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SUGESTÕES PARA MELHORAR A DIFÍCIL CONVIVÊNCIA DAS ÁRVORES DO GRAJAÚ COM AS REDES AÉREAS E CALÇADAS DO BAIRRO NELSON ARAUJO LIMA 1

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SUGESTÕES PARA MELHORAR A DIFÍCILCONVIVÊNCIA DAS ÁRVORES DO GRAJAÚ COM AS REDES AÉREAS E CALÇADAS DO BAIRRO

NELSON ARAUJO LIMA

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SUMÁRIO

página

Apresentação............................................................................................. 3

A urbanização das ruas do Grajaú............................................................ 4

A arborização............................................................................................ 6

Vantagens de uma arborização adequada................................................. 7

As interferências com a rede subterrânea................................................. 8

A poda......................................................................................................... 9

Sugestões para diminuir o conflito entre as árvores e as redes aéreas...... 12

Sugestões para diminuir o conflito entre as árvores e o piso das calçadas..................................................................................................... 12

É necessário implantar um plano geral de recuperação e manutenção

das árvores e calçadas do Grajaú............................................................. 14

Comentários sobre o Relatório Fotográfico............................................. 14

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Apresentação

Quando se caminha pelas ruas do Grajaú, bairro do Rio de Janeiro onde moramoshá 44 anos, é preciso tomar cuidado para não falsear o pé ou tropeçar nos inúmerosburacos, ressaltos e raízes que transformam as calçadas em verdadeiras pistas deobstáculos.

Com a intenção de colaborar na discussão sobre as questões ambientaisrelacionadas com o Grajaú resolvemos pesquisar as possíveis causas destadeterioração das calçadas. Para tanto consultamos o “GUIA DE PLANEJAMENTO EMANEJO DA ARBORIZAÇÃO URBANA”, publicado em 1995 sob a coordenação daempresa ELETROPAULO – Eletricidade de São Paulo S/A, no qual se baseia o presentetrabalho. Grande parte das informações relativas a arborização e as figuras 3 a 7foram retiradas do referido guia.

Consultamos também o livro “ÁRVORES BRASILEIRAS – Manual de Identificação eCultivo de Plantas Arbóreas Nativas do Brasil”, de autoria do engenheiro agrônomoHarri Lorenzi, publicado em 1992 pela Editora Plantarum Ltda (ver figura 1).

Figura 1 – capa do livro “ÁRVORES BRASILEIRAS”

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Como não somos especialistas no assunto pedimos a compreensão dosengenheiros florestais e agrônomos caso tenhamos cometido algumas falhas ouimprecisões no emprego dos termos técnicos.

A urbanização das ruas do Grajaú

O bairro do Grajaú, que vai completar seu primeiro centenário no dia 15 de agostodeste ano, foi projetado e construído com ruas e avenidas bastante largas (ver figura2). A título de exemplos: A Rua Oliveira Lima tem duas calçadas com 4,40m de largurae uma pista de tráfego com 6,00 m, totalizando 14,80m; a Av. Engenheiro Richard temduas calçadas com 4,50m, um canteiro central com 6,00m e duas pistas de tráfegocom 5,00m, o que soma 25,00m de largura total.

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Figura 2 – mapa do arruamento do Grajaú

Suas duas avenidas (Av. Engenheiro Richard e Av. Júlio Furtado) e o trecho maisbaixo da Rua Borda do Mato são as únicas vias do bairro formadas duas calçadas eduas pistas de tráfego separadas por um canteiro central.

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A pavimentação das pistas de tráfego foi feita originalmente com o emprego deparalelepípedos mas esse tipo de pavimento está atualmente coberto por umacamada de concreto asfáltico, aplicada diretamente sobre os paralelepípedos, emalgumas ruas e avenidas de tráfego mais intenso.

Os pisos dos canteiros centrais permanecem até hoje com o saibro original e ascalçadas estão, de um modo geral, pavimentadas com concreto. Mas algunsmoradores adotaram outros tipos de material na pavimentação das calçadas diantede suas casas, como as lajotas de pedra ou de cerâmica e as pedras portuguesas.

Os meios-fios foram construídos com em peças de granito, primorosamentelavradas. Como era comum na época da implantação do Grajaú, os meios-fios dascurvas circulares de concordância, situadas nas esquinas das ruas e nas extremidadesdos canteiros centrais, também foram executados com a utilização de peças degranito, lavradas com o raio de curvatura apropriado a caso.

A arborização

As ruas e as avenidas do Grajaú estão todas arborizadas, em geral por árvores demédio e grande porte, havendo também árvores de pequeno porte plantadas emalgumas calçadas e em partes dos canteiros centrais das avenidas.

As espécies mais comumente encontradas são oitis (ao longo de quase toda a ruaGrajaú), acácias, flamboyants, amendoeiras, tamarindeiros (exclusivamente noscanteiros centrais), unhas de vaca, quaresmeiras e jasmineiros.

Existem também diversas espécies de pequeno porte e até mesmos arbustos,que, ao longo dos anos, foram sendo plantados por moradores nas calçadas de suasresidências.

Não encontramos árvores produtoras de frutos pesados e volumosos, como asjaqueiras, nem de frutos de interesse comercial, apreciados para consumo humano,como as mangueiras. Algumas árvores são produtoras de flores, como a quaresmeira.Dentre as árvores que perdem suas folhas periodicamente estão as amendoeiras,atualmente bastante numerosas no Grajaú.

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Vantagens de uma arborização adequada

A arborização propicia conforto porque as árvores transpiram água, filtram o ar,amortecem os ruídos e atenuam a sensação de opressão que as pessoas sentem empresença das edificações.

O plantio das árvores deve levar em conta os interesses da comunidade,considerando o conforto ambiental e o bem-estar dos moradores. Deve tambémevitar interferências com a prestação dos serviços públicos e sombreamentoexcessivo.

Algumas espécies, como as amendoeiras, sofrem queda das suas folhas e de seusramos de tempos em tempos, causando entupimento de calhas de águas pluviais ede canalizações, além de danos a telhados e a varandas nas fachadas das casas e dosprédios.

É importante selecionar espécies cujos portes e raízes se desenvolvam semprovocar prejuízos às calçadas, aos meios-fios e às pistas de tráfego (ver figura 3).

Figura 3 – árvore plantada na calçada, dotada de raízes que não danificam o piso.

A copa das árvores plantadas nas calçadas não devem alcançar dimensõesexageradas, capazes de dificultar o livre trânsito das pessoas e dos veículos (ver figura4).

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Figura 4 – árvore plantada na calçada, com copa que não está permitindo o livre trânsito de pedestres eveículos

Um bom exemplo de inadequação de plantio é o grande fícus existente na esquinada Rua Mearim com a Rua Grajaú, cujas raízes tomam quase toda a calçada, que seencontra muito danificada.

As interferências com a rede subterrânea

Árvores de porte baixo convivem melhor com as construções e interferem menoscom as redes subterrâneas de água, esgoto e drenagem de águas pluviais, e,eventualmente, de canalizações de energia elétrica e de gás.

As árvores devem ter tronco único e copa bem definida. O porte em altura e odiâmetro da copa devem ser compatíveis com o local para evitar riscos e danos à redeaérea e às construções e, além disso, não exigir podas drásticas.

A profundidade das covas para plantio das mudas deve ser a maior possível paraque as raízes não fiquem muito superficiais, evitando assim a quebra do piso (verfigura 5) e danos nas tubulações enterradas (ver figura 6).

Figura 5 – raízes que danificam o piso da calçada

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Figura 6 – raízes que danificam tubulações subterrâneas de serviços públicos

Na INTRODUÇÃO do livro acima referido consta:

“O problema de sistema radicular volumoso que danifica as calçadas pode sercontornado colocando-se um tubo de concreto de 40-60 cm de comprimento naparte superior da cova de plantio; essa prática evita que a árvore produza raízessuperficiais que destroem as calçadas.”

O conjunto de raízes é, em geral, do tipo radicular superficial ou tabular, o queprejudica as fundações dos prédios e causa o levantamento dos pisos das calçadas e odeslocamento dos meios-fios.

No Grajaú o deslocamento dos meios-fios ocorreu de forma generalizada nosbordos dos canteiros centrais de suas avenidas por causa das raízes dostamarindeiros.

A poda

As copas das árvores de grande porte plantadas nas calçadas acabam por interferircom a fiação aérea dos serviços públicos, em especial com a rede de fornecimento deenergia elétrica e de iluminação artificial.

A poda é necessária para eliminar ramos que estão interferindo com a rede aéreaou prejudicando a iluminação artificial (ver figura 7).

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Figura 7 – árvores plantadas corretamente permitem a boa convivência com as redes aéreas da rua,facilitando seu funcionamento e sua manutenção

A poda corretiva é feita em caráter emergencial pelas concessionárias de serviçospúblicos (LIGHT) para evitar acidentes pessoais, danos nas instalações e interrupçãodo fornecimento de energia elétrica. Mas a poda regular é de responsabilidade daprefeitura (FUNDAÇÃO PARQUES E JARDINS e COMLURB).

A necessária poda corretiva deve ser feita de modo criterioso para não agredir emdemasia as árvores. É preciso evitar os cortes excessivos e os cortes assimétricos, quedesequilibram o tronco e colocam em risco a estabilidade da árvore, sobretudo naocorrência de ventos fortes.

No dia 18 de junho do corrente ano o jornal O GLOBO publicou na seção “DosLeitores” reclamação de moradores de uma rua da Ilha do Governador relacionadacom a poda inadequada de uma árvore na calçada, alertando para o risco detombamento (ver figura 8). Neste tipo de interferência é preciso cortar os galhosrespeitando, na medida do possível, as condições de equilíbrio da árvore, podando acopa de modo simétrico. Em certos casos de poda pode ser recomendável rebaixar acopa, diminuindo o risco de tombamento da árvore devido à ação de ventanias.

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Figura 8 – poda assimétrica de copa de árvore na Ilha do Governador provoca risco de tombamento

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A eliminação de grande volume de ramagem é danosa, podendo causar a exaustãoe a morte da árvore. É recomendável limitar a retirada em 1/3 do volume das copas,evitando podar em anos consecutivos.

A poda de rebaixamento de ramagem é muito danosa e deve ser evitada.

Em alguns casos se torna necessária a retirada total da árvore, como ocorreurecentemente na esquina da Rua Gurupi com a Rua Borda do Mato (ver fotos doGRUPO A no Relatório Fotográfico em anexo).

Sugestões para diminuir o conflito entre as árvores e as redesaéreas

Consta na INTRODUÇÃO do livro acima referido:

“Para o plantio nas calçadas de ruas, principalmente quando sob redes elétricas,deve-se tomar muito cuidado na escolha da espécie correta para evitar problemasfuturos. Mesmo nessas condições extremas existem muitas espécies nativas quepodem ser plantadas. Sua principal restrição está na altura máxima quando adulta,a qual não deve ultrapassar 10m.”

Para evitar esse conflito entre as árvores e as redes aéreas é recomendávelselecionar espécies adequadas de árvores, tanto quanto ao porte quanto ao tipo decopa. Em certos casos pode ser melhor não arborizar nas proximidades das redesaéreas.

É interessante assinalar que os postes da rede aérea do Grajaú foram instalados,de um modo geral, no bordo das calçadas, junto ao meio-fio. Já os troncos dasárvores podem ocupar duas posições nas calçadas: ora junto ao meio-fio (caso maisraro) ora no meio da largura do piso (caso mais frequente). Algumas calçadas não têmárvores, o que elimina o conflito entre as copas das árvores e a rede aérea, comoocorre na Rua Borda do Mato no seu trecho situado entre a Rua Mearim e a RuaBarão de Bom Retiro, trecho da rua onde há tamarindeiros no canteiro central.

Sugestões para diminuir o conflito entre as árvores e o piso dascalçadas

Na INTRODUÇÃO do livro acima referido consta também:

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“Evidentemente nem todas as espécies de nossa flora prestam-se para o plantio emáreas urbanas. Muitas apresentam porte muito elevado ou raízes muito volumosas,outras possuem frutos muito grandes ou quebram galhos facilmente com o ventooferecendo risco à população”.

O Relatório Fotográfico anexo ao presente texto mostra claramente que as raízesdas árvores plantadas na arborização do Grajaú estão destruindo a pavimentação dascalçadas e deslocando as peças de granito dos meios-fios.

Será muito difícil eliminar completamente este processo destrutivo sem a remoçãodas árvores porque as raízes não cessam de crescer e de se alastrar, tanto horizontalquanto verticalmente. Assim o simples refazimento do pavimento das calçadas emmau estado não resolve o problema de modo definitivo: a calçada reconstruída hojeestará novamente quebrada dentro de alguns anos, como ocorreu com a calçada daRua Oliveira Lima, mostrada na figura 9. Neste exemplo, que conhecemos bemporque se trata da calçada na frente da nossa casa, a pavimentação foi refeita hácerca de 10 anos em atendimento a uma intimação da Prefeitura da cidade. Hoje elaestá novamente destruída devido ao crescimento das raízes da amendoeira, cujamuda foi plantada pela Prefeitura, junto ao meio-fio, 4 décadas atrás. Na ocasião dostrabalhos de recuperação foi deixada um “gola” (área em terra no entorno da base dotronco) com dimensões bem maiores do que as da “gola” original, cuidado que nãofoi suficiente para evitar a ação destruidora das raízes, processo agravado peloestacionamento de automóveis sobre a calçada.

Figura 9 – Exemplo de piso de calçada e meio-fio danificados pelas raízes de uma amendoeira.

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Para reconstruir o piso da calçada respeitando o nivelamento correto entre asoleira da porta de entrada na casa e o topo do meio-fio será preciso cortar as raízesque estão salientes em relação ao referido plano de nivelamento. Este corte dasraízes enfraquecerá a resistência da árvore contra o tombamento, podendo colocarem risco a segurança das pessoas e danificar bens em caso de ocorrência de ventosfortes. Uma possível solução, a ser devidamente avaliada, seria pavimentar somenteas áreas do piso sem raízes interferindo com o plano de nivelamento, implantandoum caminho contínuo e de traçado ondulante, porém suficiente para permitir otrânsito seguro e confortável dos pedestres.

É necessário implantar um plano geral de recuperação emanutenção das árvores e calçadas do Grajaú

Apenas com a intenção de colaborar na discussão de possíveis soluções pararecuperação e preservação das calçadas do Grajaú sugerimos o seguinte esboço deplano geral de trabalho:

a) Convocar para a tarefa técnicos especializados no assunto ARBORIZAÇÃOURBANA, tais como engenheiros agrônomos e florestais, botânicos epaisagistas, entre outros.

b) Executar um levantamento completo e meticuloso para estabelecer umcadastro de todas as árvores existentes no bairro, no qual deverão constar aespécie, a localização e o estado de conservação de cada árvore, indicando osestragos já provocados por cada uma.

c) Em função do resultado obtido no cadastramento estabelecer um plano decorreção e manutenção, a ser seguido sob controle rigoroso e continuado dosórgãos técnicos da Prefeitura.

É importante ressaltar que os problemas aqui apresentados não são exclusivosdo Grajaú pois eles são encontrados nos demais bairros da cidade do Rio deJaneiro que receberam algum tipo de arborização em suas vias públicas.

Comentários sobre o Relatório Fotográfico

(ver fotos em anexo)

Com o objetivo de ilustrar os problemas relatados no presente trabalhopercorremos algumas ruas e avenidas do Grajaú para fotografar locais especialmente

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selecionados como representativos da deterioração generalizada nas calçadas do bairroe dos incômodos decorrentes de poda inadequada.

Foram escolhidas 52 fotos, agrupadas para facilitar a apreciação dos problemas nostemas a seguir relacionados:

GRUPO A: remoção total de uma árvore na esquina da Rua Gurupi com a Rua Bordado Mato

Foto 1 – árvores de grande porte na calçada, perto da esquina da Rua Gurupi com aRua Borda do Mato

Foto 2 – árvore em processo de remoção

Foto 3 – raízes superficiais e tubulações de PVC enterradas, expostas pela escavaçãona base da árvore

Foto 4 – raízes superficiais e tubulações de PVC enterradas, expostas pela escavaçãona base da árvore

GRUPO B: árvore da espécie fícus existente na esquina da Rua Mearim com a RuaGrajaú

Foto 5 – tronco e raízes do enorme fícus na calçada da esquina da Rua Mearim com aRua Grajaú ocupam muito espaço e danificaram o piso e os canteiros da calçada

Foto 6 – tronco e raízes do enorme fícus na calçada da esquina da Rua Mearim com aRua Grajaú ocupam muito espaço e danificaram o piso e os canteiros da calçada

Foto 7 – tronco e raízes do enorme fícus na calçada da esquina da Rua Mearim com aRua Grajaú ocupam muito espaço e danificaram o piso e os canteiros da calçada.Notar os meios-fios de granito feitos com peças circulares ao longo da curva deconcordância na esquina.

Foto 8 – o crescimento das raízes mais superficiais provocou o envolvimento damureta do canteiro

Foto 9 – o crescimento das raízes mais superficiais provocou o envolvimento damureta do canteiro

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Foto 10 – o crescimento das raízes mais superficiais provocou o envolvimento damureta do canteiro

GRUPO C: vista geral da Avenida Júlio Furtado, em cujo canteiro central duas fileirasde tamarindeiros foram plantadas em piso de saibro.

Foto 11 – foto tomada em direção à Rua Visconde de Santa Isabel

Foto 12 – foto tomada em direção à Praça Edmundo Rego

GRUPO D: vista geral da Avenida Engenheiro Richard, com piso de saibro em seucanteiro central plantado com duas fileiras de tamarindeiros

Foto 13 – foto tomada em direção à Rua Gurupi

Foto 14 – foto tomada em direção à Praça Edmundo Rego

GRUPO E: copas de árvores invadindo varandas e telhados nas fachadas das casas eprédios devido a deficiência de poda

Foto 15 – conflito entre a copa das árvores e a fiação aérea na Rua ProfessorValadares, próximo da esquina com a Avenida Júlio Furtado

Foto 16 – árvores invadindo varandas e telhados de casas na Rua Itabaiana, próximo àesquina com a Avenida Júlio Furtado

Foto 17 – árvores invadindo varandas e telhados de casas na Rua Caruaru, próximo àesquina com a Avenida Júlio Furtado

Foto 18 – conflito entre a copa das árvores e a fiação aérea na Rua Grajaú, próximo àesquina com a Avenida Júlio Furtado

Foto 19 – copa de árvore invadindo o terreno na frente de uma casa, no trecho da foto18

Foto 20 – copa de flamboyant invadindo o terreno na frente de um prédio, no trecho dafoto 18

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Foto 21 – tronco de árvore avançando horizontalmente sobre o terreno na frente deuma casa, no trecho da foto 18

Foto 22 – copa de flamboyant avançando sobre o telhado na fachada de uma casa naRua Oliveira Lima

Foto 23 – conflito entre a copa das árvores e a fiação aérea na Rua Oliveira Lima

Foto 24 – conflito com a rede aérea à esquerda e invasão de fachadas de casas àdireita, na Avenida Júlio Furtado, em foto tomada em direção à Rua Visconde de SantaIsabel

GRUPO F: piso das calçadas e meios-fios muito danificados pelas raízes de árvoresde grande porte

Foto 25 – na Avenida Engenheiro Richard, na calçada em frente ao Colégio Coraçãode Maria

Foto 26 – canteiro muito danificado na Rua Grajaú, no trecho entre as Ruas Gurupi eMearim.

Foto 27 – detalhe da foto 26

Foto 28 – raiz aparente danificou o piso da calçada e a mureta do canteiro, no trechoda Rua Grajaú entre as Ruas Gurupi e Mearim

Foto 29 – canteiro e piso da calçada danificados, no trecho da Rua Grajaú entre asRuas Gurupi e Mearim

Foto 30 – raiz aparente danificou o piso da calçada e a mureta do canteiro na RuaMearim, no trecho entre as Ruas Borda do Mato e Grajaú

Foto 31 – raiz aparente danificou o piso da calçada e a mureta do canteiro na RuaMearim, no trecho entre as Ruas Borda do Mato e Grajaú

Foto 32 – raízes superficiais quebraram grande parte da calçada na Rua Mearim, notrecho entre as Ruas Borda do Mato e Grajaú

GRUPO G: caixas de inspeção de instalação enterrada de serviços públicos muitodanificada e fora de posição

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Foto 33 – caixa de inspeção de serviço público levantada junto com o piso da calçadamuito destruída pelas raízes, na Rua Mearim, próximo da esquina com a Rua Borda doMato

Foto 34 – caixa de inspeção de serviço público (CEG) levantada junto com o piso dacalçada muito destruída pelas raízes, na Rua Mearim, próximo da esquina com a RuaGrajaú

GRUPO H: danos em meios-fios

Foto 35 – calçada da Rua Oliveira Lima, reconstruída há apenas alguns anos,novamente quase totalmente destruída pelo crescimento das raízes da amendoeira, quefoi plantada há cerca de 40 anos em posição próxima do bordo. Notar o deslocamentosofrido pelas peças de granito do meio-fio.

Foto 36 – o estacionamento de carros nas calçadas contribui para a deterioração dopiso

Foto 37 – calçada na Rua Oliveira Lima, com seu piso parte em pedras portuguesas eparte em lajotas de granito, levantada e danificada junto à acácia, cujas raízesdeslocaram os meios-fios e os paralelepípedos da pista de tráfego.

Foto 38 – detalhe da foto 37 junto ao meio-fio

GRUPO I: meios-fios deslocados e danificados pelas raízes dos tamarindeiros noscanteiros centrais das avenidas

Foto 39 – na Rua Borda do Mato, trecho entre as Ruas Mearim e Gurupi

Foto 40 – próximo do cruzamento da Rua Borda do Mato com a Rua Mearim

Foto 41 – peça de meio-fio levantada cerca de um palmo pela raiz do tamarindeiro

Foto 42 – Na Avenida Engenheiro Richard, próximo do cruzamento com a RuaMearim

Foto 43 – peças de meio-fio deslocadas na Avenida Engenheiro Richard, defronte aoColégio Coração de Maria

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Foto 44 – peças de meio-fio deslocadas na Avenida Engenheiro Richard, defronte aoColégio Coração de Maria

Foto 45 – peças de meio-fio deslocadas. Notar o diâmetro avantajado do tronco dotamarindeiro, da ordem de um metro.

Foto 46 – na Avenida Júlio Furtado, próximo à Praça Edmundo Rego

Foto 47 – na Avenida Júlio Furtado, próximo à Praça Edmundo Rego

Foto 48 – na Avenida Júlio Furtado

Foto 49 – detalhe da foto 48

Foto 50 – na Avenida Júlio Furtado, próximo à Praça Edmundo Rego, no quiosque devenda de plantas

Foto 51 – detalhe da foto 50

GRUPO J: árvore incomum na arborização do Grajaú

Foto 52 – palmeira plantada na Rua Mearim, no trecho entre as Ruas Borda do Mato eGrajaú

Rio de Janeiro, 27 de junho de 2014.

Nelson Araujo Lima

Engenheiro civil

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