slide 1 de 65 - vii jornada gaúcha de medicina física e reabilitação · 2017-09-19 · centro...
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Slide 2 de 65
Rede de Reabilitação Lucy Montoro| Criação e Regulamentação
A Rede de Reabilitação Lucy Montoro
foi criada pelo Decreto 52.973/08. É
regulamentada pelo Decreto 61.003/14 do
Governo do Estado de São Paulo, por meio
da Secretaria de Estado dos Direitos da
Pessoa com Deficiência e da Secretaria de
Estado da Saúde.
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MISSÃO
Manter a excelência na gestão em Reabilitação, com estratégias sustentáveis, inovação tecnológica
e trabalho em rede, atuando como agente transformador, reconhecido pela sociedade por seus
resultados.
VISÃO
Buscar o pioneirismo tecnológico na assistência reabilitacional através de pesquisa clínica e
inovações tecnológicas, inspirando a assistência ao paciente crítico, agudo não crítico e na fase de
cronificação com desenvolvimento de estratégias de avaliação de resultados para o paciente e para
a sociedade.
VALORES
· Ética
· Humanismo
· Responsabilidade Social
· Pluralismo
· Pioneirismo
· Compromisso Institucional
Missão, Visão e Valores ....2017
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• Formação de Comitê “Ad hoc” para pactuar parâmetros assistenciais e fluxo de
atendimento ( representante de cada unidade)
• Sistema de Arquitetura e Ambientação
• Desenvolvimento de Modelo de Gestão
• Estudo/Análise/Composição para Custeio
Conceito da Rede
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Padrões e Conceitos da Rede de Reabilitação Lucy Montoro
Qualidade no atendimento e suprimento das Ajudas Técnicas
Formação de Recursos Humanos-Residencia Medica em MFR
Informação e gerenciamento dos registros
Definição e acompanhamento dos custos
por paciente
por procedimento
por unidade
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• Programa de Humanização: Treinamento com o Grupo de Humanização do HC – USP
• Capacitação dos Médicos: Curso com Harvard Medical School, desde março de 2009
• Capacitação dos Gestores: Curso com FGV – Especialização em Saúde 192 horas com
término abril de 2010 e MBA em Saúde – 504 horas com término em dezembro de 2010
Conceito da Rede
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Unidades:
- 17 unidades em funcionamento
- Administração independente realizada por parceiros
acadêmicos e organizações sociais de saúde
- Previsão de 19 unidades no Estado de São Paulo
Rede de Reabilitação Lucy Montoro
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Rede Reabilitação Lucy Montoro
Distribuição das Unidades no Estado de São Paulo Decreto nº 61.003 de 19 de dezembro de 2014
Instituto de Reabilitação
Lucy Montoro
1. Morumbi * (70 leitos)
2. Vila Mariana * (20
leitos)
3. Ribeirão Preto (12 leitos)
4. São José do Rio Preto (16
leitos)
Centro de Reabilitação Lucy
Montoro
5. Lapa *
6. Umarizal *
7. Clínicas *
8. Campinas
9. São José dos Campos
10. Marília
11. Santos
12- Sorocaba – em construção
13- Santo André* - Projeto (?)
8
9
10
14
18
12
16
3
15
4
11 1*
Serviços de Reabilitação Lucy
Montoro
14- Mogi Mirim
15 – Fernandópolis
16 – Pariquera –Açu
17 – Diadema* - Licitação
18 – Botucatu – em construção
Ambulatório de OPM
19- Jau
20- Presidente Prudente
19
4 mil km em 2014
3 mil atendimentos
* Unidades da Grande São Paulo ( 1,2,5,6,7,13
e 17)
Clínicas - Diadema – Lapa – Morumbi - Santo André
– Umarizal - Vila Mariana
20
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Arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades
tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de
gestão, buscam garantir a integralidade da atenção à saúde num determinado
território.
Redes Regionais de Atenção à Saúde
Fonte: Secretaria de Estado da Saúde
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Unidades da Rede de Reabilitação Lucy Montoro
De acordo com as Redes Regionais de Atenção à Saúde, departamentos regionais de saúde e
regiões de saúde - Estado de São Paulo
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Equipe Multiprofissional
• Médicos Fisiatras
• Assistentes Sociais
• Fisioterapeutas
• Fonoaudiólogos
• Enfermeiros
• Nutricionistas
• Consultores nas áreas de
Cardiologia, Neurologia e
Urologia
• Engenheiros de Reabilitação
• Odontólogos
• Educadores Físicos
• Psicólogos
• Terapeutas Ocupacionais
• Arte-educadores
• Técnicos em Órtese, Prótese e
Adaptação em Cadeiras de
Rodas
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Serviços Oferecidos
Processos Diagnósticos
Programas de Reabilitação:
• Ambulatório e Internação
• Exames
• Centro de Tecnologia em Cadeira
• de Rodas (CTCR)
• Oficina de Órteses, Próteses e Meios
auxiliares de locomoção (OPM)
• Oficinas Terapêuticas
• Orientação Profissional
• Cursos para Profissionais de Saúde
• Oficinas de inclusão digital
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Terapêutica
Preventiva
Educativa
Suporte
Uso combinado
e coordenado
de medidas
terapêuticas
direcionadas à
recuperação do
indivíduo para
que atinja o
máximo de seu
potencial físico,
psicológico e
social.
Reabilitação
Garraway et al. 1981, Strand et al. 1985, 1986, Sivenius et al.
1985, Indredavik et al. 1991, Stevens 1984, Kalra et al. 1994,
1995, Jorgensen et al. 1996
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Prevalência
em 2005
(em milhares)
Prevalência
em 2015
(em milhares)
Mudança
Percentual na
Prevalência
YLDs em 2005
(em milhares)
YLDs em 2015
(em milhares)
Mudança
Percentual
de YLDs
Condição de Saúde 2005–2015 2005–2015
HIV/AIDS 30 794.0 37 277.4 21.1 4 086.1 3 989.9 -2.4
Câncer 62 673.8 90 497.5 44.4 6 271.7 8 569.3 36.6
AVC Isquêmico 20 467.3 24 929.0 21.8 2 999.9 3 659.9 22.0
Doença de Parkinson 4 706.2 6 193.3 31.6 561.3 737.8 31.4
Epilepsia 21 033.1 23 414.5 11.3 6 715.9 6 286.8 -6.4
Esclerose Múltipla 1 689.7 2 012.0 19.1 562.1 667.5 18.8
Esquizofrenia 19 563.1 23 383.0 19.5 12 572.1 15 020.5 19.5
Uso de Álcool 57 132.2 63 469.5 11.1 5 690.4 6 321.3 11.1
Uso de Opióides 13 579.6 16,746.4 23.3 5653.5 6 969.6 23.3
Transtornos Depressivos 183 433.9 216 046.9 17.8 37 544.7 44 224.4 17.8
Doenças Renais Crônicas 254 121.6 322 510.6 26.9 6 602.7 8 172.7 23.8
Artrite Reumatóide 19 779.4 24 491.2 23.8 4 674.3 5 777.8 23.6
Gota 33 387.2 42 214.2 26.4 1 063.1 1 342.8 26.3
Psoríase 67 753.3 79 699.7 17.6 5 478.8 6 438.3 17.5
Total 790 114.4 972 885.2 23.1 100 476.6 118 178.6 17.6
Prevalência global e YLDs de condições de saúde associadas com níveis severos de deficiência (2005-2015)
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Deficiências
• Lesão Encefálica – AVE
• Lesão Medular
Amputações
Dor Incapacitante
Paralisia Cerebral
• Fibromialgia
• Hemofilia
• Doenças Neurodegenerativa*
• Doenças neuromusculares*
• Síndrome de Down
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AVC/AVE é um problema global de saúde,
frequente, grave e incapacitante.
Reabilitação no AVC
Lancet.neuro/2004;3:391.93
Em alguns países é a segunda ou terceira
causa de morte e a principal causa de
incapacidade.
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STROKE
Acute care
1-2 weeks
Recovery phase
3-12 months Plateau phase
Lancet, Neuro/2004;3:391-93
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Introdução
10% não apresentam sequelas;
68 a 88% com alguma deficiência – declínio acentuado em 6 meses;
40% com dependência ao final de 1 ano (+ 10% com deficiências graves)
(Cifu 1997)
DESFECHOS
FUNCIONAIS
Principal causa de incapacidade permanente no adulto no adulto
(Mansur 2012, DATASUS 2013)
Letalidade na fase aguda no Brasil: 20 - 30%
(Cabral 2009)
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NEUROPLASTICIDADE - GANHOS FUNCIONAIS COM A REABILITAÇÃO
Transferência da atividade cortical da área lesada para outras regiões próximas
Ativação de vias neurais latentes
Nova rede dentrítica
Novas sinapses
Efeito inibitório contralateral (Mansur 2005)
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Reabilitação no AVC | Equipe
Médico
Enfermeiro
Fisioterapeuta
Fonoaudiólogo
Terapeuta
Ocupacional
Psicólogo
Assistente social
Nutricionista
Educador Físico
Família
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Novas Tecnologias Associadas a Reabilitação
SISTEMA DE ELETROENCEFALOGRAMA (EEG)
128 CANAIS BRAIN VISION LLC
EQUIPAMENTO DE ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA
EXOESQUELETO ROBÓTICO
ELETRONEUROMIÓGRAFO
EMG/EP 2
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vivos (23 ensaios clínicos aleatórios, 4.591 pessoas [razão de chance de 0,81, intervalo de
confiança de 95% de 0,69 a 0,94];
independentes (20 ensaios clínicos aleatórios, 3.510 pessoas [razão de chance de 0,78, intervalo
de confiança de 95% de 0,68 a 0,89];
vivendo em casa um ano após a ocorrência do AVC (17 ensaios clínicos aleatórios, 5.885
pessoas [razão de chance de 0,78, intervalo de confiança de 95% de 0,68 a 0,89];
Os desfechos são independentes da idade, do sexo, da gravidade inicial e do tipo de AVC .
Reabilitação multidisciplinar em internação em unidade
especializada:
Há evidência de que pacientes com AVC devem receber reabilitação multidisciplinar?
Qual o nível de evidência?
Reabilitação no AVC
Nível de evidência: moderado
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Idosos com AVC recente;
Esta abordagem reduz o número de pessoas encaminhadas para cuidados
providos em ambiente institucional (residências coletivas para idosos), além da
dependência e de mortes.
Unidade de internação multidisciplinar e especializadas em
reabilitação:
Há evidência de que pacientes com AVC devem receber reabilitação multidisciplinar?
Qual o nível de evidência?
Reabilitação no AVC
Nível de evidência: moderado a alto
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Prognóstico
Leve : MIF >80 ou MIF motora > 62
Moderado : MIF 40 - 80 ou MIF motora 38 - 62
Grave : MIF <40 ou MIF motora <38
GRAVIDADE INICIAL PELA MIF – 72H APÓS:
Reabilitação no AVC
Escala: varia de 1 a 7 (dependência /
independência
Pontuação mínima: 18
Pontuação máxima: 126
Todos os itens devem ser pontuados
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INÍCIO FINAL P-valor
mRankin 4,0 ± 1,2 3,7 ± 1,4 NS
MIF motora 35,2 ± 21,1 44,9 ± 24,8 < 0,001
MIF
cognitiva
21,1 ± 8,6 24,0 ± 9,1 < 0,001
RESULTADOS OUT/2009 – OUT/2010
Reabilitação na Fase Crônica do Avc
38 pacientes, 70% isquêmicos, 57,1% homens, idade 54,1 ± 16,2 anos,
intervalo ictus-internação: 523,9 ± 637,9 dias
Internação: 30,9 ± 15,2 dias
Multidiciplinary-Stroke unit Rehab improve independência
(Jorge 2015)
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Diagnóstico Funcional
Intervenção baseada nos
objetivos
Reavaliação do progresso
e redefinição dos objetivos
Avaliação: Identificar e quantificar as necessidades do
paciente
Estabelecimento dos objetivos para definir metas realísticas e alcançáveis, para a melhora da
funcionalidade
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REABILITAÇÃO DO MEMBRO SUPERIOR NO AVC
Terapia robótica (Krebs 2013)
Ganhos específicos para a articulação treinada
Ganhos em coordenação , força e AVD
Pós-agudos e crônicos
CIMT or Modified CIMT for arm Imparment and motor function – selected use (A.B)
Robot-assisted training for vl function – (A.B)
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Reabilitação no AVC
Terapia Robótica:
Aderência x Desempenho Funcional
InMotion: Arm
InMotion: Wrist
InMotion: Grasp
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ATENÇÃO
COORDENAÇÃO
CONDICIONAMENTO
FÍSICO
Reabilitação x Incapacidades
Realidade Virtual
Consoles utilizados na reabilitação
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MMSS e Reabilitação Virtual
MMII
Robótica e Neuromudalação oportunidades e assistência para pesquisa
MMSS
Neuromodulação
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Padrões e Conceitos da Rede de Reabilitação Lucy Montoro
Qualidade no atendimento e suprimento das Ajudas Técnicas
Formação de Recursos Humanos-Residencia Medica em MFR
Informação e gerenciamento dos registros
Definição e acompanhamento dos custos
por paciente
por procedimento
por unidade
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Macroprocesso
Processos de Apoio: Marcação de Consultas/ Almoxarifado/ Manutenção / Hotelaria – Higiene, Limpeza e Rouparia / Patrimônio/Recepção / UGP- Unidade de Gestão de Pessoas / Contabilidade / Custos / Farmácia / Faturamento / TI - Tecnologia da Informação / Portaria/ PABX / SAME – Serviço de
Arquivo Médico e Estatística / SAU – Serviço de Atendimento ao Usuário / SESMT – Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho/ Compras/ Copa
GERENTE
RESPONSÁVEL LEGAL
DIRETORIA
TÉCNICA
COORDENAÇÃO DE
ENFERMAGEM
GERÊNCIA
ADMINISTRATIVA
DRS XVII
(Departamento
Regional de Saúde)
Abrangência 39
municípios
ALTA
CONTRA -
REFERÊNCI
A
CRLM -
Centro de
Reabilitação
Lucy
Montoro
(Recepção)
TRIAGEM
(Fisiatra, Serviço
Social e Psicologia)
REABILITAÇÃO
(Programa de
reabilitação física ou
grupos de estimulação
ou orientação)
OPM - Órteses,
Próteses e Meios
Auxiliares de
Locomoção
( Fornecimento,
preparo e treino)
Unidade
Básica de
Saúde
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Média do Tempo (t) de Espera entre a Triagem e a Avaliação Inicial (Dias)
2015
55
187
97
80
97 101 91
32
0 0 0 0
93
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Média do Tempo de Espera
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Média do Tempo de Espera entre a Avaliação Inicial e o início do Programa por Clínica Principal (Dias)
15 10
18
22
47
7
16
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
Amputado Geral Infantil Lesão Encefálica Lesão Medular Treino deMarcha
Média Total
Média do Tempo de Espera
Agosto 2015
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Taxa de Absenteísmo dos Pacientes em Programa
2015
21% 19%
15%
12% 12% 11% 11%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho
Programa de Reabilitação
Programa de Reabilitação
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Índice de Efetividade do Tratamento
2014 - 2015
Nota: Dados referente ao período de Janeiro a Julho.
1%
9%
57,50%
3% 5%
9%
15,50%
0
8%
73%
3% 4% 6% 6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
Óbito A pedido Objetivos
Atingidos
Objetivos Não
Atingidos
Objetivos
Parcialmente
Atingidos
Abandono Instabilidade
Clínica
2014 2015
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• Elevador hidráulico para atender a pessoa em
cadeira de rodas ou em maca;
• Banheiro adaptado.
• Consultório médico e sala de espera.
• Oficina de órteses e próteses, composta por salas
de prova, de máquinas e de gesso.
• Atendimentos realizados por: Médicos Fisiatras,
Técnicos de Órtese e Prótese, Fisioterapeuta,
Terapeuta Ocupacional e Enfermeiros.
UNIDADE MÓVEL
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• www.fm.usp.br
www.redelucymontoro.org
www.sedpcd.sp.gov.br
Profª. Dra. Linamara Rizzo Battistella
• www.fm.usp.br
• www.redelucymontoro.org
• www.sedpcd.sp.gov.br
Profª. Dra. Linamara Rizzo Battistella