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RELATÓRIOS CGD

www.cgd.pt

COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

SUSTENTABILIDADE2010

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL2

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ÍNDICE

O NOSSO RELATÓRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

DESTAQUES 2010

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6

1 > O NOSSO BANCO

1. 1 Perfil Organizacional1. 2 Principais Resultados e Indicadores Económicos1. 3 Ética e Governo de Sociedade1. 4 Marca CGD em Sustentabilidade

2 > A NOSSA ABORDAGEM

2. 1 Envolvimento com Stakeholders2. 2 Programa de Sustentabilidade2. 3 Modelo de Gestão para a Sustentabilidade

3 > OS NOSSOS COMPROMISSOS

4 > OS NOSSOS COLABORADORES

4. 1 Caracterização do nosso Capital Humano4. 2 Atrair e Recrutar4. 3 Qualificar e Desenvolver4. 4 Motivar e Reconhecer4. 5 Comunicação Interna4. 6 Saúde e Segurança no Trabalho

5 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

5. 1 Produtos e Serviços ambiental e socialmente responsáveis e inovadores5. 2 CGD — Parceiro de Confiança das PME5. 3 Project Finance 5. 4 Relacionamento com o Cliente

6 > O AMBIENTE QUE DEFENDEMOS

6. 1 Programa Caixa Carbono Zero — Programa Estratégico para as Alterações Climáticas6. 2 Eco-Eficiência6. 3 Outras Iniciativas Ambientais

7 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

7. 1 Política de Envolvimento com a Comunidade7. 2 Inovação Social7. 3 Promoção do Desenvolvimento7. 4 Reabilitação Urbana7. 5 Empreendedorismo e Microcrédito7. 6 Promoção do Conhecimento7. 7 Literacia Financeira7. 8 Voluntariado7. 9 Cultura e Património Histórico7. 10 Desporto7. 11 Solidariedade

ANEXOS

Anexo A GlossárioAnexo B Notas Metodológicas Anexo C Índice GRIAnexo D Carta de Verificação por Auditor IndependenteAnexo E Correspondência com os Princípios de Bom GovernoAnexo F Relatório de Actividade dos Grupos de Trabalho do Programa de Sustentabilidade

RELATÓRIO DE NEUTRALIDADECARBÓNICA CGD 2010

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL 3

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O NOSSO RELATÓRIO

NO SEGUIMENTO do compromisso assumido de publicar anualmente o relato sobre os temas de Sustentabilidade, a CGD publica o seu terceiro Relatório de Sustentabilidade, rela-tivo à actividade desenvolvida no ano de 2010. O Relatório de Sustentabilidade de 2010 inclui a resposta aos requisitos da Global Reporting Initiative (GRI).

O âmbito da informação reportada neste Relatório refere-se, essencialmente, às actividades da Caixa Geral de Depósitos S.A., em Portugal, a qual é designada por CGD ao longo deste docu-mento. No entanto, podem também ser encontradas algumas referências a outras empresas do Grupo CGD, devidamente identificadas.

Tal como nos anos anteriores, este Relatório foi elaborado de modo a observar as directrizes correspondentes ao nível má-ximo (A+) da Global Reporting Initiative (GRI G3). Em anexo são apresentadas a tabela de correspondência entre os conteúdos deste Relatório e os requisitos da GRI, bem como a tabela de correspondência com os Princípios de Bom Governo, aplicado ao Sector Empresarial do Estado.

Este Relatório foi sujeito a verificação independente por enti-dade externa, conforme declaração de verificação da Deloitte & Associados, SROC, S.A., disponibilizada em anexo. Esta verifi-cação analisou a conformidade da informação disponibilizada com o solicitado pela GRI G3 e validou também a fiabilidade da informação disponibilizada associada a esses items (estraté-gias, perfil e indicadores de desempenho), através da análise de evidências, de modo a garantir que a mesma reflectia, de modo apropriado, a realidade efectiva da CGD.

Para mais informações sobre Sustentabilidadena CGD consulte http://sustentabilidade.cgd.ptou contacte [email protected].

C C+ B AB+ A+TABELA GRI

Auto-Declaração

Verificação por entidade externa

Verificação pelo GRI

OBRIGATÓRIO

OPCIONAL

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MENSAGEM DO PRESIDENTE

Neste âmbito, foram definidas as Políticas de Sustentabilidade, de Ambiente e de Envolvimento com a Comunidade, que reco-nhecem o desenvolvimento sustentado da actividade da CGD.

Também a definição da Estratégia de Envolvimento com os diversos Stakeholders, atendeu às melhores práticas existen-tes, seguindo os princípios de normas AA1000 e da Global Reporting Initiative (GRI), determinando um diálogo contínuo com os Stakeholders da CGD, fundamental para o aprofunda-mento de relações transparentes e de confiança.

Neste âmbito, continuámos, em 2010, a promover a aproxima-ção entre o Conselho de Administração da CGD e as diversas estruturas comerciais de cada Região, de forma a possibili-tar um contacto mais próximo com Colaboradores e Clientes, constituindo um espaço de partilha, através da iniciativa Con-selhos Abertos.

O ano de 2010 foi um ano de reconhecimento do nosso contri-buto para o desenvolvimento sustentável. A CGD foi distinguida como Instituição Financeira mais Sustentável de Portugal, no âmbito da iniciativa The New Economy´s Sustainable Finance Awards.

A inovação constante em produtos, canais, processos de ven-da, formulação de pricing e a respectiva transposição para diferentes segmentos de mercado ou abordagens inter-redes comerciais, tem constituído e continuará a ser um factor crí-tico de sucesso da CGD, ilustrado no facto de ser considerado o 1.º Banco português e o 16.º europeu no investimento em Inovação (The 2010 EU Industrial R&D Scoreboard).

Para um crescimento sustentado da CGD, uma gestão baseada na Certificação permite assegurar a qualidade dos serviços financeiros. Em 2010, a CGD obteve a certificação da qualidade pela norma ISO 9001:2008, atribuída pela APCER, no âmbito da actividade desenvolvida pelo Gabinete de Prevenção, Segu-rança e Continuidade de Negócio.

No pilar ambiental, a CGD tem vindo a implementar projec-tos que visam aumentar a eficiência energética da Instituição, reduzindo o seu nível de emissões de carbono. As iniciativas incluem a aposta nas energias renováveis, a adopção de tec-nologias de baixo carbono nos edifícios, na mobilidade, bem como numa adequada gestão de resíduos.

A CGD publica o 3.º Relatório de Sustentabilidade, o que re-flecte o desempenho e as boas práticas da CGD neste domí-nio. As notações máximas A+, atribuídas aos Relatórios de Sustentabilidade entretanto publicados, reconhecem o mérito e evolução que a CGD tem feito ao nível da implementação de boas práticas financeiras, sociais e ambientais.

No actual contexto de crise económica e financeira, a gestão baseada na Sustentabilidade assume cada vez maior impor-tância, uma vez que diz respeito à responsabilidade da CGD na sua relação com os Clientes, Colaboradores e Comunidade em geral.

A CGD, enquanto Instituição líder e de referência no sistema fi-nanceiro português, tem responsabilidade acrescida decorrente da sua história e valores. Pela sua visão de futuro, a CGD só pode estar na primeira linha do desenvolvimento sustentável.

A Sustentabilidade, constitui uma das prioridades estratégicas na CGD, sendo assumida ao mais alto nível da gestão e apli-cada transversalmente a toda a Instituição. Com a implemen-tação do Modelo de Gestão para a Sustentabilidade, em Março de 2010, a CGD reforçou as condições para que, por intermé-dio das suas equipas multidisciplinares, se desenvolvesse e dinamizasse o Comité Geral de Sustentabilidade, alinhado com as melhores práticas internacionais.

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Em 2010, a CGD concretizou a estratégia climática que definiu em 2007, através do Programa Caixa Carbono Zero, que a posicionou na liderança do sector financeiro nacional, na res-posta às novas exigências de uma economia de baixo carbono. A CGD tornou-se o primeiro Banco em Portugal, com um pro-grama estruturado de neutralidade carbónica.

No âmbito de compensação, foram utilizados créditos gerados por um projecto que reduz emissões através da substituição de combustível fóssil, numa unidade de produção de papel loca-lizada no Brasil, onde o Grupo CGD está também presente. O projecto tem certificação Voluntary Carbon Standard, um selo de qualidade internacionalmente reconhecido. Estes créditos de carbono gerados por projectos tecnológicos são comple-mentados por créditos gerados pelo projecto Floresta Caixa Carbono Zero, que a CGD apoia, na Tapada Nacional de Mafra.

A adesão ao Programa Ambiental das Nações Unidas impõe maior responsabilidade sobre o papel da CGD no combate às alterações climáticas.

Como investidor signatário do Carbon Disclosure Project, a CGD responde, de forma voluntária, ao questionário anual, divulgando informação sobre o seu nível de emissões e iniciativas de redu-ção, bem como as práticas de gestão dos riscos e oportunidades que as alterações climáticas colocam ao seu negócio.

Em 2010, a CGD, enquanto Instituição empregadora responsá-vel, continuou a promover a formação contínua para o desen-volvimento do talento dos Colaboradores, proporcionando as melhores condições profissionais e pessoais.

A CGD empreendeu um projecto de revisão do seu Código de Conduta, do qual resultou a nova versão que vigora desde dia 1 de Outubro de 2010.

O Código de Conduta constitui um instrumento chave no re-forço dos compromissos éticos da CGD, bem como na sis-tematização das regras de conduta que são observadas na sua actividade. Reflectindo essa importância, foi entregue um exemplar do Código de Conduta a cada Colaborador, sendo essencial o empenho e envolvimento de todos, qualquer que seja a sua função, conhecendo e divulgando mas, sobretudo, aplicando diariamente, princípios de actuação e normas de conduta da CGD.

Fernando Faria de OliveiraPresidente do Conselho de AdministraçãoCaixa Geral de Depósitos, S.A.

O compromisso da CGD com a Comunidade assenta na defesa de princípios de ética, transparência e respeito pelas normas que regulam a sua actividade, no apoio contínuo e empenhado às actividades sociais e culturais.

Neste âmbito, importa realçar a actividade da Fundação Caixa Geral de Depósitos — Culturgest, relevante na intervenção da CGD no domínio da acção cultural ao serviço do público português, e que em 2010 manteve, como é habitual, intensa actividade.

A CGD intervém de forma inovadora e permanente, abrangen-do as mais diversas áreas, constituindo um contributo para uma sociedade do conhecimento mais próspera, promovendo a inclusão e literacia financeira, com o objectivo de disponibi-lizar informação, em prol de comportamentos financeiramente responsáveis.

Em 2010, a CGD tornou-se o Banco Oficial da Bolsa de Valores Sociais, um projecto inovador que visa apoiar as instituições de solidariedade social, para a adopção de uma nova visão de Sustentabilidade para os seus projectos, mobilizando a socieda-de civil, para esta plataforma inovadora de investimento social.

O Voluntariado na CGD, em 2010, passou pelo desenvolvimen-to de diversas iniciativas de norte a sul do país, projectando a CGD como uma instituição próxima, responsável, com valores e práticas de referência.

Neste sentido, a CGD continuará a divulgar a prática do vo-luntariado, com franco retorno positivo para todas as partes envolvidas, propondo-se atingir, em 2011, a meta de 20 000 horas de voluntariado.

Em suma, com a publicação deste Relatório, dirigido aos Stakeholders, a CGD divulga o empenho, a responsabilização e a participação activa nos diferentes pilares de intervenção da Sustentabilidade, bem como os compromissos que assume a curto, médio e longo prazos neste domínio.

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DESTAQUES 2010

ABRIL 2010

>Consulta a Stakeholders, para identificação dos temas relevantes em Sustentabilidade, para reporte;

>CGD apoia 3.ª Conferência Portuguesa de Ciências Polares, na Universidade de Coimbra;

>2.º Workshop “Banca & Ambiente” — Programa Ambiental das Nações Unidas — UNEP-FI: O sector das utilities, transportes e manufactura;

>Exposição da peça vencedora (Rapunzel) da 2.ª Edição do Concurso de Design, no Fuorisalone em Milão;

>Lançamento no Novo Modelo de Atendimento CaixaMais.

MAIO 2010

> Inventário de Emissões GEE 2009 CGD Banca Portugal;

>MBA Universidade Católica Case Competition no âmbito da Inovação Social;

>Participação da CGD na Conferência Justiça Intergeracional e Direito (Fundação Calouste Gulbenkian);

>Resposta ao inquérito Carbon Disclosure Project;

>25.º Conselho Aberto (Beja).

JUNHO 2010

>Programa de Mobilidade CGD: Inquérito à Mobilidade Pendular dos Colaboradores;

>Dia Mundial do Ambiente — Divulgação da Floresta Caixa e Floresta Caixa Carbono Zero;

> 1.º Comité Geral de Sustentabilidade.

JANEIRO 2010

>Prémio Cidadania de Empresas e Organizações: o Programa Caixa Carbono Zero 2010 foi distinguido com o prémio para a melhor iniciativa desenvolvida na área do ambiente;

>Criação da Área de Qualidade de Processos.

FEVEREIRO 2010

> 1.º Workshop “Banca & Ambiente” — Programa Ambiental das Nações Unidas — UNEP-FI: Cadeia de Valor do Sector da Construção e do Turismo;

>Lançamento do Portal de Parcerias de Cartões;

>Remade in Portugal — Exposição itinerante, com as peças vencedoras das 1.ª e 2.ª Edições do Concurso de Design (Ecofavo e Rapunzel);

>24.º Conselho Aberto (Caldas da Rainha e Leiria).

MARÇO 2010

>Aprovação do Comité Geral de Sustentabilidade;

>Constituição do Modelo de Gestão para a Sustentabilidade;

>Constituição dos Grupos de Trabalho do Programa de Sustentabilidade;

>Conferência “Business & Poverty” — Sair da Casca (com o Patrocínio CGD).

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JULHO 2010

>Divulgação do Banco Social;

>CGD torna-se Banco Oficial da Bolsa de Valores Sociais;

>Exposição da peça vencedora (Ecofavo) da 1.ª Edição do Concurso de Design, em Xangai;

>Lançamento da Agência Caixadirecta Mais.

AGOSTO 2010

>Publicação do Relatório de Sustentabilidade 2009;

>Adesão ao Movimento ECO — Empresas contra Fogos.

SETEMBRO 2010

>Assinatura do Memorando Cátedra CGD “Estudos do Mar”, da Universidade de Aveiro;

> Inventário de Emissões GEE 2009 Banco Caixa Geral Brasil;

>Programa Nova Geração de Cientistas Polares — Iniciativa Noite dos Investigadores (Fundação Calouste Gulbenkian);

>26.º Conselho Aberto (Cascais e Oeiras);

>Arranque do projecto Educa+.

OUTUBRO 2010

>Revisão do Código de Conduta;

>Lançamento do Fundo Bem Comum;

>Lançamento da 3.ª Edição do Concurso de Design 2010/2011 — Equipamento Urbano;

>3.º Workshop “Banca & Ambiente” — Programa Ambiental das Nações Unidas — UNEP-FI: Gestão do Risco;

>Comemoração do Dia Mundial da Poupança;

>2.º Comité Geral de Sustentabilidade;

>Conferência “Economia do Mar”, organizada pela CGD;

>Acção Voluntariado — Limpeza Praias de Peniche.

NOVEMBRO 2010

>Programa Caixa Carbono Zero: Formação a Colaboradores da Fundação CGD — Culturgest;

>Seminário Concurso de Design 2010/2011;

>27.º Conselho Aberto (Gaia);

>Definição das Políticas de Sustentabilidade, de Ambiente e de Envolvimento com a Comunidade;

>Divulgação do Modelo de Gestão para a Sustentabilidade: Unidades no Estrangeiro.

DEZEMBRO 2010

>Certificação ISO 9001:2008 (Gabinete de Prevenção, Segurança e Continuidade do Negócio);

>Conferência na CGD “Social Business”, com intervenção de Muhammad Yunus;

>Apadrinhamento da Cátedra “Negócios e Pobreza” por Muhammad Yunus — Universidade Católica do Porto;

>Concurso interno Caixa de Ideias, subordinado ao tema Sustentabilidade;

>Acção de Natal — livro “Outras Histórias”, acção de voluntariado com Colaboradores;

>CGD — Instituição Financeira mais Sustentável de Portugal — The New Economy’s Sustainable Finance Awards 2010.

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O NOSSO BANCO

Jamais poderemos ter impacto na sociedade se nós próprios não mudarmos.

Nelson MandelaEx-presidente da África do SulPrémio Nobel da Paz 1993

RELATÓRIOS CGD

SUSTENTABILIDADE 2010COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL 9

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1 > O NOSSO BANCO

1. 1PERFIL ORGANIZACIONAL

A CGD tem vindo a acompanhar e a

estimular o desenvolvimento económico

e social do país, constituindo desde a data

da sua fundação, 10 de Abril de 1876, uma

referência no sector bancário português,

no apoio às famílias, às empresas e às

instituições nacionais.

A CGD é hoje a matriz de um sólido Grupo Financeiro, preparado para satisfazer as expectativas de milhões de clientes e responder aos desafios da globalização dos mercados e da sociedade em geral.

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10 1 > O NOSSO BANCO

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

ORIENTAÇÃO PARA O CLIENTE

Desenvolvimento de uma cultura de valor acrescentado orien-tada para o cliente.

EFICIÊNCIA

Incremento da eficiência operacional como meio para a redu-ção de custos, através da revisão dos modelos organizacio-nais, da redefinição dos processos internos, do aproveitamen-to de sinergias, do aumento da produtividade dos recursos humanos e da integração das actividades das diferentes em-presas do Grupo.

CONSOLIDAÇÃO COMO BANCO UNIVERSAL

Reforço do Grupo CGD como Banco Universal, consolidando a posição detida nas áreas de negócio tradicionais e alargando a presença do Grupo a áreas de negócio ainda não exploradas ou pouco desenvolvidas.

INTERNACIONALIZAÇÃO

Prosseguimento da internacionalização das actividades do Grupo, considerando o mercado do Euro como o espaço natu-ral de actuação do Grupo.

GRUPO CAIXA GERALDE DEPÓSITOS*

BANCA COMERCIAL Caixa Geral de Depósitos, S.A. Banco Caixa Geral (Espanha)

Banco Caixa Geral (Brasil)

BNU (Macau)

CGD Subsidiária Offshore Macau

Banco Comercial Atlântico (C.Verde)

Banco Interatlântico (C.Verde)

Mercantile Bank Hold. (África do Sul)

Parbanca, SGPS

Banco Com. Invest. (Moçambique)

Partang, SGPS

Banco Caixa Geral Totta (Angola)

99,8%

100,0%

100,0%

100,0%

59,3%

70,0%

91,8%

100,0%

51,0%

51,0%

26,0%

NACIONAL INTERNACIONAL

FIGURA 1 > ESTRUTURA OPERACIONAL DO GRUPO CGD E PRINCIPAIS DIVISõES, OPERADORAS, SUBSIDIÁRIAS E joINt-veNtURes

A missão do Grupo CGD assenta na consolidação da sua posição como um Grupo estruturante do sistema financeiro Portu-guês, distinto pela relevância e responsabilidade fortes na sua contribuição para:

> O desenvolvimento económico;

> O reforço da competitividade, capacidade de inovação e internacionalização das empresas portuguesas;

> A estabilidade e solidez do sistema financeiro nacional.

Enquanto líder do mercado, a CGD defende uma evolução equilibrada entre rentabilidade, crescimento e solidez finan-ceira, sempre no quadro de uma gestão prudente dos riscos.

Uma das principais directrizes estratégicas orientadoras da actividade da CGD consubstancia-se no apoio ao desenvolvi-mento social e cultural, na promoção de princípios e práticas sustentáveis, bem como ser uma referência no que concerne ao Bom Governo.

LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATéGICA DO GRUPO CGD

A realização sustentada dos Objectivos Estratégicos do Gru-po CGD assenta em quatro Linhas de Orientação Estratégica, nomeadamente:

* Percentagem de participação efectiva

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111 > O NOSSO BANCO

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

GRUPO CAIXA GERALDE DEPÓSITOS*

GESTÃO DE ACTIVOS

CRéDITO ESPECIALIZADO

SEGUROS E SAÚDE

BANCA DE INVESTIMENTO E CAPITAL DE RISCO

Caixa Gestão de Activos, SGPS

Caixa Gest

CGD Pensões

Fundimo

Caixa Leasing e Factoring — IFIC

Locarent

Credip — IFIC

Caixa Seguros e Saúde, SGPS

Comp. Seguros Fidelidade Mundial

Império Bonança Comp. Seguros

Via Directa Comp. Seguros

Cares Companhia de Seguros

Companhia Port. de Resseguros

Fidelidade Mundial, SGII

GEP — Gestão de Perit. Automóveis

EAPS — E. Análise, Prev. e Seg.

HPP — Hosp. Privados Portugal, SGPS

HPP — Lusíadas

HPP — Boavista

HPP — Algarve

HPP Saúde — Parcerias Cascais

HPP Viseu, S.A.

LCS — Linha de Cuidados de Saúde

Multicare — Seguros de Saúde

EPS — Gestão de Sistemas de Saúde

Gerbanca, SGPS

Caixa Banco de Investimento

Caixa Capital

Caixa Desenvolvimento, SGPS

BCI — ALD (Moçambique)

Garantia (Cabo Verde)

A Promotora (Cabo Verde)

GCI — S. Capital Risco (Moçambique)

Banco Nacional Invest. (Moçambique)

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

51,0%

50,0%

80,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

65,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

99,7%

99,7%

99,7%

46,1%

65,4%

52,7%

34,6%

50,0%

NACIONAL INTERNACIONAL

* Percentagem de participação efectiva

FIGURA 1 > ESTRUTURA OPERACIONAL DO GRUPO CGD E PRINCIPAIS DIVISõES, OPERADORAS, SUBSIDIÁRIAS E joINt-veNtURes — CONTINUAÇÃO

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12 1 > O NOSSO BANCO

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

OUTRAS PARTICIPAÇõES FINANCEIRAS

OUTRAS PARTICIPAÇõES

* Percentagem de participação efectiva

Parcaixa, SGPS

Caixa Participações, SGPS

Wolfpart, SGPS

Banco Comercial Português

Banco Inter. São Tomé e Príncipe

Portugal Telecom

EDP

REN — Redes Energéticas Nacionais

GALP Energia

ZON Multimédia

TagusParque

AdP Águas de Portugal, SGPS

SOFID Soc. Financ. Desenv., IFIC

Turismo Fundos, SGFII

Floresta Atlântica, SGFII

Brisa

Cimpor

VAA — Vista Alegre Atlantis

La Seda Barcelona 14,8%

NACIONAL INTERNACIONAL

SERVIÇOS AUXILIARES Caixatec — Tecnologias de Informação

Imocaixa

Sogrupo Sistemas Informação ACE

Sogrupo Compras e Serv Partilh. ACE

Sogrupo IV Gestão de Imóveis ACE

Caixa Imobiliário

CaixaNet

Esegur

SIBS

Trionis

SISP (Cabo Verde)

Inmobiliaria Caixa Geral (Espanha)

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

100,0%

80,0%

50,0%

21,6%

2,2%

51,0%

100,0%

100,0%

2,7%

27,0%

6,3%

0,4%

1,2%

1,4%

10,9%

10,0%

9,7%

10,0%

33,5%

11,9%

1,6%

9,6%

4,5%

12,9%

99,8%

GRUPO CAIXA GERALDE DEPÓSITOS* NACIONAL INTERNACIONAL

FIGURA 1 > ESTRUTURA OPERACIONAL DO GRUPO CGD E PRINCIPAIS DIVISõES, OPERADORAS, SUBSIDIÁRIAS E joINt-veNtURes — CONTINUAÇÃO

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131 > O NOSSO BANCO

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

O Grupo CGD está presente em 23 países, 4 continentes, de-tendo uma posição de liderança nas principais áreas onde actua, com destaque para a Banca de Retalho em Portugal, a actividade Seguradora, a Gestão de Activos e a Banca de Investimento.

No final de 2010, a rede comercial do Grupo CGD abrangia 1 332 Agências, das quais 869 localizadas em Portugal e 463 no estrangeiro, tendo sido reforçada em 59 unidades face a 2009 — 21 em Portugal e 38 no exterior. Ao nível internacional, destaca-se o reforço da rede em Moçambique (Banco Comer-cial e de Investimentos) em 24 unidades, e em Angola (Banco Caixa Geral Totta Angola) 10 unidades.

O desenvolvimento de sinergias entre as diferentes unidades no exterior do Grupo, permitiu que a actividade internacional da CGD contribuísse com 80,7 milhões de euros para o re-sultado líquido consolidado do Grupo CGD, face aos 74 milhões de euros do ano 2009.

Na figura seguinte está representada a estrutura organizacional da CGD.

EXPANSÃO DA REDE COMERCIAL GRUPO CGD

tABeLA 1 > NÚMERO DE AGÊNCIAS BANCÁRIAS DO GRUPO (2010)

CGD (Caixa Geral de Depósitos, S.A.) Portugal

>Rede de Balcões

>Rede de Gabinetes Empresas

Banco Caixa Geral (Espanha)

Banco Comercial e de Investimentos (Moçambique)

Banco Comercial do Atlântico (Cabo Verde)

Banco Caixa Geral Totta de Angola

Mercantile Lisbon Bank Holdings (África do Sul)

Banco Nacional Ultramarino (Macau)

Banco Interatlântico (Cabo Verde)

Caixa — Banco de Investimento (Lisboa+Madrid)

Banco Caixa Geral Brasil

Sucursal de França

OUTRAS SUCURSAIS DA CGD

Zhuhai

Timor Leste

Espanha

Madeira

Londres

Luxemburgo

Nova Iorque

Caimão

Subsidiária Offshore de Macau

TOTAL

Escritórios de Representação

869

830

39

211

95

32

21

15

14

9

2

1

46

1

8

1

1

1

2

1

1

1

1 332

12

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

FIGURA 2 > ORGANOGRAMA DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.

ASSEMBLEIAGERAL

SGESecretaria Geral

DPNDirecçãode Particularese NegóciosNorte

GCBGabinetede Comércio Externo e Bancos Correspondentes

DBIDirecçãode Banca Institucional

NOTNota Privativa

DPCDirecçãode Particularese NegóciosCentro

REDE DE AGÊNCIAS REDE DE GABINETES

DCIDirecção de Contabilidade, Consolidação e Informação Financeira

DPEDirecçãode Pessoal

DMKDirecçãode Marketing

GCLGabinetede Apoioao Cliente

DESDirecçãode EmpresasSul

DAJDirecçãode Assuntos Jurídicos

DRCDirecçãode Recuperaçãode Crédito

DNIDirecçãode Negócio Internacional

UNIDADESE BANCOSNO EXTERIOR

GETGabinetede Estudos

DPLDirecçãode Particularese NegóciosLisboa

DCPDirecção de Planeamento, Orçamento e Controlo

DCODirecçãode Consultoriae Organização

DFIDirecçãode Financiamento Imobiliário

GPHGabinetede Património Histórico

DGEDirecçãode GrandesEmpresas

DGRDirecçãode Gestãode Risco

DMFDirecçãode Mercados Financeiros

DBRDirecçãode Banca para Residentesno Estrangeiro

ESCRITÓRIOSDEREPRESENTAÇÃONO ESTRANGEIRO

GFCGabinetede Suporteà FunçãoCompliance

DPSDirecçãode Particularese NegóciosSul

DPFDirecçãode Gestão das Participações Financeiras

DCMDirecçãode Comunicaçãoe Marca

DMPDirecçãode Meiosde Pagamentos

DACDepartamentode Apoioà Caixa Geralde Aposentações

GPSGabinetede Prevenção, Segurança e Continuidadede Negócio

DENDirecçãode EmpresasNorte

DAIDirecçãode AuditoriaInterna

DSODirecçãode Suporte Operacional

DCEDirecçãoComercialde CanaisElectrónicos

CAIXACONTACTCENTER

DASDepartamentode Apoioaos ServiçosSociais

CONSELHODE ADMINISTRAÇÃO

CONSELHO FISCAL E REVISOR OFICIAL

DE CONTAS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

tABeLA 2 > GRANDES NÚMEROS DA ACTIVIDADE DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A. (MILHõES DE EUROS)

GRÁFICo 1 > QUOTAS DE MERCADO CGD 2010 (%)

1. 2PRINCIPAIS RESULTADOS E INDICADORES ECONÓMICOS

No ano 2010, a CGD viu o seu resultado afectado sobretudo por dois aspectos fundamentais, nomeadamente:

> Registo de elevados valores de imparidades resultantes da desvalorização de títulos que integram a sua carteira de participações estratégicas, como consequência da evolução negativa observada no mercado de capitais;

> Evolução negativa da margem financeira como resultado das baixas taxas de juro (Euribor), do perfil da carteira de crédito (com elevado peso do crédito à habitação e de médio e longo prazo).

Contudo, apesar deste enquadramento desfavorável, o desem-penho global da CGD pode considerar-se muito positivo, sendo de destacar o significativo aumento da situação líquida, de-monstrativo de criação de valor. O Grupo CGD apresentou um resultado líquido consolidado de 251 milhões de euros, o que representou uma quebra de 10% face ao ano anterior, afectado sobretudo pela diminuição da margem financeira e pela neces-sidade do reconhecimento de imparidade de títulos.

Em Dezembro de 2010, a CGD beneficiou de um aumento do Capital Social, no montante de 550 milhões de euros, tota-lizando os capitais próprios em 7 840 milhões de euros, um incremento de 692 milhões (+9,5%) face ao final de 2009.

* Considerou-se o activo bruto

* Inclui créditos titularizados

Produto Bancário

Resultado Líquido

Créditos Concedidos*

Recursos de Clientes e Outros Empréstimos

2 764

484

65 242

50 561

1 956

241

67 095

53 713

1 948

47,3

71 562

54 788

-0,41%

-80,4%

6,66%

2,00%

Taxa de crescimento (% var. 10/09)

201020092008

Depósito de Clientes *

Crédito à Habitação *

Crédito a Clientes *

Seguros

Em termos globais, a quota do crédito a Clientes foi reforçada de 20,5% para 20,9%, a qual traduz em parte o reforço da quota de crédito às empresas. A quota de mercado no crédito à habitação registou uma redução de 27,1% para 26,8%.

20,9%

34,5%26,8%

28,5%

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

CURTO PRAZO

2009

LONGO PRAZO

2010

Apesar da difícil conjuntura económica e financeira, em 2010 a CGD manteve-se no patamar mais elevado das notações de rating atribuídas a um grupo financeiro português:

RAtING

CRIAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA

GRÁFICo 2 > RECURSOS TOTAIS DE CLIENTES (MILHõES DE EUROS)

tABeLA 3 > CRIAÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA (MILHARES DE EUROS)

GRÁFICo 3 > RÁCIO DE SOLVABILIDADE

71 865

74 195

19 325

10 006

103 526

12,3%

8,9%

8,8%

11 224

108 367

12,6%

8,5%

8,3%

67 366

20 761

10 183

93 310

2008

2008

2008

2008

2009

2010

2010

2010

2010

2010

2010

2010

2009

2009

2009

2009

2009

2009

MOODY’S

STANDARD & POOR’S

FITCHRATINGS

Riqueza criada

Riqueza distribuída pelas partes interessadas

Gastos gerais administrativos

Colaboradores

Accionista (Estado)

Impostos — inclui multas e penalidades

Sociedade

Valor económico acumulado (riqueza criada — riqueza distribuída)

Prime – 1

A-2

F1

1 956 280

1 429 850

415 068

626 687

170 157

208 820

9 118

526 430

A1

A-

A

1 948 450

1 009 111

413 691

563 593

0(1)

26 011

5 816

939 339

(1) Tendo em conta as novas regras de Basileia II e o actual contexto econó-mico e financeiro, o Banco de Portugal recomendou às instituições que su-pervisiona, o reforço dos seus capitais, por via da retenção de dividendos.

Gastos Gerais Administrativos

Colaboradores

Impostos

Sociedade

41,00%

55,85%

2,58%

0,58%

GRÁFICo 4 > DISTRIBUIÇÃO DE RIQUEZA 2010

25 278

Retalho

Investidores Institucionais

Fora do Balanço

TOTAL

RÁCIO TOTAL

CORE TIER I

TIER I

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

1. 3éTICA E GOVERNODE SOCIEDADE

A CGD é uma Sociedade Anónima, detida por accionista úni-co, o Estado Português. O Ministro das Finanças designa o representante do accionista em Assembleia Geral. Em 31 de Dezembro de 2010, o Estado aprovou um aumento do Capital Social em 550 milhões de euros, elevando-o para 5 050 mi-lhões de euros.

O modelo de governo da CGD é composto pela Assembleia Geral, o Conselho de Administração (CA), o Conselho Fiscal e o Revisor Oficial de Contas, incluindo ainda comissões es-pecializadas — Conselho de Crédito, Conselho Alargado de Crédito, Conselho Delegado de Marketing, Comunicação e Re-des (CDMC), Conselho Delegado de Pessoal, Meios e Sistemas (CDPM), Comité de Gestão de Activos e Passivos (ALCO). A composição e funcionamento destes órgãos são descritos em detalhe no Relatório e Contas 2010.

ÓRGÃOS SOCIAIS

ASSEMBLEIA GERAL

MANDATO: 2008–2010

PRESIDENTE:Dr. Manuel Carlos Lopes Porto

VICE-PRESIDENTE:Dr. Daniel Proença de Carvalho

SECRETÁRIO:Dr. José Lourenço Soares

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO (CA)

MANDATO: 2008–2010Todos os administradores da CGD são executivos(4 são Colaboradores efectivos)

PRESIDENTE:Eng.º Fernando Manuel Barbosa Faria de Oliveira

PELOUROS:Relações Institucionais Fundação CGD CulturgestComunicação Institucional (que inclui o pelouro da Sustentabilidade) e Assessoria de Imprensa Secretaria GeralGabinete de Estudos Participações FinanceirasAuditoria InternaRisco de CréditoPatrimónio Histórico

VICE-PRESIDENTE: Dr. Francisco Manuel Marques Bandeira

PELOUROS: Área ComercialEscritórios de Representação Recursos HumanosApoio aos Serviços Sociais

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VOGAIS

Dr. Norberto Emílio Sequeira da Rosa

PELOUROS: Planeamento Estratégico e Controlo de GestãoInformáticaSuporte OperacionalMeios de PagamentoCanais ElectrónicosComplianceApoio à Caixa Geral de AposentaçõesSEPA — Single Euro Payment Area

Dr. Rodolfo Vasco Castro Gomes Mascarenhas Lavrador

PELOUROS: Negócio InternacionalComércio Externo e Bancos CorrespondentesAssuntos JurídicosComunicação (Comunicação interna, externa e Publicidade)Nota Privativa

Dr. José Fernando Maia de Araújo e Silva

PELOUROS:MarketingGestão de Imóveis Financiamento ImobiliárioSegurosPrevenção e SegurançaRecuperação de CréditoCrédito especializado

Dr. Jorge Humberto Correia Tomé

PELOUROS:Desenvolvimento Corporativo e OrganizacionalGrandes EmpresasBanca Institucional Apoio ao ClienteBanco de Investimento Capital de Risco

Dr. Pedro Manuel de Oliveira Cardoso

PELOUROS:Mercados FinanceirosGestão de ActivosGestão de RiscoServiços Administrativos

REVISÃO DO CÓDIGODE CONDUTA DA CGD

Um dos eixos estratégicos definidos para a CGD para o triénio 2008/2010 consistia em torná-la uma referência nacional em Bom Governo e conduta ética, procurando desenvolver de forma proactiva as melhores práticas neste âmbito.

O Código de Conduta assume uma especial importância como documento que formaliza os compromissos éticos da Insti-tuição, bem como as regras de conduta que são observadas pelos Colaboradores na sua actividade diária.

Numa perspectiva de procura proactiva e constante das ferra-mentas que melhor contribuam para a prossecução dos seus objectivos estratégicos, a CGD empreendeu uma revisão do seu Código de Conduta, inicialmente publicado em 2008, que envolveu vários Órgãos de Estrutura internos e respeitou o disposto no Regime Geral das Instituições de Crédito e Socie-dades Financeiras, referente à Supervisão Comportamental, bem como os regulamentos do Banco de Portugal sobre o Sis-tema de Controlo Interno.

A escolha dos temas a rever ou a introduzir no Código de Con-duta baseou-se, fundamentalmente, nos seguintes critérios:

> Relevância das matérias para a actividade específica da CGD;

> Orientação para as expectativas e responsabilidades da CGD perante os seus Stakeholders;

> Capacidade dos princípios e normas a definir irem para além da conformidade legal, auxiliando a tomada de decisão face aos dilemas éticos mais recorrentes.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

OUTROS CÓDIGOSE PRINCíPIOS RELEVANTES

A CGD subscreve, apoia e adopta outros códigos de conduta e princípios considerados relevantes para o desempenho eco-nómico, ambiental e social, entre eles:

> Princípios de Bom Governo para as Empresas do Sector Empresarial do Estado (Resolução do Conselho de Ministros N.º 49/2007) (vide Anexo E deste Relatório);

> Código de Conduta Europeu Voluntário do Crédito à Habita-ção, subscrito desde 2000;

> Código de Conduta do Instituto Civil da Autodisciplina da Publicidade, desde 2000;

> Programa Ambiental das Nações Unidas para o Sector Fi-nanceiro (United Nations Environment Programme — Finance Initiative), desde 2009;

> Carbon Disclosure Project, desde 2008;

> Enterprise for Health — Rede europeia de Empresas Saudá-veis, sendo a CGD Membro Fundador desde 2000.

Resultou, assim, uma versão actualizada do Código de Conduta da CGD, estruturada em torno das seguintes dimensões:

Esta nova versão do Código foi publicada após a audição da Comissão de Trabalhadores, tendo entrado em vigor em Ou-tubro de 2010.

Mais importante do que a existência de um Código de Condu-ta, é a forma de implementação e de gestão do mesmo, que irá determinar a sua eficácia e o cumprimento dos objectivos inicialmente assumidos.

Dando resposta a esta necessidade, a CGD adoptou, em simul-tâneo com esta publicação actualizada, um Modelo de Gestão do Código de Conduta, o qual prevê um conjunto de iniciativas em áreas de intervenção vitais para a implementação, ope-racionalização, monitorização e melhoria contínua do Código. Estas áreas de intervenção incluem, entre outras, a revisão de normativo interno e contratos, a comunicação interna e ex-terna, a formação dos Colaboradores, a análise de risco, bem como a definição de metas e indicadores.

Neste âmbito, é de referir que a CGD tem vindo a ministrar acções de formação presenciais sobre o Código de Conduta aos Colaboradores recém-admitidos, ou a frequentarem estágios profissionalizantes, o que demonstra a importância atribuída à gestão da componente ética do seu negócio, bem como o papel fundamental que todos os Colaboradores assumem.

DIMENSÃO CONTEÚDO

Introdução

Objectoe Âmbito

Missãoe Valores

Princípiosde Actuação

Normasde CondutaProfissional

ConsideraçõesFinais

Aborda as razões da existência do Código e a importância da conduta ética para o negócio

Esclarece a natureza do Código de Conduta, como parte integrante do sistema de normas internas

Explicita a missão e valores de base com que a CGD e os seus Colaboradores se comprometem

Determina as responsabilidades e as práticas a adoptar no relacionamento com os Stakeholders

Destaca os deveres de conduta profissional mais relevantes

Aborda o tratamento de reclamações, o acompanhamento da aplicação do próprio Código e a comunicação de eventuais práticas irregulares

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

1. 4MARCA CGD EM SUSTENTABILIDADE

A Marca CGD constitui um dos principais activos da Instituição, sendo uma referência no mercado financeiro português.

De acordo com o Brand Performance Barometer 2010 — Re-latório BrandScore, do Grupo Consultores, a CGD foi conside-rada líder em Notoriedade de Marca — Top-of-mind e Espontâ-nea, no sector bancário português.

tABeLA 4 > PRéMIOS E DISTINÇõES 2010

PRéMIO/DISTINÇÃO

CGD — INSTITUIÇÃO FINANCEIRA MAIS SUSTENTÁVEL DE PORTUGAL

THE 2010 EU INDUSTRIAL R&D SCOREBOARD

REPUTAÇÃO GLOBAL DA MARCA

RANKING BRAND FINANCE BANKING 500

A CGD foi distinguida como a Instituição Financeira mais Sustentável de Portugal.Esta distinção foi atribuída no âmbito da iniciativa The New Economy´s Sustainable Finance Awards, que visa reconhecer os bancos e instituições financeiras a nível internacional, que demonstraram liderança e inovação na integração de critérios sociais, ambientais e corporativos nas suas operações.A distinção internacional agora obtida, reforça a CGD como digna embaixadora do sector financeiro português e repre-senta um reconhecimento do mérito da actuação da CGD no domínio da Sustentabilidade.

Em 2010, a CGD foi considerada o 1.º Banco português e o 16.º europeu no investimento em Inovação.

De acordo com o Ranking Reputation Institute — Pulse 2010, a reputação da CGD junto dos consumidores é superior à de todas as empresas cotadas no Índice PSI-20 e é a marca bancária portuguesa com maior reputação. A reputação é o resultado da percepção do consumidor face a 7 indicadores: Produtos/Serviços, Inovação, Local de Trabalho, Modelo de Gestão, Cidadania, Liderança e Performance.

A Marca CGD foi considerada, em 2010, pelo 3.º ano conse-cutivo, a Marca Bancária Mais Valiosa de Portugal, segundo o Ranking Brand Finance Banking 500.Com um valor de Marca avaliado em mil milhões de euros, a CGD ocupa a 101.ª posição neste Ranking.

A elevada performance na notoriedade da Marca está cor-relacionada com todos os pontos de experiência de contacto com a Marca. A CGD tem o maior grau de adesão médio aos valores de marca: Solidez, Confiança, Prestígio e Referência.

PRéMIOS, DISTINÇõESE CERTIFICAÇõES

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

tABeLA 4 > PRéMIOS E DISTINÇõES 2010 — CONTINUAÇÃO

PRéMIO/DISTINÇÃO

MARCA DE EXCELÊNCIA — SUPERBRANDS

CGD — INVESTORS RELATIONS& GOVERNANCE AWARDS

CGD ELEITA MARCA DE CONFIANÇA NA CATEGORIA BANCA — ACTUAÇÃO AMBIENTAL

PRéMIO WORLD LIFESTYLE

RESPONSABILIDADE CLIMÁTICA EM PORTUGAL: íNDICE ACGE 2010

PRéMIOS SAPO

Reconhecida pelos portugueses e por especialistas da Superbrands, a CGD foi distinguida como Marca de Excelência em 2010.O Conselho Superbrands estabelece uma primeira triagem que resulta numa short-list de 500 marcas escolhendo as marcas que oferecem significativas vantagens físicas e/ou emocionais, face às marcas concorrentes, as quais de uma forma consciente e/ou inconsciente os consumidores desejam, reconhecem e repetidamente procuram. Estas 500 marcas são submetidas à votação dos consumidores. As mais votadas são distinguidas com o prémio Marca de Excelência.

A CGD foi distinguida com o prémio especial da edição deste ano dos Investors Relations & Governance Awards, por ter o melhor relatório de disciplina do mercado, no que respeita às alterações do sistema financeiro no âmbito do novo acordo sobre capitais, conhecido como Basileia II. Organizados pela Deloitte, com o apoio do Diário Económico, os Investors Relations & Governance Awards visam distinguir as melhores práticas das empresas nas relações com os investidores.

O Estudo Marcas de Confiança 2010 revela que, na categoria Banca, a Marca CGD lidera com 37% das preferências dos portugueses. A CGD foi reconhecida como a Marca de Confiança e que, na categoria da Banca, mais iniciativas tem realizado com vista à preservação do Planeta.

A CGD foi uma das marcas distinguidas com o Prémio World Lifestyle 2010, que distingue empresas de excelência e prestígio, como reconhecimento das iniciativas desenvolvidas no âmbito da Responsabilidade Social.

A CGD foi distinguida no Índice ACGE, pelo seu empenho na melhoria da sua eficiência energética.A Euronatura premeia anualmente as empresas portuguesas que integram, na sua gestão, acções e iniciativas de combate às alterações climáticas, através do projecto Responsabilidade Climática: Índice ACGE.

Para os Prémios Sapo 2010 foram nomeadas 3 campanhas de cartões: Caixa Design, Caixa Carbono Zero (no Lifecooler) e cartão MTV. A CGD ganhou também o Prémio Sapo Prata para o seu site sobre literacia ambiental para crianças “Ciclo da Poupança”. A edição dos Prémios Sapo promove, anualmente, o meio internet e reconhece a criatividade e a adaptação tecnológica dos trabalhos publicitários nacionais, veiculados on-line.

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22 1 > O NOSSO BANCO

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

O empenho e motivação da equipa do GPS foram fundamen-tais na concretização de todas as etapas e a base de sucesso do Sistema de Gestão da Qualidade.

FIGURA 3 > CAIXABI — DISTINÇõES 2010

Certificação da Qualidade do Gabinete de Prevenção, Segurança e Continuidade do Negócio

CUMPRIDO

A CGD, através do CaixaBI, foi considerada também líder em Project Finance em 2010, tendo estado envolvido em opera-ções num montante aproximado de 1,2 mil milhões de euros, atribuído quase na sua totalidade a operações em Portugal, assumindo o 1.º lugar no ranking nacional da Dealogic.

CERTIFICAÇõES DA QUALIDADE

Uma gestão baseada na Certificação permite não só asse-gurar a qualidade dos serviços financeiros, como também melhorar a orientação estratégica focada nas necessidades dos Clientes da CGD.

A Associação Portuguesa de Certificação (APCER) certificou, em 2006, o Sistema de Gestão da Qualidade da Direcção de Mercados Financeiros (DMF) da CGD, a qual foi responsável pelo lançamento da primeira emissão de Obrigações Hipote-cárias em Portugal. A certificação ISO 9001:2008, veio reco-nhecer a dedicação da CGD em assegurar a conformidade dos seus produtos e serviços, a satisfação dos seus Clientes e uma melhoria contínua.

Em 2009, a APCER certificou o sistema de processamento das operações do grupo CGD nos mercados financeiros da Direc-ção de Suporte Operacional (DSO) da CGD.

Em Dezembro de 2010, foi a vez do Gabinete de Prevenção, Se-gurança e Continuidade de Negócio (GPS) obter a Certificação da Qualidade dos Processos, atribuída pela APCER.

CAIXA BANCO DE INVESTIMENTO — — INVESTMENT BANk IN PORTUGAL 2010//BEST DEBT HOUSE IN PORTUGAL 2010

O desempenho do CaixaBI, o Banco de Investimento do Grupo CGD, continuou a ser distinguido em 2010, não só por Clientes e Parceiros, mas também pelos principais analistas interna-cionais que reconhecem o justo posicionamento do Banco nos lugares cimeiros das principais League Tables.

A revista Global Finance elegeu o CaixaBI como o Melhor Ban-co de Investimento em Portugal, e a revista Euromoney dis-tinguiu o CaixaBI como Melhor Banco de Dívida em Portugal.

Por sua vez, a Project Finance Magazine atribuiu ao projecto ELOS (ligação de alta velocidade Portugal — Espanha) o European Hi-Spead Rail Deal of the Year 2010.

COMPROMISSOS CGD

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231 > O NOSSO BANCO

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

A certificação da qualidade permitiu obter um maior reconhecimento interno e externo do nosso Gabinete. Apostámos na melhoria dos processos e na formação, na qual temos investido bastante. A inovação faz parte do nosso dia-a-dia. O que fizemos foi sistematizar melhor o trabalho. Gerámos inquéritos aos clientes, constatando que o seu grau de satisfação está acima dos 90%. Isto é muito importante.

Nuno BentoGabinete de Prevenção, Segurançae Continuidade de Negócio

As linhas de força deste processo residiram nos seguintes aspectos:

> Fomentar o comprometimento dos Colaboradores com as dife-rentes actividades do Gabinete e da própria Instituição;

> Reforçar as competências individuais através da conscien-cialização para a melhoria contínua dos processos;

> Acrescentar valor pela inovação e qualidade na interacção com os Clientes e Fornecedores;

> Implementar um código de Boas Práticas e o estabelecimento de elevados padrões de excelência.

Principais Organizações de que a CGDé membro, detendo também posiçõesnos Órgãos de Governação:

> Associação Portuguesa de Bancos (APB)

> Instituto Português de Auditoria Interna (IPAI)

> Associação Portuguesa de Anunciantes (APAN)

> Instituto Civil da Autodisciplina da Publicidade (ICAP)

Principais Organizações de que a CGD é membro, considerando a sua participação de valor estratégico, ou de elevada importância, para a Instituição:

> Business Council for Sustainable Development (BCSD Portugal)

> United Nations Environment Programme — Finance Initiative (UNEP-FI)

> Carbon Disclosure Project (CDP)

> Associação Empresarial para a Inovação (Cotec Portugal)

> Fórum para a Competitividade

> Instituto Português de Corporate Governance

> European Savings Bank Group (ESBG)

> Single Euro Payment Area (SEPA)

> Fundação Portugal África

> Fundação Serralves

Outros Parceiros CGD

> Entrajuda — Apoio a Instituições de Solidariedade Social

> Bolsa de Valores Sociais

> Associação Nacional de Direito ao Crédito

> Associação Nacional de Jovens Empresários

> Instituto do Emprego e Formação Profissional

> Associação Industrial do Minho

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A NOSSA ABORDAGEM

RELATÓRIOS CGD

SUSTENTABILIDADE 2010COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Se eu mudar, mudo o mundo.

Gloria AnzaldúaEscritora e activista americana

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25

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

2 > A NOSSA ABORDAGEM

A CGD reconhece que o desenvolvimento

sustentável da sua actividade é valorizado

pelo diálogo contínuo com os seus diversos

Stakeholders, considerando fundamental a

existência de relações transparentes e de

confiança com os mesmos.

O ENvOLvImENTO com os Stakeholders permite a iden-tificação, compreensão e alinhamento das suas expecta-tivas em relação à actuação da CGD, bem como a gestão dos riscos e a identificação de oportunidades resultantes da interacção dinâmica entre a CGD e a sociedade.

2. 1ENvOLvImENTOCOm OS STAKEHOLDERS

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26 2 > A NOSSA ABORDAGEM

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

ACCIONISTA ESTADO

O accionista Estado espera da CGD que esta cumpra a sua mis-são de referência do sistema financeiro português, procurando, no exercício da sua actividade, uma evolução equilibrada entre solidez, rentabilidade e crescimento, sempre no quadro de uma gestão prudente dos riscos, de uma prática de referência ao nível da eficiência e qualidade de serviço, de Bom Governo e de elevado sentido de responsabilidade social, apoiando acções

culturais e sociais, promovendo a sustentabilidade.

CLIENTES PARTICULARES

O desenvolvimento de relações equilibradas, transparentes e duradouras com os seus Clientes Particulares é essencial para a continuidade e afirmação do negócio da CGD. Disponibiliza soluções que sirvam para uma melhor e mais prudente gestão dos recursos e necessidades financeiras, incluindo os meios de transacção que lhes estão associados, contribuindo para uma melhoria da sua qualidade de vida e procurando, assim, ir ao encontro das suas expectativas.

CLIENTES EmPRESAS

O desenvolvimento de relações equilibradas, transparentes e duradouras com este grupo é igualmente decisivo para a continuidade e afirmação do negócio da CGD. Desta forma,

FIGURA 4 > STAKEHOLDERS ESTRATÉGICOS DA CGD

AccionistaEstado

ReguladoresFornecedores

ClientesEmpresa

Comunidade

ClientesParticularesColaboradores

a CGD pretende ser um parceiro financeiro do tecido empre-sarial português, nomeadamente das PME, disponibilizando soluções que respondam às necessidades de crescimento e consolidação da sua actividade e que contribuam para um au-mento da sua capacidade de resposta às crescentes exigên-cias ambientais e sociais.

REGULADORES

O papel das Entidades Reguladoras vai para além da regulação e fiscalização. Para além do dever de prestação de contas às Entidades Reguladoras, a CGD, enquanto referência de activi-dade bancária portuguesa, participa activamente em acções e projectos que visem a melhoria da arquitectura do sistema fi-nanceiro nacional, comunitário e internacional.

FORNECEDORES

A qualidade e fiabilidade dos produtos e serviços da CGD dependem, igualmente, do exercício de práticas responsáveis da parte dos seus fornecedores. Como forma de garantir o ali-nhamento de interesses, a CGD adopta uma política de compras que valoriza critérios de transparência e de desenvolvimento de práticas responsáveis, ao longo de toda a cadeia de valor.

COmUNIDADE

A CGD apoia contínua e empenhadamente projectos de incen-tivo à inovação e ao conhecimento, de cariz social, cultural e ambiental, promovendo um relacionamento duradouro com a comunidade, nomeadamente com Estabelecimentos de Ensino Superior, ONG, IPSS e movimentos associativos e cívicos.

COLABORADORES

O desenvolvimento sustentado da actividade da CGD depende da capacidade dos seus Colaboradores em colocar em prática a estratégia da instituição. A CGD, enquanto entidade emprega-dora responsável, pretende não só garantir o desenvolvimento de boas condições de trabalho, como também a implementação de medidas de desenvolvimento pessoal e profissional e de mo-tivação dos seus Colaboradores.

A CGD mantém diversos canais de relacionamento com cada Stakeholder, permitindo assim o estabelecimento de um diálogo e envolvimento efectivos.

As formas de relacionamento actualmente utilizadas estão identificadas na tabela seguinte.

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272 > A NOSSA ABORDAGEM

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TABELA 5 > CANAIS DE DIÁLOGO COm STAKEHOLDERS

STAKEHOLDERS FORmAS DE RELACIONAmENTO PERIODICIDADE

ACCIONISTA ESTADO

CLIENTES PARTICULARES

CLIENTES EmPRESA

REGULADORES

FORNECEDORES

COmUNIDADE

COLABORADORES

Assembleia Geral

Reporte

Inquéritos de Satisfação

Revista Azul

Revista Caixa no Mundo

Site CGD

Gestão de Reclamações

Rede Comercial

Campanhas de Comunicação

Inquérito de Sustentabilidade

Inquéritos de Satisfação

Revista Caixa Empresas

Site CGD

Inquérito de Sustentabilidade

Conselhos Abertos

Instruções específicas dos reguladores

Pedidos de esclarecimento

Participação em Grupos de Trabalho

Acções de supervisão presencial

Consultas Públicas

Produção de Relatórios

Inquérito de Sustentabilidade

Reuniões e contactos periódicos

Fundação CGD Culturgest

Protocolos com Universidades e Politécnicos

Projecto Orquestras CGD

Inquérito de Sustentabilidade

Conselhos Abertos

Fundo Caixa Fã

Bolsa de Valores Sociais

Comissão de Trabalhadores

Intranet

Newsletter Caixa Notícias

Caixapessoal (portal)

Concurso Caixa de Ideias

Nós Caixa (revista interna)

Inquérito de Sustentabilidade

Acções de Formação

Avaliação de Desempenho

Inquéritos de Clima organizacional

Conselhos Abertos

Anual

Trimestral

Semestral

Trimestral

Trimestral

Diária/ Contínua

Diária

Diária

Sempre que oportuno

Anual

Semestral

Bimestral

Diária

Anual

Trimestral

Contínua

Contínua

Contínua

Contínua

Contínua

Contínua

Anual

Trimestral

Diária

Anual

Anual

Anual

Trimestral

Semestral

Contínua

Mensal

Diária

Mensal

Diária

Anual

Trimestral

Anual

Sempre que oportuno

Anual

Sempre que oportuno

Trimestral

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28 2 > A NOSSA ABORDAGEM

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Uma das formas da CGD promover a aproximação aos seus Stakeholders é a realização de Conselhos Abertos. Com início em Dezembro de 2004, os Conselhos Abertos têm como fi-nalidade promover a aproximação entre o Conselho de Admi-nistração da CGD e as diversas estruturas comerciais de cada região, de forma a possibilitar um contacto mais próximo com Colaboradores, Clientes e Comunidades locais, promovendo um espaço de partilha de experiências e de discussão de temas de interesse.

Esta iniciativa, para além da reunião plenária do Conselho e reu-nião de Quadros, inclui uma conferência e uma visita às unida-des de negócio detidas pelo Grupo CGD, em determinada região.

Em 2010, realizaram-se 4 edições:

24.º CONSELHO ABERTO

Regiões Leiria e Caldas da Rainha

TEmA: Internacionalização e Competitividade da Economia Portuguesa.

25.º CONSELHO ABERTORegião de Beja

TEmA: Portugal e o Alentejo nas encruzilhadas do futuro.

26.º CONSELHO ABERTORegiões de Cascais e Oeiras

TEmA: Portugal no Espaço Europeu — Que Funções e que Oportunidades de Crescimento — Cenários para um Tempo Incerto.

27.º CONSELHO ABERTORegião de Gaia

TEmA: A importância da inovação e da execução operacional no actual contexto económico.

ESTRATÉGIA DE ENvOLvImENTO COm STAKEHOLDERS

Durante 2010 foi definida a Estratégia de Envolvimento com Stakeholders da CGD assente em 4 vectores de actuação:

1. IDENTIFICAÇÃO DOS STAKEHOLDERS ESTRATÉGICOS

> Os Stakeholders estratégicos da CGD foram identificados em 2010 com base num exercício interno, que reuniu Colabora-dores com um elevado conhecimento da realidade da CGD e do sector financeiro em geral, a partir do qual resulta uma matriz de Stakeholders, construída de acordo com o impacto que estes exercem na actividade do Banco e o que a activida-de da CGD gera nesses mesmos Stakeholders.

2. AvALIAÇÃO DA mATERIALIDADE

> Uma vez que as expectativas da sociedade se vão alterando, a CGD pretende que o processo de envolvimento com os Stakeholders seja evolutivo, através da revisão periódica dos temas materiais (anual) e de outras acções de identificação da materialidade.

3. OPERACIONALIZAÇÃO DO DIÁLOGO

> A CGD mantém diversos canais de relacionamento com cada Stakeholder, em prol do diálogo e envolvimento efectivo com cada grupo.

> Estes canais são adequados ao grau de maturidade actual do relacionamento com os Stakeholders, à realidade social em que actua e às soluções tecnológicas actualmente dis-poníveis. Sempre que existem alterações em alguma destas variáveis, a CGD procurará adequar estes canais de diálogo.

> O inquérito de sustentabilidade tem o objectivo de obter feedback dos Stakeholders relativamente à eficácia da res-posta da CGD aos assuntos relevantes para os diversos grupos e aferir sobre a adequação dos canais utilizados. O inquérito será igualmente utilizado para a verificação perió-dica dos temas considerados relevantes pelos Stakeholders.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Para a definição dos conteúdos do presente Relatório, a CGD teve como base uma análise de benchmarking dos últimos relatórios de sustentabilidade de entidades nacionais e inter-nacionais, reconhecidas pelo seu desempenho no Dow Jones Sustainability Index (Índice DJSI), bem como os resultados da consulta a Stakeholders realizada em 2010, (a mesma utilizada para a definição dos temas reportados no Relatório de Sus-tentabilidade 2009).

Para identificar e hierarquizar os assuntos materiais a in-tegrar na abordagem à Sustentabilidade, assim como o seu relato, realizou-se uma análise de materialidade, segundo as directrizes da Global Reporting Initiative (GRI).

Em 2010, a CGD desenvolveu um modelo de reporte interno homogéneo, de apoio ao processo de elaboração deste e de futuros Relatórios de Sustentabilidade, constituído por Fichas de Indicadores GRI, tendo sido definidos responsáveis pelas respostas às mesmas.

Análise de benchmark para sistematização dos assuntos

Realização de exercícios com um grupo de 40 Colaboradores CGD, para identificar os

Stakeholders prioritários do Banco e escolher e hierarquizar temas, considerando a sua relevância

para a CGD e para os Stakeholders externos

Apresentação de assuntos identificados para escolha e hierarquização de uma amostra de 316

Stakeholders, aos quais foram aplicados o inquérito de Sustentabilidade, tendo sido obtidas 160 respostas válidas (taxa de resposta de 51%)

Estratégia de Envolvimento com Stakeholders

Realizar teste de relevância/materialidade

CUmPRIDO

Estratégia de Envolvimento com Stakeholders

Iniciar estratégia formal de envolvimento com os Stakeholders estratégicos da CGD

CUmPRIDO 2010

Auscultação de Fornecedores

Conhecer os assuntos prioritários em sustentabilidade dos principais Fornecedores

CUmPRIDO 2010

FIGURA 5 > PROCESSO DE ANÁLISE DE mATERIALIDADE DE TEmAS A REPORTAR

4. INTEGRAÇÃO DA INFORmAÇÃO RECOLHIDA JUNTO DOS STAKEHOLDERS NA GESTÃO DO NEGÓCIO E DA SUSTENTABILIDADE

> A informação recolhida junto dos Stakeholders, para além de tratada e incorporada na gestão pelos órgãos de estrutura competentes, é igualmente integrada nas estruturas afectas à implementação do Programa de Sustentabilidade.

> A Estratégia de Envolvimento com Stakeholders está integra-da no Modelo de Gestão para a Sustentabilidade, cabendo à Equipa Coordenadora e aos vários grupos de trabalho nome-ados, em particular ao Grupo de Trabalho Reporte e Stakehol-ders, a sua monitorização, relato periódico e recomendações de melhoria ao Comité Geral de Sustentabilidade.

COmPROmISSOS CGD

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Enquanto Instituição líder de mercado e de referência na pro-moção das melhores práticas no sector financeiro, a CGD está firmemente comprometida com o desenvolvimento sustentável. Esta forma de actuar traduz-se na adopção voluntária de um conjunto de compromissos de cariz económico, ambiental e social que vai muito além das suas obrigações legais e que contribuem para o desenvolvimento do negócio e aumento da competitividade.

Atendendo à especificidade do negócio financeiro, a CGD iden-tifica um conjunto de impactes positivos decorrentes da sua actividade, que se prendem, entre outros, com o desenvolvi-mento económico e sustentável, o reforço da competitividade, a internacionalização e capacidade de inovação das empresas, a criação de emprego, a inclusão financeira bem como a pro-moção do consumo responsável e das energias renováveis.

Uma vez identificados os impactes positivos e os inevitáveis negativos da CGD, como por exemplo, o consumo de recursos naturais associados à sua actividade, a geração de efluentes e a criação de resíduos da actividade, é possível compreender que os temas da Sustentabilidade acarretam riscos (risco de fraude e branqueamento de capitais, antecipação de poten-ciais riscos financeiros decorrentes de factores ambientais e

De forma a garantir a prossecução dos objectivos deste Pro-grama, a CGD redigiu em 2010 a sua declaração de Política de Sustentabilidade, que define as cinco áreas estratégicas chave de actuação, sempre com a orientação de criação de valor para a CGD e respectivos Stakeholders.

POLíTICA DE SUSTENTABILIDADE

2. 2PROGRAmA DE SUSTENTABILIDADE

FIGURA 6 >ÁREAS ESTRATÉGICAS CHAvE DE ACTUAÇÃO DA CGD

PROTECÇÃO DO AmBIENTE

Promover a resposta activa aos problemas ambientais da sociedade

ENvOLvImENTO COm A COmUNIDADE

Promover o investimento na comunidade e impulsionar o desenvolvimento da

sociedade em geral

BANCA RESPONSÁvEL

Desenvolver relações equilibradas, transparentes e responsáveis com

os Clientes

CRIAÇÃO DE vALOR

ENvOLvImENTO COm STAKEHOLDERS

GESTÃO DO ACTIvO HUmANO

Procurar o desenvolvimento dos Colaboradores enquanto factor

diferenciador e o seu respectivo reconhecimento

PROmOÇÃO DO FUTURO

Reconhecer a importância da actividade bancária para o desenvolvimento

sustentável, aspirando contribuir para um futuro melhor

a percepção de satisfação pelo cliente, acerca da qualidade de serviço), mas também oportunidades para o negócio (por exemplo, a criação de produtos financeiros que promovam a protecção da biodiversidade e a inclusão social).

Neste contexto, foi consolidado em 2010 o Programa de Sus-tentabilidade da CGD, que decorre sobre pilares essenciais de posicionamento que orientam a actividade do Banco, visando a criação de valor: economicamente rentável, financeiramente viável, socialmente justo e ambientalmente correcto.

Com a formalização e implementação do Programa de Sus-tentabilidade, e respectivo Modelo de Governação, a CGD tra-duz a sua vontade em dotar-se de processos e procedimentos orientadores de toda a sua actividade, neste domínio.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

As linhas orientadoras da Política de Sustentabilidade CGD encontram-se na tabela seguinte.

TABELA 6 >LINHAS ORIENTADORAS DA POLíTICA DE SUSTENTABILIDADE DA CGD

LINHAS ORIENTADORAS

BANCA RESPONSÁvEL

Desenvolver relações equilibradas, transparentese responsáveis com os Clientes

PROmOÇÃO DO FUTURO

Reconhecer a importânciada actividade bancária parao desenvolvimento sustentável, aspirando contribuir para um futuro melhor

PROTECÇÃO DO AmBIENTE

Promover a resposta activaaos problemas ambientaisda sociedade

ENvOLvImENTO COmA COmUNIDADE

Promover o investimento na comunidade e impulsionar o desenvolvimento da sociedade em geral

> Garantir a transparência nas políticas de comunicação, preço e concessão de crédito

> Conceder crédito de forma responsável e criar mecanismos de renegociação para os casos de incumprimento

> Promover a poupança e a inclusão financeira, disponibilizando produtos e serviços adequados a todos os tipos de Clientes

> Assegurar um sistema de gestão das reclamações eficaz e garantir a auscultação periódica da satisfação dos Clientes

> Gerir a cadeia de valor a montante, pretendendo inserir de forma gradual critérios de Sustentabilidade na selecção de fornecedores

> Criar soluções financeiras que facilitem o acesso a produtos e serviços ambiental e socialmente responsáveis, ou integrar estas componentes nas soluções já existentes

> Integrar de forma progressiva aspectos ambientais e sociais na avaliação do risco de crédito e na selecção das operações a financiar, promovendo simultaneamente a divulgação de riscos ambientais e sociais junto dos vários Stakeholders

> Promover o desenvolvimento de produtos e serviços adequados no quadro das responsabilidades sociais e ambientais nos mercados externos onde a CGD actua

> Dar continuidade à estratégia para as alterações climáticas, gerindo e monitorizando os impactes directos e indirectos decorrentes das suas actividades, produtos e serviços

> Incentivar a eco-eficiência nas operações, minimizando o consumo de materiais, energia e outros recursos

> Promover a literacia ambiental da sociedade, através da sensibilização e envolvimento dos Stakeholders, do incentivo à investigação científica e da divulgação de boas práticas ambientais

> Promover a implementação de um Sistema de Gestão Ambiental

> Dar seguimento ao apoio contínuo e empenhado às actividades sociais e culturais através do Banco Social

> Reforçar a sua actuação no âmbito da Cultura, apoiando projectos nas áreas da música, artes e letras, cinema e documentário, entre outros, através da Fundação CGD — Culturgest

> Fomentar a educação e literacia financeira da sociedade em geral, incentivando a poupança e investimentos mais responsáveis

> Promover a criação de soluções financeiras que incentivem o desenvolvimento do tecido empresarial português

> Desenvolver projectos de cariz social, numa lógica de criação de valor sustentado para a sociedade, seleccionando, acompanhando e medindo resultados com base em critérios pré-definidos

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LINHAS ORIENTADORAS

GESTÃO DO ACTIvO HUmANO

Procurar o desenvolvimento dos Colaboradores enquanto factor diferenciador e o seu respectivo reconhecimento

> Não discriminação e igualdade de oportunidades

> Promover as boas condições de trabalho, a gestão do talento, a formação contínua e oportunidades de mobilidade e de progressão na carreira

> Promover o equilíbrio entre a vida profissional e a pessoal de cada Colaborador, como factor de realização pessoal e maior motivação

> Favorecer a criação de uma cultura interna inspirada na Sustentabilidade, através da sensibilização e envolvimento em acções de voluntariado ambiental e social

> Auscultar, de forma periódica e sistemática, a satisfação e expectativas dos Colaboradores

Além da Política de Sustentabilidade, a CGD definiu, em 2010, outras políticas orientadoras da sua actividade, que consti-tuem ferramentas importantes de integração da Sustenta-bilidade na gestão, entre elas: a Política de Ambiente e a Política de Envolvimento com a Comunidade (vide capítulo 6 e 7, respectivamente, deste Relatório). Em 2011 será anali-sada a necessidade de definição de outras políticas comple-mentares, nomeadamente nas áreas de recursos humanos e produtos/serviços.

GESTÃO DO RISCO

A CGD procura garantir um adequado ambiente de controlo interno através de um sistema de gestão de risco, um eficiente sistema de informação e comunicação bem como um efectivo processo de monitorização, com o objectivo de assegurar a qualidade e eficácia do próprio sistema.

A gestão do sistema de controlo interno na CGD assenta em orientações reconhecidas como boas práticas, com destaque para a metodologia genérica de controlo interno proposta pelo COSO (Committee of Sponsoring Organizations of the Trea-dway Commission) e no que se refere aos sistemas de infor-mação na framework CobiT (Control Objectives for Informa-tion and Related Technology).

PROGRAmA DE RISCO OPERACIONAL E CONTROLO INTERNO DA CGD

A implementação do Programa de Risco Operacional e Con-trolo Interno (ROCI), em 2006, visou implementar mecanismos de gestão do risco operacional, de acordo com os requisitos de elegibilidade estabelecidos pelo Banco de Portugal.

Em 2007, foi aprovada pelo Conselho de Administração a fase de expansão da metodologia ao Grupo CGD, constituindo-se como um incentivo para prosseguir a sua implementação e consolidação.

Esta expansão tem vindo a decorrer de forma progressiva desde 2008, e de acordo com o plano submetido ao Banco de Portugal.

Em 2010 esteve em curso o projecto no Banco Comercial e de Investimentos em Moçambique e iniciou-se, em Junho, o projecto no BCG Brasil.

Destaca-se que o Banco de Portugal autorizou a CGD (consoli-dada e individualmente), o CaixaBI — Banco de Investimento, a Caixa Leasing e Factoring e a Caixagest a adoptarem o método standard, o mesmo acontecendo a nível individual com o BCG (Espanha) e o Mercantile Bank (África do Sul), que obtiveram a aprovação das respectivas entidades de supervisão.

TABELA 6 >LINHAS ORIENTADORAS DA POLíTICA DE SUSTENTABILIDADE DA CGD — CONTINUAÇÃO

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332 > A NOSSA ABORDAGEM

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

STRESS-TESTS

A CGD realiza stress-tests aos riscos de crédito, mercado, taxa de juro e liquidez, trimestralmente, tendo por objectivo, não só cumprir a Instrução N.º 18/2007 do Banco de Portugal, mas também, ter uma melhor percepção dos riscos da Instituição e assegurar a protecção dos seus activos e actividade.

BANCA & AmBIENTE— PROGRAMA UNEP-FI

O projecto Banca & Ambiente foi criado com o intuito de e volver os sectores bancário e empresarial, no sentido de, em conjunto, identificarem os principais riscos ambientais dos sectores mais expostos na economia portuguesa e desenvol-verem estratégias de minimização e gestão desses mesmos riscos.

Ao longo do ano de 2010, foram realizados 4 workshops alter-nadamente na Fundação Caixa Geral de Depósitos — Culturgeste no espaço BES Arte & Finança, sob a responsabilidade da consultora Sustentare, em parceria com a CGD e o BES.O projecto, promovido por estes dois bancos, inseriu-se no Programa das Nações Unidas para o Ambiente (UNEP-FI), iniciativa à qual a CGD aderiu.

Estes workshops tiveram como objectivo identificar com os vários Stakeholders, nomeadamente, bancos, empresas e ONG especializadas, os principais riscos ambientais que se colocam aos vários sectores de actividade económica em Portugal, visando:

> Divulgar os riscos ambientais junto de todo o sector finan-ceiro português e das PME;

> Fornecer conhecimento e ferramentas que permitam a identificação dos principais riscos ambientais;

> Promover a inclusão gradual dos riscos ambientais das empresas nas análises de crédito realizadas pelos bancos.

Nestes workshops estiveram presentes, para além de Colabo-radores, empresas Clientes da CGD, convidadas em função do seu sector de actividade.

WORKSHOPSBanca & Ambiente

TEmA DEDICADO

WORKSHOP 18 Fevereiro 2010

WORKSHOP 212 Abril 2010

WORKSHOP 311 Outubro 2010

WORKSHOP 44 Fevereiro 2011

Riscos Ambientais dos Sectores da Construção, Imobiliário e Turismo

Riscos Ambientais dos Sectores das Utilities, Transportes e Manufactura

Análise dos riscos sociais e ambientais no sector financeiro, exclusivamente para gestores de risco dos bancos

Recursos Naturais, Alimentação e Retalho (sectores analisados: agricultura, floresta, pesca e retalho)

UNEP-FI — Programa Ambiental das Nações Unidas para o Sector Financeiro

Promover o conhecimento sobre riscos ambientais junto dos Bancos e Empresas portuguesas

Realização de Acções “Banca & Ambiente”

CUmPRIDO 2010

Promoção do conhecimento pelos Colaboradores da CGD sobre riscos ambientais, associado ao projecto, em desenvolvimento com a UNEP-FI, “Banca & Ambiente”

CUmPRIDO 2010

COmPROmISSOS CGD

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34 2 > A NOSSA ABORDAGEM

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

2. 3mODELO DE GESTÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

A Sustentabilidade, constituindo uma prioridade estratégica para a CGD, é aplicada transversalmente a toda a Instituição. Com a implementação do Modelo de Gestão para a Sustenta-bilidade, em Março de 2010, a CGD reforçou as condições para que, por intermédio das suas equipas multidisciplinares, fosse dinamizado o Programa de Sustentabilidade, alinhado com as melhores práticas internacionais.

A implementação deste Modelo assenta na formalização das responsabilidades de cada Órgão de Estrutura interna da CGD e de algumas empresas do Grupo, para uma correcta prosse-cução das estratégias adoptadas, políticas definidas e reco-mendações.

O Modelo de Gestão para a Sustentabilidade da CGD é com-posto pelas estruturas apresentadas na figura seguinte.

Definição do modelo de Gestãopara a Sustentabilidade

Identificação dos vários órgãos envolvidos, suas competências e fluxos de informação

CUmPRIDO 2010

Incorporação da Sustentabilidade no modelo de Governo CGD

Integrar os aspectos ambientais, sociaise de governance na cultura da CGD

CUmPRIDO 2010

FIGURA 7 >mODELO DE GESTÃO PARA A SUSTENTABILIDADE CGD

GRUPOS DE TRABALHO (GT)

Desempenham, em colaboração com a EC, funções que visam o desenvolvimento da aplicabilidade dos objectivos definidos e dos projectos/acções aprovados, garantindo a

eficiência e a eficácia dos procedimentos necessários à sua prossecução. As reuniões dos GT têm uma periodicidade

mensal ou sempre que a EC entenda necessário em função da dinâmica inerente à actividade de cada GT e em

concordância com as respectivas equipas

EmBAIXADORES

Responsáveis por analisar e/ou validar as propostase recomendações geradas pelos GT a propor ao CGSU

e por efectuar uma análise prospectiva de oportunidades,no âmbito da Sustentabilidade, nas suas áreas

de intervenção

EQUIPA COORDENADORA (EC)

Estrutura afecta à Direcção de Comunicação e Marca (DCM), responsável por coordenar o Programa de Sustentabilidade,

por propor projectos e acções junto dos Grupos de Trabalho (GT) e do CGSU e por acompanhar e controlar

o desenvolvimento das iniciativas

COmITÉ GERAL DE SUSTENTABILIDADE (CGSU)

Órgão consultivo do CA, responsável pela apreciação, debate e monitorização da implementação da estratégia

de Sustentabilidade da CGD

CONSELHO DE ADmINISTRAÇÃO (CA)

Órgão com responsabilidade máxima, responsável pela definição da estratégia de Sustentabilidade, pela aprovação das propostas

e respectivos orçamentos apresentados pelo Comité Geral de Sustentabilidade e pela concessão de poder aos Órgãos

de Estrutura para implementar as respectivas acções

COmPROmISSOS CGD

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352 > A NOSSA ABORDAGEM

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

De referir que o Comité Geral de Sustentabilidade foi formali-zado por Despacho do C.A. em Março de 2010 e comunicado por Ordem de Serviço em 2011, tendo no entanto iniciado a sua actividade em Junho de 2010.

Os Grupos de Trabalho possuem âmbitos de intervenção dife-rentes, mas complementares, actuando em áreas prioritárias na implementação do Programa de Sustentabilidade, a saber:

> Grupo Políticas e Códigos Voluntários

> Grupo Risco

> Grupo Produtos

> Grupo Ambiente

> Grupo Envolvimento com a Comunidade

> Grupo Reporte e Stakeholders

> Grupo Recursos Humanos

> Grupo África/Brasil

Em 2010, estes grupos de trabalho iniciaram actividade, a qual se encontra reportada no Anexo F deste Relatório.

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OS NOSSOS COMPROMISSOS

RELATÓRIOS CGD

SUSTENTABILIDADE 2010COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Não herdámos a terra dos nossos antepassados, foi-nos emprestada para os nossos filhos.

Provérbio Nativo Americano

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

3 > OS NOSSOS COMPROMISSOS

A CGD, desde a publicação do seu

primeiro Relatório de Sustentabilidade,

assumiu publicamente um conjunto

de compromissos que consubstanciam

as suas linhas de orientação estratégicas

neste domínio.

NA TABELA seguinte, encontram-se os compromissos assumidos, os seus objectivos, horizonte temporal de realização e grau de cumprimento (status).

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38 3 > OS NOSSOS COMPROMISSOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

TABELA 7 > COMPROMISSOS CGD

COMPROMISSO OBJECTIVOS INICIAR FINALIZAR STATUS PÁG.

POLÍTICA DE AMBIENTE

Define compromissos, objectivos e metas gerais de carácter ambiental aplicáveis a toda a organização.Estabelece os procedimentosde carácter geral e definea estrutura hierárquica com responsabilidade na matéria

PROGRAMA CAIXA CARBONO ZERO

Programa estratégicoda CGD para as alterações climáticas

Definição e Implementaçãoda Política de Ambiente

Definição/Formalização da Política de Ambiente

Implementação — Sistemade Gestão Ambiental

Quantificação de Emissões CGD

Inventário Anual de Emissões GEE/CGD (inclui Fundação Caixa Geral de Depósitos — Culturgest)

Alargamento do Programa Caixa Carbono Zero ao Grupo CGD

Inventário Anual de Emissões Caixa Seguros

Inventário Anual de Emissões Banco Caixa Geral Brasil

Redução de emissões

Definição de objectivos de redução — horizonte 2015

Continuação da Instalação de Painéis fotovoltaicos na rede comercial

Plano de Mobilidade CGD — Planos de implementação e monitorização de acções

Compensação de emissões de CO2e

Projectos de compensação— Definição de critérios

2009

2009

2009

2009

2009

2009

2009

2010

2007

2010

2010

2010

2010

2010

2010

2010

Contínuo

Contínuo

Estudoem curso

Cumprido inventáriode 2010

Cumpridos inventários

de 2009

Cumpridoem 2011

> AMBIENTE

Cumprido Parcialmente Cumprido Não Cumprido Em Curso Novo Compromisso

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393 > OS NOSSOS COMPROMISSOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

TABELA 7 > COMPROMISSOS CGD — CONTINUAÇÃO

COMPROMISSO OBJECTIVOS INICIAR FINALIZAR STATUS PÁG.

UNEP-FI

Programa Ambientaldas Nações Unidas parao Sector Financeiro

PROGRAMA CAIXA CARBONO ZERO

Programa estratégicoda CGD para as alterações climáticas

PROGRAMA NOVA GERAÇÃO DE CIENTISTAS POLARES

RECICLAGEMDE RESÍDUOS

Promover a reutilização e a reciclagem

Promover o conhecimentosobre riscos ambientais junto dos Bancos e empresas portuguesas

Realização de Acções“Banca & Ambiente”

Promover a investigação científica polar

Certificação 100R — Reciclagem 100% Garantida

Certificação do Edifício Sede

Efectivação da compensação

Fundação Caixa Geral de Depósitos — Culturgest

Frota Comercial e Publicações CGD

Fundação Caixa Geral de Depósitos Culturgest Porto

E2Trade — eficiência energética nas agências

Análise de Viabilidade

Implementação

2009

2009

2010

2010

2010 2010

2010

2011

2011

2011

2012

Contínuo

Contínuo

Contínuo

Cumprido 2010

Em análise,dada a actual conjuntura

Em análise,dada a actual conjuntura

Cumprido em 2010

> AMBIENTE

Cumprido Parcialmente Cumprido Não Cumprido Em Curso Novo Compromisso

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40 3 > OS NOSSOS COMPROMISSOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

COMPROMISSO OBJECTIVOS INICIAR FINALIZAR STATUS PÁG.

GESTÃO DO TALENTO

MOBILIDADE INTERNA

GESTÃO DO CONHECIMENTO

FORMAÇÃO AMBIENTAL

ESTUDO DE CLIMA SOCIAL

SEGURANÇA

Gerir o desenvolvimento pessoale a motivação de Colaboradoresde elevado potencial

Intensificar a divulgação de oportunidades de mobilidade interna (nacional e internacional)

Garantir pelo menos 35 horasde formação média por Colaborador

Formar e sensibilizar Colaboradores na Política Ambiental. Contempla formação em produtos e serviços ambientalmente responsáveis

Auscultação à satisfaçãodos Colaboradores

Promover eventos no âmbito da prevenção e segurança, nomeadamente, realizar o 1.º Seminário de Segurança

Realização de novo estudo de Avaliação da Satisfação com a Segurança à Rede de Agências e criar condições parano futuro estender este tipo de iniciativa aos Edifícios

Adesão à Global Compact

Criar programas de desenvolvimento dedicados à CGD em articulação com as principais Universidades

Apoiar os Colaboradores na realização/ Conclusão do 2.º Ciclo de Bolonha (Mestrado)

> COLABORADORES

2009

2009

2009

2009

2009

2010

2010

2011

2011

2011

Contínuo

Contínuo

Contínuo

Contínuo

Contínuo

Contínuo

Sempreque oportuno

Contínuo

Contínuo

Contínuo

Cumprido 2010

Cumprido 2010

Cumprido 2010

Cumprido 2010

Cumprido 2010

Cumprido 2010

Não cumprido 2010Em análise, dada a actual conjuntura

TABELA 7 > COMPROMISSOS CGD — CONTINUAÇÃO

Cumprido Parcialmente Cumprido Não Cumprido Em Curso Novo Compromisso

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413 > OS NOSSOS COMPROMISSOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

COMPROMISSO OBJECTIVOS INICIAR FINALIZAR STATUS PÁG.

CARTEIRAMICROCRÉDITO

Analisar créditos a pessoas excluídas dos circuitos de crédito convencionais, tendo como objectivo o apoio à criação de auto-empregoe de pequenos negócios

PRODUTOS E SERVIÇOS AMBIENTAL E SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS

Inovar em produtose serviços financeiroscom benefícios ambientaise sociais directos, e/ouque contribuem paraa minimização deimpactes ambientaise sociais negativos

INCENTIVOS

Para a venda de produtos e serviços socialmente responsáveis

ASPECTOS AMBIENTAISE SOCIAIS NA AVALIAÇÃODE RISCOS DE CRÉDITOA EMPRESAS

Criar condições para a sustentabilidade da carteira de microcrédito

Criação de novos produtos e serviços

Integração da componente ambiental e/ou social em produtos e serviços existentes

Estimular Colaboradores para a venda de produtos e serviços ambiental e socialmente responsáveis

Promoção do conhecimento pelos Colaboradores da CGD sobre riscos ambientais, associado ao projecto, em desenvolvimento com a UNEP-FI, “Banca & Ambiente”

Análise e identificação de critérios ambientais que poderão vir a ser incluídos na avaliação de riscos de crédito e nas operaçõesde Project Finance

2011

> CLIENTES

2009

2009

2009

2010 2012

2010

2010

Contínuo

Contínuo

Contínuo

Cumprido 2010

Cumprido 2010

Parcialmentecumprido

2010

Cumprido 2010

2010

TABELA 7 > COMPROMISSOS CGD — CONTINUAÇÃO

Cumprido Parcialmente Cumprido Não Cumprido Em Curso Novo Compromisso

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42 3 > OS NOSSOS COMPROMISSOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

COMPROMISSO OBJECTIVOS INICIAR FINALIZAR STATUS PÁG.

CERTIFICAÇÃO DA QUALIDADE

Certificação da Qualidade do Gabinete de Prevenção, Segurança e Continuidade do Negócio

Implementar Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) tomando como referência a norma ISO 9001:2008

Certificação da Qualidade do Gabinete de Apoio ao Cliente

Implementar Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) tomando como referência a norma ISO 9001:2008

Certificação do Processo de Crédito à Habitação

Certificação do Sistema de Gestão de Qualidade de Direcção de Negócio Internacional

Alargamento do Âmbito de Certificação do Sistema de Gestão de Qualidadeda Direcção de Suporte Operacional

2010

2010

2010

2010

2010

2010

2011

2011

2012

2012

2012

2011 2012

> CLIENTES

FINANCIAMENTOPC CAIXA ACTIVA

Oferta destinadaa Séniores

MODELO DE FINANCIAMENTO ÀS AUTARQUIAS

(Project Finance)

Combater a infoexclusão da população sénior. Inclusão de conteúdos de literacia digital. Parceria entre a CGD, Microsoft, Inforlândia e Rede de Universidadesde 3.ª Idade (RUTIS)

Financiar projectos estratégicosdas autarquias em domínioscomo o da eficiência energética,gestão das emissões de carbonoe mobilidade urbana

Contínuo

ParcialmenteCumprido

2010

TABELA 7 > COMPROMISSOS CGD — CONTINUAÇÃO

Cumprido Parcialmente Cumprido Não Cumprido Em Curso Novo Compromisso

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433 > OS NOSSOS COMPROMISSOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

COMPROMISSO

COMPROMISSO

OBJECTIVOS

OBJECTIVOS

INICIAR

INICIAR

FINALIZAR

FINALIZAR

STATUS

STATUS

PÁG.

PÁG.

2010

2010

2010

2010

2011

2011

2011

2011

> STAKEHOLDERS

> GOVERNAÇÃO

ESTRATÉGIADE ENVOLVIMENTOCOM STAKEHOLDERS

Definir uma estratégia formal de relacionamento com as partes interessadas estratégicas da CGD

DEFINIÇÃO DO MODELO DE GESTÃO PARA A SUSTENTABILIDADE

INCORPORAÇÃODA SUSTENTABILIDADENO MODELODE GOVERNAÇÃO CGD

Realizar o teste de relevância//materialidade (ou identificaçãodas expectativas face aos temasque a CGD deve desenvolver)com Stakeholders externos e revisão do teste de relevância/materialidade com Stakeholders internos

Identificação dos vários órgãos envolvidos, definição das suas competências e dos fluxos de informação inerentes

Iniciar estratégia formal de envolvimento com os Stakeholders estratégicos da CGD

Integrar os aspectos ambientais, sociais e de governance na cultura da CGD

Adesão à Declaração “Carta para o Negócio Responsável” do European Savings Bank Group (ESBG)

Adesão à Carta de Compromissos das Empresas do Sector Financeiro para a Agenda do Desenvolvimento Sustentável

Contínuo

Cumprido 2010

2009 2009

Contínuo

Cumprido 2010

Cumprido 2010

TABELA 7 > COMPROMISSOS CGD — CONTINUAÇÃO

Cumprido Parcialmente Cumprido Não Cumprido Em Curso Novo Compromisso

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44 3 > OS NOSSOS COMPROMISSOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

COMPROMISSO OBJECTIVOS INICIAR FINALIZAR STATUS PÁG.

2010 Contínuo

2011

2012

2010

2011

2010

2011

> COMUNIDADE

INOVAÇÃO SOCIAL

Bolsa de Valores Sociais

Manutenção do Apoio à BVS enquanto seu Banco Oficial

Participação no Action Tank Português

Contribuir para a inclusão social através de uma abordagem assente em novos modelos/iniciativas empresariais

Participação no Co-Laboratóriode Inovação Social

Promoção de sessões dirigidas por organizações de vários sectores com vista à criação e implementação conjunta de soluções sociais inovadoras

Literacia Financeira

Realização de acções de sensibilização na Rede Comercial sobre o tema Poupança

Monitorização do impacto social do investimento da CGD na Comunidade

Adesão à ferramenta London Benchmarking Group

Contínuo

Contínuo

TABELA 7 > COMPROMISSOS CGD — CONTINUAÇÃO

2011

2012

2010

2011

BANCO SOCIAL

Investir na melhoria do dia-a-dia de todos, contribuindo para a inclusão social

Promover acções de voluntariadono âmbito do Ano Europeudo Voluntariado 2011

Elaboração de um guia de voluntário de forma a proporcionar uma orientação para todos aqueles que desejam integrar as acções de Voluntariado

2010

2010

2010

2011

POLÍTICA DE ENVOLVIMENTO COM A COMUNIDADE

Formalizar uma políticaformal de relacionamentocom a comunidade

CONTRIBUIR PARAO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDAS CIDADES

Formalizar a política de envolvimento com a comunidade

Parceria SaeR — Identificação de domínios em que a economia regional será capaz de criar riqueza em condições efectivas e sustentáveis

Cumprido 2011

Cumprido Parcialmente Cumprido Não Cumprido Em Curso Novo Compromisso

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453 > OS NOSSOS COMPROMISSOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

COMPROMISSO

COMPROMISSO

OBJECTIVOS

OBJECTIVOS

INICIAR

INICIAR

FINALIZAR

FINALIZAR

STATUS

STATUS

PÁG.

PÁG.

20112011

2010

20112011

Contínuo2011

2010

2010

2010

2010

> FORNECEDORES

> COMUNICAÇÃO

AUSCULTAÇÃO

PROMOVER A LITERACIA FINANCEIRA

Participar de forma activa na educação financeira dos Clientes e comunidade

PROMOVER A SENSIBILIZAÇÃO AMBIENTAL

Sensibilizar e educar os Clientes, os Colaboradores e a comunidade para a preservação do ambiente

PROMOVER O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

Usar todos os canais de comunicação da CGD para promover o desenvolvimento sustentável

CRITÉRIOSDE SUSTENTABILIDADENA SELECÇÃO

Conhecer assuntos prioritáriosem Sustentabilidade dos principais fornecedores (expectativas)

Integrar o Saldo Positivo na comunicação de produto/serviço

Reforçar Comunicação Ambienteno site CGD

Reforço da comunicação do Programa Caixa Carbono Zero

Integrar a componente Sustentabilidade ambiental na Comunicação

Reforçar a comunicação sobre Sustentabilidade no www.cgd.pt, em português e inglês

Desenvolver a comunicação interna sobre Sustentabilidade

Promoção do Ano Internacional das Florestas através da criação de microsite sobre iniciativa Floresta Caixa

Promoção da Literacia sobrea Floresta Autóctone Portuguesae a Biodiversidade

Manutenção do apoio ao Movimento ECO — Empresas contra Fogos

Inserir gradualmente critérios de selecção ambientais e sociais dos fornecedores

Contínuo

Contínuo

Contínuo

Contínuo

Contínuo

Contínuo

Contínuo

Cumprido 2010

Cumprido 2010

Cumprido 2010

Cumprido 2010

Cumprido 2010

Cumprido 2010

2009

2009

TABELA 7 > COMPROMISSOS CGD — CONTINUAÇÃO

Cumprido Parcialmente Cumprido Não Cumprido Em Curso Novo Compromisso

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OS NOSSOS COLABORADORES

RELATÓRIOS CGD

SUSTENTABILIDADE 2010COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Não há passageiros na nave terra. Somos todos tripulação.

Marshall MacLuhanFilósofo e escritor canadense

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47

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

4 > OS NOSSOS COLABORADORES

No ano de 2010, a CGD continuou a apostar

no desenvolvimento das competências dos

seus Colaboradores, no reconhecimento do

mérito e do potencial interno, bem como no

apoio directo ao negócio, através da criação

de melhores condições de equilíbrio entre a

actividade profissional e a vida pessoal.

A GESTão de recursos humanos da CGD assenta nos valores institucionais e cultura organizacional, no conhe-cimento, na comunicação e no desempenho.Na figura seguinte, apresentam-se os principais pilares do sistema de gestão de capital humano da CGD.

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48 4 > OS NOSSOS COLABORADORES

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

FIGURA 8 > SISTEMA DE GESTão Do CAPITAL HUMANo DA CGD

TABELA 9 > CoLABoRADoRES DIRECToS PoR TIPo DE CoNTRATo E PoR TIPo DE HoRÁRIo

ATRAIR ERECRUTAR

QUALIFICAR E DESENVoLVER

MoTIVAR E RECoNHECER

4. 1CARACTERIZAÇão Do NoSSo CAPITAL HUMANo

No final de 2010, a CGD empregava 10 785 Colaboradores, 54 dos quais a prestar funções em representações no exterior.

A força de trabalho da CGD era constituída por 95% de efec-tivos e 5% contratados a termo, todos eles abrangidos pelo acordo colectivo de trabalho. Adicionalmente, a CGD tinha, em 2010, 25 Colaboradores subcontratados.

À semelhança dos anos anteriores, apenas 1% dos Colabora-dores se encontrava em regime de tempo parcial.

TABELA 8 > N.º CoLABoRADoRES DA CGD PoR PAÍS(1) (2010)

(1) o número de Colaboradores da CGD por país relativo a 2009 foi corrigido face ao reportado no Relatório de Sustentabilidade 2009

N.º DE CoLABoRADoRES PoR PAÍS

2008 2009 2010

PoRTUGAL

ÁFRICA Do SUL

FRANÇA

INGLATERRA

LUXEMBURGo

MACAU

NoVA IoRQUE (EUA)

São PAULo (BRASIL)

TIMoR

VENEZUELA

ANGoLA

ALEMANHA

ESPANHA

MoÇAMBIQUE

CABo VERDE

São ToMÉ

BRUXELAS (BÉLGICA)

ToTAL

10 927

1

2

1

-

8

1

1

1

– 

1

 –

 –

 –

 –

 –

10 943

10 888

1

2

4

2

8

1

2

4

1

1

 4

 5

 4

 2

– 

10 931

10 731

1

2

4

2

9

1

2

5

1

9

1

5

5

4

2

1

10 785

PART--TIME

2008 2009 2010

PART--TIME

PART--TIME

FULL--TIME

FULL--TIME

FULL--TIME

ToTAL ToTAL ToTAL

Contrato individual de trabalho

Contrato de provimento

Contrato a termo certo

Contrato a termo incerto

ToTAL

7

111

118

7

107

114

7

100

107

5 282

4 847

696

10 825

5 465

4 545

726

81

10 817

5 967

4 159

489

63

10 678

5 289

4 958

696

10 943

5 472

4 652

726

81

10 931

5 974

4 259

489

63

10 785

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494 > OS NOSSOS COLABORADORES

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

GRÁFICO 5 > N.º ToTAL DE SAÍDAS DE CoLABoRADoRES PoR FAIXA ETÁRIA E GÉNERo (2010)

> MASCULINo > FEMININo

9

7

22008

2009

2010

2

2

32008

2009

2010

204

288

2082008

2009

2010

158

185

1122008

2009

2010

21

16

302008

2009

2010

17

17

192008

2009

2010

8

7

172008

2009

2010

13

6

52008

2009

2010

152

223

372008

2009

2010

282

435

302008

2009

2010

A variação do efectivo anual na faixa etária dos 18 aos 34 anos, tem vindo a aumentar pela alteração da política de recruta-mento. A CGD optou por efectuar directamente contratos a termo em detrimento da subcontratação.

2008 20082009 20092010 2010

Mais de 65 anos

55 aos 64 anos

45 aos 54 anos

35 aos 44 anos

18 aos 34 anos

Mais de 65 anos

55 aos 64 anos

45 aos 54 anos

35 aos 44 anos

18 aos 34 anos

50%

18,90%

1,34%

0,25%

1,82%

13,33%

22,74%

1,54%

1,04%

4,80%

50%

23,08%

1,15%

0,51%

17,90%

40%

26,29%

1,28%

0,60%

16,67%

33,33%

32,74%

1,30%

0,27%

25,69%

38,89%

36,18%

0,91%

0,46%

25,31%

TABELA 10 > TAXA DE RoTATIVIDADE PoR FAIXA ETÁRIA E GÉNERo (2010)

FEMININo MASCULINo

Mais de 65 anos

18 aos 34 anos

35 aos 44 anos

45 aos 54 anos

55 aos 64 anos

Mais de 65 anos

18 aos 34 anos

35 aos 44 anos

45 aos 54 anos

55 aos 64 anos

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50 4 > OS NOSSOS COLABORADORES

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

IGUALDADE DE oPoRTUNIDADES

A CGD garante a todos os seus Colaboradores a igualdade de tratamento e de oportunidades, bem como a não existência de factores discriminatórios.

O efectivo da CGD apresentou em 2010 uma distribuição equilibrada relativamente ao género (54% feminino e 46% masculino), tendência que se manteve relativamente a anos anteriores.

GRÁFICO 6 > DISTRIBUIÇão DE CoLABoRADoRES PoR GÉNERo (2010)

GRÁFICO 7 > DISTRIBUIÇão DE CoLABoRADoRES PoR GÉNERo E FAIXA ETÁRIA (2010)

MASCULINO

FEMININO54%46%

1 693

881

FEMININo

MASCULINo

2 245

1 517

FEMININo

MASCULINo

1 305

1 759

FEMININo

MASCULINo

565

796

FEMININo

MASCULINo

6

18

FEMININo

MASCULINo

GRÁFICO 8 > CoLABoRADoRES PoR CATEGoRIA PRoFISSIoNAL E GÉNERo (2010)

355

0

1 890

3 434

26

109

5 814

4

581

1 863

2 464

59

0

4 971

4

936

3 753

5 898

85

109

10 785

FEMININo

FEMININo

FEMININo

FEMININo

FEMININo

FEMININo

FEMININo

MASCULINo

MASCULINo

MASCULINo

MASCULINo

MASCULINo

MASCULINo

MASCULINo

Administração

Quadros superiores

Quadros médios

Profissionais altamente qualificados e qualificados

Profissionais qualificados

Profissionais não qualificados

Total

18 aos 34 anos

35 aos 44 anos

45 aos 54 anos

55 aos 64 anos

Mais de 65 anos

ToTAL

ToTAL

ToTAL

ToTAL

ToTAL

ToTAL

ToTAL

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514 > OS NOSSOS COLABORADORES

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GRÁFICO 9 > CoLABoRADoRES PoR CATEGoRIA PRoFISSIoNAL E FAIXA ETÁRIA (2010)

18 aos 34 anos

18 aos 34 anos

18 aos 34 anos

18 aos 34 anos

18 aos 34 anos

35 aos 44 anos

35 aos 44 anos

35 aos 44 anos

35 aos 44 anos

35 aos 44 anos

45 aos 54 anos

45 aos 54 anos

45 aos 54 anos

45 aos 54 anos

45 aos 54 anos

55 aos 64 anos

55 aos 64 anos

55 aos 64 anos

55 aos 64 anos

55 aos 64 anos

Mais de 65 anos

Mais de 65 anos

18 aos 34 anos

35 aos 44 anos

45 aos 54 anos

55 aos 64 anos

Mais de 65 anos

Mais de 65 anos

Mais de 65 anos

Mais de 65 anos

3

0

0

0

1

1 795

1 623

1 728

742

10

12

357

354

207

6

6

0

0

0

40

66

3

36

39

4

767

1 776

903

306

1

TABELA 11 > CATEGoRIAS DE CHEFIA PoR GÉNERo (2010)

FEMININo MASCULINo

N.º CoLABoRADoRESN.º CoLABoRADoRES %% ToTAL

Categorias de chefia/gestão

outras categorias

ToTAL

2 245

3 569

5 814

47,8

58,6

53,9

2 448

2 523

4 971

52,2

41,4

46,1

4 693

6 092

10 785

Profissionais altamente qualificados e qualificados

Profissionais semiqualificados

Profissionais não qualificados

Administração

Quadros superiores

Quadros médios

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52 4 > OS NOSSOS COLABORADORES

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Quadros superiores

Quadros médios

GRÁFICO 10 > PRoPoRÇão Do SALÁRIo BASE ENTRE MULHERES E HoMENS, PoR CATEGoRIA PRoFISSIoNAL (2010)

0

0,92

0,91

0,96

0,96

0

0

0,93

0,90

0,95

0,97

0

Valor do rácio em 2009

Valor do rácio em 2009

Valor do rácio em 2009

Valor do rácio em 2009

Valor do rácio em 2009

Valor do rácio em 2009

Valor do rácio em 2010

Valor do rácio em 2010

Valor do rácio em 2010

Valor do rácio em 2010

Valor do rácio em 2010

Valor do rácio em 2010

CoNCILIAÇão VIDAPESSoAL-PRoFISSIoNAL

A CGD tem pautado a sua actuação pela harmonização entre Trabalho, Família, Saúde e Lazer como dimensões comple-mentares da vida das pessoas e da própria organização.

Neste contexto, destaca-se o desempenho da Direcção de Pessoal, designadamente pelo Núcleo de Acção Social (NAS) e pela Medicina do Trabalho, bem como dos Serviços Sociais da CGD (SSCGD), pessoa colectiva de direito público, sem fins lucrativos e com autonomia jurídica e financeira.

Os SSCGD têm como missão apoiar os sócios e seus familia-res (beneficiários) nas áreas da Saúde, da Assistência Social, da Cultura, do Desporto, do Recreio e do Lazer, mantendo sempre a Sustentabilidade, presente e futura, da sua estrutura financeira. Os SSCGD financiam grande parte das suas actividades, dirigidas a mais de 50 000 beneficiários (Colaboradores e ex-Colabora-dores, aposentados da CGD), a partir de dotações da CGD, S.A. e de quotas dos seus associados.

A CGD pauta-se por uma cultura de empresa familiarmente responsável, tendo vindo a implementar um conjunto de me-didas de apoio aos Colaboradores e respectivas famílias com vista a facilitar a conciliação entre a actividade profissional e a vida pessoal ou familiar. De entre as medidas de apoio exis-tentes, salientam-se:

Administração

Profissionais altamente qualificados e qualificados

Profissionais qualificados

Profissionais não qualificados

MASCULINO

FEMININO

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CANTINHo DA AMAMENTAÇão

A CGD, no âmbito da responsabilidade familiar e acreditando nos reais benefícios materno-infantis da amamentação, imple-mentou um projecto pioneiro em Portugal que visa a promoção e prolongamento do aleitamento materno. Para tal, inaugurou na área da Medicina do Trabalho, em Outubro de 2010, um espaço exclusivo para a amamentação e extracção do leite ma-terno no Edifício-Sede, designado Cantinho da Amamentação, permitindo que qualquer Colaboradora que necessite de fazer a extracção do leite materno, ou até amamentar o seu bebé, o possa fazer durante o período de trabalho.

Este projecto, para além de contemplar o Cantinho da Ama-mentação, engloba também a Consulta da Lactação. Esta con-sulta prevê o apoio presencial ou telefónico a todas as mães Trabalhadoras da CGD que necessitem de esclarecimentos no âmbito do aleitamento materno. As mães que não possam usufruir do Cantinho da Amamentação, sediado no Edifício- -Sede, têm à sua disposição a linha telefónica e o correio electrónico da Consulta da Lactação. Para o futuro, pondera--se o alargamento do projecto, encontrando-se, caso a caso, a melhor solução que possibilite a extracção de leite materno no período laboral.

DIRECÇão DE PESSoAL

> Concessão de Crédito à Habitação e Crédito Pessoal a Colaboradores, com condições vantajosas ao nível do prazo e das taxas. Em 2010, foi criado um Financiamento Social que permitiu apoiar famílias em situação de precariedade extrema irreversível

> Programa de Apoio aos Colaboradores que visa dar resposta a situações de stress ou de crise psicossocial reactiva a eventos de vida dos Colaboradores (nomeadamente associadas a perdas, divórcios ou lutos na família, e em contextos sócio- -familiares particulares)

> Prioridade na admissão de familiares de Colaboradores falecidos ou incapacitados para o trabalho

> Mobilidade geográfica e funcional baseada numa política de facilidade nas transferências de acordo com necessidades pessoais ou familiares dos Colaboradores

> Adequação das condições de função/local de trabalho às necessidades físicas e psicológicas dos Colaboradores

> Prorrogação do período de Assistência à Família em caso de doença ou acidente, sem perda de vencimento, para além do período regulamentar, em casos excepcionais

> Apoio na saída nos processos de pré-reforma e reforma dos Colaboradores; apoio às Associações de Aposentados (Associação Nacional de Aposentados da CGD e Associação dos Antigos Empregados do ex-BNU); Grupo de Voluntários interno — SéniAmor — com o objectivo de prevenir rupturas e a exclusão social, estimulando a criação de redes de solidariedade intergeracional

> Apoio à Maternidade, sendo assegurados lugares de estacionamento temporário na gravidez e aleitação, nomeadamente nos edifícios centrais

> Subsídios diversos (infantil, de estudo, de trabalhador-estudante)

> Protocolos com diversas entidades, garantindo aos Colaboradores e suas famílias condições preferenciais: transportes públicos (Protocolo Caminhos de Ferro Portugueses nos trajectos de longo curso) e Seguros

SERVIÇoS SoCIAIS DA CGD

> O Centro de Cultura, Desporto e Ocupação de Tempos Livres (CCDOTL) inclui actividades de natureza sócio-cultural e desportiva, extensivo às famílias dos Colaboradores, destacando-se a organização de colónias de férias, em condições vantajosas, para os filhos dos Colaboradores, com opções nacionais e internacionais, para uma ocupação lúdica e educativa dos tempos livres

> Atribuição de Bolsas de Estudo aos filhos dos Colaboradores com menores rendimentos

> Programa de saúde materno-infantil que disponibiliza consultas de enfermagem de saúde materna e infantil até ao primeiro mês de vida

> Protocolos com diversas entidades, garantindo aos Colaboradores e suas famílias condições preferenciais: escolas, creches, infantários, lares, residências sociais e apoio domiciliário

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4. 2ATRAIR E RECRUTAR

O processo de recrutamento e selecção da CGD respeita in-tegralmente o princípio da igualdade de oportunidades, sen-do a selecção feita de acordo com o currículo e o perfil de competências de cada candidato. No recrutamento externo (e-Recruitment), a divulgação de oportunidades e o envio de candidaturas é acessível a todas as pessoas através da Inter-net, bastando, para tal, efectuar o registo de dados pessoais e curriculares no site www.cgd.pt.

Durante o ano de 2010, foram admitidos 1 058 novos Colabo-radores com uma idade média de 26 anos, tendo-se privilegia-do a frequência de cursos superiores e a afectação em cerca de 90% da sua colocação nas Áreas Comerciais.

É dada especial relevância ao recrutamento interno para fun-ções qualificadas ou de maior responsabilidade, possibilitando aos empregados múltiplas oportunidades de desenvolvimento profissional e de progressão na carreira.

A CGD não exerce qualquer tipo de discriminação no recruta-mento, tendo nos seus quadros para além dos Colaboradores de origem portuguesa, Colaboradores oriundos da Europa (26), dos PALOP’s (26), de África (1), da América do Norte (2), da América do Sul (4), do Brasil (4) e da Ásia (1).

Por outro lado, a CGD entende também que deve ser dada igualdade de tratamento e de oportunidades a pessoas porta-doras de deficiência. Em 2010, a CGD empregava 157 Colabo-radores portadores de deficiência física, sendo 81 mulheres e 76 homens.

BoLSA DE RECRUTAMENTo INTERNo

A CGD aposta numa estratégia de desenvolvimento dos seus Colaboradores. Nesse sentido, foi criada em 2010, a Bolsa de Recrutamento Interno (BRI), com a finalidade de identificar e acompanhar o potencial de desenvolvimento de cada Colabo-rador, constituindo-se como instrumento essencial para ges-tão do talento, dos recursos humanos.

FIGURA 9 > PILARES DA BoLSA DE RECRUTAMENTo INTERNo

IDENTIFICAR Colaboradores que no seu plano de carreira reúnam condições para assumir funções de gerente, sub- -gerente ou gestor de cliente na rede comercial

CARACTERIZAR o potencial de desenvolvimento de cada Colaborador

CAPACITAR os Colaboradores com as competências chave ao desempenho da função

CAPACITAR

IDENTIFICAR

BRI

CARACTERIZAR

Gestão do talento

Gerir o desenvolvimento pessoal e a motivação de Colaboradores de elevado potencial

CUMPRIDo 2010

Mobilidade Interna

Intensificar a divulgação de oportunidades de mobilidade interna (nacional e internacional)

CUMPRIDo

CoMPRoMISSoS CGD

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PRoGRAMA DE ESTÁGIoS DA CGD

A política de recrutamento da CGD é orientada para a área comercial, constituindo a porta de entrada dos jovens finalis-tas de licenciatura ou recém-licenciados em áreas relevantes para a Banca (Economia, Gestão, Contabilidade, Marketing e Informática), operacionalizada através das Academias de Ve-rão, dos Estágios Profissionalizantes e Curriculares.

O programa de estágios da CGD foi criado em 1994, tendo já envolvido milhares de jovens de Universidades e Institutos Politécnicos. Este programa tem como principais objectivos:

> Possibilitar aos recém-licenciados uma primeira experiência profissional;

> Possibilitar aos alunos finalistas a conclusão dos seus Cursos;

> Fortalecer a ligação entre os Estabelecimentos de Ensino e a CGD;

> Promover a aproximação ao segmento jovem/universitário.

Em 2010, a CGD continuou a trabalhar com as melhores Uni-versidades portuguesas na divulgação do seu programa de es-tágios profissionalizantes. Neste sentido, tem vindo a desen-volver diversas iniciativas, sendo exemplos disso o apoio ao Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), no âmbito do ISEG Management Challenge (com a participação de cerca de 300 alunos), o patrocínio oficial à Bolsa de Emprego Online da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP), bem como a presença nas Feiras de Emprego promovidas pelas Universidades, com o propósito de dar a conhecer aos seus alunos diferentes hipóteses de saídas profissionais.

Em 2010, a CGD realizou a segunda edição das Academias de Verão, projecto destinado a alunos universitários do 2.º ano, preferencialmente dos cursos de Economia e Gestão. Esta ini-ciativa decorre da necessidade de adaptação da CGD ao actual contexto académico, face às alterações substanciais geradas pelo Processo de Bolonha e a consequente entrada antecipada dos estudantes no mercado do trabalho. De um total de 600 candidatos foram pré-seleccionados 230, dos quais 60, uma vez concluído o processo de selecção, tiveram a oportunidade de participar nesta iniciativa.

Em 2010, foram concedidos 492 estágios, dos quais 65% di-zem respeito a estágios profissionalizantes na área comercial, com vista à contratação futura.

TABELA 12 > CoLABoRADoRES EM REGIME DE ESTÁGIo

Os Colaboradores mostraram-se satisfeitos coma sua integração na Bolsa de Recrutamento Interno, encarando-a como um sinal de reconhecimento pessoal e como um meio para desenvolverem assuas competências, tendo em vista o desempenhode funções diferenciadas. Reviram-se, de umaforma geral, nos resultados obtidos nas provasde caracterização, e acolheram com entusiasmoa realização do respectivo plano de desenvolvimento individual.

Maria João FreitasDirecção de Pessoal

2008 2009 2010

N.º de estagiáriosa 31 Dezembro

N.º de estágios concedidos no ano

N.º de estágios curriculares concedidos

N.º de estágios profissionais concedidos

238

399

130

269

286

698

227

471

231

492

172

320

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4. 3QUALIFICAR E DESENVoLVER

Em 2010, a CGD deu continuidade à estratégia e modelo de formação para o triénio 2008/2010 tendo em vista o fomento de uma cultura de excelência que, face à dimensão do efec-tivo, permitiu compatibilizar as necessidades de desenvolvi-mento dos Colaboradores com a estratégia comercial e os objectivos do negócio.

Neste período, deu-se continuidade à oferta formativa interna (com cursos em plataforma e-learning e b-learning, tutoriais e vídeos formativos), através do Portal Caixapessoal (com pos-sibilidade de acesso a partir de casa), bem como a possibili-dade dos Colaboradores frequentarem cursos externos, em Portugal e no Estrangeiro, com destaque para:

> Protocolos com o Instituto de Formação Bancária (IFB) e o Instituto Superior de Gestão Bancária (ISGB), para a fre-quência das Licenciaturas em Gestão Bancária e Gestão de Sistemas de Informação;

> Frequência de Pós-Graduações, Mestrados e Cursos Es-pecializados.

Em 2010, a CGD apoiou 111 Colaboradores na realização/con-clusão do 2.º ciclo de Bolonha (Mestrado).

Em resultado dos vários programas desenvolvidos e da aposta no desenvolvimento contínuo dos recursos humanos, o total de horas de formação fornecidas em 2010 aos Colaboradores da CGD, correspondeu a cerca de 415 mil horas.

Gestão do talento

Criar programas de desenvolvimento dedicados à CGD em articulação com as principais Universidades

CUMPRIDo

Gestão do talento

Apoiar os Colaboradores na realização/Conclusão do 2.º ciclo de Bolonha (Mestrado)

CUMPRIDo

TABELA 13 > HoRAS DE FoRMAÇão PoR CATEGoRIA PRoFISSIoNAL

2008 2009 MÉDIA DE HoRAS DE FoRMAÇão PoR CoLABoRADoR 2010

Administração

Quadros Superiores

Quadros Médios

Profissionais altamente qualificados e qualificados

Profissionais semiqualificados

Profissionais não qualificados

ToTAL

67

35 095

242 330

495 881

526

11

773 910

43

38 649

166 086

209 919

385

11

415 092

10,8

41,3

44,3

35,6

4,5

0,1

38,5

CoMPRoMISSoS CGD

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Relativamente às áreas de incidência da formação fornecida, estas foram definidas tendo em consideração as necessi-dades do negócio bancário e financeiro, bem como neces-sidades específicas relacionadas com a implementação da estratégia de Sustentabilidade e de boas práticas generali-zadas. Das acções desenvolvidas em 2010, destacam-se as apresentadas de seguida.

CaixaRelação EMPRESAS

O programa CaixaRelação Empresas visa garantir uma total articulação entre os objectivos de negócio da CGD e as neces-sidades dos Colaboradores Caixa Empresas (Rede de Gabine-tes de Empresas e Gestores Caixa Empresas e Multi-Agência da Rede de Particulares), tendo em vista a preparação das equipas comerciais do segmento de empresas para os desa-fios relacionados com esta área de negócio.

O CaixaRelação Empresas é um programa formativo faseado e teve como principais objectivos:

Gestão do conhecimento

Garantir, pelo menos, 35 horas de formação média por Colaborador

CUMPRIDo

TABELA 14 > DURAÇão MÉDIA DE FoRMAÇão PoR ABoRDAGEM DE GESTão

ABoRDAGENS DE GESTãoDURAÇão MÉDIA DE FoRMAÇão (HoRAS)

Desempenho Económico

Desempenho Ambiental

Desempenho Social— Colaboradores

Desempenho Social— Direitos Humanos

Desempenho Social— Sociedade

Desempenho Social— Produto

1 335

198,3

14 013,4

30

214

898,4

REVITALIZAR reforçar toda a equipa Caixa Empresas para um processo de transformação da cultura, de serviço e ope-ração, potenciando o espírito de equipa e criando novas fontes de motivação pessoal e profissional.

DESENVoLVER competências técnicas, de negócio e comporta-mentais, alinhadas com as necessidades e objectivos de negócio.

ARTICULAR o processo de desenvolvimento de competências com as necessidades e desafios das funções de Coordenadores de Gabinete, Gestores Caixa Empresas, Assistentes Comer-ciais e Administrativos — Área Comercial.

V FóRUM INTERNACIoNAL 2010DA CGD

A 11 e 12 de Março de 2010 realizou-se o V Fórum Interna-cional do Grupo CGD, em Cascais, tendo como tema de fundo "A Internacionalização da Economia Portuguesa".

A iniciativa, promovida pela Direcção de Negócio Internacional, teve como objectivo principal a promoção da actividade finan-ceira do Grupo CGD no estrangeiro, promovendo o alinhamento e desenvolvimento generalizado de uma efectiva e transversal cultura institucional no Grupo, explorando as múltiplas sinergias que decorrem da extensa e diversificada presença no Mundo e que representa a maior plataforma financeira portuguesa inter-nacionalizada (23 países em 4 continentes).

Vários workshops e apresentações, designadamente sobre a presença em novos mercados como, por exemplo, Brasil e Angola, e encontros bilaterais e multilaterais entre Unidades do Grupo CGD no Exterior, Direcções da CGD e Empresas do Grupo CGD em Portugal, preencheram um programa enrique-cido, com a participação activa de todos os representantes em Portugal e das estruturas sedeadas no estrangeiro.

FoRMAÇão EM CoRRUPÇãoE PREVENÇão DE BRANQUEAMENTo DE CAPITAIS

A CGD, enquanto banco socialmente responsável, dedica especial atenção às temáticas relacionadas com a corrupção e o branqueamento de capitais, reforçando assim o rigor enquanto pilar fundamental no seu desempenho.

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58 4 > OS NOSSOS COLABORADORES

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

CATEGoRIAPRoFISSIoNAL

N.º CoLABoRADoRESCoM FoRMAÇãoANTI-CoRRUPÇão

Quadros Superiores

Quadros Médios

ProfissionaisAltamente Qualificados

ProfissionaisSemi Qualificados

Praticantes/Aprendizes

ToTAL

81

901

788

2

0

1 772

TABELA 15 > NúMERo DE CoLABoRADoRES CoM FoRMAÇão EM PREVENÇão Do BRANQUEAMENTo DE CAPITAIS E CoMBATE Ao FINANCIAMENTo Do TERRoRISMo, PoR CATEGoRIA PRoFISSIoNAL (2010)

FIGURA 10 > PRINCÍPIoS Do SISTEMA DE GESTão DE DESEMPENHo DA CGD (SGD)

Na CGD, 15,68% dos Colaboradores receberam formação sobre corrupção e branqueamento de capitais. Cerca de 0,75% de Colaboradores com cargos de quadros superiores na CGD têm formação nesta temática.

4. 4MoTIVAR E RECoNHECER

Com o objectivo de melhor diferenciar e reconhecer o desem-penho dos seus Colaboradores, a CGD tem vindo a consolidar o seu Sistema de Gestão de Desempenho (SGD).

O SGD tem como principais objectivos:

> Promover a partilha dos objectivos da CGD, fomentando uma cultura de desempenho e de responsabilidade individu-al e de equipa;

> Alinhar o ciclo de avaliação com o ciclo de gestão, articulan-do a definição e monitorização dos objectivos individuais e de equipa com os objectivos do Banco;

> Fomentar a relação hierarquia/Colaborador, promovendo o papel do gestor como orientador das estruturas, estabele-cendo uma verdadeira cadeia de compromisso para a reali-zação dos objectivos da CGD;

Universal

Evolutivo

CoerenteJusto

Integrado

UNIVERSAL Aplicação a toda a CGD

INTEGRADo Suporta uma Política integrada de Gestão de Re-cursos Humanos

CoERENTE Valoriza o cumprimento dos objectivos em articu-lação com as competências e comportamentos críticos para o Grupo e para as diferentes funções

EVoLUTIVo Instrumento de melhoria contínua ajustando-se às necessidades da CGD

JUSTo Consagra diferentes perspectivas: Avaliador, Superior Hierárquico do Avaliador e Avaliado

TRANSPARENTE Critérios de avaliação uniformes, perfeita-mente definidos e conhecidos por todos

Sistema de Gestãode Desempenho

Transparente

> Avaliar de forma objectiva e transparente o desempenho dos Colaboradores;

> Reconhecer e valorizar contributos individuais e de equipa;

> Identificar as necessidades dos Colaboradores de forma a im-plementar as acções mais adequadas ao desenvolvimento pro-fissional e à melhoria contínua do seu desempenho.

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594 > OS NOSSOS COLABORADORES

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

FIGURA 11 > DIMENSõES DE DESEMPENHo

Em 2010, os Colaboradores da CGD foram sujeitos a avaliação de desempenho, visando contribuir para o desenvolvimento profissional, motivando e premiando a consecução dos objec-tivos individuais ou de equipa previamente fixados.

A definição e organização dos objectivos foram concretizadas a partir de 5 dimensões de desempenho, tal como apresentado na figura seguinte.

QUALIDADE Do SERVIÇoE SATISFAÇão Do CLIENTE

oPTIMIZAÇãoDoS RESULTADoS

DESENVoLVIMENTo DE PESSoAS

PRoJECToS E PLANoS DE ACTIVIDADES

EFICIÊNCIAE PRoDUTIVIDADE

Avaliar não é apenas medir, é diferenciar. Neste sentido, e com o objectivo de apoiar a melhoria do desempenho de cada Colaborador, o Sistema de Gestão de Desempenho (SGD) veio clarificar as responsabilidades de cada um, capacitar as competências necessárias através do acompanhamento e formação exigente, rigorosa, habilitante e, finalmente, comprometer todas as pessoas com os resultados da CGD.

Conseguimos: maior objectividade, transparência e responsabilização de todos os intervenientes.

Melhoramos: o acompanhamento, feedback

e desenvolvimento de cada Colaborador.

Garantimos: uma melhor valorização e reconhecimento de e para as hierarquias.

Alcançamos: melhores resultados.

Victor FerreiraDirecção de Pessoal

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

SISTEMA DE PoNToS NA REDE CoMERCIAL

A CGD tem implementado no modelo de gestão de benefícios, um sistema que premeia o esforço de angariação e concreti-zação de negócio: o Sistema de Pontos (SPT).

O SPT procura contribuir para o cumprimento dos objectivos estratégicos comerciais com um conjunto de mudanças ao ní-vel da actividade comercial, tais como:

> Aumentar a pró-actividade comercial na relação com o Cliente, incentivando o esforço de venda aos Colaboradores da rede comercial;

> Valorizar a angariação comercial, assumindo-a como com-plementar do fecho da negociação;

> Contribuir para um melhor controlo das oportunidades co-merciais ainda não formalizadas e das operações ainda não contratadas.

Adicionalmente, no âmbito da gestão da performance individual, pretende também permitir:

> Quantificar a performance individual;

> Melhorar o desempenho através da definição e medição de objectivos de negócio;

> Diferenciar os melhores desempenhos.

Em 2010, foram premiados cerca de 3 600 Colaboradores na rede Comercial, destacando-se, ainda, os seguintes indicado-res como balanço da adesão dos Colaboradores abrangidos por este Sistema:

> 90% dos Comerciais com Operações Registadas e 86% dos Comerciais com Operações Angariadas;

> Integração no Sistema de Avaliação de Desempenho de ob-jectivos neste âmbito, com a abrangência de todos os Cola-boradores da rede comercial.

GESToRES DA RELAÇão

No âmbito da motivação e desenvolvimento de carreiras, a CGD tem implementado um modelo de relacionamento e pro-ximidade da Direcção de Pessoal com os seus Colaboradores e respectivos órgãos de estrutura que integram, através da criação da figura de Gestor da Relação.

Os Gestores da Relação prestam apoio técnico permanente a todos os Órgãos de Estrutura da CGD, no âmbito de questões relacionadas com a gestão de recursos humanos, numa ópti-ca de prestação de serviços a clientes internos. Cada Gestor acompanha uma carteira de Colaboradores afectos às Direc-ções Comerciais de Região e aos Departamentos Centrais.

Esta equipa tem, entre outros, os seguintes objectivos:

> Prestar apoio técnico, no âmbito da gestão de recursos humanos;

> Promover o acompanhamento regular dos Colaboradores e o apoio adequado ao desenvolvimento da sua carreira;

> Gerir a mobilidade interna, procurando conciliar as expecta-tivas dos Colaboradores envolvidos;

> Promover acções conducentes à identificação e recruta-mento dos recursos necessários e adequados.

4. 5CoMUNICAÇão INTERNA

A CGD considera a área de comunicação interna fundamental no apoio ao negócio, bem como um instrumento motivacional de divulgação e consolidação da cultura e dos valores da Ins-tituição e da sua Marca. A comunicação entre as hierarquias e os Colaboradores estabelece-se de forma bidireccional, per-mitindo a identificação de necessidades e expectativas.

Incentivos

Estimular Colaboradores para a venda de produtos e serviços ambiental e socialmente responsáveis

PARCIALMENTE CUMPRIDo

CoMPRoMISSoS CGD

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614 > OS NOSSOS COLABORADORES

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Adicionalmente, a CGD realizou acções de comunicação in-terna sobre temas específicos como, por exemplo, a distribui-ção do Manual de Prevenção de Branqueamento de Capitais e Combate ao Financiamento do Terrorismo a todos os Colabo-radores e a promoção interna do site Saldo Positivo (domínio que apresenta conselhos de poupança, relevantes na actual conjuntura económica) em alinhamento com os desafios, ne-cessidades e oportunidades que os seus mercados-alvo e a sociedade em geral actualmente impõem.

PUBLICAÇão INTERNA — NóS CAIXA

Distribuída a todos os Colaboradores CGD no activo, pré-reformados e reformados, reflecte a actividade da CGD e do Grupo, dos seus Colaboradores, desafios e exemplos da actividade corrente, promove a cultura interna de empresa e reforça o vínculo emocional à Marca CGD. É distribuída conjuntamente com a Revista Cx, publicação institucional e generalista, lançada bi-mestralmente, endereçada a clientes segmentados e disponível em banca para o público em geral.

NEWSLETTERS

Caixa Notícias, enviada mensalmente a todos os Cola-boradores. Caixa Info e Caixa News, para a divulgação aos Colaboradores de questões de carácter operacional.

Os principais canais de comunicação que os Colaboradores podem usar para comunicar com a Instituição são:

> Portal Caixapessoal (Integrado na Intranet CGD, este Portal proporciona aos Colaboradores o acesso a informação ins-titucional, legal, funcional e lúdica sobre o Grupo CGD);

> A Intranet — plataforma que permite o acesso a informação fundamental para o exercício das actividades de gestão e comerciais, bem como para a comunicação interna prévia de assuntos relacionados com a Instituição;

> A Comissão de Trabalhadores, que reúne mensalmente com o Conselho de Administração.

Para além destes meios e canais de comunicação regular ou contínua, a CGD comunica com os seus Colaboradores através de várias publicações, nomeadamente:

CoNCURSo CAIXA DE IDEIAS

Reconhecendo a importância da participação dos seus Colaboradores na identificação de oportunidades de melhoria, crescimento e inovação, a CGD realizou a 3.ª Edição do Con-curso Caixa de Ideias, com o principal objectivo de fomentar a participação no concurso, através da premiação das ideias que apresentaram maior qualidade, rigor, grau de exequibili-dade e empenho.

Desta forma, a CGD desafiou uma vez mais os seus Colabo-radores a contribuirem para um processo activo e transversal de participação no crescimento e enriquecimento da empresa, por via da apresentação de propostas inovadoras, com viabili-dade de implementação, sentido de oportunidade e/ou pertinên-cia para a actividade geral da CGD, estimulando junto destes o espírito de iniciativa, a capacidade criativa, a responsabilidade e o conhecimento sobre a CGD promovendo, em suma, o ta-lento organizacional.

As principais novidades da 3.ª edição deste concurso interno face às edições anteriores foram as seguintes:

> A oportunidade auferida aos autores das ideias de partici-parem activamente no processo de estudo e implementação das mesmas;

> A manutenção do concurso permanente ou principal (com a duração aproximada de 6 meses e com grandes temas), secundado por miniconcursos mensais que visam o estí-mulo à apresentação de ideias em temas mais específicos. Na edição 2010/2011, lançaram-se os seguintes temas para os miniconcursos: Sustentabilidade (na vertente da oferta bancária e/ou financeira), Voluntariado e Inovação Social, Redução de Custos, Educação Financeira, Promoção do Empreendedorismo e segmento Caixa Woman.

Promover o Desenvolvimento Sustentável

Desenvolver a comunicação interna sobre Sustentabilidade

CUMPRIDo

CoMPRoMISSoS CGD

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62 4 > OS NOSSOS COLABORADORES

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

A implementação de um concurso de ideias contribui para aumentar o envolvimento pessoal, a motivação, a energia e a produtividade, a valorização profissional e potenciar os resultados da Instituição.

Neste sentido, esta iniciativa está ligada a questões motivacionais, revestindo uma forma mais eficaz de captar a participação activa de todos os Colaboradores interessados em criar valor para o negócio e para a Instituição, para além de ser uma excelente oportunidade de dar visibilidade ao talento interno e fomentar o sentimento de pertença à CGD. Objectivamente, pretende-se ouvir quem efectivamente lida diariamente com situações que podem ser melhoradas, quer ao nível dos procedimentos e circuitos, quer ao nível do lançamento de novos produtos e serviços. Em 2010, deu-se, assim, continuidade a um concurso interno de sucesso cuja receptividade por parte dos Colaboradores tem sido muito elevada.

Quando consultados, os Colaboradores da CGD assumem que o Caixa de Ideias e os desafios mensais são cativadores e profissionalmente estimulantes. Reconhecem, adicionalmente, que o Concurso representa uma forma de participação activa que é colocada à sua disposição, no sentido de contribuirem para uma empresa mais inovadora, e apreciam o facto de poderem participar na implementação das suas ideias.

Suzana FerreiraDirecção de Comunicação e Marca

A CGD promoveu, também, passatempos destinados exclusi-vamente aos Colaboradores, através da Intranet e no âmbito das parcerias associadas, nomeadamente, a cartões bancários.

No que diz respeito a acções de convívio entre Colaboradores, destacam-se dois eventos: o 3.º Encontro Cultural e Desporti-vo dos SSCGD e o 134.º aniversário da CGD:

> 3.º ENCoNTRo CULTURAL E DESPoRTIVo DoS SSCGD, com a duração de 2 dias, abrangeu várias actividades cultu-rais e desportivas destinadas a Colaboradores do Grupo CGD e seus familiares e, ainda, convidados dos SSCGD. Participa-ram, também, a Associação Nacional de Aposentados da CGD (ANAC), a SéniAmor e a Tempo Útil;

> CoMEMoRAÇão Do 134.º ANIVERSÁRIo DA CGD, no dia 10 de Abril de 2010 em que, durante todo o mês de Abril, os Colaboradores foram convidados a partilhar as suas histó-rias, vividas na CGD.

4. 6SAúDE E SEGURANÇANo TRABALHo

SAúDE

A assistência na saúde tem sido sempre uma preocupação da CGD, tendo em curso várias iniciativas implementadas nesta área, muitas delas abrangendo também os familiares dos seus Colaboradores, destacando-se:

> SERVIÇoS SoCIAIS DA CGD

Subsistema de saúde próprio, com uma elevada cobertura a ní-vel médico, onde existem diversos Postos Médicos e protocolos com prestadores de serviços por todo o país, sob os princípios de qualidade e liberdade de escolha dos sócios, no reforço de valências com orientação para a qualidade do serviço.

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634 > OS NOSSOS COLABORADORES

http://sustentabilidade.cgd.pt

RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

> MEDICINA Do TRABALHo

Além dos exames médicos periódicos exigidos legalmente, realizam-se Programas de Prevenção, Sensibilização e Trata-mento da Medicina do Trabalho, nomeadamente consultas de nutrição, antitabagismo e rastreios diversos.

GRÁFICO 11 > PRoGRAMAS DE ASSISTÊNCIA à SAúDE EXISTENTES NA MEDICINA Do TRABALHo

TABELA 16 > ABRANGÊNCIA DoS PRoGRAMAS DE ASSISTÊNCIA à SAúDE

Exames de Especialidade (Psicologia e Psiquiatria)

TRATAMENTo PREVENÇão/CoNTRoLo Do RISCo

108

374

121

183

46

59

55

63

174

56

138

17

59

55

DESTINATÁRIoS EDUCAÇão//FoRMAÇão

ACoNSELHAMENTo PREVENÇão//CoNTRoLo DE RISCo

TRATAMENTo

Colaboradores

Familiares dos Colaboradores

Comunidade

Sim

Não

Não

Sim

Não

Não

Sim

Sim

Não

Sim

Sim

Não

> NúCLEo DE ACÇão SoCIAL

Programa de Aconselhamento Psicossocial, assegurado pelo Núcleo de Acção Social e pelo Gabinete de Psicologia, no âm-bito da Direcção de Pessoal, numa óptica preventiva, com vis-ta ao desenvolvimento do Programa de Análise e Intervenção dos Fenómenos de Absentismo bem como apoio na resolução de situações de ansiedade e stress.

Consulta de Nutrição

Consulta/apoio ao Viajante

EDUCAÇão/FoRMAÇão

ACoNSELHAMENTo

Rastreio Ginecomamário

Consulta de Desabituação Tabágica

Prevenção Cardiovascular

Prevenção do Cancro Cólon/recto

N.º exames/consultas

N.º exames/consultas

N.º exames/consultas

N.º Colaboradores abrangidos

N.º Colaboradores abrangidos

N.º Colaboradores abrangidos

N.º exames/consultas

N.º exames/consultas

N.º exames/consultas

N.º exames/consultas

N.º Colaboradores abrangidos

N.º Colaboradores abrangidos

N.º Colaboradores abrangidos

N.º Colaboradores abrangidos

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64 4 > OS NOSSOS COLABORADORES

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Em 2010, 562 Colaboradores estiveram envolvidos nos Progra-mas de Assistência à Saúde, totalizando 946 exames/consultas.

Os familiares são abrangidos nos programas de Prevenção/ /Controlo do Risco e de Tratamento promovidos pelos Servi-ços Sociais.

Importa destacar que, em 2010, dada a frequência de viagens em serviço dos Colaboradores e de forma a informá-los sobre questões importantes de saúde, a CGD disponibilizou o kit de viajante com alguns medicamentos úteis e uma brochura com a definição de cada medicamento e sua posologia. Aos viajan-tes é ainda entregue um Manual onde são informados sobre questões importantes como doenças endémicas em cada país de destino, riscos associados ao meio ambiente e principais características de cada doença. Foi adquirido um conjunto destes kits para utilização rotativa pelos Colaboradores da CGD que viajam em trabalho.

SEGURANÇA LABoRAL

No que diz respeito à segurança laboral, a CGD promove con-tinuamente formas de controlar e reduzir os riscos nos locais de trabalho, de forma a prevenir acidentes e proteger a segu-rança e saúde dos Colaboradores. A este respeito, destaca-se o papel do Gabinete de Prevenção, Segurança e Continuidade de Negócio (GPS), que tem como principais objectivos: ge-rir e coordenar a protecção de pessoas e bens nos Edifícios Centrais e na Rede Bancária; promover acções de prevenção; assegurar a implementação e manutenção do Plano de Conti-nuidade de Negócio da CGD, para que este se encontre ajus-tado às capacidades e com efectiva capacidade de resposta.

O GPS obteve a Certificação do Sistema de Gestão da Qualida-de ISO 9001:2008 em 2010 e continuou a incorporar nas suas actividades as melhores práticas das normas internacionais das OHSAS 18001.

Nos últimos anos, e devido ao fenómeno do aquecimento glo-bal, o aumento da frequência de fenómenos climáticos extre-mos, como tempestades, fogos florestais, ciclones ou tufões, tem tido um impacto significativo sobre as populações.

O GPS, consciente dos riscos colectivos a que os Colabora-dores da CGD poderão vir a estar expostos, divulgou informa-ção respeitante a comportamentos seguros inerentes a situa-ções de acidente grave ou catástrofe.

ESPAÇo CAIXA SEGURA

Foi criado o espaço Caixa Segura no Edifício Sede para as matérias de Prevenção e Segurança Colectiva de Pessoas e Bens, constituindo um local privilegiado para a formação e aprendizagem sobre medidas de autoprotecção, de partilha de conhecimento sobre medidas de segurança para todos os Co-laboradores da CGD e seus familiares e, ainda, para os Cola-boradores externos que prestam serviço nos edifícios da CGD.

TABELA 17 > PRoGRAMAS IMPLEMENTADoS PARA AVALIAR IMPACTES DAS oPERAÇõES DA CGD EM TERMoS DE SAúDE E SEGURANÇA PARA oS SEUS CLIENTES

Auditorias técnicas de Saúde e Higiene no Trabalho

Análise e gestão dos acidentes de trabalho

Análise e gestão de incidentes

Análise de projectos de intervenção de obra

E-learning e acções de formação em sala no âmbito da Prevenção e Segurança

Acções de formação no âmbito do Programa CaixaSegura

Análise das respostas ao questionário de satisfação com a Segurança realizado à Rede de Agências

Estudos ergonómicos

Simulacros totais e parciais aos edifícios

Conceito de Visita Segura (visita para sensibilizar e informar todos os novos residentes sobre os procedimentos básicos em caso de emergência)

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654 > OS NOSSOS COLABORADORES

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Nesta linha, e no âmbito do espaço Caixa Segura, têm vindo a ser desenvolvidos, de forma regular, planos de prevenção e emergência, no âmbito dos quais são efectuados todo o tipo de avaliações às condições de segurança dos espaços CGD, incluindo simulacros.

Em Setembro de 2010, a CGD realizou um simulacro de eva-cuação no Edifício-Sede na Av. João XXI e no edifício da Ave-nida 5 de Outubro, em Lisboa e em Évora no âmbito do Plano de Continuidade de Negócio. Neste exercício participaram, pela primeira vez, o Regimento de Sapadores Bombeiros, a Polícia de Segurança Pública, o INEM e a Polícia Judiciária, na qualidade de actores activos, onde interagiram nos termos do Sistema Integrado de Operações de Protecção e Socorro. Foi activado o Plano de Continuidade de Negócio (PCN), com deslocação de Colaboradores para local alternativo.

Em 2010, o GPS procedeu ao apuramento dos resultados do inquérito sobre satisfação com a Segurança realizado à Rede de Agências em 2009, o qual obteve uma taxa de resposta na ordem dos 89%, valor este significativamente superior ao obtido no inquérito de 2006 (55% taxa de resposta). As con-clusões indicam que:

> As agências estão satisfeitas com as condições de segu-rança e com a maior proximidade que sentem na interacção com o GPS — sobretudo pela sua disponibilidade em rece-ber as sugestões dos Colaboradores, em matéria de Pre-venção e Segurança;

> As agências estão mais sensibilizadas para a importância do tema, o que ajudou a melhorar o desempenho (os falsos alar-mes, por exemplo, reduziram de 911/mês para os 396/mês);

> As consultas à página da Intranet do GPS aumentaram, e o sucesso da formação e-Learning e do Guia de Segurança ajudaram os Colaboradores a melhorar os seus conheci-mentos sobre o tema Roubo/Furto/Assalto;

> Identificou-se como oportunidade de melhoria a necessi-dade de se  realizarem eventos de prevenção e segurança com maior frequência, e continuar a melhorar a informação disponibilizada pelo GPS na Intranet.

Na sequência do estudo realizado, o GPS desenvolveu em 2010 um conjunto de acções de formação para colmatar as necessidades identificadas, das quais se salientam:

> Curso de e-Learning Prevenção e Segurança;

> Sensibilização para a redução dos Falsos Alarmes;

> Concepção de Planos de Prevenção e Emergência, incluídos no Guia de Segurança;

> Publicação de Ordens de Serviço internas (OS 30/2008 —Responsáveis de Segurança e OS 25/2009 — Procedimen-tos de Segurança nas Agências);

> Foi ainda realizado um estudo ergonómico da incorporação dos recirculadores de numerário no balcão de front office, que resultou na eliminação/minimização do risco na origem.

O Gabinete de Prevenção, Segurança e Continuidade de Ne-gócio (GPS) pertence ao Advisor Comittee do UNICRI (United Nations Interregional Crime and Justice Research Institute).

A CGD integra a equipa de coordenação técnica do UNICRI Portugal. O UNICRI, Instituto de Investigação Inter-regional de Crime e Justiça das Nações Unidas, foi criado em 1968 para assistir organizações intergovernamentais, governamentais e não-governamentais, na formulação e implementação de políticas melhoradas na área da prevenção do crime e justiça criminal. Os programas do UNICRI têm a finalidade de promo-ver a auto-suficiência nacional e a capacitação institucional, através da prestação de um serviço combinado de prevenção de crime e problemas de justiça criminal. O UNICRI subscre-ve os 10 Princípios do Pacto Mundial das Nações Unidas (UN Global Compact’s Ten Principles).

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OS NOSSOS CLIENTESE A NOSSA OFERTA

COMERCIAL

RELATÓRIOS CGD

SUSTENTABILIDADE 2010COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

O activista não é aquele que diz que o rio está sujo. O activista é aquele que limpa o rio.

Ross PerotEmpresário Norte-americanoCandidato Independente a Presidentedos EUA

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67

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

5 > OS NOSSOS CLIENTESE A NOSSA OFERTA COMERCIAL

Enquanto Instituição líder do sistema

financeiro português, a CGD tem respondido

aos desafios que lhe são colocados através

da tomada de decisões, com base em

critérios de racionalidade económica e

éticos, que pretendem contribuir para uma

sociedade mais equilibrada e sustentável.

A CGD disponibiliza nas suas Agências e Gabinetes Caixa Empresas uma vasta oferta de produtos/serviços, dirigida a Clientes particulares e empresas.

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68 5 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

TABELA 18 > OFERTA CGD 5. 1 PRODUTOS E SERVIÇOS AMBIENTAL E SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS E INOVADORES

A CGD, no âmbito da sua Política de Sustentabilidade, tem vindo a apostar na criação de soluções financeiras que facilitem o aces-so a produtos e serviços ambiental e socialmente responsáveis, bem como na integração destas componentes nas soluções já existentes.

Em 2010, a CGD apostou no reforço e aprofundamento das propostas de valor, na consolidação dos modelos de serviço e qualidade do atendimento, bem como na prossecução da fide-lização e satisfação dos clientes.

Prosseguiu a execução do seu Programa Estratégico para o triénio 2008/2010, prestando os seguintes apoios:

1. Às empresas não-financeiras e, muito particularmente, às Pequenas e Médias Empresas (PME), através da concessão de crédito e financiamento do investimento, do capital de risco e de desenvolvimento, dos fundos de investimento e de reestruturação, de Project Finance, entre outros;

2. Ao sector exportador e à internacionalização das empresas, designadamente, através das linhas de crédito e da dinami-zação do trade-finance;

3. Ao empreendedorismo e à capitalização das empresas;

4. Ao reforço da competitividade assente no esforço de produ-tividade, inovação, conteúdo tecnológico e marca;

5. Às reestruturações, ao associativismo e integração em re-des de produção e de distribuição das empresas.

PRODUTOS E SERVIÇOS AMBIENTALMENTE RESPONSÁVEIS

A CGD desenvolve, desde 2007, um Programa Estratégica no Combate às Alterações Climáticas — Programa Caixa Carbono Zero (vide Capítulo 6 deste Relatório). Um dos vectores funda-mentais deste Programa — Vector Negócios — traduz-se na criação/manutenção de produtos e soluções financeiras, que promovam a utilização de tecnologias e a adopção de compor-tamentos de baixo carbono.

CLIENTES PARTICULARES CLIENTES EMPRESAS

Depósitos e Aplicações

Cartões

Soluções Habitação

Seguros

Solução Automóvel

Soluções de Investimento

Crédito Pessoal

Serviço CaixaDirecta

Serviço Caixa Mais

Depósitos e Aplicações

Apoio à Tesouraria

Cartões

Seguros

Solução Automóvel

Crédito ML Prazo

Oferta Sectorial

Oferta Ibérica

Negócio Internacional

Serviço Caixa e-Banking

Produtos e Serviços Ambiental e Socialmente Responsáveis

Criação de novos produtos e serviços

CUMPRIDO 2010

Integração da componente ambiental e/ou social em produtos e serviços existentes

CUMPRIDO 2010

COMPROMISSOS CGD

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695 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Durante 2010, destacam-se as seguintes soluções financeiras disponibilizadas pela CGD:

> CARTÃO CAIXA CARBONO ZERO: um cartão de crédito que facilita o acesso a bens e serviços de baixo carbono e oferece créditos de carbono aos seus clientes. O cartão Caixa Carbono Zero privilegia a comunicação electrónica, é fabricado num plástico isento de cloro e reciclável, e com-pensa as emissões inevitáveis resultantes da sua produção (www.cartaocaixacarbonozero.cgd.pt).

> CRéDITO PESSOAL ENERGIAS RENOVÁVEIS: uma linha de crédito que facilita a aquisição de tecnologias de produ-ção de energia a partir de fontes renováveis. Esta solução financia despesas com a aquisição e instalação de colecto-res solares térmicos, fotovoltaicos, eólicos ou outros.

> OFERTA CAIXA EMPRESAS ENERGIAS RENOVÁVEIS: uma solução financeira de médio e longo prazo para o fi-nanciamento de projectos de investimento de melhoria da eficiência energética, utilização de energia solar térmica e microprodução (solar, hídrica e eólica), que favorece, simul-taneamente, a diminuição da dependência energética do ex-terior e o aumento da competitividade da economia nacional.

Em 2010 foi lançada a Campanha Energias Renováveis, uma campanha de divulgação e dinamização dos produtos de finan-ciamento à aquisição de equipamentos centrados nas Ener-gias Renováveis, destinada a Clientes Particulares e Empresas (colectores solares térmicos, fotovoltaicos, eólicos ou outros). Esta iniciativa teve como objectivo promover a eficiência energética, traduzida numa poupança efectiva e na utilização mais responsável dos recursos do Planeta.

No âmbito do Plano Nacional da Acção para a Eficiência Ener-gética — Portugal Eficiência 2015, o qual abrange 12 Progra-mas (Resolução do Conselho de Ministros N.º 80/2008, com o apoio da Agência para a Energia), com incidência em diferen-tes alavancas de eficiência energética, a CGD criou uma oferta destinada a Tecnologias na área Residencial e Serviços, em parceria com a EDP: Renováveis na Hora e Programa Solar, destinados a promover a substituição do consumo de energia não renovável por renovável, facilitando o acesso a tecnolo-gias de microgeração e de aquecimento solar.

Na tabela seguinte apresentam-se os principais produtos e ser-viços com benefício ambiental e respectivos valores em 2010.

TABELA 19 > VOLUME MONETÁRIO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS COM BENEFíCIO AMBIENTAL, POR LINHA DE NEGóCIO

LINHA DE NEGóCIO PRODUTO//SERVIÇO

BREVE DESCRIÇÃO E OBJECTIVO DO PRODUTO/SERVIÇO

VALORES(milhares de euros)

BANCA DE RETALHO Cartão

Crédito aParticulares

(1) Soma do valor das transacções a débito e a credito efectuadas com os cartões

CARTÃO CAIXA CARBONO ZERO

Único cartão que permite compensar as emissões de CO2, através da florestação de áreas localizadas em Portugal continental, como seja a Tapada Nacional de Mafra (Floresta Caixa Carbono Zero)

CRéDITO PESSOAL ENERGIAS RENOVÁVEIS

Crédito com condições especiais para clientes particulares que desejam adquirir equipamentos geradores de energias renováveis. Financiamento de despesas com aquisição e instalação de colectores solares térmicos, fotovoltaicos, eólicos ou outros, bombas de calor e equipamento de apoio ou ligação a equipamento existente

Valortransaccionadoem 2010 (1)

CréditoConcedido em2010

1 919

14 403

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70 5 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LINHA DE NEGóCIO PRODUTO//SERVIÇO

BREVE DESCRIÇÃO E OBJECTIVO DO PRODUTO/SERVIÇO

VALORES(milhares de euros)

BANCA DE RETALHO Crédito aParticulares

Crédito aParticulares

Crédito aEmpresas

Crédito aEmpresas

Crédito aEmpresas

Crédito aEmpresas

CRéDITO PESSOAL ENERGIASRENOVÁVEIS BP

Financiamento de despesas com aquisição e instalação de colectores solares térmicos (painéis solares)

CRéDITO PESSOAL ENERGIAS RENOVÁVEIS EFACEC

Financiamento de despesas com aquisição e instalação de colectores solares térmicos ou fotovoltaicos, no âmbito do Protocolo com a EFACEC

SOLUÇÃO CAIXA EMPRESAS— ENERGIAS RENOVÁVEIS

Promover o investimento das empresas na área das energias renováveis — solares térmicas e fotovoltaicas, hídricas e eólicas

Os investimentos enquadráveis visam a poupança de energia e micro-geração, bem como a instalação de parques para a produção da energia

LINHAS BEI— INVESTIMENTO NAS COMPONENTESDE AMBIENTE/LINHAS BEI MIDCAP I

Apoio em investimentos de projectos de Sustentabilidade Ambiental, designadamente Qualidade de Vida, Ambiente e Poupança e Eficiência Energética

LINHAS BEIINVESTIMENTO NAS COMPONENTES DE AMBIENTE/ LINHAS BEI III E XIV

Apoiar investimentos em projectos de Economia de Energia e de Protecção do Ambiente

SOLUÇÃO ENERGIA RENOVÁVEL 2010/ /QREN — PME

Apoiar investimentos de PME/ENI com certificação electrónica em qualquer região NUTS II do Continente (excepto regiões NUTS de Lisboa) na instalação de sistemas solares térmicos: aquecimento de águas, sistemas de climatização e envolvente passiva associada à instalação (p.e. isolamentos térmicos, correcção do factor solar em vãos envidraçados)

Crédito Concedido em 2010

Crédito Concedidoem 2010

Crédito Concedidoem 2010

Capital Contratadoa 31-12-2010

Crédito Concedido em 2010

Crédito Concedido em 2010

65

231

58

2 647

7 767

14 529

TABELA 19 > VOLUME MONETÁRIO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS COM BENEFíCIO AMBIENTAL, POR LINHA DE NEGóCIO — CONTINUAÇÃO

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715 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

http://sustentabilidade.cgd.pt

RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LINHA DE NEGóCIO PRODUTO//SERVIÇO

BREVE DESCRIÇÃO E OBJECTIVO DO PRODUTO/SERVIÇO

VALORES(milhares de euros)

BANCA DE RETALHO

GESTÃO DE ACTIVOS

BANCA DEINVESTIMENTO

Crédito aParticularese Empresas

Crédito aIPSS/ADUP

FEI AbertoCaixagestEnergiasRenováveis

Fundode Capital de Risco

ProjectFinance

CRéDITO PESSOAL — ENERGIAS RENOVÁVEISOFERTA NO ÂMBITO DO PROTOCOLOCOM O SLB

Financiamento de despesas com aquisiçãoe instalação de equipamentos solar térmicos+ fotovoltaicos (microgeração), destinadoa Particulares que possuam cartão de crédito Benfica, da CGD, ou cartão Caixa Carbono Zeroe Pessoas Colectivas ou outras entidadesque venham a ser indicadas pelo SLB

SOLUÇÃO ENERGIA RENOVÁVEL 2010/ /QREN — IPSS/ADUPApoio das Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS) e Associações Desportivas de Utilidade Pública (ADUP), na utilização racional de energia e eficiência energético-ambiental em equipamentos colectivos

FEI ABERTO CAIXAGEST ENERGIAS RENOVÁVEIS

Fundo Especial de Investimento que só investe em energias renováveis e outras actividades relacionadas. O objectivo principal do fundo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira diversificada, de activos associados, directamente e indirectamente, às Energias Renováveis, Qualidade do Ambiente e Activos carbon

FUNDO DE CAPITAL DE RISCO ENERGIASRENOVÁVEIS — CAIXA CAPITAL

A CGD tem um fundo vocacionado para o investimento em sociedades com elevado potencial de desenvolvimento, como forma de beneficiar da respectiva valorização, que desenvolvam a sua actividade no âmbito da produção de electricidade através de fontes de energia renováveis

PROJECT FINANCE

A CGD financia projectos cuja intervenção contribua para a melhoria das condições globais de Sustentabilidade a nível ambiental

Crédito Concedido em 2010

Crédito Concedido em 2010

Volumesob gestãoa 31–12–2010

Valor daparticipaçãoCGD em 2010

Valor daparticipaçãoCGD em 2010

41

0

37

3 420

165 497

TABELA 19 > VOLUME MONETÁRIO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS COM BENEFíCIO AMBIENTAL, POR LINHA DE NEGóCIO — CONTINUAÇÃO

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72 5 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

PRODUTOS E SERVIÇOS SOCIALMENTE RESPONSÁVEIS

A CGD disponibiliza um conjunto de produtos e serviços so-cialmente responsáveis, que se destinam, por um lado a fo-mentar a actividade económica e a criação de riqueza, e por outro a combater a exclusão social.

A CGD dispõe de uma oferta comercial adequada às neces-sidades dos diferentes segmentos de Clientes, dos quais se destacam os seguintes:

>SEGMENTO JOVEM

No decorrer de 2010, a CGD na sua reconhecida missão de apoiar os jovens aliou a vertente bancária a uma dimensão pedagógica, apostando na oferta de produtos específicos, com vista a privilegiar a poupança de longo prazo (Produtos Caixa Pop Net), com taxas atractivas que alimentam contas de poupança.

Neste sentido, a CGD lançou a Campanha Regresso às Aulas que decorreu entre Setembro e Outubro de 2010, tendo como premissa fundamental a promoção do contacto crescente dos jovens com a gestão das suas disponibilidades e poupanças, nomeadamente na sensibilização para a poupança de longo prazo e para o uso de cartões, cujas características se adap-tam às idades dos diferentes targets e evoluem para acompa-nhar o crescimento dos titulares.

Destaca-se a funcionalidade poupança associada aos cartões LOL e LOL Júnior que permite, para além da gestão de pe-quenos orçamentos, a acumulação de parte das mesadas não gastas e a sua transferência regular para contas de poupança.

>SEGMENTO UNIVERSITÁRIOS E UNIVERSIDADES

Em 2010, a CGD posicionou-se uma vez mais como parceiro de negócio líder da maioria das Instituições de Ensino Supe-rior (IES), em Portugal, com mais de 280 mil alunos e elemen-tos da população académica, com o Cartão Caixa Universidade Politécnico — CUP.

A CGD enquanto Instituição que apoia o Conhecimento, deu continuidade em 2010 à Campanha Nova Época Universitária, sob o lema “A Caixa Faz Por Ti”, com a finalidade de obter o compromisso dos Protocolos estabelecidos com as IES, para a emissão dos Cartões de Identificação da população académi-ca (com e sem vertente bancária).

Em particular o Crediformação, solução de financiamento para frequência universitária, motivou a realização de uma campa-nha específica durante o período de Junho a Outubro, com a atribuição de prémios por sorteio.

A CGD procedeu ao lançamento do cartão Caixa Académica, fruto do protocolo com a Associação Académica de Coimbra, exclusivo e gratuito para os estudantes da Universidade de Coimbra.

Desenvolveu-se também a solução Caixa Jovem Empreende-dor, para o financiamento de aquisição de equipamentos e/ou outras componentes de investimento, necessários ao lança-mento ou desenvolvimento de pequenos negócios.

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735 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

http://sustentabilidade.cgd.pt

RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

>SEGMENTO CAIXA ACTIVA

Em 2010, a CGD procedeu à consolidação da Solução Caixa Activa, destinada aos clientes com mais de 55 anos. Em Mar-ço, lançou com a Microsoft, a Rede Universidades de Terceira Idade (RUTIS) e a Inforlândia, um projecto inovador de inclusão digital da população sénior — Activo PC Sénior, tendo em vista o aumento do envolvimento da população sénior com as novas tecnologias de informação e comunicação.

Esta é uma iniciativa inovadora que facilita a inclusão digital da população sénior. O projecto engloba um site com informação e conteúdos, software e computadores com configuração es-pecial para atender às necessidades deste grupo populacional.

A CGD reforçou a comunicação com este segmento de Clientes através de meios específicos:

> Newsletter mensal;

> Revista Caixa Activa, de periodicidade trimestral, que no alinhamento editorial promove a qualidade de vida dos Clientes com mais de 55 anos;

> Microsite(http://www.cgd.pt/site/caixactiva/Pages/Caixactiva.aspx);

> Realização de eventos nas Agências, designados de “Hora Caixa Activa” como, por exemplo, rastreios cardiovascula-res e organização do passeio do Dia dos Avós.

>SEGMENTO EMIGRANTES

Em 2010, a CGD apostou no reforço da comunicação com o segmento de emigrantes, tendo desenvolvido um novo micro-site http://residentesnoestrangeiro.cgd.pt destinado a Clientes residentes no estrangeiro, de forma a facilitar a comunicação da oferta de soluções financeiras específicas, bem como a dis-ponibilização de uma agenda com iniciativas da CGD junto das comunidades e ainda uma secção com links úteis sobre turismo, entidades e organismos oficiais, entre outros.

Adicionalmente, distribui a revista Caixa no Mundo a cerca de 60 000 portugueses, em vários países.

>SEGMENTO IMIGRANTES (CGD/CNAI)

A pensar neste segmento específico, a CGD tem uma agên-cia bancária no Centro Nacional de Apoio ao Imigrante (CNAI) em Lisboa, nos Anjos. Este Centro, patrocinado pelo Alto Co-missariado para a Imigração e Minorias Étnicas (ACIME), visa o acolhimento e a integração dos estrangeiros residentes em Portugal, procurando reunir no mesmo espaço, várias entida-des públicas e outras empresas com serviços específicos, num modelo de atendimento semelhante ao da Loja do Cidadão.

>LINHAS DE CRéDITO

Em 2010, a CGD prosseguiu a consolidação da sua oferta per-manente no que diz respeito a linhas de crédito:

LINHA DE CRéDITO PARES: crédito a financiamento de pro-jectos de investimento enquadrados no Programa de Alarga-mento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES), apresen-tados por Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) ou Entidades Equiparadas — protocolo com o Instituto de Segurança Social, I.P. (ISS).

LINHA DE CRéDITO AO TURISMO: linha de crédito para financiar projectos de investimento do sector do turismo, incluindo a reconversão de empreendimentos existentes, económica e financeiramente viáveis que, em função das prio-ridades definidas no Plano Estratégico Nacional do Turismo, contribuam para o aumento da qualidade, inovação e competi-tividade da oferta turística nacional.

Financiamento PC Caixa Activa

Oferta destinada a Séniores: Combater a infoexclusão da população sénior

CUMPRIDO 2010

COMPROMISSOS CGD

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74 5 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LINHA DE CRéDITO PARA AS ESCOLAS PROFISSIONAIS: Linha de crédito para promover as relações de negócio com as entidades proprietárias das Escolas Profissionais, dada a dimensão e importância do sector da Educação — no âmbito do Programa Operacional do Potencial Humano (POPH).

Além destas, destaca-se ainda a criação da LINHA DE CRé-DITO PARA OS SECTORES AGRíCOLA E PECUÁRIO 2010, linha especial destinada a realizar investimentos e reforçar o fundo de maneio necessário ao desenvolvimento da actividade nestes sectores.

Foram também criadas LINHAS DE CRéDITO DE APOIO à RECONSTRUÇÃO DA ILHA DA MADEIRA, destinadas a apoiar as Empresas e Empresários em nome individual (ENI) afectados pelas intempéries ocorridas em 2010 naquela região.

>FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL

Os Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Habitacional (FIIAH) consistem em instrumentos financeiros criados pela Lei 64–A/2008 — Orçamento de Estado para 2009, e regulamentados pela Portaria 1553–A/2008, com o objectivo de estimular o mercado de arrendamento para ha-bitação.

A CGD dispõe do FIIAH — Caixa Arrendamento, desenvolvido com uma vertente social, que permite que os agregados fa-miliares em dificuldades económicas possam permanecer na sua habitação própria permanente, mediante a substituição do seu contrato de crédito à habitação por um contrato de arrendamento.

>PORTAL DE PARCERIAS DE CARTõES

A CGD lançou em Fevereiro de 2010 um Portal que reúne todas as entidades parceiras dos seus cartões, o Portal www.parceriascartoes-cgd.com. O lançamento do Portal cria também, para os Clientes Empresa, uma oportunidade de se tornarem parceiros nesta iniciativa e de comunicarem com cerca de 1 milhão de titulares de cartões da CGD. É uma ferramenta útil e eficaz para os parceiros dinamizarem o seu próprio negócio e estreitarem também a sua relação comercial com a CGD.

>SERVIÇOS MíNIMOS BANCÁRIOS

Em 2000, o Estado criou um mecanismo de acesso a Servi-ços Mínimos Bancários a custo reduzido, de adesão voluntária por parte das instituições financeiras, ao qual a CGD aderiu desde o início, tendo celebrado, a 14 de Março desse ano, um protocolo com o Governo português e o Banco de Portugal referente ao Sistema de Acesso aos Serviços Mínimos Ban-cários, regulamentado pelo Decreto-Lei N.º 27-C/2000, de 10 de Março.

Os Serviços Mínimos Bancários prevêem a disponibilização de conta bancária de depósitos à ordem, com caderneta e cartão de débito, a custos que, incluindo taxas, encargos ou despesas, não poderão ser superiores no seu conjunto a 1% do salário mínimo nacional.

Estes serviços visam combater o facto de a não detenção de uma conta bancária constituir um obstáculo à obtenção de bens e serviços podendo este facto contribuir para a exclusão social, tema presente no actual contexto socioeconómico.

De seguida são apresentados este e outros produtos e servi-ços com maior relevância na contribuição para a minimização dos impactes sociais negativos, e respectivos valores obtidos em 2010.

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755 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

TABELA 20 > VOLUME MONETÁRIO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS COM BENEFíCIO SOCIAL, POR LINHA DE NEGóCIO

LINHA DE NEGóCIO PRODUTO//SERVIÇO

BREVE DESCRIÇÃO E OBJECTIVO DO PRODUTO/SERVIÇO

VALORES(milhares de euros)

BANCA DE RETALHO Cartões CARTÃO CAIXA FÃ

Permite aos seus utilizadores financiar actividades de instituições de solidariedade social e ONG

CARTÃO FUNDAÇÃO ALENTEJO

Destinado a clientes que pretendam apoiar a Fundação Alentejo e contribuir para o desenvolvimento de projectos socialmente relevantes para o Alentejo e sua população (parte do valor da anuidade deste cartão reverte a favor da Fundação Alentejo)

CARTÃO CAIXA UNIVERSIDADE POLITéCNICO (CUP)

Cartão de débito para estudantes do ensino superior que permite substituir vários cartões e que oferece descontos em variadas actividades culturais

CARTÃO ISIC

Cartão de crédito para estudantes do ensino superior com vertente de identificação que oferece descontos em saúde, desporto e informática, por exemplo

CARTÃO ISIC DD

Cartão de crédito para estudantes do ensino superior com vertente de identificação que oferece descontos em saúde, desporto e informática, por exemplo

CARTÃO ITIC

Cartão de crédito com reconhecimento oficial do estatuto de professor, com descontos e benefícios associados

CARTÃO LOL JÚNIOR

Cartão que permite aos Pais ou Encarregados de Educação um acompanhamento próximo das necessidades financeiras dos filhos, bem como educar os filhos na vertente financeira na poupança

CARTÃO LEVE

Cartão associado à oferta permanente da solução reforma Leve PPR

CARTÃO HPP SAÚDE

Cartão que oferece aos titulares o acesso a descontos e condições especiais nas unidadesde saúde HPP Saúde

Valortransaccionadodurante 2010 (1)

2 102

(1) Soma do valor das transacções a débito e a crédito efectuadas com os cartões

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76 5 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LINHA DE NEGóCIO PRODUTO//SERVIÇO

BREVE DESCRIÇÃO E OBJECTIVO DO PRODUTO/SERVIÇO

VALORES(milhares de euros)

BANCA DE RETALHO

GESTÃO DEACTIVOS

Depósitosà Ordem

Fundo deInvestimento

Fundo deInvestimento

Depósitos deParticulares

Crédito aParticulares

Crédito aEmpresas

Crédito aEmpresas

SERVIÇOS MíNIMOS BANCÁRIOS

Disponibilização, mediante celebração de contrato, de depósito, do acesso à titularidade, utilização e movimentação, a crédito e débito, de conta bancária de depósitos à ordem, com caderneta e cartão de débito

FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIOFECHADO PARA ARRENDAMENTOHABITACIONAL — CAIXA ARRENDAMENTO

Este fundo está especificamente vocacionado para o investimento em imóveis destinados ao arrendamento habitacional, tendo em vista contribuir para o desagravamento dos encargos das famílias no actual contexto dos mercados financeiros e criar um estímulo adicional ao mercado do arrendamento urbano em Portugal

CAIXA IMOBILIÁRIO FIIAH — FUNDO DEINVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO PARA ARRENDAMENTO HABITACIONAL

Este fundo está especificamente vocacionado para o investimento em imóveis destinados ao arrendamento habitacional, tendo em vista, contribuir para o desagravamento dos encargos das famílias no actual contexto dos mercados financeiros e criar um estímulo adicional ao mercado do arrendamento urbano em Portugal

CAIXA POUPANÇA RUMOS

Depósito a prazo para Clientes com invalidez igual ou superior a 60%. Para Clientes com saldos superiores a 10 mil euros oferece um ano de assistência ao lar

CRéDITO PESSOAL AO CONSUMO— OFERTA CAIXA ACTIVA

Aquisição de bens ou serviços de consumo geral e oportunidades de investimento dos Clientes para satisfação das suas necessidades, incluindo energias renováveis

LINHA DE MICROCRéDITO

Financiar a aquisição de equipamentos ou outras componentes no âmbito de projectos, em qualquer área de actividade

LINHAS DE CRéDITO MICROINVESTE E INVEST+

Para apoio ao Empreendedorismo e à Criação do próprio Emprego

N.º Contasvivas em 31 deDezembro 2010

Volumesob gestãoa 31–12–2010

Volumesob gestãoa 31–12–2010

Saldo dosDepósitosa 31-12-2010

Crédito Concedidoem 2010

Crédito Concedidoem 2010

Crédito Concedidoem 2010

320

40 696

50 452

923

346 290

636

2 585

TABELA 20 > VOLUME MONETÁRIO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS COM BENEFíCIO SOCIAL, POR LINHA DE NEGóCIO — CONTINUAÇÃO

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775 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LINHA DE NEGóCIO PRODUTO//SERVIÇO

CRéDITO CONCEDIDOA 31 DE DEZEMBRODE 2009

BREVE DESCRIÇÃO E OBJECTIVO DO PRODUTO/SERVIÇO

CRéDITO CONCEDIDOA 31 DE DEZEMBRODE 2010

VALORES(milhares de euros)

TAXA DE VARIAÇÃO10/09

BANCA DEINVESTIMENTO

EMPRESAS

Grandes Empresas

Médias Empresas

Pequenas Empresas

Outros

PARTICULARES

SECTOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO

INSTITUIÇõES FINANCEIRAS

TOTAL

24 780

11 451

6 876

5 655

798

33 647

2 801

5 816

67 044

25 559

11 937

6 981

5 606

1 034

34 103

3 161

6 432

69 254

3%

4%

2%

-1%

30%

1%

13%

11%

3%

Fundo deInvestimento

Project Finance

FUNDO DE CAPITAL DE RISCO EMPREENDERMAIS — CAIXA CAPITAL

A CGD tem um fundo dedicado a prosseguir oportunidades de investimento associadas a dinâmicas de empreendedorismo, inovação e sustentabilidade

PROJECT FINANCE

A CGD financia projectos cuja intervenção contribua para a melhoria das condições globais de sustentabilidade a nível social

Valor daparticipação CGD em 2010

Valor daparticipação CGD em 2010

1 380

88 467

Na óptica de consolidação contínua da visão estratégica para o triénio 2008/2010, a CGD constituiu-se um parceiro activo das empresas portuguesas, continuando a contribuir de forma sólida para o desenvolvimento económico, reforçando a com-petitividade, a capacidade de inovação, a exportação e interna-cionalização das empresas portuguesas.

A CGD disponibiliza o Serviço Caixa Empresas, detendo a maior Rede especializada em PME com cobertura nacional:

>Rede de Gabinetes Caixa Empresas, para as médias empresas;

> Serviço Caixa Empresas na Rede de Agências, para as micro e pequenas empresas.

5. 2CGD — PARCEIRO DE CONFIANÇA DAS PME

TABELA 21 > EVOLUÇÃO DO CRéDITO CONCEDIDO POR TIPO DE CLIENTE (MILHõES DE EUROS)

TABELA 20 > VOLUME MONETÁRIO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS COM BENEFíCIO SOCIAL, POR LINHA DE NEGóCIO — CONTINUAÇÃO

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78 5 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

GRÁFICO 12 > CRéDITOS CONCEDIDOS POR TIPO DE CLIENTE (%) GRÁFICO 13 > CRéDITOS CONCEDIDOS POR DIMENSÃO DE EMPRESA (%)

O empenho da CGD no apoio à economia nacional traduziu-se na manutenção, em 2010, da quota de crédito atribuído às empresas e ao sector público administrativo. O segmento de particulares continua a manter um peso preponderante no crédito total.

Em 2010, as pequenas e médias empresas continuam a as-sumir a quota maior no total de créditos concedidos pela CGD por dimensão de empresa.

Agricultura, Produção Animal, Caça, Silvicultura e Pesca

Indústrias Extractivas

Indústrias Transformadoras

Produção e Distribuição de Electricidade, Água e Gás

Construção

Comércio por grosso e a retalho, Reparação de Automóveis, de Motociclos e Bens Pessoais e Domésticos

Alojamento e Restauração

Transportes, Armazenagem e Comunicações

Actividades Financeiras

Actividades Imobiliárias

Outras Actividades

339 580

460 699

2 960 196

1 260 122

5 952 307

2 788 271

733 717

1 127 350

6 986 829

3 119 229

984 691

0,51%

0,69%

4,41%

1,88%

8,87%

4,16%

1,09%

1,68%

10,41%

4,65%

1,47%

373 270

472 767

3 177 421

1 319 872

5 351 155

2 693 594

737 602

1 429 596

9 430 953

3 258 964

1 385 687

0,52%

0,66%

4,44%

1,84%

7,48%

3,76%

1,03%

2,00%

13,18%

4,55%

1,94%

TABELA 22 > CRéDITOS CONCEDIDOS POR SECTOR DE ACTIVIDADE ECONóMICA (MILHARES DE EUROS)

Particulares

Empresas

InstituiçõesFinanceiras

Sector PúblicoAdministrativo

Grandes Empresas

Médias Empresas

Pequenas Empresas

Outros

49,24%

36,91%

9,29%

4,56%

17,24%

10,08%

8,09%

1,49%

50,19%

36.96%

8,67%

4,18%

17,08%

10,26%

8,43%

1,19%

2009 20092010 2010

CRéDITOCONCEDIDOA 31 DEZ 2009

CRéDITOCONCEDIDOA 31 DEZ 2010

% DO CRéDITOCONCEDIDOA 31 DEZ 2009

% DO CRéDITOCONCEDIDOA 31 DEZ 2010

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795 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Em 2010, a concessão de crédito a empresas destinou-se so-bretudo ao financiamento de actividades do sector dos servi-ços, tal como em anos anteriores.

CRéDITOCONCEDIDOA 31 DEZ 2009

2010

CRéDITOCONCEDIDOA 31 DEZ 2010

2009

% DO CRéDITOCONCEDIDOA 31 DEZ 2009

VARIAÇÃO10/09

% DO CRéDITOCONCEDIDOA 31 DEZ 2010

DEPóSITOS à ORDEM

EMPRESAS

Grandes Empresas

Médias Empresas

Pequenas Empresas

Outros

PARTICULARES

SECTOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO

INSTITUIÇõES FINANCEIRAS

Administração Pública, Defesa e Segurança Social

Educação

Saúde e Segurança Social

Outras Actividades e Serviços Colectivos, Sociais e Pessoais

Famílias com Empregados Domésticos

Organismos Internacionais e outros Institutos Extraterritoriais

TOTAL EMPRESAS

3 235 475

120 920

396 825

952 321

107

311

31 418 952

15 669

2 735

390

528

1 770

48

10 515

1 367

1 051

4,82%

0,18%

0,59%

1,42%

0,00%

0,00%

46,83%

16 134

2 751

461

545

1 716

29

10 087

1 856

1 439

3 860 267

167 718

474 925

1 092 528

476

7

35 226 800

-3%

-1%

-15%

-3%

3%

66%

4%

-26%

-27%

5,39%

0,23%

0,66%

1,53%

0,001%

0,000%

49,23%

TABELA 22 > CRéDITOS CONCEDIDOS POR SECTOR DE ACTIVIDADE ECONóMICA (MILHARES DE EUROS) — CONTINUAÇÃO

TABELA 23 > DEPóSITOS POR TIPO DE CLIENTE (MILHõES DE EUROS)

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80 5 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

20102009 VARIAÇÃO10/09

DEPóSITOS A PRAZO E DE POUPANÇA

EMPRESAS

Grandes Empresas

Médias Empresas

Pequenas Empresas

Outros

PARTICULARES

SECTOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO

INSTITUIÇõES FINANCEIRAS

DEPóSITOS ESTRUTURADOS

EMPRESAS

Grandes Empresas

Médias Empresas

Pequenas Empresas

Outros

PARTICULARES

SECTOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO

INSTITUIÇõES FINANCEIRAS

DEPóSITOS OBRIGATóRIOS

EMPRESAS

Grandes Empresas

Médias Empresas

Pequenas Empresas

Outros

PARTICULARES

SECTOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO

INSTITUIÇõES FINANCEIRAS

30 674

2 706

901

489

1 266

48

26 324

302

1 343

1 658

41

0

2

38

0

1 617

0

0

304

120

18

22

71

9

152

25

7

30 923

2 463

442

527

1 466

28

26 672

337

1 452

1 483

40

0

2

37

0

1 443

0

0

555

184

33

32

104

15

325

42

4

-1,00%

10%

104%

-7%

-14%

71%

-1%

-10%

-8%

12%

3%

0%

0%

3%

0%

12%

0%

0%

-45%

-35%

-45%

-31%

-32%

-40%

-53%

-40%

75%

TABELA 23 > DEPóSITOS POR TIPO DE CLIENTE (MILHõES DE EUROS) — CONTINUAÇÃO

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815 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

20102009 VARIAÇÃO10/09

DEPóSITOS TOTAIS— ACTIVIDADE DOMéSTICA

EMPRESAS

Grandes Empresas

Médias Empresas

Pequenas Empresas

Outros

PARTICULARES

SECTOR PÚBLICO ADMINISTRATIVO

INSTITUIÇõES FINANCEIRAS

48 305

5 602

1 309

1 041

3,145

105

38 608

1 694

2 401

49 095

5 438

936

1 106

3 323

72

38 527

2 235

2 895

-2%

3%

40%

-6%

-5%

46%

0%

-24%

-17%

A CGD desenvolveu, em 2010, um conjunto de iniciativas para apoiar as empresas e empresários com produtos e serviços de elevada qualidade, nomeadamente na definição pró-activa de limites multiusos para a gestão de tesouraria e ainda no apoio à internacionalização e às empresas exportadoras, quer no mercado doméstico quer nos mercados onde a CGD está presente, procurando assim contribuir para o maior cresci-mento da economia nacional.

Das iniciativas da CGD dirigidas a este segmento, destacam-se:

PME

FIGURA 12 > INICIATIVAS CGD DIRIGIDAS A PME

Apoio aoInvestimento

Campanhasde divulgaçãode informaçãoàs empresas

Diversificação da oferta às

empresas

Estabelecimentode protocolos

com associações empresariais e

outras entidades

Criação denovos produtos

e serviços

TABELA 23 > DEPóSITOS POR TIPO DE CLIENTE (MILHõES DE EUROS) — CONTINUAÇÃO

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Para além da sua oferta permanente, a CGD continuou a apoiar o investimento através de um conjunto de soluções e linhas de crédito destinadas às PME, das quais se destacam:

PME INVESTE

A CGD tem participado em todas as linhas PME Investe, desta-cando-se, pela sua relevância estratégica nacional, as PME In-veste VI/ PME Investe VI Aditamento — Dotação Exportadoras, com dotações específicas de 450 e 500M €, respectivamente. Estas linhas destinam-se a empresas exportadoras, disponibi-lizando financiamentos para apoio de investimento em activos fixos (investimento novo), reforço de fundo de maneio/capitais permanentes ou liquidação de dívidas contraídas para regula-rização de dívidas à Administração fiscal e Segurança Social.

CAIXA EMPRESAS ENERGIAS RENOVÁVEIS

Com financiamento até 100% do investimento total, taxas muito competitivas e prazos flexíveis, incluindo subsídios no âmbito do Sistema de Incentivos QREN para PME e IPSS/ADUP, a CGD disponibiliza condições para reduzir a factura energética e as emissões de CO2, bem como um conjunto de seguros em con-dições vantajosas e adaptados à actividade de cada empresa.

LINHAS CONTRATADAS COM O BANCO EUROPEU DE INVESTIMENTO (BEI)

> BEI XV, dirigida a PME e outras entidades para financiamento de projectos situados no território da EU, destinados ao apoio da actividade produtiva, renovação urbana, infra-estruturas, protecção do ambiente, economia de energia ou tecnologias de informação;

> MIDCAP I para financiamento de projectos de investimento apresentados pelas PME, que visem a melhoria da produtivi-dade e competitividade das empresas — inovação, energias renováveis, eficiência energética, factores produtivos, am-biente, investigação e desenvolvimento.

LINHAS CONTRATADAS COM O CEB — BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO CONSELHO DA EUROPA

> Educação e Saúde, destinada ao financiamento de projec-tos de investimento apresentados por empresas, IPSS e entidades equiparadas em condições atractivas e prazos alargados;

> Educação, para apoio a projectos de investimento apresen-tados por empresas, municípios, IPSS e Instituições Equipa-radas, estabelecimentos de Ensino Particular ou Cooperati-vo e outras Instituições sem fins lucrativos com actividades no domínio da educação e do ensino.

SOLUÇÃO CAIXA QREN

Para financiamento com taxas competitivas das componen-tes não enquadráveis nas Linhas PME Investe, nomeadamente aquisição de terrenos, imóveis, viaturas e bens em estado de uso, bem como a Oferta Caixa PME Líder, distintiva com novos produtos e condições especiais, nas vertentes de crédito e remuneração de excedentes de tesouraria.

CAMPANHAS DE DIVULGAÇÃO

Paralelamente, a CGD participou em seminários organizados por diversas entidades no âmbito dos quais foi divulgada a oferta da CGD para PME. Simultaneamente, tem intensificado o lançamento de campanhas e a divulgação da oferta Caixa Empresas.

Incentivando a inovação, a CGD disponibiliza às empresas do comércio e restauração um serviço chave na mão, para a divulgação da marca e dos serviços prestados, através da criação do seu site, bem como Soluções de Energias Renová-veis para o sector da restauração e hotelaria, designadamente no Solar Térmico com financiamento específico e vantagens associadas à Solução Caixa Empresas Energias Renováveis, com possibilidade de enquadramento no âmbito do QREN.

A CGD lançou, em 2010, a campanha “Caixa Empresas — Apoio à Exportação”, com especial enfoque nos produtos e serviços disponibilizados às empresas exportadoras e às que pretendam internacionalizar-se e desenvolver a sua actividade em novos mercados.

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5. 3PROJECT FINANCE

A área de Project Finance na CGD é da responsabilidade do Caixa — Banco de Investimento, S.A. (CaixaBI), cuja actividade consiste na montagem e estruturação de operações numa base de risco de projecto. A sua intervenção passa pela assessoria na consolidação da ideia ao acompanhamento do projecto, actuando nos seguintes sectores de actividade:

Neste contexto, a actividade desenvolvida pelo CaixaBI traduz um impacto indirecto no ambiente, enquanto entidade que tem apoiado empresas através da concessão de crédito e enquan-to investidor no mercado financeiro.

A introdução de critérios ambientais e sociais, de acordo com a legislação em vigor, nos processos de angariação e monta-gem de operações e a aferição dos riscos ambientais e sociais na análise de projectos e empresas a apoiar, constitui uma oportunidade para a CGD sensibilizar as empresas suas Clien-tes para a importância da avaliação do impacto ambiental e o respeito pelos direitos humanos das suas actividades.

FIGURA 13 > SECTORES DE ACTIVIDADE — PROJECT FINANCE

INFRA-ESTRUTURAS TRANSPORTE

TELECOMUNICAÇõES

GÁS NATURAL

ÁGUAS E SANEAMENTO BÁSICO

SECTOR ENERGéTICO

PROJECT FINANCE

CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS

O CaixaBI tem tido importantes participações em financiamen-tos de projectos na área ambiental, designadamente projectos de parques eólicos, hídricos, de outras fontes de energia re-novável, de tratamento de resíduos e de saneamento básico, projectos de enorme impacto ambiental e que requerem uma grande complexidade e exigência a todos os níveis, incluindo a aprovação e monitorização ambiental.

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Na tabela seguinte, estão descritos os projectos em que o CaixaBI esteve envolvido em 2010 e que, pela sua dimensão e intervenção no melhoramento das condições globais de Sustentabilidade, merecem destaque nesta área.

PROJECTO DESCRIÇÃO PARTICIPAÇÃO DOGRUPO CGD (EUROS)

ENEOP — EóLICAS FASE I

Energia/Portugal

ÁGUAS DE CASCAIS

Ambiente/Portugal

ELOS

Infra-Estruturas/Portugal

UTE Los Hornillos

Ambiente/Espanha

HOSPITAL VILA FRANCA(G. Infra-estrutura)

+ HOSPITAL VILA FRANCA(G. Hospitalar)

Saúde/ Portugal

ECOSTEEL

Ambiente/Portugal

Financiamento de diversas escolas detidas pelo GRUPO CALVETE

Educação/Portugal

Financiamento de 480 MW, distribuídos por 23 parques eólicos, desenvolvido pela Enernova (40%), Finerge (20%), TP (20%) e Generg (20%)

Financiamento da concessão para a exploração do sistema municipal de distribuição de água e de drenagem de águas residuais do Concelho de Cascais, por um período de 25 anos, atribuído à Água de Cascais, detida pela AGS — Administração e Gestão de Sistemas de Salubridade (42,96%), AQUAPOR — Serviços (42,96%) e ORIENTE (14,08%)

Financiamento ao Projecto que tem como objecto a concessão, construção, financiamento, manutenção e disponibilização das infra-estruturas ferroviárias do troço Poceirão/Caia, parte integrante da ligação de alta velocidade entre Lisboa e Madrid e das infra-estruturas ferroviárias do trecho Évora/Caia do corredor da linha convencional entre Sines e Caia, designado em conjunto por Troço Poceirão/Caia

Refinanciamento da concessão da construção, exploração e manutenção da central de valorização de resíduos sólidos urbanos da comunidade de Valência liderada pela Sacyr

Financiamento das duas entidades gestoras do Hospital de Vila Franca de Xira (responsável pelo edifício hospitalar por 30 anos e responsável pelo estabelecimento e respectiva componente clínica, por um prazo inicial de 10 anos)

Financiamento, em conjunto com o Itaú, da compra de activos de tratamento de água pela Foz do Brasil à Thyssen, com vista à operação e manutenção destes activos por um prazo de 13 anos

Refinanciamento da dívida da GPS Educação e Formação através da estruturação do primeiro financiamento em regime de Project Finance na área da educação em Portugal. O Grupo Calvete, através da GPS Educação e Formação, detém 19 unidades na área da educação, com um universo de 10.000 alunos distribuídos pelos diferentes ciclos de Ensino

40 746 587

31 272 953

46 588 565

14 700 000

53 466 812

32 188 841

35 000 000

TABELA 24 > PROJECT FINANCE — PRINCIPAIS PROJECTOS 2010

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Também a nível internacional, o CaixaBI participou em pro-jectos que irão contribuir para o desenvolvimento sustentável de sociedades emergentes. Assim, destacam-se as operações seguintes em Angola, Moçambique e Brasil:

> CONCESSÃO PONTE DE TETE Assessoria financeira ao consórcio liderado pela Ascendi

e pela Soares da Costa;

> CONCESSÃO MAPUTO-CATEMBE-PONTA DO OURO Assessoria financeira ao consórcio liderado pela Ascendi

e pela Visabeira;

> CENTRAL DE CICLO COMBINADO DE MOAMBA Assessoria financeira ao projecto liderado pela EDM;

> CENTRAL TéRMICA DE MAPUTO Assessoria financeira ao projecto liderado pela EDM;

> PROJECTO ZAV Assessoria financeira à Empark no processo de concurso

para a concessão de parques de estacionamento na cidade de São Paulo;

> PROJECTO EMBRAPORT Participação na estruturação e financiamento de um porto

localizado em Santos, tendo como accionistas de referência o Grupo Odebrecht e o Grupo Dubai Ports World;

> GRUPO PROCME Assessoria financeira no leilão de linhas de transmissão de

energia eléctrica realizada em São Paulo, em Dezembro.

5. 4RELACIONAMENTOCOM O CLIENTE

A satisfação dos Clientes é uma prioridade para a CGD. Em 2010, a CGD continuou a apostar na melhoria contínua da ex-celência do serviço prestado e na maximização da satisfação dos Clientes.

Neste sentido, a CGD tem vindo a actuar, através de vários mecanismos, de forma a optimizar o relacionamento com os Clientes:

Normativos de Transparênciano Relacionamento com o Cliente

Comunicação Responsável

Renegociação da Dívida

Modelo de Serviço Caixa Mais

Promoção da Qualidade de Processos

Gestão de Reclamações/Sugestões

Internet Banking

FIGURA 14 > FORMAS DE OPTIMIZAÇÃO DE RELACIONAMENTO COM CLIENTES

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NORMATIVOS DE TRANSPARêNCIA NO RELACIONAMENTO COM O CLIENTE

A CGD promove as relações de longo prazo com os seus Clien-tes, consolidando a sua presença no ciclo de vida das famílias, fomentando o desenvolvimento social por via de princípios associados a uma vida saudável e culturalmente enriquecida, a par de uma gestão financeira segura e responsável. Neste sentido, a CGD respeita integralmente dos requisitos legais e normativos de informação adoptados, dos quais se destacam:

CóDIGO DE CONDUTA

A conduta ética nos negócios é um factor da máxima re-levância para o desenvolvimento e crescimento das em-presas, e particularmente das instituições financeiras, trazendo inúmeros benefícios, como sejam a atracção e fidelização de Clientes, a satisfação das expectativas das partes interessadas internas e externas, a diferenciação e consolidação reputacional, os ganhos de eficiência nos processos produtivos ou a gestão prudente dos riscos.

POLíTICA DE GESTÃODE RECLAMAÇõES DA CGD

Na CGD, as reclamações e sugestões de Clientes consti-tuem um meio privilegiado para melhorar a qualidade do serviço prestado, numa dupla perspectiva, a de respon-der de forma substantiva e resolver a situação colocada, mas também a de identificar e adoptar procedimentos mais adequados para o futuro.

CONTRATO-QUADRO

A CGD, no âmbito da implementação da Directiva dos Serviços de Pagamento, apresenta novas Condições Ge-rais de Abertura de Conta e Prestação de Serviços para os seus Clientes. A alteração visou estabelecer um novo modo de relacionamento com os Clientes, aumentando o grau de clareza e qualidade na informação, dando a conhecer os seus direitos.

CONTRATO DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA

As Condições Gerais do Contrato de Intermediação Fi-nanceira regulam os serviços e actividades de investi-mento em instrumentos financeiros prestados pela CGD, nomeadamente, a recepção e a transmissão de ordens, a execução de ordens, o registo e o depósito de instru-mentos financeiros.

RESOLUÇÃO EXTRAJUDICIALDE LITíGIOS

Sem prejuízo do recurso aos meios de resolução de re-clamações previstos na Política de Gestão de Reclama-ções ou a meios judiciais, a CGD oferece aos Clientes a possibilidade de recorrer a meios extrajudiciais de recla-mação e reparação de litígios emergentes da prestação de serviços de pagamentos.

MOBILIDADE BANCÁRIA

A mobilidade de serviços bancários pretende facilitar a transferência de serviços de pagamentos de âmbito nacional associados à sua conta de depósitos à ordem, para um outro banco, de forma rápida e simples.

Nos últimos anos, tem-se assistido a uma mobilidade crescente entre os Clientes particulares dos diversos bancos, face às alterações nas suas vidas pessoal e pro-fissional, bem como aos novos padrões de consumo re-lativamente aos produtos oferecidos pelos bancos. A fim de facilitar esta mobilidade e promover uma concorrên-cia saudável entre bancos, a indústria bancária europeia, na qual se inclui a CGD, adoptou os Princípios Comuns para a Mobilidade dos Serviços Bancários dentro da co-munidade bancária portuguesa, aos quais a Associação Portuguesa de Bancos aderiu.

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COMUNICAÇÃO RESPONSÁVEL

Em 2010, as comunicações de marketing, publicidade, pro-moção e patrocínios a produtos e serviços financeiros da responsabilidade da CGD, continuaram a respeitar o cumpri-mento de todos os deveres de informação legalmente defini-dos, à semelhança dos anos anteriores.

No que respeita ao que é legalmente exigido, em termos de ética e deontologia no processo publicitário, pode considerar--se que a CGD reforça o seu compromisso de Transparência e Responsabilidade na relação com os Clientes, subscrevendo e cumprindo o Código de Conduta do ICAP e o Código de Con-duta Voluntário Europeu do Crédito à Habitação.

A emissão e a publicidade de produtos e serviços financeiros da responsabilidade da CGD regem-se ainda pelos seguintes princípios gerais (de acordo com o Aviso do Banco de Portugal N.º 10/2008):

PRINCíPIO DA IDENTIFICAÇÃO

> A instituição responsável pelos produtos e serviços publici-tados deve ser identificada de forma inequívoca.

PRINCíPIO DA VERACIDADE

> A publicidade deve respeitar a verdade, não deformando os factos. As afirmações relativas aos produtos e serviços publicitados devem ser exactas e passíveis de prova, a todo o momento.

PRINCíPIO DA TRANSPARêNCIA

> Devem ser prestadas todas as informações necessárias para uma tomada de decisão esclarecida e fundamentada. Não deve ser omissa ou dissimulada a informação neces-sária, em cada caso, para uma correcta avaliação das ca-racterísticas destacadas do produto ou serviço financeiro anunciado.

PRINCíPIO DO EQUILíBRIO

> As condições de acesso e as restrições e limitações devem ter um destaque similar às características destacadas do produto ou serviço financeiro. Não deve ser dado ênfase a quaisquer benefícios potenciais de uma actividade de inter-mediação financeira ou de um instrumento financeiro, sem dar igualmente uma indicação correcta e clara de quaisquer riscos relevantes.

PRINCíPIO DA CLAREZA

> Os Clientes devem ser informados com clareza, sobre todos os elementos caracterizadores dos produtos oferecidos, bem como sobre o preço dos serviços prestados e outros encargos a suportar. A publicidade deve ser redigida em linguagem clara e acessível, evitando a utilização de termos e expressões de índole técnica, excepto nas situações em que estes já se vulgarizaram. A informação deve ser apre-sentada de modo a ser compreendida pelo público em geral.

Neste âmbito, o Gabinete de Suporte à Função Compliance (GFC) é responsável por monitorizar o cumprimento dos re-quisitos que constam da legislação e outros documentos regu-lamentares, efectuando este tipo de avaliações de uma forma permanente para todos os produtos e serviços.

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No âmbito do processo de monitorização da conformidade da publicidade e novos produtos, a principal preocupação do Gabinete de Suporte à Função Compliance é que seja transmitida ao Cliente toda a informação necessária para uma tomada de decisão esclarecida e fundamentada.

Para atingir esse objectivo são verificadas pelo Gabinete todas as peças de comunicação publicitária, em estreita colaboração com as Direcções responsáveis pelos produtos e serviços anunciados, assim como com a Direcção de Comunicação e Marca, num processo envolvente e dinâmico, desde a génese do produto até à sua promoção, através dos mais variados meios de comunicação.

Desta forma, é assegurado que a publicidade da CGD cumpre com a exigente legislação e regulamentação em matéria de deveres de informação e transparência na comercialização de produtos e serviços financeiros, assim como com os princípios de veracidade, transparência, equilíbrio e clareza, estabelecidos no Código de Conduta da CGD.

Acreditamos que uma comunicação publicitária efectiva e em conformidade com esses princípios é uma fonte de criação de valor para a CGD, potenciando o estabelecimento de relações duradouras e de confiança com os Clientes.

José António VarelaGabinete de Suporte à Função Compliance

Um importante conjunto de normas veio reforçar os deveres de transparência na comercialização de produtos e serviços financeiros. O objectivo é normalizar a informação transmitida pelas Instituições de Crédito, de modo a que o Cliente possa avaliar correctamente e comparar os diversos produtos que lhe são propostos.

Estes deveres de informação dividem-se em três fases: Publicidade, Pré-contratual e Contratual.

PUBLICIDADE >O Aviso 10/2008 do Banco de Portugal (BdP) introduziu novos deveres de informação e transparência na publicidade. Assim, a CGD indica, com destaque similar, toda a informação necessária para uma correcta avaliação das características do produto, nomeadamente as condições de acesso e as restrições e limitações aplicáveis.

PRé-CONTRATUAL > Na fase pré-contratual destaca-se a introdução das Fichas de Informação Normalizadas (FIN). O objectivo é transmitir toda a informação necessária para a decisão esclarecida e informada do Cliente.

CONTRATUAL >Os deveres de informação da fase contratual referem-se à informação obrigatória, que deve constar do próprio contrato e a ser prestada ao Cliente durante a vigência do mesmo.

RENEGOCIAÇÃO DA DíVIDA

No âmbito da renegociação da dívida, a CGD cria mecanismos de negociação pró-activa dos créditos que se afigurem com maior probabilidade de entrarem em incumprimento ou de se tornarem incobráveis.

A renegociação dos contratos de crédito à habitação tem, des-de 2008 (Decreto-Lei N.º 171/2008, de 26 de Agosto), regras mais simples para os Clientes bancários.

Estão abrangidos todos os contratos de crédito para aquisi-ção, construção e realização de obras em habitação própria permanente ou secundária; contratos de crédito para arrenda-mento e contratos de crédito para aquisição de terrenos para construção de habitação própria.

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Através do conceito de “Quem é Mais Cliente Merece Sempre Mais” pretendeu-se transmitir a ideia de que, quem tem mais envolvimento com a CGD, merece ter mais vantagens: + Benefícios financeiros (melhores condições nos produtos), + Simplicidade e conveniência e + Serviço (Novo modelo de atendimento nas Agências e serviço Caixa Mais).

Os benefícios financeiros crescem à medida que os Clientes aumentam o seu relacionamento com a CGD, seja através da compra isolada de produtos ou da sua aquisição em pacote.

O Pacote Caixa Mais e os Níveis de Vinculação apresentam-se assim como duas poderosas ferramentas no apoio à captação de novos clientes e aumento do relacionamento comercial com os que não têm a CGD como Banco Principal.

Esta estratégia de captação e aprofundamento da relação está ancorada nos momentos-chave de relacionamento do Cliente com a CGD, como é o caso da abertura da 1.ª conta (novos Clientes), da abertura de nova conta (Clientes actuais) ou de pedido de financiamento, nos quais se inicia ou renova uma relação de confiança que se pretende duradoura, reciprocamente recompensadora e progressivamente aprofundada.

Saborida AlvesDirecção de Marketing

MODELO DE SERVIÇO CAIXA MAISGESTãO PERSONALIZADA DE CLIENTES

O Serviço Caixa Mais lançado em 2010 representa um en-foque no Cliente e mudança na vertente relacional do negócio, desenvolvendo proximidade e confiança junto dos Clientes. Actualmente, as Agências da CGD disponibilizam este Serviço a cerca de 180 mil Clientes.

Os Comerciais Caixa Mais têm um papel fundamental nes-te Modelo de Serviço, promovendo um relacionamento mais próximo e atento, de forma a criar uma relação de confiança estável duradoura.

A lógica subjacente ao Serviço Caixa Mais consiste em:

> Mais Serviço (por estar integrado numa Agência com áreas de atendimento devidamente articuladas, com um Assisten-te Comercial dedicado);

> Mais Vantagens (benefícios pelo maior envolvimento comercial);

> Mais Conveniência (com contactos mais relevantes por par-te dos Assistentes Comerciais e maior facilidade de comu-nicar com o Banco).

Com o lançamento do Pacote Caixa Mais e do Serviço Caixa Mais em 2010 (na sequência da consolidação em anos ante-riores do Novo Modelo de Atendimento), foi lançada em Maio de 2010 uma campanha de comunicação para apresentar ao mercado o novo modelo de atendimento nas Agências da CGD — a Campanha Caixa Mais “Quem é Mais Cliente Merece Sempre Mais”.

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Mais importante que a questão pessoal que, no meu caso, foi muito gratificante a todos os níveis, é reconhecer que o projecto assume, para a CGD, grande interesse estratégico, uma vez que o aumento da pró-actividade com os Clientes significa mais e melhor negócio.

Lisandra OliveiraAssistente Comercial Caixa Mais(Agência de Castelo Branco)

O projecto Caixa Mais tem aproximado os Clientes, de forma personalizada e dinâmica, criando uma relação estável e de confiança, o que permite afirmar que as expectativas têm sido superadas. Estão criados laços e o negócio sai beneficiado.

Fernanda MendonçaAssistente Comercial Caixa Mais(Agência de Lamego)

PROMOÇÃO DE QUALIDADEDE PROCESSOS

Prosseguir a melhoria da qualidade de serviço ao Cliente continua a ser uma prioridade estratégica da CGD.

A tabela seguinte demonstra os objectivos, as metodologias adoptadas e as principais actividades desenvolvidas em 2010, para avaliar a qualidade de serviço e melhorar os níveis de satisfação dos Clientes.

OBJECTIVOS METODOLOGIAS PRINCIPAIS ACTIVIDADES EM 2010

Conhecer comportamentose tendências dos consumidoresde serviços bancários, avaliandoo posicionamento da CGD

Avaliar a qualidade de serviço prestado, níveis de satisfaçãoe lealdade dos clientes, conceitose inovações

> Análises regulares e de benchmarking a estudos independentes

> Inquéritos telefónicos

> Visitas mistério

> Inquéritos on-line

> Focus Group

> Inquéritos postais

> Realizadas várias análises ad-hoc ao longo de 2010

> Produzidos 3 relatórios anuais

> 10 Programas de avaliação da qualidade do serviço e satisfação dos clientes

> Avaliação do Caixadirecta on-line

> Avaliação do Caixa e-banking

TABELA 25 > PRINCIPAIS METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Através da Iniciativa Qualidade de Atendimento e Níveis de Serviço, a CGD levou a cabo um diagnóstico sobre a realida-de actual, em termos de processos e iniciativas de gestão da qualidade. Este diagnóstico inventariou oportunidades críticas de melhoria e modelos de desenvolvimento, face às melhores práticas, elaborando cenários alternativos de evolução, a nível de enquadramento organizativo, de processos de suporte, de mecanismos de monitorização e de prioridades de actuação.

Assim, foi aprovada a criação da Área da Qualidade de Pro-cessos cujo âmbito de actuação é a definição e acompanha-mento dos níveis de serviço, recomendando actuações e vali-dando os princípios da qualidade, através de:

> Estabelecimento de compromissos para níveis de serviço internos, a partir da Visão Cliente;

> Definição de planos de acção que permitam atingir os níveis de serviço estabelecidos e implementação de mecanismos de seguimento;

> Lançamento de dinâmica de acompanhamento sistemático da qualidade de processos;

> Apoio no desenvolvimento de projectos conducentes à Certificação de Processos e de Estruturas.

Os trabalhos de operacionalização da nova área foram inicia-dos em Janeiro de 2010.

OBJECTIVOS METODOLOGIAS PRINCIPAIS ACTIVIDADES EM 2010

Monitorizar resultados, partilhare reconhecer as melhores práticas em qualidade de serviço, identificare implementar acções de melhoria

> Publicação de resultados, rankings, melhores práticas e oportunidades de melhoria

> Elaboração de Tableau de Bord da qualidade

> Reporting on-line de resultados até ao nível dos Gestores de Cliente e Assistentes Comerciais

> Integração de resultados dos conteúdos formativos da Rede Comercial

> Integração de resultados nos sistemas de gestão de desempenho (Rede Comercial e Serviços Centrais)

> Apresentação de resultados em Conselho Delegado de Marketing, Comunicação e Redes

> Partilha de resultados com a Rede Comercial

> Publicação de 3 900 relatórios individuais por Agência

> 8 relatórios publicados na Intranet

> Produção de 2 Newsletters especiais

> Apresentação de resultados em 3 Comités de Agências

> Tableau de Bord da qualidade

> Ferramenta de reporting on-line

TABELA 25 > PRINCIPAIS METODOLOGIAS DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DO SERVIÇO — CONTINUAÇÃO

A metodologia seguida baseou-se nos momentos cruciais da interacção da CGD com o Cliente e na relevância dos proces-sos em termos de qualidade de serviço prestado e de impacto na satisfação do mesmo. Os trabalhos iniciaram-se com os processos de Concessão de Crédito à Habitação, Abertura de Conta de Depósito à Ordem e Criação/Actualização de dados de Cliente.

Prosseguindo o caminho de reconhecimento e manifestação pública da qualidade dos serviços prestados pela CGD aos seus Clientes, foi iniciado em Março de 2010 um projecto de certificação do Processo do Crédito à Habitação.

GESTÃO DE RECLAMAÇõES//SUGESTõES

Na CGD, a monitorização da qualidade do serviço e satisfação dos Clientes é assegurada pelo Gabinete de Apoio ao Cliente (GCL), que iniciou funções em 2008, responsável pela centrali-zação da análise, tratamento e respostas a todas as sugestões e reclamações de Clientes, desenvolvendo a sua actividade na dependência directa do Conselho de Administração.

A razão da existência deste Gabinete é contribuir para clarifi-car situações de desconforto dos Clientes, recuperar e perpe-tuar a sua satisfação e introduzir melhorias no negócio, o que coincide com os fundamentos base de um sistema de gestão da qualidade, a saber:

Orientação ao Cliente; abordagem da actividade por pro-cessos e enfoque na melhoria contínua.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

ESPAÇO CLIENTE

A CGD, ao aferir a satisfação dos Clientes, é-lhe fornecida in-formação relevante para avaliar produtos e serviços, proces-sos e até modelos funcionais. Com este objectivo foi criado o Espaço Cliente, um serviço de Sugestões e Reclamações, re-sidente no site CGD, numa área especialmente dedicada. Desta forma, a CGD garante a gestão das opiniões e sugestões dos Clientes e não Clientes.

A utilização do Serviço Espaço Cliente é universal e gratuita, as exposições são registadas e numeradas, e o tratamento das exposições tem por base princípios de Boas Práticas, com vista a uma resolução ética e uniforme. Este serviço funciona mediante preenchimento do formulário on-line, por telefone, em qualquer Agência da CGD, ou por carta dirigida ao Gabine-te de Apoio ao Cliente (GCL).

A CGD está comprometida, pela sua Política de Gestão de Re-clamações e, contratualmente, em enviar uma resposta escrita em 10 dias úteis. As exposições que a CGD recebe dos Clientes são apreciadas e aplicadas na melhoria contínua dos serviços prestados e na adequação destes às suas expectativas.

O Gabinete de Apoio ao Cliente (GCL) centraliza a resposta às reclamações dos Clientes, assente no imperativo do cumprimento dos prazos regulamentares, de forma a satisfazer objectivos no tratamento do risco operacional.

E os desafios que se colocam são tão grandes quanto estimulantes.

Desde logo, queremos garantir uniformização e ética comercial na resolução da insatisfação. Para o efeito, desenvolvemos em 2010 um trabalho profundo de discussão e alinhamento dentro da Instituição, relativo a princípios de Boas Práticas no tratamento de Reclamações.

Depois, porque o Gestor de Reclamação tem de estar à altura de vários papéis, no propósito de assegurar tanto quanto possível uma análise imparcial e rigorosa dos motivos de insatisfação e imputabilidade à CGD, assim como o de proporcionar uma resolução consentânea, diríamos, de forma ilustrativa e sintética, que o Gestor tem de conseguir ser um Investigador (dos factos ocorridos) perspicaz, um Facilitador (da resolução) persistente e um Relações Públicas (na resposta) com elevado sentido de diplomacia e protocolo.

Ainda, e não menos importante, porque queremos usar a informação que os nossos Clientes nos fazem chegar para melhorar e diferenciar a nossa qualidade de serviço em geral. Assim, instituímos formalmente, também em 2010, a difusão e a partilha de Relatórios de Oportunidade de Melhoria, com acompanhamento e feedback das acções correctivas e de evolução implementadas.

Por último, e porque entendemos que o nosso Serviço de Sugestões e Reclamações é já efectivo, cabe referir que levámos a cabo em 2010 uma Campanha de divulgação do Serviço — em Agência — e estamos a preparar a sua divulgação em permanência.

Para 2011, a ambição é a de Certificação da Qualidade do Gabinete e a melhoria contínua, prevendo-se a realização de inquéritos a Clientes reclamantes, que nos permitam aferir de forma real sobre a qualidade do Serviço que prestamos.

Helena MarrafaGabinete de Apoio ao Cliente

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935 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Continua a verificar-se uma tendência decrescente no número de reclamações recebidas.

GRÁFICO 14 > EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE RECLAMAÇõES GRÁFICO 15 > DISTRIBUIÇÃO DOS PRINCIPAIS TEMAS DE RECLAMAÇõES (2.º SEMESTRE 2010)

TABELA 26 > RESULTADOS DO RELATóRIO DE SUPERVISÃO COMPORTAMENTAL DO BdP 2010

17 036

11 953

9 094

14 459

11 381

9 910

129

91

74

110

86

79

Total do Semestre

Total do Semestre

Total do Semestre

Total do Semestre

Total do Semestre

Total do Semestre

Média diária

Média diária

Média diária

Média diária

Média diária

Média diária

Meios de Pagamento

Crédito

Depósitos e aplicações financeiras

Áreas Automáticas

Rede Comercial

Outros

34%

20%

12%

12%

11%

11%

MéDIA RECLAMAÇõESCGD

MéDIA RECLAMAÇõESSISTEMA BANCÁRIO

Reclamações por 1000 contratos de crédito aos consumidorese outros créditos

Reclamações por 1000 contas de depósitoà ordem

Reclamações por 1000 contratos de créditoà habitação

0,15

0,11

0,92

0,29

0,16

1,05

1.º Semestre 2008

1.º Semestre 2009

1.º Semestre 2010

2.º Semestre 2008

2.º Semestre 2009

2.º Semestre 2010

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94 5 > OS NOSSOS CLIENTES E A NOSSA OFERTA COMERCIAL

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

INTERNET BANkING

A CGD assume a liderança no mercado ao nível dos canais de banca à distância no que respeita à utilização de serviços de Internet Banking, disponibilizando aos seus Clientes, particu-lares, empresas e institucionais, com segurança, as melhores soluções, suportadas na inovação, conveniência e usabilidade, atribuindo maior valor ao relacionamento entre estes e a CGD.

Os serviços de Internet Banking da CGD utilizam mecanismos de segurança através das tecnologias mais avançadas existen-tes no mercado. A CGD sensibiliza os Clientes para a importân-cia de adoptarem comportamentos preventivos no uso das no-vas tecnologias, pelo que foi criada uma área específica no site(https://www.cgd.pt/Seguranca/Pages/Seguranca.aspx).

A acessibilidade a páginas da Internet envolve um conjunto vasto de incapacidades e insuficiências, incluindo dificulda-des visuais, auditivas, físico/motoras, de fala, cognitivas, de linguagem, de aprendizagem e neurológicas que dificultam o acesso e compreensão da informação. Para todos os cidadãos que apresentem um qualquer tipo de fragilidade ou insufici-ência como os atrás referidos, a CGD disponibiliza através do www.cgd.pt conteúdos e serviços mais acessíveis, indepen-dentemente do tipo de hardware, software, infra-estrutura de rede, idioma, localização geográfica ou necessidades espe-ciais que possam existir.

No que respeita aos níveis de Acessibilidade do www.cgd.pt e www.cgd.pt/mobile, a CGD manteve ao longo de 2010 o nível AAA do consórcio W3C, mantendo a sua posição pioneira, a nível nacional e internacional.

A CGD, como uma Instituição responsável e consciente, pro-move a cidadania, a inclusão e a igualdade de oportunidades para todos. No desenvolvimento do www.cgd.pt foram imple-mentados os seguintes standards e boas práticas: Implemen-tação das Melhores Práticas de Acessibilidade (Web Content Accessibility Guidelines 1.0 do W3C).

O www.cgd.pt é o único portal no sector financeiro nacional que consegue obter a avaliação máxima atribuída pela Agência para a Sociedade do Conhecimento, IP (UMIC) através do seu índice de Benchmarking da Acessibilidade Web (Web@x).

FIGURA 15 > SERVIÇOS INTERNET BANkING DA CGD

CLIENTES PARTICULARES

CLIENTES EMPRESAS

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CLIENTES PARTICULARESCAIXADIRECTA ON-lINe

O caixadirecta on-line é o serviço de Internet Banking da CGD para Clientes particulares. Faculta o acesso directo e gratuito às contas, e no caso de serviços pagos, com um custo inferior ao praticado pela Agência.

Este canal integra os acessos móveis, como o caixadirecta mobile, que utiliza a internet via telemóvel, o caixadirecta sms e ainda o serviço de corretagem on-line caixadirecta invest, que permite realizar operações e obter informações sobre mercados financeiros nacionais e internacionais.

Em 2010, decorrente da implementação do novo modelo de atendimento, foi lançado o serviço caixadirecta mais, assente no acompanhamento por uma equipa de assistentes comer-ciais à distância e na utilização de canais directos (telefone e on-line).

Também o segmento universitário passou a usufruir do aten-dimento à distância, designado comercialmente como Serviço caixadirecta universitários, que tem a responsabilidade do acompanhamento comercial e relacional através de canais directos (telefone, on-line e e-mail) de mais de 150 000 estu-dantes universitários.

CLIENTES EMPRESASCAIXA e-BaNkING

O Caixa e-banking é o serviço de Internet banking para Clien-tes empresas, com um crescimento da utilização do serviço em 2010, de 20% no número de operações realizadas, e de 15% no número de contratos activos.

O Caixa e-banking mobile é o serviço de Banca móvel para empresas e institucionais, através de telemóvel, smart-phone ou PDA com acesso à internet, e permite realizar as opera-ções bancárias correntes. A evolução, em 2010, ficou marcada por um crescimento muito significativo, com um aumento de 188% no número de contratos que utilizaram o serviço mobile.

GRÁFICO 16 > EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CONTRATOS ACTIVOS DO CAIXADIRECTA ON-LINE

GRÁFICO 17 > EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CONTRATOS ACTIVOS DO CAIXA E-BANkING

418 550

32 918

563 322

55 839

521 282

43 976

719 845

67 643

825 202

79 395

954 630

91 142

2005

2005

2007

2007

2006

2006

2008

2008

2009

2009

2010

2010

Em 2010, manteve-se a tendência de crescimento sustentado da utilização deste canal, registando um incremento de 22% do número de operações realizadas, e 16% em contratos activos.

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O AMBIENTEQUE DEFENDEMOS

RELATÓRIOS CGD

SUSTENTABILIDADE 2010COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

A poluição jamais deve ser o preço da prosperidade.

Al GoreVice Presidente dos EUAActivista AmbientalNobel da Paz 2007

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97

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

6 > O AMBIENTE QUE DEFENDEMOS

Na sua abordagem ambiental, a CGD tem

vindo a desenvolver várias iniciativas

que visam reduzir o impacto da sua

actividade, induzindo em simultâneo,

boas práticas junto dos Colaboradores,

Clientes, Fornecedores e Comunidade.

No âmBITo do seu plano de actuação no combate às alterações climáticas, em 2010, a CGD definiu a sua Política de Ambiente (consulte www.cgd.pt > Sustentabilidade > > Políticas e Compromissos).

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98 6 > O AMBIENTE QUE DEFENDEMOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

FIGURA 16 > PILARES DA PoLÍTICA DE AmBIENTE DA CGD

PoLÍTICA DE AmBIENTE

Cumprimentoda legislação

ambiental e outrosrequisitos aplicáveis

Adopção deuma atitude pró-activa

de prevenção da poluiçãomelhoria contínua

do desempenho ambiental

Para a sua prossecução serão estabelecidos e revistos perio-dicamente objectivos e metas nas diferentes áreas de actuação que se relacionam com os aspectos e impactes ambientais significativos da actividade da CGD.

A CGD reconhece a necessidade de desenvolver políticas e práticas de gestão ambiental, assentes nas melhores práti-cas internacionais, entre as quais a Declaração Internacional da Banca sobre Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Carbon Disclosure Project e UNEP-FI.

Neste contexto, assume a integração do ambiente como um dos factores determinantes na criação de valor e na Sustenta-bilidade do negócio, apoiando e fortalecendo a estratégia, mar-ca e valores corporativos; a responsabilidade na preservação do ambiente, gerindo e monitorizando os impactes directos e indirectos da sua actividade, produtos e serviços; e a pro-moção e participação dos Stakeholders, considerando as suas expectativas na tomada de decisões.

O Programa Caixa Carbono Zero concretiza a estratégia da CGD para as Alterações Climáticas. Lançado em 2007, o Pro-grama posicionou a CGD na liderança do sector financeiro nacional, na resposta às novas exigências de uma economia de baixo carbono.

Trata-se de um programa transversal à CGD, desenvolvido em torno de cinco vectores de actuação, apresentados na figura seguinte.

Política de Ambiente

Definição/Formalização da Política de Ambiente

CUmPRIDo

6. 1PRoGRAmA CAIXACARBoNo ZERoPROGRAMA ESTRATÉGICO PARA AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

ComPRomISSoS CGD

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996 > O AMBIENTE QUE DEFENDEMOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

FIGURA 17 > PRoGRAmA CAIXA CARBoNo ZERo 2010: CINCo VECToRES DE ACTUAÇÃo E PRoJECToS 2007–2010

Conhecer o perfil de emissões de carbono da actividade é o primeiro passo para assegurar a sua correcta gestão, incluin-do a definição e acompanhamento de medidas de redução.

A CGD dispõe, desde 2006, de um inventário anual de emis-sões de gases com efeito de estufa (GEE), relativo à actividade bancária em Portugal, elaborado de acordo com a metodologia The Greenhouse Gas Protocol (GHG Protocol), actualmente o mais reconhecido standard internacional, para a preparação de inventários corporativos de emissões.

> REDUZIR EmISSÕES

> RACIoNALIZAR o RECURSo ENERGIA

> oPTImIZAR A moBILIDADE

> ComPENSAR EmISSÕES INEVITÁVEIS

> CAPITALIZAR oPoRTUNIDADES DE NEGÓCIo

> GERIR E REDUZIR RISCoS

> VALoRIZAR PATRImÓNIo

> DIFERENCIAR o CARÁCTER EmPREENDEDoR DA CGD

> PRomoVER A LITERACIA Do CARBoNo ENTRE CoLABoRADoRES, CLIENTES E SoCIEDADE Em GERAL

> CoNHECER E CARACTERIZAR A PEGADA DE CARBoNo

> Inventário de emissões de carbono> Inquérito à mobilidade pendular

CAIXA informasobre emissões

CAIXA reduzconsumos de energia e emissões

CAIXA compensaemissões inevitáveis

CAIXA negóciosde baixo carbono

CAIXA comunicacaixa carbono zero

> Energias renováveis (Central Solar Térmica Edifício-Sede e solar fotovoltaico em 80 agências da rede comercial)

> Eficiência energética (sistemas de AVAC, iluminação e tecnologias de informação)

> Plano de mobilidade (medidas de gestão da frota e redução da intensidade carbónica da mobilidade em serviço)

> Gestão de resíduos (circuito nacional de recolha de papel e cartão)

Redução e compensação de emissões de:> Frota comercial> Culturgest> Publicações CGD

> Crédito Pessoal Energias Renováveis> Solução Caixa Empresas> Cartão Caixa Carbono Zero> Adesão ao Carbon Disclosure Project

> Guia Dia-a-dia Carbono Zero> Ciclo da Poupança> Calculadora de Carbono CGD> Programa Nova Geração

de Cientistas Polares> Concurso de Design> Floresta Caixa

VECToR 1 > INFoRmAINVENTÁRIO DE EMISSÕES

O processo de recolha de informação tem vindo a ser objecto de melhoria contínua, o que permitiu ultrapassar algumas li-mitações em termos da disponibilidade de dados, sobretudo no que se refere a consumos de electricidade e mobilidade. Em 2010, a abrangência dos dados obtidos foi já considerada re-presentativa do âmbito de contabilização de emissões pretendido.

As emissões totais registaram, em 2010, uma variação de -16% em relação ao ano anterior. Esta variação foi de -1%, se ex-cluído o efeito do factor de emissão da electricidade da rede (resultados normalizados). Trata-se de uma evolução favorável, atendendo à expansão da actividade da CGD, e que traduz o re-sultado dos esforços de redução que tem vindo a desenvolver.

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100 6 > O AMBIENTE QUE DEFENDEMOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

VECToR 2 > REDUZMEDIDAS DE REDUÇãO(ENERGIA E MOBILIDADE)

A definição de medidas e objectivos internos de redução de emissões é fundamental na concretização da estratégia de responsabilidade climática da CGD.

ENERGIA

Desde 2006, a CGD tem vindo a implementar projectos que visam aumentar a eficiência energética da Instituição e reduzir o seu nível de emissões de carbono. As iniciativas incluem a aposta nas energias renováveis, a adopção de tecnologias de baixo carbono nos edifícios, na mobilidade e uma adequada gestão de resíduos.

As principais medidas visam a redução do consumo de elec-tricidade nas instalações, que representa entre 80% e 90% do total de emissões, através de intervenções sistemáticas no domínio da eficiência energética (sistemas de Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado — AVAC — iluminação e tecno-logias de informação). O programa prosseguiu em 2010, com a substituição de equipamentos por versões mais eficientes num conjunto de instalações da Rede Comercial: sistemas de iluminação (45 agências) e sistemas de climatização (33 agên-cias). Desde 2008, está também em funcionamento a Central Solar Térmica do Edifício-Sede da CGD, cuja energia é uti-lizada para o aquecimento de águas sanitárias e no sistema centralizado de climatização, reduzindo assim o consumo de electricidade.

No espaço da Fundação Caixa Geral de Depósitos — Culturgest, a iniciativa associa-se a um vasto conjunto de medidas de eficiência energética, que inclui a substituição da iluminação das galerias de exposições, a alteração do sistema de ilumi-nação cénica do Grande Auditório e a instalação de sensores de presença em zonas de passagem e armazéns.

Entre 2006 e 2010 o conjunto de medidas implementadas já reduziu em 11% o consumo de electricidade nos Edifícios Cen-trais da CGD, o que representa uma poupança global verificada de cerca de 5,5 GWh/ano, evitando a emissão de cerca de 2 600 t CO2e/ano.

moBILIDADE

A CGD prosseguiu com o seu Plano de Mobilidade, que consti-tui uma estratégia de médio/longo prazo, que permite promo-ver mais e melhores opções de mobilidade.

Desde 2008, tem vindo a ser implementado um conjunto de medidas que visam optimizar a gestão do parque de viaturas da CGD. Em 2010, de entre as medidas definidas, destaca-se o estabelecimento de uma pool de viaturas, gerida centralmen-te, para utilização em deslocações em serviço, sempre que o comboio ou as viaturas atribuídas não sejam uma alternativa viável. Paralelamente, foram adoptados diversos mecanismos de promoção da utilização de transportes colectivos em detri-mento do transporte particular, e da utilização do comboio, em detrimento das viagens de avião sempre que esta alternativa seja possível.

Em Junho de 2010, foi realizado um Inquérito à Mobilidade Pendular. Este inquérito teve como objectivo conhecer o modo como os Colaboradores da CGD se deslocam diariamente, en-tre casa e o local de trabalho, tendo em vista encontrar solu-ções sustentáveis de mobilidade.

Obteve-se uma taxa de resposta de aproximadamente 45%, tendo participado cerca de 5 000 Colaboradores, 2/3 dos quais alocados a Agências, Gabinetes de Empresas e Regiões.

Os resultados obtidos, analisados no último quadrimestre de 2010 e divulgados na intranet e site da CGD, revelaram uma expressiva dependência do transporte individual, rela-tivamente maior na Rede de Agências, dispersa por todo o território nacional, do que no conjunto dos edifícios centrais de Lisboa e do Porto.

Contudo, os resultados do inquérito apontaram também que é na Rede de Agências e Gabinetes, que existe uma maior taxa de deslocações não motorizadas, que chega a superar a da utilização do transporte colectivo.

Programa Caixa Carbono Zero

Quantificação de emissões CGD

Inventário anual de emissões GEE/CGD (inclui Fundação Caixa Geral de Depósitos — Culturgest)

CUmPRIDo 2010

ComPRomISSoS CGD

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1016 > O AMBIENTE QUE DEFENDEMOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

A análise das respostas obtidas, e das motivações explicitadas por cada Colaborador, revelou que a melhoria das condições da oferta de serviços de transporte e das características do espaço envolvente às instalações, pode potenciar melhores condições de acessibilidade ao local de trabalho e um padrão de mobilidade mais sustentável.

Com base nestes resultados, a CGD está a analisar a introdu-ção de alterações que incentivem transferências modais, po-tenciadoras de deslocações com menor intensidade carbónica.

De acordo com o plano de mobilidade em curso, a CGD incre-mentou as condições para os Colaboradores utilizarem a bici-cleta como meio de transporte pendular, disponibilizando para o efeito suportes para o estacionamento de bicicletas no Edifí-cio-Sede, em número a ajustar em função da procura. A CGD pretende, assim, difundir a utilização da bicicleta como forma de mobilidade sustentável, ecológica e saudável, incentivando o uso de transportes não poluentes, contribuindo simultaneamen-te para a saúde e bem-estar dos Colaboradores.

O Plano de Mobilidade incide igualmente sobre a mobilidade em serviço no território nacional. Para além das medidas já enun-ciadas, está também em curso a promoção de plataformas de e-learning e acções de formação descentralizadas no território nacional. No que respeita à frota própria, dá-se particular aten-ção à vertente tecnológica e à componente comportamental na sua utilização. À excepção dos extractos relativos a cartões de crédito, foi concluída a consolidação da adopção do extracto di-gital, que permitiu reduzir a actividade de transporte imputada a fornecedores externos de bens e serviços.

Em 2010, a CGD desenvolveu um trabalho de análise prospec-tiva que fundamentou o estabelecimento de objectivos quanti-ficados para a redução de emissões até 2015.

VECToR 3 > ComPENSAPROGRAMA DE COMPENSAÇãO— META CAIXA CARBONO ZERO 2010

Em 2010, a CGD deu início à concretização de um dos objec-tivos do Programa Caixa Carbono Zero, compensando emis-sões inevitáveis decorrentes da actividade, isto é, aquelas que não consegue reduzir.

A CGD compensou 4 021 t CO2e, associadas à frota comercial, à produção dos seus relatórios e publicações, bem como à actividade da Fundação Caixa Geral de Depósitos — Culturgest. Tornou-se, assim, o primeiro Banco em Portugal com um programa estruturado de neutralidade carbónica.

GRÁFICO 18 > REPARTIÇÃo moDAL PoR LoCALIZAÇÃo Do PoSTo DE TRABALHo

ComPRomISSoS CGD

ComPRomISSoS CGD

Programa Caixa Carbono Zero

Plano de Mobilidade CGD

CUmPRIDo (em curso)

Programa Caixa Carbono Zero

Definição de objectivos de redução — horizonte 2015

CUmPRIDo 2011

Programa Caixa Carbono Zero

Efectivação da compensação Fundação Caixa Geral de Depósitos — Culturgest, Frota Comercial, Relatórios e Publicações CGD

CUmPRIDo 2010

Edifícios Centrais

Agências e Gabinetes

22%

5%

15%

4%

3%

6%

60%

85%

Transporte Individual

Transporte Individual

Transporte Colectivo

Transporte Colectivo

Transp. Individual e colectivo

Transp. Individual e colectivo

Transporte não motorizado

Transporte não motorizado

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102 6 > O AMBIENTE QUE DEFENDEMOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Programa Caixa Carbono Zero

Projectos de CompensaçãoDefinição de critérios

CUmPRIDo

No que respeita à frota comercial, a compensação de emis-sões ocorre em simultâneo com a implementação de medidas de minimização de consumos (consultar vector 2 — medidas de redução — mobilidade).

Para compensar as suas emissões, a CGD definiu um con-junto de critérios que visam garantir a utilização de créditos de carbono com elevados níveis de integridade e potenciar os benefícios ambientais e sociais dos projectos que apoia.

Foram utilizados créditos gerados por um projecto que reduz emissões através da substituição de combustível fóssil numa unidade de produção de celulose e papel localizada no Brasil, geografia onde o Grupo CGD está presente. O projecto tem certificação Voluntary Carbon Standard, um selo de qualidade internacionalmente reconhecido. Estes créditos de carbono gerados por projectos tecnológicos, são complementados por créditos gerados pelo projecto Floresta Caixa Carbono Zero, que a CGD apoia, na Tapada Nacional de Mafra.

VECToR 4 > NEGÓCIoSSOLUÇÕES PARA UMA ECONOMIA DE BAIXO CARBONO

As alterações climáticas são também um assunto de mer-cado, onde o sector bancário tem um papel fundamental a desempenhar.

Clientes particulares, empresariais e institucionais necessi-tam de novas soluções financeiras que lhes permitam redu-zir a sua factura energética e carbónica. O desenvolvimento de novos produtos e soluções financeiras, que promovem a adopção de comportamentos e tecnologias de baixo carbono, constitui um dos vectores do Programa Caixa Carbono Zero.

Destaca-se o Cartão Caixa Carbono Zero, que constitui mais um passo na concretização da estratégia da CGD no combate às alterações climáticas, sendo um cartão inovador e único em Portugal. Trata-se de um cartão que também dá crédito de CO2, o que significa que o montante acumulado no programa de cash-back é canalizado para projectos que absorvem ou evitam dióxido de carbono, gerando créditos, que permitem ao utilizador compensar as suas emissões inevitáveis. As emis-sões, resultantes da produção e distribuição do cartão, são quantificadas e compensadas, o que o torna um produto com efeito nulo no clima — um cartão Carbono Zero.

A Tapada Nacional de Mafra é o primeiro projecto a benefi-ciar dos fundos disponibilizados pelo Cartão Caixa Carbono Zero. Em parceria com a Lifecooler, o Cartão Caixa Carbono Zero sugeriu quinzenalmente, de Julho a Novembro de 2010, 4 roteiros de passeios: Pelo Trilho do Comboio de Carvão; Re-vivendo a Batalha do Vimeiro; Descobrir as Linhas de Torres Vedras e Piquenique em Monchique.

Outros produtos/serviços, ambientalmente responsáveis, en-contram-se descritos no Capítulo 5 deste Relatório.

A Floresta Caixa Carbono Zero é constituída por um conjunto de novas áreas florestais que cumprem os requisitos neces-sários a uma efectiva compensação de emissões, tal como definido pela infra-estrutura CarbonoZero®.

A Tapada Nacional de Mafra é a primeira área a participar na Floresta Caixa Carbono Zero. Criada em 1747, a Tapada constitui um património natural, histórico e cultural único, com algumas das espécies mais representativas da flora nacional. A CGD apoia a intervenção numa área de 50 ha afectada pelo incên-dio de 2003. O projecto tem como objectivo assegurar novos povoamentos de Sobreiro e Pinheiro Manso, num total de mais de 10 000 árvores e integra planos de gestão de carbono e de conservação da biodiversidade, bem como a respectiva monito-rização, ao longo de 30 anos, durante os quais será viabilizado o sequestro de cerca de 3 000 toneladas de CO2.

ComPRomISSoS CGD

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1036 > O AMBIENTE QUE DEFENDEMOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

A área do site da CGD dedicada ao Programa Caixa Carbono Zero é o veículo privilegiado de divulgação de diversas inicia-tivas de sensibilização desenvolvidas no âmbito deste Progra-ma, como o Dia-a-Dia Carbono Zero, a Calculadora de Carbo-no CGD ou o Ciclo da Poupança.

Promover a Sensibilização Ambiental

Reforço da comunicação do Programa Caixa Carbono Zero no site CGD

CUmPRIDo 2010

Integrar a componente Sustentabilidade ambiental na comunicação

CUmPRIDo 2010

Promover o Desenvolvimento Sustentável

Reforçar a comunicação sobre Sustentabilidade no site CGD em português e inglês

CUmPRIDo 2010

Desenvolver a comunicação interna sobre Sustentabilidade

CUmPRIDo 2010

A Calculadora de Carbono CGD tem como objectivo infor-mar sobre a pegada de carbono individual, isto é, revelar a quantidade de dióxido de carbono (CO2) e outros gases com efeito de estufa (GEE), associadas às actividades do dia-a-dia.

Através de um conjunto de questões simples, esta Cal-culadora permite ao utilizador simular os seus padrões de consumo energético na habitação e em deslocações, fornecendo, ao longo da navegação, informação especí-fica sobre boas práticas para reduzir emissões na uti-lização de equipamentos ou nas opções de mobilidade. Com base nas respostas do utilizador, a Calculadora detecta as áreas-chave de intervenção para redução de emissões de carbono e constrói um plano de redução personalizada. Calcule a sua pegada de carbono em http://www.calculadoracarbono-cgd.com/

Durante 2010, a CGD deu continuidade ao site Ciclo da Poupança, com o objectivo de sensibilizar o público in-fanto-juvenil para a necessidade de preservar o Planeta, através da poupança de recursos naturais, ligando os conceitos de poupança de recursos e poupança financeira.

O Guia Dia-a-Dia Carbono Zero apresenta um conjunto de boas práticas, que constituem sugestões dos Colabo-radores da CGD para um dia-a-dia de baixo carbono, com o objectivo de contribuir para a redução de emissões, e que podem ser adoptadas diariamente, quer no local de trabalho, quer em casa.

VECToR 5 > ComUNICAINICIATIVAS DE COMUNICAÇãOE SENSIBILIZAÇãO

A CGD promove a literacia do carbono entre Colaboradores, Clientes e Comunidade, através de um conjunto de acções que visam aumentar o reconhecimento público do tema das altera-ções climáticas e fornecer informação prática e rigorosa so-bre comportamentos individuais para a redução de emissões.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Durante o 2.º Semestre de 2010 e início de 2011 foram rea-lizadas, na Fundação Caixa Geral de Depósitos — Culturgest, quatro sessões de sensibilização no âmbito do Programa Caixa Carbono Zero.

O objectivo foi sensibilizar os Colaboradores da Fundação para o tema das Alterações Climáticas. O enfoque das ses-sões foram as acções que a Culturgest tem vindo — e virá — a realizar no âmbito do Programa Caixa Carbono Zero, como é o caso da compensação das emissões associadas às actividades da Culturgest no Edifício-Sede da CGD.

Para além de medidas orientadas para as actividades próprias, é também uma prioridade da CGD promover a melhoria do desempenho carbónico (e ambiental), designadamente junto de fornecedores de bens e serviços.

Neste âmbito, e de forma a garantir o cumprimento do com-promisso institucional, no que concerne à sua estratégia para as alterações climáticas, assente no Programa Caixa Carbono Zero, a CGD na sua relação com fornecedores, desenvolveu uma matriz de avaliação ambiental de fornecedores (no âmbito da actividade de Comunicação da CGD).

6. 2ECo-EFICIÊNCIA

A CGD, assumindo a Sustentabilidade como uma das suas ori-entações estratégicas, tem vindo a desenvolver um conjunto de acções de ecoeficiência que se traduzem em medidas de redução do consumo de recursos, especificamente ao nível dos consumos de água e de energia, contribuindo assim para a melhoria do ambiente e do desenvolvimento sustentável.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A Eficiência Energética é um tema central na gestão dos edi-fícios da CGD, com um potencial de optimização de cerca de 1 000 instalações geograficamente dispersas pelo país, num total de 800 000 m2, afectando milhares de Colaboradores, que incluem diferentes tipologias de imóveis, desde grandes edifícios a pequenas agências, os quais consomem quantida-des significativas de energia, sobretudo electricidade.

Formar e sensibilizar Colaboradores na Política Ambiental

Contempla formação em produtos e serviços ambientalmente responsáveis

CUmPRIDo 2010

O Relatório & Contas 2009 e o Relatório de Sustentabi-lidade 2009 são CarbonoZero®. As emissões de gases com efeito de estufa (GEE) associadas a estes relatórios foram quantificadas e compensadas através dos procedi-mentos e metodologia estabelecidos no respectivo Docu-mento de Referência CarbonoZero®. Tornar estes docu-mentos CarbonoZero® significou a concretização de um objectivo alinhado com a meta Caixa Carbono Zero 2010, respeitante à responsabilidade assumida pela compensa-ção das emissões decorrentes da realização de diversas iniciativas e ao compromisso de gestão e redução das próprias emissões. Para além dos relatórios, foram tam-bém compensadas as emissões decorrentes da produção das publicações da CGD (num total de 5 revistas e 2 en-cartes), bem como do Livro “Outras Histórias” produzido no âmbito da Acção de Natal 2010.

A CGD desenvolveu dois Guias Práticos de Baixo Carbono, no sentido de promover a literacia ambiental e de carbono junto dos seus Stakeholders, promovendo uma atitude mais sustentável.

O Guia Prático de Baixo Carbono — Organização de Eventos aborda aspectos como a selecção do local de realização do evento, serviços de catering, produção e montagens de stands e materiais de apoio e promocio-nais, entre outros temas.

O Guia Prático de Baixo Carbono — Campanhas e Su-portes de Comunicação aborda as categorias televisão e cinema, áudio, SMS e WEB (correio electrónico, banners, microsites), mupis e outdoors, produção e montagens de stands e materiais de apoio. Em cada documento, é apre-sentada uma lista dos selos, rótulos e certificações am-bientais, com relevância para cada uma das áreas em foco.

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Destacam-se, na área da utilização de energias renováveis, a Central Solar Térmica do Edifício-Sede — a maior do País e considerada já um case study, em funcionamento desde 2008, que permite poupar mais de 1 GWh de electricidade por ano, o equivalente a cerca de 1 kg de CO2e, por cada minuto de fun-cionamento — e o programa de microgeração solar fotovoltai-ca na rede comercial, que abrange actualmente 86 Agências, num total de 1 450 painéis assegura a produção anual de cerca de 430 mil kWh de electricidade. Com este projecto a CGD evita, todos os anos, a emissão de 200 toneladas de CO2, para a atmosfera.

A CGD implementa, desde 2006, um programa concreto de eficiência energética e utilização de energias renováveis, com o objectivo de racionalizar consumos, reduzir a factura energética, os custos de operação e as emissões de carbo-no. Prevaleceu, na concepção desse programa, a necessidade de compatibilizar critérios de racionalidade económica, com a exigível garantia de fiabilidade das instalações, de qualidade do ar interior e de conforto para os utilizadores.

Programa Caixa Carbono Zero

Redução de emissõesContinuação da Instalação de Painéis fotovoltaicos na Rede Comercial

CUmPRIDo

A Gestão de Imóveis da CGD, da responsabilidade do Sogrupo GI, participa no Programa Caixa Carbono Zero em três vertentes prioritárias: Eficiência Energética (consumir menos), Energias Renováveis (diversificar fontes) e Impacto Ambiental (poluir menos).

Uma das principais finalidades do SGI é optimizar a produtividade do recurso energia, procurando reduzir a factura energética e a intensidade carbónica emitida, actuando do lado do consumo e do lado da produção, nomeadamente através da adopção de tecnologias de baixo carbono e de energias renováveis.

É com enorme entusiasmo e empenho que temos vindo a actuar, orgulhando-nos dos excelentes resultados que têm sido obtidos.

Temos dado assim um importante contributo para a Sustentabilidade, com a redução de consumos e de emissões na CGD, através de diversas iniciativas, medidas de eficiência energética e renováveis.

mário Rodrigues, Sogrupo Gestão de Imóveis

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

TABELA 27 > EXTENSÃo DA REDUÇÃo Do ImPACTo AmBIENTAL DAS INICIATIVAS DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

UNIDADE oBSERVAÇÕESADICIoNAIS

Substituição de balastros ferromagnéticospor electrónicos em 45 agências (ano 2010)

Substituição das unidades de climatização por outras mais eficientes no âmbito de remodelação em 33 agências (ano 2010)

Retiradas 298 lâmpadas fluorescentes de 36 watts, nos pisos de parqueamento -3 a -6

Alterado o horário de funcionamento da iluminação dos foyer’s do grande auditório da Culturgest

Alterados os horários de funcionamento das cortinas de ar quente instaladas nas portarias

Alterado o horário de funcionamento da Unidade de Tratamento do Ar que serve a área de pavilhão polivalente na zona social, piso -2

Rede Comercial

Rede Comercial

Edifício-Sede CGD

Edifício-Sede CGD

Edifício-Sede CGD

Edifício-Sede CGD

120 000

60 000

33 986

25 000

50,688

29,700

kWh

kWh

kWh

kWh

kWh

kWh

DESCRIÇÃo DA INICIATIVA AmBIENTAL EXTENSÃo DA REDUÇÃoDo ImPACTE AmBIENTAL

O conjunto de medidas implementadas produziu, desde 2006, uma poupança global verificada de mais de 5 GWh/ano, apenas nos edifícios centrais da CGD, S.A. o que representa, em mé-dia, uma redução de cerca de 2 600 t CO2e/ano. Estes edifí-cios, de maior dimensão, foram também objecto de processos de certificação energética e da qualidade do ar interior, tendo o Edifício-Sede obtido a classificação A+.

No domínio da Mobilidade, estão definidas normas de aquisi-ção de viaturas com base em critérios ambientais, é promovi-do o incremento da vídeo-conferência e a promoção da trans-ferência modal nas deslocações em serviço, para além de um trabalho aprofundado, iniciado já em 2010, sobre a mobilidade pendular dos Colaboradores.

A CGD implementou um conjunto de medidas de racionalização de consumos, das quais se destacam:

> Introdução de novos equipamentos mais eficientes em termos energéticos, no âmbito de remodelações ou novas instalações, substituindo ou introduzindo novos equipa-mentos com rendimentos elevados;

> Actualização tecnológica, com substituição de equipamentos de ar condicionado e iluminação;

> Optimização no funcionamento de equipamentos e instalações, em especial em ar condicionado, ventilação e iluminação;

> Substituição do Sistema de Gestão Técnica Centralizada do Edifício-Sede, permitindo maior eficiência energética no funcionamento das instalações, e consequentes reduções no consumo, nomeadamente através de novos algoritmos de controlo optimizados e uma excelente análise e gestão de dados das instalações e equipamentos;

> Implementação de sistemas de gestão de consumos, permi-tindo ajustar os níveis de disponibilidade e desempenho dos equipamentos, instalações e edifícios às necessidades reais exigíveis pelas actividades e pessoas envolvidas.

As iniciativas de melhoria de desempenho ambiental esten-dem-se, também, à racionalização dos consumos energéticos das tecnologias de informação e comunicação.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

TABELA 28 > CoNSUmo DE ENERGIA DIRECTA DISCRImINADo PoR FoNTE DE ENERGIA PRImÁRIA (GJ)

TABELA 31 > CoNSUmo DE ELECTRICIDADE NAS INSTALAÇÕES (GJ)

TABELA 29 > ENERGIA PRImÁRIA DIRECTA PRoDUZIDA (GJ)

TABELA 30 > ENERGIA PRImÁRIA DIRECTA VENDIDA (GJ)

2010

2010

2010

2010

2009

2009

2008

2008

VARIAÇÃo2010/2009

VARIAÇÃo2010/2009

CONSUMO DIRECTO DE ENERGIA NOS EDIFÍCIOS

GASÓLEo

GÁS NATURAL

ToTAL

EdifíciosCentrais

RedeComercial

Total

Energia Térmica Central Solar Sede CGD

Energia Eléctrica Fotovoltaica Rede Comercial [GJ]

Total de energia produzida

Energia Eléctrica Fotovoltaica Rede Comercial

Total de energia vendida

GASoLINA

GASÓLEo

ToTAL

CoNSUmo ToTAL DE ENERGIA ComPRADA

CONSUMO DE COMBUSTÍVEIS NA FROTA PRÓPRIA

-44%

-3%

-13%

-1%

-3%

-2%

3 258

1 428

4 686

1 428

1 428

11%

1%

2%

1%

524

n.d.

524

176 555

194 515

371 070

3 007

47 250

50 257

50 781

458

1 447

1 905

169 828

196 380

366 208

2 691

51 281

53 972

55 877

256

1 403

1 659

168 229

190 126

358 356

2 981

51 933

54 914

56 573

As medidas de redução de emissões implementadas têm tido maior expressão no que se refere aos consumos de electrici-dade nas instalações da CGD.

Os Edifícios Centrais têm reforçado a tendência de redução observada desde 2006, resultante das medidas de eficiência energética (infra-estruturas e equipamentos) que têm sido promovidas nestas instalações. Na Rede Comercial, registou-se um decréscimo de 3% face a 2009. A redução verificada resulta do conjunto de iniciativas promovidas para esta rede como é o caso da substituição dos sistemas de iluminação e de refrigeração por equipamentos mais eficientes.

Em 2010, a CGD consumiu no total 59 831 GJ de energia.

Na CGD, a energia indirecta utilizada é a electricidade.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

TABELA 32 > CoNSUmo DE ELECTRICIDADE NAS INSTALAÇÕES PoR FoNTE DE ENERGIA PRImÁRIA (Em GJ)

TABELA 33 > EmISSÕES ToTAIS, DIRECTAS E INDIRECTAS, DE GASES Com EFEITo DE ESTUFA (GEE) — Em ToNELADAS DE Co2e

20102009

GJGJ PESo RELATIVo No CoNSUmo ToTAL

PESo RELATIVo No CoNSUmo ToTAL

Gás natural

Carvão

Hídrica

Eólica

Cogeração e microprodução PRE

Nuclear

outras

Fuel óleo

Hídrica PRE

96 489

45 585

83 722

48 431

45 367

21 400

7 326

2 964

7 073

34,39%

17,85%

15,04%

13,75%

8,29%

5,95%

1,86%

1,46%

1,40%

127 045

65 955

55 552

50 812

30 626

21 965

6 875

5 410

5 190

26,9%

12,7%

23,4%

13,5%

12,7%

6,0%

2,0%

0,8%

2,0%

201020092008 VARIAÇÃo2010/2009

EmISSÕES ToTAIS DIRECTAS

Fugas de gases de refrigeração e climatização das instalações(Edifícios Centrais e Rede Comercial)

Consumo de combustíveis (gasóleo e gás natural) nos Edifícios Centrais

Consumo de combustíveis pela frota CGD (gasóleo e gasolina)

Total das emissões directas de Co2

Fonte: ERSE — Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, considerando que o principal fornecedor foi a EDP Corporate

Consumo de Electricidade (Edifícios Centrais e Rede Comercial)

Total das emissões, directas e indirectas, de GEE

EmISSÕES ToTAIS INDIRECTAS

37%

-14%

2%

3%

-20%

-18%

197

38

3 704

3 940

48 366

52 306

157

115

3 909

4 181

36 010

40 191

214

100

3 974

4 288

28 691

32 979

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

As emissões totais, directas e indirectas, de Gases com Efei-to de Estufa (GEE), resultantes das actividades desenvolvidas pela CGD decorrem, essencialmente, do consumo de energia.

Entre 2009 e 2010 assistiu-se a uma diminuição de cerca de 18% nas emissões totais deste tipo de gases.

Importa referir que se tem vindo a verificar um acréscimo glo-bal de emissões para esta fonte de emissão, destaca-se que, em termos relativos (emissões por veículo da frota própria) se observou um decréscimo de 4%. Assim, o aumento global

resulta do aumento do número de viaturas (2% face a 2009). Em parte, este aumento decorre da constituição de uma frota de viaturas geridas em pool, que conta já com 35 veículos. Esta pool tem por objectivo rentabilizar a utilização de viatu-ras da frota própria da CGD e reduzir a utilização de viaturas particulares dos Colaboradores. A sua utilização está prevista sempre que o comboio ou as viaturas atribuídas não sejam uma alternativa viável. Em complemento está ainda previsto o recurso a viaturas de aluguer.

A CGD adoptou procedimentos que têm por objectivo promo-ver a utilização de transportes colectivos em detrimento do transporte particular e a utilização do comboio em detrimento do avião, sempre que esta alternativa seja viável.

No que se prende com as deslocações em serviço realizadas em veículos de terceiros (responsável por 7% das emissões totais em 2010), verificou-se uma diminuição das deslocações em comboio e em transporte individual (viatura própria e táxi), o que se traduziu numa redução de emissões. Relativamen-te ao transporte aéreo, registou-se um aumento do total de emissões, apesar da diminuição das emissões por quilómetro percorrido, em virtude de crescentes distâncias médias por viagem. Este aumento pode ser compreendido à luz do pro-cesso de internacionalização da CGD.

TABELA 34 > oUTRAS EmISSÕES INDIRECTAS DE GASES Com EFEITo DE ESTUFA (GEE) — Em ToNELADAS DE Co2e

GRÁFICO 19 > EVoLUÇÃo DE EmISSÕES DE GEE PoR FULL TIME- EQUIVALENT

20102009 VARIAÇÃo2010/2009

Deslocações em veículos de terceiros

Avião

Comboio

Transporte individual

Tratamento de resíduos produzidos nas instalações

Total de outras emissões indirectas de GEE

20%

31%

-10%

-2%

97%

22%

2 181

1 506

75

600

48

2 229

2 622

1 968

67

588

95

2 718

Emissões (tCo2e)

Emissões por colaborador (tCo2/FTE)

42 316

3.87

35 697

3.31

54 526

4.98

2008

2008

2009

2009

2010

2010

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110 6 > O AMBIENTE QUE DEFENDEMOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Em seguida apresentam-se algumas acções já realizadas:

> SUBSTITUIÇÃo DE EqUIPAmENTo DE LAVAGEm DE LoUÇA FINA NA CoZINHA:

O equipamento instalado, em substituição do anterior, é tec-nologicamente actualizado e concebido para funcionamento com elevada eficiência. Dotado de um método permanente de reciclagem de água baseado num sistema de forças centrí-fugas, que permite a filtragem mais apropriada e constante remoção de partículas, contribui para a economia de água, energia e detergente.

> SUBSTITUIÇÃo DAS ToRRES DE ARREFECImENTo DA CENTRAL TÉCNICA 2 (CT2):

As torres de arrefecimento dos Chiller’s da CT2, são construí-das com ejectores de alto rendimento, e dotadas com ventilado-res accionados por motores com variação de velocidade, per-mitindo uma economia de cerca de 30% no consumo de água, face às anteriores.

> APLICAÇÃo DE REDUToRES DE CAUDAL NoS WC:

Foram instalados redutores de caudal em cerca de 600 tor-neiras dos lavatórios dos WC, passando o débito individual de 10 l/min para 1,9 l/min. Considerando a escala desta in-tervenção, o número de utilizações e tempo de uso em cada utilização, estima-se uma economia de aproximadamente 400 m3/mês. A CGD tem em curso a avaliação da adopção de outras medidas de incremento de eficiência no consumo de água com impactos mais expressivos, a nível global das instalações do Grupo CGD.

Verificou-se, em 2010, uma redução de emissões por Colabo-rador, quer em termos absolutos quer em termos relativos. Importa referir que o decréscimo verificado deve-se não só à implementação de medidas de redução como ao facto de as emissões associadas ao consumo de electricidade nas ins-talações (cerca de 80% do total de emissões em 2010) de-penderem fortemente da intensidade carbónica (i.e. da origem) da electricidade adquirida à rede. A tendência de redução do conteúdo carbónico da electricidade consumida — verificada desde 2009 — reflecte-se, assim, de forma positiva no total de emissões da CGD.

CoNSUmo DE ÁGUA

Não sendo possível, actualmente, proceder à monitorização dos consumos de água em toda a Rede Comercial, dada a ele-vada dispersão e existência de diversos fornecedores de água, a CGD monitoriza os consumos nos Edifícios Centrais. A água consumida é exclusivamente proveniente da rede pública de abastecimento e corresponde a consumos em instalações sa-nitárias e de rega.

Sendo a água um recurso natural limitado, no decorrer de 2010, a CGD adoptou medidas para racionalizar o consumo nos seus edifícios.

Em 2010, verificou-se um consumo de 181 799 m3 de água nos Edifícios Centrais provenientes do abastecimento da rede públi-ca, o que corresponde a uma redução do consumo de água em cerca de 9% face a 2009, resultado dos esforços desenvolvidos pela CGD, com vista à redução e optimização dos consumos.

No caso específico do Edifício-Sede da CGD, foram desenvol-vidas algumas acções durante o 1.º semestre de 2010 que têm por objectivo contribuir para a redução do consumo de água no âmbito global do Grupo CGD.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

O papel consumido (formato A4), em toda a Rede de Agências e Edifícios Centrais da CGD é certificado pelo Forest Stewarship Council (FSC), garantindo que as florestas de onde provém o papel, são geridas de uma forma sustentável, respeitando rigorosos critérios internacionalmente estabelecidos. A CGD dispõe nos locais de trabalho de mecanismos de recolha de papel para reciclagem.

TABELA 35 > EXTENSÃo DA REDUÇÃo Do ImPACTo AmBIENTAL DAS INICIATIVAS DE RACIoNALIZAÇÃo DE CoNSUmo DE ÁGUA

UNIDADE oBSERVAÇÕESADICIoNAIS

Aplicados 600 redutores de caudal nas torneiras dos WC

Substituídas 4 torres de arrefecimento do sistema AVAC

Substituídas 4 torres de arrefecimento do sistema AVAC

Substituídas 2 máquinas de expansão directa, tipo Split, no espaço do CPD no piso -4, por ventilo-convectores a água

Substituída uma máquina de expansão directa, tipo Split, no espaço do Balcão virtual localizado no piso 5, por duas unidades ventilo-convectores a água

Edifício-Sede CGD

Edifício-Sede CGD

Edifício-Sede CGD

Edifício-Sede CGD

Edifício-Sede CGD

5,088

220,800

5,120

49,056

37,493

m3

kWh

m3

kWh

kWh

DESCRIÇÃo DA INICIATIVA AmBIENTAL EXTENSÃo DA REDUÇÃoDo ImPACTE AmBIENTAL

CoNSUmo DE PAPEL

201020092008 VARIAÇÃo2010/2009

Papel Branco de fotocópia

Papel de envelopes

Papel e cartão de cadernetas

Plásticos

Plásticos e Cartões Bancários

Cartazes

(1) Não disponível

3%

19%

-14%

-2%

91%

-

588,1

318,4

55,5

32,2

9,4

6,4

752,7

252,6

54,3

31,6

12,5

13,9

774,5

299,6

46,78

30,89

23,9

n.d.(1)

TABELA 36 > DISCRImINAÇÃo DAS mATÉRIAS-PRImAS CoNSUmIDAS PoR PESo (Em ToNELADAS)

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GESTÃo DE RESÍDUoS

Para contribuir para a melhoria do seu desempenho am-biental, a CGD incentiva o aumento dos níveis de reciclagem de resíduos.

Com excepção dos resíduos urbanos e equiparados que foram enviados para incineração, os restantes resíduos foram envia-dos para reciclagem ou valorização.

Em 2010, a CGD não produziu resíduos perigosos.

TABELA 37 > TIPo E mÉToDo DE DEPoSIÇÃo DE RESÍDUoS

TABELA 38 > PERIGoSIDADE DE RESÍDUoS PRoDUZIDoS

2010

qUANTIDADEDE RESÍDUoS(ton) Em 2010

2009

qUANTIDADE DE RESÍDUoS (ToN)

mÉToDo DE DEPoSIÇÃo

PERIGoSIDADE

TIPo DE RESÍDUoS

TIPo DE RESÍDUoS

RECICLAGEm/ VALoRIZAÇÃo(Referente a valorizaçãoorgânica e não a valorizaçãoenergética — incineração)

Não perigosos

Perigosos

qUANTIDADESToTAIS

INCINERAÇÃo(refere-se não só à incineração, mas também à deposição no solo)

qUANTIDADES ToTAIS

Papel e cartão

Vidro

Plástico

Orgânicos

Outros

Tinteiros e toners

Restantes resíduos produzidos

Equipamento eléctrico e electrónico

Mistura de resíduos urbanos e equiparados

441,54

37,57

27,87

245,62

11,85

0

748,5

0

748,5

50,99

391,5

30,7

28,2

175,1

22,6

0

100,4

748,5

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6. 3oUTRAS INICIATIVAS AmBIENTAIS

A CGD tem vindo a desenvolver também um conjunto alargado de iniciativas paralelamente ao Programa Caixa Carbono Zero, que promovem a sensibilização ambiental, envolvendo todos os Stakeholders, com destaque para a Floresta Caixa, Progra-ma Nova Geração de Cientistas Polares, Concurso de Design de Equipamento Urbano com Materiais Reciclados/Recicláveis, blog — O Planeta Agradece, Movimento ECO — Empresas con-tra fogos, Programa Chave Verde, Prémio Nacional de Inova-ção Ambiental, Projecto Eco-Casa e Programa — Amigos do Ambiente.

PRoGRAmA NoVA GERAÇÃoDE CIENTISTAS PoLARES(APOIO DA CGD À CIêNCIA POLAR)

O Programa Nova Geração de Cientistas Polares é uma inicia-tiva inovadora da CGD, com início em 2009, que, em parceria com o Comité Português para o Ano Polar Internacional, im-plementou um conjunto de bolsas de Investigação a Jovens Cientistas Polares, cujos estudos incidem sobre a Antárctida, versando temáticas distintas e estratégicas, todas elas relacio-nadas directamente com o problema das Alterações Climáti-cas — Criosfera e Alterações Climáticas; Ciências Biológicas; Física da Atmosfera.

Envolvendo 5 universidades diferentes, sete jovens investiga-dores beneficiaram das bolsas, contribuindo para desenvolver ciência sobre as regiões polares, tendo em 2010 sido concluídas 3 delas.

No âmbito deste Programa, a CGD promoveu, em Janeiro de 2010 durante dois dias, a dinamização de diversas actividades relacionadas com as regiões polares, em parceria com o Progra-ma Polar Português. Decorreu, junto dos visitantes do Pavilhão do Conhecimento — Ciência Viva, um conjunto de actividades, subordinado ao tema “Passe o Sábado numa expedição polar!”.

A CGD apoiou também a 3.ª Conferência Portuguesa de Ciências Polares, realizada na Universidade de Coimbra, em Abril de 2010.

FLoRESTA CAIXA

O Projecto Floresta Caixa objectiva minimizar o impacto am-biental e induzir boas práticas junto dos Stakeholders, de forma a contribuir para a construção de uma nova floresta em Portugal — uma floresta constituída por espécies autóctones gerida de forma activa e sustentável.

A actuação da CGD contempla o apoio a diferentes projectos de florestação e recuperação de zonas ardidas, incluindo a Floresta Caixa Carbono Zero.

Neste âmbito, a CGD estabeleceu parcerias para a recuperação e florestação de diversas zonas do território nacional, designa-damente com a Quercus, através do programa Criar Bosques, Conservar a Biodiversidade e com a Associação Nacional de Empresas Florestais (ANEFA), na reflorestação de áreas ardi-das com o envolvimento das autarquias.

A Floresta Caixa conta actualmente com 107 000 árvores, dis-persas de norte a sul do país, com a garantia de monitorização e acompanhamento das espécies plantadas, durante 30 anos.

Programa Nova Geração de Cientistas Polares

Promover a investigação científica polar

CUmPRIDo 2010

ComPRomISSoS CGD

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114 6 > O AMBIENTE QUE DEFENDEMOS

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CoNCURSo DE DESIGNDE EqUIPAmENTo URBANo Com mATERIAIS RECICLADoS/RECICLÁVEIS

Em 2010, a CGD lançou a 3.ª Edição do Concurso de Design, baseado no conceito “Transformar o Velho em Novo”, nas vertentes mobiliário de espaços verdes, iluminação pública e sistemas de comunicação, promovendo assim o incentivo às melhores práticas ambientais. Este Concurso destina-se aos estudantes do ensino superior das áreas de Design, estimu-lando-os a pensar a cidade, assimilar e transmitir a interacção entre o Espaço e o Homem, a escala e a funcionalidade da Urbe, de forma a aliar estas premissas ao desenvolvimento de novas práticas e condutas sustentáveis.

A decorrer até Junho de 2011, o desafio lançado suscitou gran-de adesão junto dos alunos e Instituições do Ensino Superior, que consistiu no desenvolvimento de uma peça de equipamen-to urbano, respeitando critérios de sustentabilidade, funcio-nalidade, design, criatividade, inovação, versatilidade, técnicas construtivas e enquadramento urbano.

BLOG o PLANETA AGRADECE

O blog O Planeta Agradece, lançado em 2007, promove a sen-sibilização ambiental através de um amplo debate, disponibi-lizando ideias e boas práticas, mobilizando a comunidade em geral para uma atitude mais responsável. Consulte e participe em http://oplanetaagradece.blogs.sapo.pt/

moVImENTo ECo— EMPRESAS CONTRA FOGOS

A CGD aderiu ao Movimento ECO em 2007 e, desde essa data subscreve os respectivos Protocolos de Cooperação com a Autoridade Florestal Nacional (AFN), a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) e a Guarda Nacional Republicana (GNR), entidades que, sob tutela dos Ministérios da Agricultura e da Administração Interna, têm um papel crucial na coor-denação e execução da política de prevenção e combate aos incêndios florestais.

Fazendo um breve balanço, não é exagerado notar que o Programa Nova Geração de Cientistas Polares marcou de forma indelével o sucesso do 4.º Ano Polar Internacional em Portugal, constituindo um exemplo claro de que é possível as empresas apoiarem com um impacte significativo a ciência, estimulando-a através das novas gerações de cientistas. Este envolvimento, abriu também portas a novos financiamentos provenientes de outras fontes, funcionando como uma retroacção positiva na dinamização da investigação polar e com um impacte nas equipas de investigação que foi bastante além da formação dos novos investigadores.

O Programa Nova Geração de Cientistas Polares ficará assim, para sempre ligado à génese da ciência polar em Portugal, tendo sido também uma iniciativa muito louvada pela comunidade científica internacional. Os bolseiros, para além de puderem desenvolver investigação em centros de excelência nacionais e estrangeiros, em alguns casos, participaram em campanhas de campo no Árctico e na Antárctida, marcos muito importantes na sua formação. Aliás, vários dos bolseiros continuarão o desenvolvimento de projectos de investigação avançada, enquadrados em programas de doutoramento.

Gonçalo VieiraCoordenador Científico do Programa Nova Geraçãode Cientistas Polares

Promover o Desenvolvimento Sustentável

Manutenção do Apoio ao Movimento ECO— Empresas contra Fogos

CUmPRIDo 2010

ComPRomISSoS CGD

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1156 > O AMBIENTE QUE DEFENDEMOS

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PRoGRAmA CHAVE VERDE 2010

A CGD apoiou em 2010 o programa Chave Verde, coordena-do a nível nacional, pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE). Lançado na Dinamarca, em 1994, este projecto visa premiar as estruturas hoteleiras pelas suas boas práticas e preocupação ambiental, contando actualmente com a adesão de 16 países.

Desta forma, a CGD associa-se a um projecto cujo sucesso se reflecte no progressivo incremento do número de empreen-dimentos portugueses contemplados. Vinte e cinco unidades hoteleiras ganharam em 2010 o Chave Verde, uma distinção de Turismo Sustentável que conta com o apoio da CGD.

Neste sentido e com o objectivo de incentivar o turismo sustentável, a CGD disponibiliza condições vantajosas aos detentores dos cartões Caixa Carbono Zero, Caixa ITIC, Caixa Leisure e Caixa Woman, em algumas das unidades hoteleiras premiadas.

PRÉmIo NACIoNAL DE INoVAÇÃo AmBIENTAL

Em 2010, a CGD foi Mecenas do Prémio Nacional de Inova-ção Ambiental, pelo segundo ano consecutivo. Este prémio é uma iniciativa da revista Indústria e Ambiente, que tem como objectivo reconhecer as entidades portuguesas que contri-buem para um bom desempenho ambiental, através das suas inovações.

No dia 25 de Maio, Dia da Inovação Ambiental, foram anuncia-dos os 3 projectos vencedores da edição de 2010:

> 1.º LUGARAbsorventes com derrames CorkSorb— Corticeira Amorim, SGPS

> 2.º LUGAR— iMerterKit — ISA — Intelligent Sensing Anywhere

> 3.º LUGARCompostos plásticos biodegradáveis e compostáveis— CABOPOL, S.A.

Os três vencedores do prémio nacional ficaram apurados para a competição europeia, o Environmental Innovation for Europe 2010 (EEP Award 2010).

PRoJECTo EcoCasa

A CGD tornou-se o Mecenas principal, com exclusivo para o sector bancário do Projecto EcoCasa, em parceria com a Quercus, em prol de uma gestão mais eficaz dos consumos energéticos.

O Projecto EcoCasa visa fomentar a adopção de comporta-mentos tendentes ao incremento da eficiência energética, ra-cionalizando a utilização doméstica dos vários consumos.

A parceria estabelecida com a Quercus tem alcançado enorme impacte em diversos sectores sociais de que é reflexo o ele-vado número de solicitações para sessões de sensibilização e formação, em escolas e noutras entidades, assim como a participação em diversos eventos, como feiras, conferências e workshops.

Além destas acções, o Projecto EcoCasa conta com um site renovado, onde estão disponíveis alguns simuladores que per-mitem aferir as opções mais eficientes, ao nível da iluminação, de aquisição de equipamentos, de emissões inerentes a con-sumos de combustíveis, entre outros.

O esforço de sensibilização para estas causas fez-se também por via de outras iniciativas, complementares, que decorreram em vários media, nomeadamente, através de rubricas regula-res como o “Minuto Verde” e “Um Minuto pela Terra”, ambas transmitidas na RTP1 e Antena 1, bem como através de uma rubrica semanal via SMS, intitulada “SMS Ambiente”.

Estes são alguns dos projectos que confirmam um empenho geral no tema premente das alterações climáticas, justificando o envolvimento activo da CGD.

PRoGRAmA AmIGoS Do AmBIENTE

Em 2010, a CGD em parceria com a Quercus lançou um pro-grama de animação na área da educação para a Sustentabili-dade, intitulado Amigos do Ambiente, uma série de animação que apresentou num formato breve (1 minuto), um conselho prático sobre a contribuição que cada um pode dar para me-lhorar o ambiente, em áreas tão diversas como a energia, a água, o ar, os resíduos, o ruído ou a conservação da natureza.

Os episódios, destinados essencialmente a crianças com ida-des entre os 5 e os 10 anos, foram transmitidos nos blocos de animação da RTP1, RTP2, RTP África e RTP Internacional.

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RELATÓRIOS CGD

SUSTENTABILIDADE 2010COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

A COMUNIDADEQUE NOS RODEIA

Acredito que podemos criar um mundo sem pobreza.

Muhammad YunusNobel da Paz 2006Pioneiro do Microcrédito

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117

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7 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

Faz parte da história da CGD, promover

de forma contínua as melhores práticas

na resposta aos desafios da sociedade

portuguesa, nas diferentes épocas e

situações, procurando estar sempre

presente no apoio directo a diversas

iniciativas de responsabilidade social.

A rESPoNSABILIDADE da CGD não se esgota na capacidade de obter bons resultados financeiros. A CGD assume um papel importante no desempenho para a contribuição para uma socie-dade com elevados níveis de educação.

Em 2010, a CGD investiu directamente na Comunidade 5 816 milhares de euros (35% dos Resultados Antes dos Impostos). O valor investido em 2010 não inclui as iniciativas comerciais que visam o benefício público.

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118 7 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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TABELA 39 > VALorES DE INVESTIMENTo DIrECTo NA CoMUNIDADE, Por ÁrEA DE INTErVENÇÃo, E INICIATIVAS CoMErCIAIS DE BENEFÍCIo PÚBLICo 2010 (EUroS)

GRÁFICO 20 > VALorES DE INVESTIMENTo DIrECTo NA CoMUNIDADE, Por ÁrEA DE INTErVENÇÃo E INICIATIVAS CoMErCIAIS DE BENEFÍCIo PÚBLICo 2010

7. 1PoLÍTICA DE ENVoLVIMENTo CoM A CoMUNIDADE

Decorrente dos resultados do estudo de diagnóstico efectua-do, no decorrer de 2010, a CGD procedeu à elaboração da sua Política de Envolvimento com a Comunidade, com os seguin-tes pressupostos:

> Integrar a comunidade como factor determinante na criação de valor e na sustentabilidade do negócio, apoiando e forta-lecendo a estratégia, marca e valores corporativos;

> Responder às necessidades da comunidade garantindo princípios de ética, transparência, subscrição de códigos de conduta, respeito pelos Colaboradores e o apoio contínuo às actividades sociais e culturais;

> Promover as melhores práticas na resposta aos desafios da sociedade portuguesa através de três eixos estratégicos: Ino-vação Social, Cultura/Educação e Literacia Financeira;

> Promover a participação dos Stakeholders, considerando as suas expectativas e valores na tomada de decisões.

Neste sentido, a CGD assume 3 compromissos fundamentais no âmbito desta política: a estruturação, a avaliação e a mo-nitorização dos seus investimentos, com o objectivo de ma-ximizar o impacto da sua actuação, manifestamente alinhada com o core business, devolvendo à comunidade uma parte do que dela recebe.

2010

5 926 900

3 432 188

515 792

824 804

133 068

624 069

286 387

6 050 121

636 865

4 287 685

923 575

201 996

17 793 329

Mecenato

Cultura (CGD + Fundação Culturgest)

Desporto

Educação, Literacia Financeirae Formação

Sensibilização Ambiental

Desenvolvimento Económico e Inovação

Solidariedade

Serviços por Envolvimento Comercial

Microcrédito(valor dos créditos concedidos)

Protocolos com Instituiçõesde Ensino Superior

Poupança rumos (valor dos depósitos)

Protocolos Gerais

ToTAL

Serviços por Envolvimento ComercialMecenatoCultura (CGD + Fundação Culturgest)Educação, Literacia Financeira e FormaçãoDesenvolvimento Económico e InovaçãoDesportoSolidariedadeSensibilização Ambiental

34,00%33%19%5%4%3%2%1%

Política de Envolvimento com a Comunidade

Formalizar política de envolvimento com a comunidade

CUMPrIDo 2011

CoMProMISSoS CGD

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1197 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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TABELA 40 > ProJECToS APoIADoS PELo FUNDo CAIXA FÃ EM 2010

7. 2INoVAÇÃo SoCIAL

Face à alteração de paradigmas e de modos de vida em que as fragilidades sociais ficam mais expostas e se verificam cada vez mais casos de exclusão social, a CGD contribui para a procura de soluções ao nível da comunidade.

A CGD mobiliza parceiros da sociedade civil, profissionais e voluntários para que se encontrem soluções para problemas que os seus Stakeholders entendem ser fundamentais abordar, para responder a necessidades sociais e promover a inclusão social através de actividades económicas.

Em 2010, a CGD realizou um estudo de diagnóstico sobre o investimento na comunidade, com a finalidade de obter um benchmark a nível nacional e internacional sobre as melhores práticas nesta temática, com vista a redefinir o seu modelo de intervenção social.

Com base nos resultados do estudo efectuado, surgiu o Banco Social, designação da intervenção da CGD no domínio da ino-vação e inclusão social.

BANCo SoCIAL

O Banco Social é uma plataforma da CGD para a implemen-tação de soluções para o desenvolvimento social, através de:

> Promoção da criação de produtos low cost para uma maior inclusão social (microcrédito, microseguro);

> Melhoria do acompanhamento às pessoas que acedem ao microcrédito;

> Identificação e desenvolvimento de novos modelos de finan-ciamento social;

> Apoio à criação de projectos de social business;

> Promoção de uma maior articulação com o terceiro sector no desenvolvimento de novas soluções sociais mais inclusivas;

> Continuação da promoção e desenvolvimento de parcerias para avaliação e monitorização do impacto do seu investi-mento social.

APoIoCoNCEDIDo (em euros)

27 000

30 000

30 000

30 000

25 000

25 000

30 000

30 000

29 000

24 240

15 000

30 000

Associação Estrela Guia

Domus Fraternitas — Fundação de Solidariedade Social/Comunidade Terapêutica de São Francisco de Assis

Casa do Gaiato

Associação Quinta Essência

Movimento ao Serviço da Vida (MVS)

Associação Protectora dos Pobres (APP)

Associação Portuguesa de Apoio à Mulher com Cancro da Mama (APAMCM)

Movimento de Defesa da Vida (MDV)

Acreditar — Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro

Associação Lavoisier

Associação Portuguesa para as Perturbações de Desenvolvimento e Autismo (APPDA)

Aldeia de Crianças SoS

INSTITUIÇÕES APoIADASNo 1.º SEMESTrE 2010

INSTITUIÇÕES APoIADASNo 2.º SEMESTrE 2010

FUNDo CAIXA FÃ

O Fundo Caixa Fã foi criado em 2008, no âmbito do progra-ma de Responsabilidade Social da CGD, visando o apoio e a viabilização de projectos que se enquadrem nesta área. Este Fundo apoia anualmente 12 projectos estruturais de interven-ção social, empreendidos por instituições com credibilidade e capacidade de execução das iniciativas propostas.

O Cartão Caixa Fã, cuja utilização por parte dos clientes gera fundos que revertem para instituições de solidariedade, as-sociado ao Fundo Caixa Fã, é uma iniciativa inovadora no mercado financeiro nacional, no que respeita à integração dos aspectos sociais no negócio.

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120 7 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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O Fundo Caixa Fã está também aberto a contribuições in-dividuais, através de contas de solidariedade das entidades promotoras dos projectos.

Tornou-se premente a implementação de uma efectiva mo-nitorização e acompanhamento dos projectos apoiados, bem como a medição do efectivo impacto social dos donativos efectuados pelo Fundo Caixa Fã.

Surge assim, neste contexto, a parceria com a Bolsa de Va-lores Sociais que permite potenciar a criação de mais-valias sociais importantes.

BoLSA DE VALorES SoCIAIS

A CGD é o Banco Oficial da Bolsa de Valores Sociais (BVS) desde Julho de 2010, um projecto inovador que visa apoiar as Instituições de Solidariedade Social para a adopção de uma nova visão de Sustentabilidade para os seus projectos. Com vista a mobilizar a sociedade civil para esta iniciativa, a CGD divulga o projecto da BVS nas suas Agências, nas suas plata-formas de informação e junto dos seus parceiros.

Ao promover o conceito de investimento social, a Bolsa de Valores Sociais propõe que o apoio às Organizações da so-ciedade civil seja visto não sob a óptica da caridade, mas sim do investimento que deve gerar um novo tipo de lucro: o lucro social.

A parceria entre a CGD e a BVS pretende assim impulsionar o envolvimento da comunidade com esta temática, resultado natural do trabalho já promovido no âmbito do Fundo Caixa Fã.

A Bolsa de Valores Sociais materializa uma tendência inovadora ao promover o investimento em projectos com elevado impacto social.

Ao investir nesta Bolsa, sei que estou a apoiar projectos de instituições de solidariedade social que têm uma visão de Sustentabilidade para a sua intervenção no apoio social. Isto quer dizer que a sua intervenção pretende gerar um retorno social relevante e que o meu investimento não se esgotará num apoio de curto prazo, mas na concretização de um projecto que resultará em melhores condições de vida para os beneficiários dessas instituições.

Acredito que todos temos um papel a desempenhar na construção de uma sociedade justa e de um desenvolvimento social sustentável, e que o investimento em soluções sociais inovadoras é também um investimento no futuro de todos nós.

Sara Silva ramosInvestidora Bolsa de Valores Sociais

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1217 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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FUNDo BEM CoMUM

O desemprego é uma realidade da nossa sociedade. Perante esta situação, e após constatar a inexistência de outras res-postas capazes e eficazes, a Associação Cristã de Empresá-rios e Gestores (ACEGE) decidiu promover a constituição do Bem Comum, SCR.

O Bem Comum é um fundo de capital de risco inovador que tem por missão promover a criação de condições efectivas para apoiar quadros médios e superiores desempregados, com mais de 40 anos, a regressarem ao mercado de trabalho como empreendedores.

A CGD aderiu, em Outubro de 2010, a esta iniciativa com o objectivo de contribuir para alterar esta realidade, com os se-guintes objectivos:

> Estimular quadros qualificados, desaproveitados por desem-prego ou pré-reforma, com experiência profissional interes-sante a desenvolverem projectos empresariais;

> Apoiar os projectos com potencial de crescimento, financei-ramente e com assessoria técnica, no sentido de garantir a criação sustentável de postos de trabalho;

> Potenciar uma plataforma ampla de apoio e informação ao empreendedorismo sénior.

oUTrAS INICIATIVASDE INoVAÇÃo SoCIAL

>CAMPANHA DE NATAL 2010

Ainda nesta área, a CGD lançou a Campanha de Natal 2010, destinada à criação do livro “Outras Histórias”. Neste livro, várias figuras públicas de reconhecido mérito, com as mais diversas formações e experiências de vida, aceitaram res-ponder ao desafio de escrever contos infantis baseados em ilustrações cedidas pelo artista plástico Roberto Chichorro. O livro é resultado de uma iniciativa colectiva de solidarie-dade, já que os proveitos da venda se destinaram a apoiar dois projectos inscritos na Bolsa de Valores Sociais: Rir é o melhor remédio (Operação Nariz Vermelho), e Crescer dos 8 aos 80 (Associação Jerónimo Usera).

>LIVro GESTÃo DE orGANIzAÇÕES SEM FINS LUCrATIVoS

Atendendo ao manifesto interesse e investimento da CGD pela temática da inovação social, a CGD participou em 2010, na publicação do livro Gestão de Organizações sem Fins Lucrativos — O Desafio da Inovação Social, que pretende constituir uma ferramenta para todos os que têm funções de gestão no terceiro sector. Este livro pretende contribuir para a capacitação dos Colaboradores das organizações sem fins lucrativos de se tornarem mais eficazes na pros-secução da sua missão social. Este livro, o primeiro do gé-nero em Portugal, resulta da união de esforços e empenho da TESE — Associação para o Desenvolvimento, do Impulso Positivo e da União Distrital das Instituições Particulares de Solidariedade Social do Porto.

>THE LISBoN MBA — CAsE COMpETITIOn

A CGD patrocinou em 2010, na qualidade de Mecenas do The Lisbon MBA, um case competition. Os alunos foram convidados a realizar um diagnóstico exaustivo e apresen-tar propostas para resolver os problemas financeiros que uma associação sem fins lucrativos, com missão de apoiar mulheres jovens grávidas, enfrenta, com vista a elaborar recomendações criativas, abordando o papel que grandes empresas como a CGD podem ter neste domínio.

7. 3ProMoÇÃo Do DESENVoLVIMENTo

A CGD tem como missão ser um Grupo estruturante do siste-ma financeiro português, distinto pela sua relevância e respon-sabilidade, que contribui para o desenvolvimento económico, para o reforço da competitividade, capacidade de inovação e internacionalização das empresas e para a solidez do sistema financeiro nacional.

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122 7 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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ECoNoMIA Do MAr

A CGD assume a responsabilidade de ser parte activa e pro-motora do reencontro de Portugal com a Cultura e a Economia do Mar.

Além disso, a CGD não descura a criação de novos instrumen-tos financeiros e outras medidas de apoio para as empresas que queiram apostar no mar. Exemplo disso, as conferências organizadas ou patrocinadas pela CGD e a parceria estabele-cida com duas associações empresariais:

> Fórum Empresarial para a Economia do Mar, cuja fundação decorre do estudo da Sociedade de Avaliação Estratégica e Risco — SaeR (Relatório da SaeR, “O Hypercluster da Eco-nomia do Mar”, do qual o Professor Ernâni Lopes foi um dos principais responsáveis e impulsionadores);

> Associação Oceano XXI que, entre outras competências, faz a gestão do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e do programa Compete, para as empresas ligadas à economia do mar;

Neste sentido, a CGD no decorrer do ano de 2010, desenvolveu as seguintes iniciativas:

> Associou-se ao Fórum Empresarial da Economia do Mar, uma associação de empresas que teve o seu lançamento oficial em 29 de Abril de 2010, prevista no estudo “Hyper-cluster da Economia do Mar”;

> Apoiou a constituição de uma Cátedra de Estudos do Mar da Universidade de Aveiro e patrocinou as Jornadas do Mar, incluindo a Conferência “Portugal e o Mar”;

> Organizou em parceria com o Jornal de Negócios, a Confe-rência sobre a Economia do Mar, a qual teve como objectivo despertar e sensibilizar a sociedade civil para a temática do Mar, abrindo horizontes para as potencialidades que o Mar pode trazer para o desenvolvimento económico de Portugal;

> Apoiou projectos e iniciativas que aproximam o público à cultura e actividades marítimas, nomeadamente o 1.º Torneio CGD de Vela; a 2.ª Edição Semana Tanto Mar, entre outras.

CIDADES E DESENVoLVIMENTo

A CGD assume tradicionalmente uma posição significativa-mente relevante na designada Banca Institucional na Econo-mia Portuguesa, com especial destaque na quota de crédito junto das autarquias. Neste contexto, a CGD tem observado, sobretudo nos últimos 3 anos, sinais expressivos de alteração de tendências no ambiente socioeconómico das autarquias, devido à turbulência financeira que abalou em 2008 basica-mente os países da Zona OCDE, e com origem na análise do actual modelo económico e financeiro das autarquias vigente nos últimos 35 anos. Devido às mudanças existentes, o mo-delo actual já não pode dar um contributo válido na criação da riqueza material, social e cultural.

Neste quadro, a CGD solicitou então à SaeR um trabalho com vista a aprofundar o diagnóstico no actual contexto do merca-do autárquico em sentido amplo e a identificação de um con-junto de princípios e linhas de acção concretas, no sentido das autarquias e as cidades poderem continuar a ser um factor decisivo na geração de riqueza económica, na qualidade de vida das populações e Sustentabilidade, bem como no conhe-cimento, na inovação e criatividade, de forma a poderem con-tribuir para a competitividade da Economia Portuguesa.

As conclusões deste trabalho salientam que a gestão das au-tarquias, em oposição a uma óptica de distribuição, actual-mente em vigor, deve assumir uma cultura promotor/investi-dor traduzida nas seguintes linhas de orientação:

> Visão estratégica integradora;

> Investimento selectivo e direccionado para os factores fun-damentais de competitividade, num contexto de escassez de financiamento;

> Optimização da despesa;

> Aumento da rentabilização do seu activo;

> Aumento da previsibilidade e estabilidade das suas receitas e autonomia fiscal;

> Adopção de novas formas de financiamento que não impli-quem aumento do endividamento público e contribuam para a atracção de novas classes de investidores (ex.: obrigações municipais e fundos de investimento imobiliário, etc.);

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1237 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

> Reforço da credibilidade da unidade urbana junto de todos os seus Stakeholders através da disponibilização de mais informação com melhor qualidade, mais discussão e partici-pação;

> Promoção de alianças e parcerias estratégicas entre muni-cípios e entre municípios e actores privados em projectos de desenvolvimento concretos e estruturantes dirigidos à geração de valor.

Desta forma, segundo o estudo da SaeR/CGD, as cidades irão assumir um papel determinante na mudança do modelo de desenvolvimento da economia portuguesa que será imposto, inevitavelmente, pela insustentabilidade do modelo actual.

rELATórIo DESENVoLVIMENToDA ECoNoMIA PorTUGUESA

A CGD apoiou a elaboração do Relatório sobre o Desenvolvi-mento da Economia Portuguesa em 2010, que pretende ser um instrumento de sistematização de informação relevante e de orientação da sua transformação em conhecimento útil e prag-mático sobre a evolução da economia portuguesa, na perspec-tiva de estruturas, de comportamentos e de agentes que deter-minam a criação de riqueza.

Este relatório corresponde a uma iniciativa do Grupo CGD, em plena sintonia com o papel específico que assume no sistema financeiro português, especialmente no que se refere à dimen-são qualitativa que lhe é conferida pela sua missão, enquanto instituição pública, de contribuir para a estabilidade e solidez do sistema financeiro, para o desenvolvimento económico do país e para a competitividade, inovação e internacionalização das empresas portuguesas.

7. 4rEABILITAÇÃo UrBANA

A aposta da CGD na reabilitação urbana, objectiva contribuir para a regeneração das cidades, com vista a um maior dina-mismo social, cultural e económico.

FUNDoS DE INVESTIMENTo IMoBILIÁrIo PArA ArrENDAMENTo HABITACIoNAL (FIIAH)

A CGD associa a emergência da reabilitação urbana à neces-sidade de revitalização do mercado do arrendamento, pelo que tem vindo a impulsionar o desenvolvimento de instrumentos potenciadores deste último, através da disponibilização dos Fundos de Investimento Imobiliário para Arrendamento Ha-bitacional (FIIAH), nomeadamente através do Caixa Arrenda-mento e do Caixa Imobiliário, bem como, através da recupe-ração e posterior colocação no mercado de arrendamento de imóveis, actualmente na sua carteira.

A CGD disponibiliza uma solução de financiamento a longo prazo, no âmbito da reabilitação urbana, com vista a melho-rar as condições de habitabilidade dos edifícios, destinada a: particulares, profissionais liberais, empresas, associações de condóminos, municípios, empresas municipais, Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), Sociedades de Reabilitação Urbana (SRU).

Importa referir as iniciativas que têm sido promovidas com vários municípios, com os quais a CGD tem vindo a desenhar e a implementar Programas Municipais de Habitação, bem como os protocolos que tem vindo a firmar com Sociedades de Rea-bilitação Urbana (SRU), como a Porto Vivo SRU, a Cidade Gaia SRU, a Coimbra Viva SRU e a Évora Viva SRU.

CoMProMISSoS CGD

Contribuir para o desenvolvimento sustentável das cidades — Parceria Saer

Identificação de domínios em que a economia regional será capaz de criar riqueza em condições efectivas e sustentáveis

CUMPrIDo

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

PréMIo SIL Do IMoBILIÁrIo

A importância atribuída pelo Grupo CGD ao mercado de arren-damento ficou igualmente patente, em 2010, através da par-ticipação no Salão Imobiliário de Portugal (SIL), no qual, pela primeira vez em território nacional, promoveu leilões imobiliá-rios com produtos para venda e arrendamento.

O empenho do Grupo CGD neste segmento de mercado foi, aliás, reconhecido publicamente na edição de 2010 do SIL, na qual o Grupo foi distinguido com o Prémio Arrendamento, pela disponibilização da solução Caixa Arrendamento, para além de ter recebido, igualmente, o Prémio SIL do Imobiliário, prémios que reflectem o peso e o reconhecimento que a CGD vem al-cançando nestes mercados, junto dos principais actores dos mesmos.

FUNDo GAIA DoUro

Importa referir a formalização de parcerias com empresas municipais de habitação, como é o caso do protocolo assinado com a Gaia Social EEM, através do qual a CGD se comprome-teu a disponibilizar condições preferenciais aos moradores de Vila d’Este, que pretendam reabilitar os seus imóveis, naquela que é classificada como uma das maiores obras de Reabilita-ção Urbana.

Assim, em Março de 2010, a Câmara Municipal de Gaia e a CGD, através da sua sociedade gestora Fundimo, assinaram um protocolo de colaboração. Decorrente deste protocolo, a CGD apresentou o Fundo Gaia Douro, um Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado, destinado à modernização e requalificação urbana do Concelho de Gaia. Este fundo era composto por uma carteira de um total de 19 activos imobiliá-rios localizados no Concelho de Vila Nova de Gaia para venda ou arrendamento, tendo em vista o desenvolvimento futuro de projectos imobiliários nas áreas habitacional, comercial e em-presarial.

Este Fundo permitiu também aos proprietários de Vila d’Este, reabilitarem as suas fracções em condições de financiamento muito atractivas em termos de pricing, prazos e isenções as-sociadas aos processos de concessão de crédito, associando-se desta forma à maior operação de reabilitação urbana em curso em território europeu.

INICIATIVA JESSICA (JOINT EUROPEAN SUPPORTFOR SUSTAINABLE INVESTMENTIN CITy AREAS)

Em 2010, a CGD foi pré-seleccionada nas candidaturas à ini-ciativa JESSICA, desenvolvido pela Comissão Europeia e pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), que permite aos Esta-dos Membros utilizar verbas atribuídas no âmbito dos Fun-dos Estruturais, para a criação do Fundo de Desenvolvimento Urbano (FDU), com retorno. Estas verbas destinam-se a pro-gramas de reabilitação urbana, sendo considerado o finan-ciamento prioritário de projectos de reabilitação urbana, de eficiência energética (sobretudo em edifícios), de revitalização económica urbana, com apoio a PMEs, bem como projectos de disseminação de tecnologias de informação em áreas ur-banas. O envolvimento da CGD nesta iniciativa reflecte o seu comprometimento crescente, na melhoria das condições de vida generalizada das nossas cidades.

BLOG VAMoS MUDAr A CIDADE

Em 2010, a CGD criou o blog Vamos Mudar a Cidade (http://www.vamosmudaracidade.com), um espaço para debate dos grandes temas e questões do quotidiano das nossas cidades, também acessível através do site CGD. Neste blog abordam-se temas que contribuem para cidades sustentáveis, inteligentes e criativas, tais como reabilitação urbana, mobilidade, revitali-zação cultural/social, espaços verdes, reciclagem de resíduos urbanos e a poupança energética.

CoMProMISSoS CGD

Modelo de Financiamento às Autarquias

Financiar projectos estratégicos das autarquias em domínios como o da eficiência energética, gestão das emissões de carbono e mobilidade urbana

PArCIALMENTE CUMPrIDo

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

7. 5EMPrEENDEDorISMoE MICroCréDITo

O microcrédito é hoje um meio poderoso no combate à pobre-za e à desigualdade social, contribuindo de forma positiva para o combate à exclusão social e económica, através do apoio à criação de auto-emprego e de pequenos negócios. Trata-se de apoiar pessoas que, em condições normais de mercado não têm acesso ao crédito e que, por razões várias, estão fora do circuito económico. Promove-se o empreendedorismo, como alternativa para quem está desempregado e, no exercício dos seus direitos de cidadão, pretende voltar a participar de forma digna na sociedade.

Neste sentido, a CGD possui uma estrutura centralizada para gerir e acompanhar os processos de microcrédito na CGD: a Agência Central para o Microcrédito (ACM), criada em 2009, que tem como principal finalidade divulgar de forma mais efi-caz a informação aos clientes nesta matéria e optimizar o pro-cesso de decisão e concessão de empréstimos.

oFErTA E PArCErIAS MICroCréDITo

Em 2010, a CGD deu continuidade ao protocolo que celebrou em Setembro de 2009 com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), as Sociedades de Garantia Mútua (SGM) e a Sociedade de Investimento (SPGM), concretizado através da criação de uma linha de crédito para Apoio ao Empreendedo-rismo e à Criação do Próprio Emprego.

Este acordo dá seguimento a uma iniciativa do Governo, que aprovou o Programa de Apoio ao Empreendedorismo e à Criação do Próprio Emprego (PAECPE), que visa incentivar a criação de empresas de pequena dimensão e combater o desemprego, através da criação do próprio emprego por de-sempregados ou cidadãos com rendimentos inferiores à retri-buição mínima mensal garantida.

CoMProMISSoS CGD

Carteira Microcrédito

Criar condições para a Sustentabilidade da carteira de Microcrédito

CUMPrIDo

A oferta da CGD neste domínio, contempla:

> MICROINVEST para financiamentos até € 15 000 por opera-ção, com garantia SGM de 100%;

> INVEST+ destinada a financiar operações de crédito de valor superior a € 15 000 e até € 100 000 e que benefi-cia de uma garantia SGM de 75%. O financiamento está limitado a 95% do investimento global e este não pode ser superior a € 200 000.

Para quem quer iniciar o seu negócio, a CGD disponibiliza, além da oferta atrás identificada, instrumentos de microcré-dito e de apoio ao empreendedorismo com a Solução Caixa Empreender+.

A CGD lançou em 2010 a campanha Caixa Empreender de que se destaca a dinamização do Caixa Empreender+ e das linhas de crédito Microinveste e Invest+ com divulgação em diversos seminários promovidos pelo IEFP.

Em 2010, continuou o percurso de consolidação de anos ante-riores, no que diz respeito a:

> Microcrédito/Microfinanciamento, através da divulgação de uma linha de crédito criada no âmbito do protocolo cele-brado com a Associação Nacional para o Direito ao Crédito (ANDC);

> Microfinanciamento, prosseguindo com a linha de crédito Caixa Jovem Empreendedor, a linha de crédito para a Asso-ciação Nacional de Pequenas e Médias Empresas (ANPME), a linha de Microfinanciamento — Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE); e a linha de crédito para a Raia Histórica.

Em 2010, a CGD reforçou também as suas parcerias estra-tégicas com entidades de responsabilidade social, na área do microcrédito.

Ao longo de 2010, a ACM registou um crescimento signifi-cativo do volume de actividade. Tal decorreu não só devido ao acompanhamento do protocolo com a ANJE, que passou para a esfera de actuação da ACM no início de 2010, mas es-sencialmente resultado do novo protocolo estabelecido entre a CGD e o IEFP para apoio ao empreendedorismo e à criação do próprio emprego.

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126 7 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

No que respeita ao protocolo com a ANDC, acompanhado pela ACM desde a sua constituição, o mesmo decorreu sem altera-ções relevantes face ao ano anterior.

Em Dezembro de 2010, a actividade global da ACM, em valo-res acumulados, situava-se na ordem dos 442 processos con-tratados, correspondendo a 4,8 milhões de euros de capital contratado.

CASoS DE SUCESSo

Maria Leonor da Silva Vieira CascalheiraCliente de microcrédito

Devido a uma gravidez de risco, Maria Leonor Casca-lheira esteve desempregada mais de 2 anos. Com duas crianças de colo para cuidar e vivendo apenas do mo-desto ordenado do marido, Maria Leonor tomou conhe-cimento, através da internet, do microcrédito.

Com experiência de engomar em casa, preparou, com ajuda da Associação Nacional de Direito ao Crédito (ANDC), uma proposta de crédito que veio a ser apro-vada pela CGD. Em menos de 2 meses, desde o início do processo em Janeiro/2008, conseguiu abrir uma lavandaria-engomadoria em Pinhal de Frades.

Passados 8 meses, afirma estar muito satisfeita, pois a aderência da clientela é favorável. Faz recolha e entrega da roupa lavada e engomada, às vezes com pequenos arranjos, e os seus preços são bastante competitivos face a outras lavandarias-engomadorias da zona.

Apesar da crise — afirma — existe mais procura. Neste momento, conseguiu dobrar as expectativas iniciais de 3-4 pacotes diários. Para aliviar o marido das tarefas do negócio e também, ela própria, ter mais disponibilidade para a família, contratou recentemente uma funcionária a tempo parcial.

Sonhando alto, acredita que se o ritmo da procura, alia-da à sua boa capacidade e qualidade de serviço, con-tinuar a crescer, poderá dentro de um ano abrir outro estabelecimento.

João Paulo PintoCliente de microcrédito

O João Paulo Pinto vende roupa e atoalhados em mer-cados e montes alentejanos, habitados por pessoas que dificilmente se deslocam a zonas comerciais.

Durante 20 anos viveu em Lisboa, trabalhando como pintor na construção civil. Na sequência de algumas alterações na sua vida, resolveu regressar às origens, instalando-se em Cabeção, freguesia do concelho de Mora (Alentejo).

O João Paulo recorreu ao microcrédito com o objectivo de dar forma a um negócio que lhe pareceu ter saída na zona onde se instalou.

Com espírito lutador e uma alegria contagiante foi em frente, tendo obtido resultados muito positivos. Um dos seus lemas é satisfazer os clientes tendo em conta a relação qualidade/preço dos produtos que comercializa.

A par da nova actividade, a sua antiga profissão conti-nua a servir-lhe de suporte, conseguindo, desta forma, manter uma vida equilibrada.

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1277 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

7. 6ProMoÇÃo Do CoNHECIMENTo

rELAÇÃo CoM AS UNIVErSIDADES

Desde 1993, a CGD tem vindo a estabelecer junto das Insti-tuições de Ensino Superior (IES), protocolos com diversas Universidades e Institutos Politécnicos, que se materializam, entre outras acções, na emissão do cartão Caixa Universidade Politécnico, multi-funcional, com vertentes de identificação e bancária.

Neste âmbito, os protocolos celebrados com as IES são acor-dos, em regra plurianuais, cujos termos incluem condições especiais na prestação de serviços pela CGD, nos quais se destacam a produção de cartões de identificação dos alunos, docentes e pessoal não docente, a oferta de produtos e servi-ços financeiros dirigidos a Clientes particulares em condições preferenciais e apoios/patrocínios de actividades promovidas pelas IES e respectivas Associações de Estudantes.

Os eixos de actuação da CGD no meio universitário consubs-tanciam-se em 3 pilares fundamentais:

1. Promover o apoio ao conhecimento e ao mérito académico, através da atribuição de bolsas de investigação, prémios aos melhores alunos, estágios curriculares e estágios de integração na vida activa;

2. Fomentar o empreendedorismo através do patrocínio de concursos e de soluções financeiras específicas para jo-vens empreendedores;

3. Apoiar as necessidades financeiras dos estudantes durante a vida académica e no momento de ingresso na vida activa.

Neste âmbito, e no que se refere ao posicionamento da CGD, como Banco do Conhecimento, a CGD prevê:

> Atribuição de prémios aos melhores alunos das licenciaturas;

> Apoio a projectos de relevância científica, com impacto na vida académica e na sociedade;

> Prémios pelo desenvolvimento de novos projectos que se consubstanciem na criação de empresas, condicionados a 2 fases distintas: apoio ao projecto e criação efectiva da empresa/início de actividade;

> Patrocínio de Conferências e Seminários que envolvam temá-ticas susceptíveis de difusão do conhecimento pelo meio aca-démico e promoção de estágios profissionalizantes.

Importa destacar o portal Caixa Universidade Politécnico (CUP), dedicado aos estudantes universitários e pós-graduados. É sua finalidade constituir um ponto de encontro académico e social entre os universitários, disponibilizando informação e ferra-mentas de interesse prático, úteis para o dia-a-dia dos estudan-tes. Os utilizadores do cartão CUP (Caixautomática Universida-de/Politécnico), da CGD têm vantagens acrescidas no portal, ao terem acesso a funcionalidades adicionais exclusivas.

PmatE CoMPETIÇÕES NACIoNAIS DE CIêNCIA 2010

A CGD patrocina, desde 2006, as competições nacionais pro-movidas pelo Projecto Matemática Ensino (PmatE), através da atribuição de bolsas de estudo e outros prémios aos alunos melhor classificados, as quais tiveram lugar em Abril de 2010 no campus da Universidade de Aveiro. Trata-se de uma ini-ciativa única, consistindo num dos maiores eventos nacionais de educação do país e de promoção das ciências, reunindo cerca de 18 mil alunos, do ensino Básico ao ensino Secundá-rio, vindos de todo o território nacional e de Moçambique, que participam em nove competições, congregando as seguintes áreas de saber: Matemática, Biologia, Física, Língua Portugue-sa e Geologia.

De referir ainda que, no contexto do presente evento, foi apre-sentado aos professores e aos media o projecto EDUCAÇÃO+, que se inscreve no âmbito das acções de responsabilidade social da CGD, complementando a iniciativa do site “Saldo Positivo”, ao proporcionar formação em sala a estudantes e ao público em geral sobre educação financeira.

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128 7 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

EDUCAÇÃo+

A 2.ª Conferência Internacional de Educação Financeira, que teve lugar na Fundação Culturgest, organizada pela CGD em conjunto com a Universidade de Aveiro, deu início ao Projecto de Literacia Financeira Educação+.

A exposição itinerante Educação+ é um projecto conjunto da CGD com a Universidade de Aveiro, que visa promover a Edu-cação Financeira essencialmente direccionada aos jovens, em estreita colaboração com as escolas e o poder local.

A itinerância teve início em Outubro de 2010. Depois de Águe-da, Vouzela, Gouveia, Cinfães, Mirando do Douro, Chaves e Ponte da Barca, a exposição segue em 2011 para mais 16 cida-des de norte a sul de Portugal.

Os conteúdos programáticos são certificados pela Universidade de Aveiro através do Projecto Matemática Ensino (PmatE), com referência constante ao “Saldo Positivo”, e desenvolvidos em três módulos:

> MóDULo IDinheiro para quê?1.º e 2.º Ciclos do Ensino Básico;

> MóDULo IIComo gastar dinheiro?3.º Ciclo do Ensino Básico;

> MóDULo IIICompro ou não compro?Ensino Secundário e público em geral.

CGD — BANCo Do DEsIGn

Desde 2009 que a CGD assume ser o Banco do Design, apoi-ando a criação de inovação e de valor.

O design é uma disciplina criativa, fascinante e indispensável da nossa cultura, que contribui para a harmonia do nosso quotidiano.

O designer incorpora no seu processo criativo preocupações sociais e económicas, uma visão do mundo global e daquilo que o rodeia, interagindo com outros criadores e com a na-tureza, absorvendo o que se passa à sua volta, de forma a antecipar tendências nos comportamentos e hábitos humanos para apresentar um resultado que permita ao ser humano ter uma vida melhor.

Com esta associação a CGD pretende não só distinguir a impor-tância desta área para o desenvolvimento da economia portu-guesa, trazendo valor acrescentado para os produtos e serviços nacionais, mas também destacar o papel primordial que o Design tem tido enquanto protagonista activador de mudança.

Através do patrocínio ao Centro Português de Design (CPD), a CGD reforça o seu posicionamento estratégico enquanto Banco direccionado para a inovação, qualidade e excelência orientado às necessidades sociais e económicas.

A CGD assumiu-se como major sponsor do projecto Remade in Portugal, que visa incentivar a criação e desenvolvimento de produtos portugueses cuja composição integre uma per-centagem de, pelo menos, 50% de material proveniente de processos de reciclagem (pré e pós-consumo). Este projecto materializa-se em exposições periódicas, em Portugal e no es-trangeiro, com o objectivo de difundir a cultura do eco-design.

O Remade in Portugal associou-se ao Concurso de Design de Equipamento Urbano com Materiais Reciclados/Recicláveis da CGD (vide Capítulo 6 deste Relatório).

Durante 2010, a CGD apoiou outras iniciativas na área do Design, nomeadamente:

> Prémios Sena da Silva, Daciano da Costa e Sebastião Rodrigues;

> Observatório do Design, núcleo de investigação, centro de recolha e tratamento de dados e desenvolvimento de estu-dos em parceria com entidades de referência;

> Bolsa Royal College — Londres, a qual se destina a recom-pensar o melhor aluno do curso de Design das Universida-des, com as quais a CGD tem protocolo.

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1297 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

A CGD é o patrocinador oficial da Experimenta Design, que é responsável pela programação do Palácio Quintela (sede do IADE), por um período de um ano. A localização privilegiada do Palácio, no Chiado, exponencia a visibilidade e projecção da programação junto dos visitantes nacionais e estrangeiros, convertendo-o num espaço cultural emergente.

>DESIGN Ao CUBo

A CGD, no âmbito do protocolo com a Faculdade de Arquitec-tura da Universidade Técnica de Lisboa, patrocinou o evento Design ao Cubo, com o objectivo de divulgar o Design nas dife-rentes vertentes leccionadas (Produto, Comunicação e Moda) e, simultaneamente, promover o cartão Design da CGD. Este cartão foi especialmente concebido para todos os Designers (Profissionais e Estudantes), Professores de Cursos Superio-res de Design e profissionais desta área.

ArQUITECTUrA SUSTENTÁVEL

>TrIENAL DE ArQUITECTUrA DE LISBoA

A segunda edição da Trienal de Arquitectura de Lisboa, em 2010, foi apoiada pela CGD, constituindo um evento de promo-ção de reflexão, debate, prospecção e divulgação das ques-tões de arquitectura contemporânea. Esta edição foi centrada no tema “Falemos de Casas”.

A CGD foi o Mecenas da Conferência Internacional, que decor-reu em Novembro na Aula Magna.

A iniciativa assenta nos princípios da grande qualidade e do desenvolvimento da arquitectura portuguesa, incidindo, este ano, na casa e o seu habitat. Esta abordagem irá situar-se, de forma plural, na descida da arquitectura à rua, procuran-do um tratamento das questões arquitectónicas mais perto da vivência cívica, do debate público e da efectiva realidade da experiência social da arquitectura.

>APoIo Ao ProJECTo Do ArQUITECTo EDUArDo BENAMor DUArTE

A CGD apoiou também o projecto do Arqt.º Eduardo Benamor Duarte, na See, Lay-on — Feira de Design de Milão com a peça “Cadeira Rapigattoli”. Este projecto divulgou e enfati-zou o Design nacional, como um valor de referência a nível tecnológico e cultural, para Portugal.

A literacia financeira permite aos cidadãos a tomada de decisões financeiras informadas.

Entendido nesta perspectiva, o conceito vai além dos meros conhecimentos financeiros, envolvendo também a forma como estes afectam atitudes e comportamentos de cada um.

No reconhecimento da importância da literacia para uma gestão responsável das finanças pessoais, a CGD desenvolve iniciativas que contribuem para capacitar os cidadãos, para melhor responderem às exigências colocadas pela complexidade e diversidade dos produtos financeiros.

Suzana Ferreira Direcção de Comunicação e Marca

7. 7LITErACIA FINANCEIrA

A CGD desenvolve iniciativas no âmbito da literacia financeira para os cidadãos adquirirem melhores hábitos de poupança, evitando situações de endividamento excessivo e o inerente risco de incumprimento, a prazo.

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130 7 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

A CGD reforçou o investimento em literacia financeira, desen-volvendo as iniciativas seguintes:

SALDo PoSITIVo

A fim de reforçar a promoção da literacia financeira, a CGD realizou uma nova campanha “Saldo Positivo”, em Março de 2010, e procedeu à reformulação do site de literacia financeira (www.saldopositivo.cgd.pt), lançado em 2008.

Esta reformulação traduziu-se num novo layout do site, com mais funcionalidades, diversificação das aplicações, com o objectivo definido pela estratégia financeira da CGD — ser um auxiliar das finanças pessoais que permite um modelo eficaz de gestão quotidiana. Das novas valências do site destacam-se: a actualização diária de notícias, espaço alargado de par-tilha de opinião, infografias, vídeos e renovação mensal de quizzes e simuladores — como a calculadora para compra ou arrendamento da casa, abatimento ou reforço do empréstimo (endividamento), poupança necessária para se conseguir a re-forma desejada, ou, ainda, para os seguros e impostos.

A campanha de relançamento do site “Saldo Positivo” deu o mote: “Equilibre a sua vida com as suas contas”, com o ob-jectivo de incentivar ao planeamento da gestão orçamental individual e familiar.

O resultado obtido foi maior interactividade, mais participação e sintonia com as tendências de comunicação da actualidade em prol de uma gestão financeira familiar e individualmente mais responsável.

CICLo DA PoUPANÇA

Em 2010 a CGD deu continuidade ao desenvolvimento do site Ciclo da Poupança, que foi criado com o objectivo de sensibi-lizar o público infanto-juvenil para a necessidade de preservar o Planeta, através da poupança de recursos naturais, ligando os conceitos de poupança de recursos e poupança financeira.

Este site foi distinguido em 2010 nos Grandes Prémios de Criatividade Online com o Prémio SAPO Prata na categoria sector financeiro.

Em 2010, durante a Semana da Poupança, que decorreu de 27 a 31 de Outubro, a CGD realizou a acção “Eu é que sei poupar” na sua Agência de brincar na KidZania, tendo registado uma afluência de 5 242 visitantes.

Também com o objectivo de promover a literacia financeira e incentivar a poupança junto dos mais novos, a CGD desa-fiou todas as crianças a realizarem as missões que lhes eram atribuídas no jogo “Eu é que sei poupar” , e ao cumprirem os desafios foram atribuídos, entre outros prémios, kits de ciência.

Todas as crianças receberam uma caderneta da CGD, na qual podem registar o seu plano de gastos e entradas de dinheiro, para que, juntamente com os pais, possam fazer uma gestão mais equilibrada das suas despesas.

Adicionalmente, a CGD através de uma parceria com o Sema-nário Expresso publicou um manual gratuito “A arte de bem gerir o seu dinheiro”. Uma brochura traduzida na realização de 4 editoriais no caderno de economia sobre temas relacio-nados com a poupança e uma web conference com um espe-cialista em poupanças pessoais.

7. 8VoLUNTArIADo

A missão do voluntariado na CGD passa por incentivar práti-cas internas de voluntariado e participação comunitária, pro-jectando-a como uma Instituição próxima, responsável, com valores e práticas de referência.

A visão alargada do Voluntariado, materializa-se num trabalho em que se procura contribuir para a obra de instituições que trabalham em prol da redução de assimetrias e desigualdades sociais, ambientais e culturais — em primeira instância com recursos humanos, mas também logísticos e financeiros — adaptando a sua escala de actuação às realidades nacional e locais, com igual nível de eficácia.

CoMProMISSoS CGD

Promover a Literacia Financeira

Integrar “Saldo Positivo” na comunicação de produto/serviço

CUMPrIDo

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1317 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

Os objectivos estratégicos do voluntariado na CGD passam por:

> Contribuir para que as acções de voluntariado dinamizem as áreas de intervenção social já identificadas como estratégi-cas para a CGD, como Ambiente, Mar, Literacia Financeira, Empreendedorismo, entre outras;

> Obter afirmação institucional com as acções desenvolvidas na área do voluntariado;

> Promover acções de voluntariado por todo o país, dando oportunidade de participação a todos os Colaboradores, no activo, reformados e comunidades locais;

> Aumentar o número de participantes em acções de voluntariado;

> Criar uma estrutura, suportada em canal electrónico, que apoie todas as acções realizadas;

> Obter um impacto social uniforme em áreas de intervenção de âmbito local e nacional.

Em 2010, integraram acções de Voluntariado organizadas pela CGD, mais de 400 pessoas, incluindo Colaboradores, respec-tivos familiares e amigos.

No decorrer da actividade de Voluntariado, em 2010, desta-cam-se as seguintes iniciativas permanentes:

BoLSA Do VoLUNTArIADo > consiste numa plataforma que funciona com mais de 16 000 voluntários inscritos que procuram uma instituição com a qual se identifiquem e onde possam contribuir com a sua experiência e saber. Criada pela Entrajuda, a Bolsa do Voluntariado conta, desde finais de 2006, ano do seu lançamento, com o apoio da CGD;

ENTrAJUDA > parceria com esta Instituição Privada de Soli-dariedade Social (IPSS), a qual visa apoiar outras instituições de carácter social ao nível da organização e gestão, com o objectivo de melhorar o seu desempenho e eficiência. A CGD colabora com a Entrajuda desde o início da actividade desta associação;

TErrA DoS SoNHoS > a Terra dos Sonhos é uma asso-ciação que nasceu em 2007, no Dia Mundial da Criança, com o objectivo de realizar os sonhos de crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 2 e os 18 anos, diagnosticadas com doenças crónicas e/ou com doenças em fase terminal. O Protocolo estabelecido entre a CGD e a Terra dos Sonhos visou impulsionar o início desta Associação em Portugal.

No decorrer das acções de voluntariado promovidas pela CGD, em 2010 destacam-se as seguintes acções pontuais:

LIMPEzA DE PrAIAS (PENICHE) > 150 voluntários ligados à CGD (Colaboradores, familiares e amigos), no início de Outu-bro, limparam os areais das praias de Peniche, tendo recolhido mais de 230 quilos de resíduos;

BANCo ALIMENTAr (CAMPANHA DE NoVEMBro)> Ao todo, foram recolhidas 3 265 toneladas de alimentos, mais 775 toneladas do que no ano passado, e participaram 168 voluntários ligados à CGD;

(…) fui contactada para a equipa que fez a recolha de alimentos junto ao Pingo Doce do Centro Comercial Alto da Barra, em Oeiras.

Gostei imenso de participar e foi com bastante alegria que constatámos a enorme adesão e vontade de ajudar por parte da maioria dos clientes deste supermercado. Enchemos dezenas de carros com sacos.

É com orgulho que digo que os Colaboradores da CGD contribuíram para o sucesso da campanha de Novembro! Mais de 3 mil toneladas de alimentos que se conseguiram obter! Muito bom.

Elisabete Miranda Direcção de Controlo e Planeamento

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132 7 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

CAMPANHA DE NATAL 2010 > no Dia do Voluntário, 5 de Dezembro, foi promovida uma acção de voluntariado, com a participação de Colaboradores da CGD de todo o País, para a leitura de histórias do livro de contos infantis “Outras Histórias”. Estiveram presentes 60 voluntários em 26 instituições de soli-dariedade social que ofereceram centenas de bens alimentares e não-alimentares.

Para além das acções de voluntariado planeadas para 2010, a CGD procedeu ainda à realização de outras actividades, sendo de destacar:

> Aquisição e distribuição de bens necessários às instituições que não foram contempladas na acção de 5 de Dezembro;

> Participação de mais de 40 voluntários da CGD, em Novem-bro, numa selecção de vozes, com vista a integrar o Audio-livro de Natal da CGD “Outras Histórias”;

> Início da preparação de folheto para envio a pré-reformados e reformados para sensibilização para acções de voluntaria-do e dinamização da Bolsa do Voluntariado.

7. 9CULTUrA E PATrIMóNIo HISTórICo

No domínio da actividade cultural, a CGD continua a assumir um papel inequívoco, com uma actuação ímpar, promovendo a música, as artes plásticas, o cinema, a literatura, a divulgação da cultura e da língua portuguesa, em Portugal e no mundo.

Tendo em vista o objectivo principal de promover uma ampla difusão da cultura, a actuação da CGD neste domínio, integra:

> Uma acção directa como agente cultural, através da Funda-ção Caixa Geral de Depósitos — Culturgest;

> Uma intervenção descentralizadora a nível nacional, atra-vés da promoção de eventos, mediante o desenvolvimento de parcerias com entidades que, por todo o país, desempe-nham um papel fulcral na organização de iniciativas cultu-rais de prestígio;

> Uma presença no mercado da arte contemporânea, com o enriquecimento da Colecção de Arte da CGD;

> Conservação do património histórico do Banco.

FUNDAÇÃo CAIXA GErAL DE DEPóSIToS — CULTUrGEST

A Fundação Caixa Geral de Depósitos — Culturgest, instituída pela CGD, desenvolve, no Edifício-Sede da CGD, em Lisboa, e no Edifício da CGD na Av. dos Aliados no Porto, uma intensa actividade no domínio de todas as artes, nomeadamente tea-tro, dança, música de todos os géneros (ópera, música clás-sica, jazz, música do mundo, etc) cinema, novo circo, artes visuais, literatura. Propõe também ciclos de conferências ou conferências avulsas sobre diversos temas, sejam eles artísti-cos, científicos ou do domínio do pensamento.

A Fundação CGD — Culturgest dispõe de um Serviço Educati-vo e gere a colecção da CGD, inventariando as obras de arte, estudando-as, preservando-as e produzindo exposições que circulam pelo país. É ainda responsável pela programação e produção de exposições apresentadas no Espaço Chiado 8 da Fidelidade Mundial.

Eu é que agradeço a possibilidade de participar na gravação e de viver uma experiência única e inesquecível.

Contem sempre comigo.

Lúcia Vaz ribeiroAgência Castelo da Maia

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1337 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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Em 2010 assistiram ou participaram nos eventos culturais que foram organizados pela Culturgest nos espaços da CGD, mais de 80 000 pessoas de todas as idades. Foram apresentados 10 espectáculos de dança em 21 sessões, 12 espectáculos de teatro em 54 sessões, 34 espectáculos de música em 42 sessões, 2 espectáculos de novo circo com 6 sessões, e 158 sessões de cinema. Nas Galerias de Lisboa e Porto puderam assistir-se, respectivamente, a 5 e 4 exposições. No Chiado 8 estiveram patentes 4 exposições.

O Serviço Educativo, no ano em referência, desenvolveu 541 actividades consistentes, na sua maioria, em diversos tipos de visitas às exposições realizadas no Edifício-Sede, mas in-cluindo ainda festas de aniversários, vários tipos de oficinas para pessoas de idades variadas, oficinas para crianças e jo-vens durante as férias escolares, actividades para professo-res, visitas encenadas em torno das obras de arte integradas no Edifício da CGD e a conferência internacional “Em nome das artes ou em nome dos públicos? Discursos, linguagens e dialectos, do mediador à mediação em arte contemporânea”, que teve larga repercussão no país e no estrangeiro.

No que diz respeito ao cinema, os dois maiores e mais impor-tantes festivais de Lisboa, o Indielisboa e o Doclisboa têm a sua sede na Culturgest onde decorre uma parte significativa das suas sessões.

A Fundação CGD — Culturgest é conhecida por apresentar uma programação contemporânea, quase sempre fora do cha-mado mainstream. Ainda assim, vários espectáculos, sobre-tudo de música ou de circo, e muitas iniciativas do Serviço Educativo, dirigem-se a uma faixa alargada de público. A qua-lidade da actividade desenvolvida pela Fundação é geralmente reconhecida pelo público e pela crítica.

Esta última, a que se expressa nos meios de comunicação es-critos costuma, nos balanços anuais, incluir os espectáculos e exposições da Fundação CGD — Culturgest em lugar destaca-do nas listas dos melhores do ano. Foi o que voltou a aconte-cer em 2010. Para o jornal Público, os melhores espectáculos de teatro e dança, o melhor filme e a melhor exposição do ano foram todos apresentados pela Culturgest. Para além desses primeiros lugares, outros espectáculos e exposições estive-ram dentro dos 10 melhores. Para os críticos do semanário Expresso, dos 10 melhores espectáculos de teatro 3 foram apresentados na Fundação, na dança 2, e nas exposições 2 (uma delas no espaço Chiado 8). Também os participantes do inquérito organizado pela revista L+Artes incluíram as exposi-ções da Culturgest no grupo das mais votadas. A única revis-ta de jazz portuguesa, Jazz.pt, nos 15 melhores concertos do ano, incluiu 4 da Culturgest.

A persistência de uma forte presença da Fundação nestes balanços anuais, considerando a diversidade de críticos e de publicações e a forte concorrência em Lisboa e no resto do país, é certamente um índice de que a Culturgest é tida como uma entidade excelente no domínio da sua actividade.

ProJECTo orQUESTrAS CGD

Neste âmbito, destaca-se o Projecto Orquestras, resultante do estabelecimento de parcerias com as entidades que tutelam as Orquestras Metropolitana de Lisboa, do Norte, do Algarve e Clássica do Centro.

Este projecto, iniciado em 2001, consiste no apoio mecenáti-co à actividade destas formações e à promoção de Concertos Caixa Geral de Depósitos, dedicados à música clássica tradi-cional e de fusão.

Em 2010, realizaram-se 58 concertos, de norte a sul do País, sendo que 30 tiveram uma vertente essencialmente pedagógica, promotora da criação de novos públicos e da criação de hábitos de fruição da cultura em família (acções didáctico-pedagógicas, concertos para famílias e concertos Promenade).

CoLECÇÃo DE ArTE DA CGD

A Colecção da CGD definiu-se, ao longo das últimas décadas, como um importante repositório no contexto da preservação da memória da arte portuguesa recente. A Colecção reúne obras de um conjunto de artistas fundamentais da história da arte portuguesa, desde a década de 60. Esta Colecção tem associado um programa de apresentação pública do acervo, através de exposições itinerantes, apresentadas em diversos locais do país.

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134 7 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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PATrIMóNIo HISTórICo

O Gabinete de Património Histórico da CGD, sediado em Lis-boa, tem como objectivos recolher, conservar, organizar e di-vulgar o Património Histórico da CGD, bem como participar e apoiar acções de fomento e intercâmbio de fontes de informa-ção com outras instituições similares, instituições de ensino e centros de investigação nacionais e internacionais, no âmbito do Património Histórico. Compete-lhe, ainda, gerir as bibliote-cas da CGD no exterior (rede de mediatecas).

Em 2010, foi criado, na área Institucional do site CGD, um espaço dedicado ao património histórico da CGD, onde é disponibilizada informação sobre a História do Banco, o seu arquivo histórico (fundos documentais), museu e ao colec-cionismo, bibliotecas e mediatecas.

rEDE DE MEDIATECAS

A CGD tem vindo a criar uma rede de mediatecas nos países lusófonos, mediante protocolo de cooperação com o Institu-to Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), e outras instituições portuguesas e de países destinatários que sejam beneficiários da Cooperação Portuguesa e onde se possa di-vulgar o mais possível a língua portuguesa.

No âmbito deste Protocolo foram já instaladas as Mediatecas de Díli (Timor), Maputo e Beira (Moçambique), São Tomé (São Tomé e Príncipe), e os pólos da Praia, e do Mindelo em Cabo Verde.

A CGD expandiu esta Rede para fora do Espaço Lusófono, abrindo a primeira Mediateca em Território Europeu, em 2005, em instalações da CGD existentes no Luxemburgo, um país da União Europeia, onde trabalha uma forte e dinâmica comu-nidade de emigrantes portugueses e de luso-descendentes, que representam cerca de um quinto da respectiva população activa.

Este modelo caracteriza-se como sendo uma biblioteca in-formatizada e multimédia, que tem por objectivo fundamental proporcionar a consulta a suportes de informação, facilitando o acesso ao conhecimento necessário ao desenvolvimento económico e contribuindo para a formação e aperfeiçoamento do capital humano.

oUTroS ProJECToS CULTUrAIS

No decurso de 2010, outros projectos, em diferentes áreas culturais, contaram com o apoio mecenático da CGD:

MÚSICA

CINEMA E DoCUMENTÁrIo

Digressão “Mundo de Cartão” de André Sardet

Associação Musical Lisboa CantatCD das obras de Fernando Lopes GraçaObra Coral a capella — Vol.1

Maestro Álvaro CassutoEdição de 4 CD’s com obras de compositores portugueses

Miso Music PortugalRealização da criação musical e videográfica “(ThS)inking Survival Kit” e sua apresentação em Lisboa e no London City Festival, em Londres

Concerto com Mariza em Cabo Verde no âmbito dascomemorações dos 550 anos da descoberta de Cabo Verde e do 35.º aniversário da independência nacional

Jazz ao CentroEncontros internacionais de jazz de Coimbra

Apresentação mundial do CD “Penínsulas & Continentes” de Maria de MedeirosCinema S. Jorge, Lisboa

DoCLISBoA 2010VIII Festival Internacional de CinemaMarca associada e parceira exclusivade todas as extensões

INDIELISBoA´10Festival de Cinema IndependenteParceiro oficial do festival e das extensões

CINESC1.º Festival Nacional de Curtas-Metragens para Escolas de Cinema

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1357 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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ArTES E LETrAS

FoToGrAFIA E JorNALISMo

Festival das Artes de CoimbraFundação Inês de Castro

Prémio de Literatura D. DinizFundação da Casa de Mateus

Porto Cartoon World FestivalMuseu Nacional da Imprensa

Exposição Internacional Surrealism NowCoimbra — Fundação Bissaya Barreto

Exposição e Catálogo “A Invenção da Glória.D. Afonso V e as Tapeçarias de Pastrana”Museu Nacional de Arte Antiga

Exposição e Catálogo “Arte Médica e Imagem do Corpo” Biblioteca Nacional de Portugal

Exposição e Catálogo “Malangatana — 50 anos de pintura” Universidade de Évora

Exposição de ilustrações de roberto Chichorro

Centro Nacional de CulturaMecenas de Ouro

Fundação Mário SoaresArquivo e Museu da Resistência Timorense em Timor

Fundação Cidade de LisboaBolsas anuais do Colégio Universitário da Cooperação

Exposição de Fotojornalismo World Press Photo 2010Fórum da Maia

Exposição de Fotografia de Cruz FilipeCâmara Municipal de Tomar (cedência das obras)

Prémios Gazeta do Clube de Jornalistas

Fundação Júlio PomarApoio mecenático plurianual

Fundação de Serralves

Prémio Vida Literária Associação Portuguesa de Escritores/Caixa Geral Depósitos

Projecto Palácio Quintela, no âmbito da parceria com a Experimenta Design

Exposição itinerante dos Prémios de Design 09 Parceria com Centro Português de Design

Prémio Pessoa

Edição do livro “Colegiada de Nossa Senhora da oliveira — História e Património” pelo Museu Alberto Sampaio

Comemorações do 1.º Centenário da república no Museu da Presidência

Mecenas do Museu de Imprensa

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136 7 > A COMUNIDADE QUE NOS RODEIA

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7. 11SoLIDArIEDADE

A CGD tem vindo a desempenhar um papel significativo no apoio ao desenvolvimento económico e social do País, asso-ciando-se às grandes causas na área da solidariedade e da

beneficência.

GrUPo DE DADorESDE SANGUE DA CGD

Destaca-se o Grupo de Dadores de Sangue da CGD, dinami-zado pelos Serviços Sociais da CGD, que tem como objectivo salvar vidas humanas pela dádiva desinteressada de sangue. Com cerca de 5 000 dadores inscritos, e implantação no País através dos seus núcleos regionais, é o maior grupo ligado a uma instituição financeira e um dos maiores a nível nacional.

PréMIo MULHEr ACTIVA

A CGD patrocinou a 10.ª edição do prémio Mulher Activa, com o tema “Mulher”, que procura destacar as mulheres portuguesas cujas obras e acções tiveram um impacto muito positivo e preponderante na sociedade e na qualidade de vida das pessoas.

CoNTAS DE SoLIDArIEDADE

Neste contexto, destacam-se as seguintes contas de solidarie-dade activas em 2010:

> Conta solidariedade Fábrica da Igreja Matriz de Santa Cruz — Lagoa, Açores;

> Conta solidariedade Emergência, Ilha da Madeira.

7. 10DESPorTo

A CGD aposta na promoção do desporto enquanto condição essencial para uma vida saudável, responsável e de partilha de valores fundamentais como a dedicação, a lealdade, o esforço e o espírito de equipa.

Neste contexto, a CGD tem desempenhado um papel activo na promoção das modalidades amadoras, contribuindo para criar as condições necessárias aos jovens atletas que possam futuramente vir a representar não só o seu clube, como até Portugal nas competições internacionais.

Merece ainda destaque o investimento em infra-estruturas desportivas que alavancam a prática do desporto, contribuindo para o desenvolvimento social.

Neste área de intervenção, salientam-se as parcerias com a Federação Portuguesa de Rugby e a Associação Académica de Coimbra.

PorTo BIkE ToUr

A CGD apoiou, pelo 5.º ano consecutivo, a realização em Portugal da World Bike Tour, que decorreu no Porto.

Organizado pelo Instituto da Droga e da Toxicodependência, este projecto consiste num passeio de bicicleta pelas margens do Douro, desde a Ponte da Arrábida até à Foz, numa iniciativa lúdica.

O Porto Bike Tour esteve associado à campanha “Pedalada... só com a tua energia!”, uma iniciativa daquele Instituto que percorreu várias praias do país durante o road-show de apre-sentação do evento. O objectivo é promover estilos de vida saudáveis e sensibilizar os jovens para as consequências do consumo de drogas.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

DoNATIVoS

A CGD apoia, com donativos financeiros, várias instituições e projectos, além das identificadas anteriormente no âmbito do Fundo Caixa Fã, nomeadamente:

> Assistência Médica Internacional (AMI)

> Associação Nacional de Desporto para Deficientes Motores (ANDDEMOT)

> Associação Lavoisier

> Associação Nacional de Fibrose Quística (ANFQ)

> Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD)

> Associação para a Promoção Cultural da Criança (APCC)

> Associação Terra dos Sonhos

> Bens de Utilidade Social (BUS)

> CADIN

> Entrajuda

> Fundação de Serralves

> Fundação Portuguesa de Cardiologia

> Igreja Paroquial de S. João de Deus

> Pro Dignitate — Fundação de Direitos Humanos

> Santa Casa da Misericórdia de Braga

> TESE — Associação para o Desenvolvimento

> Revista Visão Braille

BENS DoADoS

Anualmente a CGD realiza também doações de peças de mobiliário de escritório cuja utilização foi descontinuada, a instituições de solidariedade social, de utilidade pública ou de interesse comunitário.

Durante 2010, a CGD procedeu à doação de diversos bens às seguintes entidades:

> Associação de Bombeiros Voluntários de Montemor-o-Novo

> Candeia — Associação para a Animação de Crianças e Jovens

> Banco de Bens Doados

> União das Misericórdias

> Centro Social S. Miguel Arcozelo

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RELATÓRIOS CGD

SUSTENTABILIDADE 2010COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

ANEXOS

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL 139

ANEXO A > GLOSSÁRIO

ALTErAçõES cLImáTIcAS > variação do clima à escala do planeta Terra, ao longo do tempo. O mais recente relatório das Nações Unidas reafirma as evidências científicas das actuais mudanças do clima, e identifica explicitamente as emissões de gases com efeito de estufa resultantes das actividades huma-nas como o factor determinante para o aquecimento do Plane-ta. (ver Gases com efeito de estufa)

AmBIENTE > conjunto dos sistemas físicos, ecológicos, eco-nómicos e socioculturais com efeito directo ou indirecto sobre a qualidade de vida do homem.

AVAc > aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado.

BIoDIVErSIDADE/DIVErSIDADE BIoLógIcA > variabilida-de entre organismos vivos de todas as origens [...]; compreende a diversidade dentro de cada espécie, entre espécies e dos ecos-sistemas (Convenção da Diversidade Biológica).

BIomASSA > massa seca total de material biológico; fracção biodegradável de produtos e resíduos da actividade agrícola e florestal (cereais, forragens, produtos amiláceos, oleaginosas, produtos fibrosos e lenhosos, etc.), assim como de resíduos industriais e urbanos.

cArBoNo > designação genérica para gases com efeito de estufa. (ver Gases com efeito de estufa)

cogErAção > produção simultânea, num processo único, de energia térmica e eléctrica.

comBUSTíVEL > tudo o que é susceptível de entrar em com-bustão (ex.: madeira, papel, etc.)

compENSAção DE EmISSõES > aquisição, por parte de uma organização ou indivíduo, de unidades de redução de emissões (créditos de carbono) gerados por projectos exter-nos, numa quantidade equivalente às emissões de actividades próprias, anulando assim o respectivo efeito no clima. (ver créditos de carbono)

créDIToS DE cArBoNo > reduções de gases com efeito de estufa, expressas em unidades de dióxido de carbono equiva-lente, geradas por projectos seleccionados e transaccionadas em mercados próprios. Um crédito de carbono corresponde a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente reduzida e pode ser adquirido por indivíduos ou organizações para com-pensar emissões das suas próprias actividades. (Ver compen-sação de emissões)

co2e: DIóxIDo DE cArBoNo EqUIVALENTE > unidade de referência para quantificação do conjunto de gases com efei-

to de estufa. Traduz as emissões dos diferentes tipos de gás num valor de emissões de dióxido de carbono com contributo idêntico para o efeito de estufa. A uniformização das unidades é realizada através da aplicação dos respectivos potenciais de aquecimento global.

FTE > Fulltime equivalent.

DESENVoLVImENTo SUSTENTáVEL > desenvolvimento que satisfaz as necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações satisfazerem suas próprias necessidades. De acordo com a Estratégia da União Europeia para o Desenvolvimento Sustentável — COM 2001 (264 final, de 15 de Maio), o crescimento económico, a coesão social e a protecção ambiental devem andar de mãos dadas, a fim de se alcançar a Sustentabilidade, ou seja, o desenvolvimento sus-tentável só é possível através de um compromisso entre os três pilares: economia, sociedade e ambiente.

EcoNomIA DE BAIxo cArBoNo > economia em que se procura minimizar as emissões de gases com efeito de estufa de forma a reduzir as consequências das alterações climáti-cas, promovendo, o desenvolvimento sustentável. Uma econo-mia de baixo carbono assenta, entre outros, numa utilização mais racional dos recursos energéticos e na utilização de fon-tes renováveis para a sua produção.

EcoSSISTEmA > complexo que inclui a comunidade viva, o seu meio e as suas interacções, funcionando como uma uni-dade ecológica na natureza.

EFEITo DE ESTUFA > processo natural que mantém a tem-peratura média global na troposfera relativamente estável no tempo, dada a presença de gases com efeito de estufa na atmosfera (se não existisse efeito de estufa, a temperatura à superfície da Terra seria em média cerca de 34˚C mais fria do que é hoje). Este processo permite o equilíbrio entre radiação solar incidente absorvida e radiação solar irradiada sob a forma de radiação infravermelha (calor). (ver Gases com efeito de estufa).

ELEcTrIcIDADE proDUzIDA A pArTIr DE FoNTES DE ENErgIA rENoVáVEIS > electricidade produzida por centrais que utilizem exclusivamente fontes de energia reno-váveis, bem como a quota de electricidade produzida a partir de fontes de energia renováveis em centrais híbridas que uti-lizam igualmente fontes de energia convencionais, incluindo a electricidade renovável utilizada para encher os sistemas de armazenagem e excluindo a electricidade produzida como resultado de sistemas de armazenamento.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL ANExo A > GLOSSÁRIO

gASES com EFEITo DE ESTUFA (gEE) > conjunto de gases que retém parcialmente, à superfície da Terra, o calor prove-niente da radiação solar. Sem a sua presença, a temperatura do Planeta seria cerca de 30˚C mais baixa. Alguns desses gases ocorrem naturalmente, como o dióxido de carbono (CO2), o me-tano (CH4) e o óxido nitroso (N20). Outros são de origem indus-trial, como os hidrofluorocarbonos (HFCs), os perfluorcarbonos (PFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6). A sua concentração na atmosfera tem vindo a aumentar em consequência da acção humana, provocando um reforço indesejado do efeito de estufa. (ver Efeito de estufa).

gHg proTocoL > The Greenhouse Gas Protocol.

gwH/H > Gigawatts/hora.

ImpAcTE AmBIENTAL > conjunto de alterações favoráveis ou desfavoráveis produzidas em parâmetros ambientais e so-ciais, num determinado período de tempo e numa determinada área, resultante da concretização do projecto, comparadas com a situação que ocorreria, nesse período e nessa área, se esse projecto não tivesse lugar (D.L. N.º 69/2000).

INVENTárIo DE EmISSõES > processo de quantificação periódica das emissões de gases com efeito de estufa as-sociadas ao exercício de uma determinada actividade e/ou a uma organização. No caso das organizações, as fontes de emissão variam consoante o sector, mas incluem geralmente o consumo de energia nas instalações e as deslocações dos Colaboradores. Os resultados permitem monitorizar o desem-penho carbónico e medir a eficácia das medidas de redução implementadas.

KwH > Kilowatts.

mETA cAIxA cArBoNo zEro 2010 > compromisso assu-mido pela CGD de compensar, através da aquisição de crédi-tos de carbono, as emissões inevitáveis decorrentes da sua actividade. Para o efeito, a CGD definiu um Programa faseado de compensação, através da aquisição de créditos de carbono gerados por projectos tecnológicos (que evitam emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera) e florestais (que absorvem CO2 da atmosfera).

mITIgAção > intervenção humana para reduzir a concentra-ção de gases com efeito de estufa na atmosfera, seja através da redução das emissões nas respectivas fontes (por exemplo, reduzindo o consumo de combustíveis fósseis), seja através do aumento da capacidade dos sumidouros de carbono (por exemplo promovendo projectos de florestação).

mJ > Megajoule

pEgADA cArBóNIcA > medida de todas as emissões de ga-ses com efeito de estufa que ocorrem ao longo do ciclo de vida de um produto ou serviço, desde a obtenção das matérias- -primas à eliminação dos resíduos gerados no fim de vida. A expressão é frequentemente aplicada a organizações, com um sentido semelhante ao de inventário de emissões. (ver inventário de emissões).

proJEcTo DE compENSAção > também designado pro-jecto gerador de créditos. Projecto que reduz a concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera, de uma forma adicional àquela que ocorreria na sua ausência, gerando um activo correspondente às emissões reduzidas. Essa redução pode resultar de alterações tecnológicas que evitem emissões (por exemplo substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis para a produção de electricidade) ou de interven-ções que aumentem a capacidade de retirar CO2 da atmosfera (por exemplo acções de florestação ou reflorestação). A aqui-sição dos créditos de carbono constitui uma fonte de financia-mento do projecto.

proTocoLo DE qUIoTo > acordo internacional, estabeleci-do em 1997 na cidade japonesa de Quioto, onde, entre outros aspectos, se estabelecem metas de redução de emissões para os países industrializados, de forma a alcançar, no período 2008–2012, uma redução global de 5,2%, em relação ao nível de emissões do verificado em 1990.

rEcIcLAgEm > quando se conseguem reaproveitar os mate-riais constituintes de um componente para sua utilização na constituição de novas componentes, reduzindo-se, na maior parte dos casos, o consumo de energia associado ao seu fabrico.

rEDUção DE EmISSõES > conjunto de acções destinadas a evitar a emissão de gases com efeito de estufa. Entre as principais medidas de redução, estão o aumento da eficiên-cia energética dos edifícios, a utilização de fontes de energia renováveis ou a redução do consumo de combustíveis nos transportes.

rESíDUo > qualquer substância ou objectos de que o detentor se desfaz, ou tem a intenção ou a obrigação de se desfazer.

rEUTILIzAção > sempre que seja possível aproveitar com-ponentes em utilizações análogas e sem alterações.

SEqUESTro DE cArBoNo > processo de remoção de ga-ses com efeito de estufa da atmosfera. O processo pode ser biológico (absorção de CO2 pelas plantas, através da fotossín-tese) ou geológico (armazenamento de CO2 em reservatórios subterrâneos).

Tco2e: > toneladas de Dióxido de Carbono Equivalente.

UTA > unidade de Tratamento do Ar.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LA1 > a distribuição de Colaboradores da CGD S.A. nos dife-rentes países onde opera foi revista para o ano de 2009, de forma a garantir a comparabilidade com os dados de 2010. Os Colaboradores subcontratados são considerados, no âmbito do GRI, supervisionados.

LA2 > a taxa de rotatividade foi calculada, para cada faixa etá-ria considerada, recorrendo à seguinte fórmula:

Taxa de rotatividade = [(Número de saídas durante o período)/(Número de colaboradores no final do período)]x100.

LA7 > as faltas por acidente de trabalho são contabilizadas a partir do próprio dia ou no dia seguinte à ocorrência do

ANEXO B > NOTAS METODOLÓGICAS

FórmULA UTILIzADAíNDIcES DE AcIDENTES DE TrABALHo, DoENçAS proFISSIoNAIS, TAxA DE ABSENTISmo E óBIToS

(Número de acidentes de trabalho com baixa/PMA)x1 000 000

(Dias perdidos por acidente de trabalho ou doença profissional/PMA)x1 000

(N.º total de horas perdidas/PMA)x100

N.º

N.º

Taxa de frequência de acidentes de trabalho

Taxa de gravidade

Taxa de absentismo

Número de fatalidades relacionadas com o trabalho

Número de doenças profissionais reconhecidas em 2010

pmA — potencial máximo Adquirido

LA8 > Alguns dos Colaboradores beneficiaram mais do que um dos Programas. Os exames de especialidade e programas de prevenção da Medicina do Trabalho abrangem Colaborado-res da CGD S.A. e Colaboradores de outras empresas do Gru-po. Em 2010 ocorreu ainda a vacinação contra a gripe sazonal a 5 071 Colaboradores.

LA10 > Os dados de formação incluem quer formação interna quer formação externa. O número médio de horas de forma-ção por Colaborador e por categoria profissional foi calculado recorrendo à seguinte fórmula: Média de horas de formação por Colaborador por categoria profissional = Número total de horas de formação por categoria profissional/ Número total de colaboradores em cada categoria.

LA13 > Nas categorias de chefia consideram-se os Colaborado-res das categorias de “Administração”, “Quadros Superiores” e “Quadros Médios”.

LA14 > O rácio foi obtido através da média dos salários base das mulheres, para cada categoria profissional, a dividir pela média dos salários base dos homens, para as categorias pro-fissionais correspondentes.

acidente, em função da hora em que este se verificou. Por exemplo, se um acidente de trabalho ocorre no trajecto de re-gresso para a residência, a falta é classificada no dia seguinte.

No RS 2010 não será apresentada a taxa de frequência de do-enças profissionais, indicando-se apenas o número de doen-ças profissionais reconhecidas no período a que reporta este relatório.

Ao contrário do que se verificou em 2009, as horas de absen-tismo relacionadas com situações de assistência à família não foram excluídas do cálculo da taxa de absentismo.

As taxas inerentes a este indicador foram calculadas recor-rendo às seguintes fórmulas:

Para as categorias profissionais “Dirigentes” e “Profissionais não qualificados” não foi possível calcular o rácio, porque pre-valece apenas um género em cada uma destas categorias.

Os dados de 2009 foram reformulados para retirar a compo-nente de remuneração adicional associada ao salário base de cada Colaborador.

EN1 > a CGD deixou de adquirir tinteiros e tonners para todos os equipamentos multifuncionais. O seu fornecimento passou a estar abrangido pelo fornecedor dos equipamentos, no âm-bito dos contratos em vigor.

O valor do consumo de papel branco de fotocópia de 2008 e 2009 foi rectificado face ao Relatório anterior, visto ter ocor-rido uma incorrecção de cálculo.

EN3 > os consumos de gasóleo, gasolina e gás natural foram convertidos para unidades de energia (GJ), recorrendo aos se-guintes factores de conversão:

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142

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL ANEXO B > NOTAS METODOLÓGICAS

FoNTE

FoNTE

FAcTorES DE coNVErSão

FAcTorES DE coNVErSão

FAcTor

FAcTor

VALor

VALor

Electricidade (mJ/kwh)

gasóleo

gasolina

gás Natural

Electricidade (mJ/kwh)

kwh-->mJ

pcI (gJ/ton)

Densidade (kg/l)

pcI (gJ/ton)

Densidade (kg/l)

pcI [gJ/((N)m3 x 103)]

kwh-->gJ

3,600

43,310

0,837

44,770

0,748

37,642

0,0036

Agência Internacional de Energia

Agência Portuguesa do Ambiente, 2010

Agência Portuguesa do Ambiente, 2010

Agência Portuguesa do Ambiente, 2010

Agência Portuguesa do Ambiente, 2010

Agência Portuguesa do Ambiente, 2010DGEG, Despacho N.º 17 313/2008

Agência Internacional de Energia

À data de conclusão do presente Relatório não foi possível aferir o consumo de combustível sem cartão de fidelização.

EN4 > a metodologia aplicada ao tratamento de informação manteve-se igual aos anos anteriores para os Edifícios Cen-trais. No que diz respeito à Rede Comercial, foi necessário proceder a um recálculo dos valores de 2009. A motivação desta opção está associada ao facto de, à data de elaboração do Relatório de Sustentabilidade de 2009, não estarem dispo-níveis parte dos consumos de electricidade da Rede Comercial devido a incompatibilidades entre o sistema SAP da CGD e o sistema de facturação do um novo fornecedor de electricidade (EDP Corporate). Para ultrapassar esta questão, optou-se por extrapolar os consumos em falta com base na informação de

Os valores apresentados para o consumo de electricidade nos Edifícios Centrais, dizem respeito aos edifícios na Av. João XXI — Lisboa (Sede); Av. 5 de Outubro, 175 — Lisboa; Av. Aliados — Porto; Edifício Av. França; Pç da Liberdade — Porto; Edifício Camões; Edifício 31 Janeiro; Sapadores — Lisboa; Cabo Ruivo — Lisboa e Arquivo Alves Redol — Lisboa.

Os valores apresentados não reflectem as perdas associadas à distribuição e transporte da electricidade na rede, assim como as perdas inerentes às limitações de eficiência associa-das aos processos produtivos que estão na origem da electri-cidade que a CGD consumiu.

EN16 > foram contabilizadas as emissões directas resultan-tes da combustão fixa de gasóleo e gás natural em geradores de emergência e caldeiras de aquecimento, respectivamente. Estas foram calculadas com base nas quantidades de combus-tível consumido em cada uma destas actividades e mediante aplicação do respectivo factor de emissão. No que respeita à frota própria, foram contabilizadas as emissões directas da combustão nos respectivos veículos. As emissões de f-gases foram quantificadas com base na quantidade e tipo de gás

contido nos equipamentos e na taxa de fugas estabelecida na metodologia IPCC, para cada tipo de equipamento. As emis-sões indirectas associadas à produção de electricidade foram, no caso do consumo em instalações, calculadas utilizando o factor de emissão médio anual 2010 de cada um dos fornece-dores, aplicado à respectiva quantidade de energia fornecida.

EN17 > as emissões de transporte individual consideram emis-sões associadas a deslocações em viatura particular e táxi.

EN22 > os valores apresentados referem-se apenas a resí-duos produzidos no Edifício-Sede (a única instalação com controlo individualizado), com excepção dos resíduos de papel e cartão de arquivo, recolhidos também na rede comercial e encaminhados para reciclagem através do circuito nacional.

FS6 > a informação recolhida sobre o crédito concedido por tipo de cliente (em milhões de euros) refere-se à actividade individual da CGD, S.A. em Portugal e respectivas Sucursais no Exterior. A informação recolhida sobre crédito concedido a clientes por sector de actividade económica e depósitos por tipo de cliente refere-se à actividade individual da CGD, S.A. em Portugal.

facturação disponível. Contudo, a comparação desses dados com os dados trabalhados para 2010 conduziu a uma variação de cerca de 6%. Face a esta variação e ao peso das emissões de carbono associadas ao consumo de electricidade no total de emissões CGD (cerca de 90%) e ainda ao facto de os dados de consumo relativos a 2009 já se encontrarem em SAP à data de elaboração do Relatório de Sustentabilidade de 2010, optou-se por efectuar um recálculo dos valores de 2009. Ten-do-se optado por realizar um restatement extraíram-se também os dados relativos a 2008 aproveitando para recalcular esse ano de forma a garantir que o universo de análise obedece à mesma metodologia de extracção para todos os períodos em causa (2008, 2009 e 2010).

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

ANEXO C > ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

LocALIzAção

LocALIzAção

INDIcADor grI

INDIcADor grI

1 > ESTrATégIA E ANáLISE

2 > pErFIL orgANIzAcIoNAL

STATUS

STATUS

VErIFIcAção

VErIFIcAção

mensagem do presidente do conselho de Administração

Descrição dos principais impactes, riscos e oportunidades

Denominação da organização relatora

principais marcas, produtos e/ou serviços

Estrutura operacional da organização e principais divisões, operadoras, subsidiárias e joint ventures

Localização da sede social da organização

Número de países em que a organização opera, assim como os nomes dos países onde se encontram as principais operações ou que têm uma relevância específica para as questões da sustentabilidade, abrangidas pelo relatório

Tipo e natureza jurídica da propriedade

mercados abrangidos (incluindo uma análise geográfica discriminativa, os sectores abrangidos e os tipos de clientes/ /beneficiários)

Dimensão da organização relatora

principais alterações que tenham ocorrido, durante o período abrangido pelo relatório, referentes à dimensão, à estrutura organizacional ou à estrutura accionista

prémios recebidos durante o período a que se refere o relatório

1. 1

2.1

2.2

2.3

2.4

2.5

2.6

2.7

2.8

2.9

2.10

1. 2

Pág. 4–5

Pág. 10, 30-32, 36-45

O grau de cumprimento dos compromissos assumidos encontra-se disperso ao longo deste relatório.

Pág. 3

Pág. 67-68

Pág. 10

A CGD tem a sua sede na Avenida João XXI, 63, 1000–300 Lisboa

Pág. 13

Pág. 17

Pág. 13

Pág. 15, 48, 68

Pág. 15

Pág. 20–21

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL ANExo c > ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

LocALIzAçãoINDIcADor grI

3 > pArÂmETroS Do rELATórIo

perfil do relatório

Âmbito e Limites do relatório

índice de conteúdo do grI

Verificação

STATUS VErIFIcAção

período abrangido para as informações apresentadas no relatório

Data do último relatório publicado

ciclo de publicação de relatórios

contacto para perguntas referentes ao relatório ou ao seu conteúdo

processo para a definição do conteúdodo relatório

Limite do relatório

Limitações específicas relativas ao âmbitoe ao limite do relatório

Base para a elaboração do relatório no que se refere à joint ventures, subsidiárias, instalações arrendadas, operações atribuídas e serviços externos e outras entidades passíveis de afectar significativamente a comparação entre diferentes períodos e/ou organizações

Técnicas de medição de dados e as bases de cálculo, incluindo hipóteses e técnicas subjacentes às estimativas aplicadas à compilação dos indicadores e de outras informações contidas no relatório

Explicação do efeito de quaisquer reformulações de informações existentesem relatórios anteriores e as razõespara tais reformulações

Alterações significativas, em relação a relatórios anteriores, no âmbito, limiteou métodos de medição aplicados

índice de conteúdo da Tabela grI

política e prática actual relativa à busca de verificação externa para o relatório

3.1

3.2

3.3

3.4

3.5

3.6

3.7

3.8

3.9

3.10

3.11

3.12

3.13

Pág. 3

Pág. 29

Pág. 3

Pág. 3

Pág. 25-26, 29

Pág. 21 do Relatório de Sustentabilidade 2009 — Caderno Técnico em www.cgd.pt

Pág. 3

Pág. 3

Pág. 3

Na elaboração do relatório considerou-se a actividade da Caixa Geral de Depósitos, S.A., e das suas sucursais no estrangeiro.

Pág. 141–142Anexo B — Notas Metodológicas

Pág. 48

Ocorreu uma correcção de informação relativamente ao N.º de Colaboradores por país relativo a 2009. Outras reformulações encontram-se mencionadas no Anexo B Notas Metodológicas

Não ocorreram alterações significativas face ao relatório anterior.

Presente tabela

Pág. 3

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145

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVELANExo c > ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

LocALIzAçãoINDIcADor grI

4 > goVErNAção

governação

STATUS VErIFIcAção

Estrutura de governação da organização, incluindo comissões subordinadas ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado e com responsabilidade por tarefas específicas, tais como a definição da estratégia ou a supervisão da organização

papel do presidente

Administradores independentes e/ounão-executivos

mecanismos que permitam aos accionistas e funcionários transmitir recomendações ou orientações ao órgão de governação hierarquicamente mais elevado

relação entre a remuneração dos membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, dos directores de topo e dos executivos (incluindo acordos de tomada de decisão) e o desempenho da organização (incluindo o desempenho social e ambiental)

4.1

4.2

4.3

4.4

4.5

Pág. 17–18

Relatório sobre o Governo de Sociedade— pág. 556–560 do R&C 2010

Relatório sobre o Governo de Sociedade 2010 — pág. 557–558 e 590 do R&C 2010

O Presidente do Conselho de Administração desempenha funções executivas e são da sua responsabilidade os seguintes pelouros: Relações Institucionais, Comunicação Institucional (que inclui o pelouro da Sustentabilidade) e assessoria de imprensa, Secretaria-Geral, Gabinete de Estudos, Participações Financeiras, Auditoria Interna, Risco de Crédito e Património Histórico.

Todos os Administradores da CGD desempenham funções executivas e são eleitos pelo accionista único — o Estado. Face à regulamentação aplicável em vigor, nenhum deles pode ser considerado independente.

Pág. 60 e 61

A comunicação formal do accionista com o Conselho de Administração é efectuada através de Assembleia Geral, cujas competências se encontram descritas no Relatório de Governo de Sociedade 2010— pág. 557–558 do R&C 2010.

Relatório de Governo de Sociedade 2010— pág. 561 do R&C 2010

O Conselho de Administração é avaliado de acordo com o desempenho económico da CGD, não existindo componente variável das remunerações dos administradores que dependa do desempenho ambiental e social. Contudo, desde 2009, a Direcção de Comunicação e Marca alocou 6 Colaboradores às áreas de Sustentabilidade, sendo que a avaliação de desempenho destes Colaboradores está indexada à concretização de objectivos específicos relacionados com o tema Sustentabilidade.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAçãoINDIcADor grI

4 > goVErNAção — coNTINUAção

governação

STATUS VErIFIcAção

processos ao dispor do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para evitar a ocorrência de conflitos de interesses

processo para a determinação das qualificações e competências exigidas aos membros do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para definir a estratégia da organização relativamente às questões ligadas ao desempenho económico, ambiental e social

Desenvolvimento interno de declarações de princípios ou de missão, códigos de conduta e princípios considerados relevantes para o desempenho económico, ambiental e social, assim como a fase de implementação

processos do órgão de governação hierarquicamente mais elevado para supervisionar a forma como a organização efectua a identificação e a gestão do desempenho económico, ambiental e social, a identificação e a gestão de risco e oportunidades relevantes, bem como a adesão ou conformidade com as normas internacionalmente aceites, códigos de conduta e princípios

processos para a avaliação do desempenho do órgão de governação hierarquicamente mais elevado, especialmente em relação ao desempenho económico, ambiental e social

4.6

4.7

4.8

4.9

4.10

Relatório de Governo de Sociedade 2010— pág. 561 do R&C 2010

O Código de Conduta CGD também demonstra o forte compromisso da CGD em evitar a ocorrência de conflitos de interesses, sendo que qualquer Colaborador da CGD que não cumpra este código pode estar sujeito, dependendo da gravidade da situação, à instauração de um processo disciplinar e à aplicação das sanções que daí possam resultar. Para mais informações consulte:www.cgd.pt

É respeitada a legislação em vigor aplicável, não existindo uma regra para a selecção dos Administradores que a faça depender de critérios ambientais e sociais.

Relatório de Governo de Sociedade 2010— pág. 585–609 do R&C 2010

Pág. 18–19

Consulte www.cgd.pt > Sustentabilidade > > Políticas e CompromissosConsulte R&C 2010 em www.cgd.pt

Pág. 34–35

Além do Modelo de Gestão para a Sustentabilidade, o Modelo de Governo CGD está delineado para que exista uma efectiva supervisão da forma como efectua a identificação e a gestão do desempenho, dos riscos e das oportunidades económicas, cujo modo de funcionamento está descrito em detalhe no capítulo 3.5 do R&C de 2010, e donde foram retirados alguns exemplos do que foi referido: os Conselhos e Comité do Conselho de Administração; o Programa de Risco Operacional e Controlo Interno (ROCI) e as principais actividades desenvolvidas pela Direcção de Auditoria Interna.

O Conselho Fiscal é o órgão social responsável pela elaboração de um relatório anual sobre o grau de cumprimento dos objectivos económicos fixados pelo accionista, ao Conselho de Administração.

Não existem processos formais de avaliação de desempenho para as componentes ambientais e sociais.

ANExo c > ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAção

LocALIzAção

INDIcADor grI

INDIcADor grI

4 > goVErNAção — coNTINUAção

ABorDAgEm DE gESTão EcoNómIcA

compromissos com Iniciativas Externas

relacionamento com as partes Interessadas

STATUS

STATUS

VErIFIcAção

VErIFIcAção

princípio da precaução da organização

cartas, princípios e outras iniciativas, desenvolvidas externamente, de carácter ambiental, económico e social, que a organização subscreve ou defende

participação significativa em associações e/ou organizações nacionais/internacionais

oBJEcTIVoS E DESEmpENHo

poLíTIcAS

rESpoNSABILIDADE orgANIzAcIoNAL

FormAção E SENSIBILIzAção

moNITorIzAção E FOLLOW UP

relação dos grupos que constituem as partes interessadas envolvidas pela organização

Base para a identificação e selecção das partes interessadas a serem envolvidas

Abordagens utilizadas para envolver as partes interessadas, incluindo a frequência do envolvimento, por tipo e por grupos, das partes interessadas

principais questões e preocupações identificadas através do envolvimento das partes interessadas e as medidas adoptadas pela organização no tratamento das mesmas, nomeadamente através dos relatórios

4.11

4.12

4.13

4.14

4.15

4.16

4.17

A adesão à Iniciativa Financeira do Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP-FI), em Abril de 2009, fez com que a CGD assumisse o compromisso de respeitar o Princípio da Precaução. Para além disso, através do Programa Caixa Carbono Zero e da Política de Ambiente, a CGD introduz variáveis ambientais nas suas abordagens de gestão do risco, no planeamento operacional, no desenvolvimento e introdução de produtos e serviços.

Pág. 19

Pág. 23

Pág. 15–16, 37–45

Pág. 30–33

Pág. 17–18, 34

Pág. 55–58

Pág. 34

Pág. 25–26

Pág. 29

Pág. 20–21, 29–30 do Relatório de Sustentabilidade 2009 — Caderno Técnico em www.cgd.pt

Pág. 27–28

Pág 29

Pág. 20–21, 29–30 do Relatório de Sustentabilidade 2009 — Caderno Técnico em www.cgd.pt

ANExo c > ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAçãoINDIcADor grI

Ec > INDIcADorES DE DESEmpENHo EcoNómIco

Aspecto: Desempenho Económico

Aspecto: presença no mercado

Aspecto: Impactos Económicos Indirectos

STATUS VErIFIcAção

Valor económico directo gerado e distribuído

Implicações financeiras e outros riscos e oportunidades para as actividades da organização, devido às alterações climáticas

cobertura das obrigações referentes ao plano de benefícios definidos pela organização

Apoio financeiro significativo recebido do governo

políticas, práticas e proporção de custos com Fornecedores locais, em unidades operacionais importantes

procedimentos para contratação local e proporção de cargos de gestão de topo ocupados por indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades operacionais mais importantes

Desenvolvimento e impacto dos investimentos em infraestruturas e serviços que visam essencialmente o benefício público através de envolvimento comercial, em géneros ou pró-bono

Ec1

Ec2

Ec3

Ec4

Ec6

Ec7

Ec8

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

Pág. 16

Pág. 30–33, 68–71, 98–103

Pág. 33–34 do Relatório de Sustentabilidade 2009 — Caderno Técnico em www.cgd.pt

R&C 2010 nota 33 Pág. 277

Durante o ano de 2010, a CGD, S.A. auferiu€ 9 401 066,389 em sede de benefícios fiscais. Estes benefícios resultaram da aplicação da legislação tributária em vigor, do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF) e do Código do Imposto sobre o Rendimento Colectivo (CIRC), para:> Países Africanos de Língua Oficial Portu-guesa (EBF)> Quotizações e Donativos (CIRC e EBF)> Encargos com a criação líquida de novos postos de trabalho (EBF)

No relacionamento com os seus fornece-dores a CGD dá cumprimento à legislação aplicável ao Sector Empresarial do Estado. A CGD efectua consultas a fornecedores seleccionados, de acordo com uma análise prévia baseada em critérios de mercado, de risco e de cumprimento legal no âmbito da Fiscalidade e da Segurança Social. A decisão de contratação tem por base uma análise técnica e financeira das propostas, efectuada de forma segregada, e é poste-riormente regulada através de contrato ou outro documento legal de suporte. É habi-tual a contratação de fornecedores locais (nacionais) tendo em conta os normais cri-térios de racionalidade económica.

A CGD não tem em prática qualquer pro-cedimento de contratação local.

Pág. 117–118

ANExo c > ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAção

LocALIzAção

INDIcADor grI

EN > INDIcADorES DE DESEmpENHo AmBIENTAL

Aspecto: materiais

Aspecto: água

Aspecto: Biodiversidade

* resposta parcial

Aspecto: Energia

STATUS

STATUS

VErIFIcAção

VErIFIcAção

Discriminação das matérias-primas consumidas, por peso ou por volume

percentagem de materiais utilizados que são provenientes de reciclagem

consumo total de água por fonte

Localização e dimensão dos terrenos pertencentes, arrendados ou administrados pela organização em áreas protegidas ou de elevado valor para a biodiversidade, ou adjacente às mesmas

Descrição dos impactes significativos de actividades, produtos ou serviços sobre a biodiversidade das áreas protegidas e sobre as áreas e alto índice de biodiversidade fora das áreas protegidas

consumo directo de energia, discriminado por fonte de energia primária

consumo indirecto de energia por fonte de energia primária

EN1

EN2

EN8

EN11

EN12

EN3

EN4

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

Pág. 111, 141Anexo B — Notas Metodológicas

Pág. 111

*

Pág. 110

A CGD desenvolve a sua actividade em zonas urbanas, pelo que o risco de estar localizado em áreas protegidas ou de interesse para a biodiversidade, ou em áreas adjacentes, é baixo. Por outro lado, em casos em que tal ocorra, dado o tipo de actividade desenvolvi-da, os impactes serão sempre baixos. Face ao exposto, a CGD considera este indicador como não relevante e não controla este tipo de informação.

A CGD por norma desenvolve a sua acti-vidade em áreas urbanas, pelo que o risco de estar localizado em áreas protegidas ou de interesse para a biodiversidade, ou em áreas adjacentes, é baixo. Por outro lado, em casos em que tal ocorra, dado o tipo de actividade desenvolvida, os impactes serão sempre baixos. No entanto, importa referir que a CGD tem implementado o programa Floresta Caixa que visa a protecção na flo-resta portuguesa, através do apoio à planta-ção de espécies autóctones.

Pág. 102, 113

Pág. 107, 141–142Anexo B — Notas Metodológicas

Pág. 107–108, 142Anexo B — Notas Metodológicas

INDIcADor grI

ABorDAgEm DE gESTão AmBIENTAL

oBJEcTIVoS E DESEmpENHo

poLíTIcAS

rESpoNSABILIDADE orgANIzAcIoNAL

FormAção E SENSIBILIzAção

moNITorIzAção E FOLLOW UP

Pág. 37–45

Pág. 31, 97–98

Pág. 17–18, 34Anexo F — Programa de Sustentabilidade

Pág. 55–58, 103–104

Pág. 34

ANExo c > ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAçãoINDIcADor grI

EN > INDIcADorES DE DESEmpENHo AmBIENTAL — coNTINUAção

Aspecto: Emissões, Efluentes e resíduos

Aspecto: produtos e Serviços

Aspecto: conformidade

STATUS VErIFIcAção

Emissões totais, directas e indirectas de gases com efeito de estufa, por peso

outras emissões indirectas de gases com efeito de estufa

Emissões de substâncias destruidoras da camada do ozono, por peso

Nox, Sox e outras emissões atmosféricas significativas, por tipo e por peso

Descarga total de água, por qualidade e destino

quantidade total de resíduos, por tipo e método de eliminação

Número e volume total de derrames significativos

Iniciativas para mitigar os impactes ambientais de produtos e serviços e grau de redução do impacte

percentagem recuperada de produtos vendidos e respectivas embalagens, por categoria

montantes significativos envolvidos no pagamento de coimas de valor substancial e o número total de sanções não monetárias por incumprimento das leis e regulamentos ambientais

EN16

EN17

EN19

EN20

EN21

EN22

EN23

EN26

EN27

EN28

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

Pág. 108, 142Anexo B — Notas Metodológicas

Pág. 109, 142Anexo B — Notas Metodológicas

De acordo com a GRI, as substâncias destruidoras da camada do ozono contidas por produtos/equipamentos derivados do uso ou deposição não são abrangidos por este indicador. Desta forma, este não é aplicável à CGD.

As emissões deste tipo de substâncias decorrem da utilização de geradores de emergência e da frota automóvel da CGD. Considerando que o consumo energético associado a estas fontes é pouco significativo, a CGD considera que este indicador não é relevante.

As instalações da CGD estão localizadas em zonas urbanas com infra-estruturas de saneamento básico e com recolha de águas pluviais, o que faz com que este indicador não seja aplicável às suas actividades.

Pág. 112, 142Anexo B — Notas Metodológicas

No tipo de actividade que a CGD desenvolve não são utilizados produtos químicos em quantidades significativas que possam originar derrames com impactes ambientais relevantes. Por esta razão a CGD não controla este tipo de informação visto não ser materialmente relevante.

Pág. 104–106, 109–111

Por razões de ordem operacional, não foi possível contabilizar esta percentagem.

Não detectada a ocorrência de nenhum caso.

ANExo c > ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAçãoINDIcADor grI

LA > INDIcADorES DE DESEmpENHo LABorAL

Aspecto: Emprego

Aspecto: relações entre os Trabalhadores e a governança

STATUS VErIFIcAção

Discriminação da mão-de-obra total por tipo de emprego, por contrato de trabalho e por região

Número total de trabalhadores e respectiva taxa de rotatividade, por faixa etária, género e região

percentagem de trabalhadores abrangidos por acordos de contratação colectiva

prazos mínimos de notificação prévia em relação a mudanças operacionais, incluindose esse procedimento é mencionado nos acordos de contratação colectiva

LA1

LA2

LA4

LA5

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

Pág. 48, 55, 141Anexo B — Notas Metodológicas

Pág. 49, 141Anexo B — Notas Metodológicas

Pág. 48

A percentagem de Colaboradores da CGD abrangidos por acordos de contratação colectiva é de 100%. Para além disso, todas as linhas orientadoras subjacentes à gestão de RH estão definidas nos Acordos da Empresa, assinados entre a CGD e os sindicatos.

Os prazos mínimos de notificação, nomeadamente para o despedimento colectivo, são os previstos no Código do Trabalho (aviso prévio variável entre 15 e 75 dias em função da antiguidade do trabalhador). Os acordos de empresa não estabelecem qualquer prazo. No entanto, em caso de encerramento definitivo do estabelecimento a CGD está obrigada a colocar os colaboradores noutro estabelecimento ou em empresas jurídica ou financeiramente associadas ou economicamente interdependentes. Só no caso desta nova colocação ser de todo inviável é que a empresa poderá avançar para o processo legal de despedimento colectivo, com indemnizações superiores às da lei (vd. cl.ª 30.ª dos AE’s).

LocALIzAçãoINDIcADor grI

ABorDAgEm DE gESTão LABorAL

STATUS VErIFIcAção

oBJEcTIVoS E DESEmpENHo

poLíTIcAS

rESpoNSABILIDADE orgANIzAcIoNAL

FormAção E SENSIBILIzAção

moNITorIzAção E FOLLOW UP

Pág. 37–48

Pág. 32

Pág. 17–18, 34Anexo F — Programa de Sustentabilidade

Pág. 55–58

Pág. 34

ANExo c > ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

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152

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAçãoINDIcADor grI

LA > INDIcADorES DE DESEmpENHo LABorAL — coNTINUAção

Aspecto: Segurança e Saúde no Trabalho

Aspecto: Formação

Aspecto: Diversidade e Igualdade de oportunidades

STATUS VErIFIcAção

Taxa de lesões, doenças profissionais, dias perdidos,e óbitos relacionados como trabalho, por região

programas em curso de educação, formação, aconselhamento, prevenção e controlo de risco, em curso, para garantir assistência aos trabalhadores, às suas famílias ou aos membros da comunidade afectados por doenças graves

média de horas de formação por ano por trabalhador discriminadas por categoriade funções

composição dos órgãos sociais da empresa e relação dos trabalhadores por categoria, de acordo com o género, a faixa etária, as minorias e outros indicadores de diversidade

Discriminação do rácio do salário base entre homens e mulheres, por categoria de funções

LA7

LA8

LA10

LA13

LA14

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

Taxa de frequência de acidentesde trabalho: 3.58Taxa de gravidade: 0.088Taxa de absentismo: 3.63Número de fatalidades relacionadascom o trabalho: 0Número de doenças profissionaisreconhecidas em 2010: 1

Pág. 141Anexo B — Notas Metodológicas

Pág. 62–63, 141Anexo B — Notas Metodológicas

Pág. 56, 141Anexo B — Notas Metodológicas

Pág. 50–51, 54, 141Anexo B — Notas Metodológicas

Pág. 52, 141Anexo B — Notas Metodológicas

LocALIzAçãoINDIcADor grI

ABorDAgEm DE gESTão DE DIrEIToS HUmANoS

STATUS VErIFIcAção

oBJEcTIVoS E DESEmpENHo

poLíTIcAS

rESpoNSABILIDADE orgANIzAcIoNAL

FormAção E SENSIBILIzAção

moNITorIzAção E FOLLOW UP

Pág. 37–45

Pág. 31–32, 83

Pág. 17–18, 34Anexo F — Programa de Sustentabilidade

Pág. 55–58

Pág. 34

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAçãoINDIcADor grI

Hr > INDIcADorES DE DESEmpENHo DE DIrEIToS HUmANoS

Aspecto: práticas de Investimento e de processos de compra

Aspecto: Não Discriminação

Aspecto: Liberdade de Associação e Negociação colectiva

Aspecto: Trabalho Infantil

Aspecto: Trabalho Forçado e Análogo ao Escravo

STATUS VErIFIcAção

percentagem e número total de contratos de investimento significativos que incluamcláusulas referentes aos direitos humanos ou que foram submetidos a análise referentes aos direitos humanos

percentagem dos principais fornecedores e empresas contratadas que foramsubmetidos a avaliações relativas a direitos humanos e medidas tomadas

Número total de casos de discriminação e acções tomadas

casos em que exista um risco significativo de impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e realização de acordos de contratação colectiva, e medidas que contribuam para a sua eliminação

casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho infantil, e medidas que contribuam para a sua eliminação

casos em que exista um risco significativo de ocorrência de trabalho forçado ou escravo, e medidas que contribuam para a sua eliminação

Hr1

Hr2

Hr4

Hr5

Hr6

Hr7

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

O âmbito do Relatório considera as actividades em Portugal da Caixa Geral de Depósitos, S.A., e das suas sucursais no estrangeiro. No entanto, podem também ser encontradas algumas acções de sustentabilidade de outras empresas do Grupo CGD, devidamente identificadas, consideradas relevantes ao longo do Relatório. A actividade destas entidades desenvolve-se, maioritariamente, em países nos quais a legislação laboral respeita os direitos humanos, pelo que não existem cláusulas referentes a estes aspectos nos contratos de investimento.

A CGD obriga-se a tratar com equidade todos os fornecedores, seguindo os Princípios de Bom Governo das Empresas do Sector Empresarial do Estado. Apesar de ainda não ser efectuada avaliação específica de fornecedores no que respeita a direitos humanos, este aspecto integra as preocupações da CGD.

Não existiu registo de qualquer caso de discriminação entre Colaboradores/potenciais Colaboradores.

Na CGD não existe impedimento ao livre exercício da liberdade de associação e à realização de acordos de contratação colectiva. Isto é verificável pelas Convenções de Trabalho outorgadas (Acordos de Empresa) e pelo elevado número de trabalhadores filiados nos sindicatos com representatividade na CGD. Por outro lado, os trabalhadores não sindicalizados estão abrangidos internamente pelo normativo interno acordado com os sindicatos.

Os Acordos de Empresa, em conformidade com o Código do Trabalho, estabelecem as idades mínimas de admissão: 18 anos, ou 16 anos para os filhos de trabalhadores falecidos ou incapacitados para o trabalho.Desta forma, não existe risco de ocorrência de trabalho infantil.

Na CGD não existe risco de ocorrência de trabalho forçado ou análogo ao trabalho escravo. Caso tal existisse as Estruturas de Trabalhadores — Comissão de Trabalhadores e Sindicatos — seriam as primeiras entidades a denunciar estes casos, o que nunca ocorreu.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAçãoINDIcADor grI

ABorDAgEm DE gESTão SocIAL

STATUS VErIFIcAção

oBJEcTIVoS E DESEmpENHo

poLíTIcAS

rESpoNSABILIDADE orgANIzAcIoNAL

FormAção E SENSIBILIzAção

moNITorIzAção E FOLLOW UP

Pág. 37–45

Pág. 31–32, 83

Pág. 17–18, 34Anexo F — Programa de Sustentabilidade

Pág. 55–58

Pág. 34

LocALIzAçãoINDIcADor grI

So > INDIcADorES DE DESEmpENHo SocIAIS

Aspecto: comunidade

STATUS VErIFIcAção

Natureza, âmbito e eficácia de quaisquer programas e práticas para avaliar e gerir os impactes das operações nas comunidades, incluindo no momento da sua instalação durante a operação e no momento da retirada

So1 ESSENcIAL No que diz respeito ao processo de abertura ou fecho de Agências e Gabinetes e uma vez que tais decisões estão inseridas no seu crescimento estratégico, a CGD tem por regra desenvolvido estudos que analisam o seu impacto na economia e no desenvolvimento económico da região. Antes de a CGD iniciar actividade numa nova localização é realizado um Plano de Negócio que incorpora, entre outros aspectos, uma análise ao impacto da eventual abertura na comunidade local. Na sua identificação são analisados vários factores, como a actual e futura dimensão da região e as condições sócio-económicas da comunidade, a actividade empresarial existente, as necessidades das PME da zona, bem como a concorrência presente e a potencial complementaridade e melhoria dos serviços face à rede comercial já existente. Após estas análises, podem ocorrer situações em que, apesar da perspectiva de crescimento de negócio nessa localidade não ser favorável, a CGD opte por abrir uma Agência, no contexto da diversificação da sua presença nos mais diversos pontos do país, promovendo assim o acesso aos serviços bancários por um maior número de pessoas, mesmo em localidades de baixa densidade populacional e poder de compra. Exemplo do exposto é a Agência do Corvo. Estas práticas estão intimamente relacionadas com o facto de a CGD procurar sempre estabelecer relações comerciais duradouras e personalizadas, tanto com Empresas como com Particulares, o que implica que, quer à entrada quer numa potencial saída, é ponderado um conjunto de interesses que incluem Colaboradores, Clientes e restante comunidade. Na realidade, a CGD tem procedido a algumas (poucas) deslocalizações de Agências. Nestas situações, existiu sempre a salvaguarda da melhoria de condições de trabalho para Colaboradores e da qualidade de serviços aos Clientes, tanto ao nível da acessibilidade (transportes públicos e estacionamento) como ao nível da privacidade e conforto nas áreas de atendimento.

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAçãoINDIcADor grI

So > INDIcADorES DE DESEmpENHo SocIAIS — coNTINUAção

Aspecto: corrupção

Aspecto: políticas públicas

STATUS VErIFIcAção

percentagem e número total de unidades de negócio alvo de análise de riscos à corrupção

percentagem de trabalhadores que tenham efectuado formação nas políticas e práticas deanti-corrupção da organização

medidas tomadas em respostaa casos de corrupção

posições quanto a políticas públicas e participação na elaboração de políticas públicas e em grupos de pressão

So2

So3

So4

So5

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

Em 2010, foram efectuadas pela Direcção de Auditoria Interna as seguintes Auditorias Presenciais:

> 308 Agências de um universo de 804 activas (38,3% das Agências);

> 14 Gabinetes de Empresas de um universo de 39 activos (35,9% dos Gabinetes de Empresas);

> 39 Estruturas Centrais;> 14 Unidades no Exterior;> 5 Empresas do Grupo; > 5 Sistemas de Informação.

Em 2010, foram, ainda, auditadas à distância as seguintes Unidades/Processos:

> 222 Agências;> 11 Gabinetes de Empresas;> 12 Auditorias a Processos (Transversais).

Pág. 58

Não se verificou a existência de qualquer processo passível de ser inserido neste indicador.

Em 2010, a CGD assumiu posições quanto a políticas públicas relativamente a:

1. CMVM (5 posições): Deveres de transparência de posições económicas longas sobre acções; Emissão de regulamentação de informação relativa a produtos financeiros complexos; Sistema de Indemnização aos Investidores; Alteração ao Regime Jurídico dos Fundos de Investimento Imobiliário e ao Regulamento da CMVM 8/2002 sobre fundos de investimento imobiliário; Interesses a descoberto relevantes sobre acções;

2. Banco de Portugal (2 posições): Projecto de carta-circular relativa aos pressupostos do cálculo da TAER e a vendas associadas e Projecto de alteração ao RGICSF;

3. CEBS (1 posição): Linhas de orientação para o art.º 106 N.º 2 alíneas c) e d) da Directiva 2006/48/CE;

4. CESR (2 posições): Mercados OTC Derivados e orientações na selecção e apresentação dos cenários de desempenho na documentação chave para investidores;

5. FATF/GAFI (1 posição): Revisão dos Standards — Preparação para o 4th Round of Mutual Evaluations.

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156

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAção

LocALIzAção

INDIcADor grI

INDIcADor grI

So > INDIcADorES DE DESEmpENHo SocIAIS — coNTINUAção

pr > INDIcADorES DE DESEmpENHo DE rESpoNSABILIDADE pELo proDUTo

Aspecto: conformidade

Aspecto: Saúde e Segurança do cliente

Aspecto: rotulagem de produtos e Serviços

STATUS

STATUS

VErIFIcAção

VErIFIcAção

montantes das coimas significativas e número total de sanções não monetárias por incumprimento das leis e regulamentos

Fases do ciclo de vida dos produtos e serviços em que os impactes de saúde e segurança são avaliados com o objectivo de efectuar melhorias, bem como a percentagem das principais categorias de produtos e serviços sujeitas a tais procedimentos

Tipo de informação sobre produtos e serviços exigida por regulamentos, e a percentagem de produtos e serviços significativos sujeitos a tais requisitos

procedimentos relacionados com a satisfação do cliente, incluindo resultados de pesquisas que meçam a satisfação do cliente

So8

pr1

pr3

pr5

ESSENcIAL

ESSENcIAL

ESSENcIAL

compLE-mENTAr

Pendência de um processo movido pelo Banco de Portugal contra a CGD no ano de 2008, não tendo sido até à data proferido Acórdão do Tribunal.

Pag. 64–65

Encontram-se definidas, por legislação e outros regulamentos, informações claraspara a emissão, transacção e publicidade da generalidade dos produtos financeiros da responsabilidade da CGD. Estas regras definem,nomeadamente, as menções obrigatórias a efectuar sobre as características e condições específicas de cada produto ou serviço comercializado. Durante o ano de 2010,o Gabinete de Suporte à Função Compliance validou 101 produtos (novos ou reformulados), em termos de conformidade com regulamentos,legislação e princípios internos da CGD relacionados com a informação a prestar aos Clientes, e 662 acções publicitárias.

Pág. 90–91

LocALIzAçãoINDIcADor grI

ABorDAgEm DE gESTão DE rESpoNSABILIDADE pELo proDUTo

STATUS VErIFIcAção

oBJEcTIVoS E DESEmpENHo

poLíTIcAS

rESpoNSABILIDADE orgANIzAcIoNAL

FormAção E SENSIBILIzAção

moNITorIzAção E FOLLOW UP

Pág. 37–45

Pág. 31–32, 83

Pág. 17–18, 34Anexo F — Programa de Sustentabilidade

Pág. 55–58

Pág. 34

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAção

LocALIzAção

INDIcADor grI

INDIcADor grI

pr > INDIcADorES DE DESEmpENHo DE rESpoNSABILIDADE pELo proDUTo — coNTINUAção

FS > INDIcADorES DE DESEmpENHo DE SUpLEmENTo Do SEcTor DoS SErVIçoS FINANcEIroS

Aspecto: comunicações de Marketing

Aspecto: portefólio de produtos

Aspecto: conformidade

STATUS

STATUS

VErIFIcAção

VErIFIcAção

programas de observância das leis, normas e códigos voluntários relacionados comcomunicações de marketing, incluindo publicidade, promoção e patrocínio

políticas com componentes ambientais e sociais específicas aplicadas às linhas de negócio

montante das coimas (significativas) por incumprimento de leis e regulamentos relativos ao fornecimento e utilização de produtos e serviços

pr6

FS1

pr9

ESSENcIAL

SEcTorIAL

ESSENcIAL

Pág. 86–87

A CGD não dispõe de políticas formais específicas nesta área, à excepção das Políticas de Ambiente e de envolvimento com a comunidade. No entanto, existe um vector de actuação que tem como objectivo a criação de produtos e serviços ambientalmente responsáveis. A resposta a este indicador deve de ser igualmente indexada aos itens mencionados nas páginas 33, 98–104, 113–115

Não detectada a ocorrência de nenhum caso.

LocALIzAçãoINDIcADor grI

ABorDAgEm DE gESTão DE ImpAcTES AmBIENTAIS E SocIAIS DE proDUToS E SErVIçoS (SUPLEMENTO SECTORIAL DO SECTOR FINANCEIRO)

STATUS VErIFIcAção

oBJEcTIVoS E DESEmpENHo

poLíTIcAS

rESpoNSABILIDADE orgANIzAcIoNAL

FormAção E SENSIBILIzAção

moNITorIzAção E FOLLOW UP

Pág. 37–45

Pág. 31–32, 83

Pág. 17–18, 34Anexo F — Programa de Sustentabilidade

Pág. 55–58

Pág. 34

ANExo c > ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

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158

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAçãoINDIcADor grI

FS > INDIcADorES DE DESEmpENHo DE SUpLEmENTo Do SEcTor DoS SErVIçoS FINANcEIroS — coNTINUAção

Aspecto: portefólio de produtos

Aspecto: propriedade Activa

Aspecto: Auditoria

STATUS VErIFIcAção

procedimentos para avaliar os riscos ambientais e sociais nas diferentes linhas de negócio

processos para monitorizar o cumprimento por parte dos clientes, dos diferentes requisitos incluídos nos acordos/contratos

processos para desenvolver competências dos colaboradores para a implementação de políticas e procedimentos ambientais e sociais, aplicáveis às linhas de negócio

Interacção com os clientes/ /investidores/parceiros no que respeita aos riscos e oportunidades sociais e ambientais

percentagem das linhas//segmento de negócio específicas, no volume total,por região e dimensão

Volume (monetário) dos produtos e serviços com benefício social, por linha de negócio

Volume (monetário) dos produtos e serviços com benefício ambiental, por linha de negócio

Âmbito e frequência das auditorias para avaliar a implementação das políticas ambientais e sociais e dos procedimentos de avaliação de risco

percentagem e número de empresas incluídas no portefólio da organização e com as quais interagiu no que respeita a aspectos sociais e ambientais

FS2

FS3

FS4

FS5

FS6

FS7

FS8

FS9

FS10

SEcTorIAL

SEcTorIAL

SEcTorIAL

SEcTorIAL

SEcTorIAL

SEcTorIAL

SEcTorIAL

SEcTorIAL

SEcTorIAL

A CGD, respeitando os compromissos assumi-dos, tem vindo a integrar, progressivamente, aspectos ambientais e sociais na avaliação do risco de crédito e na selecção das operações a financiar, promovendo a divulgação de riscos ambientais e sociais junto dos vários Stakehol-ders. No que respeita aos Colaboradores, a CGD tem promovido o conhecimento sobre riscos ambientais, através da participação no projecto Banca & Ambiente (UNEP-FI). Na análise das operações de Project Finance estes riscos são considerados.

Não estão formalizados os mecanismos de monitorização do cumprimento por parte dos Clientes, dos diferentes requisitos incluídos nos acordos/contratos.

Pág. 55–56, 103–104

Pág. 33, 101–104, 117–134Anexo B — Notas Metodológicas

Pág. 77–81, 142Anexo B — Notas Metodológicas

Pág. 72–77

Pág. 68–71

É objectivo da CGD desenvolver esforços no sentido de efectuar auditorias específicas para avaliar o nível de implementação dos progra-mas/políticas ambientais e sociais, bem como desenvolver procedimentos formais de avaliação do risco. No entanto, actualmente, ainda não são efectuadas este tipo de auditorias.

Actualmente, não são efectuadas interacções de âmbito ambiental e social especificamente dirigidas a uma empresa.

Vide resposta a indicador FS5.

ANExo c > ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAçãoINDIcADor grI

FS > INDIcADorES DE DESEmpENHo DE SUpLEmENTo Do SEcTor DoS SErVIçoS FINANcEIroS — coNTINUAção

Aspecto: propriedade Activa

Aspecto: comunidade

Aspecto: rotulagem de produtos e Serviços

STATUS VErIFIcAção

percentagem de activos sujeitos a avaliação ambiental e social

políticas de voto sobre aspectos sociais e ambientais aplicadas a acções sobre as quais a organização detém o direito de voto ou apoia na decisão de voto

Acesso em zonas de baixa densidade populacional ou economicamente desfavorecidas

Iniciativas para melhorar o acesso a serviços financeiros por parte de pessoasdesfavorecidas

políticas de desenho e comercialização de produtos e serviços financeiros

Iniciativas para melhorar a literacia financeira, por tipo de beneficiário

FS11

FS12

FS13

FS14

FS15

FS16

SEcTorIAL

SEcTorIAL

SEcTorIAL

SEcTorIAL

SEcTorIAL

SEcTorIAL

Em 2010 o único produto que seleccionavaos activos tendo por base critérios ambientais era o FEI Caixagest Energias Renováveis, que representava 0,16% do volume total dos activos sob gestão da Caixagest. Na componente social aos activos baseados numa avaliação com base em critérios sociais, existem os Fundos Investimento Imobiliário Fechado para Arrendamento Habitacional, Caixa Arrendamento e Caixa Imobiliário, que representavam, respectivamente 0,17% e 0,21%.

A CGD, quando tal se mostrar necessário, exercerá o seu direito de voto tendo presente as implicações de decisões com impactos sociais e ambientais directos. Em geral, a CGD exerce o seu direito de voto relativamente a aspectos de natureza societária formal que não têm implicações directas em questões de natureza ambiental ou social.

Com 830 Agências e 39 Gabinetes de Empresas, a rede de distribuição bancária da CGD em Portugal, abrange todo o território nacional. Assim, a CGD disponibiliza produtos e serviços financeiros em todas as regiões do País, incluindo as de baixa densidade populacional ou economicamente precárias, nas quais desempenha um papel fulcral de inclusão financeira junto de populações mais desfavorecidas.

Pág. 94–95

No ano de 2010 foram efectuadas obras de remodelação em 55 agências e criadas 8 novas agencias bancárias com acessibilidades. A 31 Dezembro de 2010, são 634 as agências da CGD que possuem acessibilidade plena, o que equivale a cerca de 78% da totalidade destas instalações.

Pág. 87–88

A CGD respeita os requisitos e regulamentos emitidos pelas entidades reguladoras, que se destinam a assegurar o desenho e a comercialização justas de bens e serviços financeiros. Para além disso, a CGD dispõe de mecanismos, tais como o Código de Conduta, os Princípios de Bom Governo e demais normativos internos, que visam assegurar que os seus interesses e os dos seus Colaboradores, estão alinhados com as expectativas dos seus Clientes.

Pag. 128–130

ANExo c > ÍNDICE DA GLOBAL REPORTING INITIATIVE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

ANEXO D > CARTA DE VERIFICAÇÃO POR AUDITOR INDEPENDENTE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVELANEXO D > CARTA DE VERIFICAÇÃO POR AUDITOR INDEPENDENTE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

ANEXO E > CORRESPONDÊNCIA COMPRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO (PBG)

LocALIzAçãoDEScrIção

mISSão, oBJEcTIVoS E prINcípIoS gErAIS DE AcTUAção

obrigação de cumprimento, respeito e divulgação, da missão, objectivos e políticas, para si e para as participadas que controla, fixados de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a parâmetros exigentes de qualidade, visando salvaguardar e expandir a sua competitividade, com respeito pelos princípios fixados de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável e satisfação das necessidades da colectividade

Elaborar planos de actividade e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento disponíveis, tendo em conta a sua missão e aos objectivos fixados

Adopção de planos de igualdade, de modo a alcançar uma efectiva igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres, eliminando a discriminação em razão de género e permitindo a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional

Reporte de informação anual à tutela e ao público em geral, de como foi prosseguida a missão, grau de cumprimento dos objectivos, forma de cumprimento da política de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável e forma de salvaguarda da sua competitividade (via de investigação, da inovação, do desenvolvimento e da integração de novas tecnologias no processo produtivo)

cumprimento de legislação e regulamentação, adoptando um comportamento eticamente irrepreensível na aplicação de normas de natureza fiscal, de prevenção do branqueamento de capitais, de concorrência, de protecção do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral

obrigação de tratamento com respeito e integridade de todos os trabalhadores e contribuir para a sua valorização pessoal

conduzir com integridade todos os negócios da empresa (ter ou aderir a um código de ética que contemple exigentes comportamentos éticos e deontológicos e proceder à sua divulgação)

obrigação de tratamento com equidade de clientes, fornecedores e demais titulares de direitos legítimos, estabelecendo e divulgando procedimentos adoptados em matéria de aquisição de bens e serviços, adoptando critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia, que assegurem a eficiência das transacções realizadas e que garantam a igualdade de oportunidades para todos os interessados, devendo divulgar anualmente todas as transacções que não tenham ocorrido em condições de mercado e a lista dos fornecedores que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos (se a % ultrapassar 1 milhão de euros)

pág. 10

relatório e contas cgD 2010 pág. 540–543(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 37–45

relatório e contas cgD 2010 pág. 543(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 50–53

relatório e contas cgD 2010 pág. 549–550(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 15–16, 37–45

relatório e contas cgD 2010 pág. 541, 542, 577–583 (relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 85–88, 98

relatório e contas cgD 2010 pág. 545–548(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 52–59

relatório e contas cgD 2010 pág. 550–551(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 18-19

relatório e contas cgD 2010 pág.544-545(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 85–95

relatório e contas cgD 2010 pág. 552–555(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

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163

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAção

LocALIzAção

DEScrIção

DEScrIção

ESTrUTUrAS DE ADmINISTrAção E FIScALIzAção

rEmUNErAção E oUTroS DIrEIToS

N.º de membros não exceder o de empresas privadas comparáveis, de dimensão semelhante e do mesmo sector

Divulgação anual das remunerações totais (fixas e variáveis) auferidas por cada membro do órgão de administração

Divulgação anual das remunerações auferidas por cada membro do órgão de fiscalização

Divulgação anual dos demais benefícios e regalias (seguros de saúde, utilização de viatura e outros benefícios concedidos pela empresa)

o modelo de governo deve assegurar a efectiva segregação de funções de administração e fiscalização (empresas de maior dimensão e complexidade devem especializar a função de supervisão criando comissão de auditoria ou comissão para matérias financeiras)

Emissão de relatório de avaliação de desempenho anual dos gestores executivos e de avaliação global das estruturas e mecanismos de governo em vigor pela empresa, efectuado pelos membros do órgão de fiscalização

Empresas de maior dimensão e complexidade devem ter as contas auditadas por entidades independentes com padrões idênticos aos praticados para empresas admitidas à negociação em mercados regulamentados, devendo os membros do órgão de fiscalização ser os responsáveis pela selecção, confirmação e contratação de auditores, pela aprovação de eventuais serviços alheios à função de auditoria e ser os interlocutores empresa/auditores

Implementação do sistema de controlo, que proteja os investimentos e activos da empresa e que abarque todos os riscos relevantes assumidos pela empresa

promover a rotação e limitação dos mandatos dos membros dos órgãos de fiscalização

relatório e contas cgD 2010 pág. 557–558(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

relatório e contas cgD 2010 pág. 561–563(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

relatório e contas cgD 2010 pág. 561–563(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 53

relatório e contas cgD 2010 pág. 561–563(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

relatório e contas cgD 2010 pág. 556–560(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

relatório e contas cgD 2010 pág. 558–559(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

relatório e contas cgD 2010 pág. 559(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 32–33

relatório e contas cgD 2010 pág. 564–568(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 17–18

relatório e contas cgD 2010 pág. 556–560(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

ANExo E > CORRESPONDÊNCIA COM PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

LocALIzAção

LocALIzAção

DEScrIção

DEScrIção

prEVENção DE coNFLIToS DE INTErESSES

DIVULgAção DE INFormAção rELEVANTE

obrigação dos membros dos órgãos sociais de se absterem de intervir em decisões que envolvam o seu próprio interesse;

Divulgar publicamente, de imediato, todas as informações de que tenham conhecimento, susceptíveis de afectar de modo relevante a situação económica, financeira e patrimonial da empresa;

obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem quaisquer participações patrimoniais importantes que detenham na empresa;

Disponibilizar para divulgação no sítio das empresas do Estado, de forma clara, relevante e actualizada, toda a informação antes enunciada, a informação financeira histórica e actual da empresa e a identidade e os elementos curriculares de todos os membros dos seus órgãos sociais;

obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem relações relevantes que mantenham com fornecedores, clientes, IC’s ou outros, susceptíveis de gerar conflito de interesse.

Incluir no relatório de gestão ponto relativo ao governo da sociedade (regulamentos internos e externos a que está sujeita, informações sobre transacções relevantes com entidades relacionadas, remunerações dos membros dos órgãos, análise de sustentabilidade e avaliação do grau de cumprimento dos PBG);

Nomeação do provedor do cliente, quando se justificar.

relatório e contas cgD 2010 pág. 560(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

relatório e contas cgD 2010 pág. 570–572 (relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

relatório e contas cgD 2010 pág. 560(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 27

relatório e contas cgD 2010 pág. 574–575(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

relatório e contas cgD 2010 pág. 560(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 30–32, 34–45

relatório e contas cgD 2010 pág. 576(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

pág. 90–93

relatório e contas cgD 2010 pág. 584(relatório sobre o governo de Sociedade 2010)

ANExo E > CORRESPONDÊNCIA COM PRINCÍPIOS DE BOM GOVERNO

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

ANEXO F > RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DOS GRUPOS DE TRABALHO DO PROGRAMA DE SUSTENTABILIDADE

O presente relatório tem como finalidade comunicar as acti-vidades inerentes aos Grupos de Trabalho (GT) desde a sua constituição até ao momento.

moDELo DE gESTãopArA A SUSTENTABILIDADE

Sendo a Sustentabilidade na CGD transversal a toda a Insti-tuição, está envolvida a maioria dos Órgãos de Estrutura na prossecução dos objectivos do Programa de Sustentabilidade. Este Programa é materializado em compromissos concretos (apresentados no Capítulo 3 deste Relatório).

O Modelo de Gestão para a Sustentabilidade da CGD é com-posto por:

> COMITÉ GERAL DE SUSTENTABILIDADE (CGSU), aprovado em Março de 2010, é um órgão consultivo do Conselho de Administração responsável pela apreciação, debate e mo-nitorização da implementação da estratégia de Sustentabi-lidade na CGD. Este Comité é presidido pelo Presidente do Conselho de Administração da CGD.

> EQUIPA COORDENADORA (EC), estrutura afecta à Direcção de Comunicação e Marca, responsável pela coordenação do Programa de Sustentabilidade. Propõe projectos e acções junto dos GT e do CGSU, e procede ao acompanhamento e controlo do desenvolvimento das iniciativas.

> RESPONSÁVEIS OU EMBAIXADORES, responsáveis pela análise e/ou validação das propostas e recomendações geradas pelos GT a propor ao Comité e por efectuar uma análise prospectiva de oportunidades, no âmbito da Susten-tabilidade, nas suas áreas de intervenção.

> GRUPOS DE TRABALHO (GT) afectos a temas específi-cos na área de Sustentabilidade. Em colaboração com a Equipa Coordenadora, desenvolvem actividades aplicáveis aos objectivos definidos e projectos/acções aprovados, garantindo a eficiência e a eficácia dos procedimentos necessários à sua prossecução.

(1) Poderá haver necessidade de serem identificados ou revistos os OE afectos a cada grupo de trabalho, decorrente da dinâmica da implementação do Programa de Sustentabilidade

órgãoS DE ESTrUTUrA pArTIcIpANTES(1)grUpoS DE TrABALHo

políticas e códigos Voluntários

risco

produtos

Ambiente

Envolvimento com a comunidade

Reporte e Stakeholders

recursos Humanos

grupo áfrica/Brasil

A

B

c

D

E

F

g

H

GCL, GFC, DAI e DCO

DAJ, DGR e DRC

DCE, DFI, DMK, DMP, CaixaBI e Caixa Gestão de Activos

SGI, SCS e SSI

DCM

DCI, DCP, DMK, DPE, GCL, GFC, SGI e SCS

DCP e DPE

DNI e DMF

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

ENVoLVImENTo DoS órgãoS DE ESTrUTUrA DA cgD No progrAmA DE SUSTENTABILIDADE

ANExo F > RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DOS GRUPOSDE TRABALHO DE SUSTENTABILIDADE

ASSEmBLEIAgErAL

SgESecretariaGeral

DpNDirecçãode Particularese NegóciosNorte

caixa BI Sogrupo gestãode Imóveis, AcE(SgI)

gcBGabinetede Comércio Externoe Bancos Correspondentes

DBIDirecçãode Banca Institucional

NoTNotaPrivativa

DpcDirecçãode Particularese NegóciosCentro

caixa gestão de Activos

Sogrupo comprasServiçospartilhados, AcE(ScS)

rEDE DE AgÊNcIAS rEDE DE gABINETES

órgão de Estrutura envolvido no programa de Sustentabilidade

Equipa coordenadora do programa de Sustentabilidade

DcIDirecção de Contabilidade, Consolidação e Informação Financeira

DpEDirecçãode Pessoal

DmKDirecçãode Marketing

gcLGabinetede Apoioao Cliente

DESDirecçãode EmpresasSul

DAJDirecçãode Assuntos Jurídicos

DrcDirecçãode Recuperaçãode Crédito

DNIDirecçãode Negócio Internacional

gETGabinetede Estudos

DpLDirecçãode Particularese NegóciosLisboa

Sogrupo Sistemasde Informação(SSI)

Fundação cgDculturgest

DcpDirecção de Planeamento, Orçamento e Controlo

DcoDirecçãode Consultoriae Organização

DFIDirecçãode Financiamento Imobiliário

gpHGabinetede Património Histórico

DgEDirecçãode GrandesEmpresas

DgrDirecçãode Gestãode Risco

DmFDirecçãode Mercados Financeiros

DBrDirecçãode Banca para Residentesno Estrangeiro

gFcGabinetede Suporteà FunçãoCompliance

DpSDirecçãode Particularese NegóciosSul

DpFDirecçãode Gestão das Participações Financeiras

DcmDirecçãode Comunicaçãoe Marca

DmpDirecçãode Meiosde Pagamento

DAcDepartamentode Apoioà Caixa Geral de Aposentações

gpSGabinetede Prevenção, Segurança e Continuidadede Negócio

DENDirecçãode EmpresasNorte

DAIDirecçãode AuditoriaInterna

DSoDirecçãode Suporte Operacional

DcEDirecçãoComercialde CanaisElectrónicos

DASDepartamentode Apoioaos ServiçosSociais

coNSELHo DE ADmINISTrAção

coNSELHo FIScAL E rEVISor oFIcIAL

DE coNTAS

UNIDADESE BANcoSNo ExTErIor

EScrITórIoSDErEprESENTAçãoNo ESTrANgEIro

cAIxAcoNTAcTcENTEr

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167

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL 167

AcTIVIDADE DoS grUpoS DE TrABALHo

As reuniões dos GT têm uma periodicidade mensal ou sempre que a EC entenda necessário em função da dinâmica inerente à actividade de cada GT e em concordância com as respecti-vas equipas.

gT poLíTIcAS E cóDIgoS VoLUNTárIoS gT rISco

N.º rEUNIõES rEALIzADAS(1) N.º rEUNIõES rEALIzADAS(1)3 3

N.º méDIo DE pArTIcIpANTES N.º méDIo DE pArTIcIpANTES8 8

N.º méDIo DE HorAS DISpENDIDAS N.º méDIo DE HorAS DISpENDIDAS37H 32H

oUTpUTS gErADoS

> Política de Sustentabilidade; Política de Ambiente; Política de Envolvimento com a Comunidade

> Adesão à Declaração Charter for Responsibe Business do European Saving Banks Group (ESBG)

oUTpUTS gErADoS

Em curso

TEmAS ABorDADoS

> Compromissos assumidos no Relatório de Sustentabilidade 2009

> Elaboração de Política de Sustentabilidade

> Inclusão da dimensão Sustentabilidade na Missão, Valores e Business Principles (Novo Código de Conduta)

> Benchmarking de Adesão de Bancos Internacionais a principais códigos voluntários (UN Global Compact; UNEP-FI, Equator Principles)

> Acompanhamento da definição e implementação de Políticas de outros Grupos de Trabalho

> ESGB — Norma Orientadora de Relações Equitativas e Transparentes com os Clientes

> Análise de Princípios do Equador

TEmAS ABorDADoS

> Compromissos assumidos no Relatório de Sustentabilidade 2009

> Project Finance

> Divulgação de workshops do programa Banca & Ambiente

> Benchmarking de Bancos Internacionais sobre integração de critérios ambientais na análise de risco de crédito

> Política de risco

> Revisão dos modelos de avaliação de risco — Identificação e incorporação de aspectos ambientais e sociais na avaliação de risco de crédito da CGD

> Renegociação da dívida — Criação de mecanismos de agilização de renegociação e consolidação da dívida para clientes em risco de incumprimento

> Projecto Banca & Ambiente (UNEP-FI) — 3.ª fase

> Princípios do Equador

ANExo F > RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DOS GRUPOSDE TRABALHO DE SUSTENTABILIDADE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

gT proDUToS gT AmBIENTE

N.º rEUNIõES rEALIzADAS(1) N.º rEUNIõES rEALIzADAS(1)3 4

N.º méDIo DE pArTIcIpANTES N.º méDIo DE pArTIcIpANTES14 11

N.º méDIo DE HorAS DISpENDIDAS N.º méDIo DE HorAS DISpENDIDAS57H 60H

oUTpUTS gErADoS

> Fichas de Produtos

> Sugestões de Novos Produtos ambiental e socialmente responsáveis

> Levantamento de regulamentação e documentação interna de suporte à definição da Política de Produto/Serviço

oUTpUTS gErADoS

> Política de Ambiente

> Programa Caixa Carbono Zero

> Análise dos resultados ao inquérito à Mobilidade Pendular

> Definição de proposta de metas de redução — horizonte 2015

> Definição de proposta de Plano de Compensação

TEmAS ABorDADoS

> Compromissos assumidos no Relatório de Sustentabilidade 2009

> Produtos e serviços ambiental e socialmente responsáveis disponibilizados pela CGD

> Desenvolvimento de produtos e serviços sustentáveis: Integração da Sustentabilidade no core business da CGD

> Benchmarking de Bancos Internacionais

> Política de Produto/Serviço

TEmAS ABorDADoS

> Compromissos assumidos no Relatório de Sustentabilidade 2009

> Política de Ambiente

> Programa Caixa Carbono Zero — Redução e Compensação

> Inventário Anual de Emissões de GEE e respectivo alargamento a outras empresas do Grupo CGD

> Continuação da instalação de painéis fotovoltaicos na rede comercial

> Plano de Mobilidade — Mobilidade Pendular

> Requisitos de um Sistema de Gestão Ambiental

> Tratamento de Resíduos

> Análise Custo/Benefício de Objectivos de Redução de Emissões GEE

ANExo F > RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DOS GRUPOSDE TRABALHO DE SUSTENTABILIDADE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

gT ENVoLVImENTo com A comUNIDADE gT REPORTE E STAKEHOLDERS

N.º rEUNIõES rEALIzADAS(1) N.º rEUNIõES rEALIzADAS(1)5 5

N.º méDIo DE pArTIcIpANTES N.º méDIo DE pArTIcIpANTES9 14

N.º méDIo DE HorAS DISpENDIDAS N.º méDIo DE HorAS DISpENDIDAS69H 94H

oUTpUTS gErADoS

> Política de Envolvimento com a Comunidade

> Levantamento de iniciativas desenvolvidas

oUTpUTS gErADoS

> Estratégia de Envolvimento com Stakeholders

> Contributos para Relatório de Sustentabilidade 2010

TEmAS ABorDADoS

> Compromissos assumidos no Relatório de Sustentabilidade 2009

> Política de Envolvimento com a Comunidade

> Benchmarking de Bancos Internacionais

> Iniciativas de Envolvimento com a Comunidade a desenvolver em 2011 (Banco Social, Voluntariado, Educação e Literacia Financeira, Artes e Cultura, Medição dos resultados obtidos com o investimento na comunidade)

> Benchmarking Banco do Conhecimento

TEmAS ABorDADoS

> Compromissos assumidos no Relatório de Sustentabilidade 2009

> Estratégia de Envolvimento de Stakeholders

> Auscultação a Fornecedores e inclusão de critérios ambientais e sociais na sua selecção

> Implementação de melhorias no processo de recolha e auditoria de informação sobre Sustentabilidade — Manual de Indicadores GRI

> Estrutura de Relatório de Sustentabilidade 2010

ANExo F > RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DOS GRUPOSDE TRABALHO DE SUSTENTABILIDADE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

(1) considera-se o número total de reuniões realizadas em 2010 e no 1.º Trimestre 2011.

gT rEcUrSoS HUmANoS

gT áFrIcA/BrASIL

comITé gErAL DE SUSTENTABILIDADE

N.º rEUNIõES rEALIzADAS(1)

N.º rEUNIõES rEALIzADAS(1)

N.º rEUNIõES rEALIzADAS(1)

As reuniões do CGSU são apoiadas pela Equipa Coordenadora, em articulação com o Presidente do Conselho de Administra-ção e com os restantes membros do Comité.

3

2

3

N.º méDIo DE pArTIcIpANTES

N.º méDIo DE pArTIcIpANTES

N.º méDIo DE pArTIcIpANTES

14

11

27

N.º méDIo DE HorAS DISpENDIDAS

N.º méDIo DE HorAS DISpENDIDAS

N.º méDIo DE HorAS DISpENDIDAS

45H

26H

4H

oUTpUTS gErADoS

> Inquérito à Mobilidade Pendular

> Análise dos Resultados do Inquérito de Mobilidade

oUTpUTS gErADoS

> Consulta de estruturas locais sobre selecção de projectos de compensação

> Aquisição de Créditos de Carbono

oUTpUTS gErADoS

> Envio para Aprovação de Conselho de Administração de Política de Ambiente, Política de Envolvimento de Comunidade, Política de Sustentabilidade, Estratégia de Envolvimento com Stakeholders

> Objectivos de redução de emissões — horizonte 2015

> Relatório de Sustentabilidade 2010

> Relatório de Neutralidade Carbónica

TEmAS ABorDADoS

> Compromissos assumidos no Relatório de Sustentabilidade 2009

> Benchmarking de Bancos Internacionais

> Plano de Mobilidade

> Implementação do Inquérito à Mobilidade Pendular

> Projecto E2Trade

> Política de Recursos Humanos

TEmAS ABorDADoS

> Compromissos assumidos no Relatório de Sustentabilidade 2009

> Benchmarking de Bancos Internacionais

> Programa Caixa Carbono Zero em Moçambique e no Brasil — Inventários de Emissões de GEE

> Feedback das estruturas locais sobre projectos de compensação pré-seleccionados

> Auscultação das estruturas locais relativamente ao tema Sustentabilidade

TEmAS ABorDADoS

> Influência do actual contexto económico no Plano de Sustentabilidade

> Actividade dos Grupos de Trabalho

> Apresentação de Política de Ambiente, Política de Envolvimento com a Comunidade e de Sustentabilidade

> Apresentação dos Resultados do Inquérito de Mobilidade Pendular

> Apresentação de Plano de Acção dos Grupos de Trabalho

> Estratégia de Envolvimento com Stakeholders

> Relatório de Sustentabilidade 2010

> Relatório de Neutralidade Carbónica

ANExo F > RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DOS GRUPOSDE TRABALHO DE SUSTENTABILIDADE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

comITé gErAL DE SUSTENTABILIDADE

Eng.º Fernando Faria de Oliveira (Presidente CA)

EqUIpA DE coorDENAção

DIRECÇÃO DE COMUNICAÇÃO E MARCA

Comité Geral de Sustentabilidade

Suzana Ferreira

Paula Viegas

Maria Helena Simões

Mónica Fortunato

Raquel Lopes

EmBAIxADorES

Ana Paula Melo

António Caseiro

António Gregório

António Valente

Armando Santos

Fernanda Natividade Silva

Filomena Oliveira

Henrique de Melo

João Faria

Jorge Guimarães

José António Brito

José Lourenco Soares

José Rui Cruz Lopes Gomes

Leandro Silva

Manuela Coragem

Maria do Carmo Neto

Marta Cochat-Osório

Nuno Luz de Almeida

Paulo Sousa

Rui Mendes

Telmo António Rodrigues

orgão DE ESTrUTUrA

DCE

DCI

CaixaBI

DCP

DMK

DCO

DNI

DPE

Caixa Gestão de Activos

SGI

DMF

DAJ

DGR

SCS

GCL

DAI

GFC

SSI

DFI

DMP

DRC

ANExo F > RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DOS GRUPOSDE TRABALHO DE SUSTENTABILIDADE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL172

grUpo DE TrABALHopoLíTIcAS E cóDIgoS VoLUNTárIoS

Helena Marrafa

José Varela

Pedro Marques

Rui Almeida Santos

Teresa Assunção

grUpo DE TrABALHorISco

António Manuel de Melo

Fernando Taborda

Luís Vilela Pimentel

Nuno Almeida

grUpo DE TrABALHoproDUToS

Alice Dinis

Cristina Brízido

Cristina Ribeiro

Felisbela Baptista

Joana Rodrigues

José Júlio Timóteo

Marta Arruda

Paula Geada

Paulo Ferreira

Saborida Alves

Vítor Gil

grUpo DE TrABALHoAmBIENTE

Ana Neves

José Santos Rodrigues

Mário Rodrigues

Paulo Antunes

Rui Abreu

Vera Duarte

orgão DE ESTrUTUrA

GCL

GFC

DCO

DAI

DCO

orgão DE ESTrUTUrA

DRC

DAJ

DGR

DAJ

orgão DE ESTrUTUrA

DCE

Caixa Gestão de Activos

DMP

DMP

CaixaBI

DCE

DFI

Caixa Gestão de Activos

Caixa Gestão de Activos

DMK

DFI

orgão DE ESTrUTUrA

SCS

SSI

SGI

SGI

SCS

SSI

grUpo DE TrABALHocomUNIDADE

Inês Branco

Inês Brilha

Pedro Laranjeira

Sara Silva Ramos

Tânia Moura e Silva

grUpo DE TrABALHoREPORTE E STAKEHOLDERS

Ana Neves

António Telo

Cecília Duarte

Helena Marrafa

José Varela

Mário Rodrigues

Saborida Alves

Tiago Marques

Víctor Ferreira

grUpo DE TrABALHorEcUrSoS HUmANoS

António Telo

Tiago Marques

Víctor Ferreira

grUpo DE TrABALHoáFrIcA/BrASIL

Ana Frazão

António Grispos

Bruno Costa

Carmo Caio

Deborah Vieitas

José Pedro Pequito

Pedro Soares

Santos Domingos

orgão DE ESTrUTUrA

DCM

DCM

DCM

DCM

DCM

orgão DE ESTrUTUrA

SCS

DCP

DCI

GCL

GFC

SGI

DMK

DPE

DPE

orgão DE ESTrUTUrA

DCP

DPE

DPE

orgão DE ESTrUTUrA

DNI

BCI Moçambique

DMF

DNI

BCG Brasil

DMF

DNI

Caixa Totta Angola

ANExo F > RELATÓRIO DE ACTIVIDADE DOS GRUPOSDE TRABALHO DE SUSTENTABILIDADE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL 173

RELATÓRIOS CGD

www.cgd.pt

progrAmA cAIxA cArBoNo zEro

NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2010

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RELATÓRIOS CGD > NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2010 > PROGRAMA CAIXA CARBONO ZERO174

1. A compENSAção DE EmISSõES como compromISSo Do progrAmA cAIxA cArBoNo zEro

A compensação de emissões inevitáveis decorrentes da activi-dade da CGD constitui parte do Programa Caixa Carbono Zero e o compromisso de neutralidade carbónica do Banco. Com a meta Caixa Carbono Zero, a CGD leva mais longe o seu com-promisso de gestão de emissões próprias, compensando as emissões inevitáveis, isto é, aquelas que não consegue reduzir.O Programa Caixa Carbono Zero concretiza a estratégia cli-mática da CGD, resultante de uma reflexão sobre os riscos e as oportunidades que as alterações climáticas colocam à

sua actividade. Com este programa, a CGD torna-se o primeiro banco em Portugal com um plano de acção integrado, que inclui a quantificação e a redução de emissões, a colocação no mer-cado de soluções financeiras orientadas para uma economia de baixo carbono e a sensibilização sobre o tema junto de clientes e da sociedade em geral. Complementando os resultados ob-tidos com medidas de promoção da eficiência energética e da mobilidade sustentável, a CGD assume ainda a compensação de emissões como forma de redução custo-eficaz do seu balanço de emissões, apoiando projectos que reduzem emissões fora das suas fronteiras e contribuem para o desenvolvimento sus-tentável das comunidades onde se inserem.

O presente documento tem por objectivo definir os termos em que se concretiza o cumprimento da meta Caixa Carbono Zero, identificando o âmbito das emissões compensadas, a metodolo-gia de quantificação e a política de recálculo das mesmas, bem como o processo de selecção e gestão dos créditos de carbono implementado.

> rEDUzIr EmISSõES

> rAcIoNALIzAr o rEcUrSo ENErgIA

> opTImIzAr A moBILIDADE

> compENSAr EmISSõES INEVITáVEIS

> cApITALIzAr oporTUNIDADES DE NEgócIo

> gErIr E rEDUzIr rIScoS

> VALorIzAr pATrImóNIo

> DIFErENcIAr o cArácTEr EmprEENDEDor DA cgD

> promoVEr A LITErAcIA Do cArBoNo ENTrE coLABorADorES, cLIENTES E SocIEDADE Em gErAL

> coNHEcEr E cArAcTErIzAr A pEgADA DE cArBoNo

> Inventário de emissões de carbono> Inquérito à mobilidade pendular

cAIxA informasobre emissões

cAIxA reduzconsumos de energia e emissões

cAIxA compensaemissões inevitáveis

cAIxA negóciosde baixo carbono

cAIxA comunicacaixa carbono zero

> Energias renováveis (central Solar Térmica Edifício-Sede e solar fotovoltaico em 80 agências da rede comercial)

> Eficiência energética (sistemas de AVAc, iluminação e tecnologias de informação)

> plano de mobilidade (medidas de gestão da frota e redução da intensidade carbónica da mobilidade em serviço)

> gestão de resíduos (circuito nacional de recolha de papel e cartão)

redução e compensação de emissões de:> Frota comercial> culturgest> publicações cgD

> crédito pessoal Energias renováveis> Solução caixa Empresas> cartão caixa carbono zero> Adesão ao carbon Disclosure project

> guia Dia-a-dia carbono zero> ciclo da poupança> calculadora de carbono cgD> programa Nova geração

de cientistas polares> concurso de Design> Floresta caixa

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RELATÓRIOS CGD > NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2010 > PROGRAMA CAIXA CARBONO ZERO 175

2. EmISSõES

> ÂmBITo DE compENSAção DE EmISSõES 2010

O ano 2010 representa o primeiro período de cumprimento da meta Caixa Carbono Zero, cujo âmbito abrange as emis-sões associadas à actividade bancária da CGD em Portugal (i.e. Caixa Geral de Depósitos, S.A. e actividades de suporte).

Para o primeiro ano de cumprimento da meta, foi assumida a compensação das emissões associadas a:

> Frota comercial CGD;> Culturgest(1);> Publicações(2).

Em termos de fontes de emissão, significa compensar:

i) as emissões directas resultantes da combustão de gasolina e gasóleo nos veículos da frota comercial;

ii) as emissões indirectas associadas ao consumo de electri-cidade e tratamento de resíduos produzidos nos espaços Culturgest localizados no Edifício-Sede da CGD;

iii) as emissões directas da combustão e de processo, e emis-sões indirectas associadas à produção da electricidade ad-quirida à rede consumida na produção de pasta de papel e de papel e no funcionamento dos equipamentos de impressão e acabamento utilizados nas publicações seleccionadas.

O período de cumprimento considera as emissões decorren-tes destas actividades entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2010.

> mEToDoLogIA DE coNTABILIzAção

A quantificação de emissões a compensar resulta da realiza-ção do inventário de emissões CGD Banca em Portugal(3). Este é alvo de verificação externa realizada no âmbito da elabora-ção do Relatório de Sustentabilidade da CGD 2010.

A metodologia utilizada é o The Greenhouse Gas Protocol, standard desenvolvido pelo World Business Council for Sustai-nable Development em colaboração com o World Resources Institute. Os critérios de cálculo são os definidos no âmbito da marca CarbonoZero®(4), cujo funcionamento é objecto de ve-rificação externa independente anual, estando os respectivos resultados publicamente disponíveis.

São considerados os seis gases com efeito de estufa abrangi-dos pelo Protocolo de Quioto(5), expressos em dióxido de car-bono equivalente (CO2e), utilizando os valores de Potencial de Aquecimento Global (PAG) publicados pelo Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), na versão actualmente utili-zada pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para efeitos

de elaboração do Inventário Nacional de Emissões de Gases com Efeito de Estufa. Os factores de emissão têm por base os valores definidos pelo IPCC, ajustados, sempre que neces-sário, à realidade portuguesa, com base em dados publica-dos por entidades oficiais nacionais ou pelos fornecedores de electricidade da CGD.

A contabilização é baseada na recolha da seguinte informa-ção sobre os níveis de actividade associados a cada fonte de emissão considerada:

> Quantitativo de combustível consumido na frota comercial CGD (viaturas de serviço), recolhido através dos registos dos cartões de abastecimento;

> Consumo de energia eléctrica nos espaços Culturgest loca-lizados no Edifício-Sede da CGD, determinado pela aplica-ção de um factor de representatividade obtido pela auditoria energética, efectuada no âmbito do processo de certificação energética do edifício. Os consumos globais de electricidade no edifício são obtidos através das facturas do respectivo fornecedor;

> Quantitativo de resíduos produzido no espaço Culturgest (circuito próprio e circuito geral do Edifício-Sede) baseado nos dados do registo SIRAPA, complementados pela apli-cação de rácios por posto de trabalho e em estimativas de áreas específicas;

> Consumo de energia necessário à produção das publica-ções, determinado com base nas respectivas característi-cas das publicações (gramagem da capa, contracapa e do miolo, formato, número de páginas e tiragem) e pela aplica-ção de rácios de consumo específicos do sector.

NoTAS:

(1) A Fundação caixa geral de Depósitos — culturgest é uma estrutura do grupo cgD que tem por objectivo a gestão de espaços culturais e seus bens, bem como a organização e de-senvolvimento de actividades culturais, artísticas e científicas. Apesar de não integrar formalmente a estrutura caixa geral de Depósitos, S.A. as suas principais actividades estão localiza-das no Edifício-Sede desta empresa, pelo que são abrangidas no âmbito das actividades de inventariação de emissões de carbono da mesma.

(2) As publicações incluídas são os relatórios de Sustentabilidade e contas 2009, as revistas cx, caixa Activa, caixa woman, caixa no mundo, os encartes caixa Azul, Nós caixa e o Livro de Natal.

(3) A excepção reside nas emissões de gEE associadas às pu-blicações da cgD cuja contabilização resulta de um processo autónomo de contabilização.

(4) carbonozero® é uma marca registada da E.Value, S.A.. Toda a informação, incluindo resultados da verificação externa encon-tra-se disponível em www.carbono-zero.com.

(5) Dióxido de carbono (co2), metano (cH4), óxido nitroso (N2o) e f-gases (HFcs, pFcs e SF6).

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RELATÓRIOS CGD > NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2010 > PROGRAMA CAIXA CARBONO ZERO176

> EmISSõES ApUrADAS Em 2010

As emissões decorrentes das actividades compensadas em 2010 correspondem a um total de 4 021 t CO2e, distribuídas de acordo com a figura seguinte.

> Preferência por projectos de energias renováveis e efi-ciência energética. São também considerados projectos agro-florestais que cumpram os critérios de elegibilidade CarbonoZero®, demonstrem elevados benefícios em ter-mos de contributo para o desenvolvimento sustentável e garantam adequados mecanismos de gestão dos riscos de reversibilidade.

> proJEcToS

Para a compensação de emissões em 2010, foram utilizados créditos gerados por um projecto tecnológico de substituição de combustível fóssil por biomassa, localizado no Brasil (cer-tificação Voluntary Carbon Standard), complementados por créditos gerados pelo projecto Floresta Caixa Carbono Zero, na Tapada Nacional de Mafra, em Portugal.

proJEcTo DE UTILIzAção DE BIomASSA(BrASIL)

O projecto consiste na instalação, na Nobrecel Celulo-se e Papel, S.A. em Pindamonhangaba, no Brasil de um sistema de co-geração que utiliza resíduos de biomassa como combustível. Este sistema permitiu substituir as caldeiras a fuelóleo anteriormente utilizadas e reduziu o consumo de electricidade da rede, gerando uma redução das emissões de CO2 associadas ao funcionamento da instalação.

O projecto contribui para a sustentabilidade ambiental local, substituindo a utilização de combustíveis fósseis por uma fonte de energia renovável e garante, simulta-neamente, o correcto encaminhamento dos resíduos de madeira e das aparas, que anteriormente libertavam me-tano no seu processo de degradação.

mETA cAIxA cArBoNo zEro 2010 — EmISSõES compENSADAS

Total de Emissões: 4 021 t co2e

Frota comercial

Culturgest

Publicações

79%

18%

3%

3. créDIToS DE cArBoNo

> crITérIoS DE SELEcção

Os créditos de carbono utilizados pela CGD para compensação de emissões obedecem a um conjunto de critérios que garan-tem elevados níveis de integridade e que potenciam benefícios ambientais e sociais:

> Garantia de efectividade, mensurabilidade, adicionalidade, permanência, ausência de dupla contagem e verificação externa;

> Utilização preferencial de créditos gerados por projectos desenvolvidos no mercado voluntário de carbono (VERs — Verified Emission Reduction);

> Preferência por créditos com certificação Voluntary Carbon Standard e Voluntary Gold Standard e, no caso de projec-tos agro-florestais, certificação Climate Community and Biodiversity Alliance e Plan Vivo;

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RELATÓRIOS CGD > NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2010 > PROGRAMA CAIXA CARBONO ZERO 177

proJEcTo TApADA NAcIoNAL DE mAFrA (porTUgAL)

Criada em 1747, a Tapada Nacional de Mafra constitui um património natural, histórico e cultural único, onde ocor-rem algumas das espécies mais representativas da flora nacional. É também palco de actividades de sensibiliza-ção ambiental junto da comunidade, promovendo a visita de escolas, colectividades e cidadãos.

A intervenção abrange uma área de 50 hectares afec-tada pelo incêndio de 2003. Este projecto assegurará a gestão adequada tanto do processo de regeneração na-tural como dos povoamentos recentemente instalados, num total de mais de 10 000 árvores, com o objectivo de aumentar a protecção contra incêndios, garantir uma gestão florestal sustentável e promover a biodiversidade.

O projecto integra um plano de gestão de carbono e um plano de acção de conservação da biodiversidade, bem como a monitorização destas duas componentes da flo-resta, ao longo de 30 anos.

> SISTEmA DE gESTão

A CGD implementou um sistema interno que garante que os créditos seleccionados são adquiridos, registados e controla-dos de acordo com os requisitos da marca CarbonoZero®. Este sistema garante que, em cada momento, é possível determinar: i) a quantidade de créditos disponíveis; ii) o quantitativo de cré-ditos alocados — por projecto — a acções de compensação de emissões e fontes de emissão a que correspondem. O sistema assegura, ainda, que os créditos de carbono, uma vez alocados à compensação de emissões de uma actividade, não são nova-mente utilizados pela CGD para efeitos de compensação.

Estes processos são alvo de uma verificação externa anual de forma a conferir rigor e transparência ao cumprimento da meta Caixa Carbono Zero.

4. poLíTIcA DE rEcáLcULo

O quantitativo de emissões a compensar pode ser objecto de revisão sempre que ocorra recálculo das emissões determina-das pelo inventário de emissões CGD. A política de recálculo abrange alterações na metodologia de cálculo das emissões ou o aumento da precisão dos dados, sempre que se verifique que estas são materiais face ao volume total de emissões apurado.

Nos casos em que este recálculo afecta as actividades inte-gradas no âmbito da meta Caixa Carbono Zero, é aplicado o seguinte procedimento:

i) Caso se verifique um aumento do volume de emissões a compensar, a CGD compromete-se a alocar a quantidade de créditos de carbono necessária para cobrir o adicional;

ii) Caso se verifique que o quantitativo de emissões é inferior ao compensado, a CGD libertará os créditos resultantes desse ajuste, podendo utilizá-los para compensação de outra(s) actividade(s)

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RELATÓRIOS CGD > NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2010 > PROGRAMA CAIXA CARBONO ZERO178

CARTA DE VERIFICAÇÃOPOR AUDITOR INDEPENDENTE

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RELATÓRIOS CGD > NEUTRALIDADE CARBÓNICA 2010 > PROGRAMA CAIXA CARBONO ZERO 179CARTA DE VERIFICAÇÃO POR AUDITOR INDEPENDENTE

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RELATÓRIOS CGD > SUSTENTABILIDADE 2010 > COMPROMISSO CAIXA SUSTENTÁVEL

O Relatório de Sustentabilidade 2010 é carbono zero.As emissões de gases com efeito de estufa, geradas pela sua produção, são compensadas.

Caixa Geral de Depósitos, S.A.Av. João XXI, N.º 631000–300 LISBOACapital Social: EUR 5 050 000 000 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o N.º 2900/930902Pessoa Colectiva N.º 500 960 046

FIcHA TécNIcA

> CONSULTORIA: pricewaterhousecoopers — Assessoria de gestão, Lda. E.Value — Estudos e projectos de Ambiente e Economia, S.A.

> AUDITORIA: Deloitte & Associados, Sroc S.A.

> DESIGN GRÁFICO: Brandscape, Lifestyle creativity

PARA MAIS INFORMAÇÕES, CONTACTE:caixa geral de Depósitos — Direcção de comunicação e marca e-mail: [email protected]

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