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SOCIEDADE POLIS LITORAL RIA FORMOSA, S.A. Elaboração de Projectos de Execução para a requalificação de espaços ribeirinhos, de parques públicos e percursos pedonais - Parque Ribeirinho de Faro - RF 18.02.45 Contrato 101/9/CN019 PROJECTO DE EXECUÇÃO PROJECTO DE ARQUITECTURA CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS Processo: 6950.2.01 | Data: Outubro 10 | Rev: A Mod. (09) CP1_00

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SOCIEDADE POLIS LITORAL RIA FORMOSA, S.A.

Elaboração de Projectos de Execução para a requalificação de espaços ribeirinhos, de parques públicos e percursos pedonais

- Parque Ribeirinho de Faro - RF 18.02.45 Contrato 101/9/CN019

PROJECTO DE EXECUÇÃO

PROJECTO DE ARQUITECTURA

CONDIÇÕES TÉCNICAS GERAIS

Processo: 6950.2.01 | Data: Outubro 10 | Rev: A

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ÍNDICE 1. NATUREZA E QUALIDADE DOS MATERIAIS E ELEMENTOS DE C ONSTRUÇÃO .... 4 1.1 CONDIÇÕES GERAIS ................................................................................................................ 4

1.1.1 CONDIÇÕES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO........ 4 1.2.1 RECEPÇÃO DOS MATERIAIS E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO - ENSAIOS DIVERSOS .. 5 1.3.1 ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO DAS QUALIDADES DOS MATERIAIS E

ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO .............................................................................................. 6 1.4.1 AMOSTRAS DOS MATERIAIS E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO A ENTREGAR NA

EMPREITADA ............................................................................................................................. 6 1.5.1 PRESCRIÇÕES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO ... 7

2.1 MATERIAIS.......................................... ....................................................................................... 8 2.1.1 ÁGUA .......................................................................................................................................... 8 2.2.1 AREIA.......................................................................................................................................... 8 2.3.1 ADITIVOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES ............................................................................ 9 2.4.1 LIGANTES................................................................................................................................... 9 2.5.1 PRODUTOS METÁLICOS......................................................................................................... 11 2.6.1 PRODUTOS CERÂMICOS........................................................................................................ 13 2.7.1 PRODUTOS HIDRÁULICOS..................................................................................................... 14 2.8.1 PEDRAS E DERIVADOS .......................................................................................................... 14 2.9.1 MADEIRAS................................................................................................................................ 15 2.10.1 DECK COMPÓSITO.................................................................................................................. 18 2.11.1 VIDROS..................................................................................................................................... 20 2.12.1 TINTAS, COLAS E VERNIZES ................................................................................................. 22 2.13.1 PRODUTOS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO............................................................................. 23 2.14.1 OUTROS MATERIAIS............................................................................................................... 24 2.15.1 MATERIAIS NÃO ESPECIFICADOS......................................................................................... 25

3.1 ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO............................ ................................................................ 26 3.1.1 PORTAS.................................................................................................................................... 26 3.2.1 TORNEIRAS.............................................................................................................................. 26 3.3.1 FERRAGENS ............................................................................................................................ 27 3.4.1 FECHADURAS.......................................................................................................................... 27 3.5.1 ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO NÃO ESPECIFICADOS ..................................................... 28

1. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS................ ........................................ 29 1.1 DISPOSIÇÕES GERAIS ........................................................................................................... 29

1.1.1 IMPLANTAÇÃO DA OBRA........................................................................................................ 29 2.1 ARGAMASSAS......................................... ................................................................................ 30

2.1.1 BETONILHAS............................................................................................................................ 30 2.2.1 REBOCOS................................................................................................................................. 31

3.1 PAREDES ................................................................................................................................. 35 3.1.1 PLACAS DE GESSO CARTONADO......................................................................................... 35 3.2.1 CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO........................................................................................ 36

4.1 REVESTIMENTO DE PAVIMENTOS........................................................................................ 36 4.1.1 REVESTIMENTO EPOXY AQUOSO BRILHANTE PARA PAVIMENTOS E SUPORTES DE

BETÃO ...................................................................................................................................... 36 5.1 RODAPÉS................................................................................................................................. 37

5.1.1 ALÚMINIO ................................................................................................................................. 38 6.1 REVESTIMENTOS DE PAREDES............................................................................................ 38

6.1.1 MOSAICO PORCELÂNICO....................................................................................................... 38 6.2.1 PAINÉIS DE OSB...................................................................................................................... 39 6.3.1 BARRAMENTOS....................................................................................................................... 39 6.1.1 PAINÉIS DE GFRC ................................................................................................................... 39

7.1 REVESTIMENTO DE TECTOS................................................................................................. 40 7.1.1 TECTO FALSO EM PLACAS DE GESSO CARTONADO......................................................... 40

8.1 CARPINTARIAS ....................................... ................................................................................ 40 8.1.1 CONDIÇÕES GERAIS .............................................................................................................. 40 8.2.1 PORTAS, ARMÁRIOS E APAINELADOS ................................................................................. 42

9.1 SERRALHARIAS ....................................... ............................................................................... 42 9.1.1 CONDIÇÕES GERAIS .............................................................................................................. 42 9.2.1 CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO, INCLUINDO CAPEAMENTOS .................................................. 42 9.3.1 SERRALHARIAS DE AÇO ........................................................................................................ 43

10.1 FERRAGENS ............................................................................................................................ 44

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11.1 VIDROS E ESPELHOS............................................................................................................. 44 12.1 PINTURAS E ENVERNIZAMENTOS......................... ............................................................... 45

12.1.1 CONDIÇÕES GERAIS .............................................................................................................. 45 12.2.1 PINTURA SOBRE BETÃO ........................................................................................................ 46 12.3.1 PINTURA SOBRE GESSO CARTONADO................................................................................ 46 12.4.1 PINTURAS SOBRE SERRALHARIAS ...................................................................................... 46 12.5.1 ENVERNIZAMENTO DE MADEIRA.......................................................................................... 47 12.6.1 SAÚDE E SEGURANÇA ........................................................................................................... 47

13.1 EQUIPAMENTO SANITÁRIO .............................. ..................................................................... 47 13.1.1 SANITÁRIOS EM AÇO INOXIDÁVEL ....................................................................................... 47 13.2.1 ACESSÓRIOS........................................................................................................................... 48

14.1 COBERTURAS ......................................... ................................................................................ 48 14.1.1 COBERTURA DE ACESSIBILIDADE LIMITADA ...................................................................... 48

15.1 IMPERMEABILIZAÇÕES................................. ......................................................................... 48 15.1.1 CONDIÇÕES GERAIS .............................................................................................................. 48

16.1 DIVERSOS ................................................................................................................................ 49 16.1.1 TRABALHOS DE APOIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL ÀS INSTALAÇÕES............................... 49 16.2.1 LIMPEZAS................................................................................................................................. 49

17.1 OMISSÕES ............................................................................................................................... 50

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1. NATUREZA E QUALIDADE DOS MATERIAIS E ELEMENTOS D E CONSTRUÇÃO

1.1 CONDIÇÕES GERAIS

1.1.1 CONDIÇÕES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS E ELEME NTOS DE CONSTRUÇÃO

Todos os materiais e elementos de construção a utilizar na obra deverão satisfazer as condições referidas nestas Condições, Condições Técnicas Especiais (C.T.E.) e normas de fabrico. Os materiais e elementos de cada lote só poderão ser aplicados na obra depois de efectuada a sua recepção e aprovação pelo Representante do Dono de Obra e pelo Autor do Projecto. A recepção e aprovação será feita com base na verificação, satisfazendo as características especificadas neste C.E.. O Empreiteiro deverá garantir a existência, em depósito, das quantidades de materiais e elementos necessários à laboração normal dos trabalhos. Será normal a existência em depósito de materiais que garantam um mínimo de 15 dias de laboração. Quando da recepção de cada lote, deverá ser elaborado pelo Empreiteiro um boletim de recepção onde deverão constar. Identificação da obra; Designação do material ou do elemento; Número do lote; Data de entrada na obra; Decisão de recepção e visto do Representante do Dono de Obra. Ao boletim de recepção deverão ser anexados os seguintes documentos: Certificado de origem; Guia de remessa; Boletins de ensaio. O boletim de recepção e documentos anexos, deverão ser integrados no livro de registo da obra. O Empreiteiro poderá propor a substituição de qualquer especificação de materiais, desde que a solidez, estabilidade, aspecto, duração e conservação da obra não sejam prejudicados. A proposta deverá ser feita por escrito, devidamente fundamentada, indicando pormenorizadamente as características de qualidade a que o material irá satisfazer. Compete ao Representante do Dono de Obra e ao Autor do Projecto, aprovar ou rejeitar a proposta de substituição, a qual poderá ser condicionada à alteração das condições administrativas, nomeadamente prazos e custos.

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A aprovação de uma alteração de especificação para um determinado material não isentará nenhum lote de ser submetido à recepção prevista, nem isentará o Empreiteiro da responsabilidade sobre o seu comportamento. Os materiais ou elementos sujeitos à homologação obrigatória ou classificação obrigatória só poderão ser aceites quando acompanhados do respectivo Documento de Homologação ou Classificação, passado por um laboratório oficial. A homologação ou classificação não isentará os materiais de serem submetidos aos ensaios julgados necessários pelo Representante do Dono de Obra e pelo Autor do Projecto. O armazenamento deverá ser feito, por sistema, em armazéns fechados que ofereçam segurança e protecção contra as intempéries e a humidade do solo. O Representante do Dono de Obra e o Autor do Projecto decidirão quais os materiais que, pelas suas características ou dimensões, poderão ser armazenados em depósitos ao ar livre. Os materiais deverão ser armazenados por lotes separados e identificados, devidamente arrumados de modo a permitirem a circulação e acesso. O Autor do Projecto poderá autorizar a não separação por lotes, desde que a origem e o tipo de materiais sejam os mesmos. Quando as condições especiais forem omissas, a divisão em lotes será feita por origens, tipos e datas de entrada na obra. Os ensaios a realizar são os julgados necessários pelo Representante do Dono de Obra e pelo Autor do Projecto. Serão sempre realizados todos os ensaios que o Representante do Dono de Obra e o Autor do Projecto entender necessários. Os encargos respectivos são da conta do Empreiteiro. A colheita de amostras, sua preparação e embalagem serão efectuadas na presença do Representante do Dono de Obra e do Autor do Projecto e do Empreiteiro. Os ensaios serão realizados num laboratório oficial, ou noutro laboratório de reconhecida competência desde que autorizado pelo Representante do Dono de Obra e pelo Autor do Projecto. Se os resultados dos ensaios não satisfizerem, será rejeitado o respectivo lote.

1.2.1 RECEPÇÃO DOS MATERIAIS E ELEMENTOS DE CONSTRU ÇÃO - ENSAIOS DIVERSOS

A recepção dos materiais e elementos de construção será feita com base na verificação de que satisfazem as características especificadas no projecto, no Caderno de Encargos ou no contrato. A divisão em lotes será efectuada de acordo com as condições especiais relativas a cada material ou elemento. Quando aquelas condições forem omissas, a divisão em lotes será feita por origens, tipos e datas de entrada na obra.

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Todos os ensaios a realizar ou estipulados nas normas, regulamentos ou legislação em vigor, são considerados obrigatórios e constituem encargo do Empreiteiro, salvo nas excepções especificamente estipuladas. Quando o Representante do Dono de Obra tiver dúvidas sobre a qualidade dos trabalhos, pode tornar obrigatória a realização de ensaios além dos previstos. Se os resultados dos ensaios referidos forem satisfatórios e as deficiências encontradas não forem da responsabilidade do Empreiteiro, as despesas com os ensaios e com a reparação daquelas deficiências serão de conta do Dono da Obra.

1.3.1 ARMAZENAMENTO E PRESERVAÇÃO DAS QUALIDADES DO S MATERIAIS E ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO

O Empreiteiro é o único responsável pela preservação de todos os materiais, durante o transporte e o armazenamento, até à sua colocação em obra. O Representante do Dono de Obra deverá rejeitar todos os materiais deteriorados que não estejam em conformidade com o clausulado do Caderno de Encargos, obrigando o Empreiteiro a retirá-los, à sua conta, do estaleiro da obra. Se contudo, o Empreiteiro crê poder, mediante tratamento adequado, tornar aqueles materiais aceitáveis, o Representante do Dono de Obra poderá autorizar a tentativa de recuperação mas, em caso de fracasso, o Empreiteiro será o único responsável pelos prejuízos e atrasos decorrentes. Os materiais de diferentes qualidades, tipo ou origem, deverão ser armazenados separadamente por forma a permitir a qualquer momento uma inspecção completa e rápida por parte do Representante do Dono de Obra.

1.4.1 AMOSTRAS DOS MATERIAIS E ELEMENTOS DE CONSTRU ÇÃO A ENTREGAR NA EMPREITADA

O Empreiteiro obriga-se a mostrar previamente ao Representante do Dono de Obra e ao Autor do Projecto, amostras dos materiais a empregar, acompanhadas de certificados de origem e de análises ou ensaios feitos em laboratório oficial, quando tal lhe for exigido, os quais depois de aprovados, servirão de padrão. Ao Representante do Dono de Obra e ao Autor do Projecto, reserva-se o direito de, durante a execução dos trabalhos e sempre que o entender, tomar novas amostras e mandar proceder de sua conta a análises, ensaios e provas em laboratórios oficiais, e bem assim, promover as diligências necessárias para verificar se mantêm as características. O Empreiteiro obriga-se a ceder gratuitamente as amostras de materiais para efeitos de ensaios e a facilitar a colheita das mesmas. As amostras serão sempre tomadas em duplicado e levarão as indicações necessárias à sua identificação. O disposto neste artigo não diminui a responsabilidade que cabe ao Empreiteiro na execução da obra e cumprimento dos prazos aprovados.

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1.5.1 PRESCRIÇÕES COMUNS A TODOS OS MATERIAIS E ELE MENTOS DE CONSTRUÇÃO

Os materiais a utilizar na obra devem ser da melhor qualidade e preferencialmente de fabrico nacional. Devem ser acompanhados de certificados de origem e obedecer ainda: - sendo nacionais, às normas portuguesas, documentos de homologação de laboratórios oficiais, regulamentos em vigor e especificações deste Caderno de Encargos; - sendo estrangeiros, caso não haja normas portuguesas aplicáveis, às normas e regulamentos em vigor no país de origem. Nenhum material pode ser aplicado em obra sem prévia autorização do Representante do Dono de Obra. O Empreiteiro, quando autorizado pelo Autor do Projecto e pelo Representante do Dono de Obra, pode aplicar materiais diferentes dos previstos se a estabilidade, aspecto, duração e conservação da obra não forem prejudicados e se não houver alteração para mais nos preços; esta autorização não isenta o Empreiteiro da responsabilidade sobre o comportamento dos materiais.

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2.1 MATERIAIS

2.1.1 ÁGUA A água industrial a ser utilizada, terá uma origem aprovada pelo Representante do Dono de Obra. Será doce, limpa e isenta de ácidos, óleos, impurezas e substâncias prejudiciais, de origem industrial ou agrícola, ou outras matérias orgânicas ou inorgânicas em solução ou suspensão, em quantidades que prejudiquem os fins em vista. Deverá haver especial cuidado na limpeza dos recipientes em que seja armazenada ou transportada. A água para o fabrico do betão simples ou armado e argamassas, satisfará a prescrito nas normas em vigor e será isenta de cloreto e sulfato em percentagens que sejam consideradas prejudiciais. A água utilizada na rega, durante a cura das peças de betão armado, deverá satisfazer requisitos semelhantes. Compete ao Empreiteiro a recolha e acondicionamento das amostras, bem como, os encargos das análises ou ensaios, feitos para verificação da qualidade da água, de acordo com as normas portuguesas em vigor. Na recolha de amostras físico-químicas de água, deverá ser respeitada a norma em vigor

2.2.1 AREIA O Empreiteiro deverá submeter à aprovação do Representante do Dono de Obra a proveniência e as características da areia a utilizar, bem como a sua composição granulométrica. A areia a empregar na confecção das argamassas e do betão, deverá satisfazer o prescrito no Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos. .A areia deverá apresentar, tanto quanto possível, grão arredondado sem conter elementos alongados ou achatados. Sempre que possível, deverá ser dada preferência a areias siliciosas naturais. No caso da areia ter que ser lavada para eliminação de impurezas, deve somente ser usada água doce. A pesquisa das matérias orgânicas deverá obedecer à Norma Portuguesa vigor Como impurezas, serão admitidas a argila, desde que não recubra os grãos de areia; e os detritos de conchas de moluscos, de dimensões inferiores a cada uma delas, até 3% em peso. A areia que contenha nódulos de argila ou resíduos de conchas de moluscos de dimensões superiores a 5 mm poderá, mediante autorização do Representante do Dono de Obra, ser aplicada depois de eficientemente cirandada. O anel dos maiores grãos de areia não deverá exceder 2 mm. A areia a aplicar em argamassas para rebocos e guarnecimentos, deverá ter a finura compatível com o acabamento indicado. No fabrico das argamassas destinadas ao assentamento da cantaria, na alvenaria de tijolo e em rebocos ou guarnecimentos, deve utilizar-se a areia de grão fino. Para o betão armado deve ser tanto quanto possível composta de grãos finos, médios e grossos, em partes

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aproximadamente iguais, porém de forma que a sua composição granulométrica seja a mais conveniente para a capacidade do betão. Considera-se areia de grão grosso a que, passando num peneiro de 5 mm, é retirada no peneiro de 2 mm ; areia de grão médio a que passando no peneiro de 2 mm, é retirada no 0.5 mm, é retirada no de 0.07 mm. Sempre que necessário, e a solicitação do Representante do Dono de Obra, o Empreiteiro fornecerá areia de quartzo com granulometria contínua especificado para a confecção de argamassas especiais de selagem de equipamento, bem como inertes de granulometria fina para confecção de betões e argamassas para revestimentos particularizados.

2.3.1 ADITIVOS PARA ARGAMASSAS E BETÕES Os aditivos para a argamassa ou betão deverão ser previamente submetidos à aprovação da Fiscalização, para o que o empreiteiro deverá fornecer todas as indicações e esclarecimentos necessários sobre as características e modo de aplicação dos produtos, sempre que possível acompanhados de resultados de ensaios comprovativos das características referidas, realizados por laboratórios de reconhecida competência. Os aditivos para impermeabilização de massas podem ser em pó ou líquidos, devendo os primeiros ser adicionados ao cimento seco e com ele muito bem misturados, antes da adição dos inertes e água, devendo os segundos ser adicionados à água da amassadura mexendo muito bem. Os aditivos para acelerar a presa por elevação de temperatura, também se podem aplicar em betonagens a baixas temperaturas, devem ser líquidos, a adicionar à água da amassadura. Os aditivos retardadores de presa devem ser objecto de experiências preliminares que permitam determinar, em bases seguras, o seu real efeito nos betões previstos. Os aditivos destinados a aumentar a trabalhabilidade do betão não devem aumentar a quantidade total de ar nas massas para além de 1%. Os aditivos plastificantes de argamassas que são empregues em substituição da cal (excepto onde este caderno de encargos exija argamassas com cal) devem ter apenas acção física e não química. Os endurecedores de superfície, são uma mistura colorida de cimento e inertes minerais de granulometria seleccionada, destinados a aumentar a resistência ao desgaste e diminuir a formação de poeira. Todos os produtos que venham a ser aprovados ou sugeridos pela fiscalização devem ser aplicados em conformidade com as instruções do respectivo fabricante e os resultados de ensaios feitos.

2.4.1 LIGANTES

2.4.1.1 CAL AÉREA Será de boa qualidade, bem cozida, sem cinzas, terras, fragmentos de calcário cru ou recozido e outras impurezas. A cal viva (cal em pedra) será extinta por aspersão (cal em pó) ou por imersão (cal em pasta) as primeiras serão conservadas em armazém, livres de humidade; a última, conservar-se-á coberta de água e só será empregue 48 horas depois de extinta.

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Após extinção deve ser isenta de fragmentos resultantes de deficiência ou excesso de cozedura do calcário. Na falta de armazém poderá ser permitida a sua conservação ao ar livre, desde que seja coberta, depois de extinta, com uma camada delgada de argamassa de cal e areia bem alisada. No caso de se empregar cal extinta por imersão, será esta trabalhada sem nova adição de água.

2.4.2.1 CAL HIDRÁLICA A cal hidráulica será do tipo indicado no RBLH e satisfará as prescrições regulamentares de fornecimento e recepção. O Dono da Obra rejeitará os lotes que não possuam as características exigidas, tenham sofrido acção da humidade ou não se encontrem em perfeito estado de conservação. A cal hidráulica deverá satisfazer as seguintes condições: Ser de qualidade superior e isenta de fragmentos duros e de corpos estranhos; ser cozida e extinta; O índice de hidraulicidade não será inferior a 0,03 nem superior a 0,05; A baridade da cal, não calçada, nunca deverá ser inferior a 700 quilogramas por metro cúbico.

2.4.3.1 GESSO E DERIVADOS O gesso a empregar na obra será de primeira qualidade e os sacos deverão vir na embalagem de origem, não violada e ser fabricado por meio mecânico. O gesso será de fabrico recente, de cor branca e uniforme, bem cozido e moldo, untuoso ao tacto. A resistência à tracção de um provete obtido por amassadura na proporção de 1,2 de gesso para 1 de água, em volume, e seco durante 30 dias ao ar livre a 25"C, deverá exceder 12 kglcm2. A Fiscalização, antes da sua aprovação, poderá colher amostras para ensaio, para verificação da sua resistência. As placas de gesso cartonado, são obtidas pela mistura de gesso e cartão, com características definidas segundo as normas em vigor, que especificam serem estas formadas por uma alma em gesso, recoberto em ambas as faces por um cartão especial. Estão classificadas como produto M0, segundo ensaios de laboratórios credenciados.

2.4.4.1 CIMENTO Os cimentos a empregar serão escolhidos em função do tipo e classe de betão ou argamassa a fabricar, respeitando o RBLH e a legislação em vigor sobre o seu fornecimento e recepção. O cimento hidrófugo será aplicado quando se queira conferir às argamassas características de impermeabilidade. O cimento “Portland Normal” deverá obedecer às disposições para o fornecimento e recepção do cimento “Portland Normal”, aprovado normas em vigor. Todo o cimento que se

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verifique não obedecer às condições deste caderno de encargos será imediatamente retirado do local dos trabalhos. O cimento, sendo especial, de alta resistência ou aluminoso, deverá satisfazer ao disposto no Artº 8º do Regulamento de Betões e Ligantes Hidráulicos (R.B.L.H.). O cimento será fornecido em sacos fechados e com a indicação da marca da fábrica em perfeito estado de conservação. O cimento, após a recepção no local da obra, será armazenado em local seco, com ventilação adequada e de forma a permitir uma fácil inspecção e diferenciação de cada lote armazenado. O cimento que esteja armazenado há mais de 60 dias, não devendo, por via de regra, ter mais de 90 dias, será aplicado obrigatoriamente antes da utilização de qualquer cimento mais recente. É interdita a mistura de cimento diferentes, a não ser que os ensaios preliminares mostrem que daí não resulta qualquer inconveniente. Se o Dono da Obra tiver dúvidas quanto ao estado de conservação do cimento, em armazém ou dos lotes chegados à obra, poder mandar colher amostras para ensaios. A Fiscalização poderá, se assim o entender necessário, mandar colher amostras para o ensaio de todos os lotes chegados à obra. As amostras de cimento “Portland” colhidas no local de armazenagem da obra, obedecerão ao estabelecido nas normas em. Os ensaios, a existirem por indicação da fiscalização, serão realizados no LNEC, sendo os de rotura por flexão e compressão feitos aos 7 e 28 dias, e só em caso de urgência reconhecida pela Fiscalização se autorizará que o cimento seja utilizado antes da obtenção dos ensaios dos resultados aos 28 dias, desde que ele satisfaça ao estipulado quanto às condições físicas e químicas de composição e aos ensaios de resistência aos 3 e 7 dias. Todo o cimento que se verifique não obedecer às condições do Caderno de Encargos dos citados Decretos será imediatamente retirado do local dos trabalhos. Todo o cimento no acto da aplicação deverá apresentar-se seco, sem vestígios de humidade e isento de grânulos. Todo o conteúdo de um saco em que tal se verifique será imediatamente retirado do local dos trabalhos. Quaisquer produtos de adição, quer os destinados a acelerar a presa do cimento, quer a uma maior plasticidade ou a qualquer outro fim, só poderão ser aplicados com a aprovação da Fiscalização.

2.5.1 PRODUTOS METÁLICOS

2.5.1.1 AÇO PARA ESTRUTURAS O Empreiteiro deverá submeter à aprovação do Representante do Dono de Obra a proveniência e o fabricante do aço que se propõe utilizar na construção de estruturas. O aço deverá ser de fabrico recente, de 1ª escolha, isento de ferrugem e deverá ser sujeito a inspecção e aprovação pelo Representante do Dono de Obra antes da sua aplicação quer em oficina, quer em estaleiro, e estar de acordo com o estipulado nos elementos de projecto. A armazenagem do aço para estruturas, deverá ser feita em local apropriado, junto às oficinas e a coberto das intempéries.

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Cuidados apropriados deverão ser tomados em conta no transporte, armazenagem e manuseamento do aço a empregar de modo a evitar danos nas protecções anti-corrosivas, quando existirem. O aço será apoiado em socos ou suportes, de madeira ou de betão, devidamente espaçados e de altura suficiente para manter o aço afastados do chão cerca de 15 cm. O aço deverá ser arrumado por tipos de perfis e por lotes, identificando-se devidamente a sua permanência e fabricante. O aço para estruturas correntes deverá estar em conformidade com o descrito no REAE e com as Normas Portuguesas em vigor. O aço especial a usar em determinadas estruturas deverão obedecer às Normas Portuguesas, se existirem, ou às Normas Estrangeiras aplicáveis. Os elementos de ligação mecânica e os eléctrodos a utilizar nas soldaduras, obedecerão às Normas Portuguesas em vigor.

2.5.2.1 AÇO INOXIDÁVEL O Empreiteiro deve submeter à aprovação do Representante do Dono de Obra as características do aço inoxidável que pretende utilizar na execução das partes de construção referendadas no projecto. O aço inoxidável, aço cromo-níquel, como aço de liga forte, deverá resistir à corrosão provocado pela atmosfera ou por outros agentes corrosivos – ácidos, ar marítimo, etc. - à temperatura ambiente ou a temperaturas superiores. Deverá ter um teor em carbono muito baixo, para permitir soldaduras perfeitas. Deverá obedecer às Normas Portuguesas aplicáveis, quanto à realização de ensaios de tracção. Na falta de normas portuguesas, obedecerá a normas estrangeiras que lhe digam respeito.

2.5.3.1 AÇO GALVANIZADO Os tubos de aço galvanizado devem ser de fabrico recente, sem imperfeições de continuidade na homogeneidade do metal ou na execução da costura. Os tipos e espessuras das tubagens serão definidos nos elementos do projecto. Os tubos serão submetidos a ensaio de dobragem a frio, durante o qual e até à formação de urna curva de raio igual a 50 vezes o seu diâmetro, não devem ser observadas ruptura ou descolagem da protecção, bem como serão submetidos a testes, em laboratórios idóneo, à pressão de 50 kglcrn2 para a qual não devem ser observadas fugas. Os tubos devem satisfazer às Normas Portuguesas em vigor. Os elementos de ligação dos tubos aos aparelhos devem satisfazer as Normas Portuguesas em vigor.

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2.5.4.1 AÇO EM CHAPA As características e proveniência do aço em chapa a utilizar nas partes de obra especificados no projecto, seja lisa, de xadrez, amendoada ou qualquer outra, deverão ser submetidas à aprovação do Representante do Dono de Obra, antes da sua aplicação, quer em oficina, quer em estaleiro. Serão respeitadas as Normas Portuguesas em vigor, designadamente NP 105 (1965), NP (1968), NP 2114 (1983) e NP 2131 (1983).

2.5.5.1 COBRE, ZINCO E LATÃO As características e proveniência destes metais e ligas, deverão ser submetidas pelo Empreiteiro à aprovação pelo Dono da Obra. Quando em chapas, estes terão espessura uniforme, sem fendas e rasgaduras, maleáveis, homogéneas e isentas de ligas estranhas. As chapas de zinco serão aplicadas em pestanas, abas, rufos e remates ou caleiras em coberturas. O zinco será da melhor qualidade, homogéneo, puro, isento de qualquer liga e bem maleável. As folhas de zinco terão as dimensões requeridas pelas obras a executar e terão o comprimento necessário a vencer o desenvolvimento total da peça a executar. Terá espessura mínima uniforme, sem fendas nem rasgaduras, salvo determinações específicas do projecto.

2.6.1 PRODUTOS CERÂMICOS

2.6.1.1 MOSAICOS DE GRÉS PORCELÂNICO Refere-se este artigo a mosaicos em grés porcelânico não vidrado. Os mosaicos deverão ser bem cozidos, sonoros e isentos de imperfeições; bem contornados e desempenados e de textura homogénea, isentos de fragmentos e impurezas. A coloração será uniforme, as dimensões regulares e as arestas bem vivas. A classificação UPEC dos mosaicos de grés porcelânico terá que corresponder no mínimo aos seguintes valores: Resistência à passagem U4 Resistência ao ponçoamento P3 Resistência à água E2/3 Resistência aos produtos químicos C2

2.6.2.1 AZULEJOS Os tipos e cores do azulejo a usar será definido nos desenhos e nos mapas de acabamentos. O Empreiteiro apresentará amostras, para aprovação pela Fiscalização.

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O azulejo deverá ser bem cozido, sonoro e isento de imperfeições; bem conformado e desempenado; de textura homogénea, grão fino; isentos de fragmentos ou impurezas. A coloração será uniforme e inalterável, as dimensões serão constantes e as arestas bem vivas. Os elementos deverão satisfazer as normas europeias em vigor..

2.7.1 PRODUTOS HIDRÁULICOS

2.7.1.1 PAINÉIS DE GFRC O GRC, como material, não tem praticamente quaisquer restrições técnicas de aplicação, sendo estas fundamentalmente de natureza económica. Nesse sentido, a utilização mais frequente situa-se na formação de painéis pré-fabricados leves, principalmente para fachadas, quer em obras novas, quer em recuperações, mas também para revestimentos de túneis, execução de barreiras acústicas reflectoras e absorventes, cabinas, etc. O GRC, enquanto utilizado na panelização (>95.0% dos casos) não requer técnicas especiais de fixação, pois devido ao seu peso reduzido pode adoptar todas as técnicas e dispositivos existentes no mercado, aplicados em outros tipos de material, nomeadamente painéis de betão prefabricado, e painéis sandwich de chapa lacada. Nas aplicações correntes, o dimensionamento dos painéis ou outras peças em GRC normalmente é feito com limites geométricos. Um dos factores mais determinantes na limitação das geometrias, como já anteriormente foi referido, é o seu transporte.

2.8.1 PEDRAS E DERIVADOS

2.8.1.1 PEDRAS Toda a pedra deverá ser proveniente de rochas naturais e não será utilizada qualquer pedra em obra, sem que o Dono da Obra tenha aprovado a sua aplicação, bem como verificado a sua origem e processos de recolha. As pedras a utilizar deverão ser de grão homogéneo e apertado, não geladiças, inatacáveis pelas agentes atmosféricos, isentas de cavidades, abelheiras, fendas ou lesins e limpas de quaisquer matérias estranhas. Os leitos e sobre-leitos ficarão em esquadria com os paramentos, aparelhados e sem falha sensível em toda a sua extensão. As juntas deverão ser bem desempenadas, em esquadria com os paramentos e de forma a apresentarem a menor espessura possível, salvo determinação específica do projecto. As pedras deverão ser trabalhadas de forma a que venham a assentar sobre o leito da pedreira e sejam comprimidas perpendicularmente a esse plano. A resistência à rotura por compressão, das pedras a utilizar em acabamentos, será superior a 660Kgf/cm3, devendo as pedras destinadas a zonas de grande circulação, serem de baixa porosidade e apresentar uma tensão à rotura por compressão não inferior a 1081 Kgf/cm3. A determinação desta tensão será feita de acordo com a especificação E- 156 – 1964, do LNEC.

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A espessura mínima será de 0,02m para peças de dimensões inferiores a 0,40m, e de 0,03m para peças de dimensões superiores, se outros valores não forem especificados nos elementos de projecto. A tolerância das dimensões das peças a empregar em revestimentos, será de 0,5mm, e a tolerância na espessura será de 2mm. Todas as pedras deverão ter as dimensões e configurações previstas no projecto e serem executadas de acordo com as condições nele especificadas. Serão apresentas à Fiscalização amostras de todos os tipos de pedra a utilizar em cantarias para a sua aprovação. Esta poderá requerer amostras de outras qualidades de pedra se as amostras apresentadas, em referência aos tipos de pedra inicialmente previstos, não satisfizerem as características requeridas. O Dono da Obra poderá exigir que sejam efectuados ensaios, para apreciação da qualidade das pedras, tal como, fixar os limites superiores, inferiores ou os dois, a que deverão obedecer as características físicas ou mecânicas. Todos os ensaios deverão ser efectuados segundo os regulamentos e normas oficiais em vigor. Os diferentes tipos de acabamento são os definidos no projecto.

2.9.1 MADEIRAS

2.9.1.1 MADEIRAS MACIÇAS Nos diferentes trabalhos ou peças em que sejam utilizadas madeiras, seja em toscos, cofragens, carpintaria de limpos e até móveis inseridos na construção, as madeiras, embora correspondendo às qualidades prescritas nos elementos de projecto, deverão ser previamente submetidas ao Representante do Dono de Obra, para aprovação, bem como os respectivos relatórios de ensaio. O Empreiteiro providenciará para que sejam verificados as características físicas, mecânicas e tecnológicas das madeiras a utilizar, em correspondência com a especificado e tendo em vista o seu comportamento e perfeita adaptação ao uso que lhe vai ser dado. Deverão, na generalidade possuir fibras direitas e unidas, sem nós viciosos ou em grande quantidade, bem secas não ardidas nem cardidas, sem fendas que comprometam a sua duração e resistência, isentas de caruncho ou de qualquer outra doença. Deverão ser submetidas a um tratamento imunizador em auto-clave com um produto de garantida eficácia. As madeiras densas, difíceis de secar e de trabalhar, deverão ser altamente resistentes sob o ponto de vista mecânico, pouco permeáveis a líquidos e gases e duráveis em face do ataque de fungos, insectos, xilógrafos marinhos, etc. As madeiras pouco densas, fáceis de trabalhar mas de fraco comportamento mecânico, dever secar facilmente sem que ocorram defeitos importantes em resultado da refracção. Deverão também permitir a impregnação sem dificuldade de produtos preservadores, necessários devido à sua baixa durabilidade. Serão de excluir todas as madeiras que apresentem nós "mortos", mas em qualquer caso não são de admitir nós que afectem mais de 1/4 da largura de face que apresentem. Não serão de admitir empenos em "arco" superiores a 0,006m e empenos "em hélice" superiores a 3°,

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medidos num comprimento de 3m. Peças de madeira com empenas "em aduela" são de excluir. Todas as peças serão impregnadas em todas as suas faces com um produto à base de cloro e um hidro-carboneto insecticida não inflamável, não miscível com água. O produto deverá ser incolor para as madeiras à vista e com cor para as restantes. A madeira nunca deverá estar em contacto com o solo húmido pelo que deverão ser tomadas os necessários cuidados com o seu armazenamento após a operação de secagem. Quando não se disponha de estufas apropriadas, a secagem das madeiras deverá ser feita ao abrigo de telheiros para que não empenem pela acção do calor excessivo ou das chuvas. As tábuas ou as pranchas, já serradas, serão empilhadas formando prismas de base triangular ou quadrangular, de modo que o ar circule livremente, secando de facto a madeira. Para a generalidade das madeiras serão observadas as Normas Portuguesas em vigor, nomeadamente NP 180 (1962), NP 480 a NP 482 (1968) inclusive, NP 486 (1968), NP 614 a NP 623 (1973) inclusive, NP 890 a NP 892 (1972) inclusive, e NP 987 (1973). Para o soalho de madeira, a utilizar no revestimento de pavimentos, serão observadas também as NP 747 a NP 752 (1969) inclusive, e NP 969 (1973). Para os produtos preservadores de madeiras serão observadas as NP 1681 (1980), NP 1880 (1982) e NP 1882 (1982).

2.9.2.1 MADEIRAS PARA MOLDES E CIMBRES A madeira a empregar em moldes deverá ser bem seca e isenta de caruncho, fendas e nós viciosos, devendo possuir secções e ligações que permitam assegurar a indeformabilidade e estanqueidade dos moldes durante as operações de betonagem. A madeira a empregar em outras obras auxiliares, tais como escoramentos e andaimes, poderá não ser nova, mas terá qualidades e dimensões adequadas ao fim a que se destina.

2.9.3.1 AGLOMERADO DE MADEIRA PRENSADA Os aglomerados de madeira a utilizar nas partes de obra referidas nos elementos de projecto deverão ser previamente submetidos ao Dono da Obra para aprovação. Os aglomerados serão obtidos a partir de partículas de madeira sã, tratadas e impregnadas com resinas sintéticas. As partículas serão comprimidas por processo de prensagem a temperatura elevada, garantindo placa uma estrutura homogénea, compacta e de características uniformes em todas as direcções. Nunca serão utilizados resíduos ou madeiras de qualidade inferior. O acabamento das placas será obtido por lixagem em máquinas adequadas, garantindo-lhe uma espessura exacta e constante. Após o fabrico, as placas serão submetidas na fábrica a um período de repouso que equilibre o teor da humidade, a fim de lhes dar perfeita estabilidade.

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A sua armazenagem será feita em lugar seco, ao abrigo das intempéries, arrumando-as umas sobre as outras, sem qualquer interposição e sobre uma base plana e seca. Nunca deverão ser armazenadas encostadas a paredes. As placa terão espessura, textura e cor uniforme, não se admitindo chapas que em qualquer zona apresentem indícios de desagregação. A sua aceitação ficará dependente da apresentação de certificados de qualidade, obtidos pelo fabricante, de laboratório oficial. Não serão aceites placas que apresentem deformações ou outros defeitos.

2.9.4.1 MDF O MDF a utilizar encontram-se referidos nos elementos de projecto e deverão ser previamente submetidos ao Dono da Obra para aprovação. O MDF será serão obtidos a partir de partículas de madeira sã, tratadas e impregnadas com resinas sintéticas. As partículas serão comprimidas por processo de prensagem a temperatura adequada. O MDF é produzido de acordo com as especificações das normas BS11421989 e as recomendações da BEM-EURO MDF BOARD. O revestimento da placa de MDF será efectuado com folha de madeira seleccionada, segundo estipulado nos elementos de projecto. A sua armazenagem será feita em lugar seco, ao abrigo das intempéries, arrumando-as umas sobre as outras, sem qualquer interposição e sobre uma base plana e seca. Nunca deverão ser armazenadas encostadas a paredes. As placa terão espessura, textura e cor uniforme, não se admitindo chapas que em qualquer zona apresentem indícios de desagregação. A espessura nominal deverá ser 0.4 a 0.5mm após lixagem. A tolerância dimensional é de 2mm nas suas maiores dimensões e 0.5mm a 1mm na espessura. A sua aceitação ficará dependente da apresentação de certificados de qualidade, obtidos pelo fabricante, de laboratório oficial. Não serão aceites placas que apresentem deformações ou outros defeitos.

2.9.5.1 TERMOLAMINADOS Os termolaminados que venham a ser empregues devem satisfazer às seguintes condições: Espessura nominal de 1,5mm, com uma tolerância de ±0,15mm (margem de 10%); Estabilidade das dimensões: variação igual ou menor que 0,30% na direcção das estrias do tardoz e igual ou menor que 0,75% na direcção perpendicular: nenhuma fissura, nem mudança de aspectos, nem destratificação; Absorção de água - menos de 2%; Comportamento com água em ebulição - aumento de massa inferior a 3% e aumento de espessura inferior a 1%; Resistência hidro-térmica superficial - nenhum empeno, ampola ou outra alteração da face do provete; Resistência térmica superficial a 180°C - nenhum empeno, ampola ou outra alteração da face do provete;

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Resistência aos produtos domésticos (lixívia, potassa, detergentes comerciais) - nenhuma fissura, empolamento, mudança de cor ou qualquer outra alteração aparente das faces dos provetes para cada produto posto em contacto com eles; Resistência ao choque (para a espessura nominal de 1,5mm) - mossa do diâmetro menor ou igual a 1mm e ausência de fendas; Resistência à combustão de cigarro de modo tal que os sinais devidos à combustão devem ser eliminados com água e sabão, não se devendo portanto notar empolamento nem manchas indeléveis alternativamente; exige-se uma resistência ao calor de 130°C. No ensaio de resistência à descoloração pela luz, após cem dias de ensaio não deve notar-se qualquer alteração na homogeneidade de coloração dos provetes. As chapas de termolaminados devem ser armazenadas nas embalagens de origem até à sua aplicação, ou segundo as instruções do fornecedor, mas sempre de modo a não ficarem deformadas nem se alterarem as suas propriedades. Antes do emprego de qualquer termolaminado, o empreiteiro deve obter a aprovação da fiscalização, para o que deve apresentar uma certidão, passada pelo fabricante, de que o produto proposto tem as características atrás referidas. Os ensaios que forem necessários para a verificação das características atrás referidas serão efectuados no LNEC.

2.10.1 DECK COMPÓSITO

2.10.1.1 GENERALIDADES O revestimento deverá ser executado preferencialmente pelo fornecedor do material para minimizar problemas futuros referentes a responsabilidades e garantias. De referir que quer o material proposto pelos projectistas, quer outra alternativa proposta pelo Empreiteiro deverá considerar que o deck compósito é um produto que consiste numa mistura de agentes poliméricos, 100% reciclável, e madeira (resíduos de madeira) e que combina as melhores propriedades destes dois materiais, isto é, o aspecto característico das madeiras com as características técnicas dos polímeros. O deck compósito proposto terá que ser reciclável e apresentar-se com forma; dimensões e tonalidade homogéneas, sem fendas ou rachaduras; estabilidade térmica; reduzida absorção de água; ausência de produtos químicos tóxicos; resistência a fungos e raios UV. Se o material e sistema de deck com fixação oculta (inclui sarrafos no mesmo material, clips de fixação, parafusos, remates, características após os cortes), não se encontrar certificado, deverá ser submetido a análises no LNEC que garantam as características supracitadas. Considera-se que, a serem necessários esses ensaios, o preço dos mesmos encontra-se diluído na proposta de orçamento do Empreiteiro, o que não representa, após contracto, mais-valias para o Dono de Obra. Aconselha-se a colocar o material no local da montagem, 24 horas antes, a fim de se adaptar à temperatura ambiente. As réguas deverão ser armazenadas, sempre assentes numa superfície lisas, plana e fora da exposição solar directa, ao que a Fiscalização deverá verificar a conformidade do material. A montagem não deve ser efectuada com temperaturas inferiores a 0ºC, pois nestas condições, ao processá-lo poderá verificar-se a quebra do material.

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Em caso de existência na proximidade de aspersores de rega, se possível reposicione-os fora do alcance do deck, pois águas calcárias ou ferrosas, ao longo do tempo poderão deixar depósitos que poderão manchar o deck. Para grandes áreas, a montagem de cada 100m2, deverá ser executada independente da próxima área de montagem. Para a execução de tampas ou painéis de cobertura (zonas técnicas de piscina, ralos de drenagem, etc.), ou estruturas similares fabricadas com réguas de deck compósite, deverá substituir-se os sarrafos por uma estrutura em moldura metálica, travada e adequada para cada situação. Deverá ser sempre garantido o bom arejamento do espaço entre sarrafos, em caso algum este espaço deverá ser obstruído. O método de fixação será oculta através de clips e não é aprovada uma utilização mista com clips, alternando com fixação por parafusos. O uso de parafusos contraria a normal expansão do material, podendo provocar distorção do deck. Para uso da garantia deverá ser acordada a manutenção do deck com a Fiscalização, preferencialmente executada pelo fornecedor/instalador do material para que não hajam dúvidas de responsabilidades se houver necessidade de accionar a garantia.

2.10.2.1 ESPECIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS O revestimento consiste na aplicação de sarrafos com 220 x 5 x 3cm, equidistantes 0,40m, incluindo nas extremas tipo “ENARQPLUS ref. Compósite Deck”, na cor madeira, fixos e estabilizados às fundações de betão. Posteriormente deverão ser colocadas as réguas com 220 x 13,5 x 2,5cm, através de clips de fixação oculta. Réguas e clips tipo “ENARQPLUS ref. Compósite Deck”. A superfície deverá ser plana, estável e perfeitamente firme, com uma ligeira inclinação (consultar o projecto de drenagem da respectiva especialidade) para garantir o escoamento de água. Os sarrafos de apoio são para ser utilizados apenas e só em superfícies perfeitamente firmes, não sendo estruturais, deverão ser apoiados na totalidade de todo o seu comprimento. Ao longo do seu comprimento têm um pequeno rasgo, para receber com precisão o clip de fixação e facilitar a pré-furação, bem como para receber o parafuso. Os sarrafos deverão ser colocados sobre o piso de acordo com o modo escolhido de colocação das réguas, desfasadas e com estereotomia indicada em planta de pavimentos, distanciados 0,40m. Os sarrafos dos extremos deverão ser bem fixos ao piso. Assim como as réguas, também os sarrafos expandem no comprimento, devendo ser guardados os espaços de expansão. Notar que no modo de colocação desfasada dois sarrafos deverão ser utilizados no encontro de duas réguas topo a topo. Em caso algum utilizar um só sarrafo e um clip na união de duas réguas. Para montagem de decks de comprimento superior ao comprimento standard dos sarrafos, sugere-se que o sarrafo seguinte, se posicione ao lado do primeiro, sendo a sua fixação efectuada através de clips que encaixarão também na última régua que está apoiada sobre o primeiro sarrafo. As barras laterais e de união de réguas do deck, poderão ficar topo a topo (guardando afastamento). A quantidade mínima de sarrafos, a utilizar lado a lado, não deve ser inferior a 3 unidades por estrado, ainda que este seja de largura reduzida.

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Em termos de fixação, propõe-se a fixação oculta em clips, preferencialmente em aço inox, mas poderão ser admitidos outros materiais desde que aprovados pela Fiscalização, sendo que esta montagem permite uma fixação fácil e rápida, bem como o sistema de clipes permite a normal dilatação do material. Na montagem com clip, o espaço entre réguas lado a lado, deverá ser de 3mm, pelo que se aconselha o uso de uma bitola para garantir este espaçamento. Cada régua tem de ser sempre fixa a cada sarrafo (em caso algum de forma alternada, ou outra ausência de fixação). Nos sistemas de deck, são essenciais os espaços entre réguas, assim como entre sarrafos, para permitir a normal dilatação do material e a drenagem de água. Nos decks, deverá haver sempre espaços entre réguas de 3mm, uma vez que no sentido paralelo o deck compósito tem menor dilatação do que o deck tradicional. Por outro lado é no topo das réguas e sarrafos que um espaço maior deve ser garantido, pois é no comprimento que as réguas e sarrafos de compósite têm alguma expansão. Esse espaço, entre réguas e elementos fixos (paredes, muros, sistemas de iluminação, floreiras, etc.) nunca deverá ser inferior a 20mm. Este mesmo espaço deve também ser garantido ou mesmo aumentado na aplicação de deck junto a portas de casas ou edifícios, para garantir a suficiente drenagem de água, em caso de chuva intensa. Notar que ao longo do tempo os espaços/afastamentos tendem a diminuir. No encontro das réguas topo-a-topo deve-se garantir o espaço mínimo de 8 a 12mm. No extremo de cada régua, utilizar um sarrafo e clips por cada extremo ou topo. Em caso algum utilizar um só sarrafo e um só clip, na união de duas réguas a topo (aquando da normal dilatação as réguas poderão soltar-se do clip). Nenhuma extremidade das réguas deverá ficar livre, devendo ser sempre fixa pelo sistema clip/sarrafo. Não é permitido deixar uma ponta de régua livre sobressaindo do sarrafo, mais de 10mm (a distância entre lados dos sarrafos será de cerca de 30mm) Em termos de execução de remates, deverá fechar-se as cavidades de cada régua, utilizando os tampões disponibilizados pelo fabricante, que deverão ser colados utilizando uma cola de cianoacrilato e utilizado o perfil de remate, também disponibilizado pelo fabricante, o qual será fixo directamente aos sarrafos. Esta Empreitada inclui peças de remate, de topo, perfis metálicos em L, galvanizados, cortes, acessórios e demais materiais e trabalhos complementares.

2.11.1 VIDROS Os tipos, as qualidades e as dimensões dos vidros a utilizar em obra serão prescritos nos elementos de projecto, tomando-se como condição prévia a aceitação dos fabricantes pelo Dono da Obra e que nenhum vidro será assente sem que o Dono da Obra o tenha aprovado. A espessura dos vidros terá que ser sempre adequada às dimensões da chapa e ao local de aplicação. As chapas de vidro serão de fabrico mecânico, deverão ter textura homogénea, ser incolores, bem desempenadas, sem bolhas, ondulados e estriados e isentas de qualquer outro defeito de fabrico, não devendo deformar os objectos observados através deles. Os espelhos deverão ser em vidro de espessura adequada às suas dimensões, indicadas no projecto, e serão protegidos, na sua face posterior, da deterioração ao "envelhecimento" do espelhamento por acção da humidade. Os vidros a usar na obra poderão ser aplicados em caixilharia de alumínio exterior e interior, em divisórias. Os elementos de projecto indicarão os tipos de vidro, espessuras e qualidade de transparência dos mesmos.

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Os componentes básicos do vidro serão a sílica, o sódio, a cal e alguns metais, sob a forma de rochas e decompostos químicos apropriados. Após a mistura e a trituração, obtidas mecanicamente, deverá adicionar-se vidro moído para facilitar a fusão que será feita em fornos apropriados e às temperaturas convenientes, face à composição das massas e portanto da qualidade do vidro que se pretenda obter. Para efeitos de recepção, a chapa deverá obedecer às normas em vigor. A chapa de vidro polido, será obtida pelo processo de fazer flutuar o vidro derretido com a forma de banda contínua, sobre metal líquido, a temperatura controlada. O produto obtido será completamente transparente e as duas superfícies da chapa. lisas, paralelas, polidas a fogo. Permitirão visão e reflexão claras, sem deformação e uma superfície natural, impecável, com acabamento brilhante e lustroso

2.11.1.1 VIDRO DUPLO O denominado vidro duplo será resultado da utilização de duas chapas de vidro, deixando entre elas um determinado espaço, mas constituindo uma unidade hermética. Nesta unidade, as duas chapas de vidro serão abraçados por um aro metálico, onde aderem perfeitamente, assegurando uma perfeita selagem. Conforme discriminado nos elementos de projecto, nestas unidades será usado vidro polido. Serão hermeticamente fechadas à pressão normal. Nestas unidades a camada de ar limitada pelas duas chapas será desidratada para condensações no interior dos vidros. Deverão proporcionar isolamento acústico. Quando utilizados para esse fim específico, os vidros deverão ser afastados do necessário para a obtenção da almofada de ar calculada para o efeito. Nunca deverão ser armazenadas horizontalmente mas sim na vertical, sobre travessas de madeira recobertas com feltro. Devem ser armazenadas em lugar seco. A humidade poderá ser prejudicial à sua estanquicidade o que levará à sua rejeição pelo Dono da Obra. Não serão aceites pelo Dono da Obra, unidades que por força de acidente ou mau manuseamento tenham sofrido quaisquer falhas nas arestas, causa suficiente para a completa deterioração da vedação.

2.11.2.1 VIDRO TEMPERADO O vidro temperado será obtido a partir da chapa de vidro normal, sujeitando-a a um aquecimento seguido de um rápido arrefecimento. Enquanto que a operação de recozimento da chapa de vidro normal evita a formação de tensões internas, a operação de têmpera deverá introduzir deliberadamente tensões estáveis equilibradas.

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O aquecimento seguido de um brusco arrefecimento dará origem a camadas superficiais comprimidas, equilibradas por uma camada central trabalhando à tracção. Esta disposição deverá conferir ao vidro temperado aumentos de resistência mecânica e ao choque térmico Em caso de ruptura, o vidro temperado deverá fragmentar-se em partículas de pequenas dimensões que não provocarão golpes corno os resultantes da quebra de chapa de vidro normal. Todos os trabalhos sobre as chapas de vidro, cortes, furações, etc., deverão ser efectuados antes da operação de têmpera. Uma vez temperado o vidro não poderá voltar a ser cortado ou trabalhado. A alteração do equilíbrio interno conseguido pela têmpera levará o vidro à ruptura. Não serão aceites pelo Dono da Obra, peças de vidro temperado com arestas falhadas, pois que como pontos fracos, poderão ser a causa de futura quebra.

2.12.1 TINTAS, COLAS E VERNIZES Os tipos e as qualidades das tintas, vernizes e materiais complementares de pintura a utilizar em obra serão os prescritos nos elementos de projecto, escolhidos em catálogos a submeter pelo Empreiteiro, para serem aceites pelo Representante do Dono de Obra. Todas as tintas e vernizes serão de primeira qualidade, de fábrica de reconhecida idoneidade e deverão ser fornecidos em recipientes fechados de origem, não sendo permitida a entrada no Estaleiro de qualquer material que não venha nestas condições, bem como a aplicação do mesmo. As cores a aplicar, estarão de acordo com o catálogo e não são permitidas misturas de tintas para obtenção da cor aprovada. Igualmente não é permitida a mistura de tintas de fabricantes diferentes, embora da mesma cor. As tintas, deverão ser apropriadas aos processos da sua aplicação manual ou mecânica, de harmonia com o indicado nos elementos do projecto. Os vernizes serão incolores, realçando as cores e protegendo as superfícies dos agentes atmosféricos. Deverão permitir uma cobertura perfeita e homogénea, terem sido bem fabricados e não serem queimados. Após a sua aplicação, as tintas e os vernizes ficarão dispondo de uma superfície resistente ao ataque atmosférico, mantendo-se inalteráveis sob a acção da luz e das variações de temperatura. As películas das tintas deverão ser finas, duras sem serem quebradiças, dispondo de um elevado poder de cobertura e de um tempo de secagem compatível com a utilização pretendida. Deverão ser perfeitamente aderentes à base, elásticas e impermeáveis. Possuirão boa flexibilidade à dobragem, não estalando nem quebrando. As cores deverão manter a sua frescura original sob a acção destrutiva do tempo e da poluição atmosférica.

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Os secantes empregues não alterarão as qualidades das tintas, em especial a sua resistência à intempérie. As massas serão executadas com óleo fervido e alvaiades de primeira qualidade. Durante a aplicação das tintas haverá o cuidado de as remexer frequentemente a fim de evitar depósitos ou espessamentos das camadas inferiores, com a consequente alteração da homogeneidade. Todos os materiais de pintura deverão ser armazenados em locais fechados e ao abrigo das intempéries, devidamente ventilados e salvaguardadas as indispensáveis condições de segurança. A sua armazenagem será feita sempre em recipientes fechados, de modo a não serem conspurcados com poeiras ou quaisquer detritos que possam provocar alterações de qualidade. Os diferentes lotes entrados em armazém serão separados por tipos e cores, identificando-se devidamente a sua proveniência e fabricante. Serão observadas as Normas Portuguesas em vigor, designadamente NP 41 (1982), NP 42 (1982), NP 43 (196 1), NP 1 1 1 (1982), NP 137 (1968), NP 185 (1960), NP 186 (1963), NP 187 (1960), NP 234 (1961), NP 235 (1961), NP 256 (1962), NP 504 (1968), NP 678 (1968), - NP 679 (1974), NP 680 (1974), NP 684 (1974), NP 840 a NP 849 (1971) inclusive, NP 1360 a NP 1364 (1976) inclusive, NP 1510 a NP 1514 (1977) inclusive, NP 1734 (1982), NP 1884 (1982), NP 1886 (1982), NP 1901 (1983), NP 2018 a NP 2020 (1983) inclusive, NP 2052 (1982), 2053 a 2057 (1983) inclusive, NP 2147 (1983) e NP 2148 (1983). As características das diversas colas a empregar deverão satisfazer os fins e utilização que se têm em vista e estar de acordo com as especificações particulares dos materiais a colar, se as houver. Os documentos técnicos referentes a cada tipo de cola que o Empreiteiro pretende aplicar deverão ser presentes ao Representante do Dono de Obra para que este se pronuncie sobre a sua aceitação. Se o Representante do Dono de Obra tiver dúvidas quanto às características indicadas para as colas, especialmente no que diz respeito à sua resistência à humidade, poderá enviar amostras para ensaio ao LNEC.

2.13.1 PRODUTOS PARA IMPERMEABILIZAÇÃO

2.13.1.1 PRIMÁRIOS Emulsão betuminosa, não iónica, diluída em duas partes de produto para uma parte de água. Nas zonas críticas deve-se aplicar pura. Em casos particulares, tais como, Sistemas Completamente Aderidos (i.e. tabuleiros de pontes e viadutos, parqueamentos, etc.) é recomendável a aplicação do verniz betuminoso - WERKOTE R. Antes da aplicação do primário deverá garantir-se que a camada de forma está bem limpa. A emulsão será diluída, à excepção dos perímetros e zonas ou pontos singulares onde se deverá aplicar pura.

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2.13.2.1 MEMBRANAS BETUMINOSAS Complexos constituídos por betumes de destilação directa, modificados com polímeros, armaduras inorgânicas e com ou sem auto-protecção. Não serão admitidos feltros betuminosos à base de betume oxidado, mesmo que modificado com polímeros.

2.13.3.1 LIGAÇÃO DA IMPERMEABILIZAÇÃO AO SUPORTE Sistemas com protecção pesada Independente Sistemas com protecção ligeira (Auto-protegida) Aderido Sistemas em coberturas inclinadas Aderido Sistemas em zonas ajardinadas Aderido Sistemas em floreiras Aderido Em varandas e casas de banho Aderido Perímetros e zonas ou pontos singulares Aderido

2.13.4.1 JUNTAS DE SOBREPOSIÇÃO As juntas devem ser perfeitamente soldadas, por fusão, com a chama dum maçarico. Durante a soldadura deverá compactar-se a zona da junta, de forma a garantir uma colagem eficiente entre as membranas. Após a soldadura deverá passar-se uma espátula aquecida nos bordos da mesma. As sobreposições terão um mínimo de 8 cm.

2.14.1 OUTROS MATERIAIS

2.14.1.1 MASTIQUES Deverão ser de fábrica de reconhecida idoneidade e chegarão à obra em embalagens fechadas de origem, devidamente rotuladas. Deverão ter as características necessárias de forma a satisfazerem o fim para que são utilizados. Em particular, deverão ser impermeáveis, e estáveis em presença dos agentes atmosféricos, proporcionar uma boa aderência às argamassas e betões e terem a elasticidade suficiente para poderem suportar sem deterioração os movimentos a que irão estar submetidos. A aplicação de qualquer destes produtos deverá obedecer às especificações dos fabricantes. Os documentos técnicos referentes a cada produto deverão ser presentes ao dono da obra para apreciação.

2.14.2.1 ISOLAMENTOS

LÃ DE ROCHA, CHAPAS DE POLIESTIRENO EXTRUDIDO E POLIESTIRENO EXPANDIDO As mantas de lã de rocha, chapas de poliestireno extrudido e poliestireno expandido destinadas à correcção acústica e isolamento devem ter as seguintes características: Espessura nominal - conforme projecto; Peso específico - 40 Kgf/m3 a 80 Kgf/m3; Índice de vazios - mais de 95%;

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Coeficiente de absorção sonora em montagem a nu, em mantas de espessura igual a 30mm: na banda de 150 Hz a 300 Hz, mais de 0,50; na banda de 300 Hz a 1200Hz mais de 0,75. As mantas devem apresentar-se cosidas a uma folha de papel só numa das faces; Incombustível; Resistente a temperaturas até 120°C, Deve repelir a água; Imputrescível e resistente à acção de fungos. Antes da aplicação destes materiais, o empreiteiro deve apresentar à fiscalização, para efeitos de aprovação, uma certidão passada pelo fabricante de que conste a indicação de o material ter as características atrás indicadas, juntamente com documentação comprovativa (resultados de ensaios feitos em organismos de reconhecida competência).

2.15.1 MATERIAIS NÃO ESPECIFICADOS Outros tipos de materiais para além dos descritos, devem ser sempre de boa qualidade e natureza de molde a servirem os objectivos do projecto e satisfazerem as condições técnicas de resistência e segurança imposta , por regulamentos ou normas existentes que lhe digam respeito, satisfazendo as boas normas construtivas. Poderão ser submetidos a ensaios especiais para verificação, tendo em atenção o local de emprego, fim a que se destinam e a natureza do trabalho que se lhes vai exigir, reservando-se à Fiscalização o direito de indicar para cada caso as condições a que devem satisfazer. As disposições dos elementos do projecto e condições especiais completam estas condições gerais, que só são alteradas quando tal for expressamente fixado.

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3.1 ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO

3.1.1 PORTAS

3.1.1.1 MADEIRA FOLHAS A construção da porta será constituída por: Aro interior de madeira, seca em estufa, constituído por 2 réguas longitudinais, normalmente em pinho, e 2 réguas transversais em pinho ou madeira exótica. A largura nominal das réguas nas portas de 35 mm é de 23 mm ou 38 mm nas portas para abertura com grade. “PLACAPAN” (porta FCAG) ou placas de fibra de madeira (porta FCPL) com a espessura de 3 mm, sobre as quais estão coladas as folhas de madeira das faces. Interior celulósico termo-endurecido, tipo ninho de abelha. Interior em aglomerado para fixação da grade. Orlas em madeira, 6 a 8 mm de espessura, a condizer com a folha das faces. Estas orlas são coladas às réguas longitudinais. Esta coragem garante um ajustamento perfeito entre a orla e o PLACAPAN ou a placa de fibra de madeira, o que não acontece em qualquer outro tipo de construção. É sabido que sempre que existem folgas nesta ligação, a folha de madeira, simultaneamente colada à orla e à placa, parte ao longo dessa junta como consequência das variações da humidade ambiente. Face lisa, junta por coragem topo a topo, sem fio. No interior da porta existem reforços em madeira (tacos) para fechadura. O taco para fechadura está colocado a meia altura da porta, junto à régua longitudinal e tem as dimensões de 370 x 1 00 mm. Réguas longitudinais de reforço para fechadura e dobradiças. A largura nominal das réguas é de 38 mm. Sempre que se faz uma abertura para aplicação de vidros, o interior da porta é reforçado com tacos de 1 dimensão aproximada de 80 x 23 mm na zona circundante dessa abertura. O acabamento da porta pode ser fornecido com lacagem na cor cinza. A superfície deverá resistente quer a meios físicos quer a agentes químicos. A porta lacada deverá ser fornecida com embalagem individual em plástico retráctil, a qual deverá ser preservada, mesmo após a instalação, até ao final da obra. O aro deverá ser recepcionado em embalagem de cartão. Não deve ser aplicado antes de concluídas todas as pinturas e acabamento de pisos.

3.2.1 TORNEIRAS

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Incluem-se neste item as torneiras e demais acessórios indispensáveis ao seu funcionamento. As torneiras e demais acessórios a utilizar corresponderão em tudo ao prescrito nos elementos do projecto, competindo ao Empreiteiro facultar ao Representante do Dono de Obra mostruários de fabricantes conceituados, para escolha das marcas e modelos a adoptar para cada caso, salvo determinação específica do projecto. Todas as torneiras e demais acessórios para o funcionamento apropriado das instalações deverão ser novas, de primeira qualidade, isentas de rebarbas ou outros defeitos e o acabamento deverá ser isento de picaduras, riscos, fendilhação ou bolhas. Serão ainda submetidas à aprovação do Representante do Dono de Obra, antes do assentamento. O mostruário de todas as torneiras e demais acessórios a aplicar deverá ser presente ao dono de obra, com um intervalo de tempo suficiente antes da aplicação, para que este se pronuncie sobre a sua aceitação.

3.3.1 FERRAGENS Incluem-se neste artigo: dobradiças, muletas, puxadores, trincos, etc. As ferragens a utilizar corresponderão em tudo ao prescrito nos elementos do projecto, competindo ao Empreiteiro facultar ao Representante do Dono de Obra mostruários de fabricantes conceituados, para escolha das marcas e modelos a adoptar para cada caso, salvo determinação específica do projecto. Todas as ferragens indispensáveis para o funcionamento apropriado das instalações deverão ser novas, de primeira qualidade, isentas de rebarbas ou outros defeitos e o acabamento deverá ser isento de picaduras, riscos, fendilhação ou bolhas. Serão ainda submetidas à aprovação do Representante do Dono de Obra, antes do assentamento. As ferragens a utilizar na obra serão de inox 316, ferro para pintar, latão cromado, bronze ou alumínio condizendo com os materiais constituintes de portões ou tampas que vão equipar, ou ainda como for estipulado nos elementos de projecto, salvo determinação específica do projecto. De um modo geral, todas as ferragens serão sólidas e capazes de suportar os esforços a que irão estar sujeitas, sem qualquer deformação. Deverão ser montadas com parafusos do mesmo material. Em todos os casos em que as soldaduras sejam indispensáveis, serão feitas electricamente, face contra face, sem adição de qualquer parte de metal. A distancia da broca à testa deverá ser de molde a que aquela fique centrada na couceira quando a houver, deixando a necessária folga para o perfeito funcionamento das muletas. As dobradiças das portas serão providas de anilhas de apoio, em material conveniente, com quociente de atrito baixo. O mostruário de toda a ferragem a aplicar deverá ser presente ao dono de obra, com um intervalo de tempo suficiente antes da aplicação, para que este se pronuncie sobre a sua aceitação.

3.4.1 FECHADURAS

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A construção das fechaduras deve ser tal que garanta a boa conservação das molas e mantenham os punhos na horizontal. Os trincos devem funcionar suavemente e com simples esforço das molas de pressão. O Empreiteiro providenciará para que cada fechadura seja acompanhada por três chaves. Cada chave será dotada de etiqueta e respectiva identificação. Os conjuntos fechaduras/chaves obedecerão a um sistema coordenado de chaves mestras a ser implementado de acordo com as directrizes e zonamento a definir pelo Representante do Dono de Obra, salvo determinação específica do projecto. Compete ao Empreiteiro propor, fornecer e instalar o mencionado sistema, bem corno a documentação de operacionalidade. Será obrigação do Empreiteiro promover a elaboração de um mapa de ferragens contendo informação sobre os vãos onde vão ser aplicadas, identificação do fabricante e número de catálogo. O transporte e armazenagem deve ser feito em embalagens apropriadas, prevenindo possíveis danos, e devidamente identificados com o mapa de ferragens.

3.5.1 ELEMENTOS DE CONSTRUÇÃO NÃO ESPECIFICADOS Outros tipos de elementos de construção para além dos descritos, devem ser sempre de boa qualidade e natureza de molde a servirem os objectivos do projecto e satisfazerem as condições técnicas de resistência e segurança imposta, por regulamentos ou normas existentes que lhe digam respeito, satisfazendo as boas normas construtivas. Poderão ser submetidos a ensaios especiais para verificação, tendo em atenção o local de emprego, fim a que se destinam e a natureza do trabalho que se lhes vai exigir, reservando-se à Fiscalização o direito de indicar para cada caso as condições a que devem satisfazer. As disposições dos elementos do projecto e condições especiais completam estas condições gerais, que só são alteradas quando tal for expressamente fixado.

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1. CONDIÇÕES DE EXECUÇÃO DOS TRABALHOS 1.1 DISPOSIÇÕES GERAIS Todas as dimensões e cotas indicadas nas Peças Desenhadas do projecto deverão ser verificadas e confirmadas em obra. A obra deve ser executada em perfeita conformidade com o projecto, com este Caderno de Encargos e com as demais condições técnicas, de modo a assegurarem-se as características de resistência, durabilidade e funcionamento especificadas nos mesmos documentos.

1.1.1 IMPLANTAÇÃO DA OBRA A implantação da obra está definida nos desenhos do projecto, bem como a definição das cotas a cumprir. Marcos de referência para a definição da altimetria e planimetria, devidamente apoiados, deverão ser implantados a custas do Empreiteiro, com a aprovação do Representante do Dono de Obra. A partir daqueles únicos elementos base e de harmonia com as indicações do projecto fará o Empreiteiro, sob a sua inteira responsabilidade, a implantação da a obra. Para as obra anexas, cuja posição não esteja rigorosamente definida no projecto, o Representante do Dono de Obra fornecer-lhe-á, caso por caso, os elementos complementares de implantação que se tornem necessários. O Representante do Dono de Obra poderá, em qualquer ocasião, por sua iniciativa ou a pedido do Empreiteiro, proceder à verificação da implantação efectuada sem que, todavia, daí resulte quebra das obrigações ou das responsabilidades do Empreiteiro.

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2.1 ARGAMASSAS

2.1.1 BETONILHAS Betonilha de regularização e enchimento. As betonilhas destinam-se a constituir superfícies de desgaste ou a estabelecer transição entre um pavimento resistente e um revestimento de acabamento final. A composição da argamassa para a betonilha deverá garantir o máximo de compacidade, que poderá ser aumentada, particularmente se destinar a superfície de desgaste, à custa da incorporação de elementos destinados a esse fim e tratados em especificação própria ou aprovados pela fiscalização. A betonilha será de cimento e areia, ao traço mínimo de 300 Kg de cimento por m³ de areia (traço 1:3 em volume), se outra composição não se encontrar especificada nos elementos de projecto.

2.1.1.1 BASE DE ASSENTAMENTO Quando a base de assentamento for um elemento de betão e a betonilha se destinar a constituir uma camada de desgaste, deve ser assente sempre que possível, antes que esse elemento de betão tenha feito presa. Quando a base de assentamento já tenha feito presa ou não garanta uma perfeita ligação, deve ser previamente picada, limpa e bem molhada. Qualquer aditivo ou produto destinado a melhorar a ligação, carecerá da aprovação da fiscalização. As betonilhas destinadas a dar inclinações para o efeito de escoamento ou quando haja necessidade de vencer desníveis acentuados, serão executadas sobre enchimentos próprios, objecto de especificação adequada, segundo indicações a fornecer pelo Representante do Dono de Obra. As betonilhas destinadas a constituir uma camada de enchimento e regularização, sendo elemento de transição para um acabamento final, normalmente não constituindo camadas superiores a 4 cm, assentarão sobre superfícies rugosas, limpas e bem molhadas, de modo a assegurar uma boa ligação e terão o acabamento final que melhor assegure um bom assentamento do material definido como acabamento. As betonilhas destinadas a receber revestimento final deverão ter em atenção a espessura de cada um dos materiais a aplicar, de modo a que as cotas finais sejam as do projecto.

2.1.2.1 EXECUÇÃO Previamente à execução das betonilhas serão realizadas mestras em número suficiente que garantam um bom nivelamento e desempenho da superfície. A argamassa deverá ser aplicada tão depressa quanto possível, após o seu fabrico, devendo ser aplicada antes de iniciar a presa. Durante o período em que aguarda aplicação, deverá estar protegida do sol, chuva e vento.

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Será interdito o aproveitamento de argamassa já endurecida não podendo ser permitida a adição de água para tornar a conferir trabalhabilidade. A argamassa endurecida será retida do local de trabalho. Considera-se que a argamassa está endurecida, quando apresentar quebra de trabalhabilidade ou tiver sido amassada há mais de uma hora no Verão e duas nas restantes estações. A alteração deste período de tempo está sujeita à aprovação da fiscalização. Não será permitido executar betonilhas com mais de 4 cm de espessura em cada camada, seja qual for a espessura de enchimento a executar para cumprimento das cotas do projecto. Cada camada será aplicada antes da precedente ter terminado a presa e deverá ser fortemente apertada e comprimida. Haverá o cuidado de manter as betonilhas húmidas nos primeiros dez dias subsequentes à sua execução. O acabamento das superfícies deverá resultar de acordo com o fim que se pretende. Em qualquer caso, porém, ficará devidamente desempenada e de aspecto uniforme, com uma tolerância de 3 mm de flecha, observada sobre um mesmo ponto com uma régua de 2 m de comprimento colocada em diversas direcções. Serão intercaladas armaduras sempre que indicado em projecto. A areia a empregar deverá ter granulometria contínua (grãos grossos e grãos finos) e deverá ser especialmente lavada. Na execução da betonilha procurar-se-á obter a maior compactação da argamassa, batendo-a durante o seu assentamento. A última camada será alisada à colher até se tornar dura e resistente, e ficará lisa ou esquartejada conforme constar do projecto e de acordo com o Representante do Dono de Obra.

2.2.1 REBOCOS Picagem e demolição profunda de rebocos esboçados desagregados, em fachadas exteriores, para execução de novo reboco, incluindo remoção e transporte a vazadouro dos produtos da demolição. Na existência de fungos serão aplicados produtos anti-bacterianos diluído em água e aplicado por pulverização e escovagem com escovas de nylon. Serão aplicados neutralizadores alcalinos de sais em paramentos exteriores. Esta especificação tem aplicação não só para rebocos destinados a receber acabamentos, como para aqueles em que o acabamento será dado directamente na superfície do próprio reboco (areado). Para os paramentos de paredes será aplicado reboco levemente areado a duas camadas após salpisco com introdução de fibras de polipropileno do tipo "Fiber mesh" a serem aprovados pelos Projectistas e para serem acabadas à cor indicada em projecto.

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A camada final de esboço em paramentos exteriores deve ser passada à esponja húmida de textura fina de modo a conferir ao paramento um aspecto levemente regular, pelo que e por plano esta operação deve ser executado por uma mesma equipa de trabalho. Antes da aplicação da tinta os suportes devem ser escovados com serdas de modo a retirar todas as partes soltas. Antes da pintura os suportes devem ser inspeccionados de modo a serem debeladas eventuais irregularidades tais como micro fissuras ou manchas de "raiz da areia". Os aros de cantaria não podem ficar aderentes às massas de reboco e serão sujeitas a alhetas de transição a fim de evitar fissuras provocadas por dilatações diferenciais. Todas as uniões Pedra/pedra devem ser dotadas com cordão de silicone acrílico à cor. As massas de revestimento devem ser executadas sempre pela mesma equipa de trabalho. Quando os inertes estiverem húmidos devem ser acauteladas as percentagens de água das amassaduras. As argamassas a empregar não devem apresentar sinais de leitadas indicadoras de água em excesso. As argamassas pretendidas devem ter a menor quantidade de água possível a fim de serem plásticas.

2.2.1.1 PREPARAÇÃO DA PAREDE BASE A parede base deverá estar devidamente preparada para receber o reboco. A superfície a cobrir deverá estar totalmente limpa de partículas mal aderentes ou de quaisquer outros corpos que possam afectar a argamassa do reboco, bem como isenta de pó, gorduras ou fuligem de fogo. A superfície a cobrir deverá apresentar a rigidez indispensável e estar perfeitamente desempenada para que se não tenha de empregar espessuras de reboco superiores a 2,5 cm. Imediatamente antes da aplicação do reboco, a parede base deverá ser abundantemente molhada de modo que se encontre totalmente húmida na altura da aplicação da argamassa, sem que, contudo, apresente qualquer cavidade com água retida.

2.2.2.1 IRREGULARIDADES NO DESEMPENO DA PAREDE BASE Quando não tenha sido possível evitar irregularidades no desempeno da parede base, superiores às tolerâncias, deverão todas as depressões serem cheias previamente, com argamassa idêntica à do reboco, colocada por camadas, consoante as espessuras, que funcionarão como base ao reboco a colocar posteriormente. A espessura de cada camada não deverá exceder 2 cm. Deverá verificar-se um intervalo de tempo de, pelo menos duas semanas, entre o enchimento das depressões da parede base e a aplicação do reboco. Sempre que a fiscalização não tenha dispensado a aplicação do "salpico" este deverá ser feito imediatamente após a conclusão da parede, depois desta ter sido bem molhada. A argamassa a utilizar, deverá ter o traço de 1:1 a 1:3, conforme os casos e ser projectada com força contra a parede de modo a constituir uma camada rugosa e aderente de espessura compreendida entre 1 e 3 mm.

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2.2.3.1 TOLERÂNCIA NO DESEMPENO DA PAREDE BASE Quando nada em contrário for determinado pela Fiscalização, a tolerância admitida, ou seja, a diferença entre os pontos da superfície mais salientes e os mais reentrantes, não deverá ser superior a 2,5 mm.

2.2.4.1 CONDIÇÕES COMUNS DE APLICAÇÃO A argamassa deverá ser utilizada imediatamente após o seu fabrico, devendo ser totalmente aplicada antes de iniciar a presa. Durante o período em que aguarde a aplicação, deverá estar protegida do sol, chuva ou vento. Será interdito o aproveitamento de argamassa já endurecida quando apresentar quebra de trabalhidade ou tiver sido amassada há mais de uma hora, no Verão e duas horas nas restantes estações. A alteração destes períodos será sujeita à aprovação da Fiscalização. A aplicação de rebocos exteriores deverá ser interdita sempre que se verificarem temperaturas inferiores a 3°.C ou superiores a 30°. C, vento forte, chuva ou quando se preveja a formação de geada. No caso de rebocos interiores, poderá recorrer-se a aquecedores para manter a temperatura a nível conveniente, mas estes devem ser colocados a uma distância da parede que não provoque aquecimento ou secagem exagerados. Se tiverem ser aplicados com temperaturas elevadas, sol forte ou vento, deverão os rebocos recém- colocados manter-se permanentemente húmidos, durante o mínimo de 3 dias o que poderá ser feito por meio de rega, de aspersão ou qualquer outro sistema adequado. Só a Fiscalização poderá dispensar o cumprimento desta determinação.

2.2.5.1 ESPESSURA DO REBOCO Salvo determinação em contrário da Fiscalização, sempre que a espessura total do reboco exceda 1,5cm, deverá ser aplicado em duas camadas intervaladas no mínimo de 24 horas. A primeira camada deverá ter 1,0 a I,5 cm de espessura, e a segunda a diferença para a espessura total. No caso de não ser previamente fixada pela Fiscalização, a espessura total não deverá exceder 2,5 cm.

2.2.6.1 IMPERMEABILIZAÇÃO O reboco aplicado em paredes exteriores, deverá conter sempre um produto hidrófugo previamente aprovado pela Fiscalização. Quando este for aplicado em mais de uma camada, o produto impermeabilizante só será aplicado à argamassa que constituirá a primeira camada do reboco.

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Deverá ser dada preferência a produtos hidrófugos que se misturem previamente com a água de amassadura, líquidos ou a diluir antes da amassadura. Sem a aprovação da Fiscalização, não será permitida a utilização de produtos em pó que obtenham o efeito hidrófugo à custa do grau de finura. Estão neste caso as diatomites ou outros pós muito finos. Quando se trate de duas camadas, a primeira será projectada e bem apertada com a colher e só depois será sarrafada. A segunda, de igual forma, será projectada, apertada e, consoante o acabamento pretendido, sarrafada, passada à esponja, espátula ou passada a colher. A segunda camada poderá ser feita com o mesmo tipo de areia, que a primeira, ou com areia mais fina, areia de acabamento, conforme foi estipulado. Caso nada em contrário esteja expresso, a areia da camada superficial não deverá conter grãos de dimensões superiores a I,5 mm, e o seu acabamento será, após desempeno, à talocha de modo a obter uma superfície fechada, não riscada e de aspecto homogéneo. Este acabamento poderá ser melhor obtido algum tempo após a colocação.

2.2.7.1 REMENDOS OU REPARAÇÕES EM REBOCOS Todos os remendos ou reparações deverão ser feitos de modo a que se obtenham acabamentos iguais aos circundantes e com linhas ou remates que não representem descontinuidades nas superfícies vistas. Caso nada em contrário seja indicado pela Fiscalização, a extensão do remendo ou reparação, deverá ser tal que as linhas de remate coincidam com arestas, cantos, alhetas ou outras linhas singulares da construção. No caso de remendos ou reparações de rebocos antigos, embora possa ser permitido pela Fiscalização a utilização de materiais diferentes dos já colocados, terá que ter-se o cuidado de remover previamente em toda a extensão do trabalho, as argamassas antigas, bem como qualquer outro material que possa constituir má base para o novo reboco.

2.2.8.1 APLICAÇÃO MECÂNICA DE REBOCOS Com autorização da Fiscalização, os rebocos poderão ser aplicados mecanicamente, seguindo-se as instruções correspondentes ao tipo de máquina utilizada para o efeito. No entanto, e sem prejuízo das instruções a seguir em cada caso, poderão ser adaptadas as regras seguintes : a) A boca da pistola deverá manter-se numa posição perpendicular ao paramento a revestir. b) A velocidade do material à saída da pistola, deverá ser condicionada pelo diâmetro da boca. c) A pressão da água deverá ser maior que a do ar, para garantir uma molhagem mais completa dos materiais e facilitar ao operador uma regularização mais rápida e mais eficaz. d) O desempeno segue-se imediatamente à projecção, antes do inicio da presa de aglutinante.

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3.1 PAREDES

3.1.1 PLACAS DE GESSO CARTONADO As espessuras das paredes a construir corresponderão às indicadas no projecto. Na execução das paredes em gesso cartonado serão rigorosamente cumpridas as indicações do fabricante quanto à preparação e ao modo de assentamento dos placas, nomeadamente no que diz respeito aos acessórios de aplicação a utilizar.

Está previsto no entanto, pata além dos demais acessórios necessários:

a) Estrutura metálica constituída por calhas e montantes em aço galvanizado apropriados

b) Placas de gesso cartonado standard de 15mm de espessura

c) Placas de gesso cartonado hidrófuga de 15mm de espessura

d) Sistema de fixação da estrutura metálica dos painéis à estrutura metálica e aos paramentos adjacentes.

Para uma boa execução das paredes em gesso cartonado, compete ao empreiteiro ter em consideração: a) Tratamento dos ângulos salientes com fita metálica ou com cantoneiras de reforço

b) As juntas serão tratadas com fita e massa do mesmo fabricantes das placas

c) Barramentos das superfícies

d) Aplicação de primários específicos

e) Aplicação de lã mineral em placas semi-ridas (70Kg/m3) conforme o projecto

f) Aplicação de painel compacto de cimento e fibras orgânicas tipo viroc, 15mm de espessura para apoio de revestimentos em pedra

Os perfis serão ligados entre si e à estrutura resistente por acessórios adequados em aço galvanizado e terão um afastamento máximo entre si de 0.60m.

O afastamento máximo entre dois pontos consecutivos de apoio não poderá exceder em caso algum 1.20m.

As placas serão fixadas aos perfis atrás referidos por parafusos apropriados, do tipo autoroscante em aço galvanizado e entre cada placa para servir de cordão mata-junta serão colocadas fitas de união em papel microperfurado.

Sempre que haja ligação de tectos com paredes ou entre si formando ângulos serão aplicados os perfis adequados e outros elementos deste tipo e número que o fabricante especifique para situações deste tipo.

A fixação de quaisquer elementos às placas de gesso será feita por parafusos adequados às cargas e a indicar pelo fabricante dos tectos.

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3.2.1 CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO

Os painéis deverão ser armazenados em estaleiro sobre superfície plana, em local coberto e seco.

O transporte, manuseamento e armazenamento das placas de gesso devem ser feitos cuidadosamente. Serão rejeitadas as placas que apresentarem cantos, rebordos e superfícies danificados.

4.1 REVESTIMENTO DE PAVIMENTOS

4.1.1 REVESTIMENTO EPOXY AQUOSO BRILHANTE PARA PAVI MENTOS E SUPORTES DE BETÃO

Preparação de Superfície O betão deve ter um mínimo de 28 dias de cura. A superfície deve estar limpa, seca e com adequada rugosidade, recomenda-se a sua preparação mediante lixagem com pedra de diamante, ou grenalhadora. O betão deve possuir uma resistência à tracção mínima de 1 N/mm² (10 kg/cm²). A humidade máxima do betão deve ser de 4% medida a 2cm de profundidade, a superfície deve estar seca no momento da aplicação da tinta. Também não se deve aplicar sobre suportes de betão sujeitos a pressões de água negativas. Esquemas de pintura Selar previamente o pavimento com a própria tinta diluída até 10%, em função da absorção do suporte. Rendimento (1 demão): ca. 5,6 m²/kg. Esquema liso 2 demãos de C-Floor E260 WB. Rendimento total (2 demãos): Ca. 2-2,5 m²/kg. Esquema antiderrapante de baixa rugosidade (aprox. 0,2 mm.) Aplicar uma primeira demão diluída até Ca. 5%, em peso, com água. A preparação da tinta para a última demão deverá ser a seguinte: depois de misturar os dois componentes, juntar 0,18 kg de Aditivo Antiderrapante (ref. 89-210) a uma mistura de 1 kg de C-Floor E260 WB. O produto deve ser diluído com Ca. 5% peso de água. Rendimento total (2 demãos): Ca. 2,8 m²/kg. Esquema antiderrapante de rugosidade média (aprox. 0,5 mm.) Aplicar uma segunda demão e polvilhar em húmido com sílica QUARTZ G300 até saturação. Após 24 horas, eliminar os restos de sílica (não aderida) e aplicar uma terceira demão de tinta. Rendimento total (2 demãos): Ca. 3,5 m²/kg. Dados de aplicação Adicionar o componente “cure” ao componente “resin” e misturar com agitação mecânica a baixas rotações. C-Floor E260 WB aplica-se em duas demãos. A segunda deve-se aplicar apenas quando a primeira estiver completamente seca. Pode aplicar-se à trincha, rolo de pêlo curto ou pistola airless. Temperatura ºC 10 – 40 Humidade Relativa % 30 - 80 Ventilação: É essencial garantir uma boa circulação de ar à volta da superfície a pintar durante a aplicação e secagem. Caso contrário a cura do produto e as características finais do mesmo (brilho, resistências químicas, etc.) podem ser seriamente afectadas. Recomenda-se uma velocidade de circulação de ar entre 0,1 e 0,5 m/seg.

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Propriedades Permeabilidade ao vapor de água C-Floor E260 WB está classificado como sendo uma tinta permeável ao vapor de água. Permeabilidade ao Vapor de Água (NP EN ISO 7783-2): Sd=2.4m (150µm). Reacção ao fogo Classificação de Reacção ao Fogo segundo Norma Europeia EN13501- 1: Bfl -s1 (ignífugo com baixa emissão de fumo) Tabela de Resistências químicas (Condições de secagem: 1 semana à 20ºC; HR 50%) 2 horas 1 dia 1 semana Ácido sulfúrico (10%) ± ± -

Ácido acético (10%) ± ± ±

Hidróxido de sódio (10%) + ± ±

Hipoclorito de sódio (10%) + + +

Óleo do carro ± ± ±

Líquido de travões + ± ±

Anticongelante + + +

Gasóleo + + +

Gasolina sem chumbo + ± ±

Xileno + ± ±

Etanol + + +

Água + + +

+ = Resistente

± = Ligeiro ataque superficial (dureza, cor e brilho)

- = Não resiste

SEGURANÇA, SAÚDE E AMBIENTE Em geral evite o contacto com os olhos e a pele, use luvas, óculos de protecção e vestuário apropriado. Manter fora do alcance das crianças. Utilizar somente em locais bem ventilados. Não deitar os resíduos no esgoto. Conserve a embalagem bem fechada e em local apropriado. Assegure o transporte adequado do produto; previna qualquer acidente ou incidente que possa ocorrer durante o transporte nomeadamente a ruptura ou deterioração da embalagem. Mantenha a embalagem em local seguro e em posição correcta. Não utilize nem armazene o produto em condições extremas de temperatura. Deverá ter sempre em conta a legislação em vigor relativa a Ambiente, Higiene, Saúde e Segurança no trabalho. Para mais informações a leitura do rótulo da embalagem e da FICHA DE SEGURANÇA do produto são fundamentais. 5.1 RODAPÉS

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5.1.1 ALÚMINIO O material a utilizar será o especificado nos elementos de projecto, nomeadamente quanto à sua qualidade, formato e cor. O assentamento em pavimentos será feito sobre a betonilha de regularização, e executado de modo a atingir as cotas de limpo indicadas no projecto. As superfícies de assentamento deverão estar bem niveladas, compactas, isentas de pó, gorduras, vernizes, ceras, salitre ou outras substâncias desagregáveis. Deve ser feita uma limpeza prévia com produtos adequados ao tipo de resíduos ou sujidade em presença, como seja com ácidos (muriático, nítrico, oxálico), solução de soda cáustica ou detergentes comuns. Os aros, aduelas, e guarnições de portas, ou outros elementos construtivos fixos às paredes, devem ser assentes de modo a que a sua base remate acima do pavimento a colocar. O material deverá ser assente utilizando colas conforme especificações do fabricante. 6.1 REVESTIMENTOS DE PAREDES

6.1.1 MOSAICO PORCELÂNICO Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho indicado neste artigo, mencionam-se como merecendo referência especial, as seguintes : Os mosaicos porcelânicos a utilizar serão os especificados nos elementos de projecto, nomeadamente quanto à sua qualidade, formato e cor. A base de assentamento já deve ter feito presa e deve estar limpa de materiais desagregados ou partículas soltas. O tardoz dos mosaicos porcelânicos deve estar convenientemente limpo de poeiras, gorduras ou quaisquer outras substâncias prejudiciais. Os mosaicos porcelânicos deverão ser molhados antes de serem assentes utilizando cimento-cola normal, se outro não for expressamente indicado nos elementos de projecto, aplicado numa camada fina sobre o suporte garantindo a sua boa cobertura, seguida de uma segunda aplicação com a parte dentada da espátula da quantidade necessária para garantir o contacto total com o reverso dos azulejos. Os azulejos serão assentes com a pressão suficiente para garantir uma boa pega. O assentamento dos mosaicos deverá ser feito de modo a que a superfície fique desempenada, lisa e uniforme, e de modo a que as juntas fiquem dispostas com completa regularidade e com largura compreendida entre 1 a 2 mm. Não se aceitam paramentos com azulejos encostados. O assentamento dos peças deverá ser feito com guias de modo a poder garantir o alinhamento da sua colocação. Sobre a superfície de assentamento será sempre executada uma camada de regularização constituída por um reboco afagado de argamassa de cimento e areia ao traço 1:4, sendo esta operação considerada incluída no trabalho de colocação dos azulejos ou mosaicos.

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Sempre que possivível as juntas do revestimento da parede deverão coincidir com as do pavimento, sendo estas da mesma cor.

6.2.1 PAINÉIS DE OSB Na execução destes trabalhos deverão ser atendias todas as especificações constantes neste Caderno de Encargos, no que concerne à natureza de materiais. Deverão as paredes estarem bem desempenadas e rebocadas, aplicando-se em seguida um ripado com as dimensões apropriadas e com referencia à estereotomia patenteada nas peças desenhadas do projecto. O tratamento de preservação a dar ao ripado de assentamento deverá estar em concordância com o indicado neste Caderno de Encargos. O acabamento do ripado será o constante no projecto, devendo ser efectuado com o máximo rigor, por forma a ser possível a sua visibilidade em juntas de apainelado. Os painéis a aplicar são os indicados no projecto, nomeadamente no que respeita a dimensões, espessuras e acabamentos. A fixação dos mesmos será a prevista nos elementos de projecto.

6.3.1 BARRAMENTOS Refere a todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os abaixo indicados: a) O fornecimento, montagem e desmontagem, de andaimes, estrados e mesas de apoio necessárias à execução do trabalho; b) O fornecimento e aplicação das massas de emboço, esboço e estuque, bem como dos elementos pré-fabricados, de acordo com o projecto; c) A execução de alhetas ou sancas de remate; d) O assentamento de pré-fabricados e execução dos remates respectivos, quando necessários; e) O acabamento final das massas; f) A protecção de acabados, até à conclusão da obra. As condições a que deve obedecer o trabalho referido neste artigo, mencionam-se, como referência especial, as seguintes: Serão executados com a composição adequada, de modo a que fiquem perfeitamente aderentes às bases (paramentos e tectos);

6.1.1 PAINÉIS DE GFRC O fechamento das juntas é feito através de mastiques de silicone ou poliuretano que garantem uma perfeitaestanqueidade e absorvem as dilatações dos painéis.

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O sistema de fixação dos painéis de GRC à estrutura principal ou secundária é muito simples e realiza-se com ligações soldadas ou aparafusadas, em função do tipo de painel, Tendo em consideração as características particulares de cada obra o nosso departamento técnico encarrega-se do correcto desenho dos elementos de ligação entre painéis e entre estes e a estrutura de suporte. Cada painel leva já incorporadas as peças necessárias, quer para a sua manipulação, quer para a montagem. A flexibilidade na solução escolhida permite executar qualquer tipo de fachada sem que a montagem constitua um impedimento ou dificuldade à aplicação do GRC. As plataformas utilizadas para o transporte dos painéis servem também para o seu parque em obra, reduzindo assim os riscos de deterioração por manipulação dos painéis. Os materiais utilizados na fabricação dos diversos tipos de GRC são: • cimentos de alta resistência, preferencialmente branco • areias de alto teor de sílica • fibra de vidro resistente ao alcalis do betão • poliestireno expandido de 12Kg/m2 • tubos de aço galvanizado a quente Ser um produto de cimento por si só já é uma garantia de baixa manutenção. Se a esta característica retirarmos a eventual corrosão das armaduras, existente em peças muito delgadas e a substituirmos por armaduras de fibra de vidro não corrosíveis, o resultado é um produto virtualmente isento de manutenção ao longo da sua vida útil. 7.1 REVESTIMENTO DE TECTOS

7.1.1 TECTO FALSO EM PLACAS DE GESSO CARTONADO As placas de gesso cartonado, serão do tipo e com a espessura indicada nos elementos de projecto. A colocação das placas será feita por aparafusamento a uma estrutura metálica própria do sistema, composta por perfis laminados que se fixam ao suporte por meio de forquilhas ou peças de suspensão. A estrutura metálica será suspensa da laje de tecto, segundo sistema a ser submetido à aprovação pela Fiscalização. O tecto falso será contínuo, com a estrutura oculta, sendo as juntas tratadas com pastas e cintas de acordo com as normas do fabricante. O acabamento final será o indicado nos elementos de projecto. 8.1 CARPINTARIAS

8.1.1 CONDIÇÕES GERAIS Todas as peças de madeira serão cuidadosamente executadas segundo os preceitos técnicos e as indicações fornecidas ao empreiteiro, a quem compete, antes da execução, apresentar ao Representante do Dono de Obra os respectivos detalhes e as amostras que forem julgadas necessárias. Todos os trabalhos de carpintaria serão executados de acordo com os desenhos de pormenor do Projecto, e quando existir falta de algumas especificações, segundo as indicações do Representante do Dono de Obra. Sendo as madeiras a empregar, conforme descritas neste Caderno de Encargos e Projecto.

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As carpintarias de limpos deverão ser perfeitamente acabadas não sendo permitidas quaisquer emendas que possam prejudicar o seu futuro comportamento, devendo observar-se o maior cuidado nas ligações entre as peças por meio de samblagens, bem embebidas e travadas em todos os sentidos. A madeira deve ser tratada com produtos que assegurem protecção insecticida, fungicida e hidrófuga. O Adjudicatário antes da sua aplicação, submeterá estes produtos à aprovação da Fiscalização. As colas a utilizar obedecerão às condições o fabricante sendo que o adjudicatário, antes da sua aplicação, submeterá as colas à aprovação da Fiscalização. O armazenamento da carpintaria será realizado em locais cobertos, protegidos das intempéries e com a ventilação necessária para facilitar a sua secagem. As carpintarias só serão assentes com o teor de humidade compatível com os locais de aplicação e pinturas respectivas. Os limites admissíveis estão compreendidos entre 10% e 15%. O assentamento das carpintarias será, em regra geral, realizado depois dos trabalhos seguintes: a) Execução de todas as paredes finalizadas; b) Marcação de níveis de limpos, um metro acima do limpo dos pavimentos. c) Marcação de todos os vãos, a partir do sistema de eixos de referência da implantação da obra e dos níveis dos limpos. d) Vedações e protecções necessárias para que as carpintarias não fiquem sujeitas a água de infiltração através da estrutura, a água das chuvas ou a água utilizada na execução do trabalho. e) Limpeza dos locais onde as carpintarias serão aplicadas. Nos aros para envernizar ou encerar a fixação será realizada de modo a que na superfície aparente da madeira não fiquem quaisquer marcas deste trabalho. Os aros serão assentes antes da execução dos rebocos, por isso, serão pintados pelo menos nas faces e nos topos em contacto com as argamassas com uma ou duas demãos de primário que evitem as infiltrações de águas ou de humidade. No assentamento das carpintarias serão respeitadas as tolerâncias seguintes: a) Verticalidade das ombreiras. 2 m/m. b) Horizontalidade das vergas. 2 m/m. c) Desvio na horizontal do eixo em relação às cotas nos desenhos. 5 mm. As folgas entre os aros ou carpintarias com alvenarias, com cantarias de betão serão preenchidas com um veda-juntas que endureça superficialmente mas que, em profundidade, se mantenha pástico, para poder acompanhar as dilatações e contracções diferenciais destes diferentes materiais.

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Depois do assentamento, as carpintarias serão convenientemente protegidas, pelo menos nas zonas de intensa circulação, contra choques ou outros danos que prejudiquem a sua qualidade de acabamento.

8.2.1 PORTAS, ARMÁRIOS E APAINELADOS Na execução destes trabalhos deverão ser atendidas as seguintes condições: a) as medidas nominais dos vãos deverão corresponder às indicadas pelo fabricante, consoante a porta / armário a colocar. b) Na eventualidade dos pavimentos já estarem executados, deverão ser tidas todas as medidas para o perfeito assentamento das aduelas e das folhas correspondentes. As dimensões, tipos de vão, materiais de construção e acabamentos são os constantes no projecto, bem como deverão respeitar este Caderno de Encargos. Deverão ser respeitadas as indicações do fabricante relativamente ao manuseamento e instalação destes elementos. 9.1 SERRALHARIAS

9.1.1 CONDIÇÕES GERAIS Todos os trabalhos de serralharia previstos serão executados de acordo com os desenhos de pormenor do projecto e com as indicações do Representante do Dono de Obra, sendo os elementos metálicos a empregar conforme o descrito neste Caderno de Encargos. Todas as peças serão bem forjadas e trabalhadas segundo os preceitos técnicos, sendo, quando isso se torne necessário, limadas, apaineladas, torneadas e ajustadas com todo o cuidado. Só se farão as soldaduras que seja impossível evitar, selo-ão de modo que não fiquem aparentes e que a resistência nas peças no lugar da soldadura não fique inferior às dos outros pontos. Nas ligações dos ferros, os machos ou espigas, que sejam ou não de secção quadrangular, terão espessura igual, no mínimo, a um terço da peça. Quando não especificado em contrário nos elementos de projecto, ou em caso de omissão, todos os elementos de serralharias em ferro ou em aço, serão protegidos contra a corrosão por metalização, com zincagem por protecção, e de forma que a camada de zinco seja de espessura uniforme, bem aderente às superfícies e cobrindo-as completamente. Nos casos em que não exista pormenorização das serralharias a utilizar, o Empreiteiro obriga-se a submeter à aprovação do Representante do Dono de Obra os desenhos de pormenor, onde constem todos as secções ou perfis, ferragens, tipos de ligação, de fixação, e de articulação.

9.2.1 CAIXILHARIA DE ALUMÍNIO, INCLUINDO CAPEAMENTO S

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Os alumínios a empregar serão do tipo e com o acabamento e cor indicados no Mapa de Vãos, e/ou elementos do Projecto. A anodização ou capa protectora do alumínio deverá ter a espessura de 15 microns. A coloração e colmatagem serão uniformes e a dureza a indicada para este tipo de trabalhos. Só serão permitidos acessórios ou elementos de fixação de nylon, polietileno, borracha, aço cadmiado ou inox, de modo a evitar fenómenos químicos que alterem o aspecto ou resistência do alumínio. Deverão ser tomadas todas as precauções de modo a evitar a projecção de gesso ou cimento húmidos, sobre as superfícies de alumínio. As madeiras secas não têm nenhuma acção sobre o alumínio. Não obstante, o carvalho e o castanho, em presença da humidade, têm uma reacção ácida que se evita, antes do contacto, com uma pintura ou lacagem. Antes da execução, o empreiteiro deverá apresentar à Fiscalização os elementos de pormenor necessários para uma apreciação completa, ficando sujeitos à sua aprovação. A Fiscalização poderá mesmo exigir a apresentação de um modelo para apreciação. Serão apresentadas amostras de cor para aprovação pelos Projectistas, podendo ser requeridas por estes a apresentação de outras cores, se as previstas não corresponderem ao pretendido. As espessuras dos vidros a utilizar serão as estabelecidas nos elementos de Projecto, caso não haja especificação, o Empreiteiro deverá fornecer vidros com espessuras adequados às dimensões previstas. Condições de instalação dos aros das portas e janelas: a) O aro deverá estar perfeitamente à esquadria, as diferenças em relação ao vão serão compensadas com calços e as juntas fechadas com silicone sobre fundo de junta em poliestireno, o silicone só poderá ser aplicado sobre materiais não porosos, caso contrário, aplicar previamente primário impermeabilizante; b) O perfil do aro inferior, caso exista, não deverá ser furado para fixação, ele será travado com ajuda de calços aparafusados ao peitoril ou soleira, os restantes elementos do aro serão fixos por aparafusamento às ombreiras e verga do vão. A divisão dos painéis será feita de acordo com os desenhos de pormenor e os elementos de Projecto, ou em caso de omissão, a indicar pela Fiscalização. Os painéis de revestimento da estrutura serão em aglomerado de madeira de 19 mm de espessura, com o revestimento e cor indicados nos elementos do Projecto. O espaço interior entre os painéis das divisórias será preenchido com isolamento a lã de vidro, se outro material não se encontrar indicado nos elementos de projecto.

9.3.1 SERRALHARIAS DE AÇO Entre as várias condições a que deve obedecer o trabalho aqui indicado mencionam-se, como merecendo referência especial, as seguintes: As portas e ferragens serão executadas de acordo com o projecto e compreende puxadores, ferragens e fechadura.

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Os perfis a empregar deverão ser de origem e o trabalho de execução deverá ser realizado por casa especializada de reconhecida competência. Metalização a zinco de todos os elementos, com espessura mínima da metalização de 80 mícron. Pintura de todos os elementos metálicos que ficam à vista de acordo com o especificado nas peças do projecto.

9.3.1.1 PORTAS As portas a utilizar deverão corresponder às características gerais requeridas pelos "Ensaios de Qualificação de Componentes de Edifícios" do LNEC, sendo as ferragens a utilizar de acordo com normas específicas do mesmo laboratório, e segundo as indicações deste Caderno de Encargos. Quanto ao modo de abrir as portas serão do tipo indicado no Mapa de Vãos e elementos de projecto, e equipadas com os acessórios previstos. Os assentamentos deverão ser efectuados de forma que as partes móveis trabalhem suavemente, sem prisões, apresentando uma folga sempre igual e nunca superior a 1,5 mm, em relação às partes fixas onde se inserem. A fixação da porta aos aros deve oferecer segurança suficiente em função das dimensões do vão e dos mecanismos ou ferragens, aplicando-se um mínimo de 3 dobradiças por folha, salvo determinações especificas do projecto. 10.1 FERRAGENS Todas as caixilharias de portas e janelas serão dotadas de ferragens que garantam o seu funcionamento perfeito. Serão sempre dotadas de fechaduras, conforme as indicações no projecto. Todas as ferragens serão do modelo e qualidade referidos nos elementos de projecto, e o empreiteiro apresentará ao Representante do Dono de Obra amostras de todos os exemplos a utilizar para aprovação. As ferragens deverão ser fornecidas pelo mesmo fabricante sempre que possível. As ferragens a aplicar em caixilharia de alumínio serão modelos normalizados e deverão ser fornecidas pelo fabricante da respectiva caixilharia. 11.1 VIDROS E ESPELHOS As chapas de vidro a empregar na empreitada deverão obedecer ao expresso neste Caderno de Encargos. Terão as espessuras indicadas no Mapa de Vãos e/ou Desenhos de Pormenor, ou em caso de omissão, as espessuras adequadas às dimensões pretendidas, com um mínimo de 4 mm, e deverão ser cortadas por forma a que as folgas fiquem compreendidas entre 1 e 2 mm.

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Todos os vidros serão assentes com interposição de cordões de neoprene ou de outros perfis plásticos de reconhecida qualidade, imobilizados pela moldura ou pelo bite do material da caixilharia. A pressão de aperto do vidro será da ordem dos 2 kgf / cm ². O assentamento dos vidros deverá garantir não só a estanqueidade do contorno como o amortecimento a efeitos vibratórios. Os espelhos deverão obedecer ao estipulado no capítulo "Natureza e Qualidade dos Materiais", e serão colocados por processo de colagem à parede, quando outro processo não for expressamente indicado. A sua localização obedecerá ao estabelecido nos Desenhos de Pormenor. 12.1 PINTURAS E ENVERNIZAMENTOS

12.1.1 CONDIÇÕES GERAIS O Empreiteiro deverá apresentar na sua proposta, um esquema de pinturas, de acordo com os mapas de acabamentos e de trabalhos, que conjugado com produtos de alta qualidade, assegure urna elevada protecção anti-corrosiva das peças rnetálicas, betões e tubagens. O Empreiteiro deverá obrigatoriamente assegurar para este trabalho a colaboração duma firma especializada em aplicação de revestimentos anti-corrosivos e de pinturas, de reconhecida competência, A espessura húmida será calculada em função da percentagem volumétrica de sólidos, expressa por: espessura húmida = 100% . espessura seca % sólidos em volume O rendimento em m2/Kg será obtido através da seguinte expressão: (m2/Kg) = % sólidos em volume x 10 espessura seca (µ) x densidade O revestimento deverá ser aplicado de acordo com as instruções no que se refere às temperaturas do material, tipo de secagem, tempo completo de cura e tempo máximo para utilização de materiais e humidade do ar. Os métodos de preparação da superfície e os materiais a serem usados no revestimento deverão ser previamente aprovados pelo Representante do Dono de Obra. O Empreiteiro deverá fornecer especificações detalhadas do revestimento a ser aplicado. O revestimento não deve ter fissuras visíveis, bolhas ou espaços vazios. Deverá ser testado ao envelhecimento, mediante medida apropriada. Caso sejam encontrados quaisquer defeitos nestes testes de inspecção, eles terão que ser corrigidos satisfatoriamente pelo Empreiteiro e a suas expensas. Os reparos deverão ser aprovados pelo Representante do Dono de Obra. O Empreiteiro deverá apresentar o programa para tratamento contra a corrosão, bem como todo o programa de pinturas para as superfícies dos edifícios, de acordo com o Projecto de Execução. Qualquer alteração terá que ser aprovada pelo Representante do Dono de Obra.

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12.2.1 PINTURA SOBRE BETÃO As superfícies de betão a revestir não deverão apresentar aspecto vidrado e deverão estar secas, desengorduradas e isentas de poeiras. No caso de estarem vidradas deverão ser tratadas com jacto de areia, a expensas do Empreiteiro. Deverão ser pintadas de acordo com o referido no projecto e neste Caderno de Encargos. A aplicação da pintura deve ser feita segundo as recomendações especificadas pelo fornecedor. Qualquer que seja a produto ou processo empregado, este será sempre submetido à aprovação da fiscalização. Caso as superfícies de aplicação se encontrem com humidade ou escorrência de águas, deverá o empreiteiro proceder à sua custa à secagem das mesmas.

12.3.1 PINTURA SOBRE GESSO CARTONADO Nas pinturas sobre gesso cartonado deverá proceder-se ao barramento e tratamento de juntas da parade de suporte, conforme sistema do fabricante, reparação de furos de parafusos e regularização de juntas com massa de reparação. A superfície é submetida a um tratamento com a aplicação de uma demão de primário de acrílico aquoso, com cor de acordo com a especificação em mapa de acabamamentos. Como acabamento tem-se a pintura a três demãos de tinta aquosa, formulada à base de dispersão vinílica, de aspecto liso extra-mate, com cor de acordo com o especificado em mapa de acabamentos.

12.4.1 PINTURAS SOBRE SERRALHARIAS Nestas pinturas é muito importante a preparação da superfície a pintar. Se a preparação consistir numa limpeza da superfície a escova de arame, a durabilidade da pintura será de cerca de 3 anos. Essa duração aumenta para 9 anos se a preparação for feita por decapagem química realizada por ácidos e chega a atingir 10 anos se for preparada a jacto de areia. A superfície é submetida a um pré-tratamento com o objectivo de melhorar a adesão do primário. Consiste, no geral, na aplicação de condicionadores segundo as indicações do fornecedor. Dá-se depois uma demão de primário anti-corrosivo, sendo os mais empregados o zarcão ou o cromato de zinco, que é dotado de excelentes qualidades de molhagem. A sua aplicação faz-se à trincha. Nas superfícies metálicas deve-se proceder à metalização, a zinco ou a alumínio, complementada por pintura. O cromato de zinco é indicado como protecção de metais leves (alumínio e suas ligas).

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Em ambientes particularmente severos à protecção das estruturas (agressividade química) a protecção deve ser feita à base de resinas epoxy. Consiste em duas demãos de primário rico em zinco, uma demão de intermediário de óxido de ferro e duas demãos de acabamento a esmalte. A tinta a empregar no acabamento constitui sempre um problema relativamente simples. Deve resistir às condições de exposição e ser compatível com o material base. Como acabamento deve-se recorrer a um esmalte decorativo ou então a tintas alquídicas ou óleo-sintéticas (acabamento metalium). Neste último caso, utiliza-se um primário metalium que é também oleoso mas de secagem mais rápida e de excelentes propriedades de lacagem. As operações a realizar no revestimento de superfícies metálicas devem ter a aprovação do Representante do Dono de Obra.

12.5.1 ENVERNIZAMENTO DE MADEIRA Nas madeiras a serem envernizadas, as superfícies podem ser tratadas por velaturas (substâncias corantes, conferindo cor à madeira sem obscurecer a sua textura) ou pela aplicação dos “wood fillers”, aplicando-se este último produto em madeiras folhosas e que, por se tratar duma composição pastosa com pigmentos de grande transparência, e afinados à cor de fundo da madeira, se aplicam no enchimento dos poros.

12.6.1 SAÚDE E SEGURANÇA Deverá ser utilizada ventilação/extracção em todas as fases do trabalho. Durante a pintura só deverá ser permitida a iluminação anti-deflagrante. Todas as pessoas envolvidas nestes trabalhos deverão utilizar equipamento de acordo com as normas de segurança. As que estiverem envolvidas directamente com a pintura deverão utilizar equipamentos especiais para respiração. 13.1 EQUIPAMENTO SANITÁRIO

13.1.1 SANITÁRIOS EM AÇO INOXIDÁVEL O Empreiteiro deve submeter à aprovação do Representante do Dono de Obra as características do aço inoxidável que pretende utilizar na execução das partes de construção referendadas no projecto. O aço inoxidável, aço cromo-níquel, como aço de liga forte, deverá resistir à corrosão provocado pela atmosfera ou por outros agentes corrosivos – ácidos, ar marítimo, etc. - à temperatura ambiente ou a temperaturas superiores. Deverá ter um teor em carbono muito baixo, para permitir soldaduras perfeitas. Deverá obedecer às Normas Portuguesas aplicáveis, designadamente à NP 105 (1965), quanto à realização de ensaios de tracção. Na falta de normas portuguesas, obedecerá a normas estrangeiras que lhe digam respeito.

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13.2.1 ACESSÓRIOS As torneiras, suportes, sifões, braçadeiras, lavatórios, parafusos e restantes acessórios serão do tipo especificado nos elementos do projecto da especialidade, ou em caso de omissão a indicar pela Fiscalização. Serão apresentadas amostras de todos os acessórios a colocar, para aprovação pela Fiscalização. 14.1 COBERTURAS

14.1.1 COBERTURA DE ACESSIBILIDADE LIMITADA Laje estrutural de cobertura em placas de GFRC, fixas à estrutura metálica. Isolamento termo-acústico é constituido por 100% de fibras poliéster mais refectivo de 5mm, de espessura adequada aos condicionamentos térmicos exigidos. Aplicação de Impermeabiliazação da superfície exterior com membrana elástica. Capeamento de viga de bordadura constituído por rufo em chapa metálica pintada na cor da parede envolvente, acabamentos e acessórios de acordo com a especificação de fabricante. 15.1 IMPERMEABILIZAÇÕES

15.1.1 CONDIÇÕES GERAIS

Serão executadas de modo a serem efectivas não só pela qualidade dos materiais empregues mas também pelas disposições adoptadas para evitar quaisquer possibilidades de infiltração. Nas coberturas considera-se obrigatória a execução de rodapés de, pelo menos 0,3 m de altura e o envolvimento de todas as abas com cerca de 0,1m dos seus alçados. As sobreposições das emendas serão sempre superiores a 0,1 m. As ligações com superfícies verticais, tubos de descarga de águas pluviais, tubos de ventilação, etc., deverão ser feitas de modo a assegurar-se a perfeita impermeabilização dessas ligações, empregando o empreiteiro o processo mais adequado a cada caso e conforme as indicações da Fiscalização. Nos paramentos verticais deverão ser previstos roços pela face interior a uma altura nunca inferior a 0,15 m acima da cota do limpo, terminando sob o capeamento, com uma profundidade aproximada de 0,04 m, onde irão rematar as abas da tela.

Caso não existam especificações em contrário nos elementos de projecto, quando as telas tenham que cobrir ângulos internos, estes deverão ser suavizados previamente em forma de meia cana, com o maior raio possível aproximado de 0,05 m, utilizando-se para o efeito uma argamassa de cimento e areia, as arestas externas a cobrir deverão ser boleadas.

As superfícies a impermeabilizar terão a inclinação mínima de 2%, se outra não se encontrar indicada expressamente nos elementos de Projecto. Estas inclinações, bem como as descargas das águas serão submetidas a aprovação da fiscalização quando não sejam indicadas no projecto. Os enchimentos das coberturas para efeitos de obtenção das

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inclinações poderão ser feitos com betão leve convenientemente regularizado superficialmente por argamassa de cimento e areia, se outras especificações não forem indicadas. Quando a própria tela não for auto-protegida, as superfícies impermeabilizadas serão sempre protegidas por outro material, de acordo com as indicações do Projecto.

Os tipos de materiais e processos empregues na impermeabilização, deverão garantir a execução perfeita, exigindo-se pessoal técnico de reconhecida experiência. A sua eficiência não deverá sofrer alteração com o tempo e as suas qualidades de impermeabilidade, elasticidade e coesão deverão manter-se constantes. Todos os trabalhos de impermeabilização terão a garantia de 10 anos, da parte do fabricante e do instalador, que deverá tomar a forma de termo de responsabilidade perante o Dono da Obra. Os trabalhos de impermeabilização não deverão efectuar-se em tempo de chuva ou humidade, devendo a superfície a impermeabilizar encontrar-se perfeitamente seca e limpa na altura da aplicação do produto. A camada impermeável deverá apresentar-se com a forma de uma superfície contínua, tendo a mesma resistência em todos os pontos e em todas as direcções e oferecendo um coeficiente de impermeabilização de 100% em relação à superfície fora da junta. Deverão tomar-se as precauções necessárias para que todas as ligações com trabalho já anteriormente feito saiam perfeitas e não constituam pontos fracos da camada impermeável. A protecção desta deverá ser executada logo após a aplicação, a fim de se evitarem perfurações e o aparecimento das ondas que se produzem por efeito das dilatações e contracções rápidas. 16.1 DIVERSOS

16.1.1 TRABALHOS DE APOIO DA CONSTRUÇÃO CIVIL ÀS INSTALAÇÕES

Refere a todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os abaixo indicados: a) A abertura e tapamento de roços; b) O acompanhamento e fixação de acessórios chumbados nas alvenarias; c) A abertura de furos e vazios para travessias das redes; d) A execução de maciços para fixação de equipamentos, de acordo com os projectos das respectivas especialidades; e) A elevação de materiais para os locais de aplicação; f) Os trabalhos acessórios necessários; g) A remoção de entulhos e limpeza final dos locais. Os roços serão previamente marcados e sujeitos à aprovação da fiscalização antes de se iniciar o trabalho da sua abertura. Não serão permitidos roços sobre os elementos da estrutura resistente. Os trabalhos das respectivas instalações técnicas serão executados e montados, só podendo os respectivos roços ser tapados após aprovação da fiscalização.

16.2.1 LIMPEZAS

Refere a todos os trabalhos e fornecimentos necessários à sua boa execução e aplicação, salientando-se os abaixo indicados:

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a) A remoção de entulhos; b) Os trabalhos acessórios necessários; c) A limpeza dos locais por processos e recorrendo a equipamento adequado; d) d. A protecção das zonas limpas. As limpezas serão executadas segundo um PLANO de trabalhos sujeito à aprovação da fiscalização. Não serão permitidos processos e instrumentos de limpeza com recurso a abrasivos ou químicos que desgastem ou deteriorem os elementos de construção. Os trabalhos serão executados por pessoal devidamente habilitado à execução das tarefas de limpeza, particularmente as respeitantes aos elementos mais frágeis da construção (vidros etc.) ou do equipamento. 17.1 OMISSÕES Nos trabalhos a efectuar que se encontrem omissões neste capítulo, serão integralmente cumpridas quer as normais regras de execução, bem como as instruções do fabricante e/ou fornecedores dos elementos a aplicar, atendendo ainda às indicações da fiscalização.