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EDIVALDO GREGÓRIO Contribuições Previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST 1

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EDIVALDO GREGÓRIO

Contribuições Previdenciárias 

e seus impactos pela gestão de SST 

1

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 

Contribuições Previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST

Conheça os tributos relacionados com a área de SST e aprenda a reduzir custos e deixar as empresas em compliance por mio do GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP.

 Edivaldo Gregório Página 2 de 40

 

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 SUMÁRIO

GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE LABORATIVA DECORRENTE DOS RISCOS AMBIENTAIS DO TRABALHO (GIILDRAT) 4

DEFINIÇÃO 5

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 5

OBJETIVOS 6

ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO GIILDRAT 6

ENQUADRAMENTO DAS ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO GIILDRAT 7

COMO FAZER O ENQUADRAMENTO DAS ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO GIILDRAT 9

FINANCIAMENTO DA APOSENTADORIA ESPECIAL (FAE) 10

DEFINIÇÃO 10

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 11

OBJETIVOS 11

CARACTERIZAÇÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL 12

RECOLHIMENTO DO ADICIONAL PARA FAE 15

FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP) 16

DEFINIÇÃO 17

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 17

OBJETIVOS 17

CONTEXTO HISTÓRICO 18

METODOLOGIA DE CÁLCULO 18

COMO CONSULTAR O FAP 21

COMO CALCULAR O IMPACTO ECONÔMICO DO FAP 25

NEXO TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO (NTP) 27

DEFINIÇÃO 27

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL 28

OBJETIVOS 28

TIPOS DE NTP 29

MONITORAMENTO DOS AFASTAMENTOS PREVIDENCIÁRIOS 31

CONTESTAÇÃO/RECURSO DOS BENEFÍCIOS ACIDENTÁRIOS 33

REFERÊNCIAS 39

AUTOR 40

Edivaldo Gregório 40

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 

GRAU DE INCIDÊNCIA DE INCAPACIDADE

LABORATIVA DECORRENTE DOS RISCOS

AMBIENTAIS DO TRABALHO (GIILDRAT)

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 

DEFINIÇÃO

A alíquota Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais

do Trabalho (GIILDRAT) representa as contribuições das empresas à Previdência Social, para

custear os benefícios acidentários e as aposentadorias especiais.

Portanto, trata-se do Seguro contra Acidentes de Trabalho, recolhido mensalmente pelas

empresas à Previdência Social.

E Seguro conta Acidentes de Trabalho (SAT), Riscos Ambientais do Trabalho (RAT) e Grau de

Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho

(GILDRAT, GILRAT e GIIL-RAT) referem-se ao mesmo assunto e tratam da definição abordada

acima.

Já o termo RAT Ajustado refere-se a alíquota após a multiplicação pelo Fator Acidentário de

Prevenção (FAP), que será abordado no capítulo 3.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

▪ Constituição Federal (1988)

▪ Lei 8.212 (1991)

▪ Decreto 3.048 (1999)

▪ IN 971 RFB (2009)

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OBJETIVOS

A contribuição do Seguro contra Acidentes de Trabalho à Previdência Social tem como

finalidade financiar as aposentadorias especiais e os benefícios acidentários:

B91 – Auxílio doença acidentário

B92 – Aposentadoria por invalidez decorrente de acidente de trabalho

B93 – Pensão por morte decorrente de acidente de trabalho

B94 – Auxílio acidente decorrente de acidente de trabalho

ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO GIILDRAT

Esta alíquota é um percentual que mede o risco da atividade econômica das empresas,

sendo enquadradas conforme o CNAE Subclasse da empresa. E a contribuição da empresa é

sobre o total da folha de pagamentos, no decorrer do mês, sendo:

▪ 1% para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do

trabalho seja considerado leve;

▪ 2% para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado

médio;

▪ 3% para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado

grave.

Sendo que estes percentuais (Grau de Risco) são multiplicados pelo FAP do estabelecimento,

para fins de apuração do RAT ajustado e recolhimento mensal da empresa.

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 E todas as empresas fazem esta contribuição à Previdência Social, exceto as enquadradas no

Simples Nacional, salvo as do anexo IV e as Entidades beneficentes de Assistência Social

(Filantrópicas), que são isentas de recolher este encargo social.

E também há peculiaridades na contribuição das equipes de futebol profissional,

agroindústria, produtor rural, empregador doméstico.

E é importante salientar que estas alíquotas (Grau de Risco) não apresentam nenhuma

relação com os graus de risco da NR 04.

E caso o empregado exerça atividade em condições especiais que possam ensejar

aposentadoria especial pela exposição a agentes nocivos, serão acrescidas as alíquotas de

contribuição GIILDRAT os adicionais de 6%, 9% ou 12%, sobre a remuneração do empregado,

conforme o tempo exigido para a aposentadoria especial (agente), para o Financiamento da

Aposentadoria Especial (FAE), que será abordado no capítulo 2.

ENQUADRAMENTO DAS ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO GIILDRAT

O enquadramento da atividade nas correspondentes alíquotas (graus de risco) é de

responsabilidade da empresa, e deve ser feito mensalmente, com base em sua atividade

econômica preponderante, observados o código CNAE da atividade e a alíquota

correspondente ao grau de risco.

E quando for verificado erro no autoenquadramento, a RFB adotará as medidas necessárias

à sua correção, notificando o responsável pela empresa quanto ao recolhimento indevido e

constituirá o crédito tributário decorrente dos valores devidos.

E é considerado atividade preponderante a que ocupa, no estabelecimento, o maior número

de empregados.

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E na ocorrência de mesmo número de empregados e trabalhadores avulsos em atividades

econômicas distintas, será considerada como preponderante aquela que corresponder ao

maior grau de risco.

E na definição da atividade preponderante, deverá ser observada as atividades efetivamente

desempenhadas pelos empregados, independentemente do objeto social da pessoa jurídica

ou das atividades descritas em sua inscrição no CNPJ.

E os empregados que prestam serviços em atividades-meio também deverão ser

considerados na definição da atividade preponderante e na respectiva apuração do grau de

risco.

E o enquadramento deve ocorrer de acordo com as seguintes regras:

▪ A empresa com 1 (um) estabelecimento e uma única atividade econômica,

enquadrar-se-á na respectiva atividade;

▪ A empresa com estabelecimento único e mais de uma atividade econômica, simulará o

enquadramento em cada atividade e prevalecerá, como preponderante, aquela que

tem o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos;

▪ A empresa com mais de 1 (um) estabelecimento e com mais de 1 (uma) atividade

econômica deverá apurar a atividade preponderante em cada estabelecimento, na

forma da alínea “b”, exceto com relação às obras de construção civil, para as quais será

observado o inciso III deste parágrafo.

▪ Os órgãos da Administração Pública Direta, tais como Prefeituras, Câmaras,

Assembleias Legislativas, Secretarias e Tribunais, identificados com inscrição no CNPJ,

enquadrar-se-ão na respectiva atividade, observado o disposto no § 9º; e

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 ▪ A empresa de trabalho temporário enquadrar-se-á na atividade com a descrição

"7820-5/00 Locação de Mão de Obra Temporária" constante da relação mencionada

no caput deste inciso;

▪ E a obra de construção civil edificada por empresa cujo objeto social não seja

construção ou prestação de serviços na área de construção civil será enquadrada no

código CNAE e grau de risco próprios da construção civil, e não da atividade econômica

desenvolvida pela empresa.

COMO FAZER O ENQUADRAMENTO DAS ALÍQUOTAS DE CONTRIBUIÇÃO GIILDRAT

1. Acesso o site do Ministério da Economia e consulte o cartão CNPJ do estabelecimento da

empresa.

2. Identifique a atividade econômica principal e a(s) secundária(s) do estabelecimento.

Nota: Esta análise serve para compreender a natureza da empresa, mas isso não influencia a definição da

atividade preponderante. É apenas o ponto de partida.

3. Verifique qual é a atividade econômica preponderante, ou seja, a que ocupa o maior

número de empregados.

Nota: pode ser utilizado como fonte para esta análise: relatório de ocupações, cargos, funções, setores,

hierarquias, centro de custo, CBOs. Embora, deve ser respeitada nesta análise a atividade efetivamente

desempenhada pelos empregados.

4. Confira a atividade econômica (CNAE) e a correspondente alíquota GIILDRAT (Grau de

Risco) a ser utilizada para fins de contribuição social (Seguro contra Acidentes de

Trabalho), conforme anexo V do Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048 de

1999).

5. Informe as áreas da empresa: RH, DP, Contabilidade, Jurídico, Controladoria.

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FINANCIAMENTO DA APOSENTADORIA

ESPECIAL (FAE)

DEFINIÇÃO

A aposentadoria especial, é um benefício previdenciário concedido ao segurado que tenha

trabalhado durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que

prejudiquem a saúde ou a integridade física.

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Sendo este, “um instrumento de técnica protetiva do trabalhador, destinado a compensar o

desgaste resultante da exposição aos agentes nocivos prejudiciais à sua saúde ou

integridade física”. Maria Helena Carreira Alvim Ribeiro, Aposentadoria Especial: regime

geral da previdência social, 4ª edição Curitiba, 2010, 632p.

E é importante salientar que aposentadoria especial não tem relação com insalubridade.

Sendo a primeira fundamentada pela legislação previdenciária (Decreto 3.048, IN 77).

Enquanto a segunda pela legislação trabalhista ( CLT, NR 15).

Enquanto o Financiamento da Aposentadoria Especial (FAE) é a contribuição adicional de

6%, 9% ou 12%, conforme o caso, à alíquota GIILDRAT, para custear as aposentadorias

especiais.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

▪ Constituição Federal (1988)

▪ Lei 8.212 (1991)

▪ Decreto 3.048 (1999)

▪ IN 971 (RFB, 2009)

▪ IN 77 (INSS, 2015)

OBJETIVOS

A aposentadoria especial tem como finalidade uma característica preventiva e

compensatória, uma vez que busca diminuir o tempo de trabalho do segurado que, sujeito a

condições especiais, exerce ou exerceu atividade que, pela sua natureza, pode causar danos

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 à saúde ou à integridade física. (Adaptado do Manual de Aposentadoria Especial, DIRSAT,

2018).

Desta forma, o objetivo deste benefício é prevenir um possível risco à saúde e integridade

do trabalhador, afastando-o de riscos para que nada lhe aconteça, isto é, não permitir que

ocorra a sua incapacidade para o trabalho. Assim, estabeleceu um tempo limite à exposição

dos agentes agressivos concedendo a esses trabalhadores a aposentadoria especial a fim de

afastá-los das atividades nocivas, antes de que haja danos à sua saúde e integridade física.

(Adaptado do artigo Aposentadoria Especial, Âmbito Jurídico, 2017).

Já o Financiamento da Aposentadoria Especial (FAE) tem como finalidade que as empresas,

responsáveis pelas atividades em condições especiais (agentes nocivos), custeiem a

aposentadoria antecipada (comparada com a comum) dos trabalhadores, conforme

dispositivo legal.

CARACTERIZAÇÃO DA APOSENTADORIA ESPECIAL

Para fins de caracterização da atividade exercida em condições especiais por exposição à

agente nocivo, deverá ser levado em consideração dois aspectos. Sendo a nocividade e a

permanência.

Nocividade:

Situação combinada ou não de substâncias, energias e demais fatores de riscos

reconhecidos, presentes no ambiente de trabalho, capazes de trazer ou ocasionar danos à

saúde ou à integridade física do trabalhador.

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 Sendo que a relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de

agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, em concentração ou intensidade e

tempo de exposição que ultrapasse os limites de tolerância estabelecidos segundo critérios

quantitativos, ou que, dependendo do agente, torne a simples exposição em condição

especial prejudicial à saúde, segundo critérios de avaliação qualitativa, está contemplada no

anexo IV do RPS (Decreto 3.048).

Desta forma, os agentes não arrolados no Anexo IV do RPS não serão considerados para fins

de caracterização de período exercido em condições especiais.

Permanência:

Tempo de trabalho permanente é aquele que é exercido de forma não ocasional nem

intermitente, no qual a exposição do empregado ao agente nocivo seja indissociável da

produção do bem ou da prestação do serviço.

LTCAT:

E a caracterização da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita com base

em laudo técnico de condições ambientais do trabalho (LTCAT) expedido por médico do

trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho.

Sendo que os procedimentos técnicos de levantamento ambiental, ressalvadas as

disposições em contrário, deverão considerar:

▪ A metodologia e os procedimentos de avaliação dos agentes nocivos estabelecidos

pelas Normas de Higiene Ocupacional (NHO) da FUNDACENTRO;

▪ Os limites de tolerância previsto no RPS ou, na sua ausência, na legislação trabalhista.

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 E o LTCAT, deve constar os seguintes elementos:

▪ Identificação da empresa;

▪ Identificação do setor e da função;

▪ Descrição da atividade;

▪ Identificação de agente nocivo capaz de causar danos à saúde e integridade física,

arrolado na legislação previdenciária;

▪ Localização das possíveis fontes geradoras;

▪ Via e periodicidade de exposição ao agente nocivo;

▪ Metodologia e procedimentos de avaliação do agente nocivo;

▪ Descrição das medidas de controle existentes;

▪ Conclusão do LTCAT;

▪ Assinatura e identificação do médico do trabalho ou engenheiro de segurança;

▪ Data da realização da avaliação ambiental.

Pontos de Atenção:

LINACH:

▪ Serão considerados agentes reconhecidamente cancerígenos os constantes do Grupo 1

da lista da LINACH que possuam o Chemical Abstracts Service (CAS) e que constem no

Anexo IV do Decreto nº 3048/99;

▪ A avaliação da exposição aos agentes nocivos reconhecidamente cancerígenos será

apurada na forma qualitativa;

▪ Caso sejam adotadas as medidas de controle previstas na legislação trabalhista que

eliminem a nocividade, será descaracterizada a efetiva exposição.

Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 664.335 do Supremo Tribunal Federal (STF):

▪ Nos casos de exposição do segurado ao agente nocivo ruído, acima dos limites legais

de tolerância, a declaração do empregador no âmbito do Perfil Profissiográfico

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 Previdenciário (PPP), sobre a eficácia do Equipamento de Proteção Individual (EPI), não

descaracteriza o enquadramento como atividade especial para fins de aposentadoria.

RECOLHIMENTO DO ADICIONAL PARA FAE

E ao ser caracterizado a condição especial, conforme LTCAT, as alíquotas de contribuição

GIILDRAT serão acrescidas de 6%, 9% ou 12%, caso a atividade exercida pelo trabalhador

ensejar a concessão de aposentadoria especial, para Financiar a Aposentadoria Especial

(FAE), conforme segue:

▪ 15 anos: 12%

▪ 20 anos: 9%

▪ 25 anos: 6%

E este adicional incide exclusivamente sobre a folha de pagamento do trabalhador sujeito as

condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

Sendo que estes percentuais (Grau de Risco) não são multiplicados pelo FAP.

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FATOR ACIDENTÁRIO DE PREVENÇÃO (FAP)

DEFINIÇÃO

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 O FAP é um multiplicador que varia entre 0,5 e 2,0, aplicado sobre a alíquota de 1, 2 ou 3%

da contribuição do seguro contra acidentes de trabalho (GIILDRAT), sobre a folha salarial das

empresas e destinado à Previdência Social, mensalmente, conforme ilustração a seguir:

Portanto, o FAP é responsável por flexibilizar o GIIL-RAT, permitindo assim, reduzir a

contribuição previdenciária em 50% ou aumentá-la em 100%, conforme o desempenho da

empresa em relação aos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais num determinado

período.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

▪ Lei 10.666 (2003)

▪ Decreto 3.048 (1999)

▪ Resolução 1.329 (Ministério da Economia, 2017)

OBJETIVOS

O FAP tem como finalidade incentivar a melhoria das condições de trabalho e da saúde dos

trabalhadores, estimulando os estabelecimentos a implementarem políticas mais efetivas de

saúde e segurança no trabalho.

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 CONTEXTO HISTÓRICO

METODOLOGIA DE CÁLCULO

O cálculo do FAP é anual e efetuado para cada estabelecimento de uma empresa, ou seja,

CNPJ completo. E é levado em consideração o período base representado abaixo, para os

anos correspondentes:

E os estabelecimentos novos e que não tenham o período-base completo até o ano de

processamento do FAP, por definição terão FAP igual a 1,0000.

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 E para os estabelecimentos sem declaração de vínculos, com GFIP inválida, com atividade

econômica inválida ou não correspondida, início da atividade posterior ao início do

período-base, será atribuído o FAP 1,0000 por definição.

E os estabelecimentos com FAP abaixo de 1,0000, que apresentam taxa média de

rotatividade acima de 75% não poderão receber a bonificação, ficando estabelecido o FAP

1,0000, por definição.

O estabelecimento que apresente casos de morte ou invalidez permanente, decorrentes de

acidentes ou doenças do trabalho, o valor FAP não poderá ser inferior a 1,0000, ficando

bloqueada a bonificação a que teria direito.

E para fins de bloqueio da bonificação, somente serão considerados os eventos morte ou

invalidez considerados no primeiro ano do período-base de cálculo do FAP. Por definição,

nestes casos de bloqueio, o FAP será adotado como 1,0000.

Posterior a estas definições, com base nos dados e ocorrências apresentadas pelo

estabelecimento da empresa no período base, é efetuado o cálculo do FAP, conforme etapas

apresentadas a seguir:

Etapas do Cálculo do FAP:

1. Cálculo dos Índices de Frequência, Gravidade e Custo de cada estabelecimento

2. Ordenamento dos Estabelecimentos da Subclasse CNAE

3. Cálculo dos Percentis de Ordem de Frequência, Gravidade e Custo

4. Cálculo do Índice Composto

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 1. Cálculo dos índices de Frequência, Gravidade e Custo:

2. Ordenamento dos Estabelecimentos da Subclasse CNAE:

E com base nos índices de frequência, gravidade e custo apresentado pelos

estabelecimentos de um mesmo segmento (CNAE), seus índices comparados e ordenados.

Ou seja, é feito um posicionamento, de quem apresenta os menores índices aos maiores

índices.

E posterior ao ordenamento é realizado o cálculo dos percentis.

3. Cálculo dos Percentis de Ordem de Frequência, Gravidade e Custo:

4. Cálculo do Índice Composto:

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COMO CONSULTAR O FAP

Acesse o FapWEB, por meio da página abaixo:

Ou por meio do link abaixo: https://www2.dataprev.gov.br/FapWeb/pages/login.xhtml

Ah, recomendo usar o navegador Firefox, já que é comum os demais apresentarem um erro

de conexão.

E você será direcionado à tela abaixo:

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Aí basta inserir as seguintes informações:

▪ CNPJ raiz

▪ Senha de acesso

▪ Campo de verificação de segurança

Caso você não tenha a senha de acesso ao FAP, você poderá seguir um dos caminhos abaixo:

1. solicitar a alguém da empresa. É comum a área de RH (Folha de pagamentos) ou a

contabilidade ter esta informação.

2. Caso contrário, você deverá cadastrar uma senha. Havendo duas possibilidades.

▪ Atendimento online: neste caso, ao clicar “incluir senha”, conforme tela acima, você

será direcionado para uma tela onde precisará incluir 3 informações para que o

sistema valide e autorize a geração de uma senha. Estas informações são o valor da

base-de-cálculo das contribuições previdenciárias informados por meio de GFIP.

Atenção, os dados precisão ser idênticos.

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 ▪ Atendimento presencial: caso você não consiga gerar um senha online, precisará fazer

a solicitação presencialmente em uma agência da Receita Federal. Na tentativa online,

você identificará a opção presencial e neste caso terá disponível um formulário para

download e que deve preencher, conforme orientações e se direcionar a uma agência

da Receita.

E com a senha em mãos, é só clicar em consultar e você será direcionado à tela abaixo:

Então, é só acessar o informe do FAP, clicando em consulta, no canto superior esquerdo e

você será direcionado à tela abaixo:

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  Aí, é só analisar os eventos que influenciaram no FAP de determinado estabelecimento.

COMO CALCULAR O IMPACTO ECONÔMICO DO FAP

Passo a passo para que você estime o impacto econômico que uma empresa terá:

1. solicite a folha salarial mensal, sendo esta o valor do mês informado à Previdência Social,

como base salarial do estabelecimento.

2. identifique o percentual do seguro contra acidentes de trabalho, representado pela

alíquota GIIL-RAT, de 1, 2 ou 3%, conforme a atividade preponderante do

estabelecimento.

3. identifique o FAP do estabelecimento da empresa, valor este que pode ser consultado no

FapWEB, conforme CNPJ do estabelecimento e ano de vigência.

4. definia a alíquota GIIL-RAT ajustada, sendo esta a multiplicação entre a alíquota GIIL-RAT

e o FAP do estabelecimento.

5. Calcule o impacto mensal, sendo este a multiplicação entre a GIIL-RAT ajustada e a folha

salarial mensal.

6. Calcule o impacto anual, sendo este a multiplicação entre o impacto mensal e 13 (número

de meses + o 13° salário).

7. Realize este procedimento para o ano atual e para o próximo ano, usando os respectivos

dados de cada ano.

8. Subtraia o impacto de 2020 com o impacto atual (2019), para identificar se haverá um

aumento ou redução na contribuição e de quanto será este montante, conforme tabela

abaixo:

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 Evolução de um ano (vigência 2019) para o outro (vigência 2020)

Ano Folha Salarial

(R$) GIIL-RAT FAP

GIIL-RAT Ajustado

Impacto Mensal (R$)

Impacto Anual (R$)

2019 1.000.000,00 3% 1,1730 3,5190% 35.190,00 457.470,00

2020 1.000.000,00 3% 1,5835 4,7505% 47.505,00 617.565,00

Impacto anual a maior de: R$ 160.095,00

9. Repita este processo, porém com o ano (2020) e projete um FAP de 0,5 (menor valor

possível), para que seja possível identificar o potencial de redução, conforme tabela

abaixo:

Projeção com a redução do FAP para 0,5000 (menor valor possível)

Ano Folha Salarial

(R$) GIIL-RAT FAP

GIIL-RAT Ajustado

Impacto Mensal (R$)

Impacto Anual (R$)

2020 1.000.000,00 3% 1,5835 4,7505% 47.505,00 617.565,00

1.000.000,00 3% 0,5000 1,5000% 15.000,00 195.000,00

Possibilidade de redução anual de: R$ 422.565,00

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 

NEXO TÉCNICO PREVIDENCIÁRIO (NTP)

DEFINIÇÃO

Nexo Técnico Previdenciário (NTP) pode ser definido como uma metodologia da Previdência

Social para avaliar a existência de relação do adoecimento ou lesão do trabalhador com o

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 seu trabalho, situação esta caracterizada exclusivamente pelo Perito Médico Federal,

independente da emissão do Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT).

E o NTP foi implementado pela Previdência Social em 2007, com o objetivo de coibir as

subnotificações dos acidentes de trabalho, uma vez que com esta metodologia a Perícia

Médica do INSS caracteriza o acidente de trabalho, mediante o reconhecimento do nexo

entre a doença/lesão e o trabalho exercido pelo trabalhador.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL

▪ Lei 8.213/1991

▪ Decreto 3.048/1999

▪ Orientação Interna 200/2008

▪ IN 31/2008

OBJETIVOS

Além de coibir a inexistência da notificação dos acidentes e doenças relacionados ao

trabalho, o objetivo da Previdência Social com o NTP era:

▪ Estabelecer um novo mecanismo para a notificação do adoecimento do trabalhador

relacionado ao seu ambiente de trabalho;

▪ Estabelecer critérios e uniformizar procedimentos para a caracterização de acidentes e

doenças relacionadas ao trabalho pela perícia médica do INSS;

▪ Estabelecer um parâmetro epidemiológico como um dos instrumentos para a

caracterização da doença/lesão do trabalhador com o trabalho por ele exercido.

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 TIPOS DE NTP

Os 3 Tipos de Nexo Técnico Previdenciário são:

▪ Profissional ou do Trabalho

▪ Individual

▪ Epidemiológico

Nexo Técnico Profissional ou do Trabalho:

É caracterizado quando há relação entre a exposição do trabalhador - fatores de riscos com

as doenças/lesões desenvolvidas, sendo estas constantes nas Listas A e B do anexo II do

Regulamento da Previdência Social (Decreto nº 3.048/99).

Sendo que o Nexo Técnico Profissional é aquele produzido ou desencadeado pelo exercício

do trabalho, peculiar a determinada atividade cujos trabalhadores tenham sido expostos.

Ex.: trabalhador de uma indústria cerâmica que desenvolve a silicose, em decorrência da

existência e exposição a poeira de sílica.

Enquanto o Nexo Técnico do Trabalho é aquele adquirido em função das condições especiais

em que o trabalho é realizado.

Ex.: trabalhador de uma metalúrgica que perde a audição (surdez), em virtude da exposição

ao ruído excessivo em sua jornada de trabalho.

Lista A do Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/99)

Ex: trabalhador de uma oficina mecânica que teve dermatose, uma vez que utilizava óleo

mineral diariamente em seu trabalho.

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Lista B do Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/99)

Ex.: trabalhador de uma empresa de congelados e resfriados que trabalhava dentro de uma

câmara fria diariamente desenvolveu a Síndrome de Raynaud (Espasmo das artérias que

causaram episódios de diminuição da corrente sanguínea).

Nexo Técnico Individual:

É aquele que decorre de acidentes do trabalho típicos ou de trajeto, bem como de condições

especiais em que o trabalho é realizado e com ele relacionado diretamente.

E engloba três situações:

▪ Acidente típico: caracteriza-se quando o sinistro causa dano à integridade física ou

saúde do trabalhador e ocorreu durante o desempenho das suas atividades

profissionais ou que ocorra por circunstâncias a ela ligadas.

▪ Acidente de trajeto: é o sinistro que ocorre no percurso de deslocamento do

empregado de sua residência para o trabalho ou vice-versa.

▪ Doença equiparada a acidente do trabalho: é o agravo decorrente das condições

especiais em que o trabalho é realizado e que não esteja previsto nas listas A e B do

Regulamento da Previdência Social (Decreto 3.048/99).

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 

Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP):

É caracterizado quando houver associação estatística entre a atividade econômica da

empresa (CNAE) em que o trabalhador desenvolve as suas atividades com a sua

doença/lesão (CID), conforme dispõe a Lista C do Decreto 3.048/1999.

Exemplo: trabalhador de um banco (CNAE 6422) que desenvolveu fobia social (CID F401).

MONITORAMENTO DOS AFASTAMENTOS PREVIDENCIÁRIOS

A consulta/monitoramento da espécie dos benefícios concedidos aos empregados da

empresa ou vinculados a ela podem ocorrer por meio dos seguintes canais de comunicação

da Previdência Social:

▪ Consulta Benefícios por Incapacidade por Empresa

▪ Comunicação de Decisão do Requerimento (CRER)

E é imprescindível que a empresa consulte/monitore a espécie dos benefícios concedidos

aos seus empregados, já que durante a realização da perícia médica o Perito Médico Federal

pode relacionar a lesão/adoecimento do trabalhador com a sua atividade exercida.

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 

Por que a empresa deve monitorar a espécie dos benefícios concedidos aos seus

empregados ou vinculados ao seu CNPJ?

Porque muitas vezes há equívocos no enquadramento da espécie de benefício, ou seja,

concedidos como auxílio doença acidentário (B91) sendo que não há relação da lesão ou

doença com o trabalho.

E como acontece este equívoco?

▪ Pelos relatos e subsídios apresentados pelo empregado durante a perícia.

▪ Pela inexistência de subsídios para que o Perito possa fundamentar em sua decisão a

inexistência do NTP.

E ocorrendo a caracterização do benefício como espécie acidentária (B91) a empresa terá os

seguintes impactos:

▪ Recolher o FGTS mensal do colaborador, mesmo enquanto estiver afastado. Diferente

do que ocorre quanto a espécie é previdenciária (B31);

▪ Garantir o emprego ao trabalhador até 12 meses após o seu retorno ao trabalho;

▪ Influência deste benefício na variação do Fator Acidentário de Prevenção (FAP),

refletindo assim, em uma contribuição maior do Seguro contra Acidentes de Trabalho.

E a importância deste monitoramento deve-se ao fato de que se a empresa constatar o

equívoco, deve recorrer/contestar a caracterização indevida.

Neste sentido, há embasamento legal, uma vez que:

A empresa poderá, conforme o tipo de nexo, interpor recurso ao Conselho de Recursos da

Previdência Social (CRPS) ou requerer ao INSS a não aplicação do Nexo Técnico, quando

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 apresentar evidências que comprovem não haver relação entre a doença/lesão com o

trabalho exercido pelo trabalhador.

CONTESTAÇÃO/RECURSO DOS BENEFÍCIOS ACIDENTÁRIOS

Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário (NTEP):

Havendo a discordância quanto ao Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP) entre o trabalho e o

agravo, a empresa poderá requerer a não aplicação do mesmo, no caso concreto, junto à

APS de manutenção do benefício, devendo o mesmo ser protocolizado no Sistema Integrado

de Protocolo da Previdência Social-SIPPS, segundo os prazos:

▪ 15 dias após a data para a entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do

Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social-GFIP;

▪ quando comprovada a impossibilidade de cumprimento do prazo pelo não

conhecimento tempestivo da natureza acidentária do benefício, quinze dias da data

para entrega da GFIP do mês de competência da realização da perícia que estabeleceu

o nexo entre o trabalho e o agravo.

Se o reconhecimento do direito do interessado ocorrer na fase de instrução do recurso por

ele interposto contra decisão de Junta de Recursos, ainda que de alçada, ou de Câmara de

Julgamento, o processo, acompanhado das razões do novo entendimento, será

encaminhado:

▪ À Junta de Recursos, no caso de decisão dela emanada, para fins de reexame da

questão;

▪ À Câmara de Julgamento, se por ela proferida a decisão, para revisão do acórdão, na

forma que dispuser o seu Regimento Interno.

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 A propositura pelo beneficiário de ação judicial que tenha por objeto idêntico pedido sobre

o qual versa o processo administrativo importa renúncia ao direito de recorrer na esfera

administrativa e desistência do recurso interposto.

A informação quanto à natureza previdenciária (B31) ou acidentária (B91) do benefício será

disponibilizada para consulta pela empresa no Site da Previdência Social (Consulta Benefícios

por Incapacidade por Empresa) ou, subsidiariamente, pela Comunicação de Decisão

(Comunicação de Decisão do Requerimento (CRER)) entregue ao trabalhador, da qual consta

a espécie do nexo técnico aplicada ao benefício e as possibilidades de manifestação do

segurado e do empregador quanto ao nexo.

Nexo Técnico Individual, Profissional ou do Trabalho:

E nós casos de Nexo técnico individual, profissional ou do trabalho é de trinta dias o prazo

para interposição de recursos e para o oferecimento de contra razões, contados da ciência

da decisão e da interposição do recurso, respectivamente.

O prazo para contestação começa a contar na data de ciência de que a concessão do

benefício se deu em espécie acidentária. E o descumprimento do prazo ensejará o não

conhecimento da contestação em instância administrativa e não caberá recurso ao Conselho

de Recursos da Previdência Social (CRPS).

E se tratando de Nexo Profissional ou do Trabalho e Nexo Técnico Individual, caso a empresa

não concordo com a caracterização, poderá entrar com recurso ao CRPS sem efeito

suspensivo.

Portanto, há diferença entre contestação e recurso: a contestação se aplica nos casos em

que a empresa não concorda com a caracterização do NTEP e é direcionado à Agência da

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 Previdência Social (APS) que concedeu o benefício ao trabalhador. Já o recurso se aplica nos

casos de Nexo Profissional ou do Trabalho e Nexo Individual e é direcionado ao CRPS, bem

como no indeferimento da contestação apresentada à APS nos casos de NTEP.

A empresa, no ato do requerimento da não aplicação do nexo técnico, deverá apresentar

documentação probatória, em duas vias, que demonstre que os agravos não possuem nexo

com o trabalho exercido pelo segurado.

Serão considerados como documentação probatória as seguintes Demonstrações

Ambientais, entre outras:

▪ Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA);

▪ Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR);

▪ Programa de Controle do Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT);

▪ Programa de Controle Médico da Saúde Ocupacional (PCMSO);

▪ Laudo Técnico de Condições Ambientais de Trabalho (LTCAT);

▪ Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP);

▪ Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT),

▪ Relatórios e documentos médico-ocupacionais, exceto dados do prontuário médico do

colaborador.

A documentação deverá obrigatoriamente ser contemporânea à época do agravo, devendo

constar a assinatura do profissional responsável por cada período, devidamente registrado,

e comprovada sua regularidade em seu órgão de classe: número de registro, anotação

técnica, ou equivalente.

O processo referente à contestação ao nexo epidemiológico ou recurso aos nexos

profissional/do trabalho e individual, deverá ser encaminhado à Perícia Médica com a

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 documentação probatória das alegações da empresa para análise formal e, cabendo, a

análise preliminar, sendo:

▪ Identificação da espécie de nexo técnico aplicado;

▪ Em caso de nexo técnico profissional/do trabalho ou individual, o processo deverá ser

instruído como recurso à Junta de Recursos do

▪ Em caso de nexo técnico epidemiológico, o perito médico deverá observar as

demonstrações ambientais apresentadas pela empresa para a contestação, bem como,

a documentação de habilitação dos responsáveis técnicos na elaboração desses

documentos. Estando a forma de acordo, procederá à análise preliminar do mérito;

▪ Se da análise preliminar se concluir pelo indeferimento da contestação, o parecer

técnico fundamentado emitido pelo perito médico deverá ser relatado em formulário

específico, que deverá ser anexado do processo e encaminhado ao Setor

Administrativo da APS, que comunicará à empresa a decisão;

▪ Se da análise preliminar resultar tendência de deferimento da contestação, o perito

médico deverá consignar no processo a necessidade de comunicação ao segurado

quanto à contestação. A comunicação ao segurado será efetuada por meio de Carta,

informando-o sobre a possibilidade de retirada de uma das vias da documentação

apresentada pela empresa para, a seu critério, apresentar contra razões no prazo de

quinze dias;

▪ Sendo apresentadas as contra razões, o segurado deverá anexar ao processo a

documentação probatória, bem como apresentar alegações com o objetivo de

demonstrar a existência do nexo entre o trabalho e o agravo;

▪ Após o cumprimento dos prazos, o Setor Administrativo da APS encaminhará o

processo à Perícia Médica para análise e emissão de parecer técnico fundamentado;

▪ O parecer técnico fundamentado emitido pelo perito médico deverá ser relatado em

formulário específico, que deverá ser anexado ao processo e encaminhado ao Setor

Administrativo da APS, o qual comunicará a decisão, por meio de Carta Registrada com

AR, à empresa.

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 

Não há impedimento da realização da análise preliminar pelo mesmo profissional que

aplicou o nexo técnico quando do exame pericial inicial.

Das decisões proferidas na análise de contestações ao nexo técnico epidemiológico caberá

interposição de recurso, com efeito suspensivo, ao Conselho de Recursos da Previdência

Social (CRPS), por parte da empresa ou pelo segurado, conforme os seguintes

procedimentos:

▪ O prazo para interposição de recurso contra a decisão exarada em contestação do

nexo epidemiológico será de trinta dias contados da ciência da decisão proferida;

▪ Quando da interposição do recurso, caberá à APS de manutenção do benefício, por

intermédio do Setor Administrativo.

O benefício ficará sob efeito suspensivo, deixando-se para alterar a espécie após o

julgamento do recurso pelo CRPS, quando for o caso.

O recurso da empresa fará com que o benefício acidentário gere efeitos de benefício

previdenciário, isentando-a do recolhimento para o (FGTS) e com respeito à estabilidade

após retorno ao trabalho, em caso de cessação da incapacidade. E o recurso do segurado

fará com que o benefício previdenciário gere efeitos de benefício acidentário, obrigando a

empresa ao recolhimento para o FGTS e com respeito à estabilidade após retorno ao

trabalho, em caso de cessação da incapacidade.

Dos acórdãos das JR/CRPS referentes ao NTEP caberá interposição de recurso às Câmaras de

Julgamento-CaJ do CRPS por parte dos segurados, dos empregadores e do INSS. E dos

acórdãos das JR/CRPS referentes aos nexos técnicos profissional/do trabalho e individual,

não caberá interposição de recurso às CaJ do CRPS por se tratar de matéria de alçada.

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 Em resumo, a empresa discordando do NTEP, deverá:

▪ Protocolar uma contestação na APS;

▪ Em caso de indeferimento, protocolar um recurso na JR;

▪ Caso de indeferimento, protocolar um recurso na CaJ.

Já discordando no caso de Nexo Técnico Individual, Profissional ou do Trabalho, deverá:

▪ Protocolar um recurso na JR;

▪ Em caso de indeferimento, protocolar um recurso JR para reexame.

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 REFERÊNCIAS _____. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 13 nov. 2018.

_____. Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991: Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8212cons.htm>. Acesso em: 13 nov. 2018. _____. Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991: Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8213cons.htm>. Acesso em: 13 nov. 2018. _____. Decreto nº 3.048, de 06 de maio de 1999: Aprova o Regulamento da Previdência Social, e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/D3048.htm>. Acesso em: 13 nov. 2018. _____. Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009: Dispõe sobre normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Previdência Social e as destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB). Disponível em: <http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=15937>. Acesso em: 13 nov. 2018. _____. Lei nº 10.666, de 08 de maio de 2003: Dispõe sobre a concessão da aposentadoria especial ao cooperado de cooperativa de trabalho ou de produção e dá outras providências. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/L10.666.htm>. Acesso em: 29 set. 2019. _____. MINISTÉRIO DA ECONOMIA. Resolução nº 1.329, de 25 de abril de 2017. Disponível em: <http://www.in.gov.br/materia/-/asset_publisher/Kujrw0TZC2Mb/content/id/20184406/do1-2017-04-27-resolucao-n-1-329-de-25-de-abril-de-2017-20184187>. Acesso em: 29 set. 2019. _____. MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Instrução Normativa INSS/PRES nº 31, de 10 de setembro de 2008: Dispõe sobre procedimentos e rotinas referentes ao Nexo Técnico Previdenciário, e dá outras providências. Disponível em: <http://sislex.previdencia.gov.br/paginas/38/INSS-PRES/2008/31.htm>. Acesso em: 17 nov. 2018. _____. MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL. Orientação Interna nº 200, de 25 de setembro de 2008: Dispõe sobre os procedimentos e rotinas a serem adotados pelos Serviços de Gerenciamento de Benefícios por Incapacidade-SGBENIN, pelas Agências da Previdência Social-APS e seus setores de Perícia Médica na análise das contestações e recursos referentes ao Nexo Técnico Previdenciário em suas diversas espécies, e dá outras providências. Disponível em: <http://sislex.previdencia.gov.br/ paginas/38/INSS-PRES/2008/31.htm>. Acesso em: 17 nov. 2018.

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Contribuições previdenciárias e seus impactos pela gestão de SST GIIL-RAT, FAE, FAP e NTP

 

AUTOR

 

Edivaldo Gregório 

Técnico em Segurança do Trabalho, graduando em Engenharia de Produção, professor de

cursos técnicos e de qualificação profissional na área de Segurança do Trabalho. Atuação

sólida em empresas de grande porte na gestão do FAP, NTP e GIIL-RAT, proporcionando

redução de custos e a promoção de ambientes de trabalhos mais seguros. Amplo

conhecimento na legislação previdenciária e tributária relacionada ao tema.

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