4 - materiais de moldagem
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Materiais de moldagem - Materiais dentários - OdontologiaTRANSCRIPT
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MateriaisDe
MoldagemChavesMD - UPF
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Material de moldagem ideal:
“É o material que “captura” com precisão os detalhes das estruturas bucais, “solta-se” da boca sem distorção, permanecendo dimensionalmente estável sobre a bancada ou quando o gesso é vazado sobre ele”.
ANUSAVICE, K. J. Phillips’ Science of Dental Materials, 10a ed. 1996.
MATERIAIS DE MOLDAGEM
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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF REQUISITOS DE UM
MATERIAL DE MOLDAGEM
Ser fluído o bastante para se adaptar aos tecidos orais e viscoso o bastante para manter-se na moldeira.
A impressão não deve distorcer ou lacerar quando removida da boca.
Deve manter-se estável até a obtenção do modelo.
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Facilmente desinfetado sem perda de acuracidadeCompatibilidade com os materiais de confecção de modelos e troqueisNão conter constituintes tóxicos ou irritantesApresentar tempo de armazenagem adequadoConsistência e textura satisfatóriasFácil manuseioFidelidade de cópia
REQUISITOS DE UM MATERIAL DE MOLDAGEM
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MATERIAIS PARA MOLDAGEM
Anelásticos Elásticos
Irreversíveis
Reversíveis
Gesso Tipo I AlginatoPasta ZOE Elastômeros
GodivaHidrocolóide Reversível
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Moldagem ato para obtenção de um molde.
Impressão reprodução negativa da área moldada.
Modelo reprodução positivo da área moldada.
CONCEITOS
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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF MATERIAIS ELÁSTICOS
PARA MOLDAGEM
Hidrocolóides à base de ágarou ReversíveisHidrocolóides à base de alginatoou Irreversíveis
PolissulfetosPoliéteresSiliconaspolimerizáveis por adiçãopolimerizáveis por condensação
Materiais aquosos(colóides)
Elastômeros de impressão não
aquosos
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Pasta Zinco - enólica
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INDICAÇÕES:
Cirurgias.
Obturador temporário de cavidades.
Obturador de canais.
Moldagem corretiva em desdentados.
Registro de mordida.
Material reembasador.
Pasta zinco-enólica (ZOE)
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Química:
Pasta zinco-enólica (ZOE)
Hidrólise do óxido de zinco
Reação entre o hidróxido de zinco e o eugenol
Eugenolato de zinco (Quelato)
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TEMPO DE PRESA (ADA, especificação no16 )
Tipo I (dura) - Inicial 3 a 6 min. - final 10min.
Tipo II (mole) - Inicial 3 a 6 min. - final 15 min.
Prática
Tempo suficiente para mistura, preencher a moldeira e efetuar a moldagem.
Pasta zinco-enólica (ZOE)
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CONTRÔLE DO TEMPO DE PRESA:
Tempo de presa lento:
Adição de acetato de zinco (substâncias aceleradoras)
Adição de água
Tempo de presa rápido:
Resfriamento da espátula e placa de vidroAdição de óleos (oliva, minerais e petrolato) ou ceras
Pasta zinco-enólica (ZOE)
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Influência do tempo de espatulação:
Mat. Relacão Temp. Tempo (min.)P/P ambiente Esp. Presa Presa
(cm) (°C) inicial final
B 1:1 21-23 0,5 4 - 5 14,8B 1:1 21-23 1,0 4 - 7 13,0B 1:1 21-23 2,0 3 - 6 12,3
Pasta zinco-enólica (ZOE)
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Influência da temperatura
Mat. Relacão Temp. Tempo (min.)P/P ambiente Esp. Presa Presa(cm) °C Inicial Final
B 1:1 46 1,0 3 8,0B 1:1 37 1,0 3 - 4 9,0B 1:1 21 1,0 4 - 7 13,0B 1:1 08 1,0 4 - 5 16,0
Pasta zinco-enólica (ZOE)
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Man
ipul
ação
a) Material:Bloco de papel impermeávelPlaca de vidroEspátula nº 36
Pasta zinco-enólica (ZOE)
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b) Proporção:Comprimentos iguais das duas pastas
Pasta zinco-enólica (ZOE)M
anip
ulaç
ão
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c) EspatulaçãoMisturar as duas pastas até observar coloração uniforme da massa.
Pasta zinco-enólica (ZOE)
Man
ipul
ação
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c) EspatulaçãoMisturar as duas pastas até observar coloração uniforme da massa.
Pasta zinco-enólica (ZOE)
Man
ipul
ação
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HidrocolóidesIrreversíveis
(Alginatos)ChavesMD - UPF
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HISTÓRICO
Final do século XIX na Escócia descobre-se um exudato mucoso produzido por certas algas marinhas marrons denominado de algina.
Durante 2a Guerra Mundial escassez de agar(produtor Japão).
Necessidade de um substituto.
Surgimento dos Alginatos para moldagem.
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INDICAÇÕES
Arcadas parcialmente dentadasDesdentados totaisHemiarcadasMoldagem para obtenção de modelos de estudoMoldagem para obtenção de modelos de trabalho em ortodontia
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COMPOSIÇÃO
PÓ QUANT.Alginato de Potássio ou de sódio 15%Sulfato de Cálcio 16%Fosfato de Sódio 2%Óxido de Zinco 4%Terra Diatomácea 60%Fluoretos 3%
LIQUIDO ÁGUA
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Colocar primeiramente a águaDescompactar o póEncher a colher medida, remover excesso com a espátulaEspatular vigorosamente, alternando os movimentos para libertar possíveis bolhas de ar.
Tempo de manipulação: 45 seg a 1 min
MANIPULAÇÃO
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TEMPO DE GELEIFICAÇÃO
Tempo suficiente para a mistura do material, carregamento e posicionamento da moldeira
ADA Nº 18:TIPO I (Presa rápida) - 1,0 a 2,0 minutosTIPO II (Presa normal) - 2,5 a 4,0 minutos
Tempo ideal: 3 a 4 minutos (???)
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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF CONTROLE DO TEMPO DE
GELEIFICAÇÃO
Resfriar a água
Resfriar a cuba e a espátula
Alteração da proporção água/pó diminui as propriedades do alginato.
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0 10 20 30 40 50 ºCTemperatura
Tem
po d
e Pr
esa
(min
)
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CONTROLE DO TEMPO DE GELEIFICAÇÃO
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TEMPO DE REMOÇÃO DO MOLDE
Tempo suficiente para adquirir resistência à compressão e à ruptura, na maioria das marcas comerciais.
Ideal : de 2 a 5 min
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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF MEIOS DE ARMAZENAGEM
DO MOLDE
100% de umidade relativaSoluções desinfetantesSoluções neutralizadorasMelhor método:
NÃO ARMAZENAR !!!
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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPFALTERAÇÃO DO CONTEÚDO DE ÁGUA EM
PESO VERSUS MEIO DE ARMAZENAGEM
2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24HORAS
AR
2 % K2SO4
U. R. 100%
H 2 O
% D
E A
LTE
RA
ÇÃ
O D
E Á
GU
A
10 9
8 7
6 5
4 3
2 1
-0 -1
2 3
ANUSAVICE, K.J. Science of Dental Materials, 10º ed. 1997ChavesMD - UPF
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DESINFECÇÃO DO MOLDE
Imersão em glutaraldeído ou hipoclorito (10 min)
Sprays de glutaraldeído, hipoclorito ou
Fenóis sintéticos (10 min)
Pó de alginato contendo clorexidina
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COMPATIBILIDADE COM O GESSO
Imersão do molde em uma solução contendo um acelerador de presa do gesso(solução de sulfato de K a 2%)
Incorporação de um agente endurecedor do gesso, pelo fabricante
Lavar o molde com água gessada (neutralizador)
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PROPRIEDADES: DEFORMAÇÃO
Fatores que influenciam na taxa de deformação permanente:
1. Baixa porcentagem Espessura adequada de compressão de material
2. Curto período de tempo Remoção sob compressão rápida do molde
3. Tempo de recuperação Tempo decorrido (cerca de 8 minutos) da remoção do molde até
o vazamento do gesso
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ESTABILIDADE DIMENSIONAL
SINÉRESEPerda de fluidos do interior do material. (Independe do meio)
EVAPORAÇÃOPerda de água da superfície.
EMBEBIÇÃOSorpção de água do meio para o interior do gel.
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-1,4-1,2
-1-0,8-0,6-0,4-0,2
00,20,4
Inicial 1 hora 4 horas 24 horas
DeguprintHydrogumJeltrateAvagelEzactGreengel
Valores médios da alteração dimensional linear (%) dos alginatos, em função do
tempo de armazenagem
SINHORETTI, M.AC. et al. Rev Paul Odont. nº 3,p. 16-18, 1997.
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TIPOS DE FALHA
TIPO CAUSA
1. Material Granuloso Manipulação imprópria ou prolongadaGeleificação indevidaRelação água/pó muito baixa
2. Rasgamento Espessura inadequadaContaminação pela umidadeRemoção prematura da bocaManipulação prolongada
3. Bolhas de ar Geleificação inadequadaIncorporação de ar durante a manipulação
4. Poros de forma regular Umidade ou detritos sobre os tecidos moldados
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TIPO CAUSA
5. Modelo de gesso Limpeza inadequada do molderugoso ou pulverulento Excesso de água no molde
Remoção prematura do modeloModelo em contato prolongado com o moldeManipulação inadequada do gesso
6. Distorção Não-vazamento imediato do moldeMovimentação da moldeira durante a geleificaçãoRemoção prematura da bocaRemoção inadequada da bocaManutenção do molde por muito tempo na boca
TIPOS DE FALHA
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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPFMateriais de Moldagem Elastoméricos
não aquosos(Elastômeros)
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Conceituação:
São borrachas sintéticas semelhantes às borrachas naturais, formados a partir de uma rede tridimensional de grandes moléculas (polímeros), interligados por ligações cruzadas.
ANUSAVICE, K. J. Phillips’ Science of Dental Materials, 10a ed. 1996.
ELASTÔMEROS
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Indicações :
Moldagem de áreas retentivas.Moldagens unitárias.Moldagens de quadrante.Moldagem de pacientes dentados e desdentados.
ELASTÔMEROS
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Classificação física: (propriedades elásticas):
Pesada (moldeira).Densa (moldeira).Média ou regular (moldeira e seringa).Leve (moldeira e seringa).
Viscosidade do material
ELASTÔMEROS
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Classificação Química
Polissulfetos ( mercaptanas)
Poliéteres
Siliconas por Condensação
Siliconas por Adição
ELASTÔMEROS
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Polissulfetos
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Reação de Vulcanização
Polímero de polissulfeto
Dióxido de chumbo
Borracha depolissulfeto
Óxido de chumbo
Água
+
+
+
POLISSULFETOS
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Tempo de trabalho:
Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material
apresente propriedades elásticas.
Tempo médio: 4 a 6 min.
POLISSULFETOS
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Tempo de presa:
“Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material possa
ser removido do molde com o mínimo de distorção”.
Tempo médio: 10 a 12 min.
O processo de vulcanização continua após o tempo de presa.
POLISSULFETOS
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Manipulação do material:
Sistema pasta-pasta:Viscosidade elevada;Comprimentos iguais das duas pastas;Mistura deve ficar homogênea.
Espatulação realizada com vigor e alta velocidade, o material parecerá mais fácil de manusear.
PSEUDOPLASTICIDADE
POLISSULFETOS
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POLISSULFETOS
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POLISSULFETOS
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POLISSULFETOS
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Estabilidade dimensional:
Molde deve ser vazado imediatamente após a moldagem.
Ligeira contração durante a formação das ligações cruzadas.Perda de água causa contração.Absorção de fluidos orais.Recuperação incompleta do material.
POLISSULFETOS
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Biocompatibilidade:
Apresentam a menor contagem de células mortas;Testes de multiplas moldagens demonstram pouco efeito sobre a mucosa;Restos de material de moldagem nos sulcos gengivais.
POLISSULFETOS
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Desinfecção do molde:
Permite desinfecção sem grandes alterações dimensionais.Dureza superficial do gesso pode ser afetada.Imersão em hipoclorito de sódio a 10% por 10 minutos.
POLISSULFETOS
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Vantagens do material:
Tempo de trabalho longo.Precisão.Alta resistência a ruptura.Menos hidrofóbico.Vida útil longa.Baixo custo.
POLISSULFETOS
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Desvantagens do material:
Vazamento imediato do molde.Distorção significante em
potencial.Odor bastante desagradável.Mancha a roupa
POLISSULFETOS
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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF Poliéteres
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“Primeiro material desenvolvido com a função
específica de material de moldagem odontólgico”.
POLIÉTER
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Reação de Vulcanização
Polímero de poliéter
Sulfonatoalquílico
Borracha depoliéter+
POLIÉTER
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Tempo de Trabalho
Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material apresente propriedades elásticas.
Tempo médio: 2,5 a 3,5 min.
Controle do tempo de trabalho:Alteração da proporção base/reagente.Uso de fluidificador.
POLIÉTER
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Tempo de presa
Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material possa ser removido do molde com o mínimo de distorção.
Tempo médio: 9 a 11 min.
POLIÉTER
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Elasticidade
Mais rígido dos materiais de moldagem (exceção às siliconas densas);Difícil remoção de áreas retentivas;Possibilidade de fratura nos sulcos gengivais e interfaces.
POLIÉTER
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Estabilidade dimensional:
Exelente recuperação elástica.Pequenas alterações.
Várias utilizações do molde.
Não formam sub-produtos.Absorção de água e fluidos;Liberação do componente plastificador.
POLIÉTER
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Biocompatibilidade:
Hipersensibilidade ao sistema catalisador (dermatite de contato);Maior índice de citotoxidade;Menor índice de contagem de células vivas.
POLIÉTER
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Técnica de moldagem:
Idêntica a técnica dos polissulfatos.
Técnica do casquete
Menor quantidade de material
POLIÉTER
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Desinfecção do molde:
Permite desinfecção sem grandes alterações dimensionais.Dureza superficial do gesso pode ser afetada.Imersão em hipoclorito de sódio a 10% por 10 minutos.
POLIÉTER
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Vantagens:
Presa rápida;
Limpo mas de sabor desagradável;
Menos hidrófobo;
Vida útil longa.
POLIÉTER
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Vantagens:
Bastante preciso;Menor distorção na remoção; Resistência a ruptura adequada.
Boa estabilidade dimensional.Vazamento do molde retardado;Vários vazamentos do mesmo molde.
POLIÉTER
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Desvantagens:
Gosto do material bastante ruim.Rigidez (bloqueio de áreas retentivas).
Custo elevado.
POLIÉTER
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Silicone polimerizado
por condensação
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Considerações sobre a composição:
Polímeros são líquidos;Carga é a adicionada para dar consistência ao material (forma de pasta).Seleção e pré-tratamento dado à carga;Tamanho das partículas de carga: 5 a 10 µmContração de polimerização.
Massa densa (alta concentração de carga, reduz a contração de polimerização).
SILICONE POR CONDENSAÇÃO
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Reação de Vulcanização
Grupos terminasdo polímero de silicone
Alquisilicato
Borracha desilicone
+ +Alcool etílico
SILICONE POR CONDENSAÇÃO
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Tempo de trabalho:
Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material
apresente propriedades elásticas.
Tempo médio: 2,5 a 3,5 min.
SILICONE POR CONDENSAÇÃO
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Tempo de presa
Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material possa ser removido do molde com o mínimo
de distorção.
Tempo médio: 9 a 11 min.
SILICONE POR CONDENSAÇÃO
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Biocompatibilidade:
Biologicamente, um dos materiais mais inertes;A radiolucidez do material pode fazer com que pedaços de silicone sejam deixados no sulco gengival, levando a uma irritação.
SILICONE POR CONDENSAÇÃO
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Técnica de moldagem:
Técnica do casquete (leve/fluida) (em desuso)
Mistura múltipla; (pesada/densa e leve/fluida)
Dupla impressão [reembasamento] (pesada/densa e leve/fluida)
SILICONE POR CONDENSAÇÃO
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Desinfecção do molde:
Permite desinfecção em grandes alterações dimensionais.
Imersão em hipoclorito de sódio a 10% ou glutaraldeído a 2% por 10 minutos.
SILICONE POR CONDENSAÇÃO
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Vantagens (se comparado aos polissulfetos):
Tempo de trabalho e polimerização adequados.Odor agradável, não mancha.Resistência ao rasgamento adequada.Melhores propriedades elásticas na remoção.
SILICONE POR CONDENSAÇÃO
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Desvantagens (se comparado aos polissulfetos):
Precisão inadequada se não for vazado imediatamente;
Vida útil curta;
Custo elevado.
SILICONE POR CONDENSAÇÃO
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Silicone polimerizado
por adição
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SILICONE POR ADIÇÃO
Pasta base
Polímero de polimetil-hidrogêniosiloxano (silicone vinílico).Silicone hibrida.Aditivos hidrofilicos.Agentes de carga
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Pasta catalizadora
Polímero de divinilpolidimetilsiloxano. (silicone vinílico)Sais de platina.Agentes de carga.
SILICONE POR ADIÇÃO
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Reação de Vulcanização
Grupos terminasdo polímero de silicone
Alquisilicato
Borracha desilicone+
SILICONE POR ADIÇÃO
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Tempo de trabalho:
Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material
apresente propriedades elásticas.
Tempo médio: 2 a 3 min.Tempo de trabalho pode ser expandido pela adição
de retardadores ou resfriamento da placa
SILICONE POR ADIÇÃO
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Tempo de presa
Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material possa ser removido do molde com o mínimo de
distorção.
Tempo médio: 6 a 9 min.
SILICONE POR ADIÇÃO
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Manipulação:
Contaminação por enxofre (luvas de látex).Dispensadores automáticos.
Uniformidade na mistura.Menor incorporação de ar.Redução do tempo de manipulação.Menor possibilidade de contaminação do material.
SILICONE POR ADIÇÃO
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Elasticidade
Mais elástico dos elatômeros.Não apresenta distorção.Baixo coeficiente de deformação.
SILICONE POR ADIÇÃO
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Estabilidade dimensional:
Material mais estável.
Não há formação de sub-produtos.
Vários modelos do mesmo molde.
SILICONE POR ADIÇÃO
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Técnica de moldagem:
Técnica do casquete (leve/fluida) (em desuso)
Mistura múltipla; (pesada/densa e leve/fluida)
Dupla impressão [reembasamento] (pesada/densa e leve/fluida)
SILICONE POR ADIÇÃO
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Desinfecção do molde:
Permite desinfecção sem grandes alterações dimensionais.Imersão em hipoclorito de sódio a 10% ou glutaraldeído a 2% por 10 minutos.Tempos maiores podem eliminar o componente hidrofílico do material.
SILICONE POR ADIÇÃO
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Vantagens do material monofásico:
Material único.Dispensador automático.Limpo e de sabor agradável.Não necessita de manipulação prévia.Menor possibilidade de erro no proporcionamento.
SILICONE POR ADIÇÃO
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Vantagens do material (se comparado aos polissulfetos):
Tempo de presa curto;Fácil manipulação;Resistência a ruptura adequada;Alta precisão de detalhes;
SILICONE POR ADIÇÃO
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Vantagens do material (se comparado aos polissulfetos):
Distorção não detectável;Dimensionalmente estável;
Boa compatibilidade com os gessos.
SILICONE POR ADIÇÃO
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Desvantagens do material (se comparado aos polissulfetos):
Massa densa desloca a leve;Massa leve com baixa resistência a ruptura;Massa densa muito rígida;Densa / leve podem separar-se;Alto custo.
SILICONE POR ADIÇÃO
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Propriedadesfísico-químicas dos elastômeros
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Deformação Permanente:
Silicona por adiçãoSilicona por condensaçãoPoliéterPolissulfeto
PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS
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Rigidez
Silicona por Adição Silicona por CondensaçãoPolissulfeto Poliéter
PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS
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Contração
Silicona por Adição PoliéterPolissulfeto Silicona por Condensação
PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS
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Características técnicas
Polissulfetos Poliéteres
Manipulação razoável fácilEscoamento variável bomRecuperação razoável muito boaReprodução excelente excelenteOdor e gosto desagradável aceitávelLimpeza difícil fácilValidade prolongada prolongada
PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS
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PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS
Características técnicas
Sil. por cond. Sil. por adição
Manipulação razoável fácilEscoamento bom bomRecuperação muito boa excelenteReprodução excelente excelenteOdor e gosto aceitável aceitávelLimpeza fácil fácilValidade moderada moderada
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Causas prováveis de falhas dos elastômeros:
Superfície rugosa ou indefinida do molde:
Polimerização incompleta.
Polimerização muito rápida.
Relação acelerador/base nas siliconas por
condensação.
PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS
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Causas prováveis de falhas dos elastômeros:
Bolhas:
Polimerização muito rápida.
Ar incorporado durante a mistura.
PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS
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Causas prováveis de falhas dos elastômeros:
Poros de forma irregular:Umidade ou detritos na superfície moldada.
PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS
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Causas prováveis de falhas dos elastômeros:
Modelo rugoso e pulvurulento:
Limpeza inadequada do molde.
Excesso de água no molde.
Remoção prematura.
Manipulação inadequada do gesso.
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Causas prováveis de falhas dos elastômeros:
Distorção do modelo:Moldeira inadequada.Falta de adesão ou retenção.Assentamento tardio.Espessura excessiva.Movimentação da moldeira.Remoção prematura ou imprópria.
PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS
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Causas prováveis de falhas dos elastômeros:
Distorção do modelo:Moldeira inadequada.Falta de adesão ou retenção.Assentamento tardio.Espessura excessiva.Movimentação da moldeira.Remoção prematura ou imprópria.
PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS