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PROJECTO DA NORMA RTMS 2013 Edição 1 Sistema de Gestão de Transporte Rodoviário (RTMS) Publicado como projecto conjunto do Tripartido da COMESA, EAC e SADC

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PROJECTO DA NORMA RTMS 2013

Edição 1

Sistema de Gestão de Transporte Rodoviário

(RTMS)

Publicado como projecto conjunto do Tripartido da COMESA, EAC e SADC

PROJECTO DA NORMA RTMS (REGIONAL)

Versão 1

i

Índice

1 Âmbito .............................................................................................................................................. 1

2 Definições ......................................................................................................................................... 4

3 Requisitos Gerais .............................................................................................................................. 6

3.1 Inventário de Frotas ................................................................................................................ 6

3.1.1 Requisitos do Inventário ...................................................................................................... 6

3.1.2 Documentação..................................................................................................................... 6

3.2 Avaliação e Verificação de Carga ............................................................................................. 7

3.2.1 Geral .................................................................................................................................... 7

3.2.2 Método de Avaliação da Massa do Veículo antes de cada Viagem com Carga ................ 7

3.3 Segurança Rodoviária .............................................................................................................. 8

3.4 Manutenção de Veículos em Boas Condições de Funcionamento ......................................... 8

3.5 Segurança de Veículos e Cargas .............................................................................................. 9

3.5.1 Segurança de Veículos e Cargas no Local de Carregamento ............................................... 9

3.5.2 Segurança de Veículos e Cargas durante o Transporte ................................................... 11

3.5.3 Monitorização do Comportamento do Motorista ............................................................ 11

3.5.4 Monitorização de Acidentes, Incidentes e Reclamações a Seguros .................................. 12

3.5.5 Seguros .............................................................................................................................. 13

3.5.6 Cumprimento de Normas, Legislação e outros Requisitos ............................................... 13

3.6 Saúde e Bem-estar do Motorista .......................................................................................... 14

3.6.1 Saúde do Motorista ........................................................................................................... 14

3.6.2 Bem-estar do Motorita ...................................................................................................... 14

3.7 Apoio ..................................................................................................................................... 16

3.7.1 Recursos ............................................................................................................................ 16

3.7.2 Papéis e Responsabilidades ............................................................................................... 16

3.7.3 Competênia, Formação e Conhecimentos ........................................................................ 16

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ii

3.8 Documentos e Registos ........................................................................................................ 18

3.9 Avaliação de Desempenho .................................................................................................... 19

3.9.1 Monitorização e Medição ................................................................................................... 19

3.9.2 Auditoria Interna ............................................................................................................... 20

3.9.3 Revisão pela Gestão .......................................................................................................... 21

3.10 Melhoramento Constante da Eficiência e Segurança Rodoviária ......................................... 21

3.10.1 Eficiência do Operador de Transportes ......................................................................... 21

3.10.2 Melhoramento da Segurança Rodoviária ...................................................................... 22

4 Requisitos Regulatórios de Fronteira e Regionais ......................................................................... 23

4.1 Introdução .............................................................................................................................. 23

4.2 Informação sobre a Empresa ................................................................................................ 23

4.2.1 Geral .................................................................................................................................. 23

4.2.2 Informação sobre Accionistas ........................................................................................... 23

4.2.3 Operações da Empresa ...................................................................................................... 24

4.2.4 Autoridade Regulatória de Fronteiras ............................................................................... 24

4.3 Registo de Cumprimento ....................................................................................................... 24

4.4 Contabilidade e Sistemas Logísticos ...................................................................................... 24

4.5 Solvência Financeira .............................................................................................................. 26

4.6 Protecção e Segurança .......................................................................................................... 26

4.7 Processos Logísticos .............................................................................................................. 27

4.8 Requisitos Não Fiscais ........................................................................................................... 28

4.9 Chegada de Mercadorias ....................................................................................................... 28

4.10 Armazenamento de Mercadorias .......................................................................................... 28

4.11 Carregamento de Mercadorias (referir a 3.2) ....................................................................... 28

4.12 Requisitos de Segurança para o Sócio da Empresa ............................................................... 29

4.13 Segurança de Pessoal ............................................................................................................ 29

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4.14 Serviços Externos ................................................................................................................... 29

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1 Âmbito

Este projecto de norma foi desenvolvido como parte das medidas para facilitação do comércio no

Corredor Norte-Sul (NSC), um projecto conjunto do Tripartido COMESA, EAC e SADC. Nas áreas do

comércio e transportes, a COMESA, EAC e SADC estão a implementar programas e actividades

conjuntamente.

Este projecto de norma é um sistema auto-regulatório voluntário que encoraja os operadores de

transportes transfronteiras no sentido de implementarem um Sistema de Gestão de Transportes

Rodoviários (RTMS) com os seguintes objectivos definidos:

Preservar a Infraestrutura Rodoviária

Melhorar a Segurança Rodoviária

Priorizar as Boas Condições de Funcionamento de Veículos

Assegurar um Comportamento de Condução Responsável

Promover a Saúde e Bem-estar de Motoristas

Promover o Desenvolvimento de Competências

Optimizar a eficiência

Cumprir os respectivos requisitos regulatórios e de fronteira

Gerir registos comerciais que permitam controlos regulatórios e de fonteira apropriados

Demonstrar normas de protecção e segurança apropriadas

Cumprimento sistemático de requisitos Regulatórios para Transporte Rodoviário

Transfronteiras, incluindo

o Autorizações/Licenças Transfronteiras

o Autorizações Temporárias para Importação/Trânsito de Veículos

Cumprimento sistemático de requisitos de Imigração, incluindo

o Autorizações de residência e trabalho para o motorista e seus ajudantes

o Passaportes

o Vistos

Cumprimento sistemático por parte do transportador dos requisitos AEO aplicáveis, incluindo

o Cumprimento Regulatório e de Fronteiras

o Sistema de Contabilidade e Logística

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o Solvência Financeira

o Protecção e Segurança

Os resultados acima definidos foram derivados de melhores práticas de transportes estabelecidas

bem como de requisitos AEO resultantes do Quadro SEGURO de Normas para Assegurarem e

Facilitarem o Comércio Global desenvolvidos pela OMA (Organização Mundial das Alfândegas). A

norma permite a interacção dos transportadores com todos os parceiros comerciais associados na

cadeia de abastecimento. Quando uma entidade possa ter funções múltiplas, ela deve garantir que a

divisão de transportes seja gerida de acordo com os requisitos desta norma regional.

REMETENTE EXPORTA-

DOR

DESPACHANTE

DE CARGA

AGENTE

ADUANEIRO

OPERADOR DO

TRANSPORTE IMPORTADOR

Figura 1: Parceiros Comerciais associados a um Operador de Transportes

A implementação desta norma desempenha um papel essencial no crescimento da economia

regional, assegurando o transporte eficiente e seguro bem como o melhoramento da eficiência e

cumprimento dos requisitos regulatórios e de fronteira.

Cada operador de transportes deverá desenvolver processos, sistemas e métodos de avaliação

apropriados que lhe permitam demonstrar o cumprimento desta norma. É imperativo que esta norma

seja implementada de modo sustentável e que permita a consecução dos resultados definidos. Esta

norma não determina o, ou os métodos específicos para demonstrar o seu cumprimento pois

encontra-se definida de modo a que cada operador de transportes possa desenvolver processos

exclusivos e adaptados com base no tipo, dimensão, localização e dinâmica do operador de

transportes. Contudo, o cumprimento dos processos regulatórios e de fronteira aplicáveis deverá

conter disposições para formulários de requerimentos específicos e requisitos para relatórios

estipulados pelas autoridades regulatórias de fronteira.

Tem que ser notado que a certificação RTMS não absolve de qualquer modo o operador de

transportes no que respeita ao cumprimento de quaisquer regulamentos regionais aplicáveis. Assim,

não deve ser considerada como uma licença de qualquer espécie nem deve ser usada como base

para evitar o cumprimento dos regulamentos regionais acima referidos.

A certificação RTMS indica apenas que os sistemas de gestão do operador de transportes cumprem

os requisitos desta norma. Para certos organismos (p. ex., autoridades de fronteira e autoridades

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rodoviárias) pode ser possível utilizar a certificação RTMS como indicador de cumprimento dos

regulamentos de fronteira e/ou rodoviários.

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2 Definições

Para efeitos deste projecto de norma serão aplicáveis as seguintes definições:

Eixo: Mecanismo ou conjunto de mecanismos ao longo da largura de um veículo ou não, em relação ao qual as rodas do veículo se movem e que esteja colocado de modo a que, quando o veículo se movimente em frente, as linhas centrais verticais das rodas se encontrem num plano vertical em ângulos rectos em relação à linha central longitudinal do veículo em questão.

Consignatário: Pessoa que aceita as mercadorias transportadas num veículo de mercadorias.

Consignador: Pessoa que oferece mercadorias para efeitos de transporte num veículo, o que inclui o fabricante ou o seu agente, devidamente nomeado como tal.

Agente Despachante

de Fronteira e Regulatório:

Uma parte autorizada por autoridades de fronteira e regulatórias internacionais para certificar e gerir consignações entre países. Por vezes é referido como agente aduaneiro ou agente despachante e expedidor ou intermediário aduaneiro.

Motorista: Indivíduo responsável pela condução de um veículo motorizado.

Exportador: Uma entidade que vende as suas mercadorias em outro país. Para efeitos de fronteira e regulatórios, é a parte que faz (ou em cujo nome um agente ou intermediário faz) a declaração de exportação.

Agente de Transporte de

Carga:

Operador de transportes especializado em organizar o armazenamento e transporte de mercadorias em nome dos seus expedidores. Normalmente fornece uma variedade de serviços incluindo: rastreio do transporte interno, preparação dos documentos para expedição e exportação, armazenamento, reserva de espaço para carga, negociação de despesas de transporte, consolidação do transporte, seguro de carga e preenchimento de reclamações a seguros.

Mercadorias: Qualquer item movível que necessite de ser transportado.

Veículo de Mercadorias:

Veículo motorizado que não seja um motociclo, moto triciclo, moto quadriciclo, veículo automóvel, mini autocarro ou autocarro, concebido ou adaptado para o transporte de mercadorias em uma estrada pública e inclui um furgão, tractor-camião, carreta adaptador (adaptor dolly), carreta conversora (converter dolly) e veículo para avarias; com um mínimo de massa bruta de (GVM) de 3 500 kg.

Massa Bruta: Máximo da massa que o eixo ou a unidade de eixos está concebida para transportar como se encontre especificado pelo fabricante do veículo.

Importador: Um operador de transportes que adquira mercadorias de outro país e as transporte para o país onde se encontre sediado.

Fabricante: Uma entidade que produza mercadorias para transporte e inclui fábricas de montagem.

Veículo em Condições:

Veículo que cumpre com as disposições relevantes da legislação nacional aplicável e que se encontre em condições adequadas de funcionamento em uma estrada pública, estando para esse efeito certificado.

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Operador de Transportes:

Uma entidade que tenha sido registada como operadora de uma determinada classe de veículo e cuja principal função seja o transporte de mercadorias entre dois pontos e tenha sido autorizada para esse efeito.

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3 Requisitos Gerais

3.1 Inventário de Frota

O operador de transportes deverá compilar uma lista de todos os veículos utilizados, incluindo

equipamento de reboque quando tal seja aplicável. Todas as especificações técnicas referentes a

cada um dos veículos da frota têm que estar catalogadas de modo a que a identidade, configuração e

capacidade de carga de cada veículo esteja disponível de imediato. É permissível que o inventário da

frota esteja disponível em papel ou em formato electrónico desde que esteja actualizado e seja

preciso.

3.1.1 Requisitos do Inventário

O inventário da frota terá que incluir todos os dados relevantes de modo a permitir que o operador de

transportes carregue os veículos de acordo com os regulamentos relevantes e assegure igualmente o

cumprimento dos critérios de segurança de carga. Os dados do inventário terão que incluir, embora

não sejam limitados ao seguinte:

a) Número de Identificação do Veículo;

b) Número de Registo;

c) Configuração, p. ex., 3 eixos rígido, 7 eixos interligados (6 x 4 TT + em série/semiatrelado em

série);

d) Tara do veículo/combinação de massa;

e) Peso Bruto do Veículo/massa combinada;

f) Carga máxima permitida; e

g) Dimensões permissíveis da carga (quando aplicável).

3.1.2 Documentação

O operador de transportes terá que documentar um procedimento indicando o seguinte:

a) O processo para assegurar que o inventário da frota se encontre actualizado para que

veículos novos sejam adicionados e veículos obsoletos sejam removidos;

b) A responsabilidade de actualização do inventário com quaisquer outras mudanças de acordo

com os critérios na lista do inventário;

c) O processo através do qual os veículos são monitorizados a fim de assegurar que cada

veículo da frota tenha um certificado de funcionalidade e licença actualizados. A localização

dos documentos de registo do veículo e a pessoa ou pessoas responsáveis terá que ser

indicada; e

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d) Os processos para assegurar a disponibilidade de autorizações válidas, quando estas sejam

exigidas nos termos da legislação existente e/ou dos requisitos do cliente.

3.2 Avaliação e Verificação da Carga

3.2.1 Geral

O operador de transportes terá que estabelecer, implementar e manter um processo para assegurar

que os veículos não excedam a massa permissível e dimensões aplicáveis a cada configuração de

veículos. Os operadores de transportes terão que definir o método ou métodos usados para avaliação

da massa e dimensões do veículo (incluindo a massa por eixo) antes de cada viagem com carga,

incluindo métodos de apoio quando tal seja possível na prática. Terá que haver um processo para

verificação de carga o qual deve proporcionar evidência objectiva da fidedignidade e precisão do

método ou métodos de avaliação da carga.

Para demonstrar o cumprimento deste elemento das normas, o operador de transportes terá que

incluir o seguinte:

3.2.2 Método de Avaliação da Massa do Veículo antes de Cada Viagem com Carga

Os documentos terão que incluir, embora não exclusivamente, o seguinte:

a) O operador do transporte terá que documentar como a massa é avaliada para cada tipo de

carga transportada antes da realização da viagem.

b) Esta avaliação tem que registar a massa bruta/combinada do veículo assegurando que a

massa permissível aplicável não seja excedida.

c) O método terá que considerar a distribuição adequada da carga para permitir o cumprimento

dos limites de massas relevantes permissíveis por eixo.

d) Este método pode incluir a pesagem da carga e/ou o carregamento de um volume medido a

uma gravidade específica conhecida.

e) Quando a avaliação da massa e/ou das dimensões seja feita usando equipamento, esse

equipamento tem que ser calibrado.

f) Quando sejam utilizados desenhos de engenharia fornecidos pelo fabricante para cálculo da

massa/dimensões da carga (p. ex., equipamento para remoção de terras), tais desenhos

terão que ser referenciados no procedimento referido em 3.2.1.

g) Alternativamente é também permissível o carregamento de acordo com a massa de uma

unidade definida.

h) O procedimento para identificar e tratar de possíveis variações em carga, p. ex.:

a. Variações em gravidade específica, por exemplo, o cimento pode ter uma massa

diferente por volume, dependendo da composição da mistura, podendo variar de um

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lote para outro. A massa de toros de madeira será diferente consoante a espécie de

madeira e o nível de humidade; e

b. No transporte de automóveis, a adição de novos modelos e/ou modelos com

acessórios que não sejam padrão irá resultar em diferentes massas e dimensões.

i) Em casos em que o operador de transportes não tenha controlo directo sobre o processo de

carregamento (controlado pelo consignador) terá que haver evidência de comunicação com o

consignador a fim de assegurar o cumprimento da massa e dimensões segundo os

regulamentos aplicáveis.

j) No caso de transporte de passageiros, o operador de transportes terá que documentar todos

os processos para assegurar que não seja excedido o número máximo permissível de

passageiros seja em que altura for to trânsito. Deverão estar disponíveis registos relativos à

carga correcta em resultado de inspecções de verificação aleatórias.

O operador de transportes terá que monitorizar e registar a massa e dimensões da carga (quando

exigido) para todas as viagens efectuadas (p. ex., registo diário de carga) e analisar periodicamente

as tendências. Quando as tendências não estejam em conformidade com os requisitos, o operador de

transportes tem que demonstrar que acções correctivas adequadas foram planeadas e/ou

implementadas.

Pode ser possível, quando os limites de massa/carga não constituam um constrangimento essencial

num determinado contexto, p. ex., transporte de esferovite/batatas fritas/tambores de plástico, etc.

Nestes casos, o operador de transportes terá que indicar claramente a massa máxima baseada no

número máximo de unidades carregadas.

3.3 Segurança Rodoviária

O operador de transportes terá que considerar todos os aspectos das suas operações que tenham

impacto ou possível impacto na segurança de outros utilizadores de estradas e consequentemente

determinar todos os riscos associados. Os riscos significativos (principais) terão que ser identificados

com a implementação de medidas de mitigação apropriadas. Para este efeito, o operador de

transportes pode escolher o uso de vários instrumentos, p. ex., matriz de risco, registo de impacto,

programas de gestão, etc.

3.4 Manutenção de Veículos em Boas Condições de Funcionamento

O operador de transportes terá que assegurar que todos os veículos no inventário da frota RTMS se

encontrem sempre em boas condições de funcionamento. Terão que ser atribuídos recursos

adequados para que os veículos sejam consistentemente seguros, em boas condições mecânicas

bem como apresentáveis visualmente.

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O operador de transportes terá que dispor de um procedimento que defina o processo de

manutenção de veículos, incluindo, embora não limitado ao seguinte:

a) Plano de manutenção de veículos, indicando que o serviço prestado a veículos se encontra

planeado de acordo com os intervalos especificados pelo fabricante original do equipamento

(OEM);

b) Responsabilidade pelo registo da quilometragem dos veículos e lista de actualização para

impedir a possibilidade de serem excedidos os intervalos prescritos para manutenção;

c) Armazenamento adequado e acesso a registos disponíveis sobre todos os serviços de

manutenção prescritos efectuados, p. ex., listas de verificação, facturas, cartões de serviços

realizados, etc. Isto é aplicável a veículos motorizados e a equipamento de atrelagem;

d) A gestão de pneus, incluindo mas não limitada à análise da pressão, profundidade dos trilhos

e análise para efeitos de sucata;

e) O processo para lidar com defeitos em veículos em resultado de inspecções diárias e o

método pelo qual o operador de transportes gere avarias mecânicas em trânsito; e

f) Uma inspecção externa periódica para assegurar que o veículo satisfaz os requisitos

relevantes de bom funcionamento (p. ex., placas chevron traseiras visíveis, material reflectivo

traseiro/contornos ou marcas com faixas, profundidade mínima dos trilhos dos pneus, etc.)

Esta inspecção devia igualmente considerar a manutenção da cabine (materiais soltos podem

representar perigo) e visibilidade em condições de tempo adversas ou durante a noite

(sujidade nos faróis, chevron e marcação com faixas podem reduzir a visibilidade).

3.5 Segurança do Veículo e da Carga

O operador de transportes terá que assegurar-se de que todas as medidas possíveis são

implementadas para que a segurança do veículo e da carga seja verificada no local do carregamento,

durante o trânsito e no local de descarregamento.

3.5.1 Segurança do Veículo e da Carga no Local do Carregamento

1. A daily basic roadworthiness or pre-trip inspection of the vehicle shall be carried out.

2. O operador de transportes terá sistemas estabelecidos para impedir que qualquer veículo

entre numa via pública se tiver qualquer defeito que possa comprometer a segurança do

veículo ou quando o defeito não seja permitido nos termos dos regulamentos aplicáveis.

3. As condições básicas de bom funcionamento terão que obedecer aos seguintes critérios

mínimos:

a. Perdas de óleo

b. Nível do óleo/água

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c. Fluido dos travões

d. Travões

e. Verificação dos pneus

f. Porcas/porcas de prisioneiro das rodas

g. Ligações do Atrelado

h. Luzes Indicadoras

i. Luzes dos Travões

j. Luzes de Retaguarda

k. Luzes Indicadoras de Paragem

l. Faróis

m. Pára-brisas

n. Limpa Pára-brisas

o. Espelhos

p. Aparelho de Aviso Audível (Busina)

q. Luz da Matrícula de Registo

r. Lubrificação da Quinta Roda (quando aplicável)

s. Marcações de contornos

t. Sinais de aviso de emergência (triângulos)

u. Letreiros do Veículo p. ex., diamante laranja para veículos com carga perigosa

v. Disco ou discos de licença

4. O operador de transportes terá que assegurar a manutenção de registos apropriados para

validar que as inspecções referidas em 3.5.1 são implementadas com consistentemente.

5. O operador de transportes terá que assegurar que a carga se encontra adequadamente

segura para optimização da segurança da carga durante o trânsito.

6. O procedimento para segurar a carga terá que ter em conta o tipo específico de mercadorias

ou equipamento.

7. Este procedimento ou procedimentos terão que, quando aplicável, proporcionar detalhes

quanto ao seguinte:

a. Pontos de amarração

b. Orientação da carga, p. ex., posição da pá da escavadora a ser transportada

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c. Número de tirantes

d. Posição planeada de mercadorias, p. ex., rotura de cargas a granel

e. Distribuição uniforme da carga por eixo

f. Medidas para minimização do movimento da carga

g. Verificação das dimensões da carga, p. ex., ressalto e altura máxima para

combinações de veículos carregados com transporte de automóveis

h. Segurar lonas para cobertura de carga

8. O transporte de passageiros deve ter em conta a segurança dos passageiros durante a

entrada, trânsito e saída dos mesmos.

3.5.2 Segurança do Veículo e Carga durante o Trânsito

1. Terá que haver evidência que o operador de transportes dispõe de um sistema para

assegurar permanentemente o contacto com o motorista de modo a que a informação relativa

à segurança do veículo possa ser transmitida entre o motorista e a gestão.

2. Esta comunicação terá que incluir o conhecimento por parte do motorista quanto a riscos

importantes em rotas específicas utilizadas, p. ex.:

a. Nevoeiro intenso nas primeiras horas da manhã e horas tardias à noite;

b. Estrada com curvas;

c. Fortes ventos cruzados;

d. Subidas/descidas acentuadas;

e. Zonas de elevada ocorrência de acidentes;

f. Animais desgarrados;

g. Vias estreitas;

h. Bermas estreitas ou não existentes;

i. Pontes com pouca altura para veículos; e

j. Obras na Estrada.

3.5.3 Monitorização do Comportamento do Motorista

1. Terá que haver evidência que o operador de transportes monitoriza as características do

comportamento do motorista que têm ou possam ter impacto na segurança do veículo e na

segurança de outros utilizadores da via pública.

2. Para este efeito, o operador de transportes disporá um sistema para monitorizar todos os

indicadores de desempenho aplicáveis.

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3. Terá que haver evidência da monitorização e medição dos indicadores referidos a qual terá

que incluir, embora não seja limitada ao seguinte:

a. Massa do veículo carregado em que a massa da carga seja um constrangimento;

b. Dimensões do veículo carregado em que as dimensões da carga sejam um

constrangimento;

c. Velocidades do veículo;

d. Acidentes (quebras/colisões) e incidentes;

e. Historial de reclamações a seguros;

f. Historial de Infracções de Trânsito; e

g. Informações por parte de intervenientes (p. ex., felicitações/queixas pelo público,

queixas de clientes, etc.).

4. Todos os dados relevantes (como data, local, número de frota, motorista, etc.) relativos ao

acima exposto terão que estar disponíveis a fim de determinar a causa ou causas e/ou as

causa ou causas prováveis, quando aplicável.

5. Todos os critérios serão conferidos (p. ex., usando uma folha de cálculo) e analisados

periodicamente para detecção de tendências.

6. O operador de transportes terá que reconhecer elementos positivos relativos às

características acima referidas a fim de promover uma cultura de segurança no contexto do

operador de transportes. Quando sejam detectadas tendências negativas, o operador de

transportes tem que implementar acções correctivas apropriadas a fim de melhorar o

comportamento do motorista.

3.5.4 Monitorização de Acidentes, Incidentes e Reclamações a Seguros

1. O operador de transportes terá que assegurar que todos os acidentes (desastres) e

incidentes são comunicados e investigados com detalhe a fim de determinar a causa ou

causas ou a causa ou causas prováveis.

2. Acção correctiva e preventiva terá que ser implementada com base nas causas identificadas

a fim de minimizar a recorrência habitual desses acidentes e incidentes.

3. O operador de transportes terá que manter estatísticas cumulativas relativas a acidentes

(desastres) e incidentes a fim de proporcionar dados significativos à gestão, para efeitos do

melhoramento do desempenho em segurança do operador de transportes.

4. Para complementar a análise de acidentes e incidentes acima referida, o operador de

transportes terá igualmente que analisar periodicamente as reclamações a seguros a fim de

notar e reagir adequadamente às tendências observadas.

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3.5.5 Seguros

1. O operador de transportes terá que dispor permanentemente de seguros adequados relativos

à natureza e dimensão das suas actividades a fim de evitar sobrecarregar os recursos do

estado em caso de acidentes e incidentes.

2. Tais seguros terão que incluir:

a. Cobertura adequada para Mercadorias em Trânsito (GIT); e

b. Responsabilidade pública e reparação ambiental quando o operador de transportes

se envolva no transporte de mercadorias perigosas.

3.5.6 Cumprimento de Normas, Legislação e outros Requisitos

1. O operador de transportes terá que identificar normas relevantes, regulamentos da legislação,

requisitos da indústria e dos clientes específicos para a natureza das suas operações.

2. O operador de transportes terá que demonstrar o cumprimento dos requisitos identificados os

quais podem incluir, embora não sejam limitados ao seguinte:

a. Legislação sobre Tráfego Rodoviário Nacional

b. Legislação sobre Saúde e Segurança Ocupacional (secções aplicáveis)

c. Regulamentos específicos relativos a certos sectores, p. ex., transporte de químicos,

combustíveis e cargas acima do normal

d. Condições relativas a Autorizações/Licenças de Passagem de Fronteiras

3. O operador de transportes terá que cumprir as disposições relevantes quanto a condições

aplicáveis a autorizações de passagem de fronteiras. A este respeito terão que existir registos

contendo a seguinte informação mínima:

a. Nome do requerente e nome do seu representante, caso seja aplicável;

b. País de partida, de destino e, quando aplicável, de trânsito;

c. Endereço postal do requerente ou, no caso de se tratar de um representante a

requerer em nome do requerente, o endereço postal do representante;

d. Número e tipo de veículos, incluindo a capacidade de carga de cada veículo; e

e. Descrição da totalidade da rota.

4. Têm que ser disponibilizados detalhes de qualquer autorização de trânsito transfronteiras

para efeitos de verificação.

5. O operador de transportes terá que assegurar o pagamento de todos os encargos de

utilizador de estradas com provas documentais de tal pagamento.

6. Requisitos de Relatórios de fronteiras e regulatórios.

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7. Requisitos de AEO Aplicáveis

3.6 Saúde e Bem-estar do Motorista

O operador de transportes terá que assegurar que os motoristas se encontram em boas condições de

saúde e têm que ser atribuídos recursos para a continuação do bem-estar dos motoristas, tendo em

vista a preservação da própria segurança dos motoristas e o não comprometimento da segurança dos

utilizadores da estrada pública devido a deficiências quanto à saúde e bem-estar do motorista. Para

este efeito, o operador de transportes terá que implementar iniciativas apropriadas para a saúde e

bem-estar, incluindo um plano para gestão da fadiga.

3.6.1 Saúde do Motorista

O operador de transportes terá que:

a) Assegurar que os motoristas são examinados anualmente e declarados em boas condições

físicas para conduzirem um veículo pesado.

b) Em casos em que os motoristas sejam diagnosticados com doenças crónicas como

hipertensão, diabetes e VIH e SIDA, o operador de transportes terá que assegurar a gestão

efectiva dos motoristas, incluindo:

a. Iniciativas de formação e conhecimentos relativos aos riscos associados e tratamento

dos mesmos; e

b. Supervisão adequada de tais motoristas.

c) Inspeccionar os motoristas periodicamente para detecção do consumo de bebidas alcoólicas

e estupefacientes, com a aplicação subsequente de medidas caso seja necessário.

d) O operador de transportes que os veículos de longa distância estejam equipados com um

estojo abrangente de primeiros socorros, prevenção do VIH e Malária, higiene da água e

protecção contra substâncias perigosas.

e) O operador de transportes terá que administrar vacinas aos motoristas que viagem para

países onde existam riscos para a saúde, p. ex., febre-amarela endémica, malária e outras

epidemias emergentes.

f) Motoristas têm que estar igualmente equipados com equipamento pessoal de protecção

adequado (PPE).

3.6.2 Bem-estar do Motorista

1. O operador de transportes terá um plano para gerir a fadiga do motorista, incluindo, embora

não limitado ao seguinte:

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a. Listas de turnos para motoristas a fim de assegurar que as hora de trabalho estejam

dentro dos limites aceites para normas e/ou regulamentos da indústria se estes

existirem;

b. Para além da regulamentação das horas de trabalho (turnos), o operador de

transportes terá que implementar um máximo de 14 horas de condução em cada

período de 24 horas (por motorista);

c. Veículos não devem viajar continuamente mais do que quatro horas sem uma

paragem de pelo menos cinco minutos. Excepções permissíveis incluem áreas onde

não existam condições para paragem e/ou onde possa ser inseguro fazê-lo. Nestes

casos, o motorista pode continuar a conduzir até encontrar um local seguro para

paragem.

d. As horas reais de trabalho e condução (rodas e movimento) devem ser monitorizadas

para que sejam notadas as excepções e medidas correctivas sejam implementadas

quando sejam verificadas violações excessivas.

e. Terá que haver evidência de iniciativas para gerir a fadiga de motoristas, incluindo a

compreensão das causas, efeitos e sintomas de fadiga, e a possibilidade da

aplicação de intervenções para a sua melhor gestão.

2. O operador de transportes terá que proporcionar treino e conhecimentos, de modo formal ou

informal, para contribuir para o bem-estar óptimo do motorista, sobre tópicos relevantes

como:

a. Importância de horas de sono adequadas

b. Conhecimentos básicos sobre alimentação e nutrição saudáveis

c. Exercício físico

d. Abuso de bebidas alcoólicas e drogas

e. Saúde e higiene pessoais

f. Doenças crónicas (sintomas, prevenção e tratamento), incluindo:

i. Diabetes;

ii. Hipertensão; e

iii. VIH E SIDA.

3. Provisão de instalações adequadas de entrepostos para veículos e alojamento quando seja

aplicável.

4. O operador de transportes terá que assegurar comunicação efectiva com motoristas no que

respeita a assuntos que afectem o desempenho em segurança.

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3.7 Apoio

3.7.1 Recursos

O operador de transportes terá que determinar e proporcionar recursos adequados necessários para

a implementação efectiva do RTMS. Todos os níveis de gestão terão que assegurar a disponibilidade

de recursos para implementar, manter e melhorar o RTMS. Os recursos incluem recursos humanos,

competências especializadas, infraestrutura de transportes operacional, tecnologia e equipamento.

3.7.2 Papéis e Responsabilidades

Os papéis e responsabilidades, incluindo responsabilizações, terão que ser definidos, comunicados e

entendidos por todos os níveis da organização a fim de permitirem um Sistema de Gestão de

Transporte Rodoviário eficaz.

A gestão do topo terá que nomear ou designar um Representante para o RMTS o qual, para além de

outras responsabilidades, terá a responsabilidade geral de assegurar o cumprimento dos requisitos

relativos a esta norma.

3.7.3 Competência, Formação e Conhecimentos

O operador de transportes terá que:

1. Implementar um sistema para verificar que todos os motoristas são portadores de uma

licença de condução válida e autorização de condução profissional para a classe de veículo

que conduzem.

2. O operador de transportes deverá identificar regulamentos e legislação aplicáveis a imigração

e assegurar que todos os regulamentos relevantes sejam cumpridos, incluindo os seguintes

(quando aplicáveis):

a. Passaporte válido

b. Visto válido

c. Autorização de Residência

d. Autorização de Trabalho

3. Todos os documentos e registos que demonstrem a implementação efectiva dos requisitos

acima expostos devem ser mantidos pelo operador de transportes e estarem prontamente

disponíveis para inspecção e verificação.

4. Determinar a necessária competência de pessoas que afectem o desempenho do RTMS, p.

ex., avaliações de motoristas.

5. Assegurar que estas pessoas são competentes com base em educação, formação e

experiência adequadas.

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6. Proporcionar formação adequada a pessoas que tenham influência na consecução dos

resultados do RTMS, no que respeita a:

a. Segurança Rodoviária (Redução do número de Acidentes)

b. Manutenção do estado de funcionamento dos veículos

c. Optimização da carga

d. Bem-estar dos motoristas (fadiga, saúde, formação)

e. Produtividade e eficiência

f. Melhoramento do comportamento do motorista

g. Preservação da infraestrutura rodoviária

h. Cumprimento de requisitos regulatórios e de fronteira.

7. O operador de transportes deverá dispor de um plano de formação adequada para todas as

pessoas acima referidas.

8. Terá que assegurar que os tópicos e disciplinas da formação são adequados à natureza da

operação e estão alinhados de modo a contribuírem para a realização dos resultados

esperados do RTMS e dos requisitos desta norma.

9. Terá que criar condições para formação de actualização adicional devido a:

a. Várias não conformidades com o RTMS

b. Acidentes e incidentes

c. Períodos alargados de ausência do trabalho

d. Necessidades dos clientes

e. Não cumprimento de requisitos regulatórios e de fronteira

10. Terá que manter informação documental apropriada como prova de competência, formação e

conhecimentos, tais como:

a. Qualificações

b. Certificados

c. Registos

d. Avaliações de Competência

e. Testes Teóricos

f. Políticas, Procedimentos e Instruções

g. Manuais de Formação

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h. Vídeos e Apresentações

i. Cartazes de Divulgação

3.8 Documentos e Registos

1. O RTMS do operador de transportes terá que incluir o seguinte:

a. Informação documentada exigida por lei, regulamentos e esta norma

b. Informação documentada determinada pelo operador de transportes para a

implementação efectiva do sistema de gestão de transporte rodoviário.

c. Um procedimento e/ou referência a procedimentos de transporte existentes,

indicando como o operador de transportes cumpre com cada elemento desta norma.

d. A quantidade de informação documentada para o sistema de gestão do transporte

rodoviário pode variar de um operador de transportes para outro devido ao seguinte:

i. Dimensão do operador de transportes

ii. Tipo de actividades, processos, produtos e serviços

iii. Complexidade dos processos e suas interacções

iv. Características específicas do operador de transportes

e. Esta norma não prescreve qualquer mecanismo, sistema, processo, metodologia ou

software específico de que um operador de transportes precise de adoptar para

demonstrar o seu cumprimento. Pretende-se que o operador de transportes possa

escolher, por discrição própria, qualquer mecanismo, método, processo ou sistema

que seja considerado o mais adequado pelo próprio operador de transportes.

f. Papel e/ou meios electrónicos para demonstrar o cumprimento.

2. O operador de transportes terá que estabelecer e manter os registos necessários para

demonstrar conformidade com todos os requisitos deste Sistema de Gestão de Transportes

Rodoviários, bem como a realização dos objectivos do RTMS.

3. Os registos têm que ser identificáveis, legíveis, acessíveis e rastreáveis.

4. Exemplos de registos que podem ser utilizados incluem, embora não sejam limitados ao

seguinte:

a. Registo de Activos de todos os veículos e/ou Lista de Inventário

b. Licenças dos veículos e documentos de registo das autoridades locais

c. Dados dos fabricantes indicando a massa bruta e a tara

d. Desenho de engenharia dos fabricantes de atrelados

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e. Base de dados de todas as cargas indicando a massa (carga e/ou gvm)

f. Dados empíricos de massa como a impressão da pesagem a bordo, massa indicada

pela báscula, registos da massa unitária pelo fabricante, declaração de transporte,

folha de viagem, manifesto, etc.

g. Plano de manutenção do veículo

h. Lista de verificação da manutenção/serviço ao veículo

i. Facturas quando seja apropriado

j. Catões de trabalho realizado/notas de defeitos

k. Historial de Acidentes e Incidentes

l. Relatórios de Investigação de Acidentes

m. Resultados do software de rastreio, p. ex., perfis de velocidades, desvios da rota

n. Folha de inspecção de condições de funcionamento/pré viagem

o. Folha de Informação/Relatório

p. Análise da profundidade dos trilhos dos pneus

q. Registos clínicos do motorista

r. Licença e cópias de PrDP

s. Regstos de formação

t. Listas de turnos

u. Folhas de viagens

3.9 Avaliação do Desempenho

3.9.1 Monitorização e Medição

1. O operador de transportes terá que monitorizar, medir e analisar todos os indicadores de

desempenho identificados a fim de avaliar a eficiência do RTMS. O operador de transportes

terá que identificar os controlos adequados necessários para essa monitorização e medição,

incluindo equipamento de medição, como seja aplicável, a fim de assegurar resultados

válidos.

2. Na avaliação do seu desempenho, o operador de transportes terá que monitorizar todos os

indicadores de desempenho identificados com uma frequência estabelecida, pelo menos

trimestralmente.

3. O operador de transportes terá que implementar medidas correctivas apropriadas quando

necessário a fim de eliminar tendências ou resultados adversos.

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4. Cada operador de transportes terá que definir indicadores de desempenho que sejam

apropriados para natureza do operador de transportes. Estes factores de desempenho terão

que incluir, entre outros:

a. Número de fatalidades

b. Estatísticas de acidentes

c. Nível de carga insuficiente

d. Nível de carga excedentária

e. Eficiência de combustível

f. Estatísticas de velocidade excessiva

g. Tendências de infracções de tráfego

h. Horas de condução

i. Comportamento do motorista, p. ex., percentagem de testes positivos para álcool

j. Estatísticas de tempo de paragem

k. Eficácia da formação

l. Manutenção atempada

m. Eficiência da reparação de defeitos

n. Cumprimento com aptidão clínica

o. Opiniões de intervenientes, ou seja, felicitações ou queixas do público

p. Satisfação dos clientes

5. O operador de transportes terá que manter informação relevante, em papel ou em formato

electrónico, como evidência de todas as iniciativas de monitorização e medição.

6. O operador de transportes terá que documentar os resultados dos indicadores de

desempenho estipulados sob a forma de um relatório de cumprimento a ser compilado pelo

menos trimestralmente.

3.9.2 Auditoria Interna

1. O operador de transportes terá que efectuar auditorias internas em intervalos planeados, pelo

menos uma vez por ano. Estas auditorias internas destinam-se a assistir o operador de

transportes a determinar se satisfez adequadamente os requisitos desta norma e se os

resultados do RTMS foram abordados adequadamente.

2. O operador de transportes terá que:

a. Documentar todos os resultados das auditorias sob a forma de um relatório;

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b. Seleccionar um auditor independente da função sob auditoria que não tenha conflito

de interesse organizacional;

c. Assegurar que os resultados das auditorias sejam comunicados à gestão responsável

pela área sob auditoria;

d. Assegurar que todos os elementos desta norma sejam auditados pelo menos uma

vez por ano; e

e. Manter a documentação relevante como prova dos resultados.

3.9.3 Revisão pela Gestão

1. A gestão de topo efectuará a revisão do Sistema de Gestão de Transporte Rodoviário do

operador de transportes pelo menos uma vez por ano a fim de assegurar a continuação da

sua eficiência na consecução dos resultados desejados do RTMS.

2. As revisões pela gestão têm que considerar o desempenho do operador de transportes

quanto ao RTMS, incluindo:

a. Acções de acompanhamento relativas a revisões anteriores pela gestão;

b. Resultados dos relatórios trimestrais de cumprimento e resultados da auditoria

interna;

c. A necessidade de alterações ao RTMS a fim de melhorar a eficiência; e

d. Oportunidades pra melhoramentos.

3.10 Melhoramento Contínuo da Eficiência e Segurança Rodoviária

3.10.1 Eficiência do Operador de Transportes

1. O operador de transportes terá que assegurar que todos os indicadores de desempenho

identificados são analisados, com a tomada de medidas apropriadas a fim de promover maior

eficiência no contexto do operador de transportes.

2. Ao considerar melhoramentos de eficiência, o operador de transportes terá que considerar

todas as oportunidades e inovações para melhoramento da produtividade, desde que estas

não tenham um impacto negativo sobre a segurança do funcionamento do operador de

transportes.

3. Melhoramentos de eficiência podem incluir, entre outros:

a. Melhoramento da eficiência de combustível através do seguinte:

i. Mudança do comportamento do motorista, p. ex., promoção da condução de

banda verde

ii. Optimização do planeamento de rotas e planos

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iii. Melhoramento de manutenção preventiva, p. ex., mantendo a pressão

correcta nos pneus.

b. Maior receita por cada viagem através do seguinte:

i. Minimizar a carga insuficiente através da monitorização e medição

ii. Melhor planeamento para minimizar viagens de regresso sem carga

iii. Ser cumpridor, evitando demoras em básculas ou inspecções pela polícia de

trânsito.

3.10.2 Melhoramento da Segurança Rodoviária

1. O operador de transportes terá que considerar o seu desempenho em termos de segurança

através da avaliação do relatório de cumprimento criado pela monitorização e medição dos

seus processos. O operador de transportes terá que demonstrar iniciativas para melhorar o

desempenho em termos de segurança rodoviária quando sejam notadas tendências

negativas.

2. Adicionalmente, o operador de transportes terá que considerar iniciativas para redução ao

mínimo da ocorrência de qualquer prática insegura ou possibilidade de prática insegura. A

este respeito tem que existir evidência de que o empenho em relação ao Melhoramento da

Segurança Rodoviária está integrado a todos os níveis do operador de transportes.

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4 Requisitos Regulatórios Regionais e de Fronteiras

4.1 Introdução

Devido a um maior fluxo de mercadorias e à globalização do comércio, administrações de fronteiras e

regulatórias enfrentam cada vez maiores volumes que têm que ser verificados e validados. Não é

possível verificar cada uma das declarações, daí resultando a utilização de métodos modernos de

avaliação de risco e controlos baseados em auditorias são instrumentos recomendados que permitem

aos controlos de fronteiras e regulatórios a realização dos seus objectivos.

O operador de transportes terá que proporcionar evidência de um sistema de gestão estruturado que

demonstre de forma fidedigna e consistente o cumprimento com os requisitos estipulados para

fronteiras e regulamentação regional.

4.2 Informação sobre a Empresa

4.2.1 Geral

1. O operador de transportes terá que documentar toda a informação relevante em um formato

apropriado com responsabilidade definida para actualização da informação. O operador de

transportes terá que assegurar que esta informação se encontra constantemente actualizada

e que quaisquer alterações sejam comunicadas a todos os intervenientes afectados, em

especial agências regulatórias e de fronteiras.

2. O operador de transportes terá que assegurar no mínimo a manutenção da seguinte

informação:

a. Nome da entidade

b. Endereço residencial

c. Endereço postal

d. Data de Estabelecimento

e. Natureza da Entidade Jurídica (p. ex., Proprietário Exclusivo)

f. Empresa Holding, se for aplicável

g. Outras entidades relacionadas no grupo, se for aplicável

h. Situação quanto à aplicação de AEO da empresa ou de outras entidades do grupo se

for aplicável.

4.2.2 Informação sobre Accionistas

1. O operador de transportes terá que assegurar que toda a informação sobre

accionistas se encontra prontamente disponível e válida.

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4.2.3 Operações da Empresa

1. O operador de transportes terá que descrever com detalhe o total das suas operações,

incluindo, embora não limitado ao seguinte:

a. Natureza de todas as actividades em que se encontra envolvido bem com o seu pape

na cadeia de abastecimentos (p. Ex., fabricante, exportador, despachante, armazém,

agente despachante).

b. Lista de todas as entidades/divisões operacionais, indicando a estrutura relevante de

gestão e informações para contacto.

c. Gestão e Relatórios Financeiros

4.2.4 Autoridade Regulatória de Fronteira

1. O operador terá que implementar sistemas de garantia de qualidade eficientes para que todos

os requisitos regulatórios regionais sejam identificados e cumpridos adequadamente.

2. A este respeito, as autoridades de fronteira e regulatórias relevantes terão que estar em

condições de poderem validar o cumprimento por parte do operador.

3. Os sistemas referidos terão que incluir o seguinte:

a. Pré desembaraço de todas as consignações quando aplicável;

b. Todas as autorizações de fronteira apropriadas;

c. Manifestos e documentos comprovativos; e

d. Licenças

4.3 Registo de Cumprimento

1. O operador de transportes terá que manter um registo histórico detalhado do cumprimento de

requisitos regulatórios e de fronteira no que respeita a todas as infracções e/ou recusas de

requerimentos e/ou suspensão ou revogação de autorizações.

2. Em casos deste tipo de não conformidades, o operador de transportes terá que demonstrar a

implementação de um sistema de acção correctiva para impedir a recorrência de tais

infracções com regularidade.

4.4 Sistemas de Contabilidade e Logística

O operador de transportes terá que documentar e implementar um processo estruturado de

contabilidade/logística que inclua o seguinte:

1. Registo completo de auditorias às actividades do operador de transportes no que seja

relevante para os requisitos de fronteira e regulatórios.

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a. Cada registo contabilístico terá que ter documentos comprovativos em todo o ciclo de

vida da transacção específica.

2. Sistema de gestão fidedigna da empresa, incluindo o software apropriado.

a. O Sistema implementado terá que assegurar que o acesso pelo utilizador é

controlado para que as funções de contabilidade sejam separadas.

b. Têm que ser incluídas disposições para rastreabilidade entre o Sistema de

contabilidade e interacções com autoridades de fronteira e de tráfego.

3. Controlos internos adequados em cada departamento

a. Processos de controlo interno documentados terão que estar disponíveis para todos

os departamentos e funções, incluindo interacções de fronteira e trânsito, entre

outras.

b. Estes terão que ser avaliados periodicamente para efeitos de adequação e

cumprimento.

c. O operador de transportes terá igualmente que implementar um processo para

verificação de software/dados a fim de identificar riscos possíveis, com inclusão da

medida de mitigação implementada.

4. Fluxo de Mercadorias

a. A empresa terá que definir e implementar um processo para regular o fluxo de

mercadorias, incluindo inspecção na recepção, manufactura (se for aplicável),

armazenamento e distribuição, estando disponíveis de imediato todos os registos

comprovativos.

b. Este processo terá que indicar o mecanismo para gestão de quaisquer discrepâncias

detectadas, p. ex., níveis de stock.

5. Rotinas de Fronteira e Trânsito

a. O operador de transportes terá que documentar os processos usados para assegurar

que os processos de fronteira e trânsito relevantes sejam geridos optimamente.

b. Procedimentos documentados terão que estar disponíveis para o seguinte:

i. Processo de registo (lista de verificação) das mercadorias a serem

transportadas e que documentos são necessários.

ii. Verificação de declarações de fronteira e trânsito, incluindo manifestos,

mesmo que estes sejam geridos por uma parte externa como um

despachante de carga ou agente despachante.

iii. Notificação de irregularidades, p. ex., roubo, assalto, contrabando, fraude.

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iv. Administração de licenças/autorizações comerciais relativas à importação

e/ou exportação de mercadorias específicas, como produtos de petróleo.

v. Apoio, recuperação, arquivo e recolha de registos empresariais.

vi. Protecção da segurança de computadores, assegurando o impedimento de

intrusão não autorizada e verificação da segurança de dados.

vii. Protecção de documentação para impedir o acesso não autorizado e o abuso

de informação.

4.5 Solvência Financeira

O operador de transportes proporciona evidência de solvência financeira por meio de um relatório de

auditoria externa ou carta de verificação por parte de um contabilista registado ou confirmação por

parte da instituição financeira. No caso de o operador de transportes ser uma empresa nova, será

disponibilizada a informação financeira mais recente, incluindo a demonstração do fluxo de caixa,

folha de balanço e previsão de lucros e perdas.

O operador de transportes terá que divulgar todos processos de insolvência passados e presentes

que tenham sido iniciados contra a empresa.

4.6 Protecção e Segurança

1. O operador de transportes terá implementado medidas suficientes para proporcionar a

garantia de que as mercadorias e o veículo não estão sujeitos a serem mexidos ou abusados

de modo a resultar em roubo, assalto, contrabando, fraude ou outras actividades ocultas e/ou

ilegais.

2. As medidas implementadas terão que incluir as seguintes disposições:

a. Uma Avaliação de Risco e Ameaça quanto a todas as instalações e veículos de que é

proprietário.

b. Esta avaliação terá que incluir uma lista de todos os riscos e ameaças resultantes

das actividades do operador de transportes e terá que incluir riscos internos e

externos.

c. O operador de transportes terá que quantificar estes riscos de modo apropriado, a fim

de identificar os riscos e ameaças importantes para o operador de transportes

d. Terão que ser implementados elementos de mitigação ou controlos para estes riscos

e ameaças significativos quanto à probabilidade da ocorrência de tais riscos ou

ameaças.

e. As partes responsáveis por estas medidas de mitigação encontram-se indicadas na

avaliação.

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3. Procedimentos de segurança e instruções associadas terão que ser comunicados a todo o

pessoal e visitantes ao local.

4. A empresa terá que manter um registo de todos os incidentes relativos a segurança e

implementar medidas apropriadas para impedir a sua ocorrência com regularidade.

5. O operador de transportes terá que demonstrar o cumprimento dos requisitos de segurança

do cliente e da companhia de seguros.

6. Acesso às instalações propriedade ou geridas pelo operador de transportes

a. O operador de transportes terá que documentar e implementar medidas adequadas

para controlo do acesso.

b. O procedimento tem que incluir a detecção de pessoas não autorizadas.

c. Terá que ser indicada uma planta contendo áreas designadas e rotas de acesso.

d. Serão implementados Selos de Segurança para consignações.

7. Segurança Física

8. O processo para monitorização da vedação terá que ser documentado.

a. O operador de transportes terá que assegurar que estão implementados os

regulamentos de saúde e segurança ocupacionais.

b. O acesso e uso das chaves das instalações terão que estar regulamentados.

c. Terá que estar estabelecido um processo para regulamentar todos os visitantes ao

local.

9. Unidades de Carga (contentores, caixas móveis, carroçaria para carga)

a. O operador de transportes terá que implementar um processo para o armazenamento

em segurança de unidades de carga, incluindo um procedimento indicando restrição

de acesso e prevenção de adulteração.

4.7 Processos Logísticos

O operador de transportes terá que assegurar a priorização da segurança durante o transporte de

mercadorias. Quando sejam usados despachantes de carga, agentes aduaneiros ou empreiteiros de

transporte, o operador de transportes terá que assegurar a existência de medidas de segurança

adequadas nestas partes externas.

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4.8 Requisitos Não Fiscais

O operador de transportes terá que documentar um procedimento para indicar o estabelecimento de

medidas para gestão de mercadorias que requeiram licenças de importação ou mercadorias que

estejam sujeitas a restrições de exportação ou embargos ou outros requisitos não fiscais.

4.9 Entrada de Mercadorias

O operador de transportes terá que documentar e implementar um procedimento para o tratamento

da chegada de mercadorias às suas próprias instalações.

Este procedimento terá que incluir o seguinte:

a) Protecção e Segurança das Mercadorias a Entrar

b) Verificação Quantitativa

c) Cumprimento Documental – verificação da documentação da consignação

4.10 Armazenamento de Mercadorias

O operador de transportes terá que fornecer evidência de um plano estruturado para armazenamento

adequado de mercadorias (quando este seja necessário) e terá que assegurar que:

a) As mercadorias se encontram armazenadas em áreas apropriadas e demarcadas

b) O processo de contagem se encontra definido e se encontram definidas medidas para o

tratamento de quaisquer irregularidades detectadas

c) As mercadorias são classificadas para que diferentes níveis de risco sejam armazenados

separadamente

d) Seja impedido o acesso não autorizado.

4.11 Carregamento de Mercadorias (referir a 3.2)

O operador de transportes terá que dispor de medidas adequadas para regulamentar o carregamento

de mercadorias as quais deverão incluir o seguinte:

a) Responsabilidades pelo carregamento

b) Documentos para a viagem, p. ex., guia de remessa, nota de entrega, tremcard (folha de

instruções em caso de acidente), etc.

c) Verificação do tipo e quantidade de mercadorias

d) Cumprimento dos requisitos do cliente.

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4.12 Requisitos de Segurança para o Sócio da Empresa

O operador de transportes terá que documentar os critérios usados para a selecção de sócios da

empresa, no que respeita a requisitos de protecção e segurança. Terão igualmente que existir

medidas para verificar a identidade de parceiros comerciais a fim de impedir a ocorrência de fraudes

e assegurar a cadeia de abastecimentos.

4.13 Segurança do Pessoal

Terão que existir medidas adequadas para impedir possíveis riscos fiscais e operacionais que

possam resultar devido ao pessoal. Assim, o operador de transportes terá que:

a) Manter uma política de emprego com requisitos de protecção e segurança estabelecidos

b) Assegurar que os empregados em áreas de segurança sensível sejam investigados no que

respeita aos seus registos criminais

c) Manter um controlo de acesso adequado, incluindo a proibição de acesso a antigos

empregados.

d) Assegurar que os empregados se encontram treinados em procedimentos de protecção e

segurança

4.14 Serviços Externos

O operador de transportes terá que fornecer evidência de acordos escritos com fornecedores de

serviços externos contendo requisitos de segurança. Terá que haver evidência de avaliações

periódicas de cumprimento no que respeita aos requisitos definidos.

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Bibliografia

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