sporting, isto sim é história 50 anos
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Apesar de reconhecido só a partir de 1 de Julho de 1906, a verdade é que a
inspiração clubista que levou à fundação do
Sporting Clube de Portugal, surgiu quatro anos antes, quando um grupo de amigos fundou o
Sport Club de Belas
Na verdade, aquela agremiação de
amadores de Belas constitui o mais
recuado antecessor dos actuais “Leões” de Alvalade, que teriam no Campo Grande Football
Club, por seu turno, o seu antepassado mais recente.
Escudo do Sport Club de Belas. Contrabanda azul limitada a ouro sobre
campo branco e as iniciais SCB bordadas
também a ouro.
O Sport Club de Belas foi criado em 1902 pelos
irmãos Francisco e José Gavazzo,
Alberto e Henrique Machado, Armando
e João Cunha Ferreira, António e Artur Bebiano,
Artur e José Cunha Lemos, Eduardo e Fernando Pinto-Basto e Rodolfo
Futscher Ferreira e Malheiro.
O equipamento adoptado, era
composto por camisa branca de flanela, e calções e meias azuis, além de uma boina ou quépi de
gomos azuis debruados a branco e botas adquiridas
na Casa Sena.
Apesar do esforço e entusiasmo postos na iniciativa, a
actividade do grupo não foi famosa, resumindo-se
praticamente a dois encontros
efectuados contra um grupo de Sintra de que faziam parte alguns ingleses, ao tempo mestres da modalidade.
Contra todas as previsões, o “onze”
de Belas fisicamente, mais fraco, acabou por vencer por 3-0,
tendo recebido como prémio um estojo de níquel contendo um
licoreiro.
Animados com tal êxito a equipa dos Gavazzo voltou a convidar a equipa de Sintra para novo encontro, em jeito de confirmação. Só que, debilitado pela ausência de
alguns titulares, o Sport Club de Belas foi estrondosamente derrotado por 14-0. Tal resultado terá sido o início do
fim do SCB.
O primeiro desafio, realizado em
Seteais a 26 de Agosto de 1902, e
integrado nos festejos de Nossa Senhora do Cabo,
teve a presença do Rei D. Carlos.
O facto de a maioria dos integrantes do Sport Club de Belas residirem no Campo Grande, levou a que, por alturas de 1904, em reunião realizada na Pastelaria Bijou,
na Avenida da Liberdade, fosse
constituído o Campo Grande Football
Club. Estava assim consumado o “fechar
de portas” do S.C.Belas.
Os irmãos Gavazzo voltariam a desempenhar
importante papel na fundação do
C.G.F.C., e, pela primeira vez
surgiam os nomes de José Alvalade, José Stromp e
Frederico Kohn, como subscritores de uma iniciativa
do género.
Dirigido pelo Visconde de
Alvalade acolitado pelo seu neto José
Alvalade e por Francisco Gavazzo, respectivamente secretário e
tesoureiro, o Campo Grande F. C. cedo conseguiu um apreciável número
de sócios, recrutados na sua maioria, entre as melhores famílias
de Lisboa.
Campo Grande Foot-Ball Club de 1904-1905.
Sentados: Vasco Sabrosa, Alberto Lamarão, António Félix da Costa Júnior, Carlos Carneiro e José Alvalade; 2º Plano Frederico Seguro
Ferreira, José Stromp e Fernando Barbosa; 3º Plano José Gavazzo, Eduardo Mendonça e Francisco Gavazzo
Das actividades levadas a efeito salientavam-se os jogos de futebol e de ténis, esgrima,
corridas para homens e senhoras e provas de saltos. Era vulgar estas manifestações
ocorrerem durante festas ou
piqueniques, dando assim à agremiação um carácter mais
recreativo do que desportivo.
Isto levou a que cedo se criassem
duas facções entre os associados: os adeptos do desporto e os que preferiam as festas. Por isto
ou por aquilo a tensão entre os dois grupos recrudesceu e
a 12 de Abril de 1906 deu-se o
inevitável choque.
Durante um piquenique (só podia ser), gerou-se azeda discussão que
continuou na Assembleia Geral realizada no dia seguinte e que culminou com o abandono dos
defensores das actividades desportivas.
José Gavazzo foi o primeiro a pedir a demissão, seguindo-se-lhe José Alvalade (neto), que logo anunciou a sua
disposição de fundar um novo clube com a ajuda financeira do
avô. A atitude decidida de ambos contagiou outros e um mês decorrido, a nova colectividade
contava com inúmeras adesões.
Para além dos dissidentes irmãos Stromp, Geraldes
Barba, José Roquette e Dr. Serrão de Moura, também aderiram outras
personalidades sem filiação clubista
anterior, como sejam Carlos Barbosa,
Francisco Ressano Garcia e Luís Gershey. Embora
ainda sem nome, o Sporting era já uma
realidade.
A 26 de Maio de 1906, por sugestão de
Carlos Bon de Sousa Carneiro(Sócio-
fundador)e Alberto Lamarão, surge pela primeira vez no nome da colectividade, a palavra “Sporting”. Por pouco tempo se manteve a designação Campo Grande Sporting
Club entretanto adoptada.
A 1 de Julho de 1906, uma nova
assembleia denomina em definitivo a agremiação como
SPORTING CLUBE DE PORTUGAL. Nascia o Sporting, se bem
que, durante alguns anos a data
oficiosa fosse 8 de Maio de 1906, data
da eleição da primeira direcção.
Foi adoptado como equipamento,
camisola branca e verde dividida verticalmente em
duas metades (camisola Stromp), calções brancos e meias verdes. Mais tarde, em 1913, os calções passaram a
ser pretos.
Fundadores Principais:
José Holtreman Roquette (Alvalade)José Gavazzo
Frederico Seguro FerreiraVisconde de Alvalade
Fernando Soares BarbosaJosé Stromp
Henrique Leite JúniorJoão Scarlett
Eduardo Quintela MendonçaAfonso Botelho
Outros fundadores: António Queirol
Ferreira Roquette – Saul Luis Lopes –
Joaquim Avelino Martins – Francisco da Ponte e Horta Gavazzo – Carlos Soares Cardoso Barbosa
– Henrique Soares Cardoso Barbosa – José Seguro Borges de Castro – Luís Gershey – João Serrão de Moura – Carlos Bom de Sousa Carneiro – Francisco
Stromp – António Stromp – Frederico Cardoso
Ressano Garcia
Francisco Sotto Mayor – Joaquim Sotto Mayor – Augusto Carlos Seguro – Júlio Nóbrega de Lima – Eduardo Valvez Pinto da Cunha – Sérgio Rolin
Geraldes Barba – Augusto Barjona de
Freitas – José Cordeiro Ferreira Roquette –
Nuno Holtreman do Rego Botelho – Vasco Martins Morgado – António Félix da Costa Júnior – José Avelino Martins Júnior
Visconde de Alvalade
José de Alvalade
Alguns elementos dissidentes do Campo Grande Football Club que fundaram o SPORTING CLUBE DE PORTUGAL em 1906. O 4º da direita, em pé de camisa
branca e chapéu na cabeça, é José Alvalade. À sua direita António Stromp e seu irmão Francisco o primeiro da direita na fila de baixo
Grupo de Fundadores do Sporting em 1908: José
Stromp, Eduardo e Francisco Quintella de Mendonça,
Charles Etur, José Holtreman Roquette
(Alvalade), Henrique de Almeida Leite e António
Stromp
José Alvalade pede a D. Fernando Castelo Branco
(Pombeiro), para autorizar a utilização do leão rampante do
seu brasão como símbolo do Clube acabado de fundar.
Pombeiro dá autorização, mas pede que o fundo não seja azul, igual ao brasão.
1907 - Primeiro emblemaO primeiro emblema do Sporting
teve origem nas conversas tidas entre José Alvalade, os primos José Roquette, António
Rebelo de Andrade e D. Fernando de Castelo Branco (Pombeiro).
Os quatro escolhem o verde, cor que expressa a esperança no sucesso do Sporting Clube de
Portugal.
1913 – Segundo Emblema
Quando em 1910 Hugo Morais Sarmento regressa da
Alemanha para ingressar no Sporting como guarda-
redes,trazia na lapela do casaco quatro emblemas
germânicos.
Daqui surgiu a ideia de se mandar confeccionar naquele país novos emblemas para o Clube. Foi o próprio Hugo
Morais Sarmento quem desenhou o modelo e se
encarregou da encomenda.
A 1 de Abril de 1913, o Sporting conta assim com o seu
segundo emblema: um leão rampante branco num escudo de
fundo verde, envolvidos por uma cercadura preta com o nome do clube escrito a branco por extenso: Sporting Club de
Portugal.
1930 – Terceiro emblema
Face ao enorme sucesso das amostras enviadas da Alemanha, em 1923, a
Direcção do Sporting mandou confeccionar nova remessa
de emblemas.
Contudo, a Assembleia-Geral realizada em Janeiro nomeou uma comissão que rejeitou
os quatros modelos apresentados, um dos quais
da autoria de Júlio de Araújo (Presidente do
Clube, entre os anos de 1922 e 1923).
Assim, apenas em 1930 foi oficialmente adoptado o
terceiro emblema, que está na génese do que perdurou até ao final do século XX: um leão rampante de pé, a branco, com as iniciais a branco por baixo do leão,
em fundo verde.
1945 – Quarto Emblema
Em 1945, surge um novo e quarto emblema, onde se
destaca a sigla do Clube, pela primeira vez
a coroar o símbolo.
O escudo mantinha o fundo verde, com o leão
rampante e a sigla a branco. O símbolo adopta uma forma recortada, em
forma de escudo.
1956 - CinquentenárioPara assinalar a comemoração
do Cinquentenário, foi criado um emblema
constituído por um laurel dourado com cercadura em
esmalte verde.
Nesta cercadura, a inscrição: “50 anos ao
serviço do desporto e da Pátria”. Na circunferência central, em esmalte branco,
encontrava-se o emblema oficial do Sporting.
EQUIPA de 1908-1909 Em pé da esquerda para a
direita: António Stromp, António Rosa Rodrigues, Shobel,
(NI) e João Bentes; de joelhos: (NI),
Francisco Stromp, e António Vital;
Sentados: Amadeu Cruz, Maurice e Jaime
Cadete.
EQUIPA que em jogo amigável realizado no dia de Natal de 1911, empatou com o Benfica a
uma bola.
EQUIPA DE 1912 O 2º da esquerda de pé é
Francisco Stromp e o 1º sentado à direita é António Stromp. Nesta
altura ainda os calções eram brancos. Passariam
a pretos no ano seguinte
EQUIPA campeã de Lisboa na época de
1914-15
EQUIPA de 1916-17
Os Campeões de Lisboa 1918-1919
EQUIPA de 1921-1922
EQUIPA de 1922/23 que conquistou o primeiro Campeonato de Portugal
para o Sporting
(Da esquerda para a direita e de cima para baixo)
Henrique Portela, Cipriano dos Santos, Jorge Vieira; José Leandro, Filipe dos Santos, Joaquim Ferreira; Torres Pereira, Jaime Gonçalves, Francisco
Stromp, João Francisco e Carlos Fernandes.
EQUIPA do Sporting que numa digressão ao Brasil em 1928, estreou a camisola
com listas horizontais verdes e brancas, num jogo
frente ao Fluminense.
Entrada das equipas no Estádio de
Laranjeiras, no Rio de Janeiro, no
célebre jogo a 15 de Julho de 1928, em que o Sporting estreou as camisolas às riscas.
Estas camisolas (da equipa de râguebi) foram
escolhidas para esta digressão ao Brasil, por
serem mais frescas e estarem em melhor estado.
A partir de então passaram a ser a imagem de marca do Sporting.
EQUIPA DE 1933-34 Bicampeã de Portugal e
campeã de Lisboa.
À frente: Adolfo Mourão, Vasco Nunes, Manuel Soeiro, Manuel Martins (Reynolds) e Agostinho Cervantes.
Em pé: João Correia(Abelhinha), João Jurado, Rui
Araújo, Jordão Joia, Joaquim Serrano e António Faustino
EQUIPA de 1936-37
EQUIPA da década de 40, com a camisola Stromp.Os cinco
violinos em 1º plano
AzevedoA.Cardoso
Canário M.MarquesBarrosa Veríssimo
Jesus Correia Vasques Peyroteo Travassos Albano
EQUIPA que na época de 1941-42, venceu todas as
competições em que participou.
Em pé: Azevedo, Joseph Szabo (Treinador), Manuel
Marques (Massagista), Manuel Marques, Anibal Paciência, Gregório,
Cardoso, Octávio Barrosa.À frente: Armando Ferreira, Mourão,
Peyroteo, Manuel Soeiro, João Cruz.
EQUIPA vencedora da Taça de
Portugal em 1945.
Em cima: Janos Hrotko, Tormenta, Carlos Gomes, Passos, Galaz, Caldeira
e Juca.Em baixo: Hugo, Vasques, Martins,
Travaços e Fernando Mendonça.
EQUIPA que em 1955 disputou o 1º
jogo para as provas da UEFA. Empate 3-3 com o
Partizan de Belgrado.
Em cima: Juca, Carlos Gomes, Passos,
Caldeira, Galaz e Barros.Em Baixo: Hugo, Vasques,
Martins, Travassos e Quim.
António Bentes Capitão da equipa em
1908
FRANCISCO STROMP tinha 16 anos quando se estreou, em 1908, na equipa principal
do Sporting e onde se manteve até à época de
1923/24. Ao longo da sua carreira disputou mais de cem jogos na categoria de
honra e capitaneou a equipa dez anos, durante os quais foi Campeão de Portugal e quatro vezes
Campeão de Lisboa.
FRANCISCO STROMP
FRANCISCO STROMP observa a filha do
presidente do Sporting dando o pontapé de
saída para um Benfica x Sporting no Campo de
Sete Rios a 2 de Abril de 1916
JORGE VIEIRA estreou-se aos 17 anos na equipa principal do
Sporting, na final da Taça de Honra em 30 de Maio de 1915, tendo o Sporting vencido o Benfica por 3-1. Fez cerca de 200 jogos pelo Sporting, tendo
terminado a carreira em 1932, já como Capitão de Equipa. Fez 17 jogos pela Selecção, 15 deles
como Capitão JORGE Gomes VIEIRA
JORGE VIEIRA na final da Taça de Honra disputada
contra o Benfica no Campo de Sete Rios em 30 de Maio de 1915, e que o
Sporting venceu.
O guarda redes Azevedo, um dos
melhores de sempre do futebol português, foi o jogador do Sporting que mais
títulos arrecadou ao longo da carreira, entre 1937 e 1947.
Nada menos que 21: 2 campeonatos de
Portugal, 4 Taças de portugal, 8
Campeonatos de lisboa, 7 Campeonatos
Nacionais. JOÃO Mendonça AZEVEDO
O momento glorioso da carreira de Azevedo aconteceu na final do Campeonato de Lisboa, em Novembro de 1946, ganha pelo Sporting ao Benfica, no Campo
Grande, por 3-1. Ainda na 1ª parte, Azevedo sofreu uma
lesão no braço esquerdo e teve de abandonar o campo,
substituído na baliza por Jesus Correia e depois Veríssimo.
Com o resultado empatado 1-1, viria
a reentrar a 23 minutos do final,
com o braço caído e inerte ao longo do
corpo. Azevedo faria um punhado de defesas só com o braço direito e o
Sporting acabou por ganhar por 3-1. No
final os seus colegas "passearam-
no" em ombros.
Os 5 Violinos
Jesus Correia, Vasques, Peyroteo, Travassos e Albano, constituíram uma linha avançada de excelência, apelidada
de “Os 5 violinos” pelo jornalista e treinador de futebol Tavares da
Silva
Tal designação ficou a dever-se à harmonia,
subtileza e entrosamento do seu modo de jogar, que
durante os anos de 1946 a 1949 maravilhou não só os
sportinguistas , como também todos os amantes do futebol. Enquanto jogaram
juntos o Sporting foi sempre campeão.
Em 10 épocas no Sporting (entre 1943 e
1953), o extremo – direito de processos
lineares, que alimentou em grande
medida a veia goleadora de Fernando
Peyroteo, fez 159 jogos e marcou 131 golos em partidas a
contar para a I Divisão – o total
absoluto com o leão ao peito ascende a 315
jogos e à impressionante soma de
254 golos.
A sua importância reflectiu-se, fatalmente, na
Selecção nacional, que representou em 13
ocasiões, apontando 3 golos. Atleta
polivalente, ao mesmo tempo que jogava
futebol pelo Sporting, representava o Paço de
Arcos em hóquei em patins, modalidade em que foi igualmente internacional.
Tinha apenas 28 anos quando abandonou o
futebol. Em 1952, o Sporting obrigou-o a uma opção definitiva: o futebol
ou o hóquei. Os dirigentes verde e
brancos estavam convencidos de que a
pressão os beneficiaria, mas não foi assim. O clube da sua terra, Paço de
Arcos, comprometeu-se a ajudá-lo na compra do andar onde viveu até
morrer e, como o hóquei lhe dava mais tempo para a família, não olhou para trás.
Despediu-se do Sporting a 5 de Outubro de 1952.
António JESUS CORREIA
Em 278 jogos a contar para o
campeonato nacional fez 191 golos (segundo melhor
marcador da história leonina). No total
realizou 492 jogos e marcou 312 golos.
Foi campeão nacional 8 vezes, ganhou 2 Taças de Portugal e
1 campeonato de Lisboa. Foi
internacional 26 vezes.
Era um interior-direito
extraordinário, o mais subtil e elegante dos cinco violinos. Tinha um talento superior, um sentido estético sumptuoso em tudo quanto fazia. Tais
predicados valeram-lhe o epíteto de “Malhoa”
em analogia com o célebre pintor.Não
alinhava em correrias, choques ou esforços
inglórios. Limitava-se a agir quando achava
ser oportuno.
Manuel VASQUES
Fernando Peyroteo erguendo um dos
muitos e imponentes troféus
conquistados pelo Sporting. Naquele tempo uma taça era
UMA TAÇA
FERNANDO PEYROTEO terá sido o maior
jogador do Sporting de todos os tempos. Avançado-centro, vestiu de leão ao peito de 1937 a
1949 realizando 197 jogos nos quais marcou 331 golos.
Representou Portugal por 20
vezes tendo marcado 15 golos.
Fernando Baptista de Seixas PEYROTEO de
Vasconcelos
José António Barreto TRAVASSOS
Travassos também ficou conhecido por Zé da
Europa por ter sido o primeiro jogador de futebol português a jogar na selecção da
Europa, em 1955 contra a Grã-Bretanha. Jogador da época em que era moda o
futebol de ataque, integrou a “máquina de fazer golos” que eram os cinco violinos. Estreou-
se no campeonato nacional ao serviço do
Sporting em 16 de Fevereiro de 1947 num jogo em que o Sporting venceu o Benfica por 6-1, tendo marcado três
dos golos.
Até 7 de Setembro de 1958, data em
terminou a carreira, realizou pelo Sporting 457 jogos e marcou 172 golos. Foi 8 vezes campeão nacional e venceu por duas vezes a taça de
Portugal. Representou a
selecção nacional por 35 vezes.
Estilo inconfundível
ALBANO Narciso Pereira
Albano foi um dos mais geniais jogadores
portugueses , um especialista das linhas (a esquerda e a final) e um alimentador da
vocação goleadora de todos os
avançados com quem jogou , e ele
próprio um jogador com remate fácil e
certeiro.
Ao longo de 13 épocas de leão ao peito, Albano foi apenas 15 vezes internacional, tendo marcado 3 golos, número escasso para a importância que teve no futebol português e para as paixões que
sempre despertou, sobretudo entre família verde e
branca
Baixo e rápido, dava cabo da cabeça
aos defesas contrários. Num
jogo em Inglaterra, diz a lenda, passou
por baixo das pernas do seu
marcador directo.Nos 322 jogos que
disputou pelo Sporting entre 1946 e 1953,
apontou 153 golos que ajudaram a conquistar 14 títulos.
Aquando da fundação do
Sporting, José de Alvalade disse: “Queremos que
este Clube seja tão grande, tão grande quanto os
grandes da Europa”.
SERÁ SEMPRE!
Imagens e informação:Recolha na Internet
Música:We are the Champions
Intérpretes:The Royal
Philharmonica Orchestra
SAUDAÇÕES LEONINAS
A.S.Tomás