manual de acúmulo de cargo

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  • GOVERNO DO ESTADO DE SO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAO

    DIRETORIA DE ENSINO DA REGIO LESTE 5 Rua: Celso de Azevedo Marques, 502 - Mooca Tel: 2602-1240

    E-mail: [email protected] Site: http/deleste5.edunet.sp.gov.br

    Orientao Tcnica Acmulo de cargos/funes Outubro de 2008

    Tcnicos responsveis:

    Aparecida Cezrio e Shirley Galina

    1

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    ACMULO DE CARGOS

    Este manual tem por objetivo orientar os procedimentos a serem

    adotados com relao ao funcionrio/servidor que acumula cargos/funes e

    informar a legislao que disciplina o acmulo de cargos nesta Pasta.

    Todo ano temos ingresso, remoo e atribuies de

    aulas/classes, e com eles, aparecem os problemas com relao ao acmulo de

    cargos. A ateno deve ser redobrada para evitar problemas na posse e

    exerccio de cargo e o exerccio da funo, tendo em vista que o acmulo

    responsabilidade exclusiva do superior imediato.

    H que ficar claro que existem peculiaridades que devem ser

    observadas para se evitar irregularidades, pois preciso ter sempre em mente

    que o acmulo uma situao excepcional, vez que a regra geral a da

    proibio de acumular.

    A Constituio Federal disciplina que existe a possibilidade de

    acmulo de dois cargos ou funes, inexistindo a situao de trplice acmulo.

    Assim, os direitos individuais previstos na Carta Magna devem ser

    estritamente observados, aplicando-se o princpio da legalidade, vez que a

    vontade da Administrao Pblica a que decorre da lei.

    Para finalizar, no podemos esquecer do Princpio da

    Publicidade que regulamenta os atos do servio pblico, pois ele que, em

    consonncia com o artigo 37 da Constituio Federal, determina a divulgao

    dos atos administrativos. Assim, o ato decisrio deve ser publicado em dirio

    oficial no prazo determinado pelas legislaes que regulamentam o ingresso no

    servio pblico e o exerccio da funo pblica.

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    1 . LEGISLAO

    1.1. FEDERAL

    Constituio Federal de 05 de outubro de 1988

    Cargos, empregos e funes acumulveis Inciso, XVI, artigo

    37;

    Quais os cargos acumulveis - inciso XVII artigo 37;

    Mandado eletivo artigo 38;

    Possibilidade de juiz exercer funo do magistrio artigo 95,

    I;

    Servidores Militares artigo 42 e 142.

    Emenda Constitucional n 18, de 05 de fevereiro de 1998.

    Regulamentou a situao dos Servidores Militares.

    Emenda Constitucional n 19, de 04 de junho de 1998.

    Deu nova redao aos incisos XVI, a e b, XVII do artigo 37

    da CF/88.

    Emenda Constitucional n 20, de 15 de dezembro de 1998.

    Incluiu o 10 ao artigo 37 da CF/88, que regulamenta a

    percepo de mais de uma aposentadoria em situao de

    acmulo de cargos.

    Excepcionou a permanncia do funcionrio/servidor em

    situao de acmulo de cargos considerados como ilegal de

    quem j vinha acumulando provento/vencimento anterior

    publicao da referida emenda.(artigo 11 da EC).

    Emenda Constitucional n 34, de 13 de dezembro de 2001.

    Deu nova redao a alnea c do inciso XVI, artigo 37 da

    Constituio Federal.

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    1.2 ESTADUAL

    Constituio Estadual de 05 de outubro de 1989

    Cargos, empregos e funes acumulveis: Inciso XVIII - artigo

    115.

    Cargos que so passveis de acumulao - inciso XIX, artigo

    115;

    Servidores Militares 1 artigo 138.

    Lei n 10.261, de 28 de outubro de 1968.

    Cargo em comisso artigo 172;

    Permisso de acumular artigo 173;

    Acumulao ilegal processo administrativo 1 e 2 do

    artigo 174;

    Comunicao de acumulao ilegal artigo 175 - pargrafo

    nico;

    Do direito petio artigo 239.

    Lei Complementar n 207, de 05 de janeiro de 1979.

    Servidores Militares - inciso III, artigo 44.

    Lei Complementar n 209, de 17 de janeiro de 1979.

    Cargo em comisso artigo 8.

    Lei Complementar n 444, de 27 de dezembro de 1985.

    Cargo em comisso artigo 110.

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    Lei Complementar n 836, de 30 de dezembro de 1997.

    Limite de horas em situao de acmulo de cargos sendo dois

    cargos desta Pasta artigo 12

    Decreto n 41.915, de 02 de julho de 1997.

    Definio de cargo tcnico, emprego e funo tcnica;

    Abrangncia;

    Compatibilidade de horrios;

    Autoridade competente para verificar a legalidade da

    acumulao;

    Acumulao de proventos e vencimentos;

    Licena sem vencimentos;

    Prazos para recurso.

    Decreto n 53.037, de 28 de maio de 2008,

    Regulamenta a necessidade de publicao do ato decisrio

    para o exerccio do cargo e da funo, eximindo previamente

    posse do cargo pblico.

    Artigo 19.

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    2. ACUMULAO.

    A Constituio de 1988 permite o acmulo de dois cargos

    de professor, dois cargos privativos de mdico e de um cargo de

    professor com outro tcnico cientfico. A Emenda Constitucional n 34,

    de 13.12.2001, passou a admitir o acmulo de cargos ou empregos

    privativos de profissionais da sade com profisses regulamentadas.

    Conseqentemente, o acmulo de cargos deve ser informado pelo

    servidor/funcionrio autoridade competente prevista no artigo 8 do

    Decreto n 41.915/97, para anlise da legalidade da acumulao e

    compatibilidade de horrios e jornadas.

    Somente se os cargos forem acumulveis e se os horrios

    e jornadas compatveis, o ato ser publicado considerando a

    acumulao legal.

    Importante ressaltar que, mesmo que o servidor, no outro

    emprego, seja celetista, caracteriza-se situao de acmulo de cargos se

    a fonte pagadora for pblica.

    3. REQUERIMENTO

    3.1. A autoridade competente (artigo 8 do Decreto n

    41.915/97) dever fornecer ao funcionrio/servidor que pretende

    acumular cargos/funes o modelo (anexo 1 e 2) da declarao em que

    ir informar se exerce ou no outra funo pblica;

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    3.2. Em caso de declarao que exerce outro cargo/funo

    pblica, exigir o documento emitido pelo outro rgo que comprove o

    horrio de trabalho e a carga horria semanal exercida.

    3.3. Na impossibilidade de se verificar a legalidade do

    acmulo pretendido, solicitar ao funcionrio/servidor a comprovao da

    escolaridade exigida para exercer o cargo na outra esfera, sendo o edital

    do concurso o documento hbil para esse fim;

    3.4. Se o cargo for em comisso, solicitar cpia da

    legislao que criou o cargo junto aquele rgo.

    3.3. Se for servidor aposentado, exigir documentos que

    comprovem a fonte pagadora de seus proventos, vez que se for de

    provenincia do INSS no representa acmulo de cargos, conforme pode

    se verificar no item 9, no carecendo publicao de ato decisrio;

    3.4. Se no for fonte pagadora o INSS, dever ser

    analisado o acmulo conforme descriminado no item 3.3.

    3.5. A publicao do ato decisrio dever ocorrer

    anteriormente ao exerccio, devendo dar cincia ao interessado em

    qualquer uma das hipteses (legal ou ilegal).

    3.6. Acmulo legal: o ato dever era anexado ao

    pronturio do servidor;

    4. ACMULO ILEGAL:

    a) dar cincia ao funcionrio/servidor (por escrito) do ato

    decisrio, se o interessado recusar-se a assinar o

    documento, faz-lo mesmo assim com duas

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    testemunhas, observando no prprio documento a

    recusa;

    b) Ter 30 (trinta) dias para pedir reconsiderao do ato

    autoridade que publicou o ato decisrio, sendo que

    dever apresentar novas provas e argumentos;

    c) Em caso de indeferimento, caber recurso hierrquico

    at autoridade mxima administrativa, o Senhor

    Governador do Estado, observando o prazo mximo

    para o pedido de recurso do funcionrio/servidor de 30

    (trinta) dias;

    d) Passado este prazo, em qualquer das instncias

    recursais, a autoridade competente dever notificar o

    funcionrio/servidor para optar por uns dos cargos,

    empregos ou funes, comprovando dentro deste prazo

    que foi exonerado do outro cargo ou dispensado do

    outro emprego ou funo;

    e) Se a escolha no for efetuada no prazo de 30 (trinta)

    dias, dever ser proposta a instaurao de processo

    administrativo.

    4. SUSPENSO DE PAGAMENTO.

    Para falarmos de suspenso de vencimentos,

    primeiramente, vamos verificar o disposto no artigo 174 da Lei n

    10.261/68, que disciplina a restituio de valores percebidos

    indevidamente nos casos em que ficar comprovado, mediante processo

    administrativo, o exerccio de cargos/funes em situao de

    acumulao ilegal, portanto, se o perodo de exerccio irregular foi

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    remunerado, o fato implicar restituio/estorno de pagamento e, se

    no houve remunerao, no h que se cogitar pleite-la.

    Deve-se, tambm, verificar que no se pode considerar

    como de direito, pagamento atividade calada em procedimento

    irregular, ou seja, julgada ilegal, porque o ato ilegtimo no gera

    conseqncias de direito.

    Preocupados com a restituio, vez que, na grande

    maioria das vezes o valor bem relevante, pode ocorrer em situaes

    espordicas, que o funcionrio/servidor pretenda isentar-se desta

    restituio.

    Nesta situao, caber a restituio ao superior

    hierrquico, conforme disciplina o Decreto n 41.599, de 21 de fevereiro

    de 1997 que dispe sobre procedimentos para ressarcimento e

    imposio de responsabilidade a servidor que der origem a pagamentos

    indevidos a outros servidores, bem como a Portaria CAF n 11/99.

    Sugerimos que passados 30 (trinta) dias da cincia do

    interessado quanto ilegalidade da acumulao, e se o pedido de

    reconsiderao no acrescentou elementos que alterem os fatos e

    motivos apresentados, comunicar o rgo pagador que o acmulo de

    cargos ilegal, solicitar a suspenso dos vencimentos.

    No caso de o pedido de reconsiderao apresentar provas

    e argumentos para modificar a anlise primeira, no carece ser efetuada

    a comunicao ao rgo pagador, mas apenas a publicao do ato

    acolhendo o pedido de reconsiderao para declarar que o acmulo

    legal.

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    5. CARGO TCNICO:

    A definio de cargo tcnico ou cientfico est disciplinada no

    artigo 4 do Decreto n. 41.915, de 02 de julho de 1997, que dispe

    sobre acumulaes remuneradas de cargos, empregos e funes no

    mbito do servio pblico estadual.

    Assim, para que o cargo seja considerado como de

    natureza tcnica, h que se verificar as condies para o provimento do

    cargo/funo, ou seja, atentar para a exigncia da escolaridade exigida

    para o exerccio do cargo que j exerce.

    Deve, tambm, ser observado que a Constituio

    Federal/88, nas disposies que regulamentam a matria de acmulo

    de cargos, no fez meno aos cargos administrativos, motivo este, que

    no h possibilidade do acmulo desta categoria de profissionais com o

    cargo de professor.

    6. MILITARES

    6.1. Militar na Ativa

    Tendo em vista o que dispem os artigos 42 e 142, II e III,

    acrescentado pela Emenda Constitucional n 18/98, o militar (Foras

    Armadas: Marinha, Exrcito e Aeronutica), no poder acumular o

    exerccio das duas funes, havendo vedao legal.

    Somente o Policial Militar poder entrar em exerccio em

    cargo ou funo do magistrio.

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    6.2. Militar na Reserva Remunerada.

    Estando o militar na reserva remunerada, a regra a ser

    verificada a contida no artigo 4 do Decreto n 41.915/97, ou seja,

    analisar se o cargo que ocupava quando na atividade era de natureza

    tcnica.

    7. CARGO ELETIVO

    7.1. Vereador

    Conforme o disposto no inciso III do artigo 38 da

    Constituio Federal, uma vez comprovada a incompatibilidade de

    horrios, poder o servidor pblico investido no mandato de Vereador,

    afastar-se do seu cargo ou funo, optando por uma das

    remuneraes, caso contrrio, dever exercer os 2 (dois) cargos.

    7.2. Prefeito

    Ao funcionrio/servidor investido no mandado de Prefeito,

    no permitido exercer em regime de acumulao o cargo eletivo com a

    docncia, cabendo a ele se afastar nos termos do artigo 38, II da CF/88,

    podendo optar por uma das remuneraes.

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    8. JUIZ E MEMBROS DO MINISTRIO PBLICO

    Segundo o que dispe o artigo 95, I da Constituio

    Federal de 1988 ao juiz facultado exercer, em regime de acmulo o

    cargo de Magistrado com a funo/cargo do Magistrio, desde que

    atendidas as demais exigncias legais.

    O artigo 128, 5, II, d da Lei Maior veda, tambm aos

    membros do Ministrio Pblico, exercer, ainda que em

    disponibilidade, qualquer outra funo pblica, salvo uma do

    magistrio.

    9. APOSENTADORIA

    Conforme o artigo 10 do Decreto n 41.915/97, a

    acumulao de proventos e vencimentos ou salrios, somente

    permitida quando se tratar de cargos, empregos ou funes

    acumulveis na atividade, na forma prevista na Constituio

    Federal/88, devendo, a anlise deve ser feita de acordo com o disposto

    no artigo 4 do Decreto acima citado.

    10. CARGO EM COMISSO

    10.1. Aposentado

    ... a Lei n 9.527, de 10/12/97, que altera a Lei n

    8.112/91, incluiu um 3 ao artigo 118, para considerar acumulao

    proibida a percepo de vencimento de cargo ou emprego pblico efetivo

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    com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram

    essas remuneraes forem acumulveis na atividade. Como se v, a

    proibio somente atinge os ocupantes de cargos efetivos, deixando as

    portas abertas para que os aposentados acumulem proventos com os

    vencimentos de cargo em comisso. (Maria Sylvia Zanella Di Pietro Direito

    Administrativo 12 Edio fls. 447)

    Pelo exposto, fica claro que o funcionrio/servidor

    aposentado poder exercer em COMISSO outro cargo sem que seja

    necessria a anlise nos termos do artigo 4 do Decreto n 41.915/97,

    mas esta afirmativa no exime a publicao do ato decisrio prvio ao

    exerccio do cargo para o qual foi nomeado.

    10.2. Servidor/funcionrio em atividade

    O artigo 9 do Decreto n 41.915/97, disciplina que o

    servidor em regime de acmulo que for nomeado para cargo em

    comisso, designado em cargo vago ou ainda para o exerccio de funo

    retribuda mediante pr labore deve ser comprovado para fins de

    publicao de ato decisrio, que se pelo menos um deles (o

    cargo/funo base ou o segundo) atende os requisitos necessrios para

    a acumulao pretendida.

    Em caso de funcionrio ativo, de um nico cargo que for

    nomeado para outro cargo, em comisso, dever, para o exerccio desse

    segundo cargo, ser providenciada, previamente, a publicao do ato

    decisrio. Para tanto, a anlise deve ser efetuada de acordo com o que

    dispe o artigo 4 do Decreto n 41.915/97.

    11. INSS

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    Tratando-se de aposentadoria paga pelo INSS, verificamos

    que esse assunto j foi objeto de anlise, portanto devemos mencionar o

    Parecer PA-3 n104/97 e 97/99, ambos aprovados pelo Senhor

    Procurador Geral do Estado, e especificamente o Parecer PA 3 n

    97/99, reexaminando a questo em decorrncia da publicao da

    Emenda Constitucional 20/98, em seu item 14.3.1 e 14.4, concluiu,

    como segue:

    14.3.1 O fato de haver o Constituinte vedado expressamente

    (com as excees mencionadas) a percepo cumulativa de

    remunerao pelo exerccio de cargo, funo ou emprego

    pblico e proventos de aposentadoria decorrentes do art.40 ou

    dos arts. 42 e 142, sem mencionar as aposentadorias

    percebidas com base nos arts. 201 e segs. da Constituio,

    forte argumento em favor da inexistncia de bice

    constitucional acumulao de vencimentos ou salrios

    pagos pela Administrao pblica com aposentadoria paga

    pelo INSS ao empregado pblico inativo.

    14.4 Isto posto, no vislumbramos nos dispositivos

    veiculados pela Emenda Constitucional n 20/98 elementos

    que determinem a mudana da orientao, aprovada sob a

    gide da ordem constitucional anterior, no sentido de ser

    vivel a acumulao de benefcio previdencirio da

    aposentadoria paga pelo INSS a ex-servidores com a

    remunerao pelo exerccio de cargo, funo ou emprego na

    Administrao Pblica.

    A percepo simultnea de proventos advindos do

    Instituto Nacional do Seguro Social INSS, com os vencimentos de

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    cargo/funo/emprego, nesta Pasta, no caracterizam acumulao de

    cargos.

    Para que fique comprovado o percebimento da

    aposentadoria pelo INSS, dever ser fornecido, pelo

    funcionrio/servidor, cpia do demonstrativo do pagamento de referido

    beneficio.

    12. DOCENTE

    O acmulo de duas funes ou dois cargos docentes

    permitido, desde que haja compatibilidade de horrios, devendo ser

    verificado, em caso de dois cargos junto a esta Pasta, o limite de horas

    exercidas semanalmente.

    Dever ser publicado o ato decisrio no exerccio do cargo

    e no da posse.

    12.1. CATEGORIAS: F X L (docentes)

    Os docentes OFAs - categoria F, abrangidos pela L.C. n

    1.010/2007, que, portanto, no podem ser dispensados a critrio da

    administrao, devem ser previamente esclarecidos e prevenidos de

    que, tanto no processo inicial, quanto durante o ano, somente podero

    ter aulas atribudas de acordo com a forma de admisso (vnculo) com

    que foram alcanados pela referida L.C., ou seja, se estiver admitido

    como PEB II, ter atribudas apenas aulas da sua habilitao (especfica

    ou no especfica) e se estiver como PEB I (aulas), apenas aulas de sua

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    qualificao, observado inclusive o Nvel da admisso (I ou IV), na exata

    conformidade do disposto nos artigos 28, 29 e 30 da Lei Complementar

    n 836/97.

    Assim, no caso de vir a ter aulas atribudas que sejam

    incompatveis com o vnculo que apresente, o docente somente poder

    assumi-las, se pedir dispensa da funo (dispensa tipo 1); caso

    contrrio, ter a atribuio anulada e entrar (ou permanecer) em

    perodo de interrupo de exerccio.

    Em caso de existncia de Portaria de Admisso categoria

    F - aulas, abrangidos pela L.C. n 1.010/2007, mesmo que se encontrar

    com interrupo de exerccio e obter xito em atribuio de classe ou

    classe especial (campo de atuao), categoria L, ser necessria a

    prvia publicao de ato decisrio para o exerccio desta nova funo.

    Devemos nos ater s situaes em que o

    funcionrio/servidor encontra-se com interrupo de exerccio e que j

    acumula cargo/funo em outra Esfera ou Pasta, e obter xito em

    atribuio de classe/aulas em campo de atuao diverso da Portaria de

    admisso sobrestada, dever pedir dispensa desta Portaria para poder

    assumir a nova funo.

    12.2. PROFESSOR EVENTUAL

    Quanto admisso eventual, mesmo no se configurando

    vnculo, consiste em exerccio remunerado das funes docentes,

    portanto, quando concomitante ao exerccio de uma funo docente em

    outro campo de atuao, caracteriza situao de acumulao, havendo

    necessidade da publicao de ato decisrio.

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    13. POSTO DE VICE-DIRETOR

    Diretor de Escola aposentado, acumulando com

    cargo/funo de professor, no poder ser designado para o posto de

    Vice-Diretor de Escola, por inconvenincia administrativa, tendo em

    vista que a principal funo do Vice-Diretor de Escola a de substituir

    o Diretor de Escola em todos os seus impedimentos legais e

    temporrios, ocasio em que se caracterizar acmulo de cargos ilegal.

    Em situao de acmulo de cargos ou funes, de um

    deles for designado para exercer o Posto de Trabalho de Vice-Diretor de

    Escola, dever ser verificada a compatibilidade de horrios e o limite de

    carga horria semanal.

    14. LIMITE DE CARGA HORRIA SEMANAL

    O total de carga horria de 2 (dois) cargos ou

    funes de docente no pode ultrapassar 64 (sessenta e quatro) horas

    semanais. Deve ser levado em considerao que este limite somente

    ocorrer quando se tratar de acmulo de cargos/funes no mbito da

    Secretaria da Educao do Quadro do Magistrio, conforme artigo 29 da

    Resoluo SE n 90, de 09/12/2005 e o 2 do artigo 12 da Lei

    Complementar n836/97.

    OBS: quando o acmulo de cargos/funes for com outra

    Secretaria ou esfera no h que ser analisado o limite de carga

    horria semanal.

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    15. LIMITE DE CARGA HORRIA DIRIA

    No que diz respeito quantidade de horas dirias em cada

    cargo, cabe-nos esclarecer que o inciso XIII do artigo 7 da Constituio

    Federal/88, prev durao do trabalho normal no superior a 8 (oito)

    horas dirias e quarenta e quatro semanais, sendo que em situao de

    acmulo de cargo, esse total de horas para cada cargo, dentro do

    limite possvel de exerccio sem que haja prejuzo aos educandos. Para

    tal computo deve ser levado em considerao tambm o HTPC.

    16. PRAZOS (acmulo ilegal)

    O artigo 239, da Lei n 10.261/68, regulamenta que o

    funcionrio tem direito de pedir reconsiderao e recorrer de decises,

    desde que o faa dentro de 30 (trinta) dias. Expirados esse prazo, cabe

    autoridade competente tomar as providncias cabveis.

    Aps a publicao do Ato Decisrio de acumulao ilegal

    pela autoridade competente, dever ser atendido o que dispe os artigos

    14 e 15 do Decreto n. 41.915/97 e artigo 174 da Lei n. 10.261/68.

    17. CONVOCAO

    Independentemente de o acmulo ser caracterizado legal,

    h que se observar que, quando convocado, o professor, em

    determinado cargo ou funo, ficar o mesmo dispensado do ponto

    somente no referido cargo/funo em que se der a convocao, no

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    podendo, sob alegao de estar a servio de um deles, eximir-se de

    cumprir o exerccio do outro, uma vez que acumular cargos opo do

    servidor.

    18. Licena para tratamento de Sade:

    Em caso de necessidade de afastamento para tratar de

    sade o funcionrio/servidor dever afastar-se nos dois cargos,

    conforme estabelece os artigos 181 e 187 da Lei n 10.261/68

    Estatuto dos Funcionrios Pblicos Civis do Estado de So

    Paulo.

    19. Compatibilidade de Horrios

    A compatibilidade de horrios comprovada quando

    existir a possibilidade de exerccio dos cargos, em horrios diversos,

    sem prejuzo do nmero regulamentar de horas de trabalho de cada

    um, assim dever ser verificado que entre o trmino do horrio de um

    deles e o incio do outro, tenha pelo menos uma hora de intervalo, se no

    mesmo municpio, exceto se no mesmo estabelecimento ou prximos e

    de duas horas, em municpios diversos;

    No caso de unidades de exerccio prximas, o intervalo

    poder ser de 15 (quinze) minutos (no mnimo).

    Tambm deve ser levada em conta a necessidade de ser

    comprovada a possibilidade de acesso aos locais de trabalho pelos

    meios normais de transporte.

    20. AFASTAMENTO SEM VENCIMENTOS

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    20

    O funcionrio que se encontrar afastado nos termos do

    artigo 202 da Lei n 10.261/68, no poder exercer outra funo/cargo

    pblico, conforme vedao contida no artigo 13 do Decreto n

    41.915/97.

    Deve ser observado que esta vedao atinge apenas cargos

    na esfera Estadual, no abrangendo cargos, por exemplo, do municpio.

    21. PRESTAO DE SERVIOS - NOTA FISCAL

    A prestao de servios com emisso de nota

    fiscal no caracteriza acmulo de cargo/funo, conforme

    entendimento exarado no Parecer n 1765/2008, de

    30/09/2008, da Consultoria Jurdica/SE.

    O referido parecer nos traz que a atividade de treinador

    de futebol, na qualidade de prestao de servios, se nos afigura privada

    e, assim, ainda que remunerada pelos cofres pblicos, no corresponde

    ao exerccio de cargo, funo ou emprego publico.

    No se configura acumulao de cargos esse tipo de

    atividade desde que no ocorra prejuzo para a administrao, quanto

    s atividades nela desenvolvidas.

    Assim, em situaes anlogas a esta, ou seja, treinador

    de futebol deve ser aplicado o mesmo entendimento, casos de situaes

    divergentes que restarem dvidas quanto ao exerccio, dever ser

    autuado processo e encaminhado para anlise tcnica e jurdica dos

    rgos superiores.

    21. EXERCCIO SEM A PUBLICAO DO ATO DECISRIO

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    21

    O Decreto n 41.915/97, que em seu artigo 8 estabelece

    os critrios quanto publicao de ato decisrio, dentre elas a

    necessidade de a autoridade competente, responsvel pelo exerccio do

    servidor admitido para a funo atividade, publicar o ato decisrio,

    previamente, no havendo outro modo de interpretar o referido

    dispositivo legal.

    O Decreto n 53.037, de 28/05/2008, que dispe sobre

    a regionalizao dos concursos pblicos para provimento de cargos do

    Quadro do Magistrio da Secretaria da Educao, define normas

    relativas remoo, a substituio e a contratao, determina em seu

    artigo 19, que a publicao de ato decisrio sobre acumulao

    remunerada de integrante do Quadro do Magistrio deve ocorrer antes

    do incio do exerccio no cargo ou na funo-atividade. E no

    Pargrafo nico estabelece que quando houver alterao da situao

    funcional, em especial no que envolver horrio e/ou local de trabalho,

    dever ser verificada a regularidade da acumulao remunerada, com

    publicao de novo ato decisrio.

    E quando houver exerccio indevido dever ser apurada a

    responsabilidade da autoridade competente que permitiu o exerccio

    indevido da servidora, nos termos do artigo 264 e 265 da Lei n

    10.261/68.

    22. AGENTE POLTICO

    Emprego em comisso de Secretrio Municipal no pode ser

    caracterizado como tcnico ou cientfico para que possa ser acumulvel

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    com o cargo/ funo docente uma vez que definido como Agente

    Poltico tendo em vista o disposto no artigo 39, 4 DA Constituio

    Federal de 1988, que estabelece a remunerao dos secretrios

    Municipais na mesma condio dos detentores de mandato eletivo.

    Este entendimento foi definido pelo Tribunal de Contas do

    Estado de So Paulo no Processo TC- 800246/240/00, que concluiu:

    via de regra, proibida a acumulao de cargos e funes na

    Administrao pblica, exceto em casos especficos, que so

    ressalvados pela prpria Constituio Federal de 1988.

    23. PROFESSOR READAPTADO

    O funcionrio/servidor que acumula cargo/funo em

    outra esfera e for readaptado pelo Departamento de Percias Mdicas do

    Estado, dever ser oficiado o outro rgo da readaptao do (a)

    interessado (a).

    Se este permanecer exercendo o outro cargo/funo,

    dever ser oficiada a CAAS do exerccio, solicitando parecer da

    manuteno ou no da Smula CAAS publicada.

    Em caso de manuteno da smula, deve ser analisada

    a situao de acordo com os artigos 4 e 5 do Decreto n 41.915/97.

    24. DESCARACTERIZAO DE ACMULO DE

    CARGOS

    Somente em casos de afastamento nos termos do

    artigo 202 da Lei n 10.261/68, por este ocorrer sem remunerao

    poder descaracterizar a acumulao ilegal.

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    Deve ser observado que, independente do afastamento

    autorizado e iniciado seu gozo, dever ser publicado o devido ato

    decisrio com a ressalva de que a acumulao regular enquanto

    perdurar o afastamento sem vencimentos.

    Esta exceo no poder ser aplicada nas situaes em

    que os cargos no so acumulveis pela matria, ou seja, os no

    previstos na Constituio Federal.

    Os demais afastamentos que ocorrem sem prejuzo de

    vencimentos, no descaracterizam a ilegalidade do acmulo de

    cargo/funo publicado em Dirio Oficial, nem suspende ou interrompe

    a contagem do tempo para atender os prazos previstos em lei.

    ANEXO 1

    DECLARAO

    ....................................................................., RG .................................. declaro, sob pena de responsabilidade, para fins de acumulao

    remunerada, que:

    ( ) exero ( ) no exero ( ) outro cargo ( ) emprego ( ) funo pblica

    Obs. Os campos abaixo somente devero ser preenchidos em caso do declarante ocupar outro cargo, emprego ou funo pblica.

    1) IDENTIFICAO DA UNIDADE /CARGO

    Unidade: .............................................................Fone:.......................... Endereo: ..............................................................................................

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    Bairro: ..............................................................Cidade: ........................ Cargo/emprego/funo: ....................................Regime Jurdico:...........

    2 HORRIO DE TRABALHO

    Dia da Semana Entrada Sada Entrada Sada

    2 Feira

    3 Feira

    4 Feira

    5 Feira

    6 Feira

    Sbado

    TOTAL DA CARGA HORRIA SEMANAL:

    Esclareo que a distncia entre as unidade em que vou atuar de

    aproximadamente..........km e que utilizarei ...........................como meio

    de transporte, gastando no percurso...............horas e ..............minutos.

    ______________________________ ______________________________

    Assinatura do Funcionrio/Servidor (a)

    ANEXO 2

    DECLARAO

    ......................................................................, RG.............................,

    DECLARO, sob pena de responsabilidade, para fins de acumulao

    remunerada, que sou aposentado (a) e que na atividade exercia o (a)

    cargo/emprego/funo de .............................., ....................................

    Local e Data

    (Denominao) (Reg. Jurdico)

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    para o (a) qual era exigida a escolaridade ................................... e

    que prestava servios no (a) ...............................................................da

    (o)....................................................... em..............................................

    OBS: Anexar documentos relativos sua aposentadoria:

    ____________________________

    _____________________________

    (Unidade)

    Secretaria, Autarquia, Fundao, etc. Local/cidade

    Local e Data

    Assinatura Funcionrio/servidor