sumário 1. estado e nação: 1.3 como é que o estado construiu a nação? 1.4 religião, coerção...
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Sumário
1. Estado e Nação: 1.3 Como é que o Estado construiu a Nação?1.4 Religião, coerção e disciplina social.
David Justino e Sílvia de Almeida 2
Estado e Nação
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Como é que se formaEstado Moderno?
E como é que ele cria a nação?
Estado e Nação
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Monopólio dos MeiosCoercivos pelo Estado
DesarmamentoInterno
ExpansãoUltramarina
Ameaça Externa
Tributos sobrea propriedade
Direitos sobreo Comércio
Dívida Pública
Estado e Nação
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Charles Tilly(1929 -2008)
“States made war and war made the State”
A busca de guerra por parte dos detentores do poder envolveu-os à toa na extração de recursos para a guerra das populações sobre as quais eles têm controle e na promoção da acumulação de capital por aqueles que poderiam ajudá-los a emprestar e comprar. Guerra, extração e acumulação de capital interagiram para moldar o processo de formação dos estados europeus. Os detentores do poder não desencadearam essas três atividades com a intenção de criar estados nacionais - centralizados, diferenciados, autônomos, extensas organizações políticas. Nem eles normalmente previram os Estados nacionais que emergeriam da guerra, da extração e ada cumulação de capital. (172)
Estado e Nação
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Charles Tilly(1929 -2008)
“States made war and war made the State”
Com a construção da capacidade de fazer a guerra também cresceu a capacidade de extracção. A própria atividade de extração, se bem sucedida, implica a eliminação, neutralização ou cooptação dos rivais locais do grande senhor feudal o que, assim, o levou a fazer a guerra. Como um subproduto, criou uma organização sob a forma de agências de cobrança de impostos, forças policiais, tribunais, erários, detentores de contas; assim, novamente levou a fazer a guerra.
Estado e Nação
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Concentraçãodos meios de
coerção
Acumulaçãodos meios de
coerção
Concentraçãode capital
Acumulaçãode capital
Crescimento dos Estados
Crescimentodas cidades
Configuraçãodo Estado
Estado e Nação
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Norbert Elias (1897 -1990)
O processo de formação dos estados europeus como “processo civilizacional”:
“O processo civilizacional, na perspectiva dos padrões de conduta e de controlo da acção, revela a mesma tendência que quando visto a partir da perspectiva das relações humanas, revelando-se como o processo de avanço da integração,maior diferenciação das funções sociais e interdependência, e a formação de unidades cada vez maiores de integração de cujos destinos emovimentos de que depende o indivíduo, quer ele saiba ou não”. (Elias1994: 332)
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Norbert Elias (1897 -1990)
Elias distingue duas fases distintas na emergência do processo de monopolização da violência física por parte do Estado Moderno:
1.Primeira fase, coincide com o estabelecimento do monopólio da violência física. Um crescente número de senhores perderam o acesso aos meios de violência, os quais ficaram progressivamente centralizados nas mãos de um número restrito e mais tarde afastados da competição aberta ( fase do controlo absolutista e autoritário, sistemas de autoridade tradicional)2.Numa segunda fase, o controlo privado dos meios de violência tende a tornar público, pela institucionalização do seu controlo e acesso. (Fase da legitimação política e legal da coerção, sistemas de autoridade racional-legal)
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