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Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Materiais De Moldagem Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Material de moldagem ideal: “É o material que “captura” com precisão os detalhes das estruturas bucais, “solta-se” da boca sem distorção, permanecendo dimensionalmente estável sobre a bancada ou quando o gesso é vazado sobre ele”. ANUSAVICE, K. J. Phillips’ Science of Dental Materials, 10 a ed. 1996. MATERIAIS DE MOLDAGEM Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF REQUISITOS DE UM MATERIAL DE MOLDAGEM Ser fluído o bastante para se adaptar aos tecidos orais e viscoso o bastante para manter-se na moldeira. A impressão não deve distorcer ou lacerar quando removida da boca. Deve manter-se estável até a obtenção do modelo. Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Facilmente desinfetado sem perda de acuracidade Compatibilidade com os materiais de confecção de modelos e troqueis Não conter constituintes tóxicos ou irritantes Apresentar tempo de armazenagem adequado Consistência e textura satisfatórias Fácil manuseio Fidelidade de cópia REQUISITOS DE UM MATERIAL DE MOLDAGEM Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF MATERIAIS PARA MOLDAGEM Anelásticos Elásticos Irreversíveis Reversíveis Gesso Tipo I Alginato Pasta ZOE Elastômeros Godiva Hidrocolóide Reversível Prof. Chaves Materiais Dentários - UPF Moldagem ato para obtenção de um molde. Impressão reprodução negativa da área moldada. Modelo reprodução positivo da área moldada. CONCEITOS

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Materiais de moldagem - Materiais dentários - Odontologia

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MateriaisDe

MoldagemChavesMD - UPF

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Material de moldagem ideal:

“É o material que “captura” com precisão os detalhes das estruturas bucais, “solta-se” da boca sem distorção, permanecendo dimensionalmente estável sobre a bancada ou quando o gesso é vazado sobre ele”.

ANUSAVICE, K. J. Phillips’ Science of Dental Materials, 10a ed. 1996.

MATERIAIS DE MOLDAGEM

ChavesMD - UPF

Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF REQUISITOS DE UM

MATERIAL DE MOLDAGEM

Ser fluído o bastante para se adaptar aos tecidos orais e viscoso o bastante para manter-se na moldeira.

A impressão não deve distorcer ou lacerar quando removida da boca.

Deve manter-se estável até a obtenção do modelo.

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Facilmente desinfetado sem perda de acuracidadeCompatibilidade com os materiais de confecção de modelos e troqueisNão conter constituintes tóxicos ou irritantesApresentar tempo de armazenagem adequadoConsistência e textura satisfatóriasFácil manuseioFidelidade de cópia

REQUISITOS DE UM MATERIAL DE MOLDAGEM

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MATERIAIS PARA MOLDAGEM

Anelásticos Elásticos

Irreversíveis

Reversíveis

Gesso Tipo I AlginatoPasta ZOE Elastômeros

GodivaHidrocolóide Reversível

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Moldagem ato para obtenção de um molde.

Impressão reprodução negativa da área moldada.

Modelo reprodução positivo da área moldada.

CONCEITOS

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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF MATERIAIS ELÁSTICOS

PARA MOLDAGEM

Hidrocolóides à base de ágarou ReversíveisHidrocolóides à base de alginatoou Irreversíveis

PolissulfetosPoliéteresSiliconaspolimerizáveis por adiçãopolimerizáveis por condensação

Materiais aquosos(colóides)

Elastômeros de impressão não

aquosos

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Pasta Zinco - enólica

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INDICAÇÕES:

Cirurgias.

Obturador temporário de cavidades.

Obturador de canais.

Moldagem corretiva em desdentados.

Registro de mordida.

Material reembasador.

Pasta zinco-enólica (ZOE)

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Química:

Pasta zinco-enólica (ZOE)

Hidrólise do óxido de zinco

Reação entre o hidróxido de zinco e o eugenol

Eugenolato de zinco (Quelato)

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TEMPO DE PRESA (ADA, especificação no16 )

Tipo I (dura) - Inicial 3 a 6 min. - final 10min.

Tipo II (mole) - Inicial 3 a 6 min. - final 15 min.

Prática

Tempo suficiente para mistura, preencher a moldeira e efetuar a moldagem.

Pasta zinco-enólica (ZOE)

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CONTRÔLE DO TEMPO DE PRESA:

Tempo de presa lento:

Adição de acetato de zinco (substâncias aceleradoras)

Adição de água

Tempo de presa rápido:

Resfriamento da espátula e placa de vidroAdição de óleos (oliva, minerais e petrolato) ou ceras

Pasta zinco-enólica (ZOE)

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Influência do tempo de espatulação:

Mat. Relacão Temp. Tempo (min.)P/P ambiente Esp. Presa Presa

(cm) (°C) inicial final

B 1:1 21-23 0,5 4 - 5 14,8B 1:1 21-23 1,0 4 - 7 13,0B 1:1 21-23 2,0 3 - 6 12,3

Pasta zinco-enólica (ZOE)

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Influência da temperatura

Mat. Relacão Temp. Tempo (min.)P/P ambiente Esp. Presa Presa(cm) °C Inicial Final

B 1:1 46 1,0 3 8,0B 1:1 37 1,0 3 - 4 9,0B 1:1 21 1,0 4 - 7 13,0B 1:1 08 1,0 4 - 5 16,0

Pasta zinco-enólica (ZOE)

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Man

ipul

ação

a) Material:Bloco de papel impermeávelPlaca de vidroEspátula nº 36

Pasta zinco-enólica (ZOE)

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b) Proporção:Comprimentos iguais das duas pastas

Pasta zinco-enólica (ZOE)M

anip

ulaç

ão

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c) EspatulaçãoMisturar as duas pastas até observar coloração uniforme da massa.

Pasta zinco-enólica (ZOE)

Man

ipul

ação

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c) EspatulaçãoMisturar as duas pastas até observar coloração uniforme da massa.

Pasta zinco-enólica (ZOE)

Man

ipul

ação

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HidrocolóidesIrreversíveis

(Alginatos)ChavesMD - UPF

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HISTÓRICO

Final do século XIX na Escócia descobre-se um exudato mucoso produzido por certas algas marinhas marrons denominado de algina.

Durante 2a Guerra Mundial escassez de agar(produtor Japão).

Necessidade de um substituto.

Surgimento dos Alginatos para moldagem.

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INDICAÇÕES

Arcadas parcialmente dentadasDesdentados totaisHemiarcadasMoldagem para obtenção de modelos de estudoMoldagem para obtenção de modelos de trabalho em ortodontia

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COMPOSIÇÃO

PÓ QUANT.Alginato de Potássio ou de sódio 15%Sulfato de Cálcio 16%Fosfato de Sódio 2%Óxido de Zinco 4%Terra Diatomácea 60%Fluoretos 3%

LIQUIDO ÁGUA

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Colocar primeiramente a águaDescompactar o póEncher a colher medida, remover excesso com a espátulaEspatular vigorosamente, alternando os movimentos para libertar possíveis bolhas de ar.

Tempo de manipulação: 45 seg a 1 min

MANIPULAÇÃO

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TEMPO DE GELEIFICAÇÃO

Tempo suficiente para a mistura do material, carregamento e posicionamento da moldeira

ADA Nº 18:TIPO I (Presa rápida) - 1,0 a 2,0 minutosTIPO II (Presa normal) - 2,5 a 4,0 minutos

Tempo ideal: 3 a 4 minutos (???)

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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF CONTROLE DO TEMPO DE

GELEIFICAÇÃO

Resfriar a água

Resfriar a cuba e a espátula

Alteração da proporção água/pó diminui as propriedades do alginato.

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0 10 20 30 40 50 ºCTemperatura

Tem

po d

e Pr

esa

(min

)

5

4

3

2

1

ANUSAVICE, K.J. Science of Dental Materials, 10º ed. 1997

CONTROLE DO TEMPO DE GELEIFICAÇÃO

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TEMPO DE REMOÇÃO DO MOLDE

Tempo suficiente para adquirir resistência à compressão e à ruptura, na maioria das marcas comerciais.

Ideal : de 2 a 5 min

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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF MEIOS DE ARMAZENAGEM

DO MOLDE

100% de umidade relativaSoluções desinfetantesSoluções neutralizadorasMelhor método:

NÃO ARMAZENAR !!!

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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPFALTERAÇÃO DO CONTEÚDO DE ÁGUA EM

PESO VERSUS MEIO DE ARMAZENAGEM

2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24HORAS

AR

2 % K2SO4

U. R. 100%

H 2 O

% D

E A

LTE

RA

ÇÃ

O D

E Á

GU

A

10 9

8 7

6 5

4 3

2 1

-0 -1

2 3

ANUSAVICE, K.J. Science of Dental Materials, 10º ed. 1997ChavesMD - UPF

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DESINFECÇÃO DO MOLDE

Imersão em glutaraldeído ou hipoclorito (10 min)

Sprays de glutaraldeído, hipoclorito ou

Fenóis sintéticos (10 min)

Pó de alginato contendo clorexidina

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COMPATIBILIDADE COM O GESSO

Imersão do molde em uma solução contendo um acelerador de presa do gesso(solução de sulfato de K a 2%)

Incorporação de um agente endurecedor do gesso, pelo fabricante

Lavar o molde com água gessada (neutralizador)

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PROPRIEDADES: DEFORMAÇÃO

Fatores que influenciam na taxa de deformação permanente:

1. Baixa porcentagem Espessura adequada de compressão de material

2. Curto período de tempo Remoção sob compressão rápida do molde

3. Tempo de recuperação Tempo decorrido (cerca de 8 minutos) da remoção do molde até

o vazamento do gesso

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ESTABILIDADE DIMENSIONAL

SINÉRESEPerda de fluidos do interior do material. (Independe do meio)

EVAPORAÇÃOPerda de água da superfície.

EMBEBIÇÃOSorpção de água do meio para o interior do gel.

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-1,4-1,2

-1-0,8-0,6-0,4-0,2

00,20,4

Inicial 1 hora 4 horas 24 horas

DeguprintHydrogumJeltrateAvagelEzactGreengel

Valores médios da alteração dimensional linear (%) dos alginatos, em função do

tempo de armazenagem

SINHORETTI, M.AC. et al. Rev Paul Odont. nº 3,p. 16-18, 1997.

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TIPOS DE FALHA

TIPO CAUSA

1. Material Granuloso Manipulação imprópria ou prolongadaGeleificação indevidaRelação água/pó muito baixa

2. Rasgamento Espessura inadequadaContaminação pela umidadeRemoção prematura da bocaManipulação prolongada

3. Bolhas de ar Geleificação inadequadaIncorporação de ar durante a manipulação

4. Poros de forma regular Umidade ou detritos sobre os tecidos moldados

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TIPO CAUSA

5. Modelo de gesso Limpeza inadequada do molderugoso ou pulverulento Excesso de água no molde

Remoção prematura do modeloModelo em contato prolongado com o moldeManipulação inadequada do gesso

6. Distorção Não-vazamento imediato do moldeMovimentação da moldeira durante a geleificaçãoRemoção prematura da bocaRemoção inadequada da bocaManutenção do molde por muito tempo na boca

TIPOS DE FALHA

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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPFMateriais de Moldagem Elastoméricos

não aquosos(Elastômeros)

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Conceituação:

São borrachas sintéticas semelhantes às borrachas naturais, formados a partir de uma rede tridimensional de grandes moléculas (polímeros), interligados por ligações cruzadas.

ANUSAVICE, K. J. Phillips’ Science of Dental Materials, 10a ed. 1996.

ELASTÔMEROS

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Indicações :

Moldagem de áreas retentivas.Moldagens unitárias.Moldagens de quadrante.Moldagem de pacientes dentados e desdentados.

ELASTÔMEROS

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Classificação física: (propriedades elásticas):

Pesada (moldeira).Densa (moldeira).Média ou regular (moldeira e seringa).Leve (moldeira e seringa).

Viscosidade do material

ELASTÔMEROS

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Classificação Química

Polissulfetos ( mercaptanas)

Poliéteres

Siliconas por Condensação

Siliconas por Adição

ELASTÔMEROS

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Polissulfetos

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Reação de Vulcanização

Polímero de polissulfeto

Dióxido de chumbo

Borracha depolissulfeto

Óxido de chumbo

Água

+

+

+

POLISSULFETOS

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Tempo de trabalho:

Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material

apresente propriedades elásticas.

Tempo médio: 4 a 6 min.

POLISSULFETOS

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Tempo de presa:

“Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material possa

ser removido do molde com o mínimo de distorção”.

Tempo médio: 10 a 12 min.

O processo de vulcanização continua após o tempo de presa.

POLISSULFETOS

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Manipulação do material:

Sistema pasta-pasta:Viscosidade elevada;Comprimentos iguais das duas pastas;Mistura deve ficar homogênea.

Espatulação realizada com vigor e alta velocidade, o material parecerá mais fácil de manusear.

PSEUDOPLASTICIDADE

POLISSULFETOS

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POLISSULFETOS

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POLISSULFETOS

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POLISSULFETOS

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Estabilidade dimensional:

Molde deve ser vazado imediatamente após a moldagem.

Ligeira contração durante a formação das ligações cruzadas.Perda de água causa contração.Absorção de fluidos orais.Recuperação incompleta do material.

POLISSULFETOS

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Biocompatibilidade:

Apresentam a menor contagem de células mortas;Testes de multiplas moldagens demonstram pouco efeito sobre a mucosa;Restos de material de moldagem nos sulcos gengivais.

POLISSULFETOS

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Desinfecção do molde:

Permite desinfecção sem grandes alterações dimensionais.Dureza superficial do gesso pode ser afetada.Imersão em hipoclorito de sódio a 10% por 10 minutos.

POLISSULFETOS

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Vantagens do material:

Tempo de trabalho longo.Precisão.Alta resistência a ruptura.Menos hidrofóbico.Vida útil longa.Baixo custo.

POLISSULFETOS

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Desvantagens do material:

Vazamento imediato do molde.Distorção significante em

potencial.Odor bastante desagradável.Mancha a roupa

POLISSULFETOS

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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF Poliéteres

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“Primeiro material desenvolvido com a função

específica de material de moldagem odontólgico”.

POLIÉTER

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Reação de Vulcanização

Polímero de poliéter

Sulfonatoalquílico

Borracha depoliéter+

POLIÉTER

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Tempo de Trabalho

Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material apresente propriedades elásticas.

Tempo médio: 2,5 a 3,5 min.

Controle do tempo de trabalho:Alteração da proporção base/reagente.Uso de fluidificador.

POLIÉTER

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Tempo de presa

Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material possa ser removido do molde com o mínimo de distorção.

Tempo médio: 9 a 11 min.

POLIÉTER

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Elasticidade

Mais rígido dos materiais de moldagem (exceção às siliconas densas);Difícil remoção de áreas retentivas;Possibilidade de fratura nos sulcos gengivais e interfaces.

POLIÉTER

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Estabilidade dimensional:

Exelente recuperação elástica.Pequenas alterações.

Várias utilizações do molde.

Não formam sub-produtos.Absorção de água e fluidos;Liberação do componente plastificador.

POLIÉTER

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Biocompatibilidade:

Hipersensibilidade ao sistema catalisador (dermatite de contato);Maior índice de citotoxidade;Menor índice de contagem de células vivas.

POLIÉTER

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Técnica de moldagem:

Idêntica a técnica dos polissulfatos.

Técnica do casquete

Menor quantidade de material

POLIÉTER

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Desinfecção do molde:

Permite desinfecção sem grandes alterações dimensionais.Dureza superficial do gesso pode ser afetada.Imersão em hipoclorito de sódio a 10% por 10 minutos.

POLIÉTER

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Vantagens:

Presa rápida;

Limpo mas de sabor desagradável;

Menos hidrófobo;

Vida útil longa.

POLIÉTER

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Vantagens:

Bastante preciso;Menor distorção na remoção; Resistência a ruptura adequada.

Boa estabilidade dimensional.Vazamento do molde retardado;Vários vazamentos do mesmo molde.

POLIÉTER

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Desvantagens:

Gosto do material bastante ruim.Rigidez (bloqueio de áreas retentivas).

Custo elevado.

POLIÉTER

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Silicone polimerizado

por condensação

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Considerações sobre a composição:

Polímeros são líquidos;Carga é a adicionada para dar consistência ao material (forma de pasta).Seleção e pré-tratamento dado à carga;Tamanho das partículas de carga: 5 a 10 µmContração de polimerização.

Massa densa (alta concentração de carga, reduz a contração de polimerização).

SILICONE POR CONDENSAÇÃO

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Reação de Vulcanização

Grupos terminasdo polímero de silicone

Alquisilicato

Borracha desilicone

+ +Alcool etílico

SILICONE POR CONDENSAÇÃO

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Tempo de trabalho:

Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material

apresente propriedades elásticas.

Tempo médio: 2,5 a 3,5 min.

SILICONE POR CONDENSAÇÃO

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Tempo de presa

Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material possa ser removido do molde com o mínimo

de distorção.

Tempo médio: 9 a 11 min.

SILICONE POR CONDENSAÇÃO

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Biocompatibilidade:

Biologicamente, um dos materiais mais inertes;A radiolucidez do material pode fazer com que pedaços de silicone sejam deixados no sulco gengival, levando a uma irritação.

SILICONE POR CONDENSAÇÃO

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Técnica de moldagem:

Técnica do casquete (leve/fluida) (em desuso)

Mistura múltipla; (pesada/densa e leve/fluida)

Dupla impressão [reembasamento] (pesada/densa e leve/fluida)

SILICONE POR CONDENSAÇÃO

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Desinfecção do molde:

Permite desinfecção em grandes alterações dimensionais.

Imersão em hipoclorito de sódio a 10% ou glutaraldeído a 2% por 10 minutos.

SILICONE POR CONDENSAÇÃO

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Vantagens (se comparado aos polissulfetos):

Tempo de trabalho e polimerização adequados.Odor agradável, não mancha.Resistência ao rasgamento adequada.Melhores propriedades elásticas na remoção.

SILICONE POR CONDENSAÇÃO

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Desvantagens (se comparado aos polissulfetos):

Precisão inadequada se não for vazado imediatamente;

Vida útil curta;

Custo elevado.

SILICONE POR CONDENSAÇÃO

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Silicone polimerizado

por adição

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SILICONE POR ADIÇÃO

Pasta base

Polímero de polimetil-hidrogêniosiloxano (silicone vinílico).Silicone hibrida.Aditivos hidrofilicos.Agentes de carga

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Pasta catalizadora

Polímero de divinilpolidimetilsiloxano. (silicone vinílico)Sais de platina.Agentes de carga.

SILICONE POR ADIÇÃO

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Reação de Vulcanização

Grupos terminasdo polímero de silicone

Alquisilicato

Borracha desilicone+

SILICONE POR ADIÇÃO

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Tempo de trabalho:

Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material

apresente propriedades elásticas.

Tempo médio: 2 a 3 min.Tempo de trabalho pode ser expandido pela adição

de retardadores ou resfriamento da placa

SILICONE POR ADIÇÃO

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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF

Tempo de presa

Tempo decorrente desde o início da mistura até que o material possa ser removido do molde com o mínimo de

distorção.

Tempo médio: 6 a 9 min.

SILICONE POR ADIÇÃO

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Manipulação:

Contaminação por enxofre (luvas de látex).Dispensadores automáticos.

Uniformidade na mistura.Menor incorporação de ar.Redução do tempo de manipulação.Menor possibilidade de contaminação do material.

SILICONE POR ADIÇÃO

Page 15: 4 - materiais de moldagem

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ChavesMD - UPF

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Elasticidade

Mais elástico dos elatômeros.Não apresenta distorção.Baixo coeficiente de deformação.

SILICONE POR ADIÇÃO

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Estabilidade dimensional:

Material mais estável.

Não há formação de sub-produtos.

Vários modelos do mesmo molde.

SILICONE POR ADIÇÃO

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Técnica de moldagem:

Técnica do casquete (leve/fluida) (em desuso)

Mistura múltipla; (pesada/densa e leve/fluida)

Dupla impressão [reembasamento] (pesada/densa e leve/fluida)

SILICONE POR ADIÇÃO

ChavesMD - UPF

Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF

Desinfecção do molde:

Permite desinfecção sem grandes alterações dimensionais.Imersão em hipoclorito de sódio a 10% ou glutaraldeído a 2% por 10 minutos.Tempos maiores podem eliminar o componente hidrofílico do material.

SILICONE POR ADIÇÃO

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Vantagens do material monofásico:

Material único.Dispensador automático.Limpo e de sabor agradável.Não necessita de manipulação prévia.Menor possibilidade de erro no proporcionamento.

SILICONE POR ADIÇÃO

ChavesMD - UPF

Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF

Vantagens do material (se comparado aos polissulfetos):

Tempo de presa curto;Fácil manipulação;Resistência a ruptura adequada;Alta precisão de detalhes;

SILICONE POR ADIÇÃO

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ChavesMD - UPF

Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF

Vantagens do material (se comparado aos polissulfetos):

Distorção não detectável;Dimensionalmente estável;

Boa compatibilidade com os gessos.

SILICONE POR ADIÇÃO

ChavesMD - UPF

Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF

Desvantagens do material (se comparado aos polissulfetos):

Massa densa desloca a leve;Massa leve com baixa resistência a ruptura;Massa densa muito rígida;Densa / leve podem separar-se;Alto custo.

SILICONE POR ADIÇÃO

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Propriedadesfísico-químicas dos elastômeros

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Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF

Deformação Permanente:

Silicona por adiçãoSilicona por condensaçãoPoliéterPolissulfeto

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

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Rigidez

Silicona por Adição Silicona por CondensaçãoPolissulfeto Poliéter

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

ChavesMD - UPF

Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF

Contração

Silicona por Adição PoliéterPolissulfeto Silicona por Condensação

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

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ChavesMD - UPF

Prof. ChavesMateriais Dentários - UPF

Características técnicas

Polissulfetos Poliéteres

Manipulação razoável fácilEscoamento variável bomRecuperação razoável muito boaReprodução excelente excelenteOdor e gosto desagradável aceitávelLimpeza difícil fácilValidade prolongada prolongada

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

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PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

Características técnicas

Sil. por cond. Sil. por adição

Manipulação razoável fácilEscoamento bom bomRecuperação muito boa excelenteReprodução excelente excelenteOdor e gosto aceitável aceitávelLimpeza fácil fácilValidade moderada moderada

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Causas prováveis de falhas dos elastômeros:

Superfície rugosa ou indefinida do molde:

Polimerização incompleta.

Polimerização muito rápida.

Relação acelerador/base nas siliconas por

condensação.

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

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Causas prováveis de falhas dos elastômeros:

Bolhas:

Polimerização muito rápida.

Ar incorporado durante a mistura.

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

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Causas prováveis de falhas dos elastômeros:

Poros de forma irregular:Umidade ou detritos na superfície moldada.

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

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Causas prováveis de falhas dos elastômeros:

Modelo rugoso e pulvurulento:

Limpeza inadequada do molde.

Excesso de água no molde.

Remoção prematura.

Manipulação inadequada do gesso.

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS

Page 18: 4 - materiais de moldagem

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Causas prováveis de falhas dos elastômeros:

Distorção do modelo:Moldeira inadequada.Falta de adesão ou retenção.Assentamento tardio.Espessura excessiva.Movimentação da moldeira.Remoção prematura ou imprópria.

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Causas prováveis de falhas dos elastômeros:

Distorção do modelo:Moldeira inadequada.Falta de adesão ou retenção.Assentamento tardio.Espessura excessiva.Movimentação da moldeira.Remoção prematura ou imprópria.

PROPRIEDADES DOS ELASTÔMEROS