roteiro protese sobre implante

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  • 1

    CENTRO LIVRE DE ODONTOLOGIA

    Renata Loiola Magalhes

    REVISO DA SEQNCIA PROTTICA DE PRTESE UNITRIA

    SOBRE IMPLANTE

    Rio de Janeiro

    2008

  • 2

    CENTRO LIVRE DE ODONTOLOGIA

    Renata Loiola Magalhes

    REVISO DA SEQNCIA PROTTICA DA PRTESE UNITRIA

    SOBRE IMPANTE

    Monografia apresentada ciodonto como um dos

    requisitos para a obteno do ttulo de Especialista

    em Prtese Dentria.

    Orientador: Prof. Dr. Srgio Motta

    Rio de Janeiro

    2008

  • 3

    FICHA CATALOGRFICA BIBLIOTECA DO CRO-RJ

    M188r

    MAGALHES, Renata Loiola. Reviso da seqncia prottica de prtese unitria sobre

    implante. / Renata Loiola Magalhes 2008. 54 f.

    Orientador: Sergio Motta

    Monografia (Especializao) Ciodonto

    1. Prostodontia. 2.Implantes dentrios para um nico dente. 3. Prtese dentria fixada por implante. 4. Implante dentrio endosseo. 5. Esttica dentria. I. Motta, Sergio. II. Ciodonto. III. Ttulo.

    CDD 617.69

  • 4

    FOLHA DE APROVAO

    Renata Loiola Magalhes

    REVISO DA SEQNCIA PROTTICA SOBRE PRTESE

    UNITRIA SOBRE IMPLANTE

    Rio de Janeiro,_____/_____/________

    Professor:_______________________________________

    Professor:_______________________________________

    Professor:_______________________________________

  • 5

    DEDICO

    minha me Cilene, que meu porto seguro, minha amiga de todas as horas e

    por sempre acreditar no meu potencial me incentivando e no medindo esforos

    para me ajudar. Te amo demais.

    Ao meu namorado Murilo, que tambm um dos grandes incentivadores da minha

    carreira, pelos dias de dificuldade neste perodo em que sempre teve uma palavra

    amiga e pela disposio em me ajudar em tudo. Te amo muito.

  • 6

    AGRADECIMENTOS

    Agradeo a toda equipe da Clivo especialmente aos professores Carlos

    Valadares, Paulo Csar Jorge que com sua calma e experincia soube dividir

    comigo e com toda a turma seus conhecimentos profissionais da prtica na clnica.

    E ao orientador, Doutor Srgio Motta.

  • 7

    RESUMO

    grande a procura por um sorriso natural nos consultrios odontolgicos. As

    prteses sobre implante surgiram como uma excelente alternativa de tratamento

    para as reabilitaes orais. Este trabalho aborda os aspectos estticos, oclusais

    da prtese unitria sobre implante e focando os passos clnicos e laboratoriais

    para a confeco de coroas protticas parecidas aos dentes naturais

    previamente perdidos. Para tanto utilizou-se uma reviso de literatura, descritiva e

    bibliogrfica.

    Palavras chave: Prteses sobre implante, prtese unitria.

  • 8

    ABSTRACT

    The search for a natural smile in the dentist offices is great. The implant supported

    fixed prosthesis had appeared as an excellent alternative of treatment for oral

    rehabilitation. This work approaches the aesthetic, occlusion aspects of unitary

    dental prosthesis implant-supported and has as objective to describe the clinical

    and laboratories steps to confection similar prosthetic crowns to previously lost

    natural teeth.

    Key words: Implant supported fixed prosthesis, unitary dental prosthesis.

  • 9

    Sumrio 1- INTRODUAO..................................................................................................10 2- PROPOSIO...................................................................................................11 3- REVISO DA LITERATURA.............................................................................13

    3.1- Indicaes e Contra-indicaes...............................................................13 3.2- Vantagens e Desvantagens.....................................................................15 3.3- Tipo de conexo.......................................................................................15

    3.3.1- Conexo externa...............................................................................16

    3.3.2- Conexo interna ...............................................................................16

    3.3.3- Cone Morse.......................................................................................17

    3.4- Prtese Parafusada x Cimentada ............................................................18

    . 3.4.1- Prtese parafusada ..........................................................................19 3.4.2- Prtese cimentada ............................................................................20

    3.5- Pilares Intermedirios ............................................................................21 3.5.1- Pilares para prtese parafusada .......................................................23 3.5.2- Pilares pr-fabricados para prtese cimentada ................................23 3.5.3- Pilares personalizados.......................................................................25 3.6- Transitrios...............................................................................................27 3.7- Moldagem.................................................................................................28 3.8- Ocluso.....................................................................................................29 4- DISCUSSO......................................................................................................31 5- CONCLUSES..................................................................................................38 6- APNDICE (Caso clnico)..................................................................................39 7- REFERNCIAS BIBLIOGRFICA ...................................................................48

  • 10

  • 11

    LISTA DE FIGURAS

    Fig. 1- Arcada superior (Incio do tratamento)...................................................39

    Fig. 2- Arcada inferior (Incio do tratamento).....................................................40

    Fig. 3- Moldagem superior.................................................................................40

    Fig. 4- Moldagem inferior...................................................................................41

    Fig. 5- Preparo de onlay cermico e transitrio.................................................41

    Fig. 6- Casquetes metlicos das coroas em metalocermica, transitrios,

    preparos para onlay cermico e preparos para coroas de metalocermica......42

    Fig. 7- Transitrios da regio inferior posterior direita.......................................42

    Fig. 8- Onlay cermico cimentado, transitrios, dentes repreparados e a prova

    da estrutura metlica sobre os implantes..........................................................43

    Fig. 9- Radiografia periapical.............................................................................43

    Fig. 10- Prova da estrutura metlica sobre o implante......................................44

    Fig. 11- Transitrios...........................................................................................44

    Fig. 12- Coroas parafusadas sobre os implantes..............................................45

    Fig. 13- Estruturas metlicas individualizadas para cada implante..................45

    Fig. 14- Arcada superior concluda....................................................................46

    Fig. 15- Arcada inferior concluda......................................................................46

    Fig. 16- Caso clnico concludo..........................................................................47

  • 12

    1. INTRODUO

    A prtese sobre implante deve permitir ao paciente recuperar uma

    funo mastigatria e um resultado esttico satisfatrio que leva de acordo com,

    SENDYK et al. (1996), um aspecto mais prximo possvel do dente natural. Para

    atingir tais objetivos, as etapas de reconstruo da prtese so similares quelas

    da prtese convencional dento-suportada.

    As moldagens em prtese fixa convencional permitem transferir para o

    laboratrio todas as informaes relativas aos preparos dentrios. Uma rplica

    precisa do ato teraputico realizado na boca deve ser obtida. A mesma exigncia

    considerada em prtese implanto-suportada (RODRIGUES, 2007).

    Em prtese implanto-suportada, a dificuldade principal a obteno de

    uma adaptao passiva dos elementos da prtese sobre os implantes para o

    sucesso da terapia. O risco reside na impossibilidade de a supra-estrutura se

    deformar alm de seu limite elstico. As foras oclusais correm o risco de

    comprometer a osseointegrao (WILLIANSON, 2000).

    Clinicamente, podem ocorrer distores durante as diferentes fases da

    prtese na realizao do modelo de trabalho e os erros relacionados

    transferncia dos anlogos. O controle radiogrfico indispensvel. O paciente

    no deve sentir tenses ou dores no momento da colocao e do aperto dos

    parafusos da infra-estrutura (WILLIAMSON, 2000).

    Atualmente, a Odontologia reabilitadora atravessa uma de suas maiores

    evolues em relao s possibilidades de tratamentos e utilizao dos mais

  • 13

    variados materiais e tcnicas, sempre com direcionamento cada vez maior para a

    realizao de procedimentos buscando resultados finais funcionais e sempre

    voltados para a esttica. E esta regio de exigncia esttica, onde deve ser

    alcanada a mesma caracterstica dos dentes vizinhos e seus tecidos de suporte,

    principalmente na regio cervical onde se encontra o maior desafio prottico

    cirrgico devido a interface implante/ conexo prottica/ coroa artificial (GOMES et

    al., 1999).

  • 14

    2- PROPOSIO

    O objetivo deste trabalho realizar uma reviso de literatura sobre os

    aspectos relacionados funo, mastigao, ocluso e principalmente a esttica

    em prteses unitrias sobre implante.

  • 15

    3- REVISO DA LITERATURA

    3.1- Indicaes e Contra-indicaes

    SENDYK et al. (1996) relataram que indicado o uso de prtese

    unitria sobre implante nos casos onde apresentam perdas de dentes unitrios e

    deseja-se evitar o envolvimento dos dentes vizinhos como pilares. E que apenas

    algumas condies sistmicas avaliadas durante o exame clnico contra-indicam

    as prteses sobre implante como desordens psiquitricas que produzem

    sndromes psicopticas, sndromes neurticas severas, leses cerebrais, vcio ou

    dependncia de drogas, eliminam alguns pacientes a serem selecionados seja por

    falta de entendimento, motivao e at mesmo devido a um prognstico ruim. E

    condies como diabete, neoplasias, radioterapia, distrbios psicolgicos e

    alteraes de personalidade no se constituem em contra-indicaes absolutas de

    tratamento implantolgico, desde que seja institudo competente

    acompanhamento mdico.

    MEFFERT (1997) relata indicaes para pacientes com espao para

  • 16

    dente unitrio e dentes adjacentes hgidos que tenham funo e esttica,

    restauraes adequadas ou prteses que impossibilitam o acrscimo do dente

    perdido. E que so contra-indicadas nos seguintes casos: paciente inabilitado para

    submeter-se em um procedimento de cirurgia oral menor; paciente com histrico

    de abuso de drogas; paciente com histrico de psicose; paciente com uma

    fantasiosa expectativa sobre a esttica; paciente com estruturas anatmicas vitais

    perto do local proposto para o implante; paciente com pobre qualidade ssea ou

    sade oral comprometida na regio; paciente com quantidade ssea insuficiente

    como determinado pelas radiografias e exame clnico; espao interoclusal

    insuficiente para acomodar os componentes protticos e a prtese; quando a

    abertura de boca do paciente muito pequena para permitir a entrada na cavidade

    oral das estruturas necessrias para colocao do implante.

    VASCONCELOS et al. (1997) relataram a indicao para prtese

    unitria sobre implante quando se trata de perda dentria unitria com dentes

    vizinhos hgidos.

    CONCEIO (2005) cita a indicao para implantes unitrios, seja na

    rea anterior, seja na rea posterior, a ausncia do elemento dental. Presena

    de dois dentes vizinhos intactos, livres de restauraes, com tecido sseo

    suficiente para devolver esttica e manter a sade do tecido perimplantar.

    Dependendo de determinantes como a condio scio-econmica, sade geral

    fsica e psicolgica, tipo de padro oclusal e presena de tecido gengival e sseo.

    E as contra-indicaes so as limitaes em relao a sade geral como os

    pacientes diabticos, portadores de deficincias do sistema circulatrio e de outras

  • 17

    alteraes sistmicas devem estar controlados por medicamentos e com correto

    acompanhamento mdico.

    TANG e NAYLOR (2005) relatam que as coroas unitrias sobre

    implante so contra-indicadas nos casos onde temos alguns fatores de risco em

    relao a esttica, expectativa elevada do paciente; linha do sorriso alta; pobre

    qualidade gengival; ausncia de papilas e pobre qualidade ssea.

    MISCH (2006) relatou contra-indicaes quando o volume sseo

    inadequado, mobilidade dos dentes adjacentes, tempo limitado para o tratamento

    do paciente, ambos os dentes adjacentes precisam de coroas e falta de altura de

    osso disponvel com prognstico rum ou impossibilidade para aumento de

    rebordo.

    3.2- Vantagens e Desvantagens

    MIISCH (2005) relata como vantagem a longevidade maior que a da

    prtese parcial fixa, no requer preparos dos dentes adjacentes, diminui o risco de

    cries nos dentes adjacentes, melhora a higienizao, diminui o risco de

    sensibilidade e de contato na raiz e ao frio nos dentes adjacentes, melhora a

    esttica dos pilares protticos, manuteno do osso no espao edntulo,

    vantagem no aspecto psicolgico e diminui o risco de perda do dente pilar. Como

    desvantagem cita o custo, a necessidade de maior tempo de tratamento e

    conseqncias do insucesso do implante .

    BOTTINO et al. (2006) relataram como vantagem evitar o processo de

    reabsoro das estruturas que circundam o elemento dental ausente, o que gera

  • 18

    uma perda progressiva e irreversvel do processo alveolar remanescente, que

    acompanhada pelo tecido mole.

    SILVA et al. (2007) relataram como vantagens: evitar o preparo,

    desgastes de dentes hgidos e sobrecargas em estruturas metlicas para suporte

    da prtese parcial removvel.

    3.3- Tipo de conexo

    Com o objetivo de melhor analisar e distinguir a grande variedade de

    implantes existentes no mercado,classificaram os implantes pela interface de

    unio entre estes e os intermedirios em conexo interna e conexo externa

    distinguindo-se pela presena do tipo de unio. Estas conexes ao longo do

    tempo sofreram transformaes, buscando solues estticas e funcionais mais

    adequadas.

    3.3.1- Conexo externa

    CONSTANTINO (2001), citou o design do hexgono externo sempre

    sujeito micro-movimentos rotacionais apresentando os espaos caractersticos

    da folga e tolerncia de usinagem dos componentes como principal causa.

    GEBRIM (2005), descreveu a conexo externa do pilar intermedirio

    como a primeira a ser utilizada, apresentou o maior nmero de opes protticas e

    o maior nmero de profissionais com o domnio da tcnica. Porm, sua melhor

  • 19

    indicao seria para os casos de prteses mltiplas, incluindo os protocolos de

    carga imediata. Quando bem utilizada pode-se realizar todo tipo de tratamento

    com um custo inferior das demais conexes.

    NERY (2005) relatou que pode haver um pequeno deslocamento nas

    conexes externas propiciando a invaso bacteriana.

    STEVO (2005) concluiu que existem diferenas com relao

    distribuio de foras dentro do implante devido ao tipo de conexo coroa-

    implante e que nas conexes externas foram fabricados novos parafusos

    protticos constituidos de liga de titnio e tratamento superficial suportando

    torques de at 55 Ncm ofertando excelente segurana para este tipo de conexo.

    3.3.2- Conexo interna

    GEBRIM (2005) este tipo de conexo apresenta um excelente resultado

    para os casos de prtese unitria parafusada ou cimentada e pode ser utilizada

    em prteses mltiplas, com bom paralelismo ou utilizando intermedirios

    semelhantes aos do hexgono externo.

    SILVA et al. (2007) atravs de estudos, obtiveram menor concentrao

    de estresse nos modelos com implantes de hexgono interno e implantes com

    dimetro de 5,0 mm, permitindo indica-ls como a melhor opo para as

    reabilitaes.

    3.3.3- Cone Morse

  • 20

    GEBRIM (2005) cita o Cone Morse como uma das alternativas de

    conexo que tem como ponto forte as prteses unitrias cimentadas, porque aps

    o torque o componente prottico dificilmente afrouxar. Apresenta, porm, menos

    solues protticas, um custo relativamente maior e um menor domnio da tcnica

    por parte dos profissionais. Indicao principal para as prteses cimentada

    unitrias posteriores.

    NERY et al. (2005) afirmaram que este tipo de conexo se mostra muito

    favorvel com relao ao tecido periimplantar devido a excelente qualidade de

    adaptao pilar-implante, minimizando a infiltrao bacteriana nessa interface.

    STEVO (2005), em relao microinfiltraes disse parecer bvio que

    os implantes do tipo Cone Morse tenham uma infiltrao diminuda e v a

    necessidade de pesquisas mostrando qual a vantagem deste aspecto na

    preservao da integridade do espao periimplantar com relao aos implantes de

    plataforma expandida e abutments reduzidos visto que no tinha nada

    comprovado na literatura mundial.

    CONCEIO (2005), relata que este tipo de conexo preconiza a

    tcnica de um estgio cirrgico, possui um corpo nico, isto , como se o

    transmucoso fizesse parte do implante.

    INOUE et al. (2006) caracterizam o Cone Morse como uma conexo

    que elimina a juno implante/abutment da regio subsulcular, restando somente

    a juno implante/coroa na regio intra-sulcular alm da alta confiabilidade com

    relao ao afrouxamento dos componentes protticos e fratura o que explica a sua

    estabilidade.

    SILVA et al. (2007) relatam que o pino deste tipo de conexo forma

  • 21

    uma conexo mais resistente em relao ao hexgono externo, pois o pino

    orienta-se profundamente dentro do corpo do implante. As paredes internas do

    implante usualmente tm uma convergncia de 8 a 11. Como o pino

    parafusado no local, as paredes do implante suportam o pino segurando a

    conexo, reduzindo assim as tenses no parafuso de reteno. Como resultado,

    faz-se necessrio 30% mais fora para desencaixar o pino do que para encaixa-l.

    3.4- Prtese Parafusada x Cimentada

    FREITAS et al. (2007) relata que com o crescimento da utilizao dos

    implantes em pequenos espaos protticos, a demanda exigiu uma evoluo dos

    conceitos restaurativos neste campo, inclusive no que diz respeito a este sistema

    de reteno das restauraes.

    OLIVEIRA et al. (2007) relataram que a consolidao das tcnicas de

    reabilitao com implantes osseointegrados trouxe, dentre outras novidades, o

    prncipio da reversebilidade das prteses parafusadas, contribuindo bastante para

    o sucesso das reabilitaes com implantes. Reflexo disto o grande nmero de

    opes de intermedirios no mercado para este tipo de prtese

    independentemente do sistema de implantes.

    3.4.1- Prtese Parafusada

    WILLIAMSON (2000), relatou que o sucesso da prtese unitria retida

  • 22

    por parafuso depende da preciso da adaptao que crtica para a sade peri-

    implantar, assim como para a longevidade do implante, o parafuso retentor e a

    prtese propriamente dita.

    DAVARPANAH et al. (2003), citaram com desvantagem o perfil de

    emergncia anatmico s vezes dificilmente realizvel.

    GOMES et al. (2006), ressaltaram que as prteses aparafusadas

    comprometem muito a ocluso porque a loja do parafuso utiliza,

    aproximadamente 50% da superfcie oclusal dos dentes posteriores, interferindo

    desta forma com os contatos axiais que deveriam ser sobre os implantes.

    Relataram um grande nmero de complicaes e problemas protticos

    apresentados, principalmente com a fratura do parafuso de ouro eles afirmam que

    este fato devido a um assentamento no passivo da estrutura metlica ou devido

    parafuno alm dos problemas de sobrecarga mecnica e/ou biomecnica que

    podem aparecer nas prteses implanto-suportadas, desenho errneo da prtese e

    /ou assentamento imprprio da pea. Informaram tambm que as possveis

    consequncias de uma sobrecarga mecnica so: o afrouxamento do parafuso

    que prende a prtese ou do parafuso que prende o pilar intermedirio; a fratura de

    um destes parafusos e a fratura da prtese. E citam como vantagens da prtese

    parafusada: a possibilidade de remoo peridica, quando necessrio;

    possibilidades de reinterveno cirrgica; possibilidade reparo ou modificao da

    prtese, aps a perda de um implante; e possibilita a avaliao da higiene oral e a

    sondagem do tecido periimplantrio. E como desvantagens um custo maior, se

    comparada a cimentada, alm da complexidade de confeco.

    FREITAS et al. (2007) adicionaram alm das caractersticas citadas

  • 23

    acima, a esttica prejudicada pelo orifcio de acesso do parafuso de reteno.

    OLIVEIRA et al. (2007), citaram algumas vantagens deste tipo de

    prtese: reversibilidade, espaos interoclusais reduzidos, disponibilidade e

    variao de componentes, implantes mltiplos, supra-estruturas com cantilver e

    melhor adaptao dos componentes por serem pr-fabricados. E como

    desvantagens: a dificuldade de assentamento passivo, esttica, menor

    versatilidade, limitao pelo posicionamento dos implantes, menor resistncia a

    fratura da porcelana, maior custo de fabricao, presena de microgap, maior

    possibilidade de afrouxamento dos parafusos. Concluiram que os nveis de tenso

    das parafusadas menor que as cimentadas.

    3.4.2- Prtese cimentada

    MADALLENA e MADALLENA (1998), citaram a tcnica da prtese

    cimentada como um dos mtodos mais simples, mas pode causar um acmulo de

    placa bacteriana devido a interface subgengival entre o implante e o poste com

    cimento excedente de difcil eliminao e conseqentemente causando uma

    inflamao crnica.

    GOMES et al. (1999), descreveram como vantagens da prtese

    cimentada: o custo; a facilidade de confeco; e permitir o posicionamento da

    prtese sobre implante que esto fora de alinhamento, atravs das sobrefundies

    ou como o uso dos munhes angulados. Porm, citam como desvantagem o fato

    de que, quando h falhas nas cimentao ou fraturas do pilar, ser um problema

    srio a remoo do munho do implante, sem danificar o mesmo. Salientam que,

  • 24

    essa prtese s poder ser utilizada, quando existe uma relao coroa/ implante

    favorvel. Alm disso, mencionaram que h uma tendncia em se usar prteses

    cimentadas sobre implantes, em vez de prteses retidas a parafuso, devido s

    suas qualidades relacionadas com a ocluso, esttica e desalinhamento dos

    implantes.

    NEVES et al. (2003), relataram que este tipo de prtese traz como

    vantagem principal, a possibilidade de reproduzir o contorno gengival no pilar,

    uniformizando o sulco gengival.

    OLIVEIRA et al. (2007), destacaram em relao as prteses cimentadas

    a esttica, melhor assentamento passivo, melhor direcionamento de foras axiais,

    menor custo de produo, menor complexidade em componentes, maior reteno,

    maior resistncia fratura de porcelana, maior versatilidade na correo de

    implantes mal posicionados, maior indicao para dentes anteriores e coroas

    unitrias e como contra-indicao espaos interoclusais reduzidos e menor

    possibilidade de reversibilidade.

    FREITAS et al. (2007) confirmaram todas as vantagens e desvantagens

    citadas acima e faz um alerta em relao a remoo do excesso do cimento, no

    utilizar sondas exploradoras para este fim pois elas arranham os pilares.

    RODRIGUES (2007), citou a reduo de perda de crista ssea.

    3.5- Pilares Intermedirios

    BOTTINO et al. (2007) citaram que com a crescente utilizao dos

    implantes osseointegrados, surgiram determinadas situaes em que sua

  • 25

    aplicao se tornava dificultada, tanto pelas limitaes estticas quanto pelas

    limitaes mecnicas de determinados componentes. Essas limitaes

    provocaram o desenvolvimento de novos componentes de acordo com as

    necessidades prticas, visando, tanto maior resistncia quanto melhor

    esttica. Podemos encontrar, atualmente, diferentes tipos de conexes pilar-

    implante como: hexgono externo, hexgono interno, cone morse ou at mesmo a

    combinao entre dois tipos.Com relao forma dos pilares, uma ampla

    variedade pode ser encontrada para os diversos sistemas de implantes. Diferentes

    angulaes, alturas de cinta, formatos e materiais tm sido desenvolvidos na

    busca de se proporcionar uma aparncia agradvel tanto para a restaurao como

    para o tecido periimplantar. Porm, apesar da disponibilidade de vrios tipos de

    conexes e pilares, um mau planejamento, principalmente para a regio anterior,

    pode se tornar inatingvel a obteno da esttica.

    RODRIGUES et al. (2007) relataram vrios aspectos importantes para a

    seleo dos pilares, entre eles: expectativa de higiene e/ou esttica; prteses

    cimentadas ou parafusadas; inclinao do implante; profundidade (distncia da

    plataforma do implante margem gengival) e espessura gengival, alm do espao

    prottico.

    Devido ao grande nmero de empresas de pilares, buscou-se classificar

    de forma puramente didtica, atravs da anlise em catlogos, as diversas

    maneiras de se trabalhar com os pilares: materiais- titnio, ouro, NiCr, plstico,

    zircnia e alumina; indicao: prteses unitrias ou mltiplas; quanto ao fato de

    receber ou no preparo clnico e laboratorial, o que pode ser dividido em dois

    grandes grupos: A- os pilares pr-fabricados ( com acessrios) e B- os pilares

  • 26

    ditos preparveis ou personalizveis (sem acessrios).

    3.5.1- Pilares para prteses parafusadas

    CARDOSO (2005) citou a existncia de dois tipos de pilares para

    prteses parafusadas: Esteticone e Esteticone angulado. Podemos utilizar o

    Esteticone, lembrando que para us-lo necessitamos do sistema anti-rotacional,

    que nada mais do que uma pea com um sextavado adaptados intimamente ao

    hexgono existente externamente nesse componente impedindo a rotao da

    futura reabilitao unitria. Temos como opo, o Esteticone angulado,

    semelhante ao Esteticone, com a diferena de poder ser encontrado em duas

    angulaes 17 e 30, permitindo corrigir desajustes de posicionamento dos

    implantes, facilitando a emergncia do parafuso em regies mais adequadas.

    Possui cintas metlicas com diferentes alturas em sua circunferncia, seu uso em

    dentes anteriores contra-indicado dependendo da quantidade da mucosa para

    mascar-lo.

    FARIA et al. (2007), os pilares angulados para prteses implanto-retidas

    produzem distribuio de tenses ao osso semelhante a dos pilares retos.

    3.5.2- Pilares pr-fabricados para prteses cimentadas

    Existem trs tipos de pilares pr-fabricados: Ceraone, personalizado e o

    UCLA. Este ltimo pode ser utilizado tanto para prtese cimentada quanto

    parafusada.

  • 27

    RIBEIRO e OLIVEIRA (2001), disseram que o pilar Ceraone o mais

    utilizado para a reabilitao de elementos unitrios, se apresenta em trs verses

    de plataforma estreita(NP), plataforma regular(RP) e plataforma larga(WP), o que

    abrange todas as indicaes de elementos unitrios.

    DIAS et al. (2003) citaram que o intermedirio transmucoso UCLA

    personalizado, ou seja, que sofre enceramento e fundio, pode ser til nos casos

    em que a angulao ou a posio do implante pe em risco a esttica e/ou a

    funo.

    CARDOSO (2005) relatou que os pilares personalizados so para

    prteses cimentadas que permitem conferir o perfil gengival ao pilar, por sua

    versatilidade de formas, alm da simplicidade prottica devido a sua semelhana

    com as prteses convencionais. So necessrios ajustes para adequ-los s

    particularidades dos tecidos que os cercam, antes de instalar a prtese.

    BOTTINO et al. (2006) relataram que o Ucla pode ser encontrado em

    teflon (calcinvel) ou pr-fabricado em liga de ouro, suas indicaes se encontram

    tanto em casos onde a distncia interoclusal est reduzida, quando a colocao

    do implante foi feita a nvel gengival, quando houver necessidade de individualizar

    o perfil de emegncia do pilar sobre o implante e, ainda, em prteses parafusadas

    e cimentadas.

    MISCH (2006), tem como vantagem a possibilidade de cobertura da

    regio vestibular pela porcelana, tanto da cor da raiz dentria quanto rosa.

    SEGUNDO et al. (2007), relataram que o pilar Ceraone contm

    sextavado de paredes paralelas indicado para restaurar impantes unitrios tanto

    em reas estticas quanto em regies posteriores. Acrescentaram que o pilar

  • 28

    UCLA possui vrias funes. Pode-se restaurar casos unitrios, utilizando copings

    anti-rotacionais, parciais e totais empregando copings rotacionais, prteses

    cimentadas e parafusadas. um tipo de pilar que possui coifas calcinveis

    totalmente em plstico, com sua base pr-usinada em metal nobre ou liga de

    metal bsico.

    BOTTINO et al. (2007) relataram que o Ceraone destinado para

    restauraes unitrias cimentadas e pode ser uma tima opo na obteno de

    esttica devido a possibilidade da utilizao de um coping cermico densamente

    sinterizado, pr-fabricado ou no.

    3.5.3- Pilares personalizados

    VASCONCELOS et al. (1997), relataram que podem ser usadas em

    restauraes em dentes unitrios anteriores at a regio de pr-molares.

    Acrescentaram que esta base apresenta tima resistncia mecnica, permite a

    transmisso de luz e utiliza-se parafusos de liga de ouro com torque de 32Ncm e ,

    podem ser esterilizados por autoclaves antes do uso em pacientes, so

    biocompatveis, no corrosivo, estabilidade e resistncia a ataque qumico e a

    perda de brilho.

    SOARES et al. (2002), relataram que podemos utilizar o sistema

    cermico aluminizado Procera, este apresenta uma vantagem em relao aos

    outros tipos de pilares cermicos por apresentar a possibilidade de enceramento

    do abutment, contemplando as caractersticas individuais do perfil de emergncia,

  • 29

    da morfologia interna da mucosa periimplantar e do arco gengival cncavo.

    Acrescentaram a resistncia fratura, a tima adaptao marginal, capacidade de

    reproduo de cor, fluorescncia, translucncia e comportamento em vitro e in

    vivo clinicamente aceitvel.

    SOUSA et al.(2003) e NISHIOKA et al. (2003) dizem que apresentam

    uma boa resistncia compresso e resistncia flexo, capazes de proporcionar

    restauraes estticas e de grande durabilidade.

    CARDOSO (2005) apresentou como desvantagem, a impossibilidade

    de personalizao por acrscimo, s por remoo.

    AMARAL et al. (2005) relataram que os pilares de alumina foram os

    primeiros a serem utilizados para restauraes sobre implantes unitrios e so um

    avano em relao a esttica quando combinados com coroas confeccionadas em

    cermica, produzindo melhor translucidez e significante harmonia na transio

    entre a restaurao e os tecidos periimplantares. Acrescentaram que a zircnia

    apresenta um mecanismo de transformao enrijecedor em sua microestrutura

    que no encontrada em outras cermicas,resultando uma resistncia maior que

    as outras cermicas. Citaram que este tipo de material apresenta um baixo

    potencial de colonizao devido ao alto grau de polimento desta cermica oferece

    resistncia colonizao bacteriana, diminuindo as complicaes inflamatrias

    nos tecidos periimplantares. Alm da radiopacidade, possibilitando a verificao

    do assentamento atravs de radiografias.

    MENEZES et al. (2005) relataram que o pilar cermico base de

    alumina biocompatvel, no corrosivo, possui alta dureza, estabilidade e

    resistncia a ataque qumico e a perda de brilho. Acrescentaram que a cermica

  • 30

    base de xido de alumina, apresenta tima resistncia mecnica, permite a

    transmisso de luz e utiliza-se parafusos de liga de ouro com torque de 32Ncm.

    Tambm citaram a translucidez, e adicionaram a esta caracterstica a transmisso

    de luz, mimetizando a translucidez do dente natural.

    MARINHO et al. (2006), verificaram que este tipo de pilar com colo

    polido de 3,0 mm permitem a formao e aderncia de tecido epitelial e conjuntivo

    com cerca de 1,5 a 2,0 mm de altura entre o nvel sseo e a mucosa periimplantar.

    MESQUITA et al. (2006), relataram que este tipo de pilar uma

    alternativa vivel esttica e funcional para elementos dentrios.

    BOTTINO et al. (2005) dizem que so resistentes flexo e a

    tenacidade fratura e que a combinao do pilar zircnia/implante possui

    resistncia semelhante ao conjunto pilar de titnio/implante. BOTTINO et al.

    (2007) relataram a disponibilidade no mercado de alguns pilares cermicos

    totalmente pr fabricados industrialmente, personalizveis podendo ser angulados,

    altamente resistentes e com excelentes propriedades mecnicas e pticas;

    podendo ser a base de xido de alumnio e xido de zircnia o que possibilitaram

    a obteno da esttica semelhante ao dente natural. E acrescentaram que o pilar

    cermico composto por zircnia, acumula menos placa que o titnio e tem um

    baixo potencial de colonizao bacteriana.

    SEGUNDO et al. (2007) relatarm que este tipo de pilar possui um corpo

    pr-fabricado, porm permite que o profissional ou tcnico de laboratrio faa um

    preparo de suas paredes e trmino cervical para individualizao dos casos. Ainda

    confirmaram sua indicao para prteses unitrias cimentadas e podem ser

    fabricados tanto em titnio quanto em zircnia. recomendado a utilizao de

  • 31

    parafusos de ouro ou extratorque.

    3.6- Transitrios

    RIBEIRO e OLIVEIRA (2001) dizem que so necessrios por dois

    motivos principais: necessidade de um direcionamento esttico da gengiva e a

    exposio progressiva de implantes carga funcional.

    SOARES et al. (2002), dizem que a coroa transitria possibilita

    condicionar e individualizar o tecido periimplantar.

    MORAIS et al. (2003), citaram que os transitrios tem um papel

    fundamental na esttica pois estabiliza o contorno do tecido gengival at que a

    coroa definitiva possa ser estabilizada.

    NORO e JULIO (2004), tambm dizem que o transitrio fundamental

    para a esttica , devendo receber acrscimos progressivos de resina acrlica para

    proporcionar o aumento do contorno vestibular e proximal atravs da compresso

    gengival, repetindo-se este procedimento semanalmente at o remodelamento

    gengival e a formao de papilas.

    3.7- Moldagem

    DAVARPANAH et al. (2003), relataram a existncia de dois tipos de

    transferentes de moldagem, o transferente-padro aparafusado ao implante no

  • 32

    momento da moldagem e so reposicionados na moldagem antes de vazar o

    gesso e uma moldagem mais difcil, at mesmo impossvel, se o eixo dos

    implantes for excessivamente divergente ou convergente. O outro tipo de

    transferente o pick-up, estes ficam unidos moldagem, exigindo uma moldeira

    individual para dar acesso aos parafusos. Tambm foi relatado a importncia do

    transferente de moldagem, registrando a posio do hexgono do pilar( anti-

    rotacional), indispensvel para uma restaurao unitria, e facultativa para uma

    restaurao mltipla.

    CARDOSO (2005), relatou a utilizao dos transferidores quadrados

    como indicao precisa para moldagem de um s elemento, quando o pilar for

    para prtese parafusada.

    GOMES et al. (2006), disseram que os materiais de moldagem que

    permitem uma maior preciso do molde so os silicones por adio e os

    politeres, as moldeiras individuais proporcionam materiais mais precisos e que a

    moldagem do implante possibilita um planejamento mais detalhado da restaurao

    final.

    RODRIGUES (2007) citou que os materiais de moldagem mais precisos

    e estveis dimensionalmente atualmente so o politer e a silicona de

    condensao, os quais podem ser vazados, em mdia sete dias aps a sua

    obteno. E na tcnica da moldeira aberta pode-se encontrar a chance de

    confeccionar todo o trabalho reabilitador em um nico modelo.

    3.8- Ocluso

  • 33

    ARITO (2005), relatou que os implantes respondem favoravelmente s

    cargas axiais, independente do tipo de conector prottico e relatou tambm que a

    carga transferida para a regio intra-ssea, sendo distribuda homogeneamente

    sobre o implante sem prejuzo restaurao prottica.

    BORGES (2005), relatou que para anulao das foras em implantes

    unitrios o comprimento e dimetro so compatveis com o tamanho da coroa

    clnica da prtese. Acrescentou que os ajustes devem ser feitos em diversas

    consultas aps a instalao da prtese.

    MIRANDA (2006) estabeleceu que as prteses unitrias sobre

    implantes na regio posterior devem ser deixados sem contato oclusal. Quando os

    dentes naturais adjacentes entram em contato na funo mastigatria, sofrem uma

    pequena intruso fazendo com que a prtese sobre implante tambm entre em

    contato. aconselhvel colocar dois implantes na regio dos molares para

    suportar a coroa prottica. Na regio anterior a prtese participa da guia anterior,

    desocluindo os posteriores no movimento protusivo. E ainda cita a localizao do

    implante, no podendo ser localizado numa posio mais mesial ou distal,

    certamente a coroa ter um maior volume de material numa das proximais ficando

    sem suporte, atuando como uma prtese com cantilever.

    MISCH (2006), preconizou ajustes com presso suave e mais forte. No

    ajuste com presso suave, os contatos mais fortes devem ficar nos dentes

    naturais enquanto a prtese sobre implante fica um contato bem suave. Depois, o

    paciente oclui com mais fora, e nesta situao os contatos na coroa sobre

    implante deve ter a mesma intensidade que sobre os dentes naturais.

    SANTOS et al (2007) disseram que quando um canino substitudo

  • 34

    por uma prtese sobre implante, a desocluso pode ser feita pelo canino e lateral,

    sendo lateral um dente natural. Relatam tambm que um implante unitrio pode

    suportar foras oclusais equivalentes a um dente natural unirradiculado.

    Acrescentaram que tem um alto risco de sobrecarga traumtica nas unitrias

    posteriores, porque a coroa geralmente mais larga do que o implante, criando

    um efeito cantilver. Salientam que em implantes unitrios devemos direcionar as

    foras no sentido do longo eixo do dente para evitar os torques que surgem e so

    prejudiciais, tanto aos dentes quanto em implantes, com isso, contra-indicando o

    uso de cantilver. Tambm concluiro que as superfcies oclusais deveriam ser

    metlicas ( NiCr ) ou em resina composta fotoativada pois apresentaram menor

    estresse comparados com a resina acrlica, porcelana. apontam como

    desvantagem o desgaste, a facilidade de pigmentao e contestam a

    caracterstica protetora da resina acrlica.

    4. DISCUSSO

    Analisando a literatura revisada, foi possvel conferir vrios pontos

    sobre o assunto, avaliando os prs e contras para a confeco de uma prtese

    unitria sobre implante.

    Em relao as prteses unitrias sobre implante SENDYK et al. (1996)

  • 35

    e VASCONCELOS et al. (1997) relataram que so indicadas para ausncia de

    dentes unitrios e evitam envolvimento dos dentes adjacentes. MEFFERT (1997)

    adicionou a indicaes j citadas acima, os casos onde a prtese impossibilita o

    acrscimo do dente perdido. J CONCEIO (2005) indicou em casos onde

    apresentam tecido sseo suficiente para devolver esttica e manter a sade do

    tecido perimplantar, porm dependendo da condio scio-econmica, sade

    geral fsica e psicolgica, tipo de padro oclusal e presena de tecido gengival e

    sseo do paciente.

    SENDYK et al. (1996) contra-indicaram o uso de prtese unitria sobre

    implante em pacientes com desordens psiquitrica que produzem sndromes

    psicticas, em pacientes com sndromes neurticas severas, leses cerebrais,

    falta de entendimento do paciente, motivao, prognstico ruim, vcio ou

    dependncia de drogas. Sobre os dois ltimos, MEFFERT (1997) acrescentou os

    pacientes inabilitados para procedimentos de cirurgia oral menor, com estruturas

    anatmicas vitais perto do local proposto para o implante, sade oral

    comprometida na regio, espao interoclusal insuficiente e abertura de boca muito

    pequena. CONCEIO (2005) citou limitaes em relao a sade geral como

    pacientes portadores de deficincias do sistema circulatrio, alteraes

    sistmicas e diabticos este caso tambm citado por SENDYK et al. (1996) que

    adicionaram pacientes com distrbios psicolgicos, alteraes de personalidade

    sendo casos onde devem estar controlados por medicamentos e ter

    acompanhamento mdico. TANG e NAYLOR (2005) citaram os fatores de risco

    em relao a esttica, expectativa elevada do paciente este tambm citado por

  • 36

    MEFFERT (1997), linha do sorriso alta, pobre qualidade gengival, ausncia de

    papilas e pobre qualidade ssea este citado por MEFFERT (1997) e MISCH

    (2006) que adicionou a mobilidade dos dentes adjacentes, tempo limitado para o

    tratamento do paciente, dentes adjacentes com necessidade de coroas, falta de

    altura de osso disponvel com prognstico ruim ou impossibilidade de aumento de

    rebordo.

    SILVA et al. (2007) relataram como vantagens para as prteses unitria

    sobre implante a manuteno dos dentes adjacentes evitando degastes nestes

    dentes hgidos, sobrecargas em estruturas metlicas para suporte da prtese

    parcial removvel e evitando o preparo dos dentes adjacentes, este citado por

    MISCH (2005), que acrescentou a longevidade maior que a da prtese parcial fixa,

    diminuio do risco de cries nos dentes adjacentes, melhora na higienizao,

    diminuio do risco de sensibilidade, de contato na raiz, frio nos dentes

    adjacentes, melhora a esttica dos pilares protticos, vantagem tambm no

    aspecto psicolgico, diminuio do risco de perda do pilar e mantem o osso do

    espao edntulo, este citado por BOTTINO et al. (2006), que relataram evitar o

    processo de reabsoro das estruturas que circundam o elemento dental ausente,

    gerando uma perda progressiva e irreversvel do processo alveolar remanescente,

    que acompanhado pelo tecido mole.

    Como desvantagens MISCH (2005) relatou o custo, necessidade de

    maior tempo de tratamento e conseqncias do insucesso do implante.

    No quesito conexo externa, CONSTANTINO (2001) e NERY (2005)

    relataram pequeno deslocamento neste tipo de conexo propiciando invases

  • 37

    bacterianas. Por outro lado, GEBRIM (2005) relatou ser o tipo de conexo mais

    usado pelos profissionais com o domnio da tcnica e o maior nmero de opes

    protticas. J STEVO (2005), relatou o uso de parafusos protticos de titnio que

    oferecem mais segurana neste tipo de conexo.

    Em relao a conexo interna SILVA (2007) indica como o de menor

    concentrao de estresse, e com isso, a melhor opo para reabilitaes. J

    GEBRIM apresenta como um excelente resultado para os casos de prtese

    unitria tanto para parafusada ou cimentada.

    As conexes do tipo Cone Morse, tm sua indicao para as prteses

    cimentadas unitrias de acordo com GEBRIM (2005), e so mais resistentes de

    acordo com SILVA et al. (2007) & INOUE et al. (2006). Alm destas vantagens o

    cone morse minimiza a infiltrao bacteriana nessa interface implante/conexo por

    ter uma tima qualidade de adaptao sendo relatado por NERY (2005) &

    STEVO (2005). E CONCEIO (2005), relata que possui um corpo nico, como

    se o transmucoso fizesse parte do implante.

    GOMES et al. (2006) relatam sobre as prteses parafusadas, este tipo

    de prtese compromete muito a ocluso por conta do espao reservado para os

    parafusos. Dizem que este espao, pode no prejudicar a mastigao ou

    qualquer atividade maxilomandibular, afirmam ter um grande nmero de fraturas

    dos parafusos de ouro, informam tambm que pode ocorrer afrouxamento do

    parafuso tanto da prtese como do pilar podendo levar a fratura da prtese.

    OLIVEIRA et al. (2007), tambm citam como vantagem a reversibilidade das

    prteses parafusadas, espaos interoclusais reduzidos, disponibilidade e variao

  • 38

    de componentes, supra-estruturas com cantilver e uma melhor adaptao dos

    componentes por serem pr-fabricados. Como desvantagem a esttica

    prejudicada tambm citada por eles e por FREITAS et al. (2007), alm da

    dificuldade de realizao do perfil de emergncia anatmico citado por

    DAVARPANAH et al. (2003). Ainda podemos ressaltar um custo mais elevado,

    maior complexidade de confeco relatado tanto por GOMES et al. (2006) quanto

    por OLIVEIRA et al. (2007), e estes ltimos autores ainda citam a possibilidade de

    afrouxamento dos parafusos. E WILLIAMSON (2000), complementa que o

    sucesso deste tipo de prtese depende da preciso da adaptao sem ela no

    obtemos longevidade do implante, nem do parafuso retentor, nem da prtese

    propriamente dita.

    Em relao as coroas cimentadas, temos como vantagem a facilidade

    de confeco citada por MADDALENA e MADDALENA (1998), GOMES et al.

    (2006),OLIVEIRA et al.(2007) & FREITAS et al. (2007). O terceiro e o segundo

    artigos adicionam como vantagens uma maior versatilidade na correo de

    implantes mal posicionados e a esttica. E NEVES et al. (2003), relatam a

    possibilidade de reproduzir o contorno gengival no pilar. J RODRIGUES (2007),

    cita a reduo da perda da crista ssea como fator positivo. Como desvantagens

    temos o acmulo de placa bacteriana citado por MADDALENA e MADDALENA

    (1998), espaos interoclusais reduzidos citado por OLIVEIRA et al. (2007), e

    menor possibilidade de reversibilidade citado por FREITAS et al. (2007), GOMES

    et al. (2006) e OLIVEIRA et al. (2007).

    Devido ao grande nmero de situaes distintas, podemos encontrar

    diferentes tipos de conexes pilar-implante e uma ampla variedade de pilares de

  • 39

    vrias formas, com diferentes angulaes, alturas de cintas e materiais para

    obteno da esttica (BOTTINO et al., 2007). E devemos selecionar os pilares de

    acordo com a expectativa de higiene e/ou esttica, prtese cimentada ou

    parafusada, inclinao do implante, profundidade do pice do tecido gengival a

    plataforma do implante, espessura gengival e espao prottico (RODRIGUES,

    2007).

    CARDOSO (2005), relatou que existem dois tipos de pilares para

    prteses unitrias parafusadas o Esteticone e uma outra opo para casos em

    que ocorrem desajustes de posicionamento de implantes, o Esteticone angulado.

    FARIA et al. (2007), acrescentam que os pilares angulados distribuem tenses ao

    osso semelhante aos retos.

    O pilar Cera One, de acordo com SEGUNDO et al. (2007), contem um

    sextavado, que permite sua utilizao em unitrios anteriores e posteriores. E

    BOTTINO et al. (2006), indica sua utilizao em reas estticas juntamente com

    coping cermico. J RIBEIRO e OLIVEIRA (2001), dizem que so utilizados para

    todas as indicaes de elementos unitrios.

    SEGUNDO et al. (2007) & BOTTINO et al. (2006) dizem que os UCLAS

    metlicos so indicados para coroas unitrias, tanto cimentadas quanto

    parafusadas.O ltimo autor cita mais uma vantagem, nos casos onde a distncia

    interoclusal est reduzida.E eles podem ser personalizados de acordo com DIAS

    et al. (2003) & CARDOSO (2005), nos casos em que dependemos da esttica

    e/ou funo dos implantes. E MISCH (2006) cita como vantagem a possibilidade

    da vestibular ser coberta com porcelana.

  • 40

    Os pilares cermicos de acordo com CARDOSO (2005), so pilares

    personalizados por desgaste, relatam uma tima resistncia de acordo com

    MENEZES et al.(2005), BOTTINO et al. (2007), VASCONCELOS et al. (1997),

    SOUSA et al. (2003), NISHIOKA et al. (2003) e SOARES et al. (2002). MARINHO

    et al. (2006) & VASCONCELOS et al. (1997) relatam a biocompatibilidade deste

    material. E a esttica tambm foi indicada como vantagem por ser um material

    com uma tima capacidade de reproduo de cor, fluorescncia e translucidez

    citado por MENEZES et al. (2005), SOARES et al. (2002) e MESQUITA et al.

    (2006).

    AMARAL et al. (2005) relatam em relao aos pilares de alumina, a esttica

    quando combinados com coroas confeccionadas em cermica pela sua melhor

    translucidez e harmonia na transio da reataurao para os tecidos

    periimplantares alm de enfatizar a resistncia dos pilares em zircnia em relao

    as outras cermicas, citam como vantagem a resistncia bactria devido ao alto

    grau de polimento, e a radiopacidade citada por BOTTINO et al. (2007), onde

    podemos verificar o assentamento da pea atravs de radiografias. E SEGUNDO

    et al. (2007), acrescentaram que nos pilares personalizados em zircnia temos

    que utilizar parafusos de ouro ou extratorque.

    MORAIS et al. (2003), NORO e JULIO (2004), RIBEIRO e OLIVEIRA

    (2001) e SOARES et al. (2002), dizem que os transitrios so fundamentais para a

    esttica pois remodelam a gengiva para formao de papilas e expe

    progressivamente os implantes carga funcional.

    DARVAPANAH et al. (2003),disseram que a moldagem aberta com

    moldeira individual a melhor opo. CARDOSO (2005), lembrou da utilizao

  • 41

    indispensvel dos transferidores quadrados para moldagem de um elemento

    nico. GOMES et al. (2006) & RODRIGUES (2007) relataram que a silicona de

    adio e o politer com o uso da moldeira individual proporcionam um modelo

    mais preciso podendo confeccionar todo o trabalho em um modelo nico.

    Em relao a ocluso, ARITO (2005) relatou que as cargas oclusais so

    transferidas para a regio intra-ssea sem prejuzo para a prtese. BORGES

    (2005) diz que o dimetro do implante e seu comprimento so compatveis em

    relao ao tamanho da coroa. MIRANDA (2006) relata que os dentes anteriores

    sobre implante, a prtese participa da guia anterior desocluindo os posteriores no

    movimento protusivo. E nos posteriores sem contato oclusal. J SANTOS et al.

    (2007), relataram que os implantes unitrios podem suportar foras oclusais

    equivalentes um dente unirradicular. MIRANDA (2006) & SANTOS et al. (2007)

    concordam ao dizer que as prteses unitrias no podem ter o efeito cantilver

    causado quando o implante no esta centralizado, conseqentemente a coroa ter

    um volume maior em uma das proximais, ficando sem suporte. O ltimo autor

    tambm relata que as foras sobre o implante devem ser no sentido do longo eixo

    para evitar torques e a melhor opo para fechamento dos orifcios de uma

    prtese parafusada seria a resina fotoativada por apresentar menor estresse

    comparada com a resina acrlica e com a porcelana.

  • 42

    5. CONCLUSO:

    Atravs da reviso de literatura realizada foi demonstrado mais uma vez

    que as prtese unitrias sobre implante so uma opo vivel para confeco de

    coroas unitrias, nos casos onde os pacientes apresentam dentes adjacentes sem

    crie ou restauraes, com quantidade e qualidade de osso suficiente. Podemos

    individualizar cada caso de acordo com o objetivo do paciente, com o plano de

    tratamento traado pelo dentista obtendo excelentes resultados finais sem

    comprometer esttica, funo e a ocluso.

  • 43

    6. Caso clnico:

    APRESENTAO DO CASO CLNICO:

    Paciente do sexo masculino, pardo, J. F., 38 anos, apresentou-se

    espontaneamente ao Centro Livre de Odontologia apresentando o desejo de

    substituir as prteses fixas que j usava h muitos anos, por prteses unitrias

    sobre implantes na regio das ausncias dentrias. As pontes foram seccionadas

    para a instalao dos implantes e as prteses sobre os pilares foram substitudas

    por coroas metalocermicas e por um onlay cermico.

  • 44

    Fig. 1- Coroa Veneer no elemento 15 (1), cicatrizador na regio do elemento 16, implante com conexo hexgono interno, plataforma de 4,5 mm e 10 mm de altura (2) e coroa Veneer no

    elemento 17 (3).

    Fig. 2- Cicatrizador sobre o implante, com conexo hexgono interno, plataforma de 4,5 mm e 10 mm de altura no elemento 36 (1), coroa Veneer no elemento 48 (2), cicatrizadores sobre implantes

  • 45

    com conexo hexgono externo, plataforma 4,1 mm e 10 mm de altura nos elementos 46/47 (3) e coroa Veneer no elemento 45 (4).

    Fig. 3- Moldagem com moldeira individualizada de resina acrlica e politer na regio do elemento 16.

  • 46

    Fig. 4- Moldagem para confeco dos modelos de trabalho, analgos do 46/47 (1) e 36 (2).

    Fig. 5- Preparo para onlay cermico do elemento 17 (1) e cofeco de um transitrio.

  • 47

    Fig. 6- Elemento17 preparado (1), transitrio cimentado no UCLA metlico parafusado sobre o

    implante na regio do 16 (2), elemento 15 preparado para coroa metalocermica (3), prova do casquete metlico da coroa metalocermica nos elementos 45 e 48 (4 e 6) e transitrio

    confeccionado e cimentado utilizando-se um dos implantes na regio do 46/47 (5).

  • 48

    Fig. 7- Transitrios feitos com resina acrlica autopolimerizvel 48 (1), 47/46 (2) e 45 (3).

    .

    Fig. 8- Onlay cermico cimentado com cimento resinoso no elemento 17 (1);

    transitrio do elemento 16 (2); dentes repreparados 15, 45 e 48 (3, 4 e 6) e estrutuas metlicas adaptadas sobre os implantes da regio do 46/47,aps a solda (5).

  • 49

    Fig. 9- Radiografia para confirmar a adaptao das estruturas sobre os implantes da regio do 46/47 (1).

    Fig. 10- Estrutura metlica realizada no elemento 36 (1).

  • 50

    Fig. 11- Transitrio confeccionado em resina acrlica no 16, um pr-molar devido ao espao

    prottico reduzido (1) e transitrio do 15 (2).

    Fig. 12- Onlay cermico cimentado no 17 (1); coroa parafusada sobre o implante no 16 (2);

    transitrio no 15 (3); coroas metalocermica cimentadas com cimento de fosfato de zinco nos

  • 51

    elementos 45 e 48 ( 4 e 6) e coroa parafusada sobre os implantes da regio do 46/47 (5).

    Fig. 13- Aps a confeco da coroa unitria parafusada sobre os implantes e entrega

    ao paciente, o mesmo relatou dificuldade de higienizao e o desejo de ter duas coroas parafusadas sobre o implante. Com isso, confeccionamos estruturas metlicas parafusadas sobre

    cada um dos implantes na regio do 46/47 (1).

  • 52

    Fig. 14- Coroa metalocermica cimentada com fosfato de zinco no elemento 15 (1), coroa sobre o implante com os orficios do parafuso fechado com resina foto. 16 (2) e onlay

    cermico 17 (3).

    Fig. 15- Coroas com a cermica aplicada sobre a estruturas dos elementos 36, 46, 47, parafusadas

    e com os orficios de entrada e sada do parafuso fechados com resina composta (1 e 2).

  • 53

    Fig. 16- Caso concludo.

  • 54

    7. REFERNCIAS BIBLIOGRFIAS:

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