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A intolerância à lactose é para a vida inteira?

Intolerância à lactose é o nome que se dá à incapacidade parcial ou completa de ingerir o açúcar existente no leite e seus deriva-dos. Ela ocorre quando o orga-nismo não reduz, ou produz em quantidade insuficiente, uma en-zima digestiva chamada lactase, que quebra e decompõe a lac-tose, ou seja, o açúcar do leite. Como consequência, essa subs-tância chega ao intestino grosso inalterada. Ali, ela se acumula e é fermentada por bactérias que fa-bricam ácido lático e gases, pro-movem maior retenção de água e o aparecimento de diarreias e cólicas.

É importante estabelecer a di-ferença entre alergia ao leite e intolerância à lactose. A alergia é uma reação imunológica adversa às proteínas do leite, que se mani-festa após a ingestão de uma por-ção, por menor que seja, de leite ou derivados. A mais comum é a alergia ao leite de vaca, que pode provocar alterações no intestino, na pele e no sistema respiratório (tosse e bronquite, por exemplo).

Pesquisas mostram que 70% dos brasileiros apresentam algum grau de intolerância à lactose, que pode variar, segundo o tipo de deficiência apresentada.

TIPOS

1) Deficiência congênita – al-teração genética, a criança nasce sem condições de produzir lactase (forma rara, mas crônica);

2) Deficiência primária – dimi-nuição natural e progressiva na produção de lactase a partir da adolescência e até o fim da vida (forma mais comum);

3) Deficiência secundária – a produção de lactase é afetada por doenças intestinais, como diar-reias, síndrome do intestino irritável, doença de Crohn, doença celíaca, ou alergia à proteína do leite, por exemplo. Nesses casos, a intole-rância pode ser temporária e desa-parecer com o controle da doença de base.

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SINTOMASOs sintomas da intolerância à

lactose se concentram no sistema digestório e melhoram com a inter-rupção do consumo de produtos lácteos. Eles costumam surgir mi-nutos ou horas depois da ingestão de leite in natura, de seus deriva-dos (queijos, manteiga, creme de leite, leite condensado, requeijão, etc.) ou de alimentos que contêm leite em sua composição (sorve-tes, cremes, mingaus, pudins, bo-los, etc.). Os mais característicos são distensão abdominal, cólicas, diarreia, flatulência (excesso de gases), náuseas, ardor anal e as-saduras, estes dois últimos provo-cados pela presença de fezes mais ácida. Crianças pequenas e bebês portadores do distúrbio, em geral, perdem peso e crescem mais len-tamente.

DIAGNÓSTICONão se recomenda o início de

uma dieta de exclusão de leite, ba-seada em sintomas, sem um diag-nóstico médico e laboratorial.

O diagnóstico pode ser feito por exames complementares na endos-copia, medir o H2 no ar expirado ou exames laboratoriais.

DIAGNÓSTICOS POR EXAMESLABORATORIAIS

Teste de Tolerância à lactose - No teste oral, o paciente ingere uma quantidade específica de lactose e a glicemia é dosada antes e de-pois da ingestão. O indivíduo que

é capaz de digerir a lactose apre-senta um aumento de 20 mg/dL na glicemia.

Teste genético de intolerância à

lactose – É um teste que apresen-ta maior sensibilidade em relação a outros. O teste genético pesquisa a presença das variações genéticas que determinam a atividade da en-zima lactase.

O teste é realizado com uma amostra das células da bochecha, não necessita ingerir líquidos ou realizar coleta de sangue, não ne-cessita jejum, não causa desconfor-to de uma sobrecarga de lactose, consequentemente não provoca sintomas durante e após o exame.

Tanto o Teste oral de Tole-rância à lactose quanto o Teste genético de intolerân-cia à lactose, são realizados pelo Laboratório CLINILAB.

TRATAMENTOA intolerância à lactose não é uma

doença. É uma carência do orga-nismo que pode ser controlada com dieta e medicamentos prescritos pelo seu médico e ou nutricionista.

Pessoa que desenvolveu intole-rância à lactose pode levar vida ab-solutamente normal desde que siga a dieta adequada e evite o consumo de leite e derivados além da quanti-dade tolerada pelo organismo.

RECOMENDAÇÕESPortadores de intolerância à lacto-

se precisam saber que:- Na medida do possível, o leite

não deve ser totalmente abolido da dieta;

- É importante ler não só os rótulos dos alimentos para saber qual é a composição do produto, mas tam-bém a bula dos remédios, porque vários deles incluem lactose em sua fórmula;

- Leite de soja, de arroz, de aveia não contêm lactose;

- Leite de vaca não entra como in-grediente do pão francês e do pão--de-ló;

- Verduras de folhas verdes, como brócolis, couves, agrião, couve-flor, espinafre, assim como feijão, ervilhas, tofu, salmão, sardi-nha, mariscos, amêndoas, nozes, gergelim, certos temperos (manjeri-cão, orégano, alecrim, salsa) e ovos também funcionam como fontes de cálcio;

- Comer de tudo um pouco é a melhor forma de manter o suporte de nutrientes necessários para a saúde e bem-estar do organismo.

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Vivemos tempos de transformação e de ótimas expectativas: um novo cenário político e econômico se anuncia e a tendência é que o País se for-taleça e volte a crescer, firmando-se como importante nação que produz riquezas para o mundo. O Paraná, Celeiro do Brasil, com suas safras recor-des e bons exemplos de força e luta, é sempre destaque nacional. E o que dizer da Rainha do Paraná, a bela e sempre forte Paranaguá? Aqui a garra e a determinação das pessoas é a responsável por converter a cidade em destaque constante: seguramente estamos em um lugar de prosperidade.

De Paranaguá para o mundo, o Santuário de Nossa Senhora do Rocio é a concretização da força da fé nos milagres da mãe de Jesus, aqui a San-ta Padroeira do povo paranaense. É daqui que jorra esse manancial de fé transformadora, socorro de tantas e tantas pessoas aflitas, que conhecem os milagres da fé. Paranaguá será sempre uma cidade abençoada!

Nesta edição – para lá de especial – além de trazer a história emocio-nante da Virgem do Rocio e seus milagres, a Revista S/A apresenta o “Ca-derno Especial Mamães”, com filhos orgulhosos e suas mães incríveis: pá-ginas e páginas que são verdadeiras declarações de amor. Sempre por aqui, as matérias exclusivas produzidas para presentear você, leitor, com conteúdos realmente interessantes.

Não deixe de ler sobre os mitos e verdades da intolerância à lactose, como fortalecer a lombar, a adversidade da ginecomastia, os caminhos da psicologia e a interessantíssima possibilidade dos implantes de hormônios. Destaque também para o artigo sobre a Síndrome de Down, que apresenta uma nova visão sobre como nascem os anjos. Tudo isso e muito mais es-pera por você nesta novíssima edição da Revista S/A que, tenha certeza, é sempre prearada com muito carinho para leitores especiais, como você.

A gratidão faz parte de nossas vidas e por isso agradecemos imensa-mente a nossos anunciantes: empresas, instituições e profissionais que constroem a rica história de Paranaguá, a primeira e a abençoada Rainha do Paraná. Boa leitura e até nossa próxima edição.

Andar com féDireção geral e comercial

Sergio Junges(44) 98802.8955

(41) 99842-8955

Neide Junges(44) 99940.3611

Jornalista

Antonio Castanha FilhoMTb 9.447-PR

Fotógrafo | Foto capa

Impressão

Gráfica Paraná

Diagramação Todos os anúncios e maté-rias são de responsabilidade de seus respectivos autores.

EXPEDIENTE

Rua Evaristo Lagoht Nascimento, 213

Leblon - Paranaguá-PR

10 Revista SA

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Índice

INTOLERÂNCIAÀ LACTOSE:

Mitos e Verdades

Fortaleça sualombar já!

Ginecomastia:mamas masculinas

NOSSA SENHORA,ORAI POR NÓS

Psicologia parauma vida melhor

ALÔ, MAMÃE!Caderno Especial

04

14

16

18

30

33

Tecnologia:Implantes de

hormônios

Transformeseu sorriso

Apoio a quemmais precisa

Participar paraver mudanças

DOWN: COMONASCEM OS ANJOS

48

50

52

54

56

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B R I N D E S E A C E S S Ó R I O S

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B R I N D E S E A C E S S Ó R I O S

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Rua Benjamin Constant, 720 - Paranaguá-PR - (41) 3422-9737

Pilates Studio

Sara RazzakCREFITTO - 37206-F

Por Sara Razzak

A maior parte das pessoas que se queixa de dor na coluna sente a dor na região inferior, próxima à bacia. Trata-se da região lombar e a lom-balgia é a dor na coluna que atinge a área. Segundo os dados da Organi-zação Mundial da Saúde (OMS), 90% da população mundial experimenta-rá pelo menos uma vez na vida uma crise de lombalgia. No Brasil, segun-do dados do INSS e do Ministério do Trabalho, ela é a maior causa de afastamento do trabalho.

Atualmente, a denominação mais comum que se dá à lombalgia é “dor lombar não específica”. Além da alta prevalência, gera um alto custo de assistência médica e gran-de demanda de atendimentos pelos serviços de saúde, como também apresenta grande impacto na vida do trabalhador.

Apesar dos diferentes métodos utilizados na terapia médica e fisio-terápica, esta doença representa um desafio para um manejo bem-suce-dido, a começar pelo seu diagnós-tico. É preciso definir as causas da dor. Antes, a lombalgia era classi-ficada como de origem idiopática, ou seja, sem causa específica. No entanto, esse termo passou a ser deixado de lado e está sendo subs-tituído pela lombalgia mecânica co-mum ou lombalgia inespecífica, que não se pode apontar precisamente o fator desencadeante da dor lombar por ser multifatorial. Além disso, a dor pode ser aguda - crise de origem súbita com duração de 4/6 semanas - ou crônica, que é mais difícil de tra-tar e pode durar mais de 12 semanas ou até a vida toda.

COMO COMEÇA? - Inúmeras cir-cunstâncias contribuem para o de-sencadeamento e cronificação da dor lombar, como os fatores psicos-sociais, insatisfação com o trabalho, obesidade, hábito de fumar, grau de

Dor lombar é uma das principaiscausas de incapacidade em todo o mundoAtividade física e exercícios bem orientados são os melhores aliados para quem quer se livrar do problema

escolaridade, realização de traba-lhos pesados, sedentarismo, síndro-mes depressivas, litígios trabalhistas, fatores genéticos, hábitos posturais, condições emocionais. Todos estes fatores podem levar à dor lombar ou agravar as queixas resultantes de ou-tras causas orgânicas preexistentes.

Outro fator importante que vale a pena ressaltar é a rigidez que pes-soas com dor apresentam na co-luna. Isso acontece pelo medo de se movimentar. No entanto, esta ri-gidez agrava o quadro e a redução da capacidade funcional é um forte fator para o desenvolvimento de dor lombar crônica.

TRATAMENTO - Os estudos mais recentes nesse assunto apontam que o melhor remédio para dimi-nuir a dor lombar é a atividade físi-ca. Quanto maior o sedentarismo e a falta de mobilidade, maior a dor e também as chances de desenvolver a lombalgia. O exercício físico atua como tratamento para a dor lombar, além de exercer a função de preven-ção. O indivíduo com dor lombar crônica, que mantém níveis de ativi-dade física moderada, tem perspec-tivas funcionais muito melhores do que aqueles que mantêm-se em ina-tividade. Quando se melhora a força muscular, gera-se aumento da esta-bilidade das estruturas responsáveis

pela robustez da coluna e assim as funções e os padrões de movimento são restabelecidos.

O exercício físico bem orientado e executado de forma correta ajuda aliviar a dor, além de prevenir dores futuras. E o Pilates é um excelen-te aliado nessa função, por ser um método que trabalha o movimento de forma integrada e respeita a in-dividualidade, trazendo benefícios a curto prazo. Então, não fique para-do. Mexa-se!

Fisioterapeuta, Especialista em Pilates

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Dra. Ana Carolina M. Machado LeprevostMastologista | CRM: 26686

Ginecomastia: desenvolvimento de mamas em homens

A mama é formada pelos lobos (glândulas produtoras de leite nas mulheres), ductos (tubos minúscu-los que carregam o leite dos lobos para o mamilo) e estroma (estrutura que envolve/sustenta os ductos) e lobos, além de vasos sanguíneos e vasos linfáticos.

Até a pré-puberdade (geralmente em torno de 9-10 anos), os meni-nos e as meninas têm uma pequena quantidade de tecido mamário, que consiste em poucos ductos locali-zados sob o mamilo e a aréola. Na puberdade, os ovários da menina começam a produzir os hormônios femininos, que levam ao desenvolvi-mento dessas estruturas citadas e ao aumento da quantidade de estroma, dando volume e formato. Nos meni-nos, os hormônios produzidos pelos testículos não deixam o tecido ma-mário se desenvolver muito. O teci-do mamário dos homens têm duc-tos, mas poucos ou nenhum lobo.

Quando algo desequilibra essa gangorra hormonal nos homens, levando a uma maior produção dos hormônios femininos ou menor pro-dução dos hormônios masculinos, pode ocorrer esse desenvolvimento mamário, a chamada ginecomastia.

Acomete cerca de 10% dos ho-mens, sendo que os principais sinto-mas que os levam a procurar ajuda médica são desconforto/dor, au-mento do volume das mamas (po-dendo levar à discriminação e bul-ling, sobretudo na adolescência) e medo de doença maligna.

A causa da ginecomastia pode ser dividida em fisiológica (não causada por uma outra doença propriamente dita) e patológica (secundária a uma doença ou uso de medicamentos).

As fisiológicas são as mais co-muns, ocorrendo dentro de três períodos bem definidos: neonatal, puberal e senil. No período neonatal

ocorre devido à ação dos hormô-nios maternos e/ou placentários, se inicia em torno do terceiro dia de vida e permanece por, aproximada-mente, duas a três semanas. Na ado-lescência a ginecomastia é comum, atingindo dois em cada três rapazes.

Nesse período ocorre desajuste na relação entre hormônios femininos e masculinos, podendo predominar o feminino (estradiol) por um tem-po. Inicia-se por volta dos 10 anos, tendo pico aos 14 e involução em torno dos 17 anos. É a ginecomas-tia de maior incidência, prevalecen-do em 30 a 60% dos adolescentes e podendo ser uni ou bilateral, si-métrica ou assimétrica. A maioria regride espontaneamente (12 a 18 meses), porém pode ser necessário o tratamento cirúrgico quando per-sistentes ou quando muito grandes (acima de 5 cm), devido ao efeito psicológico. Está havendo um au-mento de obesidade e sedentarismo entre esses adolescentes, o que leva a uma maior gravidade e persistên-cia do desequilíbrio dessa “gangorra hormonal” e também a um aumento de gordura na mama, chamada de lipomastia ou pseudo-ginecomastia. A ginecomastia senil é causada devi-do a um estado de hipogonadismo (diminuição natural da produção de hormônios, semelhante à menopau-sa na mulher) que ocorre por volta dos 60 anos, como consequência de uma diminuição da concentra-ção total e livre de testosterona.

O grupo etário mais atingido situa--se entre os 50 e 69 anos, com uma incidência de 72%.

Dentre as causas patológicas, ci-tamos o efeito colateral do uso de anabolizantes para ganho de massa muscular, uso de drogas (maconha) ou álcool, medicamentos de uso crônico como alguns anti-hiperten-sivos e anti-arritmicos (amiodarona,

beta-bloqueadores, nifedipina, en-tre outros), medicamentos anti-HIV, anti-fúngicos (cetoconazol, fluco-nazol), entre tantos outros. Também podem decorrer de tumores pro-dutores de hormônio (testiculares e alguns pulmonares) e outras pa-tologias como hipertireoidismo ou doenças do fígado.

Para o diagnóstico, uma boa con-versa e exame físico em geral são suficientes. Mas poderão ser neces-sários exames laboratoriais, ultrasso-nografias das mamas ou até mesmo a mamografia (sim, pode ser realiza-da em homens!!) e, em raros casos, uma biópsia.

Para o tratamento, muitas vezes é só dar “tempo ao tempo”. Em algu-mas situações, podem ser utilizados medicamentos (o mais comum de-les é o tamoxifeno ou os inibidores de aromatase). E, em outros casos será necessária a cirurgia, que deixa uma cicatriz, em geral de 180 graus na borda inferior da aréola. Também pode ser associada lipoaspiração, melhorando muito o resultado esté-tico sobretudo quando há lipomastia associada.

Está na dúvida? Para uma ava-liação individualizada procure um mastologista, profissional habilitado para diferenciar as causas e oferecer o melhor tratamento para você).

Ginecomastia é o desenvolvimento anormal das glândulas mamarias nos homens.

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NOSSA SENHORA

Milagres emuitas histórias

da Padroeira do Paraná

Rocio DO

Revista SA18

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A devoção à Nossa Senhora do Rocio teve início no século XVII, logo após a elevação do pelourinho em Paranaguá, em 1648, e foi crescendo quando, em 1686, a Vila de Nossa Se-nhora do Rosário foi acometi-da por uma terrível peste. Seus habitantes recorreram à Maria, Mãe de Jesus, que era ali in-vocada com o nome de Nossa Senhora do Rocio. A peste ces-sou e a devoção cresceu entre aquele povo humilde.

Desde aí, Nossa Senhora do Rocio vem sendo o socorro das aflições dos paranaenses, ten-do realizado muitas graças e milagres divulgados pelos seus devotos. Sua magnitude correu o mundo por meio dos par-nanguaras que foram viver em

outros lugares e também pelos marinheiros e negociantes que frequentavam o Porto de Para-naguá.

Rocio era o perímetro das Vi-las, onde terminava a povoação, o arruamento e começava a se condensar o orvalho da manhã. Rocio quer dizer orvalho, em português arcaico. Nossa Se-nhora do Rocio é Nossa Senho-ra do Orvalho Matutino, Nossa Senhora do Amanhecer.

A imagem da Mãe do Rocio foi encontrada numa pesca mila-grosa, nas redes do Pai Berê, na baía de Paranaguá. Alguns anos após encontrá-la, os moradores construíram uma capelinha para recebê-la e, em 1813, conforme consta em registros históricos, foi inaugurada a primeira igreja-

-santuário. Já a atual igreja, feita com os melhores materiais de construção da época, foi inau-gurada em 1922.

A devoção e os testemunhos de curas e graças alcançadas logo atraíram muitas pessoas do Paraná e de outros lugares ao Santuário da Mãe do Rocio. Assim, em 1977, o Papa Paulo VI declarou para a eternidade Nossa Senhora do Rocio como a Padroeira do Paraná.

O culto à Padroeira aumenta a cada dia, fazendo com que seja necessário manter, reformar e ampliar a Igreja da Mãe do Ro-cio e o entorno do Santuário, para receber os romeiros e di-vulgar a antiga e forte devoção Mariana do Paraná.

IGREJA DE PARANAGUÁ FOI CONVERTIDA EM SANTUÁRIO DE ADORAÇÃO PELA SANTA SÉ

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Além do milagre de 1686, vá-rios outros sinais de Deus se repetiram ao longo dos sécu-los em inúmeras ocasiões em que Nossa Senhora do Rocio foi invocada por seus devotos. Contam-se curas individuais e coletivas, como nos casos da peste bubônica, em 1901, e da gripe espanhola, em 1918. Há ainda registros do socorro da Virgem do Rocio prestado aos

marinheiros em violentas tem-pestades e tragédias no mar.

Por terem sido salvos, os ma-rinheiros tornarvam-se devotos e a homenageavam com pro-cissões e romarias comoventes pelas ruas da cidade, rumo ao Santuário. É o caso dos apon-tamentos feitos pela tripulação do navio Raul Soares, no dia 26 de junho de 1931, do navio Phi-ladélphia, em julho do mesmo

ano, e do navio Maria M., no dia 8 de agosto de 1932.

No ano de 2017, durante a festa da Padroeira do Paraná, foi gra-vada uma reportagem com um trabalhador portuário. Ele con-tou ter sido salvo de morrer na explosão do navio Vicunha em 2004, quando estava submerso e fez orações suplicando socorro à Nossa Senhora do Rocio.

Além desses, contam-se muitos outros milagres ocorridos em cidades do Paraná sob a intercessão de Nossa Senhora do Rocio, declarada Padroeira do Paraná em 1939, pelos bispos do Estado. Entretanto, após anos de esforço civil e eclesiástico, só em 1977 a Santa Sé confirma com documento oficial o título, perante toda a Igreja Católica. O documento indi-ca ainda a Igreja do Rocio em Paranaguá como seu Santuário, elevado em 2003 como de caráter esta-dual, incluindo a participação da CNBB (Conferência dos Bispos do Brasil, regional Paraná) no local santo.

Muitos milagres

Padroeira do Paraná

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Após terem assumido a ad-ministração do Santuário Es-tadual de Nossa Senhora do Rocio em Paranaguá, no ano passado, os missionários re-dentoristas Jorge Tarachuque e Joaquim Parron, determi-naram que em 2018 o espaço social e religioso do local será utilizado para vários projetos e eventos que tenham como ob-jetivo a revitalização do bairro do Rocio, além de movimentar o turismo religioso na cidade e recuperar a importância do local como um centro de de-voção mariana do Brasil.

Vários projetos já foram im-

plementados com o envolvi-mento de toda a comunidade, que recebe assistência religiosa e participa de celebrações com temas focados na devoção à Padroeira do Paraná. Os reli-giosos também buscam apoio e parcerias para provover even-tos como formações, palestras, shows católicos e outras ativi-dades. “O objetivo é fazer com que o Santuário, além de ser lembrado durante a festa da Pa-droeira, seja um local cheio de vida e evangelização, frequenta-do por muitas pessoas durante o ano inteiro”, comenta o padre redentorista Jorge Tarachuque.

Os RedentoristasOs missionários da Congre-

gação do Santíssimo Redentor, conhecidos como redentoris-tas, estão em Paranaguá desde 1945, quando assumiram a Paró-quia Nossa Senhora do Rosário, que tornou-se catedral em 1964. Neste mesmo ano foi criada a Diocese de Paranaguá e nomea-do o primeiro bispo, Dom Ber-nardo José Nolker, redentorista – assim como o segundo bispo, Dom Alfredo Novak.

O Santuário do Rocio, ao ser desmembrado da Paró-quia Nossa Senhora do Rosário (hoje catedral), já era atendido por missionários redentoristas americanos e continua sob ad-ministração de religiosos des-

ta congregação. Hoje o bispo diocesano, Dom Edmar Peron, tem apoiado intensamente a pastoral do Santuário na linha da devoção e na evangelização. Redentoristas, padre Joaquim Parron e Irmão Jorge Tarachu-que, animam os trabalhos pas-torais do Santuário da Padroeira do Paraná.

Atuando no Santuário, os mis-sionários redentoristas procu-ram seguir sempre o modo de evangelização do seu fundador, Santo Afonso Maria de Ligório, que escreveu que o instituto re-ligioso tem por finalidade “conti-nuar o exemplo de Jesus Cristo Salvador, pregando aos pobres a palavra de Deus”.

Desafios e Perspectivas

SERVIÇOSantuário de Nossa Senhora do Rocio

Contato: (41) 3423-2020 – Whatsapp: (41) 98730-6701 Site: www.santuariodorocio.com.

RevivendoParanaguá

21Revista SA

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Psicologia significa estudo científico dos processos mentais e do comportamento do ser hu-mano e as suas interações com o ambiente físico e social. A psi-coterapia é o principal método para tratar problemas de saúde mental, através de conversas

com o profissional psicólogo. O objetivo é ajudar o indivíduo a entender sua doença e ensinar estratégias e ferramentas para o gerenciamento de pensamentos e comportamentos insalubres. Para chegar nesses objetivos, a psicologia tem linhas de diferen-

tes abordagens, como a Psica-nálise, Teoria Comportamental, Terapia Familiar, Gestalt, Tera-pia Cognitivo-Comportamental. Cada uma dessas abordagens possui características próprias e analisam o ser humano de uma forma diferente.

Decidi fazer psicologia pela curiosidade e tentativas de com-preensões diante do comporta-mento humano. Pessoas intros-pectivas, espontâneas, tímidas, “loucas”, me levaram a questio-nar o porquê dessas diferenças. Quanto mais estudava mais me fascinava. A faculdade ofere-ceu-me várias linhas da psico-logia, porém a que escolhi foi a psicanálise (desenvolvido por Sigmund Freud, médico neu-rologista austríaco). A teoria ba-seia-se no inconsciente, ou seja, situações que fogem das nossas compreensões racionais.

“Todos os desejos, lembran-ças e instintos reprimidos esta-riam “armazenados” no incons-ciente das pessoas e, através de métodos de associações, o psicanalista – profissional que pratica a psicanálise – conse-guiria analisar e encontrar os motivos de determinadas neu-roses ou a explicação de certos comportamentos peculiares dos seus pacientes”.

Ainda na faculdade propus-me a aprender na prática, indepen-dente da disciplina obrigatória do curso. Frequentei por aproxi-madamente dois anos, com pro-pósito de “estagiar apenas”, sem fins remunerados, uma clínica de psiquiatria e psicologia para internamento de neuróticos e psicóticos, na época NAPS (Hos-pital Dia). Logo após a formatu-ra, iniciei a especialização em Psicologia Corporal (vivências, workshop, trabalho em grupo, teorias sistêmicas). Desde então venho acompanhando a família parnanguara através de serviços prestados na APPA, Estiva, Esco-la Especial Eva Cavani e Hospital Regional, sempre em paralelo com atendimentos individuais em Clínica de Psicologia.

Atualmente com 17 anos de for-mação e 19 de experiências e tra-balho, pude melhor compreender o funcionamento humano, desde a formação do comportamento afetivo (individual e familiar) como a somatização (conteúdos refleti-dos no corpo) e a importância da família.

A Psicologia

Minha História

A Psicoclínica (Isabele Barchik) – Atendimento de Psicologia oferece psicoterapia individual, psi-coterapia em grupo, psicoterapia familiar, psicoterapia corporal, palestras, vivências e dinâmica de grupo. Oferece também técnicas terapêuticas como Barra de Access e a partir de janeiro de 2018 o trabalho de Constelação Sistêmica Familiar.

ISABELE BARCHIKPSICÓLOGA

(41) [email protected] José Gomes, 520Paranaguá-PR

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Neide Junges (Mãe)Luiz Guilherme e

João Pedro (Filhos)

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Colchões OrtobomEva Correia (Mãe)

Rafael Correia (Filho)

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Oender MorettiVivih Moretti (Mãe)

Helena Moretti (Filha)

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TemporãoRosane Temporão (Mãe)Claudia Temporão (Filha)

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Revista SAVeraluce Parreira Junges (Mãe)

Sérgio Junges (Filho)

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Portal MóveisAna Claudia P. Vasconcelos (Mãe)

Aline e Alison Vasconcelos (Filhos)

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Studio Sara RazakSara Razzak (Mãe)

Omar Razzak da Silva (Filho)

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Jack FestasJacqueline Trankels (Mãe)

Arlindo JR, Jonathan, Penélope e Stanley (Filhos)

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ValesulVanessa Malachias (Mãe)

Luan Malachias (Filho)

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RippasMichele Rosa Pereira (Mãe)

Stella e Isabela (Filhas)

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RippasCinthia Batista (Mãe)Olivia e Maite (Filhas)

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ClinilabAna Paula Barchik (Mãe)

Lais e Catarina barchik (Filhas)

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A administração de um medica-mento pode ser realizada por uma variedade de vias. A escolha dessa via depende do tipo de droga e de fato-res relacionados ao paciente, como por exemplo, a necessidade de rapi-dez de ação, a própria ação que se deseja, a natureza e quantidade da droga a ser administrada, além das condições clínicas do paciente. Po-dem-se dividir as vias em parenteral e enteral. As vias parenterais incluem as injeções, as vias transdérmica e transmucosa e os implantes sub-cutâneos, ou seja, tudo o que não é absorvido pelo aparelho digestivo. As vias enterais são as drogas de uso retal e oral. Vamos falar aqui somen-te de algumas vias.

As vias de administração possuem vantagens e desvantagens. Na via enteral, por exemplo, a absorção da droga varia, e isto pode tornar-se um problema se o efeito terapêutico não for atingido ou se estiver muito pró-ximo da toxicidade. Também pode ocorrer irritação da mucosa. O prin-cipal problema dessa via, no entanto, pode ser o metabolismo pelo fígado antes da substância alcançar o seu local de ação. O processo é conhe-cido como primeira passagem, isto é, o medicamento passa, a partir do aparelho digestivo pelo fígado, antes de atingir qualquer outro órgão.

As vias transdérmica (administrado na pele) e transmucosa (administra-do intra-vaginal ou em outro tipo de mucosa) têm sido muito utilizadas na formulação da chamada terapia hormonal, com formulações que contêm os hormônios considera-dos bioidênticos àqueles produzidos pelo organismo. Também se utilizam outras drogas as quais têm melhor efeito por via não parenteral, como a Gestrinona, da qual falaremos mais adiante. Como as preparações utili-zam técnicas de manipulação (far-

Implantes hormonais e outras vias utilizadas em terapia hormonalEntenda as diferentes formas de administração de medicamento nos tratamentos de reposição hormonal

mácia magistral), as doses podem ser individualizadas. Hoje dispomos de veículos que garantem uma ex-celente absorção pela pele e a cor-reção do PH permite sua utilização por via vaginal.

Os implantes hormonais são pe-quenas hastes onde são depositados diferentes tipos de hormônios. Os estudos dessa técnica começaram há mais de 40 anos com o Dr. El-simar Coutinho, na Bahia, e alguns hormônios sintéticos (esteroides) usados no mundo todo foram de-senvolvidos por ele. Especificamen-te na empresa fundada pelo cien-tista são produzidos implantes não absorvíveis. São utilizados pequenos tubos de silicone semipermeáveis que medem entre 4 e 5 cm, onde é depositado o medicamento. A libe-ração para a corrente circulatória é gradual ao longo de 6 meses a 1 ano, na dependência de qual substância se está utilizando. Estão disponíveis as drogas Gestrinona, Testosterona, Levonorgestrel, Estradiol, Nestorone e Nomegestrol – que servem para diferentes finalidades. As principais são o tratamento da endometriose, da tensão pré-menstrual, dos sinto-mas relativos à menopausa e a con-tracepção. Implantes com Testoste-rona também podem ser utilizados em homens no caso de deficiência deste hormônio.

Há uma outra empresa que pro-duz implantes absorvíveis, com custo menor, no entanto, há dificul-dade em se conseguir obter a esta-bilização do efeito do medicamen-to. Nesse caso o tempo de ação fica restrito, e de certa forma imprevisí-vel, entre 3,5 e 6 meses. Nesse caso geralmente ocorre a suplementação pela via transdérmica, até que se conclua que os implantes têm que ser repostos. Mas isto não chega a ser um empecilho para a utilização

desse método e muitas pacientes se adaptam. Essa mesma empresa for-mula outros produtos adicionais na forma de implantes (como metfor-mina, progesterona bioidêntica e hi-drocortisona, por exemplo) que po-dem ser usados como coadjuvantes ou em outras situações específicas.

Há uma certa polêmica em torno da droga Gestrinona que é excep-cional nos casos de endometriose e em alguns casos de mioma, além de ter ação contraceptiva. Ocorre que a sustância tem como efeito colateral benéfico o ganho de mas-sa muscular, além de massa óssea e certa redução da lipodistrofia gi-nóide (conhecida como “celulite”). Por esse motivo, uma personagem conhecida da mídia a apelidou de “chip da beleza”. Não considera-mos esse termo adequado, pois não se trata de um chip e o ob-jetivo não é a beleza. Além disso, mulheres com sobrepeso, que não têm uma alimentação adequada e que não fazem atividade física, cer-tamente irão se decepcionar com o efeito do fármaco, podendo até mesmo ter ganho de peso.

Somente médicos credenciados e devidamente treinados pelos fabri-cantes dos implantes estão aptos a indicar e aplicar os mesmos.

Dr. José A. Leprevost Neto

CRM 8925

Rua Gabriel de Lara 750 | 41 3422-7419 | [email protected]

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A odontologia nunca esteve tão ligada à estética como na atuali-dade: a busca principalmente por dentes cada vez mais brancos e um sorriso harmônico tem se torna-do o sonho de muitos brasileiros. Mas a pergunta é: como podemos transformar um sorriso? Com uma avaliação minuciosa, planejamos cada caso, seja por meio de clare-amento dental, implantes, facetas dentais e até as ‘queridinhas do momento’, as lentes de contato.

Esses procedimentos são in-dicados quando o paciente está insatisfeito com seu sorriso, seja por dentes pequenos, desiguais em tamanho, mudança de cor ou até mesmo fechamento de espa-ço entre os dentes (diastemas). O planejamento é feito conforme os anseios do paciente.

De acordo com a Academia Ame-ricana de Odontologia Cosmética (AACD), uma faceta é uma “peça fina de porcelana usada para recriar

a aparência natural dos dentes, ao mesmo tempo em que fornece for-ça e elasticidade comparável ao es-malte de um dente natural”. Então, qual a diferença entre as duas? Se dá pela espessura.

As lentes de contato dentária são extremamente finas, preservando mais a estrutura do dente, indica-do para correções menores. Um exemplo é a mudança de cor quan-do o clareamento não atingiu o resultado esperado ou até mesmo por manchas no esmalte dentário. As facetas exigem um desgaste um pouco maior, indicado para casos onde o paciente apresenta restau-rações grandes, mudança no for-mato dos dentes, entre outras. As desvantagens deste procedimento é que pode gerar sensibilidade e é irreversível.

Quais os cuidados necessários após os procedimentos? Deve ser realizado manutenção e acompa-nhamento com o cirurgião den-

tista. Isso é necessário para evitar cáries, infiltrações, inflamação gengival, dentre outras. Com esses cuidados as porcelanas duram por muitos anos. Faça já sua avaliação e comece a sorrir novamente!

Dra. ANA CLAUDIA VANDEROSCKICRO 26751

R. Senador Alencar Guimarães, 245 Curitiba - Centro(41) 3045-1225 | 9 9813-9657(44) 98428-4022@anavanderoscki

Facetas de Porcelana e Lentes de Contato Dentária

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A Cattalini Terminais Marítimos apoia ini-

ciativas sócio-culturais, valorizando ações que

contribuam para o desenvol-vimento da comunidade local.

Uma das últimas iniciativas que receberam o incentivo da empre-

sa foi o IX Festival Cultural Nacional da Arte Capoeira, realizado em março

deste ano, reunindo mais de 300 pes-soas, entre alunos e mestres capoeiristas.

Idealizado pela Associação Abadá-Capoeira, o Festival aconteceu nas cidades de Paranaguá

e Curitiba.O evento soma-se aos outros projetos apoiados

pela empresa, voltados à educação, cultura, esporte e meio ambiente. O Festival, patrocinado pela Cattalini,

representou a segunda etapa de um projeto iniciado no final do ano passado, junto a escolas públicas de Parana-

guá, que oferecerá oficinas semanais, gratuitas, aos alunos das escolas municipais “Presidente Costa e Silva”, “Professor

Randolfo Arzua” e “Amparo”, localizada na ilha do mesmo nome. A previsão é que mais de 150 alunos participem do projeto.

Ao incentivar a prática da capoeira nas escolas locais, a Cattalini tem o objetivo de incrementar o relacionamento com os moradores dos

bairros localizados no entorno do terminal e ressaltar valores para a cons-trução da cidadania.

Cattalini Terminais apoiaprojetos que contribuempara o desenvolvimentoda sociedade

Rua Coronel Santa Rita, 2677

Paranaguá - Paraná - Brasil

(41) 3420-3500

www.cattaliniterminais.com.br

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Estas são sábias palavras que estão sendo postas em prática a cada dia em Paranaguá. O vício de colocar a culpa nos outros, de reclamar e não fazer nada podem estar com os dias contados para você que quer boas mudanças.

O caminho pelo qual o homem conquistou grandes feitos foi e sem-pre será o associativismo e organiza-ção harmônica para discutir, esco-lher e executar ações com o mesmo propósito. Um grande exemplo é a Aciap (Associação Comercial e In-dustrial de Paranaguá), que sempre promoveu o desenvolvimento social e econômico da cidade por meio de suas ações.

O propósito de todos que moram em Paranaguá é transformar esta ci-dade em nosso paraíso, onde possa-mos todos viver melhor. Com esse objetivo, há três anos foram iniciadas as atividades do Observatório Social de Paranaguá, que é uma entidade formada pelo associativismo de vo-luntários com o objetivo de observar as compras da prefeitura, para que se revertam em benefícios à população.

Logo nos primeiros meses de 2015 a administração municipal previa gastar R$ 10 milhões em papel hi-giênico e sacos de lixos, compra que foi impugnada pelo OSP, que indi-cou que o processo fosse refeito. O resultado é que a compra foi feita a um custo de R$ 1,6 milhão, gerando uma economia de nada menos que R$ 8,4 milhões, só nesses dois itens.

Para onde iria tanto papel higiênico e tantos sacos de lixo? Essa é fácil: para o lixo! Este e outros desperdícios com o dinheiro do povo, pago atra-vés dos impostos, deveria acabar? Se você respondeu que sim, você é um voluntário e precisa procurar o Observatório Social para ajudar ain-da mais Paranaguá a economizar e investir melhor os recursos públicos.

Prestação de contas e transparên-

SERVIÇOACIAP – Rua Rodrigues Alves, 621Centro Histórico - Paranaguá-PR

(41) 3902-1000 | 3030-8500

Como colecionar boas mudanças?

Jefferson LaurindoPresidente do Conselho do Jovem Empresário da ACIAP e Presidente do Observatório Social de Paranaguá.

“Eu sou a mudança que quero ver no mundo”

Para colecionar boas mudanças:

1 – Tenha como propósito viver em uma cidade melhor e melhorar a vida de todos

2 – Participe de uma associação or-ganizada, comprometa-se, entre em ação com seu tempo ou contribua financeiramente com o Observatório Social de Paranaguá– Banco: Sicredi (código 0748)- Agência: 0725- Conta Corrente: 53.548-6CNPJ: 21.375.111/0001-52

3 – Acompanhe as prestações de contas, comemore e agradeça as boas mudanças colecionadas.

cia muda a vida para melhor, por isso o OSP faz sua apresentação de contas mensalmente para a socieda-de. Em três anos de atividade já fo-ram economizados mais de R$ 110 milhões em Paranaguá, graças ao trabalho dedicado de voluntários. E podemos fazer muito mais!

Ainda falta monitorar as entregas e estoques, promover capacitações das empresas para que participem das licitações, analisar 100% das compras públicas, participar dos conselhos municipais e propor inves-timentos com base no IDH, além de promover a educação fiscal e a reali-zação de palestras. Desta forma, sua participação e apoio como volun-tário é fundamental para contribuir com essa obra.

Outra mudança positiva foi dispo-nibilização à população do Ranking da Produção do Legislativo, que consiste em uma metodologia que atribui maior pontuação ao vereador que apresente os projetos mais rele-vantes nas áreas de saúde, educação e segurança, que beneficiem toda cidade.

Este ano as reuniões do OSP serão realizadas na Aciap, o que significa uma boa oportunidade para a po-pulação visitar e conhecer as duas atuantes entidades.

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R $ 4 0 0

* P A C O T E V Á L I D O S O M E N T E P A R A C H E C K I N 1 2 / 0 5

Dia das MãesA partir de

41 3420 5200 [email protected]

*Almoço aberto ao público R$ 35 p/ pessoa

Inclui: 1 diária para casal, 1 Jantar, Café da manhã e 1 Almoço especial dia das

mães.

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A ‘culpa’ é do cromossomo 21, que ao invés de vir em dupla, vem em trio, e então nasce um anjo. A síndrome de Down é só isso: um distúrbio, ainda inexplicável, que acomete alguns bebês que vêm ao mundo com 47 cromossomos – e não com 46 como a maioria de nós. Crianças com Down tam-bém são chamadas de especiais e realmente são muito mais que especiais, pois transformam a vida das famílias que as recebem, alterando a ordem de tudo, im-pondo desafios impensáveis com sua forma intensa de amar e de distribuir amor.

Uns são mais quietos, outros riem muito; uns falam pelos co-tovelos, outros preferem obser-var; uns ficam nervosos, outros só querem festa; uns são milime-tricamente organizados, outros deixam tudo espalhado. Ou seja,

fazem o que todas as crianças fa-zem, têm uma existência absolu-tamente igual, são absolutamen-te normais, por mais que alguns (ignorantes) ainda insistam em dizer o contrário.

Pais que têm filho com Down é que são especiais: há uma his-tória que diz que Deus só envia uma criança com Down para famílias realmente escolhidas a dedo, pois eles são como pé-rolas, como diamantes, como as flores raras. A intensidade de amor num coração Down extra-pola todos os limites e só quem convive com eles pode saber dessa expressa verdade.

O desenvolvimento dos talen-tos de uma criança com Down deve ser acompanhado muito de perto tanto pelos familiares como pelos profissionais de educação que cuidam deles – em escolas

especiais, como a Apae, Pequeno Cotolengo, etc, ou em escolas tradicionais. O importante é sa-ber que todos eles, sem exceção, têm algum tipo de talento espe-cial, pois são seres de luz.

A inclusão de crianças com Down seguramente deve ser vis-ta sob outra ótica por quem ain-da parece ter medo de ter os fi-lhos ‘contamidados’: abram seus corações, mentes e almas, pois conviver com uma pessoa espe-cial é desfrutar da rara oportuni-dade de conhecer o amor puro de que nos fala Jesus. Preconcei-to é coisa descabida nesses tem-pos em que tudo o que o ser hu-mano mais carece é de verdades absolutas e, não tenham dúvida, crianças com Down vieram só para nos mostrar que tudo é pos-sível e perfeito na grande obra da vida, criada por Deus.

ESPECIAL

Vinte e um de março é o Dia Internacional da

Síndrome de Down: momento de rever conceitos

Crianças que iluminam o mundo

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