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Coleção Afrânio Peixoto Academia Brasileira de Letras

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  • C o l e o A f r n i o P e i x o t o

    A c a d e m i a B r a s i l e i r ad e L e t r a s

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  • A A c a d e m i a B r a s i l e i r a d e L e t r a s

    Subs d ios para sua Histria ( 1940-2008)

    III

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  • A c a d e m i a B r a s i l e i r a d e L e t r a s

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    C o l e o A f r n i o P e i x o t o

    A AcademiaBrasileira de Letras

    R i o d e J a n e i r o 2 0 0 9

    Subsdios para sua Histria (1940-2008)

    Organizador

    JOS MURILO DE CARVALHO

  • C O L E O A F R N I O P E I X O T O

    A C A D E M I A B R A S I L E I R A D E L E T R A SDiretoria de 2009

    Presidente: Ccero SandroniSecretrio-Geral: Ivan Junqueira

    Primeiro-Secretrio: Alberto da Costa e SilvaSegundo-Secretrio: Nelson Pereira dos Santos

    Tesoureiro: Evanildo Cavalcante Bechara

    C O M I S S O D E P U B L I C A E SAntonio Carlos Secchin

    Jos MindlinJos Murilo de Carvalho

    Produo editorial: Monique MendesPesquisa e Texto: Maria Celeste Garcia

    Reviso: Igor FagundesProjeto grfico:Victor Burton

    Editorao eletrnica: Estdio CastellaniGrficos: Julio Cesar Mendona Ferreira

    Catalogao na fonte:Biblioteca da Academia Brasileira de Letras

    C168 A Academia Brasileira de Letras : subsdios para sua histria /organizao, Jos Murilo de Carvalho. Rio de Janeiro : ABL, 2009.484 p. ; 21 cm. (Coleo Afrnio Peixoto ; v. 89)

    ISBN 978-85-7440-127-0

    1. Academia Brasileira de Letras. 2. Literatura brasileira.I. Carvalho, Jos Murilo de, 1939- (org.). II. Ttulo: Subsdiospara sua histria. III. Srie.

    CDD B869

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  • Nota explicativa

    Jos Murilo de Carvalho

    Este livro continuao da obra homnima de Ferno Neves, A Aca-demia Brasileira de Letras: Notas e Documentos para sua Histria (1896-1940),publicada em 1940 e republicada em edio facsimilar em 2008.Trata dos acadmicos, das alteraes sofridas pela instituio, e dasatividades desenvolvidas desde 1940, cobrindo assim, junto com olivro de Ferno Neves, os 111 anos de existncia da ABL. Optou-se,neste volume, por um texto estritamente informativo, evitando-secomentrios valorativos. Alm disso, tendo em vista facilitar anlisede conjunto dos acadmicos, foram acrescentados tabelas e grficosreferentes a caractersticas demogrficas e sociolgicas, como origemfamiliar, naturalidade, educao, ocupao, idade poca da eleio etempo de permanncia na Casa.

    Decidiu-se no incluir neste volume informaes sobre medalhas ettulos honorficos, mantendo-se apenas o registro do pertencimentoa associaes profissionais e instituies culturais. No que se refere produo bibliogrfica dos acadmicos, optou-se por registrar apenas

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  • os livros publicados, com excluso de artigos em revistas e jornais, ca-ptulos de livros, separatas, conferncias, inditos e obras no prelo. Adeciso no foi fcil de aplicar, uma vez que em muitos casos, por in-completude das informaes, no foi possvel identificar a natureza dapublicao. Nos casos de dvida, incluiu-se a obra. O leitor que dese-jar infomaes mais completas sobre esse item poder recorrer ao por-tal da Academia. No registro do nmeo de candidatos no se levaramem conta aquelas em que os candidatos retiraram seus nomes antes dadata do pleito.

    O levantamento das informaes e a redao inicial do texto de-vem-se a Maria Celeste Garcia, que contou com a assistncia da pes-quisadora Michelle de Almeida Bandeira e com a colaborao dosfuncionrios da biblioteca Lcio de Mendona. O Acadmico Alber-to Venancio Filho prestou inestimvel ajuda no levantamento e corre-o dos dados e redigiu a introduo.

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  • Sumrio

    Nota explicativa viiIntroduo do Acadmico Alberto Venancio Filho 3

    Scios Efetivos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

    Scios Correspondentes e Patronos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 347

    Tabelas e Grficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 357

    Idade data da Eleio (1897-2008) 359Tempo de Vida por Dcadas (1897-2008) 373Naturalidade dos Acadmicos 387Tempo de Academia (1897-2008) 397Tempo de Permanncia por Cadeira (1897-2008) 407Ocupao 417Recepes (1897-2008) 425Recepes por Cadeira (1940-2008) 435Sucesses (1940-2008) 441Lista Alfabtica dos Acadmicos (1897-2008) 445Candidatos no eleitos (1940-2008) 459Presidentes (1897-2008) 467

    ndice dos Acadmicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 469

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    A AcademiaBrasileira de LetrasSubsdios para sua Histria (1940-2008)

  • Introduo

    Alberto Venancio Filho

    Cursos e Conferncias

    Os cursos na ABL prosseguiram em 1943, sendo o primeiro sobrea obra de Gonalves Dias. A extensa relao dos cursos abrange os g-neros literrios (romance, teatro, poesia, crtica, ensaio), bem como ahistoriografia, a filosofia, o Modernismo etc.

    Os ciclos de conferncias, com palestrantes nacionais e estrangei-ros, integram os eventos culturais da Casa. Normalmente, a progra-mao organizada em blocos temticos, levando-se em conta tam-bm as efemrides acadmicas.

    Em 2006, foi criada uma srie de seminrios chamada Brasil,brasis. O seminrio tem como proposta estabelecer pontes entre aslinhas de pensamento da Academia e os demais campos da culturado pas.

    A ABL promove ainda mesas-redondas em homenagem aos aniver-srios dos acadmicos, s personalidades da vida intelectual brasileirae a expoentes literrios nacionais e internacionais.

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  • Prmios

    A partir de 1943, em continuidade poltica de concesso de pr-mios literrios, foi institudo o Prmio Machado de Assis com o pro-psito de premiar o escritor pelo conjunto da obra.

    A ABL continua concedendo o Prmio ABL de Poesia, o PrmioABL de Fico, o Prmio ABL de Ensaio e o Prmio ABL de Literatu-ra Infanto-Juvenil. Recentemente, foram criados os Prmios ABL deTraduo, de Histria e Cincias Sociais e de Roteiro de Cinema.

    A Academia distribui tambm o Prmio Francisco Alves, por forado legado desse grande benemrito, concedido a cada cinco anos amonografias sobre o ensino fundamental no Brasil e sobre a lnguaportuguesa. A ABL concede ainda prmios oriundos de dotaes ex-cepcionais, como o Prmio Senador Jos Ermrio de Moraes, institu-do pela famlia Ermrio de Moraes e pelas Indstrias Votorantim,desde 1995, destinado a obras representativas da cultura brasileira.

    So concedidos, esporadicamente, pela ABL, prmios comemora-tivos de centenrios, aprovados em plenrio, como o Jos Lins doRego, em 2001, e o Afonso Arinos, em 2005.

    Em 14 de julho de 1998, na homenagem que a Academia Brasileirade Letras prestou Academia Francesa, o secretrio perptuo da Aca-demia Francesa, Maurice Druon, props a criao do Prmio da Lati-nidade, que seria distribudo anualmente a um escritor de lngua neo-latina. O prmio foi conferido nos anos de 1999 e 2000.

    Biblioteca Acadmica Lcio de MendonaA Biblioteca Acadmica Lcio de Mendona, com obras de e sobre

    os acadmicos, atende tambm a pesquisadores e ao pblico em geral.Seu acervo bibliogrfico de aproximadamente 20 mil volumes for-mado pelas colees Acadmica, ABL, Referncia, Camoniana e Pe-

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  • ridicos. Contm obras raras dos sculos XVI a XVIII, alm de vriascolees particulares.

    Na gesto do Acadmico Tarcsio Padilha (2000-2001) realiza-ram-se a adequao das condies ambientais e a reestruturao tcni-ca da Biblioteca Acadmica, com a informatizao do acervo.

    Instalada no 2. andar do Petit Trianon, ocupa uma rea de 250m.Alm de livros, possui um acervo museolgico composto por obje-tos de acadmicos, mveis de poca, esculturas e quadros de grandespintores.

    Biblioteca Rodolfo Garcia

    A Biblioteca Rodolfo Garcia foi criada na gesto do AcadmicoAlberto da Costa e Silva e inaugurada em 22 de setembro de 2005 napresidncia do Acadmico Ivan Junqueira.

    A BRG de cultura geral atende comunidade em especial a pes-quisadores e estudantes com um acervo de aproximadamente 70 milvolumes. Centrado em filosofia, filologia, lingustica, literatura, hist-ria e cincias humanas, o acervo formado pelas colees Geral, deReferncia, de obras raras dos sculos XIX e XX com destaque paraa Brasiliana e Camiliana e vrias colees particulares.

    Instalada no 2. andar do Palcio Austregsilo de Athayde, a Bibli-oteca Rodolfo Garcia ocupa uma rea de 1.300m, dividida em seto-res de atendimento ao pblico, tcnico-administrativo e guarda doacervo, alm de dispor de um espao para exposies.

    Centro de Memria

    Ao longo do sculo XX, a ABL acumulou um considervel acervode documentos, mveis, quadros e objetos de arte, sobretudo de aca-

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  • dmicos. Para guardar esse patrimnio, foi criado em 1996 o Centrode Memria. Suas principais finalidades so realizar o tratamento, acatalogao e o restauro do acervo arquivstico e museolgico, bemcomo criar e desenvolver o acervo audiovisual. Desenvolve tambmatividades relacionadas histria da Academia, como exposies per-manentes e temporrias.

    Arquivo Mcio Leo

    O Acadmico Mcio Leo, na sesso de 16 de dezembro de 1943,apresentou emenda referente organizao dos Arquivos da Acade-mia. Na sesso de 23 de dezembro, Mcio Leo foi eleito presidenteda ABL (1944) e diretor do Arquivo, cargo que ocupou at o faleci-mento, em 12 de agosto de 1969.

    O projeto para a revitalizao e reorganizao do Arquivo da ABLfoi desenvolvido a partir de fevereiro de 1997, quando se iniciaram osprimeiros levantamentos do acervo da instituio e dos documentosdos acadmicos. O arquivo dos acadmicos e o arquivo institucionalesto em permanente processo de atualizao e conservao. Almdisso, h o registro sonoro e eletrnico de depoimentos dos acadmi-cos e um arquivo de entrevistas com escritores brasileiros realizadaspor estaes de rdio e televiso. Este acervo est disposio dos pes-quisadores.

    Espao Machado de Assis

    Inaugurado em 14 de dezembro de 1999, destina-se pesquisa e difuso do universo machadiano. Apresenta relquias desse universo eoferece a oportunidade de consulta e pesquisa, utilizando todos os re-cursos para facilitar o relacionamento entre o usurio e a informao.

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  • O espao compreende a Galeria de Exposies, a Sala de Projees e oNcleo de Informao e Referncia, dotado de recursos para consultas diferentes bases de dados sobre Machado de Assis e sua obra.

    Acervo Museolgico

    Este acervo constitudo por mobilirio, objetos de uso pessoaldos acadmicos, gravuras, pinturas, esculturas, arte decorativa, tapea-rias, condecoraes e medalhas. Nas colees de pintura e escultura,destacam-se obras de Gomes Carollo, Manoel Santiago, Rodolfo Ber-nardelli, Leo Veloso, Portinari e Bruno Giorgi.

    A maior parte do Acervo Museolgico est em exposio perma-nente no Petit Trianon.

    Regimentos

    Na sesso de 23 de dezembro de 1943, o novo Regimento Internoda Academia foi aprovado unanimemente. At ento, o Regimento vi-gente era o de 1923.

    Em 1978, uma comisso encaminhou um projeto de reforma doRegimento Interno que no mereceu aprovao. A reforma s veio aconcretizar-se em 1994, sob a presidncia de Josu Montello, sendorelator do projeto o Acadmico Evaristo de Moraes Filho. As emen-das foram votadas nas sesses de 17 e 22 de novembro de 1994 e onovo Regimento Interno, aprovado na sesso de 20 de abril de 1995.

    Durante a presidncia do Acadmico Arnaldo Niskier, novas pro-postas de reviso do Regimento Interno foram apresentadas e exami-nadas pela Comisso de Reforma indicada na sesso de 21 de maio de1998, composta dos Acadmicos Miguel Reale, Oscar Dias Corra eEvaristo de Moraes Filho, presidente da Comisso. As emendas apre-

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  • sentadas foram discutidas nas sesses de 23 de julho, 3 e 10 de setem-bro e votadas na sesso de 1. de outubro de 1998.

    Na sesso do dia 18 de novembro de 1999, o Acadmico OscarDias Corra apresentou emenda regimental sobre os recursos da Aca-demia (art. 39). Na sesso do dia 10 de dezembro de 1999, foi apro-vada e incorporada ao Regimento Interno.

    Novas emendas foram votadas nas sesses de 6 de dezembro de2001, 13 de junho de 2002, 2 e 9 de outubro de 2003, 20 de abril de2004 e 9 de junho de 2005.

    Palcio Austregsilo de Athayde

    O Palcio Austregsilo de Athayde foi construdo pela firma EcisaEngenharia, Comrcio e Indstria S/A, com projeto da MMM RobertoArquitetos e emprstimo da Caixa Econmica Federal. Situado na Aveni-da Presidente Wilson ao lado do Petit Trianon, o terreno, doado pelo go-verno Academia, abrigava o Pavilho Ingls na Exposio Internacionalcomemorativa do Centenrio da Independncia do Brasil. O edifcio foiinaugurado em 20 de julho de 1979, na presidncia do Acadmico Aus-tregsilo de Athayde. A denominao foi dada na sesso de 28 de novem-bro de 1996 por proposta do Acadmico Evaristo de Moraes Filho.

    O objetivo do ento presidente era construir um prdio de cartercomercial que proporcionasse base slida ao patrimnio da Academia.

    Atualmente, ficam localizadas no Palcio Austregsilo de Athaydea Diretoria e as atividades culturais da ABL.

    Teatro Raimundo Magalhes Jr.

    Na sesso do dia 7 de maio de 1998, o presidente Arnaldo Niskierprops que se desse ao auditrio do Centro Cultural da Academia

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  • Brasileira de Letras o nome de R. Magalhes Jnior, teatrlogo e in-cansvel pesquisador, membro da Academia. Foi inaugurado no dia28 de maio, com recital do Grupo Trovarte e a presena da filha dohomenageado, a artista plstica Rosa Magalhes.

    Livraria Acadmica

    Foi inaugurada no dia 3 de setembro de 1998, na sobreloja doCentro Cultural da Academia, com o lanamento do livro Austregsilo deAthayde O Sculo de um Liberal, de Laura de Athayde e Ccero Sandroni.

    A livraria fornece ao pblico clssicos brasileiros e portugueses(fico e poesia), as publicaes da ABL e livros de diversas reas deconhecimento.

    Galeria Manuel Bandeira

    Inaugurou-se em 12 de novembro de 1998, no mezanino do PalcioAustregsilo de Athayde, com a exposio dos mveis restaurados deMachado de Assis, os quais passaram, posteriormente, a compor o acer-vo do Espao Machado de Assis. Na Galeria, assim como no saguo doCentro Cultural da Academia Brasileira de Letras, realizam-se exposi-es comemorativas sobre a vida e a obra de acadmicos e de personali-dades que se destacam na vida cultural, artstica e literria.

    Na sesso de 1. de abril de 2004, o presidente Ivan Junqueiraapresentou projeto para a reativao da Galeria Manuel Bandeira,que passaria a expor tambm trabalhos de pintores, gravadores e es-cultores contemporneos. A sua abertura deu-se em 7 de julho de2005, com a exposio Fundadores e Patronos por Cssio Loreda-no 40 caricaturas duplas que passaram a fazer parte do AcervoMuseolgico da ABL.

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  • I Centenrio

    No dia 20 de julho de 1997, s 21 horas, no Salo Nobre, reali-zou-se a sesso solene comemorativa do I Centenrio da Fundao daAcademia Brasileira de Letras. Sob a presidncia da Acadmica Nli-da Pion, fizeram parte da mesa de honra as seguintes autoridades:Fernando Henrique Cardoso, presidente da Repblica; Antnio Gu-terres, primeiro-ministro de Portugal; Marcelo Alencar, governadordo Estado o Rio de Janeiro; Senador Antnio Carlos Magalhes, pre-sidente do Senado Federal; Dom Eugnio Salles, cardeal arcebispo doRio de Janeiro; Dom Manuel Fraga Iribarne, presidente da Junta daGalcia. A solenidade contou com o comparecimento da quase totali-dade dos acadmicos.

    Falaram na ocasio a presidente da ABL, Acadmica Nlida Pion;o presidente da Junta da Galcia, Dom Manuel Fraga Iribarne; o pri-meiro-ministro de Portugal, Antnio Guterres; e o presidente da Re-pblica, Fernando Henrique Cardoso.

    Como parte das comemoraes do I Centenrio da Academia Bra-sileira de Letras, foi editado, com o apoio do Unibanco, o livro de arteAcademia Brasileira 100 Anos, apresentado pela presidente Nlida Pi-on, com textos do Acadmico Josu Montello.

    Ao longo do ano de 1997, foram proferidas conferncias pelos se-guintes escritores estrangeiros convidados: Maria Kodama, AlainTouraine, David Norris, Mario Vargas Llosa, Maria de Lourdes Pin-tasilgo, Tomas Eloy Martinez e Carlos Fuentes.

    A Nova OrtografiaEm prosseguimento aos entendimentos dos anos anteriores, em

    maio de 1986 renem-se no Rio de Janeiro, na ABL, os representantesdas sete instituies que tm a lngua portuguesa como veculo oficial

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  • de expresso, dando incio aos trabalhos de que resultaram as bases donovo Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa.

    Publicado no mesmo ano, o texto mereceu emendas e correesque se consubstanciaram no documento preparado, em 1990, pelaAcademia de Cincias de Lisboa, pela Academia Brasileira de Letras epor delegaes de Angola, Cabo Verde, Guin-Bissau, Moambique eSo Tom e Prncipe. No entanto, a entrada em vigor ficou pendente,pois apenas Portugal, Brasil e Cabo Verde assinaram o Acordo.

    Em julho de 2004, os chefes de estado e de governo da Comunida-de dos Pases de Lngua Portuguesa (CPLP), reunidos em So Tome Prncipe, aprovaram um Segundo Protocolo Modificativo ao Acor-do Ortogrfico. O Brasil ratificou o Segundo Protocolo Modificativoem 2004. Cabo Verde o fez em 2005; So Tom e Prncipe, em2006; e Portugal, em maio de 2008.

    No dia 29 de setembro de 2008, no Salo Nobre da AcademiaBrasileira de Letras, o presidente da Repblica, Luiz Incio Lula daSilva, assinou o Decreto n.o 6.586, que dispe sobre a implementaodo Acordo Ortogrfico da Lngua Portuguesa e fixa o ano de 2012como marco inicial para a vigncia obrigatria do novo sistema orto-grfico.

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  • Scios Efetivos

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  • 120 Getlio VargasCadeira 37POSIO: 3. ocupanteCANDIDATURA: 7 de agosto de 1941ESCRUTNIOS: 1N. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1VOTOS: 33VOTO EM BRANCO: 1Nenhum concorrentePOSSE: 29 de dezembro de 1943Sucedeu a Alcntara Machado.Recebido por Ataulfo de Paiva.

    Filho do general Manuel do Nascimento Vargas, estanceiro, e deCndida Dornelles Vargas, Getlio Dornelles Vargas nasceu em SoBorja (RS) a 19 de abril de 1883 e suicidou-se aos 71 anos, a 24 deagosto de 1954, na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

    Fez os primeiros estudos sob a orientao do professor e promotorpblico Fabriciano Braga e o segundo grau na Escola de Minas deOuro Preto (MG) e na Escola Preparatria e de Ttica do Rio Pardo,no 25. Batalho de Infantaria, deixando o exrcito em 1902 paraprestar exames finais do curso secundrio. Graduou-se em CinciasJurdicas pela Faculdade de Direito de Porto Alegre.

    De 1909 a 1913, cumpriu o mandato de deputado estadual, cargoque voltaria a exercer de 1917 a 1923. Neste ltimo ano, eleito depu-tado federal, foi lder da bancada gacha. Conservou-se na Cmarados Deputados at novembro de 1926, quando, a convite do presi-dente Washington Lus, foi nomeado ministro da Fazenda, cargo quedeixou um ano depois para candidatar-se ao governo do Rio Grande

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  • do Sul. Tomou posse a 25 de janeiro de 1928. Em 1929, foi escolhi-do pelos dirigentes da Aliana Liberal para disputar contra Jlio Pres-tes presidente de So Paulo a Presidncia da Repblica.

    Chefe da Revoluo de 1930, recebeu da Junta Governativa, a 3 denovembro de 1930, a direo do Governo Provisrio, que se estendeuat a promulgao da nova Constituio da Repblica, em 16 de julhode 1934. Nesse ano, a Assembleia Nacional Constituinte elegeu-opara mandato de 4 anos.

    Em 10 de novembro de 1937, dissolveu o Congresso Nacional eoutorgou uma Carta Constitucional. Instituiu o Estado Novo, que vi-gorou at 29 de outubro de 1945, quando foi deposto.

    Eleito presidente da Repblica em 3 de outubro de 1950, voltou agovernar o pas at o dia 24 de agosto de 1954, quando se suicidou noPalcio do Catete.

    Bibliografia

    O Estado Novo e Suas Realizaes. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional,1938; A Nova Poltica do Brasil. Rio de Janeiro: Jos Olympio,1938-1941; As Diretrizes da Nova Poltica do Brasil. Rio de Janeiro: JosOlympio, 1942; A Poltica Trabalhista no Brasil. Rio de Janeiro: JosOlympio, 1950; Getlio Vargas (dirio). Apresentao de Celina Var-gas do Amaral Peixoto. Edio de Leda Soares. So Paulo: Siciliano;Rio de Janeiro: Fundao Getlio Vargas, 1995.

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  • 121 Menotti Del PicchiaCadeira 28POSIO: 3. ocupanteN. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 31. CANDIDATURA: 25 de setembro de 1930, eleito Otvio

    Mangabeira (35 votos); Menotti del Picchia (sem voto).2. CANDIDATURA: 20 de julho de 1933, eleito Celso Vieira (22

    votos); Homero Pires (4); Liberato Bittencourt (3); Artur Mota(3); Menotti del Picchia (1).

    3. CANDIDATURA: 1. de abril de 1943ESCRUTNIOS: 2. 1.: Menotti del Picchia: 13 votos.CONCORRENTES: Wanderley Pinho (15 votos), Ivan Lins (6);

    Hermnio Lira (1); Baslio de Magalhes (sem voto); ArajoJorge (sem voto); L. Felipe Vieira Souto (sem voto); Martins deOliveira (sem voto); A. Carneiro Leo (retirou a candidatura).

    2.: Menotti Del Picchia: 22 votosCONCORRENTES: Wanderley Pinho (11 votos); Ivan Lins (2);

    Baslio de Magalhes (sem voto); Arajo Jorge (sem voto); LusFelipe Vieira Souto (sem voto); Hermnio Lira (sem voto);Martins de Oliveira (sem voto); A. Carneiro Leo (retirou acandidatura).

    POSSE: 20 de dezembro de 1943Sucedeu a Xavier Marques.Recebido por Cassiano Ricardo.Recebeu Lus Viana Filho em 15 de abril de 1955.

    Filho de Luiz del Picchia e de Corina del Picchia, nasceu em 20 de mar-o de 1892 em So Paulo (SP) e faleceu em 23 de agosto de 1988 na mes-ma cidade. Fez os estudos de segundo grau nas cidades de Campinas (SP) ePouso Alegre (MG). Graduou-se na Faculdade de Direito de So Paulo.

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  • Foi agricultor e advogado em Itapira, onde dirigiu o jornal Cidadede Itapira e fundou o jornal poltico O Grito. Em So Paulo, foi reda-tor dos jornais A Gazeta e Correio Paulistano. Fundou o jornal A Noite edirigiu, com Cassiano Ricardo, os mensrios So Paulo e Brasil Novo.Colaborou no Dirio da Noite, onde por muitos anos manteve uma se-o diria sob o pseudnimo de Hlios, seo que ele criara, em1922, no Correio Paulistano, atravs da qual divulgou as notcias domovimento modernista.

    Participou da Semana de Arte Moderna de 11 a 18 de fevereiro de1922. Com Cassiano Ricardo, Plnio Salgado e outros promoveu omovimento Verde-amarelo.

    Foi o primeiro diretor do Departamento de Imprensa e Propagan-da do Estado de So Paulo, deputado estadual em duas legislaturas,deputado federal pelo Estado de So Paulo em trs legislaturas. Presi-diu a Associao dos Escritores Brasileiros, seo de So Paulo.

    Prmio

    Prmio Moinho Santista, 1984.

    Bibliografia

    Poemas do Vcio e da Virtude. Itapira: Ed. do Autor, 1913; Moiss. Rio deJaneiro: Revista dos Tribunais, 1917; Juca Mulato. Itapira: Casa Paladini,1917; As Mscaras. So Paulo: Tip. Piratininga, 1920; Flama e Argila. SoPaulo: O Livro, 1920. Aps a 4. ed. intitulou-se A Tragdia de Zilda; Las.So Paulo: Tip. Piratininga, 1921; O Po de Moloch. So Paulo: Tip. Pirati-ninga, 1921; Suprema Conquista (teatro). Teatro Municipal de So Paulo,1921; AMulher que Pecou. So Paulo: Monteiro Lobato, 1922; OHomem e aMorte. So Paulo: Monteiro Lobato, 1922; O Nariz de Clepatra. So Paulo:Monteiro Lobato, 1923; Dente de Ouro. So Paulo: Monteiro Lobato,

    18 A A c a d e m i a B r a s i l e i r a d e L e t r a s

    PANTONE 1525 PRETO

  • 1923; O Crime daquela Noite. So Paulo: Monteiro Lobato, 1924; Chuva dePedra. So Paulo: Helios, 1925; AOutra Perna do Saci. So Paulo: SociedadeDistribuidora dos Bons Livros de Autores Nacionais, 1926; Toda Nua.So Paulo: A Noite, 1926; O Curupira e o Caro. So Paulo: Helios, 1927;O Homem que Precisava Ter Cimes. So Paulo: Empresa de Divulgao Lite-rria, 1927; Por Amor do Brasil. Discursos parlamentares. So Paulo:Hlios, 1927; AAngstia de D. Joo. So Paulo: So Paulo Editora, 1928; OMomento Literrio Brasileiro. So Paulo: Grmio Literrio Coelho Neto,1928; Repblica dos Estados Unidos do Brasil. So Paulo: Hlios, 1928; O Amorde Dulcinia. So Paulo: Nacional, 1930; A Repblica 3000. So Paulo: Na-cional, 1930; ARevoluo Paulista Atravs de um Testemunho do Gabinete do Gover-nador. So Paulo: Nacional, 1932; O Despertar de So Paulo. Rio de Janeiro:Civilizao Brasileira, 1933; Jesus. So Paulo: Nacional, 1933; Pelo Divr-cio. So Paulo: O Livro do Momento, 1935; Solues Nacionais. Rio de Ja-neiro: Jos Olympio, 1935; Kalum, o Mistrio do Serto. Porto Alegre: Globo,1936; Ensaio de Exposio do Pensamento Bandeirante. So Paulo: Revista dosTribunais, 1936; Cummunk. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1938; Salom.So Paulo: Revista dos Tribunais, 1940; Poemas. So Paulo: Nacional,1941; Novelas. So Paulo: A Noite, 1946; Ptria e Bandeira. Rio de Janeiro:s. ed., 1953; Miguel Osrio. Discurso de posse na Academia Brasileira deLetras. Rio de Janeiro: Organizao Simes, 1956; Poemas Sacros. So Pau-lo: Martins, 1958; Poesias (1907-1946). So Paulo: Martins, 1958; ATor-menta. So Paulo: Martins, 1958; O rbitro. So Paulo: Martins, 1958; AFilha do Inca. So Paulo: Martins, 1958; Sob o Signo de Polmnia. Rio de Janei-ro: MEC, 1959; Nacionalismo e Semana de Arte Moderna. Braslia: ImprensaNacional, 1962; O Deus sem Rosto. So Paulo: Martins, 1968; A Longa Via-gem. 2 vols. So Paulo: Martins, 1970-1972; Entardecer. So Paulo: Crculodo Livro, 1978; Viagens de P-de-Moleque e Joo Peralta. Rio de Janeiro:EDIPAN, 1982; No Pas das Formigas. Novas aventuras de Joo Peralta eP-de-Moleque. So Paulo: EDIPAN, 1982.

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  • 122 Lus Edmundo deMelo Pereira da Costa

    Cadeira 33POSIO: 3. ocupanteEleio: 18 de maio de 1944N. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1ESCRUTNIOS: 21.: Lus Edmundo: 14 votosCONCORRENTES: A. Carneiro Leo (10 votos), Slvio Jlio (9),

    Vincio da Veiga (sem voto), Porto da Silveira (retirou acandidatura).

    2.: Lus Edmundo: 21 votosCONCORRENTES: Antnio Carneiro Leo (11 votos); Slvio Jlio

    (1); Vincio da Veiga (sem voto); Porto da Silveira (retirou acandidatura).

    POSSE: 2 de agosto de 1944Sucedeu a Fernando Magalhes.Recebido por Viriato Correia.

    Filho de Edmundo Pereira da Costa e de Maria Joana Melo Pereirada Costa, Lus Edmundo de Melo Pereira da Costa nasceu no Rio deJaneiro (RJ) em 26 de junho de 1878 e faleceu na mesma cidade em 8de dezembro de 1961.

    Aos 20 anos, Lus Edmundo fazia parte do grupo simbolista, ten-do sido encarregado da direo da Revista Contempornea, uma dentre asmuitas publicaes de vanguarda do Simbolismo brasileiro. De 1899a 1900, trabalhou na Imprensa, de Alcindo Guanabara, passando emseguida para o Correio da Manh, que Edmundo Bittencourt acabava de

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  • fundar. Foi, durante muitos anos, corretor de navegao, tendo feitoinmeras viagens martimas Europa.

    Bibliografia

    Nimbos. Rio de Janeiro: Tip. Aldina, 1898; Turbulos. Rio de Janei-ro: Leuzinger, 1899; Turris Ebrnea. Rio de Janeiro: Revista Contem-pornea, 1902; Poesias: 1896-1907. Rio de Janeiro: Leuzinger, 1907;Rosa dos Ventos. Rio de Janeiro: Tip. Baptista de Souza, 1919; Marquesade Santos. [Rio de Janeiro: Tip. Baptista de Souza], s.d.; Dom Joo VI.[Rio de Janeiro: Tip. Baptista de Souza], s.d.; Um Apelo Razo. Rio deJaneiro: Tip. Baptista de Souza, 1926; De Algumas Fbulas de Trilussa.Rio de Janeiro: Tip. Baptista de Souza, 1927; Independncia. Rio de Ja-neiro: Tip. Baptista de Souza, 1930; O Rio de Janeiro no Tempo dos Vi-ce-Reis. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1932; O Rio de Janeiro doMeu Tempo. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1938; A Corte de D. JooVI no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1939-1940;Recordaes do Rio Antigo. Rio de Janeiro: s. ed., 1950; Olhando para Atrs.Rio de Janeiro: Grf. Laemmert, 1951; De um Livro de Memrias. Rio deJaneiro: Imprensa Nacional, 1958.

    123 Rodrigo Octavio FilhoCadeira 35POSIO: 2. ocupanteN. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1ELEIO: 10 de agosto de 1944ESCRUTNIOS: 1VOTOS: 19

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  • CONCORRENTES: Roberto Simonsen (15 votos); Povina Cavalcanti(retirou a candidatura); Afonso de Carvalho (retirou acandidatura).

    POSSE: 19 de junho de 1945Sucedeu a Rodrigo Octavio, seu pai.Recebido por Pedro Calmon.Recebeu Ivan Lins em 12 de novembro de 1958 e Aurlio Buarque

    de Holanda em 18 de dezembro de 1961.Presidente da ABL em 1955.

    Filho de Rodrigo Octavio de Langgaard Meneses um dos funda-dores da ABL e ministro do Supremo Tribunal Federal e de MariaRita Pederneiras de Langgaard Meneses, nasceu em 08 de dezembrode 1892 no Rio de Janeiro (RJ) e faleceu na mesma cidade em 20 deabril de 1969.

    Fez os estudos bsicos no Colgio Alfredo Gomes. Graduou-se emCincias Jurdicas e Sociais pela Faculdade Livre de Cincias Jurdicase Sociais do Rio de Janeiro. Cursou a Escola Superior de Guerra. Foimembro da Comisso Legislativa do Governo Provisrio de 1930.Foi presidente da Associao de Cultura Franco-Brasileira, da Associ-ao Comercial do Rio de Janeiro, redator e secretrio da Revista Jurdi-ca e colaborador da revista Fon-Fon.

    Pertenceu ao IHGB, Federao das Associaes Comerciais doBrasil, ao Instituto de Advogados Brasileiros, Sociedade Brasileirade Geografia do Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de DireitoInternacional, ao Instituto de Direito Internacional, Academia deCincias de Lisboa e Academia Nacional de Histria da RepblicaArgentina.

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    PANTONE 1525 PRETO

  • Bibliografia

    Alameda Noturna (poemas). Rio de Janeiro: Anurio do Brasil, 1922;O Fundo da Gaveta. Rio de Janeiro: Anurio do Brasil, 1924; Embargos n.790. Rio de Janeiro: Ypiranga, 1930; Osrio. Rio de Janeiro: ImprensaNacional 1931; A Constituinte de 1823. Sua Obra Legislativa. Rio de Janei-ro: Renascena, 1932; O Poeta Mrio Pederneiras. Rio de Janeiro: Renas-cena, 1933; A Vida Amorosa de Liszt. Rio de Janeiro: Oficina GrficaMau, 1937; Velhos Amigos. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1938; Pru-dente de Morais (1841-1902). Sofrimento e Grandeza de um Governo(1894-1898). Rio de Janeiro: Jornal Commercio, 1942; Conversa sobreGraa Aranha. Rio de Janeiro: Pen Clube do Brasil, 1944; Figuras doImprio e da Repblica, 1944; Camilo: Homem de Vidro e de Pimenta. Rio deJaneiro: Pongetti, 1950; Ingls de Sousa. Rio de Janeiro: Academia Brasi-leira de Letras, 1955; Nova Conversa sobre Graa Aranha. Rio de Janeiro:MEC, Servio de Documentao, 1955; Poltica e Direito Internacional.Rio de Janeiro: Escola de Comando e Estado Maior da Aeronutica,1955; A Misso do Escritor e Outros Discursos. Rio de Janeiro: Liv. SoJos, 1957; O Infante D. Henrique. Portugal aumenta o mundo. Rio deJaneiro: Grfica Tupy, 1962; Simbolismo e Penumbrismo. Rio de Janeiro:Liv. So Jos, 1970; Espelho de Duas Faces. Presena de Portugal no Bra-sil. Rio de Janeiro: Liv. So Jos, 1972.

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  • 124 Antnio Carneiro LeoCadeira 14POSIO: 2. ocupanteN. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 31. CANDIDATURA: 25 de maro de 1926, eleito Adelmar Tavares

    (22 votos); Antnio Carneiro Leo (5); Monteiro Lobato (2);Benjamin Costallat (2); em branco (1).

    2. CANDIDATURA: 18 de maio de 1944, eleito Lus Edmundo (21votos); Antnio Carneiro Leo (11); Slvio Jlio (1); Vincio daVeiga (sem voto).

    3. CANDIDATURA: 30 de novembro de 1944ESCRUTNIOS: 41.: Antnio Carneiro Leo: 18 votos.CONCORRENTES: Afonso de Carvalho (12 votos), Povina

    Cavalcanti (2), Lus Felipe Vieira Souto (sem voto), Arnaldode S. Tiago (sem voto), Lamartine Mendes (sem voto), embranco (1).

    2.: Antnio Carneiro Leo: 18 votosCONCORRENTES: Afonso de Carvalho (7 votos), Povina

    Cavalcanti (6), Lus Felipe Vieira Souto (sem voto), Arnaldo deS. Tiago (sem voto), Lamartine Mendes (sem voto), embranco (2).

    3.: Antnio Carneiro Leo: 17 votosCONCORRENTES: Afonso de Carvalho (15), Povina Cavalcanti

    (sem voto), Lus Felipe Vieira Souto (sem voto), Arnaldo de S.Tiago (sem voto), Lamartine Mendes (sem voto), em branco (1).

    4.: Antnio Carneiro Leo: 21 votosCONCORRENTES: Afonso de Carvalho (sem voto); Lus Felipe

    Vieira Souto (sem voto); Arnaldo de So Tiago (sem voto);Povina Cavalcanti (sem voto); Lamartine Mendes (sem voto);em branco (4).

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  • POSSE: 1. de setembro de 1945Sucedeu a Clvis Bevilqua.Recebido por Barbosa Lima Sobrinho.

    Filho do poeta Antnio Carlos Carneiro Leo e de Elvira Cavalcan-ti de Arruda Cmara Carneiro Leo, nasceu em Recife (PE), em 2 dejulho de 1887, e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), em 31 de outubro de1966.

    Fez os estudos de primeiro e segundo graus em Recife. Bacharel emCincias Jurdicas e Sociais e doutor em Filosofia pela Universidadedo Recife.

    Professor de Sociologia, diretor do Instituto de Pesquisas Educacio-nais e professor de Administrao Escolar da Faculdade Nacional deFilosofia da Universidade do Brasil. Professor visitante e conferencis-ta em universidades dos Estados Unidos, Frana, Uruguai e Argentinae professor emrito da Faculdade Nacional de Filosofia da Universi-dade do Brasil. Redator e/ou colaborador dos jornais e revistas: AProvncia, Jornal Pequeno, Jornal do Recife, Dirio de Pernambuco, Correio do Re-cife, O Pernambuco, O Tempo, A Gazeta de Notcias, Jornal do Brasil, Jornal doCommercio, Revista do Brasil, A Educao, The Journal of the National EducationAssociation (EUA), Rural Sociology (EUA), Nueva Era (Equador), Boletimdo Instituto Nacional Argentino de Sociologia da Faculdade de Filosofia e Letras deBuenos Aires, entre outros. Doutor Honoris Causa pela Universidade Au-tnoma do Mxico e pela Universidade de Paris.

    Pertenceu ao Instituto Arqueolgico e Geogrfico de Pernambuco,ao Instituto Varnhagen, Liga de Defesa Nacional, Cruz VermelhaBrasileira, Sociedade Brasileira de Direito Internacional, Associa-o Brasileira de Higiene Mental, Federao das Sociedades de Edu-

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  • cao, Sociedade Brasileira de Antropologia e Etnologia, UnioNacional de Educao, Unio Nacional de Educadores, ao InstitutoCultural BrasilEUA, Comisso Brasileira de Cooperao Intelectu-al, ao Instituto Brasileiro de Educao, Cincia e Cultura, ao Institutoda Frana, ao Instituto Histrico e Geogrfico Brasileiro, Real Aca-demia Espanhola e Academia das Cincias de Lisboa.

    Bibliografia

    Educao. Recife: Imprensa Oficial, 1909; O Brasil e a Educao Popu-lar. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, 1917; Educao Popular.Rio de Janeiro: s. ed., 1917; Revoluo Pernambucana de 1917. So Paulo:s. ed., 1917; Pela Educao Profissional. Rio de Janeiro: s. ed., 1917; O Pa-ran. Rio de Janeiro: s. ed., 1919; Problemas de Educao. Rio de Janeiro:Livraria Castilho, 1919; So Paulo em 1920. Rio de Janeiro: AnnuarioAmericano, 1920; Os Deveres das Novas Geraes Brasileiras. Rio de Janei-ro: Sociedade Editora de Propaganda dos Pases Americanos, 1923;Programas. Rio de Janeiro: s. ed., 1925; Pela Confraternidade Americana.Rio de Janeiro: s. ed., 1925; O Ensino na Capital do Brasil. Rio de Janeiro:Typ. do Jornal do Commercio, de Rodrigues & C., 1926.; Palavras deF. Rio de Janeiro: F. Alves, 1928; A Organizao da Educao em Pernam-buco. Recife: s. ed., 1929; As Lnguas Vivas e uma Experincia Brasileira.Rio de Janeiro: Servio de Publicaes do Instituto de Pesquisas,1934; O Ensino das Lnguas Vivas. So Paulo: Companhia Editora Na-cional, 1935; O Esprito Associativo no Brasil. Rio de Janeiro: Servio dePublicaes do Instituto de Pesquisas, 1936; Associao de Educao e deProfessores no Brasil. Braslia: Servio de Publicaes do Instituto de Pes-quisas, 1936; Tendncias e Diretrizes da Escola Secundria. Rio de Janeiro:Typ. do Jornal do Commercio, 1936; Introduo Administrao Escolar.So Paulo: Companhia Editora Nacional, 1939; A Sociedade Rural, Seus

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    PANTONE 1525 PRETO

  • Problemas e Sua Educao. Rio de Janeiro: A Noite, 1940; Fundamentos deSociologia. Rio de Janeiro: Typ. do Jornal do Commercio, 1940; A Educaonos Estados Unidos. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, de Rodrigues &C., 1940; Ideais e Preocupaes de uma poca. Rio de Janeiro: Jornal do Com-mercio, 1941; Meus Heris. Rio de Janeiro: A Noite, 1942; Aspectos Brasi-leiros de Educao. Rio de Janeiro: s. ed., 1942; Planejar e Agir. Rio de Ja-neiro: Jornal do Commercio, 1943; Estudos. Rio de Janeiro: s. ed., 1944; AEducao para o Aps Guerra. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, de Rodri-gues & C., 1944; Pensamento e Ao. Rio de Janeiro: s. ed., 1945; A Edu-cao para um Mundo Democrtico. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio,1945; O Sentido da Evoluo Cultural do Brasil. Rio de Janeiro: Ministriodas Relaes Exteriores, 1946; As Faculdades de Filosofia e a Cultura Brasi-leira. Rio de Janeiro: Tip. da Universidade do Brasil, 1949; Viso Pano-rmica dos Estados Unidos. Rio de Janeiro: s. ed., 1951; A Ao Psicosso-cial na Organizao do Estado. Rio de Janeiro: s. ed., 1952; Nabuco e Jun-queira. Porto: Lello & Irmo, 1953; Panorama Sociolgico do Brasil. Bra-slia: Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais; INEP, 1958; OCulto da Ao em Verhaeren. Rio de Janeiro: MEC, Servio de Docu-mentao, 1959; A Misso dos Educadores na Formao da Juventude deNossa poca. Rio de Janeiro, 1959; Victor Hugo no Brasil. Rio de Janei-ro: Jos Olympio, 1960; Clvis Bevilqua: o Homem, o Literato, o Filsofo,o Socilogo e o Jurista. s.l.: s. ed., s.d.; A Filosofia no Sculo XIX: Pragmatis-mo Brgson, Croce. Rio de Janeiro: s. ed., 1963.

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  • 125 Roberto SimonsenCadeira 3POSIO: 2. ocupanteN. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 21. CANDIDATURA: 10 de agosto de 1944.CONCORRENTES: Rodrigo Octavio Filho (19 votos); Roberto

    Simonsen (15); Povina Cavalcanti (retirou a candidatura);Afonso de Carvalho (retirou a candidatura).

    2. CANDIDATURA: 9 de agosto de 1945ESCRUTNIO: 1VOTOS: 27CONCORRENTES: Lus Felipe Vieira Souto (1 voto); Mrio Hora

    (1); em branco (1).POSSE: 7 de outubro de 1946Sucedeu a Filinto de Almeida.Recebido por Jos Carlos de Macedo Soares.

    Filho do ingls Sidney Martin Simonsen e de Robertina CochraneSimonsen, Roberto Cochrane Simonsen nasceu em Santos (SP) em18 de fevereiro de 1889 e faleceu no salo nobre da Academia Brasi-leira de Letras na sesso de 25 de maio de 1948.

    Iniciou os primeiros estudos em sua cidade natal, prosseguindo nacidade de So Paulo, onde concluiu o segundo grau no ColgioAnglo-Brasileiro. Graduou-se na Escola Politcnica de So Paulo. Foiengenheiro da Southern Brazil Railway, presidente da Cia. Frigorficade Santos, diretor da Cia. Nacional de Artefatos de Cobre e presiden-te da Cia. Santista de Habitaes Econmicas. Foi presidente doInstituto de Engenharia de So Paulo, membro da Misso ComercialBrasileira enviada Inglaterra em 1919, deputado federal, membro do

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  • Conselho Federal do Comrcio Exterior, membro da Comisso doImposto Sindical, diretor geral da Prefeitura de Santos. Professor deHistria Econmica do Brasil da Escola de Sociologia e Poltica doRio de Janeiro.

    Pertenceu ao Instituto Histrico Geogrfico de So Paulo, Acade-mia Paulista de Letras, Academia Portuguesa de Histria Lisboa, Sociedade Brasileira de Economia e Poltica RJ, ao Clube de Engenha-ria do Rio de Janeiro, ao Instituto de Engenharia de So Paulo, RoyalGeographic Society Londres, American Society of Civil Engineers.

    Bibliografia

    O Municpio de Santos. Monografia para a Exposio de Turim. s.l.: s.ed., 1910; Relatrios da Construtora de Santos. s.l.: s. ed., 1912-1919; O Tra-balho Moderno. So Paulo: Seo de Obras do Estado, 1919; As Crises noBrasil: Outubro de 1930. So Paulo: So Paulo Ed., 1930; A Construo dosQuartis para o Exrcito. So Paulo: Ed. do Autor, 1931; As Finanas e aIndstria. So Paulo: So Paulo Ed., 1931; Margem da Profisso. Discur-sos, conferncias. So Paulo: So Paulo Ed., 1932; Aspectos da PolticaEconmica Nacional. So Paulo: Revista dos Tribunais, 1935; Ordem Econ-mica, Padro de Vida e Algumas Realidades Brasileiras. So Paulo: So PauloEd., 1934; Histria Econmica do Brasil. So Paulo: Nacional, 1937; AIndstria em Face da Economia Nacional. So Paulo: Revista dos Tribunais,1937; A Evoluo Industrial do Brasil. Memorandum preparado a convite doConselho Federal de Comrcio Exterior. So Paulo: Revista dos Tri-bunais, 1939; Recursos Econmicos e Movimentos das Populaes. Rio de Janei-ro: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica, 1940; Nveis de Vida ea Economia Nacional. Semanas de Ao Social do Brasil, 4. sesso, Cen-tro de Estudos e Ao Social. So Paulo: Tip. Siqueira, 1940; AlgunsAspectos da Poltica Econmica mais Conveniente ao Brasil no Perodo de Aps-

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  • -Guerra. Geografia e poltica industrial. Simonsen, Roberto C.; Gudin,Eugnio. A Controvrsia do Planejamento na Economia Brasileira. Rio de Ja-neiro: IPEA/INPES, 1977.

    126 Vianna MoogCadeira 4POSIO: 3. ocupanteN. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1ELEIO: 20 de setembro de 1945ESCRUTNIO: 1VOTOS: 25CONCORRENTES: Valdemar de Vasconcelos (5 votos); Jacques

    Raimundo (1); Baslio de Magalhes (1) e Manuel Vctor (semvoto).

    POSSE: 17 de novembro de 1945Sucedeu a Alcides Maia.Recebido por Alceu Amoroso Lima.

    Filho do funcionrio pblico federal Marcos Moog e da professoraMaria da Glria Vianna Moog, Clodomir Vianna Moog nasceu emSo Leopoldo (RS) em 28 de outubro de 1906 e faleceu no Rio de Ja-neiro (RJ) em 15 de janeiro de 1988.

    Frequentou a escola que sua me dirigia em sua cidade natal emais tarde o Colgio Elementar Visconde de S. Leopoldo. Durantedois anos, frequentou tambm o Colgio So Jos, de Canoas, ondeconcluiu o primeiro grau. Fez os estudos de segundo grau no Gin-sio Jlio de Castilhos, em Porto Alegre. Graduou-se na Faculdade deDireito de Porto Alegre. Como funcionrio pblico federal exerceu

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  • os cargos de guarda fiscal interino, agente fiscal do imposto de con-sumo, delegado fiscal do Tesouro Nacional em Nova York e foi re-presentante do Brasil na Comisso das Questes Sociais das NaesUnidas. Em 1952, foi eleito pelo Conselho Interamericano Culturalrepresentante do Brasil na Comisso de Ao Cultural da Organiza-o dos Estados Americanos OEA, no Mxico, da qual foi presi-dente. Escreveu artigos para o New York Herald e foi colunista do Jor-nal da Noite.

    Em 1961, foi eleito presidente da Comisso Social das NaesUnidas.

    Pertenceu ao Conselho Federal de Cultura.

    Bibliografia

    O Ciclo do Ouro Negro. Porto Alegre: Globo, 1936; Amazonia, GreenInferno or Verdant Paradise?. s.l.: s. ed., s.d.; Novas Cartas Persas. Porto Ale-gre: Globo, 1937; Ea de Queiroz e o Sculo XIX. Porto Alegre: Globo,1938; Um Rio Imita o Reno. Porto Alegre: Globo, 1938; Heris da Deca-dncia. Porto Alegre: Globo, 1939; Uma Interpretao da Literatura Brasilei-ra. Rio de Janeiro: Casa do Estudante do Brasil, 1943; Ns, os Publica-nos. Porto Alegre: Globo, 1946; Mensagem de uma Gerao. Porto Alegre:Globo, 1946; Bandeirantes e Pioneiros. Rio de Janeiro: Globo, 1954; UmaJangada para Ulisses. Porto Alegre: Globo, 1959; Tria. Rio de Janeiro:Civilizao Brasileira, 1962; A ONU e os Grandes Problemas. Rio de Ja-neiro: Civilizao Brasileira, 1965; Obras de Vianna Moog. 10 v. Rio deJaneiro: Delta, 1966; Em Busca de Lincoln. Rio de Janeiro: CivilizaoBrasileira, 1968; Atualidade e Circunstncia de Ea de Queiroz. Madrid: s.ed., 1971; Retrato de Lindolfo Collor. Braslia: s. ed., 1989.

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  • 127 Peregrino JniorCadeira 18POSIO: 6. ocupanteN. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1Eleio: 4 de outubro de 1945ESCRUTNIOS: 41.: Peregrino Jnior: 11 votosCONCORRENTES: Afonso de Carvalho (14 votos) e Osrio Dutra (9).2.: Peregrino Jnior: 10 votos.CONCORRENTES: Osrio Dutra (16 votos) e Afonso de

    Carvalho (7).3.: Peregrino Jnior: 18 votos.CONCORRENTES: Osrio Dutra (10 votos) e Afonso de Carvalho (6).4.: Peregrino Jnior: 19 votos.CONCORRENTES: Osrio Dutra (10 votos) e Afonso de Carvalho (5).POSSE: 25 de julho de 1946Sucedeu a Pereira da Silva.Recebido por Manuel Bandeira.Recebeu Odylo Costa, filho, em 24 de julho de 1970.Presidente da ABL em 1956 e 1957.

    Filho do professor Joo Peregrino da Rocha Fagundes e de Corn-lia Seabra Fagundes, Joo Peregrino Jnior da Rocha Fagundes nasceuem Natal (RN) em 12 de maro de 1898 e faleceu no Rio de Janeiro(RJ) em 23 de outubro de 1983.

    Fez em Natal os estudos de primeiro grau, nos colgios DiocesanoSanto Antnio e Grupo Escolar Augusto Severo, e realizou o segundograu na Escola Normal, no Colgio Ateneu Norte-Rio-Grandense eno Ginsio Paes de Carvalho, em Belm (PA). Formou-se em Medici-

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  • na no Rio de Janeiro. Professor da Faculdade Nacional de Medicina eFaculdade Fluminense de Medicina, professor catedrtico de Biome-tria da Universidade do Brasil. Foi redator do Jornal do Brasil, da Gazetade Notcias e de O Brasil, A Notcia e Careta.

    Pertenceu American International Academy (EUA), Associa-o Brasileira de Imprensa, Associao dos Artistas Brasileiros, aoPEN Clube do Brasil, ao Instituto Cultural Brasil-Finlndia, Socie-dade Portuguesa de Endocrinologia, Academia de Cincias de Lis-boa, Sociedade Argentina de Biotipologia, Unio Brasileira deEscritores, Academia Nacional de Medicina, ao Conselho Federalde Cultura, ao Conselho Federal de Educao.

    Bibliografia

    Vida Ftil. Rio de Janeiro: Grande Livraria Leite Ribeiro, 1923; Jar-dim da Melancolia. Rio de Janeiro: Companhia de Livros e Papeis, 1926;Pussunga. Rio de Janeiro: Tip. Hispano-Americana, 1929; Matup. Riode Janeiro: Livraria Catlica, 1933; Histrias da Amaznia. Rio de Janeiro:Jos Olympio, 1936; Interpretao Biotipolgica das Artes Plsticas. Rio de Janei-ro: Irmos Pongetti, 1936; Doena e Constituio de Machado de Assis. Rio deJaneiro: Jos Olympio, 1938; Crescimento e Desenvolvimento. Rio de Janei-ro: Grfica Tupy, 1949; O Movimento Modernista. Rio de Janeiro: Minis-trio da Educao e Cultura, 1954; Misso da Universidade na Formao dasElites. Rio de Janeiro: Grfica Tupy, 1955; Joo Francisco Lisboa, Homemda Provncia. Ensaio biobibliogrfico. Rio de Janeiro: Academia Brasi-leira de Letras, 1957; Origem e Evoluo do Simbolismo. Rio de Janeiro:Companhia Brasileira de Artes Grficas, 1957; El Teatro de Costumbres enel Brasil. Rio de Janeiro: MEC, Servio de Documentao, 1959; Pano-rama Cultural da Amaznia. Salvador: Publicaes da Universidade daBahia, 1960; A Mata Submersa e Outras Histrias da Amaznia. Rio de

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  • Janeiro: Jos Olympio, 1960; Jos Lins do Rego (romance). Rio de Janei-ro: Agir, 1966; Trs Ensaios: Modernismo, Graciliano, Amaznia. Rio de Ja-neiro: Livr. So Jos, 1969; Seleta. Organizao, apresentao e notasdo professor Ivan Cavalcanti Proena. Rio de Janeiro: Jos Olympio,1971; Sombra e Luz na Amaznia. So Paulo: Clube do Livro, 1975; Pe-regrino Jnior; Reis, Danilo. Sopro Circular de Miguel Couto. Rio de Janei-ro: s. ed., 1939; Peregrino Junior; Carvalho, Ronald de. Ronald de Car-valho: Poesia e Prosa. Rio de Janeiro: Agir, 1960.

    Medicina e sade:Um Caso de Ruptura de Aneurisma da Aorta Abdominal. Rio de Janeiro:

    Sodr, 1934; Citica. Conceito atual, diagnstico, patologia, trata-mento. Rio de Janeiro: Flores & Mano, 1935; Biotipologia e Educao.Rio de Janeiro: Oficinas Grficas da Seo de Bioestatstica, 1936;Hippuropathias neoplasias. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1936; Poli-neurites e Vitamina B1. Rio de Janeiro: Tip. Jornal do Commercio, 1936;Vitaminologia. Rio de Janeiro: Flores, 1936; Espondilose Rizomlica. Riode Janeiro: Tip. do Jornal do Commercio, 1937; Valores Patolgicos da Pres-so Arterial no Brasil. Rio de Janeiro: A Noite, 1937; Diabete Inspido.Rio de Janeiro: A Noite, 1938; Litase Renal e Hiperperatiroidia. Rio deJaneiro: A Noite, 1938; Conceito Atual da Enxaqueca. s.l: s. ed., 1939;Impaludismo e Sistema Retculo-Endotelial. So Paulo: Instituto Lorenzini,1939; Tratamento do Diabete pela Insulina-Protamina-Zinco. Rio de Janei-ro: Canton & Reile, 1939; Alimentao: Problema Nacional. Rio de Janei-ro: Jornal do Commercio, 1940; O Fator Carencial nas Polineurites Txicas eInfectuosas. Rio de Janeiro: A Noite, 1940; Tuberculose e Insuficincia Su-pra-Renal. Rio de Janeiro: Tip. Italiana, 1940; Avaliao Biomtrica doDesenvolvimento Morfolgico do Brasileiro. Rio de Janeiro: Sodr & Cia.,1942; Quadros Clnicos Discordantes nas Afeces da Tiride. Rio de Janei-ro: Sodr, 1942; Biotipologia Pedaggica. Rio de Janeiro: Odeon, 1940;

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  • Biometria Aplicada Educao. Rio de Janeiro: s. ed., 1943; Desenvolvi-mento Normal do Brasileiro. s.l: s. ed., 1943; Cursos e Conferncias: Maturi-dade e Exerccio Fsico. Rio de Janeiro: Ministrio da Educao e Sade,1944; Crescimento e Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Grfica Tupy,1949; Alimentao e Cultura. Rio de Janeiro: SAPS, 1951; O Mtodo deMme. Yurowskaya Aplicado Educao Fsica. Rio de Janeiro: Universida-de do Brasil, 1954; Metabolismo Basal e Colesterolemia nos Distrbios Tiroi-deanos. s.l: s. ed., 1955; Peregrino Jnior; Malgueta, I.; Fortes, AryBorges. Sndrome da Cauda Equina e Tumor. Rio de Janeiro: MovimentoMdico, 1932; Peregrino Jnior; Senna, Candido. Cncer no Esfago.Rio de Janeiro: Tip. Jornal do Commercio, 1939; Peregrino Jnior; Pe-regrino, Armando. Test de Thorn e Sua Aplicao em Educao Fsica. Rio deJaneiro: Universidade do Brasil, 1953.

    128 Afonso Pena JniorCadeira: 7POSIO: 4. ocupanteCANDIDATURA: 22 de maio de 1947N. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1ESCRUTNIO: 1VOTOS: 34Concorrentes: Jorge Buarque Lira (sem voto); Martins de Oliveira

    (sem voto); voto em branco (1).POSSE: 14 de agosto de 1948Sucedeu a Afrnio Peixoto.Recebido por Alceu Amoroso Lima.

    Filho do futuro Presidente da Repblica Afonso Moreira Pena e deMaria Guilhermina de Oliveira Pena, Afonso Pena Jnior (A. Augus-

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  • to Moreira P. Jr), nasceu em Santa Brbara (MG), em 25 de dezembrode 1879, e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), em 12 de abril de 1968.

    Fez o primeiro grau no Colgio do Caraa em MG e cursou o se-gundo grau no Ginsio de Barbacena. Graduou-se em Direito pela Fa-culdade de Belo Horizonte. Professor de Direito Internacional Pbli-co e de Direito Civil na Faculdade de Direito de Belo Horizonte eProfessor de Direito da PUC-RJ. Foi secretrio do Interior do Estadode Minas, deputado federal, juiz do Tribunal Superior de Justia Elei-toral, Consultor Jurdico do Banco do Brasil, reitor da Universidadedo Distrito Federal, membro efetivo da Comisso de CooperaoIntelectual e ministro da Justia.

    Foi membro efetivo do Instituto Brasileiro de Educao, Cincia eCultura e presidente da Comisso Permanente do Livro do Mrito.

    Bibliografia

    Candidaturas Presidenciais: Civilismo e Ruismo, Justa Consagrao. BeloHorizonte: Tip. Oliveira e Mesquita, 1919; A Educao pelo Escotismo.Rio de Janeiro: [s.n.], 1935; Crtica de Atribuio de um Manuscrito da Bi-blioteca da Ajuda. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1943; Saudao aTefilo Ribeiro ao Completar Cem Anos. Rio de Janeiro: Rodrigues & Cia.,1943; A Arte de Furtar e o Seu Autor. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1946.

    129 Anbal Freire da FonsecaCadeira 3POSIO: 3. ocupanteCANDIDATURA: 30 de setembro de 1948N. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1

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  • ESCRUTNIO: 1VOTOS: 31CONCORRENTES: Afonso de Almeida (3 votos); Lus Felipe Vieira

    Souto (sem voto); Martins de Oliveira (sem voto).POSSE: 10 de maio de 1949Sucedeu a Roberto Simonsen.Recebido por Joo Neves da Fontoura.Recebeu Assis Chateaubriand em 27 de agosto de 1955.Presidente da ABL em 1952.

    Filho do advogado Antnio Cornlio da Fonseca e de Jlia Freire daFonseca, nasceu em 7 de julho de 1884, em Lagarto (SE), mesma cidadeem que nasceram dois outros acadmicos, Slvio Romero e Laudelino Frei-re, seu tio. Faleceu no Rio de Janeiro (RJ), em 22 de outubro de 1970.

    Estudou no Ginsio Sergipano e no Ateneu Sergipano e graduou-sepela Faculdade de Direito do Recife, da qual foi professor.

    Ingressou no jornalismo em 1898, colaborando no Tempo e no Esta-do de Sergipe. Em 1901, foi redator da Gazeta da Tarde, no Rio, e de 1902a 1909, redator do Dirio de Pernambuco. De 1926 a 1929, foi diretordo Jornal do Brasil, funo que voltou a ocupar de 1937 a 1940 e de1951 a 1961.

    Foi secretrio-geral do Estado de Pernambuco, deputado federalpor Pernambuco, ministro da Fazenda de 1925 a 1926 no governo deArtur Bernardes, consultor geral da Repblica e ministro do SupremoTribunal Federal.

    Foi membro da Sociedade Brasileira de Direito Internacional, doInstituto Arqueolgico Pernambucano, do Instituto Histrico e Geo-grfico do Sergipe, da Academia de Letras do Sergipe, do PEN-Clubedo Brasil, da Sociedade de Cooperao Intelectual e do IHGB.

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  • Bibliografia

    Do Poder Executivo da Repblica Brasileira. Rio de Janeiro: ImprensaNacional, 1916; Discursos. Rio de Janeiro: Ariel, 1934; Pareceres e Votos.Rio de Janeiro: s. ed., 1948; Conferncias e Alocues. Rio de Janeiro: Jornaldo Brasil, 1948; Pareceres do Consultor Geral da Repblica. Rio de Janeiro: Jor-nal do Brasil, 1951-1952; Filinto de Almeida e Roberto Simonsen. Notas biblio-grficas. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1952; Rosa e Sil-va. Centenrio de nascimento 1857/1957. s.l.: s. ed., 1958; OratriaParlamentar do Segundo Reinado. Rio de Janeiro: s. ed., 1959.

    130 Elmano CardimCadeira 39POSIO: 5. ocupanteCANDIDATURA: 13 de abril de 1950N. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1ESCRUTNIO: 1VOTOS: 37CONCORRENTES: nenhumPOSSE: 29 de setembro de 1950Sucedeu a Rodolfo Garcia.Recebido por Levi Carneiro.Presidente da ABL em 1958.

    Filho de Francisco Eduardo Gomes Cardim e de Adelia FigueiraCardim, Elmano Gomes Cardim nasceu em Valena (RJ), em 24 dedezembro de 1891, e faleceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em 19de fevereiro de 1979.

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  • Fez os estudos de primeiro grau na cidade natal. O segundo grau foirealizado no ginsio anexo Academia do Comrcio de Juiz de Fora, noGinsio Nacional (Colgio Pedro II) e no Colgio Alfredo Gomes, noRio de Janeiro. Graduou-se em Cincias Jurdicas na Faculdade de Direi-to do Rio de Janeiro. Foi oficial de gabinete dos ministros da Justia de1915 a 1926, funcionrio do Arquivo Nacional, escrivo da justia doDistrito Federal, membro da Comisso Censitria Nacional e da comis-so do Projeto de Organizao Judiciria do DF. Foi tambm reprtervespertino de OSculo, revisor do Dirio do Comrcio e de A Imprensa, chefe dereviso do Dirio de Notcias, reprter e diretor do Jornal do Commercio, doqual foi proprietrio, presidente da Associao Brasileira de Imprensa eda Associao Comercial do Rio de Janeiro.

    Pertenceu OAB, Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa, aoIHGB, ao Instituto Histrico e Geogrfico de So Paulo, Sociedadede Geografia do Rio de Janeiro, Sociedade Brasileira de DireitoInternacional, ao PEN Clube do Brasil, ao Instituto Brasileiro de Cul-tura Hispnica, Academia Valenciana de Letras, Academia Cario-ca de Letras, Academia Argentina de Letras, Associao Brasileirade Imprensa, ao Instituto Histrico e Geogrfico de Petrpolis, aoInstituto Brasileiro de Educao, Cincias e Cultura.

    Bibliografia

    As Conferncias do Prof. Garric. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio,1934; Jos Maria Cantilo. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1938; RuiBarbosa: o Jornalista da Repblica. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional,1942; Liberdade de Pensamento e Liberdade de Imprensa no Mundo Democrtico.Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1943; A Gnese do 29 de Outubro. Riode Janeiro: Jornal do Commercio, 1949; Joaquim Nabuco, Homem de Imprensa.Rio de Janeiro: Servio de Publicaes, 1949; Na Minha Seara. Rio de

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  • Janeiro: Jornal do Commercio, 1949; Na Seara Alheia. Rio de Janeiro: s. ed.,1955; Almeida Garrett. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1956; Jornalis-tas da Independncia. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1958; Rocha Pom-bo: o Escritor e o Historiador. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1958.; Mo-saico de Valores. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1962; Justiniano Jos da Ro-cha. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 1964; Evocaes da Vida eda Obra de Bocage. Rio de Janeiro: Tormes, 1965; Na Pauta da Histria.Rio de Janeiro: Pongetti, 1967; A Imprensa no Reinado de Pedro II. Petr-polis: s. ed., 1970; Vidas Gloriosas. Rio de Janeiro: Livraria So Jos,1971; Graa Aranha e o Modernismo no Brasil. Rio de Janeiro: Acadmica,1974; Na Tribuna da Academia. Rio de Janeiro: Livraria So Jos, 1976;No Sesquicentenrio do Jornal do Commercio. Rio de Janeiro: Grf. Olmpica,1978.

    131 Austregsilo de AthaydeCadeira 8POSIO: 3. ocupanteCANDIDATURA: 9 de agosto de 1951N. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1ESCRUTNIO: 1VOTOS: 22CONCORRENTES: Hermelino Lopes Rodrigues (9 votos); Homero

    Prates (6); Martins de Oliveira (1); Augusto Accioly Carneiro(sem voto).

    POSSE: 14 de novembro de 1951Sucedeu a Oliveira Viana.Recebido por Mcio Leo.Recebeu Jos Lins do Rego em 15 de dezembro de 1956.Presidente da ABL de 1959 a 1993.

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  • Filho do desembargador Jos Feliciano Augusto de Athayde e deConstncia Adelaide Austregsilo de Athayde, Belarmino Maria Austre-gsilo Augusto de Athayde nasceu em Caruaru (PE) em 25 de setembrode 1898 e faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 13 de setembro de 1993.

    Estudou no Seminrio da Prainha e no Liceu do Cear. Gradu-ou-se na Faculdade de Direito do antigo Distrito Federal e diplo-mou-se na Escola Superior de Guerra. Lecionou no Colgio Cearense,no Colgio So Lus, no Curso Normal de Preparatrios e no CursoMaruell da Silva. Foi diretor-secretrio do jornal A Tribuna, colaborounos jornais Correio da Manh e A Folha, foi redator das agncias telegrfi-cas Associated Press e United Press.

    Em 1948, tomou parte como delegado do Brasil na III Assembleiada ONU, em Paris, tendo sido membro da comisso que redigiu aDeclarao Universal dos Direitos do Homem.

    Eleito para a presidncia da ABL em 1958, desenvolveu intensaatividade na renovao da instituio e promoveu a construo doprdio de 29 andares do Centro Cultural do Brasil (Palcio Austreg-silo de Athayde), anexo Academia, inaugurado 20 anos depois, em20 de julho de 1979, e hoje base da sua sustentao financeira.

    Pertenceu Academia de Cincias de Lisboa, Sociedade de Geogra-fia de Lisboa, Academia de la Lengua do Chile, ao Conselho Estadual deCultura, ao IHGB, Associao Brasileira dos Cavalheiros da Ordem deMalta, ao Conselho Consultivo da Associao Brasileira de Imprensa, aoRotary Clube do Rio de Janeiro e Academia Argentina de Letras.

    Bibliografia

    Histrias Amargas. Rio de Janeiro: s. ed., 1921; Quando as Hortnsias Flo-rescem. Rio de Janeiro: s. ed., 1921; Rio de Janeiro: Fora da Imprensa. Riode Janeiro: Empresa Grfica O Cruzeiro, 1948; Mestres do Liberalismo

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  • (ensaios polticos). Rio de Janeiro: Livraria-Editora da Casa do Estu-dante do Brasil, 1951; Vana Verba. Crnicas publicadas em O Cruzeiro de31 de maio de 1958 a 31 de dezembro de 1960. Rio de Janeiro: Grfi-ca Record, 1966; Epstola aos Contemporneos. Rio de Janeiro: s. ed., 1967;Vana Verba: Conversas na Barbearia Sol. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1971;Filosofia Bsica dos Direitos Humanos. Rio de Janeiro: Presena, 1976; VanaVerba: Alfa do Centauro. Crnicas publicadas em O Cruzeiro de 05 de janei-ro de 1963 a 30 de dezembro de 1964. Rio de Janeiro: Grfica e Edito-ra do Jornal do Commercio, 1979.

    132 Lus Viana FilhoCadeira 22POSIO: 3. ocupanteEleio: 8 de abril de 1954N. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1ESCRUTNIOS: 31.: Lus Viana Filho: 18 votos.CONCORRENTES: Leondio Ribeiro (6 votos), Raimundo

    Magalhes Jnior (6), Nilo Bruzzi (7), Joaquim Thomaz (1),Maurcio de Medeiros (1) Olavo Dantas (sem voto).

    2.: Lus Viana Filho: 8 votos.CONCORRENTES: Leondio Ribeiro (6 votos), Raimundo

    Magalhes Jnior (6), Nilo Bruzzi (7), Joaquim Thomaz (1),Maurcio de Medeiros (7) Olavo Dantas (4).

    3.: Lus Viana Filho: 31 votosCONCORRENTES: Leondio Ribeiro, Raimundo Magalhes Jnior,

    Nilo Bruzzi, Joaquim Thomaz, Maurcio de Medeiros e OlavoDantas, todos sem votos. Votos em branco (8).

    POSSE: 15 de abril de 1955

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  • Sucedeu a Miguel Osrio de Almeida.Recebido por Menotti del Picchia.Recebeu Deolindo Couto em 4 de dezembro de 1964 e Amrico.Jacobina Lacombe em 2 de julho de 1946.

    Filho do poltico Luiz Viana e de Joana Gertrudes Viana, nasceuem Paris, Frana, em 28 de maro de 1908. Foi registrado no Distritoda S, em Salvador (BA). Faleceu em So Paulo (SP), em 5 de junhode 1990.

    Fez os estudos de primeiro grau no Colgio Anchieta, em Fribur-go, e no Colgio Aldridge, no Rio de Janeiro. O segundo grau foi rea-lizado no Colgio Pedro II, no Rio de Janeiro, e no Ginsio da Bahia,em Salvador. Graduou-se pela Faculdade de Direito da Bahia. Foiprofessor catedrtico de Direito Internacional Privado e de Histriado Brasil da Universidade da Bahia. Deputado Federal, ministro-chefeda Casa Civil da Presidncia da Repblica no governo Castelo Branco(1964-1967), governador do Estado da Bahia (1967-1971) e sena-dor, tendo ocupado a presidncia do Senado de 1978 a 1980. Foi re-dator do jornal A Tarde.

    Pertenceu Academia de Letras da Bahia, ao Instituto Histrico eGeogrfico da Bahia, IHGB, Academia Internacional de CulturaPortuguesa, Academia das Cincias de Lisboa e Academia da His-tria de Portugal.

    Bibliografia

    O Direito dos Empregados no Comrcio. Bahia: Almeida, 1932; A Lnguado Brasil. Bahia: A Grfica, 1936; A Sabinada. A Repblica Baiana de1837. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1938; A Vida de Rui Barbosa. So

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  • Paulo: Companhia Editora Nacional, 1941; A Verdade na Biografia.Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1945; O Negro na Bahia. Rio deJaneiro: Jos Olympio, 1946; Rui e Nabuco. Rio de Janeiro: JosOlympio, 1949; A Vida de Joaquim Nabuco. So Paulo: CompanhiaEditora Nacional, 1952; Antologia de Rui Barbosa. Rio de Janeiro: Casade Rui Barbosa, 1954; A Bahia Espoliada. Rio de Janeiro: Departamen-to de Imprensa Nacional, 1958; Da Nacionalidade das Sociedades. Salva-dor: Artes Grficas, 1959; A Vida do Baro do Rio Branco. Rio de Janei-ro: Jos Olympio, 1959; Afrnio Peixoto. Rio de Janeiro: AGIR,1963; A Vida de Machado de Assis. So Paulo: Martins, 1965; Rui Barbo-sa e os Militares. Salvador: Imprensa Oficial da Bahia, 1968; O ltimoAno de Rui na Bahia. Salvador: Imprensa Oficial da Bahia, 1972; Elogiode Antonio da Silva Melo. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras,1974; Em Favor do Nordeste. Braslia: Senado Federal, 1975; O Salriodos Professores e a Educao Nacional. Braslia: Senado Federal, 1975; OGoverno Castelo Branco. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exrcito: JosOlympio, 1975; Homenagem ao Marechal Juarez Tvora. Braslia: SenadoFederal, 1975; Onze Anos de Renovao e Progresso. Braslia: Senado Fe-deral, 1975; Bahia: o Caminho do Desenvolvimento. Braslia: Senado Fede-ral, 1976; Ao da Palavra. Braslia: Senado Federal, 1977; O MomentoPoltico. Braslia: Senado Federal, 1977; As Memrias do Senador DanielKrieger. Braslia: Senado Federal, 1977; Rui Barbosa: Seis Conferncias.Rio de Janeiro: Casa de Rui Barbosa, 1977; A Nova Fase da Repblica.Braslia: Senado Federal, Centro Grfico, 1979; A Educao e o Nordes-te. Braslia: Senado Federal, Centro Grfico, 1979; A Vida de Jos deAlencar. Rio de Janeiro: Jos Olympio; Braslia: INL, 1979; Um NovoCongresso. Braslia: s. ed., 1980; Sub Lege Libertas. Braslia: Senado Fede-ral, 1980; A Verdade sobre a CEPLAC. Braslia: Senado Federal, CentroGrfico, 1981; Problemtica da Educao no Nordeste. Braslia: Senado Fe-deral, Centro Grfico, 1981; Joo Mangabeira: o Homem e o Poltico. Bra-

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  • slia: Senado Federal, Centro Grfico, 1981; Trs Estadistas: Rui, Nabu-co, Rio Branco. Rio de Janeiro: Jos Olympio; Braslia: INL, 1981;Educao no Norte e no Nordeste. Braslia: Senado Federal, Centro Grfi-co, 1982; Senador Nilo Coelho. Braslia: Senado Federal, Centro Grfi-co, 1983; As Sucesses Presidenciais. Braslia: Senado Federal, 1983; AVida de Ea de Queirs. Porto: Lello, 1983; Petroqumica e Industrializaoda Bahia: 1967-1971. Braslia: Senado Federal, 1984; Octavio Manga-beira: um Homem na Tempestade. Braslia: Senado Federal, Centro Grfi-co, 1986; Castelo Branco: Testemunhos de uma poca. Braslia: Senado Fe-deral, 1986; Dias que Mudaram o Brasil. Braslia: Senado Federal, 1986;Deus Ajude o Brasil. Braslia: Senado Federal, Centro Grfico, 1988;Homenagem a Rmulo de Almeida. Braslia: Senado Federal, Centro Gr-fico, 1988; Centenrio de Wanderley Pinho. Braslia: Senado Federal,Centro Grfico, 1990; Ansio Teixeira: a Polmica da Educao. Rio de Ja-neiro: Nova Fronteira, 1990.

    133 Josu MontelloCadeira 29POSIO: 4. ocupanteELEIO: 4 de novembro de 1954N. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1ESCRUTNIO: 1VOTOS: 19CONCORRENTES: Celso Kelly (9 votos); Francisco de Oliveira e

    Silva (4); Osrio Dutra (4).POSSE: 4 de junho de 1955Sucedeu a Cludio de Sousa.Recebido por Viriato Correia.

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  • Recebeu Cndido Motta Filho em 20 de julho de 1960; Jos Sarneyem 6 de agosto de 1981; Jos Guilherme Merquior em 11 demaro de 1983; Evaristo de Moraes Filho em 4 de outubro de1984; Roberto Marinho em 19 de outubro de 1993; e EvandroLins e Silva em 11 de agosto de 1998.

    Presidente da ABL em 1994 e 1995.

    Filho do pastor Antnio Bernardo Montello e de Mncia de SouzaMontello, Josu de Souza Montello nasceu em So Lus (MA) em 21de agosto de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 15 de marode 2006.

    Fez os estudos de primeiro grau na Escola Modelo Benedito Leitee os estudos de segundo grau no Liceu Maranhense. Doutor HonorisCausa pela Universidade Federal do Maranho. Inspetor federal deEnsino Comercial RJ, tcnico de educao do Ministrio da Educa-o, professor do Curso de Organizao de Bibliotecas do Departa-mento Administrativo do Servio Pblico, diretor-geral da BibliotecaNacional, professor de Literatura do Curso Superior de Bibliotecono-mia, diretor do Servio Nacional de Teatro. Subchefe da Casa Civilda Presidncia da Repblica (1956-1957). Foi Diretor do MuseuHistrico Nacional e do Museu da Repblica, entre outros. Colabo-rou nos jornais A Tribuna, Folha do Povo, O Imparcial, O Estado do Par, AManh, O Jornal, Dirio de Notcias e Jornal do Commercio.

    Pertenceu ao Instituto Histrico do Par, Academia Internacio-nal de Cultura Portuguesa, Academia Maranhense de Letras, aoConselho Federal de Cultura, ao IHGB, Academia Portuguesa daHistria, ao Instituto Histrico e Geogrfico de Braslia, AcademiaPernambucana de Letras, Sociedade de Geografia de Lisboa, Aca-

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  • demia de Cincias de Lisboa, Academia Espanhola de Histria, Academia Venezuelana de Letras, Association Internationale desCritiques Littraires de Paris.

    Prmios

    Prmio Slvio Romero de Crtica e Histria da Academia Brasileirade Letras por Histrias da Vida Literria, 1945; Prmio Artur Azevedo deTeatro da Academia Brasileira de Letras por Escola da Saudade, 1947;Prmio Coelho Neto de Romance da Academia Brasileira de Letraspor Labirinto de Espelhos, 1953; Prmio Paula Brito de Romance da Pre-feitura do Distrito Federal por A Dcima Noite, 1959; Prmio FernandoChinaglia de Romance da Unio Brasileira de Escritores por Os De-graus do Paraso, 1965; Prmio Lusa Cludio de Souza de Romance doPEN Clube do Brasil por Os Degraus do Paraso, 1967; Prmio Intelec-tual do Ano da Unio Brasileira de Escritores e da Folha de S. Paulo porCais da Sagrao, 1971; Prmio de Romance da Fundao Cultural deBraslia por Cais da Sagrao, 1972.; Prmio de Romance da AssociaoPaulista dos Crticos de Arte por Noite sobre Alcntara, 1978; Prmio Na-cional de Romance do Instituto Nacional do Livro por Noite sobre Alcn-tara, 1979; Prmio Personagem Literria do Ano da Cmara Brasileirado Livro, de So Paulo, pelo conjunto de obra, 1982; Prmio Brasliade Literatura para conjunto de obra da Fundao Cultural do DistritoFederal, 1983; Grande Prmio da Academia Francesa, 1987; PrmioSo Sebastio de Cultura da Associao Cultural da Arquidiocese doRio de Janeiro, 1994; Prmio Guimares Rosa, de prosa, do Minist-rio da Cultura, 1998; Prmio Oliveira Martins, da Unio Brasileira deEscritores, por Os Inimigos de Machado de Assis, 2000; Prmio Ivan Lins(Ensaio), da Academia Carioca de Letras, por O Juscelino Kubitscheck dasMinhas Recordaes, 2000.

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  • Bibliografia

    Janelas Fechadas. Rio de Janeiro: Irmos Pongetti, 1941; GonalvesDias. Ensaios biobibliogrficos. Rio de Janeiro: Academia Brasileirade Letras, 1942; Histrias da Vida Literria. Rio de Janeiro: Nosso Li-vro, 1944; O Tesouro de Dom Jos. Rio de Janeiro: Grf. Ed. O Malho,1944; As Aventuras do Calunga. Rio de Janeiro: Grf. Ed. O Malho,1945; O Bicho do Circo. Rio de Janeiro: Grf. Ed. O Malho, 1945;Escola da Saudade. So Lus: Imprensa Oficial do Maranho, 1946; Re-forma do Ensino Normal no Maranho. So Lus: Imprensa Oficial, 1946;A Viagem Fantstica. Rio de Janeiro: Grf. Ed. O Malho, 1946; Conver-sa do Tio Juca. Rio de Janeiro: Grf. Ed. O Malho, 1948; A Luz daEstrela Morta. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1948; Problemas da Biblio-teca Nacional. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1948; A Cabea deOuro. Rio de Janeiro: Grf. Ed. O Malho, 1949; O Hamlet de AntnioNobre. Rio de Janeiro: Ministrio da Educao e Sade, 1949; Cer-vantes e o Moinho de Vento. Rio de Janeiro: Grfica Tupi, 1950; Labirintode Espelhos. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1952; Os Feriados Nacionais.Rio de Janeiro: MEC, 1953; Fontes Tradicionais de Antnio Nobre. Rio deJaneiro: Ministrio da Educao e Sade, Servio de Documentao,1953; Ricardo Palma. Clssico da Amrica. Rio de Janeiro: Grf.Olmpica, 1954; O Verdugo. Rio de Janeiro: Grf. Olmpica, 1954; OFio da Meada. Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1955; Donativo BibliogrficoBrasileo Entregado al Seminario de la Facultad de Letras. Lima: UniversidadNacional Mayor de San Marcos, 1955; Artur Azevedo e a Arte do Conto.Rio de Janeiro: Liv. So Jos, 1956; Estampas Literrias. Rio de Janei-ro: Organizaes Simes, 1956; O Anel que Tu me Deste; Atravs do OlhoMgico. Rio de Janeiro: Servio Nacional de Teatro, 1959; Caminho daFonte. Rio de Janeiro: Ministrio da Educao e Cultura, InstitutoNacional do Livro, 1959; A Dcima Noite. Rio de Janeiro: Jos

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  • Olympio, 1959; A Miragem. Pea em trs atos. Rio de Janeiro: JosOlympio, 1959; A Oratria Atual do Brasil. Rio de Janeiro: DASP,1959; A Baronesa. Pea em trs atos. Rio de Janeiro: Jos Olympio,1960; O Presidente Machado de Assis. So Paulo: Martins, 1961; PequenoAnedotrio da Academia Brasileira. So Paulo: Martins, 1963; Os Degrausdo Paraso. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1965; Duas Vezes Perdida.So Paulo: Martins, 1966; Santos de Casa. Fortaleza: Imprenta Uni-versitria do Cear, 1966; Uma Afinidade de Manuel Bandeira: Vicente deCarvalho. Fortaleza: Imprensa Universitria do Cear, 1967; Na Casados Quarenta. So Paulo: Martins, 1967; Numa Vspera de Natal. Rio deJaneiro: Tupy, 1967; Uma Tarde, Outra Tarde. So Paulo: Martins,1968; Marcas Literrias da Comunidade Luso-Brasileira. Lisboa: AcademiaInternacional da Cultura Portuguesa, 1968; Quatro Discursos em Defesada Cultura. s.l.: Conselho Federal de Cultura, 1968; Uma Palavra De-pois de Outra. Rio de Janeiro: MEC, 1969; Un matre oubli de Stendhal.Paris: Seghers, 1970; Cais da Sagrao. So Paulo: Martins, 1971;Estante Giratria. Rio de Janeiro: Liv. So Jos, 1971; A Indesejada Apo-sentadoria. Braslia: Editora de Braslia, 1972; Machado de Assis. SoPaulo: Verbo, 1972; Pedro I e a Independncia Luz da CorrespondnciaEpistolar. Rio de Janeiro: Associao Comercial, 1972; Os BonecosIndultados. Rio de Janeiro: A Casa do Livro, 1973; Alusio Azevedo e apolmica dO Mulato. Rio de Janeiro: Jos Olympio; Braslia: INL,1975; Os Tambores de So Lus. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1975;Glorinha. So Paulo: Clube do Livro, 1977; Noite sobre Alcntara. Riode Janeiro: Jos Olympio, 1978; As Trs Carruagens e Outras Histrias.So Paulo: LISA; Braslia: INL, 1979;. Um Rosto de Menina e OutrasNovelas Reais. So Paulo: Difel, 1983; A Coroa de Areia. Rio de Janeiro:Jos Olympio, 1979; Fofo, Antena e o Vira-Lata Inteligente. Rio de Janei-ro: Jos Olympio, 1980; Literatura para Professores do 1. grau. Rio de Ja-neiro: Bloch, 1980; O Silncio da Confisso. Rio de Janeiro: Nova

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  • Fronteira, 1980; Largo do Desterro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,1981; Aleluia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982; Brazilian culture.Stockholm: Brazilian Embassy, 1983; Pedra Viva. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1983; Viagem ao Mundo do Dom Quixote. Fortaleza:Universidade Federal do Cear, 1983; Os Caminhos. So Lus: Depar-tamento de Estradas de Rodagem do Maranho, 1984; Dirio da Ma-nh. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984; Uma Varanda sobre o Siln-cio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984; Lanterna Vermelha. SoLus: SIOGE, 1985; Perto da Meia-Noite. Rio de Janeiro: Nova Fron-teira, 1985; A Vida Eterna do Major Taborda. So Paulo: Crculo do Li-vro, 1985; Romances e Novelas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986;Antes que os Pssaros Acordem. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987;Dirio da Tarde. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1988; A ltima Con-vidada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989; Um Beiral para osBem-te-vis. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989; O Camarote Vazio.Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990; Dirio do Entardecer. Rio de Ja-neiro: Nova Fronteira, 1991; O Baile da Despedida. Rio de Janeiro:Nova Fronteira, 1992; Janela de Mirante. So Lus: Casa de Cultura Jo-su Montello, 1993; A Viagem sem Regresso. Rio de Janeiro: NovaFronteira, 1993; Um Apartamento no Cu. Rio de Janeiro: Consultor,1994; O Carrasco que Era Santo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994;Dirio da Noite Iluminada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994; OModernismo na Academia. Testemunhos e documentos. Rio de Janeiro:Academia Brasileira de Letras, 1994; Uma Sombra na Parede. Rio de Ja-neiro: Nova Fronteira, 1995; Enquanto o Tempo no Passa. Rio de Janei-ro: Nova Fronteira, 1996; Fachada de Azulejo. So Lus: AML, 1996; AMulher Proibida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996; Romances Esco-lhidos. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1996; O Tempo Devolvido. Cenas efiguras da Histria do Brasil. Rio de Janeiro: Academia Brasileira deLetras, 1996; A Academia Brasileira entre o Silogeu e o Petit Trianon. Rio de

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  • Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1997; Ba da Juventude. Rio deJaneiro: AML, 1997; A Condio Literria. Figuras, fatos e figures.So Lus: Ceuma, 1997; A Formiguinha que Aprendeu a Danar. Rio deJaneiro: Consultor, 1997; Primeiras Notcias da Academia Brasileira de Le-tras. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 1997; DirioCompleto. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1998; Os Inimigos de Machadode Assis. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998; O Juscelino Kubitschek deMinhas Recordaes. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999; Sempre SersLembrada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2000; A Mais Bela Noiva deVila Rica. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001; Reencontro com MeusMestres. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras, 2003.

    134 Francisco de AssisChateaubriand Bandeira de Melo

    Cadeira 37POSIO: 4. ocupanteCANDIDATURA: 30 de dezembro de 1954N. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1ESCRUTNIO: 1VOTOS: 31CONCORRENTES: Renato de Mendona (sem voto) e Petrarca

    Maranho (sem voto). Houve um voto em branco.POSSE: 27 de agosto de 1955Sucedeu a Getlio Vargas.Recebido por Anbal Freire da Fonseca.

    Filho do magistrado Francisco Chateaubriand Bandeira de Melo ede Carmen Chateaubriand Bandeira de Melo, Francisco de Assis Cha-

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  • teaubriand Bandeira de Melo nasceu em Umbuzeiro (PB) em 5 de ou-tubro de 1892 e faleceu em So Paulo (SP) em 4 de abril de 1968.

    Fez o segundo grau no Ginsio de Pernambuco, no Recife. Gradu-ou-se e doutorou-se em Direito pela Faculdade do Recife. Foi profes-sor de Direito Romano da Faculdade do Recife, senador pelo Mara-nho e embaixador do Brasil em Londres. Organizou o Museu de ArteModerna de So Paulo. Em 1924, assumiu a direo de O Jornal, o de-nominado rgo lder dos Dirios Associados, e foi presidente daentidade que abrangeu um conjunto de 28 jornais, 16 estaes de r-dio, cinco revistas e uma agncia telegrfica.

    Bibliografia

    A Alemanha: Dias Idos e Vividos. Rio de Janeiro: Typographia Annua-rio do Brasil, 1921; Terra Desumana: a Vocao Revolucionria do PresidenteArthur Bernardes, 1926; As Nuvens que Veem. Discursos parlamentares.Rio de Janeiro: O Cruzeiro, 1963.

    135 lvaro de Barros LinsCadeira 17POSIO: 4. ocupanteCANDIDATURA: 5 de abril de 1955N. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1ESCRUTNIO: 1VOTOS: 34CONCORRENTES: Ernani Lopes e Arnaldo S. Tiago, ambos sem votos.POSSE: 7 de julho de 1956Sucedeu a Roquette-Pinto.Recebido por Joo Neves da Fontoura.

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  • Filho do fazendeiro e comerciante Pedro Alexandrino Lins e deFrancisca de Barros Lins, lvaro Lins (A. de Barros L.) nasceu em Ca-ruaru (PE), em 14 de dezembro de 1912, e faleceu no Rio de Janeiro(RJ), em 4 de junho de 1970.

    Fez os estudos de primeiro grau em sua cidade natal e o segundograu no Colgio Salesiano e Ginsio do Recife. Formou-se na Facul-dade de Direito do Recife. Ocupou cargos na administrao pblica eno magistrio. Foi secretrio do Governo de Pernambuco, consultortcnico da Diviso Cultural do Ministrio das Relaes Exteriores,professor de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras da Universi-dade de Lisboa, chefe da Casa civil e secretrio da Presidncia da Re-pblica do presidente Juscelino Kubitschek, professor catedrtico doColgio Pedro II, professor do Instituto de Educao e embaixadordo Brasil em Portugal. Foi professor de Histria no Ginsio do Recifee no Instituto Nossa Senhora do Carmo, redator e diretor Dirio daManh, redator e crtico literrio do Correio da Manh.

    Pertenceu ao Instituto de Coimbra, ao Conselho Mundial da Paz(Viena), Associao Brasileira de Escritores, Real Gabinete Portu-gus de Leitura e Academia das Cincias de Lisboa.

    Prmios

    Prmio Felipe de Oliveira por Rio Branco, 1945; Prmio Pandi Ca-lgeras da Associao Brasileira de Escritores por Rio Branco, 1945;Prmio Jabuti da Cmara Brasileira do Livro por Misso em Portugal,1960; Prmio Luiza Cludio de Sousa do PEN Clube do Brasil porOs Mortos de Sobrecasaca, 1963.

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  • Bibliografia

    Alguns Aspectos da Decadncia do Imprio. Recife: Empresa Dirio daManh, 1939; Histria Literria de Ea de Queirs. Rio de Janeiro: JosOlympio, 1939; Jornal de Crtica. Rio de Janeiro: Jos Olympio,1941-1951; Notas de um Dirio de Crtica. Rio de Janeiro: JosOlympio, 1943; Rio Branco (O Baro do Rio Branco, 1845-1912). Riode Janeiro: Jos Olympio, 1945; No Mundo do Romance Policial. Rio deJaneiro: Ministrio da Educao e Sade, 1953; A Tcnica do Romanceem Marcel Proust. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1956; Roteiro Literriodo Brasil e de Portugal. Antologia da lngua portuguesa. Em co-autoriacom Aurlio Buarque de Holanda Ferreira. Rio de Janeiro: JosOlympio, 1956; Misso em Portugal. Dirio de uma experincia diplo-mtica. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1960; A Glria de Csare o Punhal de Brutus. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1962; OsMortos de Sobrecasaca. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1963; Lite-ratura e Vida Literria. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1963; ORelgio e o Quadrante. Rio de Janeiro: Civilizao Brasileira, 1964; Poe-sia Moderna do Brasil. Rio de Janeiro: Edies de Ouro, 1967; Ensaio so-bre Roquette-Pinto e a Cincia como Literatura. Biografia e estudo crtico.s.l.: s. ed., s.d.; Filosofia, Histria e Crtica na Literatura Brasileira. Rio deJaneiro: Edies, 1967; Sagas Literrias e Teatro Moderno no Brasil. Rio deJaneiro: Edies de Ouro, 1967; Teoria Literria. Rio de Janeiro: Edi-es de Ouro, 1967; Ruiz de Alarcon: um Predecessor de Corneille e Molire.Rio de Janeiro: Emiel, [s.d].

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  • 136 Maurcio Camposde Medeiros

    Cadeira 38POSIO: 4. ocupanteN. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 21. CANDIDATURA: 11 de abril de 1935, eleito Vtor Viana

    (17 votos); Bastos Tigre (7); Murilo Arajo (6); Maurcio deMedeiros (2).

    2. CANDIDATURA: 28 de abril de 1955ESCRUTNIO: 1VOTOS: 34CONCORRENTES: nenhumPOSSE: 9 de agosto de 1955Sucedeu a Celso Vieira.Recebido por Clementino Fraga.

    Filho do mdico Joaquim Jos de Campos da Costa de Medeiros eAlbuquerque e de Maria Carolina Ribeiro de Medeiros, irmo do Aca-dmico Medeiros e Albuquerque, nasceu no Rio de Janeiro (RJ) a 14de julho de 1885 e faleceu na mesma cidade a 23 de junho de 1966.

    Fez os estudos de segundo grau no Colgio Pedro II e graduou-sena Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro. Trabalhou como inter-no do Hospcio Nacional de Alienados, foi livre-docente da Faculda-de de Medicina do Rio de Janeiro, livre-docente de Psicologia naEscola Normal do Distrito Federal, assistente de Patologia Geral naFaculdade de Medicina do RJ, diretor-geral de Higiene do Estado doRJ, professor de Patologia Geral e Comparada na Escola Superior deAgricultura e Medicina Veterinria, professor substituto da Seo de

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  • Patologia da Faculdade do Rio de Janeiro. Foi tambm deputado es-tadual (1916), deputado federal pelo Rio de Janeiro nas legislaturasde 1921, 1927 e 1930, secretrio-geral do Estado do Rio de Janeiro(1922), ministro da Sade nos governos de Nereu Ramos (novembrode 1955 a janeiro de 1956) e Juscelino Kubitschek (janeiro de 1956 ajulho de 1958). Colaborou nos jornais Gazeta de Notcias, Correio Paulis-tano, A Notcia, O Momento e Dirio Carioca.

    Pertenceu Sociedade de Psicologia de Paris, Sociedade de Psi-quiatria e Medicina Legal, Sociedade de Medicina e Cirurgia do RJ, Academia Brasileira de Cincias, Sociedade de Biologia, Liga deHigiene Mental, ao Instituto Brasileiro de Cultura, ao Instituto Brasi-leiro de Letras, Academia Fluminense de Letras e Associao M-dica Argentina.

    Bibliografia

    Notas de um Antialcoolista. s.l.: s. ed., 1906; Mtodos em Psicologia. Rio de Ja-neiro: Faculdade de Medicina, 1907; Fisiologia da Secreo Intestinal. s.l.: s. ed.,1913; Partenognese em Patologia. Rio de Janeiro: Tip. do Jornal do Commercio,1914; Colloidoclasia. Rio de Janeiro: Faculdade de Medicina do Rio de Ja-neiro, 1924; A Reforma Constitucional do Estado do Rio em 1920. Rio de Janei-ro: J.R. dos Santos, 1922; Pasteur. Rio de Janeiro: Tip. do Jornal do Com-mercio, 1923; Peo a palavra!. Rio de Janeiro: Imprensa Nacional, 1923; OSoro Sanguneo em Patologia. Rio de Janeiro: F. Alves, 1926; Cincia Impura.Rio de Janeiro: F. Alves, 1928; Psicoterapia e Suas Modalidades. s.l.: s. ed.,1929; Supranormais. Rio de Janeiro: Vida Domstica, 1930; Rssia. Rio deJaneiro: Calvino Filho, 1931; Outras Revolues Viro... Rio de Janeiro: Cal-vino Filho, 1932; Psicoterapia. Rio de Janeiro: Guanabara, 1933; Pensamen-tos de Medeiros e Albuquerque. Rio de Janeiro: Calvino Filho, 1934; Ideias, Ho-mens e Fatos. Rio de Janeiro: Calvino Filho, 1935; Folhas Secas. Rio de Janei-

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  • ro: Jos Olympio, 1941; Temas Falados. Rio de Janeiro: Jos Olympio,1945; Joaquim Nabuco. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1949; Neuroses e Psi-coses do Climatrio Feminino. Rio de Janeiro: Sauer, 1949; Medeiros e Albuquer-que. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, 1950; Aspectos da Psicologia Infantil.Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1952; Lutas pela Ptria. Rio de Janeiro: ArtesGrficas, 1953; No Mundo do Ensino. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1953;O Casamento. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1956; O Cinema no Ensino doAntialcoolismo, Rio de Janeiro: s. ed., 1956; O Ensino de Leprologia em face daNova Doutrina Profiltica. Rio de Janeiro, 1956; O Inconsciente Diablico. Riode Janeiro: Jos Olympio, 1959; Homens Notveis. Rio de Janeiro: JosOlympio, 1964.

    137 Jos Lins do RegoCadeira 25POSIO: 4. ocupanteELEIO: 15 de setembro de 1955N. DE VEZES QUE SE CANDIDATOU: 1ESCRUTNIO: 1VOTOS: 22CONCORRENTES: Waldemar Berardinelli (12 votos); Ernani

    Lopes (2); Arnaldo S. Tiago (sem voto); voto em branco (1).POSSE: 15 de dezembro de 1956Sucedeu a Ataulfo de Paiva.Recebido por Austregsilo de Athayde.

    Filho do senhor de engenho Joo do Rego Cavalcanti e de Amlia LinsCavalcanti, nasceu no Engenho Corredor, em Pilar (PB), em 3 de julho de1901, e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), em 12 de setembro de 1957.

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    Fez o primeiro grau no Colgio de Itabaiana, no Instituto N. S. doCarmo e no Colgio Diocesano Pio X de Joo Pessoa. Os estudos desegundo grau foram realizados nos colgios Carneiro Leo e OsvaldoCruz, em Pernambuco. Graduou-se em Direito pela Faculdade dessemesmo estado. Foi promotor do Ministrio Pblico em Manhuau(MG), fiscal de bancos e fiscal de consumo em Alagoas e secret-rio-geral da Confederao Brasileira de Desportos. Colaborou no Jor-nal de Recife e no Jornal de Alagoas e foi cronista de diversos jornais do RJ.

    PrmiosPrmio da Fundao Graa Aranha por Menino de Engenho, 1932;

    Prmio Felipe de Oliveira por gua Me, 1941; Prmio Fbio Pradopor Eurdice, 1947.

    Bibliografia

    RomanceMenino de Engenho. Rio de Janeiro: [Adersen], 1932; Doidinho. Rio de

    Janeiro: Ariel, 1933; Bang. Rio de Janeiro, Jos Olympio, [1934]; OMoleque Ricardo. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1935; Usina. Rio de Ja-neiro: Jos Olympio, 1936; Pureza. Rio de Janeiro: Jos Olympio,1937; Pedra Bonita. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1938; Riacho Doce.Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1939; gua-me. Rio de Janeiro: JosOlympio, 1941; Fogo Morto. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1943; Eur-dice. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1947; Cangaceiros. Capa de SantaRosa. Rio de Janeiro: Jos Olympio, 1953; Fico Completa. Rio de Ja-neiro: Nova Aguilar, 1976.