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Andar de bicicleta: um estilo de vida Revista da Divina - Distribuidora de Vitaminas Naturais Sundown | n.1 | jan/fev 2011 Bikestyle

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Produzida pela Exclusiva!BR Comunicação, a Sun Magazine é uma publicação da Sundown Vitaminas com foco em bem-estar e saúde. Também aborda assuntos como turismo, gastronomia, beleza, moda e tecnologia, além de trazer sempre um texto sobre carreiras e outro de estilo de vida. A revista é trimestral, e sua distribuição é feita nas corridas da Track&Field como parte do kit dos corredores.

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Andar de bicicleta: um estilo de vida

Revista da Divina - Distribuidora de Vitaminas Naturais Sundown | n.1 | jan/fev 2011

Bikestyle

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Este é o primeiro número da Sun. E, diferentemente, de outras publicações do mesmo segmento, queremos causar reações. Queremos difundir uma forma dife-rente de viver e ver o cotidiano diário. Para isso, na nossa receita, é preciso, a qualquer idade, se permitir, por exemplo, uma boa gargalhada, à sós, no momento de se erguer na cama. É preciso treinar, como quem faz ginástica, para ser sinceramente modesto. Saber contar, com irreverência, histórias em que faz papel de bobo, e que tenham acontecido realmente.

Nesse entendimento de vida, nossas matérias trazem o melhor da nossa passagem na terra: histórias de vida. Pessoas que, para bem ou para o mal, são exem-plos a serem seguidos. Na matéria de capa, entrevista-mos pessoas que, no alto de um cotidiano estressante, decidiram largar o carro e andar de bicicleta. Gente que não se furta ao prazer de começar o dia logo após boas pedaladas. Contemplar a cidade, as pessoas, os transeuntes e mesmo os motoristas.

E para isso conversamos com muita gente. Procuramos histórias interessantes de pessoas que, como nós, têm uma rotina corrida e que fazem de tudo para terem um dia um pouco diferente e repleto de novas sensações.

Por uma receita de viver

João Marinho e Cid JardiMCeo da Sundown VitaMinaS

No mundo corporativo, fomos em busca dos perfis profissionais e, para nossa surpresa, os novos líderes são cada vez mais jovens. Já na casa dos 20 anos, eles estão ocupando cargos de gestão. Liderando equipes com gente mais velha que eles. Movimentando a roda -viva dos negócios e inovando as antigas atitudes li-gadas ao mundo dos negócios.

Nesse ínterim, novas carreiras também surgiram. Uma miríade de profissões inovadoras estão tomando con-ta da cabeça dos jovens.

E coisa de jovens são as redes sociais. Nossos prin-cipais amigos estão lá. Os novos amigos! E não im-porta quem faz a pesquisa, os números apontam que boa parte da parcela de internautas já criou um perfil, tem várias contas e faz uso assíduo do mesmo. Confira nossa matéria sobre as relações contemporâneas.

Bem, a Sun é isto: um estilo de vida. Uma forma de encarar a realidade da forma como ela deve ser: ver-dadeira, alegre, festeira, bem vivida e, acima de tudo, leve e saudável.

Boa leitura! Até o próximo número.

exPediente

A Sun é uma publicação da Sundown Vitaminas.

Rua da Guia, nº 99

Recife Antigo - Recife/PE

CEP: 50030-210

http://www.exclusivabr.com/

telefone: (081) 3366-9654.

exclusiva!Br

diretora: Luciana Lewis | [email protected]..

editor: Fernando de albuquerque | [email protected]..

editora de arte: Geovana vieira..

redação: ariane cruz, Geisa agricio e thiago neves..

design e criação: Paula Santos e Gabriel azevedo...

Av. Marechal Mascarenhas de Moraes, n° 5855-B

Imbiribeira – Recife/ PE CEP: 51210-00

telefone: (081) 3087-3087..

São Paulo capital: (11) 3168-8509..

demais localidades: 0800-110345..

http://www.sundownvitaminas.com.br/

diretor-presidente: João marinho

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A vitamina certa

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foto de CaPa: StoCk.xChng/leS Chatfield

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edição 01 . ano 01 . jan/fev 2010 edição 01 . ano 01 . jan/fev 2010

Lançamentos08Música, literatura e tecnologia

Turismo12Os principais destinos para serem vistos

Olinda14Olinda, a cidade das artes

Comer20Onde comer, o que comer e onde ler

Gastrô22Vale tudo no Kebab

fitness24Antes e depois dos exercícios

Bem-estar26Para o corpo e para a mente

Capa28Para ver e sentir a cidade

Motos34Objetos de desejo sobre rodas

Carreira36Uma bova geração de líderes

notas de Carreira40Para aquecer e garantir seu futuro

Redes Sociais42Impossível viver sem

Beleza44Os essenciais

notas de Beleza46Como fazer em casa?

vitrine48Quando o minimalismo comanda!

Moda50Quatro looks, quatro estilos

Quem Disse?53O quê? Como? Onde?

Internet55Full speed ahead

Digo e Repito57A origem das coisas

nutrição58Manutenção da saúde26 53

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SuSPenSe eM noVelaPublicado inicialmente em 1931, “A Sombra de Inns-mouth” traz o relato de um jovem que, durante uma viagem pela Nova Inglaterra, se vê obrigado a pas-sar uma noite em Innsmouth, vilarejo portuário em ruínas, que esconde um mistério profundo. o volume tem ainda uma car-ta em que Lovecraft (1890-1937), mestre dos contos de horror, expõe seu método de trabalho a insatisfa-ção que sentia em relação ao mercado editorial.

a SoMbra de innSMouth (136 págs.)H.P. Lovecraft com tradução de Guilherme da Silva Braga Editora Hedra Preço médio: R$ 17

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diferençaS e aProxiMaçõeS

A coletânea reúne estudos críticos produ-zidos por especialistas na literatura dos escritores Machado de Assis (1839-1908) e Guimarães Rosa (1908-1967). Silviano Santiago, por exemplo, analisa as refe-rências a Napoleão nas histórias macha-dianas. Já na parte intitulada “Olhares e Espelhos’’, os contos “O Espelho’’, um de Machado, outro de Rosa, servem de mote para tratar as semelhanças e diferenças entre eles, os mais importantes ficcionis-tas brasileiros.

MaChado e roSa (512 págs.)Organização de Marli FantiniAteliê Editorial Preço médio: R$ 64

Para CoMPreender o Mundo ConteMPorâneoPor meio de ensaios do filósofo alemão Walter Benjamin (1892-1940), a autora procura compreender o capitalismo atual, asso-ciando o fenômeno do fetichismo ao consumismo. Na primeira parte de “Benjaminianas’’, a pesquisadora Olgária Chain Féres Matos discute as conexões entre fetichismo e política. Na se-gunda, os estudos abordam os reflexos da economia nas re-lações sociais. Já a terceira parte trata das consequências do consumismo na sociedade.

benJaMinianaS (304 págs.)Olgária Chain Féres Matos Editora Unesp Preço médio: R$ 45

CláSSiCo eM quadrinhoSDuas das principais histórias policiais da inglesa e best seller Agatha Christie (1890-1976) são adaptadas ao formato de graphic novel por François Rivière e Solidor. A versão em quadrinhos traz ce-nários exóticos e oferece aos fãs a opor-tunidade de avaliar o visual do detetive Hercule Poirot, principal personagem criado pela dama do crime.

aSSaSSinato no exPreSSo do oriente e Morte no nilo (104 págs.) Agatha Christie com tradução de Alexandre Boide e adaptação de François Rivière e Solidor Editora L&PMPreço médio: R$ 42

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novoS miLicianoSCenas como um helicóptero abati-do no morro dos Macacos (zona norte) e um tiroteio em São Conrado (zona sul) fixam a ideia de que o tráfico é o inimigo nº 1 do Rio. “Elite da Tropa 2’’, que chegou às livrarias com a estreia do coirmão “Tropa de Elite 2’’ nos cinemas (têm personagens e histórias semelhantes, mas um não é adaptação do outro), desmonta essa imagem. os principais adversários do policial civil fictício que nar-ra o livro e do agora coronel Nascimento no filme, são as milícias, grupos formados por policiais, ex-policiais e bombeiros para controlar ilegalmente serviços como transporte coletivo, venda de gás e TV a cabo. Para os autores, as milícias são mais perigosas porque nascem dentro do Estado, têm informações privilegiadas e pla-nos ambiciosos. A vinculação entre crime e política, que já aparecia no livro de 2006 (180 mil exemplares vendi-dos) e no filme de 2007, fica mais forte agora, pois mili-cianos já conquistaram mandatos no Rio.

elite da troPa 2 (304 págs.)Luiz Eduardo Soares, Cláudio Ferraz, André Batista e Rodrigo Pimentel Editora Nova Fronteira Preço médio: R$ 39,90

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exPeriMentaliSMo MineiroPato Fu é uma banda naturalmente fofa. Mas não levem o termo “fofo” como algo de-preciativo, assim como não dá para pensar que o disco “Música de Brinquedo” é puro passatempo. A ideia de fazer um trabalho tocando instrumentos que, na verdade, são pequenas traquitanas que vêm da nossa infância, teria tudo para ser um tiro no pé se não fosse tão bem executada e encaixasse de forma perfeita ao espírito “funiano” de ser. Covers de canções consagradas e facilmente reconhecíveis se tornaram absurda-mente novas e revigorantes como no caso de “ovelha Negra”, “Sonífera Ilha” e “todos Estão Surdos”. No fim das contas, realmente as criancinhas que auxiliam nos vocais da canção do ex-Beatle é uma das coisas mais adoráveis que existem. No fundo, não deixa de ser mais um trabalho experimental do grupo mineiro.

noVo SuCeSSoAs críticas fervorosas de apreciação ao quarto trabalho dos americanos de Geórgia não poderiam ser mais justas. Halcyon Digest mostra o Deerhunter na sua melhor forma, tornando uma missão praticamente impossível enumerar os motivos pelos quais esse disco é forte candidato a ganhar inúmeros prêmios em 2010. A princípio, HD tem tudo para ser o fenômeno indie deste ano, da mesma forma que o Animal Collective conseguiu em 2009 com Merriweather Post Pavillion (não é à toa que ambas as bandas trabalharam com Ben Allen como produtor). Se, mesmo assim, você não estiver convencido que o Deerhunter vai te agradar (um ranço compreensí-vel, uma vez que muita gente demorou para entender as intenções de Bradford Cox e companhia), ouça “He Would Have Laughed” e sinta-se abraçado pela canção.

halCyon digeStDeerhunter4ADPreço médio: R$ 48,00ouça em: http://www.myspace.com/deerhunter

Jazz CoM alMa de roCkDesde pequeno, o violinista norte-americano Ted Falcon é habituado à sonoridade da bossa nova e das refinadas composições de Villa-Lobos, que ecoavam da vitrola de seu pai, guitarrista profissional. Depois de estudar chorinho, Falcon criou uma banda para difundir o ritmo em seu país de origem. Há sete anos, vive, respira e toca choro e outras expressões musicais genuinamente nacionais. Depois de tantos anos de fidelidade às raízes musicais tupiniquins, ele decidiu resgatar o passado e fazer uma releitura de suas outras influências. “Dessa vez, queria investir em um projeto que resgatasse minhas raízes e mostrasse quem eu sou. Mas a vida é longa, e logo voltarei ao choro”, avisa. O resultado é um grupo batizado de Jambrosia, que aca-bou de lançar seu primeiro disco. E não é só sua porção ja-zzística que está presente nas 10 músicas compostas por Falcon e gravadas pelo grupo no álbum homônimo. Além do groove à la James Brown, ele investe em guitarras ao estilo de Led Zeppelin, traz elementos da música africana e até mesmo do mahsum, um ritmo árabe.

ouça em: http://www.myspace.com/jambrosia

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MúSiCa de brinquedoPato FuBMGPreço médio: 25,60ouça em: http://www.patofu.com.br/

MaiS uM filho da indúStriaQue Mark Ronson se tornou um dos produtores mais famosos da música atual, isso é inegável. Mas nem sempre produzir discos de sucesso é o bastante para garantir uma carreira “solo” bem sucedida. O solo está entre parênteses de propósito, uma vez que, ouvindo Record Collection, soa como Mark Ronson colaborando com uma infinidade de artistas e não o contrário, como deveria ser. Nada contra a música em si, mas ela poderia estar no disco de uma lista infinita de pessoas (Amy Winehouse e lily Allen encabeçando o arrolamento) e, por isso, acrescenta pouco ao panorama musical. Tudo dentro dos conformes, esse disco, cujo primeiro single, “Bang Bang Bang”, já alcançou sexto lugar nas paradas britânicas, serve como uma cartilha ensinando como se man-ter um nome marcante na indústria do entretenimento, mesmo que, muitas vezes, isso se torne verdade mais pelas aparências do que pelas virtudes sonoras.

SaMba Para a Vidao CD reflete o clima rural e autobiográfico do DvD homônimo, ambientado em Duas Barras, cida-de fluminense onde o cantor nasceu. “Meu Off Rio’’ e “Pra Mãe Tereza’’ explicitam esse tom, que se mantém em sucessos como “Filosofia de vida’’, “o Pequeno Burguês’’ e “Madalena do Jucu’’. O repertório compensa em unidade e qualidade o que não tem em novidade.

filoSofia de Vida Martinho da Vila MZA Preço médio R$ 32ouça em: http://www.martinhodavila.com.br/

JuVentude eruditaDotado de extremo bom gosto e virtuosismo, o jovem violonista Diogo Carvalho executa deli-ciosas transcrições para o instrumento solo de obras de compositores franceses da “belle épo-que’’, como Claude Debussy (“Claire de Lune’’, “La Fille aux Cheveux de lin’’ e “golliwogg’s Cake Walk’’), Mau-rice Ravel (“Pavane pour une Infante Defunte’’) e Erik Satie (“Gnossiene nº1’’).

iMPreSSioniSM Diogo Carvalho (violão) Azul Music Preço médio: R$ 20 ouça em: http://www.dcarvalho.com/

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Mark ronSonColumbiaPreço Médio: R$ 63,20 ouça em: http://www.markronson.co.uk/global/frontpage

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nordeSteoficialmente, a estação mais quente do ano só começa em dezembro. Mas, no Nordeste, a abertura do Verão é celebrada ainda em setembro. Aproveite que os termômetros estão já marcando acima do 30º C e se jogue em uma das paradi-síacas praias da região. No ceará, Jericoacoara é o destino certo para quem ficar sossegado, esticar as pernas e admirar uma das paisagens mais bonitas do país. Se você procura agito, Porto Seguro, no litoral Sul da Bahia, é ligada 24h, com shows e festas intermináveis nas diversas barracas de praia. No meio termo, está a charmosa Porto de Galinhas, em Pernambuco. As piscinas naturais e os grandio-sos resorts do lugar são ideias para o relaxamento, mas, à noite, a Vila da cidade ferve, com seus bares, boates e restaurantes estrelados.

toy Story na eurodiSneyA Toy Story Land é novo espaço da Eurodisney, em Paris. A área foi desenhada para que os visitantes tivessem a sensação de serem brinquedos. Para tal, foram utilizadas árvores com mais de 30 metros de altura que envolvem a atração, e todos os elementos tiveram o tamanho ajus-tado: o jardim gigante, as pegadas do Andy, os bancos, a cerca feita de peças de dominó, a bola, o avião de madeira e outros aparatos que remetem ao filme da Disney. Entre as atrações, está o Toy Soldiers Parachute Drop, uma que-da livre de 27 metros de altura que simula a aterrissagem de para-quedas dos soldados verdes no jardim de Andy, personagem principal da película.

oS aLPeS de tremApós um intervalo de 60 anos, os trens a vapor estão novamente correndo pela histórica passagem Furka, nos Alpes Suíços. Com a reabertura da velha ferrovia entre Oberwald e a Vila de Realp, no outro lado da passagem de 2,4 mil metros, a região espera o re-torno de turistas, que eram atraídos em massa desde a metade do século 19. A locomotiva passa bem no meio dos Alpes, oferecendo, aos passageiros, uma visão privilegiada dos vales e montanhas da região. A viagem de ida e volta na primeira classe custa 200 francos suíços (cerca de US$ 198) e 121 francos suíços (cerca deUS$ 120) na segunda classe.

machu PicchuSabe aquela montanha que apa-rece ao fundo da clássica foto de Machu Picchu? Ela se chama Wayna Picchu (montanha jovem) e pode ser escalada. Se você tem um bom preparo físico e não tem medo de altura, esse é um passeio imperdí-vel. Apenas 400 pessoas podem subir por dia, em dois grupos, um às 7h e outro às 10h. É preciso chegar bem cedo e enfrentar uma fila para conseguir uma senha. O percurso até o topo leva cerca de meia hora para ser completado. O esforço vale a pena: além de poder observar as ruínas de Wayna Picchu, de lá tem-se uma visão estonteante da cidade inca de Machu Picchu. Na volta, se ainda tiver fôlego, pegue uma outra trilha em direção ao Templo da Lua.

Uma das cidades mais bonitas da Europa, a capital da República tcheca fica ainda mais encantadora durante o outono, quando as temperaturas estão mais amenas, e a multidão de turistas diminui. Durante a estação (especial-mente em outubro) acontece o festival Strings of Autumn, que traz artistas de todo o mundo para se apresentarem em importantes pontos turísticos da cidade, a exemplo do Teatro Nacional e do Castelo de Praga. A programação é eclética e conta com nomes como a nova estrela do Jazz, o americano Vijay Iver, e a eslava Julia Fischer, uma das prin-cipais violinistas clássicas da atualidade. A programação completa pode ser vista em www.strunypodzimu.czo

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oLinda: caPitaL internacionaL do Livro

Passando a ser a sede oficial da Fliporto, a cidade se torna a nova menina dos olhosquando o assunto é livros, literatura e conferências literárias

a paixão pelos livros tem saltado das pá-ginas impressas e se instalado cada vez mais no mundo do turismo. Prova disso é o crescente nú-mero de eventos e festivais que tem se dedicado ao gênero. A mistura é quase sempre um deleite e um convite irresistível, pois associa locais paradisía-cos a discussões literárias e atividades culturais. Mundo afora o destino literário mais famoso do Reino Unido é a Irlanda, dos Estados Unidos é Nova Iorque, da França é a própria capital, Paris. Na América Latina, a capital do livro é Buenos Aires. No Brasil Parati é a cidade mais famosa quando o assunto é literatura. Casa oficial da Flip por oito anos, a cidade fica cheia de turistas quando chega o mês de julho. Este ano, no en-tanto uma nova cidade dá o tom da mistura de charme, literatura, lazer e turismo: Olinda.

gar com a nossa formação oriental. Vamos trazer nomes da turquia e escritores da China”, afirma Antônio Campos, coordenador geral e curador li-terário da Fliporto 2010.Para além do esquife literário nada que os guias de turismo ou os próprios cidadãos falam sobre Olinda prepara os olhos para o festival de cores que é a cidade. Todos os tons de vermelho e amarelo per-correm as paredes do casario que se justapõem ou-sadamente à cor de abóbora e ao azul-turquesa dos sobrados que dominam as ladeiras de Olinda. Esta paleta de cores é aplicada à fileira de casas que os-tentam pátios internos, varandas, grades, portões de ferro trabalhado, azulejos e telhados vermelhos. O centro da cidade, por exemplo, foi designado como área exclusivamente residencial, numa iniciativa in-comum para as regas urbanísticas do Brasil.Há, pelo menos, 18 igrejas na cidade que datam dos séculos 17 e 18, e algumas do século 16. To-

Com cerca de 300 mil habitantes a cidade foi, pela primeira vez a capital da literatura no último ano com a Festa Literária Internacional de Per-nambuco (Fliporto). Foram mais de 40 escritores que fizeram parte de conferências em torno da formação da literatura judaica e dos principais diálogos contemporâneos sobre a formação da literatura judaica no mundo ibero-americano.Com o título desde ano já escolhido, “Fliporto: uma viagem ao Oriente”, a Festa Literária de Per-nambuco se transformou no maior evento do gê-nero no Brasil. Foram mais de 60 mil pessoas cir-culando entre os principais polos do evento que englobam a Fliporto Gastronomia, Fliporto Crian-ça, Cine Fliporto e Congresso Literário. O movi-mento financeiro da Festa – entre consumo em hotéis, táxis, bares e restaurantes –, no período,foi estimado em R$ 8 milhões. Com nível de satisfa-ção de 95% entre ótimo e bom. “Queremos dialo-

dos os exteriores seguem as normas simples e agradáveis do barroco brasileiro: paredes bran-cas com janelas e contornos cor de mel, portas de madeira pintadas de verde floresta. É como se a arquitetura simples de Portugal celebrasse um verdadeiro encontro com oarco-íris brasileiro.Uma das principais igrejas que compõem o cená-rio olindense é a da Sé. Localizada no ponto mais alto da cidade, no alto da Sé, a construção data de 1537. Dentro da igreja encontra-se o santuário or-nado com o dourado barroco em que uma abóbada cilíndrica e pintada em tom terra é composta por janelas de clerestório que deixam a luz solar pas-sar gerando um deleite visual de grande riqueza. Outra construção clérical que merece enorme des-taque é a igreja do Monsteiro de São Bento. Dentro dos limites de Pernambuco esta é a que possui a mais antiga documento do estado, uma certidão de nascimento datada do século 16.

Foto: PREFEItURA DE olINDA/ANtôNIo MElCoP

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FeStaS LiteráriaS dão o tom daS viaGenS no BraSiL

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reCife Sedia Série de feStiVaiS literárioS durante todo o ano

Só no último ano, o Brasil viu surgir uma série de eventos que possuem como objetivo central aca-lorar as discussões literárias e aproximar fãs e escri-tores longe dos ambientes acadêmicos. Estrearam no calendário eventos como a Festa Literária de Santa Teresa (Rio de Janeiro), a Festa Literária de Pirenópolis (Goiás), a Festa Literária do ABCD (Ribeirão Pires) e o Festival Literário de Ipu (Ceará). Entre os bastiões do turismo literário, estão a Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP), que lota a rede hoteleira da cidade histórica carioca. Outro evento consagrado é o Festi-val de Literatura de são João Del Rei, que movimenta a cidade histórica em Minas Gerais.

Para quem não quer fazer uma verdadeira imersão, mas apenas abordar o tema de sua paixão ao longo de uma viagem, diversos destinos nacionais possibilitam a vi-vência da literatura. Se estiver no Rio de Janeiro, a dica é visitar a casa de Rui Barbosa, considerado o primeiro Museu-Casa do país. o local oferece biblioteca de 37 mil volumes e os arquivos do escritor. Em São Paulo, o desti-no certo é o Museu da língua Portuguesa, um prédio de três andares no centro de São Paulo que permite uma verdadeira viagem pelo mundo das letras.

Em Minas Gerais, o viajante poderá fazer duas incur-sões à obra de um dos principais mestres da literatura brasileira: Guimarães Rosa. Em Codisburgo, cidade mi-neira onde nasceu o escritor, o viajante poderá visitar o Museu-Casa Guimarães Rosa, onde o autor passou sua infância. Nos meses de junho e julho, a cidade também sedia a Semana Roseana, que visa divulgar e promover um estudo mais profundo da obra literária de João Guimarães Rosa.

Em Natal, a dica é conhecer a casa do folclorista Câmara Cascudo. No local, vários quadros com fotos autografa-das de personalidades amigas do escritor, objetos de ar-tesanato popular colecionados por ele e a possibilidade de conhecer o escritório onde ele produzia suas obras. A capital do Rio Grande do Norte também sedia o Festival Literário de Natal, que acontece em Agosto.

Recife também reserva surpresa aos leitores e viajan-tes: a primeira delas é o Circuito da Poesia, uma ho-menagem, por meio de esculturas em tamanho real, a 12 expoentes da cultura pernambucana. As obras re-tratam os poetas e artistas que cantaram a capitao do frevo: João Cabral de Melo Neto, na Rua da Aurora; Ma-noel Bandeira, também na Aurora; Clarice Lispector na Praça Maciel Pinheiro; Mauro Mota, na Praça do Sebo; Chico Science, na Rua da Moeda; Solano Trindade, no Pátio de São Pedro; Ascenso Ferreira, no Cais da Alfân-dega e Luiz Gonzaga, na Estação Central do Metrô.

Outra dica de passeio literário no Recife é uma visi-ta à Fundação Gilberto Freyre, no histórico bairro de Apipucos. A construção original se trata de uma casa-grande que data do século xIx e abriga o conjunto de objetos colecionados, guardados e ordenados pela família Freyre.

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de Arte Contemporânea. Os objetos que ele contém, que incluem coloridas aquarelas feitas pelas crianças das escolas de Olinda, parecem ser uma extensão do que se vê nas ruas da cidade. A maciça construção do século 18 serviu como cadeia durante a Inquisição, e suas portas gigantescas, com enormes buracos de fechadura, estão ali para prová-lo.

Em frente ao museu, os soldados da infantaria da arte de Olinda somavam-se aos persistentes guias juvenis que se encontram por toda a cidade, e aos vendedores ambulantes que carregam álbuns de gra-vuras para vender a turistas, por US$ 1 cada. A maio-ria desses trabalhos é reprodução de foto, mas elas captam tão bem o esquema de cores de Olinda que vale a pena comprar.

Voltando à rua, retoma-se o passeio pelo emaranhado de estreitas e íngremes vielas de paralelepípedos de Olinda. Perto do Mercado da Ribeira, o antigo mercado de escravos que hoje vende artesanato para turistas, encontramos um homem montado numa escada,que pintava sua casa do mesmo tom de azul elétrico que seu caminhão, estacionado diante dela.

As únicas exceções neste universo todo azul eram o calção branco que ele vestia e os contornos brancos das janelas de arco gótico de sua casa. O azul de sua casa se destacava entre as vizinhas, amarelo claro e cinza, mas não fazia sombra a uma residência do ou-tro lado da rua, em tom abóbora estilo pôr-do-sol.

Na rua paralela ao Mercado da Ribeira fica o Museu

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enquanto Sede da fliPorto e reCebeu

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Ladeiras de Olindaabrem espaço para debates literários

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CoM 20 anoS de hiStória , diVina diStriibui Saúde

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comemora 20 anoSEmpresa responsável por trazeros produtos da Sundown para oBrasil é pioneira nesse ramo

a abertura da economia brasileira em 1991 foi a oportunidade ideal para o médio Cid Jardim empreender em um ramo no qual já possuia largo know-how: a importação de vitaminas. Com expe-riência na venda de vitaminas nacionais, ele fundou a Divina – distribuidora de vitaminas naturais. Bus-cando a excelência em relação aos fornecedores, Cid foi até os Estados Unidos e firmou um contrato de exclusividade com a Sundown, líder mundial desse mercado, que exporta para diversos países. Assim, a companhia tornou-se pioneira do setor no País e prepara-se para comemorar 20 anos de atuação.

Em 1993, a sede da empresa muda-se de São Paulo para o Recife. No mesmo ano, o empresário João Ma-rinho entra em sociedade com Cid, e a Divina passa a ser comandada a quatro mãos, com dois C.E.Os. “O Porto de Suape, em Pernambuco, nos oferecia diver-sas possibilidades e facilidades para importar, sem falar que era um porto menos congestionado. Toma-mos a decisão vislumbrando o equipamento que ele iria se tornar. Foi uma visão de futuro”, conta Mari-nho, que comanda, no Recife, a parte administrativa, financeira e operacional, enquanto Cid conduz toda a parte de marketing e comercial a partir do escritório de São Paulo.

Quando as vitaminas da Sundown começaram a ser importadas, o mercado brasileiro ainda engatinhava nesse setor e a utilização de vitaminas, e mesmo a medicina ortomolecular, que preza pela prevenção, ainda eram campos incipientes. Através de um tra-balho de divulgação junto às farmácias, público final e entidade médicas, a Sundown foi desbravando a área. Ao longo dos últimos 20 anos, a carteira de clientes, formada por grandes redes de farmácias, saltou de 500 para 4 mil, um incremento de 900%, a empresa expandiu sua atuação de dois para os 27 Estados da federação, e hoje conta com um portfólio de 30 produtos, que fazem sucesso entre os consu-midores, como o Omega Triple 3-6-9, Gelatin e o Sun Vite. O segredo para duas décadas de sucesso, João Marinho tem na ponta da língua. “Muito trabalho, muito esforço, dedicação, estudo, pesquisa e olhos abertos para novas oportunidades”, conta o C.E.O.

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Para cada situação, uma di-versidade de pratos. A chef Carla Pernambuco, do res-taurante Carlotta, lança seu sexto livro, o “Dez x 10 – 100 Receitas para Comer de Joelhos”, pela editora Leya. A publicação é dividida em dez capítulos diferentes, nos quais Carla faz um passeio pela gastronomia, com recei-tas modernas e fáceis de fa-zer. Um dos capítulos é dedi-cado aos pratos que a autora acha a cara de Nova york.

dez x 10 | 100 reCeitaS Para CoMer de JoelhoSEditora LeyaPreço médio: R$ 74,90

Para comer de JoeLhoS

rede de receitaSGourmets, gourmands, chefs e aventureiros da cozinha de primeira viagem contam com uma rede social feita especialmente para eles. A Mais Que Receitas (www.maisquereceitas) tem como objetivo reunir e promover a troca de ex-periências entre os amantes da gastronomia. Lançado em maio deste ano, o site tem número de usuários crescente e já conquistou algumas estrelas da culinária, a exemplo de Salvatore Loi, do Fasano.

PériGnon By WarhoLA casa de champagne francesa Dom Pérignon lan-çou uma série de garrafas chamada Tribute to Andy Warhol. Criadas pelo laboratório de Design da Central Martins School of Art & Design, a cole-ção conta com três garrafas com as cores néon que marcaram o trabalho do ícone da pop art. o espu-mante é da safra de 2000, e as 240 unidades dis-poníveis no Brasil poderão ser encontradas em lo-jas especializadas com preço em torno dos R$ 700. http://www.domperignon.com/

O capítulo “pecado” dedica-se a doces irresistíveis, como o “chocolate killer”

BoLo de roLo noS JardinSEm meio à agitação do bairro paulistano dos Jardins, esconde-se um recanto bucólico, com cheiros e sabo-res nordestinos: o bistrô Azulejo Pernambucano, do Gourmet André Palma. Inaugurado há três meses, a casa é pequenina e aconchegante e está localizada dentro de uma academia de yoga. A decoração, com obras de artistas pernambucanos e fotos de persona-lidades do Estado, une-se à música, que vai do frevo ao manguebeat, para transportar os comensais à essa porção ensolarada e festeira do Brasil. No menu, o brunch nordestino, sempre aos sábados, das 11h às 18h. A cada dia, um prato homenageia uma cidade pernambucana. Quinta-feira é a vez de Porto de Gali-nhas: charque paçocada frita, com cebolas carameliza-das, purê de inhame e farofa de queijo.

azuleJo PernaMbuCanoAlameda Franca, 444, Jardins, São Paulo-SP informações: (11) 8066-2287

Em operação há 19 anos na praia de Porto de Galinhas, litoral sul pernambucano, o restaurante Bei-jupirá inaugura nova unidade em endereço ilustre: Olinda, a cidade patrimônio histórico e cultual da humanidade. O empreendimento segue a essência gastronômica do balneário, com algumas inserções de entradas, pratos principais e sobremesas no menu. A restaurantrice Adriana Didier continua assinando a criação. Desta vez, ela conta com a ajuda do chef executivo Eduardo Santos, jovem paulista com passagem pelas cozinhas do D.O.M, de Alex Atala, e Vila Sabor, de Morena Lei-te. Os frutos do mar são o carro-chefe do cardápio e aparecem em receitas frutadas, que abusam de temperos aromatizados. No hall dos pratos principais, o destaque vai para o Poty Provençal: camarões puxados no manteiga de alho, com lascas de alho, salsinha e arroz de passa de caju.

beiJuPiráSaldanha Marinho, s/nº, Cidade Alta, Olinda-PEinformações: (81) 9744-1144B

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Com mil anos de tradição, os Kebabs permitem múltiplascombinações

Ao invés de servirem no habitual espeto giratório, os ir-mãos preferiram grelhar as carnes na chapa para evitar a associação com o churrasco grego de rua. “A palavra Kebab significa carne grelhada. Então, na prática, não é necessário ser no espeto, basta ter a carne grelhada”, pontua Daniel, cuja clientela é formada, em parte, por órfãos desse quitute, que o conheceram em viagens pela Europa. Atualmente, a cidade de São Paulo abriga cerca de 15 casas especializadas, um crescimento vertiginoso, que, aos poucos, vai atingindo outras capitais brasilei-ras.

Há pouco mais de um ano, o polo gastronômico de Bra-sília, um dos maiores e mais diversificados do país, foi reforçado por dois restaurantes voltados para esse seg-mento. O Sheikebab, dos jornalistas Alexandre Lemos e Flávia Morais, nasceu a partir da ideia do filho de Flávia, que voltou de uma temporada na Europa encantado com o prato. A casa serve os tradicionais de cordeiro, frango e carne bovina, acompanhados de alface, tomate, cebola roxa, pepino e molhos de coalhada e Tahine.

A criatividade dos candangos dá a tônica do Hayal Kebab, casa especializada em Kebas Gourmet. Os sócios Jorge Bittar, Marco Araújo e César Araújo passaram quatro me-ses empreendendo uma pesquisa de campo no Brasil até baterem o martelo sobre uma kebaberia diferenciada. Com

um cardápio criado pela chef Juliana Cestari, o restauran-te foge às receitas comuns e aposta em uma combinação de especiarias. É o caso do Kebab Marrakesh, com cordei-ro grelhado, molho picante de tomate e coco, mussarela e parmesão; ou do Maskate, recheado com filé migon, geleia de pimentão, castanha de caju e mussarela de búfala. “Tam-bém inovamos fazendo uma modificação no pita, para que ele pudesse dobrar sem quebrar. O resultado é um pão mais fino, fabricado especialmente para nós”, conta Jorge.

Inovação somada a adaptação é o mote dos Kebabs com jeitinho baiano da Magid Kebaberia, no bairro do Rio Ver-velho, em Salvador. Camarão ao alho e óleo, coalhada seca, tomate, cebola e alface formam o recheio do Kebab Saad, enquanto o ganem leva carne seca desfiada, queijo coalho grelhado e salada. Todos os pratos levam nomes de famílias árabes da capital baiana, ideia do administra-dor Felipe Abud, de ascendência árabe, que, junto com o sócio Alan Kertzman, de ascendência judia, resolveram abrir a primeira kebaberia da cidade.

“Curiosamente, os que mais saem são o tradicional, de cor-deiro e o de carne seca. É um produto, de certa forma, ainda novo no país, mas com um potencial gigante”, afirma Kertz-man. Se depender do apetite dos brasileiros, a febre iniciada na Europa tem tudo para evoluir para uma deliciosa invasão árabe no Brasil.

SãO PAuLOKEBABERIA Rua Joaquim Floriano, 179, Itaim Bibi. Informações: (11) 3071-0267KEBAB SAloNU Rua Augusta, 1.416, Consolação – Centro. Informações: (11) 3283-0890KEBABEL Rua João Moura, 871, Pinheiros.Informações: (11) 3062-7736RUllA KEBAB Rua da Consolação, 3.193, Cerqueira César – Centro.Informações: (11) 2506-7386 RIO DE jAnEIROREAL KEBAB Rua Teixeira de Melo, 53, Loja 1, Ipanema. Informações: (21) 2522-3589

BRASíLIAHAyAL KEBAB SCLS 408, bloco D, loja 15, Asa Sul. Informações: (61) 3244-8195SHEIKEBAB SCLS 103, bloco B, loja 12, Asa Sul. Informações: (61) 3323-5262 SALvADORRua Borges dos Reis, 46, LJ 5B e 5J, Rio Vermelho Informações: (71) 3015-3900

OnDE EnCOnTRAR?

você vai a Nova york, e ele está lá, em todas as esquinas. Em Londres e Berlim, o cheiro no ar denuncia sua presença. Em Madri e Paris, ele é facilmente visto na companhia de mochileiros. O Kebab é comida de rua oni-presente nas grandes capitais ao redor do mundo e, no Brasil, tem se tornado figura carimbada em restaurantes descolados. É fácil entender o porquê: versátil, saboroso e saudável, esse quitute de origem árabe – uma espécie de wrap oriental - tem sotaque cosmopolita e permite as mais diversas variações.

originado há cerca de mil anos na região da Pérsia – atual Irã – consiste, basicamente, em finas lâminas de carne bovina, de cordeiro ou frango, assadas em um es-peto vertical giratório, consumidas no interior de um pão pita, acompanhadas de vegetais e molho. O Kebab ganhou alma ocidental pelas mãos do turco Mahmut Aygun, que emigrou da Turquia para a Alemanha na dé-cada de 70, aos 16 anos. Ele e criou o Dönner Kebab, substituindo o arroz – como era servido em sua terra natal – pelo pão.

No Brasil, o prato passou um período no limbo das comidas rápidas indesejáveis, devido à má fama dos churrasquinhos gregos, versão nada confiável ofereci-da por ambulantes nas ruas de São Paulo. A redenção viria pelas mãos de restaurantes criativos, capazes de tirar proveito de toda a versatilidade do Kebab, em deli-ciosas intervenções. “No Kebab, tudo é possível”, define Daniel Lucas, um dos sócios da Kebaberia, restaurante aberto em 2005 em São Paulo, a primeira casa do gê-nero no Brasil.

Daniel e seu irmão Lucas trouxeram a ideia de viagens que fizeram pela Europa. Ao perceberem a ausência de restaurantes que serviam a iguaria, decidiram investir na casa, instalada no bairro do Itaim. O cardápio ofere-ce 24 tipos de recheios, entre filé migon ao gengibre, pernil de cordeiro, porco, linguiça síria, frango ao curry e peito de peru, e 11 tipos de molhos, a exemplo de Chutney de manga e o tradicional Tahine, feito a partir da pasta de semente de gergelim, com suco de limão, azeite e sal.

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De rápido preparo e com inúmeras possibilidades e combinações, os Kebabs são uma verdadeira febre no Brasil

e refletem a própria formação da gastronomia nacional, baseada na possibilidade do experimento

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Praticar exercícios físicos é requisito para manter uma boa saúde. E uma alimentação adequa-da pode ajudar, e muito, na obtenção de resultados mais satisfatórios. O primeiro passo para acertar na alimentação pré-malhação é jamais ir à academia de estômago vazio ou cheio demais.

"Com fome, não há disposição para alcançar o máximo no treino. E, de estômago cheio, a pessoa certamente vai passar mal, podendo até vomitar. Ter isso em men-te é valido tanto para aqueles que querem emagrecer, quanto os que desejam ganhar massa ou manter o fí-sico", explica o professor do curso de educação física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) luiz Maia.

Ele ressalta ainda, entretanto, que a alimentação muda com os objetivos a serem alcançados. Para os que dese-jam perder peso, Luiz recomenda ingestão de alimento líquido cerca de meia hora antes do início do exercício. "Sucos, chás e iogurtes líquidos são alimentos leves e que contêm poucas calorias. Eles não vão pesar no estô-mago, mas também não vão deixar a pessoa passar mal de fome durante o treino". Já as vitaminas e sopas são recomendadas por serem alimentos mais encorpados.

Para aqueles que desejam um aumento de massa muscu-lar, luiz Maia indica biscoitos e barra de cereais. "Uma ba-nana também é uma boa pedida", reflete. Além de saboro-sa, a fruta é rica em potássio, nutriente que evita cãibras.

A alimentação muda com os objetivos a serem alcançados. Para os que desejam perder peso, a recomendação é a ingestão de alimento líquido cerca de meia hora antes do início do exercício

O professor também alerta para a ingestão de água durante o treino. Segundo ele, pessoas que desejam emagrecer devem evitar beber água enquanto ma-lham. "É muito importante beber água durante o dia inteiro, para qualquer pessoa. Mas, para aqueles que desejam emagrecer, fazer isso pode atrapalhar os re-sultados. O ideal é beber um pouco antes, se exercitar e, só depois de cerca de uma hora do término da ma-lhação, beber o primeiro copo d'água", orienta.

o professor explica que, durante o exercício, a água atua como qualquer outro alimento (mesmo não con-tendo calorias), causando lentidão no metabolismo, isto é, diminuição da queima de calorias.

Já para os que querem ganhar massa muscular, a água é uma forte aliada e deve ser ingerida antes, durante e após os exercícios. "Mas sem exageros. Água demais também causa sensação de peso no estômago e pode causar mal-estar", avisa Luiz. Para essas pessoas, isotônicos também são recomendados, sobretudo durante o treino, por forne-cerem uma carga extra de energia.

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o que comer na hora de maLhar?Alimentação correta pode garantir melhores resultados para seus exercícios

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fibraSVem do Nepal um novo modelo de tapete, feito com fibras de cacto. É tecido à mão, sem tingimento artificial. Assim, não perde a cor e resiste ao sol. Os tons de bege são naturais da planta, e a textura é rústica, claro. Mais informações na Botteh Tapetes, pelo (11) 3081-6293.

“Chi”Não que alguém aqui duvidasse, mas os benefícios do tai chi chuan acabam de ganhar mais um aval científico. Revisão de estudos da Universidade tufts, nos EUA, mostra que, além de fortalecer o corpo, essa arte marcial sutil me-lhora o humor e derruba o estresse.

frutaSAçaí, romã, cupuaçu, uva e mais 15 frutas entram na receita do suco Monavie, que agora é enriquecido com colágeno hidrolisado. A proteína é o novo ingrediente obrigatório de bebidas com propriedades funcionais. o principal apelo é a possível ação do colágeno na pele, mas não há garantia de que a substância inge-rida tenha efeitos cosméticos. A mistureba de frutas resulta em um suco escuro, com sabor ácido meio ter-roso. Melhor encarar bem gelado mesmo. Monavie , SAC 0800-891-5441

VitaMina dSeja por pouca exposição ao sol ou por falhas nutricionais, a deficiência de vi-tamina D é bem comum. Pesquisas têm associado a vitamina à proteção contra alguns tipos de câncer, hipertensão e diabetes. Nada conclusivo, mas suficiente para detonar uma modinha de tomar vitamina D. Para quem tem até 50 anos, a indicação é de até 400 miligramas por dia. Entre os 50 e os 70, dá para tomar até mil miligramas por dia.

PláStiCaMuita gente não sabe que, em alguns casos, é possível fazer uma cirurgia plástica de graça. É para divulgar esse tipo de informação que o site www.cirurgiaplasticagra-tuita.com.br foi lançado. Mas não se anime: procedimen-tos meramente estéticos quase nunca são feitos.

relaxanteUm escalda-pés com flores de camo-mila, óleos de lavanda e de abacate é sugestão do Amanary SPA, do hotel Grand Hyatt São Paulo, para começar a nova estação com os pés de fora. Os ativos da camomila agem como antioxidante e anti-inflamatório, en-quanto os óleos hidratam a pele. A sessão ainda inclui esfoliação e mas-sagem. De brinde, uma nécessaire com um kit de miniaturas dos produ-tos La Façon usados na sessão. Mais informações pelo (11) 2838-3300

ProdutoS e ideiaS Para o corPo e Para a mente

erVa da boaTemperar a carne com cominho, alecrim e coen-tro reduz os níveis de uma substância canceríge-na liberada quando se frita um bife. Quanto mais esturricada a carne fica, pior. Expor o alimento ao calor por menos de quatro minutos também reduz a liberação desses compostos.

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Percorrer qualquer trajeto de carro ou transporte público nas grandes cidades não é das tarefas mais fáceis. A frota de automóveis cresce a uma escala desproporcio-nal à estrutura viária das capitais, e os recursos utilizados para aliviar a situação – a exemplo do rodízio de carros em São Paulo – parecem não apontar para uma saída vi-ável. O resultado você vê todos os dias: engarrafamento, barulho, buzina, fumaça, estresse, o caos. Enquanto en-genheiros de tráfego e urbanistas tentam armar planos mirabolantes, na capital paulista é crescente o movimento de pessoas que estão trocando as quatro rodas pela boa e velha bicicleta, uma solução prática, saudável e amiga do meio ambiente.

“Eu faço quase tudo de bicicleta. A diferença é que eu ocupo menos espaço nas ruas, não faço barulho, não poluo o ar, não me estresso para estacionar, faço exercício, não corro o risco de atropelar alguém e fazer vítimas, não pago imposto e não vou morrer de sedentarismo”, argumenta a jornalista Aline Cavalcante. Ela adotou a bike como meio de transporte depois de se deparar com o caótico trânsito de São Pau-lo, muito diferente de Sergipe, sua cidade natal. “O primeiro dia que consegui ir pra aula de bicicleta foi libertador”, reme-mora Aline, hoje integrante do Pedalinas, coletivo femi-nino de ciclistas paulistas.

Uma pesquisa realizada pela IBM revelou que São Paulo é a sexta cidade com o pior trân-sito na percepção dos usuários de transportes. O levantamento realiza-do em vinte cidades entrevistou mais

“A diferença é que eunão poluo o ar, nãome estresso paraestacionar(...) enão vou morrer desedentarismo”Por thiago neVeS

a cidade SoB duaS rodaS

Antes visto como lazer de final de semana, o hábito de andar de bicicleta tem sido mais valorizado pelo brasileiro

de 8 mil motoristas. São Paulo ficou na sexta posição, atrás de Pequim, Cidade do Cabo, Johanesburgo, Moscou e Nova Déli. As horas perdidas dentro do carro e o mal humor provocado pelos famosos engarrafamentos da ca-pital paulista motivaram o analista de sistemas William Paiva a se juntar aos quase 350 mil paulistanos que uti-lizam a bicicleta para ir ao trabalho todos os dias. “Um

dia, levei quase duas horas para percorrer de carro a distância de 8 km até o trabalho. Desisti dele de vez. três anos depois, eu venderia o carro para ficar só com a bike”, conta.

Quem trocou o automóvel pela magre-la garante: não há desvantagens em

locomover-se sobre duas rodas. A mudança de humor (para melhor,

é claro) é apontada como um dos grandes milagres ocasio-nados pelas pedaladas. Isso porque andar de bicicleta es-timula a liberação de endor-fina, substância que contribui para relaxar a musculatura e acalmar a mente. “O carro dei-

xa a gente doido. A bike é uma academia de graça e ao ar livre”,

comenta William. “Hoje sou ani-mada, reclamo menos da vida, estou

mais disposta, tenho resistência física, o STO

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“Passei a economizar muito, não só com combustível e estacionamento”

corpo ficou mais forte e as pernas durinhas”, diverte-se Aline. “Em uma hora de pedalada, é possível queimar até 600 calorias. o exercício é ideal para quem quer eliminar a gordura localizada, ajuda a definir pernas e coxas, além de beneficiar o sistema cardiorrespiratório”, explica o pro-fessor de educação física Eduardo Sobral.

Além dos reflexos no corpo, o bolso também sente a mu-dança. “Passei a economizar muito, não só com combustí-vel e estacionamento, mas com os muitos outros gastos que o carro tem e que ficam quase invisíveis: IPvA, impos-to, trocas de óleo, pneus, pequenos consertos, pequenas batidas, arranhões na pintura e manutenção em geral”, afirma William. Um outro cálculo revela ainda a quantida-de de dióxido de carbono (CO²) que deixa de ser lançado na atmosfera com o uso da bike. Para se ter um exemplo,

PelaS ruaS de São Paulo, aline faz Parte de ColetiVo de CiCliStaS ChaMado PedalinaS

um indivíduo que percorre 15km de segunda a sexta-feira para ir ao trabalho reduz em média 20,6 kg a emissão de poluentes no meio ambiente.

E se você pensa que para trocar o automóvel pela ma-grela é preciso ser um super esportista, Aline ensina: “Sou uma pessoa normal, não sou atleta, não pedalo com lycra e roupinha colada, bebo uma cervejinha...”, diz ela, desmis-tificando o clichê. William dá a dica para quem quer co-meçar a vida de ciclista urbano: “Num domingo de manhã de sol, faça sem pressa o trajeto até seu trabalho, como passeio, fugindo das avenidas e preferindo ruas tranquilas. você vai perceber que não é tão difícil assim”.

São essas pessoas “normais” que Leandro Valverdes cos-tuma ajudar. Jornalista por formação, prefere ser chamado

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Sempre que vai viajar, o diretor de inteligência de mercado da TAP, Carlos Antunes, cumpre dois rituais: em uma mala, posiciona cuidadosamente a quantidade suficiente de roupa e, em outra, coloca as duas rodas, guidão, celin e quadro de sua bicicleta, desmontada em suaves 15 minutos. Acostumado a percorrer longos trajetos nas alturas, a trabalho ou lazer, no chão, o português sabe a melhor maneira de conhecer as cidades que visita. “De bicicleta você consegue enxergar muito melhor a natureza ao seu redor, a arquitetura das construções, os detalhes. E fazer isso com o vento no rosto torna a experiência muito mais agradável”, afirma.Em Portugal, integra um grupo cicloturistas que se reúne para correr os rincões do país. Recentemente, saíram de lisboa até o Alentejo, 300km marcados pelas belíssimas paisagens da região, e por visitas a fazendas, vinhedos, restaurantes estrelados e bons hotéis. Na Itália, fez o percurso da via Ápia, uma das principais estradas da Roma antiga, passando por castelos e ruínas, que contam a história de romanos e cristãos. A lista de roteiros internacionais de Carlos, que ainda conta com Frankfurt, Los Angeles e Nova york, deve ser reforçada em breve com uma viagem do Tibete ao Nepal. “O trajeto tem cerca de 400km, percorridos em dois dias. Começa em Lhasa e vai até Katmandu, passando pelo acampamento-base do monte Evereste”, comenta.Em São Paulo, onde vive, Carlos indica um passeio noturno com a magrela pelo centro da cidade e uma visita à Serra da Mantiqueira, a 90km da capital. “O lugar é incrível, tem muita natureza é bonito e não é distante”, diz. Para quem tem mais pique, ele sugere o trajeto de Ubatuba, em São Paulo a Parati, no Rio, pela SP-055, conhecida como Rio-Santos. A estrada oferece uma das vistas mais bonitas do país, uma série de praias, muitas desertas, emolduradas pela mata atlântica. Mas de todos os roteiros que já fez, Antunes destaca a subida ao Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, partindo da Lagoa Rodrigo de Freitas. “Já passei por muitos lugares no mundo, mas esse caminho é espetacular, sem igual”, assegura.

de cicloativista e é fundador da Associação de Ciclistas Urbanos de São Paulo – Ciclocidade. Ele faz as vezes de “Bici-anjo”, uma espécie de padrinho para ciclistas inex-perientes. Acompanha os novatos e dá dicas de roteiro até que eles se sintam seguros em trafegar pela cidade de São Paulo - um verdadeiro anjo da guarda para quem está começando. E o melhor: não cobra nada. “Faço de uma forma idealista. É uma coisa em que eu acredito. Quanto mais gente pedalar é melhor para todo mundo”, garante.

Valverdes usa a bike como transporte há uma década e, há três anos, vendeu o carro para adotar a magrela de vez. “Além dos benefícios para o humor e a saúde, penso que existe também uma vantagem inconsciente: sei que nunca vou fazer uma vítima, como um motorista de veícu-lo faria”, confessa. Ciclista experiente, ele faz questão de passar as dicas de sobrevivência da selva paulista para os seus apadrinhados. “A dica principal é: você estará mais se-guro quando considerar a sua bicicleta como um veículo. Você não está a passeio, então nada de fazer ziguezague e outras irresponsabilidades”, avisa. O Código de Trânsito Brasileiro, que regulamenta as bicicletas como meio de transporte, especifica que as bikes devem andar na pista, na faixa da direita, na direção do trânsito. “Algumas pesso-as acham que andar na contramão é mais seguro porque estão vendo os carros de frente. Na verdade, ao fazer isso, você se torna uma ameaça aos pedestres e, em caso de acidente, é bem mais grave”, adverte.

O economista Hugo Penteado contou com a ajuda de Leandro na hora de trocar o carro pela bike. “Numa cida-de que nascem mais carros do que bebês todos os dias, já sabia que ia precisar de orientação profissional para enfrentar a bicicleta nas ruas”, dispara. Aos 44 anos, o chefe de Asset Management do Grupo Santander não

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“As coisas estão mudando. Ir pedalandoa algum lugar deixou de ser coisa delunático ou excentricidade”

quaL a Bike ideaL?Esqueça as onipresentes mountain bi-kes. Para desbravar a cidade, opte por bicicletas mais leves, com pneus mais finos e que proporcionem uma postura mais ereta. Marcha, bagageiro, cesto e paralama também são bem-vindos. O site www.ciclourbano.com.br é referên-cia na venda de bicicletas e assessórios para o meio urbano. Abaixo, uma sele-ção feita pela revista Sun:

1CALOI EASy RIDER 21V r$ 1.199

2CALOI POTI r$ 379

3SUNDoWN BoA vIAgEM r$ 339

5NIRvE WIlSHIRE r$ 2.200

6TREK NAVIGATOR 2.0 r$ 1.999

4SUNDoWN BARRA MASSIMA

r$ 349

na net!

quer saber de carro, e percorre diariamente os 16 km que separam sua residência, perto da Avenida Paulista, do local de trabalho, na Marginal Pinheiros, montado em sua magrela dobrável. Ao chegar, ele e os mais de 50 ciclistas da empresa têm à disposição um bicicletário e um vestiário, uma atitude simples da companhia que vem incentivando o uso da bicicleta e de uma vida com menos estresse. “Não pago mais vaga para estacionar o carro, não gasto gasolina, nem táxi. Também tem os benefícios para a saúde: perdi peso, faço exercício todos os dias e ainda no trajeto de ida e de volta passo pelo parque do Ibirapuera. Tenho a sensação de liberdade e maior integração com a minha cidade”, revela.

Contudo, se o engarrafamento é o calvário dos moto-ristas, a falta de ciclovias e de uma cultura de respeito aos ciclistas é o calcanhar de Aquiles daqueles que pre-ferem a bike. São Paulo tem pífios 44 km de ciclovias e muitos outros prometidos pela prefeitura. A recente inauguração de uma ciclofaixa de 14 km às margens do Rio Pinheiros parece sinalizar para uma adequação

ASSoCIAção DoS CIClIStAS URBANoS DE São PAUlo www.ciclocidade.org.br

BICICLETADA www.bicicletada.org

Confira onde VoCê Pode enContrar inforMaçõeS Sobre CiCliSMo:

PEDALINAS – COLETIVO FEMININO DE CICLISTAS DE São PAUlo http://pedalinas.wordpress.com/ Twitter: @pedalinas ou @pedaline (Aline Cavalcante)

CICLOBR http://www.ciclobr.com.br/

EU voU DE BIKE http://www.euvoudebike.com/ Twitter: @euvoudebike

SAMPA BIKERS www.sampabikers.com.

vÁ DE BIKE – BLOG DO WIllIAM CRUz http://www.vadebike.org Twitter: @wcruz

UM CARRo A MENoS @umcarroamenos – twitter do Leandro Valverdes, no qual ele dá dicas para quem está começando

da cidade à realidade sob duas rodas. “Infelizmente, dois terços das ciclovias estão dentro de parques. Eu até sugeriria que se mudasse o nome dessas rotas para algo como ciclopasseio”, critica Valverdes. Atualmente há 34 bicicletários em operação na cidade, interligados à rede de metrô, trem e ônibus, que oferece vagas para estacionamento e bicicletas para aluguel.

São Paulo ainda está longe de alcançar Paris, com suas 20 mil magrelas à disposição para aluguel em 1,5 mil estacionamentos, ou Bogotá, com seus 330 km de ciclovias utilizados diariamente por mais de 350 mil pessoas. Porém, basta dar uma volta pela capital para perceber o movimento cada vez mais intenso das bikes. “As coisas estão mudando. Ir pedalando a algum lugar deixou de ser coisa de lunático ou excentricida-de. Eu já ouvi, algumas vezes, pessoas dizerem: ‘você veio de bicicleta? Que inveja, não pegou este trânsito.’ Aí eu lembro ao interlocutor que a minha bicicleta não custou mais do que cinco tanques de gasolina de um carro”, ironiza Leandro.

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leandro ValVerdeS, CiCliSta aMador

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honda Vtx 1800CCom design esportivo e mo-tor “V2”, a moto é confortá-vel na posição de pilotagem e tem desenvoltura para se percorrer longas distâncias. O modelo é inspirado no conceito “street road”, em que o tanque de combus-tível, em forma de gota, associa-se à traseira longa e mais baixa.

yaMaha drag Star 650o característico ronco dos dois escapamentos laterais, típicos das estradeiras norte-americanas, denúncia as principais características do modelo. As etapas de admissão, explosão e escape são realizadas em conjunto com dois catalisadores que contribuem para o baixo nível de emissões de gases nocivos ao meio ambiente. Uma novidade da linha é o assento em tecido antiderrapante perfurado para piloto e garupa.

honda Shadow 750A Shadow 650 é confortá-vel e reforça o conceito de “classic custom”. Suas linhas priorizam os componentes cromáticos, que dão elegân-cia e sofisticação ao modelo. Toda a resistência, robustez, baixa manutenção e força da Shadow está no motor Over Head Camshaft (OHC).

yaMaha yzf-r1A superesportiva vem direto das pistas de corrida, com motor mais compacto e potente e rodas mais leves. Projetada em um túnel de vento, o modelo privilegia a indução direta de ar - espécie de turbo natural que entra em funcionamento quando a moto atinge altas velocidades.

Suzuki bouleVard C1500Um destaque deste modelo é a injeção eletrônica, que garante o ótimo funcionamento do motor em alta velocidade e nas retomadas de marcha, bem como a rápida resposta de aceleração e a econo-mia de combustível. Além de ser confortável, gra-ças à disposição de pilotagem, a motocicleta tem assento largo e amplas plataformas para os pés.

miStura de BeLeza e veLocidade

Motos se transformam em sonho de consumo daqueles que são apaixonados pela velocidade sobre duas rodas

o ronco do motor marca a ar-rancada dessas verdadeiras máquinas do asfalto. Luxuosas, confortáveis e com design que vão do clássico ao esportivo, motocicletas de grandes marcas despertam, em leigos e mo-tociclistas experientes, a vontade de viver emoções mais fortes, superar li-mites e velocidades.

As que levam assinatura dos japoneses - verdadeiros experts em tecnologia automotiva -, por exemplo, conquis-taram o mundo todo. Assim como há algo de inexorável nos modelos ame-ricanos Harley Davidson, que as tornou uma verdadeira lenda. “Elas são prati-camente inquebráveis”, explica o presi-

dente do clube de motociclistas Lobos do Asfalto, Pedro Ivo.

O sentimento desse grupo por suas mo-tos, Pedro resume dizendo que “quem gosta de motocicletas procura dirigir direito, cuida da máquina, zela e fala como se fosse de si mesmo. Traz isso no corpo, pois o sangue do motociclista não circula, viaja”, completa ele.

Sonho de consumo é o principal motivo pelo qual mais a metade dos integran-tes de clubes de motocicletas compra suas motos, o que, segundo Ivo, é crucial para que haja uma sintonia verdadeira e a curiosidade em conhecer os novos modelos desse mundo motorizado.

equiPamento Utilize sempre capacete; Use jaqueta de cores claras e vivas; Pilote sempre com luvas; Utilize óculos, caso seu capacete não possua viseira;

Use sempre adesivo reflexivo no capacete; o garupa deve estar instruído(a) sobre a importância dos equipamentos;

fonte: Código de Trânsito Brasileiro.

manutenção Diariamente faça uma inspeção na sua moto; verifique se há folga na embreagem e no freio, pode haver acidentes graves; Confira se o combustível é suficiente; verifique se o ângulo dos retrovisores está de acordo com sua visão; Confira se as setas estão em pleno funcionamento;

Esteja sempre atento à calibragem dos pneus;

dicaS BáSicaS

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\o/ CaMila Coutinho, 22 anoSblogueira

A blogueira Camila Coutinho se tornou um fenô-meno na internet fazendo justamente o que mais gosta: falando de moda. Entre dicas de bolsas, relatos de viagens e tendências da estação, seu blog, o Garotas Estúpidas, é um dos mais acessa-dos do Brasil, com cerca de 50 mil acessos men-sais. Recentemente, a página da pernambucana foi apontada pela edição francesa da Vogue como uma das 45 mais influentes do mundo. “No iní-cio, eu só queria um espaço para falar coisas de menina”, conta. Hoje, grandes marcas de roupas, sapatos, perfumaria e acessórios disputam espa-ço para anunciar no site, que é o grande case de sucesso do portal JC Online, onde está hospeda-

do. A rotina atribulada, dividida entre semanas de moda, eventos sociais e muita leitura e pesqui-sa para informar as suas leitoras, mudou drasticamente a rotina de Camila. “O blog é a minha vitrine. Conheci muita gente e comecei a trabalhar com o pessoal do Rio de Janeiro e São Paulo”.

\o/ wilSon neto, 25 anoSeMPreSário

Aos 20 anos, Wilson Neto resolveu se aventurar nos Estados Unidos. Depois de trabalhar como pintor, pedreiro, garçom e entregador de pizza, voltou ao Brasil um ano depois com o inglês afiadíssimo e resolveu comprar uma franquia. Como não tinha o dinheiro necessário, pediu emprestado ao pai, que viu o valor principal mais os juros serem devolvidos vinte meses depois. Hoje, a sua franquia do Bonaparte - loja especializada em casual food - do Manaíra Sho-pping, em João Pessoa, é campeã nacional de vendas entre as 65 unidades da rede espalha-das de Norte a Sul do Brasil. “Quando assumi o restaurante, solicitei que a gerente tirasse cópia dos meus documentos pessoais. Ao retornar, ha-via uma minireunião dos colaboradores, incré-dulos pelo fato de que tinha apenas 21 anos e era o colaborador mais novo”.

eMPreendedoreS, CurioSoS, ConeCtadoS e aPreSSadoS. a reViSta

“Sun” traz o Perfil de quatro JoVenS que alCançaraM a indePendênCia

finanCeira e o SuCeSSo ProfiSSional anteS doS 30. eleS enSinaM quantoS

PrediCadoS São neCeSSárioS Para tornar-Se uM MeMbro da geração y CoM o CariMbo de SuCeSSo na teSta.

20% dos jovens que trabalham emgrandes empresas

brasileiras já ocupamcargos de chefia

eles fazem parte da chamada geração y, conceito que se refere àqueles nascidos depois de 1980. Filhos da era digital e da cultura do ins-tantâneo, cresceram acostumados a obter mais de 100 mil respostas para uma mesma pergunta, fei-ta ao Google, é claro. Podem até não ter grandes bandeiras, como as gerações da década de 60 e 70, mas esses jovens sabem muito bem o que querem e estão aqui para questionar e empreender uma revo-lução silenciosa, que está injetando sangue novo no mercado de trabalho.

Uma pesquisa realizada pela consultoria Hay group re-velou que cerca de 20% dos jovens que trabalham em grandes empresas brasileiras já ocupam cargos de che-fia. o levantamento foi realizado com 5,6 mil profissio-nais nascidos a partir da década de 80, em empresas dos setores de tecnologia, mineração e industrial. Acusados de infiéis, o fato é que apego e sacrifício por uma deter-minada empresa não fazem parte do repertório desse

grupo. No entanto, o mesmo levantamento mostra que, para 93%, quanto mais a empresa investe neles, mais eles querem continuar no emprego.

Um coquetel de habilidades que certamente ajuda na evolução da carreira, mas não é determinante.

Uma pesquisa da Fundação Instituto de Adminis-tração (FIA/USP) realizada com cerca de 200 jovens de São Paulo revelou que 99% dos nascidos entre os anos de 1980 e 1993 só se mantêm envolvidos em atividades que gostam, e 96% acreditam que o obje-tivo do trabalho é a realização pessoal.

E se não há vaga no mercado, eles dão um jeito e abrem o próprio negócio. Um levantamento divulga-do recentemente pelo Sebrae paulista mostra que a participação de empresários de até 24 anos de ida-de na abertura de novos negócios subiu de 4% para 14% em uma década, reflexo da geração que parece levar a sério a ideologia Punk do “Do It yourself”.

FaçavocÊmeSmo

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geraçãoY

\o/ natália gadiolo, 24 anoSgerente de Marketing

Embora tenha morado fora do país, fale dois idiomas (inglês e espanhol), seja formada em um das melho-res escolas de administração e marketing do Brasil e tenha estagiado em grandes empresas, Natália Gadiolo sabe o que lhe garantiu a vaga de trainee na Souza Cruz aos 23 e a contratação como gerente de marketing aos 24. “O mercado está cada vez mais competitivo, essas coisas são importantes, mas são as características pessoais que fazem a diferença. É preciso ter brilho nos olhos e conseguir passar isso para quem está lhe recrutando”, ensina. Para driblar eventuais desconfortos que podem aparecer devido à pouca idade, Natália lança mão de importantes predicados. “Algumas pessoas têm preconceito com idade, mas é preciso conquistar pela postura e cre-dibilidade”.

\o/ raPhael deSPirite, 25 anoSChef de Cozinha

Aos 18 anos, quando assumiu a cozinha do restaurante Marcel, fundado por seu avô, Raphael Despirite sentiu o peso do slogan “Desde 1955”. Conflitado pelo dilema de inovar ou não o cardápio desse tradi-cionalíssimo restaurante paulista, optou pela mudança. tímido, pero no mucho, Despirite despejou toda a criatividade e ímpeto de mudança, para mexer nos clássicos franceses do menu. Resultado: foi eleito o chef revelação pela revista “Prazeres da Mesa”, em 2007. “As vezes é preciso pirar”, assume. Na bagagem, ele traz duas temporadas na Europa. Em paris, estagiou no Ritz, aos 17 anos. Depois, aos 22, ficou quase um ano entre Portugal e Espanha, e trabalhou com o celebrado Vitor Sobral, chef do Tasca da Esquina, em Lisboa. Adepto do que ele chama de cozinha biológica, Despirite procura ter uma relação mais próxima com os produtos e produtores de seus insumos.

A participação deempresários de até 24 anosde idade na abertura de novos negócios subiu de 4%para 14% em uma década

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Fundada em Araraquara, interior de São Paulo, em 1905, a Droga Raia é uma das cinco maiores redes de drogarias do País, com mais de 6 mil funcionários e atuação nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Mi-nas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Sob o controle acionário da mesma família há mais de um século, em 2009 a rede inaugurou 42 filiais e encerrou o ano com 299 lojas e faturamento bruto de R$ 1,6 bilhão.

No início de 2010, a Droga Raia colocou no ar seu novo site (www.raia.com.br). O processo de reestrutu-ração do ambiente on-line da Raia integra um amplo projeto de branding da marca, que culminou na rede-finição do seu novo posicionamento. Esse novo mo-delo atingiu também os pontos de venda, onde todas as categorias de produtos foram agrupadas em quatro grandes universos: Saúde, Sua Beleza, Cuidados Diá-rios e Coisas de Criança.

os mesmos universos encontrados nas lojas físicas foram reproduzidos na loja virtual, para criar uma unidade de marca e uma lógica para o consumidor. Todas as áreas do site passaram por um redesign, que

droGa raia reForça novo PoSicionamentoda marcaCom mais de 100 anos de atuação, a drogaria redefine projeto de branding, que envolve ações nos ambientes virtual e físico

acarretou uma mudança de impacto na linguagem e nos elementos do portal. A comunicação visual foi re-vista, para facilitar a navegação, e incluiu uma ampla sinalização dos universos com cores diferenciadas, imagens do cotidiano e frases conceituais.

Ainda nos anos 80, a Droga Raia foi a primeira rede de farmácias a oferecer um cartão de fidelidade para descontos na compra de medicamentos. Essa ação inaugurou o marketing de relacionamento e, atual-mente, o Cartão Raia conta com 2 milhões de cadas-tros ativos. Já nos anos 90, a Droga Raia inaugurou a era tecnológica no varejo farmacêutico ao automati-zar seu sistema de vendas.

Social - o “Prazer em cuidar” – slogan da marca - vai além da relação com o cliente: se incorpora também aos cuidados com a comunidade e com o meio am-biente. Nas filiais, o cliente já pode comprar ecobags, cuja renda é destinada aos Doutores da Alegria, e a revista “Sorria”, que tem toda a sua receita destinada ao Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc).

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DICAS DE lEItURA

boaS indiCaçõeS

Sua iMageMIntitulado “Uau, Como Causar Uma Ótima Impressão”, o livro de Frances Cole Jones dá boas dicas de como gerenciar sua imagem pessoal em público. O autor ensina técnicas para nos adequarmos aos ambientes, sem ter medo de situações difíceis.Uau! Como Causar Uma Ótima ImpressãoFrances Cole JonesEd. SextantePreço médio: R$ 19,90

tiMeSIntitulado “Criando Equipes”, o livro Richard Luecke nos detalha todos os meandros de uma equipe competente para que possa planejar, liderar e executar projetos. Analisa diferentes tipos de equipes e faz um resumo final com ampla capacidade de orientação do leitor.Criando EquipesRichard LueckeEd. RecordPreço médio: R$ 32,90

MentiraS SinCeraSRob yeung é psicólogo, coach executivo e colaborador do “the Wall Street Journal”. Em sua terceira publicação, ele mostra, em 99 dicas, como se sair bem na entrevista de emprego.Devo Dizer a Verdade?Rob YeungEd. Panda BooksPreço médio: R$ 35,90

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Fizemos uma seleção de leituras essenciaisquanto o assunto é carreira. A atualização

permanente é imprescindível para o crescimento profissional e para galgar novos espaços.

Para turBinar Sua carreira

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Redes sociais além de criar celebridadesinstantâneas são uma verdadeira lente deaumento para toda e qualquer postagem

Privacidade?Fama ou

você pode até não dizer seu nome nem seu en-dereço, mas a internet guarda inúmeros dados sobre você - seja por um cadastro criado em uma rede social, como Orkut, Facebook ou MySpace, ou pela aceitação de termos de segurança de um site que você nem mes-mo leu. O comportamento dos usuários e as atitudes de empresas põem a privacidade em questão. De um lado, internautas que consideram a interação benéfica se registram em redes sociais, colocam fotos no Flickr e vídeos no Youtube. De outro, empresas montam ban-cos de dados baseados nos hábitos de navegação e nas informações que o usuário disponibiliza na rede, mes-mo que ele nem sempre tenha a dimensão do quanto está se expondo. No meio do caminho, pesquisadores e sociólogos questionam as implicações da privacida-de on-line, e setores da sociedade se mobilizam para preservar os usuários. “Todas as pessoas que dizem ter um perfil no twitter ou no Facebook e falam estimar a privacidade estão redondamente enganadas", fala a doutora em comunicação e internet Elisabeth Saad.

Para além do armazenamento e catalogação, a fama nunca esteve tão ao alcance de cada um de nós. A in-ternet pode levar qualquer desconhecido ao estrelato instantâneo. o vídeo amador que você fez em casa (como o da menina que reclamava da matéria do “O Globo” sobre o RBD - procure por “Safadeza Oculta”) pode ganhar enorme projeção a partir de sua posta-gem no youTube. E assim a máxima de Steve Chen, o criador do youTube, “todo mundo pode ser uma ce-lebridade”, se tornou sinônimo e garantia de sucesso pessoal e financeiro.

O desejo da fama tem sido um dos mais notados nas novas gerações. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos e Inglaterra apontaram que ser famoso ou se tornar uma celebridade é a resposta mais recorrente entre jovens que são perguntados sobre o que seria a melhor coisa do mundo. "O desejo de ser celebridade não foi criado pela internet, mas sim potencializado por ela, que fornece as principais ferramentas para o

'alcance do sucesso'", comenta Elisabeth. E isso se deve, em parte, ao próprio (re)desenho do conceito de fama e sucesso que, no passado, estava intimamente ligado ao reconhecimento público de um feito ou mesmo do domínio de um determinado tema. "os heróis desem-penharam um papel fundamental na construção da fama. Eles eram exemplos a serem seguidos e, hoje, o conceito está ligado àquelas pessoas que consomem e como consomem", finaliza Elisabeth.

O caminho para ganhar notoriedade não tem uma receita pronta ou mesmo um rastro a ser seguido. Quem ensina é o publicitário Felipe Teobaldo, que, com seu perfil no twitter, conseguiu mudar de ci-dade, conseguir um emprego descolado e muitos seguidores. "Sempre falei sobre coisas legais, mas de uma forma natural. Sem ser forçado. Sem impor minha opinião", comenta ele. Desenvolvedor de ga-mes e editor-chefe de um portal de cultura pop na web, ele ostenta quase 4 mil seguidores na internet e quase 20 mil postagens.

"Antes de qualquer coisa, é preciso ser criativo. Produzir algo diferente. Falar algo super diferente. Algo que as pessoas queiram consumir efetivamente", fala Rafinha Bastos. Ele começou sua carreira no CQC e, hoje, ostenta uma agenda lotada de shows, palestras e apresentações diversas. Antes do sucesso a reboque da televisão, ele construiu a carreira fazendo stand-up comedies e divul-gando elas através do Youtube. Seu perfil no twitter é um dos mais seguidos do Brasil com mais de um milhão de seguidores. "Nas redes sociais, eu falo exatamente o que eu penso e quero que minha opinião seja ouvida. Se gostam ou não, isso não me atinge", completa ele.

“SeMPre falei Sobre CoiSaS legaiS, MaS de uMa forMa natural. SeM Ser forçado. SeM iMPor Minha oPinião”

“Antes de qualquer coisa,é preciso ser criativo.Produzir algo diferente.Falar algo super diferente. Algo que as pessoasqueiram consumirefetivamente”

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antirrugaS

O sucesso na Europa na guerra antirrugas é o Retin-ox Wrinkle Filler, da marca Roc, que está à venda no Brasil desde o primeiro semestre. Sua fórmula combina o retinol e o ácido hialurônico. Roc, SAC 0800-703-6363

bronzeado

Dá aparência bronzeada e luminosa à pele. A base bronzeadora do Boticario possui uma textura fina, não oleosa e de rápida absorção. Não contém autobronze-ador. Ela pode ser usada no rosto, pescoço e colo como base. Também pode ser misturada com sua base de cobertura normal para dar luminosidade com efeito

de cor mais leve, e também pode ser misturada no seu hidratante

corporal para realçar o bronzeado. Boticario,

SAC 0800-413011

MaiS SaudáVel

Intitulada Smooth Minerals, a Avon lançou linha que tem, na sua com-posição, o exclusivo Mineral Com-plex, pigmentos minerais 100% na-turais e nutrientes essenciais como zinco, magnésio, cobre, malaquita e turmalina. os produtos disponíveis são: base em pó, sombra para peles sensíveis, batom com óleos condicio-nantes e blush que promete 8 horas de duração. A maquiagem mineral é indicada para quem tem pele sensí-vel, pois utiliza ingredientes naturais. Avon, SAC 0800-7082866

ManChaS

Os melhores tratamentos para manchas são fei-tos em clínicas, com ácidos em concentrações altas. Em casa, o que dá para fazer é proteger a pele para que não surjam novas marcas. Para isso, a base Even Better, da Clinique, é uma boa pedida, porque protege contra raios UvA e UvB. Mas não espere milagres de seu propalado efeito clareador: a concentração de vitamina C é muito baixa para dar resultado em pouco tempo. Clinique SAC 0800-7279991

noVíSSiMo

Lançamento da Vichy, o cosmético ataca, ao mesmo tempo, dois tipos de rugas: as permanentes, as reversíveis (aquelas de travesseiro) e as que estão em formação. Ideal para a pele do rosto e o contorno dos olhos, o produto promete efeito alisador e ação preenchedora. Para isso, a fórmula de liftactiv Retinol HÁ é uma emulsão que combina ácido hialurônico (substância que os dermatologistas usam em consultório para preenchimento), retinol associado a um ativo chamado adenosine e, ainda, FPS 18. Vichy, SAC 0800-701-1552

Juventude eternaFotoS: DIvUlgAção

WINEBLAT EUGENE

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Ciência e pesquisa em prolda permânencia da juventude

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há duas décadas, as pesquisas sobre a preser-vação da juventude da pele proporcionaram a pri-meira revolução no mundo dos cosméticos. À frente dela, estava o ácido retinoico, que se provou eficien-te no tratamento dos sinais da idade mais tênues. Agora, graças ao trabalho de um prêmio Nobel, uma segunda revolução se aproxima. Um novo continente foi descoberto no planeta do conhecimento científi-co sobre o metabolismo das células da pele. As pers-pectivas são extraordinárias no campo da prevenção. O que se pode esperar das aplicações práticas vindas da descoberta da ciência pura é, simplesmente, man-ter por quase toda a vida a mesma aparência jovial que a pele apresentava aos 20 anos de idade. Nunca a indústria de cosméticos esteve tão próxima da ci-ência de vanguarda.

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GLOSSáRIO DOS COSMéTICOS

Colágeno: proteína produzida por células chamadas fibroblastos e responsável pela firmeza da pele.PePtídeoS: proteínas formadas pela ligação entre aminoácidos e que atuam como hidratantes naturais.Platina Coloidal: complexo de substâncias que ajuda na absorção de vitaminas.Pró-retinol: que contém retinol na fórmula.

retinol: derivado do ácido retinoico, é usado no tratamento de acne e rugas.nanoSfera: qualquer particula com 100 nanômetros ou menos; equivale a um fio de cabelo dividido em 90 mil vezes.bioatiVo: que tem efeito biológico e age sobre tecidos vivos.bioMoleCular: com efeito sobre moléculas orgânicas.liPolítiCo: produz efeito de lipólise, a diluição de gorduras.

com PreParocaSeiro

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nutritiVaAmasse uma banana com 1 colher (chá) de leite de

amêndoas. Cubra o rosto com pedaços de gaze e

com a máscara e fique por dez a 15 minutos.

aMêndoaSDeixe 100 g de amêndoas de

molho em água por uma noite. Coe, tire a pele das amêndoas e bata no liquidificador com 1 litro de água filtrada. Esprema a pasta obtida em um pano de

voal. Utilize o líquido coado ou a polpa retida no pano, conforme

a receita.

aVeiaDeixe 100 g de aveia em flocos de molho em água por 1 hora.

Bata no liquidificador e esprema a pasta em um pano de voal. Utilize

como o leite de amêndoas.

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Seis máscaras tonificantes para fazer em casa.

hidratanteAmasse a polpa de meio abacate com 1 colher (sopa) de caldo de cana. Para uma máscara facial mais consistente, acrescente,

aos poucos, argila em pó. Cubra o rosto com pedaços de gaze,

aplique a máscara e deixe por dez a 20 minutos.

reVitalizanteAmasse o miolo de uma

abobrinha italiana com a pasta e o leite de amêndoas até ficar

consistente - se necessário, acrescente, aos poucos, argila em pó. Após esfoliar a pele,

cubra o rosto com pedaços de gaze e aplique a máscara por dez

a 20 minutos

ClareadoraMisture 1 colher (sopa) de polpa de aveia com a polpa de meio mamão papaia. Cubra o rosto

com pedaços de gaze e aplique a máscara. Deixe por cinco a

dez minutos.

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[1] STOCK.xCHNG/BRyBS, [2] StoCK.xCHNg/zSUzSANNA KIlIAN, [3] STOCK.xCHNG/ADRIANO FRANCO [4] STOCK.xCHNG/SANJA GJENERO, [5] STOCK.xCHNG/MARIA LI, [6] STOCK.xCHNG/yAROSLAV B

[2] [3] [4] [5] [6]

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Sorapotdesign: Joey roth

Preço: r$ 400

www.joeyroth.com

Joey Roth é um dos novos designer minimalistas mais significativos. Este bule, com desenho um tanto futurista, é feito de aço inoxidável, vidro de borossilicato e silicone, e pode tornar ainda mais interessante a simples experiência de tomar um chá.

Miss K. Lampdesigner: Philippe Starck

Preço: r$ 560

www.starck.comEste abajur foi desenhado por Philippe Starck especialmente para a Floss, empresa que mudou o conceito de desenho de luminárias. É feito com uma combinação de prata e policarbonatos.

Hands on Salad Bowldesign: Pengelly design

www.pengellydesign.com

Preço: r$ 80

Esta simpática saladeira, desenhada pelo escritório Pengelly Design para a loja Joseph Joseph, recebeu um prêmio no Red Dot Award, um dos mais importantes do Design. Fabricada em plástico, ela vem com dois pegadores incorporados.

Para os Designers minimalistas,

a redução formal é sempre a meta.

Com o desafio de congregar a

funcionalidade dos objetos com desenhos

simples, esses profissionais encontram

boas soluções para os seus produtos,

colocando a criatividade no lugar dos

excessos. A Revista Sun preparou uma

lista de produtos onde menos é mais.

Ceramic Speakersdesign: Joey roth

Preço: r$ 900

www.joeyroth.com

As caixas de som são feitas de porcelana, cortiça e madeira de bétula, enquanto o amplificador é de chapa de aço inoxidável. A base do controle de volume é fabricada em ferro e madeira de paulownia.

O’Clockdesign: o’clock uSa

Preço: r$ 62

www.oclock-usa.com

Figura carimbada em sites que listam as próximas tendências, os o’clocks conquistam pelo visual limpo. Os relógios têm pulseira de silicone, estão disponíveis em 15

cores e vêm dentro de uma lata.

Clothdesign: Jehs & Laub

Preço: r$ 9 mil

www.jehs-laub.com

Destaque no Salão de Móveis de Milão deste ano, esta poltrona leva a assinatura dos irmãos alemães Jehs & Laub e foi desenhada para a conceituada loja Cassina. A estrutura interna é fabricada com uma mistura de fibra de vidro e plástico, o preenchimento é de espuma de poliuretano, e o estofamento, removível, é de poliéster.

FotoS: DIvUlgAção

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com que rouPa eu vou?diCaS Por glória kalil (www.ChiC.CoM.br)

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TIPO DE EVENTO: almoços, exposições, churrascos, batizados, festas de crianças.

CLIMA: simples e informal. Significa uma roupa descomplicada.

A RoUPA CERtA: calças de brim ou de gabardine cáqui ou jeans, com camisas esportivas ou suéteres. No inverno, jaquetas ou parcas de couro ou camurça.

SAPATOS: os esportivos, como mocassim, sapatênis e tênis (menos no batizado). No inverno, calçados abotinados de camurça.

A RoUPA ERRADA: bermudão + camiseta do time + chinelo. Ou no extremo oposto: terno e gravata.

traJe PaSSeio, eSPorte Fino ou tenue de viLLe TIPO DE EVENTO: almoços, vernissages, teatros.

CLIMA: um toque de formalidade.

A RoUPA CERtA: se o evento for antes das 18h, camisa + calça esportiva, tipo cáqui, com blazer. Outras opções: terno de cor clara com ou sem gravata; blazer escuro com calça, com ou sem gravata. Se o convite vier com “tenue de ville”, use gravata – seja dia ou seja noite, mesmo com blazer ou jaqueta. À noite, terno com gravata – valendo os ternos claros, se for verão.

SAPATOS: sociais. Mocassins pretos ou marrons.

A RoUPA ERRADA: jeans.

o homem brasileiro mudou sua maneira de se relacionar com a moda. Antes vista como tabu ou carac-terística que depunha contra sua masculinidade, a moda contemporânea alcança os bolsos e desejos também da classe masculina. Eles estão em busca de informação de moda. Não que seja comum, encontrar pelas ruas brasi-leiras, homens envergando looks criativos e cheios de acessórios com a mesma frequência que acontece na vanguardista Nova york ou nos polos de moda da Euro-pa, onde o blazer com bermuda ou os lenços coloridos no pescoço não causam estranhamento nem viradas de cabeça. Mas já é possível perceber uma grande evolu-ção nesse sentido, em especial pelos jovens que são, por natureza, mais ousados e estão cada vez mais próximos das novidades do outro hemisfério.

E como as tendências que vão pegar aqui vêm mesmo das passarelas de lá, já dá para saber em que vale in-vestir para o verão 2011. Como tem acontecido desde o início dos anos 2000, há um “vale tudo” na moda que be-neficia gostos e tribos diferentes ao mesmo tempo. No caso da moda masculina, há espaço para o bom conví-vio entre os estilos clássico e moderno. As cores pastéis

conversam com cores fortes, as modelagens justas das calças skinny continuam ganhando território sem deixar de lado as calças mais confortáveis, com gancho mais baixo e solta nas pernas. Também roubam a cena o prin-cípio hi-lo, que mistura a alfaiataria com peças casuais, shorts e bermudas nos mais variados comprimentos e peças sem mangas como jaquetas e coletes.

O jeans não perde seu reinado e no verão 2011 ele apa-rece em várias lavagens, usado com paletó e como ca-misa, compondo um look total jeans. No campo das pa-dronagens, vale investir em listras, xadrez, étnico e floral Liberty em cores sóbrias. Outra maneira de modernizar o guarda-roupa é abusar dos acessórios: bolsas grandes, sapatos coloridos, lenços, chapéus e óculos de sol ajudam a compor visuais interessantes e menos monótonos.

Mas se a preferência é por não arriscar, eis a boa notícia: ternos e blazers são clássicos que ultrapassam as esta-ções e passam por pequenas modernizações. O segun-do pode ser usado em todas as horas com camisa polo, jeans ou social, com ou sem gravata e ainda com calça jeans e social. Para situações mais formais, são aconse-lhadas cores como preto e azul marinho, neutras e fáceis de combinar. O número de botões pode variar entre dois e três e, neste último caso, o último fica sempre aberto.

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PaSSeio comPLeto ou SociaL

TIPO DE EVENTO: jantares, coquetéis, óperas, casamentos, comemorações oficiais.

CLIMA: formalidade total.

A RoUPA CERtA: terno escuro com camisa social e gravata*.

SAPATOS: sociais pretos.

A RoUPA ERRADA: qualquer opção fora do terno e gravata. E mais: acessórios marrons em geral e ternos marrons.

*Hoje em dia, o colete não é mais obrigatório, mas vale saber que terno = calça + paletó + colete.

www.modaparahomens.com.brwww.homemmoderno.comwww.homensporelas.blogspot.commaquiagemmasculina.comwww.garotodegrife.com

antene-SeBlogs de moda masculina para garimpar novidades:

traJe BLack-tie, tenue de Soirée ou riGor

TIPO DE EVENTO: noites de gala, bailes, grandes premiações.

CLIMA: de requinte, sofisticado.

A RoUPA CERtA: smoking. Tradicional ou variações mais modernas – como substituir a camisa branca por uma preta e dispensar a gravata borboleta – são toleradas hoje em dia.

SAPATOS: lisos de verniz, ou pretos de couro, de amarrar.

A RoUPA ERRADA: o seu melhor terno escuro.

Maitê Proença, atriz, Contando durante o eVento de Cabelo que uSa xaMPu de PouCa qualidade Para deixar oS CabeloS arMadoS.

o aPreSentador Jô SoareS dando ConSelhoS Sobre eMagreCiMento Para o Jogador ronaldo no lançaMento da linha de VinhoS de galVão bueno.

“Se você encontrar xampu bom na minha casa, é da minha filha.”

não é que você seja gordo. Gordo sou eu. você está engordando.”

“Sou acostumada a fazer. Falar, muito pouco. Só com as amigas.”

fernanda liMa, que CoMeçou a graVar a noVa teMPorada de “aMor e Sexo”, adMitindo não Se Sentir CoMPletaMente à Vontade falando Sobre Sexo

“tenho muito medo de me casar.” Sabrina Sato, aPreSentadora, Contando na reViSta “CaraS” que eSPera que uMa união CoMo eSSa SeJa Para a Vida toda.

“Já experimentei droga. não vou falar qual. (...) não quero incentivar ninguém a nada disso, mas tenho de ser sincero com minhas experiências.”

fiuk, ator e Cantor, eM entreViSta à reViSta “Contigo!”.

“tenho muito pudor de tirar a roupa.” thiago laCerda, ator, JuStifiCando na reViSta “queM” o fato de nunCa ter aPareCido nu na tV.

“agora compreendo como as mulheres sofrem.” thiago fragoSo, que, Para interPretar o Vitor de “araguaia”, teVe de aderir ao SeCador de Cabelo Para aliSar oS CaChoS. na reViSta “CaraS”.

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vamos descrever uma cena: sexta-feira, nove da noite, você ainda está no trabalho. Quando vai checar sua caixa de mensagens, uma triste constatação: ela está lota-da. São mais de 100 e-mails. Você começa a tentar deletar os e-mails que não lhe interessam. Lê as que são prioritá-rias. Mas a chance de zerar o contador ao lado da “Caixa de Entrada” parece nula. Os e-mails pessoais, de amigos, com indicações de notícias, você os separa para ler quando tiver mais tempo. Mas você não vai ter mais tempo. Ainda há os boletins com notícias. você não leu a coluna do especialis-ta que é referência em sua área. A lista de RSS explode no canto esquerdo da tela. A sensação que você está perden-do algo importante é inevitável. A cena é desesperadora, e o prognóstico, o mais certeiro: overdose de informação.

O grupo afetado pelo excesso de informação só cresce a cada dia. Cerca de 10% dos internautas do mundo podem ser considerados dependentes de informações e sofrem com isso. O número é estimado em mais de 170 mi-lhões de pessoas pelo mundo; destes, 5 milhões estão no Brasil. E não há um perfil típico para essas pessoas. Segundo o mestre em comunicação e internet Zadoque Alves da Fonseca, a avalanche de informações é uma crescente que só tende a piorar. “Temos, a cada instan-te, novos espaços para a divulgação e circulação de no-vas informações. A cada instante, nos cadastramos mais e mais em espaços para recebimento de newsletters e assim por diante. Contudo, não podemos endemoniar a internet”, afirma ele.

Mesmo aquelas pessoas acostumadas com ativida-des simultâneas, os chamados multitarefa, sofrem com a overdose de dados. A carioca lívia Brandão, 28 anos, por exemplo, desde que descobriu os feeds de RSS sua angústia com o excesso de informações só fez crescer.

“Muitas vezes, chega a mais de 2 mil itens não lidos. Fico frustrada em não ler todos. Chego a ficar com cãibra no dedo de tanto rolar a barra lateral e, ao clicar em marcar como lido, sinto que estou perdendo informações impor-tantes, coisas que me seriam utéis”, afirma ela, que sente falta do tempo em que não tinha celular e se inteirava de notícia por jornais e tvs.

Atualmente, geram-se tantos dados digitais que se termi-nou o ano de 2009, por exemplo, na casa dos 800 exa-bytes, ou 800 bilhões de gigabytes em informações. São arquivos que abrangem notícias, músicas, games, mapas, mensagens instantâneas e que totalizam quatro vezes o volume de arquivos gerados há três anos, totalizando, ainda, menos da metade do que está previsto para 2011, que é de 1,8 mil exabytes.

A saída para o excesso é simples: cortar. “o melhor é acabar com aquilo que não é importante para o dia a dia. Acabar com a ansiedade de que é preciso ver tudo. A caixa de entrada não deve ficar aberta o tempo todo, não se deve seguir muita gen-te no twitter ou comentar tudo, o tempo todo, no Facebook, por exemplo”, fala a psicóloga Roberta Meirelles. Ela enfatiza que qualquer pessoa acaba se achando incompetente ao ficar frustrada por não dar conta do que acha ser sua função.

Algumas pessoas não são adeptas do caminho do meio. Muito pelo contrário. Esse é o caso do publicitário especia-lista em branding Cláudio Aguiar. Ele largou o emprego de gerente de novos projetos em uma grande agência paulista em que trabalhava 12 horas por dia plugado no computa-dor.” Larguei tudo, fui morar em Pipa. Montei uma pousada com conceito de sustentabilidade”, comenta ele, que largou mais de 400 e-mails por dia. “Hoje, eu vejo que algumas coi-sas realmente não são tão importantes assim”.

overdoSe de inFormação

A difícil convivência com a avalanche de e-mails, postagens e links que

chegam a toda hora

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Qual a origem desta palavra tão utilizadas-no nosso e nos demais línguas do mundo? Sim, o mundo todo conhece esse método de cocção a vapor e, como nós brasileiros tam-bém o chama de banho-maria ou “Au Bain Marie”, em francês;“Water Bath” ou “In a Bain Marie” na Inglaterra ou nos Estados Unidos. Por último, “Al Baño de Maria”, em espanhol.

Recebe esse nome em homenagem a “Maria, a judia” ou “Maria, a profetisa”, uma antiga filósofa grega e famosa alquimista que vi-veu no Egito por volta de 273 a.C. à quem se atribuiu a invenção do processo.

Diz-se que Maria, ou Miriam, irmã de Moisés, do Egito, se dedicava a experiências de alquimia. Para experiências, ela inventou um aparelho a que os gregos chamavam Kaminos Marias (a chaminé de Maria). Alguém traduziu errada-mente, do grego para o latim, como balneum Mariae, o banho Maria. Por isso, os franceses chamaram tal instrumento de bain-marie, Era assim, no século xV.

O citado método consiste em aquecer lenta e uni-formemente qualquer substância líquida ou sóli-da num recipiente, submergindo-o noutro, onde exista água em estado de fervura ou prestes a isso (não pode ultrapassar os 100° C. senão a água evapora). É utilizado tanto na cozinha,quanto em laboratórios químicos e na indústria.

Outra versão nos relata que a atribuição do nome banho-maria se deve a lenda e a um erro de tradução.

No princípio do século xx, quando o termo foi adotado, na versão francesa, para outros idiomas, já não designava o instrumento da química, mas sim o processo de aquecimen-to que hoje se chama assim.

BAnHO-MARIAa PaLavra da vez é:

Esta coluna tem o objetivo de matar a curiosidade sobre as palavras, ditados, provérbios e termos que dizemos e repetimos no dia a dia e geralmente não sabemos de onde vêm como surgiram no nosso repér-tório. A partir de consultas etmológicas, também em outros idiomas, queremos, de forma divertida, sem deixar de ser instrutivos, dar-lhes um pouco mais de conhecimento, já que o saber não ocupa o lugar da nossa rica cultura popular.

Por fabíola lederMan

interior da farMáCia VenânCio PriMa Pela faCilidade de aCeSSo aoS ProdutoS

venâncio inveSte em e-commerce

A categoria farmácia está entre as que mais vendem na internet. Portal da Venâncio entra no ar no próximo ano

De acordo com uma pesquisa realizada pela e-bit, os pro-dutos farmacêuticos respondem por 12% do total de ven-das no e-commerce brasileiro. A categoria está dentro das cinco que mais vendem na web, correspondendo a R$1,3 bilhões do total de R$10,6 bilhões faturados em 2009 no comércio eletrônico nacional. De olho nesse nicho de mercado, a Drogaria Venâncio prepara a reformulação de seu site, que ganhará um canal de vendas online a partir do próximo ano. “Com a implementação do e-commerce, estimamos que o crescimento do faturamento bruto será de 20% ao mês”, sinaliza o diretor comercial da Drogaria Venâncio, Rodrigo Ahmed.

O comércio online é mais um passo na evolução da marca, criada há mais de 60 anos no tradicional bairro de Pilares, Rio de Janeiro, e que foi responsável pela criação do con-ceito de autosserviço em drogarias, na filial do Engenho de Dentro. Em 1979, a empresa foi levada para a praça Saens Pena, na Tijuca, pelo empresário Armando Ahmed.

De administração familiar, atualmente a Drogaria Venân-cio conta com uma rede de 15 lojas para atendimento ao varejo, distribuídas nos bairros da tijuca, vila Isabel, Cen-tro, Barra da Tijuca, Copacabana, Leblon e Taquara. Para 2011, a rede planeja expandir para 20 filiais próprias.

No mix de produtos da loja, além de medicamentos em geral, tarjados ou não, a rede oferece também produtos das linhas de higiene e beleza, dermocosméticos, solar, bem-estar, cuidados com o bebê, diabetes, vitaminas, ali-mentos, bomboniere, conveniências, dentre outros. “Nosso objetivo é fechar o ano de 2010 com um crescimento de 40% no faturamento bruto no canal de varejo, comparado ao ano de 2009. Esse crescimento progressivo vem se re-petindo nos últimos 3 anos”, comemora Rodrigo. Entre as linhas que mais crescem em todas as filiais, está o setor de vitaminas e complementos, com destaque para a marca Sundown. “O crescimento das vendas desde o último ano é de 57% em valor”, destaca o diretor comercial.

A Venâncio estabeleceu parcerias com grandes marcas para oferecer mais comodidade e conforto aos seus clien-tes. A “Venancio & Palheta” disponibiliza cafeterias em algumas filiais, e a “Case Nestlé” oferece quiosque de pro-dutos dessa marca, dentro do formato bomboniere.

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ácidoS GraxoS mono e PoLi-inSaturadoS

o tipo de gordura ingerida é um dos fatores importantes quando o objetivo é manter os níveis saudáveis de colesterol e tri-glicérides do organismo. Enquanto dietas contendo altos teores de ácidos graxos saturados contribuem para o aumento das doenças do coração, dietas à base de gorduras insaturadas auxiliam na sua prevenção. As mais recentes recomendações para uma alimentação saudável enfatizam a presença do tipo monoinsaturada e poli-insa-turada na alimentação diária. Os mais citados são os ácidos graxos ômega-3, ômega-6 e ômega-9.

Essas gorduras denominadas de “essenciais” são indispensáveis para o bom funcionamento do corpo. No entanto, não podem ser produzidas pelo organismo, devendo necessariamente ser ingeridas através dos alimentos e suplementos.

Os ácidos graxos poli-insatu-rados ômega-3 são encontra-dos em abundância nos teci-dos de peixes marinhos de água fria e também em ce-reais como a linhaça. Seus principais constitu intes são os ácidos eicosapentaenói-co (EPA) e docosahexaenói-co (DHA). Esses ácidos são necessários para a produção de substâncias, as quais con-trolam a coagulação sanguí-nea e outras funções impor-tantes do sistema cardiovas-cular, facilitando, assim, o fluxo sanguíneo, reduzindo a pressão arterial e aumentan-do o “bom” colesterol (HDL). O DHA também é essencial para o desenvolvimento e saúde da função visual e do sistema nervoso.

Os ácidos graxos poli-insa-turados ômega-6, encontra-dos principalmente em óle-os ve getais, são precursores de substâncias responsáveis na regulação hormonal, pela coordenação da função res-piratória, reprodutiva, renal e imune. Estão envolvidos também na proteção contra infecções, inflamações e le-sões teciduais.Porém, sua ingestão exage-rada pode influenciar dire-tamente na concentração de ômega-3, podendo dimi-nuir os níveis do “bom” co-lesterol (HDL) presente no corpo. Dessa forma, é ne-cessário equilibrar a pro-porção consumida para não ocasionar efeitos contrários aos seus benefícios.

Em relação aos ácidos graxos monoinsaturados ômega-9, en-contrados em boas quantidades no azeite de oliva, óleo de borra-gem e óleo de linhaça, são res-ponsáveis por reduzir processos inflamatórios e regular os níveis de colesterol e triglicérides no sangue, agindo como um exce-lente cardioprotetor.Em vista de todos esses benefí-cios mencionados sobre os áci-dos graxos mono e poli-insa-turados, a tendência atual é o consumo diário e controlado dessas boas gorduras. Lembran-do que elas devem estar sempre associadas a uma alimentação equilibrada e a hábitos de vida saudáveis, para a prevenção e tratamento adjuvante de doen-ças crônicas degenerativas, tão presentes na vida moderna.Ô

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Por fernanda PauluCCi, nutriCioniSta do Sundown VitaMinaS

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