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RESÍDUOS E MEIO AMBIENTE Desafios para uma gestão integrada 1

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Page 1: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

RESÍDUOS E

MEIO AMBIENTE

Desafios para uma gestão integrada

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Geração de Resíduos

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-Cerca de 4.730 toneladas mensais de resíduos coletados, ou 0,70 kg por habitante/dia. A média nacional é de 1,16 kg/hab/dia (dados de 2009) (atualmente, cerca de 18 toneladas mensais de RSS – Resíduos do Serviço de Saúde)-100% de domicílios atendidos na área urbana;-Custo de aproximadamente R$ 8,6 milhões ao ano para a coleta;-cerca de mil toneladas/dia de Resíduos da Construção Civil – RCD-cerca de 2 mil pneus/mês inservíveis- O atual aterro sanitário tem vida útil até dezembro de 2011;

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Programa Futuro LimpoPrograma Municipal de Redução e Controle de Resíduos

PROGRAMA MUNICIPAL DE REDUÇÃO E CONTROLE DE RESÍDUOS

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Page 4: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PROGRAMA FUTURO LIMPO

Missão:

Gestão dos resíduos gerados no município de São Carlos, visando sua minimização através dos princípios da participação consciente da comunidade e da geração de trabalho, renda e dignidade para aqueles que atuam profissionalmente na cadeia de reciclagem.

Objetivo:

- Reduzir a quantidade de resíduos gerados por meio de ações sócio-educativas;

-Maximizar o envio de resíduos à cadeia de reciclagem;

- Controlar e minimizar a geração de resíduos perigosos;

- Monitorar e recuperar áreas degradadas por disposição irregular de lixo no passado.

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Page 5: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Novos marcos legais Nacionais

•Lei Federal 11.079, de 30 de dezembro de 2004 – Parceria

Público-Privada (PPP);]

•Lei nº 11.107 – de 06 de abril de 2005 – Dispõe sobre

normas gerais de contratação de consórcios públicos

•Lei Federal 11.445, de 5 de janeiro de 2007 – Lei do

Saneamento Básico;

•Lei Federal 12.305, de 2 de agosto de 2010 – Política

Nacional de Resíduos Sólidos

•Decreto XXXX Regulamenta a PNRS5

Page 6: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

O que é PPP e os passos para sua implantação

JustificativaA formação de uma parceria somente ocorrerá caso a fundamentação para sua implementação esteja claramente fixada por estudos técnicos específicos, que deverão demonstrar com bastante nitidez as razões que levaram a administração publica a optar por tal modelo de empreendimento, ao invés de optar pela tradicional forma de contratação

Definida pela lei 11.079/2004 que estabelece regras que disciplinarão a convivência entre a entidade publica e a privada em torno de um empreendimento que ,substancialmente ,proporcionará a prestação de serviços à coletividade , para tanto realizando-se uma licitação para identificar propostas e os protagonistas , que passarão a ser então considerados como parceiros , e que subseqüentemente , serão os signatários de contratos que disciplinam os direitos e obrigações que os envolvam.

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Page 7: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Espécies de concessões  1 - Patrocinada - cobra-se uma tarifa do usuário mais uma contra prestação do parceiro publico ao privado , ex construção de rodovias , onde o particular alem de receber pelo pedágio , também receberá uma remuneração adicional do parceiro publico . Caso não haja essa remuneração do “Governo” não será uma PPP e sim uma concessão comum .sujeitas a outras leis que não a 11.079/2004

2 - Administrativa - é a contratação da prestação de serviços , da qual a adm. Publica seja a usuária direta ou indireta , ainda que envolva a execução de obra ou fornecimento e instalação de bens. Ex presídio , aterros sanitários etc

O que é PPP e os passos para sua implantação

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Page 8: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Restrições à parceria :

•contrato inferior a R$20.000.000,00

•prestação de serviços inferior a 5 anos e maior que 35, esse

com prorrogação pelo Maximo de 30anos

•que tenha como objeto único o fornecimento de mão-de-obra, o

fornecimento e instalação de equipamentos ou a execução de

obra publica  

O que é PPP e os passos para sua implantação

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Page 9: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Garantias : o grande diferencial entre as formas e modelos anteriores de contratos com o poder publico

As garantias poderão ser mediante a :•vinculação da receita , respeitando o art. 167 da constituição federal•instituição ou utilização de fundos especiais previstos em lei •contratação de seguro-garantia com as companhias seguradoras que não sejam controladas pelo Poder Público •garantias prestadas por organismos internacionais ou instituições financeiras que não sejam controladas pelo Poder Público•garantias prestadas por fundo garantidor ou empresa estatal criada para essa finalidade •outros mecanismos admitidos em lei 9

Page 10: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

A sociedade de propósito especifico SPE a) antes da celebração do contrato deverá ser constituída a SPE, incumbida de implantar e gerir objeto da parceria . Poderá apresentar-se sob qualquer formatação jurídica , admitindo-se a possibilidade de assumir a forma de companhia aberta , com ações negociáveis no mercado e sujeita as leis que a regem dentro dos órgãos que a controlam como a CVM Comissão de Valores Mobiliários .

b) o sócio Governo não poderá gerir os negócios e nem participar com a maioria do capital

 O Fundo Garantidor de Parceria Publico-Privada Terá por finalidade prestar garantia de pagamento de obrigações pecuniárias assumidas pelo parceiro publico em virtude das parcerias

O que é PPP e os passos para sua implantação

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Page 11: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Licitação

 a)Nas PPPs a modalidade especificada é a da Concorrência Pública , com modificações em relação ao processo licitatório comumente por nos conhecido através da lei 8666 ou seja , aplica-se o que couber naquilo que não colidir com a lei das PPP

b)ParceirosDe acordo com estabelecido em lei é perfeitamente possível parcerias do tipo : consórcios municipais, desde que preencham os requisito do objeto da concorrência ; outros assuntos técnicos

 c)Comissão de licitação Deverá ser constituída uma comissão especial para tratar do assunto PPP constituída por membros técnicos com conhecimento do assunto ( Executivo deverá nomear )

O que é PPP e os passos para sua implantação

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Page 12: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

d) Condições precedentes - antes da fase de abertura do processo licitatório deve-se atender os seguintes quesitos :

1. autorização da autoridade competente (Chefe do Executivo) baseada em estudos técnicos que demonstre

2. a conveniência e a oportunidade da contratação ,mediante identificação das razões que justifiquem a opção pela forma PPP

3. que as despesas criadas ou aumentadas não afetarão as metas de resultados fiscais previstas no anexo da lei 101 (responsabilidade fiscal ) devendo ,seus efeitos financeiros ,nos períodos seguintes ,ser compensados pelo aumento da receita ou pela redução permanente das despesas ;e

4. quando for o caso , conforme as formas editadas na forma do art 25 da lei das ppp que trata dos limites e condições

O que é PPP e os passos para sua implantação

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Page 13: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

5. elaboração da estimativa do impacto orçamentário financeiro nos exercícios em que deva vigorar o contrato da PPP

6. declaração do ordenador das despesas de que as obrigações contraídas pela administração Publica no decorrer do contrato são compatíveis com a lei de diretrizes orçamentárias e estão previstas na lei orçamentária anual

7. estimativa do fluxo de recursos públicos suficientes para o cumprimento ,durante a vigência do contrato e por exercício financeiro , das obrigações contraídas pela Administração Publica

8. constatação que seu objeto encontra-se previsto no plano plurianual em vigor no âmbito onde o contrato será celebrado

9. publicidade especificando a PPP com prazo de 30 dias para acatar sugestões etc

10.obtenção de licença ambiental previa ou expedição das diretrizes para obtê-la

O que é PPP e os passos para sua implantação

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Page 14: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Resumo dos passos a serem seguidos para implantação : 

Aprovação de Lei e Decreto

Prever na LDO /LOA PLANO PLURI ANUAL

Criação da CIA MUNICIPAL DE PARCERIAS

Criação do FUNDO MUNICIPAL GARANTIDOR

Abertura de CONCORRENCIA

Criação da Sociedade de Propósito Especifico - SPE

Assinatura do contrato

Ordem de inicio de serviço

 

(Fontes consultadas - Coppini 2007)

 

O que é PPP e os passos para sua implantação

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A IMPLANTAÇÃO DA PPP DO LIXO EM SÃO CARLOS - SP

Lei nº 11910 - de 23 de junho de 1954 - para a exploração industrial do lixo na cidade

Lei nº13.691 - de 25 de Novembro de 2005 - Plano Diretor do Município de São Carlos

Lei nº 13.867 - de 12 de setembro de 2006 - Gestão sustentável dos resíduos de construção civil

Lei nº 14.479 - de 27 de maio de 2008 - Dispõe sobre a contratação de parcerias público-privadas para a concessão dos serviços públicos de limpeza pública e manejo de resíduos sólidos

Lei nº 14.480 - de 27 de maio de 2008 - Dispõe sobre a Política Municipal de Limpeza Urbana e Manejo de Resíduos Sólidos

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Page 16: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

•Contratação de assessoria – Tojal Renault Advogados Associados

•Elaboração do termo de referência do edital de licitação em conjunto com técnicos das Secretarias Municipais de Serviços Públicos, Obras Públicas, Habitação e Desenvolvimento Urbano, Coordenadoria de Meio Ambiente e Procuradoria Geral do Município.

•Elaboração do Projeto de Lei para a implantação da PPP do Lixo e do Projeto de Lei do Gerenciamento Municipal de Resíduos Sólidos

•Decisões do TCE/SP admitindo PPP para coleta de lixo

• Apreciação e aprovação dos Projetos no COMDEMA-SC e outros Conselhos afins

•Apreciação e aprovação pela Câmara Municipal

•Sanção pelo Prefeito como Lei nº 14479 e 14480 respectivamente

•Publicação do Edital de Licitação

•Assinatura do Contrato com a São Carlos Ambiental Serviços de Limpeza Urbana e Tratamento de Resíduos Ltda.

Passos para a Implantação da PPP do Lixo em São Carlos

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Page 17: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Passos para a implementação do novo Aterro Sanitário

•Contratação da FIPAI

•Estudo de alternativas locacionais (coordenação Prof. Dr. Marcelo Pereira)•Estudo para definição da área e elaboração do Projeto e licenciamento do Novo Aterro Municipal – sob a coordenação do Prof. Dr. Waldir Schalch)

•Apreciação e aprovação pelo COMDEMA e outros conselhos pertinentes do EIA RIMA

•Protocolização do EIA RIMA na CETESB para Licenciamento

•Obtenção da licença prévia pela Prefeitura Municipal (Já foi realizada uma audiência pública e obtidos os pareceres do comitê de bacia tiete jacaré e do conselho gestor da estação ecológica de São Carlos)

•Obtenção da licença de instalação pela Empresa Contratada – São Carlos Ambiental

•Obtenção da licença de operação (previsão para meados de 2012)

Passos para a Implantação da PPP do Lixo em São Carlos

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DO OBJETO

1.1. Constitui objeto deste contrato a execução dos serviços de limpeza pública neste Município, conforme abaixo discriminado, e de acordo com as especificações constantes no edital da Concorrência Pública n° 10/08:

a) Coleta de resíduos sólidos domiciliares, e seu transporte até o local indicado;

b) Coleta de resíduos originários de estabelecimentos hospitalares, laboratórios de análise, clínicas veterinárias, centros de saúde, clínicas odontológicas, farmácias e similares e seu transporte até o local adequado;

c) Fornecimento de serviços de tratamento de resíduos de serviços de saúde;

d) Operação do aterro sanitário de resíduos sólidos existente até o final de sua vida útil, seu encerramento e realização das atividades de pós-fechamento até o prazo final desta concessão;

e) Aquisição da área para instalação do novo aterro sanitário de resíduos sólidos;

f) Projeto Executivo e implantação de novo aterro sanitário de resíduos sólidos na área adquirida para tal finalidade;

PPP DO LIXO Contrato n° 119/2010

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g) Operação e implementação do novo aterro sanitário de resíduos sólidos, de acordo com as condições de execução definidas no edital da Concorrência Pública nº 10/08;

h) Implantação, manutenção, operação e monitoramento de sistema de queima controlada do biogás gerado pelo aterro sanitário atual;

i) Implantação, manutenção, operação e monitoramento de sistema de queima controlada do biogás gerado pelo novo aterro sanitário.

1.2. O CONTRATANTE poderá autorizar a CONTRATADA a prestar outras atividades inerentes aos serviços de limpeza urbana, desde que não seja prejudicada a continuidade e qualidade dos serviços mencionados nos itens “a” a “i” da subcláusula 1.1.;

1.3. A receita advinda dos serviços mencionados na subcláusula 1.2. será considerada como complementar à concessão e seu resultado será considerado no equilíbrio econômico-financeiro do presente contrato, com vistas a promover a modicidade da contraprestação.

1.4. O CONTRATANTE poderá, na forma da legislação, promover adequações necessárias na prestação dos serviços, para manutenção de sua atualidade.

PPP do lixo

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METAS DO CONTRATO:

Resíduos produzidos em São Carlos

• A contratada deverá atuar para reduzir as quantidades de resíduos autóctone depositadas no aterro sanitário mediante tratamento reciclagem, campanhas institucionais para redução da produção de resíduos e outras tecnologias existentes ou a serem desenvolvidas.

•As metas serão estabelecidas em função da quantidade depositada no aterro, por habitante, tomando-se por base os quantitativos existentes nos registros de controle e estatística mencionados neste termo de referência. A quantidade de habitantes do Município de São Carlos, para os fins do cálculo de metas, será aquela divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

•A redução de resíduos autóctones per capita ensejará em aumento da remuneração da contratada, na mesma proporção, incidente exclusivamente sobre o valor das receitas complementares. Assim, a obtenção de uma redução de 5% (cinco por cento) sobre os resíduos depositados no início do contrato redundará na premiação da contratada no percentual de 5% (cinco) por cento sobre os valores percebidos como receitas complementares.

PPP do lixo

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Resíduos produzidos em outros municípios e por grandes geradores

• A contratada somente poderá receber resíduos produzidos em outros municípios na hipótese de haver compatibilidade entre a classe do resíduo e do aterro sanitário, bem como prévia anuência da Prefeitura Municipal de São Carlos, que necessariamente figurará como interveniente anuente no instrumento contratual que vier a ser celebrado com o município ou a entidade geradora.

•Os valores percebidos pela contratada em razão do recebimento de resíduos de outros municípios e de grandes geradores, descontados os custos respectivos, na forma de ajuste complementar, serão considerados como receitas complementares e implicarão na revisão do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, inclusive para redução da contraprestação.

•Os resíduos produzidos em outros municípios e por grandes geradores deverão ser admitidos respeitando-se a capacidade e a vida útil do novo aterro, assim como a vigência do contrato de parceria público-privada. Caso haja esgotamento da capacidade do aterro, a implantação de novas células ou de outro aterro sanitário, dentro do prazo contratual, será de responsabilidade da contratada.

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DA DISPONIBILIZAÇÃO DE GALPÃO PARA RECICLÁVEIS: A Contratada deverá disponibilizar, a suas expensas, instalações para apoio das operações de coleta, separação e destinação de materiais recicláveis. Deverá ser disponibilizada uma área, de preferência distante de construções residenciais, minimizando os impactos na vizinhança, na cidade de São Carlos. A área disponibilizada deverá ter, no mínimo as seguintes características:

a)Área mínima do terreno: 1.500,0 m2; b)Área construída mínima: 1.000,0 m2;c)Pátio para caminhões com 50,0 m2;d)Instalações mínimas na área construída:

• galpão;• 6 (seis) sanitários;• 2 (dois) vestiários;• 1 (um) escritório;• Energia elétrica trifásica• Os utensílios de escritório não estão incluídos no edital.22

Page 23: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

 DO PREÇO E DOS REAJUSTESO valor estimado do presente importa em R$ 191.511.674,40 (cento e noventa e um milhões, quinhentos e onze mil, seiscentos e setenta e quatro reais e quarenta centavos).O valor contratado será reajustado a cada 12 (doze) meses, contados da data da assinatura do contrato, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA/IBGE, ou em caso de sua extinção, pelo seu substituto legal. DA VIGÊNCIAO contrato celebrado terá vigência de 20 (vinte) anos, prorrogável por mais 10 (dez) anos, desde que cumpridas as cláusulas contratuais e realizada a repactuação econômico-financeira do contrato.Para fins da subcláusula 4.1. o CONTRATANTE deverá compatibilizar a remuneração devida para o aditamento contratual com os encargos do parceiro privado, verificando o estágio de amortização dos investimentos iniciais e determinando novos investimentos que se façam necessários.

PPP do lixo

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Page 24: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PPP do lixo

Vantagens

•Não necessita da instituição de tarifas ou taxas;

•Quem faz os investimentos iniciais em infraestrutura é a iniciativa privada;

•Viabiliza o cumprimento do “TAC do lixo”, permitindo a construção de novo aterro, com vida útil de 20 anos, orçado em R$ 18 milhões. Este valor significa por volta de 19,85% de todo o orçamento da administração direta destinado a investimento no exercício de 2010;

•A empresa arcará com os custos de implantação, licenciamento ambiental (com exceção da licença prévia), monitoramento e manutenção do aterro, arcando com riscos do empreendimento;

•Desvincula o interesse privado em recolher mais lixo como fonte de receita;

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Page 25: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PPP do lixo

Vantagens – continuação...

•O edital prevê a redução do lixo a ser aterrado com premiação proporcional à redução;

•Destinação ambientalmente adequada dos resíduos, como a compostagem ou a reciclagem;

•Garantia da continuidade do programa de coleta seletiva pela cooperativa por meio da disponibilização, pela empresa, de central de triagem;

•Reaproveitamento do biogás com a geração de créditos de carbono;

•Diminuição de lançamento de gases causadores do efeito estufa

•Com todos os custos operacionais dos serviços, a Prefeitura tem uma despesa de R$ 9,5 milhões por ano com a limpeza pública, representando uma média de R$ 3,59/hab/mês.

•Os custos para o novo contrato da PPP são da ordem de R$ 9,57 milhões anuais.25

Page 26: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Gestão Sustentável e Integrada de Resíduos

• 1. Gerenciamento de Resíduos de Construção e Demolição - RCD

• 2. Coleta Seletiva de Resíduos Recicláveis - RR

• 3. Coleta e Compostagem de Resíduos Compostáveis -RC

• 4. Gerenciamento e Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde - RSS

• 5. Gerenciamento de Resíduos Perigosos e Inservíveis 26

Page 27: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Aterro Sanitário – São Carlos

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Page 28: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Aterro Sanitário – São Carlos

O aterro sanitário de São Carlos, recebe uma média diária de 145 toneladas de resíduos domiciliares. Os resíduos domiciliares que não são destinados a reciclagem ou a compostagem são encaminhados para o aterro.

Apesar da prioridade da destinação de resíduos de forma ambientalmente mais adequadas, muitos resíduos após a mistura, ficam inviáveis de serem reciclados e necessitam de um local apropriado para sua disposição.

No Brasil, apenas 14% (IBGE, 2000) dos municípios possuem um Aterro Sanitário, para a disposição de resíduos sólidos domiciliares. Cerca de 64% dos municípios, ainda dispõe o lixo a céu aberto.

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Page 29: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Aterro Sanitário – São Carlos

3%

2%

58%6%

1%

2%

7%

21%

Matéria Orgânica

Papéis

Embalagens LongaVidaVidros

Plásticos Moles

Plásticos Duros

Alumínio e metais

Rejeitos

Do total de lixo que chega ao Aterro, aproximadamente 20% são resíduos recicláveis e 58% compostos de matéria orgânica (Frésca - USP SÃO CARLOS, 2006).

Isso demonstra um potencial enorme de crescimento das Políticas Públicas desenvolvidas pela PMSC.

Porcentual de Resíduos (Frésca, 2006)

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Page 30: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Aterro Sanitário – São Carlos

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Page 31: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Aterro - Proteção do solo

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Page 32: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Aterro - Proteção do solo

ResultadosLocal ambientalmente adequado para disposição de resíduos sólidos domiciliares;

Licenciado pelos órgãos ambientais competentes;

Os catadores não atuam nas células em operação, ou seja, a operação é realizada somente pela empresa autorizada;

Os catadores que atuavam no Aterro (até 2001) foram organizados nas cooperativas de coleta do município e atualmente se encontram em melhores condições de trabalho e de geração de renda.

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Page 33: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Resíduos de Construção e Demolição

A disposição inadequada de resíduos de construção e demolição (RCD), popularmente denominado “Entulhos”, causa uma série de impactos ambientais como o assoreamento de corpos d´agua, degradação de Áreas de Preservação Permanente (APP’s) e a formação de criadouros de vetores nocivos a saúde pública.

Buscando acabar com o descarte irregular destes resíduos, a PMSC está trabalhando na criação de mecanismos para gerar soluções quanto ao seu destino final.

Os principais equipamentos públicos já implementados são:Aprovação de Legislação pertinente;

Usina de Reciclagem de Entulhos (PROHAB);

Aterro de RCD (Cidade Aracy);

Central de Triagem de RCD;

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Page 34: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Legislação Pertinente

São Carlos aprovou em 2006 Lei municipal nº 13.867/06, estabelecendo a gestão sustentável dos resíduos de construção e demolição, que disciplina a coleta, transporte, triagem e disposição final desses resíduos.

Resíduos de Construção e Demolição

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Page 35: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Central de Triagem de RCDA Central de Triagem de Resíduos de Construção e

Demolição possui galpão coberto para operações, área administrativa, instalações sanitárias e refeitório construídos pela Prefeitura Municipal, que também fornece os equipamentos de proteção individual (EPI’s), baias para armazenagem coletiva dos materiais, balanças e um programa de alfabetização (MOVA) aos trabalhadores, promovendo melhorias significativas nas condições de trabalho de segregação e beneficiamento de materiais – até então não utilizados – e na renda auferida por esta atividade aos catadores que trabalham na Central.

Atualmente, cerca de 20 pessoas trabalham no local, regidos por um regulamento de uso e ocupação do aterro e por um Conselho Gestor composto de forma paritária, por trabalhadores e representantes do poder público municipal.

Resíduos de Construção e Demolição

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Page 36: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Resíduos de Construção e Demolição

Central de Triagem de RCD

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Page 37: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Resíduos de Construção e Demolição

Aterro de RCD• Até 2006 todo entulho produzido

no município, cerca de 500 toneladas/dia, eram jogados de forma irregular em área ambientalmente frágil, gerando graves problemas sócio-ambientais. (antiga entulheira)

• A partir de 2007 foi licenciada uma área para disposição final de RCD, que aproveita estes resíduos para recuperação de enorme voçoroca que já comprometia a existência de uma escola municipal de um bairro da periferia de São Carlos (Cidade Aracy)

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Page 38: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Resíduos de Construção e Demolição

USINA DE RECICLAGEM DE ENTULHOS E FÁBRICA DE

ARTEFATOS DE CIMENTO - PROHAB

A implantação da USINA DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL e a FÁBRICA DE ARTEFATOS DE CIMENTO da PROHAB na Cidade de São Carlos, inaugurada dia 08/12/2006, representa um marco no desenvolvimento sustentável da região e é ponto de partida para a transformação do resíduo gerado em obras, através da reciclagem e a produção de artefatos de cimentos, como blocos e bloquetes intertravados, utilizados em novas obras.

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Page 39: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Resíduos de Construção e Demolição

A MÃO-DE-OBRA que opera a divisão industrial da PROHAB é composta de reeducandos da penitenciária "Dr. Antonio de Queiroz Filho” de Itirapina/SP. Esta iniciativa é muito importante para a ressocialização destas pessoas, lembrando que, além do salário recebido mensalmente, para cada 03 dias de trabalho, têm 01 dia descontado da pena total.

A CAPACIDADE DE PRODUÇÃO na triagem/britagem é de 20 ton/h, que com 8h/dia, totaliza 160 ton/dia, cerca de 1/3 da geração do município (500 ton/dia).

USINA DE RECICLAGEM DE ENTULHOS E FÁBRICA DE

ARTEFATOS DE CIMENTO - PROHAB

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Page 40: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

USINA DE RECICLAGEM DE ENTULHOS E FÁBRICA DE

ARTEFATOS DE CIMENTO - PROHAB

Resíduos de Construção e Demolição

USINA DE RECICLAGEM

FÁBRICA DE BLOCOSUSINA DE RECICLAGEM

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Page 41: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PRINCIPAIS RESULTADOS

Resíduos de Construção e Demolição

Ambientais:

Locais aprovados e licenciados para a disposição adequada destes resíduos;

Diminuição da deposição de resíduos em locais inadequados, evitando a degradação ambiental e a formação de criadores de vetores;

Redução da extração de matéria-prima em jazidas, com a reciclagem e a produção de artefatos de cimento;

Orientação correta aos munícipes quanto ao descarte ambientalmente adequado dos RCD – atualmente o fluxo de veículos no Aterro de RCD gira em torno dos 130 veículos/dia (aproximadamente 120 t/dia de RCD).

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Page 42: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PRINCIPAIS RESULTADOS

Resíduos de Construção e Demolição

Sócio-econômicos:

Qualificação do serviço e melhoria das condições de trabalho, daqueles que atuam na catação dos resíduos;

Ressocialização de presidiários;

Melhoria da renda dos trabalhadores envolvidos na coleta dos materiais recicláveis, devido sua atuação de forma coletiva;

Economia estimada de US$ 10/m3 de material clandestinamente depositado (incluindo a correção da deposição e o controle de doenças);

Locais de disposição, com acesso regular e com manutenção, evitando danos a equipamentos;

Utilização dos artefatos produzidos em programas de habitação social/mutirão, reduzindo significativamente os custos de produção da infra-estrutura e das unidades em si.

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Page 43: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Resíduos de Construção e Demolição

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Page 44: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Resíduos Volumosos e inservíveis

Mutirão Cidade Limpa

São Carlos – ações para diminuição dos casos de

dengue e disposição irregular de resíduos

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Page 45: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Resíduos Recicláveis SecosPROGRAMA MUNICIPAL DE COLETA SELETIVA

Em 2001, dezenas de pessoas trabalhavam no aterro sanitário de São Carlos, coletando materiais recicláveis em meio ao lixo. Além dos riscos de acidentes e danos à saúde inerentes à atividade, este grupo compartilhava também do estigma de ser associado ao material do qual retirava o seu sustento: o lixo. Eram trabalhadores que se expunham diariamente às duras e insalubres condições do aterro sanitário para garantir sua sobrevivência.

Acreditando que a coleta seletiva permite a inclusão social com geração de renda, através da possibilidade de envolvimento dos atores sociais que já trabalhavam de maneira informal, a Prefeitura Municipal criou e implantou o Programa Municipal de coleta seletiva.45

Page 46: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Histórico:

Em 2009, a fim de aumentar a área de cobertura do Programa Municipal de Coleta Seletiva, a Prefeitura Municipal de São Carlos, por meio da Coordenadoria do Meio Ambiente e da Secretaria Municipal de Emprego, Trabalho e Renda , através do DAES - Departamento de Apoio a Economia Solidária propôs um modelo pioneiro de contrato com a remuneração baseada na quantidade de material coletado.

As três cooperativas de Coleta Seletiva do município se uniram e formaram uma só cooperativa, que coleta atualmente em aproximadamente 80% da área urbana do município.

Com o novo contrato a quantidade de material coletado aumentou de cerca de 80 toneladas para 125 toneladas por mês.

Resíduos Recicláveis Secos

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PROGRAMA MUNICIPAL DECOLETA SELETIVA

Sistema de Operação da Coleta

O Programa apóia o trabalho de dezenas de catadores organizados na Cooperativa Coopervida

A coleta é semanal - sistema “porta a porta” - de segunda a sexta feira -, e os catadores recolhem os materiais em sacos de ráfia, que são levados até o respectivo caminhão de apoio, por carrinhos manuais.

Nas centrais de triagem os materiais são separados em suas respectivas categorias de vendas, sendo então prensados e comercializados pelos próprios cooperados47

Page 48: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PROGRAMA MUNICIPAL DECOLETA SELETIVA

Prensa de MateriaisRecolhimento em domicilio Caminhão da coleta

Cooperativa Cooperativa Cooperativa

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Page 49: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PROGRAMA MUNICIPAL DECOLETA SELETIVA

Áreas de Coleta:A cooperativa é responsável pela coleta em uma determinada área, dividida ao longo da semana. Atualmente a coleta seletiva atende a 80% da área urbana do município

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Page 50: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PROGRAMA MUNICIPAL DECOLETA SELETIVA

Contrato número 46/2010 entre a Prefeitura Municipal e a CooperVida, assinado em março de 2009

Este contrato só foi possível após a aprovação da Lei 11.445/2007 (Política Nacional de Saneamento) que, no seu último artigo (artigo 57) previu a alteração da Lei Geral de Licitações Públicas (No 8.666/93), acrescentando ao seu artigo 24 - que prevê as situações nas quais o poder público torna dispensável a licitação - o item XXVII “na contratação da coleta, processamento e comercialização de resíduos sólidos urbanos recicláveis ou reutilizáveis, em áreas com sistema de coleta seletiva de lixo, efetuados por associações ou cooperativas formadas exclusivamente por pessoas físicas de baixa renda reconhecidas pelo poder público como catadores de materiais recicláveis, com o uso de equipamentos compatíveis com as normas técnicas, ambientais e de saúde pública”. 50

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PROGRAMA MUNICIPAL DECOLETA SELETIVA

Como era antes...

O Processo era muito mais complexo e demorado.

Antes da Promulgação da Lei 11.445;2007, a Prefeitura estabelecia convênio com as Cooperativas para Execução do Serviço de Coleta Seletiva. Neste caso, era necessária a autorização do Poder Legislativo através de projeto de lei enviado pelo Executivo. E, finalmente, a assinatura do Convênio entre as partes conveniadas “PMSC” e Cooperativas.

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CONTRATO 46/2010

DO OBJETOConstitui objeto deste contrato a execução dos serviços de coleta, triagem, manuseio, pesagem, recuperação, beneficiamento e comercialização de resíduos recicláveis, em áreas pré-determinadas pelo CONTRATANTE, conforme especificações e proposta apresentada pela CONTRATADA, constantes do processo administrativo nº 21.959/09.

DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA•Quanto ao serviço de coleta de materiais recicláveis:•Quanto aos serviços de triagem, prensagem, recuperação, beneficiamento e comercialização de materiais recicláveis coletados:•Quanto às responsabilidades e posturas•Cumprimento das metas estabelecidas no contrato (130 toneladas/mês até dezembro de 2010) 52

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CONTRATO 46/2010

DAS OBRIGAÇÕES DO CONTRATANTE

•Ceder espaço físico para a instalação da Central de Triagem de Resíduos Recicláveis, arcando com as despesas de energia elétrica e água;

•Definir e disponibilizar em quantidade suficiente e adequada para a boa realização das atividades relacionadas ao objeto deste contrato:

•veículos e motoristas para a realização da coleta, viabilizando motorista substituto caso ocorra paralisação de funcionários;•prensas para compactação de resíduos triados para comercialização;•equipamentos para transporte de fardos dentro da Central de Triagem;•combustível e manutenção para o veículo;•bonés, coletes, capas de chuva e luvas para catadores cadastrados;

•Promover a educação ambiental e realizar a divulgação do Programa Municipal de Redução e Controle de Resíduos – Futuro Limpo;

•Pagar pelos serviços prestados pela contratada da seguinte forma

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Page 54: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

CONTRATO 46/2010continua obrigações da contratante

•O pagamento pelos serviços efetuados será composto por uma parcela fixa e uma parcela variável, baseadas na produção, ou seja, na quantidade de material reciclável coletado e comercializado pela CONTRATADA;

•A parcela fixa será efetuada mensalmente pela CONTRATANTE, condicionada, entretanto, a uma coleta mínima de 98 (noventa e oito) toneladas por mês, e será no valor de R$ 8.000,00 (oito mil reais);

•A parcela variável será efetuada mensalmente pela CONTRATANTE, condicionada, entretanto, a uma coleta mínima de 98 (noventa e oito) toneladas por mês e terá as seguintes faixas de remuneração, baseadas na produtividade, ou seja, na quantidade de material reciclável coletado e comercializado pela CONTRATADA;

•Entre 60 (sessenta) a 110 (cento e dez) toneladas por mês o valor de R$ 130,00 (cento e trinta reais) por tonelada;

•Entre 110,01 (cento e dez, vírgula zero um) e 140 (cento e quarenta) toneladas por mês, o valor de R$ 140,00 (cento e quarenta reais) por tonelada;

•Acima de 140,01 (cento e quarenta, vírgula zero uma) toneladas por mês o valor de R$ 150,00 (cento e cinqüenta reais) por tonelada.

•O valor total do presente importa em R$ 192.240,00 (cento e noventa e dois mil, duzentos e quarenta reais), o qual será fixo e irreajustável, e nas condições acima estabelecidas.

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Page 55: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PROGRAMA MUNICIPAL DECOLETA SELETIVA

APOIO DA PREFEITURA À COOPERATIVA

-Central de Triagem (CMAm) – que possui cobertura, banheiros e escritório - apresentam 3 prensas e mesas de

triagem;

- 3 caminhões com motorista e combustível para coleta e transporte dos recicláveis (CMAm) ;

- Assessoria Técnica organizacional, contábil e jurídica (DAES) ;

-Fornecimento de EPIs (DAES)

-Manutenção dos Equipamentos (DAES)

- Material de divulgação e atendimento de dúvidas/sugestões/reclamações (CMAm);

-Fiscalização (CMAm)

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Page 56: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PROGRAMA MUNICIPAL DECOLETA SELETIVA

PEVs- Pontos de Entrega Voluntária

Pontos de Entrega de materiais recicláveis localizados em escolas municipais e demais interessados.

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Page 57: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PROGRAMA MUNICIPAL DECOLETA SELETIVA

Resultados

• Aumento da vida útil do aterro;• Sensibilização da população;• Geração de trabalho e renda para

aproximadamente 50 cooperados;• 125 toneladas/mês de material

coletado.

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Page 58: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PROGRAMA MUNICIPAL DECOLETA SELETIVA

Coleta Seletiva de Óleo

Coleta de Óleo de cozinha usado pela Cooperativa e Pontos de Entrega de óleo de cozinha usado, localizados em escolas municipais e demais interessados.

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Page 59: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PROGRAMA MUNICIPAL DECOLETA SELETIVA

O Programa Municipal de Coleta Seletiva de Óleo Vegetal Residual, o chamado “óleo de cozinha usado”, é mais uma das ações desenvolvidas pelo Programa Futuro Limpo – Programa Municipal de Redução e Controle de Resíduos – no intuito de promover o desenvolvimento sustentável do município de São Carlos.

A coleta de óleo vegetal residual visa contribuir para a diminuição dos problemas ambientais decorrentes da disposição de óleo no sistema coletor de esgotos e atender à legislação municipal, por meio da lei nº 14.171, de 9 de agosto de 2007, em que fica autorizado a instituição do “Programa para a Destinação e Recolhimento de Óleo Vegetal ou Gordura” em nossa cidade, e dá outras providências. Além disso, o Programa também gera outros benefícios sócio-ambientais, tais como a geração de trabalho e renda às Cooperativas de Coleta Seletiva do Óleo e o aproveitamento do resíduo na produção do biodiesel, combustível menos poluente que o diesel comum e derivado de fontes renováveis. O Programa pretende, além de realizar a coleta do óleo no sistema de coleta seletiva porta-a-porta, incentivar a participação de escolas e estabelecimentos comerciais na criação de Pontos de Entrega Voluntária, onde a população poderá depositar o material separado. 59

Page 60: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

COLETA SELETIVA DE ELETRO-ELETRÔNICOS

PROGRAMA DE COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS ELETRO-ELETRÔNICOS - RECICL@TESC

- Parceria com Nosso lar, SENAC, USP e Rede Social-São Carlos.

- Capacitação em triagem e desmanufaturização de componentes eletrônicos.

-Criação de um Programa de Inclusão Digital, Social e Ambiental – RECICL@TESC

- Pontos de Entrega de Resíduos Eletro-eletrônicos.- Centros de Reciclagem Tecnológica;- Capacitação em manutenção de computadores e instalação de softwares;- Capacitação em reaproveitamento de componentes eletrônicos.

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Page 61: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

COLETA SELETIVA DE PNEUS

Histórico e funcionamento

Em 2007, a Prefeitura Municipal de São Carlos criou o

Programa Municipal de Coleta Seletiva de Pneus, por meio de

um convênio com a ANIP – Associação Nacional da Industria de

Pneumáticos.

Através de uma parceria com a VEGA Engenharia

Ambiental, os pneus são coletados nas borracharias

cadastradas e armazenados em um barracão da Prefeitura

Municipal.

Posteriormente, os pneus são coletados pela ANIP, que é

a responsável pela destinação correta destes resíduos.61

Page 62: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Aproximadamente 230 ton. de pneus coletados em 2009

Antes - Disposição irregular 2008 - Barracão para armazenamento

COLETA SELETIVA DE PNEUS

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Page 63: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

COLETA SELETIVA DE PNEUS

Resultados

Após a implantação do Programa houve uma sensível

diminuição das reclamações envolvendo descarte irregular de

pneus, além da excelente receptividade do Programa por parte

dos geradores que não tinham alternativas de descarte e a

melhoria dos resultados apresentados no combate à dengue.

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Page 64: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

COLETA SELETIVA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

Resíduos de Serviços de Saúde são aqueles resultantes de atividades exercidas nos SERVIÇOS DE SAÚDE que, por suas características, necessitam de processos diferenciados em seu manejo, exigindo tratamento prévio à sua disposição final.

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Page 65: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

COLETA SELETIVA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

FONTES GERADORAS DE RSS

Grandes geradoresGrandes geradoresSanta CasaSanta CasaHospital EscolaHospital EscolaUNIMEDUNIMEDCasa de SaúdeCasa de SaúdeCEME e algumas UBSCEME e algumas UBSGrandes laboratóriosGrandes laboratórios

Pequenos geradoresPequenos geradoresFarmácias e drogariasFarmácias e drogariasClínicas médicas e Clínicas médicas e odontológicasodontológicasVeterináriasVeterináriasUniversidadesUniversidadesIndústriasIndústrias

APROXIMADAMENTE

400 GERADORES NO MUNICÍPIO

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Page 66: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

COLETA SELETIVA E GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE

VOLUME GERADO DE RSS TRATADO ANTES DO PROGRAMA

Aproximadamente 1000 Kg/dia.

VOLUME GERADO APÓS A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA

Aproximadamente 600 Kg/dia

REDUÇÃO NA GERAÇÃO DE RESÍDUOS

40% de redução na geração de resíduos

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Page 67: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS COMPOSTÁVEIS

GERENCIAMENTO DE

RESÍDUOS SÓLIDOS

COMPOSTÁVEIS NO

MUNICÍPIO DE SÃO

CARLOS

Programa de Coleta e tratamento dos resíduos

sólidos compostáveis de Grandes Geradores

(supermercados, restaurantes, universidades e

lanchonetes)67

Page 68: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS COMPOSTÁVEIS

Sistema de Coleta

São coletados diariamente os resíduos orgânicos, previamente separados de outros resíduos, em pontos pré-establecidos.

Estes materiais são encaminhados ao pátio da Horta Municipal, onde são compostados e depois utilizados na adubação da própria horta. 68

Page 69: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS COMPOSTÁVEIS

Objetivos

Evitar que grande quantidade de matéria orgânica seja indevidamente depositada nos aterros;

Conferir tratamento correto aos resíduos compostáveis;

Prover a Horta Municipal (programa Horta Solidária) com composto de qualidade;

Desenvolver programas de Educação Ambiental que sensibilizem para a problemática do lixo; 69

Page 70: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS COMPOSTÁVEIS

Os compostos produzidos são utilizados para a adubação da Horta Municipal, em parceria com uma ONG (APASC – Associação para Proteção Ambiental de São Carlos), onde adolescentes carentes são capacitados em práticas agroecológicas, e remunerados através do fornecimento de cestas de verduras e legumes para dezenas de famílias.

Os adolescentes além do aprendizado em serviços agrícolas, recebem alimentação e reforço escolar, tendo como compromisso de contrapartida, a freqüência regular na escola pública.

PROGRAMA HORTA ECO-SOLIDÁRIA

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Page 71: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS COMPOSTÁVEIS

Resultados

Aumento da vida útil do Aterro;Coleta de aproximadamente 1,5 ton/dia de resíduos orgânicos;A participação no Programa de aproximadamente 50 estabelecimentos, dentre eles restaurantes, padarias, universidades e sacolões;O composto produzido é usado para a produção de verduras e legumes sem aditivos químicos ou agrotóxicos.

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Page 72: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Resíduo compostável Compostagem

Visita de crianças, das escolas municipais, à Horta Solidária

Horta com composto

COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS COMPOSTÁVEIS

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Page 73: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

COLETA SELETIVA DERESÍDUOS COMPOSTÁVEIS

Horta sem composto

Horta com composto

RESULTADO DA APLICAÇÃO DO COMPOSTO

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Page 74: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

RESÍDUOS DE PODA E CAPINA

É aquele originado de podas e cortes de árvores, bem como da roçada ou capina de áreas verdes.

Galhos

Geração: 100 m3/dia

(4 caminhões)

Capina:

Geração: 16 m3/dia

(2 caminhões)

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Page 75: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

RESÍDUOS DE PODA E CAPINA

Capina limpa é enviada a Horta Municipal para compostagem;

Galhos são processados e vendidos;

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Page 76: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

RESÍDUOS PERIGOSOS LÂMPADAS FLUORESCENTES

Instalação de uma Central de Coleta e Tratamento de Lâmpadas Fluorescentes

- Em 2010, a Prefeitura pretende criar, em parceria com grandes geradores de Lâmpadas, uma Central de Coleta e Tratamento de Lâmpadas Fluorescentes;

- Já foi comprado um equipamento para descontaminação dos resíduos ;

-Atualmente, um local está sendo submetido às obras para solicitação do Licenciamento Ambiental;

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Page 77: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

RESÍDUOS PERIGOSOS LÂMPADAS FLUORESCENTES

Pós-tratamento: Classe II a (não

inertes)

Pré-tratamento: Resíduo Classe I

(resíduos perigosos)NBR NBR

1000410004

COLETACOLETA

DESCONTAMINAÇÃODESCONTAMINAÇÃO

DESTINO FINALDESTINO FINAL

ATERRO CLASSE IIATERRO CLASSE II

PROCESSO

1.Bloqueio do pó de vidro (até 3 micra).

2.Bloqueio pó fósforo (0,3 micrômetros).

3.Adsorção do Hg.

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Page 78: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

Programa de Coleta de Pilhas e Baterias

A Prefeitura apóia os programas de coleta de pilhas e baterias através da orientação e divulgação junto à população.

-Parceria com Banco Real;

-Orientação aos geradores;

RESÍDUOS PERIGOSOS PILHAS E BATERIAS

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Page 79: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PASSIVOS AMBIENTAISRESÍDUOSANTIGO LIXÃO – FAZENDA SANTA MADALENA

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Page 80: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PASSIVOS AMBIENTAISRESÍDUOSANTIGO LIXÃO – FAZENDA SANTA MADALENA

O antigo lixão é resultado de políticas públicas inconseqüentes no tratamento do lixo durante as décadas de 80 e 90. A área foi utilizada como lixão sem qualquer preocupação ambiental, sendo contaminada pelo despejo irregular de lixo durante anos.

Atualmente, a área está sendo submetida a estudos de investigação detalhada e remediação do local em virtude dos graves danos ambientais.

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Page 81: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PASSIVOS AMBIENTAISRESÍDUOSANTIGA ENTULHEIRA – ANTENOR GARCIA/ARACY III

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Page 82: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

PASSIVOS AMBIENTAISRESÍDUOSANTIGA ENTULHEIRA – ANTENOR GARCIA/ARACY III

Assim como o antigo lixão, a aantiga entulheira é resultado de políticas públicas inconseqüentes no tratamento dos resíduos de construção civil durante a décadas de 90. A área foi utilizada como depósito de lixo sem qualquer preocupação ambiental, sendo contaminada pelo despejo irregular de lixo durante anos.

Atualmente, a área também está sendo submetida a estudos de investigação detalhada e remediação em virtude dos graves danos ambientais.

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Page 83: Sistema de Pagamento pela Gestão de Resíduos Municipais

CONTATO

Coordenadoria de Meio AmbienteEndereço: Rua General Osório 1138 - CentroTelefone: (16) 3364-3269 / 3371-7238 / 3371-7239 E-mail: [email protected]