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Sistemas Binários F. Jablonski / Setembro 2003 Propriedades / nomenclatura Elementos orbitais Binárias visuais ou astrométricas Binárias espectroscópicas Binárias eclipsantes 1

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Sistemas BináriosF. Jablonski / Setembro 2003

• Propriedades / nomenclatura– Elementos orbitais– Binárias visuais ou astrométricas– Binárias espectroscópicas– Binárias eclipsantes

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Vida após a morte para anãs brancas

A melhor explicação para novas é a fusão superficial em uma anã branca.

Anãs brancas não possuem H para queimar em reações nucleares.

A anã branca, em um sistema binário, captura H da companheira por efeitos de maré.

H acumula-se na superfície da AB, onde a gravidade superficial é extremamente alta.

A camada externa de H será comprimida até reiniciar a fusão e a camada externa explodir.

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Vida após a morte para anãs brancas

A melhor explicação para novas é a fusão superficial em uma anã branca.

Anãs brancas não possuem H para queimar em reações nucleares.

A anã branca, em um sistema binário, captura H da companheira por efeitos de maré.

H acumula-se na superfície da AB, onde a gravidade superficial é extremamente alta.

A camada externa de H será comprimida até reiniciar a fusão e a camada externa explodir.

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Nova em um sistema binário

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Nova em um sistema binário

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Nova em um sistema binário

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Nova em um sistema binário

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Nova em um sistema binário

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Nova em um sistema binário

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Nova em um sistema binário

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Nova em um sistema binário

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Nova em Hercules

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Sistemas BináriosChico Jablonski - Agosto/2003

• Panorama– Teorias de formação– Fração de binárias em diferentes ambientes

• Efeitos no diagrama Cor x Magnitude (ou HR)• Número de SN I

– Binárias e a formação estelar• Função de massa inicial (FMI)• Discos circunstelares e planetas

– Binárias e a evolução• Fase de envelope comum• Interação (discos de acréscimo, jatos)

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Elementos orbitais

• Para descrever completamente a aparência das órbitas das estrelas que formam uma binária, precisamos das leis de Kepler e de parâmetros que descrevem a orientação do sistema. Os chamados "elementos orbitais" são:

• semi-eixo maior, a• excentricidade, e• período orbital, P• ângulo de inclinação, i• longitude do periastro (ou pericentro), ω

• instante de passagem pelo periastro, To, ou a origem em longitude, Ω

• Um conjunto de parâmetros auxiliares é usado para calcular as posições e velocidades de interesse na prática

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Elementos orbitais

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Elementos orbitais (binárias astrométricas)

Equações descrevendo o movimento elíptico

Órbita projetada

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Binárias astrométricas (Sírius A, B)

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Um sistema múltiplo notável: o buraco negro no centro da Galáxia

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Binárias espectroscópicas

Fase orbital

q = m2/m1=K1/K2

K1

K2

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Binárias eclipsantes

Tempo

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Binárias eclipsantes

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Binárias eclipsantes

Raios, luminosidades

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Binárias eclipsantes

• Nas binárias eclipsantes temosinformações sobre os raios,luminosidades (temperaturas)que junto com as informaçõesespectroscópicas permitemexaminar aspectos como arelação massa x luminosidade para as estrelas

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Binárias eclipsantes

• Nas binárias eclipsantes temosinformações sobre os raios,luminosidades (temperaturas)que junto com as informaçõesespectroscópicas permitemexaminar aspectos como arelação massa x luminosidade para as estrelas

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O potencial gravitacional de uma binária

- Sistemas desligados: nenhuma das estrelas preenche o lobo de Roche

- Semi-ligado: uma das estrelas preenche seu lobo de Roche

- Contacto: ambas preenchem seus lobos de Roche

lobo de Roche

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Transferência de matéria numa binária semi-ligada- Num sistema semi-ligado, pode haver transferência de matéria pelo ponto L1

- A transferência é dinamicamente estável se a estrela que preenche o lobo de Roche for a de menor massa

- A matéria transferida não cai radialmente sobre o objeto compacto mas sim, forma um disco de acréscimo

- O disco de acréscimo é frequentemente a fonte dominante de luz na binária

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Binárias com disco de acréscimo

A natureza do objectocompacto numa bináriacom disco de acréscimo:

- A.B. --> Var. Cat.

- E.N. --> BXBM

- B.N. --> BX, Nova X

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Padrão de acréscimo num sistema do tipo Algol

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Teorias de formação

• Fissão (Kelvin & Taite 1883; Bonnell 1999)– Uma consequência da conservação do momento

angular + instabilidade do tipo que leva à formação de barra

• Dificuldade: não explica a gama de separações orbitais

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Teorias…• Captura dinâmica ou captura com efeito de

maré– Na captura dinâmica, 3 estrelas interagem

gravitacinalmente formando uma binária às expensas de transferir energia para a 3a. componente

• Captura por interação com disco

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Teorias…• Captura dinâmica ou captura com efeito de

maré– Na captura dinâmica, 3 estrelas interagem

gravitacinalmente formando uma binária às expensas de transferir energia para a 3a. componente

• Captura por interação com disco

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Teorias…• Captura dinâmica ou captura com efeito de

maré– Na captura dinâmica, 3 estrelas interagem

gravitacinalmente formando uma binária às expensas de transferir energia para a 3a. componente

• Captura por interação com disco

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Teorias…

• Fragmentação (Hoyle 1953, é a mais aceita hoje)– Uma nuvem em colapso gravitacional isotérmico sofre um

aumento de densidade que torna as partes menores da nuvem gravitacionalmente instáveis e portanto capazes de formar fragmentos individuais, ou estrelas

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Teorias…

• Fragmentação (Hoyle 1953, é a mais aceita hoje)– Uma nuvem em colapso gravitacional isotérmico sofre um

aumento de densidade que torna as partes menores da nuvem gravitacionalmente instáveis e portanto capazes de formar fragmentos individuais, ou estrelas

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Teorias…

• Fragmentação (Hoyle 1953, é a mais aceita hoje)– Uma nuvem em colapso gravitacional isotérmico sofre um

aumento de densidade que torna as partes menores da nuvem gravitacionalmente instáveis e portanto capazes de formar fragmentos individuais, ou estrelas

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Teorias…

• Fragmentação (Hoyle 1953, é a mais aceita hoje)– Uma nuvem em colapso gravitacional isotérmico sofre um

aumento de densidade que torna as partes menores da nuvem gravitacionalmente instáveis e portanto capazes de formar fragmentos individuais, ou estrelas

Massa de Jeans

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Teorias…

• Fragmentação (Hoyle 1953, é a mais aceita hoje)– Uma nuvem em colapso gravitacional isotérmico sofre um

aumento de densidade que torna as partes menores da nuvem gravitacionalmente instáveis e portanto capazes de formar fragmentos individuais, ou estrelas

Massa de Jeans

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Teorias…

• Fragmentação (Hoyle 1953, é a mais aceita hoje)– Uma nuvem em colapso gravitacional isotérmico sofre um

aumento de densidade que torna as partes menores da nuvem gravitacionalmente instáveis e portanto capazes de formar fragmentos individuais, ou estrelas

Massa de Jeans

Raio de Jeans

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Fragmentação (cont…)

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Fração de Binárias

• Plêiades -> 28±3% (Bouvier et al. 1997)

• Hyades -> 18±5%

• RHE -> 69±9% (Maxted et al. 2001, MNRAS, 326, 1391)

• Tau-Aur -> 57±8% (Elias 1978)

• Trapézio -> 11±2% (Petr et al. 1998)

• Halo -> ~17% (Ryan 1992)

• M92 -> 8% (Romani & Weinberg 1991)

• Vizinhança solar -> ~50%– Estrelas G -> 53% (Duquennoy & Mayor 1991)

– Estrelas M0-4 -> 32% (Fischer & Marcy 1992)

– M6-7,5 -> 5% (Siegler et al. 2003)23

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Consequências da fração de binárias no diagrama HR

A&A 327,598

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Consequências da fração de binárias no diagrama HR

A&A 327,598

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Consequências da fração de binárias no diagrama HR

A&A 327,598

• Dois objetos não resolvidos, de mesma temperatura (i.e., V-I) aparecem como se fossem uma estrela 0.75 mag mais brilhante que uma estrela sozinha!

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Consequências da fração de binárias no diagrama HR

A&A 327,598

• Dois objetos não resolvidos, de mesma temperatura (i.e., V-I) aparecem como se fossem uma estrela 0.75 mag mais brilhante que uma estrela sozinha!

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Consequências da fração de binárias no diagrama HR

A&A 327,598

• Dois objetos não resolvidos, de mesma temperatura (i.e., V-I) aparecem como se fossem uma estrela 0.75 mag mais brilhante que uma estrela sozinha!

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Consequências da fração de binárias no diagrama HR

A&A 327,598

• Dois objetos não resolvidos, de mesma temperatura (i.e., V-I) aparecem como se fossem uma estrela 0.75 mag mais brilhante que uma estrela sozinha!

fB = 24±4%

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Woo, Yi & Zoccalli 2001

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Fração de binárias e as SN Ia

• SN I são um componente importante para a deposição de matéria e momento no meio interestelar. Também aceleram RC

• SN I ocorrem em binárias (Whelan & Iben 1973)– WD+WD+GR, WD+RG, WD+MS, SSS– Fusão termonuclear de O e C em anãs brancas

próximas do limite de Chandrashekar

• Quão uniformes são as explosões de SN I?– A metalicidade da estrela que transfere matéria sobre a

anã branca de C+O deve ser importante

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Yungelson & Livio 2000, ApJ 528, 108

ELD="edge lit detonation" funcionamesmo que a massa da anã branca sejamenor que a massa de Chandrashekar

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Formação estelar

• Efeitos da fração de binárias nas determinações da função de massa inicial– Malkov & Zinnecker (2001) mostram, a partir

de uma FMI com inclinação -2.35 para estrelas sozinhas, que criando pares aleatoriamente, a FMI resultante tem inclinação diferente

– Determinações da FMI sem levar em conta a fração de binárias podem estar severamente erradas

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Inclinação mais alta devido à evolução rápida de estrelas de mais de 1 M para for a da sequência principal

Déficit de primáriasde baixa massa

Malkov & Zinnecker (2001), MNRAS 321, 149

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O sistema quádruplo HD 98800

0.8"(38 AU)

Artefato: é oanel de difraçãoCom dimensãoangular ~ λ/D

Cada componentedesta imagemé uma bináriaespectroscópica

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Discos circumbinários

T = 150 KRin = 5±2.5 AUΔR = 13 ±8 AU

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