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SuficienciaContabil.com.br– Tudo sobre o Exame de Suficiência! PROVAS RESOLVIDAS - EXAME DE SUFICIÊNCIA CONTÁBIL 2015 WWW.SUFICIENCIACONTABIL.COM.BR Suficiência Contábil Tudo sobre Exame de Suficiência! Resolução - Prova 2011.1

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Resolução - Prova 2011.1

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Estude tranquilo

Simplificamos o Exame de Suficiência para você ;)

Olá!

Aqui você encontra a resolução minuciosa de cada questão do

Exame de Suficiência 2011.1.

Além da resolução, cada questão indica a matéria, assunto e o

nível de dificuldade (níveis de 1 a 3). Tudo para facilitar a sua

aprendizagem

Para adquirir todas as provas, clique aqui.

Caso tenha alguma dúvida, basta enviar um email para

[email protected].

Vamos em frente! Rumo à aprovação!

Equipe Suficiência Contábil

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Recomendações:

1) Baixe a prova 2011.1 neste link.

2) Separe um tempo e tente resolver a prova inteira em um ambiente

tranquilo- utilize apena caneta e a calculadora HP.

3) Mesmo que você não saiba algumas matérias, tente resolver todas as

questões. Há questões que, por lógica, você consegue acertar.

4) Após a resolução da prova, anote o número de questões que você

acertou (isto é importante para você verificar a evolução do

aprendizado).

5) Agora sim! Utilize o nosso gabarito comentado para compreender a

resolução das questões em que você teve dúvidas.

RESOLUÇÃO DO EXAME DE SUFICIÊNCIA 2011.1

1)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Demonstração do Valor Adicionado - DVA

Dificuldade: 2

O examinador requer do candidato o conhecimento acerca da Demonstração

do Valor Adicionado (DVA). Façamos uma rápida revisão:

A Lei nº 11.638/2007 trouxe importante alteração à Lei 6.404/76 no que

tange à DVA. Incluiu o art. 176, inc. V, estatuindo que a partir de 01/Jan/2008 a

Demonstração do Valor Adicionado (DVA) passa a ser obrigatória no Brasil

apenas para as sociedades por ações de capital aberto.

Art. 176. (...) V – se companhia aberta, demonstração do

valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

O art. 188, inc. II, com a Lei 11.638/2007, passou a dispor acerca do

Conteúdo da Demonstração do Valor Adicionado da seguinte forma:

Art. 188. (...)II – demonstração do valor adicionado – o valor

da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre

os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza,

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tais como empregados, financiadores, acionistas, governo

e outros, bem como a parcela da riqueza não

distribuída. (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

A DVA é subdividida em duas partes. Na primeira, calcula-se o valor

adicionado a distribuir. Já na segunda, quem se beneficiou com a distribuição.

Entende-se por valor adicionado como sendo a diferença entre a receita

gerada e os insumos.

Valor Adicionado = Receita Gerada - Insumos

O valor adicionado líquido (VAL)é obtido descontando a retenção(R) do

valor adicionado bruto (VAB).

VAL = VAB – R

A retenção seriam os valores correspondentes à depreciação,

amortização ou à exaustão. Tais valores não podem ser distribuídos pois

referem-se à recuperação de Capital investido em ativos não circulantes.

O valor total adicionado a distribuir (VTAD) é obtido somando-se o valor

adicionado recebido de terceiros (VART) ao valor adicionado líquido (VAL).

VTAD = VART + VAL

O valor adicionado recebido de terceiros, também chamado de valor

adicionado recebido em transferência, é constituído dos ganhos em função da

aplicação de recursos em ação ou quotas de capital (dividendos ou ganhos de

capital), receitas de aluguéis (inclusive leasing operacional), licenciamento de

ativos (royalties ou taxas de franquia) e comissões.

Agora, para facilitar sua vida quando da resolução de questões que a DVA,

utilize sempre o modelo a seguir, trazido pela Deliberação CVM 557/2008:

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DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

1. RECEITAS ATENÇÃO: (inclui os valores dos impostos - IPI, ICMS, PIS e COFINS)

1.1) Vendas de mercadorias, produtos e serviços

1.2) Provisão p/ devedores duvidosos – Reversão / (Constituição)

1.3) Outras Receitas (Não operacionais)

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS ATENÇÃO: (inclui os valores dos impostos - IPI, ICMS, PIS e COFINS)

2.1) Custo das mercadorias e serviços vendidos

2.2) Materiais, energia, serviço de terceiros e outros

2.3) Perda / Recuperação de valores ativos

2.4) Outras (ex. Despesas Comerciais e Administrativas)

3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1-2)

4. DEPRECIAÇÃO, AMORTIZAÇÃO E EXAUSTÃO

4.1) Depreciação, amortização e exaustão

5. VR. ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO P/ ENTIDADE (3-4)

6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA ATENÇÃO: Muito cobrado!!!

6.1) Resultado de equivalência patrimonial

6.2) Receitas financeiras

6.3) Outras (Dividendos avaliados ao custo, Aluguéis, Direitos de Franquias “RECEBIDOS”)

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6)

8. DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO*

8.1) Pessoal e encargos ATENÇÃO: Não incluir encargos com o INSS, pois estão no item seguinte.

8.2) Impostos, taxas e contribuições(Inclusive as devidas ao INSS)

8.3) Juros(Inclusive Variações Cambiais Passivas)

8.4) Aluguéis(Inclusive Leasing Operacional)

8.5) Outras (Royalties, Franquias, Direitos Autorais... “PAGOS”)

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8.6) Juros s/ capital próprio(Exceto os contabilizados como Reservas) e dividendos / Lucros Retidos/ Prejuízo do Exercício

8.7) Participação dos Não Controladores nos Lucros Retidos (só para consolidação, evidencia a parcela da riqueza obtida destinada aos sócios não controladores)

* O total do item 8 deve ser exatamente igual ao item 7.

Passemos a nossa questão:

Dados fornecidos:

Vlr Merc. adquirida (ICMS de R$ 1.000,00 incluso) = R$ 5.000,00

Vlr Venda Merc. adquirida (ICMS de R$ 1.800,00 incluso) = 9.000,00

Desp. c/ representação comercial = R$ 1.200,00

Depreciação de veíc. = R$ 200,00

Pede-se o Valor Adicionado a Distribuir!!!

Ora, utilizando a tabela e lembrando dos detalhes que vimos acima, fica

fácil! Cuidado!!! O ICMS, assim como o IPI, o PIS e COFINS, não deverão ser

abatidos dos valores brutos de compra e/ou de venda.

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

1. RECEITA

1.1) Vendas de mercadorias 9.000,00

2. INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS

2.1) (-) Custo das Mercadorias Vendidas(CMV) (5.000,00)

2.4) (-) Despesas Comerciais (1.200,00)

3. VALOR ADICIONADO BRUTO (1 + 2) 2.800,00

4. (-) DEPRECIAÇÃO (200,00)

5. VALOR ADICIONADO LÍQUIDO (3 – 4) 2.600,00

6. VALOR ADICIONADO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA 0,00

7. VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR (5+6) 2.600,00

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Gabarito: B

2)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Avaliação de Ativos – Ajuste a Valor Presente (AVP)

Dificuldade: 2

Questão tranquila! Bastaria o candidato lembrar do que dispõe a

Lei 6.404/76, no seu art. 183, inc. VIII, incluído pela Lei 11.638/2007,

quanto aos critérios de avaliação do ativo.

Recapitulemos, haja vista sua similaridade, também como são

avaliados os elementos do passivo:

De acordo com o Art. 183, inciso VIII, Lei 6.404/76 com redação

dada pela Lei 11.638/2007:

“VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de

longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os

demais ajustados quando houver efeito relevante.”

Consoante o art. 184, inciso III, Lei 6.404/76, com redação dada

pela Lei 11.941/2009:

“as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo

não circulante serão ajustados a seu valor presente,

sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante.”

Os elementos integrantes do ativo e do passivo, quando

decorrentes de operações de longo prazo, devem ser ajustados ao

seu valor presente, mediante descontos que considerem os juros

embutidos.

Caso haja efeitos relevantes, serão também ajustados os

ativos ou passivos decorrentes de operações de curto prazo.

Tais tratamentos permitem a homogeneização das operações e

possibilitam a comparação de demonstrações, independentemente de as

empresas operarem à vista ou aprazo.

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Para facilitar a assimilação acerca do assunto, segue o esquema

abaixo:

Passemos à análise da questão:

Observem que a venda foi efetivada em dezembro de 2010 para

recebimento em 13 meses, gerando um direito para a companhia

realizável após o término do exercício seguinte.

Logo, por força do art. 179, inc. II, Lei 6.404/76, classificaremos

tal direito como um Ativo Realizável a Longo Prazo.

Por conseguinte, cumprindo com o que preceitua o art. 183, VIII,

Lei 6.404/76, a empresa deve realizar o ajuste a valor presente por

meio do seguinte lançamento:

Débito: Contas a Receber (Ativo Não Circ.)R$110.000,00

Crédito: Rec. Bruta de Vendas R$100.000,00

Crédito: Rec. Financ. a Apropriar (Ativo Não Circ.)R$10.000,00

Gabarito: D

Ajustes a

Valor Presente

Passivos 184, III

Ativos 183, VIII

LP

Demais

LP

Demais

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3)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Operações com Mercadorias - Inventário Permanente

Dificuldade: 2

Nesta questão, o examinador aborda o inventário permanente. Tal

inventário consiste em controlar permanentemente o estoque de

mercadorias efetuando as respectivas anotações a cada compra ou

devolução. Dessa forma, como os estoques de mercadorias são mantidos

atualizados constantemente, as empresas podem apurar o resultado da

conta “Mercadorias” no momento em que desejarem.

Especificamente a questão trata do método do PEPS, também

conhecido como FIFO (First In, First Out), esse critério para valoração

dos estoques tem como característica principal o fato de que a empresa

atribuirá às mercadorias estocadas os custos mais recentes.

Por conseguinte, a saída dos produtos dos estoques é quantificada

nos produtos adquiridos em épocas mais antigas, ou seja, como o

próprio nome diz, a primeira mercadoria comprada é a primeira a

ser considerada como vendida.

Passemos à questão:

Dados fornecidos:

Aquisições:

03/01/2011 - 40 unidades a R$30,00

24/01/2011 - 50 unidades a R$24,00

01/02/2011 - 50 unidades a R$20,00

15/02/2011 - 60 unidades a R$20,00

Vendas:

10/02/2011 – 120 unidades a R$ 40,00

Observemos, agora, a Ficha Controle de Estoques relativa às

movimentações ocorridas até o dia da venda:

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FICHA DE CONTROLE DE ESTOQUES (PEPS)

ENTRADA SAÍDA SALDO

Data Qtde V.Un V.Total Qtde V.Un V.Total Qtde V.Un V.Total

03/01/11 40 30,00 1.200,00 40 30,00 1.200,00

24/01/11 50 24,00 1.200,00

40 50

30,00 24,00

1.200,00 1.200,00

01/02/11 50 20,00 1.000,00

40 50

50 140

30,00 24,00

20,00

1.200,00 1.200,00

1.000,00

10/02/11

40 50 30

30,00 24,00 20,00

1.200,00 1.200,00 600,00

3.000,00

20 20,00 400,00

15/02/11 60 20,00 1.200,00

20

60

20,00

20,00

400,00

1.200,00

TOTAL 80 20,00 1.600,00

A questão pede o Lucro Bruto, logo, precisaremos achar o valor das

Vendas Líquidas, subtraí-la do Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) e

chegarmos, enfim, ao Lucro Bruto.

Para chegarmos ao valor das Vendas Líquidas, sigamos o caminho

abaixo:

(=) Receita Bruta de Vendas

(-) Deduções da Receita Bruta

Devoluções de Vendas

Abatimentos s/ Vendas

Descontos Incondicionais Concedidos

Impostos e Contribuições sobre Vendas

(=) Receita Líquida de Vendas

Observem que o examinador foi bondoso e não incluiu na questão

nenhuma dedução da Receita Bruta e, portanto, nessa questão a

Receita Líquida de Vendas será igual à Receita Bruta.

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(=) Receita Bruta de Vendas 120u x R$ 40,00 = R$ 4.800,00

(-) Deduções da Receita Bruta = 0,00

(=) Receita Líquida de Vendas = R$ 4.800,00

Podemos, agora, calcular o Lucro Bruto, também chamado

Resultado com Mercadorias:

(=) Vendas Líquidas = R$ 4.800,00

(-) CMV = 40u x 30,00 + 50u x 24,00 + 30u x 20,00 = R$

3.000,00

(=) Lucro Bruto = 4.800,00 – 3.000,00 = R$ 1.800,00

Chegando ao valor do Lucro Bruto, o candidato já poderia partir

para outra questão, pois somente a alternativa “A” apresenta como

resposta o valor de R$ 1.800,00. Mas continuemos! Lembro que na sua

prova você, de olho sempre nas alternativas, NÃO PERDERÁ TEMPO!

Prossiga na missão!!!

A questão pede, ainda, a quantidade final em estoque e seu valor

unitário de custo. Calculemos:

Observem na Ficha Controle que no dia 01/02/2011 tínhamos um

total de 140 unidades em estoques. Utilizando o método PEPS,

vendemos 120 unidades. Restou 20 unidades a R$ 20,00.

No dia 15/02/2011, a empresa adquiriu mais 60 unidades ao custo

também de R$ 20,00.

Logo, somando essa aquisição às 20 unidades que havia

restado após a venda, teremos em estoque final um total de 80

unidades a um custo de R$ 20,00.

Gabarito: A

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4)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Classificação de Contas Contábeis

Dificuldade: 2

“Não é preciso ter olhos abertos para ver o sol, nem é preciso ter ouvidos

afiados para ouvir o trovão. Para ser vitorioso você precisa ver o que não está

visível.” (Sun Tzu)

É de fundamental importância conhecermos muito bem as contas

contábeis e sua classificação. Não somente para responder questões

específicas sobre o assunto, mas, principalmente, para se ter agilidade

nas resoluções que envolvam a aplicação do método das partidas

dobradas.

Quando precisarem efetuar um lançamento contábil, sabendo a

função, funcionamento e classificação de cada conta envolvida no fato

em análise, perceberão tamanha importância desse conhecimento.

Antes de iniciarmos a análise das contas apresentadas na questão,

observem que o examinador alerta para fazê-lo após a apuração do

Resultado do Período e antes da sua destinação.

Sendo assim, vamos apurar o resultado do exercício:

Dados fornecidos:

Caixa R$ 6.500,00

Bancos Conta Movimento R$ 14.000,00

Capital Social R$ 20.000,00

Custo das Mercadorias Vendidas R$ 56.000,00

Depreciação Acumulada R$ 1.500,00

Despesas Gerais R$ 23.600,00

Fornecedores R$ 9.300,00

Duplicatas a Receber em 60 dias R$ 20.900,00

Equipamentos R$ 10.000,00

Reserva de Lucros R$ 3.000,00

Estoque de Mercadorias R$ 4.000,00

Receitas de Vendas R$ 97.700,00

Salários a Pagar R$ 3.500,00

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Apuração do Resultado do Exercício

(=) Receita de Vendas Brutas = R$ 97.700,00

(-) Deduções da Receita Bruta = (R$ 0,00)

(=) Receita Líquida de Vendas = R$ 97.700,00

(-) CMV = (R$ 56.000,00)

(=) Lucro Bruto ou Res. c/ Merc.= R$ 41.700,00

(-) Despesas Operacionais = (R$ 23.600,00)

(=) Lucro Líquido do Exercício = R$ 18.100,00

O Lucro Líquido do Exercício entra no Patrimônio Líquido (PL) pelo

crédito na conta “Lucros Acumulados”, aumentando-o, com débito na

conta transitória “Apuração do Resultado do Exercício.

Logo, classificaremos o Lucro Líquido do Exercício como uma conta

do Patrimônio Líquido.

Analisemos as contas apresentadas em nossa questão:

Contas Saldo Classificação

Lucro Líquido do Exercício 18.100,00 PL

Caixa 6.500,00 AC

Bancos Conta Movimento 14.000,00 AC

Capital Social 20.000,00 PL

Custo das Mercadorias Vendidas 56.000,00 Despesa

Depreciação Acumulada 1.500,00 Retificadora do ANC Imobilizado

Despesas Gerais 23.600,00 Despesa

Fornecedores 9.300,00 PC

Duplicatas a Receber em 60dias 20.900,00 AC

Equipamentos 10.000,00 ANC Imobilizado

Reserva de Lucros 3.000,00 PL

Estoque de Mercadorias 4.000,00 AC

Receitas de Vendas 97.700,00 Receita

Salários a Pagar 3.500,00 PC

Logo, em verde grifamos as contas do Patrimônio Líquido e em

laranja as do Ativo Circulante.

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PL = 18.100 + 20.000 + 3.000 = R$ 41.100,00

AC = 6.500 + 14.000 + 20.900 + 4.000 = R$ 45.400,00

Gabarito: C

5)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)

Dificuldade: 1

O examinador presenteia o candidato com esta questão. Aquele

que estivesse afiado, levaria não mais que 30 segundos em sua

resolução.

A questão aborda, simploriamente, a Demonstração das Mutações

do Patrimônio Líquido (DMPL). Façamos uma rápida revisão:

A Lei 6.404/76permite que a DLPA seja incluída na DMPL, sendo

esta última, portanto, mais abrangente que a primeira:

§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos

acumulados deverá indicar o montante do

dividendo por ação do capital social e poderá

ser incluída na demonstração das mutações

do patrimônio líquido, se elaborada e

publicada pela companhia.

A Instrução CVM nº 59/86 tornou a DMPL obrigatória para as

companhias abertas:

Art. 1º - As companhias abertas deverão

elaborar e publicar, como parte integrante de

suas demonstrações financeiras, a

demonstração das mutações do patrimônio

líquido, referida ao artigo 186, § 2º "in fine",

da LEI Nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

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O CPC 26 (R1) passa a dispor que a DMPL será obrigatória para

praticamente todas as empresas e substituiria a DLPA (conforme

preceitua o FIPECAFI – Livro Manual de Contabilidade Societária, 2010).

Informação a ser apresentada na demonstração das mutações do patrimônio líquido

106. A entidade deve apresentar a demonstração das

mutações do patrimônio líquido conforme requerido no item 10. A demonstração das mutações do patrimônio líquido inclui as seguintes

informações:

(a) o resultado abrangente do período, apresentando separadamente o montante total atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante

correspondente à participação de não controladores;

(b) para cada componente do patrimônio líquido, os efeitos da aplicação retrospectiva ou da

reapresentação retrospectiva, reconhecidos de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de

Erro;

(c) [eliminado]; (d) para cada componente do patrimônio líquido,

a conciliação do saldo no início e no final do período, demonstrando-se separadamente as

mutações decorrentes:

(i) do resultado líquido;

(ii) de cada item dos outros resultados abrangentes; e

(iii) de transações com os proprietários realizadas na condição de proprietário, demonstrando separadamente suas integralizações e as distribuições

realizadas, bem como modificações nas participações em controladas que não implicaram perda do controle.

Informação a ser apresentada na demonstração das mutações do patrimônio líquido ou nas notas

explicativas

106A. Para cada componente do patrimônio líquido, a entidade deve apresentar, ou na demonstração das mutações do patrimônio

líquido ou nas notas explicativas, uma análise dos

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outros resultados abrangentes por item (ver item 106

(d)(ii)).

106B. O patrimônio líquido deve apresentar o capital social, as reservas de capital, os ajustes de avaliação patrimonial, as reservas de lucros, as

ações ou quotas em tesouraria, os prejuízos acumulados, se legalmente admitidos os lucros

acumulados e as demais contas exigidas pelos Pronunciamentos Técnicos emitidos pelo CPC.

Observem que o item 106, "d", dispõe que na DMPL deverá haver a conciliação dos saldos inicial e final de cada componente

do Patrimônio Líquido, o que inclui a Reserva de Lucros!!!

Gabarito: B

6)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Provisões, Folha de Pagamento e Encargos Sociais

Dificuldade: 2

O examinador adentra, agora, às principais operações contábeis

efetuadas no quotidiano de uma empresa comercial.

Embora não seja, propriamente, uma operação contábil (como uma

operação com mercadorias, financeira ou com pessoal), a constituição

de provisões, assim como suas reversões, é um importante fator de

avaliação de ativos e passivos e prática muito importante nas

sociedades.

As provisões são contas que representam quantificações cujos

valores corretos dependem de fatos ainda não ocorridos, mas que devem

ser contabilizados em função dos princípios da Oportunidade,

Competência e principalmente da Prudência.

Na análise da questão, observem que o que se pede, na verdade,

é o valor a ser contabilizado como provisão no mês de janeiro de 2011,

relativa ao 13º salário e aos encargos sociais sobre o 13º, cujo

percentual estabelecido é de 20% sobre o total da folha de pagamentos.

O 13º salário é calculado sobre o salário integral do trabalhador a

partir da seguinte fórmula: valor do salário ÷ 12 x nº de meses

trabalhados.

O trabalhador deixará de ter direito a 1/12 avos relativos ao mês

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de trabalho se, porventura, tiver mais de 15 faltas não justificadas no

mês.

As médias dos demais rendimentos como hora extra e

comissões adicionais deverão também ser somadas ao valor do salário

usado como base para o cálculo para o 13º.

Aqueles trabalhadores que só recebem comissão, devem ter

como base de cálculo para o 13º a média aritmética das comissões

recebidas durante o ano.

Apesar de a questão não ter pedido, é fundamental que o

candidato saiba diferenciar, por exemplo, o INSS do empregado e o INSS

patronal. Pois, enquanto o INSS do empregado é apenas uma

retenção que a empresa faz, o INSS patronal é um gasto extra, ou

seja, despesa da empresa.

Assim, a despesa total com empregados é basicamente:

Passemos aos cálculos:

Dados fornecidos:

Empregados Salário mensal

Empregado A R$1.500,00

Empregado B R$1.200,00

Total da Folha R$ 2.700,00

- % total dos Encargos Sociais =20%

Total de encargos R$ 2.700,00 x 20% = R$ 540,00

Valor da Provisão para 13º salário e Encargos Sociais:

- Valor do 13º = R$ 2.700,00

- Encargos =R$ 540,00

TOTAL DE DESPESAS COM PESSOAL

1. Salários;

2. Horas Extras; 3. INSS Patronal;

4. FGTS.

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Provisão p/ jan de 2011 = 2.700 + 540 = 3.240,00 = R$

270,00

Gabarito: C

7)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Lucros Não Realizados no Método de Equivalência Patrimonial

Dificuldade: 1

A banca examinadora aborda aqui o caso de transações da

investida com a investidora que geram lucro para a investida e, assim,

acarretarão aumento do PL desta.

Caso os bens objetos destes lucros venham permanecer no

patrimônio da investidora, estes lucros deverão ser excluídos do

resultado da aplicação da equivalência patrimonial.

O objetivo seria não superestimar o ativo, obedecendo, assim, o

princípio da prudência, haja vista que este lucro, caso não seja excluído,

estaria computado em duplicidade no ativo da investidora (dentro do

valor do investimento e embutido no custo de aquisição dos estoques).

A Lei nº 6.404/76 dispõe, em seu artigo 248, inciso I, que no

patrimônio líquido da investida não serão computados os resultados não

realizados decorrentes de negócios com a entidade ou com outras

sociedades coligadas à companhia, ou por ela controladas.

Art. 248, I –(...) no valor de patrimônio líquido não

serão computados os resultados não realizados decorrentes de negócios com a companhia, oucom outras sociedades coligadas à companhia, ou por

ela controladas;

Passemos à análise de nossa questão:

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Dados fornecidos:

Venda da investida p/ controladora = R$ 300.000,00

Lucro na venda = R$ 50.000,00

Estoque final da controladora = 50% da aquisição

Pede-se o valor a ser ajustado referente ao lucro não

realizado no MEP.

Lucro da investida contra a controladora = R$ 50.000,00;

Lucro realizado= R$ 50.000,00 x 50% = R$ 25.000,00

Lucro não realizado = R$ 50.000,00 x 50% = R$ 25.000,00

Como a controladora vendeu 50% da mercadoria adquirida, o lucro

é 50% não realizado.

Devemos excluir esse lucro não realizado da seguinte forma:

Primeiramente, aplicamos o % de participação da controladora na

investida (sempre em relação ao capital total) ao PL da investida, como

se não houvesse lucro não realizado:

P% x Vlr PL da Investida = I’

Note que I’ seria o valor do investimento da controladora na

investida, caso não houvessem lucros não realizados a excluir. Mas como

eles existem, deveremos excluí-los do valor obtido nesse primeiro passo:

I’ – Vlr Lucro não realizado = I’ - R$ 25.000,00

Logo, o valor do investimento seria de I’ - R$ 25.000,00.

Muito cuidado!!! Observem que, conforme prevê a Instrução CVM

247/96, primeiro aplicaremos o percentual de participação da

controladora na investida e, só depois, eliminaremos os lucros não

realizados.

Esta é a forma que vocês utilizarão na sua prova. Caso

eliminássemos primeiro os lucros não realizados do PL da controlada e

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depois aplicássemos o percentual de participação, encontraríamos outro

valor e erraríamos a questão.

Agora relaxem...rs, pois, o examinador brindou-os nesta questão e

não pediu nada disso. Apenas exigiu do candidato o valor a ser

expurgado, conforme prevê o art. 248, I, da Lei 6.404/76, para fins de

ajuste no MEP, referente aos lucros ainda não realizados.

Portanto, bastaria chegarmos ao valor do lucro não realizado no

estoque da controladora, qual seja, 50% de R$ 50.000,00 = R$

25.000,00, e já mataríamos a questão!

Gabarito: A

8)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Depreciação, amortização e exaustão.

Dificuldade: 2

O examinador trata nesta questão do assunto depreciação,

amortização e exaustão. Que são formas de consumo do valor econômico

dos ativos imobilizado (depreciação, amortização ou exaustão) ou

intangível (apenas amortização), conforme preceitua o art. 183, incs. V e

VII, da Lei 6.404/76.

Observem as definições destes fenômenos contidas no §2º do

mesmo artigo supramencionado:

Depreciação: perda do valor dos direitos que têm por objeto bens

físicos sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da

natureza ou obsolescência;

Amortização: perda do valor do capital aplicado na aquisição de

direitos da propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com

existência ou exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens

de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

Exaustão: perda do valor, decorrente da sua exploração, de

direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais, ou bens

aplicados nessa exploração.

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Cabe salientar que há diversos métodos para calcularmos a

depreciação. Dentre os quais, destacamos os três que são aceitos pela

Deliberação CVM 583/2009 (CPC 27 – Ativo Imobilizado), quais sejam,

Método Linear, Método da Soma dos Dígitos em Quotas Decrescentes

(Método Cole) e Método das Unidades Produzidas.

No entanto, o mais utilizado na prática e na esmagadora maioria

das questões de prova (não foi diferente nesta prova) é o Método Linear

também chamado Método das Quotas Constantes ou da Linha Reta).

No Método Linear a depreciação acumulada varia de forma

constante e diretamente proporcional ao tempo.

Passemos a nossa questão:

Dados fornecidos:

Data aquisição: 01/01/2009

Vlr contábil = R$ 15.000,00

Vida útil estimada = 5 anos

Vlr residual=R$ 3.000,00

*não houve modificação na vida útil estimada e nem no valor

residual.

O primeiro passo é sabermos qual será o Valor Depreciável:

Valor Depreciável = Custo de Aquisição -Valor Residual*

Valor Depreciável = 15.000 – 3.000 = R$ 12.000,00

Já o Valor Residual será sempre o valor estimado que a entidade

obteria com a venda do ativo caso o mesmo já tivesse a idade e a

condição esperadas para o fim de sua vida útil. Ou seja, será o valor da

provável realização dobem após totalmente depreciado.

A questão pede o valor contábil do ativo líquido que

corresponde ao Custo de Aquisição do ativo deduzido da

Depreciação Acumulada.

Calculemos, portanto, a Depreciação Acumulada:

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Observem que o bem tem vida útil de 5 anos (60 meses) e que de

1º de janeiro de 2009 a 31 de dezembro de 2010 temos 2 anos (24

meses).

Dep. Acum.=(15.000 – 3.000)x 24 meses = 12.000 = 200 x

24=R$4.800 60 meses 60

Depreciação Acumulada = R$ 4.800,00

Desta forma, o valor contábil líquido do bem ao final do ano de

2010 era:

Máquinas e Equipamentos R$ 15.000,00

(−) Depreciação Acumulada (R$ 4.800,00)

(=) Valor contábil R$ 10.200,00

Gabarito: C

9)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Balanço Patrimonial - Classificação de Contas Contábeis.

Dificuldade: 2

Conforme vimos nos comentários da questão 4, é de EXTREMA

IMPORTÂNCIA conhecermos muito bem as CONTAS CONTÁBEIS E

SUA CLASSIFICAÇÃO.

Observem que nesta prova temos, com esta, 02 questões de mera

classificação de contas contábeis, o que corrobora o que falamos acerca

da importância do candidato dominar muito bem esse assunto.

Passemos à análise das contas da questão:

O examinador pede que o candidato apure o saldo do Ativo

Circulante. Classifiquemos, portanto, cada conta:

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Contas em 31/12/2010 Saldo Classificação

Ações de Outras Emp. p/ Neg. Imed. 400,00 AC

Ações em Tesouraria 300,00 Retif. PL

Ajustes de Avaliação Pat.(saldo devedor) 900,00 Retif. PL

Aplic. em Fundos Inv. c/ Liquidez Diária 2.600,00 AC

Bancos Conta Movimento 6.000,00 AC

Caixa 700,00 AC

Capital Social 40.000,00 PL

Clientes - Vencimento em março/2011 12.000,00 AC

Clientes - Vencimento em março/2012 6.600,00 ANC

Clientes - Vencimento em março/2013 4.000,00 ANC

Depreciação Acumulada 8.800,00 Retif. ANC Imob.

Desp. Pg. Antec. (prêmio seg. vig.dez/11 300,00 AC

Estoque de Matéria-Prima 5.000,00 AC

Fin. Banc.(pg 12 parc. mens., 1ª em jan/11) 30.000,00 PC

Fornecedores 19.000,00 PC

ICMS a Recuperar 600,00 AC

Imóveis de Uso 26.000,00 ANC Imob.

Impostos a Pagar (Venc. em janeiro/2011) 6.400,00 PC

Máquinas 18.000,00 ANC Imob.

Obras de Arte 4.000,00 ANC Investimento

Participação Societária em Emp. Controladas 14.000,00 ANC Investimento

Part. Perm. no Capital de Outras Emp. 1.000,00 ANC Investimento

Reserva Legal 4.000,00 PL

Reservas de Capital 2.200,00 PL

Veículos 8.000,00 ANC Imob.

Gabarito: D

10)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Demonstrações Contábeis - DFC

Dificuldade: 2

A questão trata da Demonstração de Fluxos de Caixa (DFC).

Geralmente, o Exame de Suficiência cobra uma ou duas questões sobre o

tema. Relembrando:

- A DFC é a demonstração que tem o objetivo de evidenciar os fatos que

modificam o valor das disponibilidades em determinado exercício social.

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- A DFC é obrigatória às Sociedades por Ações de Capital aberto e às

Sociedades por Ações com Capital Fechado e patrimônio líquido superior

a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) na data do balanço.

- Os “fluxos de caixa” referem-se ao caixa, bancos conta movimento,

poupanças e outras contas que podem ser facilmente convertidas em

moeda sendo pouco provável a alteração de valores (títulos públicos ou

privados resgatáveis em até 3 meses, por exemplo).

- Pode ser elaborada pelo “método direto” ou pelo “método indireto”.

- A sua estrutura é dividia em:

Fluxo das Atividades Operacionais

Fluxo das Atividades de Financiamento

Fluxo das Atividades de Investimento

Vamos resolver esta questão pelo método indireto. Vejamos:

A questão informa que a sociedade

1- Apresentou variação positiva de caixa e equivalente-caixa no valor

de 18.000,00.

2- Caixa Gerado pelas atividades Operacionais foi de 28.000,00

(valor foi positivo pois houve “caixa gerado”)

3- Caixa Consumido pelas atividades de financiamento foi de (

25.000,00) – Valor negativo pois o caixa foi “consumido”, ou seja,

as atividades de financiamento provocaram uma redução de

25.000,00 nas disponibilidades, caixa e equivalentes caixa, da

empresa.

Por fim, a questão requer o fluxo gerado/consumido pela atividade de

financiamento. Veja só como a questão é fácil, basta colocar os valores

na estrutura:

Fluxo das Atividades Operacionais (AO): 28.000,00

Fluxo das Atividades de Finaciamento (AF): (25.000,00)

Fluxo das Atividades de Investimento(AI): ?

Variação das disponibilidades (TOTAL): 18.000,00

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Agora, basta somar:

TOTAL = AO + AF + AI

18.000,00 = 28.000,00 – 25.000,00 + AI

18.000,00= 3.000,00 + AI

18.000,00 – 3.000,00 = AI

15.000,00 = AI

Logo, as atividades de Investimento Geraram, pois foi positivo, R$

15.000,00.

Gabarito: D.

11)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Escrituração Contábil

Dificuldade: 1

Primeiramente, vamos contabilizar a ocorrência da despesa relativa

ao aluguel da fábrica, que ocorreu em dezembro de 2009:

D- Despesa com aluguéis

C- Aluguéis a pagar

Pelo princípio da competência, temos que lançar a despesa no

período em que ela foi incorrida, no caso, em dezembro de 2009.

Posteriormente, houve o pagamento, que deve ser contabilizado da

seguinte forma:

D- Aluguéis a pagar – Passivo

C- Caixa ou Bancos Conta Movimento – Ativo

Logo, como o passivo reduz a débito e o ativo reduz a crédito,

tivemos uma redução do passivo e do ativo.

Gabarito: C.

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12)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Demonstrações contábeis - DRE

Dificuldade: 2

A questão solicita o Resultado Líquido do Exercício. O Resultado

Líquido do Exercício é evidenciado na Demonstração do Resultado do

Exercício. Quando nos deparamos com uma questão como essa, o

primeiro passo é diferenciar as contas. Neste caso, vamos agrupá-las

didaticamente de três formas:

1- Contas que compõem o Balanço Patrimonial (BP)

2- Contas que irão diretamente para a DRE (Demonstração do

Resultado do Exercício).

3- Contas que serão encerradas para formar o Custo das Mercadorias

Vendidas (CMV). Lembrando que o CMV, depois de calculado, irá

compor a DRE.

CONTA VALOR Destinação

Caixa R$ 80.000,00 BP

Capital Social R$ 50.000,00 BP

Compras de Mercadorias R$ 800.000,00 Cálc. CMV

Depreciação Acumulada R$ 65.000,00 BP

Despesas com Juros R$ 110.000,00 DRE

Despesas Gerais R$ 150.000,00 DRE

Duplicatas a Pagar R$ 355.000,00 BP

Duplicatas a Receber R$ 140.000,00 BP

Estoque Inicial de Mercadorias R$ 200.000,00 Cálc. CMV

Móveis e Utensílios R$ 70.000,00 BP

Receita com Juros R$ 80.000,00 DRE

Receitas com Vendas R$ 1.000.000,00 DRE

Estoque Final de Mercadorias * R$ 350.000,00 Cálc. CMV

* Dado do enunciado

Relembrando...

Custo das Mercadorias Vendidas = Estoque inicial + Compras - Estoque Final

Agora, vamos substituir os valores para encontrarmos o CMV:

CMV = 200.000 + 800.000 – 350.000

CMV= 650.000

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Pronto! Agora vamos ver como fica a distribuição das contas:

CONTA VALOR DEMONSTRAÇÃO

Caixa R$ 80.000,00 BP

Capital Social R$ 50.000,00 BP

Depreciação Acumulada R$ 65.000,00 BP

Despesas com Juros R$ 110.000,00 DRE

Despesas Gerais R$ 150.000,00 DRE

Duplicatas a Pagar R$ 355.000,00 BP

Duplicatas a Receber R$ 140.000,00 BP

Móveis e Utensílios R$ 70.000,00 BP

Receita com Juros R$ 80.000,00 DRE

Receitas com Vendas R$ 1.000.000,00 DRE

Custo das Merc. Vendidas R$ 650.000,00 DRE

Agora é só montarmos a estrutura da DRE:

Receita de Vendas 1.000.000,00

(-)Deduções (0)

= Receita Líquida 1.000.000,00

(-)CMV (650.000,00)

=Lucro Bruto 350.000,00

(-) Despesas Gerais (150.000,00)

= Resultado Antes das Receitas e Despesas Financeiras 200.000

(+) Receitas Financeiras 80.000

(-) Despesas Financeiras (110.000)

= Resultado Líquido do Exercício 170.000

Gabarito: A.

13)

Matéria: Contabilidade de Custos

Assunto: Classificação de custos e Nomenclatura aplicada a custos

Dificuldade: 1

Questão tranquila! O candidato precisava apenas lembrar da

nomenclatura aplicada à contabilidade de custos e diferenciar custos x

despesas.

Recapitulemos a nomenclatura aplicada a custos:

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- Gastos: é a compra de um produto ou serviço qualquer, que gera

sacrifício financeiro para a entidade (desembolso), sacrifício esse

representado por entrega ou promessa de entrega de ativos

(normalmente dinheiro). (Eliseu Martins, “contabilidade de custos”.)

Todo gasto importa em desembolso, mas eles podem ocorrer em

momentos distintos. Isso porque o gasto ocorre no momento em que há

a transmissão da propriedade de um de um bem ou serviço. E não

necessariamente coincide com o desembolso (pagamento a prazo, por

exemplo, por tais bens ou serviços).

Exemplos de gastos:

Gastos com aquisição de equipamentos;

Gastos com o consumo de energia elétrica;

Gastos com aquisição de mercadorias para revenda;

Gastos com aquisição de matérias-primas para

industrialização;

Gastos com aquisição de máquinas;

- Desembolso: pagamento pela aquisição de bem ou serviço.

Os gastos subdividem-se em:

1) Investimentos;

2) Custos; e

3) Despesas.

- Investimentos: gasto ativado em função de sua vida útil ou de

Benefícios atribuíveis a futuro(s) período(s). (Eliseu Martins,

“contabilidade de custos”.)

Exemplos:

aquisição de imóveis;

despesas pré-operacionais;

aquisição de marcas e patentes;

aquisição de móveis e utensílios.

- Custos: Gasto relativo a bem ou serviço utilizado na produção de

outros bens ou serviços. (Eliseu Martins, “contabilidade de custos”.)

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Os custos são gastos diretamente relacionados ao consumo

durante a atividade de produção.

Exemplos:

Matéria-prima utilizada no processo produtivo;

Combustíveis e lubrificantes utilizados nas máquinas da fábrica;

Seguro das instalações da fábrica;

Aluguéis das instalações da fábrica;

Seguros do maquinário utilizado na produção.

- Despesa: Bem ou serviço consumido diretamente ou

indiretamente para a obtenção de receitas.(Eliseu Martins, “contabilidade

de custos”.)

As despesas são gastos relacionados às atividades de

administração, vendas, e financiamento.

Para melhor diferenciar os Custos das Despesas adote o seguinte

posicionamento: custos são todos os gastos realizados até que o

produto fique pronto; a partir deste ponto, todos os gastos

passam a ser despesas.

Passemos a outras nomenclaturas importantes para a resolução da

questão:

- Custo de Produção do Período(CPP):são os custos incorridos

no processo de produção num determinado período de tempo. A fórmula

do CPP é a seguinte:

CPP = MD + MOD + CIF em que “MD” seriam os Materiais

Diretos(matéria-prima, materiais secundários apropriados diretamente

ao produto e embalagens), “MOD” seria a Mão-de-Obra Direta(mão-de-

obra que é diretamente apropriável ao produto) e “CIF” seriam os

demais gastos indiretos de fabricação.

Observem que os CIF também podem ser chamados Gastos Gerais de

Fabricação, Despesas Indiretas de Fabricação e Gastos Gerais de

Produção.

- Custo de Transformação (CT) ou de Conversão: é a soma de

todos os Custos de Produção, exceto os relativos a matérias-primas e

outros eventuais adquiridos e empregados sem nenhuma modificação

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pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas,

etc.). (Eliseu Martins, “Contabilidade de Custos”.)

É definido pela seguinte fórmula:

CT = MOD + CIF.

- Custos Primários (CP): é a soma dos Materiais Diretos e da

Mão-de-obra direta.

CP = MD + MOD.

Vamos às alternativas:

a) O custo de transformação da indústria totalizou R$302.000,00,

pois o custo de transformação é a soma da mão de obra direta e

custos Indiretos de fabricação.

CT = MOD + CIF

- MOD = 100.000,00

- CIF = 56.000 + 38.000 + 70.000 + 38.000 = 202.000,00

Logo, CT = 100.000 + 202.000 = 302.000,00

Eis o gabarito! Já podemos partir pro abraço!!! rsrs

Vamos verificar o erro das outras alternativas.

b) O custo do período da indústria totalizou R$444.000,00, pois o

custo da empresa é a soma de todos os itens de sua atividade.

Item errado.

Como dissemos anteriormente, os custos de produção do

período, o nosso CPP, são os gastos diretamente relacionados à

produção, portanto, entendendo que o examinador quis dizer

“sua atividade de produção” estaria perfeita a definição do

item, ocorre que o valor apresentado na alternativa não

corresponde com o CPP.

CPP = MD + MOD + CIF

- MD = 82.000,00

- MOD = 100.000,00

- CIF = 56.000 + 38.000 + 70.000 + 38.000 = 202.000,00

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Logo,

CPP = 82.000 + 100.000 + 202.000 = 384.000,00

c) O custo do período da indústria totalizou R$524.000,00, pois o

custo da empresa é a soma de todos os itens

apresentados.Item errado. Conforme vimos no item anterior, o

CPP seria a soma dos gastos diretamente relacionados à

produção.

d) O custo primário da indústria totalizou R$208.000,00, pois o

custo primário leva em consideração a soma da mão de

obra*(direta) e do material direto. Item errado.

O custo primário é a soma do Material Direto e da Mão-de-obra

DIRETA. Muito cuidado pois a mão-de-obra INDIRETA é CIF,

ou seja, um GASTO INDIRETO DE FABRICAÇÃO.

CP = MD + MOD

- MD = 82.000,00

- MOD = 100.000,00

Logo,

CP = 82.000 + 100.000 = 182.000,00

Gabarito: A

14)

Matéria: Contabilidade de Custos

Assunto: O Custeio por Processo e Produção Equivalente

Dificuldade: 2

A questão trabalhou o conceito de Produção Equivalente ou

Equivalente de Produção que é utilizado quando a produção é

contínua e, ao final do período, a indústria apresenta estoques de

produtos acabados e estoques de produtos em processo ou em

elaboração.

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A solução consiste em determinar o nível equivalente de

produção dos produtos em elaboração para, a partir de então, estimar o

custo médio dos produtos acabados.

Portanto, se 300 unidades possuem um percentual de conclusão de

65%, elas são equivalentes a 195 unidades (ou seja, 65% de 300 unid.)

acabadas.

Então, no mês em consideração, foram produzidas 1200 unidades

acabadas e 300 semiacabadas, que equivalem a 195 acabadas,

totalizando 1395 unidades acabadas.

Neste caso, o Custo Médio(CM) seria dado por

CM = CPP/EP

Em que EP é o Equivalente de Produção do período e CPP corresponde

ao Custo da Produção.

Passemos aos cálculos da questão:

I) Determinação do Equivalente de Produção:

Produtos Acabados: 1200unid.

Produtos em Elaboração: 300 unid. x 65% processados = 195 unid.

Equivalente de Produção do Período: 1395 unidades.

II) Cálculo do Custo Médio por unidade acabada:

CM = 558.000,00/1395 unid. = R$ 400,00/unid.

III) Atribuição dos custos:

Produtos Acabados = 1200 x R$ 400,00 = R$ 480.000,00

Produtos em Elaboração = 300 x R$ 400,00 x 65% = R$ 78.000,00

Total do Custo = 558.000,00

Gabarito: B

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15)

Matéria: Contabilidade de Custos

Assunto: Materiais Diretos

Dificuldade: 2

Questão em que o candidato deveria ficar atento ao que integrará o custo da mercadoria adquirida!

Recuperação de Impostos

São compensáveis/recuperáveis os Impostos que apesar de pagos

pelo contribuinte de direito, numa primeira etapa, podem ser

compensados ou deduzidos do que tiver de ser pago pelo mesmo contribuinte, numa etapa seguinte, ou seja, quando haja incidência desse

tributo na saída das mercadorias ou produtos.

Exemplos: a. O IPI pago na aquisição de matéria-prima pela indústria;

b. O ICMS pago na aquisição de matéria-prima pela indústria; c. O ICMS pago na aquisição de mercadorias pelo comerciante.

Os impostos compensáveis/recuperáveis são registrados em contas

representativas de direitos realizáveis, enquanto que os não recuperáveis integram o custo das mercadorias.

Os tributos não-cumulativos sobre compras serão considerados

como “Tributos a Recuperar” ou recuperáveis (direito da empresa –

Ativo), caso a empresa seja contribuinte de tais tributos.

Então, caso o adquirente dos produtos sobre os quais incidiu o imposto seja contribuinte do IPI (empresa industrial ou equiparada a

industrial) e os produtos adquiridos sejam utilizados em seu processo de industrialização, o IPI incidente na operação de compra

poderá ser recuperado quando das vendas dos bens industrializados pelo industrial (imposto não cumulativo).

Entretanto, se o adquirente não for contribuinte do IPI ou,

sendo contribuinte, não utilize os produtos adquiridos em seu processo de fabricação, o IPI incidente na operação de compra não

poderá ser recuperado e INTEGRARÁ O CUSTO DE AQUISIÇÃO do produto.

O tratamento dado ao ICMS se assemelha ao do IPI quanto ao mecanismo da não-cumulatividade. Ou seja, o valor do ICMS pago ao

fornecedor por ocasião da compra corresponde a um direito da empresa (ICMS a Recuperar). E o valor do ICMS que a empresa recebe de um

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cliente por ocasião da venda de mercadorias representa uma obrigação

(ICMS a Recolher). Reforçando todo o exposto, transcrevemos a lição da professora

Misabel Derzi quanto ao princípio da não-cumulatividade:

"O princípio da não-cumulatividade, como já

realçamos, quer no Imposto sobre Produtos Industrializados, quer no Imposto sobre Operações de

Circulação de Mercadorias e Serviços, atribui ao produtor ou ao promotor da operação tributada

o direito- dever de compensar o crédito gerado pelo imposto incidente na matéria-prima OU

NA OPERAÇÃO ANTERIOR, recolhendo o contribuinte aos cofres públicos apenas a

diferença." (Grifo nosso)

Quanto ao frete, especial atenção deve ser dada!

O frete, assim como o valor correspondente a eventual seguro e

outras despesas de movimentação de estoques, INTEGRARÃO O

CUSTO DA MERCADORIA quando forem pagos diretamente ao

fornecedor ou a uma empresa transportadora ou companhias

seguradoras (seguro).

Resumo dos Ajustes das Compras de MD

- Devoluções de compras(-); - Fretes(+);

- Seguros(+); - Abatimentos(-);

- Carga e Descarga(+); - Armazenagem(+);

- Descontos Incondicionais Obtidos(-); - Tributos recuperáveis(-); e

- Tributos não-recuperáveis(+).

(+) Compras

(-) Tributos a Recuperar (recuperáveis)

(=) Compras Brutas (-) Devoluções

(+) Fretes + Seguros (+) Carga + Descarga + Armazenagem

(-) Abatimentos (-) Descontos Incondicionais Obtidos

(=) Compras Líquidas

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Vamos a nossa questão!

Uma matéria-prima foi adquirida por R$3.000,00. Observem que o

examinador diz que ESTÃO INCLUÍDOS nesse valor o IPI (R$ 150,00) e o

ICMS (R$ 342,00). E diz, ainda, que tais impostos SÃO RECUPERÁVEIS.

Então, como vimos, os valores desses impostos deverão ser

abatidos do custo da mercadoria adquirida.

Custo de aquisição = 3.000 - 150 - 342 = 2508,00

Além disso o examinador dispõe que o vendedor arcou com o frete

até o aeroporto no valor de R$ 306,00. Este valor não integrará o custo

de aquisição, pois não onerou o adquirente.

Já o frete do aeroporto até a fábrica foi pago pelo comprador e

portanto INTEGRARÁ o custo de aquisição da matéria-prima.

Portanto, o valor a ser registrado em estoques será:

Custo de aquisição = 3.000 - 150 - 342 = 2508,00

Custo de aquisição = 2508 + 204 = 2.712,00

Gabarito: B

16)

Matéria: Contabilidade Avançada

Assunto: Ajuste a Valor Presente

Dificuldade: 2

Vejamos o que o art. 183, inciso VIII e o art. 184, inciso III, da Lei

6.404/76 (Lei das Sociedades Anônimas) dizem:

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados

segundo os seguintes critérios:

...

VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo

prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados

quando houver efeito relevante.

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de

acordo com os seguintes critérios:

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...

III – as obrigações, os encargos e os riscos classificados no passivo

não circulante serão ajustados ao seu valor presente, sendo os

demais ajustados quando houver efeito relevante.

Ou seja, Ajuste a Valor Presente (AVP) nada mais é do que

trazer para valores monetários atuais algo que está previsto para ser

realizado somente numa data futura.

Vamos à analise das compras à vista e a prazo.

À vista:

Matéria-prima: 5.000 Kg x R$ 2,00 = R$ 10.000,00

ICMS: R$ 10.000,00 x 12% = R$ 1.200,00

IPI: R$ 10.000,00 x 10% = R$ 1.000,00

Total = R$ 11.000,00

Na compra à vista, devemos ajustar a valor presente apenas os

impostos recuperáveis em um mês. O valor total, como foi à vista, já

está a valor presente.

VP =

VP =

VP =

VP = 2.000 (impostos a recuperar a valor presente).

O valor que entrará no estoque de matéria-prima deve ser o valor

total descontado dos impostos a recuperar. Portanto, esse valor será de

R$ 9.000,00.

Matéria-prima = Valor total - impostos

Matéria-prima = 11.000 - 2.000

Matéria-prima = 9.000

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A prazo:

Matéria-prima: 5.000 Kg x R$ 2,20 = R$ 11.000,00

ICMS: R$ 11.000,00 x 12% = R$ 1.320,00

IPI: R$ 11.000,00 x 10% = R$ 1.100,00

Total = R$ 12.100,00

Na compra a prazo, devemos ajustar a valor presente tanto o

valor total a pagar quanto o valor dos impostos recuperáveis.

Valor a pagar:

VP =

VP =

VP =

VP = 10.000

Impostos:

VP =

VP =

VP =

VP = 2.200 (impostos a recuperar a valor presente).

Portanto:

O valor que entrará no estoque de matéria-prima, líquido dos

impostos recuperáveis será de R$ 7.800,00.

Matéria-prima = Valor total - impostos

Matéria-prima = 10.000 - 2.200

Matéria-prima = 7.800

GABARITO: D

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17)

Matéria: Contabilidade de Custos

Assunto: Tipos de Custeio (Custeio por Absorção)

Dificuldade: 2

O Custeio por Absorção consiste na apropriação de todos os

custos de produção (fixos ou variáveis, diretos ou indiretos) à produção do período. Os gastos não fabris (despesas) são excluídos.

Este método de Custeio distingue custos e despesas. As despesas

são contabilizadas diretamente no resultado do período, ao passo que somente os custos relativos aos produtos vendidos recebem tratamento

similar. Os custos relativos aos produtos em elaboração e aos produtos acabados que não tenham sido vendidos estarão ativados nos estoques

destes produtos.

O Custeio por Absorção utiliza o seguinte mecanismo:

1. Separação de Custos e Despesas;

2. Apropriação dos Custos Diretos diretamente à produção do período;

3. Rateio dos Custos Indiretos à produção realizada no período; 4. Inventário dos estoques; e

5. Apuração do resultado.

Já no Custeio Variável ou Direto, considera-se para o cálculo do Custo de Produção do Período (CPP) somente os ""custos" variáveis"

incorridos (entendam que o termo “custos” engloba também as despesas variáveis), ou seja, apropria-se ao produto somente os custos e as

despesas variáveis, excluindo-se os Custos Fixos, que não são considerados como custos de produção e sim como despesas. São,

portanto, encerrados diretamente no resultado do período.

A apuração segue o seguinte esquema (custeio por absorção):

APURAÇÃO DO CPV

1) Estoque inicial de Materiais Diretos (EIMD)

2) (+) Compras de Materiais Diretos 3) (-) Estoque Final de Materiais Diretos (EFMD)

4)(=) Materiais Diretos Consumidos (MD)

5) (+) Mão-de-Obra Direta (MOD)

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6) (+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

7) (=) Custo de Produção do Período (CPP)

CPP = MD + MOD + CIF

8) (+) Estoque Inicial de Produtos em Elaboração (EIPE) 9) (-) Estoque Final de Produtos em Elaboração (EFPE)

10) (=) Custo da Produção Acabada (CPA) do período

11) (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados (EIPA)

12) (-) Estoque Final de Produtos Acabados (EFPA)

13) (=) CPV

Compras de materiais Diretos

1) Valor da Compra

2)(-) Impostos Recuperáveis 3) (+) Valor do frete suportado pelo adquirente

4) (-) ICMS recuperável incidente no frete 5) (+) Seguros

6) (+) Armazenagem, Carga e Descarga 7) (+) Gastos com Desembaraço Aduaneiro (importação)

8) (-) Descontos Incondicionais Obtidos

9) (=) Compras de Materiais Diretos

APURAÇÃO DO RESULTADO

1) Vendas Líquidas 2) (-) CPV

3) (=) Lucro Bruto (LB)

4) (-) Despesas Operacionais 5) (+) Receitas Operacionais

6) (-) Outras Despesas 7) (+) Outras Receitas

8) (=) Lucro Operacional (LOp)

9) (-) Contribuição Social sobre o Lucro (CSSL)

10) (-) Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) 11) (-) Participações

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12)(=)Lucro Líquido do Exercício ou Resultado Líquido(LLEx)

Passemos à questão:

Dados fornecidos:

- Estoque inicial igual a zero.

- Produção anual de 500 unid.. - Venda de 400 unid..

- Custo Variável unitário de R$15,00. - Preço de Venda unitário de R$20,00.

- Custo Fixo anual de R$2.000,00. - Despesas Fixas anuais de R$350,00.

- Despesa Variável unitária de R$1,50 p/unidade vendida.

Apuração do Lucro Bruto no Custeio por absorção:

LB = Vendas Líquidas (VL) - Custo dos produtos vendidos

(CPV)

Foi dada a quantidade vendida de 400 unid. a R$ 20,00 a unid.

Logo, as vendas totalizaram R$ 8.000,00

Pelo custeio por absorção devemos apropriar todos os custos de produção (fixos ou variáveis, diretos ou indiretos) à produção do

período.

Foi dado o custo variável unitário(CVu) no valor R$ 15,00. Quanto ao custo fixo, ATENÇÃO!!!

Foi dado o custo fixo (CF)ANUAL de R$ 2.000,00. Portanto, devemos dividir pela produção anual para termos o valor custo fixo

unitário(CFu).

Ou seja, CF (anual) = 2.000,00 = 4,00

500 unid. 500

Logo, o Custo Total Unitário (CTu)= CFu + CVu = 4,00 + 15,00 = 19,00

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Em seguida, multiplicando pela quantidade vendida, obtém-se o

Custo dos Produtos Vendidos (CPV):

CPV = 19,00 x 400 unid. = 7.600,00

Portanto, LB = VL - CPV = 8.000 - 7.600 = 400

LB = 400,00

Apuração do Resultado Líquido (2010) no Custeio por absorção:

3) (=) Lucro Bruto (LB)

4) (-) Despesas Operacionais

5) (+) Receitas Operacionais 6) (-) Outras Despesas

7) (+) Outras Receitas

8) (=) Lucro Operacional (LOp)

9) (-) Contribuição Social sobre o Lucro (CSSL)

10) (-) Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) 11) (-) Participações

12)(=)Lucro Líquido do Exercício ou Resultado

Líquido(LLEx)

Na nossa questão, o RL = LB - Despesas Totais

As Despesas Operacionais de 2010 foram dadas:

- Desp. Fixas anual = R$ 350,00 - Desp. Variável p/ unid. vendida = R$ 1,50

- Desp. Variável TOTAL =R$ 1,5 x 400 unid. vendidas = R$ 600,00

Logo, o total das despesas é igual a R$ 350,00 + R$ 600,00 = R$

950,00

Desp. Total = 950,00

RL = LB - Desp. Totais = 400,00 - 950,00 = (550,00)

Ou seja, o Resultado Líquido foi um Prejuízo de R$ 550,00.

Gabarito: D

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18)

Matéria: Contabilidade de Custos

Assunto: Tipos de Custeio

Dificuldade: 2

Como vimos na questão 17, no Custeio por Absorção devemos

apropriar todos os custos de produção (fixos ou variáveis, diretos ou

indiretos) à produção do período. Os gastos não fabris (despesas)

deverão ser excluídos.

Já no Custeio Variável ou Direto, devemos considerar para o

cálculo do Custo de Produção do Período (CPP) somente os ""custos"

variáveis" incorridos (os “custos” englobam também as despesas

variáveis).

Vamos à questão:

Apuração do Custo Unitário de Produção no Custeio por

Absorção:

Custo Prod. Período Unit.(custeio por absorção)(CPPu) = CFu +

CVu

- CFu = 160.000,00 =R$ 16,00 10.000unid.

- CVu = 30,00 (MD) + 28,00 (MOD) = R$ 58,00

CPPu = 16,00 + 58,00 = R$ 74,00

Apuração do Custo Unitário de Produção no Custeio Variável:

Custo Prod. Período Unit.(custeio variável) (CPPu) = CVu + Desp. Variáveis Unit.

- CVu = 30,00 (MD) + 28,00 (MOD) = R$ 58,00

CPPu = 58,00

Gabarito: C

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19)

Matéria: Contabilidade de Custos

Assunto: Tipos de Custeio (Apuração do Inventário de Estoques)

Dificuldade: 2

APURAÇÃO DO CPV

1) Estoque inicial de Materiais Diretos (EIMD) 2) (+) Compras de Materiais Diretos

3) (-) Estoque Final de Materiais Diretos (EFMD)

4)(=) Materiais Diretos Consumidos (MD)

5) (+) Mão-de-Obra Direta (MOD)

6) (+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

7) (=) Custo de Produção do Período (CPP)

CPP = MD + MOD + CIF

8) (+) Estoque Inicial de Produtos em Elaboração (EIPE) 9) (-) Estoque Final de Produtos em Elaboração (EFPE)

10) (=) Custo da Produção Acabada (CPA) do período

11) (+) Estoque Inicial de Produtos Acabados (EIPA)

12) (-) Estoque Final de Produtos Acabados (EFPA)

13) (=) CPV

Para facilitar a resolução da maioria das questões em que se faz

necessária a apuração do inventário de estoques, é interessante o uso de razonetes, conforme o esquema abaixo:

Materiais Diretos (MD)

Estq. inic. de MD (EIMD) MD (consumo produção) Compras

Estq. final de MD (EFMD)

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Produtos em Processo/Elaboração (PE)

Estq. Inic. Prod.Elab. (EIPE) Custo Prod. Acabados (CPA)

MD

MOD

CIF

Estq. Final Prod. Elab. (EFPE)

Produtos Acabados (PA)

Estq. Inic. Prod. Acab.(EIPA) Custo Prod. Vendidos (CPV)

Custo Prod. Acabados (CPA)

Estq. Final Prod. Acab.(EFPA)

Passemos à questão:

Produtos em Processo/Elaboração (PE)

EIPE = R$ 15.000,00 CPA = R$ 115.000,00

MD = R$ 50.000,00

MOD = R$ 40.000,00

CIF = R$ 30.000,00

R$ 135.000,00

EFPE = R$ 20.000,00

CPA = EIPE + MD + MOD + CIF - EFPE = 15.000 + 50.000 +

40.000 + 30.000 - 20.000 = R$ 115.000,00

Produtos Acabados (PA)

EIPA = 0CPV = R$ 80.000,00

CPA = R$ 115.000,00

EFPA = ?

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CPV = EIPA + CPA - EFPA

Logo, EFPA = EIPA + CPA - CPV = 0 + 115.000 - 80.000 =

35.000,00

EFPA = 35.000,00 em 30.08.2010.

Gabarito: A

20)

Matéria: Contabilidade Pública

Assunto: Princípio da Competência

Dificuldade: 1

A Resolução 1.282/2010 do CFC, em seu artigo 9º, diz que:

"O Princípio da Competência determina que os efeitos das

transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se

referem, independentemente do recebimento ou pagamento.

Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a

simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas."

Por isso, os R$ 30.000,00 referente às contribuições dos associados

da entidade filantrópica em questão, mesmo tendo sido recebido

totalmente no primeiro ano, não devem ser apurados em sua totalidade

já no primeiro ano, mas sim devidamente divididos igualmente pelos três

anos aos quais o valor corresponde.

Pelo mesmo motivo o seguro de R$ 3.000,00 deve ser apropriado

em duas parcelas de R$ 1.500,00 no segundo e no terceiro anos.

Sendo assim, vamos à apuração dos resultados de cada exercício:

A receita total de R$ 30.000,00 refere-se aos três exercícios. Logo,

a receita é de R$ 10.000,00 por exercício (R$ 30.000,00 / 3).

As despesas com os custos de impressão de folhetos informativos

somam R$ 5.000,00 em cada ano.

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No segundo ano fez-se o seguro no valor de R$ 3.000,00, com

cobertura para o segundo e o terceiro anos. Portanto, o custo anual do

seguro é de R$ 1.500,00 (R$ 3.000,00 / 2).

Apurando-se o resultado (Receitas – Despesas), temos:

- No primeiro ano: R$ 10.000,00 - R$ 5.000,00 = R$ 5.000,00;

- No segundo ano: R$ 10.000,00 - R$ 5.000,00 - R$ 1.500,00 = R$

3.500,00;

- No terceiro ano: R$ 10.000,00 - R$ 5.000,00 - R$ 1.500,00 = R$

3.500,00.

Portanto, temos superávit de R$ 5.000,00 no primeiro ano e de R$

3.500,00 no segundo e no terceiro anos.

GABARITO: C

21)

Matéria: Contabilidade Pública

Assunto: Lei Orçamentária Anual (LOA), Receita Orçamentária e de

Contas Aplicado ao Setor Público

Dificuldade: 3

De acordo com o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público

(PCASP), a natureza das informações das contas pode ser:

-Patrimonial: fatos financeiros e não financeiros relacionados com

as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público,

representadas pelas contas que integram o ativo, o passivo, o patrimônio

líquido, as variações patrimoniais diminutivas e as variações patrimoniais

aumentativas.

-Orçamentárias: atos e fatos relacionados à execução

orçamentária, representadas pelas contas que registram aprovação e

execução do planejamento e orçamento, inclusive Restos a Pagar.

-Típica de Controle: atos de gestão cujos efeitos possam produzir

modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como

outras que tenham função precípua de controle.

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A previsão da receita orçamentária não é uma receita, nem

representa item patrimonial. Por isso, a previsão inicial da receita

orçamentária deve ser tratada como um ato administrativo de natureza

orçamentária.

O Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) da

Secretaria do Tesouro Nacional (STN), em sua parte IV, diz que o Plano

de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) foi elaborado para

estabelecer conceitos básicos, regras para registro dos atos e fatos e

estrutura contábil padronizada, de modo a atender a todos os entes da

Federação e aos demais usuários da informação contábil, permitindo a

geração de base de dados consistente para compilação de estatísticas e

finanças públicas.

Esta questão trata apenas da previsão da receita, um dos quatro

estágios da receita orçamentária.

Os quatro estágios são:

- Previsão: é a estimativa de arrecadação da receita. Será

calculada através de uma metodologia de projeção de receitas

orçamentárias.

- Lançamentos: são onde serão identificados e relacionados os

contribuintes, sucessores tributários ou responsáveis (sujeitos passivos),

as matérias tributárias, os vencimentos e os valores devidos;

- Arrecadação: é o estágio em que os sujeitos passivos irão

entregar, aos agentes arrecadadores, os valores devidos;

- Recolhimento: é a transferência, feita pelos agentes

arrecadadores, para a conta específica de cada tributo do Tesouro.

Portanto, para registrar a Previsão Inicial da Receita

Orçamentária, ou seja, a aprovação do orçamento anual (LOA),

devemos realizar o seguinte lançamento:

Débito: Previsão Inicial da Receita Orçamentária

Crédito: Receita Orçamentária a Realizar

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A título de curiosidade, caso a questão pedisse o registro do

momento da arrecadação, ou seja, o recebimento dos valores, o registro

seria o seguinte:

Débito: Receita Orçamentária a Realizar

Crédito: Receita Orçamentária Realizada

GABARITO: A

22)

Matéria: Análise de Balanço

Assunto: Capital Circulante Líquido e Liquidez Corrente

Dificuldade: 1

O Capital Circulante Líquido (CCL) e a Liquidez Correntes

(LC) são dois índices que comparam o Ativo Circulante com o Passivo

Circulante.

Estes índices evidenciam se há, neste momento, recursos a curto

prazo (ativo circulante) para cobrir as obrigações com terceiros a curto

prazo (passivo circulante), caso fossem agora exigidos.

A diferença entre os dois é que, enquanto com o CCL teremos um

valor monetário resultando desta comparação, na LC teremos um índice

proporcional.

Quando o AC for maior do que o PC, o CCL será maior do que R$

0,00 e o LC maior do que 1,00. Sendo assim, serão denominados

positivos.

Quando o PC for maior do que o AC, o CCL será menor do que R$

0,00 e o LC menor do que 1,00. Sendo assim, serão denominados

negativos.

Vamos à questão:

Essa questão envolve o Capital Circulante Líquido (CCL) e a

Liquidez Corrente (LC), fazendo uma comparação dos resultados desses

dois índices em dois anos subsequentes.

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É facilmente resolvida com as fórmulas destes índices, que utilizam

apenas os valores do Ativo Circulante (AC) e do Passivo Circulante (PC):

CCL=AC-PC e LC=

Em 2009:

AC = 57.400 e PC = 36.600

Então:

CCL = 57.400 - 36.600 LC =

CCL = 20.800 LC = 1,57

Em 2010:

AC = 61.800 e PC = 43.400

Então:

CCL = 61.800 - 43.400 LC =

CCL = 18.400 LC = 1,42

Comparando 2010 com 2009 temos:

CCL = 18.400 - 20.800 LC = 1,42 - 1,57

CCL = - 2.400 LC = - 0,15

GABARITO: C

23)

Matéria: Contabilidade de Custos

Assunto: Análise das Relações Custo/Volume/Lucro (Ponto de Equilíbrio)

Dificuldade: 2

A questão aborda importante e muito cobrado assunto em

Contabilidade de Custos. Questão certa em cada exame e ponto

praticamente ganho, haja vista seu grau de dificuldade, geralmente uma

questão muito tranquila!!!

Vamos aos conceitos e fórmulas aplicáveis:

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O Ponto de Equilíbrio é o ponto em que o Custo Total (CT) se iguala

à Receita Total (RT).

PE =Ponto de Equilíbrio

O Custo Total corresponde à soma de todos os custos e

despesas fixos (chamaremos de CF) com todos os custos e

despesas variáveis (chamaremos de CV), ou seja:

CT = CF + CV

A Receita Total é dada por:

RT=Preço Venda Unitário(PVu)xQuantidade produzida(Q)

RT = PVu x Q

Outro conceito de fundamental importância é o de Margem

de Contribuição Unitária (MCu) que representa o quanto a

produção e venda de uma unidade de produto resulta em recursos

monetários para a empresa, para que esta possa amortizar seus

custos fixos e obter lucro.

MCu = PVu – Cvu*

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em que *CVu = CV

Q

O Ponto de Equilíbrio Contábil(Qe) corresponde à quantidade

que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas

relativos aos produtos vendidos, cuja fórmula é dada por:

Qe = Custos Fixos (CF)______

Margem de Contrib. Unit.(MCu)

O Ponto de Equilíbrio Econômico(QeE) corresponde à

quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e

despesas acrescidos do Custo de Oportunidade(CO).

QeE = CF + CO

MCu

O Custo de Oportunidade representa a remuneração que a

empresa obteria se aplicasse seu capital em outro lugar qualquer,

ao invés de no seu próprio negócio.

O Ponto de Equilíbrio Financeiro (QeF) corresponde à

quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e

despesas que representam desembolso financeiro para a empresa.

Dessa forma, tem-se, por exemplo, que os encargos de

depreciação são excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio

financeiro:

QeF = CF - Deprec.

MCu

Leve para sua prova a seguinte relação entre os pontos de

equilíbrio:

QeE ≥ Qe ≥ QeF

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Breve Formulário:

1) CT = CF + CV (Custo Total = Custo Fixo + Custo Variável)

2) RT = PVu x Q (Receita Total = Preço de Venda Unitário x

Quantidade Produzida)

3) MCu = PVu–CVu (Margem de Contribuição Unitária =

Preço de Venda Unitário – Custo Variável Unitário)

4) CVu = CV/Q (Custo Variável Unitário = Custo

Variável/Quantidade)

5) CFu = CF/Q (Custo Fixo Unitário = Custo Fixo/Quantidade)

6) Qe = CF/MCu(Ponto de Equilíbrio = Custo Fixo/Margem de

Contribuição Unitária)

7) LT = (Q –Qe) x MCu(Lucro Total = (Q – Qe ) x Margem de

Contribuição Unitária)

8) QeE =CF + CO

MCu

(Ponto de Equilíbrio Econômico = (Custo Fixo + Custo de

Oportunidade)/MCu)

9) QeF =CF –Deprec.

MCu

(Ponto de Equilíbrio Financeiro = (Custo Fixo –

Depreciação)/MCu)

10) QeE≥Qe≥QeF

11) Margem de Segurança (MS)= (Q – Qe)/Q

12) Grau de Alavancagem Operacional (GAO)= variação do

lucro total/variação das vendas)

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Passemos à questão:

Dados fornecidos:

- CVu = 1.200,00

- CF = 72.000,00

- Depreciação = 4.800,00

- PVu = 6.000,00

O examinador quer que achemos o Ponto de Equilíbrio

Contábil(Qe).

Vimos que o Qe é dado pela fórmula:

Qe = CF_

MCu

Calculemos, portanto, a MCu, cuja fórmula é nossa velha

conhecida:

MCu = PVu - CVu

MCu = 6.000 – 1.200 = 4.800,00

Logo,

Qe = 72.000 = 15 alunos

4.800

*Simples, não? Pois é, mas observe a maldade do examinador em

tentar confundir o candidato colocando informações desnecessárias na

questão, qual seja, a da depreciação. Como vimos tal informação só nos

interessa quando do cálculo do Ponto de Equilíbrio Financeiro.

CUIDADO!!!

Gabarito: D

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24)

Matéria: Contabilidade de Custos

Assunto: Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de

Produção

Dificuldade: 2

Ainda aplicaremos aqui alguns dos conceitos vistos na questão 23.

Vimos que a MCu representa o quanto a venda de uma unidade

adicional de um produto canaliza de recursos monetários para a

empresa, para que esta possa amortizar seus custos fixos e obter um

resultado positivo.

Aqui, o cenário é outro! Existem limitações na capacidade

produtiva da fábrica, ou seja, não há fatores de produção suficientes

para se produzir toda a demanda prevista para os produtos no próximo

período.

Sem problemas. Vamos à questão:

Dados fornecidos:

Situação Atual:

- Qtde vendida mensal = 3.500 camisetas

- PVu = R$ 5,00

- Desp. Variáveis = 20% PVu = R$ 1,00

- CVu = R$ 1,20

- Capacidade de Produção = 5.000 camisetas por mês

- CF = R$ 6.000,00

Situação Nova:

- Qtde demandada mensal = 6.000 camisetas

- PVu = R$ 4,00

- Desp. Variáveis = 20% PVu = R$ 0,80

- CVu = R$ 1,20

- Capacidade de Produção = 5.000 camisetas por mês

- CF = R$ 6.000,00

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Observem que o examinador diz que uma pesquisa de

mercado revelou que reduzindo o preço para R$ 4,00 a demanda

que antes era de 3.500 camisetas por mês, sofreria um aumento e

iria para 6.000 camisetas/mês.

Muito cuidado! Apesar de a demanda com a redução do

preço aumentar para 6.000 camisetas/mês, a capacidade de

produção da fábrica é de 5.000 camisetas/mês.

Portanto, a fábrica fabricará e poderá vender 5.000

camisetas por mês.

Passemos aos cálculos para sabermos qual será o resultado

dessa medida de redução de preço:

Antes (R$ 5,00):

MCu = PVu – CVu(inclui-se as despesas variáveis)

MCu = 5,00 – (1,20 + 1,00) = 5,00 – 2,20 = R$ 2,80

MCT = MCu x Quantidade vendida (Qv)

MCT = 2,80 x 3.500 = R$ 9.800,00

Logo, o resultado da fábrica quando o preço da camiseta era

de R$ 5,00 era R$ 9.800,00.

Situação Nova (R$ 4,00):

MCu = PVu – CVu(inclui-se as despesas variáveis)

MCu = 4,00 – (1,20 + 0,80) = 4,00 – 2,00 = R$ 2,00

MCT = MCu x Quantidade vendida (Qv)

MCT = 2,00 x 5.000 = R$ 10.000,00

Logo, o resultado da fábrica com a alteração do preço para

R$ 4,00 será R$ 10.000,00.

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Portanto, o resultado final da empresa sofrerá um aumento

na receita de R$ 200,00.

Gabarito: B

25)

Matéria: Contabilidade de Custos

Assunto: Análise das Relações Custo/Volume/Lucro(Margem de

Segurança)

Dificuldade: 2

O examinador nessa questão requer seu conhecimento acerca da

Margem de Segurança(MS). Muito simples e ponto imperdível no seu

exame. Bastaria aplicar a fórmula e partir para o abraço!!!

A Margem de Segurança é o percentual de redução de vendas que

a empresa pode suportar sem que tenha prejuízo e é dada pela fórmula

já vista:

MS = Q − Qe

Q

Ou seja, quanto mais distante o volume de vendas Q estiver do

ponto de equilíbrio Qe, maior será o valor de MS.

Vamos a nossa questão:

Dados fornecidos:

- Quantidade vendidas/mês = 30.000 pacotes

- PVu = R$ 35,00

- CF + DF = R$ 472.500,00

- CVu + DVu = R$ 15,00

Sabemos que a fórmula da Margem de Segurança é:

MS = Q - Qe

Q

Ora, observem que o examinador não forneceu o Ponto de

Equilíbrio Contábil. E nem precisava não é mesmo? Já está na massa do

sangue!!! rs

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Calculemos o Qe:

Qe = CF + DF

MCu

MCu = PVu – (CVu + DVu) = 35,00 – 15,00 = R$ 20,00

Qe = 472.500= 23.625

20,00

Qe = 23.625

Agora já temos todas as informações necessárias para

calcularmos nossa MS.

MS = 30.000 – 23.625= 6.375_= 0,2125

30.000 30.000

Ou seja, MS = 21,25% das vendas. Como a empresa vende

mensalmente 30.000 pacotes a R$ 35,00, temos que MS = 21,25% de

30.000 x R$ 35,00.

Logo, MS = 21,25% de 1.050.000,00 = R$ 223.125,00.

Gabarito: A

26)

Matéria: Contabilidade de Custos

Assunto: Apropriação de Custos (Departamentalização)

Dificuldade: 2

Essa questão gerou polêmica neste exame e, por fim, acabou

sendo anulada.

Mas vamos aproveitar para discorrer acerca do assunto

“Departamentalização”.

Para o professor Valnir Alberto Brandt (2000), por meio da

departamentalização a empresa pode segmentar suas atividades internas

como se existissem outras pequenas empresas dentro de um

sistema maior.

Nesta sistemática, a empresa seria dividida em segmentos,

chamados de departamentos, aos quais são debitados todos os custos de

produção neles incorridos.

O departamento é considerado um centro de custos que são

acumulados para posterior alocação aos produtos (departamento

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de produção) ou a outros departamentos (departamentos de

serviços).

Entendemos por Centro de Custo como sendo a menor fração de

atividade ou área de responsabilidade para a qual é realizada a

acumulação de custos.

A Departamentalização assegura uma determinação mais

precisa dos custos, uma vez que o critério de rateio dos CIF fica menos

arbitrário.

Observem os exemplos abaixo:

1) Alguns custos, embora indiretos em relação aos produtos, são

diretamente atribuíveis aos Departamentos.

1.1) Exemplos: a Depreciação das Máquinas do Departamento

(custo indireto em relação aos vários tipos de produtos fabricados, mas

direto em relação ao Departamento);

2) Material Indireto (como cola e verniz) usado no Departamento;

3) Mão-de-Obra Indireta usada no Departamento.

Passemos à análise da questão:

Dados fornecidos por Departamentos:

Departamento de Compras:

- Compra de MP = R$ 25,00

- Gastos próprios = R$ 5,00______

Custo Dep. Compras = R$ 30,00

Departamento de Produção:

- recebeu a MP do Dep. de Compras (R$ 30,00)

- Gastos próprios = R$ 50,00______

Custo Dep. Produção = R$ 80,00

Departamento de Vendas:

-Recebeu o produto produzido pelo Dep. Produção: R$ 80,00

- Gastos próprios = R$ 20,00_____

Custo Dep. Vendas = R$ 100,00

- PVu = R$ 120,00

- A transferência entre os departamentos pelo custo total

realizado.

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a) o custo total do Departamento de Produção é de

R$80,00.(Correto)

Vimos que o Departamento de Produção recebeu em

TRANSFERÊNCIA do Departamento de Compras matéria-prima, com

todos os custos já devidamente apropriados de tal departamento,

somando R$ 30,00. Além de ter incorrido em gastos próprios de R$

50,00. Acarretando um total de R$ 80,00:

Departamento de Produção:

- recebeu a MP do Dep. de Compras (R$ 30,00)

- Gastos próprios = R$ 50,00______

Custo Dep. Produção = R$ 80,00

b) o custo total do Departamento de Vendas é de R$100,00, dos

quais R$80,00 transferidos de outros departamentos. (Correto)

O Departamento de Vendas recebeu em TRANSFERÊNCIA do

Departamento de Produção o produto produzido, com todos os custos já

devidamente apropriados de tal departamento, somando R$ 80,00. Além

de ter incorrido em gastos próprios de R$ 20,00. Acarretando um total

de R$ 100,00:

Departamento de Vendas:

-recebeu o produto produzido pelo Dep. Produção(R$ 80,00)

- Gastos próprios = R$ 20,00_____

Custo Dep. Vendas = R$ 100,00

c) o Departamento de Compras apurou um prejuízo de R$30,00.

(Incorreto)

Observem que o Departamento de Compras efetuou compras de

matéria-prima no valor de R$ 25,00 e incorreu em gastos próprios de R$

5,00. E, no período, apropriou todos os custos do departamento, dando

um total de R$ 30,00.

O examinador informa que as transferências entre os

departamentos ocorreram pelo custo total realizado em cada

departamento.

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Por conseguinte, os R$ 30,00 acumulados no Departamento de

Compras, referentes à matéria-prima, foram totalmente repassados para

o Departamento de Produção. Não havendo, portanto, prejuízo algum.

d) os Departamentos de Compras e de Produção somaram no

período receitas com vendas internas no montante de R$110,00.

(Incorreto)

Observem a impropriedade em dizer que houve receita de

vendas internas.

Ora, vimos acima que o que ocorreu entre os departamentos foram

meras transferências e repasse de todos os custos realizados por tais

departamentos.

Portanto, essas transferências entre departamentos não geram

receita de vendas. Até porque existe um departamento específico com tal

função, qual seja, a de “Vendas”: Departamento de Vendas”.

A banca preliminarmente apresentou como gabarito a alternativa

“c”. E oficialmente decretou a anulação da questão. Muito provavelmente

pela polêmica acima descrita.

Gabarito Preliminar: C

Gabarito Oficial: ANULADA

27)

Matéria: Direito Tributário

Assunto: Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar (Princípios)

Dificuldade: 2

Questão capciosa, CUIDADO!!!

O examinador aborda nesta questão os princípios constitucionais ao

poder de tributar. Mais especificamente, quais tributos, quando criados

ou majorados, deverão respeitá-los. Ou melhor ainda, e o que vai cair

no seu exame, quais seriam as exceções a tais princípios!???

Vamos passear pelos princípios, cujo conhecimento exigiu-se nessa

questão:

Os princípios são os seguintes:

1) Legalidade Tributária;

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2) Isonomia Tributária;

3) Irretroatividade Tributária;

4) Anterioridade Tributária;

5) Não-confisco;

6) Liberdade de Tráfego;

7) Uniformidade Geográfica;

8) Não diferenciação da tributação da dívida públicae da

remuneração dos agentes públicos;

9) Vedação às Isenções Heterônomas;

10) Não discriminação tributária em razão da procedência ou

destino.

Princípio da Legalidade Tributária

A Constituição Federal, no seu art. 150, I, estatui o Princípio da

Legalidade Tributária:

Art. 150.Sem prejuízo de outras(Rol exemplificativo ou não

taxativo) garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à

União, aos Estados e aos Municípios:

I - Exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça.

Alinhado a esse princípio, podemos afirmar que a instituição ou

majoração de um tributo deve ocorrer por meio de uma lei. Como não

foi especificado que tipo de lei seria, podemos afirmar que o dispositivo

constitucional acima refere-se a uma lei ordinária, salvo quando o

próprio texto constitucional (e somente ele) dispuser em contrário.

Ocorre que há tributos que só podem ser instituídos por Lei

Complementar, por expressa disposição da própria CF/88. São eles:

1) Empréstimos Compulsórios – Art. 148;

2) Imposto sobre Grandes Fortunas – Art. 153, VII;

3) Impostos Residuais – Art. 154, I; e

4) Contribuições Residuais – Art. 195, §4º.

São exceções à legalidade tributária:

1) Instituir obrigações tributárias acessórias.Art.113, §2º, CTN.

2) Definir prazo de vencimento de tributo. Art.160, CTN

(Entendimento do STF).

3) Atualização monetária da base de cálculo de tributo. Art. 97,

§2º,CTN.

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4) A atualização do IPTU não pode ser superior ao índice oficial de

correção monetária (Súmula 160 do STJ).

5) Majorar/reduzir as alíquotas do II, IE, IPI e IOF.Art.153,

§1º,CF/88.

6) Reduzir/restabelecer as alíquotas do ICMS-combustíveis (ICMS-

monofásico). Art.155, §4°,IV,“c”, CF/88.

7) Reduzir/restabelecer as alíquotas da CIDE-combustíveis.

Art.177, §4º,I, “b”, CF/88.

8) Conceder benefícios fiscais do ICMS. Art. 155, §2º, XII,“g”,

CF/88.

O princípio citado na alternativa “a”, qual seja, o da Tipicidade

Cerrada, também chamada de Tipicidade Fechada ou de Legalidade

estrita, está previsto no art. 97, do CTN. Tal princípio, intimamente

ligado ao da Legalidade Tributária, preceitua que a lei que instituiu o

tributo deve prever todos os seus elementos descritivos, vale dizer, o seu

fato gerador, sua alíquota, os sujeitos ativo e passivo. Ou seja, a lei do

tributo deve trazer o tipo tributário.

O princípio da anualidade citado também na alternativa “a” não

foi acolhido por nosso regime tributário-constitucional. Tal

princípio foi substituído pelo princípio da anterioridade, consagrado

pela Constituição da República em seu art. 150, III, alínea b, que

veremos a seguir.

Muito cuidado!!!De acordo com o ordenamento constitucional

vigente, não há mais a necessidade dos tributos se submeterem ao

princípio da anualidade tributária, ou seja, de que tivesse sido autorizado

na Lei Orçamentária Anual a sua cobrança em determinado ano.

Princípio da Anterioridade Tributária

Tal princípio estabelece que nenhum tributo pode ser cobrado

no mesmo exercício financeiro em que foi instituído ou

aumentado. Visa, portanto, propiciar uma maior segurança jurídica

aos contribuintes.

Encontra previsão no art. 150, CF/88:

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Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao

contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito

Federal e aos Municípios:

(...)

III - cobrar tributos:

(...)

b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada

a lei que os instituiu ou aumentou;

c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja

sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado

o disposto na alínea b;

Anterioridade Anual

Poderemos nos deparar com alguns sinônimos em nossa prova,

tais como: Anterioridade dos Exercícios, “Anterioridade” ou

“Anterioridade Genérica”. Esse princípio seria a aplicação isolada da

alínea “b” do dispositivo constitucional supracitado, qual seja, aquele que

veda a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro da

publicação da lei instituidora ou majoradora de tributos.

Cabe salientar que as regras da anterioridade anual e da

nonagesimal são ditas relativas, pois comportam exceções, como

veremos a seguir.

Anterioridade Nonagesimal

Assim como vimos na Anterioridade Anual, poderemos também

encontrar alguns sinônimos em nossa prova para a Anterioridade

Nonagesimal, tais como: “Noventena” ou “Anterioridade

Mitigada”.

Tal princípio veda a aplicação (eficácia) da lei que institui ou

majora tributos antes de decorridos 90 dias de sua PUBLICAÇÃO.

Vale dizer que os princípios da Anterioridade Anual e a

Nonagesimal deverão ser interpretadas e aplicadas cumulativamente. Em

outras palavras, o Princípio da Anterioridade Tributária exige que uma lei

que crie ou majore tributo somente entre em vigor no primeiro dia do

exercício se houver ao menos 90 dias entre a data da publicação da lei e

o primeiro dia do exercício seguinte.

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As EXCEÇÕES constitucionais a ambos os princípios estão

veiculadas no art. 150, §1º, CF/88 e pela incidência recorrente em prova

esquematizamos abaixo para facilitar sua assimilação:

Exceções à Anterioridade Anual Exceções à Noventena (90

dias)

(exceções à anterioridade anual e à noventena) II,IE, IOF, IEG,

Empréstimos Compulsórios (Guerra ou calamidade pública)

IPI IR

Restabelecimento de alíquotas:

ICMS – combustíveis

CIDE – combustíveis

Alteração de base de cálculo:

IPVA

IPTU

Contribuições para a seguridade

social

Passemos a nossa questão:

Uma Lei foi publicada em 30 de agosto de 2010 e majorou a

alíquota do IPI, sendo omissa quanto à sua entrada em vigor.

a) A referida majoração somente poderá ser cobrada nos casos em

que os fatos geradores tenham ocorrido a partir de 1°.1.2011,

devido aos Princípios da Legalidade, da Anualidade e da Tipicidade

Cerrada.(Incorreto)

Ora, como vimos, o IPI é exceção à Anterioridade Anual, mas deve

respeitar a Anterioridade Nonagesimal. Portanto, a referida majoração

poderá ser cobrada a partir de 90 dias da PUBLICAÇÃO da lei que

majorou a alíquota, devido, logicamente ao Princípio da Anterioridade

Nonagesimal ou Mitigada.

Observem que a entrada em vigor em nada interfere na contagem

do prazo de anterioridade, seja anual ou dos 90 dias, haja vista que a

CF/88 exigiu que fosse contado da PUBLICAÇÃO e não da vigência ou

entrada em vigor da lei.

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b) De acordo com o Princípio da Anterioridade Nonagesimal, a

referida majoração somente poderá ser cobrada em face dos fatos

geradores ocorridos após noventa dias da sua

publicação.(Perfeito!!!)

c) Os valores provenientes dessa majoração podem ser cobrados

em face dos fatos geradores ocorridos a partir de sua publicação,

já que o IPI não se submete ao Princípio da

Anterioridade.(Incorreto)

Como vimos, o IPI é sim exceção à Anterioridade Anual, no

entanto deve respeito à Anterioridade Nonagesimal.

d) Poderá ser cobrada a referida majoração em face dos fatos

geradores ocorridos após quarenta e cinco dias da publicação na

Lei no. X, devido à regra contida na Lei de Introdução ao Código

Civil, já que aquela Lei foi omissa quanto a sua entrada em vigor.

Vimos que a entrada em vigor da lei(vigência) em nada interfere

na contagem do prazo de anterioridade, seja anual ou dos 90 dias,

haja vista que a CF/88 exigiu que fosse contado da PUBLICAÇÃO e

não da vigência ou entrada em vigor da lei.

Outra correção a ser feita na alternativa “d” é quanto à lei

mencionada que teve sua redação de seu título alterada pela Lei nº

12.376/2010 e hoje chama-se Lei de Introdução às normas do

Direito Brasileiro.

Gabarito: B

28)

Matéria: Direito do Trabalho

Assunto: Contrato individual de trabalho, relação de emprego e

remuneração.

Dificuldade: 1

Questão muito tranquila!!! Explora, mais uma vez, a letra seca da

CLT e, ainda, de artigos iniciais da consolidação, como veremos a seguir.

Analisemos cada item:

I. Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma

delas, personalidade jurídica própria, estiver sob a direção, controle ou

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administração de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de

qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos da relação de

emprego, solidariamente responsáveis a empresa principal e cada

uma das subordinadas. (Correto)

O item trata de responsabilidade solidária de um grupo

econômico.

A responsabilidade, conforme a leitura do art. 264 do Código Civil,

será solidária quando em uma mesma obrigação houver mais de um

responsável pelo seu cumprimento.

Art. 264. Há solidariedade, quando na mesma obrigação

concorre mais de um credor, ou mais de um devedor, cada

um com direito, ou obrigado, à dívida toda.

Logo, quando a responsabilidade for solidária, poderá o credor

exigir o cumprimento dessa responsabilidade de ambos os devedores ou

de apenas um deles, cabendo àquele que cumprir a obrigação o direito

de regresso contra o devedor solidário.

A definição de grupo econômico é veiculada no art. 2º, § 2º, da

CLT. Observem o dispositivo:

Art. 2º, § 2º. Sempre que uma ou mais empresas, tendo,

embora, cada uma delas, personalidade jurídica própria,

estiverem sob a direção, controle ou administração de

outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de

qualquer outra atividade econômica, serão, para os efeitos

da relação de emprego, solidariamente responsáveis a

empresa principal e cada uma das subordinadas.

A lição de Maurício Godinho Delgado acerca de grupo econômico

afirma ser esse grupo “a figura resultante da vinculação jus trabalhista

que se forma entre dois ou mais entes favorecidos direta ou

indiretamente pelo mesmo contrato de trabalho, em decorrência de

existir entre esses entes laços de direção ou coordenação em face de

atividades industriais, comerciais, financeiras, agroindustriais ou de

qualquer outra natureza econômica”.

Portanto, configura-se o grupo econômico uma verdadeira garantia ao trabalhador, haja vista que todos

os integrantes desse grupo respondem solidariamente pelo crédito trabalhista. Ou seja, qualquer das empresas do grupo é

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responsável da mesma forma, ainda que o serviço não lhes tenha sido

diretamente prestado. II. Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento

do empregador e o executado no domicílio do empregado, desde que

esteja caracterizada a relação de emprego. (Correto)

Muito cuidado!!! Não obstante a correção do item II, conforme o

art. 6º, vigente à época da prova, há que ser considerada uma

importante alteração nesse dispositivo naquele mesmo ano de 2011.

Senão vejamos:

Art. 6º. Não se distingue entre o trabalho realizado no

estabelecimento do empregador e o executado no domicílio

do empregado, desde que esteja caracterizada a relação de emprego.

Art. 6º. Não se distingue entre o trabalho realizado no

estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de

emprego. (Redação dada pela Lei nº 12.551, de 2011)

Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e supervisão se equiparam, para fins de

subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos de comando, controle e supervisão do trabalho alheio. (Incluído pela Lei nº 12.551, de 2011)

O item trata acerca de Relação de emprego, a qual, na lição de

Maurício Godinho Delgado, seria "o fenômeno sócio-jurídico da relação de

emprego deriva da conjugação de certos elementos inarredáveis (elementos fático-jurídicos), sem os quais não se configura a

mencionada relação".

Cabe lembrarmos dos 5 elementos caracterizadores da

relação de emprego:

1) Prestação de trabalho por pessoa física;

2) Pessoalidade;

3) Não eventualidade;

4) Subordinação; e

5) Onerosidade (intuito oneroso).

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III. Considera-se como “de serviço efetivo” o período em que o

empregado esteja à disposição do empregador, aguardando ou

executando ordens, salvo disposição especial expressamente consignada.

Art. 4º. Considera-se como de serviço efetivo o período

em que o empregado esteja à disposição do empregador,

aguardando ou executando ordens, salvo disposição

especial expressamente consignada.

Tal dispositivo da CLT estabelece que o tempo que o empregado

estiver aguardando ordens deve ser considerado como à disposição e

remunerado como se de efetivo trabalho fosse!!!

Gabarito: D

29)

Matéria: Direito Tributário

Assunto: Crédito Tributário (Suspensão, Extinção e Exclusão)

Dificuldade: 1

O examinador aborda o conhecimento acerca do parcelamento,

como uma das modalidades de suspensão do crédito tributário.

Façamos uma pequena revisão:

As modalidades de suspensão do crédito tributário estão previstas

no art. 151 do Código Tributário Nacional (CTN), senão vejamos:

Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito

tributário:

I - Moratória;

II - o Depósito do seu montante integral;

III - as Reclamações e os recursos, nos termos das

leis reguladoras do processo tributário administrativo;

IV - a Concessão de medida liminar em mandado de segurança.

V – a Concessão de medida liminar ou de tutela

antecipada, em outras espécies de ação judicial;

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VI – o Parcelamento.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não

dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentesda obrigação principal cujo

crédito seja suspenso, ou dela consequentes.

Para facilitar a assimilação e lembrança das modalidades de

suspensão do crédito, observem o processo mnemônico:

Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:

- Mo De Re Co Co Pa!!!

As modalidades de extinção do crédito são veiculadas no art. 156

do CTN:

Art. 156. Extinguem o crédito tributário:

I - o pagamento;

II - a compensação;

III - a transação;

IV - remissão;

V - a prescrição e a decadência;

VI - a conversão de depósito em renda;

VII - o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no artigo 150 e seus §§

1º e 4º;

VIII - a consignação em pagamento, nos termos do disposto no § 2º do artigo 164;

IX - a decisão administrativa irreformável, assim entendida a

definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;

X - a decisão judicial passada em julgado.

XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e

condições estabelecidas em lei.

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E por fim, as modalidades de exclusão do crédito encontram

previsão no art. 175 do CTN:

Art. 175. Excluem o crédito tributário:

I - a Isenção;

II - a Anistia.

Observem o processo mnemônico para a exclusão:

Ele I A, não vai mais!!! rs...ridículo, eu sei, mas por isso mesmo

funcionará!!!rs

Agora pessoal, observem que quanto às modalidades de extinção

do crédito, seria um tanto quanto complicado decorarmos, a não ser que

tivéssemos o contato bastante frequente com o dispositivo.

Mas, muita calma nessa hora!!!rsrs Segue um macete pra sua vida

de concurseiro!!!

Quanto às modalidades que afetam o crédito tributário, observem

que basta lembrarmos do Mo, De, Re, Co, Co, Pa (Suspensão) e do I,

A (Exclusão).

Pois todas as outras modalidades serão hipóteses de extinção

do crédito!!!

Passemos à análise das questões:

a) O parcelamento afasta o cumprimento da obrigação acessória.

(Incorreto) Art. 151, § único, CTN.

b) O parcelamento constitui uma das modalidades de

extinção dos créditos tributários prescritas pelo Código Tributário

Nacional. (Incorreto) Art. 151, VI, CTN.

c) O parcelamento é uma modalidade de suspensão da

exigibilidade do crédito tributário. (Correto) Art. 151, VI, CTN.

d) O parcelamento extingue o crédito tributário de forma

fracionada e continuada, quando a legislação tributária não dispuser a

respeito. (Incorreto) Art. 151, VI, CTN.

Gabarito: C

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30)

Matéria: Matemática Financeira

Assunto: Taxas nominal, proporcional, efetiva e equivalente

Dificuldade: 2

Nessa questão deve-se inicialmente encontrar o montante dos juros

conforme a periodicidade de capitalização. Na questão foi informada a

taxa de juros semestral (nominal) de 8,7%, capitalizada mensalmente.

Como 1 semestre possui 6 meses, para encontrar a taxa efetiva mensal

basta dividir a taxa pela quantidade de meses.

Logo, a taxa efetiva corresponde a 1,45% =

.

O próximo passo é encontrar a acumulação de juros no período de dois

anos e meio, que equivale a 30 meses. É necessário encontrar a taxa de

juros acumulada nesse período:

(1 + i30 meses) = (1 + imensal)30

(1 + i30 meses) = (1 + 0,0145)30

(1 + i30 meses) = (1,0145)30

(1 + i30 meses) = (1,5401)

i30 meses = 0,5401 ou 54,01%.

COMO RESOLVER NA CALCULADORA HP12C:

Devemos encontrar o valor total dos juros aplicáveis sobre um período

de tempo. Para encontrar, basta simular um determinar um valor para o

valor presente (PV), encontrar o valor futuro (FV) e calcular o percentual

de acumulação no período. Considerando o valor presente = 100, temos

a seguinte situação:

Inicialmente, devemos configurar o visor de modo a apresentar 4 casas

decimais. Para tanto, efetuar os seguintes comandos:

[f] 4;

Posteriormente, encontrar a taxa mensal:

8.7 / [ENTER] / 6 / [÷]

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Encontra-se o valor de i = 1,45%. Devemos agora informar os valores do

tempo (n), valor presente (PV), pagamentos (PMT), taxa (i) e encontrar

o valor futuro:

30 [n] / 1,45 [i] / 0 [PMT] / 100 [PV] / [FV]

A calculadora retornará o valor de -154,0145. Posteriormente selecionar

a tecla de troca de sinal [CHS] para que o valor fique positivo.

Para encontrar o valor da taxa de juros, basta subtrair o valor presente

(PV) do resultado e depois dividir pelo próprio PV.

154,01 / 100 / [-] / 100 / [÷]. A calculadora retornará o valor de

0,5401, que corresponde a 54,01%.

GABARITO: ITEM “D”.

31)

Matéria: Matemática Financeira

Assunto: Análise de investimentos

Dificuldade: 1

A resolução dessa questão passa inicialmente pelo entendimento do

conceito de “custo de oportunidade”. Este representa o custo causado

pela renúncia de um ente econômico. Não representa um desembolso da

empresa, mas sim um custo implícito de algo que poderia ser ganho no

melhor uso alternativo (um investimento, por exemplo).

Na questão, devemos comparar as três propostas, considerando o custo

de oportunidade calculado à base de 1% ao mês.

Fornecedor A:

0

Fornecedor B:

0 1

R$ 3.200,00

R$ 3.180,00

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Para que seja comparar corretamente com a proposta do fornecedor “A”,

é necessário que os lançamentos sejam considerados em um mesmo

espaço de tempo. Logo, atualizando o pagamento realizado em t = 0,

assim como ocorre na primeira opção, temos:

A0 =

A0 =

A0 =

A0 = 3.168,32

Fornecedor C

0 1 2

R$ 3.300,00

Utilizando o mesmo raciocínio do fornecedor B, é necessário atualizar o

valor em t=2 para t=0.

A0 =

A0 =

A0 =

A0 =

A0 = 3.234,98

Logo, temos a seguinte situação, considerando os valores atuais:

Fornecedor A: R$ 3.180,00

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Fornecedor B: R$ 3.168,32

Fornecedor C: R$ 3.234,98

Dentre as três possibilidades, devemos escolher o menor valor, haja

vista se tratar de custo de aquisição de material prima. Logo, a melhor

opção corresponde à do fornecedor B.

GABARITO: ITEM “B”.

COMO RESOLVER NA CALCULADORA HP12C:

Devemos encontrar o valor presente (PV – Present Value) para cada

cenário e compará-los:

Fornecedor A: PV = 3.180,00

Para achar PV para o fornecedor B:

1 [n] / 1 [i] / 0 [PMT] / 3200 [FV] / [PV]

A calculadora retornará o valor de 3.168,32.

Para encontrar o valor de PV para o fornecedor C:

2 [n] / 1 [i] / 0 [PMT] / 3300 [FV] / [PV]

A calculadora retornará o valor de 3.234,98

32)

Matéria: Estatística

Assunto: Probabilidades (Distribuição Normal)

Dificuldade: 3

Essa questão se refere a distribuição normal. Nela a distribuição é reduzida a uma variável aleatória Z, denominada como "Normal Padrão"

ou "reduzida".

z é encontrada a partir da equação

, onde:

X = Variável Aleatória = Valor esperado ou média

σ = desvio padrão

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As probabilidades, segundo a distribuição normal, correspondem à área

abrangida pelos intervalos da variável Z.

Analisando as proposições, temos:

Item “A”: A probabilidade de a quantidade vendida ficar abaixo de 800

unidades é de 34,13%.

Primeiramente é necessário encontrar Z, considerando X = 800.

Z =

Temos que µ = 1000 e

Z = –

Z =

Z = -1

Logo, a probabilidade de que a quantidade vendida seja inferior a 800

unidades corresponde à área encontrada para Z < -1, ou seja: 13,60% +

2,14% + 0,.13% = 15,87% (item falso)

Item “B”: a probabilidade de a quantidade vendida ficar acima de 1.200

unidades é de 13,6%.

Devemos encontrar Z, considerando X > 1200

Z =

Temos que µ = 1000 e

Z = –

Z =

Z = 1

Logo, a probabilidade de que a quantidade vendida seja superior a 1200

unidades corresponde à área encontrada para Z > 1, ou seja: 13,60% +

2,14% + 0,.13% = 15,87% (item falso)

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Item “C”: a probabilidade de a quantidade vendida ficar entre 800 e

1.200 unidades é de 68,26%.

Devemos encontrar Z, considerando 800 < X < 1200

Dos itens anteriores sabemos que Z800 = -1 e Z1200 = 1

Logo, temos que identificar a probabilidade para -1 < Z < 1:

P[z] = 34.13% + 34,13% = 68,26% (item verdadeiro)

GABARITO: ITEM “C”

33)

Matéria: Estatística

Assunto: Descrição de dados

Dificuldade: 1

A mediana corresponde ao elemento central em um determinado

conjunto, que separa a metade superior de uma amostra de dados, uma

população ou uma distribuição de probabilidade, a partir da metade

inferior.

Devemos ordenar os elementos conforme o critério de preço, indicado na

questão:

{420,00; 440,00; 440,00; 470,00; 480,00; 500,00; 834,00}

A amostra apresentada contém 7 elementos.

Para uma amostra de “n” elementos, com “n” impar, o elemento central

é obtido a partir da seguinte equação:

EC =

, onde “n” é o número de elementos da amostra.

EC =

Logo, em um conjunto ordenado de 7 elementos, a mediana

corresponderá ao 4º elemento.

Resposta = 470,00.

GABARITO: ITEM “B”

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34)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Princípios Contábeis

Dificuldade: 1

A Resolução CFC 750/93, em seu art. 7º, diz que o Princípio do

Registro pelo Valor Original determina que os componentes do

Patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das

transações, expressos em moeda nacional.

Este princípio determina bases de mensuração a serem utilizadas

em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes

formas, entre as quais:

Custo histórico: os ativos são registrados pelos valores pagos ou

a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos

recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Valor

de entrada, pois será pago na aquisição desse ativo.

Custo corrente: os ativos são reconhecidos pelos valores em

caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses

ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período

das demonstrações contábeis. Valor de entrada, pois será pago na

aquisição desse ativo.

Valor realizável: os ativos são mantidos pelos valores em caixa

ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em

uma forma ordenada. Valor de saída, pois será obtido com a venda do

ativo.

Por último, o Valor de liquidação, que não está previsto entre as

bases de mensuração do Princípio do Registro pelo Valor Original, mas

alguns autores como, por exemplo, o Iudícibus, o reconhece como um

dos valores de saída.

Valor de liquidação: normalmente indica a descontinuidade da

empresa. Portanto, na grande maioria das vezes, os valores obtidos são

muito abaixo do valor de custo. É um valor de saída, pois será obtido

com a liquidação (venda) do ativo.

GABARITO: B

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35)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Princípios Contábeis

Dificuldade: 1

Pontos principais sobre os Princípios Contábeis:

- A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no

exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas

Brasileiras de Contabilidade (NBC).

- A essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos

formais.

PRINCÍPIOS

1- : reconhece o Patrimônio como objeto da ENTIDADEContabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da

diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto

de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou

finalidade, com ou sem fins lucrativos. O Patrimônio da empresa não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de

sociedade ou instituição. O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira.

A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil.

2- pressupõe que a Entidade continuará em operação CONTINUIDADE:

no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.

3- : Refere-se ao processo de mensuração e OPORTUNIDADE

apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações

íntegras e tempestivas. A falta de integridade e tempestividade na

produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda

de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a

oportunidade e a confiabilidade da informação.

4- Determina que os REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL:

componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional.

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5- : Determina que os efeitos das transações e outros COMPETÊNCIA

eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem,

independentemente do recebimento ou pagamento. O Princípio da

Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e

de despesas correlatas.

6- : Determina a adoção do menor valor para os PRUDÊNCIA

componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se

apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das

mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

O enunciado afirma que a entidade “não tem a intenção nem a

necessidade de entrar em liquidação” . A liquidação ocorre quando a

entidade está encerrando as suas atividades. Portanto, a afirmação do enunciado da questão tem por base o princípio da continuidade, o qual

pressupõe que a empresa irá continuar operando no futuro (pois não tem intenção e nem necessidade de entrar em liquidação).

Gabarito: A.

36)

Matéria: Teoria da Contabilidade

Assunto: CPC 00 - Estrutura Conceitual

Dificuldade: 2

Essa questão tem por base o CPC 00. Vamos analisar cada item.

I. Passivos podem decorrer de obrigações formais ou legalmente

exigíveis.

Segundo o CPC 00, passivo é definido como uma obrigação

presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação

se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios

econômicos.

Portanto, para se configurar a existência de um passivo, é

necessário que a entidade tenha uma obrigação presente.

Ainda, de acordo com o CPC 00: “Uma característica essencial para

a existência de um passivo é que a entidade tenha uma obrigação

presente. Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou

fazer de uma certa maneira. As obrigações podem ser legalmente

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exigíveis em consequência de um contrato ou de requisitos estatutários.

Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por

mercadorias e serviços recebidos. Obrigações surgem também de

práticas usuais de negócios, usos e costumes e o desejo de manter boas

relações comerciais ou agir de maneira equitativa. Se, por exemplo, uma

entidade decide, por uma questão de política mercadológica ou de

imagem, retificar defeitos em seus produtos, mesmo quando tais defeitos

tenham se tornado conhecidos depois que expirou o período da garantia,

as importâncias que espera gastar com os produtos já vendidos

constituem-se passivos.” CERTA.

II. Existem obrigações que atendem ao conceito de passivo, mas não são

reconhecidas por não ser possível mensurá-las de forma confiável.

Conforme o CPC 00, alguns passivos somente podem ser

mensurados com o emprego de um elevado grau de estimativa. No Brasil

esses passivos são descritos como provisões. A definição de passivo, já

descrita na resolução do item anterior, tem um enfoque amplo e assim,

se a provisão envolve uma obrigação presente e satisfaz os demais

critérios da definição, ela é um passivo, ainda que seu valor tenha que

ser estimado. Exemplos incluem provisões por pagamentos a serem

feitos para satisfazer acordos com garantias em vigor e provisões para

fazer face a obrigações de aposentadoria. CERTA.

III. A extinção de um passivo pode ocorrer mediante a prestação de

serviços.

Por fim, a liquidação de uma obrigação presente geralmente

implica na utilização, pela entidade, de recursos capazes de gerar

benefícios econômicos a fim de satisfazer o direito da outra parte. A

extinção de uma obrigação presente pode ocorrer de diversas

maneiras, por exemplo, por meio de:

a) pagamento em dinheiro;

b) transferência de outros ativos;

c) prestação de serviços;

d) substituição da obrigação por outra; ou

e) conversão da obrigação em capital.

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Uma obrigação pode também ser extinta por outros meios, tais

como pela renúncia do credor ou pela perda dos seus direitos creditícios.

CERTA.

GABARITO: A

37)

Matéria: Ética

Assunto: Infrações ao exercício profissional

Dificuldade: 1

Questão bem fácil, para resolvê-la bastava saber quais são as

penalidades previstas no Resolução CFC 1370/11:

RESOLUÇÃO CFC 1370/11

Art. 25. As penas consistem em:

I – multas;

II – advertência reservada;

III– censura reservada;

IV – censura pública;

V – suspensão do exercício profissional;

VI – cassação do exercício profissional.

Vamos às alternativas da questão:

a) Advertência pública. Não há previsão de advertência pública,

mas tão somente da censura pública. Este é o gabarito!

b) Advertência reservada. Inciso II, do art. 25 da Res. 1370/11.

c) Cassação do exercício profissional. Inciso VI, do art. 25 da Res.

1370/11.

d) Suspensão temporária do exercício da profissão. Inciso V, do art.

25 da Res. 1370/11.

Gabarito: A

38)

Matéria: Ética

Assunto: Infrações

Dificuldade: 1

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Quando o contabilista elaborou o enquadramento da empresa do cliente

conforme o regime de caixa, ele deixou de observar o Princípio

Contábil da Competência, o qual determina que os efeitos das

transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se

referem, independente de pagamentos ou recebimentos.

A observância dos Princípios de Contabilidade é obrigatória no exercício

da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras

de Contabilidade (NBC). O Código de Ética do Profissional, por sua vez,

considera transgressão a não observância dos princípios contábeis,

vejamos:

Art. 24. Constitui infração:

...

V – transgredir os Princípios de Contabilidade e as

Normas Brasileiras de Contabilidade;

Portanto, a atitude do contabilista está em desacordo com os Princípios de Contabilidade e consiste em infração ao disposto no Código de Ética

Profissional do Contabilista, qualquer que seja o porte da empresa.

Gabarito: A.

39)

Matéria: Ética

Assunto: Diversos

Dificuldade: 2

Vamos analisar os itens:

I. Um contabilista iniciante contratou um agenciador de serviços para atuar na captação de clientes. Para cada

cliente captado, o agenciador irá receber 1% dos honorários acertados.

O item está em desacordo com os preceitos do código de ética. O

contabilista não pode utilizar de agenciador de serviços para a captação de clientes!

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II. Em razão de sua aposentadoria, o contabilista transferiu

seus contratos de serviço para seu genro, também contabilista. Os clientes foram contatados um a um, por

telefone, e se manifestaram de acordo com a mudança.

O item está em desacordo com os preceitos do código de ética. O

Profissional da Contabilidade pode transferir o contrato de serviços a seu cargo para outro profissional, mas a anuência deve ser por escrito.

III. Um perito-contador, indicado pelo juiz para atuar em uma questão relativa a uma dissolução de sociedade,

recusou-se a assumir o trabalho por não se achar capacitado.

O item está de acordo com os preceitos do código de ética. Se o contador não se considerar capacitado, ele deve recusar a prestação do

serviço contábil.

Gabarito: B

40)

Matéria: Ética

Assunto: Diversos

Dificuldade: 2

Vamos à análise dos itens:

I. A observância dos Princípios de Contabilidade é

obrigatória no exercício da profissão e constitui condição

de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade.

Conforme vimos na questão 38, o item está correto.

II. Os ativos avaliados pelo seu valor de liquidação

baseiam-se no Princípio da Continuidade, pressupondo que

a Entidade continuará em operação no futuro.

Errado! Conforme vimos na questão 35, o princípio da Continuidade

pressupõe que a entidade continuará em operação no futuro, portanto os

ativos não devem ser avaliados pelo seu valor de liquidação.

III. A falta de integridade e tempestividade na produção e

na divulgação da informação contábil pode ocasionar a

perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a

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relação entre a oportunidade e a confiabilidade da

informação.

O item está correto. É a literalidade do parágrafo único do artigo 6º

da Resolução CFC 750/93.

Gabarito: B.

41)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Provisões e Passivos Contingentes e Ativos Contingentes

Dificuldade: 2

A questão aborda o Pronunciamento CPC 25, que trata de

Provisões, Passivos e Ativos Contingentes, aprovado pela CVM em

sua Deliberação 594/2009.

A provisão deverá ser reconhecida quando:

a) a entidade tem uma obrigação presente (legal ou não

formalizada) como resultado de evento passado;

b) seja provável que será necessária uma saída de

recursos que incorporam benefícios econômicos para liquidar a

obrigação; e

c) possa ser feita uma estimativa confiável do valor da

obrigação.

Muito cuidado!!! Não confundam as provisões do passivo

com o chamado "passivo contingente", pois este último

corresponde a:

a) uma obrigação possível que resulta de eventos passados

e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de

um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle

da entidade; ou

b) uma obrigação presente que resulta de eventos passados,

mas que não é reconhecida porque:

- não é provável que uma saída de recursos que incorporam

benefícios econômicos seja exigida para liquidar a obrigação; ou

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- o valor da obrigação não pode ser mensurado com

suficiente confiabilidade.

Gravem a tabela abaixo:

PROVISÃO

PASSIVO CONTINGENTE

NÃO É PROVISÃO E

NEM PASSIVO CONTINGENTE

Há obrigação presente

que provavelmente

requer uma saída de

recursos.

Há obrigação possível ou

obrigação presente que

pode requerer (mas

provavelmente não irá

requerer) uma saída de

recursos.

Há obrigação

possível ou

obrigação presente

cuja probabilidade

de uma saída de

recursos é remota. A provisão é

reconhecida. (item 14) Nenhuma provisão é

reconhecida. (item 27) Nenhuma provisão é

reconhecida. (item

27) Divulgação(NotasExpli

cativas) é exigida para

a provisão. (item 84 e 85)

Divulgação(NotasExplicat

ivas) é exigida para o

passivo contingente. (item

86)

Nenhuma divulgação

é exigida. (item 86)

Aproveitando o ensejo, segue abaixo a tabela para o reconhecimento de

Ativos e Ativos Contingentes:

ATIVOS E ATIVOS CONTINGENTES

A entrada de benefícios

econômicos é

praticamente certa.

A entrada de benefícios

econômicos é provável, mas

não praticamente certa.

A entrada não é provável.

O ativo não é contingente

(logo, deve ser

reconhecido).

Nenhum ativo é

reconhecido.

Nenhum ativo é

reconhecido.

Não há necessidade de

divulgação.

A divulgação é exigida

(Notas explicativas).

Nenhuma divulgação é

exigida.

A sequência da questão fica, portanto, 2, 3 e 1.

Gabarito: A

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42)

Matéria: Normas de Contabilidade

Assunto: NBC T 1 - Estrutura Conceitual

Dificuldade: 2

Essa é uma questão literal retirada da NBC T 1 - Estrutura

Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações

Contábeis. Lembrando que esta é uma prova do primeiro semestre de

2011 e que, em dezembro de 2011, tivemos alterações nas normas de

contabilidade através da Resolução CFC 1.374/11, inclusive alterando o

nome desta norma em questão para "NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL

– Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório

Contábil-Financeiro". Vamos analisar cada item:

(_) Estão fora do alcance da Estrutura Conceitual informações

financeiras elaboradas para fins exclusivamente fiscais.

"Alcance

6. Esta Estrutura Conceitual trata das demonstrações contábeis

para fins gerais (daqui por diante designadas como "demonstrações

contábeis"), inclusive das demonstrações contábeis consolidadas. Tais

demonstrações contábeis são preparadas e apresentadas pelo menos

anualmente e visam atender às necessidades comuns de informações de

um grande número de usuários. Alguns desses usuários talvez

necessitem de informações, e tenham o poder de obtê-las, além

daquelas contidas nas demonstrações contábeis. Muitos usuários,

todavia, têm de confiar nas demonstrações contábeis como a principal

fonte de informações financeiras. Tais demonstrações, portanto, devem

ser preparadas e apresentadas tendo em vista essas necessidades. Estão

fora do alcance desta Estrutura Conceitual informações financeiras

elaboradas para fins especiais, como, por exemplo, aquelas incluídas em

prospectos para lançamentos de ações no mercado e ou elaboradas

exclusivamente para fins fiscais. Não obstante, esta Estrutura Conceitual

pode ser aplicada na preparação dessas demonstrações para fins

especiais, quando as exigências de tais demonstrações o permitirem."

Item verdadeiro.

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(_) Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas

demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas

pelos usuários. Por esta razão, informações sobre assuntos

complexos devem ser excluídas por serem de difícil entendimento

para usuários que não conheçam as particularidades do negócio.

"Compreensibilidade

25. Uma qualidade essencial das informações apresentadas nas

demonstrações contábeis é que elas sejam prontamente entendidas

pelos usuários. Para esse fim, presume-se que os usuários tenham

um conhecimento razoável dos negócios, atividades econômicas e

contabilidade e a disposição de estudar as informações com

razoável diligência. Todavia, informações sobre assuntos

complexos que devam ser incluídas nas demonstrações contábeis

por causa da sua relevância para as necessidades de tomada de

decisão pelos usuários não devem ser excluídas em nenhuma

hipótese, inclusive sob o pretexto de que seria difícil para certos

usuários as entenderem."

Item falso.

(_) Regime de Competência e Continuidade são apresentados na

Estrutura Conceitual para Elaboração e Apresentação das Demonstrações

Contábeis como pressupostos básicos.

"Pressupostos Básicos

Regime de Competência

22. A fim de atingir seus objetivos, demonstrações contábeis são

preparadas conforme o regime contábil de competência. Segundo esse

regime, os efeitos das transações e outros eventos são reconhecidos

quando ocorrem (e não quando caixa ou outros recursos financeiros são

recebidos ou pagos) e são lançados nos registros contábeis e reportados

nas demonstrações contábeis dos períodos a que se referem. As

demonstrações contábeis preparadas pelo regime de competência

informam aos usuários não somente sobre transações passadas

envolvendo o pagamento e recebimento de caixa ou outros recursos

financeiros, mas também sobre obrigações de pagamento no futuro e

sobre recursos que serão recebidos no futuro. Dessa forma, apresentam

informações sobre transações passadas e outros eventos que sejam as

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mais úteis aos usuários na tomada de decisões econômicas. O regime de

competência pressupõe a confrontação entre receitas e despesas que é

destacada nos itens 95 e 96."

"Continuidade

23. As demonstrações contábeis são normalmente preparadas no

pressuposto de que a entidade continuará em operação no futuro

previsível. Dessa forma, presume-se que a entidade não tem a intenção

nem a necessidade de entrar em liquidação, nem reduzir materialmente

a escala das suas operações; se tal intenção ou necessidade existir, as

demonstrações contábeis têm que ser preparadas numa base diferente e,

nesse caso, tal base deverá ser divulgada."

Item verdadeiro.

(_) Compreensibilidade, relevância, confiabilidade e

comparabilidade são apresentadas na Estrutura Conceitual para

Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis como

pressupostos básicos.

"Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis

24. As características qualitativas são os atributos que tornam as

demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais

características qualitativas são: compreensibilidade, relevância,

confiabilidade e comparabilidade."

Item falso.

GABARITO: C

43)

Matéria: Auditoria

Assunto: Responsabilidade do Auditor em relação a fraude

Dificuldade: 1

Outra questão literal tratando do conceitos e definições de fraude

previsto na NBC TA 240 no item 11. Vejamos:

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11. Para efeito desta Norma, os termos abaixo têm os

seguintes significados:

Fraude é o ato intencional de um ou mais indivíduos da administração, dos responsáveis pela governança,

empregados ou terceiros, que envolva dolo para obtenção de vantagem injusta ou ilegal.

Fatores de risco de fraude são eventos ou condições que

indiquem incentivo ou pressão para que a fraude seja perpetrada ou ofereçam oportunidade para que ela ocorra.

Analisemos nossa questão:

Ora, bastaria o candidato lembrar que Fraude é um ATO

INTENCIONAL!!! Logo, nunca poderia envolver CULPA, haja vista que

na culpa o agente não tem a intenção de produzir o resultado.

Com a análise supra restariam a alternativa "a" e a "d".

Eliminemos a "a", haja vista que estamos falando de FRAUDE,

portanto a vantagem não seria justa, muito menos legal.

Logo, até por eliminação o candidato conseguiria resolver a

questão, caso não lembrasse da definição de fraude veiculada na NBC TA

240.

Portanto, não há outra alternativa a ser marcada que não a "D".

Gabarito: D

44)

Matéria: Auditoria

Assunto: Risco de Auditoria

Dificuldade: 2

A questão trata do Risco de auditoria. Façamos uma pequena

revisão do assunto:

Riscos de Auditoria

Definição:

É o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria

inadequada quando as demonstrações contábeis contiverem distorção

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relevante. O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção

relevante e do risco de detecção. (NBC TA 200)

Tipos de Risco

Risco de detecção:

É o risco de que os procedimentos executados pelo auditor

para reduzir o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não

detectem uma distorção existente que possa ser relevante,

individualmente ou em conjunto com outras distorções.

Risco de distorção relevante:

É o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção

relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes,

descritos a seguir no nível das afirmações:

a) risco inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito

de uma transação, saldo contábil ou divulgação, a uma distorção que

possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras

distorções, antes da consideração de quaisquer controles

relacionados;

b) risco de controle é o risco de que uma distorção que possa

ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil

ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em

conjunto com outras distorções, não seja prevenida, detectada e

corrigida tempestivamente PELO CONTROLE INTERNO DA

ENTIDADE.

Risco de Auditoria = Risco de Distorção Relevante x Risco de Detecção

Levem também para sua prova a seguinte correlação:

Se, CI = R = P = VT = A

Se, CI = R = P = VT = A

Legenda:

CI – Controle Interno

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R – Risco

P – Prioridade

VT – Volume de Testes

A – Amostragem

- Forte ou Maior

- Fraco ou Menor

Levem, ainda, o seguinte:

Há uma relação inversa entre o risco de detecção e os riscos

de distorção relevante (inerente e controle). Quanto maior o

risco de distorção relevante encontrado pelo auditor, menor o risco

de detecção a ser aceito por ele.

Há uma relação inversa entre o risco de auditoria e o nível

estabelecido de relevância, isto é, quanto maior for o nível

estabelecido de relevância, menor será o risco de auditoria e vice-

versa.

Diante de todo o exposto, não há outra alternativa a ser marcada

que não a "A".

Gabarito: A

45)

Matéria: Contabilidade Geral

Assunto: Exclusão de sócio e Avaliação Patrimonial

Dificuldade: 2

O sócio excluído terá direito ao seu percentual de participação

multiplicado pelo Patrimônio Líquido da entidade.

Antes da avaliação, havia um passivo a descoberto, pois:

Patrimônio Líquido (PL) = Ativo Total (AT) – Passivo Exigível (PE)

PL = 2.642.399,14 – 3.031.619,07

PL = R$ (389.219,93)

Passivo a Descoberto ocorre quando o PL é menor do que a

equação Ativo Total - Passivo Exigível.

Contudo, após a avaliação dos bens a valor de mercado (pedida

pelo sócio excluído), apurou-se um ativo não circulante superior ao

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apresentado anteriormente. Dessa forma, apurou-se uma situação

líquida positiva:

Balanço Ajustado (após Avaliação dos Bens a Valor de Mercado)

ATIVO

Ativo Circulante R$ 742.465,53

Caixa R$ 3.466,40

Banco Conta Movimento R$ 19.360,36

Aplicações R$ 51.656,48

Estoques R$ 124.019,03

Duplicatas a Receber R$ 214.734,00

Adiantamentos R$ 8.728,57

Impostos a Recuperar R$ 35.834,51

Despesas Pagas Antecipadamente R$ 284.666,18

Ativo Não Circulante R$ 2.456.701,90

Investimentos R$ 714.944,89

Imobilizado R$ 1.740.930,50

Intangível R$ 826,51

TOTAL DO ATIVO R$ 3.199.167,43

PASSIVO

Passivo Circulante R$ 2.366.717,69

Fornecedores R$ 1.332.217,17

Empréstimos Bancários R$ 20.000,00

Obrigações Sociais a Recolher R$ 234.200,21

Impostos e Taxas a Recolher R$ 678.683,18

Obrigações Trabalhistas R$ 52.086,21

Provisões R$ 37.324,65

Adiantamentos a Clientes R$ 12.206,27

Passivo Não Circulante R$ 664.901,38

Empréstimos de Longo Prazo R$ 451.765,96

Impostos Federais Parcelados R$ 213.135,42

Patrimônio Líquido R$ 167.548,36

Capital Social Realizado R$ 121.260,00

Prejuízos Acumulados R$ 510.479,93

Ajuste de Avaliação Patrimonial R$ 556.768,29

TOTAL DO PASSIVO R$ 3.199.167,43

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Ajuste de Avaliação Patrimonial foi criada a partir da aprovação

da Lei 11.638/07, que alterou a lei 6.404/76. É uma conta do PL onde

serão debitados e/ou creditados os ajustes, podendo ser para mais ou

para menos, de valores de ativos e/ou passivos que, por algum motivo,

tiveram seus valores avaliados a valor justo (valor de mercado).

Sendo assim:

PL = AT – PE

PL = 3.199.167,43 – 3.031.619,07

PL = R$ 167.548,36

Como cada sócio tem uma participação de 20%, os haveres do

sócio excluídos serão:

20% x PL = 20% x 167.548,36 = R$ 33.509,67

GABARITO: A

46)

Matéria: Perícia Contábil

Assunto: Laudo Pericial

Dificuldade: 1

Vale informar que as novas normas de perícia contábil já irão ser

cobradas pela primeira vez no próximo exame. Mas não há motivo para

se preocupar, nós iremos resolver as questões explicando a legislação

atualizada.

Nesta questão o examinador requereu a interpretação do que seria

“laudo pericial”. Conforme a nova NBC TP 01:

48. O laudo pericial contábil e o parecer técnico-contábil são documentos escritos, nos quais os peritos

devem registrar, de forma abrangente, o conteúdo da perícia e particularizar os aspectos e as minudências

que envolvam o seu objeto e as buscas de elementos de prova necessários para a conclusão do seu

trabalho.

O laudo pericial é confeccionado pelo Perito do Juízo (antigamente

denominado perito-contador). O Perito do Juízo é aquele que foi

nomeado pelo Juiz ou outra autoridade para verificar determinada

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situação e dar o seu parecer sobre o assunto. O nome deste documento

(parecer) é laudo pericial.

O Perito Assistente é o perito contábil que é contratado por uma das

partes envolvidas no processo. Ele descreve a sua opinião por meio de

um parecer pericial.

Memorize:

Perito do Juízo Nomeado pelo Juiz ou autoridade Laudo Pericial

Perito assistente Contratado pela parte no processo Parecer Pericial

Gabarito: D

47)

Matéria: Auditoria

Assunto: Auditoria da conta caixa

Dificuldade: 2

A questão aborda a auditoria da conta caixa. Os procedimentos de

auditoria na conta caixa têm como escopo o exame de bens

numerários.

A auditoria fiscal contábil da conta caixa tem por finalidade

constatar erros e irregularidades, em decorrência, principalmente, da

falta de contabilização das receitas operacionais e não operacionais das

empresas, mormente conhecida como omissão de receitas.

Passemos à questão:

1ª Solução:

Caixa

Débitos

Saldo anterior 100.000,00

Rec. duplicatas 73.440,00*

173.440,00

Créditos

Pg Despesas 21.900,00

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Pg Serviços 51.000,00

72.900,00

Saldo = Débitos - Créditos = 173.440 - 72.900 = 100.540,00

Cálculo do recebimento das Duplicatas:

*Duplicatas acrescidas de juros: 72.000 + 2% de 72.000 = 72.000,00 +

1.440,00 = 73.440,00

2ª Solução:

Resolveremos matematicamente:

Saldo final de caixa = Estoque inicial de caixa + Entradas - Saídas

O saldo anterior do exercício (100.000,00) é igual ao saldo inicial de outro.

Logo,

SF = 100.000,00 + 72.000 + 1.440 - 21.900 - 51.000 = R$ 100.540,00.

Muito cuidado!!!

- Os pagamentos ou recebimentos EM CHEQUE são irrelevantes, haja vista que estamos auditando a conta CAIXA e não a conta bancos.

Portanto, só nos interessam os pagamentos e recebimentos efetuados em dinheiro!!!

- Quando nada for dito acerca da forma que se houveram os

pagamentos ou recebimentos, considerem que foram feitos em dinheiro.

48. Segundo o texto, é INCORRETO afirmar que (lembre-se sempre

de destacar a essência da questão, neste caso podemos agilizar a

resolução adiantando as questões que parecerem corretas, a principio, e

procurar a que destoe do que você entendeu sobre o texto lido)

a) a Contabilidade Socioambiental tem como objeto o relacionamento

entre entidade e meio ambiente. CORRETA

Trecho do texto correspondente “Contabilidade Socioambiental, (...)

foi concebida para fornecer informações e interpretações pontuais a

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empresas, governos e demais usuários (podem ser substituídas por

“entidade”) a respeito de seu patrimônio ambiental e os respectivos

efeitos ocasionados pelos danos ao meio ambiente (os trechos em

destaque podem ser substituídos por “meio ambiente”, sem perda ou

alteração do sentido)”

b) encargos relativos ao impacto ambiental são mensuráveis em

moeda. CORRETA

Trecho do texto correspondente “os quais podem ser mensurados em

moeda”.

c) estratégias de controle ambiental levam ao desenvolvimento

sustentável. CORRETA

Trecho do texto correspondente “determinados setores da sociedade

partiram em busca de estratégias controladoras com a finalidade de que

fossem produzidas soluções eficazes para o desenvolvimento

sustentável.”

d) o progresso mundial implica degradação ambiental. INCORRETA

Não há trecho correspondente no texto. Pela leitura do primeiro

paragrafo “Em decorrência do progresso crescente, diversos segmentos

da sociedade voltaram suas preocupações para uma esfera de que até

bem pouco tempo não se falava muito: a preservação ambiental e o ônus

decorrente dessa expansão mundial.” entendemos que a afirmação da

opção não está de acordo com o contexto. A posição dos autores não é

tão objetiva e pessimista quanto o afirmado na questão.

Gabarito: D

• Contexto é crucial para a interpretação do discurso.

• Um texto pode ser interpretado de maneiras bastante diferentes em

contextos diferentes.

• Contexto desfaz ambiguidade.

49. No texto, é CORRETA a substituição, sem mudança de sentido, de

a) “até bem pouco tempo” (linha 2) por a bem pouco tempo atrás.

INCORRETA

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As duas expressões não produzem o mesmo sentido na leitura da

oração.

b) “de que fossem produzidas” (linha 5) por de que se produza.

INCORRETA

A alteração da voz verbal produz alteração de sentido

c) “eficazes” (linha 6) por eficientes. INCORRETA

As palavras possuem significados diferentes, embora sejam usadas

vulgarmente como sinônimos:

Eficaz: que tem eficácia. 1. que tem a virtude ou o poder de produzir,

em condições normais e sem carecer de outro auxílio, determinado

efeito; efetivo;

Eficientes: que se caracteriza pelo poder de produzir um efeito real;

que obtém resultados efetivos com o mínimo de perdas ou na

consecução de um fim; competente, capaz;

Devemos considerar a incoerência de sentido que a flexão em

número provoca nesta afirmação.

d) “Em decorrência” (linha 1) por Como resultado. CORRETA

A substituição provoca não alteração de sentido, pois “em

decorrência” há uma certa subjetividade, que exprime a ideia da autora

assim como em “Como resultado”

Gabarito: D

50. De acordo com o texto, assinale a descrição gramatical

INCORRETA.

a) O uso de dois pontos, na linha 3, anuncia a identificação sumária

do tema pouco discutido. CORRETA

Os dois pontos servem para introduzir uma explicação sobre o que se

afirmou antes.

b) Para evitar a repetição do pronome relativo, reescreve-se o

enunciado das linhas 7 a 8 da seguinte maneira, sem mudança de

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sentido: A Contabilidade, ciência que o objeto de estudo é o patrimônio

das entidades, enveredou nessa linha social. INCORRETA

Para que não haja a mudança de sentido e o texto acompanhe a

norma culta, deveria ser usado o pronome “cujo” ao invés de “que o”

c) A próclise pronominal em “não se falava muito” (linhas 2 e 3) é o

resultado da regra de colocação do pronome átono precedido de palavra

de sentido negativo. CORRETA

Palavras e expressões negativas atraem o pronome oblíquo para

antes do verbo.

d) A justificativa para o emprego obrigatório da vírgula, em “danos ao

meio ambiente, os quais podem ser mensurados em moeda” (linhas 16 e

17), é a natureza explicativa da oração adjetiva. CORRETA

A vírgula é usada nesse caso para separar a oração subordinada

adjetiva explicativa.

Gabarito: B