Soluções para Infraestruturas e Cidades.

Sistemas de BilhéticaArrecadação e controlo da receita gerada pelo Transporte Público

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Sumário Executivo

Afirmando-se como pólos de desenvolvimento económico, com a consequente atracção de populações, as maiores cidades africanas vivem hoje fenómenos de crescimento acelerado e explosão demográfica, que avolumam os desafios relacionados com a mobilidade e o equilíbrio ambiental.

Embora seja também fundamental a optimização das redes viárias, o planeamento estratégico da mobilidade num ambiente urbano deverá partir sempre do correcto dimensionamento de sistemas de transporte público de passageiros, em todos os modos elegíveis (ferroviário pesado e ligeiro, rodoviário, fluvial).

Associada a modernos conceitos de mobilidade, surge a bilhética avançada, em cenários de interoperabilidade alargada, como factor vital para assegurar aos operadores a colecta/ arrecadação de receita e trazer maior comodidade aos passageiros.

Numa fase de estruturação das redes de transportes do amanhã, muitos países africanos atravessam um momento ideal para se gizarem modelos de bilhética que se poderão impôr a uma escala nacional.

Importa pensar em padrões que se adequem de forma estreita à realidade africana, nas vertentes de transporte de massas nas escalas urbana, suburbana e interurbana, mas não deixando de considerar as abordagens tecnológicas e operacionais de vanguarda, que devem ser cruzadas com os melhores exemplos e casos de sucesso de outras cidades, nas mais variadas geografias e culturas.

A perspectiva do passageiro, como acontece com qualquer cliente de qualquer produto ou serviço, é fortemente moldada pela qualidade percepcionada do que lhe é oferecido. Sabemos que a idade e aspecto dos veículos, bem como a arquitectura, limpeza e segurança de todos os espaços que formam o sistema de transporte contribuem fortemente para esta percepção. Mas do ponto de vista do utilizador, é sabido que a curto prazo o factor determinante reside na minimização da distância-tempo entre a origem e o destino.

Assim, a tónica deve estar não apenas no activos (fixos e móveis) mas também na exploração, concretamente na oferta de serviços adequados em regularidade e cobertura geográfica. Com transportes colectivos e nas cidades actuais, esta cobertura geográfica acaba por implicar de forma quase inevitável, a oferta conjugada de múltiplos modos, implicando a necessidade de transbordo entre estes.

A par com o enfoque na exploração e para garantir a sustentabilidade do sistema de transporte público, tem de existir atenção na recolha e controlo da receita. De facto, oferecer um meio de transporte atractivo só é viável a longo prazo se o acréscimo pretendido da procura fôr acompanhado por um aumento da receita gerada.

A perda de receita não pode ser apenas considerada na perspectiva do impacto directo da fraude, mas também na redução potencial da procura. De facto, um controlo efectivo da receita contribui para um ambiente saudável no transporte, pois é da natureza humana valorizar aquilo em que despende o seu dinheiro.

O valor a cobrar pelo transporte é em si um desafio complexo para técnicos e políticos, que implica uma análise económica e social.

Numa perspectiva comercial, este valor deverá reflectir um equilíbrio entre um patamar que seja por si só economicamente atraente para os cidadãos, mas suficientemente elevado para remunerar o operador e significar uma implicação na compra por parte do passageiro, por forma a que este se sinta realmente comprometido com o sistema.

Em termos práticos, o direito de viajar – o título de transporte – deixa de ser um papel, vendido e verificado humanamente no início da viagem, para passar a ser um cartão electrónico, em que esse título é armazenado informaticamente.

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Este cartão pode inclusivamente ser personalizado, passando a ser um cartão de identidade do passageiro perante o sistema, a materialização de um vínculo que cabe ao operador, no seu papel de responsável, dinamizar e tornar emocionalmente relevante.

Este mesmo cartão pode ser utilizado para viajar em qualquer dos modos, facilitando as operações de transbordo. Pode também ser utilizado para pagamento de estacionamento de viaturas, serviços de aluguer simplificado (car e bike sharing) e muitos outros serviços, associados ou não ao transporte público (eventos desportivos, serviços públicos, etc).

A experiência de utilização deste cartão é baseada no princípio da tecnologia “sem-contacto” – o passageiro pode utilizar o seu cartão sem que tenha sequer de o retirar da carteira. Poderá efectuar a transacção por simples aproximação ao dispositivo de leitura.

Toda esta dinâmica carece de um sistema moderno, que garanta uma gestão eficaz de todo o processo, desde a emissão dos suportes para armazenamento dos títulos de transporte, até à produção de informação estruturada para análise da gestão, passando pela venda dos títulos, controlo da sua utilização e apoio a operações de fiscalização.

Este é o sistema que a Siemens tem para si, para dinamizar o transporte público na sua região, cidade ou empresa!

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Componentes da Solução

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As soluções de bilhética da Siemens cobrem todas as necessidades do ciclo de negócio do sistema de transporte público. Da venda de títulos e suportes (cartões e bilhetes) à inspecção e controlo da utilização dos títulos, passando pela validação (embarcada ou fixa) e controlo de acessos

Em redes fechadas, em que a gestão técnica das estações é também importante na perspectiva de exploração, a Siemens apresenta igualmente soluções integradas no sistema global.

Todos estes componentes são geridos centralmente, onde reside o verdadeiro núcleo do sistema, apto a ser integrado com sistemas de gestão (ERP, Recursos Humanos, Planemanto) ou externos (entidades municipais ou nacionais).

Validação

Venda

Inspecção

Gestão

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Subsistemas de bilhética

A solução de bilhética da Siemens foi desenhada de raíz para suportar todas as funcionalides de venda (gestão de turnos, ciclo de vendas, múltiplos modos de pagamento, automação do processo de carregamento dos produtos – bilhetes e passes – nos cartões dos passageiros, prestação de contas, relatórios locais, entre outras funcionalidades).

O conjunto de aplicações de venda cobre os diferentes dispositivos que podem ser utilizados: postos de venda (baseados em equipamento informático convencional), máquinas de venda automática e POS compactos (fixos e/ ou embarcados).

A rede de vendas poderá assim ser alargada, desde bilheteiras a veículos, passando por paragens/ estações e agentes comissionistas (ex. papelarias, bancas de jornais, agentes de jogo, estações de correios, pay shops).

Foi concebida seguindo princípios de funcionamento intermodal para, complementarmente, suportar outros sistemas de transporte, como parques de estacionamento, car & bike sharing, eventos, etc.

O sistema de bilhética é composto por quatro subsistemas principais: venda, validação, fiscalização, gestão. Juntos permitem gerir todas as fases da cadeia de valor do negócio de transporte público de passageiros.

Venda de títulos de transporte

Venda Intermodal

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O subsistema de validação pode ser realizado de forma isolada, tal como é normalmente aplicado a veículos (autocarros, eléctricos), ou associado a um sistema de controlo de acessos (integrando torniquetes ou gates).

A lógica de validação permite a leitura e interpretação dos produtos (bilhetes e passes) armazenados nos cartões dos passageiros. No caso da validação associada ao controlo de acessos, a autorização de passagem só é concedida perante a leitura bem sucedida de um título de transporte que se reconhece como válido.

A Siemens desenvolveu um subsistema de fiscalização, para inspeccionar a validação por parte dos passageiros, sobretudo em redes abertas (aquelas que não dispõem de sistema de controlo de acessos).

Além de verificar os cartões, permite emitir multas em caso de infracção ou realizar a venda de títulos. Permite ainda, de forma complementar, registar dados qualitativos do serviço prestado.

Além de armazenados no cartão do passageiro, todos os dados de validação são igualmente consolidados local e centralmente, permitindo a gestão efectiva da utilização do sistema de transporte público.

Toda a informação recolhida a partir dos subsistemas é concentrada no subsistema de gestão central.

Além de todas as funcionalidades de consulta, monitorização e gestão, (incluindo gestão da segurança), permite a integração com múltiplos sistemas do operador, bem como sistemas intermodais (supra-operador).

A exploração das capacidades de integração permite reforçar a gestão estratégica da operação.

Validação e controlo de acessos

Fiscalização e controlo de serviço

Validação fixa ou embarcada

Gestão e integração central

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No caso de uso ilustrado acima, Isabel viaja apenas em alguns dos modos de transporte que podem estar harmoniosamente conjugados sob um único sistema de bilhética – sistema intermodal e interoperável.

Neste tipo de contexto, em que a cidade de Lisboa foi pioneira e em que a Siemens tem um papel relevante no domínio do transporte ferroviário suburbano, os opera-dores trabalham em conjunto no sentido de expandir a dimensão do mercado, para que cada um veja aumentar proporcionalmente o seu número de clientes.

O sistema oferece aos operadores ferramentas para gerir tanto a oferta de produtos, num catálogo único de títulos comuns, como a distribuição da receita gerada. Esta eficiência só é possível por via de utilização de tecnologias avançadas de comunicação de dados e integração de sistemas – disciplinas em que a Siemens tem tradição e que, aplicadas a esta área, produziram já projectos de referência.

Um caso de usoMais um dia de trabalho que se inicia. Isabel sai de casa com a familia. É início do mês, por isso terão de renovar o seu título mensal.

Numa das máquinas automáticas, faz a selecção do contrato que pretende renovar – passe combinado (comboio + autocarro).

Apesar do controlo de acessos ser eficaz, o operador não abdica dos agentes de fiscalização. E faz bem, pois existe sempre uma franja da população que prefere (tentar) não pagar…

Já faz tempo que o esforço de concertação dos modos de transporte começou a produzir efeitos. Ainda que tenha de fazer um transbordo para autocarro, a viagem continua a compensar!

Chegada ao escritório, Isabel ainda tem tempo para saborear um café. A viagem que faz todos os dias, além de competitiva em termos de duração e custo, é muito mais agradável do que se a fizesse de carro. Pode descansar, ler ou acompanhar as novidades no mundo virtual - é assumidamente adepta do transporte público!

Recarregado o cartão, dirige-se à zona controlada da estação, à qual só têm acesso passageiros legítimos, possuidores de título de transporte válido.

Ao entrar na estação, atravessa a zona das bilheteiras… sendo passageira frequente, é autónoma nas operações de recarga do seu cartão.

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A Siemens, através do seu segmento de negócio Mobility-IT, tem participado em múltiplos eventos, apresentando de forma continuada protótipos evolutivos de componentes da solução.

Esta capacidade de inovar é reflexo da matriz identitária da empresa e da experiência específica na área da bilhética aplicada a sistemas de transporte público, em múltiplas geografias.

• Presença na Innotrans, Berlim, a maior feira de transportes a nível mundial;

• Presença na UITP em Genebra

• Modelo em exibição no “The Crystal” – centro de sustentabilidade urbana da Siemens situado em Londres

Sucesso

Projecção

SiemenS recebe prémio máximo em bilhética inteligenteA Siemens venceu o MasterCard Transport Ticket-ing Award 2013 na categoria «Tecnologia de Bil-hética do ano», com um smartcard que tem o tamanho de um cartão de crédito mas é um bil-hete sem contacto que oferece aos passageiros mobilidade entre diferentes operadores e modos de transporte. A atribuição destes prémios recon-hece os projetos mais inovadores no domínio da bilhética eletrónica.

In Revista Africa 21

Vai viajar? A Siemens apresenta o bilhete do futuro…Quem não conhece a Siemens da altura em que fabricava excelentes telemóveis, Televisões e out-ros dispositivos electrónicos, passará a conhecer a Siemens pelo trabalho feito na área da bilhética, que rendeu o “prémio máximo na área da bilhética inteligente“, atribuído em Londres.

O prémio foi atribuído porque a empresa criou um “cartão de inteligente” com dupla função que per-mite viajar entre diferentes modos de transporte com um “bilhete” único.

In Menos fios.com | Mais angola. Mais tecnologia

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A criação de sistemas avançados de bilhética como suporte à arrecadação e controlo da receita dos opera-dores de transporte público gera benefícios expressivos.

A natureza destes sistemas confere-lhe a propriedade pouco comum de gerar benefícios multi-dimensionais:

• Para os passageiros:

�� Maior comodidade de utilização – um simples cartão permite acelerar tanto os processos de venda/ carregamento como de embarque. Esta comodidade é maximizada caso haja necessidade de efectuar um transbordo;

�� Maior simplicidade de tarifários e optimização de tarifas – os algoritmos do sistema garantem ao passageiro, em cada viagem, a utilização do título, que lhe seja economicamente mais favorável;

�� Posse de um suporte físico flexível e seguro – por exemplo, em caso de perda, é possível solicitar segunda via com todos os dados e títulos, com total segurança para o operador (a utilização do cartão extraviado é inibida);

• Para o operador:

�� Combate à fraude, oferecendo maior garantia de receita;

�� Registo consolidado dos dados das transacções – base para melhor planeamento da oferta, fruto do conhecimento da procura;

�� Conhecimento dos clientes – o registo dos passageiros, como parte integrante do processo para obtenção de um cartão, traduz-se na prática num verdadeiro cartão de passageiro frequente, com todos os benefícios daí decorrentes (campanhas direccionadas, atenção ao cliente personalizada, etc.);

• Para a cidade:

�� Um cartão único, com um modelo de dados comum, permite o alinhamento estratégico entre operadores, elevando a qualidade geral do serviço de transportes ;

�� Coexistência de outros serviços – o “cartão dos transportes” pode converter-se num verdadeiro “cartão da cidade”, incluindo serviços como acesso a eventos desportivos, museus, meios de transporte complementares (teleféricos, elevadores, etc.) e até mesmo serviços prestados pelo município;

�� Diversos serviços num único cartão, associados à simplificação tarifária, permitem melhorar a oferta a passageiros ocasionais, fortalecendo a posição da cidade em termos de competitividade turística.

Benefícios sociais e económicos

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A Siemens é um parceiro de confiança a nível mundial. Mais de 30 sistemas de transporte confiaram recentemente na nossa experiência de concepção, desenvolvimento e manutenção de sistemas de transporte público, verdadeiramente estruturantes para a região em que operam.

A envolvência da Siemens nesta área é ampla e está hoje focada nas diferentes vertentes envolvidas em sistemas de bilhética, estanto assim apta para enfrentar desafios em qualquer geografia e em qualquer fase de maturidade do sistema de transporte.

Na imagem seguinte está patente a presença global da Siemens no mercado de sistemas de bilhética para transportes.

Referências

Suíça: Bernmobil, Berna e BVB, Basileia

México: Governo de Nuevo Léon, Monterrey

Áustria: WL, Vienna e Management Service, Linz

Tailândia: MTS Co. e State Railway, Banguecoque

Malásia: KTM Berhad, Rawang - Ipoh

Chile: Metro de Santiago, Santiago

Peru: CTEL, Lima

Colômbia: Metro Cali, Cali

Venezuela: Metro Maracaibo

EUA: MTA, Houston

Alemanha: Vários projectos, em todo o país

Portugal: CP, Lisboa

Chile: Transantiago, Santiago

Argentina: Nación Servicios, Buenos Aires

Argentina: SAETA, Salta

Argentina: Município de Mendoza

A informação constante do presente documento inclui descrições gerais das opções técnicas disponíveis, as quais nem sempre se aplicam nos casos individuais. As facilidades pretendidas devem por isso ser especificadas caso a caso até à data de assinatura de um contrato.

Para mais informações: Pedro de Melo Pereira Tel.: +351 214 178 920 Email: pedrom.pereira@siemens.com

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