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SISTEMA DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DAS BASES DE DADOS – SUS SMAQBD SUS HISTÓRICO, CONCEITOS, INDICADORES E MÉTODO São Paulo, 11 de agosto de 2011

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SISTEMADEMONITORAMENTOEAVALIAÇÃODAQUALIDADEDASBASESDEDADOS–SUS

SMAQBD‐SUS

 

 

 

 

 

HISTÓRICO,CONCEITOS,INDICADORESEMÉTODO

   

SãoPaulo,11deagostode2011

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Sistema de Monitoramento e Avaliação da Qualidade das Bases de Dados‐SUS | SMAQBD‐SUS 

Coordernação de Epidemiologia e Informação | CEInfo 

2

 

 

 

 

Equipe envolvida 

Ana Maria Cabral de Vasconcellos Santoro 

Eliana de Aquino Bonilha 

Katia Cristina Bassichetto  

Marcos Drumond Junior 

Margarida Maria Tenório de Azevedo Lira 

Maria Cristina Haddad Martins 

Mauro Taniguchi 

Patrícia A. L. Rossini Costa Longa 

Sylvia Grimm  

 

 

 

Gerente do projeto  

 Katia Cristina Bassichetto 

 

Líder 

 Sylvia Grimm 

 

Desenvolvimento do aplicativo 

 Marcos Drumond Jr 

 

Programador 

Cleber Diana (consultor) 

 

 

 

 

 

 

 

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Coordernação de Epidemiologia e Informação | CEInfo 

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Fase 1 – Concepção e Desenvolvimento ‐ Fevereiro de 2009 a fevereiro de 2011 

A CEInfo, no  final de 2008, em seu processo  interno de planejamento estratégico, definiu, 

como  uma  de  suas  macrodiretrizes,  a  necessidade  de  “Promover  a  melhoria  dos  processos  de 

produção  da  informação  em  saúde”  e  como  diretriz  “Aprimorar  a  gestão  dos  SIS‐SMS/SP,  o  que 

culminou com a definição do seguinte objeto:  

Elaborar e desenvolver "Projeto de Implantação de um Sistema de Monitoramento e Avaliação 

de Qualidade das Bases de Dados do SUS ‐ SMS/SP ‐ SMAQBD".  

Este projeto  também  veio a  se  constituir em  instrumento para Avaliação do Resultado de 

Trabalho da CEInfo em 2009, dentro do processo anual de Avaliação do Desempenho da SMS/SP. 

Esta escolha foi considerada oportuna, tendo em vista toda percepção e acúmulo anterior da equipe 

sobre este problema. Trata‐se, portanto de um objeto intencional, bastante focado, para o qual tem 

sido dedicada muita atenção, ao longo de todo este período.  

 

Etapas percorridas 

1. Constituição de grupo, formado por integrantes de todas as áreas da CEInfo, como definição 

de método de trabalho. 

2. Realização de 22 reuniões no período de 27/02/09 a 02/12/10 para concepção do sistema, 

seleção de indicadores, definição de elementos para elaboração do documento norteador 

para construção do aplicativo, apresentação das versões preliminares do sistema, entre 

outros. 

3. Realização de Oficina de Trabalho em 10/03/10 para Revisão dos  Indicadores de Produção 

Assistencial. 

4. Estudo sobre atributos referentes aos sistemas de  informação,  incluindo quesito endereço, 

visando dimensionar o que seria passível de monitoramento. 

5. Estabelecimento  de  critérios  de  priorização  para  definição  dos  sistemas  de  informação  e 

aspectos da qualidade a serem trabalhados. 

6. Seleção de 29 indicadores que refletem diferentes aspectos da qualidade dos sistemas. 

7. Elaboração de fichas resumo referentes aos indicadores selecionados. 

8. Construção de séries históricas de alguns dos indicadores selecionados, a serem aplicadas 

no Painel de Monitoramento da SMS‐SP, visando verificar o que poderia ser aproveitado da 

metodologia de análise, em questão, para o SMAQBD‐SUS. 

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Etapas percorridas (continuação) 

9. Seleção de consultor na área de analista de  sistemas para desenvolvimento do aplicativo, 

atuando no período de 29/03/10 a 31/03/11, o que demandou acompanhamento constante 

de suas atividades, conforme relatórios disponíveis para consulta. 

10. Elaboração  documento  norteador  para  a  construção  do  aplicativo,  incluindo  Plano 

Operativo  detalhado  de  todas  as  fases  de  desenvolvimento,  como  parte  da  matriz  de 

planejamento estratégico da CEInfo, compartilhada eletronicamente entre os envolvidos.  

11. Definição de especificações dos indicadores para subsidiar o desenvolvimento do aplicativo. 

12. Definição  de  método  de  análise  que  permitiria  a  sinalização  do  que  seria  considerado 

problema de qualidade nos SIS.  

13. Apresentação do modelo construído para o SMAQBD‐SUS, ao grupo de  trabalho, visando 

incorporar sugestões. 

14. Desenvolvimento e testes do aplicativo.  

15. Elaboração  de  desenho  da  arquitetura  do  SMAQBD‐SUS,  incluindo  as  funcionalidades 

necessárias para cálculo automatizado dos indicadores e aplicação de parâmetros para indicar 

problemas e avaliar qualidade dos SIS. 

16. Definição,  junto  aos  responsáveis  pelos  indicadores,  do  período  de  latência  entre  a 

disponibilidade das bases de dados (último mês liberado pelas diversas áreas responsáveis) e 

a possibilidade de análise de cada um deles, de  forma minimizar  fatores que mascarem a 

interpretação dos mesmos. Ficaram estabelecidos: 

nove meses de  latência para o único  indicador do SISPRENATAL (Proporção de UBS 

com número médio de exames VDRL  inferior a 01 por gestante cadastrada no SISPRENATAL) 

(tempo necessário para o  registro dos exames a serem  realizados na primeira consulta de 

acompanhamento e na 30ª semana de gestação);  

um mês para dois  indicadores do SINASC  (Proporção de  registros do SINASC com o 

campo bairro distrito de residentes no MSP não preenchido ou ignorado e Proporção de registro 

de tipos de anomalias congênitas não codificadas segundo a CID‐10).  

 

Os demais indicadores que constam do sistema não necessitam de período de latência para análise. 

 

 

 

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Etapas percorridas (continuação) 

17. Definição de layouts dos relatórios. 

18. Realização de testes e validação visual (tela). 

19. Revisão das fichas resumo dos indicadores que constam do SMAQBD, com informações que 

expressem  a  qualidade  dos  sistemas monitorados,  de  forma  a  auxiliar  na  interpretação, 

contexto, limites e particularidades de cada um. 

20. Elaboração de documentação do aplicativo, como subsídio para   manutenção e ajustes de 

programação 

21. Elaboração de Manual dos administradores e operadores do sistema 

22. Elaboração de “Orientações para o uso do sistema” 

23. Treinamento dos usuários, administradores e operadores –  13 e 15 de Abril de 2011 

Treinar técnicos responsáveis pela administração e disponibilização dos 

respectivos indicadores do SMAQBD e 

Treinar técnicos da CEInfo, com perfil adequado, para operar funções de 

atualização de bases de dados utilizadas pelo SMAQBD, segundo orientação dos 

responsáveis pelos indicadores. 

 

2. Fase de implantação – Março a dezembro de 2011 

a. Realizar  Encontro  Técnico  (16  de março  de  2011)  para  apresentação  do  aplicativo  e  dos 

primeiros resultados da avaliação e monitoramento das bases de dados, visando sensibilizar 

o  conjunto  de  profissionais  envolvidos  na  produção  da  informação  e  discutir 

encaminhamentos. 

b. Realizar Seminário (11 de agosto de 2011) para apresentar o SMAQBD‐SUS, sua concepção 

e modo de operação, visando sensibilizar gestores, parceiros e técnicos da SMS para o uso 

do  sistema  como  ferramenta  auxiliar  para  o  desencadeamento  de  ação  de melhoria  da 

qualidade  das  bases  de  dados  SUS  no  seu  âmbito  de  atuação.  Público‐alvo:  Gestores, 

parceiros  e  técnicos  envolvidos  com  a  informação  na  SMS,  nos  níveis  central  e 

descentralizados. 

c. Definir  formas  de  disseminação  do  aplicativo  e  seu  conteúdo,  valorizando  seu  potencial 

enquanto  instrumento  de monitoramento &  avaliação  da  qualidade  das  bases  de  dados 

SUS.  Esta  iniciativa  poderá  contribuir  para  a  instrumentalização  dos  responsáveis  pela 

gerência destas bases  a  intervir  sobre  os  problemas  identificados  e  apoiar  o  processo de 

tomada de decisão que leve às correções necessárias. 

d. Implantar rotina de uso e manutenção do SMAQBD‐SUS.  

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e. Proposta  de  constituição  de  um  grupo  de  interessados  em  construir  um  processo  de 

abordagem do tema “Qualidade da Informação”, sob coordenação da CEInfo. 

Objetivo:  Definir  uma  forma  de  sistematizar  um  espaço  de  discussão,  envolvendo  os 

profissionais que conceberam o sistema e os potenciais usuários das diversas áreas, para: 

Aperfeiçoar a interpretação dos resultados obtidos,  

Ampliar  a  capacidade  de  apreender  aspectos  da  complexa  realidade  que  se 

pretende explorar a partir dos indicadores selecionados, 

Socializar conhecimento e trocar experiências.  

 

3. Fase de operação (rotina) – Início 2012 Definições prévias a entrada do sistema nesta fase: 

Indicação do responsável, que assumirá a partir desta fase; 

Elaboração  de  planejamento  de  ações  para  gerenciamento  do  sistema,  incluindo 

cronograma de atualização e manutenção;  

Manutenção  de  espaço  de  discussão  reunião  com  áreas  técnicas  envolvidas; 

acompanhamento e apoio aos administradores, operadores e usuários, entre outros. 

   

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Indicadores selecionados segundo aspectos considerados relevantes para a criação do 

SMAQBD‐SUS na cidade de São Paulo. CEInfo, 2010 

Quadro 1 ‐ Indicadores selecionados, responsáveis e sistemas correspondentes – SMAQBD‐SUS 

Módulo/SIS 

nº indicadores 

Indicadores Responsáveis

Produção Assistencial  (14 ) 

SIA 

(2) 

Proporção de procedimentos ambulatoriais não aprovados em relação aos  apresentados 

Patrícia A. L. R

ossini Costa Longa 

Número de estabelecimentos que não informaram no arquivo de apresentação  

de um dado mês a produção ambulatorial realizada neste mês 

SIA 

APAC 

(2) 

Proporção de estabelecimentos do tipo CAPS, habilitados, que não apresentaram 

produção de APAC 

Proporção de procedimentos que requerem APAC não aprovadas em relação aos  

apresentados 

SIAB 

(2) 

Proporção de famílias acompanhadas pela estratégia de saúde da família em  

relação às cadastradas  

Proporção da diferença entre as equipes da estratégia de saúde da família e de agentes  

comunitários no SIABREG em relação às equipes consistidas pelo CNES 

SIH 

(2) 

Proporção de AIH apresentadas com mais de um mês de atraso em relação 

ao mês da alta 

Proporção de AIH de clínica médica com CID secundário informado 

SISPN 

(1) 

Proporção de UBS com número médio de exames VDRL inferior a 01  

por gestante cadastrada no SISPRENATAL 

CNES 

(4) 

Proporção de médicos (CPF), com vínculo SUS, que superaram a carga 

horária de 66 horas semanais 

Proporção de procedimentos ambulatoriais apresentados e não  

aprovados por inconsistências relacionadas a erro de codificação do  

profissional executante (Classificação Brasileira de Ocupações ‐ CBO) 

Número de inconsistências no SCNES

Sylvia 

Grimm 

Número de advertências no SCNES

REM 

(1) 

COGERH 

Número de estabelecimentos que não informaram o REM pontualmente  

(planilha externa) 

Carlos 

Eduardo  

Iamashita 

 

 

 

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Quadro 1 (continuação) ‐ Indicadores selecionados, responsáveis e sistemas correspondentes ‐ SMAQBD 

 

 

 

 

 

 

 

 

Módulo/SIS 

nº indicadores Indicadores  Responsáveis

Nascidos Vivos  

SINASC

 

(5) 

Tempo médio entre nascimento e cadastro no SINASC/SMS‐SP 

Eliana de Aquino Bonilha Proporção de registros do SINASC com o campo bairro distrito de residentes  

no MSP não preenchido ou ignorado 

Proporção de registro de tipos de anomalias congênitas não codificadas  

segundo a CID‐10 

Número de nascimentos informados em duplicidade 

Proporção de registros onde o peso do RN não é compatível com a idade gestacional 

PRO‐AIM

 

SIM 

(4) 

Média de dias entre a data do óbito e a data de cadastro da Declaração de Óbito (DO) 

Mauro Taniguchi 

Proporção de incompletitude das variáveis do Bloco V da DO para óbitos de menores de 

um ano 

Proporção de incompletitude das variáveis do Bloco V da DO para óbitos fetais 

Proporção de causas de óbitos imprecisas 

GISA 

QUESITO 

ENDER

EÇO 

(6) 

 

Proporção de endereços de residentes não padronizados automaticamente   

(planilha externa)  

Maria Cristina Haddad

  

Martins 

SIM 

SINASC 

AIH 

SIA‐APAC

SISPRENATAL 

Tb‐web (banco de notificação compulsória de tuberculose)

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Fichas resumo dos indicadores selecionados por área responsável e sistemas correspondentes 

Sistema de Informação Ambulatorial  

SIA ‐ Indicador 1 

 

Denominação Proporção de procedimentos ambulatoriais não aprovados em relação aos 

apresentados 

Descrição 

Relação entre a quantidade de procedimentos ambulatoriais não aprovados 

pelas  críticas  internas  do  SIA  e  o  total  de  apresentados  pelos 

estabelecimentos  de  saúde  SUS,  numa  mesma  competência  (mês  da 

realização).   

Justificativa 

O  processamento  do  SIA,  além  da  simples  consolidação  dos  dados  de 

produção,  executa  cruzamentos  entre  estes  procedimentos,  as 

especificações  descritas  na  Tabela  de  Procedimentos  SUS  quanto  ao 

cadastramento dos profissionais e estabelecimentos executores e a previsão 

física  e  orçamentária  para  cada  um  deles.  Conhecer  a  proporção  de 

procedimentos apresentados que não foram aprovados é  indicador do grau 

de consistência da base de dados.  

Aspecto a ser considerado  Consistência 

Limitações É  sensível,  porém  pouco  específico,  pois  não  identifica  o motivo  da  não 

aprovação total ou parcial dos procedimentos apresentados. 

Fonte  SMS – São Paulo/Gerência de Processamento/ SIA/arquivo PRD.dbf 

Método de cálculo (Número  de  procedimentos  apresentados)‐(Número  de  procedimentos 

aprovados) / Número de procedimentos apresentados x 100 

Categorias de análise 

Esfera  administrativa:  municipais  próprios  e  privados 

conveniados/contratados. 

 

Nível  de  agregação  administrativa:  Município  de  São  Paulo  (MSP), 

Subprefeituras, Coordenadoria Regional de Saúde (CRS); Supervisão Técnica 

de Saúde (STS); Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS). 

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SIA ‐ Indicador 2 

 

 

 

 

 

 

Denominação Número de estabelecimentos que não apresentaram a produção do mês na 

data esperada 

Descrição 

Número de estabelecimentos que não apresentaram oportunamente o 

conjunto de dados de produção ambulatorial referentes a um determinado 

mês (competência) na data esperada. Obs: o SIA admite a apresentação da 

produção até 3 meses após sua realização. Ou seja, a produção do mês de 

janeiro (competência janeiro) pode ser apresentada total ou parcialmente 

nos arquivos de apresentação janeiro (data esperada), fevereiro, março ou 

abril do mesmo ano. 

Justificativa A apresentação oportuna dos dados de produção ambulatorial permite 

agilizar a análise e a divulgação da informação.  

Aspecto a ser considerado  Pontualidade 

Limitações  ‐‐‐ 

Fonte  SMS – São Paulo/Gerência de Processamento/ SIA 

Método de cálculo Número de estabelecimentos com produção zerada para um determinado 

mês (competência) no arquivo de apresentação do referido mês  

Categorias de análise 

Esfera administrativa: municipais próprios e privados 

conveniados/contratados. 

 

Nível de agregação administrativa: Município de São Paulo (MSP), 

Subprefeituras, Coordenadoria Regional de Saúde (CRS); Supervisão Técnica 

de Saúde (STS); Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS). 

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Sistema  de  Informação  Ambulatorial  –  Módulo:  Autorização  de  Procedimentos  de  Alta 

Complexidade 

SIA‐APAC ‐ Indicador 1  

 

 

 

 

 

Denominação Proporção  de  estabelecimentos  do  tipo  CAPS,  habilitados,  que  não 

apresentaram produção de APAC 

Descrição 

Relação entre o número de estabelecimentos do tipo CAPS, habilitados, que 

não apresentaram produção de APAC (autorização de procedimentos de alta 

complexidade), neste caso acompanhamentos sistemáticos dos pacientes, e o 

total de CAPS habilitados em determinada competência. 

Justificativa 

É esperado que o CAPS, a partir de sua habilitação para esta modalidade de 

assistência,  registre  no  sub‐sistema  SIA‐APAC  o  cadastro  e  os 

acompanhamentos dos usuários, conforme Portaria MS/GM nº 336 de 2002. A 

falta deste registro compromete a avaliação desta modalidade assistencial.  

Aspecto a ser considerado  Completitude 

Limitações  ‐‐‐‐ 

Fonte  SMS – São Paulo/Gerência de Processamento/ SIA APAC 

Método de cálculo 

Número de CAPS habilitados que não apresentaram APAC  / Total de CAPS 

habilitados em determinada competência x 100. 

Obs:  Previamente  a  este  cálculo,  será  necessário  importar  tabela  de 

habilitações do CNES ou criar tabela específica de CAPS habilitados. 

Categorias de análise 

Nível  de  agregação  administrativa:  Município  de  São  Paulo  (MSP), 

Subprefeituras, Coordenadoria Regional de Saúde  (CRS); Supervisão Técnica 

de Saúde (STS); Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS). 

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SIA‐APAC  ‐ Indicador 2 

 

 

 

 

 

 

 

Denominação  Proporção de APAC não aprovadas em relação às apresentadas 

Descrição 

Relação entre a quantidade de APAC não aprovados pelas críticas  internas 

do  SIA  e  o  total  de  apresentados  pelos  estabelecimentos  de  saúde  SUS, 

numa mesma competência (mês da realização). 

Justificativa 

O  processamento  do  SIA,  além  da  simples  consolidação  dos  dados  de 

produção,  executa  cruzamentos  entre  estes  procedimentos,  as 

especificações  descritas  na  Tabela  de  Procedimentos  SUS  quanto  ao 

cadastramento dos profissionais e estabelecimentos executores e a previsão 

física  e  orçamentária  para  cada  um  deles.  Conhecer  a  proporção  de 

procedimentos apresentados que não foram aprovados é  indicador do grau 

de consistência da base de dados.  

Aspecto a ser considerado   Consistência  

Limitações É  sensível,  porém  pouco  específico,  pois  não  identifica  o motivo  da  não 

aprovação total ou parcial dos procedimentos apresentados. 

Fonte  SMS – São Paulo/Gerência de Processamento/ SIA APAC 

Método de cálculo (Número de APAC  apresentadas)‐(Número de APAC  aprovadas)  / Número 

de APAC apresentadas x 100 

Categorias de análise 

Nível  de  agregação  administrativa:  Município  de  São  Paulo  (MSP), 

Subprefeituras, Coordenadoria Regional de Saúde (CRS); Supervisão Técnica 

de Saúde (STS); Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS). 

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13

Sistema de Informação da Atenção Básica 

SIAB ‐ Indicador 1  

 

 

 

Denominação Proporção de famílias acompanhadas pela estratégias de saúde da família em 

relação às famílias cadastradas 

Descrição 

Descreve a proporção de famílias acompanhadas pela Estratégia de Saúde da 

Família  e  de  Agentes  Comunitários  de  Saúde  em  relação  às  famílias 

cadastradas.  

Justificativa 

As  Estratégias  de  Saúde  da  Família  e  de  Agentes  Comunitários  de  Saúde 

preconizam que cada família cadastrada receba 01 visita de acompanhamento 

mensal  do  agente  comunitário  de  saúde.  Defasagens  entre  estes  dois 

conjuntos de dados remetem a possíveis problemas na atualização das bases 

de dados  cadastrais  (inclusão  e/ou  exclusão de  famílias) ou  erro no  registro 

dos acompanhamentos. 

Aspecto a ser considerado  Consistência 

Limitações 

Como  regra  do  sistema  de  informação,  as  equipes  momentaneamente 

incompletas não têm seus registros de produção de ACS computados, levando 

a uma subestimação do número de famílias acompanhadas.  

Variações  no  indicador  não  permitem  identificar  se  a  origem  foi  devida  ao 

numerador ou denominador.  

Fonte  SMS – São Paulo / SIABREG 

Método de cálculo  Nº de famílias acompanhadas /Nº famílias cadastradas x 100 

Categorias de análise 

Nível  de  agregação  administrativa:  Município  de  São  Paulo  (MSP), 

Subprefeituras, Coordenadoria Regional de Saúde  (CRS); Supervisão Técnica 

de  Saúde  (STS);  Estabelecimento Assistencial  de  Saúde  (EAS)  e  Instituição 

Parceira. 

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14

SIAB ‐ Indicador 2 

Denominação 

Proporção da diferença entre as equipes da estratégia de saúde da família e 

de agentes comunitários no SIABREG em relação às equipes consistidas pelo 

CNES 

Descrição 

Relação  entre  os  números  de  equipes  da  ESF  ou  EACS,  apresentados  no 

SIABREG (versão instalada na SMS‐SP para fins de consolidação dos dados), 

e  o  número  de  equipes  completas  (consistidas),  exportado  pelo  CNES 

(arquivo  TXT),  para  fins  de  atualização  do  cadastro  do  SIABMUN  (versão 

MUNCIPAL), implantados nas UBS que atuam nesta estratégia. 

Justificativa 

Este  indicador  baseia‐se  na  regra  operacional  de  importação  dos  dados 

sobre  equipes  da  ESF,  a  cada  competência  do  CNES  (gerado  pela 

SMS/Gerência  de  Processamento)  para  os  SIABMUN.  Logo,  o  número  de 

equipes  apresentadas  nos SIABMUN  e  no SIABREG deve  corresponder  ao 

que  consta  no  CNES.  Dado  que  os  fluxos  implantados  na  cidade  de  São 

Paulo para alimentação, consolidação e consistência dos bancos de dados do 

CNES, SIABMUN e SIABREG têm  lógicas diferentes, este  indicador é capaz 

de identificar problemas, em potencial, da qualidade dessas bases. 

Aspecto a ser considerado  Consistência 

Limitações 

É  sensível,  porém  pouco  específico,  pois  não  permite  identificar  qual 

componente,  numerador  ou  denominador,  está  com  a  qualidade 

comprometida 

Fonte  CNES – Ministério da Saúde; SMS – São Paulo/SIABREG 

Método de cálculo 

[Número  de  equipes  completas  no  SIABREG  –  Número  de  equipes 

completas  (consistidas)  no  arquivo  de  exportação  do  CNES  para  o 

SIABMUN]/  Número  de  equipes  completas  (consistidas)  no  arquivo  de 

exportação do CNES para o SIABMUN x 100 

Categorias de análise 

Tipos de equipes: ESF, ESF SB1, ESF SB2, EACS, EACS SB1 e EACS SB2  

Nível  de  agregação  administrativa:  Município  de  São  Paulo  (MSP), 

Subprefeituras, Coordenadoria Regional de Saúde (CRS); Supervisão Técnica 

de Saúde  (STS); Estabelecimento Assistencial de Saúde  (EAS) e  Instituição 

Parceira. 

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Sistema sobre Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde ‐ SCNES 

SCNES ‐ Indicador 1 

 

 

 

 

 

 

 

 

Denominação Proporção  de médicos  (CPF),  com  vínculo  SUS,  que  superaram  a  carga 

horária de 66 horas semanais  

Descrição Refere‐se ao número de médicos, com vinculo SUS, constantes no CNES, 

com mais de 66h semanais. 

Justificativa 

Aponta  para  a  qualidade  da  informação  produzida  no  que  se  refere  à 

atualização  cadastral  deste  profissional,  particularmente  em  relação  às 

vinculações a diferentes estabelecimentos.  

Obs.: Foi estabelecido o teto de 66 horas semanais por tratar‐se de critério 

de  advertência  do  CNES,  podendo  ser  obtido  por  relatório  do  próprio 

sistema. 

Aspecto a ser considerado  Consistência 

Limitações Só se aplica para o nível de agregação administrativa “Município” por conta 

da possibilidade de vínculos em diferentes STS/CRS  

Fonte  SMS – São Paulo/Gerência de Processamento/ CNES 

Método de cálculo Número  de  médicos,  com  vínculo  SUS  cadastrados  com  mais  de  66h 

semanais / total de médicos x 100, num determinado mês de competência 

Categorias de análise  Município 

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16

SCNES ‐ Indicador 2 

 

 

 

 

 

 

Denominação 

Proporção  de  procedimentos  ambulatoriais  apresentados  e  não  aprovados 

por  inconsistências  relacionadas  à  codificação  do  profissional  executante 

(Classificação Brasileira de Ocupações ‐ CBO) 

Descrição 

Reflete  a  proporção de  procedimentos  ambulatoriais  apresentados  que  não 

foram  aprovados  pelas  críticas  internas  do  SIA,  quando  da  identificação  de 

inconsistências  entre  a  produção  apresentada  e  o  respectivo  código  de 

ocupação  do  profissional,  apontado  como  executor  do  procedimento, 

importado do CNES.  As categorias de erro de CBO criticadas são: 1) CBO não 

cadastrado  no CNES do  estabelecimento;  2) CBO  exige  serviço  que  não  foi 

cadastrado;  3)  CBO  inexistente  e  4)  CBO  não  permitido  pela  tabela  de 

Procedimentos SUS para a realização do procedimento 

Justificativa A atualização do CNES é imprescindível para o processamento das bases SUS 

e para a análise e divulgação da informação. 

Aspecto a ser considerado  Consistência 

Limitações  ‐‐‐‐ 

Fonte  SMS – São Paulo/Gerência de Processamento/ SIA  

Método de cálculo Número de procedimentos apresentados e não aprovados por erro de CBO  / 

Total de procedimentos apresentados x 100 

Categorias de análise 

Esfera  administrativa:  municipais  próprios  e  privados 

conveniados/contratados. 

 

Nível  de  agregação  administrativa:  Município  de  São  Paulo  (MSP), 

Subprefeituras, Coordenadoria Regional de Saúde  (CRS); Supervisão Técnica 

de Saúde (STS); Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS). 

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SCNES ‐ Indicador 3 

 

 

 

 

 

 

Denominação  Número de inconsistências no SCNES  

Descrição 

Refere‐se ao número absoluto de inconsistências encontradas na verificação 

dos  dados  que  é  realizada  pelo  próprio  sistema.  Nesta  verificação  são 

avaliados os dados que  foram  introduzidos na base  local do sistema CNES, 

apresentadas no Relatório de Consistência realizado. 

Justificativa 

O Relatório de Consistência é gerado pelo próprio sistema com o objetivo de 

detectar  incompatibilidade  dos  registros  no  sistema  por meio  de  critérios 

pré‐estabelecidos. A não correção dos mesmos  impedirá a exportação dos 

dados  apontados.  A  não  exportação  destes  dados  pode  comprometer  a 

consistência  de  outros  SIS‐SUS,  uma  vez  que  a  atualização  do  SCNES  é 

imprescindível para o processamento das bases SUS. Dessa forma, torna‐se 

útil como indicador mensal de monitoramento da qualidade deste sistema. 

Aspecto a ser considerado  Consistência 

Limitações  ‐ 

Fonte  SMS – São Paulo/Gerência de Processamento/ SCNES 

Método de cálculo 

Soma  do  número  de  inconsistências  apontadas  no  relatório  citado,  num 

determinado mês  de  competência,  para  cada  CNES  cadastrado  da  Rede 

SMS 

Categorias de análise 

Esfera  administrativa:  municipais  próprios  e  privados 

conveniados/contratados. 

Agregação  administrativa  por  ocorrência  a  partir  do  CNES  do 

Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS). 

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SCNES ‐ Indicador 4 

 

 

 

 

 

 

 

Denominação  Número de advertências no relatório do CNES  

Descrição Refere‐se ao número absoluto de advertências no sistema CNES, apresentadas 

no Relatório de Consistência realizado pelo próprio sistema. 

Justificativa 

Aponta para a qualidade da informação produzida no que se refere ao conteúdo 

cadastral de estabelecimento e profissionais e a atualização das bases de dados 

do  SCNES  importante  para  a  alimentação  dos  parâmetros  utilizados  para  os 

processos  de  advertência  e  consistência. O  relatório  de  advertências mostra 

incompatibilidades  entre  os  conteúdos  informados  nos  registros  no  sistema, 

entretanto, não invalidam os dados para efeito de gravação e exportação para a 

base  nacional.  Sua  verificação  possibilita  o  aprimoramento  da  qualidade  do 

banco de dados, pois  alerta  ao gestor  sobre  a  existência de  algum dado que 

precisa ser corrigido.  

Aspecto a ser considerado  Consistência 

Limitações  ‐ 

Fonte  SMS – São Paulo/Gerência de Processamento/ SCNES 

Método de cálculo Soma  do  número  de  advertências  apontadas  no  relatório  citado,  num 

determinado mês de competência, para cada CNES cadastrado da Rede SMS 

Categorias de análise 

Esfera administrativa: municipais próprios e privados conveniados/contratados. 

Agregação administrativa por ocorrência a partir do CNES do Estabelecimento 

Assistencial de Saúde (EAS). 

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Sistema de Informações Hospitalares ‐ SIH  

SIH ‐ Indicador 1 

 

 

 

 

 

 

 

 

Denominação Proporção  de  AIH  apresentadas  com mais  de  um mês  de  atraso  em 

relação ao mês da alta 

Descrição Reflete a parcela de AIH que foi apresentada com atraso superior a um 

mês em relação ao total apresentado no arquivo analisado. 

Justificativa  Permite acompanhar a atualidade da base disponível. 

Aspecto a ser considerado  Oportunidade 

Limitações Não  aponta  o  volume  com  que  cada  EAS  contribui  no  montante 

apresentado com atraso superior a um mês  

Fonte  SMS – São Paulo/Gerência de Processamento/ SIH 

Método de cálculo 

(Total de AIH – AIH com o mês de alta igual ao mês da competência do 

arquivo  – AIH  com mês  de  alta  anterior  a  competência  do  arquivo)  / 

total de AIH no arquivo X 100 

Categorias de análise 

Esfera  administrativa:  municipais  próprios  e  privados 

conveniados/contratados. 

Nível  de  agregação  administrativa:  Município  de  São  Paulo  (MSP), 

Subprefeituras,  Coordenadoria  Regional  de  Saúde  (CRS);  Supervisão 

Técnica de Saúde (STS); Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS). 

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20

SIH – Indicador 2 

 

 

 

 

 

Denominação  Proporção de AIH de clínica médica com CID secundário informado 

Descrição 

Número  de  AIH  de  clínica médica,  com  CID  secundário  preenchido,  em 

relação ao  total de AIH de clínica médica apresentadas, em determinada 

competência.  

Obs.:  Excetuam‐se  as  internações  por  lesões  e  envenenamentos  (causa 

primária  Capítulo  XIX),  onde  o  preenchimento  do  CID  secundário  é 

obrigatório, com código do Capítulo XX da CID10 (causa externa).  

Justificativa A  presença  do  CID  secundário  permite  uma  melhor  caracterização  do 

motivo da internação.  

Aspectos a ser considerado   Completitude 

Limitações  ___ 

Fonte  SMS – São Paulo/Gerência de Processamento/ SIH 

Método de cálculo 

AIH  de  clínica  médica,  exceto  aquelas  com  diagnóstico  principal  de 

internação referente ao Cap. XIX da CID, com CID secundário preenchido / 

Total de AIH de clínica médica, exceto aquelas com diagnóstico principal 

de internação referente ao Cap. XIX da CID, apresentadas em determinada 

competência. 

Categorias de análise 

Esfera  administrativa:  municipais  próprios  e  privados 

conveniados/contratados. 

Nível  de  agregação  administrativa:  Município  de  São  Paulo  (MSP), 

Subprefeituras,  Coordenadoria  Regional  de  Saúde  (CRS);  Supervisão 

Técnica de Saúde (STS); Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS). 

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21

Sistema de Informação do Programa de Humanização do Pré‐natal e Nascimento  

SISPRENATAL ‐ Indicador único 

Denominação Proporção de UBS  com  número médio de  exames VDRL  inferior  a  01  por 

gestante cadastrada no SISPRENATAL  

Descrição 

Relação entre o número de UBS com média de exames VDRL por gestante 

inferior  a  01  e  o  número  de  UBS  com  gestantes  cadastradas  no 

SISPRENATAL 

Justificativa 

A  realização  de  02  exames  de  VDRL  para  sífilis  faz  parte  do  conjunto  de 

exames  preconizados  para  o  acompanhamento  pré‐natal  e  devem  ser 

registrados  no  SISPRENATAL.  A  identificação  de  UBS  com média  deste 

teste  inferior  a  01 por gestante  cadastrada no SISPRENATAL  aponta para 

possíveis falhas na alimentação do sistema visto que a assistência pré‐natal 

no Município de São Paulo está estruturada.  

Aspecto a ser considerado  Consistência 

Limitações  O  sistema  não  bloqueia  o  registro  de  mais  de  dois  exames  VDRL  por 

gestante o que pode influenciar no resultado. 

Fonte  SMS – São Paulo/Gerência de Processamento/ SISPN 

Método de cálculo 

Número  de  UBS  com  número médio  de  exames  VDRL  inferior  a  01,  por 

gestante  cadastrada, da  coorte do mês de  competência  / Número de UBS 

com as mesmas gestantes cadastradas no mesmo mês de competência.  

(1) Método para calcular o numerador: a partir do arquivo CADGEST.DBF, é 

criada  uma  coorte  identificando  dentro  de  cada  competência  (campo 

"CF_COMP") as gestantes cadastradas neste mês (campo "COD_GEST"). No  

arquivo REGEXA.DBF serão buscados os exames VDRL, realizados para este 

conjunto de gestantes. Será calculada a média de exames por gestante por 

unidade. As unidades com média de VDRL/gestante < que 1 serão somadas 

para compor o numerador do indicador. 

Categorias de análise 

Nível  de  agregação  administrativa:  Município  de  São  Paulo  (MSP), 

Coordenadoria  Regional  de  Saúde  (CRS);  Supervisão  Técnica  de  Saúde 

(STS); Estabelecimento Assistencial de Saúde (EAS). 

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22

 Relatório Estatístico Mensal Hospitalar ‐ REM 

REM  ‐ Indicador único  

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Denominação  Número de estabelecimentos que não informaram o REM pontualmente 

Descrição 

Refere‐se à quantidade de estabelecimentos municipais (hospitais, PS e PA) 

que não informaram o REM até o 15º dia do mês subseqüente ao período 

apurado.  

Justificativa 

Permite avaliar a pontualidade do estabelecimento no encaminhamento da 

base de dados, tendo em vista a necessidade de seu uso oportuno pela 

gestão.  

Aspecto a ser considerado  Pontualidade 

Limitações  ‐‐‐‐ 

Fonte  SMS / REM 

Método de cálculo 

Somatória mensal do número de estabelecimentos (Hospital, PS e PA) que 

não apresentaram o REM até o 15º dia do mês subseqüente ao mês de 

apuração.  

Categorias de análise Nível de agregação administrativa: Município de São Paulo (MSP), Esfera de 

gerenciamento (Autarquia, Organização Social). 

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Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos ‐ SINASC  

SINASC  ‐ Indicador 1 

 

 

SINASC  ‐ Indicador 2 

Denominação  Tempo médio entre nascimento e cadastro no SINASC/SMS‐SP 

Descrição 

Refere‐se ao tempo médio (em dias) entre a data de nascimento e de 

digitação (cadastro) no sistema.  Monitora o tempo decorrido entre estes dois 

momentos, apontando os estabelecimentos de saúde com problemas na 

agilidade da digitação das DN e na disponibilização da informação no sistema. 

Justificativa 

Permite verificar o tempo de disponibilização da informação. Quanto mais 

atualizada a base, mais prontamente poderão ser desenvolvidas as ações de 

vigilância e monitoramento 

Aspecto a ser considerado  Oportunidade 

Limitações  ____ 

Fonte  SINASC/SMS‐SP 

Método de cálculo Somatória (data de cadastro no SINASC/SMS‐SP ‐ data de nascimento do mês 

em análise) / total de registros do mês. 

Categorias de análise  Hospitais, Subprefeituras, Supervisões Técnicas de Saúde, CRS e município 

Denominação  Proporção de registros do SINASC com o campo bairro distrito de residentes 

no MSP não preenchido ou ignorado 

Descrição Refere‐se ao número de DN de residentes no MSP com campos referentes ao 

DA de residência da mãe não preenchido ou ignorado 

Justificativa 

A proporção elevada da ausência desta informação limita a utilização da base 

para o conhecimento da distribuição espacial dos nascimentos no MSP. Seu 

preenchimento requer uma codificação prévia 

Aspecto a ser considerado  Completitude 

Limitações  ____ 

Fonte  SINASC 

Método de cálculo Nº  de  registros  com  informação  de  DA  ignorado  ou  não  preenchido  de 

residentes no MSP / total de registros de mães residentes no MSP X 100. 

Categorias de análise  Hospitais, Subprefeituras, Supervisões Técnicas de Saúde, CRS e município. 

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24

SINASC  ‐ Indicador 3 

 

 

SINASC  ‐ Indicador 4 

 

Denominação Proporção de registro de tipos de anomalias congênitas não codificadas 

segundo a CID 10 

Descrição Refere‐se à ausência de identificação de tipo de anomalia congênita, segundo 

código da CID 10 

Justificativa  Contribui para avaliar o impacto da capacitação dos profissionais envolvidos  

Aspecto a ser considerado  Completitude 

Limitações 

Diagnóstico  tardio  da  anomalia.  Requer  o  envolvimento  de  profissional 

habilitado  (neonatologista)  e um processo de  trabalho bem definido no nível 

local 

Fonte  SINASC 

Método de cálculo Nº de  registros com anomalias congênitas não codificadas  /  total de  registros 

com anomalia congênita X 100 

Categorias de análise  Hospitais, Subprefeituras, Supervisões Técnicas de Saúde, CRS e município. 

Denominação  Número de nascimentos informados em duplicidade 

Descrição Refere‐se à verificação de registros com nome da mãe repetidos, 

incompatíveis com a informação sobre o tipo de gravidez (única). 

Justificativa  Permite a identificação de nascimentos informados de forma repetida 

Aspecto a ser considerado  Consistência  

Limitações  ___ 

Fonte  SINASC, prontuário 

Método de cálculo  Nº de registros de nascimento repetidos 

Categorias de análise  Hospitais, Supervisões Técnicas de Saúde, CRS e município. 

Observações 

A partir de  relatório do END_CONFER é gerada uma  listagem, por hospital, 

com nomes de mãe duplicados, com o campo tipo de gravidez = 1 (única) e as 

informações de peso,  sexo, data de nascimento  e hora do nascimento para 

que verificar se há gemelaridade ou não, podendo calcular a proporção de DN 

com duplicidade.  *O END_CONFER é um aplicativo em Access utilizado pela Gerência do 

SINASC para identificar as inconsistências do sistema, gerando relatórios por STS e hospital. 

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SINASC  ‐ Indicador 4 

 

 

Denominação Proporção de registros onde o peso do RN não é compatível com a idade 

gestacional 

Descrição Refere‐se à verificação de inexistência de compatibilidade entre peso ao nascer 

e idade gestacional 

Justificativa Permite que se identifiquem inconsistências no preenchimento dos dois campos 

interrelacionados 

Aspecto a ser considerado  Consistência  

Limitações  A incompatibilidade em alguns casos é real 

Fonte  SINASC, prontuários 

Método de cálculo Nº de registros com incompatibilidade entre o peso do RN e a idade gestacional 

/ total de registros X 100 

Categorias de análise  Hospitais, Supervisões Técnicas de Saúde e município. 

Observações 

A  partir  de  relatório  do  END_CONFER*  por  hospital  pode  ser  calculada  a 

proporção  de  DN  com  incompatibilidade  entre  peso  ao  nascer  e  idade 

gestacional. Os critérios do SINASC são os seguintes: peso maior que 1500 g, 

pouco provável para tempo de gestação inferior a 22 semanas; peso maior que 

2000 g, pouco provável para tempo de gestação de 22 a 27 semanas; peso maior 

que 2700 g, pouco provável para tempo de gestação de 28 a 31 semanas; peso 

maior que 4500 g, pouco provável para tempo de gestação de 32 a 36 semanas; 

peso maior  que  6000  g,  pouco  provável  para  tempo  de  gestação  de  37  a  41 

semanas; peso maior que 6500 g, pouco provável para  tempo de gestação de 

mais de 42 semanas.  

 

*O END_CONFER é um aplicativo em Access utilizado pela Gerência do SINASC para identificar 

as  inconsistências  do  sistema,  gerando  relatórios  de  cada  uma  das  inconsistências,  por  STS  e 

hospital. 

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 Sistema de Informações sobre Mortalidade ‐ SIM  

SIM  ‐ Indicador 1  

Denominação  Média de dias entre a data do óbito e a data de cadastro da DO 

Descrição 

É calculada quantidade de dias decorridos entre a data do óbito e a 

data de cadastro para cada óbito na base de dados. A somatória de 

dias é dividida pelo número de óbitos. 

Justificativa 

O intervalo de tempo em que uma informação é disponibilizada para 

análise é um aspecto importante, sendo desejável que esse tempo 

seja o menor possível. Este indicador mede o tempo médio, em dias, 

entre a ocorrência do evento óbito e a entrada da informação no 

SIM. 

Aspecto a ser considerado  Oportunidade 

Limitações 

Como existe a rotina de digitação antecipada para determinadas 

situações, o cálculo deve ser efetuado somente após o fechamento 

do mês, quando todas as DO ocorridas nos dias a serem estudados 

forem digitadas. 

Fonte  SIM 

Método de Cálculo (Data de cadastro‐data do óbito por data do óbito)/Nº óbitos na 

data do óbito 

Categorias de análise  Data do óbito, mês do óbito 

 

 

 

 

 

 

 

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27

SIM  ‐ Indicador 2 

 

 

 

 

Denominação Incompletitude das variáveis do Bloco V da DO para óbitos de menores 

de um ano 

Descrição 

Mede a incompletitude das variáveis do Bloco V da DO para óbitos de 

menores de 1 ano através da construção de um indicador que mensura 

a média da proporção de óbitos com variáveis em branco ou ignorada 

para cada variável desse bloco de variáveis. 

Justificativa 

A completitude de uma variável denota a qualidade da informação. O 

PRO‐AIM vem desenvolvendo esforços no sentido de melhorar a 

qualidade da informação das variáveis do Bloco V. Este indicador 

proporcionará a mensuração da completitude dessas variáveis, 

servindo também para identificar pontos prioritários da ação do PRO‐

AIM. 

Aspecto a ser considerado  Completitude 

Limitações  Não há 

Fonte  SIM 

Método de Cálculo 

∑ º ó á ó

10 

 

 

Variáveis z: 1. Idade da mãe, 2. Ocupação da mãe, 3. Escolaridade da 

mãe, 4. Quantidade de filhos vivos, 5. Quantidade de filhos mortos, 6. 

Semanas de gestação, 7. Tipo de gravidez, 8. Tipo de parto, 9. Peso ao 

nascer, 10. Número da DN. 

Categorias de análise  Mês do óbito, Estabelecimento de Saúde, local de ocorrência, atestante 

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SIM  ‐ Indicador 3 

 

 

 

 

 

 

Denominação  Incompletitude das variáveis do Bloco V da DO para óbitos fetais 

Descrição 

Mede a incompletitude das variáveis do Bloco V da DO para óbitos fetais 

através da construção de um indicador que mensura a média da proporção 

de óbitos com variáveis em branco ou ignorada, para cada variável desse 

bloco de variáveis 

Justificativa 

A completitude de uma variável denota a qualidade da informação. O PRO‐

AIM vem desenvolvendo esforços no sentido de melhorar a qualidade da 

informação das variáveis do Bloco V. Este indicador proporcionará a 

mensuração da completitude dessa variável, servindo também para 

identificar pontos prioritários da ação do PRO‐AIM. 

Aspecto a ser considerado  Completitude 

Limitações  Não há 

Fonte  SIM 

Método de Cálculo 

∑ º ó á ó

10 

 

Variáveis z: 1. Idade da mãe, 2. Ocupação da mãe, 3. Escolaridade da mãe, 

4. Quantidade de filhos vivos, 5. Quantidade de filhos mortos, 6. Semanas 

de gestação, 7. Tipo de gravidez, 8. Tipo de parto, 9. Óbito em relação ao 

parto, 10. Peso ao nascer 

Categorias de análise  Mês do óbito, Estabelecimento de Saúde, local de ocorrência, atestante 

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SIM  ‐ Indicador 4  

 

 

 

 

 

 

 

Denominação  Proporção de causas de óbitos imprecisas 

Descrição 

Mede a proporção de óbitos por causas imprecisas. Entende‐se por 

causa imprecisa aquela que, sem ser mal definida, não é a verdadeira 

causa básica da morte. Podem ser causas terminais, intervenientes ou 

categorias residuais de afecções ou circunstâncias de causas externas. 

Justificativa 

Tendo já atingido, em comparação com outras regiões do país, 

proporções baixas (<2%) de óbitos por causas mal definidas, o PRO‐

AIM vem desde 1997 buscando aprimorar a qualidade dos óbitos por 

causas imprecisas, como septicemia, escara de decúbito, lesões de 

intenção indeterminada, entre outras. Para tanto, definiu‐se uma 

relação de afecções consideradas imprecisas para acompanhamento 

da proporção do conjunto dessas afecções em relação ao total de 

óbitos. Uma proporção baixa dessas causas refletirá boa qualidade da 

base de dados. 

Aspecto a ser considerado  Precisão 

Limitações  Não há 

Fonte  SIM 

Método de Cálculo  (Número de óbitos por causas imprecisas/Total de óbitos) x 100 

Categorias de análise  Mês do óbito, Estabelecimento de Saúde, Atestante 

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Quesito endereço 

Indicador único calculado para seis sistemas distintos 

 

Elaboração do documento: Katia Cristina Bassichetto 

Denominação  Proporção de endereços de residentes não padronizados automaticamente* 

Descrição 

Número de registros cujos logradouros não foram completamente identificados 

pelo  Padronizador  de  Endereços**.  Representa  o  quanto  as  informações  do 

banco de dados se distanciam das  informações do cadastro de  logradouros do 

MSP vigente 

Justificativa Contribui  para  avaliar  a  qualidade  do  preenchimento  do  campo  logradouro, 

quando analisado juntamente com os demais indicadores. 

Aspecto a ser considerado  Consistência 

Limitações 

O Padronizador de Endereços não está atualizado, como conseqüência muitos 

logradouros  não  serão  padronizados,  ainda  que  estejam  corretamente 

preenchidos.  Admite‐se  que  o  viés  resultante  da  desatualização  do 

padronizador será semelhante para a mesma base de dados ao longo do tempo. 

Fontes Sistemas de Informação do SUS, com registros de endereço: SIH, SINASC, SIM, 

SISPRENATAL, SINAN‐Tb, SIA‐APAC 

Método de cálculo Número de registros 100% padronizados automaticamente/Total de registros x 

100 

Categorias de análise  Local de coleta primária com possível problema; STS, CRS e Subprefeituras.  

Observações 

*A  padronização  automática  refere‐se  à  proporção  de  concordância  dos 

endereços da base com os endereços do cadastro vigente do MSP  

**O Padronizador de Endereços  é um aplicativo desenvolvido pela PRODAM 

que compara os nomes dos  logradouros de uma base de dados que se deseja 

mapear,  com  o  nome  dos  logradouros  conforme  se  apresentam  na  base 

geográfica onde serão mapeados. Um nome pode estar 100% compatível, 99%, 

90%,  50%  ou  entre  50  e  90%.  Quando  os  nomes  são  compatíveis  ele 

automaticamente  preenche  vários  campos  de  um  banco  de  dados  que  serão 

utilizados  para  o mapeamento.  Entre  eles  o  nome  do  logradouro  compatível 

com a base geográfica, o Distrito Administrativo  (denominação e  código) e o 

CEP.