critérios para seleção de tecnologias aplicadas a gestão de resíduos sólidos urbanos · 2020....

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Critérios para Seleção de Tecnologias aplicadas a Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos José Fernando Thomé Jucá Universidade Federal de Pernambuco

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  • Critérios para Seleção de Tecnologias aplicadas a Gestão de Resíduos Sólidos

    Urbanos

    José Fernando Thomé Jucá Universidade Federal de Pernambuco

  • Geração de Resíduos Sólidos Urbanos em 1 hora No Brasil seriam 9.261 toneladas ou um cubo de 21 m

    Na cidade de São Paulo seriam 700 toneladas ou um cubo de 9 m

  • Números dos Resíduos Sólidos Urbanos no Brasil (pós 2010)

    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE Fontes: RSU -Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil - ABRELPE

    2012

    RSU + 1,3% PIB(2012) 0,9%

    61.936.368 t/ano

    RSU + 4,1%

    PIB(2013) 2,3%

    62.730.096 t/ano

    RSU + 2,9%

    PIB(2014) 0,1%

    76.387.200 t/ano

    RSU + 1,7%

    PIB(2015) -3,8%

    78.583.405 t/ano

    População + 0,91% Cresc. Setor 9,5%

    População + 0,85% Cresc. Setor 4,3%

    População + 1,13% Cresc. Setor 8,3%

    População + 0,88% Cresc. Setor 5,7%

    R$ 21 bilhões

    R$ 23 bilhões

    R$ 24 bilhões

    R$ 26 bilhões

    R$ 27,5 bilhões

    R$ 27,3 bilhões

    2013 2014 2015 2016 2011

    RSU - 2%

    PIB(2016) -3,6%

    78.257.825 t/ano

    79.889.010 t/ano

    População + 0,80% Cresc. Setor -0,7%

  • Uma visão da Gestão dos RSU no Brasil • Quinto maior gerador de resíduos do mundo • Este setor movimentou R$ 27,3 bilhões/ano, ou seja 0,44% do PIB (R$ 6,266 trilhões), em

    2016 • Gera 353.400 empregos formais de trabalho, mas representa apenas 0,35% da PEA • Desconhecimento das propriedades dos resíduos e de seu potencial de mercado • Dificuldade para escolher tecnologias apropriadas, que conduzam a valorização dos materiais e

    energia • Segundo o IBGE (2014) apenas 33,5% dos municípios brasileiros declaram possuir PGIRS • Recursos humanos qualificados insuficientes para enfrentar estes desafios

    ApresentadorNotas de apresentaçãoEstudos das cadeias de suprimentos

  • Aterro Sanitário

    (2.239) 40,2%

    Aterro Controlado

    (1.772) 31,8%

    Lixão (1.559) 28%

    Destinação final dos RSU em 2016 por 5.570 municípios

    Em volume de resíduos depositados, temos: Aterros Sanitários recebem 41,7 milhões de toneladas (58,4%) Aterros Controlados e Lixões: 29,7 milhões de toneladas (41,6%)

    Condições inadequadas: 3.331 (59,8%) Municípios atendidos

  • Situação do Brasil: Tratamento de Resíduos

    • Dos 5.570 municípios 59,8% deles

    destinam de forma inadequada seus resíduos;

    • Ainda possui mais de 3.331 lixões a serem encerrados;

    • Grande assimetria regional no tratamento dos resíduos;

    • Pouco desenvolvimento tecnológico, apenas 1,6% de seus doutores nesta área; 17 patentes registradas no INPI;

    • Nas prefeituras apenas: 1% do RH possui nível superior, enquanto 7% possui nível técnico.

  • • No período 2014/16 o PIB retraiu 7,4%, a população cresceu

    1,68% e a geração de resíduos decresceu 0,3% • As empresas enfrentam a inadimplência das administrações

    públicas, que atingiu em 2016 cerca de R$ 10 bilhões, que representa 37% de dívidas

    • Apenas em 2016 foram desempregados 17.700 trabalhadores no

    setor. Isto representa 5,7% do total. • As administrações públicas gastam em média R$

    10,15/habitante/mês ou cerca de R$120,00/ano. • Em muitos casos a viabilidade econômica de um aterro sanitário

    ocorre a partir de 150 t/dia. Em geral os custos de operação e manutenção são maiores que os de implantação.

    OS REFLEXOS DA CRISE NO SETOR DE RESÍDUOS

    ApresentadorNotas de apresentaçãoEstudos das cadeias de suprimentos

  • H2O

    CO2

    Gestão Sustentável

    O Conceito de sustentabilidade foi introduzido na World Conservation Strategy (IUCN, 1980), após o Relatório Brundtland da Comissão Mundial sobre Meio Ambiente (WECD, ONU, 1987). A sustentabilidade está ligada à preservação dos recursos produtivos e à auto regulação do consumo desses recursos, eliminando o crescimento puramente econômico obtido ao custo de elevadas externalidades negativas (sociais e ambientais).

  • Compulsoriedade da Gestão Sustentável

    Ministério Público promovendo o

    estabelecimento de TAC Bancos públicos

    limitando a contratação de linhas de financiamento

    Agência ambiental condicionando a emissão

    e renovação de licenças de aterros.

    Arcabouço legal fomentando a gestão

    sustentável, PNRS, planos de gestão integrada, etc.

    Bancos privados incentivando a economia verde, de baixo carbono

    Modificado de C. Pereira, 2016

  • SP condiciona o licenciamento de aterros municipais à existência de Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos A Secretaria do Meio Ambiente (SMA) do Estado de São Paulo editou a Resolução SMA nº 117, de 29.9.2017, condicionando o licenciamento ambiental de aterros municipais paulistas à existência de Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS). A CETESB deverá assegurar a observância do conteúdo mínimo do PMGIRS, em consonância com a PNRS (Lei 12.305/2010). Outra exigência para o licenciamento prévio dos aterros municipais é a demonstração da forma de organização da coleta seletiva no município, sendo admitida a participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores e catadoras de materiais recicláveis que estiverem com seu cadastro aceito e atualizado no Módulo Entidades do Sistema Estadual de Gerenciamento Online de Resíduos – SIGOR. Além disso a solicitação de licença deverá ser instruída com projeto voltado à redução do volume de resíduos destinados ao aterramento, que contemple instrumentos e processos voltados à recuperação, material ou energética, dos materiais residuais, em atendimento à chamada hierarquia de resíduos prevista no art. 9º da PNRS.

    Exemplos recentes: Fundo Monetário Internacional (Set./2017) O Fundo Monetário Internacional (FMI) acaba de divulgar seu Relatório Econômico Mundial de 2017, onde no Capítulo 3 faz referencia às mudanças climáticas e sua interferência no desenvolvimento dos países. Segundo eles um aumento de 1 grau Celcius na temperatura conduz a uma perda de 1,5% no PIB do país.

    Chapter 3: The Effects of Weather Shocks on Economic Activity: How Can Low-Income Countries Cope? Global temperatures have increased at an unprecedented pace over the past 40 years, and significant further warming could occur, depending on our ability to restrain greenhouse gas emissions.

  • DA ECONOMIA LINEAR: “EXTRAIR-TRANSFORMAR-DESCARTAR”

    PARA ECONOMIA CIRCULAR

  • Hierarquia da Economia Circular

    Aum

    ento

    na

    Miti

    gaçã

    o da

    s Al

    tera

    ções

    Clim

    átic

    as

    Inte

    nsid

    ade

    de e

    mpr

    ego

    PREVENÇÃO

    PREPARAÇÃO PARA REUSO

    RECICLAGEM

    RECUPERAÇÃO

    DISPOSIÇÃO

  • Recuperação de Materiais

  • Aproveitamento dos plásticos na Europa

  • Tratamento Biológico

  • Incineração e Compostagem

  • Google - Biogás 1MW (5%) da energia total consumida em 50 prédios e 15.000 pessoas (10% é solar).

    Recuperação de Energia: Aproveitamento do Biogás

    Capstone microturbinas

  • • O conhecimento das propriedades dos nossos resíduos • Conhecer e divulgar o mercado de recicláveis e energia • Escolher as tecnologias apropriadas • Os custos reais envolvidos no tratamento • Receitas provenientes de políticas públicas • Definir a forma de recuperação financeira dos serviços • Ampliar as parcerias público privada • A transparência na gestão......

    Nossos Desafios.....

  • TECNOLOGIAS

    DE TRATAMENTO

    Etapas

    Licenciamento Aceitação do subproduto

    Requisitos técnicos Preço do

    subproduto

    Triagem de recicláveis

    Baixo Alto Baixo Alto

    Geração de CDR Médio Alto Alto Médio

    Compostagem Baixo Baixo para

    resíduos mistos Baixo Alto

    Estabilização biológica Médio Baixo Médio Médio

    Biodigestão

    Médio Alto Alto Médio

    Alternativas tecnológicas

    CARACTERÍSTICAS Triagem Tratamento

    MBT Incineradores Termelétricas

    Plantas de Compostagem

    Aterros Sanitários c/ Aprov. de Biogás

    Área Disponível Menor Baixo Médio Alta Investimento Instalação Médio Alto Médio Menor Custo Insumo Baixo Médio Alto Médio Linha de Transmissão Não se aplica Alto Médio Alto Custo de Produção Baixo Alto Alto Médio Impacto Ambiental Baixo Alto Médio Alto Capacitação de RH Baixo Alto Médio Baixo

  • Tendência tecnológica 2010-2016

    TMB com biogás e incineração alta complexidade

    Compostagem e triagem de recicláveis com alta automação média complexidade

    Triagem de recicláveis com baixa automação baixa complexidade

    Modificado de C. Pereira, 2016

  • • Análise das rotas tecnologias

    Incineração

    Reciclagem

    Digestão Anaeróbia

    Aterro sanitário

    MBT

    Coprocessamento

    Reaproveitamento

    Compostagem

    Est. Transbordo

    Central de triagem

    Coleta diferenciada

    Coleta não-diferenciada

    Rotas de Tratamento dos Resíduos

    Coelho, L. M.G. (2016)

    ApresentadorNotas de apresentaçãook

  • Coelho, L. M.G. (2016)

    Incineração

    Reciclagem

    Digestão Anaeróbia

    Aterro sanitário

    Compostagem

    Central de triagem

    Coleta diferenciada

    Coleta não-diferenciada

    Rotas de tratamento – Alocação de resíduos

    X5

    X7

    X13

    X11

    X12

    X6

    X8

    X9

    X1

    X2

    X3

    X4 X10

    0 ton

    0 ton

    0 ton

    0 ton

    20 ton

    25 ton

    40 ton

    0 ton

    0 ton

    50 ton

    50 ton

    50 ton 30 ton

    ApresentadorNotas de apresentaçãook

  • Rotas de tratamento – Distribuição espacial de unidades de tratamento

    Coelho, L. M.G. (2016)

    Reciclagem Aterro sanitário

    Compostagem

    Coleta diferenciada

    Coleta não-diferenciada

    Central de triagem

    ApresentadorNotas de apresentaçãook

  • Transbordo

    Armazenamento temporário

    Aterro Sanitário

    Coleta Recicláveis

    Coleta Rejeitos

    Unidades de Triagem

    Compostagem

    Digestão Anaeróbia

    Incineração Cinzas

    Energia

    Rejeitos

    Recicláveis

    Rejeitos

    Biogás

    Composto

    Energia

    Comercialização

    Coleta Orgânicos

    Comercialização

    ROTAS TECNOLÓGICAS PARA TRATAMENTO DOS RSU Projeto FADE/UFPE/BNDES

    http://www.tecnologiaresiduos.com.br

  • Carbon Footprint

    Natural Resource

    Management

    Land Use

    Pollution Control

    Nuisance

    Public Health

    Jobs/ Livelihood Public

    Perception

    Life-Cycle Cost

    Magnitude of Capital Costs

    Rates ROI

    Econômicos – Custos das infraestruturas e operacionais,

    fontes de ingresso,

    Ambientais– Emissões de GEE, tecnologias de baixo carbono

    Sociais – Empregos gerados por rota tecnológica

    Sustainability

    Future Needs

    Sustentabilidade: equilíbrio entre os aspectos econômicos, ambientais e sociais

    ApresentadorNotas de apresentaçãoSustainability also seen as TBL – goal is to maximize the dark green area in the middleMaximizing performance of econ, social & env considerations/ valuesMinimize harm, maximize benefits of eachFor a design, for a treatment facility, for an organization/ utility-wide

  • Regiões atendidas no DF: Candangolândia, Cruzeiro, Guará, Lago Norte, Lago Sul, Jardim Botânico, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto, Sudoeste / Octagonal Park Way (Exceto Quadras 3, 4 e 5), São Sebastião, SIA e Varjão

    Usina Asa Sul

    Coleta Usina/Transbordo

    da Asa Sul (26.102,51 t/mês)

    Triagem (6.600 t/mês)

    Recicláveis Mercado

    Orgânico Usina P Sul

    Rejeito Aterro Controlado do Jóquei Transbordo

    (19.502,51 t/mês)

    Custo da rota:

    R$176,46/ ton

    Custo da Coleta:

    R$86,25/ ton

    Custo do Tratamento:

    R$55,79/ ton

    Custo do Transporte:

    R$14,40/ ton

    Custo da Destinação

    Final: R$20,02/

    ton

    ROTA TECNOLÓGICA DA COLETA CONVENCIONAL - SITUAÇÃO ATUAL - DISTRITO FEDERAL

    1C

    Custo da rota sem triagem:

    R$120,67/ ton

    ApresentadorNotas de apresentaçãoRota tecnologica da Asa Sul e seu custo

  • Transbordos de Sobradinho, Brazlândia e Asa Norte

    Regiões atendidas: Brazlândia, Sobradinho I, Sobradinho II e Plano Piloto (2/3 dos resíduos)

    Coleta Transbordo Sobradinho

    e Brazlândia (1.431,16 t/mês)

    Separação pela Cooperativa

    Recicláveis Mercado

    Rejeitos Aterro

    Custo da rota:

    R$230,50/ ton

    Custo da Coleta:

    R$186,48/ ton

    Custo do Tratamento:

    R$ -

    Custo do Transporte:

    R$24,00/ ton

    Custo da Destinação

    Final: R$20,02/

    ton

    ROTA TECNOLÓGICA DA COLETA SELETIVA – DISTRITO FEDERAL

    2S

    ApresentadorNotas de apresentaçãoO valor referente aos transbordos é a média entre os quatro

  • RESUMO DOS CUSTOS POR ROTA TECNOLÓGICA DA COLETA CONVENCIONAL – DISTRITO FEDERAL

    Rota Regiões Administrativas População Atendida Destino do

    Resíduo

    Total de Resíduos (t/mês)

    Custo (por tonelada)

    Custo Total (R$/mês)

    Custo per capita

    1C

    Candangolândia, Cruzeiro, Guará, Lago Norte, Lago Sul, Jardim Botânico, Núcleo Bandeirante, Plano Piloto, Sudoeste/Octagonal, Park Way (Exceto Quadras 3, 4 e 5), São Sebastião, SIA e Varjão

    721.268 Usina/

    Transbordo da Asa Sul

    26.102,51 R$176,46 R$3.518.003,53 4,88

    2C Ceilândia, Samambaia (1/2 dos resíduos) e Taguatinga 811.626 Usina Psul 18.246,58 R$181,72 R$3.052.084,72 3,76

    3C

    Itapoã, Paranoá, Planaltina, Sobradinho I e II e Fercal 479.063

    Transbordo de

    Sobradinho 8.973,55 R$134,27 R$1.204.878,49 2,52

    Brazlândia 53.175 Transbordo de Brazlândia 1.402,14 R$138,27 R$193.874,57 3,65

    Gama, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Santa Maria e Samambaia (1/2 dos resíduos)

    564.399 Transbordo de Gama 10.368,36 R$135,87 R$1.408.749,49 2,50

    4C Park Way (Quadras 3, 4 e 5), Riacho Fundo I, SCIA/Estrutural, Vicente Pires e Águas Claras

    285.298 Aterro do Jóquei 5.174,92 R$106,27 R$549.939,08 1,93

    ApresentadorNotas de apresentaçãoOs custos totais foram calculados para uma diminuição de 20% nas unidades de transbordo e usinas

  • Tecnologias de Baixo Carbono

    Aspectos Ambientais: Emissões de gases de efeito estufa GEE por rotas tecnologias de tratamento

  • -23.000 -18.000 -3.000 2.000

    Outros

    WEEE

    Resíduo de alimentos(AD)

    Jardim (compostagem)

    Alumínio

    Aço Têxteis

    Vidro

    Plástico

    Papel / cartão

    Outros

    WEEE

    Resíduo de alimentos (AD)

    Jardim (compostagem)

    Alumínio

    Aço Têxteis

    Vidro

    Plástico

    Papel / cartão

    INCINERAÇÃO

    INCINERAÇÃO CHP

    ATERRO SANITÁRIO

    -13.000 -8.000 Emissões, kg CO2 equivalente por tonelada de resíduos gerenciados

    TRATAMENTO RESIDUAL DE RESÍDUOS

    RECICLAGEM E COMPOSTAGEM

    PRODUÇÃO EVITADA (RESÍDUO)

    Impacto das atividades de manejo dos rejeitos na emissão de gases de efeito estufa (Carbon Impacts of Waste Management Report, Zero Waste Europa 2015)

  • GEE resíduos

    Fonte: CETESB/Banco Mundial, 2010 SEEG, 2015

  • Rotas Tecnológicas Cenário Atual

    Incineração

    Reciclagem

    Aterro sanitário

    Central de triagem

    Coleta não-diferenciada

    LIXÃO

    Aterro Controlado

    NÃO Coletado

    Coleta Diferenciada

    Resíduos do tratamento

    Fonte: Abrelpe (2015)

    9,2%

    Cobertura de coleta 90,8 %

    17,2%

    24,1%

    58,7%

    21.692.004 tCO2

    5.820.585 tCO2

    2.228.831 tCO2

    Média anual das Emissões de GEE pela disposição dos resíduos:

    29.741.420 tCO2

    ApresentadorNotas de apresentaçãoDados de emissões �Fonte: Atlas Brasileiro de emissões de GEE e Potencial energético na Destinação De Resíduos sólidos (Abrelpe, 2012)

  • Rotas Tecnológicas Cenário Ideal

    Incineração

    Reciclagem

    Aterro Sanitário

    Central de triagem

    Coleta não-diferenciada

    Coleta Diferenciada

    Resíduos do tratamento

    Digestão Anaeróbia

    Compostagem

    Para considerar o cenário de baixo carbono, é preciso

    inserir tratamento das emissões finais no aterro

    sanitário

    APROVEITAMENTO ENERGÉTICO

    Cenário de Referência Total de emissões em 2030:

    73.473.000 tCO2

    Cenário de Baixo Carbono Total de

    emissões em 2030: 18.368.000 tCO2

    75%

    Fonte:CETESB (2010)

  • Aspectos Sociais

    • Geração de empregos por tecnologias de tratamento

    • Coleta seletiva • Por rotas tecnológicas • Como está a Europa,

    Estados Unidos e o Brasil

    34

  • Taxa de Desemprego, Brasil

    Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE

    População desocupada: 13,5 milhões PEA (março/2017) – 102, 3 milhões

  • Den Boer et al. (2005): triagem semi-mecanizada - 35 empregos/10.000 t/ano; triagem mecanizada - 6 empregos/10.000 t/ano; compostagem - 5 empregos/10.000 t/ano; digestão anaeróbia – 3,5 empregos/10.000 t/ano; incineração - 1 empregos/10.000 t/ano. estação de transferência – 0,5 empregos/10.000 t/ano.

    DMLU Porto Alegre (Reichert, G.A. 2013 modificado) Coletas de RSU: Convencional 1,49 empregos/1.000 t Porta-a-Porta 4,14 empregos/1.000 t Conteinerizada 0,53 empregos/1.000t Triagem manual 232 empregos/10.000 t/ano Aterro Sanitário 1 emprego/10.000 t/ano

    TECNOLOGIA

    PAÍS/ ESPECIFICAÇÃO

    CUSTO ANUAL COM MÃO DE OBRA

    NÚMERO DE EMPREGADOS

    INCINERAÇÃO

    Alemanha: planta para 200.000 t/ano na

    € 35.790/pessoa

    25 pessoas

    Itália: planta para 20.000 t/ano na

    € 30.000/pessoa

    12 pessoas

    COLETA DE RSU

    Finlândia

    € 30.240/pessoa

    França

    € 22.900 a 27.500/pessoa

    Itália

    € 29.696/pessoa

    Suécia (2x ao dia semanalmente na zona urbana)

    € 37.500/pessoa

    Reino Unido

    € 27.200/pessoa

    RECICLAGEM

    Finlândia

    € 30.240/pessoa

    Reino Unido

    € 27.200/pessoa

    ATERRO SANITÁRIO

    Alemanha: capacidade: 300.000 t/a

    € 35.800/pessoa

    TRATAMENTO MECÂNICO BIOLÓGICO (TMB) - 200.000 t/ano (M.A.T.Russo, 2016)

    Recursos Humanos

    Empregos

    Empregos/10.000 t/ano

    Pessoal total

    139

    7

     

     

     

    Segregadores

    100

    5

    Ajudantes

    12

    0,6

    Maquinistas

    10

    0,5

    Mecânicos

    4

    0,2

    Administrativos

    6

    0,3

    Encarregado de turno

    1

    0,05

    Diretor

    1

    0,05

  • Coleta Usina P Sul

    (18.246,58 t/mês) Triagem

    232 emp. 10k/t/ano

    Recicláveis Mercado

    Orgânico Compostagem

    5 empregos/10.000 t/ano

    Rejeito Aterro Sanitário

    1 emprego/10.000 t/ano

    Total de empregos rota com triagem

    5.046,58 t/mês

    Aterro Sanitário:

    1 emprego para 10.000 t

    Transporte: 0,5 empregos para 10.000 t

    Triagem: 272

    empregos para 10.000 t

    Coleta: 1,49

    empregos para 1.000 t

    ROTA TECNOLÓGICA DA COLETA CONVENCIONAL GERAÇÃO DE EMPREGOS

    Total de empregos

    da rota sem

    triagem

    ApresentadorNotas de apresentaçãoRota tecnologica do Psul e seu custo

  • Coleta Transbordo Sobradinho

    e Brazlândia (1.431,16 t/mês)

    Separação pela Cooperativa

    Recicláveis + Compostagem

    Mercado

    Rejeitos Aterro

    Total de empregos

    Coleta: 4,4

    empregos para 1.000 t

    Transbordo: 0,5

    empregos para 10.000t

    Triagem + Compostagem:

    272 + 5 empregos para

    10.000 t

    Aterro Sanitário:

    1 emprego para 10.000t

    ROTA TECNOLÓGICA DA COLETA SELETIVA – GERAÇÃO DE EMPREGOS

    ApresentadorNotas de apresentaçãoO valor referente aos transbordos é a média entre os quatro

  • • As taxas de serviços e o ICMS (sócio ambiental) devem contribuir com as despesas.

    • Buscar alternativas para a gestão dos resíduos que gerem empregos e transformem os resíduos em receitas (materiais e energia)

    • Reduzir os custos operacionais, aumentar a produtividade, capacitar RH, promover a economia circular com a inclusão de catadores

    • Introduzir os conceitos de mudanças climáticas (MDL, Mercado de Carbono, Tecnologias de Baixo Carbono, Eficiência Energética) na gestão dos resíduos (Acordo de Paris, 2015). O Brasil se comprometeu a reduzir 37% dos GEE até 2025, com base em 2005

    • Os fluxos de matéria e energia nas atividades do setor, considerando na contabilidade como ativos ou passivos ambientais

    • Comunicação, sensibilização e educação ambiental

    A busca do equilíbrio das contas

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    Número do slide 1Número do slide 2Número do slide 3Número do slide 4Número do slide 5Situação do Brasil: Tratamento de ResíduosNúmero do slide 7Número do slide 8Compulsoriedade da Gestão SustentávelNúmero do slide 10Número do slide 11Número do slide 12Número do slide 13Número do slide 14Número do slide 15Número do slide 16Número do slide 17Número do slide 18Número do slide 19Número do slide 20Número do slide 21Número do slide 22Número do slide 23ROTAS TECNOLÓGICAS PARA TRATAMENTO DOS RSU �Projeto FADE/UFPE/BNDES Sustentabilidade: equilíbrio entre os aspectos econômicos, ambientais e sociaisNúmero do slide 26Número do slide 27Número do slide 28Tecnologias de Baixo CarbonoImpacto das atividades de manejo dos rejeitos na emissão de gases de efeito estufa�(Carbon Impacts of Waste Management Report, Zero Waste Europa 2015)GEE resíduosRotas Tecnológicas�Cenário AtualRotas Tecnológicas�Cenário IdealAspectos SociaisNúmero do slide 35Número do slide 36Número do slide 37Número do slide 38Número do slide 39Número do slide 40