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MESTRADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIAS HUMANAS DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS MODERNIDADE E PENSAMENTO SOCIAL Nível: MESTRADO PROFISSIONAL Obrigatória: Sim Carga Horária: 45 Créditos: 3.0 Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades) Ementa A modernidade, modernismo e modernização; A racionalidade como marco epistêmico do pensamento social moderno. A emergência das teorias sociais no século XIX; Revoluções científicas e revoluções sociais na modernidade; A consolidação das ciências sociais; As ciências sociais e as revoluções científicas nos séculos XIX e XX; O pensamento social e filosofia política; Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim como matrizes do pensamento social clássico. Objetivos: propiciar uma abordagem aprofundada sobre a emergência do pensamento social na modernidade e a constituição das ciências humanas durante os séculos XIX e XX. A relação da filosofia com as ciências sociais na fundamentação de novos modelos analíticos da sociedade moderna. Bibliografia 1. ADORNO, Theodor. A dialética do esclarecimento. RJ: Jorge Zahar, 2002. 2. BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar na pós-modernidade. RJ: Jorge Zahar, 1998. 3. BENJAMIN, Walter. A modernidade e os modernos. RJ: Tempo Brasileiro, 2000. 4. BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da modernidade. SP: Cia das Letras, 1986. 5. DURKHEIM, Émile. Sociologia e filosofia. RJ: Forense Universitária, 1979.

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MESTRADO INTERDISCIPLINAR EM CIÊNCIAS HUMANAS

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

MODERNIDADE E PENSAMENTO SOCIALNível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Sim Carga Horária: 45 Créditos: 3.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)EmentaA modernidade, modernismo e modernização; A racionalidade como marco epistêmico do pensamento social moderno. A emergência das teorias sociais no século XIX; Revoluções científicas e revoluções sociais na modernidade; A consolidação das ciências sociais; As ciências sociais e as revoluções científicas nos séculos XIX e XX; O pensamento social e filosofia política; Karl Marx, Max Weber e Émile Durkheim como matrizes do pensamento social clássico. Objetivos: propiciar uma abordagem aprofundada sobre a emergência do pensamento social na modernidade e a constituição das ciências humanas durante os séculos XIX e XX. A relação da filosofia com as ciências sociais na fundamentação de novos modelos analíticos da sociedade moderna.

Bibliografia1. ADORNO, Theodor. A dialética do esclarecimento. RJ: Jorge Zahar, 2002.2. BAUMAN, Zygmunt. O mal-estar na pós-modernidade. RJ: Jorge Zahar, 1998.3. BENJAMIN, Walter. A modernidade e os modernos. RJ: Tempo Brasileiro, 2000.4. BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar: a aventura da

modernidade. SP: Cia das Letras, 1986.5. DURKHEIM, Émile. Sociologia e filosofia. RJ: Forense Universitária, 1979.6. GARCÍA CANCLINI, Néstor. Cultura híbridas: estratégias para entrar e sair da

modernidade. SP: EdUSP, 2000.7. HABERMAS, Jürgen. O discurso filosófico da modernidade. SP: Martins Fontes,

2000.8. LÖWY, Michael. As aventuras de Karl Marx contra o Barão de Münchhausen.

SP: Cortez, 2000. 9. MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã. SP: Martins Fontes, 1998.10. WEBER, Max. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. SP: Cia das

Letras, 2010.

CULTURA E PRÁTICAS CULTURAISNível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Sim Carga Horária: 30 Créditos: 2.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)

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EmentaCultura, sociedade, modernidade; Cultura, identidade, globalização; Cultura e conhecimento; Cultura subjetividade e poder; Cultura e mercadoObjetivo: Explorar os debates contemporâneos sobre conceito de cultura e das práticas culturais, com ênfase nas diferentes perspectivas das ciências humanas. As questões serão distribuídas em cinco blocos, correspondentes aos itens que compõe a ementa. Espera-se, assim, a formação de um diálogo acadêmico que permita aos estudantes a construção de um pensamento crítico marcado pela interdisciplinaridade.

Bibliografia

1. BHABHA, Homi. O local da cultura. Belo Horizonte: UFMG, 2005.2. BECK, Ulrich. Risk Society. London: Sage Publications, 1994. 3. BOURDIEU, Pierre. A distinção: crítica social do julgamento. São Paulo:

Edusp; Porto Alegre, RS: Zouk, 2007.4. CARNEIRO DA CUNHA, Manoela. Cultura com aspas e outros ensaios

de antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2009.5. CLIFFORD, James; Marcus, George (orgs). Writing Culture: The Poetics

and Politics of Ethnography. Berkley. University of California Press, 1986.6. DELEUZE, Gilles. Foucault. São Paulo: Brasiliense, 1986.7. ELIAS, Norbert. O processo Civilizador. RJ, Zahar, 1994

8. ELIAS, Norbert A sociedade dos indivíduos, RJ, Zahar, 1994.9. FOUCAULT, Michel. História da sexualidade I: a vontade de saber. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2001.10. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2009.11. FOUCAULT, M. A hermenêutica do Sujeito. São Paulo: Martins Fontes, 2010

12. GIDDENS, Anthony. As Conseqüências da Modernidade. São Paulo: Ed Unesp, 1991

13. HARAWAY, Dona; KUNZURU, Hari; TADEU, Tomaz (Orgs). Antropologia do Ciborgue. As vertignes do Pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2009

14. HARVEY, David. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. São Paulo. Edições Loyola, 1992

15. HALL, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

16. JAMESON, Fredric Pós-modernismo. A lógica cultural do capitalismo tardio. São Paulo: Editoa Ática, 2002

17. LATOUR, Bruno & Woolgar, Steve A vida de laboratório: a produção dos fatos científicos. RJ Relume-Dumará, 1997.

18. LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaios de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Ed. 34

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19. POUTGNAT, Poutignat & STREIF-FFENART Jocelyne. Teorias da Etnicidade. São Paulo: UNESP, 1998

20. RABINOW, Paul: French DNA Trouble in Purgatory. The University of Chicago Press, 1999

21. RABINOW, Paul. (1999). Antropologia da Razão: ensaios de Paul Rabinow. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.

22. SAHLINS, Marshall Cultura e Razão Prática. RJ, Zahar, 2003.23. SAHLINS, Marshall Como pensam os nativos. SP, EDUSP, 200124. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo B. 2002. A Inconstância da Alma

Selvagem e Outros Ensaios de Antropologia. São Paulo: Cosac & Naify. 2002

TEORIAS DO CONHECIMENTO E DA HISTÓRIANível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Sim Carga Horária: 45 Créditos: 3.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)EmentaInventário do processo do conhecimento no Ocidente. O ser, a ontologia, a natureza. Em perspectiva, modernidade e modernização, o estatuto da onto-antropologia e a ciência contemporânea. Contribuição do ordenamento da ciência em seu propósito epistemológico. As teorias do conhecimento e a influência da estrutura sistêmica do capitalismo. História como elemento de compreensão do ser e do objeto. Conflito entre objetividade e subjetividade. A ciência contemporânea e sua crise de seus paradigmas. O projeto civilizador iluminista em diálogo entre positivismo e dialética negativa, estruturalismo, fenomenologia e conhecimento histórico.Objetivo: Apresentar o problema da formação e constituição conhecimento, conduzindo à reflexão acerca dos problemas do conhecimento, transformado em teoria, o determinismo da ciência e seu embate com a dialética negativa no âmbito da filosofia, da história e da cultura.

Bibliografia1. ADORNO, Theodor W. Dialética negativa. Tradução Marco Antonio Casanova. Rio

de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2009. 2. ARISTÓTELES. Metafísica. Livro VII, Trad. Leonel Vallandro, Porto Alegre: Editora

Globo, 1969.3. BORNHEIM, Gerd Alberto. Dialética: teoria e práxis; ensaio para uma crítica da

fundamentação ontológica da dialética. Porto Alegre: Editora Globo; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 1997.

4. DESCARTES, René. Discurso do método. Os Pensadores. 3. ed., Tradução de J. Guinsburg e Bento Prado Júnior. São Paulo: Abril Cultural, 1983.

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5. ELIAS, Norbert. Sobre o tempo. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1998.

6. HEGEL, G. W. F. Ciencia de la lógica. 4ª. Edición castellana. Traducción directa del alemán de Augusta Y Rodolfo Mondolfo. Buenos Aires: Ediciones Solar, 1976.

7. HUME, David. Investigações sobre o entendimento humano e sobre os principios da moral. Traducao de José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Editora UNESP, 2004.

8. LUKÁCS, Georg. História e consciência de clase: estudos sobre a dialética marxista. Tradução Rodnei Nascimento, São Paulo: Martins Fontes, 2003.

9. MARX, Karl, ENGELS, Friedrich. A ideologia alemã: crítica da filosofia alemã mais recente na pessoa dos seus representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner, e do socialismo alemão na dos seus diferentes profetas. Volume I, 3. ed., Tradução de Conceição Jardim e Eduardo Lúcio Nogueira. Lisboa: Editorial Presença, s/d.

10. MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. Tradução Carlos Alberto Ribeiro de Moura. Sao Paulo: Martins Fontes, 1999.

11. WOODS, Alan, GRANT, Ted. Razão e revolução. Tradução Fabiano Adalberto de Almeida Leite e Fernando Borges Leal. São Paulo: Editora Lutas de Classe Ltda, 2007.

INTERDISCIPLINARIDADE EM CIÊNCIAS HUMANASNível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Sim Carga Horária: 30 Créditos: 2.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)EmentaA construção do conhecimento e a história das disciplinas. A acomodação dos saberes em campos disciplinares. Diálogo entre saberes: Ciências Humanas e Sociais, Estudos Linguísticos e Literários, imagens e linguagens artísticas. A redefinição da noção de “fronteiras” entre saberes. Noções fundamentais das Ciências Humanas: veracidade, cientificidade, narrativa, temporalidade, objetividade, neutralidade, memória, alteridade, interdisciplinaridade, axioma, hermenêutica, paradigmas. A escolha, o estudo e o manejo dos objetos, fontes e métodos em Ciências Humanas; Métodos e Técnicas em Pesquisa Social.Objetivos: Discutir a constituição de “fronteiras” entre as Ciências Humanas: como, quando e por que saberes afins se transformaram em disciplinas estanques e como hoje se busca uma aproximação consciente que consolide a interdisciplinaridade entre saberes sem, contudo, descaracterizá-los enquanto campo de conhecimento.

Bibliografia:1. BURKE, Peter. O que é história cultural? 2. Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.2. CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.3. CHALMERS, Alan. A fabricação da ciência. SP: EdUnesp, 1994.4. CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 3.ed. São Paulo: Cortez, 1998.

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5. DENCKER, Ada de Freitas; DA VIÁ, Sarah C. Pesquisa empírica em Ciências Humanas. São Paulo: Futura, 2001.6. FAZENDA, Ivani (org.). O que é interdisciplinaridade? São Paulo: Cortez, 2008.7. LEPETIT, Bernard. Proposições para uma prática restrita de interdisciplinaridade. In: Por uma nova história urbana. São Paulo: Edusp, 2001. 8. PENA, Rejane Silva. Contribuições do saber histórico para uma prática interdisciplinar. Cadernos de História, Uberlândia, v. 15, n. 1, p. 125-136, set. 2006/set. 2007.9. RICHARDSON, Roberto J. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.10. SILVA, Fernando Teixeira da. História e Ciências sociais: zonas de fronteira. História, São Paulo, v. 24, n. 1, p. 127-166, 2005.11. SOARES, Luiz Eduardo. Hermenêutica e Ciências Humanas. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, n. 1, p. 100-142, 1988.

DISCIPLINAS ELETIVAS – Linha “Educação e seus processos formativos”

01) NARRATIVA, IMAGINÁRIO E CULTURANível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)EmentaNarrativa como a poética da modernidade. Narrativa e imaginário sócio-cultural. Narrativa, imaginário e educação. Imaginário e cognição. Ficção, História e memória. Hermenêutica, mito e símbolo. Literatura e antropologia do imaginário. Tempo e narrativa. Narrativas orais e narrativas escritas. Regimes do imaginário: diurno e noturno. Imaginário e linguagens.

Objetivos: Apresentar os conceitos de narrativa, imaginário e cultura como fundamentos interdisciplinares para o alargamento da noção de processos formativos no âmbito educacional.

Bibliografia1. BACHELARD, Gaston. O ar e os sonhos: ensaio sobre a imaginação do movimento.

[Trad. Antonio de Pádua Danesi]. São Paulo: Martins Fontes, 1990. 2. BENJAMIN, Walter. O narrador – considerações sobre a obra de Nicolai Leskov. In:

Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura (Obras escolhidas; vol. 1). [Trad. Sérgio Paulo Rouanet]. 7. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994).

3. CASSIRER, Ernst. Ensaio sobre o homem: introdução a uma filosofia da cultura humana. [Trad. Vicente Felix de Queiroz]. São Paulo: Mestre Jou, s/d.

4. DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário: introdução à arquetipologia geral. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. (trad. Hélder Godinho).

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5. DURAND, Gilbert. A imaginação simbólica. [Trad. Liliane Fitipaldi]. São Paulo: Cultrix, Editora Da Universidade de São Paulo, 1988.

6. LUKÁCS, Georg. A teoria do romance: um ensaio histórico-filosófico sobre as formas da grande épica. [trad. José Marcos Mariani de Macedo].São Paulo: Duas Cidades; Ed. 34, 2000.

7. RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa – tomo I. [Trad. de Constança Marcondes César]. Campinas, SP: Papirus, 1994.

8. RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa – tomo II. [Trad. de Marina Appenzeller]. Campinas, SP: Papirus, 1995.

9. RICOEUR, Paul. Tempo e narrativa – tomo III. [Trad. de Roberto Leal Ferreira]. Campinas, SP: Papirus, 1997.

10. TURCHI, Maria Zaira. Literatura e antropologia do imaginário. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2003.

02) INSTITUIÇÕES E SUAS FORMAÇÕES SOCIOEDUCACIONAISNível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)EmentaInstituições e suas formações socioeducacionais. Processos de transmissão cultural. Memória, intuição, tradição, autoridade, ciência. Agentes educacionais e suas práticas. Estado, poder e educação. Pensamentos e políticas educacionais.Objetivos: Compreender sobre as relações de transmissão cultural por instituições e suas formações socioeducativas nas sociedades modernas e contemporâneas.

Bibliografia

1. BOURDIEU, Pierre. A Reprodução: elementos para uma teoria do sistema de ensino. 3 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2010.

2. CAMBI, Franco (1999). História da Pedagogia. São Paulo. Editora da UNESP.3. CARVALHO, Carlos Henrique; GONÇALVES NETO, Wenceslau.(Orgs.). Estado, Igreja

e educação: o mundo ibero-americano nos séculos XIX e XX. Campinas, SP: Editora Alínea, 2010.

4. FARIA FILHO, Luciano e VIDAL. Diana Gonçalves (2000). Os tempos e os espaços escolares no processo de institucionalização da escola primária no Brasil. Revista Brasileira de Educação. No. 14. Mai-Ago. p. 19-34.

5. FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1987.6. LAVILLE, Christian; DIONNE, Jean. A construção do saber: manual de metodologia

de pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul; Belo Horizonte: Editora UFMG, 1999.

7. MAGALHÃES, Justino Pereira de. Tecendo nexos. História das instituições educativas. Bragança Paulista, EDUSF, 2004.

8. NÓVOA, A. Para uma análise das instituições escolares. In: NOVOA, A. (org). As organizações escolares em análise. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1995.

9. SANFELICE, José Luis. História, instituições escolares e gestores educacionais. Revista Histedbr On-line, Campinas, n. especial, p. 20-27, ago 2006.

10. SAVIANI, Demerval. Instituições escolares: conceito, história, historiografia e práticas.Cadernos de História da Educação, n. 4, p. 27 a 33, jan./dez. 2005.

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11. TOSCANO, Moema. Introdução à Sociologia Educacional. Petrópolis, RJ: Ed. Vozes, 1984.

12. XAVIER, Maria S. P. (1990). Capitalismo e Escola no Brasil. A constituição do liberalismo em ideologia educacional e as reformas do ensino (1931-1961). São Paulo, Papirus.

03) TÓPICOS ESPECIAIS EM EDUCAÇÃO E SOCIEDADENível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Não Carga Horária: 30 Créditos: 2.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)EmentaEducação, ideologia, reprodução e resistência. Educação, sociedade e docência. Sociedade, indivíduo e educação. Poder e educação. Educação e novas tecnologias. Sociedade e políticas educacionais. Capitalismo e educação. Sociedade, educação e cultura. Educação e multiculturalismo. Educação e pós-modernidade. Educação e estudos culturais. Objetivo: Apresentar e discutir os conceitos que tensionam a complexa relação entre educação e sociedade contemporânea.

Bibliografia1. BOBBIO, N. Estado, Governo, Sociedade: para uma teoria geral da

política. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988. 2. COMENIUS, J. A. Didática Magna. Lisboa: Fundação Calouste

Glubenkian, 1987. 3. FIORI, José Luís. Em busca do dissenso perdido. Rio de Janeiro: Insight

Editorial, 1995.4. FRIEDMAN, Milton. Capitalismo e liberdade. São Paulo: Nova Cultural,

Coleção Os Economistas, 1982.5. FRIGOTTO, Gaudêncio. Educação e a crise do capitalismo real. São

Paulo, Cortez Editora, 1995.6. GRAMSCI, A. Maquiavel, a Política e o Estado Moderno. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1978.7. IANNI, O. Estado e Planejamento Econômico no Brasil, 1930-1970. Rio

de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971.8. LASKI, H. J. El Liberalismo Europeo. México: Fondo de Cultura

Económica, 1969. 9. LOCKE, John. Segundo Tratado sobre o Governo. São Paulo: Nova

Cultural, 1991.10. LOPES, E. M. T. As Origens da Educação Pública. São Paulo:

Loyola, 1981.

DISCIPLINAS ELETIVAS – Linha “Literatura, cultura e fronteiras do saber”

01) LINGUAGEM, SOCIEDADE E TEXTONível: MESTRADO PROFISSIONAL

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Obrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)EmentaO funcionamento da linguagem como signo dentro do sistema de comunicação. A articulação entre os gêneros textuais, os sentidos e as percepções da sociedade. A configuração do texto como locus de representação da sociedade.

Bibliografia:1. BAKHTIN, M. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance.

Tradução de Aurora Fornoni Bernadini et al. São Paulo: Unesp / Hucitec, 1988.2. _____. Marxismo e Filosofia da Linguagem (1929). São Paulo: Editora Hucitec,

1988.3. BARTHES, R. Image Music Text. Trans. Stephen Heath. New York: Noonday,

1977. 4. BECKER, H. S. Falando da sociedade: ensaios sobre as diferentes maneiras de

representar o social. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges e Karina Kuschnir. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.

5. CANDIDO, A. Literatura e sociedade. São Paulo: Publifolha, 2000.6. EAGLETON, T. Depois da teoria. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira.7. FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 2008, p. 21-85.8. _____. Ditos e Escritos II: Arqueologia das Ciências e História dos Sistemas de

Pensamento (org. Manoel Barros da Motta). 2a ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2005.

9. _____. História da Sexualidade. Rio de Janeiro: Graal, 1999a [1988].10. _____. Microfísica do poder. 14ª. Ed. Rio de Janeiro: Graal, 1999.11. RICOEUR, Paul. Hermenêutica e ideologias. Petrópolis: Editora Vozes, 2008.12. _____. Teoria da interpretação: o discurso e o excesso de significação. Lisboa:

Edições 70, 2000.

02) DISCURSO, IDENTIDADE E MEMÓRIANível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)EmentaEstudo das práticas e dos gêneros discursivos como manifestações dialógicas e polifônicas. Análise das relações dialéticas entre identidade e alteridade. A memória como construção discursiva do eu e do outro.

Bibliografia:1. AGOSTINHO, S. As confissões de Santo Agostinho. 2.ed. São Paulo: Paulinas,

1996.

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2. BAKHTIN, M. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. Tradução de Aurora Fornoni Bernadini et al. São Paulo: Unesp / Hucitec, 1988.

3. _____. Estética da criação verbal. 4ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003.4. _____. O discurso: estrutura ou acontecimento. Trad. Eni O. Orlandi.

Campinas: Pontes, 1990.5. BAUMAN, Zygmunt. Identidade: entrevista a Benedetto Vecchi. Tradução de

Carlos Alberto Medeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2005.6. FOUCAULT, M. Le gouvernement de soi et des autres. Paris: Seuil/Gallimard,

2008.7. FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 1996.8. HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 3ª. Ed. Rio de Janeiro:

DP&A, 2003.9. JESUS, Carolina Maria de. Quarto de despejo: diário de uma favelada. São

Paulo: Ática, 1993.10. LÉVINAS, Emmanuel. Entre nós: ensaios sobre a alteridade. 2ª. Ed. Petrópolis:

Editora Vozes, 2005.11. MAINGUENEAU, D. Gênese dos discursos. Trad. de Sírio Possenti. Curitiba: Ed.

Criar,12. Orlandi et alii. Campinas: Editora da UNICAMP, 1991.13. PÊCHEUX, M. Semântica e Discurso: uma crítica à afirmação do óbvio. Trad.

Eni P.14. RICOEUR, P. O si mesmo como um outro. Tradução de Lucy Moreira César.

Campinas: Papirus, 1991.15. _____. Paul. Le conflit des interprétation - essais d'herméneutique. Paris:

Éditions du Seuil, 1969.16. SARTRE, J.-Paul. As palavras. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1982.17. SILVA, T. T. (Org.); HALL, S.; WOODWARD, K. Identidade e diferença: a

perspectiva dos Estudos Culturais. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 2000.18. TODOROV, Tzvetan. Em face do extremo. Tradução de Egon de Oliveira Rangel

e Enid Abreu Dobránszky. Campinas: Papirus, 1995.

03) TÓPICOS INTERDISCIPLINARES: LITERATURA, ANTROPOLOGIA E FILOSOFIANível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Não Carga Horária: 30 Créditos: 2.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)EmentaEpistemologia das práticas interdisciplinares em literatura, antropologia e filosofia a partir da análise de obras que buscam estabelecer, de maneira implícita ou explícita, diálogos entre essas diversas áreas.

Bibliografia:

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1. BECKER, H. S. Falando da sociedade: ensaios sobre as diferentes maneiras de representar o social. Tradução de Maria Luiza X. de A. Borges e Karina Kuschnir. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2009.

2. BOURDIEU, P. Regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

3. CANDIDO, A. Literatura e sociedade. São Paulo: Publifolha, 2000.4. CARVALHO, B. Nove noites. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.5. CARVALHO, R. D. Os papéis do inglês ou o Ganguela do Coice. São Paulo:

Companhia das Letras, 2007.6. CLIFFORD, J. A experiência etnográfica: antropologia e literatura no século XX.

Rio de Janeiro: UFRJ, 1998.7. FOUCAULT, M. Estética: literatura e pintura, música e cinema. Organização e

seleção de textos: Manoel Barros da Motta; tradução de Inês Autran Dourado Barbosa. 2.ed. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2006.

8. GEERTZ, C. Works and Lives: the Anthropologist as Author. Stanford: Stanford University Press, 1988.

9. HATOUM, M. Cinzas do norte. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.10. _______. Relato de um certo oriente. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.11. JAMESON, F. Pós-modernismo: a lógica cultural do capitalismo tardio. São

Paulo: Ática, 2004.12. LÉVI-STRAUSS, C. Olhar escutar ler. Tradução de Beatriz Perrone-Moisés. São

Paulo: Companhia das Letras, 1997.13. _______. Tristes trópicos. Tradução de Rosa Freire d’Aguiar. São Paulo:

Companhia das Letras, 1996.14. RICOEUR, Paul. O si mesmo como outro. Tradução de Lucy Moreira César.

Campinas/SP: Papirus, 1991.15. RIBEIRO, D. Maíra. 3.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.16. SAID, E. W. Humanismo e crítica democrática. Tradução de Isaura Eichenberg.

São Paulo: Companhia das Letras, 2007.17. _______. Cultura e política. Tradução de Luiz Bernardo Pericás. São Paulo:

Boitempo, 2003.18. WILLIAMS, R. Cultura. 2.ed. Tradução de Lólio Lourenço de Oliveira. São Paulo:

Paz e Terra, 2000.

DISCIPLINAS ELETIVAS – Linha “História, Cultura e Poder”

01) HISTÓRIA E REPRESENTAÇÕES INTELECTUAISNível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)

Ementa

Page 11: site.ufvjm.edu.brsite.ufvjm.edu.br/mpich/files/2012/09/MESTRADO... · Web viewObjetivo: Apresentar o problema da formação e constituição conhecimento, conduzindo à reflexão

A figura do intelectual como invenção da modernidade; O papel do intelectual nas tradições culturais do ocidente moderno e contemporâneo; Lugares sociais e institucionais do intelectual; O intelectual e suas representações; Intelectuais e engajamento; O intelectual como crítico e técnico; O campo intelectual e a formação de um espaço público de debates; A imprensa e a academia na construção das utopias intelectuais no século XX; Intelectuais e os projetos de transformação social na América Latina.

ObjetivosUm dos principais objetivos da disciplina é dimensionar o papel e a importância dos intelectuais no processo de democratização da cultura durante o século XX, tanto a partir de atuações institucionais quanto nos de espaços públicos de crítica e debate que possibilitaram a construção suas representações. A partir de uma abordagem interdisciplinar entre história e sociologia, compreender e problematizar os diferentes momentos e formas de atuação dos intelectuais na construção de consagração e sua inserção na academia e no mercado.

Bibliografia1. BENDA, Julien. La traiçon de los intelectuales. Chile: Ediciones Ercilla, 1951.2. BOURDIEU, Pierre. Campo de poder, campo intelectual. Buenos Aires:

Montressor, 2002.3. BOURDIEU, Pierre. Homo academicus. Buenos Aires: Siglo XXI Editores, 2008.4. DOSSE, François. La marche des idées: histoire des intellectuels, histoire

intellectuelle. Paris: La Découverte, 2003.5. GRAMSCI, Antonio. Intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1982.6. JACOBY, Russel. O fim da utopia: política e cultura na era da apatia. Rio de

Janeiro: Record, 2001.7. MANNHEIM, Karl. Ideología y utopía. México: Fondo de Cultura Económica,

1993.8. MICELI, Sérgio. Intelectuais à brasileira. SP: Cia das Letras, 2008.9. SAID, Edward. Representações do intelectual: as conferências de Reith em 1993.

São Paulo: Cia das Letras, 2005.10. SARTRE, Jean-Paul. Em defesa dos intelectuais. São Paulo: Ática, 1994.11. SCHWARZ, Roberto. Ao vencedor às batatas. SP; Ed. 34, 2003.12. SIRINELLI, Jean-François. Os intelectuais in: RÉMOND, René. Por uma história

política: Rio de Janeiro: Ed. UFRJ/Ed. FGV, 1996.

02) ARTE, CULTURA E ENGAJAMENTONível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)

EmentaAs definições de engajamento literário e artístico. Os modernismos brasileiros e a “redescoberta do Brasil”. O barroco mineiro sob a ótica dos modernistas. A Revolução

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de 1930 e a redefinição de brasilidade. A leitura do regionalismo acerca da realidade brasileira. O “realismo socialista” na arte brasileira. Vanguardismo formalista e novas linguagens. Forma e conteúdo no debate estético. Afirmação e crise do nacional-popular.Objetivos: Analisar os projetos estéticos e ideológicos de movimentos artísticos e culturais, com destaque para as experiências brasileiras em diálogo com as influências estrangeiras, seja absorvê-las de forma ingênua ou crítica ou para negá-las no todo ou em partes.

Bibliografia1. CONTIER, Arnaldo Daraya. Edu Lobo e Carlos Lyra: o nacional e o popular na canção de protesto (os anos 60). Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 18, n. 35, p. 13-52, 1998.2. DENIS, Benoît. Literatura e engajamento: de Pascal a Sartre. Bauru: EDUSC, 2002.3. FABRIS, Annateresa (org.). Modernidade e modernismo no Brasil. Campinas: Mercado das Letras, 1994.4. GARCIA, Miliandre. Do teatro militante à canção engajada: a experiência do CPC da UNE. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2007.5. MICELI, Sergio. Nacional estrangeiro: história social e cultural do modernismo artístico em São Paulo. São Paulo: Companhia das. Letras, 2003.6. NAPOLITANO, Marcos. Seguindo a canção: engajamento político e indústria cultural na MPB (1959-1969). São Paulo: Anablume: Fapesp, 2001.7. O NACIONAL e o popular na cultura brasileira: Seminários, Artes Plásticas e Literatura, Música, Cinema, Televisão, Teatro. São Paulo: Brasiliense, 1983. 8. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1986.9. RAMOS, Fernão (org.) História do cinema brasileiro. São Paulo: Art Editora, 1987.10. REIS, Paulo. Arte de vanguarda no Brasil: os anos 1960. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.11. RIDENTI, Marcelo. Em busca do povo brasileiro. Rio de Janeiro: Record, 2000.12. SARTRE, Jean-Paul. Que é literatura? Trad. Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Ática, 1989.

03) TÓPICOS ESPECIAIS EM CULTURA E PODERNível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)

EmentaAs formas de poder: simbólico, público ou privado. As possibilidades para formação de um conceito de cultura: do erudito ao popular. As relações de poder e a interferência nas manifestações culturais. O poder instituído e as formas culturais: ora dominação, ora resistência. As manipulações do universo simbólico. Sociedade, poder e cultura. Objetivos: Analisar as relações de poder e as práticas culturais existentes em determinados grupos sociais. Estudar as diferentes formas de poder (instituído,

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simbólico, público, privado...) e compreender suas manifestações nas relações sócio-culturais. Bibliografia1. ANSART, Pierre. Ideologia, Conflitos e Poder. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.2. BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Tradução por Fernando Tomaz. 3. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2000.3. BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Zahar, 2008.4. FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro, Edições Graal, 1979.5. Gouvêa, Maria de Fátima. A história política no campo da história cultural. Revista de História Regional, Paraná, v. 3, n. 1, p. 25-36, 1998.6. PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & história cultural. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.7. SCHIAVINATTO, Iara Lis. Entre trajetórias e impérios: Apontamentos de cultura política e historiografia. Revista Tempo. Niterói/RJ: UFF, v. 14, n. 27, p. 23-35, Dez./2009.8. RÉMOND, René (org.). Por uma história política. Rio de Janeiro: UFRJ, 1996.9. RICCEUR, Paul. A memória, a história, o esquecimento. Campinas: Unicamp, 2007.10. ROSANVALLON, Pierre. Por uma história conceitual do político. Revista Brasileira de História, São Paulo, v. 15, n. 30, p. 9-22, 1995.

DISCIPLINAS ELETIVAS – Linha “Cultura, política e sociedade”

01) PAISAGEM, CULTURA E LINGUAGEMNível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)EmentaA formulação científica dos conceitos de cultura e paisagem nas ciências humanas e sociais e as inter-relações entre os conceitos ao longo do tempo. Memória e identidade na construção de paisagens “culturais”. Determinismo, possibilismo ou inter-relações? Do histórico-culturalismo a antropologia ecológica para compreensão das relações entre humanos e seus ambientes. Arqueologia da paisagem: herança e patrimônio. Percepções “culturais”: construções e categorização das paisagens.Objetivos: Discutir a construção dos conceitos de paisagem e cultura ao longo do tempo, buscando entender suas inter-relações e influências nas pesquisas em ciências humanas e sociais.

Bibliografia:

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1. CORREA, R. L; ROSENDHAL, Z. (Org.). Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro: Editora da UERJ, 1998.2. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª Ed. Bauru-SP: EDUSC, 2002.3. INGOLD, Tim. The Perception of the Environment: essays on livelihood, dwelling and skill. London: Routledge, 2000.4. LEWONTIN, Richard. A Tripla Hélice: gene, organismo e ambiente. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.5. MAUSS, Marcel. 2003a [1950]. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac & Naif, 2003.6. MORAN, Emílio F. Adaptabilidade Humana uma introdução à antropologia ecológica. São. Paulo: EdUSP, 1994.7. DESCOLA, P.; PÁLSSON, G. Nature and society: anthropological perspective. London: Routledge, 1996.8. VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A inconstância da alma selvagem – e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac & Naif, 2002.9. LÉVI-STRAUSS, Claude. O Pensamento Selvagem. 9a. ed. Campinas: Papirus, 2008.10. ROSSIGNOL, J. & WANDSNIDER, L. Space, Time and Archaeological Landscapes. New York: Plenum, 1992.

02) CULTURA, POLÍTICA E CIDADANIANível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Não Carga Horária: 45 Créditos: 3.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)EmentaA cultura entendida como conjunto de significados que integram práticas sociais em conexão com a política; Panorama geral de desenvolvimento das teorias dos movimentos sociais e das novas perspectivas sobre cidadania; Discussão conceitual integrada aos movimentos sociais brasileiros e latino-americanos: sociedade civil, cidadania, democracia, Estado, direitos sociais, etnicidade, raça e gênero; Processos de disputa de poder e re-significação das práticas sociais; Movimentos sociais que atuam na interface entre cultura e política; Estudos de caso brasileiros e latino-americanos: orçamento participativo, movimentos organização das comunidades negra e indígena, movimentos de mulheres, movimentos populares urbano e rural, processos de globalização/transnacionalização/mundialização. Objetivos: Analisar o referencial teórico-metodológico da cultura e política, integrado às experiências brasileiras e latino-americanas dos movimentos sociais.

Bibliografia:

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1. ALVAREZ, Sonia E.; DAGNINO, Evelina; ESCOBAR, Arturo (org.). Cultura e política nos movimentos sociais latino-americanos: novas leituras. Belo Horizonte: UFMG, 2000.2. AVRITZER, Leonardo (org.) Sociedade civil e democratização. Belo Horizonte: Del Rey, 1994.3. CARVALHO, José Murilo. Cidadania no Brasil: o longo caminho. 11. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2008.4. DOIMO, Ana Maria. A vez e a voz do popular: movimentos sociais e participação política no Brasil pós-70. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 1995.5. FERREIRA, Jorge (org.) O populismo e sua história: debate e crítica. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010.6. GOHN, Maria da Glória (org.). Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 2007.7. GOHN, Maria da Glória. Abordagens teóricas no estudo dos movimentos sociais na América Latina. Cadernos CRH, Salvador, v. 21, n. 54, p. 439-455, set./dez. 2008.8. GOHN, Maria da Glória. Movimentos e lutas sociais na história do Brasil. São Paulo: Loyola, 1995.9. GOHN, Maria da Glória. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997. 10. PAOLI, Maria Celia Pinheiro Machado. As Ciências Sociais, os Movimentos Sociais e a Questão do Gênero. Novos Estudos CEBRAP, São Paulo, v. 31, p. 107-121, 1991.11. RODRIGUES, Alberto Tosi. Diretas Já: o grito preso na garganta. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2003. 12. SCHERER-WARREN, Ilse. Das mobilizações às redes de movimentos sociais. Sociedade e Estado, Brasília, v. 21, n. 1, p. 109-130, jan./abr. 2006.

03) TEMAS CONTEMPORÂNEOS EM CIÊNCIAS HUMANASNível: MESTRADO PROFISSIONALObrigatória: Não Carga Horária: 60 Créditos: 4.0Área(s) de concentração: Interdisciplinar (Sociais e Humanidades)EmentaAs transformações do mundo contemporâneo; O fim das utopias universalistas e a invenção da pós-modernidade; A fragmentação do conhecimento; Capitalismo tardio, conhecimento e globalização; Cultura de massa, mercado e consumo; Os novos espaços públicos e a emergência das minorias; As novas tecnologias informacionais e os meios de comunicação; Hiper-realidade e realidade virtual.Objetivos: possibilitar a discussão ampla em torno de temas e problemas da contemporaneidade sem perder de vista os conceitos que subjazem as ciências sociais, a história, a educação e a literatura. Problematizar os fenômenos que fundam os grandes temas atuais em torno das ciências humanas, propiciando ao aluno um

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exercício crítico e reflexivo sobre a realidade e sobre o conhecimento produzido a partir dessa realidade.

Bibliografia:1. BAUMAN, Zygmunt. Capitalismo parasitário. RJ: Jorge Zahar, 2010.2. BOURDIEU, Pierre. Sobre a televisão. RJ: Jorge Zahar, 1997.3. GIDDENS, Anthony. Consequências da modernidade. EdUnesp, 1994.4. HALL, Stuart. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A,

2006. 5. KURZ, Robert. O colapso da modernização. RJ: Paz e Terra, 1993.6. MESZAROS, Istvan. A educação para além do capital. SP: Boitempo, 2005.7. ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura. SP: Brasiliense, 2001.8. SANTOS, Laymert Garcia dos. Politizar as novas tecnologias. SP: Editora 34,

2003.9. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização - do pensamento único à

consciência universal. São Paulo: Editora Record, 2000.10. SENNETT, Richard. A cultura do novo capitalismo. RJ: Record, 2006.