sociedade e meio ambiente - unidade 2

8/16/2019 Sociedade e Meio Ambiente - Unidade 2

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DIREITOS HUMANOSUnidade 2



OBJETIVOS

• compreender a evolução e as lutas pela consolidação dosdireitos humanos na esfera mundial e interna brasileira;

• entender como a Carta de !"# in$uenciou a criação deoutros movimentos e documentos %ue se destinam a

prote&er os direitos humanos;• conhecer os principais dispositivos le&ais' %ue tratam daproteção dos &rupos vulner(veis e minorias' criados apartir de desdobramentos da Constituição de !##;

• atentar para os principais desa)os contempor*neos para

os direitos humanos no Brasil' por meio da an(lise dastem(ticas+ Se&urança' Educação e ,eio -mbiente;• reali.ar re$e/0es acerca dos direitos humanos no seucotidiano1



23-4O 5E EST65OS



- 5EC3-7-89O64IVE7S-3 5OS5I7EITOS :6,-4OS

Tpico



I4T7O5689O

- e/pressão 5ireitos :umanos < uma forma abreviada de mencionar os

direitos fundamentais da pessoa humana1 Esses direitos são considerados

fundamentais por%ue sem eles a pessoa humana não conse&ue e/istir ou

não < capa. de se desenvolver e de participar plenamente da vida1 Todos os

seres humanos devem ter asse&uradas' desde o nascimento' as condiç0esm=nimas necess(rias para se tornarem >teis ? humanidade' como tamb<m

devem ter a possibilidade de receber os benef=cios %ue a vida em sociedade

pode proporcionar1 Esse con@unto de condiç0es e de possibilidades associado

?s caracter=sticas naturais dos seres humanos' a capacidade natural de

cada pessoa e os meios de %ue a pessoa pode valerAse como resultado da

or&ani.ação social1 a esse con@unto %ue se d( nome de direitos humanos1

5-33-7I' D"' p1 DF1



D 5I7EITOS :6,-4OS' 2-7- G6H

• 5eclaração 6niversal dos 5ireitos :umanos A 565: con@unto de re&ras constru=das pelos homens' para oshomens'

para protegê-los de si mesmos.• Na naturea n!o "umana#

• Rela$%es desarm&ni'as# (antagem de um ser emde'orrên'ia do pre)u*o de outro

• +reda$!o# um ser mata o outro para dele se alimentar;• +arasitismo# %ue < %uando um ser vive ? custa de outro'

apropriandoAse de seus nutrientes e tecidos;• Es'la(agismo# uma esp<cie conse&ue seus alimentos a

partir do trabalho de outra' %ue < pre@udicada;• ,anialismo# um ser mata outro da mesma esp<cie para

dele se alimentar1



27E5-89O 27E5-89O



ESC3-V-KIS,O C-4IB-3IS,O



L 5OC6,E4TOS G6E 27ECE5E7-, -5EC3-7-89O 64IVE7S-3 5OS 5I7EITOS

5O :O,E,• 5ireito 4atural' proposto por Menão de C=cio por volta

de L a1C1 Este defendia a ideia de %ue todas aspessoas eram parte de uma mesma ra.ão' v(lida paratodos os humanos e em todos os lu&ares' inclusive para

os escravos1 Esta doutrina in$uenciou o direito romanoe formou o elo entre o pensamento anti&o e medieval1• 4a ,odernidade sur&e o Jusnaturalismo' uma

concepção @ur=dica dos direitos naturais inerentes ?pessoa humana1 Conforme Castilho D' p1 DNF' o

direito ? i&ualdade < um direito b(sico1 Vida'inte&ridade' liberdade e i&ualdade inte&ram o chamado5ireito 4atural' por%ue nascem com a pessoa' ou se@a'pertencem ao indiv=duo desde %ue nasceP



CQ51 :-,67RBI

3EI 5-S II TRB6-S

,-45-,E4TOS,OISIS



L CO4TI46-89O

• -ssim' podem ser encontradas normas e preceitosprotetores da vida' da inte&ridade f=sica e da liberdadetanto no Cdi&o de :amur(bi e na 3ei das II T(buas'%uanto no 2entateuco e no Evan&elhoP1 ,-76,' D'

p1 L"F1• Cdi&o de :amur(bi 3eis esculpidas em rocha pelo

prprio 7ei :amurabi ,esopot*miaF emapro/imadamente U a1C1 com " rochas' D#D leisem L linhas1

• 3ei das II T(buas A Woi uma das primeiras leis %ueditavam normas eliminando as diferenças de classes'atribuindo a tais um &rande valor' uma ve. %ue as leisdo per=odo mon(r%uico não se adaptaram ? nova formade &overno' ou se@a' ? 7ep>blica e por ter dado ori&emao direito civil e ?s aç0es da lei1 "N a1C1F 7oma -t<então os patr=cios eram os detentores e ocultadores



L1 CI3I457O 5E CI7O

• #U! foi descoberto na ,esopot*mia' de NL! a1C;• uma declaração do 7ei 2ersa Ciro II contendo' entre

outras formulaç0es humanistas' a liberdade de credoreli&ioso e a abolição da escravatura1 O Cilindro de Ciro

< considerado a primeira declaração dos direitoshumanos1



L1L 2ETITIO4 OW 7IK:TS

• 2etição de 5ireitos 2etition of 7i&htsF' de D#1 Estedocumento encabeçou na In&laterra a mudança dore&ime de monar%uia absolutista para uma monar%uiaconstitucionalista

• Editada para coibir os atos do 7ei Carlos I %uedesa&radavam ao 2arlamento in&lXs' a 2etição de5ireitos de$a&ra uma revolução %ue terminaria na&uerra civil contra a coroa' %ue durou de "D at< ##



L1" - 5EC3-7-89O 4O7TEA-,E7IC-4-

• Inspirada na 2etição de 5ireitos in&lesa• Em U#! < publicado' @unto ? Constituição dos Estados

6nidos' liberto do @u&o brit*nico em UU' um con@untode de. emendas %ue visavam &arantir os direitos dos

cidadãos americanos1



L1N - CO4VE489O 5E KE4EB7-

• Em DD de a&osto de #"' em Kenebra' na Su=ça' nointento de criar um tratado em favor dos direitos daspessoas em tempos de &uerra' assinaAse o primeiro deuma s<rie de tratados %ue )caram conhecidos como

Convenção de Kenebra1



L1N - CO4VE489O 5E KE4EB7-

• II Convenção de Kenebra !U' em :aia' na :olanda1- medida principal foi estender os princ=pios daconvenção para con$itos mar=timos1

• III Convenção de Kenebra !DN' delierou sore o

tratamento "umanitrio a prisioneiros de guerra.• IV Convenção de Kenebra !"!' @( reali.ada sob a

coordenação das 4aç0es 6nidas' esta convençãoanalisou essencialmente os acontecimentos daSe&unda Kuerra ,undial /p0s guerra11



L1 - CO4STIT6I89O ,EIC-4-

• 2romul&ada em !U e considerada uma das maismodernas e liberais Cartas ,a&nas da -m<rica 3atina'a Constituição me/icana teve um car(ter pioneiro' aoser a primeira a tratar da reforma a&r(ria' e os direitos

do trabalhador1• Woi a primeira constituição da :istria a incluir os

chamados direitos sociais1-V-48OS OBTI5OS

SE, VY4C63O7E3IKIOSO



" CO4TETO 5E C7I-89O 5-5EC3-7-89O 64IVE7S-3 5OS 5I7EITOS

5O :O,E,• 5eclaração 6niversal dos 5ireitos :umanos < uma

resposta ? intoler*ncia <tnica e racial vivenciada naprimeira metade do s<culo ;

• -ps a Se&unda Kuerra ,undial' %ue se caracteri.ou

pela barb(rie com %ue @udeus' comunistas' ci&anos'homosse/uais e população civil em &eral;

• Se&undo :obsbaZm DF' a 5eclaração 6niversal dos5ireitos :umanos foi uma tentativa de dispositivo le&alvisando ao )m das barb(ries' como as bombas

at[micas e os campos de concentração1• 2rimeira Kuerra ,undial !"A!#F' -lemanha com

sentimento de derrota' e a obri&atoriedade de assinar o Tratado de Versalhes' os -lemães estavam comsentimento de revanche1



" CO4TI46-89O

• :olocausto E/term=nio em massa dos @udeus' e reclusão emcampos de concentração1 milh0es de Judeus assassinadospelo 4a.ismo1 E N'N milh0es de -lemães civis1

• 4os Campos de Concentração+ mortes por fome' doença e

&enoc=dio em c*maras de &(s' fe. parte dos re%uintes decrueldade toda a sorte de e/periXncias m<dicas comdetentos1 5outor Josef ,en&ele era %uem liderava aspes%uisas1

• 7>ssia contabili.ou U milh0es de mortos1• -ps a rendição de -lemanha e It(lia' os Estados 6nidos

lançaram em !"N duas bombas at[micas no Japão1• em de.embro de !"#' foi aprovada pela O46 a 5eclaração

6niversal dos 5ireitos :umanos\\' instituindo os direitoshumanos como um valor &lobal1



" CO4TI46-89O

HIROSHIMA



N 565: C3-SSIWIC-89O E,KE7-8]ES

• +rimeira gera$!o 6I8ERDADE#• Carta ,a&na' a 7evolução norteAamericana' a 7evolução

Wrancesa e a 5eclaração dos 5ireitos do :omem e do Cidadão• Individualista

• Segunda gera$!o I9UA6DADE#• 7evolução Industrial' a 7evolução ,e/icana' a 7evolução

7ussa' a Constituição da 7ep>blica de ^eimar e a 5eclaração6niversal dos 5ireitos do :omem de !"#1

• Individualista_ Estatal

• Ter'eira gera$!o :RATERNIDADE#• Carta -fricana dos 5ireitos do :omem e dos 2ovos e a Carta

de 2aris para uma 4ova Europa1• Coletivo

• Guarta 2arte 5i&nidade fundamentalF Se&undo

,arum DF



5I7EITOS :6,-4OS 4OB7-SI3

Tpico D



D :ISTQ7ICO 5OS 5I7EITOS:6,-4OS 4O B7-SI3

• Em NU sur&e uma primeira lei da coroa portu&uesa%ue advo&a contra a escravi.ação de =ndios noterritrio brasileiro;

• O 2rincipal motivo da lei era a%uecer o mercado de

escravos ne&ros;• 2rimeira carta constitucional' outor&ada concedida

pelo &overnanteF em #D"; sua )nalidade < or&ani.ar oEstado' como tamb<m limitar os poderes deste emrelação ?s pessoas; falava em direitos civis e pol=ticos

do cidadão brasileiro' mas mantinha a escravidão;• #! instaurouAse a Constituição 7epublicana1 p% L• reforma constitucional de !D' %ue aconteceu sob o

escopo do processo de industriali.ação' e/acerbava oconfronto entre capital e trabalho; 5urou at< !L1

onde entre em vi&or uma constituição provisriaatrav<s do em ossado Ket>lio Var as1



D CO4TI46-89O

• Em !L" < promul&ada a terceira constituição do pa=s1Inspirada na Constituição de ^eimar -lemanhaF' esta volta atra.er os direitos humanos' contudo separando os direitosindividuais dos direitos sociais1

• proteção social do trabalhador' instituindo o repouso semanal'as f<rias remuneradas e a proibição do trabalho a menores de" anos;

• Constituição de !LU foi uma constituição outor&ada;• a classe trabalhadora obteve pro&ressos' por<m' os direitos e

&arantias individuais sumiram da carta;• Em !"L' Var&as consolida as leis do trabalho por meio da C3T• 5e !" at< !U' %uando se promul&ou a nova Constituição'

v(rios direitos presentes na 5eclaração 6niversal dos 5ireitos:umanos foram i&norados;



D CO4TI46-89O



D CO4TI46-89O

• Em U de outubro de !!' com o Con&resso 4acionalfechado' uma nova constituição foi outor&ada;

• Busca de diversas classes pela ampla anistia de presose perse&uidos pol=ticos e a convocação de uma

-ssembleia Constituinte livre e democr(tica' com aparticipação popular1

• anistia foi con%uistada em !U!• -ssembleia Constituinte !#U e !##1•

promulga$!o da ,onstitui$!o de ;<==5 'omgrande parti'ipa$!o popular



L - CO4STIT6I89O 5E !## E OS5I7EITOS :6,-4OS

• representa a redemocrati.ação do Estado' depois de Danos de ditadura militar;

• O T=tulo 5os 5ireitos e Karantias Wundamentais <tratado em N cap=tulos+

• A 5ireitos e deveres individuais e coletivos1• DA 5ireitos sociais1• LA 4acionalidade1• "A 5ireitos pol=ticos1• NA 2artidos pol=ticos1

• Constituição de !## inovou tamb<m na (rea das&arantias individuais' instituindo instrumentos @ur=dicos%ue podem ser acionados por %ual%uer cidadão nadefesa de seus direitos1



" -89O 2O263-7

• pode ser proposta por %ual%uer cidadão ou indiv=duoPcontra o Estado;

• Or&ãos competentes para isto+• ,inist<rio 2>blico• 5efensoria p>blica1• 5ele&acias da mulher1• 27OCO4s1• Centros de apoio a v=timas da violXncia1• Conselhos tutelares1• Outros r&ãos da sociedade civil or&ani.ada' como comiss0es'

centros de voluntariado e O4Ks1



N 5EWES- 5-S ,I4O7I-S

• a ,onstitui$!o tam>m 'omporta algumasnormas destinadas a proteger minorias e grupos(ulner(eis' como idosos' crianças' ne&ros' mulheres'de)cientes f=sicos



5ES-WIOSCO4TE,2O7`4EOS 2-7-OS 5I7EITOS :6,-4OS4O B7-SI3

Tpico L



D 5IK4I5-5E :6,-4-

• 4o )nal do s<culo VIII' Immanuel ant' )lsofo alemão' emseu livro - Cr=tica da 7a.ão 2ura' prop[s a teoria do imperativocate&rico+ O homem < um )m em si mesmo e' por isso' nãopode ser tratado como ob@eto nem ser usado como meio deobtenção de %ual%uer ob@etivo' como a servidãoP1

• a condição de di&nidade não permite discriminação' se@a denaturalidade' cor' se/o' idade' crenças' classe social'orientação se/ual1 Sendo um valor em si mesma' a di&nidadehumana < ob@eto de defesa do Estado' %ue deve prevercondiç0es m=nimas para uma vida di&na1

• Dignidade5 uma pala(ra oriunda do latim dignitas5 ?uesigni@'a "onra5 (irtude. :undada no 'on)unto dedireitos inerentes pessoa5 lierdade e igualdade5'omo tam>m no 'on)unto de direitos 'oleti(os5 so'iais5e'on&mi'os e 'ulturais.



L B7-SI3 5I7EITOS :6,-4OS ST-T6S G6O+SEK67-48-' E56C-89O E ,EIO -,BIE4TE

• L1 SEK67-48- E E56C-89O• L1D ,EIO -,BIE4TE

6m direito de todos1



" - 5EST76I89O 5O ,EIO -,BIE4TECO,OVIO3-89O 5OS 5I7EITOS :6,-4OS

• Conv<m lembrar o caput do art1 DDN da ConstituiçãoWederal de !##' %ue apresenta a se&uinte redação+-rt1 DDN1 Todos tXm direito ao meio ambienteecolo&icamente e%uilibrado' bem de uso comum do

povo e essencial ? sadia %ualidade de vida' impondoAseao poder p>blico e ? coletividade o dever de defendXAloe preserv(Alo para as presentes e futuras &eraç0esP1



N CI5-5-4I- -,BIE4T-3

• Kuti<rre. e 2rado !!!' p1 F a)rmam %ue - cidadaniaambiental compreende as obri&aç0es <ticas %ue nosvinculam tanto ? sociedade como aos recursos naturais doplaneta' de acordo com nosso papel social e naperspectiva do desenvolvimento sustent(velP1

• O entendimento dos problemas locais e &lobais comoli&ados a uma mesma teia din*mica desvela uma novaforma de pensar os problemas ambientais1 5e certa forma< pensar %ue o meu problema com o li/o não termina%uando a coleta < feita' o meu problema de ener&ia não

termina com a moderni.ação da rede el<trica' mas %ueimpacta nas condiç0es de vida de populaç0es desalo@adas%uando o aumento da demanda re%uer novas e imensase/tens0es de terra para continuar a prover conforto parauma sociedade ener&=vora1

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