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PROGRAMADE

HIGIENE ESAÚDE ESCOLAR

13ª ClassePRÉ-ESCOLAR

Formação de Professores para o Pré-Escolar e para o Ensino Primário

D59

Ficha Técnica

TítuloPrograma de Higiene e Saúde Escolar - 13ª ClasseFormação de Professores para o Pré-Escolar e para o Ensino Primário

EditoraEditora Moderna, S.A.

Pré-impressão, Impressão e AcabamentoGestGráfica, S.A.

Ano / Edição / Tiragem / N.º de Exemplares2013 / 2.ª Edição / 1.ª Tiragem / 2.000 Ex.

E-mail: [email protected]

© 2013 EDITORA MODERNAReservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito da editora, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial, de acordo com o estipulado no código dos direitos de autor.

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ÍNDICE

Introdução ----------------------------------------------------------------------- 4

Objectivos ----------------------------------------------------------------------- 5

Esquema Geral de Conteúdos e Distribuição por Trimestre ----------------- 6

Conteúdos Programáticos ------------------------------------------------------ 7

Sugestões Metodológicas ------------------------------------------------------ 19

Avaliação ----------------------------------------------------------------------- 20

Bibliografia Consultada ------------------------------------------------------- 21

Bibliografia Recomendada ---------------------------------------------------- 23

13ª CLASSE

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INTRODUÇÃO

A formação multifacetada que se pretende para os angolanos exige uma série de esforços por parte de todas as pessoas e da sociedade em geral.

A disciplina de Higiene e Saúde Escolar é mais uma que se junta a tantas outras no enriquecimento dos saberes do estudante. O Homem não será só aquilo que sabe, mas sim o conjunto do que sabe, o que sabe ser e o que sabe fazer em prol de si, dos seus e da sociedade, ou seja, em prol dos outros.

Assim sendo, será importante conhecer as matérias ligadas a essa disciplina, mas, mais importante ainda, será levá-las ao conhecimento dos alunos e destes para a sociedade, passando pela família.

O programa encontra-se, assim, em conformidade com a carta de Otawa para a promoção da saúde, em que se afirma que esta é concebida e vivida pelas pessoas em todos os quadrantes da vida: nos locais onde se aprende, se trabalha e se ama. Por outro lado, ela deve ser também concebida como o cuidado que se dispensa a si e aos outros; como o ser capaz de tomar decisões e controlar se nas circunstâncias de vida; como o assegurar que a sociedade crie condições que permitam a aquisição da saúde por todos os seus membros.

Deste modo, a saúde deve ser muito mais do que a ausência da doença: é querermos ser saudáveis e sabermos como nos mantermos sãos, promovendo individual e colectivamente a conservação do bem estar, fazendo uso eficaz dos recursos disponíveis.

Defendê-la é esforçarmo-nos na implementação das modificações que se acharem pertinentes e inadiáveis, colaborando activamente no estabelecimento de políticas ou pondo as em prática.

A escola, em conjunto com a rádio, televisão e outros meios de difusão de massas, deve desempenhar um papel indispensável na educação das pessoas, promovendo o saber, o saber ser e o saber fazer em autonomia e cooperação com os seus semelhantes. Por isso, deve conjugar esforços e saberes, desenvolvendo uma educação para a vida.

PROGRAMA DE HIGIENE E SAÚDE ESCOLAR

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OBJECTIVOS

Com esta disciplina pretende se que o estudante seja capaz de:

› Reconhecer a necessidade da auto-estima e de respeito pelas diversas realidades humanas;

› Desenvolver o sentido das responsabilidades face à saúde individual, familiar e da comunidade;

› Identificar factores que influenciam os processos de um desenvolvimento harmonioso e saudável do ser humano;

› Analisar os principais indicadores de saúde na comunidade em que se insere: escola, bairro, comuna, município, província ou país, com as razões que os determinam;

› Analisar, de forma autónoma e responsável, as decisões sobre saúde individual, familiar e colectiva;

› Promover a adopção de atitudes e valores que fomentem a saúde;

› Intervir como agente promotor do bem estar individual e colectivo, realizando projectos de promoção de educação para a saúde e utilizando técnicas eficazes de interacção com a comunidade: escolar, rural, urbana ou suburbana, que sejam estimuladoras de decisões responsáveis sobre a saúde;

› Motivar as crianças sob sua responsabilidade para adoptarem comportamentos de acordo com as regras básicas em matéria de higiene e saúde para, através delas, atingir crianças fora do sistema escolar, a família e desta forma a comunidade;

› Dominar técnicas de comunicação, tais como: material escrito (script), áudio, vídeo e audiovisuais.

13ª CLASSE

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ESQUEMA GERAL DE CONTEÚDOSE DISTRIBUIÇÃO POR TRIMESTRE

30 aulas por ano lectivo.2 aulas semanais por Trimestre e 54 por ano.

1º TRIMESTRE16 Semanas, sendo 14 lectivas.

Unidade 1 - Vigilância e Saúde ........................................ 10 Aulas

Unidade 2 - Factores Ambientais que influenciam positiva ou negativamente a Saúde Humana .................. 12 Aulas

Total de Aulas ..................................................................... 22 Aulas


Unidade 3 - Crescimento, Desenvolvimentoe Bem-Estar ................................................... 9 Aulas

Unidade 4 - Primeiros Socorros ........................................ 9 Aulas



Unidade 5 - Saúde Reprodutiva ........................................ 7 Aulas

Unidade 6 - Viver com Saúde ............................................ 7 Aulas



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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Unidade 1 - Vigilância e Saúde

1. Higiene e saneamento.1.2. Conceitos.

2. Medidas higiénicas. 2.1. Controlo de: vectores ou agentes causadores de doenças. 2.2. Controlo do ambiente: conceitos.2.3. O ar.2.4. O lixo. Os resíduos: sólidos líquidos e gasosos – recolha, transporte,

armazenamento, tratamento ou disposição final.2.5. Os alimentos – confecção, controlo, tratamento e conservação.

3. Higiene da habitação.3.1. A água: abastecimento, utilidade doméstica, pública, industrial,

agrícola e pecuária.3.2. A água na higiene pessoal.3.3. Doenças transmitidas pela água e como evitá las.3.4. Eliminação dos resíduos humanos: fezes e urina.3.5. Construção e utilização de latrinas: características de construção,

os materiais, orientação e localização no espaço, ventilação, manutenção e limpeza.

4. Controlo dos animais.4.1. Doenças transmitidas pelos animais domésticos: o porco, a vaca, o

carneiro, o cavalo, o cão e o gato.4.2. Prevenção e controlo das doenças.

5. Higiene do ambiente escolar.5.1. Conceito, importância e características construtivas: materiais,

localização e orientação no espaço.5.2. A sala de aula: ventilação, iluminação, mobiliário, salas especiais,

limpeza, embelezamento e manutenção.

6. A higiene pessoal.6.1. Conceito de higiene pessoal.

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6.2. Aspectos e importância da higiene pessoal.6.3. Cuidados com a pele e com as mãos.6.4. Doenças da pele: a sarna e a tinha.6.5. Cuidados com o cabelo.6.6. Cuidados com os olhos e os ouvidos.6.7. Higiene da boca.6.8. Aspectos gerais da boca.6.9. A dentição humana (anatomia do dente).6.10. Doenças dos dentes: a cárie dentária, o sarro, como escovar os dentes.

7. O banho.7.1. Conceito e tipos de banho: o banho doméstico, o banho de rio, de mar,

de lago e de piscina.7.2. Normas e medidas higiénicas.

Actividades:Trabalho de grupo.

› Palestras com a participação de entidades especializadas na matéria;

› Prática de aterros sanitários, na escola e na comunidade;

› Visitas a empresas de produção, tratamento e distribuição de água;

› Prática de decantação, desinfecção, filtração e fervura da água para consumo humano; construção de filtros simples na escola;

› Trabalho de campo para a recolha e sistematização dos melhores métodos de eliminação do lixo;

› Prática de projecção e construção de diversos tipos de latrinas: desenho, dobragem e construção com materiais disponíveis;

› Visitas a fazendas agro pecuárias e matadouros;

› Realização de um projecto de melhoramento e manutenção das condições higiénicas da escola, incluindo as casas de banho;

› Visitas a rios, praias, lagos, lagoas e piscinas;

› Intervenção na comunidade em casos pontuais.


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Recursos:

› Delegações e Delegados do Ministério da Educação: municipais e provinciais;

› Directores de escolas;

› Comissões de pais;

› Professores, estudantes e comunidade em geral;

› Governos comunais, municipais e provinciais;

› Direcções de todos os Ministérios a nível local;

› Faculdade de Medicina.

Unidade 2 - Factores Ambientais que influenciam positiva ou negativamente a Saúde Humana

1. O ambiente.1.1. Conceito geral de ambiente.

2. O clima.2.1. Conceito geral de clima.2.2. O clima de Angola por regiões.

3. Doenças transmitidas por via respiratória (conceito, causas e métodos de prevenção).3.1. O sarampo.3.2. A gripe.3.3. A tuberculose. 3.4. A tosse convulsa. 3.5. O catarro comum. 3.6. A amigdalite. 3.7. A bronquite. 3.8. A broncopneumonia.3.9. A pneumonia.

4. Doenças transmitidas por via digestiva (conceito geral das doenças transmitidas por via digestiva e específico de cada doença).4.1. Diarreias agudas: a cólera.

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4.2. Gastrenterites: cólicas abdominais, vómitos, diarreias, náuseas e febres ocasionais.

4.3. A poliomielite, a febre tifóide e a hepatite infecciosa.

5. Intoxicações.5.1. Conceito e tipos de intoxicação.5.2. Causas e prevenção das intoxicações.

6. Doenças transmitidas por vectores. Conceitos gerais e específicos. Causas e métodos de prevenção contra vectores. 6.1. A malária ou paludismo. 6.2. A doença do sono ou tripanossomíase. 6.3. A filaria ou a elefantíase humana.

7. A bilharziose.7.1. Conceito de bilharziose.7.2. Causas e sintomas da bilharziose. 7.3. Medidas de prevenção. 7.4. Zonas de Angola com maior incidência da doença.

8. Doenças transmitidas por contacto directo: (sexo, pele, mucosas). Conceitos gerais e específicos de cada doença. Causas, sintomas e medidas de prevenção.8.1. A sífilis.8.2. A blenorragia.8.3. A sarna. 8.4. A pediculosis humana.

9. A S.I.D.A.9.1. Historial. 9.2. Formas de contágio. 9.3. A S.I.D.A. e sua relação com outras DST.

Actividades:Ter em conta os actividades enunciadas na primeira unidade e acrescentar as

que se seguem:

› Elaboração e encenação de peças teatrais, e de teatro de fantoches, para a sensibilização das comunidades escolares e de comunidades circunvizinhas;


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› Composição e entoação de canções sobre os temas retratados em higiene e saúde escolar, com o objectivo de influenciar as pessoas e de contribuir para a tomada de consciência e mudança de atitudes;

› Composição de histórias em textos e bandas desenhadas ou combinando as duas técnicas;

› Desenho de cartazes sobre vários temas;

› Prática de preparação do soro caseiro e do soro pacote;

› Prática da fervura e desinfecção da água com cloro;

› Prática de desenho ou construção do filtro de água caseiro;

› Trabalho de campo dirigido à sensibilização sobre o perigo das D.S.T; recolha e estudo das doenças mais frequentes no meio.

Recursos:Ter em conta os recursos já enunciados na unidade anterior e acrescentar os

que se seguem:

› Estatísticas, enfermeiros e médicos ligados a áreas específicas de cada doença;

› Associações especializadas em problemas de cada doença a exemplo da AALSIDA e da Fundação Kitoko, entre outras.

Unidade 3 - Crescimento, Desenvolvimento e Bem-Estar

1. A alimentação.1.1. Conceito de alimentação saudável.1.2. Grupos básicos de alimentos.1.3. A ração e a dieta alimentar.1.4. A alimentação (comer bem e barato; vantagens de uma alimentação

variada).1.5. Doenças causadas por uma alimentação incorrecta.1.6. Produção, distribuição e conservação dos alimentos.

2. A vacinação.2.1. Conceito de vacina e vacinação.2.2. Doenças que se podem prevenir com vacinas.

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› O sarampo. › A tuberculose. › O tétano. › A tosse convulsa. › A difteria. › A poliomielite. › A febre amarela.

2.3. O cartão de vacinas.

3. Os exercícios físicos.3.1. Conceito e importância dos exercícios físicos.3.2. A educação física nas escolas. A higiene do exercício físico. 3.3. Vantagens dos exercícios físicos bem feitos.

4. A postura.4.1. Conceito de postura.4.2. A postura: seus valores éticos e higiénicos.4.3. Defeitos adquiridos por má postura.4.4. Causas e prevenção da má postura.4.5. A criança defeituosa e deficiente.

5. A fadiga.5.1. Conceito de fadiga.5.2. Causas, sinais e prevenção da fadiga.5.3. Os horários escolares.5.4. Os horários escolares e o número de alunos por turma.

6. A higiene mental.6.1. Conceito de higiene mental.6.2. O repouso.6.3. Conceito e formas de repouso.

O Sono. 6.4. Descanso

Mudança de actividade. 6.5. Ocupação dos tempos livres.


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Actividades:Ter em conta as actividades já enunciadas nas primeiras unidades e acrescentar

as que se seguem:

› Elaboração de receitas de pratos típicos da região em que se situa a escola;

› Comparação das receitas de pratos da região com as de outras regiões e de outros países quanto ao valor nutritivo;

› Entrevistas a nutricionistas, cozinheiros e cozinheiras, donas e donos de casa;

› Elaboração de ementas equilibradas e adequadas à região;

› Palestras ministradas por cozinheiros ou cozinheiras com o objectivo de valorizar a cozinha angolana falando dela;

› Participação em campanhas de vacinação;

› Trabalhos de campo para a sensibilização da comunidade quanto ao valor das vacinas;

› Actividades gimnodesportivas com a realização de campeonatos interturmas, interescolas, interbairros, etc;

› Elaboração de canções, de peças teatrais e de teatro de fantoches a favor das pessoas portadoras de deficiências;

› Análise crítica dos horários escolares;

› Trabalho de grupos e individuais para a planificação das actividades colectivas e individuais, escolares, de casa, etc.

Recursos:Ter em conta os recursos já enunciados nas unidades anteriores e acrescentar

os que se seguem:

› Consulta e leitura de obras literárias especializadas em cada matéria;

› Ex.: RIBAS, Óscar – Culinária e bebidas;

› Estatísticas dos Ministérios da Saúde e da Agricultura;

› Álbuns seriados;

› Delegações dos desportos;

› Associações e organizações não governamentais especializadas;

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› Escola de cegos e amblíopes de Angola;

› Direcções de inspecção escolar;

› Documentos orientadores, como por exemplo, a Constituição Angolana, entre outros.

Unidade 4 - Primeiros Socorros

1. Acidentes rodoviários, de minas e de engenhos explosivos.1.1. Causas e prevenção dos acidentes rodoviários, de minas e de engenhos

explosivos.1.2. Ajuda às crianças, idosos, cegos e mutilados. 1.3. Primeiros socorros em caso de acidentes domésticos, rodoviários, de

trabalho, de minas e de engenhos explosivos. O que fazer em caso de localizar uma mina ou um engenho explosivo?

2. Picada de animais: a aranha, a abelha, o escorpião, a víbora, etc. 2.1. Causas e medidas de prevenção.2.2. Procedimentos em caso de picada de insecto ou de mordedura de

cobra.

3. Afogamentos e asfixias.3.1. Causas e medidas de prevenção.3.2. Primeiros socorros em caso de afogamento e asfixia. 3.3. Método de Sylvester e de Holger-Nielsen.

4. As feridas.4.1. Tipos de feridas e sua classificação. 4.2. Primeiros socorros em caso de ferimento.

5. As fracturas. 5.1. Causas de fracturas e sua prevenção. 5.2. Primeiros socorros em caso de fracturas.

6. Queimaduras e intoxicações.6.1. Conceitos e causas das queimaduras e das intoxicações. 6.2. Classificação e prevenção das queimaduras. 6.3. Primeiros socorros em caso de queimaduras e de intoxicação.


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Actividades:Ter em conta as actividades já enunciadas nas unidades anteriores e acrescentar

as que se seguem:

› Participação em ciclos de interesse com a polícia de extinção de incêndios ou de trânsito;

› Prática de ajuda aos necessitados;

› Participação na confecção e colocação de sinais de trânsito, principalmente junto das escolas e em zonas minadas;

› Simulação de primeiros socorros e transporte de doentes;

› Entrevista a socorristas da Cruz Vermelha de Angola, bombeiros, polícias, etc.


os que se seguem:

› Trabalho de projecto para o estudo e sistematização dos procedimentos de socorros onde não há médicos.

Unidade 5 - Saúde Reprodutiva

1. O aparelho reprodutor humano.1.1. O aparelho reprodutor feminino.1.2. O aparelho reprodutor masculino.1.3. Mutilações genitais e violência sexual.

2. Planificação familiar.2.1. Historial.2.2. A responsabilidade paterna.2.3. A condição feminina.2.4. Saúde materna e infantil.2.5. Medidas a tomar (a nível estatal, comunitário e de responsabilidade

pessoal).2.6. Métodos contraceptivos.

3. Maternidade sem risco.3.1. Historial.

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3.2. Mortalidade materna (definição, classificação e causas).3.3. Saúde sexual e genésica.3.4. Os abortos de risco e suas complicações.3.5. Luta contra os abortos.3.6. Os problemas da automedicação.3.7. Medidas a tomar (a nível estatal, comunitário e de responsabilidade

pessoal).

Actividades:Ter em conta as actividades já enunciadas nas unidades anteriores e acrescentar

as que se seguem:

› Participação em palestras sobre a saúde reprodutiva realizadas por especialistas na matéria;

› Prática de ajuda aos necessitados através de grupos constituídos para o efeito, por exemplo o JIRO (Juventude Informada Responsável e Organizada);

› Participação na confecção e colocação de desenhos, cartazes e panfletos nas escolas e em zonas de susceptibilidade;

› Aconselhar possíveis colegas ajudando os a melhor escolha em matéria de reprodução contra abusos e exploração sexual (meninos e meninas);

› Entrevista a parteiras, ginecologistas e técnicos de saúde, parteiras tradicionais e adultos no geral, sobre os problemas de uma sexualidade, maternidade e paternidade precoces, etc.

› Leitura de obras especializadas e actualizadas sobre a reprodução humana.


os que se seguem:

› Trabalho de projecto para o estudo e sistematização dos procedimentos de aconselhamento aos jovens sobre o distanciamento entre os partos, métodos contraceptivos e responsabilidade materna e paterna onde não há especialistas ou com a ajuda destes;

› Organizações não governamentais ligadas aos problemas da população, tais como: FNUAP, UNICEF e outras;

› O pai, a mãe, o tio, a tia, o irmão e a irmã mais velhos, o soba, o professor (a sociedade em geral);


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› Recolha, estudo e catalogação de métodos tradicionais de espaçamento de gravidezes;

› Recolha, estudo e catalogação de plantas medicinais do meio.

Unidade 6 - Viver com Saúde

1. Evolução do conceito de saúde e doença.1.1. Binómio saúde doença.1.2. Conceito ecológico de saúde.

2. Princípios que conservam a saúde.2.1. O organismo humano.2.2. Carga genética.2.3. Hábitos e comportamentos humanos.2.4. O meio ambiente.2.5. Funções da saúde pública:

› Indicadores de saúde; › Ciclo económico da doença; › Segurança individual e colectiva.

3. Escola promotora de saúde.3.1. Conceito de escola promotora de saúde.3.2. Objectivos e finalidades da escola promotora de saúde.3.3. Métodos e estratégias na promoção da saúde.

4. Recursos na promoção da saúde na escola.4.1. O papel do professor na promoção da saúde.4.2. Técnicas para a identificação dos alunos com deficiências de visão,

audição e postura. 4.3. O absentismo e o baixo aproveitamento escolares como consequência

de uma deficiente saúde.

Actividades:Ter em conta as actividades enunciadas nas unidades anteriores e acrescentar

as que se seguem:

› Análise de casos;

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› Recolha e estudo de documentos disponíveis nos arquivos do Ministérios da Saúde, Educação e Agricultura.

› Realização de um trabalho de projecto que vise o melhoramento das condições básicas de saúde na escola. Exemplo: construção de um tanque de água para a manutenção das casas de banho, reparação de casas de banho ou construção de uma latrina. (este trabalho deverá ser feito com a colaboração da comunidade, nomeadamente os encarregados de educação dos alunos).

› Simulação das técnicas de identificação de alunos com deficiências e insuficiências de visão e audição.


os que se seguem:

› Participação de profissionais e da comunidade em geral nas actividades de educação da nova geração.


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SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Hoje em dia a aquisição de conhecimentos tem sido feita, de uma maneira geral, através de métodos activos.

Ao longo deste programa puderam observar que o mesmo não se presta a outros tipos de métodos senão os activos. Assim, propomos para a realização das actividades sugeridas, métodos como a dramatização, o jogo de papéis, os resumos, as sínteses, os relatórios, as actas, trabalhos de projecto e de campo etc., sempre na base da ligação entre disciplinas como a Biologia, Estudo do Meio e outras.

Tudo isso levará o estudante a aprender fazendo, tendo como método principal a auto apropriação de saberes e de técnicas pelos estudantes, com o professor a actuar como animador, organizador e recurso das aprendizagens.

Por outro lado, o professor terá a possibilidade de escolher aqui no programa as matérias necessárias aos seus alunos, tendo em conta os pré-requisitos que trazem de outras disciplinas, como a Biologia, o Estudo do Meio etc. Ou seja, as matérias de Higiene e Saúde Escolar devem ser vistas como ligadas interdisciplinarmente a outras. Desta forma, alguns elementos aqui tratados poderão ser vistos como uma simples revisão da matéria já tratada numa outra disciplina qualquer e o professor deve chamar a atenção do aluno para este facto. Por isso, senhor professor, ao acontecer a coincidência excessiva de assuntos entre várias disciplinas, com a Higiene e Saúde Escolar, não hesite: escreva para o INIDE a sugerir o que suprimir, o que incluir ou o melhor método de melhorar a disciplina. O autor agradece desde já a sua atenção.

13ª CLASSE

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AVALIAÇÃO

A avaliação formativa: a realizar ao longo de cada lição ou unidade, com base na observação do trabalho dos alunos, tendo por objectivo corrigir e incentivar o aluno na persecução e aperfeiçoamento do seu estudo.

A avaliação sumativa: esta avaliação será realizada com base na apresentação e defesa, perante a turma, de dissertações sobre temas escolhidos pelos estudantes, individualmente ou em grupo.

Enquanto um grupo apresenta o seu trabalho, os outros grupos participam da discussão e atribuição da nota, cabendo ao professor a homologação da mesma.

No fim de cada apresentação de grupo, passa-se a discussão da nota atribuída com a participação de todos os grupos, cabendo a última palavra ao professor e ao chefe de turma.

Esta estratégia de avaliação tem um carácter educativo, pois visa incentivar a participação do aluno na sua própria formação, incentivando-o a uma avaliação individual do seu próprio desempenho e do desempenho dos seus colegas. Pretende se também que o futuro professor seja capaz de apresentar, por escrito, análises sobre alguns problemas do momento e, em função dessa análise, perspectivar métodos de intervenção no sentido de influenciar positivamente a mudança de atitudes. Desta forma, pretendemos incentivar a procura de informação e de saber fazer do recém-formado, favorecendo a sua capacidade de intervir sobre situações e problemas, socorrendo se de métodos simples, diversificados e adequados.


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BIBLIOGRAFIA CONSULTADABERGMANN, Thesi e FREUD, Anna, A criança, a doença e o hospital, Lisboa: Moraes Editores, Colecção Psicologia e Pedagogia. S.A., 1978.

FREINET, Célestin, Pedagogia do Bom Senso, Lisboa: Moraes Editores, 1974.

BONITO, Vítor et al. Saúde, 9º ano de escolaridade, Porto: Porto Editora, 1988.

BETTENCOURT, Manuela e MARIA, Eduarda, A Criança e a Saúde, Lisboa: Didáctica Editora, 1979.

UNICEF (l946-1986), Les carnets de l’enfance, la vaccination universelle des enfants d’ici 1990.

UNESCO, UNICEF, World Health Organization, Savoir pour sauver - le défi de la communication, Ed. Unicef, 1989.

DUARTE, Waldyr Medeiros, 1916, Programa de Saúde para os alunos do Segundo Grau. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.

MARCONDES, Ruth Sandoval et al, Saúde na Escola, 1º grau, IBRASA, 1980.

HAWES, Colette, How to use the child to child readers: A guide For Teachers, Longman, 1993.

VASCONCELOS, Leite, Leitura viva, como utilizar os livros de leitura criança, República Moçambique: Globo, 1994.

HAWES, Colette, Um remédio simples. Colecção Child to Child Readers, Longman, 1995.

WALJEE, Anise, Eu também sou capaz. Colecção Child to Child Readers, Longman, 1995.

LOWE, Keith, Ensinar o Mário. Colecção Child to Child Readers, Longman, 1995.

CRIPWELL, Ken, Água Suja. Colecção, Child to Child Readers, Longman, 1995.

MUGIZA, Viole, Derrotar as doenças. Colecção, Child to Child Readers, Longman, 1995.

13ª CLASSE

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HAWES, Collete, As moscas. Colecção Child to Child Readers Longman, Longman, 1995.

HAWES, Hugh, Acidentes. Colecção, Child to Child Readers, Longman, 1994.

HAWES, Hugh, Mais do que uma constipação. Colecção Child to Child Readers, Longman, 1995.

HAWES, Hugh, O tio António dá comida ao seu bebé. Colecção Child to Child Readers, Longman, 1994.

EDWARDS, Pauletta, Abaixo a febre. Colecção Child to Child Readers, Longman, 1995.


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BIBLIOGRAFIA RECOMENDADALEITÃO, Ana et al, Promoção da Saúde na Escola, Luanda, Março de 1994.

UNESCO, UNICEF, World Health Organization, Savoir pour sauver - le défi de la communication, Ed. Unicef, 1989.

BETTENCOURT, Manuela e MARIA, Eduarda, A Criança e a Saúde, Lisboa: Didáctica Editora, 1979.

MARCONDES, Ruth Sandoval et al, Saúde na Escola, 1º grau, IBRASA, 1980.

WALJEE, Anise, Eu também sou capaz. Colecção Child to Child Readers, Longman, 1995.

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