suÍno paulista - apcsapcs.com.br/_arquivos/isp_12122018.pdfreunião sobre a licença ambiental...

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EMPRESAS ASSOCIADAS GRANJAS ASSOCIADAS FRIGORÍFICOS APCS © 2018 - Todos direitos reservados Espírito Santo do Pinhal, SP - 12 de dezembro de 2018 siga nas redes socias INFOR MATIVO SUÍNO PAULISTA EXPEDIENTE Telefone 55 19 3651 - 1233 Informativo oficial da Associação Paulista de Criadores de Suínos e Consórcio Suíno Paulista Rua José Zibordi, 75 - Jardim Cacilda Espírito Santo do Pinhal / SP - CEP 13990-000 Presidente: Valdomiro Ferreira Júnior - [email protected] Secretária Executiva: Priscila S. B. Romão - [email protected] Assistente Administr Assistente Administrativa: Ronisa Salin - assistente [email protected] ativa: Berenice Afonso Lima de Souza - [email protected] Web Design e Comunicação: Júlia Turganti - [email protected] ACONTECE 01.08.19 | XVIII SEMINÁRIO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA SUINOCULTURA RIO DE JANEIRO, RJ SHERATON, GRAND RIO HOTEL & RESORT, LEBLON 27.03.19 | III SIMPORK JABOTICABAL, SP USP JABOTICABAL CONFIRA A PROGRAMAÇÃO AGUARDE A PROGRAMAÇÃO PLANILHA DE COTAÇÕES Fonte: APCS/CSP PRODUTO R$/@ R$/@ R$/saca R$ 87,00 89,00 4,64 4,75 6,90 149,36 3,34 7,25 76,00 74,00 4,05 3,94 6,00 6,40 3,32 146,55 33,36 73,00 75,00 3,89 3,99 6,00 6,90 137,50 42,87 3,70 76,00 78,00 4,05 4,16 144,90 41,72 3,74 6,50 6,00 150,25 36,64 3,84 6,70 R$/kg Varejo R$/kg 24 meses 12 meses 6 meses 1 mês 12/12/2018 Suíno vivo Carcaça suína Boi Milho Dólar 37,00 39,00 76,00 78,00 4,05 4,16 MERCADO ACONTECEU REPERCURTE Reunião sobre a Licença Ambiental Ocorreu ontem (11), nas dependências da Secretaria Estadual do Meio Ambiente/CETESB na cidade de São Paulo, uma reunião entre os setores privado e público para dar andamento a questão da licença ambiental dos três segmentos: avicultura, bovinocultura e suinocultura. Os setores produtivos entregaram o Manual de Boas Práticas de Produção da Suinocultura Paulista e os membros do Governo irão apresentar até a primeira quinzena de janeiro sugestões aos manuais através de um manual descritivo, contemplando a questão dos dejetos em relação ao que é feito em termos de manejo e sua destinação final. Entre os meses de janeiro e fevereiro deverá ser finalizado o Manual por atividade que será o documento que irá servir como base para o pedido de licenciamento. O prazo para o pedido é até 28 de fevereiro de 2019, conforme decreto publicado recentemente. Os prazos de adequação das instalações existentes serão visto conforme suas peculiaridades. Na opinião de Ferreira Júnior, que esteve presente representando o setor de suínos, a reunião foi boa, demonstrando o ambiente positivo existentes entre as partes envolvidas, com diálogo e bom senso, finaliza o presidente da APCS. Fonte: APCS/CSP Clube do Leitão 2018, veja os comentários de quem esteve presente: Suinocultura encerra 2018 conturbado com perspectivas otimistas para novo ano Embargo russo, preços de grãos em alta e baixo preço do suíno vivo foram desafios para a suinocultura brasileira neste ano Os suinocultores acenderam seus sinais de alerta com as reviravoltas da atividade em 2018. Em um ano marcado por solavancos no mercado interno e nas exportações, preços de grãos em alta e do suíno vivo em queda e a paralisação dos caminhoneiros que impactou diretamente na produção, a cadeia agora se recupera de forma lenta com perspectivas de encerrar o período com quase o mesmo volume exportado em 2017. Para o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, este ano desafiou o produtor de diversas maneiras. Além da pressão do bloqueio do mercado russo, iniciado em novembro de 2017 e encerrado no final de outubro de 2018, que impactou de forma direta nas exportações e também no baixo preço do suíno vivo devido a sua elevada oferta de carne no mercado interno, o suinocultor precisou de adaptar a uma nova realidade de custo de grãos, que corresponde a aproximadamente 70% do valor da produção. Exportações De acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em relação ao mesmo período do ano anterior, o primeiro semestre de 2018 foi marcado pela redução significativa dos volumes de carne suína in natura embarcados (-18%) e, especialmente, pela queda nas receitas com a exportação (-32%), consequência direta do embargo Russo que iniciou em novembro de 2017. A produção total de carne suína ao longo de 2018 praticamente se manteve a mesma em relação ao ano anterior, mas a perda temporária do mercado russo, que representava quase 40% das exportações, além da crise econômica persistente no mercado doméstico, fez com que a elevada oferta de carne pressionasse os preços para baixo. “Esta crise só não foi mais grave porque ao longo do ano, especialmente no segundo semestre, China e Hong Kong aumentaram significativamente a importação de nossa carne suína”, análise Lopes, presidente da ABCS. Segundo dados do MDIC, a recuperação de boa parte dos volumes exportados no segundo semestre deve fazer com que o Brasil feche 2018 com quase o mesmo volume exportado no ano de 2017. No acumulado de janeiro a novembro o déficit em volume é de quase 8% (568 mil toneladas X 616 mil toneladas). Porém, no mesmo período, foram perdidos mais de 400 milhões de dólares em receitas de exportação em relação a 2017, o que representa uma queda ao redor de 27%. A reabertura do mercado russo trouxe um alento para o ano que vem, porém, a expectativa é que o volume exportado não seja tão significativo como no passado, pois há fortes sinais de que este país esteja próximo da autossuficiência na produção de carne suína. Além disso, até o momento, ainda poucas empresas foram liberadas para voltar a exportar para aquele destino. Grãos Como consequência da catastrófica paralisação dos caminhoneiros em maio, o tabelamento dos fretes onerou as operações de logística e trouxe incertezas para o mercado futuro de grãos, o que impactou também na redução das exportações de milho esperadas. Porém, apesar da redução dos embarques de milho, este grão ficou o ano inteiro com os preços pressionados para cima, em função de quebra na segunda safra e também pelo fato de os produtores de milho estarem capitalizados. De acordo com dados do CEPEA, o preço do milho de 2018 esteve sempre mais alto que 2017, enquanto o preço do suíno esteve mais baixo em relação ao ano passado, ou seja, 2018 foi um ano de maior custo de produção e menor preço de venda em relação ao ano anterior, o que determinou margens financeiras pequenas, e até negativas, durante vários meses. A perspectiva de retomada do crescimento da economia brasileira e a boa expectativa com relação à safra 2018/19 de grãos, com o plantio da segunda safra dentro da “janela” climática ideal dá novo ânimo aos suinocultores. Peste Suína Clássica (PSC) De acordo com Lopes, o Brasil vem fazendo um excelente trabalho de melhorias quanto à biosseguridade nas granjas, e é privilegiado em termos de status sanitário, mas é preciso trabalhar continuamente em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e demais parceiros institucionais para manter o nosso rebanho protegido. Desde setembro deste ano, foram identificados focos de PSC no estado do Ceará. Ele explica que, como o estado não faz parte da zona livre de PSC, não houve prejuízo às exportações. Importantes ações de controle e eliminação dos focos de PSC estão sendo feito pelo Serviço Veterinário Oficial, mantendo o alinhamento com a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). “Essa ocorrência de focos no território brasileiro nos obriga a redobrarmos os cuidados relacionados a biosseguridade dos sistemas de produção e o trânsito de caminhões para a zona não livre, e assim evitar a entrada do vírus da PSC em outras regiões”, esclarece. Perspectivas para 2019 Apesar do próximo ano aparentar reservar um futuro mais otimista para o suinocultor, é preciso atenção em 2019. O presidente da ABCS pondera a importância de se estar sempre alerta ao panorama geral para a tomada de decisões sobre questões decisivas da atividade, tais como o momento de comprar grãos, a que preço negociar os insumos e até mesmo a possibilidade de ampliação ou redução do próprio rebanho. “Estamos confiantes com a expectativa de retomada do crescimento do PIB do Brasil, que deverá impactar positivamente no mercado interno de carnes, além da reabertura das exportações para a Rússia, ainda que em patamares mais baixos do que estávamos acostumados. Mas precisamos estar atentos a todos os fatores que influenciam diretamente no rendimento da nossa atividade e isso exige de nós uma visão estratégica”, afirma Lopes. Outras expectativas para 2019 que podem beneficiar o produtor brasileiro são o aumento da demanda chinesa por carne suína em função da redução do rebanho determinada pela disseminação da Peste Suína Africana no país; a manutenção da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que poderá aumentar ainda mais a demanda pela carne brasileira, que pode superar a marca de 700 mil toneladas exportadas, feito só realizado no ano de 2016. Porém, este cenário também exige atenção, pois também pode aumentar a compra de soja pelo país asiático, pressionando para cima o preço deste grão. Além disso, para o próximo ano é aguardado o julgamento do tabelamento do frete no STF, com a possibilidade de reversão da obrigatoriedade da tabela. Atualmente, o documento tem inibido as operações de marcado futuro e mesmo as exportações, especialmente na região centro-oeste, cujas as distâncias são maiores para os destinos mais frequentes. Fonte: Suinocultura Industrial Amilton Ferreira da Silva Diretor Comercial | Ouro Fino Daniel Rosante Rayel Supervisor Administrativo | Ianni Agropecuária

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Page 1: SUÍNO PAULISTA - APCSapcs.com.br/_ARQUIVOS/ISP_12122018.pdfReunião sobre a Licença Ambiental Ocorreu ontem (11), nas dependências da Secretaria Estadual do Meio Ambiente/CETESB

EMPRESAS ASSOCIADAS

GRANJAS ASSOCIADAS

FRIGORÍFICOS

APCS © 2018 - Todos direitos reservados

Espírito Santo do Pinhal, SP - 12 de dezembro de 2018

siga nas redes sociasINFORMATIVOSUÍNO PAULISTA

EXPEDIENTE

Telefone 55 19 3651 - 1233

Informativo oficial da Associação Paulista de Criadores de Suínos e Consórcio Suíno PaulistaRua José Zibordi, 75 - Jardim CacildaEspírito Santo do Pinhal / SP - CEP 13990-000

Presidente: Valdomiro Ferreira Júnior - [email protected]ária Executiva: Priscila S. B. Romão - [email protected] AdministrAssistente Administrativa: Ronisa Salin - assistente [email protected]

ativa: Berenice Afonso Lima de Souza - [email protected]

Web Design e Comunicação: Júlia Turganti - [email protected]

ACONTECE

01.08.19 | XVIII SEMINÁRIO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA SUINOCULTURARIO DE JANEIRO, RJSHERATON, GRAND RIO HOTEL & RESORT, LEBLON

27.03.19 | III SIMPORKJABOTICABAL, SPUSP JABOTICABAL

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO

AGUARDE A PROGRAMAÇÃO

PLANILHA DE COTAÇÕES

Fonte: APCS/CSP

PRODUTO

R$/@

R$/@

R$/saca

R$

87,00 89,00

4,64 4,75

6,90

149,36

3,34

7,25

76,0074,00

4,053,94

6,00 6,40

3,32

146,55

33,36

73,00 75,00

3,89 3,99

6,00 6,90

137,50

42,87

3,70

76,00 78,00

4,05 4,16

144,90

41,72

3,74

6,50 6,00

150,25

36,64

3,84

6,70

R$/kg

Varejo R$/kg

24 meses 12 meses 6 meses 1 mês 12/12/2018

Suíno vivo

Carcaçasuína

Boi

Milho

Dólar

37,00 39,00

76,00 78,00

4,05 4,16

MERCADO

ACONTECEU

REPERCURTE

Reunião sobre a Licença AmbientalOcorreu ontem (11), nas dependências da Secretaria Estadual do Meio Ambiente/CETESB na cidade de São Paulo, uma reunião entre os setores privado e público para dar andamento a questão da licença ambiental dos três segmentos: avicultura, bovinocultura e suinocultura.

Os setores produtivos entregaram o Manual de Boas Práticas de Produção da Suinocultura Paulista e os membros do Governo irão apresentar até a primeira quinzena de janeiro sugestões aos manuais através de um manual descritivo, contemplando a questão dos dejetos em relação ao que é feito em termos de manejo e sua destinação final.

Entre os meses de janeiro e fevereiro deverá ser finalizado o Manual por atividade que será o documento que irá servir como base para o pedido de licenciamento. O prazo para o pedido é até 28 de fevereiro de 2019, conforme decreto publicado recentemente.

Os prazos de adequação das instalações existentes serão visto conforme suas peculiaridades.

Na opinião de Ferreira Júnior, que esteve presente representando o setor de suínos, a reunião foi boa, demonstrando o ambiente positivo existentes entre as partes envolvidas, com diálogo e bom senso, finaliza o presidente da APCS.

Fonte: APCS/CSP

Clube do Leitão 2018, veja os comentários de quem esteve presente:

Suinocultura encerra 2018 conturbado com perspectivas otimistas para novo anoEmbargo russo, preços de grãos em alta e baixo preço do suíno vivo foram desafios para a suinocultura brasileira neste ano

Os suinocultores acenderam seus sinais de alerta com as reviravoltas da atividade em 2018. Em um ano marcado por solavancos no mercado interno e nas exportações, preços de grãos em alta e do suíno vivo em queda e a paralisação dos caminhoneiros que impactou diretamente na produção, a cadeia agora se recupera de forma lenta com perspectivas de encerrar o período com quase o mesmo volume exportado em 2017.

Para o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, este ano desafiou o produtor de diversas maneiras. Além da pressão do bloqueio do mercado russo, iniciado em novembro de 2017 e encerrado no final de outubro de 2018, que impactou de forma direta nas exportações e também no baixo preço do suíno vivo devido a sua elevada oferta de carne no mercado interno, o suinocultor precisou de adaptar a uma nova realidade de custo de grãos, que corresponde a aproximadamente 70% do valor da produção.

ExportaçõesDe acordo com dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), em relação ao mesmo período do ano anterior, o primeiro semestre de 2018 foi marcado pela redução significativa dos volumes de carne suína in natura embarcados (-18%) e, especialmente, pela queda nas receitas com a exportação (-32%), consequência direta do embargo Russo que iniciou em novembro de 2017.

A produção total de carne suína ao longo de 2018 praticamente se manteve a mesma em relação ao ano anterior, mas a perda temporária do mercado russo, que representava quase 40% das exportações, além da crise econômica persistente no mercado doméstico, fez com que a elevada oferta de carne pressionasse os preços para baixo. “Esta crise só não foi mais grave porque ao longo do ano, especialmente no segundo semestre, China e Hong Kong aumentaram significativamente a importação de nossa carne suína”, análise Lopes, presidente da ABCS.

Segundo dados do MDIC, a recuperação de boa parte dos volumes exportados no segundo semestre deve fazer com que o Brasil feche 2018 com quase o mesmo volume exportado no ano de 2017. No acumulado de janeiro a novembro o déficit em volume é de quase 8% (568 mil toneladas X 616 mil toneladas). Porém, no mesmo período, foram perdidos mais de 400 milhões de dólares em receitas de exportação em relação a 2017, o que representa uma queda ao redor de 27%.

A reabertura do mercado russo trouxe um alento para o ano que vem, porém, a expectativa é que o volume exportado não seja tão significativo como no passado, pois há fortes sinais de que este país esteja próximo da autossuficiência na produção de carne suína. Além disso, até o momento, ainda poucas empresas foram liberadas para voltar a exportar para aquele destino.

GrãosComo consequência da catastrófica paralisação dos caminhoneiros em maio, o tabelamento dos fretes onerou as operações de logística e trouxe incertezas para o mercado futuro de grãos, o que impactou também na redução das exportações de milho esperadas. Porém, apesar da redução dos embarques de milho, este grão ficou o ano inteiro com os preços pressionados para cima, em função de quebra na segunda safra e também pelo fato de os produtores de milho estarem capitalizados.

De acordo com dados do CEPEA, o preço do milho de 2018 esteve sempre mais alto que 2017, enquanto o preço do suíno esteve mais baixo em relação ao ano passado, ou seja, 2018 foi um ano de maior custo de produção e menor preço de venda em relação ao ano anterior, o que determinou margens financeiras pequenas, e até negativas, durante vários meses.

A perspectiva de retomada do crescimento da economia brasileira e a boa expectativa com relação à safra 2018/19 de grãos, com o plantio da segunda safra dentro da “janela” climática ideal dá novo ânimo aos suinocultores.

Peste Suína Clássica (PSC)De acordo com Lopes, o Brasil vem fazendo um excelente trabalho de melhorias quanto à biosseguridade nas granjas, e é privilegiado em termos de status sanitário, mas é preciso trabalhar continuamente em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e demais parceiros institucionais para manter o nosso rebanho protegido. Desde setembro deste ano, foram identificados focos de PSC no estado do Ceará. Ele explica que, como o estado não faz parte da zona livre de PSC, não houve prejuízo às exportações. Importantes ações de controle e eliminação dos focos de PSC estão sendo feito pelo Serviço Veterinário Oficial, mantendo o alinhamento com a Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). “Essa ocorrência de focos no território brasileiro nos obriga a redobrarmos os cuidados relacionados a biosseguridade dos sistemas de produção e o trânsito de caminhões para a zona não livre, e assim evitar a entrada do vírus da PSC em outras regiões”, esclarece.

Perspectivas para 2019Apesar do próximo ano aparentar reservar um futuro mais otimista para o suinocultor, é preciso atenção em 2019. O presidente da ABCS pondera a importância de se estar sempre alerta ao panorama geral para a tomada de decisões sobre questões decisivas da atividade, tais como o momento de comprar grãos, a que preço negociar os insumos e até mesmo a possibilidade de ampliação ou redução do próprio rebanho.

“Estamos confiantes com a expectativa de retomada do crescimento do PIB do Brasil, que deverá impactar positivamente no mercado interno de carnes, além da reabertura das exportações para a Rússia, ainda que em patamares mais baixos do que estávamos acostumados. Mas precisamos estar atentos a todos os fatores que influenciam diretamente no rendimento da nossa atividade e isso exige de nós uma visão estratégica”, afirma Lopes.

Outras expectativas para 2019 que podem beneficiar o produtor brasileiro são o aumento da demanda chinesa por carne suína em função da redução do rebanho determinada pela disseminação da Peste Suína Africana no país; a manutenção da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que poderá aumentar ainda mais a demanda pela carne brasileira, que pode superar a marca de 700 mil toneladas exportadas, feito só realizado no ano de 2016. Porém, este cenário também exige atenção, pois também pode aumentar a compra de soja pelo país asiático, pressionando para cima o preço deste grão.

Além disso, para o próximo ano é aguardado o julgamento do tabelamento do frete no STF, com a possibilidade de reversão da obrigatoriedade da tabela. Atualmente, o documento tem inibido as operações de marcado futuro e mesmo as exportações, especialmente na região centro-oeste, cujas as distâncias são maiores para os destinos mais frequentes.

Fonte: Suinocultura Industrial

Amilton Ferreira da SilvaDiretor Comercial | Ouro Fino

Daniel Rosante RayelSupervisor Administrativo | Ianni Agropecuária