sustentabilidade 2010

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Av. Eng. Luiz Carlos Berrini, 1681, 2º andar, Brooklin Novo CEP 04571-011 São Paulo-SP Brasil Tel: + 55 11 2126 2626 Fax: + 55 11 2126 2664 www.amanco.com.br

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relatorio sobre sustentabilidade

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CONDUZIMOS GUA, LEVAMOS VIDAAv. Eng. Luiz Carlos Berrini, 1681, 2 andar, Brooklin NovoCEP 04571-011 So Paulo-SP BrasilTel: + 55 11 2126 2626Fax: + 55 11 2126 2664www.amanco.com.brRELATRIO DE SUSTENTABILIDADEAMANCO BRASIL 2010CONDUZIMOS GUA, LEVAMOS VIDACONSTRUINDO BASES PARA O CRESCIMENTODE UM NOVO BRASIL2SOBRE A AMANCO BRASILCom o objetivo de fortalecer a atuao do Grupo Mexichem no Brasil, a Amanco Brasil Ltda., a partir do nal de 2010, al-terou a sua denominao social para Mexichem Brasil, e ini-ciou o processo de incorporao das demais empresas do grupo no pas: Bidim, Plastubos e Doutores da Construo.Esta incorporao o pice de um processo de integrao que vem ocorrendo gradualmente nos ltimos anos. Em2007,aMexichemingressounomaiormercadode tuboseconexesdaAmricaLatina,aoadquiriroGru-poAmanco.Nestemesmoano,ogrupoadquiriuaPlas-tubos, tambm fabricante de tubos e conexes no Brasil, ampliando sua atuao neste setor. Em 2008, a Mexichem comprou a Bidim, lder no mercado nacional de geotxteis no-tecido.Esta mudana de nome da empresa faz parte da estrat-gia corporativa global da Mexichem de integrao vertical de sua cadeia produtiva, com o objetivo de responder s necessidadesdaindstria,tantonorelacionamentocom clientescorporativoscomocomoconsumidornal,por meio de suas marcas comerciais.O nome Amanco ser mantido como marca comercial de todos os seus produtos, sem qualquer alterao ou impac-to em termos de vendas e de atendimento.*Colaboradores diretos: Pessoas que aparecem na folha de pagamento da empresa.Inclui as pessoas que trabalham em tempo parcial.*Colaboradores indiretos: Pessoal permanente ou temporrio que realiza servios relacionados com as tarefas do negcio, vinculado no aspecto trabalhista a um terceiro, no includo na folha de pagamentos da empresa.Pode incluir pessoas em servios de vigilncia, transportes, catering, limpeza, etc.NOSSO NEGCIOCOLABORADORES 2010DIRETOS: 1965INDIRETOS: 258TOTAL: 2223 VENDAS LQUIDAS 2010R$ 758 MILHES CRESCIMENTO DE 16% VERSUS 20093MEXICHEM BRASILA Mexichem Brasil a subsidiria brasileira do Grupo Mexichem, com atuao nos setores de tubos e conexes e de geotxteis no tecido. O Grupo Mexichem detentor das empresas e das marcascomerciaisAmanco,Plastubos,BidimeDoutoresda Construo.A MEXICHEM NO MUNDOAMexichemumaempresaldernaindstriaqumicaepe-troqumica latino-americana, com mais de cinqenta anos de trajetria na regio e trinta na Bolsa de Valores do Mxico. Sua produocomercializadaemtodoomundocomvendas que superam os US$ 3 bilhes.Os produtos da Mexichem tm impacto decisivo na qualidade devidadaspessoaserespondemcrescentedemandaem setoresdeaplicaotodinmicoscomoconstruocivile infraestrutura urbana, gerao e fornecimento de energia, alm de transportes, comunicaes, sade, entre muitos outros.Consideradaumadascincoprodutorasmaisecientesdo mundonoseusetor,aMexichemtemcomoprioridadeo desenvolvimentoeautilizaodetecnologiasdevanguar-da,quegarantamacompetitividadeinternacionaldosseus produtos e servios. Com exportaes para mais de 50 pases, a Mexichem possui certicaointernacionalISO 14001emtodas as suas fbri-cas, alm de programas permanentes que buscam sempre os melhores ndices de eco-ecincia.AmudanadedenominaodeAmancoBrasilLtda.para MexichemBrasilIndstriadeTransformaoPlsticaLtda.,e nomefantasiadeMexichemBrasil,concretizou-seem1de novembro de 2010, e por isso este Relatrio Anual de Susten-tabilidadeincluirexclusivamenteasatividadesdaAmanco Brasil no perodo de 2010.Este ser o ltimo Relatrio anual de Sustentabilidade como Amanco Brasil, aps publicaes referentes aos anos de 2008 e2009,equatrorelatriosbienais,produzidospelaAmanco HoldingInc.Asinformaesaquicontidasincluemnicae exclusivamente as atividades da Amanco Brasil Ltda. em seus segmentospredial,infraestruturaeagrcolapara2010ede suas fbricas em Suape (PE), Sumar (SP) e Joinville (SC).Declaramos que foram aplicados, para a elaborao deste RelatriodeSustentabilidade,elementosdaEstruturade Relatrios do GRI (Global Reporting Initiative), no Nvel de Aplicao B.OprximoRelatrioanualdeSustentabilidadeparaoperodo de 2011 ser publicado como Mexichem Brasil, incluindo as ati-vidades das empresas incorporadas.PERFIL E ESCOPO DESTE RELATRIONDICE05Destaques 2010 Principais aportes da empresa para o crescimento do Brasil 08Entrevista:Marise Barroso, presidente da Amanco BrasilA viso da presidncia, uma perspectiva geral do novo Brasil e da Amanco 14Em ritmo de crescimentoResultados nanceiros atingidos pela companhiae o panorama econmico do pas20Fora laboral qualifcada, principal patrimnio no caminho do crescimentoA importncia da reteno de talentos e de um quadro de pessoas que acompanhe a empresa nos seus desaos 28Transportes: o desafo de trafegar rumo ao desenvolvimentoIniciativas para a prossionalizao da cadeia de fornecedores34Estratgias industriais de vanguarda como ferramenta-chave para nortear o crescimento sustentvelPlano de expanso industrial trouxe maior ecincia e maior capacidade instalada46Inovao: o desafo de sereinventar continuamenteA importncia de uma cultura de inovao empresarial54Um setor de construo civil profssionalizadoe sustentvelImpacto nos clientes: as aes da empresa na cadeia de distribuio do setor de construo civil66Pesquisa indita mede os impactos socioeconmicos na formao de mo de obra da construo civilNo setor, o segundo fator mais preocupante a falta de trabalhador qualicado 78A sensibilizao como fonte dedesenvolvimento socialImpacto das iniciativas de sensibilizao e arte-educao84Governana corporativa85Perfl deste relatrio54CONSELHO EDITORIALMarise Barroso / Presidente, Amanco BrasilRegina Zimmermann / Diretora Industrial, Amanco BrasilCOORDENAO GERALYazmn Trejos / Gerente de Comunicao Corporativa, Amanco BrasilLuciana de Paula / Coordenadora de Comunicao Corporativa, Amanco BrasilPRODUO EDITORIAL / SATORI EDITORIALEditora de Arte / Carmen AbdoDesign Grco / Gerson TungFotograas / Carmen Abdo, Cssio Vasconcellos, Luiza Sigulem, Patrcia Gatto, Roger Sassaki e Tuca VieiraJORNALISTALiliana CiardiAgradecemos a todos que colaboraram de alguma forma com a produo deste Relatrio de Sustentabilidade, tanto dentro da Amanco Brasil, como, tambm, clientes, parceiros e organizaes que nos apoiaram com seus comentrios e informaes.Impacto na cadeia de distribuio do setor da construo civilPRINCIPAIS APORTES DA AMANCONO CRESCIMENTO DO BRASIL* Os impactos, riscos e/ou oportunidades no desempenho econmico, social e ambiental, frente aos nossos principais stakeholders, so apresentados em cada uma das matrias correspondentes ao longo deste documento.Nossaempresaestconvencidadequeosetorprivadotem umpapelimportantenodesenvolvimentosustentveldaso-ciedadeemqueestinserido.Acreditamosqueasempresas devem apoiar o crescimento de nosso pas e tambm promo-ver,pormeiodeseusresultados,sejameleseconmicos,so-ciais ou ambientais, sua evoluo e a do setor do qual participa.EmummomentoemqueoBrasilviveumarealidade maispromissoraedesempenhapapeldecisivo,inclusivein-ternacionalmente,aAmancoacompanhaproativamenteessa nova situao.Apresentaremos a seguir as contribuies realizadas pela empresa em 2010 para esse novo Brasil. Mostraremos como, por meio de uma estratgia de triplo resultado, voltada para uma viso de desenvolvimento econmico, social e ambiental, esta-mos trabalhando para tornar o pas cada vez melhor.Estamos cientes de que, como parte integrante do setor da construo civil, cabe a ns responder aos desaos e s ne-cessidadesespeccas,quegarantamocrescimentoequilibra-do e promovam a superao de suas principais oportunidades*.6FINANCEIROO crescimento do PIB no ano de 2010 foi de 7,8%. Tal resultado no acontecia desde 1992. A Amanco cresceu, no ano passado, 18%, quase 70% a mais do que o ndice conquistado pelo setor da Construo Civil, que foi de 10,6%. Aumentamos em 30% o pagamento de impos-tos totais de 2009 para 2010.Em2010,tivemosumacrscimode32%,em relao a 2009, nos gastos totais com pessoas. Nosltimosquatroanos,investimoscercade R$ 300 milhes com foco na expanso da capa-cidade produtiva das fbricas e em inovao. Desde 2006, o nosso lucro aumentou 10 vezes e dobramos de tamanho em 5 anos.COLABORADORESOBrasilestprecisandodeforalaboralquali-cada. Vivemos um contexto de escassez de mo de obra treinada e experiente. Apresentamos, em 2010, um destaque no n-merodepromoes,comumtotalde200 concretizadas. Nossa folha registrou um crescimento de 32% em relao a 2009. Fomoseleitos,pelanonavezconsecutiva, comoumadas150MelhoresEmpresaspara Voc Trabalhar no Brasil, em pesquisa realiza-da pelas revistas Exame e Voc S/A.FORNECEDORESO setor de transporte representa 15% do PIB nacional. Parte das transportadoras, para supor-tar o aumento de demanda, aumentaram a contratao de caminhoneiros autnomos, com baixo grau de compromisso com o servio prestado. Em 2010, chegamos ao 13 ano de certicao do nosso Sistema da Qualidade do Transpor-te (SQT).Avaliamos 21 empresas e apenas 11 foram qualicadas. AAmancotomacomobasesuamatrizestratgicadeparceiros,paraelencarcincodos principaisquenossupremcominsumoseembalagensparacapacitaoemproduoe qualidade, como parte de nosso Projeto de Desenvolvimento de Fornecedores.PROCESSOSAssimcomooBrasil,aAmancotambm cresceu.Em2010,aumentamosnossaproduo em 24%. Tivemos, em 2010, um aumento da capa-cidade instalada de 10%. Por meio de nossa gesto eco-eciente, j economizamos 60 milhes de dlares entre 2002 e 2010.AMBIENTE Em 2010, conseguimos usar mais quantida-de de materiais gerados por matria-prima reciclada.Foram16miltoneladasdereci-clagem interna. Tivemos, em 2010, um aumento na econo-miadeenergiadaordemde21%eare-duo do consumo de gua cou em 19%, mesmocomoaumentodovolumetotal de produo.7PRODUTOSComoBrasilemaugedecrescimento,aimplantaodeuma cultura de inovao o diferencial para acompanharmos a nova realidade do pas. Criamos o Programa 3i e geramos um canal de participao e interao dos colaboradores para sugestes de produtos, pro-cessos e servios.CLIENTESNo setor da construo civil, o crescimento do PIB 2010 foi de 10,6%, o maior em 24 anos, e foram abertas 320 mil vagas na construo civil. Em 2010, investimos no diagnstico dos processos internos de 20 distribuidores/atacadistas, realizado por uma consultoria especializada em desenvolvimento de empresas desta natureza. Implementamos o trabalho de consultoria especializada em cinco grandes clientes. Crdito: No ano passado, houve aumento de 58% nos nanciamentos com o nosso carto CredConstruo. Chegamos a um nmero de mais de 3 mil lojas que passaram a contar com o CredConstruo, mais que o dobro das 1500 registradas em 2009, e somamos um total de 315 mil cartes emitidos em todo o Brasil, em 2010, com isso, quase dobrando o nmero de 2009. Treinamento de mo de obra: Formamos, em parceria com o SENAI, mais de 10 mil instaladores hidrulicos e 4.850 em comunidades carentes, junto com a NEOTROPICA. E, por meio da Doutores da Construo, 6.917 novos instaladores hidrulicos foram treinados. SOCIEDADEPeloquartoanoconsecutivo,fomoseleitosumadas 20 empresas modelo de sustentabilidade no Brasil, do Guia Exame de Sustentabilidade.LanamosoprogramadevoluntariadoGuardiesda gua, junto com o projeto Fabricando Arte, por meio doqual,400jovensemriscosocialpuderamtrocara ociosidade das ruas por ambientes de criao artstica focadas no tema gua: presente e futuro.8UMAPERSPECTIVA GERALDO NOVO BRASIL E DA AMANCOA VISO DAPRESIDNCIA9No ano passado, presenciamos a rpida recuperao do pas aps a crise mundial vivida em 2009. Com resultados positi-vos, o Brasil cresceu e se tornou um dos mercados mais atra-tivos e promissores do mundo. Na entrevista a seguir, Marise Barroso, presidente da Amanco Brasil, traa um parmetro entre a nova re-alidade nacional com o momento bastante favorvel que vive a empresa e o setor da construo civil. OqueestacontecendocomoBrasil?Porquefalamosquehum novo Brasil? O Brasil um pas que est crescendo. No ano passado, o crescimento do PIB foi de 7,8%, um dos maiores do mundo. Efetivamente, houve uma me-lhora na qualidade de vida da populao e algumas cidades chegaram ao pleno emprego. A pirmide scio-econmica do Brasil mudou e mais pes-soas passaram a integrar a chamada classe C, saindo do que eram as classes D e E. O segmento de construo civil cresceu acima do PIB, 10,6%, indcio importantedequeexisteessasegurananapopulao,poisquandoh percepo de segurana do emprego, o setor cresce.Uma viso de longo prazo?Exatamente. Em anos anteriores, observamos que o crescimento do consu-mo no Brasil ocorria com aquisies de bens no durveis, que, basicamen-te,satisfazemumanecessidadeimediata.Nosecontraadvidanemse faziam planos de longo prazo, porque a perspectiva no era to boa. Hoje, asituaodiferente.Obrasileirotemmaiorseguranadetrabalho,eo sonho da casa prpria volta tona. O que no podemos dizer, ainda, que o Brasil esteja preparado para este momento em que vitrine para investi-mentos, pois a infraestrutura do pas avanou muito pouco. Nossos portos, aeroportos, estradas, esto colapsados e o saneamento bsico ainda uma grande carncia do nosso pas. Qual a importncia desse Brasil consolidado no contexto mundial?Hoje o nosso pas, como parte do chamado BRICS: Brasil, Rssia, ndia, Chi-na e frica do Sul, vitrine para o mundo. Muitas empresas internacionais estoolhandosuaspossibilidadesdecrescimentoepercebemqueesta chance vai estar nos pases que fazem parte do BRICS, os chamados pases emergentes.10Ento,podemosdizerqueexisterealmenteumnovo Brasil? Do ponto de vista de produo e do PIB, sim. E h estabilidade nosindicadoresmacroeconmicos,gentemigrandodeuma classe social mais baixa para classe mdia, algo que o pas, du-rante muito tempo, no experimentou. O Brasil est crescendo, mas preciso ter base para manter o ritmo. ParaoBrasilrealmentecrescerdeformaslidaeser umapotnciamundial,precisaresolversituaesdefundo. Estamosfalando,basicamente,deinfraestrutura.Temmuita coisa a ser feita do ponto de vista estrutural. preciso investir em estradas, aeroportos, saneamento e habitao, lembrando que vamos sediar uma Copa e as Olimpadas. Nossos indica-dores de desenvolvimento humano (IDH) no condizem com as perspectivas de nos tornarmos um pas desenvolvido, uma grande potncia.Qual o papel que tem o setor de construo civil frente a este novo panorama?O crescimento da construo civil ocorrer porque existe um enormedcithabitacional,desaneamentoedeinfraestru-tura.Infraestruturaconstruocivilnaessncia,ento,sem dvida alguma, o setor crescer acima do crescimento do pas nosprximoscincoanos.Tambmquandohseguranade empregabilidade o primeiro sonho a ser realizado o da casa prpria.Comprar,construir,reformarouampliarumcmodo dacasa.importantelevartambmemconsideraoqueo setor de construo civil emprega muita gente no Brasil, sendo tambm um motor na gerao de emprego.Quais os esforos adicionais que esse novo momento do Brasil traz e quais os principais riscos?Umdosriscosnoteramodeobraqualicadae,eudi-ria que , talvez, o maior fator restritivo para o crescimento da Construo Civil do Brasil como um todo. No plano de gover-nodapresidenteDilma,entreositensqueelaressaltacomo prioritrios, esto a formao e a qualicao de mo de obra paraaconstruocivil.Nosetorindustrial,hoje,jexistedi-culdade na contratao, uma disputa muito grande pelos pro-ssionais qualicados e isso tende a se agravar, no s no setor de construo, mas tambm na indstria de um modo geral. Como voc diria que a Amanco Brasil aproveitou esse mo-mento de crescimento dentro da sua estratgia? Anossaestratgiatemsidomantidadesdeomomentoem quelanamosamarcaAmanconoBrasil,em2006,ecresce-mosacimadomercado.Estamosganhandoparticipaode mercado,eanossametabuscaraliderananosegmento de tubos e conexes no Brasil. Para isso, temos feito um inves-timentoimportanteemcapacidadedeproduo,oquenos permitiu,semfazernenhumaaquisio,quecrescssemos 18% no ano passado, com os ativos que j tnhamos adquirido. Chegamos a trabalhar, no ano de 2010, em alguns meses, em capacidadeplena,comocupaode100%detodasasnos-sas plantas, o que tambm nos obrigou a antecipar, junto aos nossosacionistas,aaprovaodosativosdeproduoque precisaramos para enfrentar o ano de 2011. A nossa meta j estar com 20% da capacidade adicional instalada no segundo trimestre de 2011.Qual a relevncia que o Brasil apresenta para a holding?Sob a perspectiva do crescimento na Amrica Latina, o Brasil o pas que mais est crescendo, o que mais rapidamente saiu da crise de 2009 e o que mais tem expectativa de crescimen-toem2011.ParaaMexichem,oBrasilopasquereceber maioresinvestimentosemtermosdeativosprodutivos,e tambm aquele que, junto com o Mxico, ter o maior foco de aquisies de novos negcios, exatamente porque existe uma perspectiva econmica positiva de crescimento. Sob o ponto de vista do resultado, a Amanco Brasil cresceu quase trs vezes o crescimento do PIB do pas. Superamos em 15% o que hava-mos nos comprometido em crescer e representar-mos 42% das vendas da Cadeia de Solues Integrais do Grupo Mexichem.Que papel tem a sustentabilidade neste cenrio todo?Sob essa perspectiva de crescimento, uma empresa como a nossaestmelhorpreparadaparaenfrentarummomento comoesse.Primeiroporquedopontodevistaeconmico nstemosumaempresaslida,comrelaoDvida/EBITDA de 0,21, (resultado operacional antes da depreciao, despe-sas nanceiras e impostos) baixssima, ou seja, com possibili-dade de contrair dvidas para investimentos ou utilizar capital prprio para o crescimento. Pelo nosso DNA de sustentabili-dade, vemos o crescimento de forma mais orgnica, tanto no resultado econmico como no social e no ambiental. Quan-doolhamoscomaperspectivadeumaempresafocadana sustentabilidade,vemosanossacadeiadevalorcompleta, quem so todos os que participam dela, e como, efetivamen-te,melhoramosacondioearelaodessesstakeholders comanossaempresa.Paraquepossamoscrescerdeforma sustentvel,devemosbuscarocrescimentodetodaanossa Cadeia de Valor. 11Como a Amanco Brasil aporta para o setor de construo civil por meio dos seus stakeholders? Qual foi o impacto para os colaboradores?Sob o olhar do colaborador, zemos promoes internas em umnmeromuitoexpressivonoanode2010,priorizamos aquelesquejfazempartedoquadrofuncionaldaempre-sa para preencher as vagas de promoo e tambm tivemos umamaiordistribuiodolucro.Isso,basicamente,porque ns superamos em 15% o que era o objetivo acordado com o acionista; ento, na hora de repartir o resultado, ele maior tambm para os colaboradores. E para os fornecedores?Ns tambm zemos um trabalho de base muito importante paratransferirvriosprogramasquevisammaiorprodutivi-dade,assim,zemosumesforomuitograndenospara melhorar a qualidade do que nos fornecido como tambm oferecerapossibilidadedessesfornecedoresmelhorarem suaprodutividadeparaqueestivessempreparadosparao nosso crescimento em conjunto.E a os clientes?Somosumaempresaquesepreocuparealmentecomtoda sua cadeia de produo, ento, j h algum tempo, estamos fazendo trabalhos de consultoria para melhorar o segmento de varejo de material de construo. Vendooutroeixodanossacadeia,oprossionalda construocivil,halgunsanosinvestimosnacapacitao demodeobraparaconstruocivil.Jformamos,junta-mentecomoSENAI,maisde30milinstaladoreshidrulicos preparando-os tecnicamente para o mercado de trabalho. E vamos formar mais 10 mil em 2011. Tambm fazemos o aper-feioamento daqueles tcnicos que j esto no mercado por meiodosDoutoresdaConstruo.Tambmbuscamospar-ceriacomtodaaindstriademateriaisdeconstruo,para formar pedreiros, eletricistas, azulejistas, marceneiros, ou seja, todos os prossionais de que realmente o Brasil vai precisar.PormeiodocartodecrditoCredConstruoj outorgamos mais de 200 milhes de reais em crdito para a comprademateriaisdeconstruo.Jcontamoscommais de 315 mil cartes emitidos.E a sociedade?Ns superamos em 15% as expectativas de crescimento, so-mosumaempresamaislquida,quepodecontartambm com o uxo gerado localmente para fazer outros investimen-tos,tambmcrescemossobaticademelhoresprticas. Paraasociedade,osprincipaisimpactossoreferentesao quezemosemtermosdecapacitaodemodeobrae de relacionamento com as comunidades vizinhas, para ter a certeza de que ns contamos com a licena social para ope-rar em todas as nossas instalaes, alm de trabalhos impor-tantesemtermosdecomunicao,conscientizaosobrea importncia da gua, entre outros.ComovocdescreveriaagestodaAmancoBrasil?O queelatemdediferenteparaconseguirissoquevoc est falando? Quandosetrabalhacomumagestodesustentabilidade, automaticamente,aplicam-sealgunsprincpiosevalores, quepermitemquetodasasrelaes,tantointernascomo externas,sejammelhores,ouseja,atransparncia,atica,a informao. Voc precisa alinhar realmente todas as pessoas que fazem parte da cadeia de valores para que todo mundo cresa junto. uma viso de gesto, em torno de um objetivo comum. Essa a nossa cultura, o nosso DNA.Comoumaempresaqueconseguedobrardetamanho em cinco anos ajuda no crescimento de um pas? Uma empresa que supera, que cresce mais do que o pas est crescendo,obviamentegeramaisempregos,pagamaisim-postose,portanto,geramaiscaixaparaoprpriopastra-balharnainfraestrutura.Nanossaformadetrabalhar,cola-boramosparaprepararopaspara,emmdioprazo,estar maisestruturado.Cadavezmaisaempresaprivadadever atuar como motor de crescimento do pas e se preocupar em preparar a sua cadeia para este crescimento, mediante a ca-pacitao de fornecedores, de clientes, de mo de obra para construo civil e da nossa prpria mo de obra, alm de ofe-recer produtos mais eco-ecientes para o mercado. Quaisforamasprincipaisdiculdadesem2010ecomo elas foram enfrentadas para transform-las em oportu-nidades para acompanhar o crescimento?Umadasprincipaisdiculdadesfoitrabalharcomquase 100%dacapacidadetomada,poistrabalhamoscompouca folga para manuteno.Tudoissonsconseguimossolucionarcommuita criatividade da nossa equipe e o apoio e comprometimento da nossa cadeia de fornecedores. Foram vrios os programas desenvolvidosinternamentecomametodologiaKaizenem busca de maior ecincia operacional, com a participao de 12do esforo dos fornecedores, dos nossos clientes, dos nossos colaboradores, para poder entregar o que o mercado estava so-licitando e superar o nosso oramento, obtivemos o necessrio. Tambm vale registrar que, durante 2010, zemos uma revisocompletadanossaestruturaparanosprepararmos paraenfrentarmosumcrescimentoaindamaior.Em2011,a Amanco se transformar em Mexichem Brasil, e incorporar as demais empresas da Mexichem no Brasil - a Plastubos, a Bidim eaDoutoresdaConstruo.Seremosumasempresa,mas manteremos intactas as estratgias comerciais de cada marca (Amanco, Plastubos, Bidim e Doutores da Construo). Esse seria o principal desao para 2011?Sim, o principal desao para 2011. Realizar a integrao des-sas empresas, buscando mais sinergias na operao, aprovei-tando a vantagem que isso nos d, porque passaremos a ter novefbricasnoBrasil,comapossibilidadedefabricarpro-dutos de diferentes marcas em diferentes plantas. Estaremos mais prximos do consumidor nal e com uma melhor estru-tura para servir aos nossos clientes.colaboradores de todas as reas da empresa. Outra diculda-de que j comeamos a enfrentar foi a falta de mo de obra qualicada, em algumas praas do pas onde temos fbricas. Qual seria a sua mensagem para outros lderes empresa-riais frente a este contexto brasileiro?Eu acho que a principal mensagem de que cada vez mais o setor privado vai ter de participar para estabelecer as bases para o crescimento de nosso pas. Eu no vejo isso pos-svelsemumtrabalhoemconjunto.Asiniciativasaindaso muito isoladas e independentes umas das outras. Voc diria que neste contexto do Brasil uma obrigao ser bem sucedido?Euachoqueumaempresanodeveriasepermitircrescer abaixo do crescimento que o pas est tendo. Isso deveria ser a meta mnima de crescimento numa empresa como a nossa, que participa do progresso do pas em sua base, na constru-o civil, na infraestrutura. No nosso caso no nos permitimos crescer apenas o que o pas est crescendo; temos de crescer acima para ganhar participao de mercado.Quaisso,nasuaopiniodepresidente,osprincipais aprendizados da Amanco Brasil no ano 2010?Nossomaioraprendizadoqueatransparnciacomaqual nosrelacionamos,advindadenossaculturadesustentabili-dade, gera retorno, porque, no momento em que precisamos 1314 1415CRESCIMENTOEM RITMO DE16Aotraarumparaleloentreosresultadosatingidos pelacompanhiaeopanoramaeconmicodopas, alguns indicadores se destacam.OcrescimentodoPIBnoanode2010foide7,8%,se-gundo dados do Banco Central do Brasil, contra a retrao de 0,2% apresentada em 2009. Tal no acontecia desde 1992. No setor da construo civil, o crescimento do PIB foi de 10,6%, no ano passado, o maior em 24 anos. A economia brasileira est em excelente fase e alguns indicadorespermitemdesenharumcenriootimistaparaos prximos anos: o ndice de pobreza, que era de 31% em 2005, foireduzidopara21%em2009,ritmoque,secontnuo,at 2016garantirqueexistamapenas4%depobres,querece-bemmenosde1/2salriomnimomensalsegundodados do IPEA. Tambmhouveumamudananoquadrododesem-prego,quecaiude8,1%em2009para6,7%em2010.Nesse contexto, a construo civil tambm viu melhoras. Os empre-gos formais no setor registram, atualmente, 2,6 milhes de tra-balhadores com carteira assinada, ou seja, 7% das 39 milhes de pessoas registradas no Brasil trabalham na construo civil. O novo cenrio do Brasil possibilitou que 20 milhes de pessoas passassem a integrar a classe mdia.Porrepresentar23%doPIBnacional,osetordecons-truocivil,doqualaAmancofazparte,foiumdosmaiores agentes do novo cenrio de crescimento e tambm um dos principaisfocosparaexpanso,porcausados8milhesem dcit habitacional existente no pas.CRESCIMENTO DA AMANCO EM VERDE E AMARELO Emumclimafavorvelepropcioparaodesenvolvimento econmicobrasileiro,2010tambmfoideexcelentesresul-tados para a Amanco Brasil e o otimismo foi a tnica da em-presa, que se destacou como a primeira operao da Cadeia de Solues Integrais do grupo Mexichem e fechou o perodo praticamente sem dvidas bancrias. Essaconquistadeve-seperpetuaodeumacultura no dia a dia orientada s pessoas, de tomada de decises rpi-das que favorecem a empresa e que a mantm com crescimen-to saudvel e rentvel. Essa postura tambm baseada em uma criteriosa avaliao do panorama geral econmico do Pas, que identicou essas oportunidades de crescimento e apostou nele para guiar as decises estratgicas da multinacional. Empolgadocomosresultados,MaurcioHarger, diretor Administrativo Financeiro da Amanco Brasil, diz queoBrasil,hoje,representacercade29%dareceitadaCa-deia de Solues Integrais na Amrica Latina e cerca de 30% de seu EBITDA, alm de gerar 27% das toneladas produzidas. AMexichemnomundotemumapolticadecrescimento muitoacelerada,falamosemcrescer20%emEBITIDA,20% NO SETOR DA CONSTRUO CIVIL, O CRESCIMENTO DO PIB FOI DE 10,6%, EM 2010, O MAIOR EM 24 ANOS.17IMPACTO DOS RESULTADOS ECONMICOSOdesempenhodaAmancoem2010seguiuatendnciade crescimentodopasetrouxemuitosbenefcios.Nosltimos quatroanos,aAmancoBrasilinvestiunaordemdeR$300 milhes,comfoconaexpansodacapacidadeprodutiva dasfbricasenainovao,oqueincluiodesenvolvimento de novos produtos e comunicao da marca, assim como na capacitao prossional de mo de obra para todo o setor da construo civil.Na perspectiva do pas, a Amanco uma empresa sau-dvel,quedlucroegeraumrecolhimentoprogressivode mais impostos a cada ano, dinheiro a mais para que o gover-nopossainvestiremsade,seguranaeeducao.Houve um crescimento de 30% no pagamento de impostos totais de 2009 para 2010, explica Harger. Para os colaboradores da Amanco, o crescimento eco-nmicotrouxeoutrasvantagens,porexemplo,oprograma departicipaonosresultados(PPR),quenemtodasasem-presas brasileiras tm. A empresa chega a compartilhar 7% do seu lucro, e os 90% restantes devem ser investidos na prpria companhia. Em 2010, houve um aumento de 32% em relao a2009nosgastostotaiscompessoaseumaprogressode R$ 1,7 milhes na distribuio de lucros para os funcionrios. Entre as principais diculdades apresentadas pelo Bra-sil,quepodeminterferirnoprocessodocrescimento,esto as questes tributrias. O excesso de burocracia e de procedi-mentos criou um desao para o crescimento das empresas e do prprio pas, j que no h progresso pblico sem o acom-panhamento do privado. Mudanas conceituais exigiram mais do trabalho no dia a dia da equipe. A obrigatoriedade de um novo relatrio digital para o governo, por exemplo, acarretou a necessidade de se ter pessoal treinado em um software es-pecco no formato em que o governo acabara de lanar.POR REPRESENTAR 23% DO PIB NACIONAL, O SETOR DE CONSTRUO CIVIL, DO QUAL A AMANCO FAZ PARTE, FOI UM DOS MAIORES AGENTES DO NOVO CENRIO DE CRESCIMENTO. em vendas e o Brasil conseguiu isso em 2010 mesmo sem fazer qualquer aquisio ressalta ele. Desde 2006, o lucro da Amanco no Brasil aumen-tou 10 vezes e a empresa dobrou de tamanho em 5 anos. No anopassado,cresceu18%,quase8%amaisdoqueocresci-mento do setor que foi de 10,6%.Essa revoluo s foi possvel porque, desde o ano 2006, comolanamentodamarcanomercado,aAmancopassou por uma transformao completa. Investimos em marca, que umdospilaresdanossaestratgiaenacompradeativos, para que entrssemos em alguns segmentos e construssemos a nossa marca com inovao, como no caso de infra-estrutura que tnhamos 8% de mercado e, hoje, j estamos chegando a 20%, exemplica. 18BRASILAMRICA LATINACADEIA DE SOLUES INTEGRAIS DO GRUPO MEXICHEMGRI EC1 PARTICIPAO NOS LUCROSCADEIA DE SOLUES INTEGRAIS DO GRUPO MEXICHEM20082009201018%26%29%Em 2010 houve aumento de R$ 1,7 milhes de distribuio de lucros para os funcionrios.5.8%20096.8%2010A MEXICHEM NO MUNDO TEM UMA POLTICA DE CRESCIMENTO MUITO ACELERADA, FALAMOS EM CRESCER 20% EM EBITIDA, 20% EM VENDAS E O BRASIL CONSEGUIU ISSO EM 2010 MESMO SEM FAZER QUALQUER AQUISIO.MAURCIO HARGERDIRETOR ADMINISTRATIVO FINANCEIRO DA AMANCO BRASILGRI EC1 VENDAS LQUIDASAAmancoapresentouumavendalquida16%superiorade 2009.AsvendastotalizaramR$758milhes,representando 34% da Cadeia de Solues Integrais do Grupo Mexichem.INDICADORES ECONMICOSGRI EC1 CRESCIMENTO DO EBITDA*ARelaoDvida/EBITDAcaiude1,32em2008para0,21em 2010,ouseja,aempresananciadaporcapitalprprio.Em 2010, a Amanco apresentou um EBITDA superior ao de 2009 em 9% (em R$) e 22%(em USD). Em 5 anos o EBITDA cresceu 6 vezes.9.3%150 0 300 450 600 7502007200820092010milhes de R$59.1%83.0%98.0%* resultado operacional antes da depreciao, despesas naceiras e impostos.19A folha apresentou um crescimento de 32% em relao a 2009. Foram admitidos 317 colaboradores.GRI EC1 SALRIOS, ENCARGOSE BENEFCIOSGRI EC1 CONTRIBUIO DE IMPOSTOSHouve um crescimento de 30% no pagamento de impostos totais de 2009 para 2010, sendo aproximadamente R$ 11,5 milhes em IRPJ.DESDE 2006, O LUCRO DA AMANCO NO BRASIL AUMENTOU 10 VEZES E A EMPRESA DOBROU DE TAMANHO EM 5 ANOS. NO ANO PASSADO, CRESCEU 18%, QUASE 8% A MAIS DO QUE O CRESCIMENTO DO SETOR DE CONSTRUO CIVIL. APRENDIZADONecessidade de um sistema de BI(Business Inteligence) que permitamelhor planejamento e integrao com a poltica comercial da empresa.milhes de R$ milhes de R$100 80 60 40 20 0 1202007200820092010105 90 75 60 45 30 15 020FORA LABORAL PRINCIPAL PATRIMNIO NO CAMINHO DOQUALIFICADA CRESCIMENTO22A necessidade de mo de obra qualicada para atender demanda de um pas em crescimento uma realidade noBrasil,poisfundamentalcontarcompessoalque tenha conhecimento terico, prtico e formao prossional. Segundo revelou o estudo Radar: Tecnologia, Produo e Comrcio Exterior, do Instituto de Pesquisa Econmica Aplicada, Ipea,aretomadadadinmicaeconmicatrouxenoapenas novas elevaes nos nveis de ocupao, mas tambm aumen-tosnossalrios,equeixasexplcitasdequeestariamrareando candidatos habilitados aos empregos oferecidos. O pas chegava ao que jamais experimentara no passado: o pleno emprego, um considervel encolhimento da informalidade e, por conseguinte, vrios segmentos realmente insatisfeitos com os nveis de com-petncias dos recm-empregados.AAmancotambmpercebeestanecessidadedeter um quadro de pessoas que respondam s novas demandas do mercado,eporisso,elaborouumnovoProgramadeCargose Remuneraoqueestadequadolosoadegestodaem-presaeque,efetivamente,auxilianarealizaodesuamisso enaconsecuodesuasmetasdenegcios.Nossoobjetivo manter os melhores talentos e ter um quadro de pessoas que acompanhe a empresa nos desaos que se prope. Sua implan-tao, que ocorrer em 2011, de fundamental importncia para que haja uma eciente gesto de Recursos Humanos, enfatizou Clodoaldo Heidemann, gerente de RH da Amanco.AAmancoacreditaque,nestecontextodeescassezde mo de obra qualicada e com experincia, a opo a empresa preparar o colaborador para assumir novas responsabilidades. Por conta disso, no ano passado, a empresa apresentou um destaque no nmero de promoes com um total de 200 concretizadas.Essa percepo foi comprovada pelo Radar Ipea e uma realidade para as empresas especializadas em recrutamento de pessoal. Na construo civil, h uma grande demanda por pro-ssionais. As vagas que surgem so fechadas muito rapidamen-te.Comomercadoimobilirioemfrancaexpansoecomos ACRIAODEUMAEQUIPEPRPRIADEVENDASPROPORCIONOUUMAUMENTONO FATURAMENTO COMERCIAL DA EMPRESA E TAMBM PROMOVEU UM REFLEXO POSITIVO PARA OBRASIL.FORAM317COLABORADORESINCORPORADOSAOQUADRODEFUNCIONRIOSDA EMPRESA, CERCA DE 20% DE AUMENTO EM RELAO A 2009.CLODOALDO HEIDEMANNGERENTE DE RH DA AMANCOQUADRO DE PESSOAL 2008 A 2010NMERO DE COLABORADORES1350 1450 1550 1650 1750 1850 1950 2050 JANFEVMARABRMAIJUNJULAGOSETOUTNOVDEZ 200820092010 Em 2010 houve aumento de R$ 1,7 milhes de distribuio de lucros para os colaboradores.GRI EC1 PARTICIPAO NOS LUCROSGRI EC1 PARTICIPAO NOS LUCROSCADEIA DE SOLUES INTEGRAIS DO GRUPO MEXICHEM20082009201018%26%29%Em 2010 houve aumento de R$ 1,7 milhes de distribuio de lucros para os funcionrios.5.8%20096.8%201023diversos projetos pblicos como o Minha casa, minha vida, praticamentetodoselesestoabsorvidos,porissojfalta modeobraparaatuarnasobras,dizRodrigoVianna,ge-rentedareadeSales&MarketingeTI,daHaysRecruting ExpertsWorldwide.Viannaaindacontaquemuitosrecm formados saem da faculdade empregados, mas ainda sem a experincia necessria para tocar uma obra. GERAO DE EMPREGO: EQUIPEDE VENDAS PRPRIAPara se adaptar ao novo cenrio, a em-presatambmmontouumaequipe devendasprpria.AdrianoAndrade, gerentedeTradeMarketing,assegura que a deciso da contratao da fora de vendas prpria para a Amanco est basea-da na necessidade de ter uma equipe com suaculturaempresarial,princpiosecom foco no atendimento de suas estratgias. Oanofoideampliaodoquadro funcional.Acriaodeumaequipeprpria de vendas proporcionou um aumento no fatu-ramentocomercialdaempresaetambmpro-moveuumreexopositivoparaoBrasil.Foram 317colaboradoresincorporadosao quadrodefuncionriosdaempresa, cercade20%deaumentoemre-laoa2009.Quandooanoaca-bou,aempresaempregava1969 colaboradores.Destetotalde novosfuncionrios,117foram vendedores contratados. Apsseisanoscomore-presentanteautnomo,Marcelo Ikegayaresolveumudardevidae agorafazpartedaequipedevendas da empresa. Estava acomodado. Mas, joguei tudo para o alto. Anal, no tenho mais 20 anos e preciso pensar no futuro. Ele contaquenuncahaviaconsideradoserfuncionrioxo,mas que foi atrado pelos benefcios. A rota de carreira da Amanco muito boa. Como autnomo, eu nunca teria isso.Emtermosdedesaospropostosem2009para2010, a empresa teve um acrscimo de 4,5% de aprendizes PCDs e 15% dos jovens aprendizes foram efetivados.24GRI EC7 PROCEDIMENTOS PARA CONTRATAO LOCAL E PROPORO DE MEMBROS DE ALTA GERNCIA RECRUTADOS NA COMUNIDADE LOCAL, EM UNIDADES OPERACIONAIS IMPORTANTES GRI EC5 VARIAO DA PROPORO DO SALRIO MAIS BAIXO COMPARADO AO SALRIO MNIMO LOCAL, EM UNIDADES OPERACIONAIS IMPORTANTES UNIDADE PROPOROJOINVILLE 1.35 vezesSUMAR 1.75 vezesSUAPE 1.65 vezesSO PAULO 2.51 vezesNo houve alterao no quadro da alta gerencia no ano de 2010. No entanto, ocorreram promoes internas de signicativa importncia.0% 3% 7% 2% 02468 PROMOES EM CARGOS DE LIDERANA Diretoria Gerncia CoordenaoSuperviso2010200920082007 20062005 DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES 40%35%30%25%20%15%10%5%025GRI HR4 NO DISCRIMINAONohcasosregistradosdediscriminaoemqualquer unidadedaAmancoBrasil.Muitomaisquecumpriraletra daleiaquestovivenciadanosdiversosambientesde trabalho.Osnovoscolaboradores,aoseremadmitidos,so informados dos princpios que regem a empresa e o tema amplamente discutido e esclarecidas as dvidas que possam surgir a esse respeito. GRI HR6 - HR1 TRABALHO INFANTIL100%doscontratosdaempresacomterceiroscontma clusula sobre a no permisso de trabalho infantil.GRI LA2 TAXA DE ROTATIVIDADEDE EMPREGADOS POR REGIO UNIDADE PROPOROJOINVILLE 17%SUMAR 16%SUAPE 4%SO PAULO 18%A variao da taxa de rotatividade deve-se ao aquecimento do mercadoeconsequenteaumentodaofertadevagasemdi-versas reas industriais. Essa dinmica proporciona maior mo-bilidade e independncia do colaborador na busca de melho-ria de condies e status no trabalho, bem como de salrios. GRI LA4 PERCENTUAL DE EMPREGADOS ABRANGIDOS POR ACORDOS DE NEGOCIAO COLETIVA 100% dos empregados so abrangidos por conveno coletiva.GRI LA11 ASPECTO: TREINAMENTO E EDUCAOBolsa de Estudos77BolsasdeEstudosforamconcedidasduranteoanode 2010.22 Instituies de ensino esto conveniadas (cursos de idio-mas, cursos tcnicos e superior, ps-graduao), conceden-do desconto aos colaboradores e familiares como incentivo ao autodesenvolvimento.Avaliao de desempenhoTodos os lderes so preparados para o processo de Feed-back e Coaching de sua equipe.Oscolaboradoressoavaliadosindividualmentecomela-borao do seu PDI Plano de Desenvolvimento Individual e plano de capacitao (tcnico e comportamental).Capacitao e DesenvolvimentoTotal de 40.650 horas de treinamentos .96% dos colaboradores realizaram algum tipo de treinamen-to durante o ano.Elaborao do Plano Anual de Treinamento da empresa, com previso de cursos por reas e acompanhamento mensal de previstoxrealizadoparaincentivarosgestoresarealizao dos treinamentos previstos para os colaboradores.Capacitao e Desenvolvimento da Liderananfasenacapacitaodosnovoslderesqueforamrecm contratados ou promovidos, todos foram treinados no m-dulo de Feedback e Coaching.26APRENDIZADOUniformidade e transparncia na comunicao dos resultados da pesquisa referente a cargos e salrios em todas as unidades da empresa. GRI LA13ASPECTO: DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADESMedidas tomadas para que no haja discriminao na seleo e contratao de colaboradores:As vagas abertas no so determinadas por sexo ou idade e a triagem feita pela competncia e habilidade da pessoa em relao vaga disponvelNenhuma publicao de vagas nos meios de comunicao (jornal, revista, internet, etc) faz referncia idade ou sexoSalrio compatvel com a funo, no tendo relaode gneroAs vagas abertas tambm consideram PCDs, sendoque a triagem feita pela aptido funo.No exigncia da pesquisa de antecedentes Percentual de mulheres em cargos gerenciaisem relao ao total de cargos gerenciais Percentual de mulheresem cargos de diretoria Percentual de negros em cargos de liderana em relao ao total de cargos disponveis Percentual de negros e pardosem relao ao total de colaboradores Percentual de mulheres em relao ao total de colaboradores Percentual de pessoascom mais de 45 anos de idadeDIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADESNo exigncia de foto no currculoPercentual de mulheres em relao ao totalde trabalhadores2008: 17,99%2009: 20,71% 2010: 20,47%Percentual de mulheres em cargos gerenciais em relao ao total de cargos gerenciais.2008: 22,86%2009: 21,43%2010: 20,69%Percentual de mulheres em cargos de coordenao e chea em relao aos cargos de coordenao echea disponveis.2008: 20,34%2009: 12,70%2010: 19,18%Percentual de mulheres negras (pretas e pardas) emrelao ao total de mulheres da empresa.2008: 4,96%2009: 3,95%2010: 7,69%0% 3% 7% 2% 02468 PROMOES EM CARGOS DE LIDERANA Diretoria Gerncia CoordenaoSuperviso2010200920082007 20062005 DIVERSIDADE E IGUALDADE DE OPORTUNIDADES 40%35%30%25%20%15%10%5%027PROGRAMA JOVEM APRENDIZObjetiva oferecer a adolescentes em situao de vulnerabilida-de social a oportunidade de ingressar no mercado de trabalho, respeitando os preceitos do Estatuto da Criana e do Adoles-cente,desenvolvendosuascapacidadesscio-cognitivas,ti-cas e humanas via Lei de Aprendizagem. (Lei 10.097/2000).A Amanco prioriza a contratao de jovens entre 16 e 17 anos, pois tendo completado os dois anos de aprendizagem, permi-tidos por lei, j possuem idade mnima para serem efetivados. Resultados 2010: Atualmente temos 38 jovens em processo de capacitaoe desenvolvimento; 11 jovens foram efetivados aps o perodo de aprendizagem. Desaos 2011: Implantar o Programa Jovem Aprendiz nas unidades recm incorporadas Empresa; Contratar Aprendizes PCDs em todas as unidades da Empresa; Efetivar maior quantidade de jovens aps o trmino de aprendizagem; Padronizar o treinamento do Programa Jovem Aprendiz em todas as unidades; Efetivar maior quantidade de jovens aps o trmino de aprendizagem; Padronizar o treinamento do Programa Jovem Aprendiz em todas as unidades. Resultados alcanados:Signifcativo crescimento de 45% na contratao de PCDs;Curso de Libras para Monitores, Coordenadores e pessoal do RH;Reunies de sensibilizao com coordenadores;Efetivao de 65% dos reabilitandos recebidos do INSS.Lista de aes executadas para tentar atingir a meta de pessoas com decincia.Sensibilizao de gestores;Divulgao, informal, de banco de CV entre os colaboradores PCDs da Empresa; Contato com Instituies afns, informando a implementao do bancode CV da Empresa;Trabalho conjunto com mdico do trabalho na avaliao dos candidatos pr selecionados a partir da anlise dos CVs enviados;Intensifcao da parceria com INSS para acolhida de reabilitandos;Troca de informaes com outras empresas, municpios e estados visando otimizar e inovar o Programa de Incluso; Desaos 2011:Cumprimento da lei de cotas; Incrementar oramento destinado para acessibilidade;Incrementar oramento destinado para aes relacionadas com o tema PCDs;Cursos de LIBRAS para monitores, coordenadores, pessoal do RH e colaboradores decientes auditivos em todas as unidades;Contratao de empresa de assessoria empresarial para integrao doPCD,proporcionandoacompanhamentoemonitoramento, com prossionais capacitados para atuar nas mais diversas deman-das para atendimento em todas as unidades;Providenciar acessibilidade nas unidades recm incorporadas e nalizaroprocessodeadequao/acessibilidadeemtodasas unidades; Implantar o Programa de Incluso de Pessoas com Defcincias nas unidadesrecm incorporadas;Sensibilizao para o tema PCD em todas as unidades da Empresa principalmente nas unidadesincorporadas em 2011; Implantar e intensifcar a acolhida de reabilitandos INSS em todas as unidades da Empresa; Incluirlegendasnasmensagens/comunicadosfaladosveiculados na empresa, uma vez que 46% dos colaboradores PCDs so de-cientes auditivos.PROGRAMA INCLUSO DE PESSOAS COM DEFICINCIA28O DESAFIO DE TRAFEGAR29O DESAFIO DE TRAFEGARRUMO AO CRESCIMENTOTRANSPORTES:30201010%90%O setor de transportes tem sido um dos termmetros principais da economia do pas. nele que se perce-bem, mais fcil e rapidamente, os impactos do cres-cimento da economia e tambm onde esto os principais desaos para a continuidade do progresso contnuo do Brasil. Quando temos um aquecimento no mercado, imediatamen-te os empresrios sentem um reexo no aumento de preos poresteservioeafaltadedisponibilidadedecaminhes paraescoaraproduo,dizHumbertoZalewskiDominoni, diretordaSupplyChain/SuprimentoseLogsticada Amanco Brasil. De extrema importncia para o Brasil, o setor represen-ta 15% do PIB nacional e, atualmente, concentra mais de 70 mil empresas, 1 milho e 900 mil caminhoneiros e taxistas e gera 3 milhes de empregos. Segundo dados apurados por pesquisa daConfederaoNacionaldeTransportesCNT,omodalrodo-virio responsvel por, aproximadamente, 60% do transporte decarganopas,quepossuiumamalharodoviriadeapenas 1.580.964km,poronde,em2010,foramtransportadas1,2bi-lhesdetoneladas,deacordocomaAssociaoNacionalde Fabricantes de Veculos Automotores, Anfavea. Desses milhares de quilmetros de malha rodoviria s 212.738 km so pavimen-tados, o restante, 1.368.226 km, no conta com pavimentao.Apesar de no ter sido atingida pela ausncia de unida-desparafrete,aAmancopercebeuumoutrotipodeimpac-to,odequalidade.Partedastransportadoras,parasuportaro aumentodedemanda,acaba,eventualmente,aumentandoa contratao de caminhoneiros autnomos, com baixo grau de compromisso com o servio prestado, arma Dominoni. Atuar nesse gap foi um dos principais focos da empresa em 2010. Segundo o diretor, h uma grande demanda por pros-sionalizao do setor de maneira geral, para garantir o compro-metimentocomrelaoaocumprimentodosprazoseutiliza-odemodeobrapreparadaparaumaboainteraocom os clientes. Ainda de acordo com ele, outro ponto que merece ateno a necessidade de mais infraestrutura, ou seja, mais e melhores estradas precisam ser construdas, pois o crescimento do Brasil gerou um esgotamento da malha viria, que j no capaz de absorver a quantidade de veculos que circulam. PARTEDASTRANSPORTADORAS,PARASUPORTAROAUMENTODEDEMANDA,ACABA, EVENTUALMENTE, AUMENTANDO A CONTRATAO DE CAMINHONEIROS AUTNOMOS, COM BAIXO GRAU DE COMPROMISSO COM O SERVIO PRESTADO. ATUAR NESSE GAP FOI UM DOS PRINCIPAIS FOCOS DA EMPRESA EM 2010.HUMBERTO ZALEWSKI DOMINONIDIRETOR DA SUPPLY CHAIN/SUPRIMENTOS E LOGSTICA DA AMANCO BRASILGRI HR1 PROCESSOS DE COMPRAcelebrados com clusulacelebradossem clusula200917%83%200874%26%Dos100%doscontratosrmadospelaAmancoem2010,os que representam 90% do valor em dinheiro possuem clasula especca sobre restries ao trabalho infantil.31FORNECEDORES: RETOMADA NO NVEL DE EXIGNCIA PARA CRESCER Comsuaposturadefazeracontecer,aAmancotemfeito sua parte como empresa cidad e mantido sua poltica de alianas fortescomseusfornecedorespara,assim,favorecerumaperspec-tiva de ganha-ganha, por entender ser um fator fundamental para garantirseucrescimentodeformasustentvel.Trabalhamosem conjunto com as transportadoras, com o intuito de aprimorar o de-senvolvimentodesseservioque,parans,umelodeextrema importncia,poisacreditamosqueoqueoBrasilprecisanesse momento de crescimento, comenta Dominoni. Esse olhar da empresa constitui na identicao, contratao e implementao de solues de tecnologia e gesto de processos, comanalidadedegarantir,especialmente,ocumprimentodos prazos de entrega, bem como a otimizao da composio da car-ga e rotas.Temos projeto em andamento para implementao de uma soluo que nos permitir consolidar as cargas e rotas automa-ticamente, alm de monitorar o processo de entrega desde a sada de nossa empresa, at a chegada no cliente, conta ele. Em2010,oSistemadaQualidadedoTransporteAmanco (SQT) renovou-se ao chegar no 13 ano de certicao e, pela pr-pria necessidade do mercado, aumentou o seu nvel de exigncia.Anopassado,foimantidooprogramadecapacitaode algunsfornecedoresdeinsumos,queostmlevadoobteno demelhoresresultadosemsuasoperaes,tantoemtermosde qualidade,quantoeconmicos.ParaDominoni,resultadosesiste-masdestanaturezafortalecemoslaosclientefornecedor,para que possam enfrentar juntos taxas mais agressivas de crescimento e competitividade. Acredito que toda e qualquer ao entre orga-nizaes que juntam foras para melhorar seu desempenho acaba servindo de exemplo para outras empresas de seu segmento.Por sua vez, as prestadoras de servios encaram o desao de adequar-sestaisregraspositivamente.OSQTdaAmancovirou Benchmark aqui na regio de Blumenau. Ela foi pioneira na implan-tao desse formato de relao de trabalho e tornou-se referncia. Oprogramaincentivaanossaempresaatrabalharemconjunto com a rea de logstica, para elevar a qualidade dos nossos servios. Essaposturadebuscapelaexcelncia,zelopelaqualidadeecon-servao da frota traz exemplo de boas prticas para ns, diz Andr Guilherme Ziehlsdor, diretor da MTR Transportes Unicados LTDA . Para ele, pela forma transparente que atua, a Amanco, cada vez mais, vem delizando seu relacionamento com as transportadoras. A Amanco promove tambm um programa de desenvolvi-mentodefornecedorescomoInstitutoEuvaldoLodi(IEL),como objetivo de gerar ganhos em termos de reduo de custos, aumen-to de produtividade, reduo de espao necessrio para operao, entre outros, para seus parceiros da cadeia logstica. 32GRI EC6 INICIATIVAS PARA CRESCER JUNTO COM OS FORNECEDORESSistema da Qualidade no Transporte (SQT)O bom funcionamento de uma empresa no depende apenas dela mesma, mas tambm de fornecedores competentes. E, para garantir que os seus tra-balhem sob os mesmos padres de qualidade e engajamento com relao ao crescimento sustentvel, a Amanco mantm, e j est em sua 13 edio, o Sistema da Qualidade no Transporte (SQT). Em 2010, a companhia aumen-tou o nvel de exigncia nos critrios dessa avaliao. Segundo Jean Magnos Pavanello, gerente de Transportes e Projetos Logsticos, essas alteraes so muitobencas,poisevitamaacomodaoporpartedosprestadoresde servio. No basta avaliar, tem que incentivar as transportadoras a alcana-rem e manterem os nveis de servios, diz Pavanello. Ano passado, o setor esteve em alta e muito movimentado. Segun-doclculosdaAnfavea,foramadquiridos157.696novoscaminhes,um acrscimo de 43,5% em relao a 2009, aumento que pode ter ocasionado a entrada de novos prossionais ainda pouco familiarizados com as prticas de sustentabilidade. Sob tal aspecto, a Amanco sente-se compelida a cobrar padres de qualidades de seus fornecedores.Comoresultadodessanovaformadeavaliar,oquadrogeralteve umamudanasignicativa.Em2010,foramavaliadas21empresaseape-nas 11 foram classicadas. Foram reconhecidos dois Ouros, trs Pratas e seis Bronzes. Em comparao ao ano anterior, percebe-se que a quantidade de prata diminuiu bastante. Para compor a pontuao, so quatro os critrios avaliados: Ecin-cia no Prazo de Entrega, Reclamaes relacionadas ao Transporte, Inspeo dos VeculoseEcincianaRoteirizaodascargas.Cadacritriotemuma nota que denir quais transportadoras recebero os certicados Ouro, Prata e Bronze, e aquelas que sero descredenciadas. Oacompanhamentodosresultadosfeitomensalmente,quando aAmancoBrasildivulgaparaastransportadorasumaplanilhadeQuadro de Performance. Ao longo de 12 meses, as empresas tm acesso a sua pon-tuaoemrelaoaorankingparcial.Destaforma,cadaparticipantepode identicaremqueetapadoprocessoestosuasdiculdadesecorrigi-las para melhorar a sua posio.Projeto de Desenvolvimento de Fornecedores AAmancoatuatambmemoutrafrenteparaacompanhardepertoode-senvolvimento de seus parceiros. Desde janeiro de 2010, o Projeto de Desen-volvimentodeFornecedores,realizadocomapoiodoInstitutoEuvaldoLodi (IEL/SC),englobaacriaodegruposformadosporempresasdenominadas ncoras e seus respectivos fornecedores. Este dividido em cinco mdulos: -nanceiro, inovao, produo, qualidade e marketing, dos quais a ncora pode escolher de dois a trs para buscar o desenvolvimento sustentvel de sua ca-deia de abastecimento. A Amanco toma como base sua matriz estratgica de fornecedores para elencar cinco fornecedores de insumos e embalagens para capacitao em produo e qualidade. Foi com cobranas mais acirradas e propostas de novos desaos, com objetivos e benefcios bem estabelecidos, que a Amanco apoiou o crescimen-to sustentvel do setor de construo civil em 2010.Todos esses esforos so resultado de uma percepo da em-presadequeanovarealidadedoBrasilestexigindoumes-treitamentoderelaesmaisprofundoentreatoresdeuma mesma cadeia. Como a demanda por materiais e servios est bastante maior em funo do crescimento econmico, torna-se fundamental o estabelecimento de uma relao ganha-ganha, sob pena de, caso no seja estabelecida, provocar rupturas no nvel de atendimento ao cliente nal, elucida Dominoni. Sob essa perspectiva, ele explica que acredita no ser maispossvelestarpresentenaeconomiacontempornea semagenunapreocupaocomotemadasustentabilida-de,poiselafazpartedaconscinciamundialcomoumade suasprioridades,portantofundamentalqueotemapasse a fazer parte do DNA de cada organizao. Na viso do dire-tor de Supply Chain, a indstria da construo civil tem muito asebeneciarseadotaressaformadeagir.Elarepletade oportunidadesdemelhoriaedesenvolvimento,masainda utiliza mtodos bastante precrios, que acabam provocando desperdcios. Quanto ao desao estabelecido para 2010, de trazer de volta a avaliao completa de fornecedores como ferramenta chave para garantir que novas empresas parceiras, incorpora-das durante a crise do ano anterior, estejam no mesmo padro deprticadesustentabilidadequevinhasendocobradode todasaquelasquejtrabalhavamcomaAmanco,eleconsi-dera que foi cumprido. PROFISSIONALIZAO DA CADEIA EM TODOS OS NVEIS33APRENDIZADONecessidade de antecipar a aprovao dos investimentos em CAPEX para 2011 junto aos acionistas.Reduo do Tempo de SetupReduo do Trajeto Linear da PeaReduo do Deslocamento do OperadorFLUXO CONTNUOSETUP RPIDOReduo do espao de fbrica utilizadoPercentual de reduo no nmero necessrio de operadoresReduo do Estoque em ProcessoReduo do Trajeto Linear da PeaReduo no Lead Time (Ciclo completo) Reduo de Refugos PRODUTIVIDADEAumento de Produtividade63%41%Mdia do GrupoMdia do GrupoMdia do GrupoCONSOLIDAO DOS RESULTADOS DO MDULO DE GESTO DA PRODUO 91%27%75%66%46%58%92%62%93,28PRATABRONZEOURO PARTICIPANTES/PREMIADAS%PREMIADASPONTUAO MDIA DO ANO100% 100% 52%93,64 87,182007/082008/092009/10 23/23 22/22HISTRICO DE PONTUAOE CLASSIFICAO DAS TRANSPORTADORAS13 7 38 12 62 3 221/11Reduo do Tempo de SetupReduo do Trajeto Linear da PeaReduo do Deslocamento do OperadorFLUXO CONTNUOSETUP RPIDOReduo do espao de fbrica utilizadoPercentual de reduo no nmero necessrio de operadoresReduo do Estoque em ProcessoReduo do Trajeto Linear da PeaReduo no Lead Time (Ciclo completo) Reduo de Refugos PRODUTIVIDADEAumento de Produtividade63%41%Mdia do GrupoMdia do GrupoMdia do GrupoCONSOLIDAO DOS RESULTADOS DO MDULO DE GESTO DA PRODUO 91%27%75%66%46%58%92%62%93,28PRATABRONZEOURO PARTICIPANTES/PREMIADAS%PREMIADASPONTUAO MDIA DO ANO100% 100% 52%93,64 87,182007/082008/092009/10 23/23 22/22HISTRICO DE PONTUAOE CLASSIFICAO DAS TRANSPORTADORAS13 7 38 12 62 3 221/113536Mais do que nunca, no momento em que o Brasil est em voga mundialmente,precisodefendersuaposiodedestaque, comumatradiodeindstriapermeadapelaqualidadede instalaes, alta produo, ecincia e excelncia prossional. hora de crescer de forma eciente, sustentvel e bem sucedida. Assim como o Brasil, a Amanco tambm cresceu. Em 2010, aumen-tou sua produo em 24%. A indstria essencial para o crescimento do Pas.Aempresacontribuiuparaisso,namedidaemquemantevesuas quatro fbricas em pleno vapor. Sumar, Suape, e duas em Joinville, todas funcionandodeformauente,sustentvel,comprocessosalinhadose propiciando que sejam produzidos produtos de qualidade e alta durabi-lidade declara Regina Zimmermann, diretora Industrial da Amanco. A empresa cresceu 78% em toneladas de produo nos ltimos 5 anos. A maior ocupao dos ativos existentes permitiu que a Amanco se tornasse ainda mais competitiva. Para que essa superao se concretizasse, foi preciso uma estrat-gia de vanguarda, baseada, no unicamente no aumento do volume de produo, mas tambm no aproveitamento mais ecaz da mo de obra, dos ativos existentes e em um plano de expanso bastante signicativo, que gerou um aumento da capacidade instalada de 10% em 2010, o que signicou a compra de vrios equipamentos, em um investimento de 40 milhes de dlares. O crescimento da empresa proporcionado por uma atuao sus-tentvel cou acima do conquistado pelo setor como um todo. Com a am-pliao da capacidade em 10%, acrescido de uma viso de eco-ecincia, j tradio na empresa, resultou em mais 14% de capacidade proveniente de uma maior ocupao dos ativos, gerados pelo programa de melhoria contnua tais como: o Excelncia em Prtica e Kaizens, implementados no ano anterior e expandidos todas as unidades em 2010. A gente pensa em sustentabilidade desde o momento em que pondera se pertinente ex-pandir ou se ainda pode tirar mais dos equipamentos dos quais j dispe. o conceito da eco-ecincia: fazer mais com menos e utilizar os recursos j existentes, declara a diretora. Esse formato de gesto, estabelecido na Amancodesde2001,fezcomqueaempresaeconomizasse60milhes de dlares entre 2002 e 2010. A sustentabilidade est inserida em todas as decises da empresa enaformacomotraaaestratgiadareaindustrial.Issopercebido em atitudes como o estabelecimento de procedimentos que priorizam o menor uso de energia e gua e o controle do sobrepeso.Estamos fazen-do apostas em tecnologias diferenciadas nas aquisies de extrusoras e injetoras. Nossas escolhas tcnicas privilegiaram a aquisio de injetoras quenosgarantammenorconsumodeenergia.Linhasdeextrusofa-voreceramomaiorcontroledosobrepeso,comofoiocasodalinhade grandes dimetros, que um produto crtico sob este aspecto, tambm foram consideradas., revela Regina.O CRESCIMENTO DA EMPRESA PROPORCIONADO POR UMA ATUAO SUSTENTVEL FICOU ACIMA DO CONQUISTADO PELO SETOR COMO UM TODO. A GENTE PENSA EM SUSTENTABILIDADE DESDE O MOMENTO EM QUE PONDERA SE PERTINENTE EXPANDIR OU SE AINDA PODE TIRAR MAIS DOS EQUIPAMENTOS DOS QUAIS J DISPE.REGINA ZIMMERMANNDIRETORA INDUSTRIAL DA AMANCO37POTENCIAL HUMANO ESTRATGICOAcompetnciadaspessoasoquesuportaospilaresparao crescimento da Amanco que, por sua vez, mantm-se el em sua aposta no desenvolvimento prossional de seus colaboradores. Todo o esforo e comprometimento deles no passam despercebidos e so recompen-sados. No ano passado, houve um aumento de 16% apenas no quadro funcionaldareaindustrial.Ouseja,aempresatambmestatenta questo do crescimento prossional, que tem ocorrido de forma acele-rada dentro da Amanco. Regina conta que foi por causa desse alto potencial de compe-tnciahumanaque,em2009,aempresaalcanouotoponoquediz respeitoeconomiaderecursos,oquepossibilitouque,em2010,ela fosse em busca de expanso e maiores nveis de produtividade e ocu-pao de equipamento, meta que atingiu em seu mximo. Tanta ecincia cria um crculo virtuoso, reexo de uma estrat-gia industrial bem sucedida, impulsionada por tomadas de decises nos momentos pertinentes. Os nossos colaboradores sentem que estamos indo para frente e acompanhando o crescimento do Brasil. E isso, inter-namente, gera um clima de alegria e prosperidade, comemora Regina. Comumcenriotopositivoepropcioaosucesso,osplanos para o futuro so de mais crescimento, mas sempre sem abandonar as propostas de preservao ambiental, de sade e segurana no trabalho. Em 2011, vamos concretizar um novo plano de expanso, pois necessi-tamos de mquinas extras, para expandirmos em mais 10% em capaci-dade instalada, almeja ela. PRODUO CONSCIENTEEm termos de nmeros, em 2010 houve um pequeno aumento no sobrepeso consolidado, que passou de 1,6% para 2,1%, valor ainda bastante baixo, impulsionado pelo aumento de vendas dos tubos de grande dimetro para infra-estrutura, e por uma mudana no esco-po de aplicao do conceito, motivo de orgulho. Em relao ao percentual de materiais usados, provenien-tes de reciclagem, a empresa conseguiu usar mais quantidade gerada por matria prima reciclada. Foram 16 mil toneladas de reciclagem interna, alm de um melhor aproveitamento entreasfbricas.Algumaslinhasdeproduoespecicas, comoadoAmancoCelfort,permitemaincorporaode produtos de ps consumo. A Amanco a nica fabricante na-cional que dispe dessa tecnologia. Em 2010, a empresa tem muito que comemorar. Mes-mo com o aumento do volume total de produo, o percen-tual de reciclagem cou em 13%, houve um aumento na eco-nomia de energia da ordem de 21% e a reduo do consumo de gua cou em 19%.38GRI EN1MATERIAIS USADOS POR PESO E VOLUMEGRI EN2PERCENTUAL DOS MATERIAIS USADOS PROVENIENTES DE RECICLAGEMmil ToneladasCONSUMO DE MP PRODUO TOTAL20062007200820092010GRI EN4CONSUMO DE ENERGIA X CONSUMO TOTAL DE MP CONSUMO DE ENERGIA POR TONELADA PRODUZIDASOBREPESO20081,6%2009 20101,6%2.1%1%0%2%3%4%5%6%20025,2%20034,7%20044,5%20053,9%20064,2%20073,4%( % ) mil Toneladas151812963403020102006 2007 2008 2009 201020 02006200720082009201040 80 120 mil Toneladas mil MW h100 6040 20060 80Energia KWh/Ton4604404805005205405312004525200550320065052007480200848620094762010GRI EN8TOTAL DE RETIRADADE GUA POR FONTECONSUMO DE GU/TONELADA PRODUZIDA0 2040 6080 100 2005 2006 2007 2008 2009 2010mil m3 00,40,81,220021,0720030,4620040,3020050,2720060,2320070,2320080,232009 20100,39 0,31gua m3/ton120 100 80 60 40 20 0GRI EN1MATERIAIS USADOS POR PESO E VOLUMEGRI EN2PERCENTUAL DOS MATERIAIS USADOS PROVENIENTES DE RECICLAGEMmil ToneladasCONSUMO DE MP PRODUO TOTAL20062007200820092010GRI EN4CONSUMO DE ENERGIA X CONSUMO TOTAL DE MP CONSUMO DE ENERGIA POR TONELADA PRODUZIDASOBREPESO20081,6%2009 20101,6%2.1%1%0%2%3%4%5%6%20025,2%20034,7%20044,5%20053,9%20064,2%20073,4%( % ) mil Toneladas151812963403020102006 2007 2008 2009 201020 02006200720082009201040 80 120 mil Toneladas mil MW h100 6040 20060 80Energia KWh/Ton4604404805005205405312004525200550320065052007480200848620094762010GRI EN8TOTAL DE RETIRADADE GUA POR FONTECONSUMO DE GU/TONELADA PRODUZIDA0 2040 6080 100 2005 2006 2007 2008 2009 2010mil m3 00,40,81,220021,0720030,4620040,3020050,2720060,2320070,2320080,232009 20100,39 0,31gua m3/ton120 100 80 60 40 20 0Podemos observar um aumento nos padres de produo e,conseqentemente,umaumentonoconsumodeMP (matria-prima) nos ltimos 5 anos. Fato este decorrente do incremento de produo e expanso do parque fabril, com o objetivo de atender a demanda de mercado. Em relao a 2009, houve um aumento de aproximadamente 24% no con-sumo de MP e conseqente Produo Total. A taxa de trans-formaoem2010foideaproximadamente99,4%eviden-ciando o excelente desempenho das unidades fabris, devido alta taxa de transformao de MPs em produtos acabados.Embora o consumo de MP tenha aumentado, os indicadores desobrepesomantiveram-sedentrodeumpatamarcon-sideradodeexcelnciaeinferioraospadresmundiais.O aumento de aproximadamente 0,5% no sobrepeso ocorreu, principalmente, em funo de mudana nos critrios de cl-culo na planta de Sumar, onde foi aplicado apenas a tubos deparedesolidadePVCedevidointroduodenovas tecnologias, que durante o Start-up elevaram os indicadores de sobrepeso. INDICADORES DE ECO-EFICINCIAOS INDICADORES DE ECO-EFICINCIA (EFICINCIA ECONMICA E ECOLGICA) TM COMO OBJETIVO A REDUO NA FONTE, OU SEJA, MEDIR E REDUZIR O DESPERDCIO DE MATERIAIS, O CONSUMO DE GUA E O CONSUMO DE ENERGIA.GRI EN1MATERIAIS USADOS POR PESO E VOLUME SOBREPESO39GRI EN1MATERIAIS USADOS POR PESO E VOLUMEGRI EN2PERCENTUAL DOS MATERIAIS USADOS PROVENIENTES DE RECICLAGEMmil ToneladasCONSUMO DE MP PRODUO TOTAL20062007200820092010GRI EN4CONSUMO DE ENERGIA X CONSUMO TOTAL DE MP CONSUMO DE ENERGIA POR TONELADA PRODUZIDASOBREPESO20081,6%2009 20101,6%2.1%1%0%2%3%4%5%6%20025,2%20034,7%20044,5%20053,9%20064,2%20073,4%( % ) mil Toneladas151812963403020102006 2007 2008 2009 201020 02006200720082009201040 80 120 mil Toneladas mil MW h100 6040 20060 80Energia KWh/Ton4604404805005205405312004525200550320065052007480200848620094762010GRI EN8TOTAL DE RETIRADADE GUA POR FONTECONSUMO DE GU/TONELADA PRODUZIDA0 2040 6080 100 2005 2006 2007 2008 2009 2010mil m3 00,40,81,220021,0720030,4620040,3020050,2720060,2320070,2320080,232009 20100,39 0,31gua m3/ton120 100 80 60 40 20 0GRI EN1MATERIAIS USADOS POR PESO E VOLUMEGRI EN2PERCENTUAL DOS MATERIAIS USADOS PROVENIENTES DE RECICLAGEMmil ToneladasCONSUMO DE MP PRODUO TOTAL20062007200820092010GRI EN4CONSUMO DE ENERGIA X CONSUMO TOTAL DE MP CONSUMO DE ENERGIA POR TONELADA PRODUZIDASOBREPESO20081,6%2009 20101,6%2.1%1%0%2%3%4%5%6%20025,2%20034,7%20044,5%20053,9%20064,2%20073,4%( % ) mil Toneladas151812963403020102006 2007 2008 2009 201020 02006200720082009201040 80 120 mil Toneladas mil MW h100 6040 20060 80Energia KWh/Ton4604404805005205405312004525200550320065052007480200848620094762010GRI EN8TOTAL DE RETIRADADE GUA POR FONTECONSUMO DE GU/TONELADA PRODUZIDA0 2040 6080 100 2005 2006 2007 2008 2009 2010mil m3 00,40,81,220021,0720030,4620040,3020050,2720060,2320070,2320080,232009 20100,39 0,31gua m3/ton120 100 80 60 40 20 0GRI EN1MATERIAIS USADOS POR PESO E VOLUMEGRI EN2PERCENTUAL DOS MATERIAIS USADOS PROVENIENTES DE RECICLAGEMmil ToneladasCONSUMO DE MP PRODUO TOTAL20062007200820092010GRI EN4CONSUMO DE ENERGIA X CONSUMO TOTAL DE MP CONSUMO DE ENERGIA POR TONELADA PRODUZIDASOBREPESO20081,6%2009 20101,6%2.1%1%0%2%3%4%5%6%20025,2%20034,7%20044,5%20053,9%20064,2%20073,4%( % ) mil Toneladas151812963403020102006 2007 2008 2009 201020 02006200720082009201040 80 120 mil Toneladas mil MW h100 6040 20060 80Energia KWh/Ton4604404805005205405312004525200550320065052007480200848620094762010GRI EN8TOTAL DE RETIRADADE GUA POR FONTECONSUMO DE GU/TONELADA PRODUZIDA0 2040 6080 100 2005 2006 2007 2008 2009 2010mil m3 00,40,81,220021,0720030,4620040,3020050,2720060,2320070,2320080,232009 20100,39 0,31gua m3/ton120 100 80 60 40 20 0ComrelaoaospercentuaisdeMPusados,pro-venientesdereciclagem,ataxadeconsumo manteve-seestvel.Porm,importantesalientar que ocorreu de forma positiva um aumento signi-cativo no consumo de materiais provenientes de reciclagem,deaproximadamente21%emrelao a 2009. Isto evidencia o compromisso da empresa com a sustentabilidade. Outra questo relevante a serconsideradaqueamaioriadosprodutosfa-bricados so regidos por normas tcnicas brasilei-ras (ABNT), que na sua grande maioria, impedem a utilizao de matrias primas de origem reciclada, impossibilitando assim o aumento signicativo de consumo destas fontes de MP.O aumento no consumo de energia foi 3% menor em relao ao aumento da produo no mesmo perodo, evidenciando quehouveumamelhorgestodesterecursonoperodo. Valedestacaramelhoriadoindicadorderendimentoem kWh/ton, com uma reduo de 2% no consumo de energia portoneladaproduzida.Istosignicadizerque,setivsse-mosmantidoosnveisderendimentoemkWh/tonnosn-veis de 2009, teramos consumido mais energia, energia esta sucienteparasupriraproximadamente3.000residncias por um ms. A empresa compra desde 2005 energia de fon-tesalternativas,especicamentedeorigemdebiomassae de PCHs.TONELADAS DE MP RECICLADA %DE MP RECICLADACONSUMO DE ENERGIA CONSUMO TOTAL DE MPGRI EN2 PERCENTUAL DOS MATERIAIS USADOS PROVENIENTES DE RECICLAGEMGRI EN4 CONSUMO DE ENERGIA POR CONSUMO TOTAL DE MATRIA PRIMA CONSUMO DE ENERGIA POR TONELADA PRODUZIDA40TORRES DE RESFRIAMENTOPURGAHIDRMETRO ECONTROLADOR DE NVELRESERVATRIOREUSODESCARGA VASO SANITRIOTRATAMENTO ETEDESCARTEUNIDADE DE FILTRAOTANQUEIMPERMEABILIZADOIRRIGAOMICRO ASPERSOFLUXOGRAMA DO SISTEMADE REAPROVEITAMENTODE GUA DO PURGAGRI EN1MATERIAIS USADOS POR PESO E VOLUMEGRI EN2PERCENTUAL DOS MATERIAIS USADOS PROVENIENTES DE RECICLAGEMmil ToneladasCONSUMO DE MP PRODUO TOTAL20062007200820092010GRI EN4CONSUMO DE ENERGIA X CONSUMO TOTAL DE MP CONSUMO DE ENERGIA POR TONELADA PRODUZIDASOBREPESO20081,6%2009 20101,6%2.1%1%0%2%3%4%5%6%20025,2%20034,7%20044,5%20053,9%20064,2%20073,4%( % ) mil Toneladas151812963403020102006 2007 2008 2009 201020 02006200720082009201040 80 120 mil Toneladas mil MW h100 6040 20060 80Energia KWh/Ton4604404805005205405312004525200550320065052007480200848620094762010GRI EN8TOTAL DE RETIRADADE GUA POR FONTECONSUMO DE GU/TONELADA PRODUZIDA0 2040 6080 100 2005 2006 2007 2008 2009 2010mil m3 00,40,81,220021,0720030,4620040,3020050,2720060,2320070,2320080,232009 20100,39 0,31gua m3/ton120 100 80 60 40 20 0O aumento no consumo de gua foi 12% menor em relao ao aumento da produo no mesmo perodo, evidenciando quehouveumamelhorgestodesterecursonoperodo. Valedestacaramelhoriadoindicadorderendimentoem M3/ton, com uma reduo de 21% no consumo de gua por toneladaproduzida.Istosignicadizerquesetivssemos mantidoosnveisderendimentoemM3/tonnosnveisde 2009,teramosconsumidomaisgua,guaestasuciente para suprir aproximadamente 450 residncias por um ms. Importantesalientarqueduranteoanode2010,foramim-ABASTECIMENTO SUBTERRNEAGRI EN8 TOTAL DE RETIRADADE GUA POR FONTEOutra importante iniciativa, tambm na unidade de Sumar, foi a imple-mentaodeumsistemadereutilizaodoseuentestratadosprove-nientes da ETE. Anteriormente implementao deste sistema, os euen-teseramdescartadosnaredecoletorapblica,semreaproveitamento, massempreatendendoaospadresdelanamentoexigidospelale-gislao.Atualmente,partedestaguadereusoarmazenadaemum tanque impermeabilizado com geomenbranas, e reutilizada na irrigao de cultivares diversos do laboratrio de campo do departamento de irrigao da unidade fabril.41TORRES DE RESFRIAMENTOPURGAHIDRMETRO ECONTROLADOR DE NVELRESERVATRIOREUSODESCARGA VASO SANITRIOTRATAMENTO ETEDESCARTEUNIDADE DE FILTRAOTANQUEIMPERMEABILIZADOIRRIGAOMICRO ASPERSOFLUXOGRAMA DO SISTEMADE REAPROVEITAMENTO PARA IRRIGAOGRI EN1MATERIAIS USADOS POR PESO E VOLUMEGRI EN2PERCENTUAL DOS MATERIAIS USADOS PROVENIENTES DE RECICLAGEMmil ToneladasCONSUMO DE MP PRODUO TOTAL20062007200820092010GRI EN4CONSUMO DE ENERGIA X CONSUMO TOTAL DE MP CONSUMO DE ENERGIA POR TONELADA PRODUZIDASOBREPESO20081,6%2009 20101,6%2.1%1%0%2%3%4%5%6%20025,2%20034,7%20044,5%20053,9%20064,2%20073,4%( % ) mil Toneladas151812963403020102006 2007 2008 2009 201020 02006200720082009201040 80 120 mil Toneladas mil MW h100 6040 20060 80Energia KWh/Ton4604404805005205405312004525200550320065052007480200848620094762010GRI EN8TOTAL DE RETIRADADE GUA POR FONTECONSUMO DE GU/TONELADA PRODUZIDA0 2040 6080 100 2005 2006 2007 2008 2009 2010mil m3 00,40,81,220021,0720030,4620040,3020050,2720060,2320070,2320080,232009 20100,39 0,31gua m3/ton120 100 80 60 40 20 0CONSUMO DE GU/TONELADA PRODUZIDAplementadasalgumasmelhoriaseprticasdereaproveita-mento, com destaque para a unidade de Sumar que proje-tou um sistema de reaproveitamento da purga das torres de resfriamento de gua do processo produtivo. Anteriormente a implementao deste sistema, a gua da purga era condu-zida diretamente a Estao de Tratamento de Euentes, sem reaproveitamento. Atualmente, esta gua armazenada em reservatriosereutilizadanadescargadevasossanitrios, gerando uma economia mdia de 300 m3 de gua potvel por ms.42As emisses mais signicativas de GEE em 2010, foram as pro-venientesdaqueimadecombustveldotransportedecarga. Existe um controle da frota de caminhes, sendo exigido dos frotistas a regulagem dos motores e tambm ocorrem audito-riasperidicasatravsdautilizaodeopacmetros.Asemis-sesdeGEEprovenientesdoconsumodeenergia,tambm foram signicativas. A Amanco compra energia diretamente de fontes renovveis como, por exemplo, hdrica (PCHs) e Biomas-sa.Estainiciativapromotoradodesenvolvimentosustent-vel, pois incentiva a utilizao de energias limpas, porm, no possvel descontar as emisses de GEE dessa fonte. Para 2011, a Amanco pretende participar do programa GHG Protocol, que temcomoobjetivopublicarosinventriosdasempresasem umregistropblico.OProgramaBrasileiropossui3(trs)ca-tegoriasdeinventrios:bronze,prataeouro.Oselocategoria bronze para inventrios parciais, o selo prata para inventrios completos, e o ouro para inventrios auditados. A Amanco esta enquadrada na categoria prata atualmente, pois seu inventrio foirealizadoporumaempresadeconsultoriaeenglobouto-dos os escopos.GRI EN16TOTAL DE EMISSES DIRETAS E INDIRETAS DE GASES CAUSADORES DO EFEITO ESTUFAGRI EN22 PESO TOTAL DE RESDUOS, POR TIPO E MTODO DE DISPOSIOEMISSES TOTAIS POR ESCOPOELETRICIDADE 16.4%REFRIGERAO6.5%VIAGENS AREAS2.5%TAXIS0.4%VECULOSPROPRIOS0.6%ETE0.8%RESDUOS1.1%71%16%13%EMISSES DIRETAS DE GEE POR FONTES CONTROLADAS PELA EMPRESA, COMO USO DE COMBUSTVEL EM EQUIPAMENTOS E TRANSPORTE DE CARGA, DEGRADAO DE EFLUENTES E EMISSO DE GASES DE REFRIGERAO DENTRO DAS UNIDADES OPERACIONAIS. EMISSES INDIRETAS CAUSADAS PELA AQUISIO E USO DE ENERGIA ELTRICA E TRMICA PELA EMPRESA.OUTRAS EMISSES INDIRETAS DE GEEAS EMISSES DO ESCOPO 3 SO UMA CONSEQNCIA DAS ATIVIDADES DA EMPRESA, MAS OCORREM EM FONTES QUE NO PERTENCEM OU NO SO CONTROLADAS PELA EMPRESA, COMO POR EXEMPLO O TRANSPORTE DE COLABORADORES EM VECULOS DE TERCEIROS OU EM VIAGENS AREAS, GERAO DE RESDUOS ENCAMINHADOS A ATERROS SANITRIOS OU OUTRAS DESTINAES EXTERIORES S UNIDADES DA EMPRESA.0200620072008200920102000 1500 1000 50040 0 80 120 100 60 20Toneladasmil ToneladasTAXA GERAO RESDUOS POR MATRIA PRIMA CONSUMIDA DISPOSIO DE RESDUOS POR CONSUMO DE MATRIA PRIMAToneladasmil Toneladas20,060,040,080,0100,0120,00,501,52,01,02006 2007 2008 2009 2010(%)009 007 008 006 GLP4.7%FROTA DE CAMINHES 66.9%GRI EN16TOTAL DE EMISSES DIRETAS E INDIRETAS DE GASES CAUSADORES DO EFEITO ESTUFAGRI EN22 PESO TOTAL DE RESDUOS, POR TIPO E MTODO DE DISPOSIOEMISSES TOTAIS POR ESCOPOELETRICIDADE 16.4%REFRIGERAO6.5%VIAGENS AREAS2.5%TAXIS0.4%VECULOSPROPRIOS0.6%ETE0.8%RESDUOS1.1%71%16%13%EMISSES DIRETAS DE GEE POR FONTES CONTROLADAS PELA EMPRESA, COMO USO DE COMBUSTVEL EM EQUIPAMENTOS E TRANSPORTE DE CARGA, DEGRADAO DE EFLUENTES E EMISSO DE GASES DE REFRIGERAO DENTRO DAS UNIDADES OPERACIONAIS. EMISSES INDIRETAS CAUSADAS PELA AQUISIO E USO DE ENERGIA ELTRICA E TRMICA PELA EMPRESA.OUTRAS EMISSES INDIRETAS DE GEEAS EMISSES DO ESCOPO 3 SO UMA CONSEQNCIA DAS ATIVIDADES DA EMPRESA, MAS OCORREM EM FONTES QUE NO PERTENCEM OU NO SO CONTROLADAS PELA EMPRESA, COMO POR EXEMPLO O TRANSPORTE DE COLABORADORES EM VECULOS DE TERCEIROS OU EM VIAGENS AREAS, GERAO DE RESDUOS ENCAMINHADOS A ATERROS SANITRIOS OU OUTRAS DESTINAES EXTERIORES S UNIDADES DA EMPRESA.0200620072008200920102000 1500 1000 50040 0 80 120 100 60 20Toneladasmil ToneladasTAXA GERAO RESDUOS POR MATRIA PRIMA CONSUMIDA DISPOSIO DE RESDUOS POR CONSUMO DE MATRIA PRIMAToneladasmil Toneladas20,060,040,080,0100,0120,00,501,52,01,02006 2007 2008 2009 2010(%)009 007 008 006 GLP4.7%FROTA DE CAMINHES 66.9%GRI EN16TOTAL DE EMISSES DIRETAS E INDIRETAS DE GASES CAUSADORES DO EFEITO ESTUFAGRI EN22 PESO TOTAL DE RESDUOS, POR TIPO E MTODO DE DISPOSIOEMISSES TOTAIS POR ESCOPOELETRICIDADE 16.4%REFRIGERAO6.5%VIAGENS AREAS2.5%TAXIS0.4%VECULOSPROPRIOS0.6%ETE0.8%RESDUOS1.1%71%16%13%EMISSES DIRETAS DE GEE POR FONTES CONTROLADAS PELA EMPRESA, COMO USO DE COMBUSTVEL EM EQUIPAMENTOS E TRANSPORTE DE CARGA, DEGRADAO DE EFLUENTES E EMISSO DE GASES DE REFRIGERAO DENTRO DAS UNIDADES OPERACIONAIS. EMISSES INDIRETAS CAUSADAS PELA AQUISIO E USO DE ENERGIA ELTRICA E TRMICA PELA EMPRESA.OUTRAS EMISSES INDIRETAS DE GEEAS EMISSES DO ESCOPO 3 SO UMA CONSEQNCIA DAS ATIVIDADES DA EMPRESA, MAS OCORREM EM FONTES QUE NO PERTENCEM OU NO SO CONTROLADAS PELA EMPRESA, COMO POR EXEMPLO O TRANSPORTE DE COLABORADORES EM VECULOS DE TERCEIROS OU EM VIAGENS AREAS, GERAO DE RESDUOS ENCAMINHADOS A ATERROS SANITRIOS OU OUTRAS DESTINAES EXTERIORES S UNIDADES DA EMPRESA.0200620072008200920102000 1500 1000 50040 0 80 120 100 60 20Toneladasmil ToneladasTAXA GERAO RESDUOS POR MATRIA PRIMA CONSUMIDA DISPOSIO DE RESDUOS POR CONSUMO DE MATRIA PRIMAToneladasmil Toneladas20,060,040,080,0100,0120,00,501,52,01,02006 2007 2008 2009 2010(%)009 007 008 006 GLP4.7%FROTA DE CAMINHES 66.9%EMISSES TOTAIS POR ESCOPOGRI EN16 TOTAL DE EMISSES DIRETAS E INDIRETAS DE GASES CAUSADORES DO EFEITO ESTUFA43GRI EN16TOTAL DE EMISSES DIRETAS E INDIRETAS DE GASES CAUSADORES DO EFEITO ESTUFAGRI EN22 PESO TOTAL DE RESDUOS, POR TIPO E MTODO DE DISPOSIOEMISSES TOTAIS POR ESCOPOFROTA DE CAMINHES 66.9%ELETRICIDADE 16.4%REFRIGERAO6.5%VIAGENS AREAS2.5%TAXIS0.4%VECULOSPROPRIOS0.6%ETE0.8%RESDUOS1.1%71%16%13%EMISSES DIRETAS DE GEE POR FONTES CONTROLADAS PELA EMPRESA, COMO USO DE COMBUSTVEL EM EQUIPAMENTOS E TRANSPORTE DE CARGA, DEGRADAO DE EFLUENTES E EMISSO DE GASES DE REFRIGERAO DENTRO DAS UNIDADES OPERACIONAIS. EMISSES INDIRETAS CAUSADAS PELA AQUISIO E USO DE ENERGIA ELTRICA E TRMICA PELA EMPRESA.OUTRAS EMISSES INDIRETAS DE GEEAS EMISSES DO ESCOPO 3 SO UMA CONSEQNCIA DAS ATIVIDADES DA EMPRESA, MAS OCORREM EM FONTES QUE NO PERTENCEM OU NO SO CONTROLADAS PELA EMPRESA, COMO POR EXEMPLO O TRANSPORTE DE COLABORADORES EM VECULOS DE TERCEIROS OU EM VIAGENS AREAS, GERAO DE RESDUOS ENCAMINHADOS A ATERROS SANITRIOS OU OUTRAS DESTINAES EXTERIORES S UNIDADES DA EMPRESA.0200620072008200920102000 1500 1000 50040 0 80 120 100 60 20Toneladasmil ToneladasTAXA GERAO RESDUOS POR MATRIA PRIMA CONSUMIDA DISPOSIO DE RESDUOS POR CONSUMO DE MATRIA PRIMAToneladasmil Toneladas20,060,040,080,0100,0120,00,501,52,01,02006 2007 2008 2009 2010(%)009 007 008 006 GLP4.7%GRI EN16TOTAL DE EMISSES DIRETAS E INDIRETAS DE GASES CAUSADORES DO EFEITO ESTUFAGRI EN22 PESO TOTAL DE RESDUOS, POR TIPO E MTODO DE DISPOSIOEMISSES TOTAIS POR ESCOPOFROTA DE CAMINHES 66.9%ELETRICIDADE 16.4%REFRIGERAO6.5%VIAGENS AREAS2.5%TAXIS0.4%VECULOSPROPRIOS0.6%ETE0.8%RESDUOS1.1%71%16%13%EMISSES DIRETAS DE GEE POR FONTES CONTROLADAS PELA EMPRESA, COMO USO DE COMBUSTVEL EM EQUIPAMENTOS E TRANSPORTE DE CARGA, DEGRADAO DE EFLUENTES E EMISSO DE GASES DE REFRIGERAO DENTRO DAS UNIDADES OPERACIONAIS. EMISSES INDIRETAS CAUSADAS PELA AQUISIO E USO DE ENERGIA ELTRICA E TRMICA PELA EMPRESA.OUTRAS EMISSES INDIRETAS DE GEEAS EMISSES DO ESCOPO 3 SO UMA CONSEQNCIA DAS ATIVIDADES DA EMPRESA, MAS OCORREM EM FONTES QUE NO PERTENCEM OU NO SO CONTROLADAS PELA EMPRESA, COMO POR EXEMPLO O TRANSPORTE DE COLABORADORES EM VECULOS DE TERCEIROS OU EM VIAGENS AREAS, GERAO DE RESDUOS ENCAMINHADOS A ATERROS SANITRIOS OU OUTRAS DESTINAES EXTERIORES S UNIDADES DA EMPRESA.0200620072008200920102000 1500 1000 50040 0 80 120 100 60 20Toneladasmil ToneladasTAXA GERAO RESDUOS POR MATRIA PRIMA CONSUMIDA DISPOSIO DE RESDUOS POR CONSUMO DE MATRIA PRIMAToneladasmil Toneladas20,060,040,080,0100,0120,00,501,52,01,02006 2007 2008 2009 2010(%)009 007 008 006 GLP4.7%Ataxadegeraoderesduosmanteve-seestvel,mesmocomoaumentodoconsumodeMP.Dovolumetotalderesduos gerados,aproximadamente,75%foramencaminhadosareciclagemeapenas25%dototalfoiencaminhadoparadisposio nal em aterros industriais, entre estes, o lixo comum. Isto demonstra uma boa gesto no gerenciamento de resduos e um baixo impacto ambiental do processo.TONELADAS DE MP CONSUMIDASTAXA DE GERAO DE RESDUOSRECICLADO ATERRO TOTAL MPGRI EN22 PESO TOTAL DE RESDUOS, POR TIPO E MTODO DE DISPOSIO44GRI LA7 QUANTIDADE DE ACIDENTESGRI LA7 TAXA DE GRAVIDADEDE ACIDENTES6 4 2 0 8 10 12361144012200620072008200920102004200520062007200820092004200520102006200720082009200420052010GRI LA7 TAXA DE FREQUNCIA DE ACIDENTES0,6 0,4 0,2 0 0,80,350,100,20,650,620,22,862,561,9200 5 10110,311,287,22GRI LA7 QUANTIDADE DE ACIDENTESGRI LA7 TAXA DE GRAVIDADEDE ACIDENTES6 4 2 0 8 10 12361144012200620072008200920102004200520062007200820092004200520102006200720082009200420052010GRI LA7 TAXA DE FREQUNCIA DE ACIDENTES0,6 0,4 0,2 0 0,80,350,100,20,650,620,22,862,561,9200 5 10110,311,287,22Infelizmente, em 2010, no conseguimos atingir a meta de ZERO ACIDENTES,poisquatroacidentesocorreramnesteperodo. Comparativamenteaoanode2009,houveumincrementode 17% em horas trabalhadas e um incremento de 16% no nmero decolaboradores.Apesardoaumentodehorastrabalhadase de colaboradores, pode-se observar no grco de Taxa de Gra-vidade de Acidentes, que ocorreu uma reduo signicativa no numero de dias de afastamento ocasionados pelo total de aci-dentes ocorridos, representando uma reduo de 78% nos dias deafastamento.Istodemonstraquetodososacidentesforam depequenamagnitude,sendoqueoscolaboradoresenvolvi-dos nos acidentes j retornaram aos seus postos de trabalho. Em 2011,continuaremosnabuscapelametadeZEROACIDENTES, sendo a sade e a segurana uma prioridade e um dos nossos valores. Esforamo-nos para garantir a segurana em nossas ins-talaes, nas comunidades onde atuamos e no meio ambiente.GRI LA7 TAXA DE FREQUNCIA DE ACIDENTESGRI LA7 TAXA DE GRAVIDADE DE ACIDENTESGRI LA7 QUANTIDADE DE ACIDENTES45APRENDIZADOO aprendizado industrial deixa evidente que fundamental contar com uma equipe capacitada, focada em ecincia e resultado, e alinhada com a estratgia da empresa, desta forma, fomos alm, quebrando recordes de produo, assegurando um crescimento consistente da produo de 24% e executando um plano de expanso de forma impecvel.1278DISPOSIO TOTAL DE RESDUOS (TON) - 2010571193 0.028RECICLAGEMREUTILIZADODESTRUIO TRMICADISPOSIO EM FINALETE416PERCENTUAL DE TIPO DE MATERIAL RECICLADO E REUTILIZADOOUTROSMADEIRAMETALPLSTICOPAPEL35% 41%10%9%5%GRI HR8 HORAS TREINAMENTO EM SADE & SEGURANATreinamentos referentes sade e segurana2 2371 8743 258,3Treinamentos sobreinstrues e procedimentosreferentes sade e segurana1 3091 500565,1Orientaes diriassobre como preveniracidentes9 3724 8175 463,1Treinamento paraequipe de socorristasem caso de acidentesou incndios9697532 43011 716,5Total13 8878 9442 00004 0006 0008 00010 00012 00014 000T l200820092010GRI LA7 TAXA DE GRAVIDADE DE ACIDENTESGRI LA8 HORAS DE TREINAMENTO EM SADE E SEGURANAINOVAO:47SE REINVENTAR CONTINUAMENTEO DESAFIO DE48INOVAES AMANCO 2006AMANCO PPR SILENTIUM2007Comdesigndiferenciado,aversoMosaicoagregamais belezaaoslareseedicaes.Oprodutodefcilinsta-laoeadequadoaosdiversostiposdedisjuntoresDIN do mercado. Garante maior segurana instalao pois fabricado em PVC, material que no propaga chamas em caso de curto-circuito.A AMANCOLANOU SUA LINHA DE QUADROS DE DISTRIBUIO EM 2010 TRAZENDO MAIS INOVAO AO MERCADO. Inovaootemamundialdomomento.Emumapoca naqualosmercadossomaisexigentes,humapercep-o, cada vez maior, de que sem inovar no h crescimento. ComoBrasilemplenoaugedodesenvolvimento,a implantaodeumaculturadeinovaoodiferencialpara acompanharanovarealidadedopas.Asnovidades,emsua maior parte, se do pela rea de produtos ou servios, que so tambm detectadas e percebidas como diferenciadas, de uma forma mais imediatista pela sociedade. Ecomo,paralanaralgoinovador,acriatividadeamatria prima essencial, na Amanco a criao do programa 3i foi a so-luoencontradaparagerarumportfliodenovosprojetos. A partir do Programa 3i, geramos um canal de participao e interaodoscolaboradores,quedepois,almdesugestes deprodutos,foiexpandidoparaprocessoseservios,conta Laura Rosso, gerente de Inovao. Durante a elaborao do projeto, foram pontuados os principais objetivos: criar um clima organizacional focado em inovaoeumprocessocontnuodegeraodeideias,en-volver os colaboradores e gestores no processo de inovao, motivar a equipe comercial a identicar necessidades e trazer ideias do campo, identicar oportunidades no mercado, gerar tanto ideias incrementais como radicais, gerar resultado para a empresa.Omecanismofoiimplementadodeduasmaneiras: de uma forma livre, na qual o colaborador que tem uma ideia envia-a pelo portal, criado com esta nalidade, e a outra gera-daemencontrosdediscussoparaexploraodeideias.Em 2010, o assunto do encontro foi a Construo Econmica, com sugestes para baratear a obra. E, apesar de parecer algo fcil, Laura conta que no basta simplesmente ter o insight, preci-so que ele seja vivel economicamente para a empresa. COM O BRASIL EM PLENO AUGE DO DESENVOLVIMENTO, A IMPLANTAO DE UMA CULTURA DE INOVAO O DIFERENCIAL PARA ACOMPANHAR A NOVA REALIDADE DO PAS.49NOVAFORT BIAX QUADRO DE DITRIBUIO2008 2009 2010COMUNICAO DO PROJETO 3iOprojetoganhouumalogomarcaeumnomequevemda equao de trs palavras essenciais: Idia + Implementao =Inovaoequefoiinseridanascamisetasentreguesaos participantesdosencontrosenoscartazes,outdoors,email marketing e banners na intranet da empresa. Foi criada uma campanha de comunicao interna es-truturada, para dar apoio aos objetivos do programa, dividida em dois aspectos bsicos: informao e campanhas de enga-jamento. Uma das nossas preocupaes de como incenti-var a participao dos colaboradores, em um projeto que no tem a possibilidade de mostrar resultados imediatos, j que o tempo entre o ingresso de uma ideia e sua implementao no mercadodemorado.Decidimosporreconhec-losapenas pelainiciativadequererserpartedestanovaculturaarma Yazmn Trejos, gerente de Comunicao Corporativa. Comoincentivo,oreconhecimentocomasfotosda-queles que sugeriram inovaes foram estampadas nas peas de comunicao, alm de realizadas premiaes.O coordenador comercial da diviso de Irrigao, Ale-xsandro Silva Castro Souza diz que levou mais de oito ideias e foi premiado com uma sugesto de adaptao para um pro-duto de irrigao que ele trouxe tona.O 3i uma soluo para fazer chegar a ideia at quem pode desenvolver. O canal bom, fcil e prtico, pois muitos colaboradores cam inibi-dos e preferem colocar suas sugestes por escrito, analisa ele. Na opinio da gerente de Inovao, a responsabilidade pela inovao no deve car apenas concentrada na gerncia da rea, ela deve, sim, estimular, mas todos os setores da em-presaprecisamparticipar.Eelacontacomosurgeumnovo produtonaempresa.Quandodesenvolvemosalgo,pensa-mos um pouco alm. Como fazer um produto de maneira di-ferente do que o mercado faz? Por isso, estudamos o processo de instalao e levamos em considerao o ponto de vista de quem vai lidar com ele, relata Laura.Para Victor Mirshawka Jnior, diretor de Ps-Graduao daFAAPeespecialistaemimplantaodeprojetosdeino-vao,umaculturadessanaturezaincorporadanomodode trabalhodaempresatemsidoumacondioprimordialpara o sucesso. uma questo de sobrevivncia, o assunto do mo-mentoe,cadavezmais,osempresriosestobuscandoesta postura para suas corporaes, declara. PENSAR EM INOVAO IMPLEMENTARDefato,umadasinovaesqueaAmancoapresentouem 2009 para o setor de saneamento, o Amanco Biax, se consoli-dou no mercado no ano 2010. Trata-se de uma linha de tubos para redes de aduo e distribuio de gua potvel. Fabrica-dos com PVC biorientado, so mais leves do que os tubos de ferrofundidooudebradevidro,atentomaisutilizados nessetipodeaplicao.Comtecnologiainovadora,ostubos AmancoBiaxtmmaiorresistncia,robustez,leveza,exibili-dadeeecoecincia.Foram13.212metrosdetubosinstala-dos, especialmente nas regies Sul, Sudeste e Nordeste.Grandes companhias de Saneamento homologaram a soluo,entreelas,Sabesp(SP),Sanepar(PR),Corsan(RS),Ca-gece(CE).Estashomologaes,almdeliberaremousoda tecnologia pelas prprias Companhias de Saneamento, viabili-zam o uso para o mercado em geral.O mercado mostra satisfao com o Amanco Biax. Cal-culamos que economizamos 50% do tempo, ou seja, o traba-lhoexecutadoem,aproximadamente,75dias,levaria,nosis-tema convencional com tubos de ferro fundido, de 120 a 150 dias, Marcus Aguiar, Diretor Comercial da Construtora Certa. 50CARTAZES APRESENTANDO O PROJETO, E QUE ESTAVAM EM 3D, FO-RAMCOLOCADOSNOSMURAISDASUNIDADES,ELESNOTINHAM LEITURA SEM OS CULOS 3D, MAS J CAUSARAM IMPACTO E CURIO-SIDADE ENTRE OS COLABORADORES.CULOS ESPECIAIS FORAM ENTREGUES PARA TODOS OS COLABORADORES ETAPA DIVULGAO51NESTAETAPARECONHECIMENTOTEVEPOROBJETIVO,ALMDE DIVULGAROPROGRAMA,RECONHECEROSCOLABORADORESQUE CONTRIBURAM COM IDEIAS. PARA ISSO FORAM TRABALHADOS AL-GUNS CANAIS DE COMUNICAO COM A FOTO DE TODOS OS COLA-BORADORES QUE CONTRIBURAM COM UMA OU MAIS IDEIAS NO 3I.AINDA NESTA ETAPA RECONHECIMENTO, FOI FEITO UM CARTAZ ES-PECIAL COM OS DOIS COLABORADORES QUE TIVERAM SUAS IDEIAS IMPLEMENTADAS.COMFOTOENOMES,ELESFORAMDESTAQUE NOSCANAISDECOMUNICAODAEMPRESA,EFORAMEXEMPLO PARA TODOS OS COLABORADORES.ETAPA RECONHECIMENTO52GRI PR1 FASES DO CICLO DE VIDA DE PRODUTOS E SERVIOS EM QUE OS IMPACTOS NA SADE E SEGURANA SO AVALIADOS VISANDO MELHORIA, E O PERCENTUAL DE PRODUTOS E SERVIOS SUJEITOS A ESSES PROCEDIMENTOS.Para o desenvolvimento de qualquer produto, a Amanco Brasil tem um processo bem estabelecido. Quando a ideia gerada por um colaborador, esta passa por uma avaliao da rea de InovaopormeiodoPrograma3i(lanadoem2010como propsito de estimular ideias de produtos, processos e servios doscolaboradoresdaempresa)aondesoestabelecidospri-meiro alguns critrios de eliminao, incluindo sinergia com o negcio, onde o tema de sustentabilidade est subentendido. Noprocessodedesenvolvimentode100%dosseusprodu-tosfeitanosomenteumaavaliaodotemadesadee seguranadentrodoprocessodedesenvolvimento,masna preparaodomaterialsodesenvolvidasinformaes,que acompanhamoproduto,quandonecessrio.Todosositens so avaliados para incluir estas informaes relativas a manu-seio e cuidados que devem ser tomados. 53APRENDIZADOPremiao de ideias, gerao de novas ideias e motivao para participao no programa 3i.GRI PR3 TIPO DE INFORMAOSOBRE PRODUTOS E SERVIOS EXIGIDAPOR PROCEDIMENTOS DE ROTULAGENS,E O PERCENTUAL DE PRODUTOS ESERVIOS SUJEITOS A TAIS EXIGNCIAS.Os 100% de todos os produtos tm uma fase de desenvolvimen-to de embalagem/rotulagem, na qual desenvolvido, alm da parte grca, todo o contedo. Existem normas brasileiras que especicam informaes mnimas que so exigidas, e a Amanco segue este procedimento para todos os produtos que ela tem em seu portflio. Isto inclui tambm marcaes que so neces-srias nos tubos que no tem uma embalagem especca. GRI PR9 VALOR MONETRIO DE MULTAS (SIGNIFICATIVAS) POR NO CONFORMIDADE COM LEIS E REGULAMENTOS RELATIVOS AO FORNECIMENTO E USO DE PRODUTOS E SERVIOS.MULTAS INMETRO SOLUO LIMPADORADesde 2008 a Amanco tem recebido multas que progressiva-mente vem aumentando por conta da perda de massa (redu-odaquantidadedentrodaembalagemporevaporao) nos frascos. Em ensaios a 40C comprovamos que podamos chegar a perdas na ordem de 45% do volume. Isto acontece porquenocalor,asmolculasdoprodutosemovimentam maisrapidamenteeescapamolquidoeatravessamorif-cios microscpicos da embalagem.Umavezidenticadooproblema,foipossveldesen-volver uma nova soluo que agora contm um soluto adicio-nal para reter as molculas.O ensaio est ainda em andamen-to (incio de 2011, durante a preparao deste relatrio), e aps 73% do tempo de teste a perda est acumulada em 4,97%.As principais vantagens desta formulao so:Menor VOC na categoria de produto;Usodesolventesnodependentesdopetrleo,mas sim de biomassa renovvel;Autilizaodosolutotornouonossoprodutoainda menos txico;Nocontmentorpecentesousubstnciasquepos-samgerardependnciaqumicapelousoconstante (Amanco foi pioneira neste tipo de formulao);Apesardosvaloresdasmultasseremirrisrios,A Amanco notou uma tendncia de crescimento e pre-fere trabalhar de forma preventiva antes de que o pro-blema saia fora de uma esfera controlvel.MULTAS INMETRO ADESIVO PLSTICOFoi percebido o mesmo tipo de problema com o Adesivo pls-tico, sendo que em 2010 houve uma exploso nas autuaes.Desde 2010, a Amanco vem trabalhando com sua em-presa parceira para o adesivo plstico, no desenvolvimento de uma nova formulao para atender ao problema de perda de massa das embalagens.53 PROFISSIONALIZADO EUM SETOR DE CONSTRUO CIVIL55 PROFISSIONALIZADO ESUSTENTVEL56Para que os produtos Amanco cheguem ao seu desti-no nal, o consumidor, h um caminho a ser percor-rido, uma cadeia ligada por canais diretos e indiretos. Diferentesatoresintegramessaconexo.Tudocomeana indstria produtora, os itens manufaturados so distribudos vialojasdemateriaisdeconstruograndesepequenas, ovarejo,quesoatendidosdiretamente,ouindiretamente pormeiodosatacadosedistribuidoresquetmpapelfun-damentalpararealizarapulverizaodosprodutos.Estes varejos,almdeabasteceremoconsumidornal,tambm so a principal fonte de compra dos instaladores hidrulicos. Do outro lado esto as construtoras e empreiteiras chamadas de mercado form