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Neurofisiologia do comportamento: Sistema Neuroendócrino.

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Page 1: Sistema Neuroendócrino e o Estresse

Neurofisiologia do comportamento: Sistema Neuroendócrino.

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Neurofisiologia do comportamento: Sistema Neuroendócrino.

Profª. Maíra Mascarenhas

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AS EMOÇÕES E AS SOMATIZAÇÕES

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A mente sente, o corpo expressa: efeitos da mente sobre o corpo

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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

• Expressão das emoções através dos marcadores somáticos• Expressão das emoções através dos marcadores somáticos

• Relação com o Sistema de Motivação

• Controle da fisiologia básica do corpo, através da homeostase e da resposta ao estresse. Ocorre interferência nos processos de adaptação, cicatrização, imunidade, na presença de marcadores inflamatórios no corpo, na modulação dos estímulos dolorosos e nas síndromes funcionais.

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EXPERIÊNCIA EMOCIONAL

� Aspecto psíquico (cognitivo-afetivo)

� Alterações Endócrinas

� Alterações Autônomas

� Alterações psicomotoras (sensório-motora, esquema corporal)

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ASPECTO NEUROBIOLÓCO DAS EMOÇÕES

� O Sistema Límbico tem a função psíquica de avaliar afetivamente as circunstâncias da vida, realizar a integração do sistemas nervoso, endócrino e imunológico e organizar uma reação adequada.

� A descoberta das base biológicas das emoções não ultrapassa os limites da racionalização em definir o que é a emoção.

� Circuito de Papez – 1º modelo sobre o circuito neural das emoções, que inclui a inter-relação complexa das áreas corticais e subcorticais.

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Emoções: experiência ou expressões somáticas?

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Teoria de Papez

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Circuito de Papez 1937

Teoria para explicar o mecanismo da emoção

Sistema Límbico

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Àrea Orbito-FrontalÀrea

Insular

Giro Cingulado

Porções do

Núcleos anteriores do Tálamo

Septo e Área Septo Para olfativa

UncusÀrea Piriforme

Giro do Hipocampo

Porções do Núcleo da Base

Hipocampo

Epitálamo

Hipotálamo

Amigdala

Área Pré-Optica

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Consolidação da memória (emocional)

Experiência subjetiva

Gatilho de disparo das experiências emocionais

Expressão visceral das emoções SNA e sistema endócrino

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http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/02/1410304-estudo-mapeia-areas-do-corpo-ativadas-por-sentimentos-como-raiva-e-felicidade.shtml

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AS EMOÇÕES E O BEM ESTAR

� Emoções podem mudar a expressão de genes (metilação).

� Estudo da universidade da Califórnia, publicado na PNAS, em fevereiro de 2014, mostrou que pessoas felizes apresentam menos mediadores inflamatórios (interleucina, prostaglandinamenos mediadores inflamatórios (interleucina, prostaglandinae aminas) no corpo, em comparação aos depressivos, o que as protege de doenças. Também relacionado a percepção da dor.

� Alterações no cortisol e em seus receptores, quando prolongadas por muito tempo, são responsáveis por doenças como diabetes e transtornos mentais.

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INSULINA CEREBRAL

� Anos 80 vários grupos de pesquisa localizaram o hormônio e seu receptor no cérebro.

� A insulina não só cruza a barreira hematoencefálica como � A insulina não só cruza a barreira hematoencefálica como também é produzida, em níveis baixos, no próprio cérebro.

� Desempenha papel importante no aprendizado e na memória. O aprendizado também aumenta os níveis de insulina no cérebro e de seus receptores.

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NOVAS PESQUISAS

� Neurodegeneração

- O Alzheimer passa a ser conhecido como o “diabetes tipo 3”. A insulina do cérebro está conectada à insulina do resto do organismo pela barreira hematoencefálica.do resto do organismo pela barreira hematoencefálica.

- Alguns estudos apontam que a insulina controla a produção e degradação da beta-amilóide.

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PERFIL NEUROENDÓCRINO

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SISTEMA NEURO-HORMONAL

� Mediador da resposta ao estresse

� Controle do ciclo � Controle do ciclo

sono –vigília

� Relacionado a doenças psiquiátricas

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COMPORTAMENTOS MOTIVADOSHipotálamo

� Emoções primárias relacionadas às necessidades imediatas e ancestrais, como:

alimentação (fome/saciedade), obtenção de água alimentação (fome/saciedade), obtenção de água (sede), sexo (através de associações com sistema límbico e olfatório), fuga de um predador ou outra ameaça (medo), defender os filhotes (raiva/agressividade),etc. Comportamentos motivados relacionado a sobrevivência

� Campo da Psicofisiologia/ Relacionado a homeostase

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HIPOTÁLAMO

� COMPORTAMENTOS E EMOÇÕES QUE SE MANIFESTÃO POR DOENÇAS FUNCIONAIS

� Depressão atípica - Cortisol – Hiperfagia (carboidratos) e hipersoniahipersonia

� Depressão melancolica - Cortisol – Insônia e perda do apetite

� Hipotálamo e a Epigenética

- Síntese de proteína relacionada a herança genética e a fatores ambientais. Fatores ambientais exercem o dobro de influência nos quadros depressivos.

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Conexões Hipotalâmicas

� Centro de Recompensa e Prazer (Núcleo Accumbens, Globo Pálido, Área septal)/Influências dopaminérgicas

� Circuito Neural da Raiva (Núcleos hipotalâmicos, Área Tegmentar e Substância Cinzenta Periaquedutal)

� Circuito Neural do Medo (Amígdala, Tálamo, Lobo Temporal)

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Agressão AfetivaAgressão predatória

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Lesões hipotalâmicas

� Causam alterações do comportamento

1. hemisfério cerebral: ira 1. hemisfério cerebral: ira falsa

2. hemisfério + hipotálamo anterior: ira falsa

3. hemisfério + hipotálamo anterior + hipotálamo posterior: ausência

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SISTEMA MOTIVACIONAL

Sistema Nervoso SomáticoSomático

Sistema Nervoso

Autônomo

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SISTEMA MOTIVACIONAL

� MANIFESTAÇÕES FISIOLÓGICAS (Respostas Viscerais):- Especifico para cada tipo de emoção- Condicionamento pessoal

� Respostas Somáticas (comportamentais)

SNA E TRONCO ENCEFÁLICO

� Respostas Somáticas (comportamentais)

- Involuntárias *reflexos incondicionados *reflexos condicionados

- Voluntárias

SISTEMA LIMBICO

CÓRTEX PRÉ-FRONTAL E ÁREAS ASSOCIATIVAS

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ANSIEDADE – PARADIGMA EVOLUCIONÁRIO

� Quando a ansiedade vira um transtorno?

- Intensidade

- Duração

Comprometimento funcional- Comprometimento funcional

� Estado x Traço

� Sistema pró-inflamatório e de resposta inata surge antes dos sinais somáticos da ansiedade.

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MARCADORES DA ANSIEDADEEs

tad

o M

enta

l • Tontura

• Desrealização

Ab

do

me • Dispnéia

• Sufocamento

Sist

. N

ervo

so/E

nd

ócr

ino • Diminui

feedback para o eixo

Esta

do

Men

tal

• Desrealização

• Desperso-nalização

• Medo de Enlouquecer Tó

rax

-Ab

do

me

• Sufocamento

• Precordialgia

• Náusea

• Disfasia

Sist

. N

ervo

so/E

nd

ócr

ino

para o eixo HPA

• Aumenta cortisol plasmático e urinário

• Redução Hipocampal

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ESTRESSE CRÔNICO NÃO CONTROLADO:CORTISOLEMIA

� Alterações funcionais e degenerações teciduais

� Ação catabolica em predominância

� Defasagem do ritmo vigília -sono (com predominância do sono REM)sono REM)

� Perda de massa muscular e supressão do crescimento

� Degeneração ou atrofia do Timo

� Supressão da reprodução

� Imunossupressão e da reação inflamatória

� Analgesia

� Alteração da cognição

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Diagnóstico Diferencial

� Importância do trabalho multidisciplinar e encaminhamento criterioso

� Sintomas de ansiedade como sinais de doenças clinicas:

- CA produzindo catecolaminas

- Sintomas do Hipertireoidismo, sendo interpretados de uma maneira mais dramática

- Outro exemplo é a esquizofrenia e as crises parciais complexas com desrealização, já que esta afeta emoções e pensamentos

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O ESTRESSE E A CAPACIDADE DE ADAPTAÇÃO HUMANA

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Eixo neuroendócrino hipotalâmico - hipofisário-adrenal(SNA/HPA)

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SN: REAÇÕES IMEDIATAS AO ESTRESSE

� Sistema Límbico (medo/ansiedade) Hipotálamo SNAS Medula Adrenal

catecolaminas sustenta atividade simpática

SUPRA-RENAL

CÓRTEX ADRENAL

MEDULA ADRENAL

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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (Visceral)

� Fornece inervação para glândulas, vísceras, músculo cardíaco e as fibras musculares lisas de todos os órgãos.

� É importante na mediação dos estados emocionais e monitorização do meio interno, controlando a atividade do sistema digestivo, endócrino, excretor e cardiorrespiratório.

� As emoções tem vias autônomas, sendo interpretadas depois pelo córtex pré- frontal.

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CENTROS INTEGRATIVOS DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO

� O centro superior de controle do SNA é o Hipotálamo, que produz uma descarga maciça do sistema simpático-adrenal e também da ação do parassimpático

� O córtex cerebral é outro nível de controle supra-segmentar de integração da função simpática e parassimpática, bem como entre funções somáticas e vegetativas.

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SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO (Visceral)

� Sistema Nervoso Parassimpático

� Sistema Nervoso Simpático

� Sistema Nervoso Entérico

- gânglio celíaco e mesentérico

- neurônios dopaminérgicos são encontrados no mesentério intestinal, assim como a substância P

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SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO

� Emerge de alguns pares de nervos cranianos e da região sacral (S2 a S4).

� Restaurador da homeostase, agindo na digestão, crescimento e na digestão, crescimento e imunidade.

� Reparo e conservação de energia, preparando o organismo para o repouso.

� Poupador: bem estar a longo prazo, quando em equilíbrio com o simpático.

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SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO (SNS)

� Emerge a nível medular T1 a L2.

� Atuação generalizada.

� Relacionado as respostas do organismo ao estresse, preparando o organismo para ação e mobilizando os estoques de energia para emergências.Dispêndio de energia.

� Libera substância antiinflamatórias e opióides endógenos

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SNS: SISTEMA DE HIPERVIGILÂNCIA

� Estímulos ansiogênicos adaptados : 5% de evolução do sistema com a cultura

� Luta /Fuga- Ataque de Pânico: Luta/Fuga sem estressor- Ataque de Pânico: Luta/Fuga sem estressor

- Congelamento (Imobilidade Tônica)

� Centro Vasomotor – contração das arteríolas da pele

� Comportamento motivado (Exercício físico)

(Mithen, 2002)

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IMOBILIDADE TÔNICA

� Várias espécies apresentam esta reação

� Histeria/ Quadros � Histeria/ Quadros dissociativos

Page 45: Sistema Neuroendócrino e o Estresse

PARASSIMPÁTICO E SIMPÁTICO: AÇÕES ANTAGÔNICAS

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Page 47: Sistema Neuroendócrino e o Estresse

A AÇÃO DO SN AUTÔNOMO E AS AFERÊNCIAS VISCERAIS NO RETORNO A HOMEOSTASEEXEMPLO: CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL

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O ESTRESSE E A AÇÃO DO SNA

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SISTEMA ENDÓCRINO: REAÇÃO SUSTENTADA AO ESTRESSE

� Sistema Límbico Hipotálamo Hipófise Córtex da Adrenal Cortisol Tecidos Periféricos Aumenta o metabolismo e disponibiliza energia

� Glicocorticóides

- Mobilização de energia;

- Inibe a liberação de citocinas (IL-1);

- Inibe certos elementos do sistema complemento;

- Inibe a maturação de linfócitos

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SN: REAÇÕES SUSTENTADA AO ESTRESSE� Sistema Límbico (medo/ansiedade)

Hipotálamo SNAS Medula Adrenal

catecolaminas sustenta atividade simpática

SUPRA-RENAL

CÓRTEX ADRENAL

MEDULA ADRENAL

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ADOECER: UM ESTADO ADAPTATIVO

� Analgesia induzida pelo estresse: Encefalinas e endorfinas

� Proteínas produzidas pelo sistema imune: catecolaminas proinflamatórias, relacionadas a catecolaminas proinflamatórias, relacionadas a experiência de dor e a uma variedade de reações de doença.

- Cansaço,

- diminuição da modulação inibitória da dor pelas vias descendentes e pela medula e tronco encefálico (teoria da comporta)

- Relacionada ao efeito placebo

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SÍNDROME DE ADAPTAÇÃO GERAL

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SINDROME DE ADAPTÇÃO GERAL (H. Seyle)

� Síndrome da Fadiga Crônica;

� Doenças auto-imunes, inclusive alérgicas, devido diminuição ou esgotamento do Cortisol;

� Maior risco a doenças infecciosas;

� Síndromes Funcionais;

� Dificuldade de cicatrização e presença de biomarcadoresinflamatórios, bem como mediadores algogênicos, que participam da modulação periférica da dor.

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Page 55: Sistema Neuroendócrino e o Estresse

RELAÇÃO DO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO COM PROCESSOS PATOLÓGICOS

Diminui resposta adrenérgica

Diminuição resposta adrenérgica e cortisol

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FRAGILIDADE

� Síndrome Clínica caracterizada por diminuição de reserva e pela resistência reduzida aos estressores, resultando em declínio acumulativo nos sistemas fisiológicos (principalmente neuroendócrino, imunológico e musculoesquelético), causando imunológico e musculoesquelético), causando vulnerabilidade as condições adversas.

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DESREGULAÇÃO NEUROENDÓCRINA

� Redução de testosterona, estrogênio, hormônio luteinizante DHEA.

Ativação do SNS, com aumento de glicocorticóides.� Ativação do SNS, com aumento de glicocorticóides.

� Redução de GHRH, GH e IGF-1

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NEUROBIOLOGIA DOS TRANSTORNOS MENTAIS

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OS TRANSTORNOS MENTAIS

• Falta de marcadores biológicos.

• A doença, na contemporaneidade, passou a ser vista como específica de uma determinada área do corpo.do corpo.

• O papel dos psicotrópicos na “comercialização” do sofrimento humano.

• A ordem social é transferida para a responsabilidade individual.

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� No séc. XIX e XX a biologia passa a se ocupar de temas que antes era restrito ao campo da filosofia.

� As emoções e a relação da mente com o corpo (inclusive o cérebro) passa a orientar o interesse da ciência pelos cérebro) passa a orientar o interesse da ciência pelos aspectos cognitivos e volitivos do comportamento.

� O estudo dos circuitos cerebrais passam a validar o discurso cientifico.

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� As áreas cerebrais relacionadas à memória, cognição e as emoções irão gerar repostas fisiológicas somáticas e viscerais, para que o organismo interaja com o meio, mantendo sua homeostasia, através de circuitos neurais e neurotransmissores.circuitos neurais e neurotransmissores.

� A emoção e a cognição passam a serem estudadas como um dos sistemas mentais, junto ao sistema perceptivo, sistema motor entre outros.

� Assim, o circuito cerebral que sustenta e produz os estados emotivos são pesquisados e mapeados.

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� Neurociência Forense

Em um experimento (Aspinwall at col, 2012) juízes se mostraram propensos a sentenciar ao acusado uma pena reduzida, quando um transtorno mental foi explicado em linguagem cientifica.

A IMPLICAÇÃO DO SUJEITO

� Quando menos se acredita ser capaz de fazer escolhas, menos força se tem para se abster de mentir, trapacear e atender impulsos que não respeite o outro.

� Contribuição da Psicanálise: Capacidade de se fazer as próprias escolhas e se haver com os resultados da mesma.

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