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UREGI-Viçosa
MEXPAR
Metodologia Participativa de Extensão Rural para o
Desenvolvimento Sustentável
Unidade de Experimentaçãocom Agricultores Familiares
Propriedades dos agricultores Bernardino Cândido da Costa e José do Espirito Santo Aquino.
2006/2007/2008
CATAS ALTAS DA NORUEGA - MG
É um espaço onde o(a) extensionista e os(as) agricultores(as) familiares vão construir ou reconstruir conhecimentos que fundamentam uma tecnologia e/ou uma prática agropecuária ou social.
O QUE É?
Conhecer outras técnicas, para que possam avaliar seus resultados econômicos, sociais e ambientais, refletindo sobre as vantagens de seus resultados, quando comparados com as tecnologias utilizadas anteriormente.
QUAL É O OBJETIVO?
Essa técnica é utilizada para a experimentação de práticas convergentes com os interesses e necessidades dos participantes, ajustadas aos propósitos do planejamento do grupo ou da comunidade.
QUANDO APLICAR?
A Montagem de uma UE (construção técnica), parte da necessidade dos participantes. O extensionista deve negociar com o grupo a experimentação de tecnologias e práticas, considerando também a conservação e preservação do meio ambiente, o aumento da renda e/ou redução dos gastos e melhoria das condições de saúde e de bem-estar dos envolvidos.
COMO PREPARAR?
As tecnologias e práticas a serem utilizadas devem considerar as potencialidades locais, o ecossistema, a capacidade econômica, os valores sócio-culturais, a tradição dos participantes, etc. Deve ser uma prática cujos insumos e serviços necessários a sua instalação e condução devem ser acessíveis e compatíveis com a realidade dos agricultores familiares.
Na execução desta técnica, são exercitadas as três áreas do processo de aprendizagem: cognitiva, afetiva e psicomotora. Durante todos os momentos desta atividade, a postura do extensionista deve ser a de estimular a troca de saberes, na qual as tecnologias ou práticas utilizadas funcionem como um ensaio, no qual está se testando o que é o novo para os agricultores, que buscam a CONSTRUÇÃO DE UM NOVO SABER.
COMO EXECUTAR?
Elaboração de um plano de ação, que auxiliará na programação das atividades relativas à UE, criado e utilizado pelos agricultores e extensionistas. Sua aplicabilidade no processo participativo, se faz inicialmente pelo exercício reflexivo do grupo, no sentido de proceder a “elaboração teórica”, antecedente à ação a ser desenvolvida, e também como orientador no estabelecimento de objetivos, metas e divisão de responsabilidades.
COMO PLANEJAR?
Ao final do ciclo da Unidade de experimentação, deve-se proceder em conjunto com o grupo, a uma avaliação dos resultados, tanto do ponto de vista técnico, quanto do ponto de vista da organização, condução e participação do evento, e de seus reflexos para o desenvolvimento sustentável da atividade trabalhada pelos agricultores familiares.
COMO AVALIAR?
Durante a condução do processo de implantação e acompanhamento da UE, deve-se atentar para o estabelecimento de parcerias que ajudarão na consolidação não só dos resultados técnicos, mas também poderá proporcionar o desencadeamento de ações efetivas das instituições públicas e privadas, no sentido de dar apoio ao desenvolvimento sustentável da agricultura familiar.
CADÊ OS PARCEIROS?
“... vocês podem namorar esta semente, porque não virão ela nunca mais...”
MarcosEMATER-Lamim
“... Se ocêis acumpanhá as idéa desse Ricardo da EMATER, num demora cêis vão coiê mio de inxadão...”
Pedro RatoMui amigo
“...Se a EMATER tivesse chegado em Catas Altas há pelo menos 10 anos antes, nossa realidade era muito melhor, não estaríamos nesse atraso e já teríamos descoberto outras maneiras de sobreviver, que não fosse a produção de carvão de mata nativa...”
Bernardino Cândido da CostaAgricultor familiar
