stefan wolfart prÓtese sobre implante...sobre implantes 361 18.1 razões para utilizar a impressão...

22
PRÓTESE SOBRE IMPLANTE: UMA ESTRATÉGIA VOLTADA AO PACIENTE STEFAN WOLFART COLABORADORES SÖNKE HARDER, SVEN REICH, IRENA SAILER, VOLKER WEBER PLANEJAMENTO | PROCESSOS DE TRATAMENTO | LONGEVIDADE DE IMPLANTES E PRÓTESES | ESTÉTICA | FUNÇÃO | TECNOLOGIA DENTAL

Upload: others

Post on 19-Mar-2020

4 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

PRÓTESESOBRE IMPLANTE:UMA ESTRATÉGIAVOLTADA AO PACIENTE

STEFAN WOLFART

COLABORADORES

SÖNKE HARDER, SVEN REICH,

IRENA SAILER, VOLKER WEBER

PLANEJAMENTO | PROCESSOS DE TRATAMENTO |

LONGEVIDADE DE IMPLANTES E PRÓTESES | ESTÉTICA |

FUNÇÃO | TECNOLOGIA DENTAL

Page 2: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

  xi

Sumário

A PRINCÍPIOSBÁSICOS 11 Introdução 31.1 O protesista como um arquiteto nos implantes  4 1.2 Estrutura deste livro  41.3 Prótese sobre implante – desafios e conflitos  5

2 Perfildopaciente 72.1 Personalidade dos pacientes 82.2 Desenvolvendo o perfil do paciente 92.3 Árvores de decisão 102.4 Principais fatores do perfil do paciente 102.5 Significado prático do perfil do paciente usando um exemplo de caso clínico 122.6 Resumo do capítulo 18

3 Perfilestético 193.1 Análise do sorriso como parte do planejamento de implantes 203.2 Lista de controle estético 213.3 Utilização do check-list em um caso clínico 353.4 Check-list em combinação com dicas especiais 393.5 Resumo do capítulo 41

4 Perfildasprótesesdentárias 434.1 Espaço edêntulo unitário, múltiplo e extremo livre 444.2 Dentição severamente reduzida 504.3 O arco edêntulo 524.4 Resumo do capítulo 57

5 Perfilpilar-implante 595.1 Propriedades mecânicas e biomecânicas 605.2 Propriedades biológicas 675.3 Resumo do capítulo 68

6 MomentodeinstalaçãodoimplanteeprotocolosdecargaemImplantodontia 716.1 Processos de remodelação dentro e ao redor dos alvéolos 726.2 Medidas para preservação estrutural do rebordo residual 736.3 Biótipo 746.4 Momento de instalação do implante 746.5 Protocolos de carga em Implantodontia 776.6 Exemplos clínicos de restauração imediata 796.7 Resumo do capítulo 89

Page 3: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

xii  Índice

7 Perfildeemergência 917.1 O perfil de emergência em Implantodontia e como ele é modelado 927.2 Usando o perfil de emergência para ajustar posições e eixos 957.3 Resumo do capítulo 97

B CONCEITOEPLANEJAMENTODOTRATAMENTO 998 Conceitodotratamento 1018.1 História médica e dentária 1028.2 Tratamento com bisfosfonatos e contraindicações resultantes da colocação dos implantes 1028.3 Exame/avaliações e diagnóstico 1038.4 Prognóstico de dentes individuais 1058.5 Evolução do tratamento 1058.6 Preservar dentes duvidosos como parte do processo de planejamento de implantes 1058.7 Sete regras básicas de planejamento protético sobre implante em dentição parcial e severamente reduzida 1068.8 Aplicação do conceito de tratamento em um exemplo com paciente 1148.9 Cinco fatores de sucesso / o que fazer e o que não fazer em um conceito de tratamento desafiador 1228.10 Resumo do capítulo 123

9 Utilizandoárvoresdedecisãoparaselecionaromelhor tratamentoindividual 125

9.1 Espaço de dente unitário na região estética 1269.2 Espaço de múltiplos dentes e situação de extremo livre 1269.3 Dentição severamente reduzida 1299.4 O arco edêntulo 1319.5 Escolha dos materiais e protocolos de cimentação para próteses dentárias fixas 133

C PROCEDIMENTOCLÍNICO 13510 Análiseradiográficaeguiacirúrgico 13710.1 Tratamento com implante planejado bidimensionalmente utilizando um guia de orientação 14010.2 Resumo - guia de orientação 14810.3 Tratamento com implante guiado e planejado tridimensionalmente 14810.4 Resumo - guia de navegação 17010.5 Guia de aumento 17010.6 Resumo - guia de aumento 178

11 Procedimentocirúrgico 17911.1 Cirurgia de implante 18011.2 Cirurgia de segundo estágio 18911.3 Enxerto gengival livre para aumentar a área de mucosa queratinizada 193

Page 4: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

Índice  xiii

12 Próteseprovisória 19712.1 Funções básicas 19812.2 Aspectos gerais da confecção direta dos provisórios 19812.3 Conceito de prótese provisória em região altamente estética 20312.4 Próteses provisórias para grandes gaps e em situações de extremo livre 21312.5 Prótese provisória em arco edêntulo 21612.6 Prótese com extremo livre 21812.7 Implantes provisórios 219

13 Técnicademoldagem 22113.1 Técnica de transferência 22213.2 Técnica de arrasto (moldeira aberta) 22513.3 Moldagem / Registro intraoperatório 22713.4 Transfers personalizados 22713.5 Moldeira com técnica do filme 22713.6 Ferulizando os implantes antes das moldagens 22813.7 Soluções criativas para moldagem 22813.8 Máscara gengival (gengiva artificial) do modelo mestre 23013.9 Resumo do capítulo 231

14 Registrodarelaçãomaxilomandibular 23314.1 Registro intraoral da relação maxilomandibular  23414.2 Registro com arco facial 24714.3 Linefinder 24714.4 Resumo do capítulo 250

15 Coroaseprótesesdentáriasfixas 25115.1 Pilares de implante 25215.2 Sistemas metalocerâmicos e totalmente cerâmicos 26215.3 O desempenho de próteses fixas sobre implantes 26715.4 Transferindo dados da literatura: o desempenho de próteses de cerâmica pura fixas sobre dentes 26915.5 Conceito de tratamento 26915.6 Detalhes da fabricação de coroas e PPF 27015.7 As coroas e PPF de pequena extensão devem ser ferulizadas? 28815.8 Aparafusar ou cimentar? 29215.9 Cimentação 29315.10 Aparafusamento 30215.11 Preenchendo defeitos verticais com reabilitações protéticas fixas 31015.12 Resumo do capítulo 312

16 Prótesesremovíveis 31716.1 Sistemas macho-fêmea 31816.2 Barras 32716.3 Coroas duplas 33416.4 Caso especial de rebordo residual estreito e alto:

prótese com implantes de diâmetro reduzido 34416.5 Resumo do capítulo 346

Page 5: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

xiv  Índice

17 Conceitosdeoclusão 34917.1 Conceito de oclusão biomecânica 35017.2 Distribuição da força mastigatória entre molares, pré-molares e dentes anteriores 35217.3 Conceito de oclusão dinâmica 35317.4 Sobrecarga no implante devido a contatos oclusais prematuros 35417.5 Placa protetora (placa noturna) 35517.6 Relato do caso clínico 35717.7 Resumo do capítulo 359

18 Aimportânciadasimpressõesópticasintraoraisemprótese sobreimplantes 361

18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 36218.2 Visão geral e modo de operação dos escâneres intraorais 36318.3 Dados científicos sobre a veracidade dos sistemas de impressão óptica intraoral 36718.4 Aquisição de dados ópticos intraorais como um componente básico no planejamento de próteses

implantossuportadas 36818.5 Supraestrutura do implante baseada em uma impressão óptica intraoral 37918.6 Supraestrutura provisória baseada em impressão óptica intraoral 38818.7 Resumo do capítulo 390

19 Acompanhamentoeretorno 39319.1 A necessidade de um programa de retorno periódico 39419.2 O conceito de exame de acompanhamento 39419.3 Intervalo dos retornos 40819.4 Terapia periodontal de suporte (TPS) 40919.5 Resumo do capítulo 410

20 Complicaçõesprotéticas 41120.1 Complicações decorrentes de inadequada informação ao paciente 41220.2 Tipos de complicações com próteses dentárias fixas implantossuportadas 41320.3 Tipos de complicações com próteses removíveis implantossuportadas 42820.4 Resumo do capítulo 438

D CONCEITOSRESTAURADORES 43921 Espaçounitáriodentrodazonaestética 44121.1 Prótese de cerâmica pura aparafusada em dente anterior 442

22 Espaçodemúltiplosdentesousituaçãodeextremolivre 45522.1 Situação de extremo livre com coroas metalocerâmicas 457

23 Dentiçãoseveramentereduzida 46723.1 Aumento do número de pilares para uma prótese dental removível existente e satisfatória 46923.2 Coroas duplas (coroas telescópicas de ouro galvanizado)  47523.3 Coroas duplas (coroas telescópicas, técnica clássica) 489

Page 6: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

Índice  xv

24 Oarcoedêntulo 50124.1 Encaixe macho-fêmea: prótese com Locator  50324.2 Implante unitário na linha média na mandíbula edêntula 51324.3 Prótese retida por barra na maxila edêntula fabricada por CAD/CAM 51924.4 Prótese fixa (defeito vertical baixo) 53124.5 Prótese fixa (defeito vertical alto) 545

E PROCEDIMENTOSLABORATORIAIS 56725 Prótesesfixassobreimplantes 56925.1 Obtenção do modelo - registro da relação maxilomandibular - enceramento 57025.2 Próteses provisórias feitas em laboratório baseadas em moldagem transoperatória 57225.3 Coroas cimentadas com um pilar pré-fabricado de titânio 57725.4 Coroas cimentadas com pilar de titânio feito em CAD/CAM 58325.5 Coroa aparafusada com infraestrutura de ouro fundido 58425.6 Coroas aparafusadas com estruturas em metais não preciosos confeccionadas em CAD/CAM 59225.7 Coroa aparafusada com estrutura de zircônia feita em CAD/CAM 593

26 Prótesesfixassobreimplantesnoarcoedêntulo 60526.1 Confecção do modelo - registro da relação maxilomandibular - enceramento 60626.2 Provisórios de longo prazo reforçados por metal (cimentados) 60826.3 Prótese definitiva 613

27 Prótesesremovíveissobreimplantes 64127.1 Guia radiográfico / guia cirúrgico 64227.2 Modelos mestres e registro da relação maxilomandibular  64927.3 Prótese removível nos elementos de ancoragem Locator 65427.4 Prótese removível sobre coroas telescópicas em ouro galvanizado 66227.5 Prótese removível sobre uma barra CAD/CAM 67527.6 Resumo do capítulo 686

APÊNDICE 687

Materiais, instrumentos, equipamentos e software 688 Referências 694 Índice 703

Page 7: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

S. Wolfart

Capítulo 12PRÓTESE

PROVISÓRIA

Page 8: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

198  C  Capítulo 12  Prótese provisória

A prótese provisória desempenha um papel importante na reabilitação com implantes em nossos pacientes. Ini-cialmente, este capítulo descreve as características clás-sicas de uma prótese provisória e, a seguir, os aspectos específicos da Implantodontia e da prótese sobre implan-te. Segundo Dieterich e Dieterich103, uma boa prótese provisória não é apenas adequada para a conduta clínica e o paciente, mas também para promover uma relação de confiança entre este e o dentista.

12.1 Funções básicas

12.1.1 Relação com os pacientes

Muitos pacientes ficam desconfortáveis e inseguros com a possibilidade de ficarem com provisórios por um período muito longo. Ficam apreensivos com a possibi-lidade de perdê-los ou quebrá-los, e mudar suas feições. Além disso, os pacientes que são altamente comprome-tidos com a sua carreira ou trabalham viajando, ficam preocupados em não receber um pronto atendimento quando um problema aparece. Neste aspecto, uma boa “relação com o paciente” significa oferecer aos pacien-tes próteses que dissipem estes receios e os tranquili-zem para levar uma vida social normal, mesmo durante esta fase transicional.

12.1.2 Manejo clínico

Quanto melhor for a qualidade dos provisórios, menor será a frequência da necessidade em recolocar, reparar, ou reno-vá-los. Além do mais, a alta qualidade das próteses provisó-rias mantém a rotina clínica funcionando sem problemas, evitando consultas de emergência para pacientes que ne-cessitam ter seus problemas resolvidos. Provisórios estáveis também oferecem uma cicatrização tranquila em cirurgias de aumento de tecido gengival, cirurgia de tecido mole e em implantes. Além disso, usar provisórios esteticamente satisfatórios na fase preliminar permite ao paciente testar na sua rotina diária como as formas e posições dos dentes tornam-se uma característica familiar dentro do seu círculo. Isso pode fornecer informações importantes para o dentista implementar na prótese definitiva.

12.1.3 Construindoconfiança

Uma boa prótese provisória melhora a integridade psico-lógica dos nossos pacientes durante esta fase inicial. Não é

funcionalmente restritiva para o paciente, permite testar a estética, a fonética e aspectos funcionais, e permite ao pa-ciente manter sua rotina normal diária. Levando em consi-deração esses fatores há um efeito positivo na construção da confiança entre o dentista e o paciente. Neste contexto, a qualidade dos provisórios pode ser interpretada como um cartão de visitas do dentista.

12.1.4 Aspectos especiais em Implantodontia

Os três aspectos acima mencionados da prótese provisória adquirem uma importância particular na Implantodontia. Devido à variedade das fases do tratamento (e em alguns casos bem demorados), é comum os provisórios terem uma função por até 12 meses, mas também necessitam de ajustes para novas situações. Estas incluem procedimen-tos de aumento de tecidos mole e duro, edema, implantes que foram deixados para cicatrizar submersos, e implantes expostos. A prótese provisória também possui uma tarefa claramente definida, dependente da sua localização para delinear o perfil de emergência.

12.2 Aspectos gerais da confecção direta dos provisórios

Em qualquer caso que seja mais funcionalmente ou este-ticamente desafiador, o procedimento padrão é fazer um enceramento da situação inicial, e depois duplicá-lo em gesso. Uma moldeira elástica confeccionada a vácuo é feita no modelo de gesso obtido (Fig 12-1).

Em casos mais simples, é possível usar silicone transparente para fabricar um guia diretamente sobre o enceramento. No caso do paciente descrito aqui, o espaço provocado pela perda do dente 21 foi fecha-do ortodonticamente e o dente 22 levado para a sua posição. Diferentes seções transversais na raiz fazem parte do problema estético, que fica aparente na foto da situação inicial (Fig 12-2). Era desejo do paciente alcançar uma solução estética satisfatória sem trata-mento ortodôntico adicional. Seguindo este objetivo, o primeiro passo foi confeccionar um enceramento (Fig 12-3) sobre um modelo produzido utilizando um material de resina composta para registro (Figs 12-4 e 12-5). Na consulta seguinte, ele foi usado para a fabricação de um mock-up (Fig 12-6) diretamente so-bre a prótese existente (Fig 12-7). Quando o pacien-

Page 9: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

Prótese provisória  Capítulo  12 C  199

te aprovou esta primeira sugestão para solucionar o problema (Fig 12-8), foi possível remover as coroas (Fig 12-9). A preparação dos dentes foi seguida pela confecção de coroas provisórias diretas com material à base de resina temporária (p.ex., Luxatemp; Figs 12-10 e 12-11).

Para mudar ou corrigir os provisórios, idealmente deveriam ser desgastados por jato de ar (“jateados”) com partículas de Al2O3 (50 µm e 2.5 bar). Isso pode ser realizado com instrumentos de partículas abra-sivas adaptados para uso junto à cadeira. Alguns fa-bricantes fornecem pequenos compartimentos para o uso de jateadores para permitir a dispersão (Figs 12-12 e 12-13). Uma vez jateados com corundum, um agente adesivo (Glaze and Bond) é aplicado (Fig 12-14) e quaisquer defeitos podem ser reparados. Resi-

Fig 12-1  Sequência de trabalho: (a) Situação ini-cial, (b) Enceramento, (c) Enceramento duplicado, (d) Moldeira fabricada do modelo duplicado.

Fig 12-3  Enceramento.Fig 12-2  Caso do paciente: o espaço deixado pela perda do dente 21 foi fechado por meio ortodôntico. Em virtude da esté-tica insatisfatória, as coroas nos dentes 11 e 21 foram refeitas.

nas compostas do tipo flow, como Luxaflow ou Tetric Flow, são adequadas para pequenas correções como aumentar a incisal, modelagem de base de pôntico ou preencher bolhas de ar (Fig 12-15). Se um instrumen-to abrasivo de jateamento não está disponível, outra possibilidade é provocar ranhuras e depois aplicar um agente adesivo.

Se a expectativa estética é alta, é possível reduzir as co-roas provisórias na região do esmalte (Fig 12-16) e recobrir com um material resinoso provisório. Para isso a moldeira é colocada sobre os provisórios de novo e estes são preen-chidos com resina fotoativada (Fig 12-17).

Depois disso, os provisórios podem ser terminados usando-se um kit para próteses temporárias demonstra-do na Figura 12-18. O disco de corte ligeiramente flexível é particularmente útil nas regiões.

a b c

d

Page 10: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

200  C  Capítulo 12  Prótese provisória

Figs 12-4e12-5  Uma alternativa à moldeira confeccionada a vácuo é uma massa de silicone transparente que pode ser usa-da diretamente sobre o enceramento.

Fig 12-6  O mock-up é um auxílio importante para opinar com o paciente.

Fig 12-8  Com o mock-up instalado, o paciente pode conferir a aparência estética das proporções das coroas que foram conseguidas sem tratamento ortodôntico.

Fig 12-7  Mock-up posicionado sobre as coroas existentes.

Fig 12-9  Cotos preparados após a remoção das coroas.

Page 11: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

Prótese provisória  Capítulo  12 C  201

Fig 12-10  Os provisórios foram confeccionados com material de resina.

Fig 12-12  Instrumento jateador de partículas abrasivas para uso na cadeira (com conexão na turbina, p.ex. de Hager e Werken).

Fig 12-14  Agente adesivo utilizado para reativar o material de resina composta.

Fig 12-11  Coroas provisórias obtidas com molde de silicone (antes do acabamento e polimento).

Fig 12-13  Compartimento para jateamento de partículas abrasivas.

Fig 12-15  Resina flow para correções menores nos provisó-rios (p.ex. aumento incisal, modelagem de base de pôntico, preenchimento de bolhas de ar).

Page 12: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

202  C  Capítulo 12  Prótese provisória

Fig 12-16  Para um alto acabamento estético desgaste a região do esmalte.

Fig 12-20  Borracha de polimento para alisamento de mar-gens e sulcos.

Fig 12-18  Kit adequado para acabamento de provisórios (p.ex. kit 4409, Komet Dental).

Fig 12-17  E recubra com resina provisória fotoativada.

Fig 12-21  Polidor de alto brilho para atingir um polimento brilhante.

Fig 12-19  Brocas codificadas verde/preto para acabamento de margens e dar contorno.

Page 13: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

Prótese provisória  Capítulo  12 C  203

Fig 12-22  Um polimento de alto brilho pode ser alcançado envernizando os provisórios com glaze e adesivo.

Fig 12-23  Condicionamento de tecido mole na região inter-dental entre os elementos 11 e 21.

Fig 12-24  Coroas de dissilicato de lítio cimentadas adesivamente com resina composta.

O disco de corte ligeiramente flexível é particular-mente útil nas regiões interproximais. Brocas codifica-das em verde e preto são usadas para dar um perfeito acabamento nas margens e modelar a prótese provisó-ria (Fig 12-19). Os últimos sulcos e ranhuras podem ser removidos com borracha de polimento (Fig 12-20) e as coroas provisórias polidas com polidor de alto brilho (Fig 12-21). Uma alternativa para o polimento de alto brilho nos provisórios é o glazeamento com verniz de alto brilho (Glaze and Bond) e a fotoativação (Fig 12-22). Uma vez que o paciente já estabeleceu uma ligação da sua vida social com a prótese provisória e o condicio-namento do espaço interdental entre o dente 11 e 21 foi alcançado (Fig 12-23), é possível transformá-la em uma prótese definitiva (Fig 12-24).

12.3 Conceito de prótese provisória em região altamente estética

Na zona estética, próteses dentais fixadas com resinas (PPF) ou dentes retidos com resina adesiva são as prin-cipais opções para conseguir próteses provisórias em pequenos espaços. As PPF convencionais devem ser consideradas somente se dentes pilares relevantes ne-cessitam ser restaurados com novas coroas. Além dis-so, existem mais e mais indicações positivas e estudos demonstrando que a instalação de implantes imediatos com próteses representa outra opção em casos especiais (veja Capítulo 6).

Page 14: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

204  C  Capítulo 12  Prótese provisória

Um procedimento de dois passos é recomendável, es-pecialmente em situações em que a estética é mais desa-fiadora, ou onde o tecido mole peri-implantar necessita de condicionamento. Aqui, primeiro, a prótese provisória dentossuportada é substituída por uma implantossupor-tada após a exposição do implante. Isto mantém a condi-ção do tecido mole tão boa quanto na época da exodontia até a inserção da prótese implantossuportada finalizada, enquanto modela um perfil de emergência otimizado. Este conceito requer que a posição do implante seja re-gistrada durante a instalação e uma prótese provisória de longa duração seja inserida durante a segunda etapa da cirurgia. Finalmente, o perfil de emergência clínico é transferido para um molde definitivo e, daí, para uma prótese definitiva. As seções 12.3.1 a 12.3.4 foram tiradas do artigo de Wolfart e Kern413:

12.3.1 Primeira prótese provisória: PPF provisória adesiva ou dentesnaturaisfixadoscomresina adesiva

Antes da exodontia, uma PPF anterior adesiva com canti-lever e com estrutura CoCr é confeccionada (Figs 12-25 e 12-26) sem qualquer preparo de dentes vizinhos. Para isso o dentista retira a área do pôntico no modelo de estudo para formar uma concavidade com uma profundidade de aproximadamente 3 mm. O pôntico oval é modelado nes-ta concavidade de maneira que, quando for incorporado, fique protruído dentro do alvéolo fresco por pelo menos 3 mm. No próximo passo do tratamento, o dente será extraí-do o mais atraumaticamente possível. Para fazer isso, pode

ser conveniente dividir o dente no seu eixo longitudinal e remover os fragmentos individualmente para proteger o alvéolo dentário. A PPF é então fixada. Para uma insta-lação segura, pode-se trabalhar com uma posição incisal ou guia de cimentação, que pode ser feito diretamente na boca com uma resina composta provisória ou fabricado no modelo pelo dentista104.

Antes da prótese temporária de longa duração ser in-corporada, a aleta de metal deve ser jateada (Al2O3, 50 µm, 2.5 bar), a superfície do esmalte condicionada, e a PPF co-locado no lugar com resina à base de monômero fosfatado (p.ex. Panavia 21 - veja Fig 12-27). Visto que a PPF será removida duas vezes mais durante a sequência do trata-mento, é sensato fixar a prótese de maneira que permita destacá-la durante a fase provisória. Isto pode ser conse-guido quer pela redução do tamanho das aletas de metal ou por condicionamento da superfície do esmalte somente com o primer (ED Primer) em vez de usar o ácido fosfóri-co. Isso diminui a força da adesão ao esmalte. A PPF pro-visória é destacada após 10 dias para expor o tecido mole condicionado e o coágulo intacto (Fig 12-28). A marcação com lápis na Figura 12-29 indica a localização do segmen-to subgengival da prótese provisória.

Como uma alternativa à PPF confeccionada em labo-ratório, é possível também usar um dente extraído (Figs 12-30 a 12-32) ou um dentre fabricado com a ajuda de um modelo feito a vácuo (Figs 12-33 a 12-36)104. Para isso, um guia de posicionamento incisal dever ser feito de resina provisória (veja Fig 12-30). A raiz de um dente extraído é então cortado para um comprimento gengival de 2 a 3 mm, a cavidade pulpar selada com adesivo, e um pôntico ovoide modelado com resina composta provi-sória (p.ex., Tetric Flow; ver Fig 12-31). A superfície do

Fig 12-25  Prótese adesiva anterior (PPF) com cantilever com estrutura de CoCr como prótese provisória.

Fig 12-26  Vista palatina: as aletas foram confeccionadas em tamanho menor para permitir que a PPF possa ser solta sem problemas.

Page 15: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

Prótese provisória  Capítulo  12 C  205

esmalte dos dentes vizinhos e do dente extraído é con-dicionada, o dente colocado no lugar com o auxílio do guia incisal e fixado nas proximais com resina composta flow (p.ex. Tetric Flow; veja Fig. 12-32). O dente depois poderá ser reforçado no lado palatino com fibra de vidro ou fibra entrelaçada Teflon (p.ex., Ribbond) desde que não haja sobremordida profunda.

12.3.2Moldagemintra-operatória/registro

A primeira prótese provisória não é removida até a cirurgia do implante (Fig 12-37). O registro intra-ope-

ratório da posição do implante pode ser necessário. A instalação do implante e qualquer aumento ósseo que possa ser necessário são seguidos pelo registro in-tra-operatório da posição do implante. Para isso ser feito, um guia incisal é confeccionado antecipadamen-te em um modelo de estudo utilizando resina acrílica (Fig 12-38). Um coping para moldagem é aparafusado no implante inserido e o guia de resina acrílica apoia-do nos dentes vizinhos (Fig 12-39). Agora, uma resina provisória (p.ex., Luxatemp) é usada como ligação do guia posicionado para a moldeira (Fig 12-40). O FDP provisório ou o dente extraído redesenhado como pôntico é recolocado quando o enxerto foi suturado.

Fig 12-29  O pôntico oval com extensão de 2 a 3 mm dentro do alvéolo (marcação a lápis).

Fig 12-27  Guia com posicionamento seguro para a PPF provi-sória durante a cimentação (Oxyguard azulado aplicado para bloquear oxigênio).

Fig 12-30  Dente extraído como prótese provisória: guia do posicionamento incisal confeccionado antes da exodontia.

Fig 12-28  Uma das aletas adesivas soltou após 10 dias da exodontia. Esta complicação revelou o coágulo protegido.

Page 16: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

206  C  Capítulo 12  Prótese provisória

Figs 12-33a12-35  Terceira opção: o dente ausente foi confeccionado com resina provisória com o auxílio de uma moldeira a vácuo e após acabamento e polimento fixado no espaço interproximal com resina composta flow.

Fig 12-31  A raiz foi cortada, a cavidade pulpar foi selada com adesivo e um pôntico ovoide (seta) confeccionado com resina composta.

Fig 12-32  O dente foi reposicionado (utilizando na interproxi-mal resina composta flow).

Page 17: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

Prótese provisória  Capítulo  12 C  207

Fig 12-36  O dente em resina foi fixado aos dentes vizinhos com resina composta flow.

Fig 12-38  Registro intra-operatório: um guia de resina acrílica foi feito no modelo de estudo e preso aos dentes vizinhos; abriu-se um corte na região do implante.

Fig 12-40  O coping da moldagem e o guia de resina acrílica são ligados em conjunto com a resina provisória.

Fig 12-37  O primeiro provisório não foi removido até a cirur-gia do implante.

Fig 12-39  Coping de moldagem inserido durante o procedi-mento e guia de resina acrílica apoiando nos dentes vizinhos.

12.3.3 Segunda prótese provisória: prótese provisória produzida emlaboratóriocomperfildeemergência otimizado

O registro intra-operatório (Fig 12-41) pode agora ser usa-do para transferir a posição do implante para o modelo de situação inicial, e nele uma prótese com um perfil de emergência idealizado pode ser fabricada em laboratório. Para fazer isso, um análogo é aparafusado no coping de moldagem (Fig 12-42) e um perfil de emergência preli-minar é modelado em cera acima do ombro do implante (Fig 12-43). O modelo inicial é cortado na região do im-plante (Fig 12-44) e o registro recolocado nele (Fig 12-45).

Page 18: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

208  C  Capítulo 12  Prótese provisória

Fig 12-42  O análogo do laboratório foi aparafusado.

Fig 12-44  O modelo inicial foi cortado na região do implante. Fig 12-43  Modelagem inicial do perfil de emergência com cera.

Fig 12-45  Registro inserido dentro do modelo.

Fig 12-41  Registro intra-operatório.

O análogo pode agora ser visto a partir do lado de baixo do modelo (Fig 12-46). A cavidade é preenchida com gesso neste lado, completando a transferência (Fig 12-47).

Agora é possível fabricar uma prótese provisória aparafusada ou cimentada. A vantagem da primeira é que não será necessário remover cimento do tecido mole peri-implantar sensível. A retenção aparafusada é adequada primariamente para os implantes que foram instalados com propósitos protéticos, e o acesso para o parafuso fica no lado palatino. Entretanto, se tiver que ser posicionado na superfície labial ou incisal, é melhor a prótese cimentada. Deve-se ter cuidado e assegurar que a linha de união não fique mais que 1mm subgen-givalmente. Este é o único modo de se ter certeza que os resíduos de cimento são removidos sem qualquer

Page 19: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

Prótese provisória  Capítulo  12 C  209

Fig 12-49  O pilar personalizado tem a margem preparada localizada 1 mm subgengivalmente.

Fig 12-46  A cavidade remanescente é preenchida com gesso na parte inferior.

Fig 12-48  O perfil do pilar (linha pontilhada) segue o forma-to da coroa e propicia uma transição uniforme entre ele e a forma circular do implante.

Fig 12-47  Transferência completa do implante.

problema. Começando com um pilar provisório (pilar de PEEK, Camlog; veja Fig 12-48), a primeira tarefa é definir a forma da coroa. Esta forma, bem como a po-sição e o tamanho do ombro do implante, definem a forma do perfil de emergência que será modelado sobre o pilar em resina composta. A melhor ligação entre o pilar de PEEK e a resina é obtida abrasionando com par-tículas Al2O3 (50 µm, 2.5 bar) e depois pré-tratando com Glaze and Bond204. A conferência do pilar no modelo demonstra o preparo marginal localizado 1 mm subgen-givalmente (Fig 12-49).

A coroa provisória implantossuportada é incor-porada na segunda etapa da cirurgia. Esta prótese provisória continuará a forma condicionada do teci-do mole (Figs 12-50 a 12-52). Neste caso, pode-se ver

que a margem do ombro do pilar tem um trajeto li-geiramente supragengival na boca em contraste com o trajeto no modelo. Isto acontece pelo fato de que a linha da gengiva não foi transferida juntamente com outras informações quando a moldagem e o registro intra-operatório foram feitos. Preferivelmente, a co-roa provisória foi desenhada a partir da linha gengi-val original que pode, claro, mudar levemente após a instalação do implante. Se ajustes no perfil de emer-gência forem necessários durante a fase da cicatriza-ção, estes podem ser feitos em qualquer tempo com resina composta.

O perfil de emergência da coroa provisória, que é fei-to desta forma, é transferido para um modelo definitivo com o auxílio do coping de moldagem personalizado.

Page 20: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

210  C  Capítulo 12  Prótese provisória

12.3.4 Coping de moldagem personalizado

Se o formato do tecido mole conseguido durante a fase do provisório é satisfatório, esta situação deve ser transferida para um modelo mestre com uma molda-gem definitiva. Isto permite que o protético adapte o pilar definitivo para a situação na boca a mais precisa possível. Os possíveis métodos para isso foram descri-tos por Buser et al.59 e Zuhr et al.428: se o pilar provi-sório ou a prótese provisória não estão aparafusados, retire-os e aparafuse o análogo laboratorial (Figs 12-

Fig 12-52  Formato do perfil de emergência.

Fig 12-54  A coroa provisória é aparafusada em um corres-pondente análogo de laboratório.

Fig 12-53  Transferindo o perfil de emergência na molda-gem do coping usando um parafuso na coroa provisória como exemplo.

Fig 12-50  Inserção do pilar provisório. A posição do ombro do pilar está localizada ligeiramente supragengival à linha da gengiva que não foi transferida quando a moldagem/registro intra-operatório foi realizada; em vez disso, o provisório foi desenhado na base original da linha da gengiva.

Fig 12-51  Coroa provisória cimentada.

Page 21: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

Prótese provisória  Capítulo  12 C  211

Fig 12-55  Preenchendo um recipiente com silicone de presa rápida para registro de mordida.

Fig 12-57  Após remover a coroa provisória, os excessos são removidos do negativo.

Fig 12-56  A coroa e o análogo laboratorial são pressionados no silicone até o ombro do pilar.

Fig 12-58  A moldagem do coping foi aparafusada com análo-go no laboratório.

53 e 12-54). Esta unidade é inserida no ombro do pilar em um pequeno recipiente contendo material de mol-dagem (p.ex., Permadyne Garant) ou silicone de presa rápida para registro de mordida (p.ex. Futar Occlusion; Figs 12-55 e 12-56). Após a moldagem de silicone, a coroa provisória é separada do análogo do implante. Excessos são removidos do negativo (Fig 12-57), uma moldagem do coping é aparafusada (Fig 12-58), e o ne-gativo do perfil de emergência preenchido com uma resina adequada (p.ex., Luxatemp; Fig 12-59). Uma vez que o material polimerizou, a moldagem do coping é desaparafusada do análogo do implante de novo. Uma

cópia precisa do perfil de emergência da coroa provi-sória pode ser encontrada na moldagem do coping (Fig 12-60). A moldagem personalizada do coping é aparafu-sada no implante, na boca, e sua moldagem é realizada (Fig 12-61). A moldagem personalizada do coping re-posiciona o tecido mole peri-implantar, que entrou em colapso neste ínterim, e agora há transfers confiáveis do perfil de emergência e da linha do tecido mole para o modelo mestre definitivo (Fig 12-62). Agora o protético pode transferir o perfil para a prótese definitiva para al-cançar um resultado estético o mais previsível possível (Figs 12-63 a 12-65).

Page 22: STEFAN WOLFART PRÓTESE SOBRE IMPLANTE...sobre implantes 361 18.1 Razões para utilizar a impressão óptica em prótese sobre implante 362 18.2 Visão geral e modo de operação dos

Embora exista uma grande variedade de literatura especializada disponível sobre os as-

pectos cirúrgicos dos implantes dentários, não há nenhum livro abrangente e sistemático

sobre a reabilitação protética implantossuportada do paciente - que é o verdadeiro objeti-

vo de quase todos os tratamentos com implantes.

Este renomado time de autores preencheu essa lacuna de forma exemplar. Ilustrado com

mais de 2.000 figuras e vários fluxogramas, este livro apresenta um conceito coerente,

baseado em evidências de instalação de implantes orientada pela prótese e pela restau-

ração protética estética individual, conceituado em detalhes desde as primeiras etapas do

planejamento até o período pós-tratamento. As principais interfaces entre implantologia

e prótese dentária, prótese e técnico em prótese dentária, e também entre o paciente e a

equipe de tratamento são explicadas em detalhes.

Com certeza se tornará um futuro texto padrão; este livro é indispensável não só para

implantodontistas e protesistas, como também para a esmagadora maioria de dentistas e

técnicos em prótese dentária.

CONTEÚDO

Conceitos Básicos: Perfil do paciente • Perfil estético • Perfil da prótese dentária • Perfil im-

plante-pilar • Momento da colocação do implante, protocolos de carga • Perfil de emergência

Conceito de tratamento: Conceito de tratamento • Árvores de decisão

Procedimento clínico: Análise radiográfica e guia cirúrgico • Procedimento cirúrgico •

Restauração provisória • Técnica de moldagem • Registro da relação maxilomandib-

ular • Coroas e próteses dentárias fixas • Aparafusar versus cimentar • Restaurações

removíveis • Conceitos de oclusão • Métodos de impressão óptica intraoral • Cuidados

pós-tratamento • Complicações

Conceitos de restauração: Espaço unitário dentro da zona estética • Espaço de vários

dentes • Situação de extremidade livre • Dentição severamente reduzida • O arco edêntu-

lo Processos de tecnologia em Odontologia: guias cirúrgicos e guias de planejamento de

TCFC • Próteses dentárias fixas e coroas totalmente cerâmicas e reforçadas com metal •

Restaurações cimentadas e aparafusadas • Restaurações de arcada completa com e sem

cerâmica rosa • Coroas telescópicas de ouro galvanizado • Próteses removíveis ancoradas

com localizadores, encaixes de bola e barras

ISBN 978-85-480-0002-7