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Sumário

APRESENTAÇÃO ..................................................................................................................... 4

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO.................................................................................................... 6

HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS .................................................... 8

Histórico da Faculdade de Ciências Aplicadas ..................................................................... 13

Histórico da Engenharia de Produção ................................................................................. 15

Propósitos e Objetivos da FCA e de seus Cursos de Engenharia ......................................... 17

Objetivos Gerais e Específicos da FCA ............................................................................ 17

Objetivos dos Cursos de Engenharia da FCA .................................................................. 18

IDENTIDADE DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA FCA..................................... 19

Núcleo Básico Geral Comum - NBGC .............................................................................. 19

Núcleo Comum da Área de Engenharia .......................................................................... 22

Núcleo de Formação Específica em Engenharia de Produção ....................................... 22

COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E PERFIL PROFISSIONAL .................................................... 23

Capacidade e Habilidades ............................................................................................... 23

Perfil do Egresso de Engenharia de Produção ................................................................ 24

ESTRATÉGIAS DE ENSINO..................................................................................................... 25

Programas de aprendizagem .......................................................................................... 25

Aulas teórico-práticas ................................................................................................ 26

Visitas técnicas ........................................................................................................... 27

Grupos estudantis ........................................................................................................... 27

Empresa Júnior ........................................................................................................... 27

Projeto Mini Baja ........................................................................................................ 28

Infraestrutura de ensino ................................................................................................. 28

Ferramentas informatizadas ........................................................................................... 33

Programas de estágio docente e de apoio didático ....................................................... 34

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ESTÁGIO ............................................................................................................................... 35

Estágio curricular ............................................................................................................ 37

Estágio extracurricular .................................................................................................... 37

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO ................................................... 38

SISTEMAS DE AVALIAÇÃO .................................................................................................... 45

Avaliação do processo de ensino-aprendizado .............................................................. 45

Avaliação de disciplinas .................................................................................................. 47

Avaliação Institucional de Cursos ................................................................................... 48

INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................................................... 49

INTERNACIONALIZAÇÃO ...................................................................................................... 51

OUTROS ASPECTOS RELEVANTES ........................................................................................ 52

Atenção ao Discente ....................................................................................................... 52

Acessibilidade ................................................................................................................. 53

Diversidade e inclusão social .......................................................................................... 54

Acompanhamento de Egressos ...................................................................................... 55

MATRIZ CURRICULAR DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ..................................................... 56

a. Núcleo de conhecimentos básicos .......................................................................... 56

b. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e específicos .................................. 58

c. Disciplinas Optativas ................................................................................................ 59

ANEXO I ................................................................................................................................ 62

ANEXO II ............................................................................................................................. 104

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APRESENTAÇÃO

Este documento apresenta a concepção, finalidade e organização curricular do Curso de

Engenharia de Produção da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) da Universidade Estadual de

Campinas (Unicamp).

O Curso de Graduação em Engenharia de Produção está inserido no mesmo contexto do

Curso de Engenharia de Manufatura da FCA, uma vez que, como será esclarecido adiante, os dois

cursos possuem uma forte estrutura comum, diferenciando-se apenas com os núcleos de

disciplinas de formação específica.

Ademais, o Curso está inserido no contexto geral da FCA (que contempla ainda os cursos de

Gestão, Engenharia de Manufatura, Nutrição e Ciências do Esporte) e da própria Unicamp, sendo

aderente aos pressupostos institucionais desta Universidade. Tal inserção é particularmente

importante por indicar as inter-relações entre as diferentes áreas do conhecimento que embasam

o projeto pedagógico da FCA, assim como as relações dinâmicas que se estabelecem entre as

atividades de ensino de graduação e pós-graduação, pesquisa e extensão na Unicamp.

Em linhas gerais, os projetos pedagógicos dos cursos de graduação da FCA são produtos de

um esforço institucional de compreensão das exigências de conhecimento da sociedade

contemporânea, assim como dos novos formatos de disseminação e apreensão deste

conhecimento, com vistas à promoção de uma formação integral, com base nos princípios de

ética e do exercício da cidadania e da liberdade, e ao estímulo da criatividade, iniciativa e

empreendedorismo.

A FCA estabelece os parâmetros orientadores para sua prática educativa levando em

consideração os aspectos legais estabelecidos pelas diretrizes curriculares do MEC e as

possibilidades institucionais de implantação de projetos de cursos superiores inovadores. Tais

parâmetros, brevemente descritos a seguir, serão desenvolvidos com detalhes ao longo do

presente documento.

Formação básica e geral dos alunos através de disciplinas das ciências sociais e

humanas (representadas pelo Núcleo Básico Geral Comum) e sua articulação com o

núcleo de disciplinas das áreas específicas;

Inovações metodológicas que superem a fragmentação original do conhecimento,

assim como a simples reprodução do conhecimento, por meio da perspectiva da

interdisciplinaridade;

Integração entre ensino, pesquisa e extensão;

Cursos norteados por perfis profissionais de excelência;

Atualização sistemática de currículo e de práticas pedagógicas;

Estágios e trabalhos de conclusão de curso que articulem teoria e prática;

Estímulo à internacionalização de estudantes e docentes;

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Emprego de sistemas permanentes de avaliação de cursos e disciplinas;

Criação, manutenção e atualização permanente de laboratórios de ensino,

biblioteca, salas de aula, áreas de convivência.

A organização desse documento pauta-se na ideia de que o Projeto Pedagógico do Curso é

fruto de um esforço coletivo e institucional, uma vez que decorre do envolvimento de todo o

quadro docente e discente da FCA na discussão de seus princípios e das práticas pedagógicas. Do

ponto de vista metodológico, sua construção partiu do documento orientador da criação da FCA,

complementando-se com boas práticas identificadas em instituições de ensino e pesquisa

congêneres no Brasil e no exterior (benchmarking de cursos de Industrial Engineering) e em

aspectos gerais que derivam da história e identidade da própria Unicamp.

Estas análises, fortalecidas a partir da sistematização do Planejamento Estratégico da

Faculdade, desde janeiro de 2011, embasaram e fortaleceram a necessidade da oferta de um

curso de Engenharia de Produção na UNICAMP.

O curso de Engenharia de Produção da FCA é caracterizado pela facilidade de migração

entre áreas de conhecimento, não limitando a atuação profissional em apenas um setor

industrial, mas, pelo contrário, possibilitando a esse atuar em diferentes ambientes empresariais

e também acadêmicos. A forte base matemática, juntamente com disciplinas do Núcleo Básico

Geral Comum (que será detalhado ao longo deste documento), dispersas ao longo dos anos de

formação do aluno, apresentam como respostas a habilidade do aluno em atuar de maneira

consistente do ponto de vista tecnológico e ter uma visão ampla de diferentes setores de

atuação. Assim, a estrutura curricular e as práticas pedagógicas que conduzem à formação do

Engenheiro de Produção da FCA fortalecem os temas fundamentais de ciências básicas e de

engenharia, que são comuns às engenharias especializadas, além de dar ênfase em áreas

específicas à Produção, como a otimização de processo, gestão da qualidade, melhoria contínua,

entre outras. A perspectiva do desenvolvimento curricular permanente é presente nesta

estrutura, sendo característica do ambiente multidisciplinar da FCA, que estimula discussões

entre os seus docentes e discentes visando melhorias contínuas.

A concepção do curso de Engenharia de Produção aqui desc

enfatizando a atuação do profissional em processos industriais, o que permite aos alunos obter

uma visão ampla de sistemas complexos sem restringir sua atuação a um segmento específico.

Isto produz a flexibilidade inerente ao campo desta engenharia, mantendo consonância com a

filosofia da FCA.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

NOME DO CURSO: Engenharia de Produção

TÍTULO CONFERIDO: Bacharel em Engenharia de Produção

PORTARIA DE RECONHECIMENTO: (a definir)

TURNO: Integral (8h00 – 18h00)

CARGA HORÁRIA: 3690 horas

DURAÇÃO: Mínima: 10 semestres; Máxima: 16 semestres.

VAGAS: 60

FORMA DE INGRESSO: Vestibular Nacional

RELAÇÃO CANDIDATO VAGA:

Vestibular

Nacional

Vagas Candidatos Relação C/V

(1ª Fase)

Relação C/V

(2ª Fase)

2010 60 1693 28,2 7,7

2011 60 1740 29,0 8,5

2012 60 2021 33,7 8,3

2013 60 2059 34,3 6,2

CAMPO DE ATUAÇÃO: O engenheiro de produção pode trabalhar em qualquer campo em que

se produzam bens e ou serviços. Este está apto a atuar nas áreas de gestão da produção,

finanças, gestão de projetos, entre outras.

EQUIPE DE ELABORAÇÃO:

Prof. Dr. Alessandro Lucas da Silva

Prof. Dr. Rodrigo Valio Domingues Gonzalez

Prof. Dr. Antonio Carlos Moretti

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Prof. Dr. Ana Sílvia Prata Soares

Prof. Dr. João Eloir Strapasson

SITE INSTITUCIONAL:

Universidade Estadual de Campinas

http://www.unicamp.br

Faculdade de Ciências Aplicadas

http://www.fca.unicamp.br

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS

Jovem, mas com tradição

A Unicamp foi oficialmente fundada em 5 de outubro de 1966, dia do lançamento de sua

pedra fundamental. Mesmo num contexto universitário recente, em que a universidade

brasileira mais antiga tem pouco mais de sete décadas, a Unicamp pode ser considerada uma

instituição jovem que já conquistou forte tradição no ensino, na pesquisa e nas relações com a

sociedade.

O projeto de instalação da Unicamp veio responder à crescente demanda por pessoal

qualificado numa região do País, o Estado de São Paulo, que já na década de 60 detinha 40%

da capacidade industrial brasileira e 24% de sua população economicamente ativa.

Uma característica da Unicamp foi ter escapado à tradição brasileira da criação de

universidades pela simples acumulação de cursos e unidades. Ao contrário da maioria das

instituições, ela foi criada a partir de uma idéia que englobava todo o seu conjunto atual. Basta

dizer que, antes mesmo de instalada, a Unicamp já havia atraído para seus quadros mais de

200 professores estrangeiros das diferentes áreas do conhecimento e cerca de 180 vindos das

melhores universidades brasileiras.

A Unicamp tem três campi — em Campinas, Piracicaba e Limeira — e compreende 22

unidades de ensino e pesquisa. Possui também um vasto complexo de saúde (com duas

grandes unidades hospitalares no campus de Campinas), além de 23 núcleos e centros

interdisciplinares, dois colégios técnicos e uma série de unidades de apoio num universo onde

convivem cerca de 50 mil pessoas e se desenvolvem milhares de projetos de pesquisa.

O ensino conjugado à pesquisa

A Unicamp tem uma graduação forte com um grande leque de cursos nas áreas de

ciências exatas, tecnológicas, biomédicas, humanidades e artes. Por outro lado, é a

Universidade brasileira com maior índice de alunos na pós-graduação – 48% de seu corpo

discente – e responde por aproximadamente 12% da totalidade de teses de mestrado e

doutorado em desenvolvimento no País.

A qualidade da formação oferecida pela Unicamp tem tudo a ver com a relação que

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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historicamente mantém entre ensino e pesquisa. Tem a ver também com o fato de que 86% de

seus professores atuam em regime de dedicação exclusiva e 97% têm titulação mínima de

doutor.

Isso faz com que os docentes que ministram as aulas sejam os mesmos que, em seus

laboratórios, desenvolvem as pesquisas que tornaram a Unicamp conhecida e respeitada. E

permite que o conhecimento novo gerado a partir das pesquisas seja repassado aos alunos,

muitos dos quais frequentemente delas participam — como é o caso dos estudantes de pós-

graduação —, de um grande número de bolsas de iniciação científica para os alunos de

graduação ou das atividades extracurriculares propiciadas pelas empresas juniores existentes

em praticamente todas as unidades.

Levantamento por amostragem realizado recentemente mostrou que, dos

aproximadamente 40 mil ex-alunos de graduação da Unicamp, cerca de 90% estavam

empregados, sendo que a metade ocupava cargos de direção em empresas ou instituições

públicas.

15% da pesquisa universitária brasileira

Ao dar ênfase à investigação científica, a Unicamp parte do princípio de que a pesquisa,

servindo prioritariamente à qualidade do ensino, pode ser também uma atividade econômica.

Daí a naturalidade de suas relações com a indústria, seu fácil diálogo com as agências de

fomento e sua rápida inserção no processo produtivo.

Tal inserção começou já na década de 70, com o desenvolvimento de pesquisas de alta

aplicabilidade social, muitas das quais logo foram difundidas e incorporadas à rotina da

população. Exemplos: a digitalização da telefonia, o desenvolvimento da fibra óptica e suas

aplicações nas comunicações e na medicina, os vários tipos de lasers hoje existentes no Brasil e

os diversos programas de controle biológico de pragas agrícolas, entre outros.

Deve-se acrescentar a estas e às centenas de outras pesquisas em andamento um

número notável de estudos e projetos no campo das ciências sociais e políticas, da economia,

da educação, da história, das letras e das artes. A maioria dessas pesquisas não somente está

voltada para o exame da realidade brasileira como, muitas vezes, tem-se convertido em

benefício social imediato. No seu conjunto, elas representam em torno de 15% de toda a

pesquisa universitária brasileira.

Fortes relações com a sociedade

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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A tradição da Unicamp na pesquisa científica e no desenvolvimento de tecnologias deu-

lhe a condição de Universidade brasileira que maiores vínculos mantém com os setores de

produção de bens e serviços. A instituição mantém várias centenas de contratos para repasse

de tecnologia ou prestação de serviços tecnológicos a indústrias da região de Campinas, cidade

onde fica seu campus central. Localizada a 90 quilômetros de São Paulo e com uma população

de 1 milhão de habitantes, Campinas é um dos principais centros econômicos e tecnológicos

do país.

Para facilitar essa interação, a Unicamp conta, desde 2003, com uma Agência de

Inovação, serviço que é hoje a porta de entrada para os empresários que necessitam

modernizar seus processos industriais, atualizar seus recursos humanos ou incorporar a suas

linhas de produção os frutos da pesquisa da Universidade.

Nas últimas décadas, o papel da Unicamp, como instituição geradora de conhecimento

científico e formadora de mão-de-obra qualificada, atraiu para seu entorno um complexo de

outros centros de pesquisa vinculados ao Governo Federal ou Estadual, além de um

importante parque empresarial nas áreas de telecomunicações, de tecnologia da informação e

de biotecnologia. Muitas dessas empresas — quase uma centena somente na região de

Campinas — nasceram da própria Unicamp e da capacidade empreendedora de seus ex-alunos

f . “f U ” q

tecnologia de ponta.

Além disso, a Unicamp tem se caracterizado por manter fortes ligações com a sociedade

através de suas atividades de extensão e, em particular, de sua vasta área de saúde. Quatro

grandes unidades hospitalares, situadas em seu campus de Campinas e fora dele, fazem da

Unicamp o maior centro de atendimento médico e hospitalar do interior do Estado de São

Paulo, cobrindo uma população de cinco milhões de pessoas numa região de quase uma

centena de municípios.

Estrutura de ensino, pesquisa e apoio técnico

Unidades de ensino e pesquisa

Instituto de Artes

Instituto de Biologia

Instituto de Computação

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Instituto de Economia

Instituto de Estudos da Linguagem

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas

I Fí “G W ”

Instituto de Geociências

Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica

Instituto de Química

Faculdade de Ciências Médicas

Faculdade de Ciências Aplicadas

Faculdade de Educação

Faculdade de Educação Física

Faculdade de Engenharia Agrícola

Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo

Faculdade de Engenharia de Alimentos

Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação

Faculdade de Engenharia Mecânica

Faculdade de Engenharia Química

Faculdade de Odontologia de Piracicaba

Faculdade de Tecnologia

Outras Unidades de Ensino

Colégio Técnico de Campinas

Colégio Técnico de Limeira

Centros e Núcleos Interdisciplinares

Centro de Biologia Molecular e Engenharia Genética

Centro de Componentes Semicondutores

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Centro de Documentação de Música Contemporânea

Centro de Engenharia Biomédica

Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura

Centro de Estudos de Opinião Pública

Centro de Estudo do Petróleo

Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência

Centro de Memória Unicamp

Centro Multidisciplinar para Investigação Biológica

Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas

Núcleo de Desenvolvimento da Criatividade

Núcleo de Estudos da População

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Núcleo de Estudos de Políticas Públicas

Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais

Núcleo de Estudos e Pesquisas em Alimentação

Núcleo de Estudos Estratégicos

Núcleo de Integração e Difusão Cultural

Núcleo Interdisciplinar de Comunicação Sonora

Núcleo de Informática Aplicada à Educação

Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais

Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Energético

Unidades de Serviços voltadas à Sociedade

Hospital das Clínicas

Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher

Hospital Estadual de Sumaré

Centro de Diagnóstico de Doenças do Aparelho Digestivo

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Centro de Hematologia e Hemoterapia

q “G ”

Centro de Integração em Pediatria

Centro de Tecnologia

Editora da Unicamp

Escola de Extensão da Unicamp

Agência de Inovação

Histórico da Faculdade de Ciências Aplicadas

No início dos anos 2000 a UNICAMP vinha vivenciado um processo de discussão sobre

o futuro da instituição e sobre a possibilidade de ampliação de vagas oferecidas à sociedade,

especialmente para os cursos de graduação. Neste contexto, o Conselho Universitário (CONSU)

criou, em setembro de 2003, um Grupo de Trabalho para estudar a viabilidade de

implementação de um novo campus em uma área de aproximadamente 500 mil m2 de

propriedade da Universidade desde os anos 1970, na cidade de Limeira. Esse Grupo de

Trabalho apresentou formalmente, em 4 de dezembro de 2005, a proposta de criação do novo

campus ao Conselho Universitário. A deliberação do CONSU aprovou a criação do campus, que

foi denominado Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA), assim como os princípios, regras e

orientações gerais para sua implantação.

No novo campus, em consonância com as diretrizes gerais da Universidade, o ensino, a

pesquisa e a extensão deveriam ser os eixos fundamentais de ação. Os princípios

metodológicos fundamentais para a construção do projeto pedagógico da nova unidade

seriam a interdisciplinaridade e a integração das áreas de conhecimento. Na época, foram

sugeridos dezoito cursos de graduação, posteriormente reduzidos a oito cursos, que tiveram

propostas efetivamente desenvolvidas com vistas à implantação. São eles: Gestão do

Agronegócio, Gestão de Comércio Internacional, Gestão de Empresas, Gestão de Políticas

Públicas, Engenharia de Manufatura, Engenharia de Produção, Nutrição e Ciências do Esporte.

Nesta proposta, os cursos da FCA foram concebidos a partir de 3 núcleos distintos de

disciplinas:

o Núcleo Básico Geral Comum (NBGC), composto por disciplinas que são ministradas

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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para os 8 cursos de graduação;

os Núcleos Comuns das Áreas, sendo que o núcleo de saúde oferece disciplinas

comuns aos cursos de Nutrição e Ciências do Esporte, o núcleo de engenharia oferece

disciplinas comuns aos cursos de Engenharia de Manufatura e Engenharia de Produção e o

núcleo da gestão, que oferece disciplinas comuns aos cursos de Gestão do Agronegócio,

Gestão de Comércio Internacional, Gestão de Empresas e Gestão de Políticas Públicas;

e, por fim, os Núcleos de Formação Específica, compostos de disciplinas características

de cada um dos 8 cursos de graduação.

A originalidade da proposta da FCA e do campus está associada à sua perspectiva

pedagógica de cunho interdisciplinar, à sua estrutura organizada por áreas (e não por

departamentos) e ao seu padrão arquitetônico e tecnológico inovador. Este conceito exige

também um modelo gerencial adequado, que está sendo construído a partir da

institucionalização do novo campus e de um planejamento sistemático.

Em 2009, foi inaugurada a FCA e a unidade recebeu o primeiro grupo de 480 alunos

com ingresso pelo vestibular nacional da Unicamp. A engenharia recebeu 120 alunos (60

ingressantes no curso de Produção e 60 no curso de Manufatura) e passou a funcionar em

período integral.

Em 2010, foram realizados os primeiros ajustes na grade curricular dos cursos de

graduação da FCA, buscando adequar e equilibrar conteúdos e distribuir e encadear melhor as

disciplinas. Desde então, as discussão entre o corpo docente e discente sobre a identidade e a

organização dos cursos, assim como sobre práticas pedagógicas adequadas para a proposta da

FCA têm aumentado, com a perspectiva de atualização sistemática dos currículos em direção a

uma formação de excelência.

Hoje a FCA conta com 36 mil m2 construídos em uma área de 485 mil m2. Possui 68

docentes (devendo chegar a 80 em 2013), 42 funcionários e cerca de 2100 alunos. Todos os

docentes foram ou estão sendo contratados no regime de dedicação integral à docência e

pesquisa, no nível MS3, havendo dois docentes no nível MS5 e um no nível MS6. A FCA deverá

admitir ainda em 2013 três professores titulares. O Anexo I apresenta a relação de docentes

envolvidos com os cursos de Engenharia da FCA.

Em relação à Pós-Graduação, há dois programas em andamento: o programa de

mestrado e doutorado em Ciências da Nutrição, Esporte e Metabolismo (CNEM), iniciado em

2011, e o programa de mestrado em Pesquisa Operacional, aprovado em 2012 e iniciado no 10

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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semestre de 2013. Há também a parceria com o Programa de Pós-Graduação em Política

Científica e Tecnológica, do Instituto de Geociências da Unicamp, por meio de credenciamento

de docentes e de oferta conjunta de disciplinas.

Sobre as atividades de pesquisa foram aprovados desde 2009 mais de 130 projetos de

pesquisa pelos docentes da FCA, com valores que somam em torno de 9 milhões de reais,

sendo em sua maioria fomentados pelo CNPq e FAPESP. Existe uma média de publicação em

torno de 1,5 artigos em periódicos com indexação por docente por ano. No ano de 2012, a FCA

teve mais de 60 bolsas de iniciação científica financiadas pelo Programa PIBIC do CNPq. Isso

indica a intensa participação dos alunos de graduação na pesquisa desenvolvida na Unidade.

Em relação às atividades de extensão, cabe citar a aprovação de mais de 10 cursos de

extensão (alguns deles já com mais de uma turma oferecida), sendo desses 3 na área de

Engenharia e de exatas.

Histórico da Engenharia de Produção

A Engenharia de Produção (EP) surgiu com o desenvolvimento da indústria para estruturar

os sistemas de produção. Nos Estados Unidos ela é conhecida como Engenharia Industrial (do

inglês, industrial engineering) e compreende a avaliação dos sistemas de produção, aplicação

da engenharia econômica, com métodos para custeio, avaliação de investimentos, aplicações

de matemática financeira e economia, racionalização do uso dos equipamentos e a pesquisa

operacional, com o intuito de otimizar processos e custos. A necessidade desta profissão no

Brasil surgiu com a vinda de multinacionais que trouxeram a dinâmica da fábrica desenvolvida

no exterior e, com ela, a necessidade de adaptação às condições de trabalho, matéria-prima e

logística brasileira. Este fato, aliado ao desenvolvimento industrial brasileiro, culminou na

criação das primeiras escolas de Administração de Empresas (FGV, 1954) e Engenharia de

Produção (Poli/USP, 1958) do país. Atualmente, segundo a Associação Brasileira de Engenharia

de Produção (ABEPRO), existem no país 137 cursos de graduação em EP, sendo a maioria

cursos com menos de 10 anos de funcionamento e oferecidos por instituições privadas de

ensino superior.

O engenheiro de produção é formado, na maioria das escolas, para possuir uma

compreensão abrangente do funcionamento de uma empresa, atuando normalmente em

atividades gerenciais, já que possui em sua formação disciplinas como: análise financeira,

gestão ambiental, gestão de produção e engenharia da qualidade, entre outras. Por este

motivo, poderia se confundir este profissional com um administrador; porém o engenheiro de

produção se difere deste pelo conhecimento tecnológico sobre processos produtivos e a

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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pesquisa operacional, domínios privilegiados desta engenharia. Este profissional deve

compreender, em bom nível de detalhes, a base técnica dos sistemas produtivos que ele

projeta, implementa e gerencia. A definição do layout ótimo de uma instalação produtiva

evidentemente pressupõe um sólido conhecimento sobre a tecnologia subjacente. A

montagem de um sistema de gestão da qualidade, igualmente, beneficia-se do conhecimento

sobre as variáveis tecnológicas críticas para sua eficiência. Do mesmo modo, a elaboração de

projetos, seja de produtos, seja de postos de trabalho, com bom desempenho ergonômico

requer significativo conhecimento da sua base técnica.

A formação de um Engenheiro de Produção na forma de uma graduação plena, como

proposto neste projeto pedagógico, e não mais em habilitação de outras áreas da engenharia,

segue uma tendência mundial dos cursos de engenharia visando preparar o egresso com uma

formação mais abrangente, menos concentrada em aspectos técnicos inerentes ao seu futuro

ramo de atuação.

Conforme já apontado na apresentação do documento, o projeto pedagógico do curso de

Engenharia de Produção segue as diretrizes curriculares da resolução do CNE/CES11 de 2002,

que estabelece as linhas gerais de formação do engenheiro. Segundo o artigo 30 dessa

resolução o Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,

capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando sua atuação crítica e

criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,

econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às

demandas da sociedade.

O projeto pedagógico também está de acordo com as Diretrizes Curriculares para

Engenharia de Produção elaboradas pela ABEPRO, que indica que a estrutura curricular de um

curso de graduação em Engenharia de Produção deve oferecer disciplinas sobre os processos

de produção, classificados em discretos e contínuos, automação e planejamento de processos.

O diagrama mostrado abaixo, de forma simplificada, representa as habilidades desejáveis

aos engenheiros em uma indústria de transformação de matéria-prima em produtos. Nele,

podemos dizer que o engenheiro de manufatura tem um foco de atuação mais deslocado para

as atividades que se encontram à esquerda do diagrama, ficando a cargo do engenheiro de

produção se ocupar das funções mais à direita do diagrama. Porém, ambas as engenharias

perpassam por todas as habilidades, assegurando a estes profissionais um sólido

entendimento do funcionamento de toda a indústria.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Figura : Diagrama representativo da sequência das habilidades de um engenheiro numa

indústria de transformação de matéria-prima em produto.

Fonte: Adaptação livre de http://www.ifm.eng.cam.ac.uk/education/met/a/ (Engineering

Department, University of Cambridge)

Propósitos e Objetivos da FCA e de seus Cursos de Engenharia

A Unicamp é uma Autarquia Especial do Governo do Estado de São Paulo, autônoma em

política educacional e subordinada ao Governo Estadual no que se refere a subsídios para a

sua operação. Assim, os recursos financeiros são obtidos principalmente de dotação

proveniente do principal imposto estadual, o ICMS, além, é claro, de instituições nacionais e

internacionais de fomento. Dessa forma, a visão institucional propicia a orientação de uma

missão institucional de ensino, pesquisa e extensão pública que perpassa todas as dimensões e

todas suas ações, em cada unidade e em cada projeto.

A seguir são destacados os objetivos gerais e específicos da FCA, assim como os objetivos

dos Cursos de Engenharia desta Unidade.

Objetivos Gerais e Específicos da FCA

Objetivos Gerais:

Desenvolver a educação com qualidade, autonomia do conhecimento e promoção da

cidadania;

Desenvolver conhecimento por meio da pesquisa e integrá-lo ao ensino;

Consolidar e desenvolver a extensão universitária e a cultura.

Objetivos Específicos:

Educar através de um projeto pedagógico integral que tem como base a

interdisciplinaridade dos diversos campos do saber;

Como desenvolver

o produto Como fazer

os componentes Como organizar

a fábrica Como gerenciar

o negócio Contexto

Global da atividade

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

18

Formar profissionais com qualidade humanista, técnica e científica e com capacidade de

reflexão crítica e de responsabilidade social e ambiental;

Estimular as atividades culturais e a aprendizagem e a reflexão permanente sobre os

produtos da cultura local, regional, nacional e global;

Promover, por meio do ensino, da pesquisa e da extensão, todas as formas de

conhecimento, com abertura às variadas concepções pedagógicas sempre privilegiando a

interdisciplinaridade e a ciência aplicada;

Desenvolver atividades educativas, culturais, humanistas, técnicas e científicas que

beneficiem efetivamente a comunidade onde se insere a FCA;

Promover o intercâmbio e a interação com outras instituições de educação, ciência,

cultura e arte;

Objetivos dos Cursos de Engenharia da FCA

Os cursos de engenharia da Faculdade de Ciências Aplicadas tem por objetivo

proporcionar aos egressos uma sólida formação:

na área de conhecimento das engenharias de produção e manufatura;

nas disciplinas básicas dos cursos de engenharia, por exemplo, Matemática, Física,

Desenho, Computação;

para aplicar seus conhecimentos de forma inovadora, acompanhando a contínua evolução

dos conhecimentos nas Engenharias de Produção e Manufatura e contribuindo na busca

de soluções nas diferentes áreas de aplicação dessas Engenharias.

Com base nas diretrizes curriculares nacionais dos cursos de engenharia estabelecidas pelo

MEC os cursos de engenharia da FCA tem também como seus objetivos, preparar o egresso

para:

aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos, e instrumentais a

engenharia;

projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

19

supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

atuar em equipes multidisciplinares;

compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

IDENTIDADE DO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DA FCA

O curso de Engenharia de Produção possui uma abordagem diferente no que tange,

principalmente, o seu setor de atuação. Apesar de a Engenharia de Produção ser originada da

indústria, uma forte ênfase em ferramentas matemáticas e pesquisa operacional oferecida na

FCA permite que nossos Engenheiros de Produção apliquem suas habilidades em um conjunto

diversificado de setores como o financeiro, a saúde, indústrias, varejo, logística, aviação,

educação entre outros. Consequentemente, estes engenheiros se destacam pela flexibilidade

e capacidade de atuação tanto em organizações industriais quanto em funções administrativas

em variadas organizações.

O curso estrutura a sua identidade a partir de 3 núcleos distintos de disciplinas: (i) o

Núcleo Básico Geral Comum (NBGC); (ii) o Núcleo Comum da Área de Engenharia; e (iii) o

Núcleo de Formação Específica.

Núcleo Básico Geral Comum - NBGC

“Os progressos das ciências nos últimos trinta

anos derrubaram as barreiras que separavam

as ciências básicas e demonstraram que

matemática, física, química, biologia e ciências

humanas são interdependentes e devem

trabalhar em contínuo entrosamento.” (Vaz,

1963)

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

20

O chamado Ciclo Básico foi pensado pelo professor Zeferino Vaz, criador da Unicamp na

década de 1960, para ser o lugar no qual as ciências básicas experimentariam – no ensino e na

aprendizagem – a dissolução de suas fronteiras.

Z f : “ hamei o arquiteto e disse: [...] você vai fazer qualquer coisa,

contanto que haja uma grande praça central de 300m de diâmetro e todas as grandes

unidades construídas perifericamente, todas convergindo para ela. [...] Eu quero uma

universidade em que os professores de Arte, de Estética, que integram o Centro de

Epistemologia, se relacionem com o químico, o matemático, o biólogo, o físico, para que se

õ v ”.

No entanto, como lamentou o professor Fausto fó “ U v :

U v f é ” f 2009 F v

Unicamp foi sendo colocada em segundo plano ao longo de sua história. A proposta inicial

para a Unicamp foi de uma universidade moderna, com um único ingresso que passaria pelos

“estudos gerais”. Segundo Castilho, “o aluno só poderia optar por uma graduação depois de

dois anos; antes, deveria estudar matemática, latim, artes e tomar conhecimento das

tecnologias. A função da universidade pública é formar um homem de ciência; médicos,

advogados e engenheiros podem ser formados por qualquer faculdade isolada”.

O projeto pedagógico da FCA retoma o tom dado no passado pelo prof. Zeferino: “formar

um cidadão/profissional, com visão humanística, consciente de sua responsabilidade social,

com competência técnico-científica voltada para a sociedade nas suas respectivas áreas, tanto

do ponto de vista ambiental, como tecnológico e socioeconômico”. A diferença é que hoje

enfrentamos problemas que apenas se esboçavam na década de sessenta do século passado.

O século XXI inicia-se com uma questão urgente: trata-se, nas palavras do antropólogo

Eduardo Viveiros de Castro (2007), da “infinitude subjetiva do homem - seus desejos insaciáveis

- em insolúvel contradição com a finitude objetiva do ambiente”. Há na complexidade das

questões fundamentais do mundo contemporâneo uma exigência de se pensar

epistemologicamente sobre o descompasso entre a aceleração dos conhecimentos técnicos e

científicos e as questões éticas, ambientais, políticas, sociais, jurídicas e econômicas por eles

suscitados.

O Núcleo Básico Geral Comum da FCA surge como tentativa de resposta às questões do

nosso tempo. Isso não é pouco. O NBGC traz o caráter essencial da FCA, com o objetivo de

buscar uma formação humanística para criar um profissional capaz de lidar com as múltiplas e

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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rápidas transformações da realidade, consciente do seu papel social e apto a intervir na

sociedade para transformá-la de acordo com as necessidades do nosso tempo.

Assim, o NBGC tem um papel central para a identidade dos cursos da FCA, por contribuir

para a construção do conhecimento através da contextualização, do saber longitudinal, e da

interdisciplinaridade, princípios caros à construção desta unidade. Constitui-se, portanto,

como elemento estratégico do princípio de interdisciplinaridade que norteia o projeto

pedagógico da FCA É composto por disciplinas contextualizadoras, de formação geral e

instrumental, obrigatórias a todos os cursos da faculdade.

Todos os alunos devem cumprir 28 créditos entre disciplinas do NBGC. Destes, 12 créditos

serão cumpridos nas disciplinas de fundamentos, que servem como disciplinas de entrada, no

sentido de construir e desenvolver o nexo das duas grandes linhas do NBGC: ciências humanas

e ciências sociais aplicadas. Estas se desdobram em disciplinas básicas e daí para disciplinas

específicas.

As disciplinas de fundamentos (oferecidas em semestres ímpares) e algumas disciplinas

básicas (oferecidas em semestres pares) são obrigatórias para todos os cursos de graduação da

FCA. Já as demais disciplinas básicas e as disciplinas específicas (oferecidas em ambos os

semestres) são eletivas. Neste sentido, os alunos tem mobilidade e possibilidade de escolher o

melhor momento de fazer certas disciplinas de acordo com seus interesses. A figura abaixo

apresenta o fluxo de encadeamento das disciplinas do NBGC na FCA.

Figura : Encadeamento das disciplinas do NBGC

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Núcleo Comum da Área de Engenharia

Os cursos de Engenharia da FCA possuem um núcleo comum de disciplinas, de formação

geral do engenheiro tanto de manufatura como produção. Essas disciplinas estão relacionadas

as áreas de Física, Química, Matemática e Desenho. Abaixo segue a relação dessas disciplinas.

Código Disciplina

GL301 Estatística I

LE100 Desenho Técnico Assistido por Computador

LE101 Cálculo I

LE103 Oficinas

LE105 Introdução à Engenharia

LE106 Geometria Analítica e Álgebra Linear

LE200 Química Geral

LE201 Física Geral I

LE202 Física Experimental I

LE203 Cálculo II

LE204 Fundamentos de Cálculos em Engenharia

LE300 Cálculo III

LE301 Física Geral II

LE302 Física Experimental II

LE303 Algoritmos e Programação de Computadores

LE400 Mecânica Geral

LE402 Cálculo Numérico

LE408 Termodinâmica I

LE504 Termodinâmica II

Núcleo de Formação Específica em Engenharia de Produção

O curso de Engenharia de Produção da FCA possui um conjunto de disciplinas voltadas à

formação específica do aluno na área de atuação do engenheiro de produção. Essas disciplinas

são voltadas as áreas de Planejamento e Controle da Produção, Planejamento do Processo,

Gestão da Qualidade, entre outras. Segue abaixo, a relação de disciplinas específicas para

formação do engenheiro de produção.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

23

COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E PERFIL PROFISSIONAL

Capacidade e Habilidades

A Engenharia de Produção da FCA visa formar profissionais que possam analisar e projetar

sistemas e procedimentos para organizar os componentes básicos da produção que inclui

pessoas, informações, materiais, equipamentos e energia, de modo a alcançar objetivos

específicos.

Estes profissionais compartilham o objetivo comum de aumentar a eficiência de uma

organização, e, devido à sua ampla perspectiva, aumentar a rentabilidade e segurança em uma

variedade de áreas - produção, sistemas de saúde, finanças, tecnologia da informação,

transporte, energia e consultoria, ou seja, não somente em aplicações industriais. Assim, nossa

missão é educar os alunos, futuros líderes e gestores, com o conhecimento e as ferramentas

para permitir que eles ajudem qualquer organização a melhorar continuamente os seus

sistemas e processos.

Desta forma deverão ser aptos para:

1. Assumir a liderança em reconhecer problemas de engenharia em suas organizações e

projetar soluções. Terão habilidades para desenvolver e identificar soluções exequíveis, fazer

as modificações necessárias para a aceitação de uma proposta, e serem capazes de orientar

um processo de implementação.

2. Identificar as melhores ferramentas contemporâneas para o problema, aplicando-as, e

Código Disciplina

LE701 Gestão de Projetos

LE801 Planejamento e Controle de Produção

LE700 Engenharia de Qualidade

LE803 Gestão de Qualidade

GL605 Gestão de Sistemas de Logística

ER808 Projeto de Fábrica

LE703 Sistemas Produtivos

GL500 Gestão de Sistemas de Produção

LE702 Gestão de Recursos Humanos

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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interpretando seus resultados dentro dos limites do tempo, data e recursos econômicos

disponíveis.

3. Coletar e analisar os dados necessários para a abordagem escolhida, incluindo a

compreensão dos efeitos de sua falta e imprecisão, e, quando necessário, realizando

experimentos.

4. Devem ser suficientemente bem treinados em ciência básica e engenharia para serem

capazes de entender rapidamente o ambiente em que se inserem (organizações heterogêneas)

e se familiarizar com diferentes ferramentas que estão disponíveis (software de computador e

abordagens de modelagem).

5. Comunicar-se eficazmente com pessoas técnicas e não-técnicas em níveis muito

diferentes da organização, e ter capacidade de estabelecer rapidamente relações de trabalho e

se familiarizar com novos domínios de aplicação. Neste tópico, deve ser capaz de definir o

problema efetivo, distribuir tarefas e delegar funções.

6. Assumir a responsabilidade por sua própria aprendizagem, incluindo a identificação de

pontos fracos na sua formação e buscando recursos para saná-las.

7. Contribuir como membro ético e responsável da sociedade.

Perfil do Egresso de Engenharia de Produção

O Engenheiro de Produção egresso da FCA deverá conseguir utilizar de forma eficaz e

eficiente as tecnologias de software, máquinas-ferramentas, conceitos matemáticos e

científicos, e de recursos humanos, a fim de solucionar problemas, fornecer produtos ou

serviços a um custo mínimo, e a tempo ideal. Sua formação vai permitir-lhes beneficiar

organizações, reduzindo os custos operacionais, proporcionando serviços e produtos de

qualidade superior.

O egresso do curso de engenharia de produção da FCA deverá ter habilidade de se

comunicar nos mais diversos níveis na fábrica, entender os processos de fabricação e de office,

e propor melhorias, de forma a eliminar desperdícios e otimizar os fluxos de processo e

informação.

Este também deve adquirir durante o curso uma postura crítica e ética. Além disso, este

deverá ser capaz de trabalhar em equipe e também analisar durante o desenvolvimento de

novos projetos não somente aspectos econômicos, mas também aspectos sociais e ambientais.

Por último, o egresso tem a consciência da necessidade de atualizar-se continuamente durante

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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sua trajetória profissional, uma vez que a tecnologia muda constantemente.

ESTRATÉGIAS DE ENSINO

A estratégia de ensino do Curso de Engenharia de Produção da FCA foi concebida com base

na identidade do Curso e tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas

junto aos alunos. Neste sentido, privilegiam-se técnicas orientadas à promoção da

interdisciplinaridade, apreensão de conceitos e ferramentas fundamentais, análise e reflexão

crítica, emprego da criatividade para a proposição de soluções e comunicação de resultados de

estudos de forma rigorosa, precisa e clara.

Esta seção apresenta uma visão geral dos programas de aprendizagem empregados no

Curso de Engenharia de Produção da FCA, além de aspectos relacionados ao apoio de tais

práticas – infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas e programas de estágio

docente e apoio didático.

Programas de aprendizagem

Um grande desafio que nos é imposto com a proposta da interdisciplinaridade é

justamente o de compreender os problemas complexos sob uma percepção integrada, que vai

além da perspectiva de análise de cada disciplina e área do saber. Em geral, essa complexidade

é segmentada em disciplinas que não possuem condições isoladas de se complementarem ou

interporem diferentes ópticas de um mesmo problema.

A interdisciplinaridade emergente neste contexto como necessidade para a superação da

visão fragmentada e como abordagem integrada do plano material e epistemológico no campo

fragmentado do saber. Decorrem daí seus desdobramentos como técnica didática e como

método investigativo.

Quando analisados os currículos e as metodologias de ensino tradicionais surge evidente,

nesta direção, o distanciamento entre realidade e pensamento, entre o fato social e o

conteúdo em discussão nas instituições de ensino e pesquisa. A interdisciplinaridade não

implica no abandono das múltiplas determinações do objeto de pesquisa, nem nas disciplinas,

mas na busca da sua reconstrução histórica, de forma compreensiva e integral. Ela caracteriza

a intensificação das trocas entre especialistas e disciplinas e a busca de maior grau de

integração entre pensamento e realidade, entre as perspectivas das disciplinas e dos

pesquisadores no interior de um mesmo projeto de ensino e pesquisa.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

26

Baseado nestas ideias, o curso de engenharia de produção estabelece como estratégia de

ensino primeiramente uma grade de disciplinas que integra as ciências sociais e humanas com

as ciências exatas por meio de táticas de ensino que privilegiam trabalhos em grupos

organizados por uma única disciplina a partir de assuntos comuns que são trabalhados

transversalmente em outras tantas disciplinas, ou por várias disciplinas, considerando tanto

aspectos conceituais e teóricos, quanto aspectos empíricos, derivados da observação direta e

indireta da realidade. A partir disso, tem-se trabalhado a combinação de diferentes áreas de

conhecimento e de diferentes formações de professores. Esta estratégia tem sido utilizada

desde os primeiros semestres de formação dos alunos, mesmo que eles não tenham tido

contato com o conteúdo mais específico do seu curso. Um exemplo é a utilização de projetos

comuns entre as disciplinas.

A seguir relacionam-se as principais metodologias de ensino utilizadas no Curso de

Engenharia de Produção da FCA.

Aulas teórico-práticas

Como mencionado acima, as aulas teóricas abordam temas disciplinares com estratégias

para que se faça uma análise transversal. São utilizadas como ferramentas para isso:

Aulas expositivas, preferencialmente empregadas para o tratamento de

abordagens teóricas e conceituais;

Leitura e discussão de textos acadêmicos e estudos de caso;

Emprego de filmes, documentários, vídeos e recursos multimídia com discussão

relacionada;

Listas de exercícios de fixação e roteiro de leituras dirigidas;

Trabalhos práticos individuais e em grupo (envolvendo uma ou mais disciplinas e

preferencialmente temas transversais) e, se possível, casos reais de empresas da

região;

Apresentação de seminários e painéis sobre trabalhos práticos, teóricos e casos

discutidos e realizados durante a disciplina;

Elaboração de resenhas, fichamentos e relatórios técnicos;

Desenvolvimento de projetos – modelos;

Uso de simulações computacionais.

A grade curricular é flexível de forma a incorporar mudanças que podem se processar nas

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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demandas de mercado ao longo dos anos, mas também visa a formação de um profissional de

nível superior que alie o conhecimento da realidade industrial a uma base técnica, que lhe

permita propor criticamente soluções.

Visitas técnicas

O currículo da Engenharia de Produção da FCA promove também a integração entre teoria

e prática fazendo uso de laboratórios, visitas técnicas e palestras, que servem para resgatar

conteúdos de diferentes disciplinas e áreas, integrando diversas formas de observar e

entender um mesmo assunto.

As visitas técnicas são essenciais para a captação do conhecimento prático nas

organizações além de auxiliar a inserção do discente no mercado de trabalho através do

estreitamento da relação entre a universidade e o mundo empresarial.

Grupos estudantis

Empresa Júnior

A Unicamp possui uma importante tradição em empresas juniores, tendo fundado sua

primeira empresa em 1990, na Faculdade de Engenharia de Alimentos. Embora seja uma

iniciativa dos próprios alunos (incentivada e apoiada pelo corpo docente), compreende-se a

empresa júnior como um elemento componente da estratégia de ensino, uma vez que

representa um espaço adicional de contato dos alunos com a prática, seja na gestão da própria

empresa, seja pela elaboração de projetos para os quais ela é contratada.

Na FCA, a empresa júnior, denominada Integra foi fundada em 2009, já no primeiro ano de

funcionamento da Unidade, por alunos dos cursos de graduação em Gestão e Engenharia.

Desde então, a Integra vem ampliando sua carteira de produtos e consolidando suas

atividades, sempre com o apoio dos docentes da FCA. O objetivo da Integra é realizar

consultoria em engenharia e gestão para empresas da microrregião de Limeira, visando

sempre a qualidade do seu serviço em preços acessíveis e satisfação dos seus clientes.

Abaixo são destacados os componentes do portfólio de produtos e serviços da Integra.

Como se pode verificar, são trabalhos fortemente relacionados com o universo da

administração e engenharia, trazendo grande contribuição para a relação entre a teoria e a

prática.

Controle Estatístico - é responsável pela coleta de informações sobre campo de atuação,

negócio, concorrência e clientes, e também pelo CEP, que fornece informações para um

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

28

diagnóstico mais eficaz na prevenção e detecção de defeitos/problemas nos processos

avaliados.

Plano de Negócios - é v “ q ê” “ ” “q ”

produzido um bem, serviço ou ideia para a posterior venda a indivíduos ou grupos.

Ergonomia - é responsável pela otimização de bem estar humano e desempenho geral de

um sistema. Projeto e avaliação de tarefas, produtos, ambientes e sistemas.

Gestão Interna e Externa - é caracterizada como interna a análise de recursos humanos

(eficácia, eficiência, evolução e interação); financeiros (políticas de investimento e

financiamento, cálculo de indicadores de liquidez) e organizacionais (reputação, potencial de

invenções, confiança de parceiros comerciais). E como externa a adaptação ao meio,

intervenção no ambiente que está inserido, antecipação de mudanças e posicionamento,

identificação dos valores do cliente e dos concorrentes.

Planejamento Estratégico - é responsável na formulação de objetivos organizacionais,

análise SWOT da empresa, formulação das alternativas estratégicas.

Plano de Marketing - estabelece objetivos, metas e estratégias do composto de marketing

em sintonia com o plano estratégico geral da empresa.

Projeto Mini Baja

O projeto Baja SAE é um desafio lançado aos estudantes de engenharia que oferece a

chance de aplicar na prática os conhecimentos adquiridos em sala de aula, visando

incrementar sua preparação para o mercado de trabalho. Ao participar do projeto Baja SAE, o

aluno se envolve com um caso real de desenvolvimento de projeto, desde sua a concepção,

projeto detalhado e construção.

Na FCA o projeto envolve tanto alunos de engenharia de produção como de manufatura. O

objetivo atual do grupo mini baja é começar a competir nesse ano de 2013 nas provas

nacionais dessa modalidade que envolve universidades de todo o país.

Além dos elementos gerais apresentados até aqui sobre as estratégias de ensino dos

Cursos de Graduação da FCA, são indicados a seguir alguns elementos adicionais,

especialmente relacionados com a infraestrutura de ensino, ferramentas informatizadas,

programas de estágio docente e de apoio didático e apoio ao discente.

Infraestrutura de ensino

A FCA possui hoje uma infraestrutura de ensino que conta com 7 salas de aula com

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

29

capacidade para 60 alunos, 6 anfiteatros, sendo 3 com capacidade para 120 alunos, 3

anfiteatros com capacidade para 90 alunos e 6 auditórios com capacidade para 130. Esta

situação permite uma organização bastante flexível, com turmas de diferentes tamanhos e

possibilidade de separação dos alunos em diferentes espaços durante as aulas para execução

de trabalhos e provas.

Todas as salas são equipadas com lousa, computador, projetor multimídia e tela para

projeção (de slides e vídeos) e ar condicionado. Além disso, a FCA conta com equipamentos de

filmagem e transmissão simultânea para casos de palestras que envolvam mais alunos do que

capacidade máxima dos anfiteatros.

Além disso, os alunos têm à disposição 2 salas de informática, com 42 computadores cada

e infraestrutura de impressão. Há ainda notebooks que podem ser utilizados pelos alunos para

atividades extra-classe e para o estudo individual e coletivo nas dependências da FCA. São 120

notebooks e 4 salas de 60 lugares disponíveis para uso. Este número revela uma média de 1,47

alunos por máquina.

A FCA possui rede wireless de internet em toda a sua extensão, sendo possível aos alunos

conectarem-se mediante senha previamente distribuída. A comunidade utiliza softwares livres

em suas atividades, sendo que a área de informática busca alternativas gratuitas, sempre que

aplicável, para uso em disciplinas. Há também softwares proprietários, utilizados mediante a

compra de licenças.

A Biblioteca Prof. Dr. Daniel Joseph Hogan da Faculdade de Ciências Aplicadas (FCA) está

cadastrada no Conselho Regional de Biblioteconomia 8ª Região, sob o nº 3869 desde agosto de

2009. Encontra-se em fase de implantação, tendo vocação para constituir-se como uma das

maiores do Sistema de Bibliotecas da Unicamp (SBU). Seu acervo está em acelerado

crescimento, ambiente acolhedor para estudo, leitura, busca e uso da informação.

É importante enfatizar que a integração da Biblioteca ao SBU permite que os alunos do

Campus da FCA em Limeira utilizem o acervo das 28 Bibliotecas do SBU mediante empréstimos

dentre eles o Empréstimo Entre Bibliotecas e através da Home Page da Biblioteca, pode-se

consultar o catálogo on-line, base de dados, portal de periódicos eletrônicos da CAPES e

Unicamp, e-books, distintas bases de dados, incluindo normas e patentes, biblioteca digital

que arrola teses e dissertações da Universidade e o serviço de busca integrada, que permitem

acesso aos principais fontes de informação na área da proposta.

A biblioteca se comunica com os usuários por meios eletrônicos e mídias sociais. Os

indicadores do SBU e da Biblioteca da Faculdade de Ciências Aplicadas, reproduzidos abaixo,

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30

USUÁRIOS ATIVOS

SBU 43.933

FCA 1.817

ACERVO

Livros

SBU 958.347

FCA 10.020

E-books 250.000

Teses

Impressa 93.072

Digitalizada

OBS: Acesso em meio eletrônico via

SBU, Unesp, Usp, BDTD, Portal de

Domínio Público...

36.461

Periódicos

Títulos correntes impressos

SBU

FCA

6.152

8

Títulos não correntes impressos

SBU

FCA

127.028

21

Títulos em meio eletrônico

OBS: Acesso a títulos em meio

eletrônico via SBU, Portal de

Periódicos Capes ...

37.328

Materiais não convencionais

SBU 332.520

FCA 285

E-BASES DE DADOS 429

SERVIÇOS

Circulação de materiais

bibliográficos

SBU

FCA

1.179.205

30.933

Comutação bibliográfica

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31

Atendimento

SBU

Solicitações

SBU

FCA

8.130

1.591

37

Empréstimo Entre Bibliotecas

Atendimento

SBU

FCA

Solicitações

SBU

FCA

3.721

410

3.136

596

Alimentação de Base de Dados

SBU

37.776

Capacitação de Usuários

SBU

FCA

4.769

368

Preservação

Higiênização

SBU

FCA

Outros Reparos, restauros,

encadernação, identidade de

raridades, avaliação de coleções

4.773

1.700

26.928

Exposições Temáticas

SBU

FCA

18

3

Projetos

SBU

FCA

41

3

A FCA também oferece os serviços:

Orientação individualizadas para

normalização, acesso ao portal

Capes, acesso ao SBU...

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

32

ESTRUTURA FÍSICA

Em fase final de projeto o prédio definitivo da biblioteca, o qual terá aproximadamente

2.800m², auditório próprio, espaço para estudos em grupo e individual, espaço aberto 24

horas com infraestrutura para estudo e toda área de processamento e conservação de acervo,

sala de coleção especial.

Área Construída (m²)

SBU

FCA

21.800

550

Acentos para estudos

SBU

FCA

2.269

106

Pontos de rede

SBU

FCA (rede cabeada)

OBS: Acesso pela rede sem fio

1.035

30

Pontos de energia

FCA

37

Microcomputadores

SBU

FCA

593

22

RECURSOS HUMANOS

SBU 376

FCA 12

Encontra-se ainda em fase de implementação a área dedicada aos Laboratórios da

Engenharia, com área de 480m2. Os Laboratórios devem servir para as atividades de ensino de

graduação e pós-graduação e também para atividades de pesquisa e contemplam: 2 salas (de

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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90m2 cada) de computadores dedicadas a aulas práticas envolvendo métodos quantitativos e

simulação; 3 laboratórios de ensino (de 90m2 cada) dedicados a aulas práticas envolvendo

atividades em grupo, assim como orientações de estágio e TCC; e 1 sala de pesquisa (de 90m2)

para reuniões e desenvolvimento de projetos.

Um dos importantes laboratórios em desenvolvimento na FCA é o Laboratório de

Fabricação (Fab Lab). Esse laboratório visa fortalecer as atividades didáticas de cunho prático

junto aos alunos dos cursos de engenharia. Seus objetivos específicos são:

a. Fomentar e coordenar ações conjuntas de atividades práticas em diferentes disciplinas

dos cursos de engenharia, em especial envolvendo disciplinas que não oferecem aulas de

laboratório;

b. promover a multidisciplinaridade no ensino de engenharia, atendendo às necessidades

de experimentação prática e interligando conteúdos das diversas disciplinas do curso;

c. promover a criatividade, inovação e empreendedorismo pelo trabalho prático, focado

na simulação por modelos e desenvolvimento de protótipos;

d. oferecer um espaço adequado e de fácil acesso às realizações das diversas

tarefas/atividades práticas passada aos alunos;

e. disponibilizar o instrumental adequado para a realização destas atividades.

O laboratório de ensino e inovação (FabLab) terá um núcleo mais avançado para o

desenvolvimento de novos produtos, como a prototipagem rápida, a usinagem de geometrias

complexas (CNC 4 eixos) e o corte a plasma (ou laser) de metais, permitindo que os protótipos

sejam construídos e testados rapidamente, e estejam próximos ao produto final. Como

representam técnicas relativamente novas de produção, oferecem uma visão do futuro da

manufatura e da produção.

A FCA possui ainda Laboratórios de Ensino e Pesquisa (que somam 7.137 m2) para as áreas

de Saúde e Engenharia, Restaurante Universitário (1.625m2) com capacidade de oferecimento

de 900 refeições por dia, Quadras Poliesportivas, sendo 2 de vôlei e basquete e 2 de handball e

futsal.

Ferramentas informatizadas

A Unicamp conta atualmente com um ambiente de apoio ao processo ensino-

aprendizagem on-line, o Ensino Aberto, adotado pela Universidade nos seus diversos cursos

de Graduação e Pós-Graduação. Trata-se de uma ferramenta pedagógica on-line para apoio

das atividades didáticas, no intuito de criar um mecanismo de interação permanente entre

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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docentes e alunos.

Este ambiente possui ferramentas que permitem aos professores disponibilizar plano de

ensino, cronogramas de aula, material de apoio e lista de exercícios aos alunos, passar

atividades a serem desenvolvidas, esclarecer dúvidas por meio de correio eletrônico, receber

trabalhos dos estudantes, conhecer o perfil dos mesmos, disponibilizar resultados das

avaliações, etc. O sistema pode ser acessado no endereço por docentes e alunos pelo

endereço eletrônico www.dac.unicamp.br/ea e tem se revelado uma ferramenta bastante

vantajosa do ponto de vista da organização da disciplina e da comunicação com os alunos.

Programas de estágio docente e de apoio didático

A Unicamp possui hoje dois programas diretamente relacionados ao ensino de graduação:

o Programa de Estágio Docente (PED) e o Programa de Apoio Didático (PAD). O PED tem como

objetivo principal a preparação do aluno de pós-graduação (mestrado e doutorado) para

atividades de ensino de graduação. Assim, mediante remuneração específica (bolsas), estes

alunos são envolvidos em disciplinas de graduação, sob supervisão do docente responsável

pela disciplina. Ainda que primariamente voltada para o exercício da docência para a formação

dos alunos de pós-graduação, os recursos PED têm contribuído significativamente para o

ensino de graduação, pois atuam de forma complementar aos docentes responsáveis pela

disciplina organizando aulas, exercícios, trabalhos, corrigindo as avaliações e prestando apoio

aos alunos para dúvidas e estratégias de estudo. Hoje a FCA conta com 72 alunos PED, sendo 7

PEDs bolsistas na área de Engenharia e 9 PEDs bolsistas na área de Matemática no 1º semestre

de 2013.

Já o PAD tem como objetivo envolver os alunos regularmente matriculados na graduação

da Universidade em atividades de apoio ao ensino. Assim, os alunos previamente aprovados

“ ” x

organização do material de aula, exercícios e seminários e também no apoio aos alunos para

dúvidas e estratégias de estudos.

Hoje a FCA conta com 43 alunos PAD, sendo 4 PADs bolsistas na área de Engenharia e 4

PADs bolsistas na área de Matemática no 1º semestre de 2013. Além disso, há mais 5 PADs

voluntários na área de Engenharia e 9 PADs voluntários na área de Matemática.

Este recurso tem sido também bastante benéfico no contexto das estratégias de ensino,

uma vez que privilegia a comunicação entre alunos, estimulando o estudo e a assimilação de

conteúdos. Além disso, é uma oportunidade de aprofundamento de estudos e de

remuneração para os alunos envolvidos no Programa.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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ESTÁGIO

A profissão do engenheiro de produção consiste em atividades dinâmicas que requerem

agilidade nas ações, adaptabilidade, atualização e criatividade. Se a tarefa não é simples para

profissionais formados e preparados para o exercício profissional, é ainda mais difícil para

estudantes que iniciam o contato com este universo no momento em que ingressam no ensino

superior. Por compreender essas e com o intuito de proporcionar complementação do

processo de ensino-aprendizagem, em termos de treinamento prático, de aperfeiçoamento

técnico e de relacionamento humano, a FCA apoia a realização de estágios (curriculares e

extracurriculares), no contexto dos pressupostos do presente Projeto Pedagógico e

fundamentados nos preceitos da Lei 11788, de 25 de Setembro de 2008.

D L “é v v v v

ambiente de trabalho, que v à v ” “v

ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização

v v v v ”.

Assim sendo, o projeto pedagógico da área de Engenharia da FCA não apenas prevê a

realização do estágio como também determina que as atividades desenvolvidas pelos

estagiários devam ter correlação com a etapa de estudos de seu curso.

Na FCA, o estágio é tido como ato educativo escolar, com finalidade de formação,

supervisionada conjuntamente pela FCA/Unicamp e pela parte concedente de estágio,

podendo ser curricular - de realização obrigatória, ou não. Tem por finalidade estimular a

reflexão sobre as atividades profissionais combinando a realidade do mundo do trabalho,

desenvolvida nas organizações, com a reflexão em sala de aula, mediante a orientação de cada

aluno por parte de um professor supervisor do estágio.

São considerados estágios curriculares ou obrigatórios aqueles previstos no Currículo Pleno

do Curso de Engenharia de Produção, cuja carga horária é requisito para aprovação,

integralização curricular e obtenção de diploma. Podem ou não ser remunerados.

São considerados estágios extracurriculares ou não-obrigatórios aqueles desenvolvidos

como atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.

São requisitos obrigatórios para obter a aprovação das atividades de estágio pela

Coordenação dos Cursos segundo a Lei n.º 11.788/2008 e Resolução GR-038/2008:

Que o aluno esteja matriculado em disciplina de seu curso na data da assinatura do

Termo de Compromisso.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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No caso de estágio obrigatório, que o aluno esteja matriculado na disciplina

correspondente na sua grade curricular.

Que o aluno tenha, no momento da solicitação, CP maior ou igual a 0,4.

No caso de estágio obrigatório, que o aluno tenha, no momento da solicitação, CP

maior ou igual a 0,45.

Que o período do estágio não ultrapasse o trigésimo dia letivo do período subsequente,

propiciando a apreciação pela Coordenação dos Cursos de eventual renovação.

Que o Termo de Compromisso de estágio esteja devidamente acompanhado da

descrição das atividades a serem realizadas no estágio.

Que o aluno tenha uma jornada de, no máximo, 30 (trinta) horas semanais e 06 (seis)

horas diárias; ou de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais e 08 (oito) horas diárias para

estágios relativos a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão

programadas aulas presenciais, desde que previsto no projeto pedagógico do curso;

Que o horário e o número total de horas semanais para desenvolvimento do estágio

sejam compatíveis com a carga horária acadêmica do aluno e com o horário das disciplinas em

que o mesmo estiver matriculado no semestre em que o estágio será realizado.

Na hipótese de estágio não obrigatório, que o aluno receba bolsa ou outra forma de

contraprestação que venha a ser acordada, bem como o auxílio-transporte.

No caso de estágio com duração igual ou superior a 1 (um) ano, que seja concedido

período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias

escolares.

No caso de estágio com duração inferior a 1 (um) ano, seja concedido período de

recesso proporcional.

Na hipótese do aluno receber bolsa ou outra forma de contraprestação, o recesso de

que trata os incisos X e XI for remunerado.

No Termo de Compromisso, constar o nome e cargo do supervisor do estágio na parte

concedente.

Os estágios curriculares ou extracurriculares poderão ser desenvolvidos em qualquer área

do universo da engenharia, em organizações públicas ou privadas, sob autorização prévia da

Coordenação dos Cursos. E

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Estágio curricular

As atividades do estágio curricular obrigatório se iniciarão no início do período letivo

determinado pela Diretoria Acadêmica da Universidade, sendo preferencialmente

ininterruptas até o final do segundo semestre letivo.

O estágio curricular obrigatório conta com uma carga horária total de 240 horas, a ser

cumprido ao longo dos 90 e 100 semestres do Curso (correspondente a 08 créditos por

semestre ao longo de 15 semanas). Para a realização dos estágios curriculares obrigatórios os

alunos devem estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER901 – Estágio I e ER011 –

Estágio II (oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e 10o semestres). Cada

aluno terá um docente responsável por sua supervisão na realização do estágio. Este docente

será também o orientador de seu Trabalho de Conclusão de Curso.

O acompanhamento do estágio deverá ser realizado por meio de um relatório com modelo

pré-definido, que explicita as atividades realizadas pelos estagiários e traz uma reflexão sobre

a relação entre as atividades do mundo profissional e a reflexão em sala de aula.

Estágio extracurricular

A atividade associada ao estágio extracurricular é considerada uma experiência

complementar à formação dos engenheiros por possibilitar o contato in loco com a realidade

das organizações industriais e das empresas. Os objetivos fundamentais dos estágios

extracurriculares são:

Incentivar a experiência profissional dos alunos do Curso de Engenharia de Produção;

Refletir sobre a correlação dos conteúdos vistos nas atividades acadêmicas dos Cursos

e a prática profissional;

Desenvolver a interdisciplinaridade por meio da participação em atividades que

abordem assuntos das diversas áreas e subáreas do conhecimento;

Criar mecanismos de oferta de experiência profissional aos estudantes para o futuro

desenvolvimento das suas atividades;

Estimular nos estudantes o desenvolvimento do espírito crítico sobre as práticas da

profissão.

No caso do estágio extracurricular, a intermediação entre a FCA e a parte concedente do

estágio será realizada pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), que possui esta

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responsabilidade em toda a Unicamp. O SAE gerencia o estabelecimento de convênios

(quando necessário) e a assinatura dos Termos de Compromisso de Estágio e demais

documentos que habilitam o estudante ao estágio, regulando os direitos e os deveres do

estagiário, da concedente e da Unicamp.

Para o estágio extracurricular, exige-se que o aluno elabore e apresente relatórios

semestrais das suas atividades na organização contratante. A descrição e análise das atividades

realizadas são consideradas na FCA de fundamental importância, pois servem de base para o

acompanhamento do estagiário, bem como de material para analisar as práticas profissionais

do mundo profissional. Este acompanhamento é feito pelo professor supervisor designado no

momento de aprovação do estágio.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE GRADUAÇÃO

O Trabalho de Conclusão de curso é um componente curricular obrigatório do Curso de

Engenharia de Produção da FCA. Conta com uma carga horária total de 08 horas, a ser

cumprida ao longo dos 90 e 100 semestre do Curso (correspondente a 04 créditos por semestre

ao longo de 15 semanas). Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso os alunos

devem estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER902 – Trabalho de Conclusão I e

ER012 – Trabalho de Conclusão II (oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e

10o semestres). Cada aluno terá um docente responsável por sua orientação na realização do

Trabalho de Conclusão. Este docente poderá ser o mesmo responsável pela supervisão do

estágio curricular do aluno.

O Trabalho de Conclusão do Curso da Engenharia de Produção obedecerá as normas

descritas a seguir:

Capítulo I

Das disposições preliminares

Art. 2º - O Trabalho de Conclusão de Curso é um componente curricular obrigatório dos

Cursos de Engenharia da FCA.

Art. 3º - O TCC será elaborado no último ano da graduação, por meio das disciplinas

Trabalho de Graduação I (ER902) e Trabalho de Graduação II (ER012), cursadas nos 9º e 10º

períodos, respectivamente, com a carga horária de 60 (sessenta) horas/aula por período em

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atividades de orientação.

Art. 4º - Cada aluno terá um docente da FCA responsável por sua orientação (ou co-

orientação) na realização do Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 5º - O TCC do Curso de Engenharia de Produção deverá ser desenvolvido no formato

monografia. O tema e/ou objetivo de pesquisa do TCC pode estar relacionado com atividades

de iniciação científica (IC) ou estágio curricular desenvolvido pelo aluno.

§ 1º - Quando o tema da monografia se relacionar com atividades de IC ou estágio

curricular, o orientador deve, preferencialmente, ser o mesmo das respectivas atividades.

§ 2º - Quando o tema da monografia se relacionar com atividades de IC ou estágio

curricular, esta deverá representar um aprofundamento e/ou aprimoramento das atividades já

desenvolvidas.

Capítulo II

Das atribuições

Artigo 6º - São partes diretamente envolvidas no desenvolvimento do Trabalho de

Conclusão de Curso:

I - a Coordenação de Graduação;

II - a Coordenação Associada dos Cursos de Engenharia;

III - os professores responsáveis pelas disciplinas ER902 - Trabalho de Graduação I e ER012

- Trabalho de Graduação II;

IV - os professores orientadores;

V - os alunos das disciplinas ER902 - Trabalho de Graduação I e ER012 - Trabalho de

Graduação II.

Art. 7º - Compete à Coordenação de Graduação decidir, em instância recursal, todas as

questões relacionadas ao Trabalho de Conclusão de Curso.

Art. 8º – Compete a Coordenação do curso de Engenharia de Produção eleger os docentes

responsáveis pelas disciplinas ER902 e ER012. Estes docentes, por sua vez, são responsáveis

pelo acompanhamento e a avaliação do TCC definidos por este Regulamento, especialmente,

realizar a atribuição dos orientadores de acordo com os temas escolhidos pelos alunos.

Art. 9º - Compete ao(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina acompanhar as

atividades de TCC de todos os alunos, especialmente, as seguintes atribuições:

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I - realizar a reunião geral explicativa, com os alunos matriculados em ER902 - Trabalho de

Graduação I, sobre as atividades a serem desenvolvidas e suas normas;

II - realizar a atribuição dos orientadores de acordo com os temas escolhidos pelos alunos,

em conjunto com a coordenação de curso;

III – organizar e divulgar o calendário de avaliação das disciplinas ER902 e ER012;

IV – selecionar avaliadores ad-hoc e encaminhar a estes os trabalhos parciais de conclusão

de curso;

V – atribuir a média final das disciplinas ER902 e ER012;

VII - encaminhar as cópias do TCC finalizado aos examinadores;

VIII - providenciar a expedição dos certificados de participação dos examinadores e dos

orientadores;

IX – receber as notas e frequências dos professores orientadores e inseri-las no sistema de

controle acadêmico da Diretoria Acadêmica (DAC).

Art. 10 - Compete ao orientador acompanhar individualmente o aluno, sobretudo quanto

ao conteúdo e a forma do TCC, tendo especialmente as seguintes atribuições:

I - avaliar os alunos de ER902 – Trabalho de Graduação I quanto à elaboração do TCC

parcial e quanto aos avanços no desenvolvimento do TCC final;

II - realizar encontros com os alunos orientandos no decorrer das disciplinas Trabalho de

Graduação I (ER902) e Trabalho de Graduação II (ER012);

III - compor as bancas examinadoras do TCC dos seus orientandos;

IV - compor as bancas examinadoras dos demais alunos da disciplina Trabalho de

Graduação II (ER012), quando convidado;

V - avaliar os alunos de ER902 – Trabalho de Graduação II (ER012).

Art. 11 - Compete ao aluno as seguintes atribuições:

I - matricular-se nas disciplinas ER902 - Trabalho de Graduação I e ER012 - Trabalho de

Graduação II nos períodos definidos pelo Calendário Escolar de Graduação;

II - participar da reunião geral explicativa no início do semestre em que estiver cursando

ER902 - Trabalho de Graduação I;

III – elaborar um pré-projeto de TCC, dissertando sobre o tema, o(s) objetivo(s) e,

justificativa(s) e contribuição(ões) da pesquisa, bem como a indicação de 3 nomes de docentes

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da FCA ou profissionais externos para orientação do trabalho. A escolha do orientador é

função do professor(es) responsável(eis) pela disciplina;

IV - participar de reuniões periódicas com seu professor orientador;

V – cumprir o calendário de entrega do TCC estipulado pelo professor responsável da

disciplina;

VI - apresentar o TCC sob a forma de pôster para a comunidade e para os examinadores.

Capítulo III

Da definição do professor orientador

Art. 12 – O processo de definição do professor orientador se inicia com a entrega por parte

do aluno da proposta inicial do trabalho, incluindo três nomes de docentes para possível

orientador. O(s) professor(es) responsável(is) pela disciplina ER902 - Trabalho de Gradução I

encaminha(m) as solicitações de orientação juntamente com a proposta inicial do trabalho

apresentada pelos alunos aos docentes indicados.

§ 1º Não havendo o aceite por parte do primeiro professor orientador indicado, o(s)

professor(es) responsável(eis) pela disciplina ER902 recorrem aos demais nomes indicados. Se

ainda assim não houver o aceite de orientação o(s) professor(es) responsável(eis) pela

disciplina TG I (ER902) se reúne(m) com os docentes da área de Engenharia e potenciais

orientadores de outras áreas da FCA para verificar a possibilidade da indicação de outro nome.

Caso nenhum docente assuma a orientação deste trabalho de graduação, cabe ao(s)

professor(es) responsável(is) pela disciplina solicitar ao aluno a reformulação do pré-projeto

para posterior oferecimento aos docentes da FCA.

§ 2º O professor orientador poderá ser docente de outra unidade da Unicamp, pesquisador

colaborador voluntário, aluno de pós-doutorado ou doutorado, ou ainda profissional externo à

UNICAMP, com nível superior completo, desde que seja de comum acordo entre as partes e

haja um professor co-orientador na FCA.

Art. 13 - O(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina ER902, juntamente com a

coordenação associada de Engenharia, divulgarão a relação dos alunos orientandos e

professor orientador após a indicação.

Capítulo IV

Do Trabalho de Conclusão de Curso I (ER902)

Art. 14 - A disciplina ER902 - Trabalho de Graduação I, cursada no 9º período, com carga

horária de 30 horas/aula, tem como metas a elaboração proposta inicial do TCC e da versão

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preliminar do TCC, envolvendo as seguintes atividades:

I – encontros em sala de aula dos alunos com o(s) professor(es) responsável(eis) pela

disciplina, que totalizarão 4 horas/aula;

II – encontros individuais do aluno com o seu professor orientador, que totalizarão 26

horas/aula;

Art. 15 – A reunião explicativa de TCC envolverá conjuntamente todos os alunos, tendo

como objetivo fornecer orientações do ponto de vista teórico e metodológico para a

elaboração do TCC.

Art. 16 - Os encontros com o professor orientador deverão ser realizados individualmente

com cada aluno orientando tendo como objetivo o acompanhamento e a orientação do aluno

no desenvolvimento do TCC, especialmente, quanto ao conteúdo e à forma.

Art. 17 - No final do semestre o aluno deverá entregar ao professor orientador duas cópias

da versão preliminar do TCC.

§ 1º O professor orientador deverá atribuir nota de 0 (zero) a 10 (dez) pontos para o aluno

quanto aos aspectos metodológicos e teóricos da versão preliminar do TCC.

§ 2º O(s) professor(es) responsável(eis) por TG I (ER902) deverá(ão) encaminhar a versão

preliminar do TCC de cada aluno para um professor avaliador ad-hoc, selecionado pelo(s)

próprio(s) docente(s) da disciplina. Este avaliador ad-hoc examinará o trabalho parcial

atribuindo uma nota de 0 (zero) a 10 (dez) pontos para o aluno quanto aos aspectos

metodológicos e teóricos da versão preliminar do TCC.

§ 3º Os pareceres de avaliação, tanto do professor orientador quando do avaliador ad-hoc,

deverão ser encaminhados ao(s) professor(es) responsável(eis) pela disciplina até data

estabelecida pelos professores responsáveis pela disciplina para que, caso necessário, o aluno

tenha tempo de corrigir seu trabalho para que a nota final seja inserida no sistema de controle

acadêmico.

§ 4º A nota final do aluno será a média aritmética das notas do professor orientador e

avaliador ad-hoc.

Art. 18 - Será aprovado na disciplina ER902 (Trabalho de Graduação I) o aluno que atender

os seguintes requisitos:

I - presença em pelo menos 75% dos encontros realizados com o professor(es)

responsável(is) pela disciplina e com o professor orientador;

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II – nota maior ou igual a 6 (seis) para ser aprovado sem exame.

III – Caso a nota seja menor que 6 e maior que 2,5 o aluno deverá refazer o trabalho

seguindo observações do orientador que novamente irá avaliar o trabalho e atribuir outra nota.

Se esta nota for maior ou igual a 5 (cinco) o aluno será aprovado na disciplina, caso contrário, o

aluno será reprovado na disciplina.

Parágrafo Único - Os alunos reprovados deverão cursar novamente a disciplina ER902

(Trabalho de Graduação I).

Capítulo V

Do Trabalho de Conclusão de Curso II (ER012)

Art. 19 - A disciplina ER012 (Trabalho de Gradução II), cursada no 10 º período, com carga

horária de 30 horas/aula, em encontros do aluno com o professor orientador.

Art. 20 - Os encontros com o professor orientador na disciplina ER012 (Trabalho de

Graduação II) terão os mesmos objetivos e mecanismos de acompanhamento previstos para a

disciplina ER902 (Trabalho de Graduação I), conforme artigo 16 deste Regulamento.

Art. 21 - O TCC, em sua versão final, deverá ser depositado pelo aluno na Área Acadêmica

da Faculdade de Ciências Aplicadas de acordo com o prazo estabelecido pelo(s) professor(es)

responsável(eis) pela disciplina.

§ 1º - Não será aceito depósito de trabalho após o prazo fixado no calendário da disciplina.

§ 2º - O TCC seguirá as normas do Manual para Elaboração de TCC da Faculdade de

Ciências Aplicadas.

Art. 22 - No ato do depósito do TCC o aluno deverá entregar:

I - 2 (duas) cópias impressas do TCC, com seus respectivos anexos;

II - 1 (uma) cópia do TCC e seu projeto em CD, formato pdf.

Art. 23 - No final do semestre o aluno deverá entregar ao professor orientador a versão

final do TCC em data pré-estabelecida pelo(s) professor(es) responsável(is) pela disciplina.

§ 1º O professor orientador deverá atribuir nota de 0 (zero) a 10 (dez) para o aluno quanto

aos aspectos metodológicos e teóricos do TCC. Este processo ocorre anteriormente à banca.

§ 2º Caso a nota do professor orientador seja maior ou igual a 6,0 (seis) o aluno apresenta

o trabalho à banca conforme art. 24. Caso a nota do professor orientador seja menor que 6,0

(seis) e maior ou igual a 2,5 (dois e meio), o aluno terá um tempo determinado pelo(s)

professor(es) responsável(eis) pela disciplina ER012 para corrigir o trabalho que será

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novamente avaliado pelo orientador conforme § 1 deste artigo. Caso o conceito atribuído pelo

orientador seja, nesta segunda avaliação, menor que 5,0 (cinco), o aluno é considerado

reprovado. Caso a nota seja maior ou igual a 5,0 o aluno é avaliado pela banca conforme artigo

24.

§ 3º O parecer de avaliação, contendo as notas do orientador e do segundo docente da

banca, deverá ser encaminhado pelo professor orientador ao(s) professor(es) responsável(is)

pela disciplina até a data prevista no calendário escolar de graduação para inserção no sistema

de controle acadêmico.

§ 4º A nota final do aluno será a média aritmética das notas dos professores que compõem

a banca de avaliação do aluno.

Art. 24 – O aluno deverá apresentar o TCC por meio de pôster em sessão pública perante

banca composta por dois professores, sob a presidência do professor orientador.

§ 1º Os membros da banca serão indicados pelo professor orientador do trabalho.

§ 2º As datas, horários, locais e composição das bancas serão divulgados pelo(s)

professor(es) responsável(eis) pela disciplina.

§ 3º Na apresentação, o aluno terá até 10 (dez) minutos para apresentar seu trabalho e os

membros da banca terão 15 (quinze) minutos para fazer sua arguição.

§ 4º Cada membro da banca examinadora atribuirá uma nota de 0(zero) a 10(dez) para o

trabalho, tendo em vista a apresentação efetuada pelo aluno e o trabalho escrito.

Art. 25 - Será aprovado na disciplina ER012 (Trabalho de Graduação II) o aluno que

preencher os seguintes requisitos:

I - presença em pelo menos 75% dos encontros realizados com o professor orientador;

II - nota final maior ou igual a 5 (cinco);

Parágrafo Único - Os alunos reprovados deverão cursar novamente a disciplina ER012

(Trabalho de Curso II).

Capítulo VI

Disposições Finais

Art. 26 – os alunos deverão seguir o Manual para Elaboração de TCC, de acordo com os

padrões da FCA e ABNT, contendo o detalhamento da estrutura do projeto e do TCC em cada

modalidade e as normas de formatação dos trabalhos.

Art. 27 - Casos omissos serão resolvidos pela Coordenação de Curso ou pela Coordenação

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de Graduação.

SISTEMAS DE AVALIAÇÃO

Avaliação do processo de ensino-aprendizado

Considerando que o que se quer avaliar no contexto das disciplinas dos Cursos de

Engenharia é a incorporação, por parte dos alunos, de conhecimentos e de visão crítica e

histórica do fato social e dos eventos a ele relacionados, o sistema de avaliação deve ser

pautado pela integralidade e dinamismo. O primeiro ponto diz respeito ao alinhamento com a

proposta interdisciplinar do curso; o segundo refere-se ao caráter processual e contínuo da

avaliação, buscando sempre observar a evolução dos alunos em termos da sua introjeção de

teorias, modelos e procedimento de análise e de decisão.

A avaliação deve também apontar para a identificação das competências e habilidades

desenvolvidas por cada disciplina ou pelo conjunto delas, em sintonia com as propostas por

este projeto pedagógico, visando sempre a identificação de níveis de aprendizagem e

conhecimento que os alunos devem atingir em cada etapa do curso.

Os procedimentos de avaliação são adotados de forma a atender a concepção do curso em

oferecer formação de qualidade não apenas na sua dimensão conceitual, mas propiciando o

saber ser (atitudes, posturas e valores) e o saber fazer (na sua dimensão atitudinal e

procedimental). Daí que o Curso de Engenharia de produção adote como perspectiva de

avaliação a postura que privilegia a diversidade de formas e métodos, sempre respeitando as

normas do Regimento Geral da Graduação e Regimento Geral da Unicamp no que tange os

aspectos de ensino e em conformidade com o SINAES – Sistema Nacional de Avaliação da

Educação Superior, junto ao qual a Unicamp é credenciada .

De acordo com estes documentos, a avaliação de disciplinas será pautada nos aspectos de

assiduidade e eficiência nos estudos. A assiduidade e frequência às aulas e demais atividades

curriculares, permitidas aos matriculados na disciplina e/ou curso, é obrigatória, vedado o

abono de faltas, exceto nos casos previstos na legislação vigente e no referido Regimento.

Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado o aluno que não

obtenha frequência acima de 75% (vinte e cinco por cento) das aulas e demais atividades

curriculares programadas para a disciplina ou aquele que não alcançar, em seu estudo, o

mínimo de resultado tido como satisfatório.

Consideram-se atividades curriculares as preleções, exercícios, arguições, trabalhos

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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práticos, atividades extraclasse (desde que documentadas), seminários, excursões, estágios,

provas escritas e orais previstas nos respectivos Planos de Ensino, aprovados pela

Coordenação da Graduação.

Os critérios de rendimento escolar são estabelecidos pela Câmara de Ensino, Pesquisa e

Extensão, mediante parecer ou proposta da Comissão Central de Graduação. Deste modo,

entende-se que as atividades curriculares desenvolvidas no âmbito de cada disciplina deverão

ser compatíveis com o respectivo Plano de Ensino aprovado pela Coordenação do Curso .

O aproveitamento do aluno é avaliado durante o período letivo e eventual exame final,

expressando-se o resultado de cada avaliação em notas de 0,0 (zero) a 10,0 (dez), permitindo-

se seu fracionamento em uma casa decimal.

Cabe ao docente a atribuição de notas de avaliação e a responsabilidade pelo controle de

frequência dos alunos, devendo a Coordenação fiscalizar o cumprimento desta obrigação,

tendo autorização para intervir em caso de omissão.

É atribuída nota 0,0 (zero) ao aluno que, em trabalhos, avaliações ou demais atividades

avaliáveis, utilizar-se de meios ilícitos ou não autorizados pelo docente, sem prejuízo da

aplicação de sanções cabíveis por ato de improbidade.

A revisão de provas ocorrerá mediante a solicitação formal do aluno, via requerimento na

Área Acadêmica e observando-se as disposições específicas definidas em regulamentos da

Unicamp. Para as provas substitutivas não se faz necessário solicitação formal, sendo esta uma

atribuição definida pelo docente, conforme os critérios previamente definidos e contidos no

seu Plano de Ensino e justificativas de ausências por parte dos alunos.

O Exame Final ocorrerá após a divulgação dos resultados do rendimento escolar semestral

apresentados pelo docente. Atendida, em qualquer caso, a frequência acima de 75% (setenta

e cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares programadas, é aprovado,

independentemente de exame final, o aluno que obtiver média das notas dos exercícios

escolares realizados durante o semestre letivo não inferior a 5,0 (cinco) ou até 7,0 (sete),

conforme opção do docente responsável.

Apenas após a conclusão do Exame Final, cuja data é previamente definida e apresentada

pelo Calendário Escolar Letivo disponibilizado pela Diretoria Acadêmica da Unicamp, é que

será feita a divulgação da nota final do aluno.

Após o Exame Final, a nota final do aluno na disciplina será média aritmética entre a nota

do exame e a nota obtida no semestre, que deverá ser acima de 5,0 (cinco), e caso isso não

aconteça o aluno fica em regime de dependência na disciplina.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Todos os instrumentos e critérios de avaliação de cada disciplina devem constar dos

respectivos Planos de Ensino e serem explicitados aos discentes no início de cada período

letivo.

O aluno que obtiver média entre 3,0 e 5,0, e tiver presença na disciplina igual ou maior a

75%, pode refazer a disciplina em Programa Especial de Recuperação. Este regime permite que

o aluno seja assessorado pelo professor da disciplina e realize as avaliações pré estipuladas

pelo docente, sem a obrigatoriedade de frequentar as aulas.

Avaliação de disciplinas

A avaliação das disciplinas é realizada por um questionário comum a todos os Cursos de

Graduação da Unicamp, que são respondidos ao final do período letivo. Este questionário

padrão é disponibilizado ao aluno no final do semestre (período de matrícula para o semestre

seguinte), em formato eletrônico. Ainda que não tenha a obrigatoriedade de participar deste

processo, a FCA tem estimulado fortemente seus estudantes a responder a avaliação.

Os resultados são disponibilizados aos docentes, que podem utilizá-los de forma

complementar as auto-avaliações da disciplina para reformular seus conteúdos e

procedimentos didático-pedagógicos. Ademais, os resultados são disponibilizados aos

Coordenadores de Graduação, no intuito de analisar criticamente o material, identificar pontos

críticos e estabelecer ações de melhoria.

Além de questões específicas sobre as disciplinas (relacionadas a seguir), este instrumento

coleta informações sobre o perfil dos alunos e a percepção deles sobre as condições de

oferecimento de seu curso (infraestrutura de ensino e serviços gerais da Universidade). Um

questionário similar é também disponibilizado aos docentes, como forma de promover a auto-

avaliação e também a comparação entre as perspectivas dos docentes e alunos.

Seguem os principais critérios da avaliação de disciplinas:

Disponibilização do programa da disciplina (contendo objetivo, conteúdo programático,

cronograma, sistema de avaliação, bibliografia)

Cumprimento do programa da disciplina

Esclarecimento dos critérios e métodos de avaliação

Coerência entre os métodos de verificação/avaliação de aprendizagem e o conteúdo

programático e atividades desenvolvidas na disciplina

Disponibilização dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem em tempo

suficiente para o acompanhamento do desempenho

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Discussão dos resultados da verificação/avaliação de aprendizagem

Planejamento de aulas

Estímulo a capacidade de reflexão crítica e de criatividade dos alunos na área de

conhecimento

Indicação de recursos extras de estudo, tais como bibliografia complementar, visitas

de campo, páginas da internet, etc.

Adequação da carga horária ao conteúdo programático

Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas de

exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe etc.) e o número de créditos da

disciplina

Compatibilidade entre a dedicação extraclasse exigida na disciplina (leituras, listas de

exercícios, estudos individuais, relatórios, trabalhos em equipe, etc.) e o número de disciplinas

do semestre

Frequência (e eventual reposição) de professores nas aulas

Cumprimento do horário de aula

Contribuição do estagiário PED na disciplina

Contribuição do monitor PAD na disciplina

Acompanhamento do estágio pelo professor

Avaliação Institucional de Cursos

A avaliação Institucional ocorre semestralmente em todas as Unidades da Unicamp. Ela

ocorre de forma presencial, em data prevista no Calendário Escolar disponibilizado pela

Diretoria Acadêmica da Unicamp. Para sua realização são reunidos estudantes e docentes

visando refletir sobre o conteúdo das disciplinas, sobre a forma como a disciplina foi

ministrada ao longo do semestre, e também sobre aspectos da estrutura e da infra-estrutura

institucional, dentre outros considerados relevantes.

No caso da FCA, a própria Unidade, com base em seu Planejamento Institucional,

elabora documento previamente estruturado, contento os vários aspectos da avaliação. Este

documento é analisado com os alunos que apontam e levantam oportunidades de melhorias e

indicam soluções visando a melhoria contínua do curso. Seus resultados são apresentados por

meio de Relatório escrito e divulgado de forma impressa ou por via eletrônica. Nestes eventos,

procura-se sempre privilegiar as discussões em separado de cada um dos oito Cursos de

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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Graduação da Unidade.

A FCA considera que a Avaliação Institucional consiste em um instrumento necessário

e indispensável para subsidiar e reorientar continuamente suas ações, a partir do

autoconhecimento do modo de sua inserção na sociedade e do significado de seu trabalho

enquanto instituição de ensino, pesquisa e extensão.

Parte da concepção de um projeto de avaliação institucional requer sua inserção na

política vigente para a educação, mas adaptado à situação específica da Instituição, com base

na análise da situação presente, do contexto sócio-político, do ambiente social que a cerca.

Nesse sentido, a Avaliação Institucional surge atrelada ao Planejamento Institucional e ao

Projeto Pedagógico da Unidade de maneira articulada e comprometida com o ensino, com

pesquisa e a extensão, constituindo-se de forma processual e com propósitos educativos e

evolutivos.

A Avaliação Institucional também processa-se por meio da Ouvidoria da Unicamp, com

regulamento próprio, visando propiciar a participação dos alunos, entre outros, no sentido de

promover melhorias no processo didático-pedagógico-educativo, por constituir-se em uma

situação que incentiva a postura crítico-participativa não só dos discentes e docentes, mas de

toda a comunidade interna e externa na busca de soluções para possíveis dificuldades

detectadas nos serviços educacionais e administrativos ofertados.

O processo avaliativo institucional contribui, portanto, para o planejamento de ações

que provoquem melhoria e crescimento educacional, pedagógico, gerencial e intelectual de

todos os envolvidos, pois quando incentivados a pensar e analisar tudo o que está ocorrendo

no curso e na instituição, tornam-se parceiros fundamentais do processo e desenvolve-se o

senso crítico e auto-crítico que os instiga a repensar a forma e a maneira de sua participação e

atuação. Expressa-se, dessa forma, a auto-avaliação dos cursos a partir de uma visão de

totalidade sobre os acertos e desacertos do processo educativo e administrativo por parte dos

alunos, docentes, coordenador, funcionários e direção.

INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Um elemento adicional de destaque refere-se à integração do ensino de graduação na

Unicamp com atividades de pesquisa e extensão, formalizadas na instituição por meio de

convênios e contratos e parcerias. Esta integração pode ocorrer de maneiras diversas, mas tem

como componentes principais a inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e extensão

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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coordenados por docentes da Universidade, as atividades de iniciação científica e a

participação em eventos diversos. Ainda que de forma não obrigatória, tais possibilidades

enriquecem significativamente a vivência dos estudantes na instituição, contribuindo

positivamente para o ensino de graduação.

Em relação ao primeiro ponto – inserção dos estudantes em projetos de pesquisa e

extensão coordenados por docentes da Universidade – trata-se de uma prática bastante

comum na Universidade. Os alunos participam, nestes casos, como pesquisadores ou

estagiários, em atividades de distintas naturezas (projetos de pesquisa, apoio na organização

de cursos de especialização e eventos diversos, atividades comunitárias, consultorias etc.).

Sobre as atividades de iniciação científica, a Unicamp possui um Programa de Bolsas

composto por três tipos de auxílios aos quais os alunos de graduação podem se candidatar:

Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica - PIBIC/CNPq; Programa de Bolsas de

Iniciação Científica do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE) da UNICAMP e Programa

Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação - PIBITI/CNPq.

Estes são mecanismos institucionais que possibilitam aos estudantes a participação em

atividades de pesquisa durante a graduação. Além do Programa da Unicamp, é facultado ao

docente a iniciativa de solicitar, junto com seu orientado de graduação, bolsa de iniciação

científica em outra agência de fomento, especialmente junto à Fundação de Amparo à

Pesquisa no Estado de São Paulo-FAPESP.

De forma complementar, a FCA incentiva seus alunos a participarem do Congresso Anual

de Iniciação Científica da Unicamp. O objetivo deste evento é abrir espaço para os estudantes

divulgarem sua produção científica e permitir troca de experiências entre os projetos

desenvolvidos na Instituição. As apresentações são destinadas a alunos de iniciação científica e

regularmente matriculados na graduação.

Por fim, cabe indicar que a Unicamp incentiva à participação dos alunos em eventos (por

meio de divulgação tanto on-line como por meio de cartazes e distribuição de folders) de

distintas naturezas – cursos, palestras, encontros e seminários, realizados na FCA ou em outras

Unidades da Unicamp ou mesmo em outras instituições.

A cada semestre, a FCA, através dos seus docentes e grupos de pesquisa, organiza uma

programação cultural e científica que procura contemplar também assuntos pertinentes às

disciplinas que são ministradas, de maneira a aumentar o interesse do aluno e sua participação

nos debates de problemas atuais e contemporâneos. Muitos dos assuntos abordados são

conteúdos transversais às disciplinas que oportunizam o tratamento integrado por matérias e

professores diferentes.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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INTERNACIONALIZAÇÃO

Cabe destacar no âmbito do presente Projeto Pedagógico, o estímulo à internacionalização

de alunos e docentes dos Cursos de Engenharia da FCA. Hoje, a Unicamp possui inúmeros

estímulos para a internalização, organizada nas duas direções: saída de alunos e docentes para

um período no exterior, assim como atração de alunos e docentes do exterior para um período

na Universidade. Estas relações têm sido estimuladas e intermediadas pela Coordenadoria de

Relações Institucionais e Internacionais (CORI), complementadas por ações mais isoladas de

alunos e docentes. Trata-se de uma estratégia reforçada pela própria internacionalização dos

mercados e economia e também pelo processo de Bolonha no final da década de 1990, que

prevê, entre outros aspectos, unificação dos currículos, créditos multivalidados e a livre

mobilidade dos estudantes entre países. No Brasil, a evidência deste estímulo está na criação e

implantação do Programa Ciências Sem Fronteiras, pelo governo federal.

A FCA tem, neste contexto, estimulado a internacionalização, como elemento

complementar ao processo ensino aprendizado que vem sendo desenvolvido na Unidade.

Entende-se que a experiência internacional de alunos e docentes enrique o processo

vivenciado no âmbito da Universidade, pelo contato com outros conteúdos, abordagens e

ferramentas. Por outro lado, a atração de alunos e docentes do exterior para o campus

também enrique o processo, estimulando um maior número de pessoas a entrarem em

contato com experiências diversas.

Ao longo dos seus 2 primeiros anos de funcionamento, a FCA logrou a viabilização da

participação de 11 alunos de graduação em programas de mobilidade, estágio e intercâmbios

internacionais. Já para o 1o semestre de 2012, este número elevou-se expressivamente,

alcançando o patamar de 28 alunos.

Atualmente são 45 alunos intercambistas, sendo deste total 33 alunos dos cursos de

engenharia.

A ideia é consolidar este movimento de saída de alunos, mas também estimular a saída de

docentes (preferencialmente para pós doutoramento no exterior) e a vinda de alunos e

docentes do exterior. Para tal, a FCA tem estudado a possibilidade de oferecimento de

disciplinas de graduação em língua estrangeira (inglês e espanhol) e também a estruturação de

um Escritório de Mobilidade Internacional próprio, que possa atuar em complementação à

CORI.

A FCA, juntamente com a CORI e seu Escritório de Mobilidade Internacional envidará

esforços para a realização de Semanas Internacionais, em parceria com universidades

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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estrangeiras, envolvendo a realização de aulas, palestras, visitas a empresas e parte cultural,

realizadas durante uma semana, com certificado emitido pela instituição estrangeira. Nestas

semanas, alunos e professores poderão ter contato com outras realidades de negócios,

estabelecer outras parcerias e redes de relacionamentos. A realização destas semanas

internacionais será caracterizada como um laboratório internacional para os alunos da FCA,

configurando uma rica experiência em nível de graduação.

OUTROS ASPECTOS RELEVANTES

Atenção ao Discente

Os alunos são acompanhados intensivamente desde o seu ingresso na FCA, considerando

sempre as interfaces entre as atividades de ensino, pesquisa e extensão. A Coordenação de

Graduação (responsável pelos 8 Cursos de Graduação da Unidade), a Coordenação dos Cursos

de Engenharia e o conjunto dos docentes que participam dos cursos de Engenharia oferecem

sistematicamente horários de atendimento aos alunos, além de comunicação via e-mails e via

uso da ferramenta de Ensino Aberto. Este atendimento visa discutir aspectos gerais da vida

acadêmica do aluno, especialmente relacionados com sua inserção nos cursos e seu

aproveitamento.

A Área Acadêmica, por sua vez, efetua o atendimento aos alunos sobre aspectos

regulamentares e processuais, apoiando-os na obtenção de informações, documentos e

comprovantes das suas atividades regulares da vida acadêmica. Tais informações podem

também ser acessadas pelos alunos pelo site da Diretoria Acadêmica da Universidade. Além

disso, é por esta interface que os alunos acessam suas notas, frequências, histórico escolar,

efetuam matrícula e consultam os planos de estudos a cada semestre. O intuito da FCA e da

Unicamp é, cada vez mais, atender melhor seus alunos para que seu tempo seja mais bem

aproveitado na busca do conhecimento.

Cabe enfatizar que além do apoio pedagógico, orientado ao acolhimento dos estudantes

que vêm em busca de orientação para a solução de seus problemas e dificuldades pessoais,

tanto em relação à integração na vida acadêmica, quanto a aspectos individuais de inserção no

local e na própria universidade, a Unicamp oferece ao aluno uma ampla assistência, por meio

do Serviço de Apoio ao Estudante (SAE), que incorpora auxílios referentes à moradia,

alimentação, transporte, saúde, esporte, cultura e lazer, além de suportes como orientação

nas áreas educacionais, jurídica e de mercado de trabalho.

A Unicamp, e também a FCA, esforça-se para receber bem os seus calouros todos os inícios

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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de ano letivo. Na FCA é criada uma comissão de recepção de calouros, coordenada por um

docente, que conta com o valioso apoio dos estudantes veteranos e suas agremiações, e

também com indispensável participação do SAE. Tipicamente, durante as primeiras semanas

de atividades letivas, os calouros tomam contato com diversos aspectos da vida acadêmica e o

cotidiano da FCA. São desenvolvidas palestras, jogos, encontros e outras atividades sócio-

educacionais para melhor acolher os calouros à FCA e à comunidade local.

Acessibilidade

A preocupação da FCA com a questão da acessibilidade revela-se, antes de tudo, na

adequação de sua infraestrutura física. Sobre este ponto destacam-se: pisos táteis, rampas,

elevadores, banheiros e salas de aula adaptadas.

Ademais, a Unicamp conta com um Laboratório de Acessibilidade, disponível para seus

alunos, cujo objetivo é proporcionar aos usuários com deficiência, na Unicamp, um ambiente

adequado as suas necessidades educacionais especiais, garantindo-lhes o direito de realizar

estudos e pesquisas com maior autonomia e independência. O Laboratório, que funciona em

um espaço da Biblioteca Central da Unicamp conta com uma sala de Acesso à Informação, para

os serviços bibliotecários e com um Laboratório de Apoio Didático, para elaboração e

adaptação de materiais especiais, avaliações e exames para o alfabeto braile. Para isso o

Laboratório dispõe de Tecnologias de Informação e Comunicação que viabilizam a inclusão de

pessoas com deficiência na vida acadêmica, facilitando o acesso à informação. Ainda que

localizado no campus de Campinas, o Laboratório está aberto para o apoio dos alunos de toda

a Unicamp.

No Laboratório são desenvolvidas atividades cujo enfoque é estimular a autonomia e a

independência acadêmica dos usuários, a produção de material adaptado, além do

desenvolvimento e utilização de softwares destinados a usuários com deficiências física e

sensorial. Trata-se de um projeto de natureza interdisciplinar, cuja amplitude e complexidade

exigem a integração de áreas de conhecimento da educação, da computação e atendimento

educacional especializado, para a planificação e execução de ações, cujo objetivo mais amplo é

garantir aos alunos com deficiência o direito de realizar seus estudos de nível superior em

ambientes inclusivos de ensino e aprendizagem. O público alvo do Laboratório são os alunos

regulares e prospectivos, os professores do ensino superior da Unicamp e de outras IES.

Há também, no âmbito da Universidade, o oferecimento sistemático de curso da Língua

Brasileira de Sinais (libras) para alguns cursos. Recentemente, esta iniciativa foi ampliada aos

funcionários da Unicamp, visando uma melhor prestação de serviços à comunidade.

Além da questão da infraestrutura e do acesso a informação, a FCA tem grande

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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preocupação com o deficiente em sala de aula. Para tal, sempre contando com o Serviço de

Apoio ao Estudante, os docentes são instruídos a adotarem algumas práticas, tais como:

Encaminhar com antecedência a bibliografia que será utilizada no curso ou disciplina

ao Laboratório de Acessibilidade, para que o Laboratório providencie sua preparação e

adaptação, sendo ideal pelo menos uma semana antes da data de entrega do material ao

aluno.

O Professor ou os alunos devem oferecer cópia do material de projeções visuais

usados em sala (braile, ou ampliado ou de forma digital) podendo solicitar do Laboratório a

preparação do material;

Ler em voz alta as anotações da lousa;

Permitir que as aulas sejam gravadas;

O professor pode permitir, durante as aulas, o uso de equipamentos de apoio para

anotações (máquina Perquins, computadores);

O professor pode disponibilizar um horário extra para atendimento individual para

tirar dúvidas;

O professor pode permitir um tempo extra para realização das provas, se o aluno

assim precisar.

Diversidade e inclusão social

A Unicamp tem dado grande importância à questão da diversidade e inclusão social de

seus alunos. Estas iniciativas estão essencialmente centradas na forma de acesso dos alunos à

Unicamp, seja pelo Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social - PAAIS, seja pelo recém

criado Programa de Formação Interdisciplinar Superior (ProFIS).

O PAAIS é o primeiro programa de ação afirmativa sem cotas implantado em uma

universidade brasileira. Instituído em 2004, após aprovação no Conselho Universitário da

Unicamp, o PAAIS visa estimular o ingresso de estudantes da rede pública na Unicamp ao

mesmo tempo que estimula a diversidade étnica e cultural. O aspecto mais importante do

PAAIS é a adição de pontos à nota final dos candidatos no vestibular. Podem participar do

PAAIS todos os estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas da

rede pública brasileira de ensino. São consideradas escolas públicas apenas aquelas mantidas

pela administração municipal, estadual ou federal. A participação no programa é opcional e

deve ser indicada no formulário de inscrição no vestibular.

Os estudantes que optarem pelo PAAIS na inscrição para o vestibular receberão

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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automaticamente 30 pontos a mais na nota final, ou seja, após a segunda fase. Candidatos

autodeclarados pretos, pardos e indígenas que tenham cursado o ensino médio em escolas

públicas terão, além dos 30 pontos adicionais, mais 10 pontos acrescidos à nota final.

O Programa de Formação Interdisciplinar Superior da Unicamp (ProFIS) tem por objetivo

oferecer um curso de nível superior de educação geral, de caráter multidisciplinar. Busca-se

criar um curso piloto de formação geral com escopo de preparar profissionais de nível superior

com conhecimentos que vão além daqueles normalmente oferecidos em formações mais

específicas e profissionalizantes, como os cursos de graduação profissional. No final do curso,

o aluno obtém um certificado, podendo também continuar seus estudos no ensino superior

ingressando num curso de graduação regular da universidade.

Por se tratar de uma educação geral, o ProFIS representa uma inovação na política pública

de educação superior. O ProFIS é um programa que objetiva formar jovens com cultura ampla,

visão crítica, espírito científico, pensamento flexível e estejam preparados para o exercício da

cidadania e para o mundo do trabalho. Assim, as disciplinas básicas gerais visam expandir a o

conhecimento nas grandes áreas do conhecimento humano, a saber: as ciências humanas, as

artes, ciências da natureza, as ciências naturais, as ciências exatas e tecnológicas.

O ProFIS é um curso sequencial, de quatro semestres, oferecido em período integral. São

oferecidas disciplinas obrigatórias e eletivas por várias unidades da universidade (a FCA

contribui atualmente com o oferecimento de uma disciplina no ProFIS, na área de economia).

O ingresso não se dá por meio do vestibular, mas através da seleção dos melhores alunos de

cada escola pública do município de Campinas, de acordo com o desempenho no ENEM. Dessa

forma, busca-se atrair para a Unicamp jovens que, de forma geral, se autoexcluem de seu

processo seletivo, explicitando um caráter de inclusão social e aumento da equidade no ensino

superior.

Após os dois anos no ProFIS, os alunos podem continuar seus estudos dentro da

universidade através do ingresso em um dos cursos de graduação profissional. Para tanto, o

aluno deve escolher as vagas oferecidas a partir do desempenho acadêmico mensurado pelo

Coeficiente de Rendimento nas disciplinas Obrigatórias (CRO). São oferecidas 120 vagas

distribuídas em 61 dos 67 cursos regulares da Unicamp (a FCA oferece 1 vaga em cada um de

seus cursos para alunos do ProFIS).

Acompanhamento de Egressos

Está prevista no planejamento da FCA o seguimento dos seus egressos em termos de

emprego e trajetória acadêmica. Tal ação tem como finalidade manter a comunicação com os

ex-alunos, atualizando o seu currículo e os dados das empresas e organizações aonde os

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mesmos se encontrem inseridos.

Para viabilizar esta estratégia, a partir de 2013 (quando os primeiros alunos formados

devem ingressar no mercado de trabalho), a idéia é estimular a adesão dos alunos no sistema

Alumni da Unicamp. Trata-se de uma rede social de ex-alunos de toda a Universidade, que

possibilita o acesso dos alunos, com vistas a analisar o impacto de sua formação, assim como

estabelecer um canal para sua participação em atividades no campus (palestras, bancas,

alavancagem de campo de estágio etc.). Há também um projeto já em andamento e iniciado

com os cursos da FCA que tiveram seus formandos no 2o semestre de 2012 para

acompanhamento dos egressos.

MATRIZ CURRICULAR DA ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

A matriz curricular foi desenvolvida buscando atender às metas de implantação do Projeto

Pedagógico e ao perfil desejado do egresso em Engenharia de Produção.

Pode-se dizer que a matriz está organizada de maneira a atribuir créditos a um conjunto de

atividades acadêmicas que a constituem, consideradas importantes para a formação do

profissional. Estas atividades são representadas pelo conjunto de disciplinas que o graduando

deve cursar, pelo estágio curricular, pelo Trabalho de Graduação em Engenharia de Produção e

pelas atividades curriculares complementares. São organizadas e tratadas abaixo da seguinte

forma:

Disciplinas do Núcleo de Conhecimentos Básicos;

Disciplinas do Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes e de Formação Específica;

Disciplinas Optativas;

Atividades Complementares;

Estágio Supervisionado;

Trabalho de Graduação em Engenharia de Produção

a. Núcleo de conhecimentos básicos

Os conhecimentos básicos buscam desenvolver o raciocínio lógico, constituir a base para a

formação tecnológica e possibilitar a formação de habilidades e posturas reconhecidamente

necessárias ao Engenheiro.

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Conforme resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002 o núcleo de conteúdos básicos

deve representar cerca de 30% da carga horária mínima (1470 horas) e versar sobre os

seguintes tópicos: Metodologia Científica e Tecnológica; Comunicação e Expressão;

Informática; Expressão Gráfica; Matemática; Física; Fenômenos de Transporte; Mecânica dos

Sólidos; Eletricidade Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais; Administração;

Economia; Ciências do Ambiente; Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

O curso de Engenharia de Produção atende a tais tópicos oferecendo as disciplinas

obrigatórias apresentadas no Quadro abaixo. O núcleo de conhecimentos básicos compreende

um total de 110 créditos (1650 horas), representando, portanto, 41,67% da carga horária

mínima.

Observa-se que as disciplinas com sigla NC fazem parte do conjunto de “disciplinas

integradoras”. Este conjunto representa as disciplinas que buscam integrar os estudantes dos

diversos cursos de graduação, ou seja, Nutrição, Ciências do Esporte, Exatas e Gestão. As

turmas são formadas por estudantes de todos os cursos que no decorrer do semestre,

realizam trabalhos em grupos multidisciplinares. Entre outros, estas disciplinas têm o objetivo

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de mostrar aos graduandos, a importância dos conhecimentos específicos às diferentes

formações, como forma de se complementarem nas discussões.

b. Núcleo de conhecimentos profissionalizantes e específicos

O núcleo de conhecimentos profissionalizantes e de formação específica inclui as

disciplinas consideradas essenciais para a formação do Engenheiro de Produção.

Conforme previsto na Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002, os conteúdos

profissionalizantes dos cursos de Engenharia de Produção devem contemplar um sub-conjunto

coerente de suas 10 sub-áreas, além de representar 15% da carga horária mínima. Estas sub-

áreas se encontram no documento elaborado pela Comissão de Diretrizes Curriculares da

ABEPRO (Associação Brasileira de Engenharia de Produção), em cumprimento à Resolução da

Seção Plenária Final do IX ENCEP, realizado nos dias 28, 29 e 30 de maio de 2003, no Centro

Universitário da FEI, em São Bernardo do Campo – SP. São elas: Gestão da Produção; Gestão

da Qualidade; Gestão Econômica; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Gestão do Produto;

Pesquisa Operacional; Gestão Estratégica e Organizacional; Gestão do Conhecimento

Organizacional; Gestão Ambiental; Educação em Engenharia de Produção.

O Quadro abaixo mostra as disciplinas profissionalizantes e de formação específica,

representando o conjunto de sub-áreas citado acima. Para cada disciplina, mostra-se a sub-

área a qual ela pertence, o número de créditos e o perfil em que se encontra na matriz

curricular.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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c. Disciplinas Optativas

O aluno de engenharia de produção da FCA tem a possibilidade de realizar um conjunto de

disciplinas classificadas como optativas. Esse, precisa realizar 8 créditos dentre quaisquer

disciplinas oferecidas pela UNICAMP.

d. Atividades complementares

Durante a realização do curso de engenharia de produção, o aluno pode realizar atividades

complementares à sua formação nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

Primeiramente em relação à extensão, este tem a possibilidade de envolver-se em projetos

de extensão, desenvolvidos por docentes, os quais tem como objetivo a aproximação da

faculdade da comunidade por meio da disseminação do conhecimento gerado no meio

acadêmico.

Quanto ao ensino, o aluno poderá envolver-se em atividades do Programa PAD. Neste

programa, o aluno irá auxiliar o docente na correção de exercícios, na realização de monitorias,

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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entre outras atividades.

Por último, quanto a pesquisa, este poderá desenvolver projetos de iniciação científica nas

mais diversas áreas da engenharia de produção. Esses projetos poderão ser financiados por

órgão internos ou externos à Unicamp, como FAPESP e CNPQ.

e. Estágio supervisionado

D L “é v v v v

ambiente de trabalho, que visa à preparação para o t v ” “v

ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à contextualização

v v v v ”.

Assim sendo, o projeto pedagógico da área de Engenharia da FCA não apenas prevê a

realização do estágio como também determina que as atividades desenvolvidas pelos

estagiários devam ter correlação com a etapa de estudos de seu curso.

Na FCA, o estágio é tido como ato educativo escolar, com finalidade de formação,

supervisionada conjuntamente pela FCA/Unicamp e pela parte concedente de estágio,

podendo ser curricular - de realização obrigatória, ou não. Tem por finalidade estimular a

reflexão sobre as atividades profissionais combinando a realidade do mundo do trabalho,

desenvolvida nas organizações, com a reflexão em sala de aula, mediante a orientação de cada

aluno por parte de um professor supervisor do estágio.

O estágio curricular obrigatório conta com uma carga horária total de 240 horas, a ser

cumprido ao longo dos 90 e 100 semestres do Curso (correspondente a 08 créditos por

semestre ao longo de 15 semanas). Para a realização dos estágios curriculares obrigatórios os

alunos devem estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER901 – Estágio I e ER011 –

Estágio II (oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e 10o semestres). Cada

aluno terá um docente responsável por sua supervisão na realização do estágio. Este docente

será também o orientador de seu Trabalho de Conclusão de Curso.

O acompanhamento do estágio deverá ser realizado por meio de um relatório com modelo

pré-definido, que explicita as atividades realizadas pelos estagiários e traz uma reflexão sobre

a relação entre as atividades do mundo profissional e a reflexão em sala de aula.

f. Trabalho de Graduação.

O Trabalho de Conclusão de curso é um componente curricular obrigatório do Curso de

Engenharia de Produção da FCA. Conta com uma carga horária total de 08 horas, a ser

cumprida ao longo dos 90 e 100 semestre do Curso (correspondente a 04 créditos por semestre

ao longo de 15 semanas). Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso os alunos

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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devem estar necessariamente matriculados nas disciplinas ER902 – Trabalho de Conclusão I e

ER012 – Trabalho de Conclusão II (oferecidas, no currículo pleno, respectivamente nos 9o e

10o semestres). Cada aluno terá um docente responsável por sua orientação na realização do

Trabalho de Conclusão. Este docente poderá ser o mesmo responsável pela supervisão do

estágio curricular do aluno.

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ANEXO I

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA DAS DISCIPLINAS – ENGENHARIA DE

PRODUÇÃO

ER012 Trabalho de Graduação II

EMENTA

Trabalho de caráter teórico e/ou prático, envolvendo conhecimentos adquiridos em diversas

disciplinas do curso de Engenharia de Produção/Manufatura. Este trabalho deverá ser uma

continuação do trabalho iniciado na disciplina ER902, e será desenvolvido sob a orientação de

um professor, com apresentação final escrita, analisada por, ao menos, dois professores de

áreas relevantes do trabalho.

ER200 Gestão Ambiental

EMENTA

Conceituação de Gestão Ambiental, Gestão Sustentável e Desenvolvimento Sustentável.

Sistema de Gerenciamento Ambiental. Desempenho sustentável de organizações públicas e

privadas e auditoria ambiental. Políticas ambiental e para o desenvolvimento sustentável.

Indicadores de sustentabilidade. Ferramentas e Metodologias de Gestão Sustentável. Normas,

selos e certificações socioambientais. Análise de riscos. Gestão Sustentável na Cadeia de

Suprimentos. Questões atuais de gestão sustentável.

OBJETIVOS

A disciplina de gestão ambiental é de extrema importância para o conhecimento e

desenvolvimento de habilidades, especialmente no cenário atual de pressões governamentais

e da sociedade civil em direção a práticas de gestão sustentáveis. Nesse sentido a ER200 tem

como objetivos:

a. Organizar definições e conceitos sobre gestão ambiental, sustentabilidade e

desenvolvimento sustentável (DS).

b. Discutir abordagens teóricas e práticas da Gestão Sustentável nas organizações e no

governo.

c. Familiarizar o estudante aos desafios e oportunidades da gestão sustentável.

d. Dar uma visão sistêmica de meio ambiente esclarecendo as dimensões econômica, social e

ambiental da gestão sustentável.

e. Construção de senso crítico e competências para avaliação das posturas, políticas e ações de

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indivíduos, organizações e países em direção a uma gestão sustentável.

f. Educar o estudante a avaliar estratégias e indicadores de DS.

g. Discutir o planejamento, implantação e avaliação de sistemas de gestão sustentável,

incluindo ferramentas e práticas.

BIBLIOGRAFIA

Básica

BARBIERI, José Carlos. Gestão ambiental empresarial: conceitos, modelos e instrumentos. 2. ed.

rev. e atual. São Paulo: Saraiva, 2007.

DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 1999, c1995.

Complementar (apoio ao aprendizado: aulas, casos e trabalhos)

SUSTAINABLE MEASURES. Introduction to the workshop.

http://www.sustainablemeasures.com/Training/Indicators/Introduction.html

UCN. 2006. The Future of sustainability: Re-thinking environment and development in the

twenty-first century. Report of the IUCN Renowned Thinkers Meeting, 29-31 Jan, 2006.

http://cmsdata.iucn.org/downloads/iucn_future_of_sustanability.pdf

VAN BELLEN, H. M. (2004). Desenvolvimento sustentável: uma descrição das principais

ferramentas de avaliação. Ambiente & sociedade, 7(1)

http://www.scielo.br/pdf/asoc/v7n1/23537.pdf

ER500 Programação Linear

EMENTA

Formulação de problemas de programação linear. Resolução Gráfica. Método Simplex. Teoria

de Dualidade. Análise de sensibilidade e análise paramétrica. Algoritmos de pontos interiores.

OBJETIVOS

Programação Linear (PL) é uma ramo da otimização que estuda a minimização ou maximização

de uma função linear sujeito às restrições de igualdade e/ou desigualdades lineares.

Programação Linear (PL) é uma ramo da otimização que estuda a minimização ou maximização

de uma função linear sujeito às restrições de igualdade e/ou desigulades lineares. A PL tem um

amplo campo de aplicações em diversas áreas como Economia, Ciências da Computação,

Pesquisa Operacional, Medicina, Finanças, Matemática, bem como, vários ramos da

Engenharia. Ela também é um ponto inicial para o estudo de problemas de otimização mais

complexos. Esta disciplina irá cobrir a teoria de programação linear, os algoritmos clássicos de

PL e algoritmos novos de pontos interiores que têm se desenvolvido muito nestes últimos anos.

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Discutiremos também a teoria de programação linera inteira (PLI), destacando alguns

problemas combinatoriais que podem ser escritos como um PLI.

Nesta disciplina, o aluno será treinado exaustivamente na elaboração e implementação de

modelos matemáticos. Será dada toda a base teórica para a modelagem e solução dos

modelos de Programação Linear. É intenção desta disciplina preparar os alunos para trabalhar

com modelos reais que aparecem na indústria e nos diversos campos da ciência.

BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA OBRIGATÓRIA

Bazarra, Jarvis e Sherali. Linear programming and Network Flows

Golbarg,M.C; Pacca,H. e Luna,L. Otimização Combinatória e Programação Linear

ER600 Operações Unitárias

EMENTA

Processos e equipamentos para separação de misturas heterogêneas (filtros, centrífugas,

sedimentação, fluidização). Processos e equipamentos envolvendo troca térmica (trocadores

de calor, evaporadores, condensadores). Processos e equipamentos para separação de

misturas homogêneas (destilação, extração, absorção).

OBJETIVOS

Apresentar as principais operações unitárias da indústria química.

Descrição, função, operação e identificação das principais variáveis

operacionais dos equipamentos onde estas operações são realizadas.

BIBLIOGRAFIA

Foust, A.S., Wenzel, L.A, Clump, C.W., e Maus, L. E Andersen, L.B. Princípios das

operações unitárias. Editora LTC. 1982. ISBN: 9788521610380.

I F. ; D W D. .; “F f ê ” 5

ed, LTC, 2002.

ER700 Seleção de Materiais

EMENTA

Critérios de seleção de materiais. Matriz de decisão ponderada. Seleção de materiais

(metálicos, poliméricos, cerâmicos e conjugados) para atender às solicitações: resistência

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mecânica, fadiga, tenacidade, desgaste, altas temperaturas, corrosão. Trabalho prático de

seleção de materiais junto à indústria.

OBJETIVOS

Apresentar critérios de seleção de materiais. Matriz de decisão ponderada. Seleção de

materiais (metálicos, poliméricos, cerâmicos e conjugados) para atender às solicitações:

resistência mecânica, fadiga, tenacidade, desgaste, altas temperaturas, corrosão. Trabalho

prático de seleção de materiais junto à indústria.

BIBLIOGRAFIA

Ferrante, M. Seleção de Materiais. 2a Edição, Editora da UFSCar, São Carlos, S.P., 2002.

Ashby, M. F. Materials Selection in Mechanical Design, 3rd Edition, Elsevier, 2005.

ER701 Simulação de Sistemas

EMENTA

Processos estocásticos, geradores de números aleatórios. Noções de teoria de filas e de teorias

de estoques. Simulação de sistemas discretos com lista de eventos futuros.

OBJETIVOS

Proporcionar ao aluno condições de desenvolver, por meio do raciocínio lógico, programas de

computador que realizem simulações de sistemas produtivos, bem como habilitar o aluno para

empregar e avaliar os resultados obtidos de pacotes computacionais destinados a simulação

de sistemas.

BIBLIOGRAFIA

Referência Básica

W. Winston, Operations Research Applications and Algorithms, 4ª edição. Editora Brooks/Cole,

2004.

P.J. Freitas Filho, Introdução à Modelagem e Simulação de Sistemas com Aplicações em Arena.

Editora Visual Books Ltda, 2008.

ER808 Projeto de Fábrica

EMENTA

Conceitos e metodologias para concepção e projeto de fábricas. Projeto e organização dos

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processos de produção, movimentação interna e armazenagem. Simulação computacional na

concepção e avaliação de alternativas para o projeto de produção.

OBJETIVOS

Apresentar conceitos de arranjo físico, métodos de projeto de arranjo físico e métodos de

análise do arranjo físico.

BIBLIOGRAFIA

CORREA, H.L. CORREA, C.A. Administração da Produção e Operações. 2 ed. São Paulo: Atlas,

2006.

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas,

2002.

SINGH, N.; RAJAMANI, D. Cellular manufacturing systems :design, planning and control.

Chapman & Hall, 1996.

ER900 Análise Ergonômica do Trabalho

EMENTA

Ação ergonômica e análise do trabalho. Trabalho, tarefa e atividade. Método da Análise

Ergonômica do Trabalho. Instrução da demanda e planejamento da intervenção ergonômica.

Funcionamento da organização e características da população trabalhadora. Observações

abertas e globais das situações de trabalho. Elaboração do pré-diagnóstico e das observações

sistemáticas. Validação. Diagnóstico, transformação e acompanhamento das situações de

trabalho.

OBJETIVOS

Proporcionar aos alunos o contato com as bases metodológicas da Análise Ergonômica do

Trabalho, estimulando-os a conhecer mais sobre trabalho, tarefa e atividade por meio de

análises de situações reais de trabalho.

Aprofundar a discussão sobre concepção e correção de meios e situações de trabalho tendo

como partida o trabalho vivo e os conhecimentos de ergonomia.

Promover uma formação acadêmica que inclua as questões sobre o trabalho e o trabalhar no

século XXI, reconhecendo os limites e as possibilidades do ser humano em situação de

trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

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ABRAHÃO, J. ; SZNELWAR, L; SILVINO, A; SARMET, M; PINHO, D. Introdução à Ergonomia: da

Prática à Teoria. São Paulo: Blucher, 2009.

GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGULEN, A. Compreender o

trabalho para transformá-lo: A prática da ergonomia. São Paulo, Edgard Blücher, 2001.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

DEJOURS, C. Cadernos de TTO, 2 – Avaliação do trabalho submetida à prova do real /

Christopher Dejours; organizadores: Laerte Idal Sznelwar, Fausto Leopoldo Mascia – São Paulo:

Blucher, 2008.

FALZON, Pierre (Editor). Ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, p.2132, 2007.

NR 17 - ERGONOMIA http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.pdf

PERIÓDICOS:

Applied Ergonomics. Ed. Elsevier – acesso aos artigos via http://www.probe.br/

Internation Journal of Industrial Ergonomics. Ed. Elsevier - acesso aos artigos via

http://www.probe.br/

Ergonomics. Ed. Taylor&Francis - acesso aos artigos via http://www.ebsco.com/online/

WORK - A Journal of Prevention, Assessment & Rehabilitation. IOS Press - acesso aos artigos

via http://www.iospress.nl/journal/work/

ER902 Trabalho de Graduação I

EMENTA

Trabalho de caráter teórico e/ou prático, envolvendo os conhecimentos adquiridos nas

disciplinas do curso de Engenharia de Produção/Manufatura. O trabalho será desenvolvido sob

a orientação de um professor, com apresentação final escrita.

OBJETIVOS

Proporcionar aos alunos as condições necessárias para a realização do Trabalho de Conclusão

de Curso (TCC), pois este é um componente curricular obrigatório dos Cursos de Engenharia de

Produção e Engenharia de Manufatura da FCA. Conta com uma carga horária total de 60 horas,

a ser cumprida ao longo dos 9o e 10o semestre do Curso (correspondente a 2 créditos por

semestre ao longo de 15 semanas).

BIBLIOGRAFIA

Manual de TCC engenharias FCA: DIRETRIZES PARA TRABALHOS DE CONCLUSÃO DOS CURSOS

DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO E ENGENHARIA DE MANUFATURA.

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Regulamento do Trabalho de Conclusão dos Cursos de Engenharia da FCA.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia científica: ciência e

conhecimento científico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis, metodologia

jurídica.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico.

LEHFELD, Neide Ap.; BARROS, Aildil de Jesus P. de. Projeto de pesquisa: propostas

metodológicas.

MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas.

SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, P. B. Metodologia de pesquisa. 3ª Edição. São Paulo:

McGraw Hill, 2006, 583 p.

GL200 Matemática Financeira

EMENTA

Matemática financeira. Custos. Análise de investimentos. Noções de contabilidade.

OBJETIVOS

Apresentar e fornecer aos alunos os conceitos e instrumentos matemáticos que

os permitam realizar os cálculos financeiros e as análises de investimento e

financiamento necessários para tomada de decisões no âmbito econômico.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

ASSAF NETO, A. Matemática Financeira e suas Aplicações. São Paulo:

Editora Atlas, 2009.

VIEIRA SOBRINHO, J.D. Matemática Financeira. São Paulo: Editora Atlas,

2000.

COMPLEMENTAR

PUCCINI, A.L. Matemática financeira: Objetiva e Aplicada. São Paulo: Editora

Saraiva, 2009.

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GL301 Estatística I

EMENTA

Noções de amostragem. Estatística descritiva: métodos gráficos, medidas de tendência central

e medidas de dispersão. Introdução à probabilidade. Variáveis aleatórias discretas. Variáveis

aleatórias contínuas. Distribuição normal. Análise de correlação. Regressão linear.

OBJETIVOS

Oferecer uma formação básica em estatística descritiva e inferencial. Apresentar alguns

subsídios teóricos e habilidades matemáticas para o estudo de problemas que envolvam

tomadas de decisão com base em interpretação estatística de dados experimentais.

BIBLIOGRAFIA

Livro texto:

Introdução à Estatística. Prem S. Mann. Editora LTC. 5ª edição.

Bibliografia complementar:

Estatística básica - Wilton O. Bussab e Pedro A. Morettin. Editora Saraiva. 6ª edição.

Introdução à Estatística – Mario F. Triola. Editora LTC – 10ª edição.

GL601 Estratégia e Planejamento

EMENTA

O processo de planejamento. Conceitos, metodologias e ferramentas de planejamento. Níveis

de planejamento. Estratégias. Modelos de planejamento e gestão estratégica. Formulação,

implementação e avaliação.

OBJETIVOS

Construir coletivamente os conceitos fundamentais de planejamento estratégico considerando

tanto organizações públicas como privadas.

Discutir a importância da gestão estratégica considerando tanto seu histórico como as

tendências atuais.

Promover discussões sobre as principais escolas de pensamento da gestão estratégica.

A partir de contribuições teóricas e de estudos de casos do Brasil e do exterior, discutir e

aplicar os conceitos fundamentais envolvidos no processo de gestão estratégica.

Promover o trabalho colaborativo entre os alunos assim como o trabalho investigativo

individual pela realização de leituras relevantes em livros e revistas da área de gestão

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

71

estratégica.

BIBLIOGRAFIA

MI TZ G H.; HL T D .; L M L J. “ f é ”. : k

2010. (capítulo 1; páginas de 17 até 34)

HENDERSON, B.D. As origens da estratégia. In: MONTGOMERY, C.; PORTER, M. (Org.)

“ é : v v ”. J : v 1998. I í

1; páginas de 3 até 9)

MI TZ G H.; HL T D .; L M L J. “ f é ”. : k

2010. (capítulos 2 e 3; páginas de 36 até 87)

MI TZ G H. “ Q é ”. : k

2004. (capítulo 5; página de 183 até 256).

PORTER, M.E. Como as Forças Competitivas Moldam a Estratégia. In: MONTGOMERY, C.;

PORTER, M. (Org.) “ é : v v ”. J : v

1998. (Parte I, capítulo 2; páginas de 11 até 27)

PRAHALAD, C.K.; HAMEL, G. A Competência Essencial da Corporação. In: MONTGOMERY, C.;

T M. . “ é : v v ”. J : Elsevier,

1998. (Parte IV, capítulo 3; páginas de 293 até 316)

CHANDLER, A.D. A Lógica Duradoura do Sucesso Industrial. In: MONTGOMERY, C.; PORTER, M.

(Org.) “ é : v v ”. J : v 1998. IV

capítulo 2; páginas de 271 até 291)

MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. "Safári de Estratégia". Porto Alegre: Bookman,

2010. (capítulo 12; páginas de 327 até 356)

K L . .; T D. . “ é : ”. Janeiro:

Elsevier, 1997. (capítulos 3 a 7; páginas de 49 até 173)

KAPLAN, R. S. "Research & Ideas: The Office of Strategy Management". Harvard Business

Review. March 27, 2006. - http://hbswk.hbs.edu/item/5269.html

MI. “ M ff ”. 2011. - http://www.pmi.org/en/Knowledge-

Center/Knowledge-Shelf/Project-Management-Offices.aspx

Planejamento estratégico da UNICAMP - http://www.cgu.unicamp.br/pei/

Planejamento estratégico da Unidade FCA/UNICAMP -

http://www.fca.unicamp.br/index.php/planejamento-estrategico

Planejamento estratégico do Órgão INOVA/UNICAMP -

http://www.inova.unicamp.br/site/06/download/planes_inova.pdf

Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Projeto Brasil 2022. -

http://www.sae.gov.br/

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

72

MINTZBERG, H.; AHLSTRAND, B.; LAMPEL, J. "Safári de Estratégia". Editora Bookman. 2010.

GL604 Sistemas de Informação e Gestão do Conhecimento

EMENTA

Tecnologia da informação. Sistemas de informação. O conhecimento como ativo da empresa.

Gestão do conhecimento: criação, fluxo e disseminação de conhecimento. Aprendizado

organizacional. Impactos na competitividade e na organização da empresa.

OBJETIVO

Organizar definições e conceitos básicos sobre gestão do conhecimento (GC) e sistemas de

informação (SI);

Capacitar o aluno a ter uma visão abrangente sobre a área da GC e dos SI, suas inter-relações e

contribuições nas práticas de gestão organizacionais;

Desenvolver senso crítico e capacidade para contextualização, identificação e solução de

problemas nas áreas GC tendo como suporte os SIs;

Familiarizar o estudante aos desafios e oportunidades na área;

BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR

NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as

empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Cap.1:

Introdução ao conhecimento nas organizações, p. 1-21 e Cap.2: Conhecimento e

Administração, p. 23-59.

ROSINI, Alessandro M; PALMISANO, Angelo. Administração de Sistemas de Informação e a

Gestão da informação. São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2006. Cap.1: Abordagens

sistêmicas, p. 1-59.

NONAKA, Ikujiro; TAKEUCHI, Hirotaka. Criação de conhecimento na empresa: como as

empresas japonesas geram a dinâmica da inovação. 1ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2008. Cap.3:

Teoria da criação do conhecimento organizacional, p. 61-103.

SILVA, Sérgio L. da. Gestão do conhecimento: uma revisão crítica orientada pela abordagem da

criação do conhecimento. Ciência da Informação (Ci. Inf.), v. 33, no. 2, p. 143-151, Brasília,

maio/ago., 2004

GROOT, Lucy. Knowledge management tools and techniques: helping you access the right

knowledge at the right time. United Kingdom, Londom: Improvement and development

agency (I&DeA). Disponível em: http://www.idea.gov.uk/idk/aio/8595069. Acesso em:

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

73

11/03/2012.

YOUNG, Ronald. Knowledge management tools and techniques manual. Japan, Tokyo: Asian

Productivity Organization (APO). Disponível em: http://www.apo-tokyo.org/00e-books/IS-

43_KM-Tools_and_Techniques_2010/IS-43_KM-Tools_and_Techniques_2010.pdf. Acesso em:

11/03/2012.

ALBERTIN, Alberto L. Aumentando as chances de sucesso no desenvolvimento e

implementação de sistemas de informações. RAE – Revista de Administração de Empresas, São

Paulo, v. 36, n. 3, p. 61-69, jul./ago./set. 1996.

SANCHEZ, Otávio P; ALBERTIN, Alberto L. A racionalidade limitada das decisões de

investimento em tecnologia da informação. RAE – Revista de Administração de Empresas, São

Paulo, v. 49, n. 1, p. 86-106, jan./mar. 2009.

TIDD, Joe; BESSANT, John; PAVITT, Keith (2008). Gestão da inovação, 3ª ed. Porto Alegre:

Bookman. Capítulo 11: Construindo a organização inovadora, p483-531.

ALENCAR, Eunice L. S. (1995). Desenvolvendo a criatividade nas organizações: o desafio da

inovação. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 35, n. 6, p. 6-11, nov./ dez.

1995.

ALENCAR, Eunice L. S. (1998). Promovendo um ambiente favorável à criatividade nas

organizações. Revista de Administração de Empresas. São Paulo, v. 38, n. 2, abr./ jun. 1998.

AMABILE, Theresa. M. (1998). How to kill creativity. Harvard Business Review. v. 76, n. 5, p. 77-

87, set./ out. 1998. (Versão em inglês e português).

MOTTA, Paulo R. Transformação organizacional: a teoria e prática de inovar. Rio de Janeiro:

Qualitymark, 1999. Cap.6: Implantando Novidades. p.185-224.

LE012 Manutenção Industrial

EMENTA

Organização, planejamento e controle de manutenção. Manutenção mecânica e elétrica de

equipamentos e instalações. Lubrificação. Manutenção produtiva total.

OBJETIVOS

Fornecer ao aluno conjuntos de técnicas destinadas a conservação de instalações e

equipamentos, com o máximo de rentabilidade e dentro dos requisitos de segurança.

BIBLIOGRAFIA

Curso Técnico de Mecânico. SENI – F “ v ” 2008 .

Administração e manutenção industrial. Instituto Brasileiro de Petróleo, 1980. RODRIGUES, R.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

74

S.

LE100 Desenho Técnico Assistido por Computador

EMENTA

Instrumentação e normas. Sistemas de projeções e perspectivas. Convenções e construções

geométricas. Rebatimento. Mudança de planos. Introdução a um programa computacional de

desenho. Desenho de elementos de máquinas. Desenho de conjunto.

OBJETIVOS

Esta disciplina tem como objetivo ensinar os fundamentos básicos do desenho técnico

assistido por computador com ênfase nas aplicações da Engenharia de Produção e Engenharia

de Manufatura.

BIBLIOGRAFIA

Princípios de forma e Desenho - Wong, W.

Pro/Engineer Wildfire 3.0 - Fialho, A. B.

Desenhista De Máquinas - Provenza, F.

LE101 Cálculo I

EMENTA

Funções reais de uma variável real. Limite. Continuidade. Derivada. Integral. Técnicas de

integração.

OBJETIVOS

Após concluído o curso os alunos deverão ter desenvolvido uma compreensão clara dos

conceitos fundamentais do cálculo de uma variável e uma série de competências que lhes

permitam trabalhar efetivamente com esses conceitos.

O curso é centrado em dois conceitos fundamentais:

1. Derivadas como taxas de variação e como limite entre duas razões que tentem para zero;

2. Integrais como uma "soma", computadas como limite de somas de Riemann e através

técnicas apropriadas denominadas integração.

Depois de concluir este curso, os alunos devem demonstrar as seguintes competências, sob as

quais serão avaliados:

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

75

Usar tanto a definição de limite quanto as regras de diferenciação para derivar funções.

Esboçar o gráfico de uma função usando assíntotas, pontos críticos, os testes da derivada para

o crescimento / decrescimento de funções e para a concavidade.

Aplicar diferenciação para resolver problemas aplicados de maximos e mínimos.

Aplicar diferenciação para resolver problemas com as taxas relacionadas.

Avaliar integrais usando somas de Riemann e usando o teorema fundamental do Cálculo.

Aplicar integração para calcular o comprimento de arco, volumes de revolução e superfícies de

revolução.

Avaliar integrais utilizando técnicas avançadas de integração, como a substituição inversa,

frações parciais e integração por partes.

Usar a regra de L'Hospital para avaliar certas formas indefinidas/indeterminadas.

Determinar a convergência / divergência de integrais impróprias e avaliar integrais impróprias

convergentes.

BIBLIOGRAFIA

Livro texto:

J. Stewart, Cálculo, vol. 1, 6ª edição. Editora Thompson, 2006.

Complementar:

J.V.C. Sampaio. Notas de Cálculo 1. Disponível

em http://www.dm.ufscar.br/~sampaio/calculo1.html.

Edwards & Penney, Cálculo com Geometria Analítica, vol. 1, Editora Prentice Hall Brasil.

Strang, Gilbert. Calculus - MIT. Disponível em http://ocw.mit.edu/resources/res-18-001-

calculus-online-textbook-spring-2005/textbook/.

Khan Academy – videos online. Disponível em http://www.khanacademy.org/.

LE300 Cálculo III

EMENTA

Séries numéricas e séries de funções. Equações diferenciais ordinárias. Transformadas de

Laplace. Sistemas de equações de primeira ordem. Equações diferenciais parciais e séries de

Fourier.

OBJETIVOS

Que os alunos dominem os tópicos da ementa e algumas de suas aplicações.

BIBLIOGRAFIA

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76

Livro Texto: Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, Boyce e

DiPrima, LTC, 7ª edição. Texto Suplementar: cap. 11 do vol. 2 do Cálculo com Geometria

Analítica, Edwards e Penney, LTC, 4ª edição.

LE105 Introdução à Engenharia

EMENTA

Natureza e formação do Engenheiro. Noções gerais sobre Ciência e Tecnologia. Fundamentos

Metodológicos de Engenharia. Origem e Evolução da Engenharia. A Engenharia Brasileira.

Atribuições Profissionais e Perspectivas do Mercado de Trabalho.

OBJETIVOS

Contribuir para a formação dos alunos dando a eles noções básicas das atividades

desenvolvidas pelo profissional Engenheiro, noções do mercado de trabalho e das diferentes

frentes de atuação dos engenheiros.

BIBLIOGRAFIA

BAZZO, Walter Antônio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à Engenharia: Conceitos,

Ferramentas e Comportamentos. 2ª edição. Florianópolis: Editora da UFSC, 2009.

LE106 Geometria Analítica e Álgebra Linear

EMENTA

Matrizes, Sistemas Lineares e Determinantes. Espaços Vetoriais de Dimensão Finita. Produto

Escalar e Vetorial. Retas e Planos. Projeção Ortogonal. Distâncias. Transformações Lineares,

Autovalores e Autovetores. Diagonalização. Classificação das Cônicas.

OBJETIVOS

Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de identificar os conceitos básicos em

Geometria analítica e Álgebra linear, como sistemas lineares, espaços vetoriais, manipulação

de vetores, transformações lineares, diagonalização e aplicações a cônicas e quádricas e

aplicações na resolução de problemas relacionados à área de Engenharia.

BIBLIOGRAFIA

Reginaldo J. Santos, Matrizes, Vetores e Geometria Analítica, Imprensa Universitária da UFMG-

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

77

2010. (http://www.mat.ufmg.br/~regi/livros)

Reginaldo J. Santos, Introdução à Álgebra Linear, Imprensa Universitária da UFMG-2010.

(http://www.mat.ufmg.br/~regi/livros)

José M. Martinéz, Notas de Geometria Analítica

(https://docs.google.com/viewer?url=http://www.ime.unicamp.br/~martinez/geo/geoanal.pdf)

Louis Leithold, O Cálculo com geometria analítica, Vol. 1, Harbra, São Paulo, 2a edição-1977.

José L. Boldrini, et al, Álgebra linear, Harbra, São Paulo, 3a edição, 1986.

LE200 Química Geral

EMENTA

Fórmulas e equações químicas. Classificação periódica e propriedades dos elementos.

Equilíbrio químico. Ligação química, estrutura e propriedades das substâncias. Reações

químicas. Estequiometria. Reações redox e estados de oxidação.

OBJETIVOS

Reforçar conceitos que envolvem a matéria, desde a descoberta do átomo

até o estudo das forças que levam a formação das moléculas. Compreender a

diferença entre gases reais e ideais. Estudar as reações químicas e a

estequiometria das mesmas. Finalmente introduzir o conceito de equilíbrio

químico e solubilidade. Os conceitos discutidos em sala de aula serão

reforçados por aulas práticas no laboratório ou por outras atividades propostas

pelo professor.

BIBLIOGRAFIA

ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a

vida moderna e o meio ambiente. Ricardo Bicca de Alencastro (Trad.). 3

ed. Sao Paulo: Bookman, 2006. 965 p.

MAHAN, Bruce H.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário.

Henrique Eisi Toma (Coord.). Koiti Araki (Trad.); Denise de Oliveira Silva

(Trad.); Flávio Massao Matsumoto (Trad.). São Paulo: Edgard Blücher,

1995. 582 p.

Bibliografia complementar:

MAHAM, B. M.; MYERS, R. J. Química um curso universitário. 4 Ed.

São Paulo: Editora Edgard Blucher, 2003.

LE201 Física Geral I

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78

EMENTA

Cinemática do ponto. Leis de Newton. Estática e dinâmica da partícula. Trabalho e energia.

Conservação da Energia. Momento linear e sua conservação. Colisões. Momento angular da

partícula e de sistemas de partículas. Rotação de corpos rígidos.

OBJETIVOS

Promover uma discussão detalhada dos conceitos básicos da mecânica procurando

desenvolver a intuição e a capacidade de pensar sobre os fenômenos físicos.

BIBLIOGRAFIA

Referências:

Halliday, Resnick, Walker - Fundamentos de Física vol. 1, Editora LTC

Sears – Física vol. 1.

H.M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – vol. 1, Editora Edgard Blücher Ltda.

F. Keller, W. Gettys e M. Skove – Física, vol. 1, Makron Books.

R. P. Feynman, R. B. Leighton e M. Sands – Lições de Física – Vol. 1, Bookman.

LE202 Física Experimental I

EMENTA

Experiências de laboratório sobre: cinemática do ponto, Leis de Newton, estática e dinâmica

da partícula, trabalho e energia, conservação da energia, momento linear e sua conservação,

colisões, momento angular da partícula e de sistemas de partículas e rotação de corpos rígidos.

OBJETIVOS

O curso de Física Experimental I visa:

Permitir a compreensão de conceitos de física através da experimentação.

Familiarizar os estudantes com instrumental padrão e técnicas de medidas.

Treinar o preparo de relatórios escritos, incluindo o preparo de gráficos, ajustes de curvas e o

tratamento de erros.

Ensinar princípios e atitudes do trabalho experimental, infundindo confiança no método

científico.

Treinar os estudantes no planejamento de experimentos, na previsão de resultados e

confrontação entre os resultados experimentalmente obtidos e os resultados esperados.

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79

Estimular a curiosidade e a vontade de aprender e vivenciar ciência.

Desenvolver o trabalho cooperativo, com os alunos trabalhando em grupos, favorecendo

assim a discussão e o confronto de ideias.

BIBLIOGRAFIA

T . . “ v x Fí ”

Editora da UERJ

I TI I J. J. . . “I L ó Fí ” – editora da UFSC

U ZV IG H.M. “ fí ”. : ü .

H LLID Y D.; I K ; W LK J. “F fí ”. : LT .

L H V “Fí ” : & ff

TI L . . “Fí ”. : LT .

LE203 Cálculo II

EMENTA

Grandezas, dimensões e unidades. Variáveis de processo. Operações e processos unitários.

Balanços materiais. Balanços de energia. Balanços material e energético combinados.

OBJETIVOS

Ao término da disciplina o aluno deverá ser capaz de identificar os conceitos básicos de Cálculo

II, como Funções de várias variáveis reais. Fórmula de Taylor. Máximos e mínimos. Integrais

múltiplas. Integrais de linha. Teorema da divergência. Teorema de Stokes e suas aplicações na

resolução de problemas relacionados ou não à área de Engenharia.

BIBLIOGRAFIA

J. Stewart, Cálculo, vol. 2, Pioneira Thompson Learning, 2001.

G. B. Thomas, M. D. Weir, J. Hass, F. R. Giordano, Cálculo, vol. 2, 10ª edição, Editora Pearson.

C. H. Edwards Jr. e D. E. Penney, Cálculo com Geometria Analítica, vols. 2 e 3, Prentice Hall do

Brasil, 1997.

H. L. Guidorizzi, Um Curso de Cálculo, Vols, II e III, LTC, 5a. Edição, 2002.

G. S. Ávila, Cálculo 3, LTC, 3a Edição, 1982.

T. Apostol, Cálculo Vol 2. II Ed. Reverté Ltda, 1981.

LE204 Fundamentos de Cálculos em Engenharia

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80

EMENTA

Grandezas, dimensões e unidades. Variáveis de processo. Operações e processos unitários.

Balanços materiais. Balanços de energia. Balanços material e energético combinados.

BIBLIOGRAFIA

HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia Química: Princípios e Cálculos. 7ª Ed.; Rio de

Janeiro: Editora LTC, 2008.

FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios Elementares dos Processos Químicos, 3ª Ed. Rio de

Janeiro: Editora LTC, 2005.

LE205 Introdução à Metodologia de Projeto

EMENTA

Introdução à dinâmica de grupos. Método científico. Conceitos da metodologia de projeto de

engenharia. Projeto por funções. Planejamento de projeto. Pesquisa de mercado. Introdução

às ferramentas da criatividade. Função desdobramento da qualidade (QFD). Projeto

Axiomático.

OBJETIVOS

Esta disciplina tem como objetivo ensinar os princípios básicos da Metodologia de Projeto com

ênfase nas aplicações da Engenharia de Produção e Engenharia de Manufatura.

BIBLIOGRAFIA

Projeto Integrado de Produtos – Ogliari, Back.

Fundamentos de metodologia científica – Marconi, Lakatos.

Projeto na Engenharia – Pahl, Beitz, Feldhusen, Grote.

LE300 Cálculo III

EMENTA

Séries numéricas e séries de funções. Equações diferenciais ordinárias. Transformadas de

Laplace. Sistemas de equações de primeira ordem. Equações diferenciais parciais e séries de

Fourier.

OBJETIVOS

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

81

Que os alunos dominem os tópicos da ementa e algumas de suas aplicações.

BIBLIOGRAFIA

Livro Texto: Equações Diferenciais Elementares e Problemas de Valores de Contorno, Boyce e

DiPrima, LTC, 7ª edição. Texto Suplementar: cap. 11 do vol. 2 do Cálculo com Geometria

Analítica, Edwards e Penney, LTC, 4ª edição.

LE301 Física Geral II

EMENTA

Oscilações. Gravitação. Ondas em meios elásticos. Ondas sonoras. Hidrostática e

hidrodinâmica. Viscosidade. Temperatura. Calorimetria e condução de calor. Leis de

termodinâmica; teoria cinética dos gases.

OBJETIVOS

Oferecer uma formação básica em gravitação, dinâmica dos fluidos, oscilações, ondas

mecânicas e termodinâmica.

BIBLIOGRAFIA

Texto: Referências:

Sears – Física vols. 1 e 2.

Halliday, Resnick, Walker - Fundamentos de Física vols. 1 e 2, Editora LTC

A. Chaves– Física Básica: gravitação, fluidos, ondas, termodinâmica, vol. 2, Editora LAB

H.M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – vols. 1 e 2, Editora Edgard Blücher Ltda.

F. J. Keller, W. E. Gettys e M. J. Skove – Física Vol. I e II.

LE302 Física Experimental II

EMENTA

Experiências de laboratório sobre: oscilações, gravitação, ondas em meios elásticos, ondas

sonoras, hidrostática e hidrodinâmica. Viscosidade, temperatura, calorimetria e condução de

calor, leis da termodinâmica e teoria cinética dos gases.

OBJETIVOS

O curso de Física Experimental II visa:

Treinar os estudantes no planejamento de experimentos, na previsão de resultados e

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

82

confrontação entre os resultados experimentalmente obtidos e os resultados esperados.

Permitir a compreensão dos conceitos de física descritos na ementa através da

experimentação.

Familiarizar os estudantes com o instrumental e as técnicas de medidas, infundindo confiança

no método científico.

Treinar o preparo de relatórios escritos, incluindo o preparo de gráficos, ajustes de curvas e o

tratamento de erros.

Desenvolver o trabalho cooperativo, com os alunos trabalhando em grupos, favorecendo

assim a discussão e o confronto de ideias.

BIBLIOGRAFIA

T . . “ v x Fí ”

Editora da UERJ

I TI I J. J. . . “I L ó Fí ” – editora da UFSC NUSSENZVEIG

H.M. “ fí ”. : ü .

H LLID Y D.; I K ; W LK J. “F fí ”. .: LT .

L H V “Fí ” : & ff

TI L . . “Fí ”. : LT .

LE303 Algoritmos e Programação de Computadores

EMENTA

Fundamentos de algoritmos e sua representação em linguagens de alto nível. Estudo

pormenorizado de uma ou mais linguagens. Desenvolvimento sistemático e implementação de

programas. Modularidade, depuração, testes e documentação de programas.

OBJETIVOS

Proporcionar ao aluno condições de desenvolver, por meio do raciocínio lógico, a capacidade e

habilidade para elaborar programas de computador que resolvam problemas lógicos ou

simplificados de engenharia, bem como habilitar o aluno para empregar, depurar e avaliar os

resultados obtidos de programas computacionais.

BIBLIOGRAFIA

Referência Básica

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

83

DAMAS, L. Linguagem C. Rio de Janeiro: LTC, décima edição, 2007.

MIZRAHI, V. V. Treinamento em Linguagem C: curso completo, 2ª. Edição, São Paulo: Pearson

Education, 2010.

SCHILDT, H. C, completo e total. 3a. Edição, São Paulo: Makron Books,

1996.

LE400 Mecânica Geral

EMENTA

Sistemas de forças aplicadas equivalentes. Equilíbrio de corpos rígidos interligados. Treliças

planas e espaciais. Carregamentos distribuídos. Diagrama dos esforços solicitantes. Cinemática

dos corpos rígidos. Princípios básicos da dinâmica.

OBJETIVOS

Oferecer uma formação básica no trato de problemas de estática de partículas e corpos rígidos,

análise das forças em estruturas, esforços internos em vigas e elementos de estruturas,

momentos de placas e corpos rígidos, cinemática da partícula e de corpos rígidos.

BIBLIOGRAFIA

Títulos da Bibliografia Básica

BEER, Ferdinand P., JOHNSTON JR., E. Russell, HENGELTRAUB, Adolpho (Trad.). Mecânica

vetorial para engenheiros: Estática. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994.

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005. 540

p.

Títulos da Bibliografia Complementar

MERIAM, James L. Estática. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994.

LE401 Estrutura e Propriedade dos Materiais

EMENTA

Princípios da estrutura e defeitos cristalinos aplicados à materiais metálicos. Difusão atômica.

Soluções sólidas. Diagramas de fase. Propriedades dos materiais metálicos e não metálicos.

Estrutura e propriedade dos materiais cerâmicos. Estrutura e propriedade dos materiais

poliméricos. Noções sobre materiais conjugados.

OBJETIVOS

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

84

Oferecer uma formação básica no trato de problemas de estática de partículas e corpos rígidos,

análise das forças em estruturas, esforços internos em vigas e elementos de estruturas,

momentos de placas e corpos rígidos, cinemática da partícula e de corpos rígidos.

BIBLIOGRAFIA

Títulos da Bibliografia Básica

BEER, Ferdinand P., JOHNSTON JR., E. Russell, HENGELTRAUB, Adolpho (Trad.). Mecânica

vetorial para engenheiros: Estática. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994.

Mecânica vetorial para engenheiros: Dinâmica. 5ª ed.São Paulo: Makron, 1991-1994.

HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 10ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2005.

540 p.

Títulos da Bibliografia Complementar

MERIAM, James L. Estática. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 1994.

LE402 Cálculo Numérico

EMENTA

Aritmética de ponto flutuante. Zeros de funções reais. Sistemas lineares. Interpolação

polinomial. Integração numérica. Quadrados mínimos lineares. Tratamento numérico de

equações diferenciais ordinárias.

OBJETIVOS

Gerais:

Tornar o aluno apto a utilizar recursos computacionais na solução de problemas que envolvam

métodos numéricos.

Desenvolver no aluno o espírito crítico para estudos que envolvam o tratamento numérico de

problemas matemáticos.

específicos:

- Identificar os erros que afetam os resultados numéricos fornecidos por máquinas digitais.

- Resolver equações por métodos numéricos iterativos.

- Conhecer as propriedades básicas dos polinômios e determinar as raízes das equações

polinomiais.

- Resolver sistemas de equações lineares por métodos diretos e iterativos.

- Resolver sistemas não lineares por métodos iterativos.

- Conhecer e usar o método dos mínimos quadrados para o ajuste polinomial e não polinomial.

- Conhecer e utilizar a técnica de interpolação polinomial para a aproximação de funções.

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85

- Efetuar integração por meio de métodos numéricos.

- Resolver equações e sistemas de equações diferenciais ordinárias através de métodos

numéricos.

- Elaborar algoritmos correspondentes a todos os métodos numéricos abordados e

implementá-los em computador.

BIBLIOGRAFIA

Steven C. Chapra e Raymond P. Canele. Métodos numéricos para engenharia. McGrawHill,

quinta edição. (livro-texto)

Márcia A. Gomes Ruggiero e Vera Lúcia da Rocha Lopes, Cálculo Numérico, Pearson Education

do Brasil, São Paulo, segunda edição, 1997.

D. Hanselman e B. Littlefield, MATLAB 6 — Curso completo, Pearson Education do Brasil, São

Paulo, segunda edição, 2003.

LE403 Ergonomia

EMENTA

Histórico, conceitos, domínios e pressupostos da ergonomia. Contribuições da ergonomia para

o projeto do trabalho: a organização do trabalho; os postos de trabalho; os sistemas de

informação e as ferramentas de trabalho. Situação de Trabalho. Ambiente e principais

componentes do trabalho. O homem no trabalho, ritmos humanos e de trabalho. Noções de

esforço físico no trabalho, conforto e fadiga. Antropometria e biomecânica. Espaços de

trabalho. Cognição, inteligência e o sentido do trabalho. Métodos e técnicas para estudo do

homem no ambiente de trabalho.

OBJETIVOS

Proporcionar aos alunos uma visão ampla da disciplina, situando-a histórica e

metodologicamente, mostrando suas contribuições para a melhoria das condições de trabalho

dos seres humanos nos diversos setores.

Apresentar a base técnica geral da disciplina e promover discussões a respeito das várias

dimensões do trabalho no mundo contemporâneo, colocando os alunos em contato com

autores que o estudam.

Dar condições para que os alunos percebam criticamente as diferentes situações de trabalho

nos diversos setores de produção de bens ou serviços. Estimulá-los a refletir sobre a

necessidade de se levar em conta os fatores humanos na concepção e aprimoramento do

trabalho.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

86

BIBLIOGRAFIA

ABRAHÃO, J. ; SZNELWAR, L; SILVINO, A; SARMET, M; PINHO, D. Introdução à Ergonomia: da

Prática à Teoria. São Paulo: Blucher, 2009.

BOUYER, Gilbert Cardoso. Os riscos da normatização em ergonomia: estudo de uma avaliação

“ k ”. I : XXIII . . de Produção - Ouro

Preto, MG, Brasil, 21 a 24 de out de 2003. Anais.... ABEPRO – ENEGEP, 2003. Acesso em:

http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR0408_0721.pdf

BUSCHINELLI, J. T. et al. Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no Brasil. São Paulo:

Vozes, 1993.

Daniellou, F.; Laville, A. Teiger, C Ficção e Realidade do Trabalho Operário. RBSO – Fundacentro,

No. 68, Vol. 17 – outubro, novembro, dezembro, 1989.

DEJOURS, C. A banalização da injustiça social - 5 ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV: 2003.

DEJOURS, C. O fator humano. 4ª. Ed. – Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003.

DEJOURS, C. A loucura do trabalho – Estudo de psicopatologia do trabalho. 5ª. Ed. Ampliada –

São Paulo: Cortês – Oboré, 1992.

DEJOURS, C. Cadernos de TTO, 2 – Avaliação do trabalho submetida à prova do real /

Christopher Dejours; organizadores: Laerte Idal Sznelwar, Fausto Leopoldo Mascia – São Paulo:

Blucher, 2008.

DUL, J. e WEERDMEESTER, B. Ergonomia Prática. Ed. Edgar Blucher, 1995.

FALZON, Pierre (Editor). Ergonomia. São Paulo: Edgar Blucher, p.2132, 2007.

GRANDJEAN, Etienne e KROEMER, K.H.E. Manual de Ergonomia. Ed. Bookman, 2005.

GEMMA, S.F.B . Complexidade e agricultura: organização e análise ergonômica do trabalho na

agricultura orgânica. Tese de Doutorado. Planejamento e Desenvolvimento Rural, FEAGRI,

UNICAMP.--Campinas, 2008.

GEMMA, S.F.B. Aspectos do trabalho agrícola no cultivo orgânico de frutas: uma abordagem

ergonômica. 2004. 176f. Dissertação (Mestrado em Engenharia Agrícola, Área de

Concentração Máquinas Agrícolas) - Faculdade de Engenharia Agrícola, UNICAMP, Campinas,

SP.

GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J.; KERGULEN, A. Compreender o

trabalho para transformá-lo: A prática da ergonomia. São Paulo, Edgard Blücher, 2001.

IIDA, Itiro. Ergonomia: Projeto e Produção. São Paulo: Ed. Edgar Blücher, 2ª. Ed., 2005.

LAVILLE, Antoine. Ergonomia. Ed.EPU/EDUSP, 1976

NR 17 - ERGONOMIA http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_17.pdf

MINARE, B. Das coisas nascem as coisas. ISBN: 8533608756 Editora: MARTINS EDITORA. 3ª

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

87

Edição – 2000.

WILSON, J. (ed.) Evaluation of Human Work. Mc Graw- Hill, 1997.

WISNER, Alan. A inteligência no trabalho: textos selecionados de ergonomia. São Paulo:

Fundacentro, 1994.

PERIÓDICOS:

Applied Ergonomics. Ed. Elsevier – acesso aos artigos via http://www.probe.br/Internation

Journal of Industrial Ergonomics. Ed. Elsevier - acesso aos artigos via http://www.probe.br/

Ergonomics. Ed. Taylor&Francis - acesso aos artigos via http://www.ebsco.com/online/

LE406 Eletrotécnica

EMENTA

Revisão de conceitos básicos. Elementos e leis de circuitos elétricos. Circuitos monofásicos e

trifásicos. Transformadores. Máquinas elétricas rotativas.

OBJETIVOS

Fornecer ao aluno noções de circuitos elétricos, transformadores e máquinas elétricas, bem

como familiarizar-los com equipamentos elétricos e eletrônicos para medições de grandezas

elétricas e mecânicas.

BIBLIOGRAFIA

HAYT, W.H., KEMMERLY, J.E. Análise de circuitos em engenharia. McGraw ill.

EDMINISTER, J.A. Circuitos elétricos. McGraw Hill.

LE408 Termodinâmica I

EMENTA

Conceitos introdutórios e definições. Energia e Primeira Lei da Termodinâmica. Propriedades

de uma substância pura. Balanço de energia em volume de controle. Segunda Lei da

Termodinâmica. Entropia.

OBJETIVOS

Caracterizar os fenômenos térmicos, dando ênfase a análise de fenômenos macroscópicos de

transmissão de calor. Avaliar a primeira e a segunda leis da Termodinâmica.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

88

BIBLIOGRAFIA

BORGNAKKE. C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7ª Ed. São Paulo: Editora

Blucher, 2009.

SMITH, J. M; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia

Química. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.

Bibliografia complementar:

WYLEN, G.V.; SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da Termodinâmica Clássica. 4ª Ed.

São Paulo: Editora Blucher, 1995.

FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios elementares dos processos químicos. 3ª Ed. Rio de

Janeiro: Editora LTC, 2005.

HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia química: princípios e cálculos. 7ª Ed. Rio de

Janeiro: Editora LTC. 2006.

LE500 Resistência dos Materiais

EMENTA

Introdução. Solicitação axial. Solicitação geral. Solicitação tangencial. Lei de Hooke

generalizada. Esforços solicitantes. Distribuição de tensão.

OBJETIVOS

Oferecer uma formação básica no trato de problemas de esforços internos em elementos

estruturais. Compreensão dos diversos esforços internos e suas deformações associadas.

BIBLIOGRAFIA

Títulos da Bibliografia Básica

BEER, Ferdinand Pierre (autor); JOHNSTON, E. Russell (coaut.). Resistência dos materiais. 3. ed.

São Paulo, SP: Pearson/Makron, c1996. 1255 p., il. ISBN 8534603448 (broch.).

Títulos da Bibliografia Complementar

GERE, James M (autor). Mecânica dos materiais. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2003. 698 p.,

il. ISBN 9788522103133 (broch.).

ASSAN, Aloisio Ernesto (autor). Métodos energéticos e análise estrutural. Campinas, SP:

UNICAMP, 1996. 124p. (Livro-texto). ISBN 8526803824 (broch.).

LE501 Fenômenos de Transporte

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89

EMENTA

Sistema e análise dimensional. Balanços baseados em volume de controle. Transporte laminar

e turbulento (transferência molecular e convectiva de quantidade de movimento, calor e

massa). Propriedade de transporte. Coeficientes de transferência.

OBJETIVOS

Fornecer aos alunos os conhecimentos básicos das propriedades dos fluidos, dos esforços

mecânicos e das leis de conservação de massa, quantidade de movimento e energia.

Apresentar noções e conceitos básicos sobre escoamento real em condutos fechados e

abertos e sobre o funcionamento de bombas. Desenvolver nos alunos o critério de projetos e

análise de variáveis importantes. Encorajar, desenvolver e animar habilidades para

pensamento criativo na resolução de problemas de engenharia.

BIBLIOGRAFIA

FRANK M. WHITE, Fluid Mechanics, 3rd Edition, McGraw Hill, (1994)

F. . I D. . D WITT “F T f ê M ” 5 .

Editora LTC, 2003.

WELTY, J. R., WICKS, C. E., WILSON, R. E., Fundamentals of Momentum, Heat and Mass

Transfer, 3rd Edition. Wiley (1984)

LE503 Tecnologia Mecânica

EMENTA

Processos de fabricação. Metrologia. Tolerâncias dimensionais e geométricas. Rugosidade

superficial. Documentação do processo de fabricação. Tempos padrões. Lista de materiais

(BOM).

OBJETIVOS

Correlacionar as possíveis e admissíveis tolerâncias de processo, documentação e escolha

adequada e economicamente viável de um processo;

Reconhecer e gerenciar as variáveis de processo e tolerências admissíveis em equipamentos

utilizados nos processos de fabricação.

Reconhecer e gerenciar documentação de fabricação;

Determinação de tempos de processamento adequados a uma determinada realizada

industrial;

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

90

Determinar e gerenciar lista de materiais de produção em consonância às tolerâncias

admissíveis em projeto e intrínsecas no processo de produção adotado.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA:

NOVASKI, Olívio, Introdução à Engenharia de Fabricação Mecânica, Ed. Edgard Blucher, 1ª.

Edição, 1994 (5ª. Reimpressão , 2008)

AGOSTINHO, Oswaldo L., RODRIGUES, Antonio C.S, LIRANI, João, Tolerâncias, Ajustes, Desvios

e Análise de Dimensões, Ed. Blucher, 1977 (10ª. Reimpressão , 2009)

MARTINS, Petrônio G., LAUGENI, Fernando P., Administração da Produção, Ed. Saraiva, 2ª.

Edição, 2005

COMPLEMENTAR:

ALBERTAZZI, Armando G. Jr., SOUZA, André R., Fundamentos de Metrologia Científica e

Industrial, Ed. Manole, 1ª. Edição, 2008

LIRA, Francisco Adval de, Metrologia na Industria, Ed. Erica, 1ª. Edição, 2001

ABNT, Associação Brasileira de Normas Técnicas – Sistema de Tolerâncias e Ajustes. NBRISO

6158, Rio de Janeiro, 1995

_____.Tolerâncias geométricas - Tolerâncias de forma, orientação, posição e batimento -

Generalidades, símbolos, definições e indicações em desenho. NBR6409. Rio de Janeiro, 1997.

_____. Indicação do estado de superfícies em desenhos técnicos. NBR8404. Rio de Janeiro,

1984.

_____. Tolerâncias gerais - Parte 1: Tolerâncias para dimensões lineares e angulares sem

indicação de tolerância individual. NBRISO2768-1. Rio de Janeiro, 2001

_____. Tolerâncias gerais - Parte 2: Tolerâncias geométricas para elementos sem indicação de

tolerância individual. NBRISO2768-2. Rio de Janeiro, 2001

INMETRO, Vocabulário Internacional de Metrologia – Conceitos fundamentais e gerais e

termos associados (VIM), 4ª. Edição, Rio de Janeiro, 2008

WOMACK, J.P., JONES D.T., ROOS, D., A máquina que mudou o mundo, Ed. Campus, 4a.

Reediçã, 1992

VAN VEEN, E. A.; WORTMANN, J. C. Generic bill of material in assemble to order manufacturing.

International Journal of Production Research, 25(11), 1645-1658, 1987

LE504 Termodinâmica II

EMENTA

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91

Ciclos motores a vapor. Ciclos padrão-ar. Ciclos de refrigeração e frigoríficos. Bomba de calor.

Propriedade de misturas. Psicrometria. Princípios de equilíbrio químico. Aplicações da

termodinâmica.

OBJETIVO

Capacitar o aluno sobre o conhecimento dos princípios da Termodinâmica aplicados ao

funcionamento básico de ciclos de potência e refrigeração. Introduzir conceitos sobre

equilíbrio químico e psicrometria, necessários ao entendimento dos fundamentos de

engenharia.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica:

BORGNAKKE. C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7ª Ed. São Paulo: Editora

Blucher, 2009.

SMITH, J. M; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia

Química. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.

Bibliografia complementar:

WYLEN, G.V.; SONNTAG, R.E.; BORGNAKKE, C. Fundamentos da Termodinâmica Clássica. 4ª Ed.

São Paulo: Editora Blucher, 1995.

FELDER, R. M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios elementares dos processos químicos. 3ª Ed. Rio de

Janeiro: Editora LTC, 2005.

HIMMELBLAU, D. M.; RIGGS, J. B. Engenharia química: princípios e cálculos. 7ª Ed. Rio de

Janeiro: Editora LTC. 2006.

LE600 Conformação Mecânica

EMENTA

Classificação dos processos de conformação. Metalurgia e mecânica da conformação.

Descrição dos processos de conformação. Projetos de ferramentas de estampagem e

forjamento.

OBJETIVOS

Promover a apropriação pelos alunos dos principais conceitos da conformação plástica dos

metais, considerando os principais processos industriais, assim como os principais aspectos

mecânicos e metalúrgicos envolvidos.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

92

BIBLIOGRAFIA

KALPAKJIAN, S., SCHIMID, S. R. Manufacturing Processes for Engineering Materials, 5th edition.

Upper Saddle River: Prentice Hall, 2008, 1018 p.

KALPAKJIAN, S., SCHIMID, S. R. Manufacturing Engineering and Technology, 4th edition. Upper

Saddle River: Prentice Hall, 2001, 1148 p.

BRESCIANI FILHO, E. Conformação Plástica dos Metais, 6ª edição (1ª digital), disponível em:

http://www.ocw.unicamp.br/fileadmin/user_upload/cursos/EM730/CONFORMACAOPLASTICA

DOSMETAIS_1.pdf

HELMAN, H., CETLIN, P. R. Fundamentos da Conformação Mecânica dos Metais, 2ª edição. São

Paulo, Artliber editora, 2005, 264 p.

LE602 Usinagem de Materiais

EMENTA

Fundamentos da Usinagem. Processos de Usinagem. Escolha de Ferramental e das condições

de Usinagem. Programação CN.

OBJETIVOS

Estabelecer fundamentos e fomentar uma visão prática e teórica dos processos de soldagem,

tanto dos processos por fusão, transformações no estado sólido

Fomentar conceitos básicos sobre os processos de fabricação no setor metal-mecânico.

Processos mecânicos (tensão no estado sólido) e metalúrgicos (emprego de temperatura no

estado líquido).

Reconhecer os fenômenos e equipamentos utilizados nos processos de soldagem e

fundição/solidificação.

Conhecer e aplicar as técnicas de processamento: soldagem fundição.

Otimizar os processos (soldagem e fundição) em termos de propriedades mecânicas e

resistência à corrosão.

Aplicar os fundamentos e conceitos aprendidos em ligas ferrosas e não-ferrosas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

MACHADO A.R., COELHO R.C, ABRÃO AM et al. Teoria da Usinagem dos Materiais, editora:

Blucher 1ª edição, 2009 (ISBN: 978-8521204527)

COMPLEMENTAR

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

93

DINIZ, A.E.; MARCONDES, F.C.; COPPINI, N.L. Tecnologia da Usinagem dos Materiais,

Ed.Artliber, 2ª ed., 2000

DA COSTA E SILVA, André Luiz V., MEI Paulo Roberto, Aços e Ligas Especiais - 3ª Edição Revista

e Ampliada, 3ª. Edição 2010

Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 6162 –Conceitos da Técnica de Usinagem –

Movimentos e Relações Geométricas.

http://www.cimm.com.br

http:// www.coromant.sandvik.com

http:// www.dynamach.com.br

LE607 Análise de Custos

EMENTA

Contabilidade financeira. Contabilidade de custos. Contabilidade gerencial. Esquema básico da

contabilidade de custos. Métodos de custeio. Custeio por absorção. Custos por departamento.

Custeio baseado em atividades (ABC). Custeio variável. Custos para tomada de decisão. Custos

fixos. Custos variáveis. Margem de contribuição. Ponto de equilíbrio econômico. Ponto de

equilíbrio financeiro. Relação custo-volume-lucro. Fixação de preço de venda e decisão sobre

compra ou produção. Custos imputados e custos perdidos. Custos controláveis e custos

estimados. Custo-padrão.

BIBLIOGRAFIA

MARTINS ,Eliseu CONTABILIDADE DE CUSTOS – Ed. Atlas- 2010

OLIVEIRA, L M e PEREZ Jr, J H, Contabilidade de Custos para não contadores, Atlas, 2000

HORNGREN, CHARLES T.; STRATTON; SUNDEN, BENGT. Contabilidade Gerencial. Prentice Hall

Brasil . 12ª edição, 2003.

LE608 Processos de Fabricação I

EMENTA

Conceitos de fundição e solidificação. Processos da fundição. Tecnologia da fundição em

soldagem. Equipamentos e processos de soldagem.

OBJETIVOS

Estabelecer fundamentos e fomentar uma visão prática e teórica dos processos de soldagem,

tanto dos processos por fusão, transformações no estado sólido

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

94

Fomentar conceitos básicos sobre os processos de fabricação no setor metal-mecânico.

Processos mecânicos (tensão no estado sólido) e metalúrgicos (emprego de temperatura no

estado líquido).

Reconhecer os fenômenos e equipamentos utilizados nos processos de soldagem e

fundição/solidificação.

Conhecer e aplicar as técnicas de processamento: soldagem fundição.

Otimizar os processos (soldagem e fundição) em termos de propriedades mecânicas e

resistência à corrosão.

Aplicar os fundamentos e conceitos aprendidos em ligas ferrosas e não-ferrosas.

BIBLIOGRAFIA

BÁSICA

WAINER Emílio, BRANDI Sérgio Duarte, DE OLIVEIRA MELO Vanderley. Soldagem: Processos e

Metalurgia, Editora:Edgard Blucher Ltda, 7ª. Reimpressão 2010 (ISBN: 9788521202387).

GARCIA, Amauri. Solidificação: Fundamentos e aplicações. Editora da UNICAMP, 2ª. Edição

2010 (ISBN: 9788526807822)

Osório, Wislei R. ; GARCIA, Amauri ; Freitas, Emmanuelle S. ; Peixoto, Leandro C. ; SPINELLI,

José E. . The effects of tertiary dendrite arm spacing and segregation on the corrosion behavior

of a Pb Sb alloy for lead-acid battery components. Journal of Power Sources (Print), v. 207, p.

183-190, 2012.

Osório, Wislei R. ; Freire, Celia M. ; Caram, Rubens ; GARCIA, Amauri . The role of Cu-based

intermetallics on the pitting corrosion behavior of Sn Cu, Ti Cu and Al Cu alloys. Electrochimica

Acta, v. 77, p. 189-197, 2012.

COMPLEMENTAR

OSÓRIO, Wislei R. ,PEIXOTO, Leandro C., GARCIA, Amauri. Electrochemical Parameters of

Equiaxed and Columnar Grain Arrays of a Pb1wt%Sn Alloy for Lead-Acid Battery Applications.

International Journal of Electrochemical Science, vol. 6, pp.1522 – 1536, 2011

OSÓRIO, Wislei R., ROSA Daniel M., PEIXOTO, Leandro C. GARCIA, Amauri. Cell/dendrite

transition and electrochemical corrosion of Pb–Sb alloys for lead-acid battery applications.

Journal of Power Sources, vol 196, pp 6567–6572, 2011

OSÓRIO, Wislei R., PEIXOTO, Leandro C., MOUTINHO, Daniel J., GOMES, Laércio G., FERREIRA,

Ivaldo L., GARCIA, Amauri. Corrosion resistance of directionally solidified Al–6Cu–1Si and Al–

8Cu–3Si alloys castings. Materials and Design, vol.32, pp. 3832–3837, 2011

PEIXOTO, Leandro C.; OSÓRIO, Wislei R. ; GARCIA, Amauri. The interrelation between

mechanical properties, corrosion resistance and microstructure of Pb Sn casting alloys for lead-

acid battery components. Journal of Power Sources, v. 195, p. 621-630, 2010.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

95

LE700 Engenharia de Qualidade

EMENTA

Conceitos básicos de qualidade. Histórico mundial e brasileiro. Principais correntes e autores.

Modelo sistemático de qualidade - Sistema de gestão da qualidade. Organização do sistema da

qualidade. Planejamento estratégico da qualidade. Integração dos sistemas na organização.

Ciclo da qualidade: mercado, produto, produção. Recursos humanos para a qualidade. Gestão

de custos da qualidade.

OBJETIVOS

Demonstrar ao aluno a importância do controle do processo como condição primária para a

manutenção da qualidade de bens e serviços. A partir desta disciplina, o aluno deverá

diferenciar os conceitos de características da qualidade e características de conformação, além

de compreender as causas que geram a variação do processo (comuns e especiais) e os tipos

de gráficos disponíveis para monitoramento de processos, além de planos de amostragem

para inspeção.

BIBLIOGRAFIA

Livro texto:

JURAN, J. M. A Qualidade desde o projeto: Os novos passos para o planejamento da qualidade

em produtos e serviços. São Paulo: Cengage Learning, 1992.

CARVALHO, Marly Monteiro; PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Casos.

Rio de Janeiro: Editora Campus, 2006.

COSTA, Antonio Fernando Branco; EPPRECHT, Eugenio Kahn; CARPINETTI, Luiz César Ribeiro.

Controle Estatístico de Qualidade. 2º edição. São Paulo: Editora Atlas, 2005.

LE701 Gestão de Projetos

EMENTA

Introdução ao gerenciamento de projeto para implementação de sistemas e desenvolvimento

de produto. Fases do projeto (preparação, planejamento, monitoramento e adaptação).

Revisão de técnicas clássicas (CPM e PERT). Matriz de estrutura de projeto. Simulação

probabilística de projeto. Modelagem de sistemas dinâmicos aplicada ao projeto.

OBJETIVOS

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

96

Esta disciplina tem como objetivo ensinar os conceitos básicos da Gestão de

Projeto com ênfase nas aplicações da Engenharia de Produção e Engenharia

de Manufatura.

BIBLIOGRAFIA

Kerzner, H., PROJECT MANAGEMENT - A Systems Approach to

Planning, Scheduling and Controlling, 10th edition, John Wiley, 2009.

Project Management Institute, Um Guia do Conhecimento em Gerenciamento

de Projetos (PMBOK), quarta edição, PMI, 2009.

Mucalhy, R., Preparatório para o Exame PMP, quinta edição, RMC Project,

2007.

LE703 Sistemas Produtivos

EMENTA

Conceituação da manufatura. Classificação dos sistemas de manufatura. Aplicação de trabalho

padrão. Tecnologia de grupo. Métricas da produção. Cálculo de recursos e capacidade

produtiva.

OBJETIVOS

Apresentar conceitos sobre sistemas de produção, medição de desempenho, produção enxuta,

padronização de processo, seis sigma e análise de capacidade.

BIBLIOGRAFIA

CORREA, H.L. CORREA, C.A. Administração da Produção e Operações. 2 ed. São Paulo: Atlas,

2006.

KAPLAN, R., DAVID, N. A Estratégia em ação: Balanced Scorecard, Campus, 1997.

MARTINS, P.G. LAUGENI, F.P. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas,

2002.

LE704 Laboratório de Engenharia I

EMENTA

Experimentos em transferência de calor, mecânica de fluidos, termodinâmica.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

97

OBJETIVOS

Permitir que o aluno realize experimentos de transferência de calor, mecânica de fluidos e

termodinâmica de forma a observar os fenômenos que estudou nas disciplinas teóricas. Fazer

com que o aluno saiba identificar os diferentes fenômenos de transporte em diferentes

plantas industriais.

BIBLIOGRAFIA

Bird, R.B., Stewart, W. E., Lightfoot, K.N. - "Fenômenos de Transporte" - Editora Reverté S.A.,

1980.

BORGNAKKE. C.; SONNTAG, R.E. Fundamentos da Termodinâmica. 7ª Ed. São Paulo: Editora

Blucher, 2009.

Bibliografia complementar

SMITH, J. M; VAN NESS, H. C.; ABBOTT, M. M. Introdução à Termodinâmica da Engenharia

Química. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Editora LTC, 2000.

LE801 Planejamento e Controle de Produção

EMENTA

Caracterização do problema de planejamento e controle da produção (PCP). Cálculo de

Necessidades (MRP). Mapeamento do fluxo de valor. Sistema Kaban. Takt time. Fluxo Contínuo.

OBJETIVOS

Apresentar conceitos de planejamento, programação e controle da produção. Abordar pontos

da teoria das restrições e compará-los com o sistema de produção enxuta e o sistema de

produção empurrada.

BIBLIOGRAFIA

CORRÊA, H.L., GIANESI, I.G.N., CAON,M. Planejamento, Programação e Controle da Produção,

ed. Atlas, São Paulo, 2009.

CORREA, H.L. CORREA, C.A. Administração da Produção e Operações. 2 ed. Atlas, São Paulo,

2006.

MARTINS, P.G. LAUGENI, F.P. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

SLACK, N.; CHAMBERS, S.; JONHSTON, R. Administração da Produção. 2 ed. São Paulo: Atlas,

2002.

LE900 Higiene e Segurança do Trabalho

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

98

EMENTA

Conceitos gerais sobre Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho. Riscos à saúde relacionados ao

ambiente de trabalho: avaliação, prevenção e controle. Normatização e Legislação. Relação

Saúde e Trabalho. Toxicologia. Doenças profissionais e do trabalho. Acidentes do Trabalho e

métodos de análise.

OBJETIVOS

Propiciar aos alunos reflexões na perspectiva da Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho no

que concerne aos aspectos legais, políticos, econômicos, éticos e de responsabilidade social.

Introduzir conceitos complexos como saúde, acidentes e doenças do trabalho favorecendo a

perspectiva prevencionista e o conhecimento dos riscos que podem estar presentes nos

ambiente de trabalho. Trabalhar conceitos básicos de legislação e normas técnicas referentes

ao ambiente de trabalho.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Saliba, T.M. Curso Básico de Segurança e Higiene Ocupacional. São Paulo: LTr Editora, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Almeida IM. A gestão cognitiva da atividade e a análise de acidentes do trabalho. Rev. Bras.

M . T . H • V . 2; 4 . 275-282, out-dez; 2004.

Buschinelli, JTP, Rocha LE, Rigotto RM. Isto é trabalho de gente? Vida, doença e trabalho no

Brasil. São Paulo: Vozes; 1994.

Cardella, Benedito. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística.

Editora Atlas; 1999. ISBN 9788522422555

Segurança e medicina do trabalho. Equipe Atlas. Atlas, 2007. ISBN: 9788522462476

LE901 Pesquisa Operacional

EMENTA

Otimização de fluxo em rede, problemas de transporte, caminho mínimo e fluxo máximo.

Programação dinâmica, procedimento forward e backward. Programação por metas e

programação inteira-mista. Programação não linear.

BIBLIOGRAFIA

Taha, H. – Pesquisa Operacional – Prentice Hall do Brasil – 2007.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

99

Gerson Lachtermacher – Pesquisa Operacional na Tomada de Decisões – Prentice Hall Brasil –

2009.

F. Hillier, Lieberman,G. – Introdução a Pesquisa Operacional – McGrawHill – 2006..

LE902 Engenharia Assistida por Computador

EMENTA

Métodos e técnicas para engenharia assistida por computador. Projeto, processos e produção

assistidos por computador. Conceitos de manufatura computacional integrada (CAE, CAD,

CAM). Simulação.

OBJETIVOS

Apresentar conceitos sobre engenharia assistida por computador, fornecendo ao aluno uma

visão do conteúdo, das ferramentas existentes e das atribuições que o engenheiro de

produção possui nesta área.

BIBLIOGRAFIA

FREITAS FILHO, P. J. Introdução à modelagem e simulação de sistemas, Visual Books, 2008.

SOUZA, A.F., ULBRICH, C.B.L., Engenharia integrada por computador e sistemas CAD/CAM/CNC

princípios e aplicações, Artliber, 2009.

NC103 Natureza e Tecnologia na Sociedade Contemporânea

EMENTA

A sociedade contemporânea, seus fundamentos históricos, sociais e culturais e suas

problemáticas latentes. Fundamentos da modernidade e modernidade líquida. Relações entre

ciência, natureza e sociedade. Tecnologia, comunicação e conhecimento. Questões ambientais,

políticas, econômicas e culturais da contemporaneidade.

OBJETIVOS

A partir de uma perspectiva interdisciplinar, o curso tem como objetivo principal discutir

conceitos e referenciais buscando apresentar elementos que capacitem os alunos a

compreenderem os significados e a refletirem sobre as dinâmicas cada vez mais complexas

que se manifestam no âmbito da interação entre natureza, sociedade, cultura, ciência,

tecnologia, política, economia, etc.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

100

BIBLIOGRAFIA

GIDDENS, A. (2007) Mundo em descontrole: o que a globalização está fazendo de nós. Rio de

Janeiro: Editora Record.

VIRILIO, P. (1996) A arte do motor. São Paulo: Estação Liberdade.

NC202 Sociedade e Ambiente

EMENTA

As relações recíprocas, e em distintas escalas, entre fenômenos naturais, estruturas sociais,

agentes e organizações indutoras de mudanças ambientais. Os elos entre natureza e políticas

públicas, gestão estratégica, desenvolvimento tecnológico e demografia ambiental. As

mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento que acarretam, na atualidade, os

conceitos e as estratégias de sustentabilidade.

OBJETIVOS

Contextualizar, apresentando aos alunos os acontecimentos, discussões e conceitos que

permitam entender a emergência das questões ambientais dentro e fora do meio acadêmico,

nas últimas décadas.

Ao enfatizar os elos entre natureza e políticas públicas, gestão estratégica, desenvolvimento

tecnológico e demografia ambiental, dar condições para que os alunos possam perceber, de

forma integrada, interdisciplinar, e multiescalar, a reciprocidade das relações entre fenômenos

naturais, estruturas sociais, agentes e organizações indutoras de mudanças ambientais.

Debater sobre as mudanças de paradigmas da sociedade e do conhecimento, buscando

perceber criticamente o conceito e as estratégias de sustentabilidade.

BIBLIOGRAFIA

Módulo 1: População e Ambiente

Textos básicos

M .L; D’ T . . T f q :

. I D’ T . . RMO, R.L. (org.). Dinâmicas demográficas e

ambiente. Campinas : NEPO / Unicamp, 2011. (Introdução).

HOGAN, D. J. MELLO L. F. População, Consumo e Meio Ambiente. In: HOGAN D. J. (Org.).

Dinâmica populacional e mudança ambiental: cenários para o desenvolvimento brasileiro.

Campinas: Nepo/Unfpa, 2007.

H G D. J. : D f f .” I T

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

101

Haroldo e Costa, Heloisa (Orgs.) População e Meio Ambiente: Debates e Desafios. São Paulo:

SENAC, 1999, p. 21-52

HOGAN, D.J.; MARANDOLA JR., E (Orgs.). População e Mudança Climática: Dimensões

Humanas das Mudanças Ambientais Globais (Introdução). Campinas: Nepo/UNFPA, 2009.

HOGAN, D.; MARANDOLA JR.; E.; OJIMA, R. População e ambiente: desafios à sustentabilidade.

São Paulo : Blucher. 2010.

MARTINE, George. O lugar do espaço na equação população/meio ambiente. Rev. bras. estud.

popul. [online]. 2007, vol.24, n.2, pp. 181-190. ISSN 0102-3098.

NC301 Filosofia e Ciências Humanas

Introdução ao pensamento humanista, em uma perspectiva filosófica. O sentido de natureza e

da condição humana. Estética, ética e subjetividade. Relações entre arte e ciência: literatura,

música e cinema. O sujeito no mundo contemporâneo.

OBJETIVO:

Promover o estudo e a reflexão sobre os fundamentos filosóficos que nortearam a produção

de sentido para o entendimento da sociedade nas ciências humanas ao longo da história, e

para aprofundar o conhecimento e a crítica acerca da visão e das abordagens possíveis dos

processos sociais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

DURKHEIM, É. As Regras do Método Sociológico. Coleção Os Pensadores Paulo:

Abril Cultural, 1973.

FOUCAULT, M. As palavras e as Coisas: uma arqueologia das Ciências Humanas, São Paulo,

Martins Fontes, 1987.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

STRAUSS , Lévi Antropologia Estrutural II. Rio de Janeiro, Tempo Brasileiro, 1986.

NC400 Noções de Administração e Gestão

EMENTA

Gestão e administração. O processo administrativo. Perfil e funções do administrador. Tomada

de decisão, planejamento, organização, direção, coordenação e controle. Inovação e

empreendedorismo. Tendências da gestão e administração no Brasil e no mundo.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

102

OBJETIVO

Construir coletivamente conceitos fundamentais de administração e gestão

Promover discussões sobre os principais processos da administração e da gestão e sobre os

papéis e competências dos administradores e gestores no âmbito público e privado, a partir de

contribuições teóricas e estudos de casos

Analisar tendências recentes de administração e gestão no Brasil e no mundo.

BIBLIOGRAFIA

HALVORSON, H. G. Nine Things Successful People Do Differently. Harvard Business Review

Blogs. February 25, 2011.

http://blogs.hbr.org/cs/2011/02/nine_things_successful_people.html?cm_sp=most_widget-_-

default-_-Nine%20Things%20Successful%20People%20Do%20Differently

FAYOL, H. Administração Industrial e Geral. 10ª Ed. Trad. Irene de Bojano e Mário de Souza.

São Paulo: Editora Atlas, 2009. Título Original: Administration industrielle et générale. 1916.

Capítulo 2 da Segunda Parte - Elementos de Administração (p. 65-132).

Mintzberg, H. A Criação Artesanal da Estratégia. In: Montgomery, C.A.; Porter, M.E. Estratégia:

a busca da vantagem competitiva. 6ª Ed. Trad. Bazán Tecnologia e Lingüística. Rio de Janeiro:

Editora Campus, 1998. p. 419-437.

Porter, M.E. Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. 2ª

Ed. Trad. Elizabeth Maria de Pinho Braga. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. Título Original:

Competitive Strategy. 1980. Capítulo 1 - A Análise Estrutural de Indústrias e Capítulo 2 -

Estratégias Competitivas Genéricas (p. 3-48).

Chandler, A.D. A Lógica Duradoura do Sucesso Industrial. In: Montgomery, C.A.; Porter, M.E.

Estratégia: a busca da vantagem competitiva. 6ª Ed. Trad. Bazán Tecnologia e Lingüística. Rio

de Janeiro: Editora Campus, 1998. p. 271-291.

DEDRICK, J.; KRAEMER, K. L.; LINDEN, G. Who profits from innovation in global value chain: a

study of the iPod and notebooks PCs. Industrial and Corporate Change, v. 19, n. 1, 2009. p. 81-

116.

MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 7ª Ed. São Paulo: Editora Atlas, 2008.

Capítulo 9 – Processo de Organização (p. 177-194) e Capítulo 10 – Estrutura Organizacional (p.

195-215).

MINTZBERG, H. Criando Organizações Eficazes: estrutura em cinco configurações. 2ª Ed. São

Paulo: Editora Atlas, 2009. Capítulo 1 – Fundamentos do design organizacional (p. 11-35).

DRUCKER, P.; MACIARIELLO, J. A. Gestão. Rio de Janeiro: Agir, 2010. Capítulo 8 – A teoria do

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

103

negócio (p. 151-166) e Capítulo 9 – O propósito e os objetivos de um negócio (p. 167-187).

Azevedo, C.S. Liderança e processos intersubjetivos em organizações públicas de sa

úde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 7, n. 2, 2002. p. 349-‐361.

Alba, G.R., Toigo T., Barcellos, P.F.P. Percepção de Atletas Profissionais de Basquetebol

sobre o Estilo de Liderança do Técnico. Rev. Bras. Cienc. Esporte, v. 32, n. 1, 201

0. p. 143-‐159.

TIGRE, P. B. Gestão da Inovação: a economia da tecnologia no Brasil. Rio de Janeiro: Elsevier,

2006. Capítulos 5 - Inovação e difusão tecnológica (p. 71-91) e Capítulo 6 - Fontes de Inovação

na empresa (p. 93-116).

MINTZBERG, H.; LAMPEL, J.; QUINN, J.B.; GHOSHAL, S. O processo da estratégia: conceitos,

contextos e casos selecionados. 4ª Ed.Trad. Luciana de Oliveira da Rocha. Porto Alegre:

Bookman, 2006. Capítulo 13 - Administrando Empresas Iniciantes (p. 267-282).

MACHADO FILHO, C. P. M. Responsabilidade Social e Governança: o debate e as implicações.

São Paulo: Pioneira Thompson Learning, 2006. Capítulo 2 – Responsabilidade Social: as

dimensões econômica, ética, legal e discricionária (p. 23-48).

BIBLIOGRAFIA DE APOIO

BATEMAN, T. S.; SNELL, S.A. Administração: novo cenário competitivo. 6. ed. São Paulo: Editora

Atlas, 2006.

DAFT, R. L. Administração. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

MAXIMIANO, A. C. A. Introdução à Administração. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

104

ANEXO II

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

105

Nome Titulação

acadêmica

Regime de

Trabalho

Disciplina(s) Carga Horária

Adriana Bin Doutora I GL601 – Estratégia e

Planejamento

60

NC300 – Práticas Sociais nas

Organizações

60

NC400 – Noções de

Administração e Gestão

60

Adriano

Fagali de

Souza

Doutor I EU702 – Processos de

Fabricação II

30

LE608 – Processos de

Fabricação I

60

LE902 – Engenharia Assistida

por Computador

60

Alessandra

Cremasco

Doutora I ER700 – Seleção de Materiais 30

EU501 – Transformação de

Fase dos Materiais

30

LE503 – Tecnologia Mecânica 60

LE600 – Conformação

Mecânica

30

Alessandro

Lucas da

Silva

Doutor I ER808 – Projeto de Fábrica 60

LE103 – Oficinas 60

LE703 – Sistemas Produtivos 60

LE801 – Planejamento e

Controle da Podução

30

LE902 – Engenharia Assistida

por Computador

60

Álvaro de

Oliveira

D'Antona

Doutor I NC016 – Aplicações em

Ciências Humanas e Sociais

60

NC017 – Urbanização e

Dinâmicas de Uso e Cobertura

60

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

106

de Terra

NC101 – Sociedade e Cultura

no Mundo Contemporâneo

60

NC103 – Natureza e

Tecnologia na Sociedade

Contemporânea

90

NC202 – Sociedade e

Ambiente

60

Ana Luiza

Cardoso

Pereira

Doutora I LE201 – Física Geral I 60

LE202 – Física Experimental I 30

LE302 – Física Experimental II 30

LE408 – Termodinâmica I 60

Ana Paula

Badan

Ribeiro

Doutora I LE200 – Química Geral 60

Ana Sílvia

Prata

Soares

Doutora I ER600 – Operações Unitárias 60

LE501 – Fenômenos de

Transporte

60

LE704 – Laboratório de

Engenharia I

60

Anibal

Tavares de

Azevedo

Doutor I ER701 – Simulação de

Sistemas

60

LE303 – Algoritmos e

Programação de

Computadores

60

LE901 – Pesquisa Operacional 60

Antonio

Carlos

Moretti

Doutor I ER500 – Programação Linear 60

LE901 – Pesquisa Operacional 60

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

107

Ausdinir

Danilo

Bortolozo

Doutor I EU501 – Transformação de

Fase dos Materiais

30

EU901 – Materiais Poliméricos 60

LE401 – Estrutura e

Propriedade dos Materiais

60

Bianca

Morelli

Rodolfo

Calsavara

Doutora I LE101 – Cálculo I 90

LE106 – Geometria Analítica e

Álgebra Linear

90

LE203 – Cálculo II 90

LE300 – Cálculo III 90

Cristiano

Torezzan

Doutor I LE101 – Cálculo I 90

LE300 – Cálculo III 90

LE402 – Cálculo Numérico 60

LE901 – Pesquisa Operacional 60

Edmundo

Inácio

Junior

Doutor I GL601 - Estratégia e

Planejamento

60

GL604 – Sistemas de

Informação e Gestão do

Conhecimento

30

NC400 – Noções de

Administração e Gestão

60

Eduardo

José

Marandola

Junior

Doutor I NC013 – Fenomenologia,

Ciência e Geografia

60

NC018 – Teorias e Aplicações

de Epistemologias Espaciais

60

NC101 – Sociedade e Cultura

no Mundo Contemporâneo

60

NC103 – Natureza e

Tecnologia na Sociedade

90

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

108

Contemporânea

NC200 – Epistemologia e

Filosofia da Ciência

60

NC202 – Sociedade e

Ambiente

60

Eduardo

Paiva

Okabe

Doutor I EU500 – Introdução aos

Métodos Numéricos Aplicados

à Engenharia

30

EU503 – Mecanismos 60

LE100 – Desenho Técnico

Assistido por Computador

60

LE205 – Introdução à

Metodologia de Projeto

30

LE406 - Eletrotécnica 30

LE701 – Gestão de Projetos 60

Ieda

Kanashiro

Makiya

Doutora I GL604 – Sistemas de

Informação e Gestão do

Conhecimento

30

LE803 – Gestão de Qualidade 30

NC300 – Práticas Sociais nas

Organizações

60

João Eloir

Strapasson

Doutor I LE101 – Cálculo I 90

LE106 – Geometria Analítica e

Álgebra Linear

90

LE203 – Cálculo II 90

LE300 – Cálculo III 90

João José

Rodrigues

Doutor I NC009 – Argumentação e

Falácias

60

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

109

Lima de

Almeida

NC015 – Gramática da

Psicanálise

60

NC102 – Língua, Linguagem e

Discurso

30

NC301 – Filosofia e Ciências

Humanas

90

NC500 – Lógica 30

Johan

Hendrik

Poker

Junior

Doutor I GL200 – Matemática

Financeira

60

José Luiz

Pereira

Brittes

Doutor I EU503 - Mecanismos 60

EU602 – Elementos de

Máquinas

60

LE100 – Desenho Técnico

Assistido por Computador

60

LE406 - Eletrotécnica 30

LE803 – Gestão de Qualidade 30

Kelly

Hofsetz

Doutora I EU600 – Sistemas Fluido-

Térmicos

60

LE204 – Fundamentos de

Cálculos em Engenharia

30

LE408 – Termodinâmica I 60

LE504 – Termodinâmica II 60

LE704 – Laboratório de

Engenharia I

60

Leonardo

Tomazeli

Duarte

Doutor I GL301 – Estatística I 60

GL400 – Estatística II 60

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110

LE303 – Algoritmos e

Programação de

Computadores

60

Luis

Antonio de

Santa

Eulalia

Doutor I GL200 – Matemática

Financeira

60

GL506 – Gestão em Sistemas

de Produção

60

GL605 – Gestão em Sistemas

de Logística

60

Marcelo

Zoéga

Maialle

Doutor I LE400 – Mecânica Geral 60

LE404 – Física Geral III 60

LE405 – Física Experimental III 30

LE500 – Resistência dos

Materiais

60

Márcio

Barreto

Doutor I NC010 – Cinema e Percepção

Pública da Ciência

60

NC011 – Introdução à História

das Ciências Humanas e

Naturais

60

NC102 – Língua, Linguagem e

Discurso

30

NC200 – Epistemologia e

Filosofia da Ciência

60

NC301 – Filosofia e Ciências

Humanas

90

Márcio

Marcelo

Belli

Doutor I GL200 – Matemática

Financeira

60

GL607 – Análise de Custos 30

Marcos

Henrique

Degani

Doutor I LE201 – Física Geral I 60

LE301- Física Geral II 60

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

111

LE400 – Mecânica Geral 60

LE401 – Estrutura e

Propriedade dos Materiais

60

Mariana

Conceição

da Costa

Doutora I ER600 – Operações Unitárias 60

EU501 – Transformação de

Fase dos Materiais

30

LE105 – Introdução à

Engenharia

30

LE200 – Química Geral 60

LE408 – Termodinâmica I 60

LE704 – Laboratório de

Engenharia I

60

Mauro

Cardoso

Simões

Doutor I NC020 – O Utilitarismo e seus

Críticos

60

NC100 – Ética e Cidadania 60

NC301 – Filosofia e Ciências

Humanas

90

Muriel de

Oliveira

Gavira

Doutora I ER200 – Gestão Ambiental 30

GL506 – Gestão em Sistemas

de Produção

60

Paulo

Hayashi

Junior

Doutor I LE702 – Gestão de Recursos

Humanos

60

Peter

Alexander

Bleinroth

Schulz

Doutor I LE201 – Física Geral I 60

LE204 – Fundamentos de

Cálculos em Engenharia

30

LE301 – Física Geral II 60

Rafael de

Brito Dias

Doutor I NC012 – Estudos Sociais da

Ciência e da Tecnologia

60

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

112

NC019 – Sociedade da

Informação

60

NC101 – Sociedade e Cultura

no Mundo Contemporâneo

60

NC103 – Natureza e

Tecnologia na Sociedade

Contemporânea

90

NC300 – Práticas Sociais nas

Organizações

60

Rodrigo

Fernando

Galzerano

Baldo

Doutor I EU502 – Metrologia Industrial 30

LE012 – Manutenção

Industrial

30

LE406 - Eletrotécnica 30

LE705 – Iniciação Científica II 30

Rodrigo

Valio

Dominguez

Gonzalez

Doutor I ER801 – Desenvolvimento de

Produtos

90

LE700 – Engenharia de

Qualidade

30

LE701 – Gestão de Projetos 60

LE803 – Gestão de Qualidade 30

Sandra

Francisca

Bezerra

Gemma

Doutora I ER900 – Análise Ergonômica

do Trabalho

60

LE403 - Ergonomia 60

LE604 – Iniciação Científica I 30

LE900 – Higiene e Segurança

do Trabalho

30

Tristan

Guillermo

Torriani

Doutor I NC014 – Filosofia Política e

Administração

60

NC100 – Ética e Cidadania 60

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Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção

113

NC301 – Filosofia e Ciências

Humanas

90

NC500 - Lógica 30

Wislei

Riuper

Ramos

Osório

Doutor I EU702 – Processos de

Fabricação II

30

EU703 – Proteção Superficial 60

EU802 – Projetos de

Ferramentas para Fabricação

60

LE503 – Tecnologia Mecânica 60

LE602 – Usinagem dos

Materiais

60

LE608 – Processos de

Fabricação I

60