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1 SUMÁRIO EXECUTIVO 10, 11 e 12 de abril de 2017 Auditório Fernando Mendonça – LIT/INPE Organização:

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Page 1: SUMÁRIO EXECUTIVO€¦ · CCST – Centro de Ciência do Sistema Terrestre Coordenador: Dr. Jean Pierre H. B. Ometto Vice-Coordenador: Dr. Peter Mann de Toledo Observatório CCST

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SUMÁRIO EXECUTIVO 10, 11 e 12 de abril de 2017

Auditório Fernando Mendonça – LIT/INPE

Organização:

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INPE – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

CCST – Centro de Ciência do Sistema Terrestre

Coordenador: Dr. Jean Pierre H. B. Ometto

Vice-Coordenador: Dr. Peter Mann de Toledo

Observatório CCST

Dr. Peter Mann de Toledo

Dr. Kleber Pinheiro Naccarato

Dra. Viviane Regina Algarve

Msc. Evandro Albiach Branco

Sumário Executivo do III Workshop Geral do CCST

10, 11 e 12 de abril de 2017

Auditório Fernando Mendonça – LIT – Laboratório de Integração e Testes do INPE

São José dos Campos / SP

Elaborado por

Dr. Kleber Pinheiro Naccarato

Dra. Viviane Regina Algarve

MsC. Evandro Albiach Branco

Dr. Gustavo Felipe Balué Arcoverde

MsC. Alexandre Rodolfo Marques

Andressa de Almeida Ferreira

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Sumário

Apresentação ................................................................................................................................... 5

1. Programação do Evento ........................................................................................................... 7

2. Dia 11/04/2017: O Desafio da Transversalidade no CCST ....................................................... 8

2.1. Abertura .............................................................................................................................. 8

2.2. Histórico CCST ..................................................................................................................... 8

2.3. Histórico do Observatório CCST .......................................................................................... 9

2.4. Diagnóstico dos Projetos e Redes de Colaboração Científica do CCST ............................... 9

2.5. O CCST em Números e Organização do Workshop ........................................................... 12

2.6. Atendimento aos Usuários do CCST .................................................................................. 13

2.7. Projeto de Extensão Educacional ...................................................................................... 15

2.8. Projeto SISMOI - Sistema de Monitoramento das Mudanças Climáticas ......................... 15

2.9. Projeto Integrador do CCST: “Transição para sustentabilidade e o nexo agricultura-

energia-água: explorando uma abordagem integradora com casos de estudo nos biomas

Cerrado e Caatinga” ....................................................................................................................... 17

2.10. Discussões ......................................................................................................................... 17

3. Dia 11/04/2017 – Manhã: Seção “Sistemas de Observação” ................................................ 18

3.1. Painel 1 – Apresentações .................................................................................................. 18

3.1.1. Redes de Monitoramento de Descargas Atmosféricas (ELAT) ..................................... 18

3.1.2. Sistema de Organização Nacional de Dados Ambientais – SONDA (LABREN) .............. 19

3.1.3. Nitrogen Human Environment Network – Nnet ........................................................... 20

3.1.4. EcoHidrologia ................................................................................................................ 21

3.1.5. Gases de Efeito Estufa na Interface Biosfera-Atmosfera (LaPBio) ................................ 22

3.1.6. Gases do Efeito Estufa: Amazônia, Costa Brasileira, Pantanal e Modelo de Balanço

(LAGEE) ...................................................................................................................................... 23

3.1.7. Sistemas de Fluxo de Superfície - FluxNet .................................................................... 24

3.1.8. Modelo INPE-EM (Emission Model) .............................................................................. 25

3.1.9. Métodos de Identificação de Fogo ............................................................................... 26

3.1.10. Estimativas de Biomassa e Emissão de Carbono .......................................................... 27

3.2. Painel 2 – Mesa Redonda .................................................................................................. 28

4. Dia 11/04/2017 – Tarde: Seção “Modelagem do Sistema Terrestre” ................................... 29

4.1. Contextualização / histórico das ferramentas de modelagem do CCST ........................... 29

4.2. Painel 1 – Ferramentas / modelos em desenvolvimento pelo CCST ................................ 30

4.2.1. INLAND: status e perspectivas ...................................................................................... 30

4.2.2. MHD-INPE: status e perspectivas ................................................................................. 31

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4.2.3. Modelos de radiação atmosférica e de potencial eólico: status e perspectivas .......... 32

4.2.4. Modelo climático regional ............................................................................................ 33

4.2.5. Discussões ..................................................................................................................... 34

4.3. Painel 2 – Temas Cross-Cuting .......................................................................................... 34

4.4. Mesa Redonda .................................................................................................................. 36

5. Dia 12/04/2017 – Manhã: Seção “Diagnósticos e Cenários” ................................................. 37

5.1. Contextualização / histórico do eixo ................................................................................. 37

5.2. Painel 1 – Estudos em Diagnósticos e Cenários no CCST .................................................. 38

5.2.1. Cenários e projeções (qualitativos e quantitativos) ..................................................... 38

5.2.2. Estudos de IVA em mudanças climáticas / ambientais................................................. 39

5.2.3. Indicadores ................................................................................................................... 40

5.2.4. Diagnósticos e análises diversas sobre problemas ambientais e sustentabilidade...... 41

5.2.5. Cenários Participativos ................................................................................................. 41

5.3. Painel 2 – Mesa Redonda .................................................................................................. 43

6. Dia 12/04/2017 – Tarde: Discussões e encerramento ........................................................... 44

6.1. Síntese – Eixo “Sistemas de Observação” ......................................................................... 44

6.2. Síntese do Eixo “Modelagem do Sistema Terrestre” .............................................................. 45

6.3. Síntese do Eixo “Diagnóstico e Cenários” ............................................................................... 46

6.4. Mesa Redonda Final ................................................................................................................ 46

1. Principais encaminhamentos ................................................................................................. 47

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Apresentação

Trabalhar construtivamente com seus elementos interdisciplinares dentro do arcabouço

institucional, o qual define as bases da ciência a ser executada, constitui atualmente o grande

desafio do Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do INPE. No universo da

transversalidade, a qual consiste numa nova plataforma para desenvolvimento de ciência, como

devem ser as conexões entre todas as disciplinas que hoje existem no Centro? Como os

especialistas do Centro são capazes de integrar cada conhecimento específico de sua disciplina

dentro dessa nova plataforma? Esse não é apenas um desafio do CCST, mas da ciência ambiental

como um todo. Estamos em uma nova era denominada Antropoceno, ou seja, um período em

que a ação ou interferência antrópica sobre o meio é reconhecidamente significativa. Diante

disso, volta-se à pergunta: como integrar todos os elementos muito particulares ou singulares que

existem no Centro dentro da transversalidade? É exatamente esse processo que transcende cada

uma dessas disciplinas e alcança uma plataforma de produção de ciência transversal que constitui

o foco de discussão desse Workshop, ou seja, é o que o CCST está buscando atualmente. Temos,

portanto, uma oportunidade única de balizar toda a ciência que hoje é produzida pelo Centro

dentro do arcabouço institucional existente, pois é ele que define onde, quando e para quem

temos de comunicar a ciência produzida. É importante termos isso, não como elemento limitante

ou restritivo, mas como elemento de orientação para o que buscamos em termos de

desenvolvimento de ciência de qualidade. Essa é base que deve ser levada para os elementos de

transversalidade.

Esse é o terceiro Workshop do Centro e muitos de seus atuais participantes não estavam

presentes, ou nem mesmo pertenciam ao CCST, nos outros dois eventos anteriores, o que é

natural dentro do processo de maturação do Centro, o qual ainda não atingiu seus 10 anos de

existência. Não podemos confundir maturidade com consolidação, pois, hoje, o CCST já está

consolidado institucionalmente; a questão é como olhar para ciência que o Centro produz de

forma independente e transversal, dentro desse processo de maturação. Então, surgem as

perguntas: o que se espera desse terceiro Workshop? O que podemos construir de forma

participativa dentro daqueles elementos já mencionados? O que podemos pensar em termos de

produção compartilhada, coprodução, planejamento cooperativo (co-design)? O CCST teve, ano

passado, uma experiência muito interessante de co-design, que foi um projeto transversal

submetido à FAPESP em resposta a uma chamada específica na área de sustentabilidade e que

envolveu uma grande parte dos pesquisadores do Centro. No entanto, o projeto não seguiu

adiante devido a problemas em sua habilitação. Agora, pretende-se, de forma colegiada, resgatar

esse projeto e trabalhar para sua implementação. Trata-se de uma oportunidade singular de

trabalho colaborativo que se apresenta a todos e que não podemos desperdiçar, já que essa

iniciativa será construtiva ao CCST como um todo. Isso porque, nesse projeto, foram identificados

elementos que não encontramos prontos nem no CCST, nem em qualquer outra Coordenação do

INPE ou mesmo em outras Instituições no país e no exterior, o que nos obriga a procurar parcerias

/ colaborações para resolver a multidisciplinaridade, fato que, de certa forma, já faz parte da

rotina de atividades do Centro.

Agora, quando se fala em produtos, automaticamente nos remetemos aos artigos científicos, pois

é uma demanda que temos naturalmente no desenvolvimento da ciência e, de certa forma, somos

cobrados nessa direção. Assim, sua identificação como produto acaba sendo intuitiva. Agora,

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como podemos identificar produtos integrados que possam ser efetivamente úteis para a

sociedade brasileira e, de certa forma, para o Estado?

Outro ponto importante é correlacionar tudo aquilo que o CCST produz com o universo

educacional da sociedade. Um exemplo é o Programa de Pós-Graduação, o qual tem como

principal objetivo a formação / capacitação de jovens cientistas, e constitui um recurso muito

importante na execução dos mais variados projetos do Centro. Outra oportunidade é

compartilhar os conhecimentos existentes com Unidades Educacionais, seguindo algumas

iniciativas já existentes nessa linha. Temos de identificar qual a melhor forma de comunicar à

sociedade aquilo que o CCST produz, além do instrumento tradicional de publicações de artigos

em periódicos científicos. Esse, com certeza, é um importante instrumento para consolidação de

novos produtos e consiste em um grande passo para projetos colaborativos. E talvez o elemento

mais importante da integração é o de a entendermos como um processo criativo, inspirador e

divertido, capaz não apenas de catalisar interações, colaborações, parcerias, projetos e/ou

produtos, mas também satisfação entre todos os envolvidos.

Em resumo, o objetivo maior desse Workshop é refletir / avaliar / expressar o histórico de

formação do momento atual em que o CCST vive, além de criar / atribuir demandas a instâncias

institucionais, como o Observatório CCST, para que elas conduzam projetos / processos de

interesse do Centro.

Coordenação do CCST

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1. Programação do Evento

O III Workshop Geral do CCST foi realizado de 10 a 12 de abril de 2017, no auditório Fernando

Mendonça do LIT/INPE. O evento foi organizado pelo Observatório CCST e respeitou a seguinte

programação:

Dia 10/04/17 14:00 às 17:00 ABERTURA E CONTEXTUALIZAÇÃO

Abertura

Apresentação Observatório CCST

Painel: Transversalidade no CCST

Atendimento ao Usuário

Projeto de extensão educacional

Projetos Integradores

Dia 11/04/14 9:00 às 12:00 Seção: OBSERVAÇÃO DO SISTEMA TERRESTRE

Apresentações Gerais

Eletricidade atmosférica

Sonda

NNet

EcoHidrologia

Gases de Efeito Estufa

GEE: Amazônia, Costa Brasileira, Pantanal, Modelo de Balanço

Sistemas de Fluxo de Superfície

INPE-EM

Identificação de Fogo

Mesa redonda: Sinergia entre os Sistemas de Observação do CCST

Dia 11/04/14 14:00 às 17:00 Seção: MODELAGEM DO SISTEMA TERRESTRE

Contextualização/histórico das ferramentas de modelagem em desenvolvimento pelo CCST

Painel 1: Ferramentas/modelos em desenvolvimento pelo CCST

INLAND

MHD-INPE

Modelos de radiação atmosférica e de potencial eólico: status, perspectivas

Modelo climático regional

Painel 2: Arcabouço de modelagem e acoplamento a modelos do sistema terrestre: opções e desafios

Mesa redonda: Sinergia entre as Ferramentas / Modelos do CCST

Dia 12/04/14 9:00 às 12:00 Seção: DIAGNÓSTICO E CENÁRIOS DO SISTEMA TERRESTRE

Contextualização/histórico do eixo

Painel 1: Estudos em Diagnósticos e Cenários no CCST

Cenários/projeções

Estudos de IVA de mudanças climáticas/ambientais

Indicadores

Diagnósticos/análises diversas sobre problemas ambientais e sustentabilidade

Painel 2: Cenários Participativos

Mesa redonda: Sinergia entre os Estudos em Diagnósticos e Cenários do CCST

Dia 12/04/14 14:00 às 17:00 SÍNTESE E ENCERRAMENTO

Síntese do Eixo Sistemas de Observações

Síntese do Eixo Modelagem do Sistema Terrestre

Síntese do Eixo Diagnósticos e Cenários

MESA REDONDA: Transversalidade e o Futuro do CCST (Sinergia e Projetos Integradores)

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2. Dia 11/04/2017: O Desafio da Transversalidade no CCST

2.1. Abertura

O Workshop foi aberto pelo Dr. Jean Pierre Ometto, coordenador do CCST, que destacou a

importância do arcabouço institucional do INPE como um elemento orientador para a produção

científica do centro, além do próprio desafio da multidisciplinaridade. Neste sentido,

considerando a sólida e reconhecida ciência produzida pelo CCST, questões como a definição de

produtos e projetos integrados/integradores, contínuos, capazes de superar barreiras

disciplinares, geridos e concretizados de maneira colaborativa e relevantes para a sociedade e

Estado, são resultados esperados das discussões proporcionadas pelo Workshop e que, em última

instância, refletem o próprio processo de maturação do centro.

https://youtu.be/G_ZECnpK-3w?list=PL0QDnQ8H4bo1QmhJ8g8ACwqj9XXnyOekC

Clique na foto para assistir na íntegra a palestra de abertura do III WGCCST 2017 proferida pelo Dr. Jean Pierre Ometto, Coordenador do CCST.

2.2. Apresentação do Observatório CCST

2.2.1. Histórico CCST

Representando o Observatório do CCST, o Dr. Kleber Naccarato realizou uma breve apresentação

contextualizada do processo de construção do CCST, reforçando o aspecto da institucionalização

do Centro por meio da definição da área de competência em Ciência do Sistema Terrestre, já no

Plano Diretor do INPE 2007-2011. Inicialmente, a criação formal do CCST em São José dos Campos,

em 2008, contou com pesquisadores de outras coordenadorias do INPE e obedeceu a uma lógica

de estruturação interna a partir de linhas temáticas. No processo de construção do Plano Diretor

2016-2019, a estrutura interna evoluiu para três eixos temáticos: Redes de Observação do

Sistema Terrestre, Modelagem do Sistema Terrestre e Diagnósticos e Cenários do Sistema

Terrestre, o que evidencia um amadurecimento no sentido da busca pela transversalidade do

Centro. Discutiu-se também os desafios para continuar amadurecendo e mostrar a importância

dos trabalhos realizados a fim de concretizar o objetivo do CCST, que pretende ser a referência

nos estudos do Sistema Terrestre e das mudanças ambientais globais de modo a propiciar a

elaboração de melhores políticas públicas.

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https://youtu.be/Eafyh922VRA?list=PL0QDnQ8H4bo1QmhJ8g8ACwqj9XXnyOekC

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Kleber Naccarato sobre o CCST e sua formação, histórico e contextualização.

2.2.2. Histórico do Observatório CCST

Na sequência, Evandro Albiach, representando o Observatório CCST, realizou uma breve

apresentação de sua missão enquanto espaço de diálogos internos e do histórico de sua criação,

a qual se deu a partir de encaminhamentos do II Workshop Geral do CCST, ocorrido em 2013, com

a implementação da primeira comissão para o mandato de 2014 até 2016. O Observatório está

atualmente em seu segundo ciclo, com a comissão definida para o mandato de 2016 a 2018.

Em resumo, o Observatório CCST tem como principais objetivos:

1. Promover discussões, diagnósticos e sínteses sobre problemas ambientais nacionais e

globais e de gestão territorial, capitalizando, sempre que pertinente, resultantes das

pesquisas do CCST e do INPE;

2. Realizar estudos com foco em problemas específicos relacionados aos temas acima,

sempre que houver interesse ou solicitação, conforme conjunturas nacional e

internacional.

2.2.3. Diagnóstico dos Projetos e Redes de Colaboração Científica do CCST

Evandro Albiach apresentou os principais resultados do diagnóstico do CCST, realizado a partir de

uma coleta de dados capitaneada pelo Observatório, dos projetos desenvolvidos pelo Centro por

seus diversos colaboradores. Foram recebidos 85 formulários, totalizando 132 projetos conforme

resumo da Figura 1.

Dos projetos apresentados pelos pesquisadores do CCST (identificados como “Pesquisa”), 62,3%

são coordenados por pesquisadores do Centro (Figura 2a). Ainda, em relação às fontes de

financiamento, há um destaque para a FAPESP, seguida de fontes internacionais e pelo CNPq

(Figura 2b).

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Figura 1 – Resumo dos dados recebidos para o diagnóstico de produção científica do CCST

(a)

(b)

Figura 2 - Percentual de projetos (a) por coordenadores; (b) por agências de fomento

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Foi apresentada também a rede de colaboração científica do CCST (Figura 3) composta de 377

membros (nós), divididos em classes como “Colaboradores de outras coordenadorias do INPE”,

com destaque para a OBT e o CPTEC; “Colaboradores de outras instituições brasileiras”, com

destaque para a USP e CEMADEN e “Colaboradores de instituições internacionais”, com parcerias

estabelecidas com 61 instituições em 24 países. A Figura 4 mostra a nuvem de palavras criada a

partir dos resumos dos projetos de pesquisa catalogados no diagnóstico.

Figura 3 – Rede de colaboração científica do CCST

Figura 4 – Nuvem de palavras criada a partir dos resumos dos projetos de pesquisa do CCST.

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https://youtu.be/iJEP_WBRs-A?list=PL0QDnQ8H4bo1QmhJ8g8ACwqj9XXnyOekC

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Evandro Albiach sobre o histórico do Observatório CCST e o diagnóstico dos projetos e redes de colaboração do CCST.

2.2.4. O CCST em Números e Organização do Workshop

Na sequência, a Dra. Viviane Algarve apresentou o CCST em números possibilitando uma rápida

visualização da quantidade e perfil dos usuários externos e internos que buscam informações do

Centro através do site, da composição do pessoal e da produção científica (Figura 5). Foi mostrada

a relevante produção científica do CCST com 184 publicações nos últimos 12 meses (2016-2017),

um quadro geral dos colaboradores internos, totalizando 160 pessoas, entre servidores, alunos

da Pós-Graduação, bolsistas, estagiários e terceirizados, sendo 30 colaboradores lotados em

Cachoeira Paulista e 130 em São José dos Campos. Em seguida, apresentou-se o cronograma da

realização do Workshop Geral do CCST, com os detalhes de sua organização e como seriam as

divisões e discussões durante os dias do Workshop.

https://youtu.be/dFhFxjjK_es?list=PL0QDnQ8H4bo1QmhJ8g8ACwqj9XXnyOekC

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação da Dra. Viviane Algarve sobre os números do CCST e o organização do Workshop.

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(a)

(b)

Figura 5 – O CCST em números: (a) composição dos colaboradores; (b) produção científica.

2.3. Painel – Transversalidade no CCST

2.3.1. Atendimento ao Usuário

Logo na sequência, houve a continuidade das apresentações, dando início à parte dos projetos

que integram o CCST de uma maneira geral, começando com a área de Atendimento ao Usuário

(Figura 6), apresentada pela Dra. Viviane Algarve, responsável pela área. Apresentou-se a equipe,

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quais as funções específicas dessa área, quais as atividades exercidas e, por meio do

monitoramento do site do CCST, qual o perfil dos acessos, classes de usuários e áreas de interesse.

Dentre as principais atividades, citam-se o acompanhamento de visitas técnicas, realização de

palestras em escolas, desenvolvimento de projetos para sites do CCST, criação de apresentações

institucionais, relatórios técnicos, atendimento direto ao usuário por e-mail ou por telefone,

agendamento de entrevistas, apoio à Coordenação com o atendimento à pedidos, apresentações,

reuniões, assessorias para eventos dentro do CCST, desenvolvimento de páginas, de material

textual e visual, coordenação de atividade e monitoramento de atividades do CCST em Cachoeira

Paulista, assim como a atualização do conteúdo de sites e mídias sociais.

Figura 6 – Diagrama indicando como a área de Atendimento ao Usuário atua dentro da estrutura do CCST.

https://youtu.be/ep2bIRVWjNE?list=PL0QDnQ8H4bo1QmhJ8g8ACwqj9XXnyOekC

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação da Dra. Viviane Algarve sobre a área de Atendimento ao Usuário

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2.3.2. Projeto de Extensão Educacional

O Dr. Luiz Tadeu da Silva apresentou seu projeto de extensão educacional, o qual foi desenvolvido

em parceria com o CPTEC e a Universidade de Évora em Portugal. O objetivo tem sido ministrar

palestras e disponibilizar vídeos educacionais junto à rede pública e privada de educação,

principalmente a básica, a fim de difundir o conhecimento em temas ambientais inerentes aos

trabalhos realizados pelo CCST e pelo INPE. Desta forma, atinge-se uma das missões do CCST que

consiste em disseminar e popularizar os conhecimentos sobre mudanças climáticas globais de

forma a conscientizar a sociedade, provocando mudança das atitudes e propiciando decisões mais

conscientes por parte do Poder Público.

https://youtu.be/xtNU8LvKBXM?list=PL0QDnQ8H4bo1QmhJ8g8ACwqj9XXnyOekC

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Luiz Tadeu da Silva sobre o projeto de extensão educacional do CCST

https://youtu.be/wX_zPwc1fzA?list=PL0QDnQ8H4bo1QmhJ8g8ACwqj9XXnyOekC

Clique na foto para assistir as discussões relativas à apresentação do Dr. Luiz Tadeu da Silva sobre o projeto de extensão educacional do CCST

2.3.3. Projeto SISMOI - Sistema de Monitoramento das Mudanças Climáticas

O Dr. Daniel Andrés apresentou o projeto SISMOI como um possível projeto integrador para o

CCST, voltado para a produção de um portal de acesso às informações produzidas por instituições

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parceiras, de forma colaborativa, utilizando um mesmo protocolo de comunicação, seguida de

uma segunda fase referente ao cálculo de indicadores-chave. Foi apresentada também a relação

do SISMOI com o Sistema de Alerta Precoce Contra Seca e Desertificação - SAP, este último como

um sistema que poderia oferecer elementos de base para o desenvolvimento do SISMOI. Após a

apresentação, houve espaço para discussão. Comentou-se sobre a viabilização do SISMOI no CCST

e, sobre esse tema, surgiram algumas posições favoráveis e outras contrárias, essas últimas

defendendo a ideia de um eventual retrocesso nos conceitos do CCST, deixando de lado outras

temáticas mais amplas e focando somente nas mudanças climáticas. A Coordenação, na pessoa

do Dr. Jean Pierre Ometto, esclareceu que o desenvolvimento do SISMOI dentro do CCST pode

proporcionar-lhe uma maior integração e sua abrangência não estaria restrita apenas a temática

das mudanças climáticas. O Dr. Daniel Andrés ressaltou que a proposta inicial do SISMOI, em

meados de 2013, de fato tinha como enfoque a observação das mudanças climáticas. Mas, em

2015, quando a demanda do MCTIC foi oficializada, o projeto já estava mais voltado para as

questões de adaptação e sustentabilidade, mostrando-se muito mais abrangente em termos de

mudanças ambientais globais. Finalizando, discutiu-se também outras questões relacionadas com

o SAP e a possibilidade de que seja transferido para a FUNCEME.

https://youtu.be/0BuNrDAwzQA?list=PL0QDnQ8H4bo1QmhJ8g8ACwqj9XXnyOekC

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Daniel Andrés sobre o projeto SISMOI (Sistema de Monitoramento das Mudanças Climáticas)

https://youtu.be/qZYF_ECtQhE?list=PL0QDnQ8H4bo1QmhJ8g8ACwqj9XXnyOekC

Clique na foto para assistir as discussões relativas à apresentação do Dr. Daniel Andrés sobre o projeto SISMOI (Sistema de Monitoramento das Mudanças Climáticas)

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2.3.4. Projeto Integrador do CCST: “Transição para sustentabilidade e o nexo agricultura-

energia-água: explorando uma abordagem integradora com casos de estudo nos biomas

Cerrado e Caatinga”

https://youtu.be/npjC_GhZajg?list=PL0QDnQ8H4bo1QmhJ8g8ACwqj9XXnyOekC

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Peter Toledo sobre o Projeto Integrador do CCST para geração de indicadores e cenários, visando a síntese de trajetórias

sustentáveis.

O Dr. Peter Toledo apresentou a experiência de elaboração do Projeto Integrador, que ocorreu

no início de 2016, e representou um grande esforço do Centro na busca de respostas para um

problema importante em desenvolvimento sustentável. Foram intensos diálogos e discussões

científicas entre as várias disciplinas do CCST para se estruturar um projeto ambicioso de

levantamento de dados naturais e sociais em diferentes escalas na região das bacias hidrográficas

do São Francisco e do Parnaíba, atingindo os biomas Caatinga e o Cerrado, dentro de um contexto

transdisciplinar, com o objetivo principal de produzir análises e sínteses de trajetórias com vistas

a sustentabilidade, através de diversos indicadores e cenários participativos.

2.4. Discussões

Ao final das palestras do dia, houve abertura para discussão de todos os assuntos tratados.

Novamente alguns membros do Centro mostraram receio sobre a perda de espaço do Projeto

Integrador frente à possível realização do SISMOI, assim como a possível mudança de enfoque do

CCST, que deve caminhar mais amplamente na questão da análise da sustentabilidade, para se

concentrar nos estudos de mudanças climáticas, tendo o SISMOI como novo carro-chefe. Também

foi discutida a importância do projeto integrador e da possibilidade de não o submeter à uma

agência de fomento, mas incluí-lo no orçamento do próprio Centro.

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https://youtu.be/ikNcbbrLGpg?list=PL0QDnQ8H4bo1QmhJ8g8ACwqj9XXnyOekC

Clique na foto para assistir as discussões finais do primeiro dia do Workshop

3. Dia 11/04/2017 – Manhã: Seção “Sistemas de Observação”

3.1. Painel 1 – Apresentações Gerais

3.1.1. Redes de Monitoramento de Descargas Atmosféricas (ELAT)

O Dr. Kleber Naccarato apresentou a estrutura do ELAT (Figura 7), que conta com sete servidores

e opera duas redes de detecção de descargas atmosféricas integradas a redes globais: a rede

BrasilDAT, com 58 sensores, e a rede RINDAT, com 38 sensores. Além da detecção de raios, foram

apresentadas também as medidas de campo eletrostático atmosférico, com duas redes operando

no Vale do Paraíba e na região de Campinas. Por fim, Kleber enfatizou a relação e as interfaces

dos processos estudados pelo grupo de eletricidade atmosférica e as diversas áreas de pesquisa

do CCST, como aquecimento global, poluição, queimadas, acompanhamento de tempestades, uso

do solo, mortes por raios, entre outras.

Figura 7 – Slide da apresentação do Dr. Kleber Naccarato sobre redes de detecção de descargas atmosféricas operadas pelo ELAT, no 2o dia de Workshop

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https://youtu.be/SK51e1ZiS3M?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir à apresentação do Dr. Kleber Naccarato na íntegra

3.1.2. Sistema de Organização Nacional de Dados Ambientais – SONDA (LABREN)

Foi apresentada pelo Dr. Rodrigo Costa a rede SONDA (Figura 8), um dos projetos coordenados

pelo LABREN – Laboratório de Estudo e Modelagem em Energias Renováveis, com foco em energia

solar e eólica. O projeto possui 20 estações de coleta solarimétricas e anemométricas. Os dados

são validados e qualificados para posterior disponibilização.

Figura 8 – Slide da apresentação do Dr. Rodrigo Costa sobre a rede SONDA operada pelo LABREN, no 2o dia de Workshop

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https://youtu.be/VT191IdZNGU?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir à apresentação do Dr. Rodrigo Costa na íntegra

3.1.3. Nitrogen Human Environment Network – Nnet

A Dra. Cristina Forte apresentou o processo de construção da rede nacional para estudos de

nitrogênio reativo (Figura 9), bem como o laboratório multiusuário no CCST, que integra o

programa internacional de intercalibração laboratorial, sendo considerado um dos melhores do

mundo. Tratou também sobre a definição de procedimentos para a publicação e disponibilização

dos dados produzidos pelo grupo.

Figura 9 – Slide da apresentação da Dra. Cristina Forti sobre a construção da rede nacional para estudos de nitrogênio reativo (Nnet), no 2o dia de Workshop

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https://youtu.be/BB3rkgh_AhA?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir à apresentação da Dra. Cristina Forti na íntegra

3.1.4. EcoHidrologia

A Dra. Laura Borma apresentou o conceito de ecohidrologia (Figura 10), sintetizando duas

perspectivas na inter-relação entre ecologia e hidrologia: o papel dos ecossistemas na regulação

hídrica e o papel do ciclo hidrológico na manutenção dos ecossistemas. Ainda é possível dividir tal

conceito em duas vertentes: ecohidrologia de sistemas aquáticos e ecohidrologia de sistemas

terrestres. Laura apresentou pesquisas em andamento na Amazônia, no Semiárido, na Mata

Atlântica e na relação entre sensoriamento remoto e medidas in situ.

Figura 10 – Slide da apresentação da Dra. Laura Borma sobre ecohidrologia, no 2o dia de Workshop

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https://youtu.be/ytqQRaUEfRw?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir à apresentação da Dra. Laura Borma na íntegra

3.1.5. Gases de Efeito Estufa na Interface Biosfera-Atmosfera (LaPBio)

O Dr. Plínio Alvalá apresentou os produtos primários disponibilizados pelo LapBio (Figura 11), com

destaque para fluxos de gases do efeito estufa (CH4, CO2 e N2O) em corpos d’água e solo, dados

de concentração de emissões de compostos orgânicos voláteis de origem biológico no Pantanal e

na Amazônia, assim como os de origem antropogênica em áreas urbanas e com queimadas. Ainda,

falou sobre dados contínuos de radiação de UV e monitoramento da camada de ozônio em quatro

localidades.

Figura 11 – Slide da apresentação da Dr. Plínio Alvalá sobre os produtos primários disponibilizados pelo LaPBio, no 2o dia de Workshop

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https://youtu.be/bKXwRJX3AyE?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir à apresentação da Dr. Plínio Alvalá na íntegra

3.1.6. Gases do Efeito Estufa: Amazônia, Costa Brasileira, Pantanal e Modelo de Balanço (LAGEE)

O pós-graduando Lucas Domingues, representando a Dra. Luciana Gatti, apresentou os principais

produtos do LAGEE (Figura 12), com destaque para coletas em perfis de avião, coleta em torres

altas e coleta de dados de costa, em parceria com o INPE/Natal, para intercomparação de dados

com a National Oceanic and Atmospheric Administration – NOAA. Os dados adquiridos são

disponibilizados no site do CCST.

Figura 12 – Slide da apresentação do Lucas Domingues sobre o LAGEE, no 2o dia de Workshop

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https://youtu.be/dCPTubg2AlM?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir à apresentação de Lucas Domingues na íntegra

3.1.7. Sistemas de Fluxo de Superfície - FluxNet

Foi apresentada pelo Dr. Celso Von Randow a rede de coleta de dados para levantamento de

fluxos de gases da superfície (Figura 13), com o objetivo de estimar as trocas e interações

superfície-atmosfera. A rede de torres é parte da rede global FluxNet. Os dados são utilizados

como forçantes em modelos, mas também para a sua própria validação.

Figura 13 – Slide da apresentação do Dr. Celso Von Randow sobre a rede de coleta FluxNet, no 2o dia de Workshop

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https://youtu.be/VQVD0NUD0rI?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir à apresentação do Dr. Celso Von Randow na íntegra

3.1.8. Modelo INPE-EM (Emission Model)

O modelo INPE-EM, apresentado pelo Dr. Jean Pierre Ometto (Figura 14), representando a Dra.

Ana Paula Aguiar, tem por objetivo traduzir, a partir de dados de observação produzidos pela

Coordenação da Observação da Terra (OBT) e com o respaldo de um robusto arcabouço científico,

medidas de emissão de CO2 e com isso possibilitar a quantificação de emissões de gases do efeito

estufa (GEE) sobre mudanças de uso da terra.

Figura 14 – Slide da apresentação do Dr. Jean Pierre Ometto sobre o modelo INPE-EM, no 2o dia de Workshop

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https://youtu.be/wzfl3kXB49A?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir à apresentação do Dr. Jean Pierre Ometto na íntegra

3.1.9. Métodos de Identificação de Fogo

O Dr. Manoel Cardoso apresentou o projeto de estimativas de inflamabilidade de vegetação,

mesclando métodos baseados em sensoriamento remoto, modelagem e observações de campo

(Figura 15).

Figura 15 – Slide da apresentação do Dr. Manoel Cardoso sobre métodos de identificação de fogo, no 2o dia de Workshop

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https://youtu.be/rW_ofrZSrgI?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir à apresentação do Dr. Manoel Cardoso na íntegra

3.1.10. Estimativas de Biomassa e Emissão de Carbono

Foi apresentado pelo Dr. Jean Pierre Ometto o projeto de estimativa de biomassa e de modelos

de estimativa de emissão de carbono nas florestas, centrado em uma componente de observação

para a geração do mapa de biomassa da Amazônia (Figura 16).

Figura 16 – Slide da apresentação do Dr. Jean Pierre Ometto sobre as estimativas de biomassa e emissão de carbono, no 2o dia de Workshop

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https://youtu.be/hkW5Yf9_1fc?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir à apresentação do Dr. Jean Pierre Ometto na íntegra

3.2. Mesa Redonda – Sinergia entre os Sistemas de Observação do CCST

A mesa redonda foi moderada pelos Drs. Laura Borma e Manoel Cardoso, com a relatoria dos Drs.

Kleber Naccarato e Maria Cristina Forti. O tema principal foi a possibilidade de sinergia entre os

diferentes grupos de pesquisa. De forma geral, os pesquisadores ficaram impressionados pela

quantidade e diversidade de informações apresentadas.

Foi destacada uma característica importante observada durante as apresentações que é a geração

de dados provenientes de interesses em comum entre os trabalhos desenvolvidos no CCST.

Portanto, surge a questão de um compartilhamento de dados cada vez mais estruturado, para

que todos possam se beneficiar.

Na visão de alguns, os laboratórios têm aspectos em comum, mas trabalham e geram dados de

forma independente. Ficou clara a importância dos esforços para que a sinergia, tanto científica

(as diferentes formas que os grupos podem usar dados compartilhados) quanto logística (no

âmbito de apoio aos trabalhos de campo), seja concreta. Também foi falado que existe um

potencial de sinergia natural entre os trabalhos ligados a emissões de GEE. O grande desafio está

em estender tal proximidade entre as outras áreas.

As discussões também giraram em torno da criação de uma base de dados unificada, das

estratégias de distribuição de esforços dentro do Centro, da busca de parcerias, de como mostrar

o que o CCST, de forma única, produz - a fim de atingir visibilidade institucional, inclusive para a

população -, sobre as possibilidades de desenvolvimento tecnológico próprio, da possibilidade do

CCST manter uma rede de observação de longo prazo e sobre a questão de recursos humanos,

ressaltando que os laboratórios têm como força motriz os pós-graduandos, bolsistas e o

financiamento de projetos.

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https://youtu.be/Yzf7qQx-LZQ?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir na íntegra às discussões da mesa redonda sobre Sistemas de Observação no final da manhã do 2o dia do Workshop

4. Dia 11/04/2017 – Tarde: Seção “Modelagem do Sistema Terrestre”

4.1. Contextualização / histórico das ferramentas de modelagem do CCST

O Dr. Celso Von Randow apresentou o processo de construção coletiva do texto encaminhado

pelo CCST para a inserção no Plano Diretor 2016 – 2019. O objetivo principal do Centro está

descrito como a “formulação de cenários para um desenvolvimento nacional sustentável, com

base em redes de monitoramento de dados ambientais, modelagem do sistema terrestre e análise

sócio-política” e que, para tal, o centro se organizaria em “eixos temáticos integrados por meio de

projetos transversais, visando a construção de cenários de sustentabilidade”. Fundamentalmente,

entre os objetivos específicos para o eixo de modelagem, destaca-se o desenvolvimento de

modelos computacionais que representem os diferentes componentes do Sistema Terrestre,

assim como parametrização de modelos já existentes (Figura 17).

Figura 17 – Slide da apresentação do Dr. Celso Von Randow sobre o histórico do eixo da modelagem do sistema terrestre, no 2o dia de Workshop.

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https://youtu.be/ZwCQT4DPquE?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Celso Von Randow

4.2. Painel 1 – Ferramentas / modelos em desenvolvimento pelo CCST

4.2.1. INLAND: status e perspectivas

O Dr. Manoel Cardoso fez uma breve contextualização do modelo INLAND – Modelo Integrado de

Processos Superficiais – que tem por objetivo principal simular o estado da superfície terrestre

conforme a dinâmica natural e atividades humanas, produzindo como resultado um mapa de tipos

principais de vegetação (Figura 18). Foi incluída no modelo, por meio dos cenários de

desmatamento construídos pelo CCST, a capacidade de consideração da dinâmica de

desmatamento como uma variável com dependência espacial e temporal. As perspectivas futuras

são: Simular a dinâmica sazonal dos fluxos de carbono na floresta Amazônica, no Cerrado e na

transição floresta-cerrado; elaborar projeções dos fluxos de carbono com base nos cenários de

trajetórias (RCP 2.6, RCP 4.5, RCP 6.0 RCP 8.5); interação direta com o grupo de modelagem

climática e o grupo do LuCCMe/INPE-EM.

Figura 18 – Slide da apresentação do Dr. Manoel Cardoso sobre o Modelo Integrado de Processos Superficiais (INLAND), no 2o dia de Workshop.

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https://youtu.be/uNCPhC1y7fg?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Manoel Cardoso

4.2.2. MHD-INPE: status e perspectivas

O Dr. Daniel Andrés apresentou o modelo MHD-INPE – Modelo Hidrológico Distribuído - como um

modelo conceitual / semi-conceitual paramétrico que busca entender os padrões de uma bacia

hidrográfica a fim de simular os processos de armazenamento e escoamento da água (Figura 19).

A metodologia de geração de escoamento combina uma formulação estatística da distribuição de

armazenamento no solo (Xinanjiang Model) com a filosofia TopModel (Índice Topográfico) para

representar o efeito da topografia na organização espacial do conteúdo de água no solo na bacia.

As perspectivas futuras são: aplicação de novos cenários climáticos, incorporação de cenários de

uso do solo LUCC-ME, avaliações de impactos na hidrologia e de vulnerabilidades.

Figura 19 – Slide da apresentação do Dr. Daniel Andrés sobre o Modelo Hidrológico Distribuído (MHD), no 2o dia de Workshop.

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https://youtu.be/e9X2cxLQJUU?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Daniel Andrés

4.2.3. Modelos de radiação atmosférica e de potencial eólico: status e perspectivas

O Dr. Rodrigo Costa fez uma breve contextualização dos modelos desenvolvidos pelo LABREN para

a simulação do potencial eólico e solar (Figura 20) com foco no modelo de transferência radiativa

e modelagem estatística (rede neural artificial) aplicada à melhoria das simulações, bem como os

principais resultados, com destaque para a 2a. Edição do Atlas Brasileiro de Energia Solar com

lançamento previsto ainda esse ano.

Figura 20 – Slide da apresentação do Dr. Rodrigo Costa sobre os modelos de radiação atmosférica e potencial eólico, no 2o dia de Workshop.

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https://youtu.be/gA0xnY3fVZc?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Rodrigo Costa

4.2.4. Modelo climático regional

A pós-graduanda Daniela Carneiro apresentou um breve histórico da modelagem climática

regional no CCST, com foco nos modelos ETA e o RegCM4, detalhando suas características técnicas

(Figura 21). Também foram apresentados o histórico das atividades desenvolvidas pelo grupo de

modelagem climática, a contribuição das teses desenvolvidas no CCST para tais estudos e os

principais produtos potenciais.

Figura 21 – Slide da apresentação da Daniela Carneiro sobre a modelagem climática regional, no 2o dia de Workshop.

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https://youtu.be/HkuVbNq-0QY?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação da Daniela Carneiro

4.2.5. Discussões

Ao término das apresentações, houve espaço para discussões e perguntas referentes ao Painel 1,

como as observações levantadas sobre a possibilidade de um trabalho em conjunto entre os

estudos de previsão de geração hidrelétrica e de geração de energias intermitentes, como a solar

e a eólica. Também houve alguns esclarecimentos sobre os estudos de modelagem climática

regional, referentes aos modelos ETA e RegCM4.

https://youtu.be/jz4BOa_L0Iw?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir na íntegra as discussões do Painel 1

4.3. Painel 2 – Arcabouço de modelagem e acoplamento a modelos do sistema terrestre:

opções e desafios

O Dr. Lincoln Alves discorreu sobre a integração dos diversos grupos e modelos desenvolvidos, ou

que ainda se encontram em desenvolvimento, pelo CCST, partindo das definições de objetivos e

metas previstas no plano diretor para o eixo modelagem, enfatizando o contexto do acoplamento

entre os diversos modelos e as iniciativas concretas de integração entre os modelos agrícola, de

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superfície e de uso e cobertura da terra. Ainda, foram abordados os desafios para o acoplamento,

como a compatibilização nas linguagens de programação, as frequências de saídas de dados,

recursos humanos e a estrutura computacional.

Figura 22 – Slide da apresentação do Dr. Lincoln Alves sobre a integração dos diversos grupos e modelos desenvolvidos/em desenvolvimento pelo CCST, no 2o dia de Workshop.

https://youtu.be/r3DvsZX1Ch0?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Lincoln Alves

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4.4. Mesa Redonda – Sinergia entre as Ferramentas / Modelos do CCST

A mesa redonda foi moderada pelos Dr. Lincoln Alves e Dr. Manoel Cardoso, com a relatoria de

Daniela Carneiro e Dra. Viviane Algarve. As discussões foram centradas na questão da

infraestrutura física de computação e a utilização dos dados gerados pelos sistemas de

observação do CCST. Manoel Cardoso destacou alguns tópicos importantes de serem falados,

como a questão das demandas internas e externas do Centro, como a infraestrutura

física/computacional e a capacidade de recursos humanos.

Dentre tais assuntos, foi discutido com mais ênfase a infraestrutura computacional. O Dr. Celso

Von Randow pergunta, por exemplo, apenas para se ter uma ideia, se um cluster proveria espaço

suficiente para as atividades do CCST. Ele ainda pergunta se não seria possível comprar o uso de

um supercomputador, mesmo que apenas por um tempo, para fazer simulações.

Também foi discutido sobre o uso de dados experimentais para validação de modelos, o que, na

visão do Dr. Ênio Bueno, poderia ser mais abrangente, para que todos pudessem ter

conhecimento e também usar desses dados.

Dr. Peter Toledo e Dr. Jean Pierre Ometto discursaram sobre os desafios do Centro de se mostrar

essencial para o Brasil e para a sociedade, enquanto produtor de conhecimento, a fim de ganhar

mais espaço e receber mais atenção e auxílio, abordando também quesitos como estrutura e

recursos financeiros/humanos.

Em seguida, a discussão girou entorno do supercomputador e do cluster, dos gastos com

manutenção, dos desafios estruturais para acomodar essas tecnologias e como eles poderiam ser

adquiridos, se há a possibilidade de parceria com o CPTEC e quais os processos burocráticos de

divisão do equipamento.

https://youtu.be/3mPDhauZNWc?list=PL0QDnQ8H4bo0aW0VBf5JgnKOYt_wyyw03

Clique na foto para assistir na íntegra às discussões da mesa redonda sobre Modelagem do Sistema Terrestre no final da tarde do 2o dia do Workshop

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5. Dia 12/04/2017 – Manhã: Seção “Diagnósticos e Cenários”

5.1. Contextualização / histórico do eixo

A seção Diagnóstico e Cenários do Sistema Terrestre foi aberta pelo Dr. Lincoln Alves que realizou

uma breve contextualização do eixo com base na definição que consta no PD 2016-2019 (Figura

23), a qual propõe a transição da lógica de pesquisa tradicional, focada em estudos de impactos

socioambientais, para a análise das trajetórias, limites e padrões espaço-temporais, sob os quais

a estabilidade dos sistemas naturais pode ser sustentada, com forte viés na geração de produtos.

Figura 23 – Slide da apresentação do Dr. Lincoln Alves sobre a contextualização e histórico do Eixo Diagnósticos e Cenários no 3o dia de Workshop.

https://youtu.be/W00E-GNqs8g?list=PL0QDnQ8H4bo1HHXllvAeQQZXmax4iQNIc

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Lincoln Alves

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5.2. Painel 1 – Estudos em Diagnósticos e Cenários no CCST

5.2.1. Cenários e projeções (qualitativos e quantitativos)

A apresentação do tema cenários e projeções foi realizada pela pós-graduanda Daniela Carneiro

(Figura 24), que, inicialmente, tratou das diferenças conceituais entre cenários e projeções,

conforme define o IPCC. Foram apresentados cenários de uso e cobertura da terra, projeções

climáticas, projeções hidrológicas, projeção de mudança da biomassa vegetal, entre outros.

Figura 24 – Slide da apresentação da Daniela Carneiro sobre cenários e projeções, no 3o dia de Workshop.

https://youtu.be/OmTaVTMIPhY?list=PL0QDnQ8H4bo1HHXllvAeQQZXmax4iQNIc

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação da Daniela Carneiro

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5.2.2. Estudos de IVA em mudanças climáticas / ambientais

A Dra. Laura Borma apresentou uma síntese dos trabalhos realizados no CCST (Figura 25) que, por

paridade de tema, foram divididos em estudo de Impacto, Vulnerabilidade e Adaptação (IVA),

com a menção a projetos como danos às estruturas eólicas, eventos extremos e dinâmica de

rebanhos no Pantanal, uso e cobertura na Amazônia e impactos nos ecossistemas e serviços

prestados, secas extremas em São Paulo, suscetibilidade e vulnerabilidade a escorregamentos de

encostas, aproveitamento eólico e recuperação de áreas degradadas, cheias em áreas costeiras

urbanas, risco, vulnerabilidade e exposição da várzea amazônica aos extremos climáticos. A

pesquisadora ainda versou sobre as diferenças entre exposição, perigo e vulnerabilidade, com

base no modelo conceitual do IPCC.

Figura 25 – Slide da apresentação da Dra. Laura Borma sobre estudos de IVA realizados pelo CCST, no 3o dia de Workshop.

https://youtu.be/vlIpDLF0d78?list=PL0QDnQ8H4bo1HHXllvAeQQZXmax4iQNIc

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dra. Laura Borma

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5.2.3. Indicadores

O Dr. Gustavo Arcoverde realizou uma apresentação sobre a produção de indicadores no CCST

(Figura 26), expondo os desafios e as demandas para tal atividade. O pesquisador explicou

conceitualmente o que é um indicador e apresentou alguns que foram desenvolvidos pelo Centro,

como os Indicadores de Suscetibilidade e Vulnerabilidade Social à Degradação/Desertificação e os

Índices de Sustentabilidade: Caso Estados da Amazônia.

Figura 26 – Slide da apresentação da Dr. Gustavo Arcoverde sobre a produção de indicadores, no 3o dia de Workshop.

https://youtu.be/b0yQq6SJJls?list=PL0QDnQ8H4bo1HHXllvAeQQZXmax4iQNIc

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Gustavo Arcoverde

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5.2.4. Diagnósticos e análises diversas sobre problemas ambientais e sustentabilidade

O Dr. Peter Mann de Toledo discutiu, em sua apresentação (Figura 27), as possibilidades de

trabalhos integrados, no campo da chamada ciência da sustentabilidade, que podem contribuir

para a transdisciplinaridade das ações do Centro e na interface ciência/políticas públicas.

Figura 27 – Slide da apresentação da Dr. Peter Toledo sobre discussão dos problemas ambientais e de sustentabilidade, no 3o dia de Workshop.

https://youtu.be/BknYcGZxFrU?list=PL0QDnQ8H4bo1HHXllvAeQQZXmax4iQNIc

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Peter Mann de Toledo

5.3. Painel 2 – Cenários Participativos

O Dr. Celso Von Randow falou brevemente sobre a questão conceitual dos cenários, como um

tema importante do CCST definido no Plano Diretor 2016-2019, a partir da experiência do Projeto

Amazalert. Ainda, destacou os diferentes tipos de cenários possíveis e como as pesquisas

desenvolvidas pelo CCST poderiam ser orientadas tomando-os como base de análise.

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Figura 28 – Slides da apresentação da Dr. Celso Von Randow sobre cenários participativos, no 3o dia de Workshop.

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https://youtu.be/O8OIgxpqugA?list=PL0QDnQ8H4bo1HHXllvAeQQZXmax4iQNIc

Clique na foto para assistir na íntegra a apresentação do Dr. Celso Von Randow

5.4. Mesa Redonda – Sinergia entre os Estudos em Diagnósticos e Cenários do CCST

A mesa redonda da seção “Diagnóstico e Cenários” foi moderada pelo Dr. Celso Von Randow com

a relatoria do MsC. Evandro Albiach. Os debates foram iniciados pelo Dr. Jean Ometto, que

convidou todos à reflexão sobre como fortalecer a sinergia a partir de elementos orientadores

como, por exemplo, os ODS, que têm aderência não só no campo científico e tecnológico, mas

também nas expectativas das próprias agências de fomento e nas demandas da sociedade de uma

forma geral.

O Dr. Luiz Tadeu da Silva ressaltou a importância de se fazer parcerias e falou sobre a necessidade

da publicação dos índices gerados pelas pesquisas que ele fez parte, pois se tratam de dados do

CCST que outros podem utilizar. Ele também falou da proposta que ele tem para a criação de um

software que passe para as prefeituras brasileiras as variáveis ambientais, as quais mostram a

suscetibilidade a desastres ambientais de determinadas áreas, a fim de estruturar e viabilizar os

trabalhos dos arquitetos e engenheiros que tenham planos de construções civis. Todos os dados

para o software seriam provenientes do Centro, dando, assim, maior visibilidade para o CCST.

Outros pontos importantes foram tratados, como as necessidades de colaborações científicas e

parcerias para cobrir áreas que extrapolem as capacidades científicas instaladas no Centro, a falta

de conteúdo ligado ao fator econômico - já que muitas soluções sustentáveis podem ser

economicamente inviáveis. Os resultados das pesquisas também devem ser ferramentas de

conhecimento da viabilidade de certas ações –, o uso do espaço do Observatório como meio de

divulgação de indicadores ambientais, até em escala municipal, e sobre o papel dos alunos e

bolsistas do Centro, que exercem grande empenho e trabalho, mas se sentem fragilizados na

questão da orientação – âmbito da limitação de recursos humanos - muito devido à saída de

profissionais do CCST. Nesse aspecto, entrariam as parcerias.

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https://youtu.be/4HQvegkBX_U?list=PL0QDnQ8H4bo1HHXllvAeQQZXmax4iQNIc

Clique na foto para assistir na íntegra a mesa redonda sobre Diagnósticos e Cenários no final da manhã do 3o dia do Workshop

6. Dia 12/04/2017 – Tarde: Síntese e Encerramento

A seção de Síntese e Encerramento foi iniciada com a apresentação das sínteses de cada eixo.

6.1. Síntese – Eixo “Sistemas de Observações”

A síntese do eixo “Modelagem do Sistema Terrestre” foi apresentada pela Dra. Maria Cristina

Forti, tendo sido estruturada seguintes tópicos:

Sistemas de Observação

Montagem de um banco de dados integrado

Dados ou metadados?

Definição de política de acesso

Estímulo à Publicação de data papers (DOI)

Infraestrutura Compartilhamento de logística

Otimização de recursos

Redes contínuas

Pesquisa (não são operacionais)

Manutenção e sustentabilidade

Integração

Desenvolvimento tecnológico no INPE

Falta de recursos (humanos e financeiros)

Modelo PELD Novos sítios?

Sítios já existentes?

Iniciativas externas – levantamento de dados ambientais no Brasil e recursos

ANA, CETESB, FEEMA, SABESP, INMET, IBGE

Como essas redes são mantidas?

Cooperação com outras infraestruturas existentes

Utilização dos dados pela Modelagem

Qual a demanda de dados?

Modelos observacionais – INPE-EM Ligação com os sistemas de observação remotos

Workshop com o NIT / INPE

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6.2. Síntese – Eixo “Modelagem do Sistema Terrestre”

A síntese do eixo “Modelagem do Sistema Terrestre” foi apresentada pelo Dr. Lincoln Alves, tendo

sido estruturada seguintes tópicos:

Modelagem do Sistema Terrestre

Ações práticas de transversalidade do CCST

Prioridades do CCST (Demandas de Pesquisa – MCTIC)

Modelagem Climática: Internalizar a capacidade de exercer a atividade fim

Referência do CCST

Comissão de Modelagem

Desejabilidade, Praticabilidade, Viabilidade

Rede colaborativa (Competência Externa)

Experiências Nacionais e Internacionais

Infraestrutura física e computacional (Cluster, Nuvem, Supercomputador)

Recursos Humanos

O papel da Pós-Graduação neste contexto

Banco de Dados Observacional – Calibração e validação

Modelagem Global - CESM

6.3. Síntese – Eixo “Diagnóstico e Cenários”

A síntese do eixo “Diagnósticos e Cenários” foi apresentada pelo MsC. Evandro Albiach, tendo

sido estruturada nos seguintes tópicos:

Diagnóstico e

Cenários

Definição de targets para estabelecimento de estratégias -> SGD’s

Identificação e formalização de parcerias em áreas estratégicas para o desenvolvimento das atividades dentro do eixo

A dimensão da contribuição e alunos e bolsistas em atividades

Portfólio de indicadores ambientais produzidos sistematicamente pelo CCST, na escala municipal

Indicadores de N

Indicadores de emissões

Indicadores de energia solar

Outros...

Constituição de Câmaras Temáticas para temas de interesse

Definição conjunta de storylines comuns para cenários desenvolvidos pelo CCST

Reflexão sobre a divulgação dos produtos do CCST

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https://youtu.be/JIp2-TbcA-s?list=PL0QDnQ8H4bo1HHXllvAeQQZXmax4iQNIc

Clique em uma foto para assistir na íntegra as sínteses dos 3 eixos do CCST apresentadas na tarde do 3o dia do Workshop por: Dra. Maria Cristina Forti (Sistemas de Observação); Dr. Lincoln

Alves (Modelagem do Sistema Terrestre); MsC. Evandro Albiachi (Diagnósticos e Cenários)

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6.4. Mesa Redonda Final – Transversalidade e o Futuro do CCST

A mesa redonda final do workshop foi moderada pelos Dr. Kleber Naccarato e Dr. Peter Mann de

Toledo, com relatoria do MsC. Evandro Albiach e Dra. Viviane Algarve. Foram discutidos temas

como a criação de espaços de diálogo para os principais temas discutidos no Workshop, a

retomada e nova submissão do projeto integrador, que deverá ser capitaneado pelo

Observatório, a proposição de novos produtos, com destaque para um conjunto de indicadores

ambientais a serem gerados pelo CCST na escala dos municípios e a definição institucional do

arcabouço de modelagem para atender demandas ministeriais.

https://youtu.be/pcyymWNd7qo?list=PL0QDnQ8H4bo1HHXllvAeQQZXmax4iQNIc

https://youtu.be/9y-cl8bkt40?list=PL0QDnQ8H4bo1HHXllvAeQQZXmax4iQNIc

Clique nas fotos para assistir na íntegra a primeira e segunda partes da mesa redonda final de encerramento na tarde do 3o dia do Workshop

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Como resultado das mesas redondas, o Observatório identificou alguns encaminhamentos /ações

a serem considerados pela Coordenação do CCST:

1. Retomada e revisão do Projeto Integrador “Transição para sustentabilidade e o nexo

agricultura-energia-água: explorando uma abordagem integradora com casos de estudo nos

biomas Cerrado e Caatinga”, processo a ser capitaneado pelo Observatório, para que ele seja

submetido à FAPESP ainda no 1o Semestre desse ano;

2. Expansão das atividades do Observatório CCST, possivelmente com a criação de 4 câmaras

técnicas para acompanhamento científico, sendo uma para cada eixo e a outra para

divulgação de forma geral, a fim de que ele possa estar presente em todas as áreas do CCST

como ferramenta de orientação e transversalidade. Deverá se estudar o possível aumento de

equipe, para que o objetivo de trabalhar em conjunto possa ser mais efetivo;

3. Reunião da Coordenação do CCST com o NIT para discutir questões de inovação;

4. Criação de um grupo para a discussão do arcabouço integrado de modelagem do CCST, bem

como a infraestrutura computacional e de recursos humanos necessárias;

5. Criação de um grupo para a discussão, planejamento e viabilização do pacote de indicadores

ambientais do CCST, na escala do município;

6. Mapear áreas de interesse para firmar acordos de cooperação científica com outras

instituições, visando complementar as capacidades em projetos estratégicos e contínuos do

CCST;

7. Construção de um banco de dados (ou de metadados) integrado a partir da produção dos

sistemas de observação do CCST;

8. Criação de um grupo para a discussão de otimização e compartilhamento logístico de redes

de observação do CCST.