slide escolas de pensamento

ESCOLAS DE PENSAMENTO MODERNAS

PARADIGMA MODERNO OU ILUMINISTA

COMTE, RANKE E MARX

QUADRO CRONOLÓGICO DAS ESCOLAS DE PENSAMENTO OCIDENTAIS FRANCESAS E

ALEMÃS

SÉCULO XVIII E XIX: 1779 – 1880

CONTEXTO: 1ª e 2ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL, NACIONALISMO, LIBERALISMO E COLONIALISMO;

EUROPA: SÉCULO DAS CIÊNCIAS – FILOSOFIAS DA HISTÓRIA, ARQUEOLOGIA, SOCIOLOGIA, ANTROPOLOGIA, GEOGRAFIA, PSICOLOGIA, HISTÓRIA(HISTORICISMO)

ESCOLAS DE PENSAMENTO ILUMINISMO(ENCICLOPÉDIA)

+ EMPIRISMO INGLÊS → EVOLUCIONISMO → POSITIVISMO (1798-1857)

IDEALISMO KANTIANO E HEGELIANO + MATERIALISMO FEUERBACHIANO → MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO (1818-1883)

IDEALISMO + POSITIVISMO → HISTORICISMO E ESCOLA METÓDICA ALEMÃ → SURGE A HISTÓRIA POLÍTICA(1870 – 1930)

PROCEDIMENTOS GNOSIOLÓGICOS

POSITIVISMO OU FÍSICA SOCIAL: AUGUSTE COMTE

SUJEITO FIXO ← OBJETO (NATUREZA)

MATERIALISMO HISTÓRICO E DIALÉTICO: KARL MARX

SUJEITO SOCIAL OBJETO (NATUREZA) TEORIA INVERTIDA DO REFLEXO

HISTORISMO DE LEOPOLD VON RANKE(1795-1886) :

HISTÓRIA = PASSADO PASSADO PRESENTE SUJEITO(HISTORIADOR)

DEVE SER NEUTRO – TEORIA DO REFLEXO

CRITICISMO RANKIANO: HEURÍSTICA, INTERPRETAÇÃO E CRÍTICA DOS DOCUMENTOS HISTÓRICOS.

HISTÓRIA POLÍTICA DOS FATOS.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DO SÉCULO XIX

KARL MARX E FRIEDRICH ENGELS: MÉTODO DIALÉTICO – TEORIA DA MUDANÇA SOCIAL E ECONÔMICA ESTRUTURAL DA HISTÓRIA (TEMPO HOLÍSTICO)

ESCRITA POSITIVISTA E RANKIANA, PONTOS FUNDAMENTAIS: ESQUEMATISMO, IDÉIA DE HISTÓRIA CENTRADA NO ESTUDO DO PASSADO COMO ALGO FECHADO E ACABADO;

HISTÓRIA COMO UMA CADEIA LINEAR DE CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS, TRATANDO OS CONCEITOS DE FORMA EVOLUTIVA;

NA ESCRITA RANKIANA OU ESCOLA METÓDICA, TRADICIONAL E POLÍTICA HÁ:

HISTORIOGRAFIA DO SÉCULO XIX

- O PREDOMÍNIO DE UM ESQUEMATISMO FORMAL COMO MEIO DE DESCRIÇÃO DOS ACONTECIMENTOS HISTÓRICOS

- UMA PREDISPOSIÇÃO PARA A DESCRIÇÃO GENÉTICA DAS SOCIEDADES ESTUDADAS (O CHAMADO MITO DAS ORIGENS)

A PARTIR DE UMA NARRATIVA LINEAR DO PROCESSO HISTÓRICO,

- DIVISÃO MATEMÁTICA DO TEMPO: GRANDES ERAS CRONOLÓGICAS

- UTILIZAÇÃO DE CONCEITOS SEM A PRÉVIA EXPLICAÇÃO

- DESCRIÇÃO DE GÊNESE E EVOLUÇÃO DA CIVILIZAÇÃO OCIDENTAL.

HISTORIOGRAFIA DO SÉCULO XIX E XX

ESCRITA MARXISTA, PRINCIPAIS FUNDAMENTOS

- CONCEITOS COMO LUTAS DE CLASSE, RELAÇÃO DE PRODUÇÃO, CULTURA PROLETÁRIA, MODO DE PRODUÇÃO, SUPER ESTRUTURA(POLÍTICA, JURÍDICA E CULTURAL) E ESTRUTURA (BASE SOCIAL E PRODUTIVA ECONÔMICA)

- VISÃO DA HISTÓRIA DE FORMA PROCESSUAL EM TESE – ANTÍTESE – SÍNTESE TENDO COMO MOTOR AS LUTAS DE CLASSE

ESCOLAS DE PENSAMENTO MODERNAS

PARADIGMA MODERNO OU ILUMINISTA

MOVIMENTO DOS ANNALES

HISTORIOGRAFIA DO SÉCULO XX

GUERRA FRIA(1950-1970); GLOBALIZAÇÃO(1970-2000); NEOLIBERALISMO(1960)

TRANSFORMAÇÕES PARADIGMÁTICAS NA HISTÓRIA: O MOVIMENTO DOS ANNALES DA 1ª GERAÇÃO(1929 – 1945).

SÉCULO XX: 1901 – 2000

EM CENA: EUROPA OCIDENTAL – REVOLUÇÃO RUSSA(1917); CRISE DO SISTEMA LIBERAL CAPITALISTA DE 1929; PERÍODO ENTRE GUERRAS MUNDIAIS(1914- 1945); ESTADO PROVIDÊNCIA OU KEYNESIANO;

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS DO SÉCULO XX

ESTRASBURGO(FRANÇA): NASCE A REVISTA DOS ANNALES SOCIAIS E ECONÔMICOS DE HISTÓRIA COM MARC BLOCH E LUCIEN FEBVRE;

REVOLUÇÃO FRANCESA DA HISTORIOGRAFIA: MÉTODO COMPARATIVO DAS SOCIEDADES; A HISTÓRIA PROBLEMA COMO INTERDISCIPLINARIDADE COM AS CIÊNCIAS SOCIAIS: SOCIOLOGIA DE DURKHEIM (FATOS SOCIAIS) E MARCEL MAUSS, GEOGRAFIA (SOCIEDADE) DE VIDAL DE LA BLACHE, ECONOMIA(CONJUNTURA DE PREÇOS) DE LABROUSSE, ANTROPOLOGIA DE LÉVY BRUHL(UTENSILAGEM MENTAL E PRÉ LÓGICA).

A ESCOLA DOS ANNALES DA 2ª GERAÇÃO (1945 – 1968): HISTÓRIA DO TEMPO PRESENTE COM FERNAND BRAUDEL, TEMPO MÚLTIPLO(CURTO-ACONTECIMENTOS, MÉDIO-CONJUNTURA, LONGO-ESTRUTURA) MÉTODO DIALÉTICO, TOTALIDADE INTERDISCIPLINAR DA HISTÓRIA

HISTÓRIA QUANTITATIVA E SERIAL: ESCOLA DE HISTÓRIA ECONÔMICA FRANCESA E NEW ECONOMIC HISTORY – EUA.

MOVIMENTO ESTRUTURALISTA: MARXISMO FRANÇÊS: LOUIS ALTHUSSER; LINGUÍSTICA DE SAUSSURE, ROLAND BARTHES, JAKOBSON; PSICOLOGIA DE LACAN E JUNG; FILOSOFIA DE FOUCAUT NA 1ª FASE DE AS PALAVRAS E AS COISAS.


A HISTÓRIA SAI DO FATO E SE DEBRUÇA SOBRE O DADO SERIAL NUMÉRICO E FONTES ESTRUTURAIS NÃO NUMÉRICAS DE ACORDO COM FRANÇOIS FURET.

SURGE A DEMOGRAFIA HISTÓRICA E OS ESTUDOS DE HISTÓRIA ORAL DA DÉCADA DE 1950: A HISTÓRIA ANCORA SUAS PESQUISAS NAS ENTREVISTAS E GRAVAÇÕES DE VOZES;

A CULTURA É QUANTIFICADA A PARTIR DE SÉRIES: VOVELLE E CHAUNNU, INFLUÊNCIA DA SOCIOLOGIA DO CONHECIMENTO FRANCÊS


REVOLUÇÃO DOCUMENTAL NA PESQUISA HISTÓRICA. A REVISTA PASSA A CHAMAR-SE ANAIS, CIVILIZAÇÃO E

SOCIEDADE POR PREVALECER ESTUDOS DE CULTURA MATERIAL: SOCIAL, ECONOMIA, CULTURA E GEOGRAFIA.

CONTEXTO HISTÓRCO: GERAÇÃO DO MUNDO BIPOLARIZADO ENTRE EUA E URSS; ERA DA GLOBALIZAÇÃO E DOS PRIMEIROS COMPUTADORES MARK I E UNIVAC; DESCOLONIZAÇÃO DA ÁFRICA E DA ÁSIA FAZENDO COM QUE O HISTORIADOR SE PREOCUPE COM OS PAÍSES SUBDESENVOLVIDOS.



APONTANDO AS LINHAS GERAIS DA 2ª GERAÇÃO DOS ANNALES:

- UM CONCEITO DE HISTÓRIA BASEADO NAS NECESSIDADES E DESEJOS DO HISTORIADOR, PORTANTO UMA HISTÓRIA QUE SE FAZ DO PRESENTE PARA O PASSADO E NÃO INVERSAMENTE;

- UMA IDÉIA DE MOVIMENTO SOCIAL SUSTENTADO NA NOÇÃO DE TEMPO MÚLTIPLO E ALTERIDADE, EM QUE A EVOLUÇÃO HISTÓRICA É VISTA EM 3 NÍVEIS: O IMEDIATO, O CONJUNTURAL E O ESTRUTURAL;

- UTILIZAÇÃO DE CATEGORIAS CONCEITUAIS COMO: MENTALIDADE, PERMANÊNCIA, SOCIEDADE REPRESENTACIONAL, DIACRONIA, SINCRONIA, RELAÇÕES INTERPESSOAIS;

PENSAMENTO PÓS-MODERNO

PARADIGMA PÓS-MODERNO NOVA HISTÓRIA

NOVA HISTÓRIA CULTURAL3ª GERAÇÃO DOS ANNALES


3ª GERAÇÃO DA ESCOLA DOS ANNALES OU HISTÓRIA EM MIGALHAS: 1968 – ????: MARCADA PELA DIFUSÃO DE MUITOS HISTORIADORES: JACQUES LE GOFF, GEORGES DUBY, EMMANUEL LE ROY LADURIE, MICHEL VOVELLE, PHILIPPE ARIÈS, MARC FERRO, JACQUES REVEL, ETC.

CONTEXTO MARCADO PELA EXPLOSÃO DE MANIFESTAÇÕES E MOVIMENTOS CULTURAIS NAS ARTES, NA MÚSICA, NO CINEMA, NA POLÍTICA ETC: ANTIBELICISTAS, SUFRAGISTAS,


GREEN PEACE, FEMINISTAS, HIP HOP, MOVIMENTO NEGRO, MOVIMENTOS CONTRACULTURAIS ETC.

VALORIZAÇÃO DA CULTURA COMO ELEMENTO FUNDAMENTAL PARA O ENTENDIMENTO DOS POVOS E DAS FORMAÇÕES A PARTIR DA ANTROPOLOGIA DE LÉVY STRAUSS (MENTALIDADE PRIMITIVA E ESTRUTURA MENTAL) SOBRETUDO DOS POVOS QUE NÃO SE TINHA DADO A DEVIDA ATENÇÃO;

INTRODUÇÃO DE TEMAS LIGADOS AO COTIDIANO E A OUTROS CAMPOS DE OBSERVAÇÃO DA AÇÃO SOCIAL, TAL COMO A PRODUÇÃO ARTÍSTICA E LITERÁRIA;


A ANÁLISE DAS MÚSICAS, A DESCRIÇÃO DOS HÁBITOS E COSTUMES DOS POVOS E

A OBSERVAÇÃO DAS SOCIEDADES COMO RESULTADO DAS SUAS AÇÕES MATERIAIS E DAS REPRESENTAÇÕES MENTAIS DESTAS AÇÕES;

SURGEM OS RAMOS DO CAMPO DA HISTÓRIA: HISTÓRIA DAS MENTALIDADES COLETIVAS, PSICOHISTÓRIA, HISTÓRIA DO IMAGINÁRIO, MICRO-HISTÓRIA.

HISTÓRIA COMO TEXTO E LITERATURA. PONTOS CENTRAIS PARA O MOVIMENTO DOS

ANNALES: A DUALIDADE NATUREZA/CULTURA;


O LUGAR DO SUJEITO (COMO ATOR SOCIAL E COMO OBSERVADOR DO SOCIAL); UMA REVISÃO DOS CRITÉRIOS DE VALIDAÇÃO; A INEVITABILIDADE DE UMA MULTIPLICIDADE DE INTERPRETAÇÕES PARA CADA OBJETO ESTUDADO.

TEMAS CONSIDERADOS TABU, PASSAM A SER ESTUDADOS PELA HISTORIOGRAFIA: SEXUALIDADE, MORTE, AMOR, AFETOS, EM DECORRÊNCIA DA INFLUÊNCIA DA REVOLUÇÃO SEXUAL DA DÉCADA DE 1960 IMPORTANTE PARA O DISCURSO DO HISTORIADOR.

A CULTURA PASSA A SER VISTA NO PLURAL.

CRONOLOGIA 1929 – lançada como "Annales d'Histoire

Économique et Sociale"; 1939-42, 45 – passou a denominar-se

"Annales d'Histoire Sociale" ("Anais de História Social");

1942-4 − Mélanges d’histoire sociale; 1946 – Fernand Braudel assumiu a

direcção da revista, que passou a denominar-se "Annales. Économies, Sociétés, Civilisations";

1994 – recebeu o título atual de "Annales. Histoire, Sciences Sociales" ("Anais: História, Ciências Sociais").

Revue Annales. Histoire, Sciences sociales, n° 2 mars-avril 2007

Don et reconnaissance. Normes juridiques et mariage chrétien. Art et patrimoine. Grammaires de l'action.

Dom e reconhecimento. Normas legais e matrimônio Cristão. Arte e herança. Gramáticas da ação.

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