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  • 8/12/2019 Sobre Videoarte

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    Instituto de Comunicao e rtes UN

    Curso de Cinema e udiovi

    Disciplina: Teorias e Histria dos Meios Eletrnicos

    Profa.: Tatiana Carvalho [email protected]

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    Videoarte

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    Arte no/do vdeo?

    Surge em meados da dcada de 1960

    Imagem eletrnica como suporte de criaoPrxis criativa . Vdeo como linguagem de experimen

    Poticas . Oposio indstria de comunicao de msubvert-la. Apropriao da linguagem televisiva: fraritmo veloz, imagens em metamorfose

    Exibies para alm de museus e galerias: salas de cin

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    Dcada de 1960Cmera portapack da Simagens p&b, fita magde polegada de rolo

    Arte no/do vdeo?

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    Arte no/do vdeo?

    Assim como o cinema imitou o tesetenta anos, a televiso tem imitado oimitando o teatro por vinte e cinco anonova gerao com sua conscincia tranno ir tolerar o vaudeville miniaturizateleviso tem empregado no p(YONGBLOOD, Gene. Expanded Cip. 258)

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    Nam June Paik (1932-2006)

    Revelao de uma propriedadevdeo/eletrnico: o fato de o poder ver e controlar imedia o que produz/cria como resusua gravao/manipulao. Tepoderia ser usada noma participativa.

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    Nam June Paik

    Primeiras experinimagens televisivas(broadcast ) pormanipulao diretaaparelhos televisiv

    monitores eletrnicobter uma distorde revelar as verdaorigens dessas imasinal eletrnico.

    EXPOSITION OF MUSIC ELECTRONICTELEVISION. Nam June Paik e Otto Gtz

    Galeria Parnass (Alemanha), 1963.

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    Nam June Paik

    Essas experincias avpara o uso de ims instalprprios aparelhos.

    MAGNET TV. Nam June Paik, 196

    Distoro de imagens de uma transmissofala de Richard Nixon. Crticos considera

    proftica a distoro, como um prenncioescndalo Watergate

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    Nascido nos EUA, foi influenciado por Nam June PaInfluncias das lgicas/temticas zen: gua, morte, tevida.Crticas TV, passividade dos telespectadores. Trabcom precariedade/abstrao das imagens televisivas.

    Videoarte, videoarquiteturas, videoinsalaes, soundenvironments, performances de msica eletrnica (VJ),programas de TV.

    Bill Viola

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    Bill Viola

    Chott-el-DA PORTRAIT OF LI

    Bill Viola,

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    Bill Viola

    THE REFLECTING POOL

    Bill Viola, 1979

    Suspenso do tempo.Batismo: emergncia dindivduo no mundo nat

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    Gary Hill (1951 - )

    Escultor e videoartista norteamericano. Comeou acom as possibilidades expressivas do vdeo em numa poca em que se discutia a descentraliproduo e apossibilidade da criao indepencomunidadesalternativas .Integrao entre arte e novas tecnologias para escomunicao imediata com o espectador/participant

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    Logo depois de comear a trabalhar com mdias ele

    eu me prendi s aparentemente infinitas possibilidimagtica eletrnica e me senti desorientado dinecessidade de delimitar meu campo para fazacontecer ao invs de assisti-loacontecer, afirma GMinha sada diante deste impasse foi usar meu corpda fala primordialmente como expresso, mas tambum material que eu poderia lanar contra esteefmeros e interferir na imagem e sua maneira sempre presente. Eu poderia dizer que me desprogculto imagem que ainda continua a crescer diaria(palestra no MIS, maro de 2010)

    Gary Hill (1951 - )

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    Gary Hill (1951 - )

    FIGURING GROU

    Gary Hill, 1985-200

    FIGURING GROUND

    Gary Hill, 1985-2008

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    Joan Jonas

    Nasceu e atua nos EUA e uma daspioneiras da videoarte.Iniciou a carreira nas artes comoescultora.Final dos anos 1960: experimentos

    com performances sobre a mediaopor imagens em ambientes externos(natureza, industriais)

    MIRRO1969

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    Joan Jonas

    Performance

    dilogo e, sparticipaocomo GornoClark. Pensasobre movimpaisagem urescala. Trabcoreografia (fsico/flmi

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    Joan Jonas

    Questionamentos sobre o papel docorpo, das representaes do corpo,apropriando-se de estratgias daperformanceVdeo como espelho e mscara. Corpocomo objeto para questionar afragmentao e a identidade,subjetividade/objetividade desseobjeto representado, promovendo umadesarticulao da ideia corpo a partirde sua relao com o vdeo e a prpriarepresentao.http://www.eai.org/title.htm?id=3213

    LEFT SIDE RIGH

    Joan Jonas, 197

    8min50seg em

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    Marina Abramovic

    Nasceu na Iugoslvia. considerada a principalrepresentante da Performance Art.

    Trata o corpo como tema e comomdia, explorando os limitesfsicos (dor, cansao/exausto,risco) e transformaesemocionais e espirituais.

    VIDEO PORTRAIT

    Marina Abramovic, 19

    Instalao montada Bienal de So P

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    Marina Abramovic

    Uma das razes por que fao essa performance de longa dura

    no sculo XXI, tambm uma reao gerao mais nela se tornou uma espcie de vtima da vida apressada.que ser produzido para esse ideal da vida corrida, de fpossa ser rapidamente consumido. E eu acho que nos

    vtimas tambm, a arte, o corpo, esse tipo de coisa, porq consumida rapidamente como qualquer outro produ

    qualquer outra mercadoria.

    Mas eu acredito que fazer arte muito precioso; quanto mais barte h no mundo, melhor o mundo. Ento minha mi

    criar tanto quanto for possvel. Vamos inundar a terra com arte

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    A primeira vez que usei vdeo foi depois que deixei aIugoslvia, com Artist Must Be Beautiful [O artista dbelo] (1975), cujo foco minha cabea. Da para ade alguma forma sempre estive me concentrando ediferentes partes do meu corpo: estmago, braos pernas Quando comecei a editar essas obras, descobri q

    mostravam uma verso da minha vida: no apenasdesenvolvimento de minhas performances mas tamenvelhecimento da artista na trajetria de trinta anos.(entrevista Lynne Cook / 28 Bienal de Arte de So Paulo -http://www.28bienalsaopaulo.org.br/participante/marina-abramovic)

    Marina Abramovic

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    Marina Abramovic

    ART MUST BE BEAUTIFUL, ARTISTSMUST BE BEAUTIFUL

    Marina Abramovic, 1975

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    Pipilotti Rist

    ELIXIR

    Pipilotti Rist, 2

    Nasceu na Sua.

    O que mais temos alm docorpo?

    Corpo como problemtica esuporte.

    Influncia de questes de gnero,feminismo e cultural pop. Tambmtrabalha imagens da natureza, comreferncias poticas.

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    Pipilotti Rist

    MOTHER, SON & THE HOLY GARDENPipilotti Rist, 2003

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    No Brasil

    Dcada de 1970

    Alternativa produo cinematogrfica menores custproduo.Influncia da linguagem televisiva (em detrimento d

    e outras artes) .Referncias em artes conceituais e body art.Equipamento inicial: cmera portapack da Sony.

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    No Brasil

    Dcada de 1970

    Ao contrrio de outras geraes que consideravavezes ainda consideram) a televiso marcada poespcie de pecado original e condenada a encarnar a de poder das sociedades tecnolgicas, os jovens rebrasileiros de vdeo acreditavam na possibilidaconstruir uma outra modalidade de televiso, mais mais democrtica, e alimentavam a esperana de queletrnica, com suas imensas possibilidades de intcnica, poderia vir a dar expresso a uma sensibilidaemergente. (MACHADO, Arlindo. A arte do vdeo no Brasil)

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    No Brasil

    3 fases (MACHADO)

    1970 vdeo explorado por artistas plsticos como noexpressiva. Circuito erudito de galerias. 1980 geraao do vdeo independente. Ampliao das

    possibilidades criativas e do alcance de pblico. Alvoteleviso.1990 videmakers. Sntese das outras duas geraes,trabalhos mais autorais e menos militantes.

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    No Brasil

    Olhar Eletrnico

    Grupo formado por Marcelo Tas, FernandoMeirelles, entre outros jovens estudantes daFaculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP. Em1981, criam uma produtora de vdeo e a partir de1983 comeam a realizar obras para a TV Gazeta.

    Do Outro Lado da Sua Casa (1986).Ernesto Varela, O Reprter

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    No Brasil

    Olhar Eletrnico

    O Olhar Eletrnico vai buscar, em seus trabalhos mais conseqentes,quebrar qualquer relao de saber ou autoridade que possa exisrealizador e o sujeito enfocado, evitando sobrepor s imagens dum pretenso discurso da verdade e criando dispositivos para quenfocado possa responder ele prprio, com autonomia, s indagprimeiro. Trata-se, fundamentalmente, de inverter o esquema vi

    reportagens das redes comerciais, que reduzem toda a diversidaideolgica, cultural, lingstica, tnica e religiosa do povo que hpas a um discurso integrador e normalizador, o discurso da insttelevisual. Devolver a palavra ao povo, deixar que o enfocado slivremente, fazer com que as tcnicas de produo se tornemtransparentes aos protagonistas - tais so alguns dos princpios do trabalho do Olhar [Enciclpdia Ita Cultural Arte e Tecnolo

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    No Brasil

    Sandra Kogut (1965 - )

    Carioca. Formada em Filosofia e Comunicaopela PUC/RJ e em Vdeo pela Video Free America(EUA)

    Videocabines so Caixas Pretas ( 1990) e Parabolic People ( 1991) depoimentos curtos, performances ou mensagen de pessoas gravvideocabines instaladas em locais pblicos.

    What do You Think People Think Brazil Is ? (1990)

    Brasil Legal (Rede Globo); Mutum (longa, fico)

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    No Brasil

    VIDEOCABINES de Sandra Kogut

    Encarados como registros puros e simples, os depoimentos dostranseuntes parecem exprimir alguma espcie de saber etnolgicrespeito da diversidade (e da homogeneidade) cultural, lingsticfisionmica dos vrios povos do planeta. Entretanto, no trabalharticulao dessas intervenes, no comentrio astucioso do quedo que calado, na forma com que as falas so jogadas umas confavor de) as outras, na maneira enfim com que tudo acaba sendoalguma forma ironizado que est o trao mais importante da prodautoral de Kogut. O fulminante resultado obtido aps os trabalhomontagem e finalizao ganha ainda maior destaque pela utilizamacia de recursos computadorizados de ps-produo. [EnciclopIta Cultural Arte e Tecnologia]

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    No Brasil

    Eder Santos (1960 - )

    Mineiro. Formado em Belas Artes pelaUFMG. Obras nos acervos do MoMa (NY) eCentre Georges Pompidou (Paris)Videoarte . Performances . Videoinstalaes .Videoclipes . Videopoemas.

    pode -se caracterizar os vdeos de Santos como as experinciase mais isentas de concesses de toda a produo videogrfica bconstitudos em geral de rudos, interferncias, defeitos, distrbaparato tcnico e, s vezes, roam mesmo os limites da visualizao.(MACHADO)

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    Lucas Bambozzi (1965). Paulista criado em BH,formado em Comunicao pela UFMG. Fundadordo Forum BHZVdeo. Documentarista, videoartistae curador. Coordenador do Festival Internacionalde Artes e Mdias Mveis.

    Cao Guimares. Artista plstico e cineasta.Formado em Jornalismo pela PUCMinas e emfilosofia pela UFMG e com mestrado em Arts inPhotography pela Universidade de Westminster(Inglatera)

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