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SOCORRO! MINHA MULHER PIROU! Problema 11: Sarah Lemos

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Page 1: Socorro! Minha mulher pirou!

SOCORRO! MINHA MULHER PIROU!

Problema 11:

Sarah Lemos

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1. Explicar as alterações no período fetal (psic./fisiol.) na mulher e no feto. #maternagem

MATERNIDADE MATERNAGEM

Condição físicaNem sempre uma opção

GerarGestarParir

É uma escolhaCuidar Amar

ProtegerDoar

Ensinar

É possível ser mãe sem a maternidade, mas não é possível ser MÃE sem a maternagem. No nascimento biológico ocorre a separação física entre a mãe e o bebê, porém somente a ligação afetiva, íntima entre os dois é o que legitimará (de fato) a filiação para toda a vida.

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MÃE

FISIOLÓGICAS/ANATÔMICAS PSICOLÓGICAS

• Alterações musculoesquelética• Centro gravitacional

• Coluna• Planta dos pés• Dor nas costas

• Aumento de flexibilidade (hormônio relaxina)

• Aumento da frequência cardíaca e volume sanguíneo

que ocasiona tonturas• Circulação cultânea aumenta,

proporcionando maior quantidade de suor• Varizes (4º mês)

• Hemorroidas (intestino)• Sistema urinário – hormônios e

pressão• Alteração na mama• Estrias, manchas

hiperpigmentação• Hiperventilação

• Estresse em resposta corporal de luta

• Com os movimentos fetais: alívio, ansiedade, medo,

aceitação/rejeição• Aumento da sexualidade• Mudanças de humor

decorrentes de ação hormonal

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FILHO

FISIOLÓGICAS/ANATÔMICAS PSCICOLÓGICAS

• A partir do segundo trimestre começam os movimentos

fetais que tem suas próprias características• Reage a luz

• Reage ao som da voz da mãe• Ver o quadro

• No fim do segundo trimestre de gestação o feto sente e

sabe que existe, é motivado pra comunicação com outros

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2. Entender até que ponto a mãe afeta o filho.

COMPORTAMENTO VISUAL E LINGUAGEM

No bebê, alguns reflexos visuais já estão presentes desde o sétimo mês de gestação, mostrando que nesta época de vida uterina, mediante as vias ópticas, já acontece uma reação pupilar primitiva e a criança reconhece a luz. O estímulo segue até ao córtex e se tem uma resposta em forma de constituição visual. Por exemplo, se você acender uma luz forte na barriga de uma gestante, o bebê reage tentando fugir.

O curioso é que a partir do sexto e sétimo meses de gestação a criança arregala os olhos ao ouvir o som como se estivesse prestando atenção ao que está acontecendo. É como se fosse um sinal de alerta. Quando há sons intensos, ela fecha os olhos, o que provavelmente também é um reflexo de defesa. É a partir daí que os reflexos têm inúmeras explicações e inter-relações: reflexos ciliares, corneanos, naso-palpebrais etc. Estes reflexos estão enraizados no processo de maturação do bebê. Eles estão intimamente ligados entre si; se isolados, tornam-se uma abstração; se desenvolvem, se modificam e se adaptam às circunstâncias do momento, do meio, da saúde geral da criança, da sua idade e do seu temperamento. 

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COMPORTAMENTO AUDITIVO

Costumamos dizer que provavelmente o ambiente uterino seja gostoso, morno e silencioso. Ele pode ser tudo, menos silencioso, porque é um ambiente que reverbera o som biológico da mãe, transmitido pelo líquido amniótico, de modo que o bebê está constantemente exposto aos batimentos cardíacos da mãe, aos ruídos intestinais, aos atritos, ao movimento e à sua voz. Desse modo, após algumas horas do nascimento o bebê reage de forma diferenciada à voz da mãe em relação à voz de outra mulher. É provável que o bebê já tenha a voz da mãe como modelo de voz mais ouvida, assim como a percepção de seu cheiro e dos batimentos do seu coração.

OUTROS FATORES

Tabagismo e a gravidez ectópica.

Irradiação e a microcefalia, retardo mental e malformação esquelética.

Substâncias químicas e a barreira placentária não absoluta, que causam retardos mentais, defeitos congênitos, tendência a parada respiratória e pode até nascer sem algum órgão.

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3. Compreender o período fetal.

É durante o período fetal que tecidos e órgão que se desenvolveram no período embrionário crescem e se diferenciam. Muito poucas novas estruturas aparecem durante o período fetal, mas a taxa de crescimento do corpo é notável, especialmente durante a segunda metade da vida intrauterina. Por exemplo, durante os últimos dois meses e meio de vida intrauterina, metade do peso total é acrescentada.

O feto está menos vulnerável aos efeitos prejudiciais dos medicamentos, radiação e micróbios do que estava quando era um embrião.

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4. Conhecer a formação dos anexos do embrião.

Do nó embrionário originam-se estruturas que, crescendo longe do local de origem, constituem os anexos do embrião, necessários à proteção e à nutrição do concepto. São eles: a vesícula umbilical/vitelina, a vesícula alantoidiana, a vesícula amniótica e parte do cório.

VESÍCULA UMBILICAL / VITELINA

Diferencia-se do hipoblasto e é contemporânea da vesícula aminiótica.

É o local onde permanecem as células germinativas, antes da migração para as gônadas. Seu maior desenvolvimento é alcançado entre 2 e 6 semanas, regredindo a seguir.

A porção proximal está relacionada ao intestino primitivo, e a parte distal, após o fechamento do corpo do embrião, remanesce como vestígio na haste umbilical e na face fetal da placenta, junto à inserção funicular.

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VESÍCULA ALANTOIDIANA

É divertículo relacionado com a bexiga (uraco), e originado na parte caudal da vesícula umbilical.

É sobretudo um órgão orientador dos vasos umbilicais em seu crescimento na direção do cório, para constituir a circulação placentária. A primitiva circulação alantoidiana regride cedo. Desses elementos podemos encontrar vestígios no cordão umbilical.

VESÍCULA AMNIÓTICA

É derivada do epiblasto e pode já ser rastreada no blastocisto livre ou ovos recém-nidificados. Expande-se rapidamente, e com 12 semanas quase ocupa a cavidade ovular aproximando-se do cório, a ele se acolando e fazendo desaparecer o celoma extra-embrionário.

Constitui-se assim o âmnio membranoso e, recobrindo o cório frondoso, o âmnio placentário.

Ao nível do pedículo do embrião incorpora-se ao cordão umbilical, que fica, também, recoberto pelo âmnio, âmnio funicular.

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CÓRIO

A parte do ovo que estabelece intercâmbio com o ambiente é o troflobasto. Após a nidificação ele prolifera diferençando-se logo em uma porção interna, o citotrofoblasto, e outra externa, o sinciciotrofoblasto.

Ao trofoblasto se junta, do mesoblasto extraembrionário, o tecido conectivo correspondente, e os dois contituem o cório, pela emissão de prolongamento, o que se dá a partir do 13º dia, aumentando a superfície de trocas.

São as vilosidades coriais primárias constituídas exclusivamente pelo troflobasto. A aquisição de eixo de tecido conectivo caracteriza as vilosidades secundárias e, com 3 semanas, a rede capilar completa sua formação, vilosidades terciárias.

O trofoblasto tem duas porções bem definidas: o viloso e o extraviloso. Nos dois trofoblastos e há três tipos de células: CT (citotrofoblasto), ST (sinciciotrofoblasto) e IT (trofoblasto intermediário). No trofoblasto viloso há predomínio de CT e ST com pouco IT. No trofoblasto extraviloso, que infiltra decíduas, miométrio e artérias espessadas do sítio de implantação, é principalmente de IT e de pouco CT e ST. Dessas células, o elemento básico germinativo é o CT, enquanto o ST é célula diferenciada que está mais ligada com a circulação e produz hormônios, e o IT guarda morfo ou funcional, caracteres de ambas.

Com o crescimento, as porções mais vascularizadas do cório e diretamente ligadas ao embrião se desenvolvem de modo considerável, constituindo o cório frondoso/placentário, que é o principal componente da fração ovular da placenta.O cório liso/membranoso, colado ao âmnio membranoso, formará as membranas do ovo.

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5. PE para essa mãe. AGRUPAMENTO

1 – Nervosa

2 - Dúvidas

3 - Chorando de (alegria, emoção, medo e preocupação)

COLEÇÃO

2 - Nervosismo

1 + 3 - Nervosismo, medo, preocupação, choro e alteração de humor

INFERÊNCIA

2 – Falta de conhecimento

1 + 3 – Aflição

DIAGNÓSTICO

2 - Conhecimento deficiente relacionado a falta de familiaridade com os recursos de informação e a interpretação errônea de informações evidenciado por comportamento impróprio (por exemplo: medo, choro) e verbalização do problema.

1 e 3 - Ansiedade relacionada a mudança no estado de saúde (gravidez) caracterizado por aflição, apreensão, nervosismo e preocupação.

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INTERVENÇÃO

• Reconhecer as condições e contexto emocionais da gestação.

• Explicar o processo gestacional a paciente (e ao marido).

• Tirar as dúvidas da paciente.

• Explicar a relação da labilidade emocional com a gestação (alteração dos hormônios).

• Explicar a formação/desenvolvimento da gestação.

• Esclarecer quando os movimentos do bebê começam a ser percebidos.

• Realizar avaliação obstétrica.

• Orientar sobre cuidados e solicitar exames.

JUSTIFICATIVA

• A explanação das dúvidas da gestante diminuirão os sintomas de ansiedade.

• A avaliação obstétrica permite a detecção de possíveis alterações e possibilita o acompanhamento.

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6. Descrever da 5º a 9º semana gestacional.

Durante a 5ª semana, há um desenvolvimento muito rápido do encéfalo e, portanto, o crescimento da cabeça é considerável.

Por volta da 6ª semana, a cabeça cresce ainda mais em relação ao tronco, e os membros mostram crescimento substancial. Além disso, o pescoço e o tronco começam a se retificar e o coração, agora, possui quatro câmaras.

Por volta da 7ª semana, as diversas regiões dos membros tornam-se distintas e aparecem os primórdios dos dedos.

Após o início da 8ª semana (a semana final do período embrionário), os dedos das mãos são curtos e palmados, e a cauda é menor, porém, ainda não visível, os olhos estão abertos e as aurículas das orelhas são visíveis. No final da 8ª semana, todas as regiões dos membros estão aparentes: os dedos são distintos e não possuem mais membrana, em razão da remoção das células, via apoptose; as pálpebras se aproximas e podem se fundir; a cauda desaparece e os órgão genitais externos começam a se diferenciar.

O embrião, agora, possui características claramente humanas.

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Referências:

Tortora, 12ª edição.

NANDA, 2009 – 2011

Obstetrícia, Jorge Rezende,10ª edição.

Alterações Fisiológicas na gravidez, Daiane Mazarin, Curso de Fisoterapia da FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas).

revistas.ufg.br, O QUE OS BEBÊS SABEM? UM MODO DIFERENCIADO DE PENSÁ-LOS, Gérson Carneiro de Farias, 2008.

Assistência psicológica em medicina fetal: uma revisão bibliográfica, Elisabete Romariz Ferreira, Universidade do Vale do Itajai, Centro de Ciências da Saúde, Curso de Pscicologia, 2009.

Maternagem: Quando o bebê pede colo, Maria Aparecida e Marliza de Sousa, Coleção percerpções da diferença. Negros e brancos na escola, volume 2, 2007.