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SISTEMA DE GESTÃO PATRIMONIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS RESPONSÁVEL(EIS) PELA PRÁTICA: Nome: NELSON BARBOSA JR. Cargo: DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Telefone: 34 32182089 email: [email protected] Nome: LUIS FERNANDO FAINA Cargo: DIRETOR DO CENTRO TECNOL. DA INFORM. Telefone: 34 32182026 email: [email protected] Nome: FÁBIO LEMES DA CUNHA Cargo: ANALISTA DE TI Telefone: 34 32182029 email: [email protected] Nome: RAULCEZAR ALVES Cargo: ANALISTA DE TI Telefone: 34 32182029 email: [email protected] Nome: JOSE LUIS KORCKIEVICZ Cargo: GERENTE DA DIVISÃO DE MANUTENÇÃO Telefone: 34 32182336 email: [email protected] Nome: PAULO ROBERTO PERES Cargo: GERENTE DA DIVISÃO DE PATRIMONIO Telefone: 34 32182444 email: [email protected] Nome: JOSÉ INIVALDO RIBEIRO Cargo: GERENTE DA DIV. DE RECEP. DE EQUIPAM. Telefone: 34 32182355 email: [email protected] Parceiro(s): CTI/UFU – Centro de Tecnologia da Informação Data de início da implementação: Desenvolvimento: 30/11/2009 Piloto: 05/04/2010 Implementação Completa: 01/07/2010 Categoria e área de atuação da prática: ( X ) Recursos Logísticos ( X ) Patrimônio (normas e procedimentos para inventários de Bens Públicos, Bens Imóveis, Bens Móveis, Bens Fungíveis e Materiais Consumíveis, Bens Divisíveis, Bens Singulares e Coletivos, Bens de Natureza Industrial Contagem x Registro)

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Page 1: SISTEMA DE GESTÃO PATRIMONIAL - …melhorespraticas.mec.gov.br/arquivos/uberlandia.pdf · conceito de multi ‐empresa que ... complementares no intuito de possibilitar um controle

  

SISTEMA DE GESTÃO PATRIMONIAL 

 

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 

  

  

  

RESPONSÁVEL(EIS) PELA PRÁTICA:  

Nome: NELSON BARBOSA JR.  Cargo: DIRETOR DE ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS Telefone: 34 3218‐2089  e‐mail: [email protected] 

Nome: LUIS FERNANDO FAINA  Cargo: DIRETOR DO CENTRO TECNOL. DA INFORM. Telefone: 34 3218‐2026   e‐mail: [email protected]  

Nome: FÁBIO LEMES DA CUNHA  Cargo: ANALISTA DE TI Telefone: 34 3218‐2029  e‐mail: [email protected]  

Nome: RAULCEZAR ALVES  Cargo: ANALISTA DE TI Telefone: 34 3218‐2029  e‐mail: [email protected] 

Nome: JOSE LUIS KORCKIEVICZ  Cargo: GERENTE DA DIVISÃO DE MANUTENÇÃO Telefone: 34 3218‐2336  e‐mail: [email protected] 

Nome: PAULO ROBERTO PERES  Cargo: GERENTE DA DIVISÃO DE PATRIMONIO Telefone: 34 3218‐2444  e‐mail: [email protected]   

Nome: JOSÉ INIVALDO RIBEIRO  Cargo: GERENTE DA DIV. DE RECEP. DE EQUIPAM.   Telefone: 34 3218‐2355  e‐mail: [email protected]  

 

Parceiro(s): CTI/UFU – Centro de Tecnologia da Informação 

 

Data de início da implementação:  

Desenvolvimento: 30/11/2009 

Piloto: 05/04/2010 

Implementação Completa: 01/07/2010 

 

Categoria e área de atuação da prática: 

( X ) Recursos Logísticos  ( X ) Patrimônio (normas e procedimentos para inventários de Bens Públicos, Bens Imóveis, Bens Móveis, Bens Fungíveis e Materiais Consumíveis, Bens Divisíveis, Bens Singulares e Coletivos, Bens de Natureza Industrial ‐  Contagem x Registro) 

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Resumo dos objetivos:  

 

Desenvolver  um  Sistema  de  Controle  Patrimonial  Integral  que  permita  o 

acompanhamento de todo o ciclo do bem patrimonial na instituição desde sua recepção, 

armazenamento,  tombamento,  fechamentos  contábeis,  inventário,  depreciação  (em 

estudo),  transferências  de  lotação,  transferências  de  responsabilidade,  pedidos  de 

manutenção e laudo de baixa. 

 

Descrição da situação anterior à prática (perdas, desperdícios, ineficácias, obstáculos ou 

dificuldades que a prática veio minimizar ou eliminar): 

 

Até o ano de 2005 a Universidade Federal de Uberlândia utilizou um Mainframe IBM que 

rodava um sistema de registro patrimonial desenvolvido em linguagem COBOL. Apesar de 

ser um sistema limitado às operações de tombamento e fechamentos contábeis, ele por 

algum  tempo  foi  referência para  algumas  instituições que nos  visitavam para  troca de 

experiências. Com a desativação deste equipamento em 2006,  surgiu a necessidade de 

desenvolvimento de um novo sistema em caráter provisório, uma vez que a UFU estava 

implantando o sistema SIE (Sistema de Informação Educacional), que havia sido adquirido 

recentemente  da Universidade  de  Santa Maria  e  que  possuía  um módulo  de  controle 

patrimonial que deveria ser  implantado. Foi então criado pelo CTI (Centro de Tecnologia 

da Informação) o SIPAT (Sistema de Patrimônio) que passou a atender provisoriamente as 

atividades da Divisão de Patrimônio. 

 

 

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Com a  implantação do SIE  foram  feitas avaliações do módulo de controle patrimonial e 

verificou‐se uma série de dificuldades em sua implantação, a saber: migração da base de 

dados que não era plenamente atendida no novo sistema; dificuldade de trabalho com o 

conceito de multi‐empresa que possibilitaria o controle patrimonial  integrado da UFU e 

suas fundações de apoio; falta de autonomia nas adequações que se faziam necessárias; 

alto custo de manutenção; e elevado custo de suporte mensal. 

 

Em 2009 a UFU decidiu não mais  implantar este módulo e avançar na consolidação de 

uma solução  interna que vinha atendendo até então de  forma satisfatória. Percebeu‐se 

que os grandes gargalos do sistema não estavam em suas  funcionalidades, mas sim em 

suas duas principais  interfaces, ou seja, os formulários de PSM (Pedido de Solicitação de 

Manutenção) e o TBP (Transferência de Bem Patrimonial). 

 

  

 

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As principais dificuldades então enfrentadas eram: 

 

Falta de documentação de movimentação de bens, ou  seja, o bem era  retirado 

com a respectiva solicitação de serviço e o usuário somente receberia a sua via do 

formulário  assinada  pelo  setor  competente  posteriormente,  ocasionando  o 

extravio  ou  a  não  devolução  do  documento,  deixando  o  usuário  com  a  carga 

patrimonial, mas sem um documento capaz de comprovar a retirada do bem; 

Operação  manual  de  pedidos  e  processamentos  de  formulários,  exigindo  um 

número elevado de servidores para realizar a tarefa; 

Falta de logística estruturada para atender de forma eficaz as entregas de bens e 

coletas de equipamentos para manutenção e bens para baixa; 

Impossibilidade de  conferência  se o equipamento enviado para manutenção ou 

baixa  correspondia  com  a  placa  de  patrimônio  e  se  a  carga  patrimonial  estava 

registrada adequadamente em nome do solicitante; 

Morosidade  do  processo  de manutenção  de  equipamentos,  prejudicando  tanto 

atividades de ensino como de pesquisa; 

Falta de transparência e segurança durante o processo de manutenção, uma vez 

que  o  usuário  não  tinha  como  acompanhar  o  andamento  das  várias  etapas 

envolvidas na manutenção; 

Deficiência  no  acompanhamento  dos  contratos  de manutenção  e  garantias  de 

serviços externos realizados. 

No caso do TBP as vias do formulário acompanhavam o fluxo do equipamento do 

cedente  até o  receptor  e posteriormente para  a DIPAT,  ficando o  cedente  sem 

possibilidade  de  acompanhamento  do  fluxo,  sem  saber  se  o  receptor  havia 

assinado o documento e sem a confirmação da transferência da carga patrimonial; 

As baixas patrimoniais em função de leilão dependiam de lançamento no sistema 

de cada item do leilão (foram identificados casos de bens que foram para leilão e 

que,  posteriormente,  não  foram  baixados  no  sistema  por  falha  humana, 

permanecendo a responsabilidade da carga patrimonial sobre o usuário);  

Lançamentos  errados  em  função  de  um  preenchimento manual  não  legível  ou 

equivocado; 

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Falta  de  segurança  administrativa  quanto  à  localização  real  dos  bens  e  suas 

respectivas  cargas  de  responsabilidade,  conforme  exigido  pelos  órgãos  de 

controle; 

O  processo  de  transferência  de  bens  demandava  um  longo  tempo  de 

processamento e uma grande área de armazenamento de documentos; 

Indisponibilidade de uma relação de bens patrimoniais da instituição para consulta 

dos usuários. Assim, era necessário o envio de um MI para a DIPAT solicitando o 

referido relatório. 

 

Feito  o  diagnóstico  das  dificuldades  que  enfrentávamos  no  controle  patrimonial, 

iniciamos  em  2009  negociações  junto  ao  CTI  para  começar  o  desenvolvimento  deste 

projeto.  No  final  de  2009  deu‐se  início  ao  desenvolvimento  destes  sistemas 

complementares no intuito de possibilitar um controle patrimonial capaz de acompanhar 

todo o  ciclo do bem na  instituição desde  sua  recepção, armazenamento,  tombamento, 

fechamentos contábeis,  inventário, depreciação  (em estudo),  transferências de  lotação, 

transferências de responsabilidade, pedidos de manutenção e laudo de baixa, partindo de 

uma base de dados única  fornecida pelo SIPAT. Foram desenvolvidos então dois novos 

sistemas que  substituiriam os  formulários de papel PSM e  TBP  (usados  à época) pelos 

módulos www.sme.ufu.br e www.stp.ufu.br, respectivamente. 

 

Descrição ‐ principais etapas de implementação (o que foi feito, por quem, como e em 

quanto tempo) 

 

O primeiro sistema a ser criado  foi o SME  ‐ Sistema de Manutenção em Equipamentos, 

responsável  por  auxiliar  o  gerenciamento  de  manutenções  dos  equipamentos  da 

Universidade,  que  estão  distribuídos  pelos  seus  vários  setores.  Tal  sistema  possui  três 

módulos básicos:  

O  primeiro  se  refere  a  cadastros  gerais  (usuários,  permissões,  unidades 

orçamentárias, locais de coleta/entrega, etc.).  

O  segundo  módulo  faz  o  controle  dos  pedidos  de  manutenção  (abertura, 

atendimento, laudo de baixa, etc.). 

O ultimo é responsável pelo Almoxarifado de peças usadas nas manutenções. 

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O desenvolvimento do SME  ‐ Sistema de Manutenção em Equipamentos foi feito por 2 

Analistas  de  Sistemas  do  próprio  CTI  (Centro  de  Tecnologia  da  Informação),  e  seu 

cronograma macro se acha apresentado abaixo: 

 

 

 

Análise de Requisitos: levantamento dos requisitos básicos do sistema. 

Projeto: estudo e definição dos seguintes parâmetros: 

Linguagem : PHP.  

Framework : Symfony 

Plataforma  de  desnvolvimento  :  NetBeans  6.8  com  plugin  Symfony 

embutido 

Banco de Dados : Postgresql 

Implementação:  codificação  dos  módulos  definidos  durante  a  Análise  de 

Requisitos. 

Documentação: criação dos manuais e video‐aulas para os usuários do sistema. 

Testes:  realização de  testes gerais e alguns  testes alfa nas dependências do CTI 

(Centro de Tecnologia da Informação) junto aos principais usuários. 

Implantação:  publicação  versão  final  do  sistema  no  domínio www.sme.ufu.br  e 

estruturação da base de dados do SIPAT (Sistema Patrimonial). 

 

O  segundo  sistema  complementar  do  patrimônio  é  o  STP  ‐  Sistema  de  Transferência 

Patrimonial, que facilita a transferência de bens entre os diversos setores da Instituição. 

Este possui dois módulos básicos:  

O  primeiro  se  refere  a  cadastros  gerais  (usuários,  permissões,  unidades 

orçamentárias, etc.).  

O segundo módulo faz o controle dos pedidos de transferência de bens (abertura, 

aceite, autorização da Divisão de Patrimônio, etc.). 

 

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Semelhantemente  aos  pedidos  de  manutenção  anteriormente  mencionados,  as 

transferências eram  feitas em  formulários de papel que não garantiam a confiabilidade 

do processo. 

 

Com o  sistema atual, os diretores/usuários podem abrir um pedido,  requisitar bens de 

outros departamentos. Em seguida, o diretor cedente aceita ou não a transferência. Caso 

ele  aceite,  o  diretor  solicitante  deve  confirmar  a  transferência.  E,  para  finalizar,  os 

atendentes da divisão de patrimônio  recolhem o  termo de  responsabilidade  (conforme 

recomendação do TCU) e encerram a transferência. 

 

O desenvolvimento do STP (Sistema de Transferência Patrimonial) também foi feito por 2 

Analistas  de  Sistemas  do  próprio  CTI  (Centro  de  Tecnologia  da  Informação)  cujo 

cronograma macro é encontrado abaixo: 

 

 

 

Análise de Requisitos : levantamento dos requisitos básicos do sistema. 

Projeto : estudo e definição dos seguintes parâmetros: 

o Linguagem : PHP.  

o Framework : Symfony 

o Plataforma  de  desnvolvimento  :  NetBeans  6.8  com  plugin  Symfony 

embutido 

o Banco de Dados : Postgresql 

Implementação  :  codificação  dos  módulos  definidos  durante  a  Análise  de 

Requisitos. 

Documentação : criação das video‐aulas para os usuários do sistema. 

Testes  :  realização de  testes gerais e alguns  testes alfa nas dependências do CTI 

(Centro de Tecnologia da Informação) junto aos principais usuários. 

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Implantação  :  publicação  versão  final  do  sistema  no  domínio www.stp.ufu.br  e 

estruturação da base de dados do SIPAT (Sistema Patrimonial). 

 

Obstáculos encontrados e soluções adotadas 

 

A primeira dificuldade foi a falta de uma equipe técnica para realização do projeto.  Isto 

foi solucionado com a contratação de um servidor Analista de TI para sob a coordenação 

de Analista de TI UFU, auxiliar no desenvolvimento. 

 

Iniciado  o  projeto,  o  grande  desafio  foi  a  falta  de  um  mapeamento  de  processo 

estruturado  que  direcionasse  as  ações  de  desenvolvimento,  que  solucionado  com  o  

mapeamento dos processos de gestão patrimonial e manutenção de equipamentos e a 

identificação  de  pontos  críticos  nos  processos,  com  proposição  de melhorias  seguindo 

orientações dos órgãos de controle. 

 

No intuito de minimizar os impactos naturais de implantação de um novo sistema, optou‐

se por realizar um piloto envolvendo cinco unidades: DIRAM – Diretoria de Administração 

de Materiais; CTI – Centro de  Tecnologia da  Informação;  ICBIM –  Instituto de Ciências 

Biomédicas; FEQUI – Faculdade de Engenharia Química e FACIP – Faculdade Integrada do 

Pontal, que contribuíram demasiadamente com as sugestões de melhorias apresentadas 

e  identificação de deficiências no sistema, ocasionando uma  implantação com o mínimo 

de resistência e desgaste possível. 

 

No  momento  de  implantação  no  restante  da  UFU  o  desafio  era  a  atualização  do 

organograma  que  determinava  quem  era  responsável  por  qual  área  e  qual  centro  de 

custo  era  responsável  pelos  débitos  gerados  nos  processos  de  manutenção.  Teve‐se  

cuidado  com  este  passo  porque  uma  importante  funcionalidade  do  SME  (Sistema  de 

Manutenção de Equipamentos) é a de não permitir que um usuário não pertencente ao  

centro de  custo ao qual o bem está  vinculado possa  fazer um pedido de manutenção, 

exigindo  do  mesmo  a  atualização  de  sua  lotação  utilizando  o  STP  (Sistema  de 

Transferência  Patrimonial),  funcionando  como  ferramenta  de  localização  de  bens  não 

encontrados em inventários anteriores, frutos de movimentação não registrada. 

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Métodos ou  instrumentos de monitoração de resultados  (indicadores de desempenho 

etc.): 

 

Integração do sistema de gestão patrimonial com o servidor de emails permitindo 

a  emissão  de  email  no  inicio  e  término  de  toda  transação  para  os  usuários 

envolvidos;  

Relatórios de cunho gerencial específicos por classe de usuários; 

Tanto  no  SME  como  no  STP  disponibilizam  uma  caixa  postal  que  permite  a 

visualização das solicitações e seu ciclo de vida. 

Controle das execuções de contratos de manutenção e garantias de prestações de 

serviços. 

 

Recursos (financeiros, materiais, competências) utilizados para implantação da prática: 

 

Foram utilizadas 2.416 horas de dois Analistas de TI para desenvolver o sistema proposto. 

Instalação de computadores em quatro pontos da Divisão de Manutenção que passaram 

a receber e despachar seus serviços a partir do novo sistema. 

 

Principais  resultados  alcançados  (quantitativos  e  qualitativos)  ‐  situação  atual, 

mudanças efetivamente ocorridas: 

 

Resultados Gerais: 

Disponibilização de uma  Interface amigável e  intuitiva para o usuário, disponível 

na plataforma web, acessível a partir de navegador web que pode  ser acessado 

em qualquer lugar que possua internet. 

Redução  no  tempo  e  custo  de  treinamento  através  de  vídeo‐aulas  auto‐

explicativas, acessadas dentro do próprio sistema. 

Geração de um LOG de status no qual o usuário sabe a todo o momento em que 

estágio sua solicitação se encontra, evitando o desgaste de ligações entre usuários 

e atendentes. 

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Emissão  automática  de  mensagens  eletrônicas  (e‐mail)  para  os  diretores,  nas 

aberturas e encerramentos de suas solicitações. 

Disponibilização de uma ferramenta de busca, para encontrar solicitações antigas.  

Gestão integrada de logística com emissões termos de coleta e entrega dos bens. 

Disponibilização de manuais de funcionamento do sistema. 

Redução  do  número  de  servidores  diretamente  envolvidos  nos  processos  de 

tramitação  de  solicitações  de  manutenção  e  transferência  patrimonial, 

possibilitando  o  direcionamento  de  suas  atividades  para  processos  que  se 

encontravam com déficit de pessoal. 

Os  Sistemas  estão  instalados  nos  servidores  do  CTI  (Centro  de  Tecnologia  da 

Informação), onde são feitos back‐ups diários, garantindo a integridade dos dados. 

 

Resultados Específicos (SIPAT – Sistema de Patrimônio): 

Registro do organograma da instituição em Centro de Custos. 

Possibilidade  de  criação  de  vários  “Locais”  em  cada  centro  de  custo  para  a 

alocação  de  bens  patrimoniais  de  forma  mais  organizada  e  definição  de 

Responsável e co‐responsável por local. 

Tombamento do bem individualmente ou em lote. 

Geração do termo de responsabilidade para entrega. 

Gestão dos bens da instituição e de suas fundações de apoio de forma integrada.  

Fechamentos contábeis mensais e anuais do imobilizado por órgão. 

 

Resultados Específicos (SME – Sistema de Manutenção de Equipamentos): 

Controla o volume peças do almoxarifado usadas nas manutenções. 

Gerenciamento dos custos com manutenção por Unidades Orçamentárias. 

Realização de atendimentos on‐line entre atendentes e usuários. 

Gestão de contratos terceirizados. 

Controle de garantias de serviços realizados por terceiros. 

Aumento da demanda de solicitações de 263 pedidos/mês para 750 pedidos/mês. 

Redução do tempo médio de atendimento de manutenção de 31 dias para 21 dias. 

 

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Resultados Específicos (STP – Sistema de Transferência Patrimonial): 

Controle de fluxo da transferência de bens.  

Geração de termos de responsabilidade dos bens. 

Consulta de bens através do código de barra. 

Autonomia na emissão de relatório de bens patrimoniais da unidade em Excel ou 

PDF. 

Geração  de  transferências  de  vários  bens  em  uma  mesma  solicitação, 

anteriormente era necessário um formulário de TBP para cada bem. 

 Geração de recolhimentos de bens em desuso que estavam em boas condições, 

mas  não  são  mais  utilizados  pela  unidade.  Este  material  é  posteriormente  

aproveitado em outra unidade da instituição. 

Possibilidade de geração de termos de responsabilidade internos vinculado ao CPF 

do servidor que utiliza o bem. 

No  momento  da  emissão  de  Laudo  de  Baixa  no  SME  o  sistema  atualiza 

automaticamente a base de dados do SIPAT do referido bem. 

Redução  no  volume  e  fluxo  de  documentos  em  papel  para  processamento  e 

armazenamento. 

Em  função  da  possibilidade  de  processamento  de  transferências  em  lote  foi 

identificada uma redução de 662 solicitações/mês para 515 solicitações/mês. 

 

Concluindo, é importante relatar a impressão da comunidade universitária com o uso dos 

sistemas aqui relatados. O primeiro aspecto tem a ver com a simplicidade dos sistemas, 

dispensando  longos  treinamentos  para  familiarização  com  os  novos  procedimentos  a 

serem  aprendidos  e  praticados. Neste  sentido,  destaca‐se  a  clareza  das  vídeo‐aulas  às 

quais se pode recorrer sempre que necessário para sanar eventuais dúvidas. Em segundo 

lugar,  vem  a  questão  da  agilidade  que  os  sistemas  foram  capazes  de  imprimir  aos 

processos  que  os motivaram,  especialmente  ao  se  comparar  com  o  que  se  dispunha 

anteriormente. Deve‐se  lembrar que  a  tramitação de  formulários  em papel  através de 

protocolos  usados  pelas  instituições  públicas  é  bastante  lenta.  Em  seguida,  vem  a 

confiabilidade,  ao  se  dispensar  o  uso  de  formulários  em  papel  passíveis  de  serem 

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extraviados  ou  mesmo  perdidos,  acarretando  dificuldades  e  atrasando  os  processos 

administrativos. 

 

Finalmente,  aparece  com  destaque  a  transparência  de  todas  as  operações  efetuadas, 

ficando  registrado  para  fins  administrativos  e,  também,  para  acompanhamento  dos 

usuários, todos os passos que foram dados, quem foram os responsáveis, e as datas em 

que  os  diversos  atores  tiveram  participação,  desde  a  abertura  do  processo  até  sua 

finalização. Assim, pode‐se  considerar que os  sistemas  tiveram excelente  receptividade 

junto  à  comunidade  universitária,  recompensando  a  administração  superior  por  poder 

atender ás expectativas de conferir maior eficiência às atividades administrativas. 

 

 

Universidade Federal de Uberlândia 

Diretoria de Administração de Materiais 

Av. Amazonas, 2210 – bloco 2Z – Campus Umuarama – Uberlândia ‐ MG