sms deixa de pagar 16 contas de telefone e marcação é suspensa

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SALVADOR SALVADOR SEXTA-FEIRA 29/4/2011 A4 REGIÃO METROPOLITANA [email protected] Editor-coordenador Cláudio Bandeira SAÚDE O que acha do corte de 25% nas consultas do SUS em Salvador? www.atarde.com.br/cidadaoreporter SAÚDE Secretaria informa que cinco faturas estão em fase de finalização de despesa e serão pagas ainda esta semana SMS deixa de pagar 16 contas de telefone e marcação é suspensa HIEROS VASCONCELOS A marcação de consultas e exames nos postos munici- pais de saúde de Salvador está suspensa desde a semana passada, por falta de internet e de linhas telefônicas para a realização do serviço, devido ao não-pagamento de 16 fa- turas à Embratel. Quem es- teve nos postos para marcar atendimento em cardiologia, angioplastia, oftalmologia, ortodontia, entre outras es- pecialidades, foi orientado por funcionários a retornar a partir da próxima semana. De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS), o bloqueio dos serviços de te- lefonia foi imposto pela Em- bratel devido ao atraso no pa- gamento das 16 contas. A SMS informou, por meio de sua assessoria de comu- nicação, que está tomando as medidas cabíveis, após reu- nião realizada anteontem com representantes da Em- bratel e da Secretaria de Pla- nejamento do Município (Se- plag). A assessoria não soube informar, no entanto, quantos dias exatos o proble- ma está acontecendo nem quais os tipos de consultas e exames que não estão sendo marcados. Um dos motivos para o atraso dos pagamentos das contas seria a descentra- lização do recebimento das faturas, uma vez que o con- trato com a Embratel é feito de forma sistêmica com toda a prefeitura. Em nota enviada à repor- tagem de A TARDE, a asses- soria de comunicação da SMS explica que cinco faturas re- ferentes ao serviço de inter- net já estão na fase de fina- lização de despesa, para pos- terior pagamento, por meio do Fundo Municipal de Saú- de, ainda esta semana. A nota acrescenta, ainda, que, “das outras cinco faturas que também estão com atraso de pagamento superior a 60 dias, duas delas ainda não fo- ram enviadas pela empresa de telefonia. Os serviços das outras três faturas ainda es- tão sendo avaliados para constatação da prestação dos serviços. Após esta fase, serão montados os processos de pa- gamento e efetuados os mes- mos”. Do total, seis faturas são referentes a março deste ano e outras dez a abril. A repor- tagem de A TARDE tentou, ainda, falar com o secretário da Saúde, Gilberto José, mas não houve retorno. Prejudicados O aposentado Hamilton de Li- ma, 83 anos, tenta há três dias marcar um exame oftalmo- lógico. Ele reclama da sensa- ção de areia nos olhos. On- tem, ele chegou às 8 horas no 15ª Centro de Saúde Eduardo Araújo, no Vale das Pedri- nhas, e só conseguiu sair de lá às 11h, sem marcar a consulta que queria. “Eu cheguei cedo e só agora eles vieram me in- formar que não há como mar- car, porque estão sem inter- net. Já vim aqui três vezes”, reclamou. Na mesma situação, aguar- dando a normalização dos serviços, está Elizabeth Maria de Jesus, 60 anos. Com dores nas pernas e preocupada com suas varizes, ela esteve no posto de saúde para marcar um angiologista e um cardio- logista. “Vou retornar na se- mana que vem. Mas fico preo- cupada, queria logo resolver isso”, comentou. O aposentado José Serafim dos Santos, 79, foi marcar um dentista e saiu desolado. “Co- mo é que deixam os postos sem esse serviço por uma se- mana? Que falta de respeito com o cidadão que necessita do atendimento público de saúde”, disse. Fotos Marco Aurélio Martins / Ag. A TARDE Pacientes tentaram, em vão, agendar consultas e exames nos postos, que ostentavam cartaz informando suspensão do serviço de internet O agendamento das consultas e dos exames não está sendo realizado desde a semana passada nos postos de saúde municipais de Salvador Atendimentos a pacientes do SUS terão redução de 25% a cada mês FELIPE AMORIM A Associação de Hospitais e Serviços de Saúde do Estado da Bahia (Ahseb), que reúne mais de 600 clínicas e hos- pitais particulares, decidiu suspender os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) por uma semana a cada mês. A medida pode preju- dicar cerca de 500 mil pacien- tes, uma vez que, em Salvador, as 483 clínicas privadas aten- dem em média 1,9 milhão de pessoas pelo SUS. A decisão foi tomada de- pois de a Secretaria Munici- pal de Saúde (SMS) determi- nar o corte de 25% no teto dos atendimentos do SUS feito pelas clínicas, segundo expli- ca o presidente da Ahseb, Marcelo Britto. “A única for- ma que tenho para reduzir minha conta (do SUS) é cortar o atendimento. Isso quer di- zer que uma clínica que tem um teto de 100 atendimentos por dia terá que passar a fazer apenas 75”, explica Britto. A Ahseb planeja suspender Filantrópicas solicitam investigação a ministério Uma dívida de R$ 40 milhões da Prefeitura de Salvador com cinco entidades filantrópicas que atendem pelo SUS na ca- pital levou a Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filan- trópicas da Bahia (Fesf-BA) a cobrar do Ministério da Saúde que investigue a causa no atraso dos pagamentos. “O ministério precisa saber que esses recursos não chegam ao prestador”, acusa o presiden- te da Fesf-BA, Maurício Dias. A federação enviou uma carta a Brasília, na última ter- ça-feira, na qual relata a ori- gem da dívida alegada pelas entidades. Cópias do docu- mento também foram envia- das ao Ministério Público da Bahia (MP-BA), ao Conselho Municipal da Educação, ao se- cretário estadual da Saúde, Jorge Solla, e ao deputado fe- deral Antônio Brito (PTB), co- ordenador da Frente Parla- mentar de Apoio às Santas Ca- sas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas. Rombo Maurício Dias explica que a dívida corresponde a atrasos no pagamento de atendimen- tos hospitalares (média e alta complexidade) pelo SUS e nos contratos de gestão de postos de saúde administrados pelas entidades. Há uma semana, segundo Dias, a dívida saltou de R$ 32 milhões para mais de R$ 40 milhões. Isto porque, apesar de a prefeitura ter pa- go parte do mês de janeiro, ainda não quitou os atendi- mentos de média e alta com- plexidade de fevereiro e mar- ço, o que ampliou a conta. O secretário municipal da Saúde, Gilberto José (PDT), alega que há um “subfinan- ciamento” por parte do Mi- nistério da Saúde. Segundo José, enquanto a prefeitura possui gastos mensais da or- dem de R$ 30 milhões com a média e alta complexidade do SUS, o governo federal envia cerca de R$ 24 milhões por mês para pagar esta conta. Mas o secretário estadual, Jorge Solla, defende que cabe aos municípios em gestão plena da Saúde, como Salva- dor, arcar com os custos ex- cedentes do SUS, segundo afirmou em entrevista publi- cada em A TARDE no dia 19. FELIPE AMORIM o atendimento pelo SUS du- rante a terceira semana de maio, entre a segunda-feira 16 e o domingo 22. Crise A decisão da Ahseb foi toma- da em assembleia, quarta-fei- ra, na sede da entidade, uma semana após representantes da entidade se reunirem com o secretário municipal de Saúde, Gilberto José. Há duas semanas, em en- trevista publicada no dia 18 em A TARDE, Gilberto José re- conheceu um déficit mensal de R$ 6 milhões na conta da Saúde para pagar os atendi- mentos de média e alta com- plexidade do SUS. Esse tipo de atendimento corresponde aos realizados em clínicas e hospitais, como exames, pro- cedimentos ambulatoriais, cirurgias e internamentos. Os atendimentos do SUS em média e alta complexi- dade são também o motivo de boa parte de uma dívida da SMS com entidades e hospi- tais filantrópicos que ultra- passa os R$ 40 milhões, se- gundo o presidente da Fede- ração das Santas Casas de Mi- sericórdia, Hospitais e Enti- dades Filantrópicas da Bahia (Fesf-BA), Maurício Dias (ver texto ao lado). A dívida tam- bém envolve contrato de ges- tão de posto de saúde. Sem prejuízo Por meio de nota, a SMS in- formou ontem que o corte de 25% nos atendimentos vai ge- rar uma economia de R$ 2 milhões e que “está dentro de uma margem de segurança que não prejudica o atendi- mento à população”. A nota acrescenta ainda que os exa- mes e procedimentos são agendados pela própria se- cretaria municipal. As clínicas particulares, na prática, quase não realizam atendimentos de emergên- cia. Segundo a Ahseb, 35% dos atendimentos são consultas, 35% exames, 20% procedi- mentos que não requerem in- ternação e apenas de 5% a 10% são internamentos. R$ 40 mi A Federação das Santas Casas de Misericórdia, Hospitais e Entidades Filantrópicas da Bahia (Fesf-BA) reclama uma dívida de R$ 40 milhões da Prefeitura de Salvador “Cheguei cedo e só agora me informam que não há como marcar, porque estão sem internet” HAMILTON DE LIMA, aposentado “A única forma que tenho para reduzir minha conta é cortar o atendimento” MARCELO BRITTO, da Ahseb Paulo Munhoz / Divulgação “Decisão ocorreu após corte da SMS”, diz Marcelo Britto

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população fica sem o serviço médico de consulta nos postos de saúde

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Page 1: SMS deixa de pagar 16 contas de telefone e marcação é suspensa

SALVADORSALVADOR SEXTA-FEIRA 29/4/2011A4

REGIÃO METROPOLITANA

[email protected]

Editor-coordenadorCláudio Bandeira

SAÚDE O que acha do corte de 25% nas consultas doSUS em Salvador? www.atarde.com.br/cidadaoreporter

SAÚDE Secretaria informa que cinco faturas estão em fase definalização de despesa e serão pagas ainda esta semana

SMS deixa de pagar 16contas de telefone emarcação é suspensaHIEROS VASCONCELOS

A marcação de consultas eexames nos postos munici-pais de saúde de Salvador estásuspensa desde a semanapassada, por falta de internete de linhas telefônicas para arealização do serviço, devidoao não-pagamento de 16 fa-turas à Embratel. Quem es-teve nos postos para marcaratendimento em cardiologia,angioplastia, oftalmologia,ortodontia, entre outras es-pecialidades, foi orientadopor funcionários a retornar apartir da próxima semana.

De acordo com a SecretariaMunicipal da Saúde (SMS), obloqueio dos serviços de te-lefonia foi imposto pela Em-bratel devido ao atraso no pa-

gamento das 16 contas.A SMS informou, por meio

de sua assessoria de comu-nicação, que está tomando asmedidas cabíveis, após reu-nião realizada anteontemcom representantes da Em-bratel e da Secretaria de Pla-nejamento do Município (Se-plag). A assessoria não soubeinformar, no entanto, háquantos dias exatos o proble-ma está acontecendo nemquais os tipos de consultas eexames que não estão sendomarcados. Um dos motivospara o atraso dos pagamentosdas contas seria a descentra-lização do recebimento dasfaturas, uma vez que o con-tratocomaEmbrateléfeitodeforma sistêmica com toda aprefeitura.

Em nota enviada à repor-tagem de A TARDE, a asses-soria de comunicação da SMSexplica que cinco faturas re-ferentes ao serviço de inter-net já estão na fase de fina-lização de despesa, para pos-terior pagamento, por meiodo Fundo Municipal de Saú-de, ainda esta semana.

A nota acrescenta, ainda,que, “das outras cinco faturasque também estão com atrasode pagamento superior a 60dias, duas delas ainda não fo-ram enviadas pela empresade telefonia. Os serviços dasoutras três faturas ainda es-tão sendo avaliados paraconstatação da prestação dosserviços. Após esta fase, serãomontados os processos de pa-gamento e efetuados os mes-

mos”. Do total, seis faturas sãoreferentes a março deste anoe outras dez a abril. A repor-tagem de A TARDE tentou,ainda, falar com o secretárioda Saúde, Gilberto José, masnão houve retorno.

PrejudicadosO aposentado Hamilton de Li-ma, 83 anos, tenta há três diasmarcar um exame oftalmo-lógico. Ele reclama da sensa-ção de areia nos olhos. On-tem, ele chegou às 8 horas no15ª Centro de Saúde EduardoAraújo, no Vale das Pedri-nhas, e só conseguiu sair de láàs 11h, sem marcar a consultaque queria. “Eu cheguei cedoe só agora eles vieram me in-formar que não há como mar-car, porque estão sem inter-

net. Já vim aqui três vezes”,reclamou.

Na mesma situação, aguar-dando a normalização dosserviços, está Elizabeth Mariade Jesus, 60 anos. Com doresnas pernas e preocupada comsuas varizes, ela esteve noposto de saúde para marcarum angiologista e um cardio-logista. “Vou retornar na se-mana que vem. Mas fico preo-cupada, queria logo resolverisso”, comentou.

O aposentado José Serafimdos Santos, 79, foi marcar umdentista e saiu desolado. “Co-mo é que deixam os postossem esse serviço por uma se-mana? Que falta de respeitocom o cidadão que necessitado atendimento público desaúde”, disse.

Fotos Marco Aurélio Martins / Ag. A TARDE

Pacientes tentaram, em vão, agendar consultas e exames nos postos, que ostentavam cartaz informando suspensão do serviço de internet

O agendamentodas consultase dos examesnão está sendorealizadodesde a semanapassada nospostos desaúdemunicipaisde Salvador

Atendimentos a pacientes do SUSterão redução de 25% a cada mêsFELIPE AMORIM

A Associação de Hospitais eServiços de Saúde do Estadoda Bahia (Ahseb), que reúnemais de 600 clínicas e hos-pitais particulares, decidiususpender os atendimentospelo Sistema Único de Saúde(SUS) por uma semana a cadamês. A medida pode preju-dicar cerca de 500 mil pacien-tes,umavezque,emSalvador,as 483 clínicas privadas aten-dem em média 1,9 milhão depessoas pelo SUS.

A decisão foi tomada de-pois de a Secretaria Munici-pal de Saúde (SMS) determi-nar o corte de 25% no teto dosatendimentos do SUS feitopelas clínicas, segundo expli-ca o presidente da Ahseb,Marcelo Britto. “A única for-ma que tenho para reduzirminha conta (do SUS) é cortaro atendimento. Isso quer di-zer que uma clínica que temum teto de 100 atendimentospor dia terá que passar a fazerapenas 75”, explica Britto.

A Ahseb planeja suspender

Filantrópicassolicitaminvestigação aministério

Uma dívida de R$ 40 milhõesda Prefeitura de Salvador comcinco entidades filantrópicasque atendem pelo SUS na ca-pital levou a Federação dasSantas Casas de Misericórdia,Hospitais e Entidades Filan-trópicas da Bahia (Fesf-BA) acobrardoMinistériodaSaúdeque investigue a causa noatraso dos pagamentos. “Oministério precisa saber queesses recursos não chegam aoprestador”, acusa o presiden-te da Fesf-BA, Maurício Dias.

A federação enviou umacarta a Brasília, na última ter-ça-feira, na qual relata a ori-gem da dívida alegada pelasentidades. Cópias do docu-mento também foram envia-das ao Ministério Público daBahia (MP-BA), ao ConselhoMunicipal da Educação, ao se-cretário estadual da Saúde,Jorge Solla, e ao deputado fe-deral Antônio Brito (PTB), co-ordenador da Frente Parla-mentar de Apoio às Santas Ca-sas de Misericórdia, Hospitaise Entidades Filantrópicas.

RomboMaurício Dias explica que adívida corresponde a atrasosno pagamento de atendimen-tos hospitalares (média e altacomplexidade) pelo SUS e noscontratos de gestão de postosde saúde administrados pelasentidades. Há uma semana,segundo Dias, a dívida saltoude R$ 32 milhões para mais deR$ 40 milhões. Isto porque,apesar de a prefeitura ter pa-go parte do mês de janeiro,ainda não quitou os atendi-mentos de média e alta com-plexidade de fevereiro e mar-ço, o que ampliou a conta.

O secretário municipal daSaúde, Gilberto José (PDT),alega que há um “subfinan-ciamento” por parte do Mi-nistério da Saúde. SegundoJosé, enquanto a prefeiturapossui gastos mensais da or-dem de R$ 30 milhões com amédiaealtacomplexidadedoSUS, o governo federal enviacerca de R$ 24 milhões pormês para pagar esta conta.

Mas o secretário estadual,Jorge Solla, defende que cabeaos municípios em gestãoplena da Saúde, como Salva-dor, arcar com os custos ex-cedentes do SUS, segundoafirmou em entrevista publi-cada em A TARDE no dia 19.

FELIPE AMORIM

o atendimento pelo SUS du-rante a terceira semana demaio, entre a segunda-feira16 e o domingo 22.

CriseA decisão da Ahseb foi toma-da em assembleia, quarta-fei-ra, na sede da entidade, umasemana após representantesda entidade se reunirem como secretário municipal deSaúde, Gilberto José.

Há duas semanas, em en-trevista publicada no dia 18em A TARDE, Gilberto José re-conheceu um déficit mensalde R$ 6 milhões na conta daSaúde para pagar os atendi-mentos de média e alta com-plexidade do SUS. Esse tipo deatendimento correspondeaos realizados em clínicas ehospitais, como exames, pro-cedimentos ambulatoriais,cirurgias e internamentos.

Os atendimentos do SUSem média e alta complexi-dade são também o motivo deboa parte de uma dívida daSMS com entidades e hospi-tais filantrópicos que ultra-

passa os R$ 40 milhões, se-gundo o presidente da Fede-ração das Santas Casas de Mi-sericórdia, Hospitais e Enti-dades Filantrópicas da Bahia(Fesf-BA), Maurício Dias (vertexto ao lado). A dívida tam-bém envolve contrato de ges-tão de posto de saúde.

Sem prejuízoPor meio de nota, a SMS in-formou ontem que o corte de25% nos atendimentos vai ge-rar uma economia de R$ 2milhões e que “está dentro deuma margem de segurançaque não prejudica o atendi-mento à população”. A notaacrescenta ainda que os exa-mes e procedimentos sãoagendados pela própria se-cretaria municipal.

As clínicas particulares, naprática, quase não realizamatendimentos de emergên-cia. Segundo a Ahseb, 35% dosatendimentos são consultas,35% exames, 20% procedi-mentos que não requerem in-ternação e apenas de 5% a 10%são internamentos.

R$ 40 miA Federação das SantasCasas de Misericórdia,Hospitais e EntidadesFilantrópicas da Bahia(Fesf-BA) reclama umadívida de R$ 40 milhõesda Prefeitura de Salvador

“Cheguei cedo esó agora meinformam quenão há comomarcar, porqueestão seminternet”HAMILTON DE LIMA,aposentado

“A única formaque tenho parareduzir minhaconta é cortar oatendimento”MARCELO BRITTO, da Ahseb

Paulo Munhoz / Divulgação

“Decisãoocorreu apóscorte da SMS”,diz MarceloBritto