sistemas de moldagem digital em odontologia

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SISTEMAS DE MOLDAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA DIGITAL MOLDING SYSTEMS IN DENTISTRY Lincoln Ritielli Rocha da Silva 1 Nárlen Darwich da Rocha 2 _________________________________________________________________________________ RESUMO: A odontologia passou por uma série de modificações nos métodos de impressão no decorrer da história. Os recentes sistemas CAD/CAM mudaram radicalmente os princípios manuais da profissão para uma abordagem terapêutica automatizada. O objetivo deste trabalho é reunir conhecimentos da literatura e fornecer informações sobre o funcionamento dos sistemas de moldagem digital. De acordo com a revisão de literatura, os novos sistemas mostraram-se promissores para uso clínico e laboratorial uma vez que são precisos e reduzem o tempo de cadeira consideravelmente. Palavras-chave: CAD/CAM; Informática Odontológica; Tecnologia Odontológica. ABSTRACT: The dentistry has undergone a number of changes in printing methods throughout history. Recent CAD / CAM systems have radically changed the principles of the profession manual to an automated therapeutic approach. The purpose of this study is to gather knowledge of the literature and provide information on the operation of the digital impression systems. According to the literature review, the new systems have shown promise for use clinical and laboratory as they are accurate and shorten time to considerably chair. Keywords: CAD / CAM; Dental Informatics; Technology, Dental INTRODUÇÃO O ato de moldar foi introduzido na odontologia com o objetivo de copiar as características da cavidade oral do paciente, reproduzindo os tecidos moles e duros da boca. Desta forma foi possível transferir uma situação clínica para estudo fora da boca através de modelos em gesso. A forma de moldar e os materiais utilizados sofreram alterações ao longo do tempo. Os primeiros produtos a serem utilizados pela odontologia para moldagem foram; cera de abelha, gesso, pastas resinosas e godiva, até a chegada dos atuais elastômeros. A fidelidade de cópia e facilidade no uso durante a impressão sempre foram motivo de preocupação. O fato é que houve evolução dos materiais de moldagem. Porém, o conforto do paciente com exaustivas provas de moldeira, o tempo clínico/laboratorial e desinfeção dos moldes ainda são pontos negativos do tratamento odontológico. 1 Acadêmico do Curso de Odontologia da Faculdade São Lucas Porto Velho/RO- [email protected] 2 Prof. Ms. Prótese Dentária pela Universidade de Taubaté/SP- [email protected]

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Page 1: SISTEMAS DE MOLDAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA

SISTEMAS DE MOLDAGEM DIGITAL EM ODONTOLOGIA

DIGITAL MOLDING SYSTEMS IN DENTISTRY

Lincoln Ritielli Rocha da Silva1

Nárlen Darwich da Rocha2

_________________________________________________________________________________

RESUMO: A odontologia passou por uma série de modificações nos métodos de impressão no decorrer da história. Os recentes sistemas CAD/CAM mudaram radicalmente os princípios manuais da profissão para uma abordagem terapêutica automatizada. O objetivo deste trabalho é reunir conhecimentos da literatura e fornecer informações sobre o funcionamento dos sistemas de moldagem digital. De acordo com a revisão de literatura, os novos sistemas mostraram-se promissores para uso clínico e laboratorial uma vez que são precisos e reduzem o tempo de cadeira consideravelmente.

Palavras-chave: CAD/CAM; Informática Odontológica; Tecnologia Odontológica. ABSTRACT: The dentistry has undergone a number of changes in printing methods throughout history. Recent CAD / CAM systems have radically changed the principles of the profession manual to an automated therapeutic approach. The purpose of this study is to gather knowledge of the literature and provide information on the operation of the digital impression systems. According to the literature review, the new systems have shown promise for use clinical and laboratory as they are accurate and shorten time to considerably chair. Keywords: CAD / CAM; Dental Informatics; Technology, Dental

INTRODUÇÃO

O ato de moldar foi introduzido na odontologia com o objetivo de copiar as

características da cavidade oral do paciente, reproduzindo os tecidos moles e duros

da boca. Desta forma foi possível transferir uma situação clínica para estudo fora da

boca através de modelos em gesso.

A forma de moldar e os materiais utilizados sofreram alterações ao longo do

tempo. Os primeiros produtos a serem utilizados pela odontologia para moldagem

foram; cera de abelha, gesso, pastas resinosas e godiva, até a chegada dos atuais

elastômeros.

A fidelidade de cópia e facilidade no uso durante a impressão sempre foram

motivo de preocupação. O fato é que houve evolução dos materiais de moldagem.

Porém, o conforto do paciente com exaustivas provas de moldeira, o tempo

clínico/laboratorial e desinfeção dos moldes ainda são pontos negativos do

tratamento odontológico.

1Acadêmico do Curso de Odontologia da Faculdade São Lucas – Porto Velho/RO- [email protected] 2Prof. Ms. Prótese Dentária pela Universidade de Taubaté/SP- [email protected]

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A impressão tornou-se fundamental para várias áreas dentro da odontologia.

Por anos a moldagem tradicional prevaleceu, mesmo com seus transtornos

cotidianos, como; as bolhas durante a impressão1 e as alterações dimensionais

naturais de alguns materiais disponíveis no mercado: os alginatos e as siliconas.

Há pouco tempo a tecnologia propôs uma inovação sobre os caminhos da

profissão com os sistemas de moldagem digital. Desde então, um novo método de

tratamento fundamentado em sistemas de criação e produção auxiliada por

computador, surgiu para fazer frente a moldagem convencional, livre das minuciosas

etapas laboratoriais para confecção dos modelos físicos, com um fluxo de trabalho

mais simples, mínimo de ocupação dos espaços físicos e tempo de atendimento

clínico.2

O objetivo deste artigo é explorar por meio de revisão de literatura este

método emergente de moldagem, fornecendo informações sobre o funcionamento

do sistema digital.

MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizada a revisão de literatura utilizando artigos recentes de sites

(PubMED e Scielo) pesquisando palavras chaves referente ao tema.

REVISÃO DE LITERATURA

A odontologia contemporânea pôde deixar um pouco de lado o aspecto

artesanal com inovadores sistemas baseados em computação gráfica e robótica. O

computador tornou-se uma ferramenta útil para o cirurgião dentista, no planejamento

da prótese, ortodontia e até mesmo na cirurgia. A tecnologia não participa somente

acontecendo na reabilitação dentária, ela também fornece ferramentas as outras

áreas da saúde.

A automação na odontologia é dividida em dois processos, são eles: CAD e

CAM. O termo CAD (computer aided design), que significa em português; desenho

assistido por computador, é designado à criação e análise computacional. A sigla

CAM (computer aided milling), dá-se à etapa de produção comandada pelo

computador, dois exemplos são fresagem e usinagem.3 Quando em união, dão

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origem à um fluxo de trabalho capaz realizar próteses em um curto espaço de

tempo.

Os computadores foram introduzidos para criar gráficos de projetos em prol

da engenharia na década de cinquenta. Inicialmente eram limitados, não havia a

comunicação com a máquina de produção.4

Em pouco tempo foi desenvolvido o escâner, veículo para obtenção e

transmissão de imagens para o computador, essa descoberta possibilitou o primeiro

trabalho gráfico em 3D.5

O pioneiro dos sistemas CAD/CAM na odontologia foi o CEREC® da

empresa Sirona. Desde da introdução do CEREC 1 em 1985, este sistema evoluiu

através de uma série de atualizações de software e hardware até o recente CEREC

3D.6

Atualmente o processo é muito simples, semelhante a uma tarefa cotidiana

de digitalizar um documento: a folha de papel é colocada sobre o leitor do escâner

para captura dos dados, em seguida a imagem é transmitida ao computador, lá pode

ser alterada por um programa editor de texto. Concluída a edição do documento, a

impressão é realizada em uma folha.

No CAD/CAM no entanto o processo é um pouco mais complexo, o

resultado final ao invés de uma folha impressa, temos uma peça protética elaborada

e pronta ser instalada. De uma forma breve, os passos para fazer uma prótese fixa

são resumidos em: preparar o dente conforme os preceitos técnicos tradicionais;

realizar um escâner do preparo; desenhar o componente protético desejado no

computador e quando pronta, as informações do desenho criado são enviadas para

a unidade de fresagem, cuja função é realizar a escultura em um bloco de cerâmica

ou resina. Depois da escultura terminada, a peça é provada, cimentada e ajustada.

São três etapas básicas que compões um sistema CAD/CAM: a

digitalização, o desenho e a produção.

Na digitalização as características bucais são captadas ou em boca (diretos),

ou por modelo em gesso do paciente (indiretos). No método direto de escaneamento

não é necessário moldar o paciente, uma vez que esta etapa é substituída por um

processo de registro de superfície intra-oral com um escâner de mão. Para melhor

entendimento das etapas que compõem o fluxo de trabalho no método direto e

indireto, observe a figura:

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Figura 1- Fluxograma dos métodos indiretos (a) e diretos (b) de escâner.

Fonte: Sirona Connect. 7-11

No método indireto disposto em (A), após a moldagem pela técnica

tradicional e obter um modelo fiel da arcada sem a interferência de bolhas ou

deformidades, realiza-se o escâner do modelo dentro do gabinete para obter o

modelo digital.

O método direto de digitalização (B) é mais simples. O escaneamento é

realizado em boca por um dispositivo de mão. Simultaneamente o modelo é criado

na tela do computador para o desenho e confecção da prótese. Desta forma elimina-

se duas etapas da impressão convencional; a obtenção da impressão e preparação

do modelo de trabalho.12

O escâner de gabinete não apresenta algumas vantagens que pacientes

submetidos ao escaneamento intraoral têm. Com o escâner realizado diretamente

em boca não é necessária a seleção de moldeiras. Não há incômodo grande

volume de elementos em boca, que ás vezes são causa de náuseas pelo

extravasamento dos materiais de moldagem ou queixa de gosto desagradável. O

cirurgião-dentista não sujeita-se às alterações dimensionais dos materiais de

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moldagem, desinfecção dos moldes e ficam livres dos erros causados pelas bolhas

durante o vazamento com gesso.

Alguns sistemas diretos podem sofrer com reflexo das superfícies,

impossibilitando o escaneamento. Para isso, é necessário utilizar spray de dióxido

de titânio nos dentes para promover opacidade e permitir a digitalização do

preparo.13

Há uma facilidade dos modelos digitais para articulação. Dispensa o uso dos

articuladores, o que acaba simplificando muito a tarefa de reconstruir a mordida do

paciente. Após digitalizar o arco superior e inferior, o paciente é orientado a ocluir os

dentes e para registrar a relação de mordida, o computador articula os dois arcos a

partir da digitalização da oclusão.

Figura 2- Articulador digital.

Fonte:Google14

Após o modelo digital pronto é chegada a etapa design. O programa de

desenho é equipado com várias ferramentas de criação. O ambiente de trabalho do

profissional é ilimitado, capaz de delimitar o término cervical do preparo, definir os

limites proximais da prótese e fazer ajustes de tamanho e contato oclusal com o

dente antagonista.

O espaço tomado pelos modelos de gesso é causa de transtorno, pois para

arquivar casos clínicos demanda sacrifício de espaço físico do consultório. Os

modelos digitais saem na frente novamente, já que os dados criados a partir da

digitalização inicial são armazenados em discos rígidos do computador2 ou podem

ser transferidos para mídias de armazenamentos (pendrives, CD’s, DVD’s).

Os sistemas CAD/CAM podem ser classificados em abertos e fechados. Os

abertos criam arquivos que podem ser acessados livremente com demais sistemas,

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oposto aos sistemas fechados que comunicam-se exclusivamente com sua própria

linha de equipamentos.

Sistemas abertos transmitem o modelo digital pela internet e abri-lo em

outros sistemas CAD /CAM. Característica que abre a possibilidade de troca de

informações. Um caso clínico digitalizado pode ser acessado em qualquer lugar com

internet a qualquer hora ou transmitidas através de e-mail ao laboratório, evitando o

gasto com transporte, extravio de modelos e o risco de fratura.

A etapa final de produção (CAM) é quando são realizadas as esculturas

baseadas nos comandos numéricos produzidos pelo programa a partir do desenho.

Os materiais cerâmicos disponíveis no mercado para fins protéticos é rico,

compostos por cerâmica altamente resistentes e estéticas, metais passíveis de

usinagem e novas promessas da tecnologia para produção como as impressoras

3D.

Figura 3– Fotografias do processo de fresagem até obtenção em poucos

minutos da prótese final.

Gentileza: Prof. Me. Narlén Darwich

PRINCÍPIOS TÉCNICOS DO ESCANEAMENTO

A leitura do modelo de gesso é feita no gabinete por meio de varredura a

laser ou por contato de um sensor mecânico com ponta de safira, que exerce

pequena pressão sobre o modelo, desta forma pontos chave são registrados na

superfície que serão interligados pelo programa do computador, darão origem à um

objeto tridimensional irregular. O programa por sua vez recalcula as ligações dos

pontos que compõem o objeto para promover um contorno superficial suave.

O sistema direto ou escâner intra-oral para uso clínico possui um dispositivo

de mão com uma ponta que projeta luz ou laser, ela captura pontos diretamente em

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boca. São os três sistemas mais conhecidos de escâner: o CEREC da empresa

Sirona, Itero da CADENT e Lava COS da 3M.

O princípio técnico para realizar o escâner são baseados em três métodos

de captura de imagem: triangulação, imagem confocal e amostragem de frente de

onda ativa.13

O CEREC precursordos sistemas CAD/CAM da empresa Sirona utiliza o

princípio de Triangulação, onde um padrão de luz em listras é projetado sobre a

superfície a ser escaneada. À medida que cada raio de luz é refletida novamente

sobre o sensor, a distância entre a projeção e a reflexão do raio é mensurada. O

angulo fixo formado entre o projetor e o sensor já é conhecido, quando a o reflexo do

raio de luz do projetor chega ao sensor forma-se o triangulo. Desta forma a distância

do objeto é calculada através do Teorema de Pitágoras.

Figura 4- Triangulação

Fonte:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3425565/bin/pone.0043312.g001.jpg>

O iTero utiliza varredura a laser confocal. Que acontece quando um laser

vermelho que é projetado sobre o dente. Por meio de um divisor de feixe, o feixe

refletido (púrpura) é conduzido através de um filtro de foco, de modo que apenas a

imagem que se encontra no ponto central da lente pode ser projetada sobre o

sensor. Para digitalizar todo o objeto, a lente é movida para cima e para baixo, cada

vez projetando uma parte do objeto para o sensor.

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Figura 5– Varredura a laser confocal.

Fonte:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3425565/bin/pone.0043312.g002.jpg>

O Lava COS usa "amostragem de frente de onda ativa" para calcular o

modelo 3D dos dentes. Para isso, a imagem dos dentes é conduzida através de um

sistema de lentes e projetada sobre um sensor.

Se a imagem está em foco, a distância do objeto coincide com a distância

focal da lente. Se a imagem está fora de foco, a distância entre a lente para o objeto

pode ser calculada a partir do tamanho da imagem turva através de uma fórmula

matemática.

Figura 6- Amostragem de frente de onda ativa

Fonte:<http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3425565/bin/pone.0043312.g003.jpg>

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DISCUSSÃO

A literatura relata inúmeras vantagens dos sistemas CAD-CAM sobre à

impressão convencional. São mais baratas a longo prazo, o fluxo de trabalho torna-

se mais eficiente, utiliza menos materiais, elimina erros de impressão e o registro

intermaxilar é adequado.16

A precisão moldagem digital é igual ou superior a moldagem com

elastômeros.17,18

A influência do spray de opacidade utilizado no método direto de

escaneamento de alguns sistemas já foi alvo de pesquisas. Para isso, foram

realizados estudos com dentistas inexperientes e experientes. Com objetivo de

investigar a eficiência na pulverização das superfícies, avaliando espessura e

homogeneidade. Logo, concluiu-se que a experiência contribuiu para uma melhor

eficiência na pulverização da superfície19.

Há menos incômodo dos pacientes, que preferem a técnica impressão digital

em vez de técnicas tradicionais.20 Não sentem ânsia ou náuseas durante o

escaneamento. Porém, deve haver cuidado com língua e mucosa jugal, elas devem

ser afastadas adequadamente e evitar fluidos contaminantes.21

As informações capturadas podem ser armazenadas por tempo

indeterminado e transferência podem ser transmitidas imagens digitais entre o

consultório odontológico e o laboratório.22

Além das facilidades de uso, com sistemas autoexplicativos para o cirurgião-

dentista, o marketing no consultório atrai o paciente, uma vez que, trata-se de

novidade em termo de tratamento com conforto e rapidez.

Poupa-se muito tempo de trabalho pelo baixo índice de repetições ou

retornos, exclui necessidade de enceramento, evita variações do material de

moldagem pelo método laboratorial, permite qualidade e precisão no processo e tem

o benefício das diversas aplicações dentro da prótese.

Há previsões que em pouco tempo nos Estados Unidos e países da Europa o

escâner seja uma realidade na maioria dos consultórios. Talvez custo de

equipamento e dependência de habilidade técnica em informática sejam as únicas

desvantagens dos sistemas CAD/CAM. O fato é que a tecnologia é uma ótima

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ferramenta e está intensamente presente no mundo atual, sendo responsável por

avanços inimagináveis dentro das áreas da saúde até pouco tempo pelo homem.5

Não somente por meio de escâner de uso clínico ou de laboratório acontece a

digitalização. A implantodontia faz uso da tomografia computadorizada para obter

reproduções ósseas com fidelidade de proporção e profundidade equivalente ao

natural, que facilita determinação da trajetória e inserção do implante dentário.

CONCLUSÃO

A odontologia evoluiu consideravelmente nos processos de impressão. Nada

foi tão revolucionário quanto os escâneres intra-oral e os de laboratório. O

CAD/CAM faz do computador um grande aliado no dia-a-dia do cirurgião-dentista.

Já existem diversidades de sistemas disponíveis no mercado, novos sistemas

são desenvolvidos prometendo maior eficiência e economia de tempo.

A grande vantagem de não produzir resíduos a partir dos moldes torna os

sistemas digitais uma solução ecologicamente correta. Pois produtos borrachóides

demoram anos para serem degradados.

A habilidade técnica do profissional não deve ser substituída pelo trabalho

automatizado, uma vez que equipamentos podem apresentar mal funcionamento,

necessitando recorrer a métodos tradicionais.

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REFERÊNCIAS

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9. Disponível:<http://www.sirona-

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DIRETRIZES PARA AUTORES

1. NORMAS PARA PUBLICAÇÃO

A apresentação dos trabalhos deve seguir a normatização do estilo Vancouver, conforme orientações fornecidas

pelo International Committee of Medical Journal Editors (www.icmje.org) no “Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals”. O artigo deve ser escrito considerando um mínimo de 10 (dez) páginas e o máximo de 20 (vinte) páginas. Deverão ser digitados em papel A4 (tamanho 21 cm X 29,70 cm), com margem superior e esquerda de 3 cm, inferior e direita de 2 cm, paginados, parágrafo justificado com recuo de 1,5 cm na primeira linha, fonte Arial, tamanho 12, espaçamento entre linhas 1,5 cm em todo o artigo, com exceção do resumo e abstract, que deve ser formatado com espaço entre linhas simples.

2. SELEÇÃO DOS ARTIGOS:

A revista RESCO submeterá os artigos originais à apreciação do Conselho Científico, composto por professores de várias instituições de ensino superior, que decidirá sobre a sua aceitação. Os nomes dos relatores/avaliadores permanecerão em sigilo e estes não terão ciência dos autores do trabalho analisado.

3. CONSIDERAÇÕES ÉTICAS:

Estudos que envolvam seres humanos deverão ter sido aprovados pelo CEP (Comité de ética e Pesquisa) da Instituição em que foram realizados. Todos os trabalhos com imagens de pacientes, lábios, dentes, faces e outros, com identificação ou não, deverão conter cópia do Formulário de Consentimento do Paciente, assinado por este.

4. ESTRUTURA DOS ARTIGOS:

Os trabalhos devem ser divididos conforme os itens abaixo:

4.1. Título e subtítulo do trabalho:

Deve estar figurada no topo da página, em letras maiúsculas, centralizado, fonte Arial 12 (doze) e negrito. O Título deverá ser apresentado em português. Após o título, deixar duas linhas em branco em fonte tamanho 12 (doze);

4.2. Autoria:

Abaixo do título, deverá estar o nome do(s) autor (es), alinhado à direita, normal, fonte Arial 10 (dez), em linhas distintas. Em nota de rodapé (fonte 8), deve figurar a identificação do(s) autores com numeração, a formação e titulação, com o nome do curso/departamento/instituição ao qual pertence(m), bem como os respectivos e-mails;

4.3. Resumo:

Após os nomes dos autores, deve-se escrever a palavra RESUMO em fonte Arial 10 (dez), negrito, maiúscula, alinhado à esquerda, seguido de dois pontos. Deve-se ainda iniciar seu conteúdo logo em seguida da palavra RESUMO:, que deve estar em um único parágrafo de no máximo 15 (quinze) linhas ou 250 palavras, sem recuo na primeira linha. Deve ser usado espaçamento simples entre linhas e justificado.

4.4. Unitermos:

Após o resumo, escrever o termo UNITERMOS, que identificam o conteúdo do texto; utilizar fonte Arial 10 (dez), negrito, maiúscula, alinhado à esquerda. Em seguida listar no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) palavras-chave. Para a sua escolha, deverá ser consultada a lista de Descritores em Ciências de Saúde - DECS, da BIREME (www.bireme.br/decs/).

4.5. Abstract:

Em Inglês, com formatação igual à do Resumo.

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4.6.Keywords:

Em Inglês, com formatação igual à das Palavras-chave.

4.7. TEXTO PRINCIPAL:

O texto principal deve ser escrito usando fonte Arial 12 (doze). O espaçamento entre as linhas deve ser 1,5. O alinhamento do texto deve ser justificado e a primeira linha do parágrafo deve ter recuo de 1,5 cm. As sessões do trabalho deverão ser apresentadas em letras maiúsculas e em negrito, fonte Arial 12.

O texto deve ser subdividido, em:

4.7.1. Introdução:

Deve apresentar de forma concisa o tema, objetivos, justificativas e proposta do trabalho citando as referências mais pertinentes.

4.7.2. Material e Métodos:

Deve ser apresentado com o máximo de detalhes que permitam a confirmação das observações encontradas.

4.7.3. Resultados:

As informações obtidas no trabalho deverão ser apresentadas em sequência lógica no texto, em tabelas, figuras, que devem ser numeradas em algarismo arábico. Cada tabela e figura deverão conter a sua respectiva legenda, citada abaixo, em espaço simples, fonte Arial tamanho 10 (dez). Devem ser autoexplicativas e obrigatoriamente, citadas no corpo do texto na ordem de sua numeração. Sinais ou siglas apresentados devem estar traduzidos em nota colocada abaixo do corpo da tabela ou figura ou em sua legenda.

4.7.4. Discussão:

Os resultados obtidos no trabalho devem ser comparados com outros trabalhos descritos na literatura, onde também podem ser feitas as considerações finais do trabalho.

4.7.5. Conclusão:

A conclusão deverá responder aos objetivos propostos pelo trabalho.

4.7.6. Referências Bibliográficas:

A exatidão das referências é de responsabilidade dos autores. Quantidade máxima de 30 referências bibliográficas por trabalho. A apresentação das referências bibliográficas deve seguir a normatização do estilo Vancouver, conforme orientações fornecidas pelo International Committee of Medical Journal Editors

(www.icmje.org).

No texto, seguir o Sistema Numérico de Citação, no qual somente os números índices das referências, na forma sobrescrita, são indicados no texto. Números sequenciais devem ser separados por hífen (exemplo: 4-5); números aleatórios devem ser separados por vírgula (exemplo: 7, 12, 21). Não citar os nomes dos autores e o ano de publicação.

Exemplos:

Errado: “Bergstrom J, Preber H (1994)...”

Correto: “Vários autores 1,5,8 avaliaram que a saúde geral e local do paciente é necessária para o sucesso do

tratamento”; “ Outros autores 1,3 concordam...”

Os títulos de periódicos devem ser abreviados de acordo com o “List of Journals Indexed in Index Medicus”

(www.nlm.nih.gov/tsd/serials/lji.html) e impressos sem negrito, itálico ou grifo/sublinhado.

As referências devem ser numeradas em ordem de entrada no texto pelos sobrenomes dos autores, que devem

ser seguidos pelos seus prenomes abreviados, sem ponto ou vírgula. A vírgula só deve ser usada entre os nomes dos diferentes autores. Incluir ano, volume, número (fascículo) e páginas do artigo logo após o título do periódico.

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Exemplos:

“1. Bergstrom J, Preber H. Tobaco use as a risk factor. J Periodontal 1994;65:545-50.”

“2. Meyer DH, Fives-Taylor PM. Oral pathogens: from dental plaque to cardiace disease. Cure opin microbial; 1998:88-95.”

Nas publicações com até seis autores, citam-se todos. Nas publicações com sete ou mais autores, citam-se os seis primeiros e, em seguida, a expressão latina et al. Deve-se evitar a citação de comunicações pessoais, trabalhos em andamento e os não publicados; caso seja estritamente necessária sua citação, as informações não devem ser incluídas na lista de referências, mas citadas em notas de rodapé.

Exemplos de REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

A) Livro:

Brånemark P-I, Hansson BO, Adell R, Breine U, Lindstrom J, Hallen O, et al. Osseointegrated implants in the treatment of the edentulous jaw. Experience form a 10-year period. Scan J Plastic Rec Surg 1977;16:1-13.

B) Capítulo de livro:

Baron, R. Mechanics and regulation on ostoclastic boné resorption. In: Norton, LA, Burstone CJ. The biology of tooth movement. Florida: CRC, 1989. p. 269-73.

C) Editor(es) ou compilador(es) como autor(es):

Brånemark P-I, Oliveira MF, editors. Craniofacial prostheses: anaplastology and osseointegration. Illinois: Quintessence; 1997.

D) Organização ou sociedade como autor:

Clinical Research Associates. Glass ionomer-resin: state of art. Clin Res Assoc Newsletter 1993;17:1-2.

E) Artigo de periódico:

Diacov NL, Sá JR. Absenteísmo odontológico. Rev Odont Unesp 1988;17(1/2):183-9.

F) Artigo sem indicação de autor:

Fracture strenght of human teeth with cavity preparations. JProsth Dent 1980;43(4):419-22.

G) Resumo:

Steet TC. Marginal adaptation of composite restoration with and without fl owable liner [resumo]. J Dent Res 2000;79:1002.

H) Artigo citado por outros autores apud:

Sognnaes RF. A behavioral courses in dental school. J Dent Educ 1977;41:735-37 apud Dent Abstr 1978;23(8):408-9.

I) Dissertação e tese:

Molina SMG. Avaliação do desenvolvimento físico de pré – escolares de Piracicaba, SP [tese]. Campinas: Universidade Estadual de Campinas;1997.

J) Trabalho apresentado em evento:

Buser D. Estética em implantes de um ponto de vista cirúrgico. In: 3º Congresso Internacional de Osseointegração: 2002; APCD - São Paulo. Anais. São Paulo: EVM; 2002. p. 18.

L) Artigo em periódico on-line/internet:

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Tanriverdi et al. Na in vitro test model for investigation of desinfection of dentinal tubules infected whith enterococcus faecalis. Braz Dent J 1997,8(2):67- 72. [Online] Available from Internet <http://www.forp.usp.br/bdj/t0182.html>. [cited 30-6-1998]. ISSN 0103-6440.

CONDIÇÕES PARA SUBMISSÃO

Como parte do processo de submissão, os autores são obrigados a verificar a conformidade da submissão em relação a todos os itens listados a seguir. As submissões que não estiverem de acordo com as normas serão devolvidas aos autores.

1. O artigo submetido é inédito.

2. O artigo submetido não está sob avaliação para publicação em outro periódico.

3. O artigo está formatado conforme as diretrizes de submissão.

4. No artigo não relata identificação da autoria.

5. O artigo está em formato Microsoft Word.

6. As pesquisas que envolvem seres humanos devem, obrigatoriamente, conter o parecer de aprovação emitido por Comitê de Ética devidamente reconhecido pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP) do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

7. ETAPAS DO PROCESSO DE SUBMISSÃO

• Primeira Etapa: seleção dos artigos segundo critérios editoriais. O Conselho Editorial constitui a instância responsável por essa etapa.

• Segunda Etapa: Se o conselho editorial achar necessária solicitação de parecer de consultores os pareceres comportam três possibilidades:

a) Aceitação na íntegra;

b) Aceitação com modificações;

c) Recusa integral.

• Em sendo aprovado nessas duas etapas, o artigo será publicado no primeiro número da revista com espaço disponível;

• O periódico não tem como critério exclusivo de publicação a ordem cronológica na qual recebe os textos e sim sua aceitação nas etapas descritas acima;

• O Conselho Editorial não se compromete a devolver os originais enviados;

• Os direitos autorais dos artigos publicados pertencem ao periódico;

• As opiniões e conceitos emitidos pelos autores são de exclusiva responsabilidade dos autores, não refletindo, necessariamente, a opinião da Comissão de Editoração e do Conselho Editorial da Revista.

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DECLARAÇÃO DE DIREITO AUTORAL

Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).

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