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  • 1. Instituto MunicipalHelena Antipoff Direo Claudia Grabois

2.

  • CONQUISTAS
  • 2010

3.

  • SEESP/MEC Braslia
  • Municpio do Rio contemplado com 258 Salas de Recursos Multifuncionais.

4. Recursos disponibilizados para2010

  • SME Rio de Janeiro"Tornar a Educao Inclusiva
  • 580 estagirios e 300 voluntrios
  • Instrutores e intrpretesde LIBRAS
  • 500 notebooks
  • Materiais pedaggicos e softwares
  • Material de tecnologia assistiva
  • Impressoras braille
  • Impressoras ttil
  • Material para oficinas - vida independente e autonomia
  • Transporte para as salas de recursos

5. Recursos disponibilizados para2010

  • SME Rio de Janeiro"Tornar a Educao Inclusiva
  • Linha direta:DISQUE IHA (21) 22348709
  • Curso aos sbados para professores de salas de recursos multifuncionais
  • Contratao de consultorias
  • Formao continuada de professores com a participao do MEC/SEESP euniversidades, professores de equipes e laboratrios do IHA-SME.

6. Instituto MunicipalHelena Antipoff

  • Centro de Referncia Municipal em Educao Especial no Municpio do Rio de Janeiro
  • Responsvel pela Educao Especial da Rede de Municipal da Cidade do Rio de Janeiro.
  • Responsvel pelo acompanhamento escolar de alunos com deficincia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades / superdotao.
  • Responsvel pela confeco de materiais e recursos
  • Formao de professores da Educao Especial.

7. Instituto MunicipalHelena Antipoff

  • Centro de Pesquisa
  • Centro de Memria
  • Sala de Leitura
  • Centro de Transcrio Braille
  • Laboratrio de Tecnologia Assistiva
  • Oficinas no CIAD e Oficinas no Centro de Referncia

8. Oficinas de produo de materiais

  • Centro de Transcrio Braille (CTB)
  • Fotos mostram um livro com texturas e objetos que representam mar, areia, conchas; traztexto emletra ampliada e transcrio braile.Um Globo terrestre adaptado comtexturasfeitas em areia representando os continentes e cordes de barbante representandoMeridianos.
  • So materiais de uso de alunoscegos e com baixa viso.

9. Oficinas de produo de materiais

  • Laboratrio de Tecnologia Assistiva
  • Fotos mostram um mouse adaptado, colorido, com smbolos de cursor, porta para sair, um mouse para um clique, dois mouses para dois cliques e assim por diante.
  • Um teclado com letras ampliadas e teclas em cores contrastantes e emtamanhos grandes.
  • Os perifricos mouse e teclado foram pensados especialmente paraa necessidade de aluno com paralisia cerebral

10. Aes de Acompanhamento doInstituto Municipal Helena Antipoff

  • Articulao entre as seguintes instncias:
  • Equipes IHA/SME responsveis por cada rea de escolas correspondente a uma CRE.
  • Agentes de Educao Especial/CRE inseridos em cada CRE e coparticipantes no acompanhamento as escolas.
  • IHA - Centro de Referncia Municipal em Educao Especial - Sede no Maracan

11. Educao Especial na perspectiva da Educao Inclusiva

  • Matrcula do aluno com deficincia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades em turma comum.
  • Interlocuo de professores, coordenao pedaggica, direo da Escola e famlianos seguintes aspectos:
  • Planejamento participativo Plano individual;
  • Servios de apoio Atendimento Educacional Especializado (AEE);
  • Diversificao de atividades;
  • Adequaes pedaggicas no currculo, sempre que necessrio.
  • Relatrio do aluno encaminhado CRE - direcionado aos Agentes de Educao Especial - com a solicitao de acompanhamento ao aluno/escola.

12. Educao Especial na perspectiva da Educao Inclusiva

  • Professores do Atendimento Educacional Especializado e os Agentes de Educao Especial (CRE) estaro presentes na escola e avaliaro as informaes coletadas com a escola e os responsveis (histrico escolar, familiar, mdico, informaes sobre interaes sociais escola/famlia, desempenho educacional e oportunidades oferecidas na escola).
  • Apoio e Consultoria aos professores de Turma Comum com os professores de Atendimento Educacional Especializado e Equipes IHA/SME.
  • Desenvolve-se atividades pedaggicas com o aluno,no contra-turno , em Sala de Recursos da prpria Unidade Escolar ouna mais prxima a residncia da criana ou jovem (de duas a quatro vezes por semana).

13. Educao Especial na perspectiva da Educao Inclusiva

  • Discute-se o resultado do acompanhamento naparceria Agentes de Educao EspecialGED/CRE , Equipe IHA/SME e acompanhamento de sala de recursos e/ou itinerncia e professores da Unidade Escolar;
  • Famlia interage com os professores da Unidade Escolar envolvidos com a Educao Especial sobre os apoios e o desenvolvimento escolar da criana ou jovem.

14. O que deficincia?Asopinies em relao frequnciacom que a deficincia prejudica ahabilidade da pessoa na vida em sociedade variam.

  • A bola da vezArgumento: Rafa PI/Arte: Caio Tabuso GENTE ESPECIAL

15.

  • Foto mostra aluna e professora em atividade com bola; menina sorri apoiada na bola e professora sentada de frente para aluna interage com a menina orientando a atividade.

Conveno sobre os direitosdas pessoas com deficincia Pessoas com deficincia So aquelas que tm impedimentos de natureza fsica, intelectual ou sensorial, os quais, em interao com diversas barreiras, podem obstruir sua participao plena e efetiva nasociedade com as demais pessoas. (ONU, 2006) 16. Educao Especial

  • Destina-se a alunos que apresentam:
    • Deficincia fsica
    • Deficincia intelectual
    • Deficincias sensoriais
      • Deficincia auditiva / surdez
      • Baixa viso / cegueira
      • Surdocegueira
    • Deficincia Mltipla
    • Transtornos Globais do Desenvolvimento
    • Altas habilidades / Superdotao

17. Legislao

  • Capa da publicao,em Setembro de 2007,da Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia. Foto na capamostra mastros perfilados com bandeiras de diversos pases.

18. Conveno sobre os direitosdas pessoas com deficincia

  • A Organizao das Naes Unidas (ONU) adota a Conveno sobre os Direitos das Pessoas com Deficincia em 13 de dezembro de 2006. A Conveno entrou em vigor em todo o territrio nacional com valor de Emenda Constitucional em 09 de julho de 2008.
  • Artigo 24 Educao
  • Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficincia educao. Para efetivar esse direito sem discriminao e com base na igualdade de oportunidades, os Estados Partes asseguraro sistema educacional inclusivo em todos os nveis, bem como o aprendizado ao longo de toda a vida.
  • ORGANIZAO DAS NAES UNIDAS. Conveno sobre os direitos das Pessoas com Deficincia. Nova Iorque: ONU, 2006.

19. Legislao

  • Foto mostra smbolo de acessibilidade (cadeirante) formado por multido de pessoas num espao aberto
  • Imagem: http://www.prof2000.pt/

20. Legislao

  • Decreto n 6571 de 17 de setembro de 2008:
  • Dispe sobre o Atendimento Educacional Especializado (AEE)
  • Resoluo CNE/CEB n 04 de 02 de outubro de 2009:
  • Institui diretrizes operacionais para Atendimento Educacional Especializado (AEE)na Educao Bsica, modalidade Educao Especial

21. Refletir e agir em prol da educao inclusiva

  • Foto mostra jovens e adultos de diversas raas, gneros e outros atributos (deficincia, uso de culos) com sorrisos nos rostos, entrelaados, num crculo, com braos nos ombros uns dos outros.
  • Imagem: www.infojovem.org.br/wp-content/uploads/2009/

22. Atuao dos professoresdeturma comum

  • O que faz a diferena?
    • Segundo relato de Professora da Rede Municipal do
    • Rio de Janeiro:
    • Um dos aspectos mais interessantes da educao inclusiva que, ao repensar suas aulas para os alunos com deficincia, o professor se v, automaticamente, repensando o contedo para todos: As aulas ficam mais dinmicas.

23. Incluso o privilgio de conviver com as diferenas Maria Teresa gler Mantoan

  • O professor, na perspectiva da educao inclusiva, no ministra um ensino diversificado e para alguns. Ele prepara atividades diversas para seus alunos (com e sem deficincia) ao trabalhar um mesmo contedo curricular.
  • A receptividade inovao anima a escola a criar e a ter liberdade para experimentar alternativasde ensino. Sua autonomia para criar e experimentar coisas novas se estender aos alunos com ou sem deficincia e assim os alunos com deficincia sero valorizados e reconhecidos por suas capacidades e respeitados em suas limitaes.
  • BATISTA, C. A. M. & MANTOAN, M. T. E. Aescola comum diante da deficincia mental. In: Formao continuada a distncia de professores para o atendimento educacional especializado: deficincia mental. SEESP/SEED/MEC. Braslia, DF, 2007 (p 16 19)
  • Livros ao lado disponveis emhttp://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content& view=article&id=12814&Itemid=872

24. Sala de recursos

  • Foto mostra criana com lupa; recurso que ajudaalunos com deficincia visual estudar.
  • http://portal.mec.gov.br/images/stories/noticias/2009/

25. Atribuies do professor de sala de recursos

  • Articular, com gestores e professores, para que o projeto pedaggico da instituio de ensino de ensino se organize coletivamente numa perspectiva de educao inclusiva ;
  • Participar das reunies pedaggicas, dos conselhos de classe, da elaborao do projeto pedaggico, [...]
  • ALVES, D. O. et al. Salas de recursos multifuncionais: espaos para atendimento educacional especializado. Braslia: Ministrio da Educao Especial, 2006. p. 17 - 18

26. Contatos

  • Endereo:
  • Rua Mata Machado, n 15 - Maracan
  • Telefones:
  • 2234-7962 (Apoio Direo) e 2234-9914 (Equipes)
  • Site:
  • http://ihainforma.wordpress.com

27.

  • EDUCAO INCLUSIVA
  • Metas para 2010

28.

  • Intensificao do trabalho e reestruturao das equipes do IHA.
  • Contratao de estagirios e voluntrios.
  • Contratao de instrutores e intrpretes de LIBRAS.
  • Formao continuada de professores da educao especial.
  • Capacitao de professores de Salas de Recursos Multifuncionais- IHA e UFRJ.
  • Cursos em diversas reas da educao especial.
  • Ciclo de Palestras Quartas Abertas UFRJ.
  • Convnio para formao em educao inclusiva UFRJ.
  • Curso de LIBRAS.

29.

  • Capacitaes: Braille, Tecnologia Assistiva, Educao Fsica, Informtica, Teatro, Dana, Artes.
  • Seminrios sobre educao inclusiva para todos os professores.
  • Livros para profissionais da educao na Sala de Leitura do IHA.
  • Livros em braille e udio livros nas salas de leitura de escolas.
  • Investimento na Oficina Vivencial.
  • Investimento no Centro de Transcrio em Braille (CTB).
  • Fortalecimento das classes hospitalares.
  • Produo e distribuio de material de informao/formao do IHA.
  • Linha direta-Disque IHA.

30.

  • ANEXOS

31. LEGISLAO 32. Decreto n 6.571 de 17 de setembro de 2008 33. Decreto n 6.571 de 17 de setembro de 2008

  • Art.3 o O Ministrio da Educao prestar apoio tcnico e financeiro s seguintes aes voltadas oferta do atendimento educacional especializado, entre outras que atendam aos objetivos previstos neste Decreto:
  • I-implantao de salas de recursos multifuncionais;
  • II-formao continuada de professores para o atendimento educacional especializado;
  • III-formao de gestores, educadores e demais profissionais da escola para a educao inclusiva;
  • IV-adequao arquitetnica de prdios escolares para acessibilidade;
  • V-elaborao, produo e distribuio de recursos educacionais para a acessibilidade; e
  • VI-estruturao de ncleos de acessibilidade nas instituies federais de educao superior.
  • 1 o As salas de recursos multifuncionais so ambientes dotados de equipamentos, mobilirios e materiais didticos e pedaggicos para a oferta do atendimento educacional especializado.
  • 2 o A produo e distribuio de recursos educacionais para a acessibilidade incluem livros didticos e paradidticos em braile, udio e Lngua Brasileira de Sinais-LIBRAS, laptops com sintetizador de voz, softwares para comunicao alternativa e outras ajudas tcnicas que possibilitam o acesso ao currculo.
  • 3 o Os ncleos de acessibilidade nas instituies federais de educao superior visam eliminar barreiras fsicas, de comunicao e de informao que restringem a participao e o desenvolvimento acadmico e social de alunos com deficincia.

34. Decreto n 6.571 de 17 de dezembro de 2008

  • Art.4 o O Ministrio da Educao disciplinar os requisitos, as condies de participao e os procedimentos para apresentao de demandas para apoio tcnico e financeiro direcionado ao atendimento educacional especializado.
  • Art.5 o Sem prejuzo do disposto no art. 3 o , o Ministrio da Educao realizar o acompanhamento e o monitoramento do acesso escola por parte dos beneficirios do benefcio de prestao continuada, em colaborao com os Ministrios da Sade e do Desenvolvimento Social e Combate Fome e com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidncia da Repblica.
  • Art.6 o O Decreto n o6.253, de 13 de novembro de 2007, passa a vigorar acrescido do seguinte artigo:
  • Art.9 AAdmitir-se-, a partir de 1 ode janeiro de 2010, para efeito da distribuio dos recursos do FUNDEB, o cmputo das matriculas dos alunos da educao regular da rede pblica que recebem atendimento educacional especializado, sem prejuzo do cmputo dessas matrculas na educao bsica regular .Pargrafonico.O atendimento educacional especializado poder ser oferecido pelos sistemas pblicos de ensino ou pelas instituies mencionadas no art. 14. (NR)
  • Braslia, 17 de setembro de 2008LUIZ INCIO LULA DA SILVA

35. Resoluo n 4 de 2 de outubro de 2009

  • RESOLUO CNE/CEB N 4, DE 2 DE OUTUBRO DE 2009 CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO(CNE) CMARA DE EDUCAO BSICA(CEB) Institui Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na Educao Bsica, modalidade Educao Especial .
  • Art. 1 Para a implementao do Decreto N 6.571/2008, os sistemas de ensino devem matricular os alunos com deficincia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotao nas classes comuns do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado (AEE), ofertado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de Atendimento Educacional Especializado da rede pblica ou de instituies comunitrias, confessionais ou filantrpicas sem fins lucrativos.
  • Art. 2 O AEE tem como funo complementar ou suplementar a formao do aluno por meio da disponibilizao de servios, recursos de acessibilidade e estratgias que eliminem as barreiras para sua plena participao na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem. Pargrafo nico. Para fins destas Diretrizes, consideram-se recursos de acessibilidade na educao aqueles que asseguram condies de acesso ao currculo dos alunos com deficincia ou mobilidade reduzida, promovendo a utilizao dos materiais didticos e pedaggicos, dos espaos, dos mobilirios e equipamentos, dos sistemas de comunicao e informao, dos transportes e dos demais servios.

36. Resoluo n 4 de 2 de outubro de 2009

  • Art. 3 A Educao Especial se realiza em todos os nveis, etapas e modalidades de ensino, tendo o AEE como parte integrante do processo educacional.
  • Art. 4 Para fins destas Diretrizes, considera-se pblico-alvo do AEE: I - Alunos com deficincia: aqueles que tm impedimentos de longo prazo de natureza fsica, intelectual, mental ou sensorial. II - Alunos com transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alteraes no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relaes sociais, na comunicao ou estereotipias motoras. Incluem-se nessa definio alunos com autismo clssico, sndrome de Asperger, sndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infncia (psicoses) e transtornos invasivos sem outra especificao. III - Alunos com altas habilidades/superdotao: aqueles que apresentam um potencial elevado e grande envolvimento com as reas do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, liderana, psicomotora, artes e criatividade.
  • Art. 5 O AEE realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da prpria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarizao, no sendo substitutivo s classes comuns, podendo ser realizado, tambm, em centro de Atendimento Educacional Especializado da rede pblica ou de instituies comunitrias, confessionais ou filantrpicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educao ou rgo equivalente dos Estados, Distrito Federal ou dos Municpios.

37. Resoluo n 4 de 2 de outubro de 2009

  • Art. 6 Em casos de Atendimento Educacional Especializado em ambiente hospitalar ou domiciliar, ser ofertada aos alunos, pelo respectivo sistema de ensino, a Educao Especial de forma complementar ou suplementar.
  • Art. 7 Os alunos com altas habilidades/superdotao tero suas atividades de enriquecimento curricular desenvolvidas no mbito de escolas pblicas de ensino regular em interface com os ncleos de atividades para altas habilidades/superdotao e com as instituies de ensino superior e institutos voltados ao desenvolvimento e promoo da pesquisa, das artes e dos esportes.
  • Art. 8 Sero contabilizados duplamente, no mbito do FUNDEB, de acordo com o Decreto N 6.571/2008, os alunos matriculados em classe comum de ensino regular pblico que tiverem matrcula concomitante no AEE. Pargrafo nico. O financiamento da matrcula no AEE condicionado matrcula no ensino regular da rede pblica, conforme registro no Censo Escolar/MEC/INEP do ano anterior, sendo contemplada: a)matrcula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais da mesma escola pblica; b)matrcula em classe comum e em sala de recursos multifuncionais de outra escola pblica; c)matrcula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional Especializado de instituio de Educao Especial pblica; d) matrcula em classe comum e em centro de Atendimento Educacional Especializado de instituies de Educao Especial comunitrias, confessionais ou filantrpicas sem fins lucrativos.

38. Resoluo n 4 de 2 de outubro de 2009

  • Art. 9 A elaborao e a execuo do plano de AEE so de competncia dos professores que atuam na sala de recursos multifuncionais ou centros de AEE, em articulao com os demais professores do ensino regular, com a participao das famlias e em interface com os demais servios setoriais da sade, da assistncia social, entre outros necessrios ao atendimento.
  • Art. 10. O projeto pedaggico da escola de ensino regular deve institucionalizar a oferta do AEE prevendo na sua organizao: I - sala de recursos multifuncionais: espao fsico, mobilirio, materiais didticos, recursos pedaggicos e de acessibilidade e equipamentos especficos; II - matrcula no AEE de alunos matriculados no ensino regular da prpria escola ou de outra escola; III - cronograma de atendimento aos alunos; IV - plano do AEE: identificao das necessidades educacionais especficas dos alunos, definio dos recursos necessrios e das atividades a serem desenvolvidas; V - professores para o exerccio da docncia do AEE; VI - outros profissionais da educao: tradutor e intrprete de Lngua Brasileira de Sinais, guia-intrprete e outros que atuem no apoio, principalmente s atividades de alimentao, higiene e locomoo; VII - redes de apoio no mbito da atuao profissional, da formao, do desenvolvimento da pesquisa, do acesso a recursos, servios e equipamentos, entre outros que maximizem o AEE. Pargrafo nico. Os profissionais referidos no inciso VI atuam com os alunos pblico-alvo da Educao Especial em todas as atividades escolares nas quais se fizerem necessrios.

39. Resoluo n 4 de 2 de outubro de 2009

  • Art. 11. A proposta de AEE, prevista no projeto pedaggico do centro de Atendimento Educacional Especializado pblico ou privado sem fins lucrativos, conveniado para essa finalidade, deve ser aprovada pela respectiva Secretaria de Educao ou rgo equivalente, contemplando a organizao disposta no artigo 10 desta Resoluo.
  • Pargrafo nico. Os centros de Atendimento Educacional Especializado devem cumprir as exigncias legais estabelecidas pelo Conselho de Educao do respectivo sistema de ensino, quanto ao seu credenciamento, autorizao de funcionamento e organizao, em consonncia com as orientaes preconizadas nestas Diretrizes Operacionais.
  • Art. 12. Para atuao no AEE, o professor deve ter formao inicial que o habilite para o exerccio da docncia e formao especfica para a Educao Especial.

40. Resoluo n 4 de 2 de outubro de 2009

  • Art. 13. So atribuies do professor do Atendimento Educacional Especializado: I - identificar, elaborar, produzir e organizar servios, recursos pedaggicos, de acessibilidade e estratgias considerando as necessidades especficas dos alunos pblico-alvo da Educao Especial; II - elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedaggicos e de acessibilidade; III - organizar o tipo e o nmero de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais; IV - acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedaggicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola; V - estabelecer parcerias com as reas intersetoriais na elaborao de estratgias e na disponibilizao de recursos de acessibilidade; VI - orientar professores e famlias sobre os recursos pedaggicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno; VII - ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participao; VIII - estabelecer articulao com os professores da sala de aula comum, visando disponibilizao dos servios, dos recursos pedaggicos e de acessibilidade e das estratgias que promovem a participao dos alunos nas atividades escolares.
  • Art. 14. Esta Resoluo entrar em vigor na data de sua publicao, revogadas as disposies em contrrio.