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SUPERINTENDÊNCIA DE INTELIGÊNCIA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO NÚCLEO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO GERÊNCIA DE FORMAÇÃO CENTRAL 3ª AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 2014 LÍNGUA PORTUGUESA 3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL ITEM 1 Faça um “X” no quadradinho em que aparece o nome da figura que você está vendo. (A) Xícara (B) Xarada (C) xarope (D) Xerife H1. Ler palavras com estrutura silábica canônica. Neste descritor, a habilidade avaliada é a capacidade de o estudante ler palavras formadas por sílabas canônicas, ou seja, sílabas formadas por consoante-vogal e, que nas palavras, aparecem sempre nessa ordem: consoante, vogal, consoante, vogal. EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM Conhecer o alfabeto e os diferentes tipos de letras. (Currículo Referência 1º ano; p.5. Eixo: prática de leitura). ANÁLISE DO ITEM O estudante deve identificar, entre as opções apresentadas, aquela em que alternativa correspondente à imagem. Essa atividade pode sinalizar a real capacidade de leitura do estudante e não a mera adivinhação da palavra escrita. ITEM 2 Marque um X no quadradinho onde está escrito o nome da figura abaixo.

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SUPERINTENDÊNCIA DE INTELIGÊNCIA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO

NÚCLEO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO

GERÊNCIA DE FORMAÇÃO CENTRAL

3ª AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 2014

LÍNGUA PORTUGUESA

3º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

ITEM 1

Faça um “X” no quadradinho em que aparece o nome da figura que você está

vendo.

(A) Xícara

(B) Xarada

(C) xarope

(D) Xerife

H1. Ler palavras com estrutura silábica canônica.

Neste descritor, a habilidade avaliada é a capacidade de o estudante ler palavras

formadas por sílabas canônicas, ou seja, sílabas formadas por consoante-vogal e, que

nas palavras, aparecem sempre nessa ordem: consoante, vogal, consoante, vogal.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Conhecer o alfabeto e os diferentes tipos de letras. (Currículo Referência 1º ano;

p.5. Eixo: prática de leitura).

ANÁLISE DO ITEM

O estudante deve identificar, entre as opções apresentadas, aquela em que alternativa

correspondente à imagem. Essa atividade pode sinalizar a real capacidade de leitura do

estudante e não a mera adivinhação da palavra escrita.

ITEM 2

Marque um X no quadradinho onde está escrito o nome da figura abaixo.

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(A) Baralho.

(B) Borracha.

(C) Barraca.

(D) Bolacha.

H2. Ler palavras com estrutura silábica não canônica.

Nesta habilidade há uma complexidade um pouco maior que a do item anterior, pois as

sílabas não canônicas são as que fogem do modelo consoante seguida de vogal. São as

formadas, geralmente, por dígrafos e grupos consonantais, como por exemplos:

seta/esta, secola/escola.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Conhecer o alfabeto e os diferentes tipos de letras. (Currículo Referência 1º ano;

p.5. Eixo: prática de leitura).

ANÁLISE DO ITEM

Este item exige uma maior capacidade de leitura, pois o estudante deverá conhecer a

estrutura de sílabas não canônicas. O item exige a leitura de palavras formadas por

dígrafos e por encontros consonantais. O gabarito é a palavra ―bolacha‖, que é formada

por dígrafo, ou seja, a reunião de duas letras que representam um só fonema.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 3.

Queimada

Objetivo

Os integrantes de cada uma das duas equipes devem tentar acertar a bola nos integrantes

do time adversário.

Quantos jogam

Dez ou mais

Material

Bola, giz ou corda.

Como jogar

As crianças são agrupadas em duas equipes e cada uma delas deve enviar um jogador

para trás do campo adversário. Esse jogador é chamado de "morto voluntário", ele volta

ao campo do seu time quando um de seus companheiros se tornar "morto".

Os jogadores devem permanecer nos limites do seu campo. A partida começa com a

bola na posse de um dos times. Um jogador a lança tentando acertar alguém da equipe

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adversária. Se a bola atingir um jogador e cair no chão, ele é queimado e considerado

"morto". Mas, se ele conseguir segurar a bola ou ela acertar em sua cabeça, ele continua

"vivo".

Ao "morrer", o jogador deve ir para trás da linha de fundo do campo oposto e lançar a

bola, com o objetivo de queimar alguém do time adversário. Se conseguir, ele se salva e

volta ao seu campo.

O jogo acaba quando todos os integrantes de uma equipe estiverem "mortos" e o último

a "morrer" tem o direito de realizar três arremessos para tentar se salvar e continuar

jogando

Disponível em http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/regras-

brincadeiras-bola-599756.shtml. Acesso em 14.04.2014.

ITEM 3

Este texto serve para

(A) anunciar um produto.

(B) ensinar uma brincadeira.

(C) convidar para uma festa.

(D) divulgar notícias do dia a dia.

H3. Reconhecer a finalidade do texto.

Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno compreender qual é a

função social do texto: informar, convencer, advertir, instruir, explicar, comentar,

divertir, solicitar, recomendar etc. A partir da leitura do texto como um todo, ele deve

perceber a intencionalidade do autor, isto é, seus propósitos. Elementos linguísticos e

outros contextuais funcionam como pistas para a identificação da finalidade pretendida

pelo texto.

ANÁLISE DO ITEM

Todo texto possui uma função social, seu conteúdo, seu estilo e sua forma estão sujeitos

a essa função. Para que os alunos consigam identificar a finalidade do texto em questão,

é necessário que no processo de aprendizagem eles possam discutir qual a finalidade

dos diversos textos lidos dentro e fora da sala de aula. O texto Queimada tem como

objetivo ensinar uma brincadeira. Assim, o gabarito é a letra B.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 4.

Alguém pode dormir 24h por dia?

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Em circunstâncias normais, é impossível dormir por tantas horas seguidas, pois depois

de um tempo de repouso, o organismo sente necessidade de água e de alimento. Quando

uma pessoa fica acordada por muito tempo, ela costuma dormir no Maximo 17 horas.

Mais tempo de sono pode ser sinal de algum tipo de doença, a menos que nesse período

a pessoa desperte algumas vezes. Disponível em Disponível: Revista Recreio, nº 265. Acesso em 18/04/2014.

ITEM 4

De acordo com o texto, é

(A) impossível dormir 24 horas por dia.

(B) normal dormir mais de 24 horas por dia.

(C) normal ficar acordado 24 horas por dia.

(D) impossível ficar acordado 24 horas por dia.

H4. Localizar informações explícitas em textos.

Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno localizar, no percurso

do texto, uma informação que, explicitamente, consta na sua superfície.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Localizar informações explícitas em pequeno texto. (Currículo Referência - 2º ano;

p. 238. Eixo: prática de leitura - 2º Bimestre);

ANÁLISE DO ITEM

O item solicita a habilidade de localizar informações explícitas em um texto. Questões

desse tipo oferecem diferentes graus de complexidade, pois os dados solicitados podem

vir expressos literalmente no texto. Para responder corretamente, é preciso ter a

habilidade de seguir as pistas fornecidas. No texto ―Alguém pode dormir 24h por

dia?”, o estudante deve reconhecer a informação que se encontra na primeira linha do

texto.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 5.

Eu

Tatiana Belinky

- Ninguém quer saber de mim,

Triste reclama o Joaquim, -

As minhas noites são chatas,

Estou ―entregue as baratas‖!

Disponível em O livro das tantianices. São Paulo: Salamandra, 2004. P. 28.

ITEM 5

No texto, a expressão entregue as baratas significa

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(A) acompanhado.

(B) abandonado.

(C) assustado.

(D) apavorado.

H5. Compreender os sentidos de palavras e expressões em textos.

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno relacionar

informações, compreendendo o sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou seja,

dando a determinadas palavras seu sentido conotativo. Com esse descritor, pretende-se

verificar se o leitor é capaz de compreender o significado de uma palavra ou expressão

que ele desconhece. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual o aluno, ao

compreender o sentido da palavra ou expressão, seleciona informações também

presentes na superfície textual e estabelece relações entre essas informações e seus

conhecimentos prévios.

ANÁLISE DO ITEM

Nesta questão, os alunos deverão acionar o seu repertório linguístico para compreender

o sentido da expressão entregue às baratas que no contexto do texto em questão

significa que o personagem Joaquim está abandonado. Para que os alunos consigam

compreender o sentido de palavras e expressões em textos de gêneros variados, é

necessário que haja um trabalho com a polissemia das palavras e o significado que

podem ter no seu sentido conotativo ou denotativo.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda aos itens 6 e 7.

O telefone

Triiim...Triiim... Triiim...

_Au?

_Alô? É você, Rex?

_Au! Au!

_Ambrósio está?

_Au.

_ Vá chamá-lo, por favor.

_Au...

_Alô, Ambrósio?

_Miau.

_Ambrósio não esqueça de tomar o seu remédio.

_Miau.

_ Então um beijo, até já.

Bip,bip,bip,bip...

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Gilles Eduar. Diálogos, interessantíssimos. São Paulo: Companhia das letras. 2013.

ITEM 6

No texto, Ambrósio é um

(A) cachorro.

(B) papagaio.

(C) coelho.

(D) gato.

H6. Realizar inferências a partir da leitura de textos verbais

Inferir significa realizar um raciocínio com base em informações já conhecidas, a fim de se

chegar a informações novas, que não estejam explicitamente marcadas no texto.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Inferir sobre o sentido das palavras de acordo com o contexto. (Currículo Referência -

3º ano; p. 12. Eixo: prática de leitura - 1º Bimestre);

ANÁLISE DO ITEM A habilidade avaliada neste item é a de inferir informação. Para realizar a inferência

solicitada pelo item e identificar a resposta correta, o estudante precisa recorrer a

conhecimentos prévios sobre a temática tratada. Não é necessário conhecer os

personagens, mas inferir informações baseadas no contexto da história, ou seja, com base

nas informações, concluir que Ambrósio no texto é um gato.

ITEM 7

O assunto desse texto é

(A) lembrar o cachorro de tomar o remédio.

(B) lembrar o gato de tomar o remédio.

(C) conversar com o cachorro.

(D) saber se o Ambrósio está.

H8. Identificar o assunto de um texto.

Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer o assunto

principal do texto. Para que o aluno identifique o assunto, é necessário relacionar as

diferentes informações para construir o sentido global do texto. Essa habilidade é

avaliada por meio de um texto para o qual é solicitado, de forma direta, que o aluno

identifique o tema ou o assunto principal.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Identificar o assunto do texto (Currículo Referência - 3º ano; p. 13. Eixo: prática de

leitura - 1º Bimestre).

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ANÁLISE DO ITEM O estudante pode identificar o assunto do texto por meio de sua leitura completa e

perceber que todas as informações presentes se referem ao fato de uma pessoa ligar para

lembrar o gato de tomar o remédio. Gabarito letra B.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 8.

ITEM 8

No último quadrinho, as letras grandes e a expressão do menino indicam que ele

está

(A) chorando.

(B) sorrindo.

(C) gritando.

(D) cochichando.

H7. Realizar inferências a partir da leitura de textos que articulem a linguagem

verbal e não verbal.

Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer a utilização

de elementos gráficos (não verbais) como apoio na construção do sentido e de

interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não verbal (textos multissemióticos).

Essa habilidade pode ser avaliada por meio de textos compostos por gráficos, desenhos,

fotos, tirinhas, charges.

ANÁLISE DO ITEM

O estudante deve observar a articulação entre a linguagem não verbal e a verbal para

chegar à resposta correta. Ao observar a imagem, percebe-se pela expressão facial da

personagem e pelos elementos gráficos presentes ( letras em caixa alta, forma do

quadrinho) no texto que ela está gritando. Dessa foram, a alternativa correta é a letra C.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 9.

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Cantiga

Para a Isabela Malta Cardoso Ferro

Que bela, a Isabela!

O sol, todo dia,

Acorda com ela.

A lua, toda noite,

Vai dormir com ela.

Que bela, a Isabela!

Quando ela fala,

Cantam os passarinhos.

Quando ela cala,

Voltam para os ninhos.

Que Bela, a Isabela!

Que anjo não gostaria

De ser igual a ela?

ITEM 9

Nesse poema, quem é ela?

(A) A lua.

(B) A Bela.

(C) A noite.

(D) A Isabela.

H9. Estabelecer relações entre partes de um texto marcadas por elementos coesivos.

Para a compreensão textual, o leitor deve ser capaz de (re)construir o caminho traçado

pelo escritor e estabelecer as relações que foram marcadas no texto. Nesse sentido, o

leitor deve ter habilidade de perceber como os referentes foram introduzidos e retomados

no texto. Pretende-se, com esse descritor, verificar a capacidade de os estudantes

relacionarem uma informação dada a outra informação nova, introduzida por meio e uma

repetição, de uma elipse ou do uso de um pronome.

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ANÁLISE DO ITEM

O estudante deve perceber que a palavra ―Isabela‖ foi substituída no texto e para isso, o

escritor utilizou um recurso linguístico a fim de não repetir a mesma palavra várias

vezes. Neste caso, o pronome ―ela‖ substitui o nome ―Isabela‖. Gabarito letra D.

ITEM 10

Leia o texto e, a seguir, responda ao item 10

Você sabia?

Existem sete espécies de tartarugas marinhas e cinco delas são encontradas no Brasil. A

maior parte vive em regiões de clima quente, pois depende do calor externo para

equilibrar a temperatura do corpo.

Só as fêmeas saem da água para colocar seus ovos na areia.As tartarugas, ao nascer, saem

dos ovos, escavam até chegar à superfície da areia e correm em direção ao mar.

As tartarugas - de- couro são as maiores. Elas alcançam até 800 quilos e 1 metro e 80

centímetros de comprimento.

Revista recreio. Ano 7, nº 358.18 de janeiro de 2007.

O assunto do texto é

(A) as regiões quentes

(B) o mar

(C) a tartaruga marinha

(D) o Brasil

H8. Identificar o assunto de um texto

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer o assunto

principal do texto. Para que o aluno identifique o assunto, é necessário relacionar as

diferentes informações para construir o sentido global do texto. Essa habilidade é

avaliada por meio de um texto para o qual é solicitado, de forma direta, que o aluno

identifique o tema ou o assunto principal.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Identificar o assunto do texto (Currículo Referência - 3º ano; p. 13. Eixo: prática de

leitura - 1º Bimestre);

ANÁLISE DO ITEM

O estudante pode identificar o assunto do texto por meio de sua leitura completa e perceber

que todas as informações presentes se referem tartaruga marinha.

PRODUÇÃO DE TEXTO

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Página de diário pessoal

Leia a página do diário de uma minhoca

Diário de uma minhoca

15 de abril

Hoje me esqueci de levar lanche, fiquei com tanta fome que comi o dever de casa.

A professora me mandou escrever dez vezes: ‗‘lição de casa não é comida!‘‘

Quando terminei, comi o castigo também.

Lição de casa não é comida!

Lição de casa não é comida!

Lição de casa não é comida!

Lição de casa não é comida!

Que tal agora você também produzir uma página de diário pessoal?

Você poderá fazer como a minhoca falar de si mesmo. Siga estas instruções:

- No início da página, coloque a data e escolha uma forma de se dirigir ao diário;

- Pense e decida o que vai contar;

- Não se esqueça de contar também os pensamentos e as emoções que acompanharam o

fato contado.

-Se quiser, faça desenhos, pinte. Mãos à obra!

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SUPERINTENDÊNCIA DE INTELIGÊNCIA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO

NÚCLEO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO

GERÊNCIA DE FORMAÇÃO CENTRAL

2ª AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 2014

LÍNGUA PORTUGUESA

4º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 1.

ITEM 1

O segundo quadrinho mostra que o quarto do menino está

(A) limpo.

(B) arrumado.

(C) impecável.

(D) desorganizado

Descritor 5 – Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso

(propaganda, quadrinhos, fotos, etc.)

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer a

utilização de elementos gráficos (não-verbais) como apoio na construção do sentido e de

interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não-verbal (textos multissemióticos).

Essa habilidade pode ser avaliada por meio de textos compostos por gráficos, desenhos,

fotos, tirinhas, charges.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Interpretar textos com o auxílio de elementos não-verbais (Matriz Curricular 2º

ano; p.238. Eixo: prática de leitura).

Utilizar estratégias de leitura com apoio de imagens, significado, informações não-

verbais e conhecimento prévio (Matriz Curricular 2º ano; p.238. Eixo: prática de

leitura).

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ANÁLISE DO ITEM

Para responder ao item, é necessário observar a linguagem verbal e não-verbal. Com isso,

os alunos podem chegar à resposta correta, letra D, ao observarem que no segundo quadrinho, o

quarto do menino está desorganizado.

Leia os textos abaixo e, a seguir, responda aos itens 2, 3, 4 e 5.

Texto I

Disponível em http://bibocaambiental.blogspot.com.br/2012/10/borboletas-e-suas-maquiagens.html. Acesso em 06 de

maio de 2014.

Texto II

A BORBOLETA

A borboleta é o mais belo dos insetos. As borboletas voam de flor em flor,

bebendo seu líquido doce, o néctar. Ao mesmo tempo, ajudam as flores a se

transformar em frutos, porque carregam pólen de uma flor a outra.

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As borboletas botam os ovos que se transformam em lagartas. As lagartas

comem folhas e trocam de pele várias vezes e ficam de cabeça para baixo, depois elas se

transformam em casulos ou pupas. Uma ou duas semanas depois, o casulo se abre e sai

uma linda borboleta.

Algumas espécies vivem apenas algumas semanas, outras chegam a viver quase um ano.

Disponível em http://paraisodosprofessores.blogspot.com.br/2011/10/as-borboletas-texto-informativo.html. Acesso

em 06 de maio de 2014.

ITEM 2

Os dois textos falam

(A) da morte rápida das borboletas.

(B) da importância das lagartas para a flores.

(C) do casulo que se transforma em lagarta.

(D) da transformação da lagarta em borboleta.

Descritor 15 - Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na

comparação de textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que

eles foram produzidos e daqueles em que serão recebidos.

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer as

diferenças entre textos que tratam do mesmo assunto, em função do leitor-alvo, da

ideologia, da época em que foi produzido e das suas intenções comunicativas. Diante disso,

espera-se que o leitor seja capaz de detectar qual é o tipo de relação que existe entre os

textos.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Comparar textos, quanto à forma e o conteúdo (Matriz Curricular 2º ano; p.238 Eixo:

prática de leitura).

ANÁLISE DO ITEM

Neste item, comparando as informações veiculadas pelos dois textos, os alunos

podem perceber que ambos falam da transformação da lagarta em borboleta. O

gabarito é a letra D.

ITEM 3

O texto II fala da importância

(A) das flores.

(B) das folhas.

(C) da lagarta

(D) da borboleta.

Descritor 6 - Identificar o tema de um texto.

Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer o

assunto principal do texto, ou seja, à identificação do que trata o texto. Para que o aluno

identifique o tema, é necessário relacionar as diferentes informações para construir o

sentido global do texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto para o qual é

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solicitado, de forma direta, que o aluno identifique o tema ou o assunto principal do

texto. O tema é o eixo sobre o qual o texto se estrutura. A percepção do tema responde a

uma questão essencial para a leitura: ―O texto trata de quê?‖ Em muitos textos, o tema

não vem explicitamente marcado, mas deve ser percebido pelo leitor quando identifica a

função dos recursos utilizados, como o uso de figuras de linguagem, de exemplos, de

uma determinada organização argumentativa, entre outros.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Reconhecer a unidade temática do texto (matriz curricular 4º ano; p.244. Eixo:

leitura).

ANÁLISE DO ITEM

Este item avalia a capacidade de identificar o tema de um texto, assim é preciso

observar que ―As Borboletas‖ (texto II) é um texto que apresenta várias informações

sobre a importância da borboleta e isso pode ser comprovado no texto como um todo.

ITEM 4

Qual das frases abaixo expressa uma opinião do autor do texto II?

(A) ―As borboletas voam de flor em flor...‖

(B) “A borboleta é o mais belo dos insetos.”

(C) ―As lagartas comem folhas e trocam de pele várias vezes.‖

(D) ―Algumas espécies vivem apenas algumas semanas...‖

Descritor 11 - Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

A habilidade avaliada neste item é a capacidade de o aluno identificar, no texto,

um fato relatado e diferenciá-lo do comentário que o autor, ou o personagem fazem

sobre esse fato. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno é

solicitado a distinguir as partes dele referentes a um fato e as relativas a uma opinião ao

fato apresentado, expressa pelo autor, narrador ou por algum personagem.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM:

Reconhecer uma opinião e distingui-la de um fato apresentado no texto.

ANÁLISE DO ITEM

Para responder este item o aluno deve entender que as alternativas A, C, e D

apresentam informações (fatos) sobre a borboleta e que a alternativa B é a correta, pois

apresenta uma opinião: “A borboleta é o mais belo dos insetos.” Para entender que a

alternativa b é a correta, os estudantes precisam analisar se todos consideram a

borboleta o mais belo dos insetos. Há pessoas que podem ter uma opinião diferente e

não considerar a borboleta o mais belo dos insetos.

ITEM 5

No trecho ―...depois elas se transformam em casulos ou pupas.‖, a palavra destacada

se refere às

(A) flores.

(B) folhas.

(C) lagartas.

(D) borboletas

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D2 - Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou

substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

As habilidades que podem ser avaliadas por este descritor relacionam-se ao

reconhecimento da função dos elementos que dão coesão ao texto. Dessa forma, eles

poderão identificar quais palavras estão sendo substituídas e/ou repetidas para facilitar a

continuidade do texto e a compreensão do sentido. Trata-se, portanto, do

reconhecimento, por parte do aluno, das relações estabelecidas entre as partes do texto.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Identificar elementos coesivos de textos. (Matriz curricular 4º ano, 1º bimestre -Eixo:

Prática de leitura).

Refletir sobre o valor de pronomes relativos e conjunções empregadas como elementos

coesivos nos gêneros em estudo. (Matriz curricular, 4º ano, 1º bimestre- Eixo Prática

de análise da língua).

Refletir sobre o emprego de preposições, conjunções, pronomes relativos como

elementos que garantem a clareza, a coerência e a coesão nas regras de jogos. (Matriz

curricular 5º ano, 2º bimestre – Eixo: Prática de análise da língua).

ANÁLISE DO ITEM

Neste item, o estudante deve compreender que para facilitar a continuidade do

texto e garantir sua coesão, o(a) autor(a), ao invés de repetir a palavra lagartas ,

preferiu substituí-la por outro termo, nesse caso o pronome elas que tem essa função.

Ao perceber esta relação, o estudante compreenderá de forma funcional porque e como

o pronome substitui o nome.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 6.

Disponível em: http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira100.htm. Acesso em 21/03/2014.

ITEM 6

Na frase ―Ei! Eu disse que você podia pegar UMA maçã!” A palavra UMA no texto

indica que

(A) a cobra alegrou-se com a menina.

(B) a menina ouviu o que a cobra disse.

(C) a menina ignorou o que a cobra disse.

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(D) a cobra deixou a menina pegar muitas maçãs.

Descritor 14 -Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de

outras notações.

Por meio deste descritor, pretende-se avaliar a habilidade de o aluno identificar o

efeito provocado no texto, com primazia aos efeitos discursivos produzidos por

notações como itálico, negrito, caixa alta etc. e pelo uso dos sinais do que,

simplesmente, a identificação de suas funções na sintaxe da frase.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Reconhecer o valor expressivo dos sinais de pontuação. (Matriz Curricular do 2º ano;

p.238. Eixo: prática de leitura).

Identificar a função dos sinais de pontuação na produção de sentidos. (Matriz

Curricular do 3º ano; p.241. Eixo: prática de leitura).

ANÁLISE DO ITEM

O estudante deve reconhecer que os recursos linguísticos, tais como negrito,

letras maiúsculas, em caixa alta, itálico, etc. são expressivos e ultrapassam os aspectos

puramente gramaticais. No trecho destacado fica evidente a ênfase dada à palavra UMA

escrita em caixa alta para evidenciar e dar ênfase ao fato de a menina ignorar o que a

cobra disse.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 7.

Disponível em http://3.bp.blogspot.com/-

VX17RVeNaUE/T_jocZaph7I/AAAAAAAAJ64/UK4f9MphFzU/s1600/tirinha+turma+da+monica5.gif. Acesso em

14/03/2014.

ITEM 7

O que torna a tirinha engraçada é

(A) o menino só pedir um saco de pipoca.

(B) o menino oferecer pipoca para a menina.

(C) a menina querer todo o restante da pipoca.

(D) a menina gostar menos de pipoca do que o menino.

Descritor 13 – Identificar o efeito de ironia e humor em textos variados.

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer os

efeitos de ironia ou humor causados por expressões diferenciadas utilizadas no texto

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pelo autor ou, ainda, pela utilização de pontuação e notações. No caso desse item, o que

se pretende é que o aluno reconheça qual o fato que provocou efeito de humor no texto.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Identificar os efeitos de sentido e humor decorrentes do uso dos sentidos literal e

conotativos das palavras e notações gráficas. (Matriz Curricular 4º ano, p.244.

Eixo: prática de leitura)

ANÁLISE DO ITEM

Neste item, os estudantes são solicitados a identificar que o efeito de humor,

presente na tirinha, ocorre pelo fato de a menina querer todo o restante da pipoca.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 8.

Conto popular

Dizem que João havia saído da Paraíba em busca de melhores condições de vida.

Quando chegou ao Rio de Janeiro, encontrou um carioca vendendo melancia e

perguntou:

- Posso pegar um pedaço?

- Corta essa, meu irmão! – disse o carioca.

Ouvindo isso, o retirante paraibano cortou a melancia que lhe pareceu mais

saborosa. O vendedor, não acreditando no que havia feito aquele nordestino,

impacientou-se.

- Qual é a tua, meu irmão?

Desconhecendo a linguagem usada pelo carioca, o paraibano agradeceu:

- É o pedaço maior! – e se retirou saboreando a fruta.

(Adaptado de histórias populares)

RIBEIRO, Volney da Silva, ARRAIS, Belarmina Monteiro. Produção Textual – 6º ano do ensino fundamental.

Editora Construir, Recife, 2013

ITEM 8

Os dois personagens que conversam nesse texto são

(A) do mesmo Estado.

(B) de países diferentes

(C) de Estados diferentes.

(D) de uma mesma cidade.

Descritor 10 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o

interlocutor de um texto.

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno identificar

quem fala no texto e a quem ele se destina, essencialmente, por meio da presença de

marcas linguísticas (o tipo de vocabulário, o assunto, etc.), evidenciando, também, a

importância do domínio das variações linguísticas que estão presentes na nossa

sociedade. Essa habilidade é avaliada em textos nos quais o aluno é solicitado a

identificar o locutor e o interlocutor do texto nos diversos domínios sociais, como

também são exploradas as possíveis variações da fala: linguagem rural, urbana, formal,

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informal, incluindo também as linguagens relacionadas a determinados domínios

sociais, como, por exemplo, cerimônias religiosas, escola, clube etc.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Reconhecer as variedades de uso da língua (coloquial, padrão, regional) (matriz

curricular 4º ano; p. 244 - Eixo: prática de leitura).

ANÁLISE DO ITEM

Neste item, é preciso identificar o locutor e o interlocutor do texto, assim, o

estudante deve observar as marcas textuais que evidenciam que os dois personagens que

estão conversando são de Estados diferentes. Isto pode ser comprovado com as

seguintes citações: ―Dizem que João havia saído da Paraíba em busca de melhores

condições de vida. Quando chegou ao Rio de Janeiro, encontrou um carioca vendendo

melancia...‖ Soma-se a isso o fato de João não compreender o que o vendedor carioca

estava lhe dizendo, já que esse utilizou gírias que não eram comuns a João.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda aos itens 9 e 10.

Juquinha levou a maior sova da mãe e ficou chorando muito em um canto da

sala. Chegou a tia e se comoveu:

_Juquinha, querido, por que você está chorando desse jeito?

_ Porque eu não sei chorar de outro, ora.

ITEM 9 A intenção da tia ao perguntar a Juquinha por que ele estava chorando daquele

jeito foi

(A) ajudá-lo a parar de chorar.

(B) saber o motivo do choro.

(C) ajudá-lo a chorar.

(D) criticar o choro.

Descritor 4 - Inferir uma informação implícita em um texto.

Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer uma

ideia implícita no texto, seja por meio da identificação de sentimentos que dominam as

ações externas dos personagens, em um nível básico, seja com base na identificação do

gênero textual e na transposição do que seja real para o imaginário. É importante que o

aluno apreenda o texto como um todo, para dele retirar as informações solicitadas. Essa

habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno deve buscar informações

que vão além do que está explícito, mas que, à medida que ele vá atribuindo sentido ao

que está enunciado no texto, ele vá deduzindo o que lhe foi solicitado. Ao realizar esse

movimento, são estabelecidas relações entre o texto e o seu contexto pessoal.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Interpretar e inferir ideia implícita em pequeno texto. (Matriz Curricular 2º ano;

p.238. Eixo: prática de leitura).

ANÁLISE DO ITEM

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As informações implícitas no texto são aquelas que não estão presentes

claramente na base textual, mas podem ser construídas pelo leitor por meio da

realização de inferências que as marcas do texto permitem. Nesse texto, o estudante

deve observar as marcas textuais como:

'' Chegou a tia e se comoveu:

- Juquinha, querido, por que você está chorando desse jeito?‖

Assim o estudante chegará à conclusão que a resposta correta é a letra A, ou

seja, que a intenção da tia de Juquinha era ajudá-lo a parar de chorar.

ITEM 10 No trecho: ―Juquinha levou a maior sova da mãe e ficou chorando muito em um canto

da sala‖. A expressão sublinhada dá ideia de

(A) tempo.

(B) modo.

(C) lugar.

(D) causa.

D12 – Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por

conjunções, advérbios etc.

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer as

relações de coerência no texto em busca de uma concatenação perfeita entre as partes do

texto, as quais são marcadas pelas conjunções, advérbios, etc., formando uma unidade

de sentido. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual é solicitado ao

estudante, a percepção de uma determinada relação lógico-discursiva, enfatizada, muitas

vezes, pelas expressões de tempo, de lugar, de comparação, de oposição, de causalidade,

de anterioridade, de posteridade, entre outros e, quando necessário, a identificação dos

elementos que explicam essa relação.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Reconhecer e utilizar advérbios na produção textual.

ANÁLISE DO ITEM

Há palavras e/ou expressões que marcam a relação entre duas ideias próximas,

que dão coerência ao texto, sinalizando a progressão do conteúdo. No caso, o estudante

precisa, ao analisar o fragmento descrito no enunciado deste item, perceber que a

expressão canto da sala estabelece a ideia de lugar.

PRODUÇÃO DE TEXTO

GÊNERO POEMA DE CORDEL

Estudante, no bimestre anterior você aprendeu sobre vários gêneros. Dentre eles,

poema de cordel. Reveja um poema deste tipo e o observe bem.

A cigarra e a formiga

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Severino José ( Baseado na fábula de Esopo )

Aquele que trabalha

e guarda para o futuro,

quando chega o tempo ruim,

nunca fica no escuro.

Durante todo o verão,

a cigarra só cantava.

Nem percebeu que, ligeiro,

o inverno já chegava.

E, quando abriu os olhos,

a fome já lhe esperava.

E, com toda a humildade,

à casa da formiga foi ter.

Pediu-lhe, com voz sumida,

alguma coisa para comer,

porque a situação

estava dura de roer.

A formiga, e só então lhe disse

com um arzinho sorridente:

----Se no verão só cantavas

com sua voz estridente,

agora aproveitas o ritmo

e dance um samba bem quente.

JOSÉ, Severino. A cigarra e a formiga. São Paulo: Hedra, 2001. p. 97.

Agora que você reviu este gênero, que tal produzir um poema de cordel?

O autor Severino José escreveu a fábula “A cigarra e a formiga” em forma de cordel.

Escolha uma das fábulas apresentadas abaixo e escreva-a em forma de poema (cordel).

Verifique se, no seu poema, as palavras rimam e se elas dão impressão de cantoria. Crie

ilustrações para o seu poema de cordel. Não se esqueça de criar um título para seu

poema!

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A Lebre e a Tartaruga (Fábula)

Esopo

Um dia, uma Lebre ridicularizou as pernas curtas e a lentidão da Tartaruga.

A Tartaruga sorriu e disse: ―Pensa você ser rápida como o vento; Mas eu a venceria

numa corrida.‖

A Lebre, claro, considerou sua afirmação algo impossível de acontecer, e aceitou

o desafio na hora.

Convidaram então a Raposa, para servir de juiz, escolher o trajeto e o ponto de

chegada.

E no dia marcado, do ponto inicial, partiram juntas. A Tartaruga, com seu passo

lento, mas firme, determinada, concentrada, em momento algum, parou de caminhar

rumo ao seu objetivo. Mas a Lebre, confiante de sua velocidade, despreocupada com a

corrida, deitou à margem da estrada para um rápido cochilo. Ao despertar, embora

corresse o mais rápido que pudesse, não mais conseguiu alcançar a Tartaruga, que já

cruzara a linha de chegada, e agora descansava tranquila num canto.

Moral da história: Devagar se vai longe.

Disponível em: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/

fabula_lebre_tartaruga.htm. Acesso em 4/12/2012.

O leão e o rato (Fábula)

Esopo

Um Leão dormia sossegado, quando foi despertado por um Rato, que passou

correndo sobre seu rosto. Com um bote ágil, ele o pegou, e estava pronto para matá-lo,

ao que o Rato suplicou:

– Ora, se o senhor me poupasse, tenho certeza que um dia poderia retribuir sua

bondade.

Rindo por achar ridícula a ideia, assim mesmo, ele resolveu libertá-lo.

Aconteceu que, pouco tempo depois, o Leão caiu numa armadilha colocada por

caçadores.

Preso ao chão, amarrado por fortes cordas, sequer podia mexer-se. O Rato,

reconhecendo seu rugido, se aproximou e roeu as cordas até deixá-lo livre. Então disse:

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– O senhor riu da simples ideia de que eu seria capaz, um dia, de retribuir seu

favor. Mas agora sabe, que mesmo um pequeno Rato, é capaz de fazer um favor a um

poderoso Leão.

Moral da história: Nenhum ato de gentileza é coisa vã.

Disponível em: http://sitededicas.ne10.uol.com.br/

fabula3a.htm. Acesso em 04.12.2012.

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SUPERINTENDÊNCIA DE INTELIGÊNCIA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO

NÚCLEO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO

GERÊNCIA DE FORMAÇÃO CENTRAL

2ª AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

LÍNGUA PORTUGUESA - 2014

5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Leia o texto abaixo e, a seguir responda aos itens 1, 2 e 3.

COMÉDIA ENTRE OS BICHOS

DUDA MACHADO

Bigode era o nome de um gato,

Molhado era o nome de um pato.

Trompete era o do elefante

E o do boi era Ruminante

Bigode ia sempre ao barbeiro,

Um bode de nome estrangeiro,

Que não fazia o cavanhaque

E só falava com sotaque.

Molhado era amigo de um cão,

Um mastim chamado Lobão.

Que tinha um latido bem triste

E era fã de mel com alpiste.

Trompete gostava de Rosa,

Uma cobra muito dengosa.

Que seu corpo todo enroscava

Sempre que Trompete passava.

Ruminante era um boi sabido

Que adorava a vaca Rosada,

Por isso soltava um mugido

Ao ver o leiteiro na estrada

Disponível em http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/duda_machado.html, acesso em 10/03/2014

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ITEM 1

No verso: “Que seu corpo todo enroscava”, a palavra destacada significa

(A) dançava.

(B) enrolava.

(C) passeava.

(D) cantava.

Descritor 3 – inferir o sentido de uma palavra ou expressão

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno relacionar

informações, inferindo quanto ao sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou seja,

dando a determinadas palavras seu sentido conotativo.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM:

Inferir o sentido de uma palavra ou expressão a partir do contexto.

ANÁLISE DO ITEM

Espera-se que o aluno consiga pela leitura do texto, dentro do contexto, perceber o

significado da palavra enroscava, como sendo o enrolar do corpo da cobra toda vez que

Trompete tocava. Letra B.

ITEM 2

O verso do texto que expressa uma opinião é

(A) ―Bigode era o nome de um gato‖

(B) ―Bigode ia sempre ao barbeiro‖

(C) ―Molhado era amigo de um cão‖

(D) “Que tinha um latido bem triste”

Descritor 11- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato.

A habilidade avaliada é a capacidade do aluno de identificar uma opinião sobre um fato

apresentado, de localizar a referência aos fatos, distinguindo-a das opiniões relacionadas

a eles.

ANÁLISE DO ITEM

As alternativas trazem frases retiradas do texto, mas apenas uma expressa opinião, as

outras apresentam fatos concretos em que não cabe o ―achar‖ pessoal. Letra D.

ITEM 3

Lobão era o nome do

(A) gato.

(B) elefante.

(C) cão.

(D) bode.

Descritor 1 – Localizar informações explícitas em um texto

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Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno localizar, no percurso

do texto, uma informação que, explicitamente, consta na sua superfície.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Localizar informações explícitas em textos narrativos

ANÁLISE DO ITEM

Nesse item, os alunos deverão verificar uma informação que está explícita no texto, ou

seja, voltando ao texto recuperar a informação de que o nome do cão da raça mastim é

Lobão. Alternativa correta letra C.

Leia o texto abaixo e, a seguir responda ao item 4.

Corrida dos Sapinhos

Monteiro Lobato

Era uma vez uma corrida de sapinhos. Eles tinham que subir uma grande ladeira e,

do lado havia uma grande multidão, muita gente que vibrava com eles. Começou a

competição. A multidão dizia:- Não vão conseguir! Não vão conseguir! Os sapinhos

iam desistindo um a um, menos um deles que continuava subindo. E a multidão a

aclamar:- Não vão conseguir! Não vão conseguir! E os sapinhos iam desistindo, menos

um, que subia tranquilo, sem esforço. No final da competição, todos os sapinhos

desistiram, menos aquele. Todos queriam saber o que aconteceu, e quando foram

perguntar ao sapinho como ele conseguiu chegar até o fim, descobriram que ele era

SURDO!

Moral: Quando queremos fazer alguma coisa que precise de coragem não devemos

escutar as pessoas que falam que você não vai conseguir. Seja surdo aos apelos

negativos.

Disponível em http://www.historias-infantis.com/search/fabulas-pequenas-com-moral-de-monteiro-lobato/. Acesso

em 10/03/2014

ITEM 4

O assunto desse texto é

(A) as conquistas obtidas durante nossas vidas.

(B) a opinião ruim das pessoas sobre nossas ações.

(C) a necessidade de ouvir mais a opinião das pessoas.

(D) os problemas enfrentados com a ajuda dos amigos.

Descritor 6 - Identificar o tema de um texto.

Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer o assunto

principal do texto, ou seja, à identificação do que trata o texto. Para que o aluno

identifique o tema, é necessário relacionar as diferentes informações para construir o

sentido global do texto

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Reconhecer a unidade temática do texto.

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ANÁLISE DO ITEM

Para identificar o tema do texto em análise é necessário identificar a principal

informação dada pelo autor do texto, no caso da fábula, sendo correta a alternativa B.

Leia os textos abaixo e, a seguir, responda ao item 5.

Texto 1

Esse Pequeno Mundo

Pedro Bandeira

Sei que o mundo é mais que a casa,

Mais que a rua, mais que a escola,

Mais que a mãe e mais que o pai.

Vai além do horizonte,

Que eu desenhei no caderno,

Como linha reta e preta,

Que separa azul de verde.

Sei que é muito, sei que é grande,

Sei que é cheio, sei que é vasto.

Me disseram que é uma bola,

Que flutua pelo espaço,

Atirada pelo espaço,

Atirada pelo chute

De um gigante poderoso;

Vai direto para um gol,

Que ninguém sabe onde é.

Mas para mim o que mais conta

É este mundo que eu conheço

E que cabe direitinho

Bem debaixo do meu pé. Disponível em: http://beija-flor-beija-flor.blogspot.com.br/2009/10/por-enquanto-sou-pequeno-por-enquanto.html,

acesso em 11/03/2014.

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Texto 2

http://elicaespanhol.blogspot.com.br/2011/09/personajes-del-mundo-hispano.htm, acesso em 11/03/2014

ITEM 5

Os dois textos falam sobre

(A) a bola

(B) a criança

(C) o mundo

(D) o brinquedo

Descritor 15 -reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na

comparação de textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em

que ele foi produzido e daquelas em que serão recebidos.

Essa habilidade é avaliada por meio da leitura de dois ou mais textos, de mesmo gênero

ou de gêneros diferentes, tendo em comum o mesmo tema, para os quais é solicitado o

reconhecimento das formas distintas de abordagem.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM:

Comparar textos, quanto à forma e ao conteúdo.

ANÁLISE DO ITEM

Espera-se que o aluno perceba que não há somente uma maneira de expressar uma

ideia ou tema; no caso o mesmo tema é apresentado em um poema e em uma

tirinha. Sendo correta a alternativa C.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 6.

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Ziraldo. Curta o Menino Maluquinho... em histórias rapidinhas! São Paulo: Globo, 2006, p. 35.

ITEM 6

No último quadrinho, o pai está

(A) cansado.

(B) animado.

(C) chateado.

(D) triste.

Descritor 5 - Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso

(propagandas, quadrinhos, fotos etc).

Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer a utilização

de elementos gráficos (não-verbais) como apoio na construção do sentido e de

interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não-verbal (textos multissemióticos).

Essa habilidade pode ser avaliada por meio de textos compostos por gráficos, desenhos,

fotos, tirinhas, charges.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

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Interpretar textos com o auxílio de

elementos não-verbais (Matriz Curricular 2º ano; p.238. Eixo: Prática de leitura

significado, informações não-verbais e conhecimento prévio (matriz curricular

2º ano; p.238. Eixo: prática de leitura – 2º Bimestre).

Inferir informações em textos

não-verbais - gravuras, charges, telas, texto publicitário (Matriz Curricular 4º

ano; p.244. Eixo: Prática de leitura – 1º Bimestre).

ANÁLISE DO ITEM

Para se chegar à resposta correta nesse item, é preciso que o aluno faça uma leitura das

duas linguagens verbal e não-verbal. No último quadrinho, a fala do pai ―Acontece que

ainda são duas da tarde!‖, juntamente com a posição do seu corpo, quase se arrastando,

e sua expressão facial indicam que ele já está cansado de ter feito tanta coisa com o

filho durante o dia de domingo. Logo, a resposta correta é a letra A.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda aos itens 7 e 8.

Elefantinho colorido

Participantes: No mínimo 3 crianças.

Local adequado: Ambiente amplo, como quadra ou pátio.

Regras do jogo: Uma criança é escolhida para comandar. Ela fica à frente das demais e

diz: ―Elefantinho colorido!‖. Todos os jogadores respondem: ―Que cor?‖. O

comandante escolhe uma cor bem diferente, que não esteja num local de fácil acesso.

Em seguida, todos os jogadores saem correndo para tocar em algo que tenha aquela cor.

Vale se a cor pedida estiver na roupa de um dos participantes. Se o participante, que é o

comandante, encostar em outro participante antes que ele chegue à cor, esse jogador é

capturado. O primeiro capturado vira o próximo comandante.Vence a brincadeira quem

ficar por último.

Disponível em http://www.qdivertido.com.br/verbrincadeira.php?codigo=53. Texto adaptado. Acesso em 20/03/2014.

ITEM 7

O comandante do jogo escolhe uma cor diferente porque quer

(A) tornar a brincadeira mais fácil.

(B) tornar a brincadeira mais colorida.

(C) dificultar o trabalho do

comandante.

(D) dificultar o trabalho dos

jogadores.

Descritor 4 - Inferir uma informação implícita em um texto.

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer uma ideia

implícita no texto, seja por meio da identificação de sentimentos que dominam as ações

externas dos personagens, em um nível básico, seja com base na identificação do gênero

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textual e na transposição do que seja real para o imaginário. É importante que o aluno

apreenda o texto como um todo, para dele retirar as informações solicitadas.

As informações implícitas no texto são aquelas que não estão presentes

claramente na base textual, mas podem ser construídas pelo leitor por meio da

realização de inferências que as marcas do texto permitem. Essa habilidade é avaliada

por meio de um texto, no qual o aluno deve buscar informações que vão além do que

está explícito, mas que à medida que ele vá atribuindo sentido ao que está enunciado no

texto, ele vá deduzindo o que lhe foi solicitado. Ao realizar esse movimento, são

estabelecidas relações entre o texto e o seu contexto pessoal.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Ler com fluência, construindo significados, inferindo informações implícitas

e explícitas nos gêneros em estudo. (Matriz curricular 2º ano, 3º bimestre - Eixo: Prática

de leitura).

Ler, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de

interpretação de textos:

Formulação de hipóteses (antecipação e inferência);

Verificação de hipóteses (seleção e checagem).

(Matriz curricular 4º ano, 2º bimestre- Eixo: Prática de leitura).

Ler com fluência e autonomia, construindo significados. (Matriz curricular 4º

ano, 3º bimestre – Eixo: Prática de leitura).

Identificar informações implícitas e explícitas para a compreensão de textos.

(Matriz curricular 5º ano, 2º bimestre – Eixo: Prática de leitura).

ANÁLISE DO ITEM

Ao ler a regra do jogo ―Elefantinho Colorido‖, o leitor perceberá algumas pistas que lhe

proporcionarão deduzir que ao escolher cores que não estão por perto dos jogadores,

eles terão mais dificuldade de encontrá-las, o que dará mais trabalho, como menciona a

alternativa correta, letra D.

ITEM 8

No trecho“Uma criança é escolhida para comandar. Ela fica à frente das demais e

diz: “Elefantinho colorido!”, o uso do ponto de exclamação indica

(A) dúvida.

(B) surpresa.

(C) pergunta.

(D) entusiasmo.

Descritor 14 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de

outras notações.

Por meio desse descritor pretende-se avaliar a habilidade de o aluno identificar o efeito

provocado no texto com primazia aos efeitos discursivos produzidos por notações como

itálico, negrito, caixa alta etc. e pelo uso dos sinais do que, simplesmente, a

identificação de suas funções na sintaxe da frase.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Reconhecer o valor expressivo

dos sinais de pontuação. (Matriz Curricular do 2º ano; p.238. Eixo: prática de

leitura).

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Identificar a função dos sinais de

pontuação na produção de sentidos. (Matriz Curricular do 3º ano; p.241. Eixo:

prática de leitura).

ANÁLISE DO ITEM

Os recursos de pontuação (travessão, aspas, reticências, interrogação, exclamação etc.)

são expressivos e ultrapassam os aspectos puramente gramaticais. No trecho destacado

na questão, o ponto de exclamação indica um entusiasmo na fala da criança que está

comandando a brincadeira, alternativa correta letra D.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda aos itens 9 e 10.

Disponível em

https://www.google.com.br/search?q=garfield+1993&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=n_YqU8j4K86NkA

fomIC4Dg&ved=0CDQQsAQ&biw=1024&bih=599. Acesso em 17/03/2014.

ITEM 9

O texto serve para

(A) avisar.

(B) divertir.

(C) convidar.

(D) convencer.

D9- Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.

A habilidade que pode ser avaliada por este descritor refere-se ao reconhecimento, por

parte do aluno, do gênero ao qual se refere o texto-base, identificando, dessa forma, qual

o objetivo do texto: informar, convencer, advertir, instruir, explicar, comentar, divertir,

solicitar, recomendar etc.

Essa habilidade é avaliada por meio da leitura de textos integrais ou de fragmentos de

textos de diferentes gêneros, como notícias, fábulas, avisos, anúncios,cartas, convites,

instruções, propagandas, entre outros, solicitando ao aluno a identificação explícita de

sua finalidade.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Desenvolver habilidades de leitura com diferentes objetivos: entretenimento,

consulta, busca de informações etc. (Matriz curricular 4º ano, 3º bimestre - Eixo:

Prática de leitura).

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Ler com diferentes objetivos: entretenimento, consulta, busca de informação e

outros. (Matriz curricular 5º ano, 1°, 2° e 3º bimestres – Eixo: Prática de leitura)

ANÁLISE DO ITEM

Nesta questão, o aluno deverá perceber que este gênero textual, tirinha, tem por

finalidade entreter e divertir o leitor. Sendo a alternativa B a correta.

ITEM 10

Essa tirinha é engraçada por que

(A) o gato ignorou a placa e foi atacado pelos cães. (B) o gato leu a placa e ficou de fora da casa.

(C) os cães são muito pequenos e inofensivos.

(D) a placa alerta para ter cuidado com os pequenos cães.

Descritor13- Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados.

Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade do aluno em reconhecer os

efeitos de ironia ou humor causados por expressões diferenciadas, utilizadas no texto

pelo autor, ou, ainda, pela utilização de pontuação e notações. Essa habilidade é

avaliada por meio de textos verbais e não verbais, sendo muito valorizado, nesse

descritor, atividades com textos de gêneros variados sobre temas atuais, com espaço

para várias possibilidades de leitura, como os textos publicitários, as charges, os textos

de humor ou as letras de músicas, levando o aluno a perceber o sentido irônico ou

humorístico do texto, que pode estar representado tanto por uma expressão verbal

inusitada, quanto por uma expressão facial da personagem.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Refletir sobre os efeitos de humor decorrentes do uso de linguagem figurada,

ironia, gírias, interjeições e onomatopeias etc.. (Matriz curricular 3° ano, 2º e 3°

bimestres - Eixo: Prática de leitura).

Ler piadas, utilizando diferentes estratégias de leitura como mecanismos de

interpretação de textos:

Formulação de hipóteses (antecipação e inferência)

Verificação de hipóteses (seleção e checagem).

(Matriz curricular 3° ano, 4° bimestre - Eixo: Prática de análise da língua)

ANÁLISE DO ITEM

Aqui, o (a) estudante precisa perceber que o gato ignorou a placa que o alertava para a

presença dos cães por causa da palavra ―pequenos‖, o que o levou a imaginar que

seriam inofensivos, como podemos perceber em seu pensamento ―Tá certo.‖. Contudo,

ao ser atacado por inúmeros pequenos cães a cena se torna engraçada. Ao fazer tal

inferência, o estudante, facilmente, localizará o humor do texto no fato de ogato não ter

se importado com a placa e por isso ter sido atacado pelos pequenos cães. Sendo correta

a alternativa (A).

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PRODUÇÃO DE TEXTO

Releia o texto ―Corrida dos Sapinhos‖ de Monteiro Lobato, no item 4, ele é uma

fábula, gênero textual que você estudou no semestre passado. Agora observe a figura

abaixo

Escreva uma fábula com os personagens da gravura e não se esqueça de criar uma

Moral para ela.

http://blogs.oregional.net/crianca/?p=1151Produção de texto

___________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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______________________________________________________________________

Moral:________________________________________________________________

______________________________________________________________________

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SUPERINTENDÊNCIA DE INTELIGÊNCIA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO

NÚCLEO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO

GERÊNCIA DE FORMAÇÃO CENTRAL

2ª AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA - 2014

LÍNGUA PORTUGUESA

9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 1.

A química do amor

'[...] Embora seja agradável pensar que seguimos o coração, a verdade é que a ciência

tem explicações menos poéticas para as demandas românticas. Saiba como ela explica as

questões amorosas, resultado de mecanismos puramente fisiológicos, que envolvem

hormônios e receptores cerebrais.

[...]E por que nada disso vai importar quando você estiver apaixonado? O que é o amor?

Esqueça todo o romantismo, Shakespeare e Vinícius de Moraes. O amor pode até bater

lá pelas bandas do coração, mas ele é resultado de complexas reações químicas que

acontecem no cérebro — e nada mais são do que resultado do processo evolutivo

humano. Para economizar a gastança de energia e tempo usados no processo da corte,

fomos selecionados para concentrar nossa atenção em uma só pessoa — e, assim, criar

com sucesso nossos descendentes. Nesse processo estão envolvidos, basicamente, três

neurotransmissores: a dopamina, a norepinefrina e a serotonina, todos produzidos por

áreas ligadas ao sistema de recompensa e prazer do cérebro. As mãos tremem e o

coração e a respiração aceleram quando o ser amado está por perto? Não acuse o

cupido. Estão em ação a dopamina e a norepinefrina, substâncias que levam à alegria

excessiva, à falta de sono e o sentimento de que o amado é único, e de que é quase

impossível compará-lo com alguém. Já aquela compulsão e obsessão pelo parceiro são

causadas por baixos níveis de serotonina.

[...].

Disponível em http://veja.abril.com.br/noticia/ciencia/a-quimica-do-amor.Acesso em

12/02/2014.

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ITEM 1

A tese defendida pelo autor é a de que o amor resulta

(A) de demandas românticas.

(B) de processos puramente fisiológicos.

(C) da alegria excessiva ao se aproximar do amado.

(D) do romantismo de Shakespeare e Vinícius de Moraes.

D7- Identificar a tese de um texto.

Em geral, um texto dissertativo expõe uma tese, isto é, defende um determinado

posicionamento do autor em relação a uma ideia, a uma concepção ou a um fato.

Um item que avalia essa habilidade deve ter como base um texto dissertativo-

argumentativo, no qual uma determinada posição ou ponto de vista são defendidos e

propostos como válidos para o leitor. O leitor precisa reconhecer a tese defendida pelo

autor, bem como os argumentos que a comprovam, ou seja, precisa reconhecer os

elementos que constituem o texto.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Inferir informações explícitas relativas ao tom de convencimento e a

utilização de diferentes argumentos para defender uma posição.

ANÁLISE DO ITEM

Para responder este item, é necessário considerar os argumentos que a autor

utiliza para defender o seu ponto de vista. Todas as considerações feitas pelo autor

levam o leitor/estudante à tese do seu texto: as questões amorosas são resultados

puramente fisiológicos. Portanto o gabarito é a letra B.

Leia os dois textos e, a seguir, responda ao item 2

Texto I

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Disponível em http://jataovaqueiro.blogspot.com.br/2012/11/a-seca-do-nordeste-por-

adnael.html.Acesso em 18/03/2014.

Texto II

Por trás do que lembro,

ouvi de uma terra desertada,

vaziada, não vazia,

mais que seca, calcinada.

De onde tudo fugia,

onde só pedra é que ficava,

pedras e poucos homens

com raízes de pedra, ou de cabra.

Lá o céu perdia as nuvens,

derradeiras de suas aves;

as árvores, a sombra,

que nelas já não pousava.

Tudo o que não fugia,

gaviões, urubus, plantas bravas,

a terra devastada

ainda mais fundo devastava.

João Cabral de Melo Neto

Disponível em http://pensador.uol.com.br/poema_sobre_a_seca/.Acesso em 13/02/2014.

ITEM 2

Comparando os dois textos, percebe-se que eles tratam o tema da seca de forma

(A) idêntica.

(B) contrária.

(C) divergente.

(D) complementar.

D20 Reconhecer as diferentes formas de tratar uma informação na comparação de

textos que tratem do mesmo tema, em função das condições em que ele foi

produzido e daqueles em que será recebido.

Os textos podem ser vistos na relação de uns com os outros. Isto é, podem ser

comparados, podem ser confrontados, com diferentes objetivos. É comum, por exemplo,

relacionar textos que tratam do mesmo tema para procurar perceber a convergência

de ideias ou de formas, de pontos de vista acerca desse tema. Este item

propõe a comparação entre dois textos diferentes que tratam do mesmo tema.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

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Identificar diferentes formas de tratar uma informação na comparação de

textos que tratam do mesmo tema

ANÁLISE DO ITEM

O item avalia a habilidade de reconhecer de que forma textos diferentes tratam

do mesmo tema. O tema da seca é tratado nos dois textos de forma complementar, uma

vez que o texto I, de forma humorística, destaca que a sonda que descobriu água em

marte poderia ajudar a população das regiões áridas do país a descobrirem vestígios de

água nessas regiões. Já o poema, retrata o sofrimento e a miséria do povo que sofre com

a seca. Portanto o gabarito é a letra D.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 3.

ITEM 3

De acordo com o texto, podemos afirmar que os animais estão

(A) aprovando as ações do ser humano.

(B) criticando a atitude do ser humano.

(C) contemplando as ações do ser humano.

(D) sofrendo com a atitude do ser humano.

D5- Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso ( propagandas,

quadrinhos, fotos,etc.).

Além do material especificamente linguístico, muitos textos lançam mão

de signos ou sinais de outros códigos, de outras linguagens, que, de muitas formas,

concorrem para o entendimento global de seu sentido. Articular esses diferentes sinais

representa uma habilidade de compreensão de grande significação,

sobretudo atualmente, pois são muitos os textos que misturam tais tipos de

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representação, fazendo demandas de leitura de elementos não verbais para o

entendimento global do texto exposto.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Analisar os efeitos de sentido, com base no emprego de elementos verbais e não

verbais para a construção do sentido global do texto.

ANÁLISE DO ITEM

Este item se destina a avaliar a habilidade de o estudante associar as linguagens

verbal e não verbal para a compreensão do texto. Para tanto, não basta apenas

decodificar sinais e símbolos, mas ter a capacidade de perceber a interação entre a

imagem e o texto escrito. A integração de imagens e palavras contribui para a formação

de novos sentidos do texto. O estudante deve compreender o sentido global observando

a crítica que a imagem e o texto provoca. Portanto o gabarito é a letra B.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 4.

O fim de sapos, rãs e pererecas.

''Para muita gente, sapos, rãs pererecas podem lá não ter graça. Mas os anfíbios

são essenciais à vida de florestas, restingas e lagoas, só para citar alguns ambientes. E o

problema é que estão desaparecendo sem que cientistas saibam explicar o porquê. O

fenômeno é conhecido há anos, mas tem-se agravado muito. Sobram explicações -

vírus, redução de habitat e mudanças climáticas, por exemplo - mas ainda não há

resposta para o mistério, cuja consequência é o aumento do desequilíbrio ambiental.

Para tentar encontrar uma solução, cientistas começam a se reunir no Rio.''

O Globo. Rio de

Janeiro.23/06/2003. Disponível em http://www.anossaescola.com/cr/testes/dulcilene/SIMULADOSPAECE_PORTUG. Acesso em

14/02/2014.

ITEM 4

A informação principal do texto é

(A) a importância dos anfíbios para a vida na floresta.

(B) o misterioso desaparecimento dos anfíbios.

(C) o aumento do desequilíbrio ambiental.

(D) a reunião dos cientistas no Rio.

D9-Diferenciar as partes principais das secundárias em um texto.

Neste item, objetiva-se verificar se o aluno consegue diferenciar as partes

principais das secundárias na leitura e compreensão de um texto. Um item voltado para

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a avaliação dessa habilidade deve levar o aluno a distinguir, entre uma série de

segmentos, aqueles que constituem elementos principais ou secundários do texto. É

comum, entre os alunos, confundir ―partes secundárias‖ do texto com a ―parte

principal‖. A construção dessa competência é muito importante para desenvolver a

habilidade de resumir textos.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Distinguir as informações mais relevantes daquelas que apresentam-se como

secundárias no texto.

ANÁLISE DO ITEM

Espera-se que o estudante seja capaz de distinguir as informações mais

relevantes daquelas que, nesse texto, apresentam-se como secundárias, observando que

o assunto principal é o misterioso desaparecimento dos anfíbios. Portanto, o gabarito é a

letra B.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 5.

Poeminha Amoroso

Cora Coralina

Este é um poema de amor

tão meigo, tão terno, tão teu...

É uma oferenda aos teus momentos

de luta e de brisa e de céu...

E eu,

quero te servir a poesia

numa concha azul do mar

ou numa cesta de flores do campo.

Talvez tu possas entender o meu amor.

Mas se isso não acontecer,

não importa.

Já está declarado e estampado

nas linhas e entrelinhas

deste pequeno poema,

o verso;

o tão famoso e inesperado verso que

te deixará pasmo, surpreso, perplexo...

eu te amo, perdoa-me, eu te amo...

"Poeminha Amoroso"

Disponível em http://pensador.uol.com.br/autor/cora_coralina/.Acesso em 20/03/2014.

ITEM 5

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No trecho, ''te deixará pasmo, surpreso, perplexo...', a ordem em que as palavras

destacadas aparecem nesse texto sugere

(A) exagero.

(B) oposição.

(C) repetição.

(D) gradação.

D19-Reconhecer o efeito de sentido decorrente da exploração de recursos ortográficos e

morfossintático.

Um item relativo a essa habilidade deve, pois, conceder primazia aos efeitos

discursivos produzidos pela escolha de determinada estrutura morfológica ou sintática.

Incide, portanto, sobre os motivos de uma escolha conseguir alcançar certos efeitos.

Com este item, pretende-se avaliar a habilidade do estudante identificar o efeito de

sentido decorrente das variações relativas aos padrões gramaticais da língua.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Refletir sobre as expressões e recursos linguísticos empregados no texto.

ANÁLISE DO ITEM

Com este item, pretende-se avaliar a habilidade do estudante identificar

o efeito de sentido decorrente das variações relativas aos padrões gramaticais da língua e

à exploração de recursos ortográficos e morfossintáticos. O texto explora como recurso

expressivo a gradação com o propósito de sugerir intensidade. Assim, este é um item por

meio do qual se pode avaliar se o aluno sabe identificar a função textual do

recurso em foco, sabendo diferenciá-la de outras que também seriam possíveis pelo uso

do mesmo recurso expressivo. Os alunos que marcarem a letra D souberam estabelecer

essa diferença.

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Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 6.

Disponível em http://bancodeaulas.blogspot.com.br/2013/08/atividade-sobre-figuras-de-linguagem-i.html

(Folha do Povo de Mato Grosso do Sul, 20/9/2001.)Vinicius de Moraes e Toquinho

ITEM 6

No texto, a expressão, ''Ignorância é fogo. E cinzas.'' sugere

(A) prejuízo à natureza.

(B) benefício à natureza.

(C) vigor às pastagens.

(D) força à terra.

D-18 Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada

palavra ou expressão.

A seleção lexical usada na construção do texto diz muito sobre as intenções

comunicativas de quem o produziu. A escolha de determinadas palavras ou expressões,

bem como o uso de figuras de linguagem devem ser percebidas pelo leitor como mais

uma maneira de o autor manifestar suas intenções comunicativas. Esse descritor visa a

verificar a capacidade de o leitor refletir sobre a forma do texto e perceber sutilezas da

linguagem que interferem na construção dos sentidos.

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EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM

Identificar na leitura de um texto de propaganda os efeitos de sentido, a

capacidade de sedução, produzidos pela linguagem própria do gênero.

Analisar os recursos linguísticos, gráficos e visuais empregados na propaganda.

ANÁLISE DO ITEM

Para responder esse item, o estudante deve compreender, com que intenção o

autor usou a expressão ''Ignorância é fogo. E cinzas‖, e que, a escolha desta expressão

determina o sentido do texto. Aqui o estudante deve observar que o autor fez uso de

uma figura de linguagem com a intenção de interferir na construção do sentido. Além

disso, o estudante também deve perceber a linguagem não verbal e associá-la com a

linguagem verbal , próprias da propaganda. Portanto o gabarito é a letra A.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 7.

Não somos tão especiais

Todas as características tidas como exclusivas dos humanos são compartilhadas por

outros animais, ainda que em menor grau.

INTELIGÊNCIA A ideia de que somos os únicos animais racionais tem sido destruída

desde os anos 40. A maioria das aves e mamíferos tem algum tipo de raciocínio.

AMOR O amor, tido com o mais elevado dos sentimentos, é parecido em várias

espécies, como os corvos, que também criam laços duradouros, se preocupam com o

ente querido e ficam de luto depois de sua morte.

CONSCIÊNCIA os Chimpanzés se reconhecem no espelho. Orangotangos observam e

enganam humanos distraídos. Sinais de que sabem quem são e se distinguem dos outros.

Ou seja, são conscientes.

CULTURA O primatologista Frans de Waal juntou vários exemplos de cetáceos e

primatas que são capazes de aprender novos hábitos e de transmiti-los para as gerações

seguintes. O que é cultura se não isso?

BURGIERMAN, D. Superinteressante, n. 190, jul. 2003.

ITEM 7

O argumento que apoia a tese defendida pelo autor de que não somos tão

especiais é

(A) ''... as características tidas como exclusivas dos humanos são compartilhadas

por outros animais,...''

(B) ''A ideia de que somos os únicos animais racionais tem sido destruída desde os

anos 40.''

(C) '' Orangotangos observam e enganam humanos distraídos.''

(D) ''Chimpanzés se reconhecem no espelho.''

D8-Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-los

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O item relacionado a esse descritor deve levar o aluno a identificar, em uma

passagem de caráter argumentativo, as razões oferecidas em defesa do posicionamento

assumido pelo autor. Pretende-se com este item, que o leitor identifique os argumentos

utilizados pelo autor na construção de um texto argumentativo. Essa tarefa exige que o

leitor, primeiramente, reconheça o ponto de vista que está sendo defendido e relacione

os argumentos usados para sustentá-lo.

EXPECTATIVAS DE APRENDIZAGEM.

Analisar criticamente a posição defendida pelo articulista diante do assunto do

texto.

Observar o uso da linguagem no texto e a utilização de diferentes argumentos

para defender uma posição.

Analisar e refletir sobre o emprego de preposições, conjunções, pronomes

relativos como elementos articuladores.

ANÁLISE DO ITEM

O estudante deve observar nesse texto, entre argumentos apresentados e

retomados nas diversas opções, aquele que reforça a ideia da dinamicidade da língua,

já apresentada no título. O que se espera nesse item é que o (a) estudante perceba a

relação estabelecida entre a tese defendida pelo texto e o principal argumento que a

comprova, no caso, a tese é ―não somos tão especial‖ e o argumento principal é a de que

―as características tidas como exclusivas dos humanos são compartilhadas por outros

animais‖, mesmo que em menor grau. Portanto o gabarito é a letra A.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda aos itens 8 e 9.

A moda do futuro

Ninguém pode prever se vamos continuar a usar jeans ou se vai aparecer uma

nova moda viral por aí. Mas dá para apostar que as roupas do futuro vão ser funcionais.

É possível que as calças jeans não tenham mais tamanhos pré-definidos. A empresa

londrina Bodymetrics já escaneia o corpo do cliente e faz o jeans perfeito para ele. Sua

calça também poderá esquentar sozinha quando estiver frio. Ou realizar truques

tecnológicos. Quer um exemplo? Japoneses já lançaram um tecido que transforma você

em um homem invisível. A ideia até que é simples. Do lado de trás, ele é feito de

microcâmeras. Na frente, é uma tela. As câmeras enviam a imagem que está atrás da

pessoa para a tela que está na frente, tornando-a ―transparente‖. Quem sabe a

invisibilidade se torne o novo pretinho básico. Superinteressante , julho de 2009.

ITEM 8

No trecho "Do lado de trás, ele é feito de microcâmeras", o termo destacado se

refere a

(A) jeans.

(B) corpo.

(C) cliente.

(D) tecido.

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D-2 Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou

substituições que contribuem para a continuidade de um texto.

Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer as

relações de coerência no texto em busca de uma concatenação perfeita entre suas partes,

as quais são marcadas pelas conjunções, pronomes, advérbios, formando uma unidade

de sentido. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual é solicitada, ao

aluno, a percepção de uma determinada relação lógico-discursiva, enfatizada, muitas

vezes, pelas expressões de tempo, de lugar, de comparação, de oposição, de causalidade,

de anterioridade, de posteridade, entre outros e, quando necessário, a identificação dos

elementos que explicam essa relação.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Identificar as marcas línguísticas ou recursos utilizados para a progressão do

texto

Refletir sobre o uso dos recursos gramaticais tais como: pronomes,advébios e

desinências verbais.

ANÁLISE DO ITEM

O estudante deve compreeder que na expressão, ''ele'' é usado como pronome

pessoal que tem, a função aqui de substituir nomes, no caso deste texto, substituindo a

palavra tecido. Dessa forma, ele consegue estabelecer uma relação de coerência entre as

partes do texto, além de contribuir para a unidade de sentido do mesmo. Portanto o

gabarito é a letra D.

ITEM 9

É possível que as calças jeans não tenham mais tamanho pré-definidos, porque

(A) o tecido é feito de microcâmeras.

(B) as roupas do futuro serão funcionais.

(C) há empresas que já escaneiam o corpo do cliente. (D) elas também poderão esquentar sozinhas quando estiver frio.

D-11 Estabelecer relação de causa / consequência entre partes e elementos do

texto.

Por meio deste descritor pode-se avaliar a habilidade do aluno em identificar o

motivo pelo qual os fatos são apresentados no texto, ou seja, o reconhecimento de

como as relações entre os elementos organizam-se de forma que um torna-se o

resultado do outro.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

Reconhecer as relações de problema e solução estabelecida entre os elementos

do texto

ANÁLISE DO ITEM

Neste item, é solicitado ao aluno identificar entre as opções, a que estabelece

uma relação com a oração ―É possível que as calças jeans não tenham mais tamanhos

pré-definidos‖. Para responder corretamente, o aluno precisa seguir as pistas deixadas

pelo autor e reconhecer as relações estabelecidas entre os elementos, fatos do texto em

que uma é resultado da outra. O gabarito é a letra C.

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Leia os textos abaixo e, a seguir, responda ao item 10.

Limites ao fumo

Texto I

''Países desenvolvidos estão tentando limitar o fumo até no meio da rua, pois

isso afeta os não fumantes.Mas no Rio de Janeiro nem as leis que proíbem o fumo em

Shopping Centers e supermercados ( até nas seções de hortifruti) são respeitadas,

obrigando quem não fuma ao convívio com essa poluição.Parte da responsabilidade da

desobediência deve ser creditada aos donos dos estabelecimentos,que não orientam

clientes e funcionários''.

Disponível em http://blog-institutoauxiliadora.blogspot.com.br/2012/03/aula-3-carta-do-leitor.html. MARCOS DE

LUCA ROTHEN. ( por e-mail,( 13/11),Niteroi, Rio de Janeiro.Acesso em 24/03/2014.

Texto II

''A proposta de incluir no Código de Trânsito a proibição de dirigir fumando só

pode ser mais uma tentativa de obter mais dinheiro com multas.Dirijo a quase 30 anos

e nunca fui responsável por uma batida. Muitas vezes o cigarro é que mantém o

motorista desperto, principalmente quando dirigindo em estrada. Em vez de propor tal

absurdo digno de colégio interno, por que não se cuida de meios ou de solução para

desenvolver o país.

Disponível em http://blog-institutoauxiliadora.blogspot.com.br/2012/03/aula-3-carta-do-leitor.. CARLOS

ROCQUE DA MOTTA (por e-mail,14/ 11),Rio.Acesso em 24/03/2014.

ITEM 10

Nesses textos, em relação à proibição do uso do cigarro, as opiniões expressas são

(A) complementares.

(B) divergentes.

(C) ambíguas.

(D) distintas.

D-21 Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo

fato ou ao mesmo tema.

A habilidade avaliada por meio deste descritor relaciona-se, pois, à identificação,

pelo aluno, das diferentes opiniões emitidas sobre um mesmo fato ou tema. A

construção desse conhecimento é um dos principais balizadores de um dos objetivos do

ensino da língua Portuguesa, qual seja o de capacitar o estudante a analisar criticamente

os diferentes discursos, inclusive o próprio, desenvolvendo a capacidade de avaliação

dos textos.

O item que se destina a avaliar essa habilidade deve apoiar-se em um, dois ou

mais textos diferentes e focalizar os pontos em que esses textos divergem.

EXPECTATIVA DE APRENDIZAGEM

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Identificar em textos diferentes, pontos de vista semelhantes ou contraditórios,

ambíguas, distintas ou complementares sobre determinado tema.

ANÁLISE DO ITEM

Para responder este item o estudante deve ter a capacidade de inferir as possíveis

intenções do autor marcadas no texto e identificar as referências intertextuais. Estas

marcas o ajudará a entender que, os dois textos tratam do mesmo tema, mas trás

opiniões diferentes em relação às leis que proíbem o fumo. Portanto o gabarito é a letra

D.

PRODUÇÃO DE TEXTO

A propaganda é um gênero textual dissertativo-expositivo no qual há o intuito de

propagar informações sobre algo, buscando sempre atingir, influenciar e apresentar, na

maioria das vezes, mensagens que despertam as emoções e a sensibilidade do leitor.

Uma mensagem publicitária divulga produtos, ideias ou serviço. Para isso, ela

utiliza dois elementos fundamentais: a imagem e o texto. A imagem deve produzir forte

impacto visual, e o texto deve ter frases curtas e linguagem convincente para chamar a

atenção do leitor, despertar o interesse e convencê-lo a adquirir o produto ou o serviço.

No bimestre anterior você já estudou sobre propagandas. Agora chegou a hora

de rever este Gênero. Releia o item 6 e o texto a seguir, para produzir uma propaganda.

Disponível em, http://euqueroajudarcuritiba.com/tag/campanha-o-que-voce-tem-para-doar/.Acesso

04/03/2014.

Imagine que você irá participar de uma campanha desenvolvida na escola e na

comunidade com a finalidade de arrecadar alimentos para pessoas carentes. Elabore

uma propaganda que divulgue essa campanha. Para isso, siga as seguintes instruções:

pense na imagem e no texto, lembrando que esses elementos devem se

complementar.Utilize a linguagem adequada. Crie um logotipo (imagem com ou sem

palavras) identificando o grupo ou a entidade (escola e comunidade). Indique um

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telefone para contato e/ou o local para a coleta de alimentos. Use a imaginação, você é

capaz. Bom trabalho.

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SUPERINTENDÊNCIA DE INTELIGÊNCIA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO

NÚCLEO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO

GERÊNCIA DE FORMAÇÃO CENTRAL

2ª AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

LÍNGUA PORTUGUESA

2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO – 2014

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 1.

Clarice Lispector

―Então, escrever é o modo de quem tem a palavra como

isca: a palavra pescando o que não é palavra. Quando

essa não-palavra – a entrelinha – morde a isca, alguma

coisa se escreveu.‖

Revista Na Ponta do Lápis, Olimpíada de Língua Portuguesa – Escrevendo o Futuro, nº 23, dezembro de 2013, p. 3.

ITEM 1

Nesse contexto, a palavra isca sugere

(A) iniciação.

(B) mediação.

(C) finalização.

(D) interrupção.

(E) continuação.

D18- Reconhecer o efeito de sentido decorrente da escolha de uma determinada

palavra ou expressão

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade do aluno em reconhecer a

alteração de significado decorrente da escolha de uma determinada palavra ou

expressão, dependendo da intenção do autor, a qual pode assumir sentidos diferentes do

seu sentido literal.

Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual o aluno é solicitado a

perceber os efeitos de sentido que o autor quis imprimir ao texto a partir da escolha de

uma linguagem figurada ou da ordem das palavras, do vocabulário, entre outros.

ANÁLISE DO ITEM

Com esta atividade espera-se verificar a capacidade de o leitor/estudante refletir sobre a

forma do texto e perceber as sutilezas da linguagem que interferem na construção de

sentidos do texto. Assim, neste item o estudante deve identificar o que sugere a palavra

‗‘isca‘‘ a partir do sentido geral do texto e do contexto em que foi empregada. Portanto

o gabarito é a letra A.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda aos itens 2 e 3.

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CAZUZA "MOSTRA SUA CARA": PRIMEIRA EXPOSIÇÃO DO MUSEU DA

LÍNGUA PORTUGUESA A HOMENAGEAR UM POETA-CANTOR.

―Eu vejo o futuro repetir o passado /Eu vejo um museu de grandes novidades/ O tempo

não para‖ Escrito por Gil Neto

Sex, 06 de Dezembro de 2013 15:21

Chego cedo. Sol forte brilhando tudo. Antes de entrar no

Museu, a exposição antecipa-se. Há desconhecidos mostrando

suas caras nos muros. Tenho sentimento fluido de que cada um

deles carrega algo de crítica e amor nascido do homenageado.

Logo de cara, música ao fundo como se estivesse na fila de

um show já iniciado. Deparo-me com uma galeria de rostos e

ideias: retratos gigantes, do tipo 3x4, dependurados, feito banners

estampando mais tantos anônimos rostos. Cada um traz impresso

na face um fragmento poético do artista. Uma floresta de versos a pulsar na emoção

leitora.

Somos fisgados por letras gigantes, vermelhíssimas. Salpicam nos olhos

buscadores e formam o nome do homenageado: CAZUZA. Leio rápido no espalhado

assimétrico das letras como objetos únicos.

Algo me tinge de melodia a emoção e a expectativa. Ouço sons, palavras libertas

voando aos meus ouvidos como se cantassem todas as irreverências acalantadas nos

poemas do compositor. Sigo o corredor de espelhos (―Mergulho na mente do poeta‖)

com trechos de músicas do artista projetados em leds, com efeitos que formam ambiente

sensorial e emocional.

Entro no espaço que nos conta pelas páginas de um álbum ilustrado dançando no

escuro e na nossa imaginação todas as influências recebidas por Cazuza no seu fazer

literário. Estarreço-me de encanto em saber que chegou a ler 112 vezes o Água Viva, de

Clarice. Isso é mais que leitura. É revestir-se de toda emoção e sentimento perpassado

pelas linhas e entrelinhas da escritora tão amada como se quisesse ser o próprio dizer

vivo de Lispector.

Depois a sala ―Cazuza, Juventude e Rock'n roll‖. Nela entramos em contato com

depoimentos de personalidades e amigos de Cazuza que falam sobre questões

relacionadas à juventude: a rebeldia, a transgressão e a universalização do

comportamento inconformado dos jovens.

Logo mais um corredor, das ―Palavras flutuantes‖, com cartazes parecidos com

os das manifestações de rua, com palavras-chaves das canções de Cazuza.

Respiro toda uma atmosfera transformadora de que a música é capaz de criar.

Este feito é de Cazuza. Seu lirismo é rocha na MPB. O rock ganha nova tradição. Seu

dizer faz algo novo nascer na nossa música popular. O poeta nos concede seu vislumbre

de uma nova lógica social almejada, querida, forjada em versos e palavras e música.

Cazuza e suas palavras compõem o cenário de sua época a impulsionar o tempo. Busca

amor sem saber ao certo onde encontrá-lo, sabendo-o ser necessário eficaz.

Rebelde e contestador, Cazuza encarnou a figura do jovem de sua época: vivia

de forma intensa e queria mudar o mundo. Entretanto, soube como poucos transformar

sentimentos e paixões em poesia. Seus versos fortes e sua personalidade irreverente

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marcaram a história da música brasileira e vêm influenciando gerações até hoje, vinte e

três anos após sua morte.

Fico imaginando o que andará pela cabeça e coração de tantos visitantes

adolescentes que aqui circulam. Sinto-os mais que visitantes. Embarcam na viagem

pela obra e vida do artista. Saem do eixo cotidiano, envolvem-se e se emocionam.

Como eu. Que julgo ter um coração sem idades.

Percebo que a face política de Cazuza ganha espaço fecundo na exposição.

Perpassa durante a visita toda a geração do artista que vivenciou o período da ditadura e

participou intensamente do processo de abertura política do país. Por esse viés político a

exposição conecta, por certo, o compositor com a juventude do agora.

Podemos curtir a sala ―Poesia e Música‖ dedicada à intensa relação entre poesia

e canção. Por meio de recursos da computação gráfica, pílulas de conteúdo

contextualizam esse ―casamento‖ e também mostram como Cazuza traz o cenário

político brasileiro para as composições.

Na sala ―O Tempo não para‖, através de animações vislumbramos um paralelo

entre seis momentos da vida de Cazuza e da história brasileira: os grandes marcos da

trajetória política e social do país.

Há espaços interativos: na sala ―Cante com Cazuza‖ há pedestal, microfone, telão e

som. Quem se aventurar escolhe entre ―Ideologia‖ e ―Exagerado‖ e canta com Cazuza,

num descontraído e íntimo karaokê.

Os banheiros ganham status de ―Altar‖. Recebem luzes e projeções dos shows e

da irreverência do artista. Do lado de fora vivemos um momento quase íntimo: os

óculos escuros, escova de dentes, par de tênis, um manuscrito em papel amassado e

outros objetos pessoais.

Ainda há a sala ―A arte de escrever canções‖, pedagogicamente muito

interessante. Nela há estações individuais com monitores touchscreen que desvendam a

estrutura poética das músicas, mostram o que são versos e refrões e como as rimas e

assonâncias são construídas por Cazuza. Podemos ouvi-lo cantando a música analisada.

Na sala ―Cazuza por Cazuza‖, composta por grandes livros cenográficos, são

projetadas palavras-chave. E por meio de um sensor em cada livro, podemos escolher

uma delas e ouvir o que Cazuza nos diz sobre o tema. É ali

que os olhos da gente se encantam com fotos gigantes e

expressivas do artista cobrindo o ambiente.

Percebo que a exposição não é totalmente biográfica.

Há um intento sutil e importante que é a maneira com que

Cazuza faz poesia em música.

Saio cantando alguns dos versos impregnados de viver

e relembranças da vida que vai e de Cazuza. Reconheço-me

nos seus versos ainda ecoando na boca do mundo. Sinto-me

como ele por alguns instantes: romântico e despudorado.

Disponível em: http://www.escrevendoofuturo.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1517:gil-

neto&catid=4:blog-do-gil&Itemid=41. Acesso em 04 de abril de 2014.

ITEM 2

No trecho ―Estarreço-me de encanto em saber que chegou a ler 112 vezes o Água

Viva, de Clarice. ‖ (5º parágrafo) o termo sublinhado indica que o autor ficou

(A) paralisado.

(B) espantado.

(C) fascinado.

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(D) alarmado.

(E) perturbado.

D3- Inferir o sentido de uma palavra ou expressão.

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno relacionar

informações, inferindo quanto ao sentido de uma palavra ou expressão no texto, ou seja,

dando a determinadas palavras seu sentido conotativo.

Inferir significa realizar um raciocínio com base em informações já conhecidas,

a fim de se chegar a informações novas, que não estejam explicitamente marcadas no

texto. Com

este descritor, pretende-se verificar se o leitor é capaz de inferir um significado para

uma palavra ou expressão que ele desconhece.

ANÁLISE DO ITEM

Com esse item espera-se que o estudante infira o sentido da palavra estarrecer de acordo

com o sentido contextualizado no fragmento dado como um todo. ―Estarreço-me de

encanto‖. Portanto o gabarito é a letra C.

ITEM 3

Pode-se afirmar que a exposição sobre Cazuza descrita pelo autor causou-lhe

(A) admiração.

(B) intimidação.

(C) fortalecimento.

(D) inconformismo.

(E) desapontamento.

D4- Inferir uma informação implícita em um texto

Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer uma

ideia implícita no texto, seja por meio da identificação de sentimentos que dominam as

ações externas dos personagens, em um nível básico, seja com base na identificação do

gênero textual e na transposição do que seja real para o imaginário. É importante que o

aluno apreenda o texto como um todo, para dele retirar as informações solicitadas.

ANÁLISE DO ITEM

Esse item visa aferir se o estudante é capaz de identificar que ao longo do texto, o autor,

ao visitar a exposição sobre Cazuza, nos deixa entender sua emoção e admiração ao

descrevê-la. Portanto o gabarito é a letra A.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 4.

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Disponível em:

https://www.google.com.br/search?q=tirinhas+do+mauricio+ricardo&espv=2&es_sm=93&tbm=isch&tbo=u&source

=univ&sa=X&ei=_nxFU_faGaqT0QHB1oCABw&ved

ITEM 4

Na expressão ― é a mesma frase que sua mãe usa pra você não ir pra balada!‖ As

palavras destacadas revelam um locutor que faz uso da linguagem

(A) formal.

(B) coloquial.

(C) científica.

(D) jornalística.

(E) acadêmica.

D13- Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor de

um texto.

Por meio desse descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno identificar

quem fala no texto e a quem ele se destina, essencialmente, por meio da presença de

marcas linguísticas (o tipo de vocabulário, o assunto, etc.), evidenciando, também, a

importância do domínio das variações linguísticas que estão presentes na nossa

sociedade. Essa habilidade é avaliada em textos nos quais o aluno é solicitado a

identificar, o locutor e o interlocutor do texto nos diversos domínios sociais, como

também são exploradas as possíveis variações da fala: linguagem rural, urbana, formal,

informal, incluindo também as linguagens relacionadas a determinados domínio sociais,

como, por exemplo, cerimônias religiosas, escola, clube etc.

ANÁLISE DO ITEM

O gabarito do item é a letra (B), no qual é avaliada a capacidade de o aluno reconhecer

o uso da linguagem informal nas palavras destacadas na expressão ―é a mesma frase que

sua mãe usa pra você não ir pra balada!‖. Caso o locutor tivesse feito uso de linguagem

formal, o termo pra deveria ter sido grafado como para.

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Leia o texto abaixo e, a seguir, responda aos itens 5, 6,7 e 8.

Texto 1

A VIOLÊNCIA NÃO É UMA FANTASIA

Lya Luft

A violência nasce conosco. Faz parte da nossa bagagem psíquica, do nosso

DNA, assim como a capacidade de cuidar, de ser solidário e pacífico. Somos esse

novelo de dons. O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar, educação,

exemplos, tendência pessoal, circunstâncias concretas, algumas escolhas individuais.

Vivemos numa época violenta. Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite,

temos medo de ficar em casa sem grades, alarmes e câmeras, ou bons e treinados

porteiros.

As notícias da imprensa nos dão medo em geral. Não são medos fantasiosos: são

reais. E, se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados. A

segurança, como tantas coisas, parece ter fugido ao controle de instituições e

autoridades.

Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos shoppings, onde, aliás, há

mais tempo aqui e ali vêm ocorrendo furtos, às vezes assaltos, raramente noticiados. O

que preocupa são movimentos adolescentes que reivindicam acesso aos shoppings para

seus grupos, em geral organizados na internet.

É natural e bom que grupos de jovens queiram se distrair: passear pelos

corredores, alegres e divertidos, ir ao cinema, tomar um lanche, fazer compras. Porém

correr, saltar pelas escadas rolantes, eventualmente assumir posturas agressivas ou

provocadoras e bradar palavras de ordem não é engraçado.

Derrubar crianças ou outros jovens, empurrar velhas e grávidas, não medindo

consequência de suas atitudes, não é brincadeira. Shoppings são lugares fechados, com

grande número de pessoas, e, portanto, podem facilmente virar perigosos túneis de

pânico.

Juventude não é sinônimo de grossura e violência (nem de inocência e

ingenuidade). Neste caso, os que perturbam são jovens mal-educados (a meninada

endinheirada também não é sempre refinada…) ou revoltados.

Culpa deles? Possivelmente da sociedade, que por um lado lhes aponta algumas

vantagens materiais, por outro não lhes oferece boas escolas, com muito esporte

também em fins de semana, nem locais públicos de prática esportiva com qualidade

(esportistas famosas como as tenistas irmãs Williams, meninas pobres, começaram em

quadras públicas americanas).

Parece que ainda não se sabe como agir: alguns jornalistas ou psicólogos e

antropólogos de plantão, e gente de direitos humanos às vezes tão úteis, acham

interessante e natural o novo fenômeno, recorrendo ao jargão tão gasto de que ―as

elites‖ se assustam por nada, ou ―as elites não querem que os pobres se divirtam‖, e ―os

adultos não entendem a juventude‖.

Pior: falam em preconceito racial ou social, palavrório vazio e inadequado, que

instiga rancores. As elites, meus caros, não estão nos nossos shoppings; estão em seus

iates e aviões pelo mundo.

No momento em que as manifestações violentas de junho estão aparentemente

calmas (pois queimam-se ônibus e crianças, há permanentes protestos menores pelo

Brasil), achar irrestritamente bonito ou engraçado um movimento juvenil é

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irresponsabilidade. E é bom lembrar que, com shoppings fechando ainda que por

algumas horas, os empregados perdem bonificações, talvez o emprego.

As autoridades (afinal, quem são os responsáveis?) às vezes parecem recear uma

postura mais firme e o exercício de autoridade: como pode ocorrer na família e na

escola, onde reinam confusão e liberalismo negativo. Queremos ser bonzinhos, para

desamparo dessa meninada.

Todos devem poder se divertir, conviver. Mas cuidado: exatamente por serem

jovens, os jovens podem virar massa de manobra. Os aproveitadores de variadas

ideologias, ou simplesmente os anarquistas, os violentos, estão sempre à espreita: já

começam a se insinuar entre esses adolescentes ou a organizar grupos de apoio a eles —

certamente sem serem por eles convidados.

Bandeiras, faixas, punhos erguidos e cerrados e palavras de ordem não são

divertimento, e nada têm a ver com juventude. Não precisamos de mais violência por

aqui. É bom abrir os olhos e descobrir o que fazer enquanto é tempo.

Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/lya-luft-a-violencia-nao-e-uma-fantasia.

Acessado em 09/04/2014.

ITEM 5

A tese defendida pela autora do texto é de que

(A) a violência é uma realidade advinda das manifestações de junho.

(B) a violência causada nos shoppings não tem nada a ver com juventude.

(C) o combate à violência provocada por jovens que fazem parte de grupos

organizados é uma necessidade.

(D) os grupos de adolescentes defendem e apoiam atos de violência nas

manifestações.

(E) a violência provocada pelos jovens foge ao controle das instituições e autoridades.

D7-Identificar a tese de um texto

Em um texto argumentativo, seu autor procura convencer ou persuadir alguém

daquilo em que ele, o produtor, acredita. Por isso, defende uma tese, utilizando vários

recursos lógicos e linguísticos para atingir sua intenção persuasiva ou de

convencimento. Pretende-se, com essa habilidade, que o leitor identifique a ideia

defendida pelo autor.

ANÁLISE DO ITEM

Para responder esse item o estudante deverá identificar os recursos linguísticos e os

argumentos que o autor utiliza para defender o seu ponto de vista, nesse caso a tese

defendida por ele é a de que ―o combate à violência provocada por jovens que fazem

parte de grupos organizados é uma necessidade.‖ O gabarito é a letra C.

ITEM 6

O argumento que melhor defende a tese da autora do texto é de que:

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(A) Os movimentos adolescentes que reivindicam acesso aos shoppings para seus

grupos, em geral organizados na internet, são uma preocupação, já que esses

adolescentes assumem, muitas vezes, atitudes violentas.

(B) As pessoas de variadas ideologias, ou simplesmente os anarquistas, os violentos,

estão à espreita e já começam a se insinuar entre esses adolescentes ou a organizar

grupos de apoio a eles.

(C) Os Shoppings, por serem lugares fechados, com grande número de pessoas, podem

facilmente se tornar perigosos túneis de pânico.

(D) ―Os empregados dos shoppings, quando fechados ainda que por algumas horas,

podem perder bonificações, talvez o emprego.‖

(E) As classes sociais mais favorecidas estão em seus iates e em aviões pelo mundo e

não em nossos shoppings.

D8. Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-las

O ponto de vista de um autor sobre determinado assunto é percebido por meio

dos vários procedimentos que ele utiliza para expor seus argumentos.

Pretende-se, com esse descritor, que o leitor identifique os argumentos utilizados

pelo autor na construção de um texto argumentativo. Essa tarefa exige que o leitor,

primeiramente, reconheça o ponto (ou os pontos de vista) que está (ão) sendo

defendido (s) e relacione os argumentos usados para sustentá-lo.

ANÁLISE DO ITEM

Esse item requer do estudante que ele identifique os argumentos utilizados pelo autor do

texto em questão. Além de identificar o ponto de vista defendido, ele deve relacioná-los

com os argumentos levantados para sustentá-lo. Em relação ao texto apresentado o

gabarito é a letra A.

ITEM 7

No trecho ―Porém correr, saltar pelas escadas rolantes, eventualmente assumir posturas

agressivas...‖, o termo destacado estabelece uma relação de

(A) adição.

(B) oposição.

(C) alternância.

(D) explicação.

(E) conclusão.

D15. Estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por

conjunções, advérbios etc.

O leitor deve identificar as relações lógico-discursivas (oposição, comparação,

anterioridade, posterioridade etc.) presentes num texto, isto é, construir, a partir de

conjunções, preposições, advérbios, entre outros recursos linguísticos, as relações entre

frases, parágrafos ou partes maiores do texto. A dificuldade em identificar essas

relações é ampliada, quando elas não são explicitamente marcadas no texto, ou seja,

quando há elipse das conjunções ou quando as conjunções usadas não são conhecidas

pelos estudantes.

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ANÁLISE DO ITEM

Para responder esse item, o estudante deve identificar as relações lógico-discursivas

presentes no texto. Para tanto, ele deverá voltar ao texto para verificar a relação entre a

primeira oração e a segunda a fim de analisar a relação de oposição provocada pela

conjunção porém. Portanto o gabarito é a letra A.

ITEM 8

Em qual das citações abaixo está expressa um fato?

(A) ―Não precisamos de mais violência por aqui.‖

(B) ―As notícias da imprensa nos dão medo em geral.‖

(C) ―É natural e bom que grupos de jovens queiram se distrair.‖

(D) ―Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite.‖

(E) “Shoppings são lugares fechados, com grande número de pessoas.”

D14- Distinguir um fato da opinião relativa a esse fato

Ser capaz de distinguir fato de opinião é uma prerrogativa para se observar o

nível de interação que os estudantes estabelecem com o texto. Os itens que avaliam essa

habilidade precisam apresentar, como suporte, textos que permitam a identificação de

posicionamentos relativos aos fatos tratados no texto.

ANÁLISE DO ITEM

Para responder esse item, o estudante deve identificar os posicionamentos relativos aos

fatos tratados no texto, ou seja, a opinião do autor sobre esses fatos. O gabarito é a letra

E.

Leia o texto abaixo, releia o texto 1 e, a seguir, responda aos itens 9 e 10.

Texto 2

Ricardo Setti

―É a onda preocupante do verão. São os ―rolezinhos‖ — aglomerações, por

vezes gigantes, de jovens que entram simultaneamente em algum shopping center.

Jovens em geral mais pobres do que a frequência média dos shoppings, o que desperta

pelo menos dois sentimentos: 1) o temor de arrastões, devido à triste tradição brasileira

no setor; 2) o puro e simples preconceito, a odiosa suposição de que, por serem jovens

e, em geral, de uma camada social de presença pouco habitual nos shoppings mais

luxuosos, muitos deles não brancos, são automaticamente suspeitos de bandidagem.

A preocupação já bateu no Palácio do Planalto. A presidente Dilma encomendou

avaliações sobre os eventos, preocupada com a eventualidade de os baderneiros e

vândalos black blocs resolverem se infiltrar nos ―rolezinhos‖. A Associação Brasileira

de Shoppings Centers (Abrasce) está reunindo, hoje, em São Paulo, 45 representantes de

shoppings paulistas para organizar algum tipo de ação do setor frente ao fenômeno.

Conforme informou o site da VEJA, a entidade também deve promover reuniões

emergenciais no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, onde estão marcados os próximos

eventos do tipo.

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A reação de vários shoppings tem sido histérica, a ponto de obterem, na Justiça,

liminares em mandado de segurança para proibirem aglomerações em suas

dependências ou mesmo aplicar multas em quem participa dos atos.

Por causa disso, novos ―rolezinhos‖ foram convocados no Rio de Janeiro, em

Porto Alegre e em Brasília ―em apoio‖ aos ocorridos em São Paulo e na Grande São

Paulo.

Das declarações de autoridades a respeito do tema, foi bastante sensata a do

secretário da Segurança Pública de São Paulo, Fernando Grella Vieira. Segundo ele, a

Polícia Militar deve atuar com força somente caso ocorram tumultos nos eventos. ―Não

é função de a polícia fazer a segurança nos shoppings‖, disse o secretário. ―O papel dela

é preservar a ordem. Mas se houver tumulto, ela vai aplicar a força policial. ‖

É fundamental que, diante da sucessão de ―rolezinhos‖ programados, as

autoridades tenham em mente, de um lado, o sagrado direito de ir e vir dos cidadãos —

e os shoppings, embora privados, são locais públicos, sendo ilegal vedar o acesso a eles

com base na aparência das pessoas — e, de outro, a necessidade de manter a ordem

diante da baderna. A linha que separa o exercício de um direito do abuso desse direito

nem sempre é clara. Há, portanto, que haver bom senso e equilíbrio. ‖

Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/os-tais-rolezinhos-em-shopping-centers-estao-

no-limite-tenue-entre-o-direito-sagrado-de-ir-e-vir-e-a-perturbacao-da-ordem-as-autoridades-nao-podem-se-

precipitar-e-praticar-abusos-no-trato-da-ques/

ITEM 9

Os textos 1 e 2 falam sobre

(A) a violência causada por grupos de jovens que se aglomeram em shopping centers.

(B) a reação histérica dos shoppings contra a aglomeração de grupos de jovens formados

na internet.

(C) a falta de segurança vivenciada pela sociedade nos dias atuais, evidenciada nos

meios de comunicação.

(D) o movimento de jovens organizados pela internet para os chamados

“rolezinhos” em diferentes shopping centers.

(E) o preconceito contra jovens de camadas sociais menos favorecidas em shoppings

luxuosos.

D21. Reconhecer posições distintas entre duas ou mais opiniões relativas ao mesmo

fato ou ao mesmo tema

Esse descritor requer do estudante a habilidade de identificar, em um mesmo

texto ou em textos diferentes, pontos de vista semelhantes, ou contraditórios, sobre

determinado tema. A dificuldade dessa tarefa situa-se no fato de, às vezes, não haver

marcas bastante claras no texto que evidenciem as posições que estão sendo assumidas.

Nesses casos, a percepção desses pontos de vista exige uma análise mais aprofundada

do texto.

ANÁLISE DO ITEM

Para responder esse item, o estudante deve reconhecer as diferentes formas de tratar

informação entre textos. Para tanto, faz-se necessário que o estudante leia e compare os

dois textos em relação ao tema para concluir que os dois falam do movimento de jovens

organizados pela internet para os chamados ―rolezinhos‖ em diferente shopping centers.

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ITEM 10

As opiniões dos autores do texto 1 e do texto 2 em relação às aglomerações

violentas (rolezinhos) dos jovens nos shoppings centers são

(A) ambíguas.

(B) favoráveis.

(C) contrárias.

(D) conflitantes.

(E) complementares.

D20. Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de

textos que tratam do mesmo tema em função das condições em que eles foram

produzidos e daquelas em que serão recebidos

Por meio dos itens que se relacionam a esse descritor, podemos avaliar a

habilidade de comparação entre dois textos com a mesma temática e de percepção das

características comuns aos dois como, por exemplo, a estrutura, a linguagem, a

formatação, entre outras.

ANÁLISE DO ITEM

Esse item requer do estudante, que ele identifique em cada texto a opinião defendida por

cada autor separadamente, sobre o tema determinado. Em seguida, reconheça se os

textos apresentam pontos de vista que se complementam, se contradizem etc. Nos textos

em questão, a opinião dos autores são complementares, uma vez que ambos acreditam

que deve haver fiscalização a fim de evitar violência, no entanto, a autora do texto I não

diferencia quem deve ser fiscalizado, já o autor do texto II explicita que a fiscalização

deve ser àqueles que se infiltram (os chamados Black blocks) nos movimentos. O

gabarito é a letra E.

PRODUÇÃO DE TEXTO

GÊNERO: ARTIGO DE OPINIÃO

O artigo de opinião é um gênero no qual o autor expõe seu posicionamento

diante de algum tema atual e de interesse social. O tipo de texto que predomina nesse

gênero é o dissertativo/argumentativo. Sendo assim, o escritor do artigo de opinião (o

articulista) além de defender um ponto de vista (tese) precisa sustentar essa defesa por

meio de uma argumentação convincente. O uso de elementos articuladores é

fundamental para ligar as ideias do texto e estabelecer coerência e coesão.

Escreva um artigo de opinião se posicionando com criticidade sobre o tema:

Rolezinhos nos shoppings centers: Diversão ou vandalismo?

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Para escrever o seu artigo de opinião faça a releitura do texto 1 da autora ―Lya

Luft‖ (itens 5, 6,7 e 8) e do texto 2 do autor ―Ricardo Setti‖ (itens 9 e 10). Com base

nesses textos e no seu conhecimento de mundo produza o seu texto. Para isso, considere

as características próprias desse gênero. Crie um título que sintetize de forma criativa as

ideias desenvolvidas em seu texto e que reforce a questão polêmica.

Não se esqueça de criar um título que enfatize a questão polêmica.

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SUPERINTENDÊNCIA DE INTELIGÊNCIA

PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO

NÚCLEO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO

GERÊNCIA DE FORMAÇÃO CENTRAL

2ª AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA

LÍNGUA PORTUGUESA

3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO – 2014

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 1.

Por que nossa mente “dá branco”?

Por segundos parece que a mente apagou tudo: do que íamos pegar na

geladeira à resposta da prova. O problema não está na memória, mas na falta de atenção.

―É um mecanismo essencial na ativação das memórias de curto prazo e operacional, que

armazenam temporariamente dados necessários para o cérebro comandar ações rápidas,

como digitar no celular um número que logo vai ser esquecido‖, explica Tarso Adoni,

médico do Núcleo de Neurociências do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Ocorre

que o lobo frontal, responsável pela atenção e memórias transitórias, tem capacidade

limitada de armazenamento. Só fica ali — com chances de seguir para a memória

permanente conforme a relevância e utilidade — o que a atenção selecionou. O que

passou batido será apagado em seguida caso não cheguem novas pistas relacionadas.

Isso explica a razão de a ideia ―esquecida‖ ser ―lembrada‖ ao voltarmos onde estávamos

antes do branco.

Esse tipo de apagão é diferente dos causados pelo álcool, que afeta memórias

consolidadas, ou pela ansiedade. Neste caso, o cérebro entende o nervosismo como

ameaça e se concentra em combatê-lo. Se os ―brancos‖ afetarem a qualidade de vida,

melhor procurar um médico.

Disponível em http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/02/ : Acessado em: 26/03/2014.

ITEM 1

De acordo com o texto, a responsabilidade pela atenção é

(A) das memórias de curto prazo.

(B) das memórias consolidadas.

(C) das memórias transitórias.

(D) da memória permanente.

(E) do lobo frontal.

D1 - Localizar informações explícitas em um texto

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Por meio deste descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno localizar, no percurso do texto,

uma informação que, explicitamente, consta na sua superfície.

ANÁLISE DO ITEM

A questão solicita a habilidade de localizar informações explícitas em um texto. Questões desse

tipo oferecem diferentes graus de complexidade, pois os dados solicitados podem vir expressos

literalmente no texto ou na forma de paráfrase. Para responder corretamente, é preciso ter a

habilidade de seguir as pistas fornecidas. No caso da pergunta relacionada ao texto Por que nossa

mente “dá branco”? o gabarito é a letra E.

ITEM 2

No trecho, “Neste caso, o cérebro entende o nervosismo como ameaça e se concentra em

combatê-lo.” O termo destacado se refere ao

(A) nervosismo.

(B) álcool.

(C) cérebro.

(D) apagão. (E) branco.

D2 – Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições

que contribuem para a continuidade de um texto.

Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer as relações coesivas

do texto, mais especificamente as repetições ou substituições, que servem para estabelecer a

continuidade textual. A compreensão de informações e ideias apresentadas pelo autor ultrapassa a

simples decodificação e depende da devida percepção dessas relações para o efetivo entendimento

da leitura.

ANÁLISE DO ITEM

A resposta dessa questão exige o reconhecimento dos elementos que dão coesão ao texto. Nesse

caso específico, o leitor precisa identificar que o pronome ―lo” foi utilizado para substituir o

substantivo apagão, evitando, assim, repetições. Portanto, o gabarito é a letra D.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda aos itens 3 e 4 .

Um pé de milho

Os americanos, através do radar, entraram em contato com a Lua, o que não

deixa de ser emocionante. Mas o fato mais importante da semana aconteceu com o meu

pé de milho. Aconteceu que, no meu quintal, em um monte de terra trazida pelo

jardineiro, nasceu alguma coisa que podia ser um pé de capim - mas descobri que era

um pé de milho. Transplantei-o para o exíguo canteiro da casa. Secaram as pequenas

folhas; pensei que fosse morrer. Mas ele reagiu. Quando estava do tamanho de um

palmo, veio um amigo e declarou desdenhosamente que aquilo era capim. Quando

estava com dois palmos, veio outro amigo e afirmou que era cana.

Sou um ignorante, um pobre homem da cidade. Mas eu tinha razão. Ele cresceu,

está com dois metros, lança suas folhas além do muro e é um esplêndido pé de milho. Já

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viu o leitor um pé de milho? Eu nunca tinha visto. Tinha visto centenas de milharais -

mas é diferente.

Um pé de milho sozinho, em um canteiro espremido, junto do portão, numa

esquina de rua - não é um número numa lavoura, é um ser vivo e independente. Suas

raízes roxas se agarram no chão e suas folhas longas e verdes nunca estão imóveis.

Detesto comparações surrealistas - mas na lógica de seu crescimento, tal como vi numa

noite de luar, o pé de milho parecia um cavalo empinado, de crinas ao vento e em outra

madrugada, parecia um galo cantando.

Anteontem aconteceu o que era inevitável, mas que nos encantou como se fosse

inesperado: meu pé de milho pendoou. Há muitas flores lindas no mundo, e a flor de

milho não será a mais linda. Mas aquele pendão firme, vertical, beijado pelo vento do

mar, veio enriquecer nosso canteirinho vulgar com uma força e uma alegria que me

fazem bem. É alguma coisa que se afirma com ímpeto e certeza. Meu pé de milho é um

belo gesto da terra. Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata

máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.

BRAGA, Rubem. Um pé de milho. In: 200 (Duzentas) crônicas escolhidas. 22 ed. Rio de Janeiro:

Record, 2004, p. 77.

ITEM 3

O trecho “Eu não sou mais um medíocre homem que vive atrás de uma chata

máquina de escrever: sou um rico lavrador da rua Júlio de Castilhos.” sugere que

o autor/narrador

(A) passou a ser rico.

(B) deixou a ser escritor.

(C) encontrou outra ocupação.

(D) abandonou sua máquina de escrever.

(E) passou a morar na rua Júlio de Castilho.

D4 - Inferir uma informação implícita em um texto.

Por meio desse descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer uma ideia

implícita no texto, seja por meio da identificação de sentimentos que dominam as ações

externas dos personagens, em um nível básico, seja com base na identificação do gênero

textual e na transposição do que seja real para o imaginário. É importante que o aluno

apreenda o texto como um todo, para dele retirar as informações solicitadas. Essa

habilidade é avaliada por meio de um texto, no qual o aluno deve buscar informações

que vão além do que está explícito, mas que à medida que ele vá atribuindo sentido ao

que está enunciado no texto, ele vá deduzindo o que lhe foi solicitado. Ao realizar esse

movimento, são estabelecidas de relações entre o texto e o seu contexto pessoal.

ANÁLISE DO ITEM

As informações implícitas no texto são aquelas que não estão presentes claramente na

base textual, mas podem ser construídas pelo leitor por meio da realização de

inferências que as marcas do texto permitem. Esse trecho do texto nos permite inferir

que o autor/narrador do texto encontrou outra ocupação, confirmada pela afirmação de

que ele não é mais um homem medíocre atrás de uma máquina de escrever, mas um rico

lavrador da rua Júlio de Castilho. Portanto, o gabarito é a letra C.

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Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 4.

ITEM 4

De acordo com o texto conclui-se que, na atualidade, as pessoas

(A) estão deixando de se comunicar.

(B) estão voltando à época das cavernas.

(C) se esqueceram de como se escreve.

(D) se comunicam por uma escrita mais detalhada.

(E) se comunicam por uma escrita mais condensada.

D5 – Interpretar texto com o auxílio de material gráfico diverso (propagandas,

quadrinhos, fotos, etc.).

Por meio desse descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer a utilização

de elementos gráficos (não-verbais) como apoio na construção do sentido e de

interpretar textos que utilizam linguagem verbal e não-verbal (textos multissemióticos).

Essa habilidade pode ser avaliada por meio de textos compostos por gráficos, desenhos,

fotos, tirinhas, charges dentre outros.

ANÁLISE DO ITEM

Para responder a esse item, o estudante deve relacionar a linguagem não verbal com a

linguagem verbal. As duas linguagens nos permitem perceber que nos primórdios o

homem se comunicava por poucas palavras escritas e o mesmo acontece na atualidade

com o advento da internet. A evolução da internet tem nos levado a mesma forma

condensada de linguagem que tínhamos no início da escrita. Portanto, o gabarito é a

letra E.

Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 5.

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A humanidade está comendo mais carne e isso é um problema

Você certamente conhece muito mais vegetariano hoje do que conhecia há 10

anos, o que se pode fazer pensar que talvez estejamos comendo menos carne no mundo.

A impressão não é de todo errada; em alguns lugares as pessoas realmente

estão reduzindo o consumo de carne. Mas economias como a China e a Índia, que

crescem rapidamente, estão puxando os níveis mundiais de consumo de carne pra cima

e equilibrando a queda de consumo em outros lugares do planeta, de acordo com um

trabalho publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of

Sciences.

O consumo de gordura e de carne aumentou na média de 3% nos últimos 50

anos, de acordo com o estudo. E isso parece pouco, mas significa bastante na conta

final. Em países emergentes, em que milhões de pessoas saíram de uma situação de

pobreza, essa diferença foi maior.

O estudo também calcula o nível trófico da humanidade, isso é, a posição real

de várias espécies na cadeia alimentar. É a primeira vez que isso é calculado

cientificamente.

Na cadeia calculada pelos cientistas envolvidos no estudo, algas e plantas estão

no nível mais baixo - porque produzem a própria comida. No nível seguinte, entre

outros bichos, está o coelho, herbívoro. Raposas, que comem herbívoros, estão no

próximo nível. (...)

O ser humano está mais perto dos herbívoros do que dos carnívoros na cadeia

alimentar. Ursos polares e orcas, que têm poucos ou nenhum predador, vêm em seguida.

Para Sylvain Bonhommeau, cientista chefe do estudo, o ser humano está no

nível 2.21 da cadeia, mais perto dos herbívoros do que dos carnívoros - na verdade,

próximo a onívoros como porcos e anchovas. Ou seja: não, não estamos no topo da

cadeia alimentar.

Calcular o nível trófico do ser humano ajuda os cientistas a nos localizar no

ecossistema e entender o impacto do consumo de energia da humanidade na cadeia

alimentar. Disponível em; http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2013/12/humanidade-esta-comendo-mais-carne-e-

isso-e-um-problema.html/Acesso em 11/03/2014.

ITEM 5

Qual o principal argumento que sustenta a tese de que o aumento do consumo de

carne pela humanidade é um problema?

(A) ―O ser humano está mais perto dos herbívoros do que dos carnívoros na cadeia

alimentar.‖

(B) ―...o ser humano está no nível 2.21 da cadeia, mais perto dos herbívoros do que dos

carnívoros na verdade, próximo a onívoros como porcos e anchovas.‖

(C) ―O consumo de gordura e de carne aumentou na média de 3% nos últimos 50 anos,

de acordo com o estudo.‖

(D) ―A impressão não é de todo errada; em alguns lugares as pessoas realmente estão

reduzindo o consumo de carne.‖

(E) “Calcular o nível trófico do ser humano ajuda os cientistas (...)a entender o

impacto do consumo de energia da humanidade na cadeia alimentar.”

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.

D8– Estabelecer relação entre a tese e os argumentos oferecidos para sustentá-la

Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno identificar, em uma

passagem de caráter argumentativo, as razões oferecidas em defesa do posicionamento

assumido pelo autor. Pretende-se, com este item, que o leitor identifique os argumentos

utilizados pelo autor na construção de um texto argumentativo. Essa tarefa exige que o

leitor, primeiramente, reconheça o ponto de vista que está sendo defendido e relacione

os argumentos usados para sustentá-lo.

ANÁLISE DO ITEM

O principal argumento que sustenta a tese de que o aumento do consumo de carne pela

humanidade é um problema, se encontra na letra E, uma vez que se torna possível

entender o impacto do consumo de energia da humanidade na cadeia alimentar a partir

do cálculo do nível trófico do ser humano.

Leia o texto e, a seguir, responda ao item 6 e 7.

O ENCONTRO Lygia Fagundes Telles

Em redor, o vasto campo. Mergulhado em névoa branda, o verde era pálido e

opaco. Contra o céu, erguiam-se os negros penhascos tão retos que pareciam

recortados a faca. Espetado na ponta da pedra mais alta, o sol espiava atrás de

uma nuvem.

―Onde, meu Deus?! – perguntava a mim mesma – Onde vi esta mesma paisagem,

numa tarde assim igual?‖

Era a primeira vez que eu pisava naquele lugar. Nas minhas andanças pelas

redondezas, jamais fora além do vale. Mas nesse dia, sem nenhum cansaço, transpus a

colina e cheguei ao campo. Que calma! E que desolação. Tudo aquilo – disso estava

bem certa – era completamente inédito pra mim. Mas por que então o quadro se

identificava, em todas as minúcias, a uma imagem semelhante lá nas profundezas da

minha memória? Voltei-me para o bosque que se estendia à minha direita. Esse

bosque eu também já conhecera com sua folhagem cor de brasa dentro de uma névoa

dourada. ―Já vi tudo isto, já vi... Mas onde? E quando?‖

Fui andando em direção aos penhascos. Atravessei o campo. E cheguei à boca do

abismo cavado entre as pedras. Um vapor denso subia como um hálito daquela

garganta de cujo fundo insondável vinha um remotíssimo som de água corrente.

Aquele som eu também conhecia. Fechei os olhos. ―Mas se nunca estive aqui! Sonhei,

foi isso? Percorri em sonho estes lugares e agora os encontro palpáveis, reais? Por

uma dessas extraordinárias coincidências teria eu antecipado aquele passeio enquanto

dormia?‖

Sacudi a cabeça, não, a lembrança – tão antiga quanto viva – escapava da

inconsciência de um simples sonho.

(Lygia Fagundes Telles, in Oito contos de amor)

ITEM 6

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A frase “Já vi tudo isso, já vi... Mas onde?” O uso do ponto de interrogação sugere

(A) irritação.

(B) incerteza. (C) inquietação.

(D) impaciência.

(E) impossibilidade.

D17 – Identificar o efeito de sentido decorrente do uso da pontuação e de outras

notações.

Por meio desse descritor pretende-se avaliar a habilidade de o aluno identificar o efeito

provocado no texto por notações como itálico, negrito, caixa alta etc. e pelo uso dos

sinais de pontuação. Os recursos de pontuação, por exemplo, (travessão, aspas,

reticências, interrogação, exclamação etc.) são expressivos e ultrapassam os aspectos

puramente gramaticais.

ANÁLISE DO ITEM

No trecho do texto destacado no item, o ponto de interrogação sugere incerteza. Para

tanto, os estudantes devem retomar o texto para verificar se a personagem dá pistas de

outro sentimento se não a incerteza. Note que a personagem não nos dá pistas de

inquietação, irritação ou impaciência. Portanto, o gabarito é a letra B.

ITEM 7

O enredo se desenvolve a partir

(A) do sonho.

(B) do real.

(C) do desejo.

(D) da descoberta.

(E) da inconsciência

D10 – Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que constroem a

narrativa.

Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer os fatos

que causam o conflito ou que motivam as ações dos personagens, originando o enredo

do texto. Essa habilidade é avaliada por meio de um texto no qual é solicitado ao aluno

que identifique os acontecimentos desencadeadores de fatos apresentados na narrativa,

ou seja, o conflito gerador, ou o personagem principal, ou o narrador da história, ou o

desfecho da narrativa.

ANÁLISE DO ITEM

Uma sequência de eventos contados por alguém e envolvendo personagens, em um

determinado lugar e num determinado tempo, é o que forma a matéria literária das

prosas narrativas. Nesse item, o enredo se desenvolve a partir de um sonho da

narradora/autora. Portanto, o gabarito é a letra A.

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Leia o texto abaixo e, a seguir, responda ao item 8.

Disponível em: http://jornalggn.com.br/blog/. Acesso em 25/03/2014.

ITEM 8

No texto, o traço de humor está no fato de

(A) o jornal de papel estar no fim.

(B) os homens viverem na era da informática.

(C) o homem chamar o outro de alienadinho.

(D) o homem preocupar-se em embrulhar peixes no futuro. (E) o homem falar da inexistência de papel e peixe no futuro.

D16 – Identificar efeitos de ironia ou humor em textos variados

Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de aluno reconhecer os efeitos de

ironia ou humor causados por expressões diferenciadas utilizadas no texto pelo autor ou,

ainda, pela utilização de pontuação e notações. No caso deste item, o que se pretende é

que o aluno reconheça qual o fato que provocou efeito de ironia no texto.

ANÁLISE DO ITEM

Nesse texto o humor ocorre pelo fato de o homem se preocupar em como se embrulhará

peixes no futuro. Portanto, o gabarito é a letra D.

Leia os textos abaixo e, a seguir, responda aos itens 9 e 10.

Texto 1

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Disponível em: chargista amancio.blogspot.com/ Acesso em: 26/03/2014.

Texto 2

Justiça determina interdição da praia de Areia Preta devido à poluição

A Justiça Federal do Rio Grande do Norte determinou a interdição da praia de

Areia Preta. O juiz Magnus Delgado, titular da 1ª Vara Federal, autor da decisão, definiu

que o fechamento da praia deve vigorar até que todo problema dos ligamentos clandestinos

de esgoto na praia seja solucionado pela Caern e pela Prefeitura de Natal.

―Coloquem tapumes, cordas, cones, bombeiros, PMs para o contato com os

banhistas mais distraídos que insistam em frequentar a referida praia/esgoto, e o façam

imediatamente, devendo ser providenciada a afixação de mais placas divulgando o

lançamento de esgoto na praia, esclarecendo a todos sobre os riscos a que estarão se

submetendo caso descumpram as restrições de uso‖, escreveu o magistrado na decisão.

Disponível em: http://www.tribunadonorte.com.br/noticia. 30/01/2014. Acesso em: 26/03/014.

ITEM 9

Quanto ao tema, os dois textos tratam

(A) da poluição do meio ambiente.

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(B) da interdição da praia devido à poluição.

(C) da decisão que definiu o fechamento da praia.

(D) das medidas para preservar o meio ambiente.

(E) dos ligamentos clandestinos de esgoto na praia.

D20 – Reconhecer diferentes formas de tratar uma informação na comparação de

textos que tratam do mesmo tema, em função das condições em que eles foram

produzidos e daquelas em que serão recebidos.

Por meio desse descritor, pode-se avaliar a habilidade de o aluno reconhecer as posições

conflitantes de dois textos, quando confrontados entre si. O enunciado destaca que os

textos tratam do mesmo assunto, embora apresentem posições diferentes. Diante disso,

espera-se que o leitor seja capaz de detectar qual é o tipo de relação que existe entre os

textos.

ANÁLISE DO ITEM

Nesse item, comparando as informações dos textos, o leitor pode perceber que ambos

falam sobre a poluição do meio ambiente. Portanto, o gabarito é a letra A.

ITEM 10

A linguagem utilizada no texto 2 é

(A) formal.

(B) técnica.

(C) poética.

(D) jurídica.

(E) científica.

D13 – Identificar as marcas linguísticas que evidenciam o locutor e o interlocutor

de um texto.

Por meio desse descritor pode-se avaliar a habilidade de o aluno identificar quem fala

no texto e a quem ele se destina, essencialmente, por meio da presença de marcas

linguísticas (o tipo de vocabulário, o assunto, etc.), evidenciando, também, a

importância do domínio das variações linguísticas que estão presentes na nossa

sociedade. Essa habilidade é avaliada em textos nos quais o aluno é solicitado a

identificar, o locutor e o interlocutor do texto nos diversos domínios sociais, como

também são exploradas as possíveis variações da fala: linguagem rural, urbana, formal,

informal, incluindo também as linguagens relacionadas a determinados domínio sociais,

como, por exemplo, cerimônias religiosas, escola, clube etc.

ANÁLISE DO ITEM

No texto 2 a linguagem utilizada é a formal, já que não traços de coloquialidade ou de

outro tipo de linguagem presentes no texto. Portanto, o gabarito é a letra A.

Produção de texto

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O artigo de opinião é um gênero no qual o autor expõe seu posicionamento

diante de algum tema atual e de interesse social. O tipo de texto que predomina nesse

gênero é o dissertativo-argumentativo. Sendo assim, o escritor do artigo de opinião (o

articulista) além de defender um ponto de vista (tese) precisa sustentar essa defesa por

meio de uma argumentação convincente. O uso de operadores argumentativos é

fundamental para articular as ideias do texto.

Escreva um artigo de opinião para um jornal local, apresentando a sua opinião

sobre o tema:

Copa do Mundo no Brasil em 2014: Momento para torcer e/ou protestar?

Para escrever seu artigo de opinião, defenda seu ponto de vista, apresentando

argumentos que o sustentem e que possam refutar outros pontos de vista. Para tanto, se

apoie na coletânea proposta e nos seus conhecimentos sobre a temática. Para isso,

considere as características próprias desse gênero. Crie um título que sintetize de forma

criativa as ideias desenvolvidas em seu texto e que reforce a questão polêmica.

Manifestações contra a Copa do Mundo André Peniche/CartaCapital

Desde 25 de janeiro de 2014, após a primeira grande manifestação do ano contra

a Copa do Mundo no Brasil, ganhou corpo na internet uma campanha orquestrada para

desqualificar os que criticam a realização do megaevento.

Um vocabulário sinistro povoou textos em blogs, sites de notícias e postagens

nas redes sociais que se prestaram ao nefasto serviço. Termos como ―bandidos‖,

―fascistas‖ e até ―terroristas‖ foram usados para classificar manifestantes, em uma

flagrante demonstração de má fé e irresponsabilidade. Até a presidenta da República

surgiu com uma declaração de que protestar contra a Copa é ―ter uma visão pequena do

Brasil‖.

Houve ainda quem apelasse para o nacionalismo, acusando os que são contra a

Copa de serem contra o país. Impossível não lembrar, nesse raciocínio, do governo

Médici e o chavão ufanista ―Brasil: Ame-o ou Deixe-o‖, empregado a quatro cantos

durante um dos períodos mais repressivos da Ditadura.

No entanto, a estratégia de desqualificar manifestantes e manifestações tem

pernas curtas. Tudo porque, infelizmente, os legados negativos da Copa são gritantes

demais para serem apagados, e se apresentam como quase que uma inesgotável fonte para

mais protestos.

Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/sociedade/argumentos-para-continuar-protestando-contra-a-copa-do-

mundo-no-brasil-9970.html. Acesso em 16/05/2014.

Como conseguiram azedar o clima da Copa do Mundo no Brasil Antonio Lassance

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O grande problema é quando os profetas do pânico levam consigo muita gente

que não é nem virulenta, nem violenta, mas que acaba entrando no clima de replicar

desinformações, disseminar raiva e ódio e incutir, em si mesmas, a descrença sobre a

capacidade do Brasil dar conta do recado.

Isso azedou o clima. Pela primeira vez em todas as copas, a principal

preocupação do brasileiro não é se a nossa seleção irá ganhar ou perder a competição.

A campanha anticopa foi tão forte e, reconheçamos, tão eficiente que provocou

algo estranho. Um clima esquisito se alastrou e, justo quando a Copa é no Brasil, até

agora não apareceu aquela sensação que, por aqui, sempre foi equivalente à do

Carnaval.

Se depender desses Panicopas (os profetas do pânico na Copa), essa será a mais

triste de todas as copas. Disponível em: http://www.cartamaior.com.br/?/Coluna/Vai-ter-Copa-argumentos-para-enfrentar-quem-torce-contra-

o-Brasil/30090. Acesso em 16/05/2014.

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