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Sistemas de Transmissão. Prof. Pablo Josué

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Page 1: Sistemas de Transmissão

Sistemas de Transmissão.

Prof. Pablo Josué

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Descrição da transmissão

• Embreagem • Caixa de mudanças de velocidades• Eixos de transmissão (cardã)• Semi-eixos• Diferencial • Engrenagem coroa

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Caixa de mudanças

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• O câmbio deve proporcionar condições ao veículo para vencer as resistências de rolagem, do ar, do solo, do atrito dos pneus e o peso do veículo. Por isso o torque deve variar de acordo com estas resistências.

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• Desta forma, se o usuário estiver desfrutando de toda a potência do motor ou ¾ dela, numa estrada plana, e deparar-se com uma súbita, não haverá condições para continuar na mesma velocidade pois o esforço de subir consumirá boa parte da potência do motor. Neste momento, embora com uma queda sensível na velocidade, precisamos de uma potência maior. È preciso lançar mão de um dispositivo que permita ao motor manter a máxima velocidade enquanto as rodas se deslocam com velocidade reduzida. Este dispositivo é a caixa de câmbio. Para facilitar a vida do usuário, os câmbios modernos possuem, para assegurar uma mudança ágil e silenciosa, engrenagens deslizantes de engrenamento constante e com luvas sincronizadoras que facilitam os agentes das marchas e igualam os movimentos rotacionais internos.

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A caixa de mudança realiza três funções distintas:

• a) permite um desligamento entre os eixos motor e transmissor, possibilitando ao motor funcionar com o veículo parado;

• b) permite aumentar ou diminuir a potência do motor por meio de engrenagens;

• c) permite inverter a marcha sem alterar o sentido de rotação do motor.

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Câmbios automatizados

• Entre as muitas vantagens oferecidas por esse tipo de câmbio inteligente destacam-se a proteção total do sistema de transmissão e a otimização do consumo de combustível.

• Freqüentemente se confunde câmbio automatizado com o automático. Por isso, antes de tudo, é fundamental acabar com o equívoco. Uma caixa automatizada, na verdade, mantém as características de um câmbio mecânico — sincronizado ou não — no qual se incorporou sistemas pneumáticos e eletrônicos.

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câmbios automáticos

• câmbios automáticos possuem um princípio de funcionamento mais complexo, pois se baseiam em forças hidráulicas atuando sobre um sistema que pode levar 4, 5 ou 6 velocidades engrenadas por meio de uma embreagem de multidisco. O câmbio automático está ligado a um conversor de força que permite trocar de marcha sem romper com o torque do motor.

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Embreagem

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• Assim como as caixas de câmbio, os conjuntos de embreagem sofreram evoluções que muito contribuíram para o aumento do conforto e prazer ao dirigir. Por serem componentes com vida útil relativamente longa, muitas vezes são esquecidos no cronograma de manutenção preventiva. Sua localização e posição de montagem é entre a caixa de mudanças e o volante do motor.

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Sua função

• Sua função é ligar e desligar o motor do sistema de transmissão de forma suave e progressiva.

• A ligação entre o motor e a caixa de mudanças é realizada quando o disco de embreagem é comprido pelo platô de encontro ao volante do motor, pelo sistema de comando e acionamento. Pertence ao grupo dos órgãos de comando e transmissores de movimento. A embreagem é o sistema de ligação entre o motor e o câmbio.

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Eixo Traseiro

• A função do eixo traseiro (diferencial) é basicamente compensar as diferenças oferecidas de uma roda para a outra ou de um eixo para ao outro. O eixo traseiro possui:

• Conjunto diferencial (satélite e planetárias)• Os semi – eixos• A redução no cubo• Coroa• Pinhão• Carcaça do eixo •

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EIXO - CARDÃ

• È difícil alguém que não o conheça. É só abaixar e espiar por baixo do chassis de qualquer caminhão ou veículo 4 por 4, e lá está ele: O eixo carda, mais especificamente dois tubos metálicos, um dianteiro e outro traseiro. Nas pontas existem juntas móveis universais (cruzetas), com rolamentos, mangas de ligação, grampos ou anéis de pressão e guarda-pós. Manter esses componentes em perfeito estado irá garantir horas de trabalho, além da segurança do seu veículo.

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• Em um caminhão, todos os esforços feitos pelo conjunto mecânico são grandes. Nessas condições, as torções e trancos são normais. Obviamente, os eixos cardã, assim como suas juntas universais (junta e módulos de fixação, localizadas nas extremidades do eixo carda) não escapam desses esforços. Ao contrário, merecem cuidados e atenção mais que especiais.

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Caixa de mudanças

• Se a mudança de marcha que se pretende realizar é de uma marcha mais reduzida para outra menos reduzida (de segunda para terceira, por exemplo) a rotação da parte a ser movida é menor que a rotação da parte receptora. Portanto, é necessário frear a parte receptora. Isto é feito debreando-se o veículo, posicionando-se o câmbio em posição neutra (nenhuma marcha acoplada), desacelerando-se o motor para que sua rotação diminua momentaneamente, embreando-se o veículo fazendo com que a parte receptora gire, agora, com uma rotação igual à do motor (desacelerado) dividida pela relação de transmissão primária da caixa, e, embreando-se novamente o veículo efetuar a mudança desejada.

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• Se a mudança de marcha que se pretende realizar é de uma marcha menos reduzida para outra mais reduzida (de terceira para segunda, por exemplo) a rotação da parte a ser movida é maior que a rotação da parte receptora. Portanto, é necessário acelerar a parte receptora.

• Isto é feito debreando-se o veículo, posicionando-se o câmbio em posição neutra (nenhuma marcha acoplada), acelerando-se o motor para que sua rotação aumente momentaneamente, embreando-se o veículo fazendo com que a parte receptora gire, agora, com uma rotação igual à do motor (acelerado) dividida pela relação de transmissão primária da caixa, e, embreando-se novamente o veículo efetuar a mudança desejada.

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Caixas de transmissão por engrenamento constante sincronizada

• As caixas de câmbio com engrenamento constante sincronizadas dispõem de• mecanismos sincronizadores que equalizam as velocidades dos componentes a

acoplar.• Estes mecanismos constituem-se basicamente em pequenas embreagens cônicas• interpostas entre as partes a serem acopladas. Durante o movimento da parte

móvel,• impulsionada através da alavanca de mudanças, esta embreagem é

progressivamente• acionada freando ou acelerando a parte receptora, já que está ligada à parte móvel.

Este• procedimento permite um acoplamento suave e confortável, otimizando o

desempenho do• veículo. As engrenagens apresentam, também, acoplamentos de dentes como nas

caixas• não sincronizadas.

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Cardan• Na maioria dos casos, a energia mecânica é transmitida da caixa de

mudanças para o diferencial por meio do eixo de transmissão. Este consiste num tubo metálico, suficientemente resistente para transmitir a potência total do motor multiplicada pelo sistema de engrenagens.

• A extremidade anterior do eixo de transmissão está ligada à caixa de câmbio, que é parafusada ao chassi ou à estrutura monobloco do automóvel, enquanto a outra extremidade está ligada ao pinhão de ataque do diferencial.

• Quando o automóvel circula num piso irregular, o conjunto do eixo traseiro sobe e desce conforme as molas da suspensão fletem, pelo que o eixo de transmissão deverá apresentar cardans nas suas extremidades para que possa oscilar, durante o seu movimento de rotação. Como o movimento do conjunto do eixo traseiro modifica constantemente a distância entre a caixa de câmbio e a união com diferencial, o comprimento do eixo de transmissão deve poder variar na mesma proporção.

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• Os automóveis de tração à frente e os de motor e tração atrás não necessitam de eixos de transmissão, sendo, neste caso, a energia mecânica transmitida do diferencial existente na caixa de mudanças para as rodas motrizes. Os semieixos apresentam cardans – que permitem os movimentos da suspensão e direção – e uniões deslizantes para tornar possíveis as variações de comprimento.

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• Liberdade de movimento – Quando o eixo sobe e desce segundo a flexão das molas

• traseiras, os cardans existentes em cada extremidade do eixo de transmissão

• permitem a oscilação deste. A amplitude da oscilação do eixo diverge da amplitude

• da oscilação do eixo de transmissão, pelo que o comprimento deste tem de variar

• para compensar a diferença. Uma união deslizante existente numa das

• extremidades do eixo torna possível esta variação.

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Componentes de um eixo de transmissão típico

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• Transmissão do movimento por meio de “cardans” – Os cardans mais utilizados nos automóveis atuais são do tipo HOOK. Este tipo de cardan consiste em duas forquilhas articuladas numa peça central em forma de cruz – cruzeta -, formada por dois pinos que se interceptam em ângulo reto.

• As forquilhas, uma no eixo motor e outra no eixo de saída, estão ligadas à cruzeta de modo a formarem ângulo reto entre si. Este tipo de união permite aos eixos rodarem solidários, mesmo que os seus eixos não estejam em linha reta.

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Diferencial

• Na última fase do seu percurso até as rodas motrizes, a energia proveniente do motor passa através do diferencial. Este destina-se a reduzir a velocidade do eixo de transmissão para a velocidade exigida pelas rodas para permitir que, numa curva, a roda de dentro rode mais lentamente do que a de fora e, exceto nos automóveis de motor transversal, para permitir que a rotação do motor se transmita às rodas segundo um ângulo de 90º.

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• Quando um automóvel faz uma curva, as rodas do lado de dentro percorrem uma trajetória menor do que a percorrida pelas rodas do lado de fora. Se ambas as rodas motrizes estivessem rigidamente fixas a um único eixo, acionado pela roda de coroa, teriam de rodar à mesma velocidade, o que levaria à derrapagem da roda que percorre o menor trajeto. A fim de evitar este inconveniente, o eixo apresentase dividido em dois semieixos, cada um dos quais é movido independentemente pelo diferencial para que, quando a roda interior diminui de velocidade, a exterior acelere, girando a roda de coroa à velocidade média das rodas.

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• obrigada