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SOMOS TODOS TRABALHADORES! UNIFICADOS TEMOS FORÇA!UNIFICADOS TEMOS FORÇA!

Nº 19

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2019

TABELAS DE TURNOO SINDIPOLO está concluindo a confecção das tabelas de

turnos. No material, que começa a ser entregue a partir desta semana, são informadas as folgas compensadas, as pontes de feriados, os feriados nacionais, estaduais e municipais e as da-tas mais relevantes para os trabalhadores.

Além das tabelas de turno, o Sindicato também está con-feccionando calendários de mesa e um pequeno de parede so-mente com as tabelas de turno.

IN-HAUS NÃO CUMPRE LEGISLAÇÃO TRABALHISTA

A empresa In-Haus, uma empresa do Grupo GPS, que atua em várias empresas no Polo Petroquímico do RS e em outros Polos industriais no Brasil, vem descumprindo a legis-lação trabalhista em vigor. Não bastasse a precarização da CLT aplicado pelos empresários já no governo Temer, o que restou de obrigações, a In-Haus não quer cumprir!

A Braskem está encerrando o contrato com a empresa In--Haus que vinha sendo renovado desde 2001 e estabelecendo contrato com o DHL nos armazéns de suas plantas no Polo.

Acontece que a IN-HAUS está forçando, ou melhor, assedian-do os seus trabalhadores a assinarem um aviso-prévio retroati-vo, o que é ilegal e imoral, ainda mais se tratando de uma empre-sa que se diz respeitosa com a legislação trabalhista e ambiental.

AVISO-PRÉVIO - O aviso prévio é a forma utilizada pelo empregador ou pelo funcionário para comunicar e dar ciên-cia à outra da sua decisão de rescindir o contrato de trabalho de forma imediata ou ao final de determinado período, sendo que, em caso de cumprimento, continuará exercendo as suas atividades habituais. (Continua na página 2)

NEGOCIAÇÃO SALARIALApesar de já terem se passado quase 4 meses do início da ne-

gociação, ao que parece, as empresas Oxiteno, Innova e Braskem querem deixar encerrar o ano, sem que o processo negocial este-ja fechado. Mas para o SINDIPOLO, não é razoável que esta ques-tão, que é da maior importância para os trabalhadores, seja se-cundarizada pelas empresas.

Conforme já informamos, o que os trabalhadores buscam, que é 3% de reajuste dos salários sem escalonamento; e o mesmo percentual para o piso salarial e auxílios educação, cre-che e por filho com deficiência, a partir de 1º de outubro de 2019, e mais 2% a partir de 1º de março de 2020, é uma pro-posta razoável, e está bem pouco acima do que as empresas se dispuseram a pagar.

Portanto, no entendimento dos trabalhadores, há possibi-lidade de que elas avancem. Os seus resultados lhes permite passar da sua atual proposta, que é de um reajuste salarial de 2,92% (INPC Data Base outubro), escalonado até um salário de R$ 10.341,40 e, acima deste salário, um valor fixo de R$ 301,97; e o mesmo reajuste de 2,92% para o piso salarial e auxílios educação, creche e por filho com deficiência, para uma outra que se aproxime do que reivindica a categoria.

ARLANXEO: REUNIÃO PARA TRATAR DO "OMO"

Na nossa negociação DB Setembro, a Arlanxeo apresen-tou uma proposta de reajuste do auxílio Odontológico, Me-dicamentos e Oftalmológico (OMO) em 3,28% (INPC), entre outras questões, que foi aprovada pelos trabalhadores. Na segunda-feira (16), tivemos reunião com o Sindiquim para tratar do reajuste deste auxílio.

No encontro, tratamos junto ao Sindiquim, que o OMO para os trabalhadores da Arlanxeo nas unidades HPE e TSR no RS, como forma de equalizar o benefício aos trabalhadores de todas as unidades da empresa, tenha o mesmo reajuste que foi praticado na negociação em Pernambuco, que foi de 3,28% mais 1,73%, totalizando 5%.

Aqui no RS, mesmo com a proposta da empresa tendo sido aprovada pela maioria dos trabalhadores, entendemos razoável que empresa considere os mesmos 5% de reajuste do OMO. Na negociação do Rio de Janeiro tem assembleia para apreciação da proposta da empresa que, entre outras questões, está o reajuste do benefício também em 5%.

02 SOMOS TODOS TRABALHADORES. Unidos somos FORTES! Para defender nossas conquistas!

GOVERNO REVISA NR'S E COLOCA TRABALHADORES EM RISCO DE ACIDENTES E ADOECIMENTOSTendo em vista

a imposição, pelo governo federal, de uma agenda de re-visão das Normas Regulamentadoras de Segurança e Saú-de (NR's), a CUT está encaminhando, para conhecimento de todos, informações sobre o andamento da revisão das NR's informadas pela Comissão Tripartite Paritária Permanente (CTPP).

O governo publicou a Portaria 1.359, de 09/12/2019, do Ministério da Economia/Secretaria Especial de Previdência e Trabalho que aprova o Anexo 3 - Calor - da NR 9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; altera o Anexo nº 3 - Limites de Tolerância para Exposição ao Calor - da NR 15 - Atividades e Operações Insalubres e o Anexo II da NR 28 - Fiscalização e Penalidades, e dá outras providências.

Nessa publicação o governo arbitrou que o item insalubri-dade será somente para ambientes fechados e fontes artifi-ciais de calor, ou seja, quem está exposto às atividades em céu aberto não tem mais direito a adicional, por não serem consideradas insalubres, desconsiderando que a exposição di-reta ao calor aumenta a probabilidade de adoecimento e ele-vação dos altos índices de câncer de pele, deixando claro seu descaso com a saúde do trabalhador.

A CUT, junto com a bancada dos trabalhadores na CTPP, foi contra essa posição e defende que a exposição em ambientes internos, externos e fontes artificiais de calor garantam o Adi-cional de Insalubridade, já que a exposição excessiva ao calor implica em adoecimento.

O Adicional de Insalubridade é o valor calculado sobre o salário mínimo da região e pago ao trabalhador que exerce função vulnerável a algum tipo de agente ou condição nocivo à sua saúde, que varia de acordo com o grau de exposição.

Muitos trabalhadores que estão expostos ao calor a exem-plo dos trabalhadores rurais, agricultores familiares e cortado-res de cana, portuários, trabalhadores de plataformas digitais, garis, jardineiros e carteiros, tem apresentado câncer de pele relacionado à exposição ao calor.

NORMA REGULAMENTADORA 20

A NR 20 que trata da Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis, foi publicada com consenso da ban-cada dos trabalhadores e em acordo com a Comissão específica que tratou do tema, também composto de forma paritá-ria. A nova Portaria pode ser acessada no link http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/por-taria-n-1.359-de-9-de-dezem-bro-de-2019-232663857.

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA

A Diretoria Executiva do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas de Porto Alegre e Triunfo/RS – SINDIPO-LO, através de seu representante abaixo assinado, no uso das atribui-ções que lhe são conferidas estatutariamente, CONVOCA todos os associados da entidade para participarem de sessão de Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada em 17 de dezembro de 2019, às 18h30min, em primeira convocação e 19h em segunda, na sede do SINDIPOLO, situada à Av. Júlio de Castilhos, 596/8º andar em Porto Alegre/RS, para deliberarem a seguinte Ordem do Dia:

1) Prestação de Contas exercício 2018;2) Previsão Orçamentaria do exercício 2020; 3) Assuntos Gerais.

Porto Alegre, 16 de dezembro de 2019.Gerson Antonio Borba

Presidente do SINDIPOLO(Pubicado no Correio do Povo de 16/12/2019)

Ocorrendo a rescisão do contrato por iniciativa da empre-sa, duas situações podem ser aplicadas: a) A redução da jorna-da de trabalho do empregado em 2 (duas) horas diárias duran-te o período do aviso; ou b) A falta ao trabalho por 7 (sete) dias corridos, sendo estes, ao final do aviso.

O Aviso-Prévio estendido é quando o trabalhador tem mais de um ano trabalhado, assim, para cada ano a mais de trabalho, o trabalhador terá mais 3 dias para receber no Aviso--Prévio. Por exemplo: aquele trabalhador da In-Haus que está desde 2001 trabalhando nos armazéns da Braskem, portanto com 18 anos de carteira assinada, terá além dos 30 dias do aviso (trabalhados ou não) mais 51 dias pra receber a título de Aviso-Prévio. O trabalhador é obrigado a cumprir somente os 30 dias de aviso e nem mais nenhum dia.

BRASKEM FOI COMUNICADA - Logo que o SINDIPOLO e Sindiconstrupolo foram demandados sobre esta irregularidade da In-Haus, a Braskem foi procurada para regularizar esta ques-tão, visto que o contratante é corresponsável junto com a con-tratada. A empresa informou que já conversou com o gestor da In-Haus, orientando que não deva fazer os trabalhadores assina-rem avisos com datas retroativas e que no mês de janeiro/2020, terá que liberar os trabalhadores, já que o aviso foi assinado por vários funcionários já no início de dezembro/2019.

RESPEITO AOS DIREITOS - Esta postura da In-Haus não é nada Inteligente! Ela deve cumprir a legislação trabalhista vigente e a Braskem deve fazê-la cumprir também. Inclusive chamar os trabalhadores que, sob pressão, já assinaram os Avisos, e fazer novo documento com as datas corretas. A DHL, que vai assumir estes trabalhos na Braskem, e que necessita desta mão de obra qualificada e experiente, deve interceder junto a Braskem e a própria In-Haus para corrigir este dano aos trabalhadores, visto que poderá estar assumindo um ambiente de trabalho de muito tensionamento, estresse e de clima orga-nizacional preocupante.

IRREGULARIDADES TRABALHISTAS NA IN HAUS

EMPRESAS ONDE A IN-HAUS ATUABraskem; Eletrolux; TV Globo; Ford; Petrobrás; Arlanxeo;

Petroquímica Suape; Bahia Celulose; Innova; Oxiteno.

03SOMOS TODOS TRABALHADORES. Unidos somos FORTES! Para defender nossas conquistas!

HORÁRIO DO SINDIPOLO NO FINAL DE ANO

O SINDIPOLO informa que nas se-manas entre os dias 22 e 27/12 e 28/12 e 04/01/2020, não haverá expediente na sede da entidade. No entanto, terá plantão para qualquer fato relevante que venha a acontecer neste período, tanto de atendimento ao trabalhador, como de informação.

Neste período, também não será editado o informativo EM DIA, em fun-ção do calendário de folgas das em-presas, que tambem é observado pelo Sindicato. Os trabalhadores, caso ne-cessitem, podem procurar os dirigentes sindicias nas empresas.

O SINDIPOLO informa sobre os Processos Individuais dos intervalos do turno adminis-trativo dos trabalhadores da BRASKEM até maio de 2010.

Este Processo judicial iniciou através da demanda Coletiva por parte do SIN-DIPOLO, quando do descumprimento, pela empresa, do Acordo Coletivo de Trabalho sobre o Intervalo para almoço e descanso para os trabalhadores do ho-rário administrativo.

No andamento do Processo, a Braskem conseguiu impedir a represen-

tação do SINDIPO-LO como Substituto Processual de todos os trabalhadores en-volvidos e afetados por este descumpri-mento. Assim, restou a cada trabalhador demandar individual-mente contra a pos-tura da empresa. Dos mais de mil trabalha-dores que poderiam

entrar com ação, pouco mais de duas de-zenas deram continuidade ao processo.

Desta forma, para estes trabalha-dores que deliberaram junto ao jurídico do Sindicato pelo ajuizamento das ações individuais para discussão dos intervalos de maio de 2005 até maio de 2010, infor-mamos que os processos estão na fase de instrução (coleta de provas), junto à Vara do Trabalho de Triunfo e as situações variam de acordo com cada processo. A tendência é de que o Juiz analise todos os processos ao mesmo tempo, quando en-cerrar o ciclo de audiências, que deve ser concluído no primeiro semestre de 2020.

A assessoria jurídica do SINDIPO-LO está atenta para o risco de suspensão dos processos para aguardar definição do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prevalência de norma coletiva sobre le-gislação, o que poderia trazer impacto aos processos sobre a matéria ora debatida.

O STF, nos autos do Recurso Extra-ordinário com Agravo (ARE) 1121633, o ministro Gilmar Mendes determinou a suspensão nacional de todos os proces-sos que envolvam a discussão de validade da norma coletiva que limite ou restrinja direito trabalhista não assegurado consti-tucionalmente. É o caso da discussão tra-vada nestes processos dos trabalhadores do administrativo da Braskem no período acima citado, eis que reconhecida a Reper-cussão Geral do tema.

O ideal é que cada trabalhador re-clamante (autor do Processo) contate diretamente a assessoria jurídica do SIN-DIPOLO (Escritório Young, Dias, Lauxen e Lima Advogados Associados). Lembrando que os Plantões dos Advogados no Sindi-cato ocorrem nas sextas-feiras, das 15h às 18h. Sempre com agendamento prévio pelo fone (51) 3226.0444.

BRASKEM: PROCESSOS JUDICIAIS INDIVIDUAIS SOBRE INTERVALO DO ALMOÇO

GREVE DE SERVIDORES DO RS Na terça-feira (10), os servidores de diversas categorias do RS realizaram mais

um dia de manifestação. As atividades são contra o que os servidores consideram o "pacote da morte" do governador Eduardo Leite. O pacote é uma reforma admi-nistrativa que extermina direitos e condena trabalhadores em educação e diver-sas outras categorias do funcionalismo a um brutal achatamento salarial, além de retirar direitos, aumentar as alíquotas da aposentadoria e outras medidas, pre-judicando servidores da ativa e aposentados. Várias categorias estão em greve, reivindicando a retirada do pacote e a regularização dos salários, que vêm sendo pagos em atraso e parcelados há 48 meses.

No ato do dia 10, os milhares de servidores se reuniram na Praça da Matriz, de onde sairam em passeata pelas ruas centrais da Capital. As manifestações tam-bém têm contado com apoio de estudantes, movimentos sociais, tra-balhadores e entidades sindicais de outras cate-gorias, inclusive do setor privado, entre outros.

Um novo ato está marcado para o dia 17 de dezembro, quando começa a ser votado o "pacote da morte" na Assembleia Legislativa.

ASSESSORIA JURÍDICAInformamos que a assessoria ju-

rídica do Sindicato (Escritório Young, Dias, Lauxen e Lima Advogados Asso-ciados) estará em recesso entre os dias 20/12/19 e 2/01/20, e retorna o aten-dimento no SINDIPOLO dia 24/01/20.

DESMATAMENTO NA AMAZÔNIADados do sistema de Detecção

do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pes-quisas Espaciais (Inpe), divulgados dia 13/12, mostraram que a destruição do bioma cresceu 103,7%. Foram 563,03 km² destruídos entre 1° e 30 de no-vembro, um recorde para o mês, des-de o início da série histórica, em 2015. Desde o fim de 2018, o sistema aponta um crescimento significativo dos nú-meros de desmatamento. Desde ja-neiro, a destruição teve um aumento de 83,9%, em relação ao período de janeiro a novembro do ano anterior: 8.974,31 km², contra 4.878,7 km² des-truídos em 2018.

ASSÉDIO MORAL NÃOA 6ª Vara do Trabalho de Campinas,

concedeu liminar favorável ao Ministé-rio Público do Trabalho (MPT), determi-nando às empresas Tellemax e Claro que se abstenham imediatamente de prati-car ou permitir atos de assédio moral e de abuso de poder hierárquico contra atendentes de call center, contratados pela Tellemax, mas que prestam servi-ços para a Claro. As empresas rés deve-rão criar mecanismos para denúncias de assédio, bem como elaborar um progra-ma permanente de prevenção à prática no ambiente de trabalho. Caso descum-pram a decisão, as empresas pagarão multa diária de R$ 1.000,00, enquanto perdurar a irregularidade. O MPT ajui-zou ação civil pública contra as empre-sas em virtude de inúmeras denúncias de trabalhadores de telemarketing, re-latando práticas de assédio moral. Du-rante as investigações, verificou-se que os supervisores exerciam constante e excessiva pressão sobre os demais tra-balhadores, impondo forte controle de pausas, idas ao banheiro e tempo de re-feições, com gritos e excesso de adver-tências que levou alguns trabalhadores a pedir demissão e também possibili-tando a ocorrência de doenças e afasta-mentos relacionados ao trabalho.

04 SOMOS TODOS TRABALHADORES. Unidos somos FORTES! Para defender nossas conquistas!

Boletim Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas de Porto Alegre e Triunfo/RS - SINDIPOLOAv. Júlio de Castilhos, 596, 8º andar, Centro, Porto Alegre/RS, CEP 90.030-130 - Fone (51) 3226.0444 - Fax (51) 3228.7547

e-mail: sindipolo@sindipolo.org.br -www.sindipolo.org.br - Jornalista Responsável: Nara Soter (MTE 4436) - Impressão: frankmidia@gmail.com

NoticiaNdoA executiva nacional da CUT,

reunida em São Paulo dias 11 e 12 de dezembro, debateu as conjunturas nacional e interna-cional, fez um balanço das me-didas neoliberais de ataques aos direitos dos trabalhadores, em especial as tomadas pelo atual governo, e divulgou uma Reso-lução repudiando as medidas contra a classe trabalhadora e orientando sobre a jornada de luta que será realizada em 2020 para impedir que as propostas de retira-da de direitos sejam aprovadas.

A JORNADA NACIONAL DE LUTAS POR EMPREGO E DESENVOLVIMENTO, DIREITOS, DEMOCRACIA E SOBERANIA terá atividades articuladas e unificadas nos locais de trabalho, moradia e comu-nidades, onde os sindicalistas detalharão as medidas que o governo vem propondo, como o Programa Verde e Amarelo, que prejudicam os trabalhadores e apresenta-rão as propostas da CUT e demais centrais para gerar emprego e renda.

Algumas datas, como o Dia Interna-cional da Mulher (8 de março), já estão definidas como datas que terão as ma-nifestações fortalecidas, com a inclusão da agenda dos trabalhadores nas ativi-dades. Também já foi defiido o dia 18 de março como um Dia Nacional de Luta pela Educação, convocado pela Confe-deração Nacional dos Trabalhadores na Educação (CNTE), que será também um dia Nacional de Luta em Defesa do Ser-viço Público, Estatais, Emprego e Salário, Soberania, Defesa da Amazônia, Agricul-tura Familiar, entre outras agendas.

EM 2020, CONTINUA A LUTA

NA FRANÇA, MILHARES NAS RUAS CONTRA A REFORMA DA PREVIDÊNCIA

A França tem vivido grandes manifesta-ções contra as reformas do governo Emma-nuel Macron, especialmente contra a refor-ma da previdência que, como tem alertado os sindicatos, vai obrigar os franceses a tra-balhar mais tempo para receber uma pensão menor. O governo francês quer acabar com os 42 regimes especiais de Previdência para trabalhadores dos setores público e privado.

Além da greve dos transportes em Paris, que começou no dia 5, a área portu-ária de La Havre, no norte do país foi bloqueada por trabalhadores liderados pela Confederação Geral de Trabalhadores (CGT), uma das cinco entidades francesas que representam os trabalhadores.

A proposta prevê idade mínima para a aposentadoria de 62 anos, mas haverá um sistema de bonificações para quem trabalhar até os 64 anos de idade. Os poli-ciais e os bombeiros continuarão se aposentando com idades mínimas de 52 e 57 anos, respectivamente.

Os sindicatos cobram que “a árdua natureza do trabalho seja levada em con-sideração para a exigência de idade mínima para a aposentadoria” e criticaram a postura do governo de não ouvir a sociedade, contrária à reforma. Para os sindica-tos, as novas regras ignoram a natureza e o grau de periculosidade das profissões. As entidades sindicais francesas prometem “luta mais dura” contra o governo. No-vas manifestações estão programadas para a terça-feira (17).