stc6 o homem e o trabalho

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Módulo STC 6

Carlos Oliveira nº5

Ismael Coutinho nº12

Mara Paz nº13

Rita Silva nº 21

As necessidades do homem no seu habitat no trabalho

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Índice

Introdução 2

Evolução do homem 3

Nascimento e Desenvolvimento do Trabalho 4

Conclusão 6

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Introdução

Neste Trabalho iremos abordar as necessidades do homem no seu habitat no trabalho.

O homem desde que surgiu há mais de dois milhões de anos que se vem multiplicando e

ocupando os recantos do nosso planeta. Podemos perceber que o homem aproveita

alguns recursos naturais e os transforma.

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Desde que surgiu, há mais ou menos 2 milhões de anos, o homem vem se

multiplicando e ocupando quase todos os recantos do nosso planeta. Por ser capaz de

alterar os ciclos da natureza, de controlar os demais seres vivos, de construir ou modificar

o ambiente em que vive, o homem ocupa uma posição incomparável na superfície

terrestre. O espaço geográfico depende da maneira como o homem, em sociedade, utiliza

as diferentes paisagens naturais para produzir os meios necessários á sua existência. É o

homem, portanto, que constrói o espaço em que vive. É agente fundamental na formação

e modificação do espaço geográfico.

Observar o que as pessoas de determinado país consideram necessidade e como as

satisfazem revela o grau de desenvolvimento e de desigualdade que existe nessa

sociedade. Nos países pobres, por exemplo, temos uma grande parte da população não

tem condições de satisfazer suas necessidades básicas, ou seja, vive em estado de

miséria. Já nos países desenvolvidos, a maior parte da população satisfaz sua

necessidade de vestuário, por exemplo, mas não apenas com a função de se proteger.

No tipo de sociedade em que vivemos, portanto, a natureza é cada vez mais alterada

pela acção do homem, que, para satisfazer suas necessidades, procura aproveitar os

diversos recursos oferecidos pela natureza. Retiram seus alimentos da flora e da fauna.

Constroem suas habitações com materiais extraídos das rochas e das árvores. Fabricam

seus meios de transporte aproveitando a madeira e, principalmente, os minerais.

Podemos perceber que o homem aproveita alguns recursos naturais e os transforma.

Portanto, a maioria das mercadorias é criada pelo trabalho humano.

Dentro do habitat de transição temos os habitats urbanos e suburbanos. O habitat

urbano é uma transição histórica entre o habitat rural e o urbano. A relação entre o

homem e o trabalho se dá desde o início da existência daquele. Contudo, com a

necessidade de acúmulo de capital por parte do contratante da força de trabalho e com a

evolução de factores tecnológicos, as formas de manuseio de bens de transformação

foram se modificando e a quantidade da força de trabalho necessária, diminuindo, ao

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mesmo tempo em que novas máquinas e equipamentos foram sendo criados. No entanto,

para que o homem desempenhe bem suas actividades, é imprescindível que o clima

organizacional, ou seja, o bem-estar psicológico dos membros envolvidos no ambiente de

tarefa das organizações. Em decorrência tanto das novas tecnologias como da divisão de

tarefas, sem excluir a importância de aspectos ambientais favorecedores de um maior

desempenho por parte dos membros de uma organização.

E as necessidades primárias – fisiológicas e de segurança – estudadas por Maslow 1

que englobam as necessidades de procriar, comer, beber, ter abrigo, dormir, ter

segurança física etc., inerentes ao homem, também se aplicam aos outros animais.

Também são necessárias a satisfação do ego, da auto-estima, de realização profissional

etc., inerentes às necessidades secundárias – sociais, estima e auto-realização.

Assim, para que o sujeito tenha uma boa saúde física e mental, deve haver um clima

adequado propiciado pela organização, que por sua vez resultará numa boa qualidade de

vida no trabalho, favorecendo a formação e manutenção de indivíduos mais criativos,

serenos, responsáveis e com capacidade para demonstrar ou desenvolver novas

habilidades, gerando assim um melhor retorno para a própria entidade para a qual

trabalha. É necessário, assim, que o capitalista invista mais em capital humano, único

bem capaz de criar, pensar, tomar decisões e inovar no ambiente de trabalho.

O sujeito pode realizar seu trabalho tanto por meio de contrato como por conta própria,

comercializando directamente com o consumidor o produto final consequente de seus

actos, podendo este ser uma mercadoria e/ou um serviço. Esta relação já vem sendo

observada desde os primórdios da Revolução Industrial, onde as famílias se reuniam

para executar determinada actividade, na maior parte das vezes, envolvendo todos os

membros domésticos, onde nem mesmo as crianças ficavam de fora. No entanto,

quando o trabalhador opta por vender/negociar seus produtos/serviços a entidades

Tanto a divisão social do trabalho como a divisão parcelada do trabalho tendem a

menosprezar a capacidade do ser humano como profissional, na medida em que

diferentes ramos profissionais são discriminados pela própria sociedade e outros são

etilizados, e na medida em que a tarefa do trabalhador se unifica e faz com que este não

use sua capacidade criativa e se limite a poucas ou a apenas uma acção, da mesma

forma como funcionam as máquinas.

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O trabalho é, portanto, essencial para que o ser humano consiga concretizar seus

sonhos e ideais, pois é por meio dele que este cria e constrói bens necessários à sua

sobrevivência e à de outras pessoas, como também obtém recursos para adquirir outros

bens, que por sua vez são produzidos por outras pessoas. Dessa forma, cada indivíduo

exerce uma actividade diferenciada de outra, ou seja, um tipo de trabalho necessário não

só à construção de meios imprescindíveis à sobrevivência da sociedade, como também

outros bens de valor e objecto de satisfação do ego de uma parte da sociedade, mas que

não são necessários à sobrevivência da mesma. Com o passar dos anos, as formas de

manipulação de matérias-primas necessárias ao fabrico de um produto/serviço foram

sofrendo alterações, devido à evolução tecnológica das máquinas e equipamentos, uso

do computador e, junto com este, as facilidades de obter informações e de comunicação.

Juntamente com o acréscimo de novos meios de produzir, mediante bens duráveis

como os supra citados, houve o decréscimo da utilização da força de trabalho humana.

Essa deterioração do trabalho humano afecta sua vida particular, de sua família, seu

relacionamento com outras pessoas, atitudes e crenças, pois o não-trabalho tira-lhe sua

identidade, ou seja, tudo que diz respeito ao seu modo de viver e à rotina diária.

E com o fraccionamento de suas actividades em minúsculas operações, o sujeito, vê

mais uma forma de dissipação de seu trabalho e de sua capacidade física/mental, pois

estará confinado a uma rotina de movimentos diários repetitivos que estão aquém de seu

potencial, assim como também poderá estar exercendo uma função que lhe sujeite ao

subemprego. Uma outra influência que pode vir a modificar as atitudes do sujeito em

relação ao seu trabalho é o clima organizacional aliado à qualidade de vida no trabalho,

onde, dependendo do modo como se manifesta no ambiente de trabalho, pode resultar no

pleno desenvolvimento do indivíduo e da organização, ou pode ocasionar atitudes

negativas por parte do indivíduo, por não estar satisfeito com as normas, regras e

políticas organizacionais exercidas.

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Conclusão

Podemos concluir neste trabalho que o homem desde que surgiu veio-se a

multiplicar, podendo construir ou modificar o ambiente, usando alguns recursos. No tipo

de sociedade em que vivemos a natureza tem sido alterada pela acção do homem que

para suas necessidades aproveita os diversos recursos oferecidos pela natureza.

Para o homem um factor muito importante é o seu trabalho pois a relação entre estes se

da desde o início da existência do homem.