sistema de gestÃo ambientalfiles.tst24ni.webnode.com.br/200000007-4da2c4efed/03 - apostila... ·...
TRANSCRIPT
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
1
INDICE
MÓDULO 1 .................................................................................................................... 4
Introdução ................................................................................................................ 4
Tópico I ...................................................................................................................... 4
A Relação do Meio Ambiente com as Organizações ..................................................... 4
Os Acidentes Ambientais ........................................................................................... 4
Sistemas de Gerenciamento ...................................................................................... 5
Os Negócios e o Meio Ambiente................................................................................. 5
As empresas começaram a ver o meio ambiente como uma oportunidade ..................... 5
As Principais Pressões para as Empresas Adotarem um SGA ...................................... 6
Tópico I I ..................................................................................................................... 6
Abordagem Sistêmica da Gestão Ambiental ................................................................ 6 Quem é a Organização .............................................................................................. 6
Principais Questões Ambientais ................................................................................. 7 Aspectos Técnicos e Ambientais de Operações e Instalações ...................................... 7
Como as Empresas têm Respondido as Questões Ambientais? .................................... 7 Benefícios dos Sistemas de Gestão Ambiental ............................................................ 7
Medição do Desempenho Ambiental. Por que Medir?................................................... 8
O que Medir? ............................................................................................................ 8
Sistema de Gestão Ambiental .................................................................................... 9
Política .................................................................................................................... 9
Impactos Ambientais ................................................................................................. 9
Objetivos e Metas ..................................................................................................... 9
Programa de Gerenciamento ..................................................................................... 9
Controle ................................................................................................................... 9
MÓDULO 2 .................................................................................................................. 10
Tópico I .................................................................................................................... 10
Princípios do Gerenciamento Ambiental .................................................................... 10
Etapas para um Sistema de Gestão Ambiental .......................................................... 10
Exercício 1 .............................................................................................................. 11
O que é Sistema de Gestão Ambiental...................................................................... 11
Prevenção Versus Controle ..................................................................................... 11
Modelo de Sistema de Gestão segundo Norma NBR ISO 14004 ................................. 12 Sistemas de Gestão Ambiental ................................................................................ 12
O Ciclo de Gerenciamento - PDCA ........................................................................... 12 Sistema de Gestão .................................................................................................. 13
Ciclo PDCA ............................................................................................................ 13 O Ciclo de Gerenciamento - PDCA ........................................................................... 13
Exercício 2 .............................................................................................................. 14
Tópico I I ................................................................................................................... 14
Definições – Norma NBR ISO 14001 ........................................................................ 14
MÓDULO 3 .................................................................................................................. 18
Histórico das Normas de Sistema de Gestão Ambiental ............................................. 18
Exercício 3 .............................................................................................................. 21
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
2
MÓDULO 4 .................................................................................................................. 22
Certificação ISO 14001 ........................................................................................... 22
Etapas Típicas do Processo de Certificação ............................................................... 22
Etapas de Auditor ia Ambiental ................................................................................. 24
Os fóruns Internacionais .......................................................................................... 24
SBPC – Sistema Brasileiro de Certificação ............................................................... 24
MÓDULO 5 .................................................................................................................. 25
Requisitos da ISO 14001:2004 ................................................................................. 25
Exercício 4 .............................................................................................................. 25
Lógica de Construção do SGA ................................................................................. 27
Requisitos – ABNT NBR ISO 14001:2004 ................................................................. 27
Exercício 4 .............................................................................................................. 28
Exercício 4 .............................................................................................................. 30
Exercício 4 .............................................................................................................. 33 Exercício 4 .............................................................................................................. 40
Exercício 4 .............................................................................................................. 45
MÓDULO 6 .................................................................................................................. 47
Tópico I .................................................................................................................... 47
Tecnologia de Controle Ambiental ............................................................................ 47
Métodos Aplicáveis para Remediação de Solos e Águas Subterrâneas Contaminadas . 48
Biorremediação .......................................................................................................... 48
Bioestimulação ........................................................................................................... 49
Bioaugmentação......................................................................................................... 49
Extração de Vapores................................................................................................... 49
Bioventilação ............................................................................................................. 49
“Air Sparging” (para zonas saturadas) ......................................................................... 49
“Air Stripping”............................................................................................................ 49
Barreiras Reativas ...................................................................................................... 50
Remediação por Atenuação Natural ............................................................................. 50
Tópico I I ................................................................................................................... 50
Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais .......................................................... 50
Ciência e Tecnologia Ambiental ............................................................................... 51
Desenvolvimento de Registros de Impactos Ambientais Significativos - Introdução ...... 51 Exemplo de Abordagem para Levantamentos de Aspectos Ambientais ........................ 52
Desenvolvimento de Registros de Impactos Ambientais Significativos - Introdução ...... 51 Identificação dos Impactos Ambientais - Escopo do Processo .................................... 53
Identificação de Aspectos Ambientais e Impactos ...................................................... 53 O Que se Deve Considerar na identificação dos Impactos Ambientais ........................ 54
O Que São Aspectos Diretos e Aspectos Indiretos .................................................... 55
Avaliação dos Aspectos em um Processo de Fabricação Típico.................................. 55
Escopo dos Impactos – Avaliação por Significância ................................................... 56
Exercício 5 .............................................................................................................. 57
Classificação e Priorização ...................................................................................... 58
Avaliação da Significância - Escopo e Metodologia ................................................... 58
Resumo do Processo ............................................................................................. 60
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
3
Tópico I II .................................................................................................................. 61
Legislação Ambiental .............................................................................................. 61
Conceito de Direito ................................................................................................. 61
Divisão do Direito (Construções Jurídicas do Período Greco-Romano) ....................... 61
Direito Público ........................................................................................................ 61
Direito Privado ........................................................................................................ 62
Direito Misto ........................................................................................................... 62
Divisão do Direito (Constituição Federal) .................................................................. 62
Direito Ambiental .................................................................................................... 62
Engrenagem Jurídica (Ação Popular e Ação Civil / Pública) ....................................... 63
Regulamentações para o Meio Ambiente .................................................................. 63
Mudanças de Paradigmas do Meio Ambiente ............................................................ 64
Temas de Meio Ambiente Regulados ........................................................................ 64
Direto Ambiental Internacional ................................................................................. 65 Histórico................................................................................................................. 65
Constituição Federal e Meio Ambiente ...................................................................... 65
Leis e Decretos Federais .............................................................................. ...........63
Resoluções e Portarias ........................................................................................... 63 Acordos Internacionais ............................................................................................ 63
Hierarquia das Leis Pirâmide de Hans Kelsin ............................................................ 66
Constituição Federal – Lei maior do país, à qual todos se subordinam........................ 66
A Norma ISO 14001 e a Legislação Ambiental .......................................................... 67
Competência Legislativa .......................................................................................... 67
Elementos Formadores das Leis .............................................................................. 67
Estrutura Administrativa .......................................................................................... 68
Atribuições dos Órgãos Ambientais .......................................................................... 69
Competência e Poder de Polícia dos Órgãos Públicos Ambientais .............................. 73
Competência dos Órgãos ......................................................................................... 73
Zoneamento Ambiental ............................................................................................ 75
Licenciamento Federal ............................................................................................ 75
Emissões Atmosféricas - Federal ............................................................................. 76
Legislação Específica.............................................................................................. 95
Tendências da Legislação Ambiental ........................................................................ 96
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
4
MÓDULO 1
Introdução
O surgimento de uma maior conscientização acerca dos problemas ambientais, determinando
a necessidade de ações governamentais para tentar controlá-los, deu-se a partir...
⋅ da Idade Média, com o crescimento populacional nas cidades;
⋅ da Revolução Industrial, com a concentração da população nas cidades;
⋅ da Segunda Guerra Mundial, com o agravamento dos índices de poluição nos países
desenvolvidos provocado pelo grande crescimento da produção industrial.
O Meio Ambiente e o desenvolvimento econômico começaram a mudar mesmo no início da
década de 70, quando começou a se consolidar as estruturas de controle ambiental e foram
criados órgãos de controle ambiental.
Em 1972, ocorreu o Clube de Roma onde se discutiu o Limite do crescimento.
Em 1982, foi criada a definição do crescimento sustentável pela “Comissão Bruntland” - Gro
Halen Brundtland – Primeira Ministra da Noruega – o crescimento sustentável.
“É o desenvolvimento que atende as necessidades do presente sem comprometer a
capacidade de gerações futuras de atender as suas próprias necessidades”.
desenvolvimento sustentável = futuro da humanidade
Relatório - Our Commom Future - divulgado em 1987.
Tópico I
A Relação do Meio Ambiente com as Organizações
Na indústria são criados departamentos de meio ambiente. Em algumas empresas, em áreas
independentes e, em outras, ligados às áreas produtivas.
Os Acidentes Ambientais
A ocorrência de grandes acidentes ambientais e as conseqüências para as empresas
responsáveis pelos mesmos contribui para ampliar a preocupação do setor industrial com a
proteção ambiental.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
5
Os acidentes de Bopal, Seveso, Chernobil, Sandoz e o navio Exxon Valdez provocaram
grandes mudanças na relação do homem com o meio ambiente e fizeram com que a postura
pró-ativa das indústr ias químicas consolidasse o “responsible care” – atuação responsável e
as nações firmassem Protocolos para a Proteção ambiental tais como:
� Protocolo de Montreal – para proteção da camada de ozônio;
� Protocolo de Kyoto – reduzir as emissões de gases que provocam o efeito estufa;
� Convenção da Basiléia – movimentação de resíduos.
Surgindo daí ações para minimizar os impactos ambientais causados pelas atividades
industriais dentre eles: o efeito estufa, a destruição da camada de ozônio e a minimização e
destinação adequada dos resíduos, bem como a otimização dos processos produtivos.
O efeito estufa é o causador do aquecimento global – As melhores estimativas são um
aumento de 1º C até o ano 2025 e de 3º C até 2100, o que pode provocar impactos no nível
do mar, na agricultura e em áreas urbanas. Havendo, hoje em dia, novos dados
demonstrando que as alterações podem ser ainda maiores e mais breves, se não mudarmos
o ritmo atual.
A destruição da camada de ozônio causa problemas de pele na população.
A destinação inadequada dos resíduos causa a poluição do solo e dos recursos hídricos.
Sistemas de Gerenciamento
No início da década de 90, o boom mundial ocasionado pela difusão de sistemas de
gerenciamento da qualidade trouxe a interpretação da proteção ambiental para dentro deste
conceito, levando diversas empresas a tratarem, dentro de uma mesma ótica, as funções
qualidade e meio ambiente.
Os Negócios e o Meio Ambiente
As razões para as empresas cuidarem de assuntos ambientais:
� Conformidade legal
� Financeira
� Mercadológica
� Sociais
As empresas começaram a ver o meio ambiente como uma oportunidade
As empresas estão começando a avaliar, gerenciar e minimizar os impactos ambientais de
suas atividades.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
6
Ao invés de uma restrição, o gerenciamento ambiental é uma oportunidade que pode:
� Assegurar a conformidade legal à medida que as tendências de controle reguladoras
estão cada vez mais restritivas.
� Fazer uma avaliação dos custos/benefícios ao identificar processos ineficientes que
impactam o meio ambiente
� Aumentar as vendas através de vantagens competitivas
� Atender as responsabilidades sociais e éticas da empresa na sociedade atual
(participativa).
As Principais Pressões para as Empresas Adotarem um SGA
� Legais e Regulamentadoras;
� Investidores, Financiadores, Seguros;
� Clientes;
� Concorrentes;
� Empregados;
� Grupos de Pressão (ONG’s,
Associações, “Green Peace”, etc);
� Organizações Públicas;
� Parceiros.
Tópico II
Abordagem Sistêmica da Gestão Ambiental
SISTEMA
Conjunto organizado de elementos que interagem entre si de modo a atingir um objetivo
segundo princípios estabelecidos.
A função “meio ambiente” atua de forma:
� Estruturada
� Organizada
� Planejada
� Coordenada
� Orientadora de decisões e ações
Quem é a Organização
� Acionistas
� Funcionários
� Clientes
� Fornecedores
� Comunidade
� Sociedade
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
7
� Meio Ambiente
Principais Questões Ambientais
� Emissões Gasosas – Qualidade do Ar – Poluição Atmosférica
� Efluentes Líquidos – Qualidade da Água – Poluição Hídrica
� Resíduos Sólidos – Qualidade do Solo – Alteração do solo e alteração potencial do
aqüífero
� Transporte de Produtos e Resíduos Perigosos – Riscos de contaminação devido a
acidentes
� Manejo Florestal e Matas Nativas – Desenvolvimento sustentável, preservação de
espécies – Ecologia
� Ruídos e Vibrações – Poluição Sonora
Aspectos Técnicos e Ambientais de Operações e Instalações
� Consumo de Água, Consumo de Energia, Consumo de Recursos Naturais Não-Renováveis-
desenvolvimento sustentável
� Biodiversidade / Fauna – preservação de espécies
� Ruído e Vibração – impacto na vizinhança
� Radioatividade – riscos de contaminação
� Geração de efluentes líquidos que devem ser tratados antes do lançamento
Como as Empresas têm Respondido as Questões Ambientais?
� Gerenciamento e redução no consumo de recursos hídricos
� Gerenciamento e redução no consumo de energia
� Gerenciamento e minimização de resíduos sólidos, líquidos e gasosos
� Auditorias ambientais
� Sistema de Gestão Ambiental
Benefícios dos Sistemas de Gestão Ambiental
Ações
� Manter o atendimento da política e dos objetivos da corporação
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
8
� Melhorias contínuas
� Avaliação de desempenho
� Relatórios externos
� Gerenciamento de riscos consistentes
Benefícios
� Assegurar aos clientes o comprometimento com uma gestão ambiental demonstrável
� Manter boas relações com o público/comunidade
� Satisfazer os critérios dos investidores e melhorar o acesso do capital
� Obter seguro a um custo razoável
� Fortalecer a imagem e a participação no mercado
� Atender aos critérios de cert ificação do vendedor
� Aprimorar o controle de custos
� Reduzir incidentes que impliquem na responsabilidade civil
� Demonstrar atuação cuidadosa
� Conservar matérias-primas e energia
� Facilitar a obtenção de licenças e autorizações
� Estimular o desenvolvimento e compartilhar soluções ambientais
� Melhorar as relações entre a indústria com o governo
Medição do Desempenho Ambiental. Por que Medir?
Não podemos contar o que não podemos medir. A medição dos fatores ambientais pode ser
exigida para provar a conformidade com a legislação e com a política ambiental
� Conformidade corporativa
� Eficiência do negócio
� Clientes
� Gerenciamento ambiental
� Relatório ambiental
O que Medir?
� Vazão, concentração de substâncias, volumes, pesos
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
9
� Freqüência das ocorrências
� Capital financeiro, gasto com cada atividade anualmente
� Receita financeira economizada anualmente
� Alcance dos objetivos e metas do SGA por meio de indicadores
Sistema de Gestão Ambiental
Política
Estabelecer uma política ambiental que demonstre o compromisso com a melhoria do
desempenho ambiental
Impactos Ambientais
Identificação, o exame e a avaliação dos impactos ambientais da empresa
Objetivos e Metas
O estabelecimento de objetivos e metas para gerenciar e minimizar os efeitos ambientais
Programa de Gerenciamento
Estabelecer um programa para atingir os objetivos e metas
Controle
Elaborar procedimentos de controle, monitoração e auditoria para assegurar que o sistema
seja eficaz e adequado.
CONTROLES
POLÍ TICA
IMPACTOS
AMBI ENTAIS
PROGRAM A DE
GERENCIAMENTO
OBJETI VOS E
METAS
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
10
MÓDULO 2
Tópico I
Princípios do Gerenciamento Ambiental
� Evitar
� Reduzir
� Reutilizar
� Reciclar
Etapas para um Sistema de Gestão Ambiental
01. Desenvolver e publicar uma política ambiental
02. Preparar um Programa de Ação
03. Organizar a empresa e seu pessoal, incluindo a representação, em nível elevado, do
conselho
04. Alocar recursos adequados
05. Investir em tecnologia
06. Educar e treinar
07. Monitorar - medições
08. Fazer Auditorias e relatar
09. Construir programas ambientais
10. Parcerias com vários interesses
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
11
Exercício 1 – Princípios de um Sistema de Gestão Ambiental (em grupo)
O que é Sistema de Gestão Ambiental
� A implementação de procedimentos e instruções que possam assegurar as sistemáticas
vigentes na organização.
� O estabelecimento de controles sobre as atividades, processos e produtos com impactos
sobre o meio ambiente.
� A aplicação adequada de recursos financeiros, materiais e humanos, respeitando a
disponibilidade dos mesmos.
� Estabelecimento de uma estrutura para demonstrar a proteção ambiental em termos de
definição de diretrizes e políticas, bem como para operacionalização das mesmas.
� A atribuição clara de responsabilidades e autoridades para as funções que exerçam
atividades afetando o meio ambiente.
Prevenção Versus Controle
Problemas devem ser identificados e corrigidos no próprio setor de trabalho
ESTÁGIO DA DETECÇÃO DO PROBLEMA CUSTO
Se você encontrar e corrigir um problema no seu setor. 1 (referência)
Se um problema for encontrado e corrigido dentro da própria empresa, mas
depois de sair do seu setor de trabalho.
10 vezes mais
Se um problema for corrigido após o aspecto ambiental sair da empresa. 100 vezes mais
INSTRUÇÕES
01. Discutir os princípios da norma NBR ISO 14004
� Princípio 1 – Comprometimento e política
� Princípio 2 – Planejamento
� Princípio 3 – Implementação
� Princípio 4 – Medição e Avaliação
� Princípio 5 – Análise Crít ica e Melhoria
02. Preparar-se para apresentar os resultados das suas análises
03. Apresentar suas conclusões para o grande grupo
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
12
“Quanto mais cedo você prevenir ou evitar uma situação, menor será o custo da correção”
Modelo de Sistema de Gestão segundo Norma NBR ISO 14004
Sistemas de Gestão Ambiental
O Ciclo de Gerenciamento - PDCA
O SGA abrange as etapas do ciclo de gerenciamento: Planejamento, Implementação,
Verificação e Ação, conhecido também como ciclo PDCA (PLAN, DO, CHECK and ACT)
Este ciclo de gerenciamento, no sentido de melhoria do desempenho ambiental, requer ação
dinâmica de novo planejamento, nova implementação, etc., como o movimento sem fim de
espiral ascendente.
Política
Ambiental
Planejamento
Implementação
e operação
Verif icação
Análise pela
Administração
Melhoria Contínua
Procedimentos
(Futuro)
Ações
(Presente)
Registros
(Passado)
Auditoria
(Realimentação)
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
13
Sistema de Gestão
Ciclo PDCA
Planejar o que o sistema deverá realizar (estabelecer uma política e alocar os recursos
necessários)
Executar o sistema; tomar as ações e implementar o processo
Verificar o sistema; ele está funcionando como previsto? É efetivo?
Agir com base nos fatos apurados pelas verificações; empreender uma análise crítica e
reprojetar ou modificar o sistema, de acordo com o necessário.
As modificações do sistema devem ser planejadas, implementadas, verificadas e analisadas
novamente. Caracterizando-se num processo contínuo.
O Ciclo de Gerenciamento - PDCA
� Isto decorre não só pela simples necessidade de melhoria contínua, como também pelas
inovações tecnológicas e legais que aperfeiçoem o SGA
� Assim, no SGA, devemos pressupor a retroalimentação proveniente de avaliações de
impactos ambientais de atividades, processos, produtos e serviços, interna ou
externamente à empresa, que possam contribuir para a efetiva melhoria do desempenho
ambiental da organização, por meio do ciclo de gerenciamento.
PPLLAANN
PP llaanneejjaarr
DDOO
EExxeeccuuttaarr
CCHHEECC KK
VVeerr ii ff iiccaarr
AACC TT
AAggii rr
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
14
Exercício 2 – Conceitos e Terminologias – NBR ISO 14001 (em grupo)
Tópico II
Definições – Norma NBR ISO 14001
3.1. Auditor
Pessoa com competência para realizar uma auditoria.
3.2. Melhoria Contínua
Processo recorrente de se avançar com o sistema de gestão ambiental, com o propósito de
atingir o aprimoramento do desempenho ambiental geral, coerente com a política ambiental
da organização.
Nota: Não é necessário que o processo seja aplicado simultaneamente a todas as áreas de
atividade.
3.3. Ação Corretiva
Ação para eliminar a causa de uma não conformidade identificada.
3.4. Documento
Informação e o meio no qual ela está contida.
Nota 1 : O meio físico pode ser papel, magnético, disco de computador de leitura ótica ou
eletrônica, fotografia ou amostra padrão, ou uma combinação destes.
Nota 2 : Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000, 3.7.2.
INSTRUÇÕES
01. Discutir os conceitos, de acordo com a determinação do(s) instrutor(es)
02. Comparar a discussão do grupo com as definições dadas pela NBR ISO 14001 e
preparar-se para apresentar os resultados das análises
03. Apresentar suas conclusões para o grande grupo
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
15
3.5. Meio Ambiente
Circunvizinhança em que uma organização opera, incluindo-se ar, água, solo, recursos
naturais, flora, fauna, seres humanos e suas inter-relações.
Nota: Neste contexto circunvizinhança estende-se do interior de uma organização para o
sistema global.
3.6. Aspecto Ambiental
Elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma organização que pode interagir
com o meio ambiente.
Nota: Um aspecto ambiental significativo é aquele que tem ou pode ter um impacto
ambiental significativo.
3.7. Impacto Ambiental
Qualquer modificação do meio ambiente, adversa ou benéfica, que resulte, no todo ou em
parte, dos aspectos ambientais da organização.
3.8. Sistema de Gestão Ambiental - SGA
A parte do sistema de gestão de uma organização utilizada para desenvolver e implementar
sua política ambiental e para gerenciar os seus aspectos ambientais.
Nota 1 : U sistema de gestão ambiental é um conjunto de elementos inter-relacionados
utilizados para estabelecer a política e os objetivos e para atingir este objetivos.
Nota 2 : Um sistema de gestão inclui estrutura organizacional, atividades de planejamento,
responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos.
3.9. Objetivo Ambiental
Propósito ambiental geral, decorrente da política ambiental, que uma organização se propõe
a atingir.
3.10. Desempenho Ambiental
Resultados mensuráveis da gestão de uma organização sobre os seus aspectos ambientais.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
16
Nota: No contexto de sistemas da gestão ambiental, os resultados podem ser medidos com
base na política ambiental, objetivos ambientais e metas ambientais da organização e outros
requisitos de desempenho ambiental.
3.11. Política Ambiental
Intenções e princípios gerais de uma organização em relação ao seu desempenho ambiental
conforme formalmente expresso pela Alta Administração.
Nota: A Polít ica Ambiental provê uma estrutura para ação e definição de seus objetivos
ambientais e metas ambientais.
3.12. Meta Ambiental
Requisito de desempenho detalhado, aplicável à organização ou parte dela, resultante dos
objetivos ambientais e que necessita ser estabelecido e atendido para que tais objetivos
sejam atingidos.
3.13. Parte Interessada
Indivíduo ou grupo interessado ou afetado pelo desempenho ambiental de uma organização.
3.14. Auditoria Interna
Processo sistemático, independente e documentado para obter evidência e avaliá-la
objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria de sistema da
gestão ambiental estabelecidos pela organização são atendidos.
Nota: Em muitos casos, em especial organizações menores, a independência pode ser
demonstrada pela isenção de responsabilidade em relação à atividade auditada.
3.15. Não-conformidade
Não atendimento a um requisito.
3.16. Organização
Empresa, corporação, firma, empreendimento, autoridade ou instituição, ou parte ou uma
combinação desses, incorporada ou não, pública ou privada, que tenha funções e
administração próprias.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
17
Nota: Para organizações que tenham mais de uma unidade operacional pode ser definida
como uma organização.
3.17. Ação Preventiva
Ação para eliminar a causa de uma potencial não-conformidade.
3.18. Prevenção da Poluição
Uso de procedimentos, práticas, técnicas, materiais, produtos, serviços ou energia para
evitar, reduzir ou controlar (de forma separada ou combinada) a geração, emissão ou
descarga de qualquer tipo de poluente ou rejeito, para reduzir os impactos ambientais
adversos.
Nota: A prevenção da poluição pode incluir redução ou eliminação de fontes de poluição,
alteração de processo, produto ou serviço, uso eficiente de recursos, materiais ou
substituição de energia, reutilização, recuperação, reciclagem, regeneração e tratamento.
3.19. Procedimento
Forma especificada de executar uma atividade ou processo.
Nota 1 : Os procedimentos podem ser documentados ou não.
Nota 2 : Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000
3.20. Registro
Documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de atividades realizadas.
Nota: Adaptado da ABNT NBR ISO 9000:2000.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
18
MÓDULO 3
Histórico das Normas de Sistema de Gestão Ambiental
� A BS 7750
� EMAS
� O TC 207 da ISO
� A família NBR ISO 14000, o papel de cada uma das normas da família
� Relacionamento com outras normas de sistemas de gestão
� Prevenção versus controle
BS 7750
� Instituto Britânico de Normalização (BSI) desenvolveu e publicou um padrão para um
sistema de gerenciamento ambiental chamado BS 7750.
� A BS 7750 se relaciona com a ISO 9000 de várias formas, descrevendo um modelo
genérico similar para um sistema de gerenciamento.
� Portanto, para aqueles que mantém um sistema de qualidade segundo a ISO 9000, a
implementação da BS 7750 seria mais fácil.
� Serviu de base para a ISO 14001.
� A minuta desta Norma foi em 1992.
� O credenciamento está disponível desde julho de 1994, se tornando a primeira norma de
Sistema de Gestão Ambiental certificável no mundo e possibilitou a certificação de diversas
empresas. No Brasil, a fábrica de Celulose Bahiasul foi a primeira empresa do ramo no
mundo a receber a recomendação para a certificação segundo a BS 7750.
� As exigências da BS 7750 são compatíveis com o EMAS onde há pontos comuns.
� O EMAS enfatiza o desempenho ambiental.
EMAS – Eco-Manegement and Audit Scheme
� Sistema Europeu de Eco-gestão e Auditorias (The Eco-Management and Audit Scheme –
EMAS) foi instituído na comunidade Européia em 29/06/93, através do regulamento (CEE)
nº 1836/93 do Conselho das Comunidades Européias e aplicado a partir de abril de 1995.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
19
� Diferentemente da ISO 14001, o EMAS não é uma norma genérica e se aplica apenas aos
setores de fabricação, disposição de resíduos após uso / reciclagem ou indústrias que
geram energia. Deve ser implementada em uma instalação específica.
� Para participar do sistema, as empresas interessadas devem:
o Adotar uma política ambiental;
o Efetuar um levantamento ambiental das instalações industriais em questão;
o Instituir um programa e um sistema de gestão ambiental aplicáveis às atividades das
instalações;
o Efetuar auditorias ambientais nas instalações;
o Fixar objetivos de melhoria contínua e rever o programa para atender a estes
objetivos;
o Elaborar uma declaração ambiental para cada instalação sujeita a auditoria;
o Proceder a uma análise da política, do programa e do sistema de gestão ambiental,
do levantamento ambiental (ou da auditoria ambiental) e das declarações anuais
sobre o meio ambiente para verificar se os mesmos preenchem os requisitos deste
regulamento;
o Proceder a validação da declaração sobre o meio ambiente;
o Transmitir as declarações validadas sobre o meio ambiente ao organismo competente
do Estado-membro em que se situa cada instalação industrial e divulgá-las ao
público.
International Organization for Standardization
� Seus Principais Objetivos são:
o Fixar normas técnicas essenciais de âmbito internacional;
o Estabelecer normas técnicas que representem e traduzam o consenso dos diferentes
países do mundo;
o Em junho de 1993, foi instalado o Comitê 207 da ISO, visando elaborar uma série de
normas que ofereçam ferramentas para a gestão ambiental.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
20
A ISO TC 207 tem a seguinte estrutura
� Sub-comitês Técnicos
� Grupos de Trabalho
� 06 Sub-comitês Técnico
� 16 Grupos de Trabalho
� 01 Grupo de Assessoria ao Presidente
� 01 Grupo de Trabalho Norteador (Road Map)
ISO TC 207: Subcomitês
� SC1: Sistema de Gestão Ambiental (GB)
� SC2: Auditoria Ambiental (Holanda)
� SC3: Selo Ambiental (Austrália)
� SC4: Avaliação do Desempenho Ambiental (EUA)
� SC5: Avaliação do Ciclo de Vida (França)
� SC6: Termos e Definições (Noruega)
Normas da Série 14000
ISO 14001: Sistema de Gestão Ambiental – Especificação com orientação para uso.
ISO 14004: Sistemas de Gestão Ambiental – Diretrizes gerais sobre princípios,
sistemas e técnicas de apoio.
ISO 14031: Avaliação do desempenho ambiental do sistema gerencial e seu
relacionamento com o meio ambiente.
ISO 14040: Princípios gerais e práticas para a avaliação do ciclo de vida.
ISO 14060: Aspectos ambientais nas Normas de produtos.
Normas da Série 19000
ISO 19011:2002 Diretrizes para auditorias de sistema de gestão da qualidade e/ou
ambiental
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
21
Exercício 3 – Objetivos das Normas NBR ISO 14000 e 19000 (em grupo)
Relacionamento Com Outras Normas de Sistemas de Gestão
14001:2004 e 9001: 2000
Sistema Brasileiro de Certificação e o Processo de Certificação ISO14001
� Etapas típicas do processo de cert ificação
� O SBC: INMETRO e organismos credenciados
INSTRUÇÕES:
01. Discutir o objetivo de cada uma das normas (NBR ISO 14001, 14004 e 19011);
02. Preparar-se para apresentar os resultados das suas análises;
03. Apresentar suas conclusões para o grande grupo.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
22
MÓDULO 4
Certificação ISO 14001
A certificação consiste num processo de avaliação independente do sistema de gestão
ambiental da empresa, frente aos requisitos de uma norma pré-estabelecida, por um
organismo de terceira parte credenciado para tal.
Etapas Típicas do Processo de Certificação
Não
Sim
Contato com certificadora
Auditoria de 1ª fase
Auditoria de Adequação
Auditoria de Conformidade
Auditoria de 2ª fase
Auditoria de Adequação
Auditoria de Conformidade
Recomendado
Emissão de certificado
Manutenção do
Sistema de Gestão
Auditoria de Follow-up
� Auditorias periódicas
� Auditoria de recertificação
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
23
Auditoria de 1ª Fase
� Objetivo: promover um foco para o planejamento da auditoria na fase 2
� Usualmente não é fornecido um relatório.
Auditoria de 2ª fase
� Objetivo:
o Confirmar que a organização adere a sua própria política, objetivos e procedimentos;
o Confirmar se o SGA está conforme com todos os requisitos do padrão de SGA e está
alcançando os seus objetivos da política de organização.
Auditoria de Adequação
� “Paper work”;
� Objetivo: analisar se a documentação do SGA está adequada (atende) os requisitos
normativos aplicáveis, para facilitar a programação da auditoria na fase 2;
� É feita no escritório do organismo certificador ou in loco;
� Usualmente não gera relatório específico.
Auditoria de Conformidade
Objetivo: verificar se o SGA documentado está implementado e concluir se atende (ou não)
à norma de referência
Recomenda ou não a cert ificação
Solicita Ações Corretivas, “follow-up”,...
Manual
Procedimento
Instruções de Trabalho
Registros
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
24
Etapas de Auditoria Ambiental
Os fóruns Internacionais
ISO – International Organization for Santadardization - Fórum de normalização,
Brasil é representado pela ABNT
IAF – International Accreditation Forum - Fórum para harmonização e
reconhecimento global das certificações, Brasil é representado pelo INMETRO
IATCA – International Auditor Training and Certification Association - Fórum para
harmonização e reconhecimento global dos treinamentos e registros de
auditores, Brasil é representado pelo INMETRO
SBPC – Sistema Brasileiro de Certificação
INMETRO – Órgão Credenciador
CIC – Centro para Inovação e Competitividade
Organismos Credenciados:
� Certificação de Sistemas
� Treinamento
� Certificação de Pessoa
Auditoria
Ambiental
Auditoria de
Adequação
Auditoria de
Conformidade
Normas
X
Documentos
Prática
X
Documentos
= +
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
25
MÓDULO 5
Requisitos da ISO 14001:2004
Interpretação da Norma NBR ISO 14001:2004.
Exercício 4 – Estudo da NBR ISO 14001
� Antes de explicar o conteúdo de cada requisito, são apresentadas questões que devem ser
respondidas pelos participantes, primeiramente de forma individual e posteriormente
discutidas com os colegas (em pares ou trios);
� Cada questão é uma afirmação. O participante deve julgar se esta afirmação é verdadeira
ou falsa de acordo com o texto da ABNT NBR ISO 14001:2004;
� O participante deve justificar sua resposta indicando o(s) requisito(s) da NBR 14001/04
(item, subitem, alínea e/ou parágrafo) no qual se baseia sua conclusão;
� É possível utilizar a ABNT NBR ISO 14001:2004 para emitir uma autodeclaração de
conformidade com esta norma;
� A ABNT NBR ISO 14001:2004 somente se aplica a organizações de atividades industriais
potencialmente poluentes;
� A finalidade desta norma é equilibrar a proteção ambiental e a prevenção ambiental com
as necessidades sócio-econômicas;
� Os requisitos da norma ABNT NBR ISO 14004 podem ser utilizados como critérios para a
certificação.
� A adoção de um SGA de acordo com os requisitos da NBR ISO 14001:2004 é uma
garantia de desempenho ótimo em relação ao Meio Ambiente e às partes interessadas;
� Requisitos de qualidade, segurança e saúde ocupacional, finanças ou gerenciamento de
risco não fazem parte da abordagem da ABNT NBR ISO 14001:2004;
� Ruído, poeira e fumos no local de trabalho são aspectos somente de saúde e segurança
ocupacional;
� Caso a organização possua outros sistemas de gestão (ex. ISO 9001), ela deve
estabelecer os requisitos da ABNT NBR ISO 14001:2004 de modo independente.
� Todos os requisitos desta norma se destinam a serem incorporados a qualquer Sistema
de Gestão Ambiental.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
26
� Nível de detalhe e complexidade do sistema depende:
� Da política ambiental da organização;
� Escopo do sistema;
� Da natureza das atividades da organização;
� Das condições em que a organização opera.
� O campo de aplicação para cada utilização desta norma deve ser claramente
identificado;
� Do porte da organização.
� Especifica requisitos levando em conta:
� Requisitos Legais e Outros Requisitos;
� Impactos Ambientais Significativos;
� Aplica-se somente aos aspectos ambientais que possam ser controlados pela
organização.
� Estabelece critérios específicos de desempenho ambiental.
� Esta Norma se aplica para:
� Estabelecer, implementar, manter e aprimorar um SGA;
� Assegurar-se da conformidade com sua política ambiental definida;
� Buscar confirmação de sua conformidade por partes que tenham interesse na
organização, tais como clientes;
� Buscar confirmação de sua autodeclaração por meio de uma organização externa;
� Fazer uma auto-avaliação ou uma autodeclaração de conformidade com esta norma;
� Buscar certificação/ registro de seu SGA por uma organização externa.
� É obrigatório que o processo de melhoria contínua seja aplicado para todas as áreas da
organização.
� Meio ambiente considerado parte da ABNT NBR ISO 14001:2004 limita-se às instalações
da organização.
� É possível que uma organização tenha um impacto ambiental significativo de um aspecto
ambiental não significativo.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
27
Lógica de Construção do SGA
Requisitos – ABNT NBR ISO 14001:2004
� 4.1. Requisitos Gerais
� 4.2. Política Ambiental
� 4.3 Planejamento
� 4.4. Implementação e Operação
� 4.5. Verificação
� 4.6. Análise pela Administração
� Anexo A – Diretrizes
AAss ppeecctt ooss
AAmm bbii ee nnttaaii ss
((44.. 33..11))
OO bbjjeett iivvooss ,,
MM eettaass ee
pprroogg rraa mmaa ((ss ))
((44.. 33..33))
PP ooll íí tt ii ccaa
AAmm bbii eennttaall
((44.. 22))
PPrreeppaa rraaççããoo ee
RR eessppoossttaa àà
EEmmee rrgg êê nncciiaass ((44..44.. 77))
CC oonntt rrooll ee
OO ppeerraaccii oonn aall
((44.. 44.. 66))
CCoomm ppeett êênn ccii aa,,
TTrreeii nnaa mmee nn tt oo ee
CCoonnssccii eenntt ii zz aaççããoo
((44.. 44.. 22))
CC oommuunniiccaaççããoo
((44.. 44..33))
MM oonnii ttoorraamm eenntt oo
ee MM eeddiiççããoo
((44.. 55..11))
RRee ccuu rrss ooss ,, ffuu nn çç õõeess ,,
rree ss ppoonn ssaa bbii ll ii ddaadd eess
ee aauu tt oorrii ddaadd eess
((44.. 44.. 11))
DDoocc uummee nntt aaççããoo
((44.. 44..44))
CC oonntt rroollee ddee
RR eeggii ss tt rrooss
((44.. 55..44))
CC oonntt rroollee ddee
DDoocc uummee nntt ooss ((44..44.. 55))
AAuuddii tt oorrii aa II nntteerrnn aa
((44.. 55..55))
AAnn áá ll ii ssee ppeellaa
AAdd mmii nnii ss tt rraa ççããoo ((44..66))
NNãã oo--
cc oonnffoorrmmiidd aadd ee ,,
AAççãã oo CC oorrrreett ii vvaa ee
AAççããoo PP rreevveenntt ii vvaa
((44.. 55.. 33))
AAvvaall ii aaççãã oo ddoo
aattee nn ddiimmeenntt oo aa
rree qquuii ss ii tt ooss llee ggaaii ss ee
oouu tt rrooss ((44..55.. 22))
RReeqquuii ssii tt ooss
ll eeggaaii ss ee
oouu tt rrooss
((44.. 33..22))
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
28
4.1. Requisitos Gerais
⋅ A organização deve estabelecer, documentar, implementar, manter e continuamente
melhorar um SGA em conformidade com a ABNT NBR ISO 14001:2004 e determinar como
ela irá atender a esses requisitos.
⋅ A organização deve definir e documentar o escopo de seu SGA.
Nossa Recomendação:
� Que o escopo fique bem definido no manual.
Exercício 4 – Estudo da NBR ISO 14001
4.2. Política Ambiental
Definida e assegurada pela alta administração que:
� Seja apropriada à natureza, escala e impactos ambientais de suas atividades, produtos e
serviços;
� Inclua um comprometimento com melhoria continua e com a prevenção de poluição
� Inclua um comprometimento em atender os requisitos legais aplicáveis e outros
requisitos subscritos pela organização que se relacionem a seus aspectos ambientais;
� Forneça uma estrutura para o estabelecimento e análise dos objetivos e metas
ambientais;
� Seja documentada, implementada e mantida;
� Seja comunicada a todos que trabalhem na organização ou que atuem em seu nome;
� Esteja disponível para o público.
� A Política Ambiental deve incluir o comprometimento com atendimento à legislação e
normas aplicáveis, com a melhoria contínua e a prevenção da poluição;
� A Política Ambiental deve ser publicada em um jornal local.
� A Política Ambiental deve incluir o Escopo definido.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
29
Política Ambiental
Análises Críticas e Auditoria
Para que as análises críticas e auditorias sejam eficazes, elas necessitam serem conduzidas
como parte de um sistema de gerenciamento estruturado e integradas às atividades de
gerenciamento como um todo, e devem abranger os impactos ambientais significativos
Melhorias Contínuas
As melhorias contínuas não têm, necessariamente, que ocorrer em todas as áreas e
atividades da empresa, simultaneamente
4.3. Planejamento
� 4.3.1. Aspectos Ambientais
� 4.3.2. Requisitos Legais e Outros
� 4.3.3. Objetivos, Metas e Programas
Política
Ambiental
COMUNICAÇÃO ⋅ Todos que
trabalhem ⋅ Público ⋅ Partes Interessadas
AUTO-SUSTENTAÇÃO Análise Crítica da Adm
⋅ Política ⋅ Objetivos e Metas
COMPROMETIMENTO ⋅ Requisitos legais e
regulamentares ⋅ Prevenção ⋅ Melhoria contínua
RELEVÂNCIA ⋅ Impactos Ambientais ⋅ Natureza dos Impactos ⋅ Escala dos Impactos
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
30
Exercício 4 – Estudo da ABNT NBR ISO 14001
� A organização deve ter um procedimento para identificar todos os aspectos e impactos
ambientais de suas atividades;
� As informações com relação aos aspectos e impactos ambientais da organização não devem
ser modificadas com o tempo;
� Aspectos Ambientais Significativos são aqueles que têm ou podem ter um ou mais impactos
significativos;
� A organização necessita possuir toda a legislação aplicável aos seus aspectos ambientais;
� A organização deve determinar como esses requisitos legais se aplicam aos seus aspectos
ambientais;
� A organização deve levar em consideração os requisitos legais aplicáveis no estabelecimento,
implementação e manutenção do seu SGA;
� Ao estabelecer e analisar seus objetivos e metas, uma organização deve levar em
consideração apenas os requisitos legais;
� Os objetivos ambientais devem ser definidos com base nos aspectos relacionados com os
impactos significativos;
� A organização deve estabelecer, implementar e manter objetivos e metas ambientais
documentados para todos os níveis e funções;
� Os objetivos e metas ambientais, uma vez estabelecidos, não podem ser alterados para
assegurar a constância de propósitos da organização;
� Ao estabelecer objetivos e metas ambientais, requisitos financeiros não devem ser levados
em consideração, pois a prevenção do meio ambiente é um valor que transcende às questões
de ordem financeira;
� Programa de gestão ambiental deve mostrar quem é responsável pelas atribuições
necessárias para atingir os objetivos e metas;
� Programa de gestão, com prazos definidos para atingir os objetivos e metas ambientais, não
necessita esclarecer o(s) meio(s) para execução deste programa;
� Modificações em processos, atividades ou novos produtos, devem promover revisões do
programa de gestão ambiental onde é pertinente.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
31
4.3.1. Aspectos Ambientais
� Estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para:
o Identificar os aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços, dentro do
escopo definido no seu SGA.
� Que a empresa possa controlar;
� Que possa influenciar;
� Levar em consideração os desenvolvimentos novos ou planejados;
� As atividades, produtos e serviços novos ou modificados.
o Determinar os aspectos que tenham ou possam ter impacto significativo sobre o
meio ambiente (isto é aspectos significativos).
� Documentar essas informações e mantê-las atualizadas;
� Assegurar que os aspectos ambientais significativos sejam levados em consideração no
estabelecimento, implementação e manutenção de seu SGA.
4.3.2. Requisitos Legais e Outros Requisitos
� Estabelecer, implementar e manter procedimento para:
o Identificar;
o Ter acesso:
� A requisitos legais aplicáveis;
� Outros requisitos subscritos.
� Diretamente aplicáveis aos aspectos ambientais de suas atividades, produtos e serviços.
� Determinar como esses requisitos se aplicam aos seus aspectos ambientais.
� Assegurar que esses requisitos sejam levados em consideração no estabelecimento,
implementação e manutenção de seu SGA.
Nossa sugestão:
� O Procedimento deve identificar questões tais como:
o Acesso às exigências legais relevantes:
� Como avaliar a relevância da legislação;
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
32
� Quais aspectos ambientais estão relacionados na legislação;
� Como devem ser monitorados novos desenvolvimentos;
� Quem é responsável pelo que;
� Como deve ser comunicado aos empregados sobre as exigências legais, para
assegurar a conformidade (SGA).
4.3.3. Objetivos e Metas e Programa(s)
Objetivos e metas
� Estabelecer, implementar e manter objetivos e metas documentados nas funções e níveis
relevantes;
� Ao estabelecer e analisar seus objetivos e metas, considerar:
o Requisitos legais e outros;
o Aspectos ambientais significativos;
o Opções tecnológicas;
o Requisitos financeiros, operacionais e comerciais;
o Visão das partes interessadas.
� Os objetivos e metas devem ser coerentes com a política ambiental e incluindo os
comprometimentos com a prevenção de poluição, com o atendimento aos requisitos
legais e outros requisitos subscritos e com a melhoria contínua.
� Os objetivos e metas devem ser mensuráveis, quando exeqüível;
� Deve também considerar seus requisitos financeiros, operacionais, comerciais e a visão
das partes interessadas;
� Considerar os aspectos e impactos significativos na definição de objetivos ambientais;
Programa de Gestão Ambiental
� Deve estabelecer, implementar e manter programa(s) para atingir seus objetivos e
metas e deve incluir:
o Atribuição de responsabilidades para atingir os objetivos e metas em cada função e
nível pertinente;
o Os Meios e Prazos nos quais os objetivos e metas devem ser atingidos.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
33
Nossa recomendação:
� A referência aos requisitos financeiros da organização não implica necessariamente que
as organizações sejam obrigadas a utilizar metodologias de contabilidade de custos
ambientais.
o É recomendado que o programa descreva como os objetivos e metas da organização
serão atingidos, incluindo cronogramas e pessoal responsável pela implementação da
Política Ambiental da organização.
4.4. Implementação e Operação
� 4.4.1.Recursos, Funções, Responsabilidades e Autoridades
� 4.4.2. Competência, Treinamento e Conscientização .
� 4.4.3. Comunicação
� 4.4.4. Documentação
� 4.4.5. Controle de Documentos
� 4.4.6. Controle Operacional
� 4.4.7. Preparação e Resposta à Emergências
Exercício 4 – Estudo da ABNT NBR ISO 14001
� É necessário estabelecer um procedimento documentado para estabelecer como os recursos
financeiros são providos ao sistema de gestão ambiental para seu controle e implementação;
� Funções, responsabilidades e autoridades devem ser definidas, documentadas e
comunicadas;
� A organização deve ter um único colaborador com responsabilidade para relatar a
administração o desempenho do sistema de gestão ambiental;
� A organização deve treinar de modo apropriado qualquer pessoa que possa criar um impacto
significativo sobre o meio ambiente;
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
34
� Que as pessoas que trabalhem para ela ou em seu nome, em cada nível e função pertinente
devem estar conscientes de suas responsabilidades e das conseqüências da execução ou não
dos procedimentos operacionais;
� Pessoal deve ser competente para executar suas atividades e, para tanto, deve ter instrução,
no mínimo, secundário;
� A organização deve ter procedimentos que estabeleçam as diretrizes para comunicação
interna entre os seus vários níveis e funções;
� A organização deve ter procedimentos que estabeleçam os métodos para comunicação
externa sobre seus aspectos ambientais significativos.
� Comunicações de organizações não governamentais pertinentes ao sistema de gestão
ambiental devem ser respondidas e registradas.
� A documentação do Sistema de Gestão Ambiental pode ser feita em plástico impresso.
� A Política Ambiental, os objetivos e metas ambientais são documentos.
� Os documentos do sistema de gestão ambiental devem ser revisados periodicamente a
intervalos estabelecidos.
� Todos os documentos do sistema de gestão ambiental devem possuir datas de revisão.
� Responsabilidades para criação e aprovação de documentos devem ser definidas.
� Manter procedimentos para analisar e atualizar, conforme necessário, e reaprovar
documentos.
� As operações associadas a aspectos ambientais significativos devem ser identificadas.
� Operações associadas com aspectos significativos devem ser planejadas, incluindo
procedimentos documentados onde a sua ausência possa causar desvios em relação a sua
política, objetivos e metas ambientais.
� Os procedimentos devem determinar critérios operacionais.
� A organização deve comunicar os procedimentos relativos aos aspectos ambientais
significativos pertinentes aos prestadores de serviços e fornecedores.
� A organização deve ter um procedimento para identificar o potencial de acidentes e
situações de emergência que possam ter impactos sobre o meio ambiente.
� Procedimento de atendimento a situações de emergência deve ser necessariamente revisado
após a ocorrência de um acidente.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
35
4.4.1. Recursos, Funções, Responsabilidades e Autoridades
� A administração deve:
o Assegurar a disponibilidade de recursos essenciais para:
� Estabelecer, implementar, manter e melhorar o Sistema de Gestão Ambiental.
o Incluindo:
� Recursos Humanos
� Qualificações específicas
� Tecnologia
� Recursos Financeiros
o Nomear representante(s) com responsabilidade e autoridade para:
� Assegurar que os requisitos do SGA sejam estabelecidos e implementados de
acordo com a ABNT NBR ISO 14001:2004
� Relatar o desempenho do SGA para a alta administração para análise, incluindo
recomendações para a melhoria
Nossa Recomendação:
� É recomendado que as responsabilidades ambientais não se restrinjam à função ambiental,
podendo incluir também outras funções não especificamente ambientais.
O representante da alta direção pode ter outras responsabilidades além da implementação e
manutenção do SGA
4.4.2. Treinamento, Conscientização e Competência
� Deve assegurar que qualquer pessoa que, para ela ou em seu nome, realize tarefas que
tenham potencial de causar impacto(s) ambiental(ais) significativo(s) , seja competente
com base:
o Formação apropriada, Treinamento ou Experiência
o Devendo reter os registros associados
� Os procedimentos para atendimento de situações de emergências podem ser testados a
critério da organização.
� A organização deve responder às situações reais de emergência e aos acidentes, e deve
prevenir ou mitigar os impactos adversos ambientais associados.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
36
� Identificar necessidades de treinamento associados aos aspectos ambientais e seu sistema
de gestão ambiental
� Deve prover treinamento ou tomar alguma ação para atender a essas necessidades
o Devendo manter os registros associados
� Estabelecer, implementar e manter procedimentos para fazer com que as pessoas que
trabalhem para ela ou em seu nome estejam conscientes:
o Da importância de se estar em conformidade com a Política Ambiental e com os
requisitos do SGA;
o Dos aspectos ambientais significativos e respectivos impactos reais ou potenciais
associados com seu trabalho;
o Dos benefícios ambientais provenientes da melhoria do seu desempenho pessoal;
o Das suas funções e responsabilidades em atingir a conformidade com os requisitos
do SGA;
o Das potenciais conseqüências da inobservância dos procedimentos especificados.
Nossa recomendação:
� A organização deve exigir, também, que seus empreiteiros e sub-contratados sejam
capazes de demonstrar que seus empregados possuem o treinamento exigido.
� Procedimento de Treinamento, Conscientização e Competência
o É recomendado que no procedimento de treinamento seja determinado o nível de
experiência, a competência e treinamento necessário para assegurar a capacitação
do pessoal, especialmente daqueles que desempenham funções especializadas de
Gestão Ambiental
4.4.3. Comunicação
� Relacionado com seus aspectos ambientais e ao sistema da gestão ambiental;
� Estabelecer, manter e implementar procedimentos para:
o Comunicação interna entre os vários níveis e funções da organização;
o Recebimento, documentação e resposta à comunicações pertinentes oriundas de
partes interessadas externas.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
37
� Decidir se realizará comunicação externa sobre seus aspectos ambientais significativos e
documentar sua decisão;
� Se a decisão for comunicar, deve estabelecer e implementar métodos para esta
comunicação externa.
Nossa Recomendação:
� Os métodos podem incluir um diálogo com as partes interessadas e considerações à suas
preocupações relevantes. No caso de exigências legais, estas devem ser comunicadas.
4.4.4. Documentação
� A documentação do SGA deve incluir:
. Política;
. Objetivos e Metas ambientais;
. Descrição do escopo do SGA;
. Descrição dos principais elementos do SGA e sua interação e referência aos documentos
associados;
. Documentos, incluindo registros requeridos por esta Norma, e
. Documentos, incluindo registros, determinados pela organização como sendo necessários
para assegurar o planejamento, operação e controle eficazes dos processos que estejam
associados a seus aspectos ambientais significativos.
Nossa recomendação:
� Descrever os principais elementos do SGA e sua interação (Manual);
� Fornecer orientação sobre a documentação relacionada (informações sobre processo,
organogramas, normas internas e procedimentos operacionais, planos de emergência,
etc.).
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
38
� Documentação – Exemplo Típico de Hierarquia dos Documentos
4.4.5. Controle de Documentos
� Estabelecer, implementar e manter procedimento para:
o Aprovar documentos quanto a sua adequação antes de seu uso;
o Analisar e atualizar, conforme necessário e reaprovar documentos;
o Assegurar que as alterações e a situação atual da revisão de documentos sejam
identificadas;
o Assegurar que as versões relevantes de documentos aplicáveis estejam disponíveis
em seu ponto de uso;
o Assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis;
o Assegurar que os documentos de origem externa determinados pela organização
como sendo necessários ao planejamento e operação do SGA sejam identificados e
que sua distribuição seja controlada, e
o Prevenir a utilização não intencional de documentos obsoletos e utilizar identificação
adequada nestes se forem retidos para quaisquer fins.
Nossa Sugestão:
o Manter de forma organizada
o Reter por um período de tempo especificado
Estratégico
Tático
Operacional
Comprovação Comprovar o que é
feito
Detalhar como a
organização faz
Como a organização faz
O que a organização faz
Manual
de
Gestão
Procedimentos
Especificações e
Instruções de Trabalho
Registros Ambientais
NÍVEL DOCUMENTO
FINALIDADE
NÃO EXIGIDO
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
39
� Estabelecer e manter procedimento para:
o Criação e
o Modificação dos vários tipos de documentos;
o Documentos obsoletos retidos por motivos legais e/ou para preservação de
conhecimento sejam identificados apropriadamente como tal.
4.4.6. Controle Operacional
� Identificar e planejar aquelas operações que estejam associadas aos aspectos ambientais
significativos identificados de acordo com sua política, objetivos e metas ambientais para
que elas sejam realizadas sob condições especificadas por meio de;
� Planejar atividades, incluindo manutenção, para que sejam executadas sob condições
específicas através de:
o Estabelecimento, implementação e manutenção de procedimento(s) documentado(s)
para controlar situações onde sua ausência possa acarretar desvios em relação à sua
política e aos objetivos e metas ambientais;
o Determinação de critérios operacionais no(s) procedimento(s);
o Estabelecimento, implementação e manutenção de procedimento(s) associados aos
aspectos ambientais significativos identificados de produtos e serviços utilizados pela
organização;
o Comunicação de procedimentos e requisitos pertinentes a fornecedores, incluindo-se
prestadores de serviço.
4.4.7. Preparação e Atendimento a Emergências
� Estabelecer, implementar e manter procedimentos para:
o Identificar potenciais situações de emergência e potenciais acidentes que possam ter
impacto(s) sobre o meio ambiente e como a organização responderá a estes;
o A organização deve responder às situações reais de emergência e aos acidentes;
o Prevenir ou mitigar os impactos ambientais adversos associados.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
40
� Deve periodicamente analisar e, quando necessário, revisar seus procedimentos de
preparação e resposta à emergência, em particular após a ocorrência de acidentes ou
situações emergenciais;
� Deve também testar periodicamente tais procedimentos, quando exeqüível.
4.5. Verificação
� 4.5.1. Monitoramento e Medição
� 4.5.2. Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros
� 4.5.3. Não-Conformidade e Ações Corretiva e Preventiva.
� 4.5.4. Controle de Registros
� 4.5.5. Auditoria Interna
Exercício 4 – Estudo da NBR ISO 14001
4.5.1. Monitoramento e Medição
� Estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para monitorar e medir regularmente
as características principais de suas operações e atividades que possam ter um impacto
significativo. O(s) procedimento(s) devem incluir:
o A documentação de informações para monitorar o desempenho;
� A organização deve estabelecer e manter procedimentos em que seu monitoramento e medição
sejam realizados de acordo com as exigências dos órgãos ambientais.
� Os monitoramentos realizados por terceiros credenciados não necessitam de registro de
calibração dos equipamentos.
� Qualquer pessoa pode propor ação corretiva ou preventiva independente do estabelecimento
de responsabilidades.
� É a organização que define o modo de manter os registros.
� A organização deve estabelecer e manter procedimentos para realizar auditorias e programas
de auditoria e deve levar em consideração a importância ambiental das áreas.
� Os auditores não precisam ser independentes.
� Os procedimentos de auditoria devem seguir os critérios estabelecidos na ABNT ISO 19011.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
41
o Controles operacionais pertinentes, e
o A Conformidade com os objetivos e metas ambientais.
� A organização deve assegurar que equipamentos de monitoramento e medição calibrados
ou verificados sejam utilizados e mantidos
� Registros associados devem ser retidos
4.5.2. Avaliação do Atendimento a Requisitos Legais e Outros
� Estabelecer, implementar e manter procedimento(s) para avaliar periodicamente o
atendimento aos requisitos Legais aplicáveis
o Manter registros dos resultados das avaliações periódicas;
� Deve avaliar periodicamente o atendimento aos outros requisitos por ela subscritos.
o Pode combinar as duas avaliações
ou estabelecer procedimentos
separados.
4.5.3. Não-Conformidade e Ação Corretiva e Ação Preventivas
� Estabelecer, implementar e manter procedimentos para:
o Tratar as não-conformidades reais e potenciais;
o Executar ações corretivas e preventivas.
� Os procedimentos devem definir os requisitos para:
o Identificar e corrigir não-conformidade(s);
o Executar ações para mitigar seus impactos ambientais;
o Investigar não-conformidade(s);
o Determinar sua(s) causa(s),
o Executar ações para evitar sua repetição
o Avaliar a necessidade de ação(ões) para prevenir não-conformidades e implementar
ações apropriadas para evitar a sua concorrência;
o Registrar os resultados da(s) ação(ões) corretiva(s) e preventiva(s) executadas;
o Analisar a eficácia da(s)ação(ões) corretiva(s) e preventiva(s) executadas.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
42
� Ações corretivas ou preventivas executadas devem:
o Ser adequadas à magnitude dos problemas e aos impactos ambientais encontrados;
A organização deve assegurar que sejam feitas mudanças necessárias na documentação do
SGA.
Nossa recomendação:
� Implementar e registrar quaisquer mudanças nos procedimentos documentados,
resultantes de ações corretivas e preventivas.
4.5.4. Registros
� Estabelecer e manter registros, conforme necessário, para demonstrar conformidade com
os requisitos do seu SGA e desta Norma, bem como os resultados obtidos.
� A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento para:
o Identificação dos registros;
o Armazenamento dos registros;
o Proteção dos registros;
o Recuperação dos registros;
o Retenção dos registros, e
o Descarte dos registros.
� Os registros devem ser e permanecer:
Legíveis;
Identificáveis, e
Rastreáveis.
Nossa Recomendação:
� Os principais registros são:
o Registros de treinamento;
o Resultado de auditorias;
o Resultados de análises críticas.
o Informações sobre leis ambientais aplicáveis;
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
43
o Preparação e atendimento a emergências;
o Resultados de monitoramento
o Análises críticas da administração.
o Ser mantidos, conforme apropriado ao sistema e à organização, para demonstrar
conformidade com os requisitos da Norma NBR ISO 14001;
4.5.5. Auditoria Interna
A organização deve assegurar que as auditorias internas do sistema de gestão ambiental
sejam conduzidas em intervalos planejados para:
� Determinar se o SGA
o Está em conformidade com os arranjos planejados para a gestão ambiental
incluindo-se os requisitos da norma NBR ISO 14001;
o Determinar se o SGA foi devidamente implementado e é mantido;
o Fornecer informações à administração, sobre os resultados das auditorias.
� Programa(s) de auditorias deve(m) ser planejados, estabelecidos, implementados e
mantidos, levando-se em consideração a:
o importância ambiental da(s) operação(ões) pertinentes e ,
o os resultados das auditorias anteriores.
� Procedimento(s) de auditoria deve(m) ser estabelecido(s), implementado(s) e mantido(s)
para tratar:
o Das responsabilidades e requisitos para planejar e conduzir as auditorias
o Para relatar os resultados e manter registros associados.
o Da determinação dos critérios de auditoria;
o Escopo
o Freqüência;
o Métodos;
o A seleção de auditores e a condução das auditorias devem assegurar objetividade e
imparcialidade do processo de auditoria.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
44
Nossa recomendação: Que as auditorias sejam programadas por áreas e requisitos
específicos, com periodicidade semestral de forma a abranger todas as áreas e requisitos em
anualmente.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
45
4.6. Análise pela Administração
Exercício 4 – Estudo da ABNT NBR ISO 14001
� A alta administração da Organização deve analisar o Sistema de gestão ambiental em
intervalos planejados para assegurar:
o Sua continuada adequação;
o Pertinência, e
o Eficácia.
� Análises devem incluir:
o A avaliação de oportunidades de melhoria;
o A necessidade de alterações no Sistema de Gestão Ambiental;
o Da Política Ambiental e,
o Dos objetivos e metas ambientais.
� Os registros das análises pela administração devem ser mantidos.
� As entradas para a análise pela administração devem incluir::
o Resultados de auditorias internas e das avaliações do atendimento aos requisitos
legais e outros subscritos pela organização;
o Comunicação(ões) proveniente(s) das partes interessadas externas, incluindo
reclamações;
o O desempenho ambiental da organização;
o Extensão na qual foram atendidos os objetivos e metas;
o Situação das ações corretivas e preventivas;
� A alta administração é quem estabelece a periodicidade para a análise crítica do
SGA.
� A análise crít ica deve ser documentada em ata de Reunião da Análise Crítica.
� A análise crít ica pela administração pode abordar possíveis necessidades de
modificação da polít ica, em vista dos resultados das auditorias de SGA.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
46
o Ações de acompanhamento de análises anteriores;
o Mudança de circunstâncias, incluindo desenvolvimento de requisitos legais e outros
relacionados aos seus aspectos ambientais, e
o Recomendações para melhoria.
� As saídas da análise pela administração devem incluir quaisquer decisões e ações
relacionadas a possíveis mudanças:
o Na política ambiental;
o Nos objetivos e metas, e
o Outros elementos do SGA, consistentes com o comprometimento com a melhoria
contínua.
Nossa recomendação: Que na análise crítica fiquem registradas as conclusões de forma
objetiva e que as mudanças de rumo sejam bem fundamentadas.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
47
MÓDULO 6
Tópico I
Tecnologia de Controle Ambiental
� Poluição Hídrica:
o Tratamento Primário:
� Processo Físico
� Peneiramento,
gradeamento, rastelo;
� Desarenadores;
� Decantação, precipitação,
flotação;
� Filtragem, filtração;
� Outros.
� Processos Químicos
� Neutralização;
� Coagulação;
� Floculação;
� Oxidação;
� Redução.
o Tratamento Secundário (Biológico)
� Aeróbicos
� Filtros aeróbicos;
� Lodos ativados e suas
variações
� Aeração prolongada;
� Aeração escalonada;
� Aeração intermitente;
� Aeração batelada
� Carrossel
� Anaeróbios
� Fossas
� Fossa/ filtro anaeróbicos
� Digestor anaeróbico e
suas variações
� Estágio simples;
� Processo de contato;
� Processo Expandido;
� Outros.
� Poluição Atmosférica
o Particulados
� Filtro Manga;
� Ciclones e suas variações;
� Precipitadores eletrostáticos;
� Lavadores de gases;
� Outros.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
48
o Gases
� Lavadores;
� Condensadores;
� Absorvedores – reação química
� Adsorvedores – processo físico – carvão ativo, peneira molecular, outros.
o Odores
� Adsorvedores;
� Aspersores;
� Processo Biológico.
� Poluição do Solo
o Remediação
� Substituição;
� Biorremediação;
� Bioestimulação;
� Bioaugmentação;
� Extração de Vapores;
� Bioventilação;
� “Air sparging” (para zonas saturadas);
� “Air stripping”;
� Barreiras Reativas;
� Remediação por atenuação natural.
Métodos Aplicáveis para Remediação de Solos e Águas Subterrâneas
Contaminadas
Biorremediação
Caracter iza-se como uma tecnolog ia de recuperação de locais contaminados que
ut i l i za os mic roorgan ismos de ocor rência natural (bactér ias , fungos e protozoár ios) ,
para b iodegradar compostos per igosos até substânc ias não tóx icas .
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
49
Bioestimulação
É o processo de b iodegradação que es t imu la o c resc imento dos microorganismos
natura is , autoctones ou indígenos da comun idade do loca l contaminado. Neste caso
são u t i l izadas técn icas de in t rodução de substâncias para cor reção do pH do meio ,
nutr ientes e de receptores de e lét rons espec íf i cos para a degradação da
contaminação.
Bioaugmentação
É o processo de apl icação de produto biotecnológico em locais que, após a
contagem de bactér ias heterotróf icas totais e fungos , fo i i dent i f i cada uma
insu f ic iênc ia de microorgan ismos indígenos (antóctones) para a b ioes t imu lação , a
in trodução de microogan ismos não ind ígenas (alóc tones) poderá ser cons iderada.
Extração de Vapores
É ut i l i zada para remover f i s icamente compostos orgân icos vo láte is que estão no
so lo em sua forma adsorvida ou vapor . Esse s is tema succ iona o ar de uma sér ie de
poços de ext ração a f im de cr i ar um f luxo na zona não saturada.
Bioventilação
Processo de b iodegradação de h idrocarbonetos na zona não saturada através de
in jeção de ar como fonte de oxigên io , o que permite o incremento da at iv idade
b io lógica aerób ica dos microorgan ismos nat ivos .
“Air Sparging” (para zonas saturadas)
Cons is te na in jeção de ar sob pressão em poços aba ixo do lençol f reát ico . O ar
in jetado promove um des locamento da água na matr iz do mater ia l do aqu ífero,
produz indo ass im um ar t rans iente nos poros. Com uma maior oxigenação de zona
saturada, ocor re a remoção do contaminante at ravés do aumento da biodegradação
e da vo lat ização .
“Air Stripping”
Cons is te no tratamento de águas subter râneas contaminadas com Compostos
Orgân icos Voláte is (VOC), onde são passadas uma corrente de ar , o qual t ransfere
o VOC para o ar , o qua l pode ser queimado em um forno e/ou inc inerador ou pode
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
50
ser adsorv ido em coluna de carvão at ivado ou em condensadores de ba ixa
temperatura.
Barreiras Reativas
O s is tema de bar re ira reat iva para o t ratamento “ in s i tu” de plumas de
contaminação consiste na co locação de bar rei ras impermeáveis que in terceptam o
f luxo subter râneo do contaminante e o di rec iona para uma passagem preferenc ial
de maior condut iv idade h idráu l ica contendo reagentes para a remoção do
contaminante por processos b io lóg icos ou abiót icos (bar re ira reat i va) .
Remediação por Atenuação Natural
Caracter iza-se pe lo estudo de b iodegradação natural dos contaminantes , sem a
in ter ferênc ia de processos externos .
São fe i tas s imu lações para determinar se está havendo a atenuação natura l, que
dev ido a processos b io lóg icos , promovem a remoção da massa orgân ica de
contaminantes dos aqu íferos .
Tópico II
Avaliação de Aspectos e Impactos Ambientais
ASPECTOS AMBIENTAIS
Elementos das atividades, produtos e serviços de uma organização que podem interagir com
o meio ambiente.
Nota: Um aspecto ambiental significativo é um aspecto ambiental que tem ou pode ter um
impacto ambiental significativo
IMPACTOS AMBIENTAIS
Quaisquer modificações no meio ambiente, adversas ou benéficas total ou parcialmente,
resultantes das atividades, produtos e serviços de uma organização.
A ABNT NBR ISO 14001 emprega os termos “aspectos” e “impactos” numa relação de causa
e efeito.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
51
Ciência e Tecnologia Ambiental
A ciência e a tecnologia ambiental nos permitem, portanto, identificar aspectos e avaliar
impactos ambientais de maneira cada vez mais holística e integrada.
Desenvolvimento de Registros de Impactos Ambientais Significativos -
Introdução
� A ABNT NBR ISO 14001:2004 requer que as organizações desenvolvam registros de
Impactos Ambientais significativos, onde um Impacto Ambiental é definido como “qualquer
influência direta ou indireta de atividades, produtos ou serviços das organizações sobre o
meio ambiente, seja ela adversa ou benéfica”.
� Impactos Ambientais significativos podem incluir os seguintes Aspectos Ambientais:
o Emissões controladas ou não para a atmosfera;
o Descargas controladas ou não para a atmosfera;
o Descargas controladas ou não para a água;
o Sólidos e outros resíduos;
o Contaminação do solo;
o Uso da terra, água, combustíveis, energia e outras fontes e recursos naturais e
matérias-primas;
o Ruídos, odores, poeira, vibração e impacto visual;
o Ações sobre partes específicas do ambiente, incluindo ecossistemas e comunidade.
� Impactos Ambientais necessitam ser considerado no contexto de:
o Condições normais de operação;
o Condições anormais de operação, incluindo paradas e partidas de operação;
o Situações razoavelmente previsíveis;
o Incidentes, acidentes e situações emergenciais potenciais;
o Atividades passadas, presentes e planejadas.
� Teoricamente, impactos potenciais resultantes das atividades de uma organização são
infinitos – na prática, deve-se partir de uma linha base.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
52
� Decidir o que deve ou não ser considerado como “significativo” é um dos maiores desafios
no desenvolvimento dos registros de Impactos Ambientais.
Exemplo de Abordagem para Levantamentos de Aspectos Ambientais
� O registro dos impactos tem um papel central na formulação dos objetivos e metas
ambientais da organização e do programa ambiental. Os “Impactos Ambientais
Significativos” são, precisamente, aqueles que o SGA deve controlar.
� A avaliação sistemática dos Impactos Ambientais Significativos é, portanto, necessários
para analisar se a eficácia de qualquer sistema de gerenciamento ambiental seja ele
montado segundo a ABNT NBR ISO 14001:2004 ou não.
� Três fases podem ser definidas para o desenvolvimento de registros de Impactos
Ambientais:
Identi ficar todos os aspectos ambientais
Identi ficar todos os impactos ambientais
advindo dos aspectos ambientais
Lista dos possíveis Impactos Ambientais
significativos
Lista dos Impactos Ambientais significativos
Estabelecer objetivos e metas
Utilizar critérios para a
significância dos Impactos
Com base nos negócios, na
política e nas partes
interessadas definir
Transporte
de Matéria-
Prima
Processo de
Produção
Armazenamento
do Produto
Distribuição
Passo
1
Passo
2
Passo
3
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
53
o Identificação dos Impactos Ambientais;
o Avaliação da Significância;
o Compilação dos Registros.
Identificação dos Impactos Ambientais - Escopo do Processo
� “Para que servem tais registros?” Eles servem simplesmente para cumprir os requisitos da
especificação ABNT NBR ISO 14001:2004 ou eles terão uma função mais estratégica dentro
da organização?
� A resposta desta questão, com respeito aos propósitos dos registros, vai depender em
grande parte da cultura e das aspirações da companhia, da natureza das atividades da
organização e das razões pelas quais ela está se envolvendo na Gestão Ambiental.
Identificação de Aspectos Ambientais e Impactos
ATIVIDADE (TRANSPORTE) ELEMENTOS (MEIOS) IMPACTOS (EFEITOS)
Aspecto Ar / Água / Solo Direto - Indireto
Emissões Atmosféricas Ar Efeito Estufa – Indireto, global
Poluição Atmosférica – Direto
Descargas p/ água Água Poluição Hídrica – Direto
Descarga p/ solo Solo Alteração do solo – Direto
Uso de matérias-primas
(pneus, peças em geral) Água / Solo
Poluição da Hídrica – Direto
Alteração do Solo – Direto
Redução de Recursos - Indireto
Uso de recursos naturais
(combustível) Ar / Água / Solo
Escassez de Recursos Naturais – Indireto
Efeito Estufa – Indireto, global
Poluição Atmosférica, Hídrica e Solo - Direto
ATIVIDADE , PRODUTO OU
SERVIÇO ASPECTO IMPACTOS (EFEITOS)
Atividade: Manuseio de
Materiais Perigosos
Possibilidade de derrame
acidental Contaminação do solo ou da água
Produto: Refino do Produto Reformulação do produto para
reduzir volume de M.P. Conservação de Recursos Naturais
Serviço: Manutenção de
Veículos Emissões de Escapamento Redução de Emissões
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
54
O Que se Deve Considerar na identificação dos Impactos Ambientais
� Preocupações Ambientais;
� Preocupações de negócios.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
55
O Que São Aspectos Diretos e Aspectos Indiretos
OS ASPECTOS DIRETOS
São aqueles sobre os quais a organização possui controle.
Exemplos: Emissões gasosas para atmosfera, descarga de efluentes líquidos, geração de
resíduos sólidos, consumo de energia, utilização de água, manuseio e
armazenamento de materiais, transporte de materiais e pessoas, ruídos,
odores e impacto visual na empresa, contingências (Análises de Risco),
disposição de lixo de embalagem do produto.
ASPECTOS INDIRETOS
São aqueles sobre os quais a organização pode ter influência para alcançar controle
limitado.
Exemplos: Extração de matérias-primas fornecidas por outra organização, efeitos de
outras empresas nas quais a companhia tenha participado financeira ou
tenha estabelecido relacionamento comercial, efeitos do uso e disposição
de produtos e embalagem da empresa, etc.
Avaliação dos Aspectos em um Processo de Fabricação Típico
M.P. (Extração)
Transporte Produção Utilização do Produto
Disposição final de
produtos
Emissões Atmosféricas
Resíduos Sólidos
Descarga de Efluentes Líquidos
Resíduos Sólidos (pneus, peças)
Emissões Atmosféricas
(escapamento do veículo)
Emissões Gasosas
Emissões Gasosas
Emissões Gasosas de
Incineradores
Resíduos Sólidos
Descarga de Efluentes Líquidos
Lixo de Embalagem
Resíduos Sólidos no
Aterro
Disposição de Resíduos Líquidos
(Chorume)
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
56
Identificação dos Impactos Ambientais - Escopo do Processo
� Um impacto pode ser identificado, por exemplo, em termos do uso de um recurso natural
em particular. Contudo, ele pode não estar sujeito a um controle direto da organização, o
que quer dizer que ele não pode ser enfrentado diretamente.
o Mesmo assim, isto não significa que ele não possa se tornar um impacto de grande
significância para a organização. Sua inclusão no registro poderia ser utilizada para
assiná-lo como um aspecto a ser monitorado dentro do sistema de gerenciamento
ambiental.
Escopo dos Impactos – Avaliação por Significância
� A maioria das organizações procura ter uma abordagem orientada à conformidade para a
compilação dos registros, sendo minoria as organizações que utilizam estes registros por
razões mais estratégicas.
o Porém, uma vez que a melhoria contínua também está incorporada a ABNT NBR ISO
14001:2004 e as organizações tornam-se mais experientes no gerenciamento
ambiental, é provável que muitas empresas iniciem a construir seus registros em
documentos mais estratégicos, de forma a apoiar funções mais estratégicas.
Impactos Diretos das Atividades
IMPACTOS PARA AVALI AÇÃO POR
SIGNIFICÂNCI A
Impactos Indiretos Ex.: Impactos de
fornecedores e uso de recursos
Impactos Indiretos Ex.: Disposição e uso
de produto
Entradas Atividades Saídas
Escopo Mínimo
ESCOPO BASEADO NA CONFORMIDADE
Escopo Crescente Escopo Crescente
Orientação mais
abrangente
Orientação mais
abrangente
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
57
Exercício 5- Com base no “Layout” apresentado e no modelo de matriz abaixo – Identifique
os Aspectos e Impactos Ambientais Diretos
ATIVIDADE /
PRODUTO/SERVIÇOS ASPECTOS IMPACTOS (EFEITOS)
Modelo Matriz
MEIO FÍSICO – EXEMPLOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS
Água ⋅ Alteração da qualidade da água do corpo receptor (pH, DQO, etc.) Ar / Atmosfera ⋅ Alteração da qualidade do ar (partículas em suspensão, visibilidade)
⋅ Alteração da camada de ozônio ⋅ Chuva ácida ⋅ Efeito estufa
Solo / Subsolo / Lençol Freático ⋅ Alteração da qualidade do solo (contaminação, etc) ⋅ Alteração da qualidade do lençol freático (contaminação, etc) ⋅ Alteração do uso do solo ⋅ Alteração da qualidade do subsolo (contaminação com óleo)
Recursos Naturais ⋅ Alteração do uso de recursos naturais (água, energia, matérias-primas, etc)
⋅ Impacto visual positivo ⋅ Impacto visual negativo
MEIO BIOLÓGICO – EXEMPLOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS
Fauna e Flora ⋅ Alteração do número de indivíduos e espécies fauna e da f lora
do corpo receptor. (Doenças, pragas, extinção, fragmentação
de ecossistemas, etc.)
MEIO ANTRÓPICO – EXEMPLOS DE IMPACTOS AMBIENTAIS
Indicadores de Saúde e
Segurança
⋅ Alteração da saúde dos trabalhadores
⋅ Alteração da saúde dos trabalhadores e pessoas envolvidas
⋅ Alteração da segurança dos trabalhadores
Indicadores Econômicos ⋅ Alteração do n ível de emprego
⋅ Alteração do n ível de renda
⋅ Alteração da infra-estrutura
⋅ Alteração na cultura e educação
Indicadores Sociais ⋅ Alteração na cultura e educação
⋅ Alteração do n ível de emprego
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
58
Classificação e Priorização
Questões Chaves
� O que a organização deseja de sua avaliação de impactos?
� Quais são os eventos mais importantes? (em alguns casos, estes serão indiretos)
� Qual a posição da organização em termos de gerenciamento ambiental e onde ela deseja
chegar?
� A organização tem tido bom desempenho no gerenciamento dos impactos diretos para
poder pensar nos indiretos?
Avaliação da Significância - Escopo e Metodologia
� Outro ponto chave no desenvolvimento de registros de impactos é a extensão pela qual
eles são significativos com respeito ao meio ambiente.
� O real Impacto Ambiental, sua contribuição para o impacto total e, portanto, sua relativa
significância ambiental será extremamente difícil de ser avaliada.
� A questão é saber se é necessário, possível ou mesmo desejável realizá-lo.
� Em outras palavras, a significância é, geralmente, definida aos “olhos” da organização.
� Num primeiro momento, a significância é examinada no contexto da percepção da
organização sobre o que ela considera relevante:
o A significância será direcionada para aspectos relativos às prioridades das partes
interessadas (clientes, investidores, reguladores, comunidade local e grupos de
pressão) que farão conjuntamente uma reflexão abrangente sobre o quê a sociedade
supõe que seja ambientalmente significativo.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
59
� O próximo passo é desenvolver um conjunto de
questões – um filtro – que pode ser aplicado a cada um
dos impactos identificados, de forma a determinar se eles podem ou não ser colocados
como significativos.
� As seguintes questões podem ser aplicadas:
o O impacto está sujeito a questões legais?
o O impacto está previsto por qualquer guia ou código de práticas?
o Os serviços de emergência seriam envolvidos, se houvesse qualquer incidente?
o O impacto é verificável sobre o meio ambiente?
o O impacto pode ser uma causa de reclamações?
o O impacto tem implicações financeiras?
o O impacto poderia resultar em inconvenientes financeiros/ legais?
o O impacto pode ser do interesse dos clientes?
UM REGISTRO DE IMPACTOS SIGNIFICATIVOS É UM DOCUMENTO VIVO.
A MUDANÇA NA DEFI NIÇÃO DA SIGNIFICÂNCI A REFLETE EM GRANDE
PARTE A EVOLUÇÃO DAS PRIORIDADES SOCI AI S.
EVOLUÇÃO DAS PRIORIDADES DAS PARTES INTERESSADAS (EX. CLIENTES,
REGULADORES, ACIONISTAS, COMUNIDADE)
EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO MUDANÇA DAS PRIORIDADES SOCI AI S
Filtro de Significância
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
60
Resumo do Processo
1. Decidir qual a função dos registros
2. Definir o escopo da atividade
3. Listar os impactos dentro deste escopo
4. Decidir os aspectos que tornam um impacto significativo para sua organização
5. Desenvolver um conjunto de questões que reflitam estes aspectos
6. Aplicar estas questões aos impactos que foram identificados para certificar-se que eles
são ou não significativos
7. Reunir todas as informações para formar um registro
Revisão
Impactos
Filtro
Impactos
Significativos
Aspectos de importância para a
organização e para a sociedade
(Ex. prioridades das partes
interessadas, financeiras,
organizacionais)
Definir
escopo
Definir
escopo
Impactos Ambientais Impactos Ambientais
Significâncias
⋅ Legislação / Controles Regulamentares
⋅ Acordos / Guias / Políticas
⋅ Envolvimento em serviços de emergência se houver um incidente
⋅ Impacto demonstrável no meio ambiente
⋅ Possível reclamação como resultado
⋅ Um problema para clientes
⋅ Acordo financeiro / comercial
⋅ Oportunidade financeira / comercial
Filtro
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
61
Tópico III
Legislação Ambiental
Este módulo tem a intenção de ser uma fonte de informação e não pretende esgotar o
assunto. Portanto, apresentaremos de forma sucinta o direito ambiental, a hierarquia e a
constitucionalidade das leis, sendo o foco principal a legislação ambiental.
Conceito de Direito
� Conjunto de normas e regras criadas para assegurar a ordem na sociedade.
� A arte do bom e do justo.
� Regramento jurídico de conduta.
Divisão do Direito (Construções Jurídicas do Período Greco-Romano)
� Público:
o Interesse público – ação envolvendo órgãos públicos
o Interesse individual
� Privado:
o Interesse público – que envolve interesses públicos
o Interesse Individual – ação entre indivíduos particulares
� Misto:
o Interação dos Interesses públicos e individuais
Direito Público
� Direito Penal:
o Regram as atividades individuais.
� Direito Constitucional:
o Regrado pela Constituição Federal.
� Direito Administrativo:
o Regram os atos da administração pública (Executivo, Legislativo e Judiciário).
� Direito Público Internacional:
o Regram os atos internacionais.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
62
Direito Privado
� Direito Civil:
o Concernente as relações dos cidadãos entre si.
� Direito Comercial:
o Estabelecido entre sociedades comerciais.
Direito Misto
DIREITO DO TRABALHO
� Interesse Individual
o Empregado e empregador
� Interesse Público
o Recebimento de INSS, FGTS, etc.
Divisão do Direito (Constituição Federal)
A partir da Constituição Federal de 05/10/88, onde foram estabelecidas duas novas formas
de direito.
� Coletivo
Relação jurídica entre sujeitos determinados.
Ex.: Acordo coletivo de trabalho.
� Difuso
Relação jurídica entre sujeitos coletivos sem especificidade.
Exemplos: Direito do Consumidor, Direito Ambiental.
Direito Ambiental
Instrumento para a defesa do meio ambiente.
� Jurídico
Ação Popular: promotores e ONG’s
Ação Civil Pública: defesa de interesse difuso
� Administrativas
Auditorias ambientais, EIA/RIMA, ISO 14000 entre outros
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
63
Em questões ambientais não se avalia culpa e sim atos, danos e responsabilidades.
AÇÃO POPULAR AÇÃO CIVIL PÚBLICA
Fundamento legal Artigo 5º, inciso LXXIII da const.
Federal, Lei nº 4717/67
Artigo 129, inciso III da const.
Fed., Lei nº 7347/85
Requisitos Ato administrativo
Ilegalidade
Lesividade
Dano ambiental
Dano Ambiental
(Ato lesivo ocorrido ou com
probabilidade de ocorrer)
Autor(es) Cidadão Ministério Público e Instituição
Civil (Ex.: ONG’s)
Réu(s) Empreendedor
Poder público
Agente da adm. pública
Pessoa Jurídica
Poder Público
Engrenagem Jurídica (Ação Popular e Ação Civil / Pública)
� Inquérito Civil Público: Investiga os fatos
� Concessão de Liminar: Requisitos e admissibilidade
� Condenação: Multa / Indenização
� Quando há provas de danos diretos e lesivos (perigo da demora), a liminar pode acontecer
antes mesmo da citação do réu.
Regulamentações para o Meio Ambiente
� Leis Internacionais
o Acordos e Tratados
� Legislação Nacional, Estadual e Municipal
o Padrões Ambientais o Licenciamentos e Permissões
Ação
Autor
Réu
Juiz
Citações
Contestação Sentença
Petição Inicial
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
64
o Outros Requisitos (EIA, restrições, etc)
� Boas Práticas Ambientais
- Normas Técnicas
- Códigos de Práticas
- Guias de Conduta
Mudanças de Paradigmas do Meio Ambiente
Até 1972
⋅ Um bem de consumo;
⋅ Um objetivo servível;
⋅ Os recursos naturais eram considerados como inesgotáveis;
⋅ Desenvolvimento a qualquer custo.
Após 1972
⋅ Um bem comum a todos;
⋅ Equilíbrio ambiental;
⋅ Homem integrado ao meio ambiente;
⋅ Desenvolvimento sustentável.
Temas de Meio Ambiente Regulados
⋅ Emissões Gasosas
⋅ Qualidade do Ar
⋅ Efluentes Líquidos
⋅ Qualidade das Águas
⋅ Resíduos Sólidos
⋅ Qualidade do Solo
⋅ Transporte de Produtos e Resíduos
Perigosos
⋅ Manejo Florestal
⋅ Matas Nativas
⋅ Consumo de Água
⋅ Consumo de Energia
⋅ Biodiversidade / Fauna
⋅ Estudos de Impacto Ambiental
⋅ Auditorias Ambientais
⋅ Análise de Risco
⋅ Ruído
⋅ Vibração
⋅ Radioatividade
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
65
Direto Ambiental Internacional
⋅ Os primeiros passos no mundo.
⋅ 1ª Conferência sobre Desenvolvimento e Meio Ambiente (Estocolmo, 1972) – 113 países.
⋅ Conscientização Mundial: 2ª Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento (Rio de Janeiro, 1992).
⋅ Agenda 21 – Documento gerado na Rio-92 – Conferência das Nações Unidas.
Histórico
⋅ 1ª Metade do Século XX – Disposições Pontuais.
⋅ Influência da Conferência de Estocolmo.
⋅ Lei Federal 6938/81: Política Nacional do Meio Ambiente.
Constituição Federal e Meio Ambiente
⋅ A introdução da matéria ambiental na Constituição é um marco, pois nas Constituições
anteriores a de 1988 não havia referência à proteção do meio ambiente.
⋅ Na atual Constituição, o capítulo VI refere-se especificadamente ao meio ambiente e
incorpora disposições da Lei Federal 6938/81, a Política Nacional de Meio Ambiente.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
66
Hierarquia das Leis Pirâmide de Hans Kelsin
Toda norma que contrariar outra hierarquicamente superior é sempre invalidada (sem valor).
Constituição Federal – Lei maior do país, à qual todos se subordinam
Emenda
⋅ Modifica a Constituição, estando no mesmo patamar de hierarquia
Lei Complementar
⋅ Visa a complementar a constituição e não alterá-la
Lei Delegada
⋅ Delega poder no âmbito federal sobre determinados assuntos específicos
⋅ A delegação pode ser dada ao Presidente da República, ao Congresso Nacional ou a
qualquer uma de suas casas (Senado, Câmara)
Lei Ordinária
⋅ Elaborada pelo Poder Legislativo no exercício normal de sua atividade
Exemplo: Lei nº ____
Constituição Federal
Emenda
Lei Complementar
Lei Delegada
Lei Ordinária
Medida Provisória
Decretos
Portarias, Resolução, Deliberação
Instruções Normativas
Postura
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
67
Medida Provisória
⋅ Ato emanado do Poder Executivo, com força de lei em caso de relevância e urgência.
Tem validade de 30 dias, caso não seja votada pelo congresso, perde a eficácia.
Decretos
- Atos do Poder Executivo que serve para regular uma lei
Portaria
- Documento oficial autorizado por um ministro em nome do chefe do estado
Resolução
- Oriunda de um órgão da administração pública
A Norma ISO 14001 e a Legislação Ambiental
INTRODUÇÃO
⋅ Convém observar que esta Norma não estabelece requisitos absolutos para o
desempenho ambiental além do comprometimento, expresso na política, de atender à
legislação e regulamentos aplicáveis e com a melhoria contínua.
⋅ Assim, duas organizações que desenvolvam atividades similares, mas que apresentem
níveis diferentes de desempenho ambiental, podem, ambas, atender aos seus requisitos.
Competência Legislativa
(Princípios da Descentralização)
⋅ União
Normas Gerais (Art. 23C.F.)
(Competência exclusiva – Art. 20)
⋅ Estados e Distrito Federal
Competência concorrente e suplementar (Art. 24 C.F.).
Elementos Formadores das Leis
Disposições
⋅ Estabelecem as Regras Jurídicas
⋅
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
68
Sanção
⋅ Ato de concordância do Poder Executivo com a Lei elaborada pelo Poder Legislativo
Promulgação
⋅ Declara a existência e ordena o seu cumprimento
Publicação
⋅ Torna as Leis conhecidas e vigentes
Revogação
⋅ Expressa - Um novo diploma legal declara revogado um diploma anterior.
⋅ Tácita - Um novo diploma é incompatível com um anterior ou regula inteiramente a
matéria tratada por um diploma anterior.
⋅ Inconstitucional - Quando o Poder Judiciário se manifesta a respeito.
Estrutura Administrativa
Presidência da República
CONSEMA (órgão superior)
Ministério do Meio Ambiente
(órgão central)
CONAM A (órgão consultivo e
deliberativo)
IBAMA (órgão executor) Órgão Federal
Entidades
Fundações
Orgão Setoriais
Órgãos Estaduais
Órgãos Municipais
(órgãos Locais)
(Orgãos Seccionais)
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
72
Atribuições dos Órgãos Ambientais
I - CONSEMA
⋅ Órgão superior – O conselho do governo nunca chegou a ser constituído
II – Ministério do Meio Ambiente
⋅ Órgão Central – Incube planejar, coordenar, supervisionar e controlar a política nacional
e as diretrizes governamentais a política nacional e as diretrizes governamentais para o
meio ambiente. O Ministro de Estado do Meio Ambiente é, também, o presidente do
CONAMA (Lei nº 8.490 de 19/11/1992).
III – CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
⋅ Órgão Consultivo e Deliberativo – Funções consultivas e deliberativas. É presidido pelo
Ministro e integrado pelos conselheiros titulares e suplentes, sua composição obedecia a
critérios geopolíticos (representação dos Estados e Distrito Federal), critérios
institucionais (representação de ministérios e outros) e critérios sócio-polít icos
(representação da sociedade civil organizada).
IV - IBAMA
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
73
⋅ Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – Órgão
executor e fiscalizador – suporta a secretaria executiva do CONAMA e é o principal
responsável pelo cumprimento das suas deliberações (Lei nº 7.735 de 22/02/1989)
V – Órgãos Setoriais
⋅ Integrantes da Administração Federal Direta e Indireta - Fundações
VI – Órgãos Seccionais
⋅ Entidades Estaduais – Constituídas na forma da lei e por ela incumbidos de preservar o
meio ambiente
VII – Órgãos Locais
⋅ São órgãos de entidades municipais incumbidos legalmente para exercer a gestão
ambiental
Competência e Poder de Polícia dos Órgãos Públicos Ambientais
⋅ A constituição Federal estabelece que a União, os Estados e Distrito federal têm a
competência concorrente para legislar sobre a proteção do meio ambiente. Logo, tem-se
a existência de uma polít ica administrativa ambiental.
⋅ Aos Municípios competem legislar sobre assuntos de interesse local, suplementando
neste particular as legislações federal e estadual.
Competência dos Órgãos
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
⋅ Competência para estabelecer normas para o licenciamento de atividades efetiva ou
potencialmente poluidoras
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
⋅ Competência para o licenciamento das atividades em âmbito nacional ou regional, em
especial as que interessem, a dois ou mais estadas ou país limítrofe ou ainda áreas
marít imas adjacentes à costa, terras indígenas e unidades de conservação de domínio da
União e atividades relacionadas a materiais radioativos ou a utilização de energia
nuclear, bem como empreendimentos militares.
Órgãos Ambientais Estaduais e do Distrito Federal
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
74
⋅ Competência para licenciamento dos empreendimentos localizados em seus territórios,
cujos impactos abarquem mais de um município, assim como os desenvolvidos em áreas
recobertas por vegetação de preservação permanente.
Órgãos Ambientais Municipais
⋅ Competência para o licenciamento ambiental dos empreendimentos de impacto local,
ouvidos quando necessários os órgãos competentes da União, Estados e Distrito Federal,
bem como aqueles que lhes forem delegados pelo Estado.
⋅ Em qualquer caso, o licenciamento ambiental será conferido em um único nível de
competência.
⋅ Controvérsias sobre o poder dos municípios são sanadas de qualquer dúvida pela Lei
9.605 – Lei dos Crimes Ambientais, que inclui os órgãos municipais próprios enquanto
integrantes do SISNAMA – Sistema Nacional do Meio Ambiente.
Lei Federal 6938/81
Meio Ambiente
⋅ O conjunto de condições, leis, influência e interações de ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.
Degradação da Qualidade Ambiental
⋅ A alteração adversa das característ icas do meio ambiente
⋅ Poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente:
a) Prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população.
b) Criem condições adversas às atividades sociais e econômicas.
c) Afetem desfavoravelmente a biota.
d) Afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente.
e) Lancem materiais ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
f) Poluidor: a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta
ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
75
Zoneamento Ambiental
⋅ Zoneamento Ambiental deve ser efetuado em nível nacional, regional e municipal.
⋅ A Constituição Federal deu a União competência para “elaborar e executar planos
nacionais e regionais de ordenação do território e o desenvolvimento econômico e
social”.
Licenciamento Federal
Resolução CONAMA 01 de 23/01/86
⋅ Estabelece que um Estudo de Impactos Ambientais (EIA) e o respectivo Relatório de
Impacto Ambiental (RIMA) seja realizado para novos projetos ou expansões, referentes
às atividades listadas em seu Artigo 2.
Resolução CONAMA 237 de 16/12/1997
⋅ Dispõe sobre o licenciamento ambiental, regulamentando o licenciamento ambiental
estabelecido na Política do Meio Ambiente (Lei nº 6.938 de 31/08/1981). Deferindo a
atuação dos órgãos competentes do Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA, em
conformidade com as respectivas competências.
Portaria IBAMA 113N de 25/09/97
⋅ Obriga ao registro no Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras
ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, as pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a
atividades potencialmente poluidoras e/ou extração, produção, transporte e
comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de
minerais, produtos e subprodutos da fauna, flora e pesca.
Lei nº 10.165 de 27/12/2000
⋅ Altera a lei nº 6.938 de 31/08/1981 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências –
Nesta lei é regulamentado o registro no cadastro técnico Federal.
Decreto 23.420, 24/10/74
SEÇÃO III – PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E CONTROLE DA POLUIÇÃO
Artigo 115 – É vedado o lançamento de qualquer substância, em estado sólido, l íquido ou
gasoso, no meio ambiente (águas, ar e solo) que possam torná-lo:
a) Impróprio, nocivo, ofensivo, inconveniente ou incômodo à saúde e ao bem-estar do
homem, bem como às atividades normais da comunidade.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
76
b) Prejudicial ao uso e gozo da propriedade e danoso às edificações.
Emissões Atmosféricas - Federal
Resolução CONAMA 05 de 15/06/89
⋅ Criação do Programa Brasileiro para a Qualidade do Ar – PRONAR, que define os
parâmetros para a política nacional de qualidade do ar.
Resolução CONAMA 03 de 28/06/90
⋅ Detalha a Resolução CONAMA 05/90
Estabelece padrões de qualidade do ar.
Resolução CONAMA 382 de 26/12/06
⋅ Estabelece padrões de emissões atmosféricas para processos de combustão em novas
fontes estacionárias, incluindo caldeiras, fornos e geradores de vapor, e substitui a
Resolução CONAMA nº 8 de 05/10/90;
⋅ Os órgãos ambientais estaduais utilizam critérios.
Resolução CONAMA nº 362, de 27/06/05
⋅ Estabelece o encaminhamento para o rerrefino dos óleos lubrificantes usados. Art 7º -
Todo o óleo lubrificante usado, deverá ser destinado a reciclagem.
⁄ 1º A reciclagem do óleo lubrificante usado ou contaminado regenerável deverá ser
efetuado através do rerrefino
⁄ 2º Qualquer outra utilização do óleo regenerável dependerá da aprovação ambiental
competente
⁄ 3º Nos casos onde não seja possível a reciclagem do óleo, o órgão ambiental
competente poderá autorizar a sua combustão, para aproveitamento energético ou
incineração, desde que observados as seguintes condições:
Resolução CONAMA nº 382, de 26/12/06.
Qualidade das Águas - Federal
Código de Águas
⋅ Decreto Federal 24643/1934
Autorização para uso de águas superficiais ou subterrâneas
⋅ Lei Federal 1617/99 – Cria a ANA – Agência Nacional de Águas
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
77
Lei Federal 9.433 – 8.01.97
SEÇÃO IV - DA COBRANÇA DO USO DE RECURSOS HÍDRICOS
Art. 19. A cobrança pelo uso de recursos hídricos objetiva:
I – reconhecer a água como bem econômico e dar ao usuário uma indicação de seu real
valor
II – incentivar a racionalização do uso da água
III – obter recursos financeiros para o financiamento dos programas e intervenções
contemplados nos planos de recursos hídricos
CAPÍTULO IV - DAS AGÊNCIAS DE ÁGUA
Art. 43. Acriação de uma Agência de Água é condicionada ao atendimento dos seguintes
requisitos:
I – prévia existência dos respectivos ou respectivos Comitês de Bacia Hidrográfica;
II – viabilidade financeira assegurada pela cobrança do uso dos recursos hídricos em sua
área de atuação;
III – efetuar, mediante delegação do outorgante, a cobrança pelo uso de recursos hídricos;
IV – analisar e emitir pareceres sobre os projetos e obras a serem financiados com recursos
gerados pela cobrança pelo uso de Recursos Hídricos e encaminhá-los a instituição
financeira responsável pela administração desses recursos;
V – acompanhar a administração financeira dos recursos arrecadados com a cobrança pelo
uso de recursos hídricos em sua área de atuação;
VI – gerir o Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos em sua área de atuação;
VII – celebrar convênios e contratar financiamentos e servidos para a execução de suas
competência;
VII – elaborar a sua proposta orçamentária e submetê-la à apreciação dos respectivos ou
respectivo Comitês de Bacia Hidrográfica;
IX – Promover os estudos necessários para a gestão dos recursos hídricos em sua área de
atuação.
Resolução CONAMA 357
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
78
⋅ Principal norma federal referente à qualidade das águas e descarga de efluentes que
estabelece critérios para classificação dos cursos d’água
⋅ Os cursos d’água são classificados de acordo com seu uso:
⋅ Classe especial
⋅ Classe 1 a 8
DESCARTE DE EFLUENTES
Resolução CONAMA 357, de 17/03/05
Estabelece padrões de emissão de efluentes de qualquer fonte poluidora, direta ou
indiretamente em corpos d’água, em seu art igo 21.
Declaração anual de carga poluidora (todo 31 de março, referente ao ano anterior)
Gerenciamento de Resíduos Sólidos - Federal
Resolução CONAMA 313, de 29/10/03
⋅ Dispõe sobre a geração de resíduos das atividades industriais, especificando que no
processo de licenciamento ambiental de atividades industriais os resíduos gerados e/ou
existentes deverão ser objeto de controle específico.
⋅ As indústrias deverão submeter seus inventários de resíduos industriais, pesticidas e
PCBs ao órgão ambiental estadual. Dispõe ainda que empresas contratadas para
disposição de resíduos deverão submeter o plano de disposição ao órgão ambiental
competente.
Resolução CONAMA 257 de 30.06.99
⋅ Fabricantes de baterias que possam conter chumbo, cádmio, mercúrio, devem coletar ou
receber baterias usadas e providenciar a disposição final ou reciclagem destes materiais.
Define valores aceitáveis de cádmio, chumbo e mercúrio que devem estar presentes nas
baterias fabricadas após o ano 2000 e 2001.
Resolução CONAMA 264 de 26.08.99
⋅ Dispõe sobre o licenciamento de fornos rotativos de produção de clinquer para
atividades de co-processamento de resíduos.
Minuta de Resolução (CONAMA):
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
79
⋅ Disposição final de lâmpadas de descarga usadas (lâmpadas fluorescentes, lâmpadas a
vapor de mercúrio, lâmpadas de luz mista e lâmpadas a vapor de sódio)
⋅ Lei 997/Decreto 8468 – Normas para transporte / tratamento / disposição / destinação
final de resíduos sólidos.
⋅ Portaria Minter 53/79 – Normas para o tratamento e disposição / destinação final de
resíduos sólidos.
⋅ Resolução CONAMA 313/02 – Inventário de resíduos sólidos
Resolução CONAMA 258 de 26.08.99
⋅ Obriga as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos a coletar e dar
destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis existentes no
território nacional, na proporção definida na Resolução relativamente às quantidades
fabricadas e/ou importadas.
ANTT nº 420 , de 12/02/04 Transportes de Produtos Químicos
Dispõe sobre o Serviço de Transporte Rodoviário de Cargas ou Produtos Perigosos
⋅ NR 20 / NB 98 - Armazenagem de combustíveis / inflamáveis
Decreto Legislativo 67 de 29/05/95 e Decreto Federal 2.657 de 03/07/98
Aprova o texto da Convenção 170 da Organização Internacional do Trabalho, relativa à
segurança na utilização de produtos químicos no trabalho.
⋅ Artigo 2: definições
⋅ Artigo 6: classificação segundo o grau de risco, periculosidade
⋅ Artigo 7: rotulagem
⋅ Artigo 8: fichas de segurança
Produtos Químicos e Combustíveis
Lei 9.956 de 12.01.2000
⋅ Proíbe o funcionamento de bombas de auto-serviço nos postos de abastecimento de
combustíveis e dá outras providências.
Resolução ANVS 18 de 29.02.2000
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
80
⋅ Empresas especializadas na prestação de serviços de controle de vetores e pragas
urbanas poderão funcionar, se licenciadas junto à autoridade sanitária ou ambiental
competente.
⋅ Deverão fornecer aos clientes comprovante de execução de serviço com informações
sobre uso dos produtos (grupo químico, nome e concentração de uso do princípio ativo e
quantidade do produto aplicado na área responsável técnico, etc.)
Produtos Químicos Perigosos
Sistema de Classificação da ONU
Classe 1 –
Explosivos
Subclasse 1.1 – Substância e artefatos com risco de explosão em massa
Subclasse 1.2 – Substâncias e artefatos com risco de projeção
Subclasse 1.3 –Substâncias e artefatos com risco predominante de fogo
Subclasse 1.4 – Substâncias e artefatos que não apresentam risco
Subclasse 1.5 –Substâncias pouco sensíveis
Classe 2 Gases comprimidos, liqüefeito, dissolvidos sob pressão ou altamente refrigerados
Classe 3 Líquidos Inflamáveis
Classe 4 Subclasse 4.1 – Sólidos inflamáveis
Subclasse 4.2 –Substâncias sujeitas à combustão espontânea
Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis
Classe 5 Subclasse 5.1 – Substâncias oxidantes
Subclasse 5.2 – Peróxidos orgânicos
Classe 6 Subclasse 6.1 – Substâncias tóxicas
Subclasse 5.2 – Substâncias infectantes
Classe 7 Substâncias radioativas
Classe 8 Substâncias corrosivas
Classe 9 Substâncias perigosas diversas
Produtos Químicos Controlados
⋅ Conforme exigências do Regulamento aprovado pelo Decreto Federal 55.649 de
28/01/65, todas empresas que fizerem o uso, depósito, emprego, manipulação,
comércio, recuperação, fabricação, importação e trânsito de produtos constantes na
relação de produtos controlados, devem registrar seus estabelecimentos:
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
81
- 20 Região Militar – S.F.P.C/2 – Ministério do Exército (produtos de categoria de
controle 1 e 2); e na Divisão de Produtos Controlados – Departamento Estadual de
Polícia Científica (produtos de categoria de controle 1, 2 e 3), ou
- Divisão de Repressão a Entorpecentes – Departamento de Polícia Federal do
Ministério da Justiça, e na Divisão de Produtos Controlados – Departamento Estadual
de Polícia Científica (produtos de categoria de controle 1, 2 e 3)
⋅ As empresas são obrigadas a manterem mapas de controle de seus estoques, mapas
mensais junto ao Departamento de Polícia Federal e mapas trimestrais junto ao
Departamento Estadual de Polícia Científica e junto ao Ministério do Exército.
⋅ Para a fabricação dos produtos controlados das categorias 1, 2 e 3, ou para a
transformação destes produtos em um outro produto da mesma categoria, persiste a
obrigatoriedade de obtenção de título de registro no Ministério do Exército, SFPC/2.
Contaminação do Solo e Remediação
⋅ “Fundo de Reconstituição dos Bens Lesados” criado pela Lei Federal 7.347/85 provê
indenização paga por poluidores condenados devido a ações civis
⋅ Decreto Federal 3179/99 – 10%
Lei 9605/98 – Crimes Ambientais
Capítulo I – Disposições Gerais
⋅ Dispõe sobre sanções penais e administrativas derivadas de conduta e atividades lesivas
ao Meio Ambiente.
⋅ As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente.
⋅ A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-
autoras ou partícipes do mesmo fato.
Capítulo II – da Aplicação da Pena (continuação)
As penas aplicáveis isolada, cumulativas ou alternativamente às pessoas jurídicas são:
⋅ Multa;
⋅ Restritivas de direito;
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
82
⋅ Prestação de serviços à comunidade.
⋅ As penas restritivas de direitos da pessoa jurídica são:
- Suspensão parcial ou total de atividades
- Interdição temporária de estabelecimento, obra ou atividade.
- Proibição de contratar com o Poder Público, bem como dele obter subsídios,
subvenções ou doações.
⋅ A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às
disposições legais ou regulamentares, relativas à proteção dom meio ambiente.
⋅ A interdição será aplicada quando o estabelecimento, obra ou atividade estiver
funcionando sem a devida autorização, ou em desacordo com a concedida, ou com
violação de disposição legal ou regulamentar.
⋅ A proibição de contratar com o Poder Público e dele obter subsídios, subvenções ou
doações não poderá exceder o prazo de dez anos.
⋅ A prestação de serviços à comunidade pela pessoa jurídica consistirá em:
- Custeio de programas e de projetos ambientais;
- Execução de obras de recuperação de áreas degradadas;
- Manutenção de espaços públicos;
- Contribuições à entidades ambientais, culturais ou públicas.
Capítulo V – dos Crimes Contra o Meio Ambiente
⋅ Seção III – Da Poluição e outros Crimes Ambientais
- Causar poluição de qualquer natureza em níveis tais que resultem ou possam
resultar em danos à saúde humana, ou que provoquem a mortandade de animais ou
a destruição significativa da flora.
- Incorre nas mesmas penas previstas no parágrafo anterior quem deixar de adotar,
quando assim o exigir a autoridade competente, medidas de precaução em caso de
risco de dano ambiental grave ou irreversível.
⋅ Seção III – Da Poluição e outros Crimes Ambientais
- Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer,
transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância
tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com
as exigências estabelecidas em leis ou nos seus regulamentos.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
83
- Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do
território nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores,
sem licença ou autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as
normas legais e regulamentares pertinentes.
Decreto Federal 3179/99 (22/09/99)
⋅ Infrações e Crimes Ambientais.
⋅ Consolidou e definiu penalidades.
⋅ Responsabilidade da empresa não exclui aquela dos indivíduos que sejam autores co-
autores, ou participantes do crime ambiental.
Penalidade (cumulativas):
⋅ Advertência.
⋅ Multa (nenhuma ação tomada / restringir ou impedir acesso do inspetor) – pode ser
convertida em serviços para a proteção e recuperação do ambiente.
⋅ Multas diárias (não-conformidades recorrentes) – podem ser suspensas se houver
compromisso para resolver os problemas e remediar os danos.
⋅ Interdição, demolição, suspensão parcial ou total.
⋅ Restrição de direitos (suspensão ou cancelamento de licenças, perda de incentivos
fiscais, proibição de contratar com o governo).
⋅ Obrigação de reparar danos (independente de culpa).
⋅ Multas – 50 a 50 milhões (Reais).
⋅ Definida pelo inspetor do Órgão Ambiental, considerando a gravidade, as conseqüências
para a saúde pública e o meio ambiente, infrações anteriores e capacidade de
pagamento.
⋅ O pagamento de multa imposta pelo Estado ou Município pode substituir a multa federal.
⋅ Infrações recorrentes – multas 2 ou 3 vezes do valor original.
⋅ Multas podem ser reduzidas até 90% do seu valor se houver compromisso formal com a
autoridade para resolver o problema e reparar o dano.
Exemplos de Multas:
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
84
⋅ Morte de fauna aquática associada com descarte de efluentes ou derramamento de
produtos químicos. Poluição de qualquer natureza que possa causar dano à saúde
humana, morte de animais ou destruição da vegetação. Poluição da água que possa
resultar na interrupção do abastecimento para uma comunidade: R$ 5.000,00 a
R$ 1.000.000,00.
⋅ Liberação de resíduos sólidos, líquidos ou gasosos, óleo ou substâncias oleosas em
desconformidade com a legislação aplicável: R$ 1.000,00 a 50.000.000,00 ou multa
diária.
⋅ Art. 43 – Produzir, processar, embalar, importar, exportar, comercializar, fornecer,
transportar, armazenar, guardar, ter em depósito ou usar produto ou substância tóxica,
perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com as
exigências estabelecidas em leis ou em seus regulamentos: Multa de R$ 500,00
(quinhentos reais) a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).
⋅ Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer funcionar, em qualquer parte do território
nacional, estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente poluidores, sem licença ou
autorização dos órgãos ambientais competentes, ou contrariando as normas legais e
regulamentos pertinentes: multa de R% 500,00 (quinhentos reais) a R$ 10.000.000,00
(dez milhões de reais).
Legislação Específica
⋅ Educação ambiental.
⋅ Auditorias ambientais compulsórias.
⋅ Ruído.
⋅ Fontes Radioativas.
⋅ PCB’s (bifenilas policloradas).
⋅ Resíduos sólidos, perigosos e de
serviços de saúde.
⋅ CFC’s (clorofluocarbonos).
⋅ Materiais contendo asbestos.
⋅ Pilhas e baterias.
Tendências da Legislação Ambiental
⋅ Ênfase na adoção de medidas com um enfoque integrado de prevenção da poluição.
⋅ Gerenciamento do uso e conservação de formas de energia.
⋅ Avaliação de atividades produtivas visando eliminar ou reduzir seus efeitos negativos.
⋅ Minimização e reciclagem.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
85
Principais Leis Ambientais
Foram considerados como referências para este treinamento os seguintes diplomas legais
aplicáveis a vários tipos de atividades.
N° Título Decreto n° 9.287, de 23/04/90
Aprova os regulamentos de limpeza urbana e de controle de vetores do município do Rio de Janeiro.
Lei n° 2.511, de 02/11/96
Dispõe sobre coleta, transporte e disposição final de lixo hospitalar.
Decreto n° 23.940, de 30/01/04
Torna obrigatório, nos casos previstos, a adoção de reservatórios que permitam o retardo do escoamento das águas pluviais para a rede de drenagem.
Leis e Decretos Municipais Rio de Janeiro
Decreto nº 26.912, de 21/08/06
Regulamenta o Licenciamento Ambiental, a Avaliação de Impactos Ambientais e o Cadastro Ambiental Municipal e dá outras providências.
Decreto n° 3.332, de 05/02/99
Dispõe sobre a criação do Cadastro Municipal de Atividades Poluidoras.
Leis e Decretos Municipais Duque de Caxias Lei n° 1.406, de
30/06/98 Dispõe sobre a criação do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Duque de Caxias.
Leis e Decretos Municipais Nova Iguaçu
Lei n° 2.868, de 03/11/97
Estabelece as diretrizes da Política Municipal de Meio Ambiente e dá outras providências.
Decreto Lei nº 112, de 12/08/69
Fixa normas de proteção contra ruído.
Decreto “E” nº 6.097, de 05/04/73
Dá nova redação ao Art. 3º do Regulamento do Decreto “E” nº 3.217, de 03/10/69, que fixa normas de proteção contra ruídos.
Decreto Lei n° 134, de 16/06/75
Dispõe sobre a prevenção e o controle da Poluição do Meio Ambiente no Estado do Rio de Janeiro.
Decreto n° 480, de 25/11/75
Regulamenta o Decreto-Lei nº 230, de 18/07/75, que estabelece o controle de insetos e roedores nocivos no estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
Decreto nº 1.633, de 21/12/77
Regulamenta em parte o Decreto-Lei nº 134, de 16/06/75, e institui o Sistema de Licenciamento de Atividades Poluidoras (SLAP).
Decreto n° 2.330, de 08/01/79
Regulamenta, em parte, os Decretos Lei n° 039, de 21/03/75, e n° 134, de 16/06/75, institui o Sistema de Proteção dos Lagos e Cursos D’Água do Estado do Rio de Janeiro, regula a aplicação de multas, e dá outras providências.
Decreto n° 7.818, de 06/12/84
Proíbe, no Estado do Rio de Janeiro, o transporte, a estocagem e o processamento da substância denominada Isocianato de Metila, e dá outras providências.
Decreto n° 8.974, de 15/05/86
Regulamenta a aplicação das penalidades previstas no Decreto-Lei nº 134/75, que dispõe sobre a prevenção e controle da poluição.
Decreto nº 8.975, de 15/05/86
Aprova o regulamento dos serviços públicos de controle, coleta e destino final dos despejos industriais do Estado do Rio de Janeiro e dá outras providências.
Decreto n° 9.522, de 15/12/86
Dispõe sobre o controle da produção, comércio e uso de produtos nocivos à saúde.
Lei n° 1.361, de 06/10/88
Regula a estocagem, o processamento e a disposição final de resíduos industriais tóxicos.
Leis e Decretos Estaduais
Decreto n° 15.251, de 03/08/90
Dispõe sobre a atribuição, coordenação e execução de controle das ações relacionadas com a produção, transporte, armazenamento, utilização, comercialização e destinação dos resíduos finais e embalagens dos agrotóxicos, componentes e afins.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
86
N° Título
Lei n° 1.803, de 25/03/91
Cria a taxa de utilização de Recursos Hídricos de Domínio Estadual – TRH.
Lei n° 1.843, de 19/07/91
Proíbe a comercialização e utilização de “sprays” que contenham clorofluorcarbono (CFC) como propelente e dá outras providências.
Decreto n° 17.774, de 28/08/92
Dispõe sobre o programa de despoluição da Baía de Guanabara.
Lei n° 1.804, de 26/03/91
Determina que as indústrias afixem placas indicando os produtos que fabricam. Alterada pela Lei nº 1925, de 26/12/91.
Lei nº 1.844 de 21/07/91
Institui o selo verde, em todo o território do Estado do Rio de Janeiro, com o fim de identificar produtos fabricados e comercializados que não causem danos ao Meio Ambiente.
Lei nº 1.893, de 20/11/91
Estabelece a obrigatoriedade de limpeza e higienização dos reservatórios de água para fins de manutenção dos padrões de potabilidade.
Lei n.º. 1.898, de 26/11/91
Dispõe sobre Auditorias Ambientais Anuais.
Lei nº 1.921, de 19/12/91
Dispõe sobre a obrigatoriedade de registro para instalação de equipamentos radiológicos no Estado do Rio de Janeiro.
Lei n° 1.925, de 26/12/91
Altera o dispositivo da lei n° 1804/91, que determina que as indústrias sediadas no Estado do Rio de Janeiro afixem em locais visíveis, placas que indiquem a natureza dos produtos ali produzidos, e dá outras providências.
Lei nº 1979, de 23/03/92
Proíbe a instalação de empresas que utilizam o jateamento de areia na limpeza, reparação e construção das casas de navio.
Lei nº 2.001, de 29/04/92
Dispõe sobre a obrigatoriedade do controle de vetores nos estabelecimentos indicados como forma de garantir a saúde da população.
Lei nº 2.011, de 10/07/92
Dispõe sobre a obrigatoriedade de implementação do Programa de Redução de Resíduos.
Lei n° 2.029, de 20/08/92
Estabelece a obrigatoriedade de aferição anual dos níveis de emissão de poluentes pelos veículos automotores, visando ao atendimento aos padrões estabelecidos e a melhoria da qualidade do ar para a garantia da saúde da população exposta.
Lei nº 2.060, de 28/01/93
Proíbe a incineração do lixo hospitalar, sem antes ser esterilizado, a fim de evitar o lançamento de substâncias tóxicas na atmosfera.
Lei nº 2.061, de 28/01/93
Determina que toda espécie de resíduos, decorrentes de aplicação em clientes da área médica e odontológica sejam incineradas.
Lei nº 2.110, de 28/04/93
Cria o Sistema Educacional de Recolhimento de Pilhas e Baterias.
Decreto nº 20.356, de 17/08/94
Regulamenta a Lei nº 1.893, de 20/11/91, que estabelece a obrigatoriedade de limpeza e higienização dos reservatórios de água para fins de manutenção dos padrões de potabilidade.
Decreto nº 21.470-A, de 05/06/95
Regulamenta a lei nº 1898 de 26/11/91, que dispõe sobre auditorias ambientais.
Lei nº 2.457, de 08/11/95
Dispõe sobre a liberação de gases de refrigeração à base de CFC’s – Clorofluorcarbonos.
Lei nº 2.539, de 19/04/96
Dispõe sobre o programa de inspeção de veículos em uso/ institui o Certificado de Aprovação de Emissões do Veículo.
Leis e Decretos Estaduais (Cont.)
Lei nº 2.600, de 17/07/96
Dispõe sobre o controle e a comercialização de produtos que contenham solventes a base de tolueno no Estado do Rio de Janeiro.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
87
N° Título
Lei nº 2.661, de 27/12/96
Regulamenta o disposto no art. 274 da constituição do Estado do Rio de Janeiro no que se refere à exigência de níveis mínimos de tratamento de esgotos sanitários, antes de seu lançamento em corpos d’água e dá outras providências.
Lei Complementar n° 2.717, de 24/04/97
É proibida a construção, a qualquer título de dispositivos que venham a obstruir canais de irrigação pelo mar, ou alterar entornos das lagoas em suas configurações naturais, no Estado do Rio de Janeiro.
Lei nº 2.779, de 02/09/97
Dispõe sobre o controle de comercialização de benzina, éter, thinner e acetona.
Lei Complementar nº 2.794, de 17/09/97
Dispõe sobre aterros sanitários, no Estado do Rio de Janeiro.
Lei nº 2.803, de 07/10/97
Veda a utilização de instalação subterrânea de depósitos e tubulações metálicas, para armazenamento ou transporte de combustíveis ou substâncias perigosas, sem proteção contra corrosão e dá outras providências correlatas.
Lei Complementar nº 2.864, de 15/12/97
É autorizado o Poder Executivo a reduzir o ICMS dos equipamentos e sistemas que utilizem energia eólica e solar, no Estado do Rio de Janeiro.
Lei nº 3.007, de 09/07/98
Dispõe sobre o transporte, queima e armazenamento de resíduos perigosos.
Lei nº 3.009, de 13/07/98
Proíbe o despejo de lixo em locais públicos.
Lei nº 3.029, de 27/08/98
Dispõe sobre a elaboração do mapeamento de risco e de medidas preventivas para a população, proíbe o despejo de lixo em locais públicos e dá outras providências.
Lei Complementar nº 3.032, de 02/09/98
Dispõe sobre a fabricação, comercialização e utilização do adesivo química de contato à base de borracha sintética e natural, bem como os solventes aromáticos no Estado do Rio de Janeiro.
Lei nº 3.076, de 19/10/98
São regulamentados a distribuição e o uso de gases refrigerantes e óleo para utilização na indústria ou comércio de refrigeração no Estado do Rio de Janeiro.
Lei nº 3.239, de 02/08/99
Dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos/ Condiciona o uso dos recursos hídricos à autorização do órgão competente.
Lei nº 3.316, de 09/12/99
Dispõe sobre os resíduos dos serviços de saúde. Determina aos estabelecimentos geradores efetivar a segregação dos resíduos.
Lei nº 3.325, de 17/12/99
Dispõe sobre educação ambiental, institui a política estadual da educação ambiental.
Lei n° 3.341, de 29/12/99
Altera o artigo 10 da Lei nº 1898 de 26/11/91, que dispõe sobre auditorias ambientais.
Lei nº 3.369, de 11/01/00
São estabelecidas normas para a destinação final de garrafas plásticas, no Estado do Rio de Janeiro.
Lei nº 3.373, de 24/03/00
Proíbe o uso de substâncias denominadas Ascarel no território do Estado.
Lei nº 3.467, de 14/09/00
Dispõe sobre sanções administrativas derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente no estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências.
Leis e Decretos Estaduais (Cont.)
Lei nº 3.471, de 04/10/00
É alterada a Lei nº 1.898, que dispõe sobre a realização de Auditorias Ambientais, no Estado do Rio de Janeiro.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
88
N° Título
Lei nº 3.579, de 07/06/01
Dispõe sobre a substituição progressiva da produção e da comercialização de produtos que contenham asbesto no Estado do Rio de Janeiro.
Lei nº 3.606, de 13/07/01
É obrigatório que as empresas produtoras de disketes recolham os mesmos quando inutilizados, dando destinação final adequada, sem causar poluição ambiental, no Estado do Rio de Janeiro.
Lei nº 3.610, de 18/07/01
São estabelecidas normas para o Sistema de Armazenamento de Líquidos Combustíveis de Uso Automotivo – SASC no Estado do Rio de Janeiro.
Lei nº 3.770, de 07/01/02
Dispõe sobre incentivos à geração de energia elétrica alternativas no Estado do Rio de Janeiro.
Lei nº 3.801, de 03/04/02
São instituídas e impostas normas de segurança para operações de exploração, produção, estocagem e transporte de petróleo e seus derivados, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro, e é regulamentado parte do art. 276 da Constituição Estadual.
Lei nº 3.843, de 24/05/02
Obriga os estabelecimentos que tiverem cozinha comercial ou profissional para atender funcionários internos e/ou externos, obterem licença ambiental, na forma que menciona – 800 refeições/dia e/ou 20 m3/h de efluente.
Lei nº 3.831, de 13/05/02
É autorizado que o Poder Executivo promova, por intermédio de seu órgão de Engenharia Ambiental (FEEMA), a celebração de Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com os postos de combustíveis do Estado do Rio de Janeiro.
Lei nº 3.972, de 24/09/02
Dispõe sobre o uso, a produção, o consumo, o comércio, o transporte interno, o armazenamento, o destino final dos resíduos e embalagens, de agrotóxicos e de seus componentes e afins e, bem assim, o controle, inspeção e fiscalização.
Lei nº 4.191, de 30/09/03
Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências.
Lei nº 4.247, de 16/12/03
Dispõe sobre a cobrança pela utilização dos recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro.
Lei nº 4.248, de 17/12/03
É instituído o Programa de Captação de Águas Pluviais no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Decreto nº 37926, de 06/07/05
Regulamenta a LEI Nº 2.001, de 29 de abril de 1992, que estabelece a obrigatoriedade do controle de vetores nos estabelecimentos que de alguma forma lidem com produtos alimentícios, para garantir a saúde da população.
Leis e Decretos Estaduais (Cont.)
Decreto nº 40156, de 17/10/06
Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para a regularização dos usos de água superficial e subterrânea, bem como, para ação integrada de fiscalização com os prestadores de serviço de saneamento básico, e dá outras providências.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
89
N° Título
Portaria SERLA nº 307, de 23/12/02
Estabelece critérios gerais e procedimentos técnicos e administrativos, bem como os formulários visando cadastro e requerimento, para emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos de domínio do Estado do Rio de Janeiro, e dá outras providências;
Portaria SERLA nº 399, de 06/04/04
Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para cadastro, visando à regularização dos usos de recursos hídricos, superficiais e subterrâneas, no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Portaria SERLA nº 361, de 21/10/04
Estabelece a prorrogação do prazo para cadastramento dos usuários de água no Estado do Rio de Janeiro junto a Fundação Superintendência Estadual de Rios e Lagoas – SERLA, e dá outras providências.
Portaria SERLA nº 384, de 12/04/05
Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para cadastro estadual dos usuários indiretos de água subterrânea no âmbito do Estado do Rio de Janeiro.
Portaria SERLA nº 385, de 12/04/05
Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para emissão de autorização para perfuração de poços com a finalidade de pesquisa sobre a produção e disponibilidade hídrica para o uso de águas subterrâneas de domínio de Estado do Rio de Janeiro
Portarias e Resoluções Estaduais
Portaria SERLA nº 462, de 10/07/06
Estabelece os procedimentos técnicos e administrativos para regularização dos usos de recursos hídricos, superficiais e subterrâneos, na área de abrangência das bacias hidrográficas dos rios guandu, da guarda, e guandu-mirim no estado do rio de janeiro
Decreto-Lei nº 1.413, de 14/08/75
Dispõe sobre o controle da poluição do meio ambiente por atividades industriais.
Decreto nº 76.389, de 03/10/75
Dispõe sobre as medidas de prevenção e controle de poluição industrial, de que trata o Decreto-Lei nº 1.413, de 14/0875, e dá outras providências. – Texto atualizado até o Decreto nº 85.206 de 25/09/80.
Lei Federal nº 6938, de 31/08/81
Política Nacional de Meio Ambiente, dispõe sobre a degradação da qualidade ambiental.
Decreto nº 87.561, de 13/09/82
Dispõe sobre as medidas de recuperação e proteção ambiental da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e dá outras providências.
Decreto n° 88.821, de 06/10/83
Aprova regulamento para execução do serviço rodoviário de cargas ou produtos perigosos e dá outras providências (revogado em parte).
Lei Federal nº 7.347, de 24/07/85
Disciplina a ação civil pública de responsabilidade por danos causados ao meio ambiente.
Decreto nº 96.044, de 18/05/88
Regulamenta transporte rodoviário de produtos perigosos.
1988 Constituição Federal do Brasil.
Decreto Federal nº 99.274, de 06/06/90
Regulamenta a Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente / Obriga o Licenciamento e proíbe a poluição.
Decreto Federal nº 99.280, de 06/06/90
Promulga a Convenção de Viena sobre a proteção da camada de ozônio e o Protocolo de Montreal sobre substâncias que destroem a camada de ozônio.
Decreto n° 181, de 24/07/91
Promulga os ajustes ao Protocolo de Montreal sobre Substâncias que destroem a camada de Ozônio.
Leis e Decretos Federais
Decreto n° 875, de 19/07/93
Dispõe sobre controle de movimentação de resíduos perigosos e seus depósitos (dando suporte a Convenção da Basiléia).
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
90
N° Título
Lei Federal nº 9.055, de 01/06/95
Disciplina a extração, industrialização, utilização, comercialização e transporte do asbesto/amianto e dos produtos que os contenham, bem como das fibras naturais e artificiais, de qualquer origem, utilizadas para o mesmo fim e dá outras providências.
Lei nº 9.433, de 08/01/97
Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, regulamenta o inciso XIX do artigo 21 da Constituição Federal, altera o artigo 1º da Lei nº 8.001, de 13/03/90, que modificou a Lei nº 7.990, de 28/12/89.
Lei nº 9.605, de 12/02/98
Lei de Crimes Ambientais, dispõe sobre as sanções penais de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
Decreto Federal nº 2.657, de 03/07/98
Aprova texto 170 da Organização Internacional do Trabalho – relativa à segurança na utilização de produtos químicos no trabalho – Artigo 2: definição – Artigo 6: classificação segundo o grau de risco, periculosidade – artigo 8: fichas de segurança – artigo 9: disponibilização de ficha de segurança.
Lei Federal nº 9.795, de 27/04/99
Dispõe sobre educação ambiental / Atribui às empresas, o dever de promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores.
Decreto Federal nº 3.179, de 21/10/99
Dispõe sobre infrações e crimes ambientais, consolida e define as penalidades.
Lei Federal nº 9.984, de 17/07/00
Dispõe sobre a criação da Agência Nacional de Água ANA, entidade federal de implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e de coordenação do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos.
Decreto Federal nº 3.665, de 20/11/00
Fixa normas sobre o uso de explosivos e produtos químicos controlados pelo Comando do Exército / Sujeita a compra e a utilização à autorização do órgão.
Lei Federal nº 10.165, de 27/12/00
Altera a lei nº 6.938 de 31/08/81, dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismo de formulação e aplicação, e dá outras providências.
Leis e Decretos Federais (Cont.)
Decreto Federal nº 4.281, de 25/06/02
Regulamenta a lei nº 9.795 de 27/04/99, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental.
Medida Provisória n° 1.710-1, de 08/09/98
Acrescenta dispositivo a lei n° 9.605 de 12/02/98 que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Medida Provisória
Medida Provisória nº 2166-67/01, de 24/08/01
Altera os arts. 1o, 4o, 14, 16 e 44, e acresce dispositivos à Lei no 4.771, de 15 de setembro de 1965, que institui o Código Florestal, bem como altera o art. 10 da Lei no 9.393, de 19 de dezembro de 1996, que dispõe sobre o Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural - ITR, e dá outras providências.
Deliberação CECA n° 3, de 28/12/77
Aprova a Norma Administrativa NA-001 que dispõe sobre o sistema de Licenciamento de Atividades Poluidora (SLAP).
Deliberação CECA nº 39, de 23/11/78
Aprova a DZ-942, Diretriz de Implantação do PROCON-Água – Programa de Autocontrole.
Deliberações Estaduais
Deliberação CECA nº 21, de 15/03/78
Estabelece critérios e padrões de qualidade do ar.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
91
N° Título
Deliberação CECA nº 31, de 28/09/78, IT’s 802 – 808
Aprova as IT’s (Instrução Técnica para apresentação de projetos de sistemas de controle da poluição do ar); 803 (Instrução Técnica para apresentação de projetos de sistema de exaustão com filtros de tecido); 804 (Instrução Técnica para apresentação de projetos de sistema de exaustão com lavadores ou outros coletores úmidos); 805 (Instrução Técnica para apresentação de projetos de sistema de exaustão com precipitadores eletrostáticos; 806 (Instrução Técnica para apresentação de projetos de sistema de exaustão com ciclones (ou outros separadores centrífugos a seco) ou separadores inerciais); 807 (Instrução Técnica para apresentação de projetos de sistema de exaustão com equipamento de adsorção de gases ou vapores); 808 (Instrução Técnica para apresentação de projetos de sistema de exaustão com incinerador de vapor ou pós-queimador).
Deliberação CECA nº 192, de 28/05/81
Aprova os métodos FEEMA MF-402.R1 (Método de coleta de amostras de efluentes líquidos industriais), MF-439.R1 (Método para determinação da Demanda Bioquímica de Oxigênio), e MF-512.R1 (Determinação da velocidade média de gás em chaminés).
Deliberação CECA nº 307, de 17/06/82
Aprova a diretriz de implantação do Programa de Bolsa de Resíduos.
Deliberação CECA nº 673, de 27/06/85
Aprova a DZ-1310, Diretriz de Implantação do Sistema de Manifesto de Resíduos Industriais.
Deliberação CECA nº 707, de 12/09/85
Institui junto a FEEMA, o sistema de credenciamento de laboratórios particulares destinados à realização de análises químicas e biológicas de interesse para o controle da qualidade ambiental no Estado do Rio de Janeiro.
Deliberação CECA nº 935, de 07/07/86
Aprova a DZ-542.R5, Diretriz de Implantação de Programas de Auto Controle de Emissões para a Atmosfera – PROCON-AR.
Deliberação CECA n° 955, de 21/08/86
Aprova e manda publicar o MF-511.R3 – Determinação dos pontos para amostragem em chaminés e dutos de fontes estacionárias.
Deliberação CECA nº 956, de 21/08/86
Aprova a ME-515.R3, determinação em chaminés da concentração de partículas no gás.
Deliberação CECA, nº 1.079, de 25/06/87
Aprova a DZ-209.R2, Diretriz de Controle de Efluentes Líquidos Industriais.
Deliberação CECA, nº 1.193, de 23/11//87
Estabelece padrões de emissão de fumaça preta dos veículos movidos a diesel.
Deliberação CECA nº 1.285, de 09/05/88
Aprova o formulário “Sistema de Cadastro Industrial Simplificado”.
Deliberação CECA nº 1.995, de 10/10/90
Aprova e manda publicar a DZ-942.R7 – Programa de Autocontrole de Efluentes Líquidos – Procon-Água.
Deliberação CECA nº 1.813, de 04/06/90
Aprova e manda publicar o modelo de placa a ser exibido pelas indústrias em situação regular frente ao SLAP.
Deliberação CECA nº 2.333, de 28/05/91
Altera a Deliberação CECA nº 707, de 12/09/85 e consolida o disposto sobre o sistema de credenciamento de laboratórios.
Deliberação CECA nº 3.327, de 29/11/94
Aprova a DZ-1311.R4 – Diretriz de Destinação de Resíduos.
Deliberações Estaduais (Cont.)
Deliberação CECA/CN nº 3.427, de 14/11/95
Aprova a DZ-056.R2; Diretriz para Realização de Auditoria Ambiental.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
92
Deliberação CECA/CN nº 3.521, de 25/07/96
Isenta de licenciamento ambiental desde que atendidas as restrições estabelecidas, as atividades de desprezível potencial poluidor que especifica. (Revogada pela Deliberação CECA/CN 3.588 de 23/12/96)
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
93
N° Título
Deliberação CECA/CN nº 3.588, de 23/12/96
Dispensa do licenciamento ambiental, desde que atendidas as restrições estabelecidas, as atividades de desprezível potencial poluidor que especifica.
Deliberação CECA/CN nº 3.563, de 31/10/96
Complementa a Deliberação CECA/CN nº 3.427, de 14/11/95, publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro de 21/11/95.
Deliberação CECA/CN nº 3.663, de 28/08/97
Aprova a diretriz para realização do estudo de Impacto Ambiental (RIMA).
Deliberação CECA nº 3.726, de 23/07/98
Aprova a DZ-046.R11, Diretriz para credenciamento de laboratórios.
Deliberação CECA n° 3.769, de 26/11/98
Determina a contratar auditoria independente para avaliar conteúdo de Termo de Compromisso.
Deliberação CECA/CFL nº 4.333, de 01/12/03
É determinada a expedição da Licença de Instalação, reconhecendo a desnecessidade da apresentação da EIA/RIMA, no Estado do Rio de Janeiro.
Deliberação CECA n° 4.497, de 03/09/04
Aprova a DZ-1310.R7 – Sistema de Manifesto de Resíduos.
Deliberação CECA/CN n° 4.498, de 03/09/04
Aprova a DZ-1841.R2 – Diretriz para o Licenciamento Ambiental e para Autorização do Encerramento das Atividades de Postos de Serviços, que disponham de sistemas de acondicionamento ou armazenamento de combustíveis, graxas, lubrificantes e seus respectivos resíduos, e dá outras providências.
Deliberações Estaduais (Cont.)
Deliberação CECA/CN n° 4.499, de 03/09/04
Aprova a IT-1842.R2 – Instrução Técnica para o requerimento das licenças ambientais para postos de serviços e obtenção da autorização para seu encerramento.
Portaria Ministério do Trabalho e Emprego n° 3214, de 06/08/78
Aprova as Normas Regulamentares (NR) previstas no Capítulo V da CLT e estabelece que alterações posteriores das NR serão determinadas pela Secretaria de Segurança e Saúde do Trabalho.
Portaria MINTER n° 100, de 14/07/80
Estabelece padrões de emissão de fumaça preta dos veículos movidos a diesel.
Portaria MINTER n° 124, de 20/08/80
Proíbe a instalação de depósitos de substâncias poluidoras sem dispositivos de contenção a menos de 200 m de cursos de água.
Portaria MINTER n° 157, de 26/10/82
Dispõe sobre o lançamento de efluentes líquidos contendo substâncias não-degradáveis de alto grau de toxicidade, decorrentes de quaisquer atividades industriais, obedecerá, para salva guarda da saúde, segurança e bem estar das populações que utilizam as águas do Rio Paraíba do Sul como manancial de abastecimento, aos padrões, critérios e diretrizes estabelecidas nesta Portaria.
Portaria CDRM n° 176, 21/02/1983
Delimita e classifica Zonas de uso Estritamente Industrial – ZEI, Zona de uso Predominantemente Industrial – ZUPI’s, e estabelece tipologia industrial para a região metropolitana do Rio de Janeiro, de acordo com a lei complementar n° 14 de 08/06/1973 e lei federal nº 6.803 de 02/07/1980 e lei estadual n° 466, de 21/10/1981.
Resoluções e Portarias Federais
Resolução CONAMA nº 01, de 23/01/86
Estabelece que um Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o respectivo relatório de Impacto Ambiental (RIMA) sejam realizados para novos empreendimentos ou expressões, referentes às atividades em seu artigo 2°.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
94
N° Título
Resolução CONAMA n° 001-A, de 23/01/86
Faculta aos Estados estabelecerem normas especiais relativas ao transporte de produtos perigosos.
Resolução CONAMA nº 006, de 24/01/86
Estabelece modelos de publicação de licenças.
Resolução CONAMA n° 011, de 18/03/86
Altera inciso XVI e acrescenta inciso XVII, ao artigo 2°, da Resolução CONAMA n° 001, de 23/01/86.
Resolução CONAMA n° 018, de 06/05/86
Institui, em caráter nacional, o Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores.
Portaria nº 44, de 11/11/86
É proibida a circulação de veículos com comprimento total superior a 13,20 m e com PBT superior a 15 toneladas, na Rodovia SP 171, trecho Cunha e Divisa do Estado do Rio de Janeiro.
Resolução CONAMA n° 007, de 16/09/87
Dispõe sobre a adoção de uma série de medidas pelos fabricantes de produtos que contenham amianto.
Resolução CONAMA n° 001, de 16/03/88
Estabelece os critérios e procedimentos básicos para a implementação do cadastro técnico federal de atividades e instrumentos de defesa ambiental.
Resolução CONAMA nº 05, de 15/06/89
Estabelece o PRONAR – Programa Nacional de Controle de Poluição do Ar.
Resolução CONAMA n° 001 e 002, de 08/03/90
Estabelece normas a serem obedecidas no tocante a ruídos em decorrências de qualquer atividade.
Resolução CONAMA nº 003, de 28/06/90
Estabelece os padrões nacionais de qualidade do ar e os seus respectivos métodos de referência para os poluentes de partículas totais em suspensão, dióxido de enxofre, monóxido de carbono, ozônio, fumaça, partículas inaláveis e dióxido de nitrogênio.
Resolução CONAMA nº 008, de 06/12/90
Estabelece, em nível nacional, os limites máximos de emissões de poluentes do ar para processos de combustão externa em fontes fixas (caldeiras, geradores de vapor, fornos, estufas, etc).
Resolução CONAMA n° 006, de 19/09/91
Desobriga a incineração ou qualquer outro tratamento de queima dos resíduos sólidos provenientes dos estabelecimentos de saúde, portos e aeroportos, ressalvados os casos previstos em lei e acordos internacionais.
Resolução CONAMA nº 005, de 05/08/93
Estabelece normas relativas aos resíduos sólidos oriundos de serviços de saúde, portos, aeroportos, terminais ferroviários e rodoviários.
Resolução CONAMA n° 009, de 31/08/93
Estabelece sobre destinação de óleos lubrificantes usados.
Resolução CONAMA nº 023, de 12/12/96
Ratifica o Decreto nº 875 de 19/07/93.
Resolução SEMA nº 147, de 07/06/96
Determina à Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente – FEEMA, medidas a serem adotadas para o fiel cumprimento da Lei nº 1898 de 26/11/91.
Portaria IBAMA nº 85, de 17/10/96
Trata do Programa Interno de Auto Fiscalização da Correta Manutenção da Frota de Veículos a toda empresa que possuir frota própria (ou contratar) de transporte de carga ou de passageiros.
Resoluções e Portarias Federais (Cont.)
Resolução CONAMA nº 237, de 16/12/97
Dispõe sobre Licenciamento Ambiental.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
95
Resolução CONAMA n° 235, de 07/01/98
Altera a Resolução CONAMA n° 023, de 12/12/96.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
96
N° Título
Portaria MS nº 3.523, de 28/08/98
Aprova o regulamento técnico contendo medidas básicas referentes ao procedimento de verificação visual do estado de limpeza, remoção de sujidades por métodos físicos e manutenção do estado de integridade e eficiência de todos os componentes dos sistemas de climatização, para garantir à qualidade do ar de interiores e a prevenção de riscos a saúde dos ocupantes de ambientes climatizados.
Resolução CONAMA n° 244, de 16/10/98
Altera o Anexo 10 da Resolução CONAMA n° 023, de 12/12/98.
Resolução CONAMA nº 257, de 30/06/99
Trata do gerenciamento de resíduos sólidos (destinação de pilhas e baterias).
Portaria Agência Nacional de Petróleo nº 126, de 30/07/99
Alterada pela Portaria nº ANP 71/00, regulamenta a atividade de rerrefino do óleo lubrificante usado ou contaminado.
Portaria Agência Nacional de Petróleo nº 127, de 30/07/99
Alterada pela Portaria nº ANP 71/00, regulamenta a coleta do óleo lubrificante usado ou contaminado.
Portaria Agencia Nacional de Petróleo nº 128, de 30/07/99
Regulamenta a atividade de rerrefino de óleo lubrificante usado ou contaminado a ser exercida por pessoa jurídica sediada no país, organizada de acordo com as leis brasileiras.
Resolução CONAMA nº 258, de 26/08/99
Obriga as empresas fabricantes e as importadoras de pneumáticos a coletar e dar destinação final, ambientalmente adequada, aos pneus inservíveis existentes no território nacional, na proporção definida nesta Resolução, relativamente às quantidades fabricadas e/ou importadas.
Resolução CONAMA nº 264, de 26/08/99
Dispõe sobre o licenciamento de fornos rotativos de produção de clínquer, para atividade de co-processamento de resíduos.
Portaria Interministerial MA/MFAZ nº 499, de 03/11/99
Dispõe sobre analise de risco de pragas nas madeiras importadas em forma de linha e da outras providencias e dispõe sobre o tratamento a ser conferido às embalagens de madeira proveniente de estados estrangeiros.
Resolução CONAMA n° 263, de 12/11/99
Inclui no art. 6° da Resolução CONAMA n° 257, de 30/06/99, o inciso IV, e dá outras providências.
Portaria Agência Nacional do Petróleo nº 80, de 30/04/99
Proíbe a utilização de óleos combustíveis com teores de enxofre acima dos que estabelece.
Resolução CONAMA nº 265, de 27/01/00
Determina a realização de auditoria ambiental independente em instalações industriais de petróleo e derivados.
Instrução Normativa MMA nº 04, de 21/06/00
Estabelece procedimentos para a emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos em corpos d’água federais.
Resolução CONAMA nº 267, de 14/09/00
Regulamenta a importação, a produção, a comercialização e uso das substâncias que destroem a camada de ozônio.
Resolução CONAMA nº 273, de 20/11/00
Dispõe sobre licenciamento de postos de serviços.
Resolução CONAMA n° 274, de 29/11/00
Dispõe sobre a classificação das águas doces, salobras e salinas, em todo território nacional, bem como determina os padrões de lançamento.
Resoluções e Portarias Federais (Cont.)
Resolução CONAMA nº 275, de 25/04/01
Estabelece o código de cores para os diferentes tipos de resíduos.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
97
N° Título
Resolução CONAMA nº 283, de 12/07/01
Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde.
Portaria MT nº 22, de 19/01/01
Aprova as instruções para a fiscalização dos transportes rodoviários de produtos perigosos no Mercosul, anexo a esta Portaria, recomendando que as mesmas sejam executadas e cumpridas tão inteiramente como nelas se contém, inclusive quanto a sua vigência.
Resolução CONAMA nº 303, de 20/03/02
Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de Áreas de Preservação Permanente.
Resolução CONAMA nº 308, de 21/03/02
Licenciamento ambiental de sistemas de disposição final dos resíduos sólidos urbanos gerados em municípios de pequeno porte.
Resolução CONAMA nº 306, de 05/07/02
Estabelece os requisitos mínimos e os termos de referência para realização de auditorias ambientais.
Resolução CONAMA nº 307, de 05/07/02
Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para a gestão dos resíduos da construção civil.
Resolução CONAMA nº 313, de 29/10/02
Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais e Revoga a Resolução CONAMA nº 006, de 15/06/88.
Resolução CONAMA nº 314, de 29/10/02
Dispõe sobre o registro de produtos destinados a remediação e dá outras providências.
Resolução CONAMA nº 316, de 29/10/02
Dispõe sobre procedimentos e critérios para o funcionamento de sistema de tratamento térmico de resíduos.
Resolução CONAMA n° 319 de 04/12/02
Dá nova redação a dispositivos da Resolução CONAMA n° 273, de 29/11/00.
Portaria nº 319, de 15/08/03
Estabelece os requisitos mínimos quanto ao credenciamento, registro, certificação, qualificação, habilitação, experiência e treinamento profissional de auditores ambientais para execução de auditorias ambientais que especifica.
Resolução CONAMA n° 340, de 23/09/03
Dispõe sobre a utilização de cilindros para o vazamento de gases que destroem a camada de ozônio, e dá outras providências.
Resolução do Ministério dos Transportes, n° 420, de 12/02/04
Aprova as Instruções complementares ao regulamento de transporte terrestre de produtos perigosos.
Resolução ANVS/RDC n° 036, de 04/03/04
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de saúde.
Portaria n° 518, de 25/03/04
Estabelece os procedimentos e responsabilidades relativas ao controle e vigilância da qualidade da água para consumo humano e seu padrão de potabilidade, e dá outras providências.
Resolução ANVS/RDC n° 175, de 13/07/04
Dispõe sobre Regulamento Técnico para gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Resolução ANA n° 425, de 04/08/04
Estabelece critérios para medição de volume de água captada em corpos d’água de domínio da União.
Resolução CONAMA n° 348, de 16/08/04
Altera a Resolução CONAMA n° 307 de 05/07/02, incluindo o amianto na classe de resíduos perigosos.
Resoluções e Portarias Federais (Cont.)
Resolução ANTT n° 701, de 25/08/04
Altera a Resolução ANTT n° 420, de 12/02/04, que aprova as instruções complementares ao Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos e seu anexo.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
98
N° Título
Resolução ANA n° 465, de 20/10/04
Dispõe sobre as condições de operação do sistema hidráulico do rio Paraíba do Sul, revogando as Resoluções n° 282, de 04 de agosto de 2003, n° 408, de 18 de novembro de 2003, e n° 098, de 2 de março de 2004.
Resolução ANVISA n° 306, de 07/12/2004
Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Resolução CONAMA nº 357, de 17/03/2005
Dispõe sobre a classificação de corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como, estabelece as condições e padrões de lançamento, e dá outras providências. No Artigo 50 revoga a Resolução CONAMA nº 20, de 18 de junho de 1986.
Resolução CONAMA n° 358, de 29/04/2005
Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências.
Resolução CONAMA n° 362, de 27/06/2005
Dispõe sobre o rerrefino de óleos lubrificantes usados ou contaminados.
Portaria MMA 353, de 06/12/2005
Altera dispositivo da Portaria 319 de 19/08/2003 do Ministério do Meio Ambiente que estabelece os requisitos mínimos quanto ao credenciamento, registro, certificação, qualificação, habilitação, experiência e treinamento profissional de auditores ambientais para execução de auditorias ambientais que especifica.
Resolução CONAMA nº 381, de 14/12/06
Altera dispositivos da Resolução no 306, de 5 de julho de 2002 e o Anexo II, que dispõe sobre os requisitos mínimos para a realização de auditoria ambiental
Resoluções e Portarias Federais (Cont.)
Resolução CONAMA nº 382, de 26/12/06
Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fonte fixa.
--- Convenção Africana sobre Conservação da Natureza e Recursos Hídricos (1968), trata da conservação e utilização do solo, água, flora e fauna para futuras gerações.
--- Convenção Internacional sobre Responsabilidade Civil por Danos Causados por Poluição de Óleo (1969) via compensação de danos por derramamento de óleo.
--- Declaração de Estocolmo, da Conferência das Nações Unidas Sobre Meio Ambiente Humano em 1972, adotada por 113 países.
--- Convenção de Viena para a Proteção da Camada de Ozônio (1985), estabelece formas de proteção da saúde humana e do meio ambiente contra os efeitos nocivos das alterações da camada de ozônio.
--- Protocolo de Montreal sobre Substâncias que Esgotam a Camada de Ozônio (1987), Relatório sobre “O nosso futuro comum” – “Our Common Future”.
--- Documento gerado na Rio-92 – Conferência das Nações Unidas – no Rio de Janeiro em 1992 – Agenda 21.
Acordos Internacionais
--- Declaração do Rio para o Meio Ambiente e o desenvolvimento.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
99
N° Título
DZ-041.R13 Diretriz para Realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Respectivo Relatório de Impacto Ambiental (RIMA).
DZ-046.R11 Diretriz para o Credenciamento de Laboratório. DZ-056.R2 da FEEMA, dispõe sobre os Procedimentos de Auditorias
Ambientais. DZ-205.R5 Diretriz do Controle de Cargas Orgânicas em Efluentes
Líquidos de Origem Industrial. DZ-213.R4 Critério e Padrões para Controle de Toxicidade em Efluentes
Líquidos Industriais. DZ-215.R3 Diretriz do Controle de Carga Orgânica em Efluentes Líquidos
de Origem não Industrial. DZ-351.R2 Diretriz para Concessão de Certificado de Registro para
Empresas de Limpeza e Higienização de Reservatório de Água.
DZ-545.R5 Diretriz para Implantação do Programa de Auto Controle de Emissões para a Atmosfera - PROCON-AR.
DZ-703.R4 Roteiro para Apresentação de Projeto para Tratamento de Efluentes Líquidos.
DZ-942.R7 Diretriz do Programa de Autocontrole de Efluentes Líquidos – PROCON ÁGUA.
DZ-1310.R7 Diretriz de Implantação do Sistema de Manifesto de Resíduos Industriais.
DZ-1311.R4 Diretriz para Destinação de Resíduos.
Normas Técnicas e Diretrizes Estaduais
NT-202.R10 Critérios e Padrões para Lançamento de Efluentes Líquidos. NB-8 Norma geral de desenho técnico. NB-98 Armazenagem e manuseio de líquidos inflamáveis e
combustíveis. NB-570 Projeto de Estação de Tratamento de Esgoto Sanitário NB-842 Projetos de aterros de resíduos industriais perigosos NBR-5413 Iluminância de interiores NBR-5418 Instalações elétricas em atmosferas explosivas. NBR-5478 Veículos rodoviários automotores – fumaça emitida por
motor diesel – correlação de unidades e curva-limite. NBR-5763 Água – Determinação do oxigênio. NBR-5765 Asfaltos diluídos – Determinação do ponto de fulgor – vaso
aberto tag. NBR-5842 Determinação do ponto de fulgor (método do vaso fechado)
em tintas, vernizes e resinas. NBR-5847 Materiais betuminosos – Determinação da viscosidade
absoluta. NBR-6016 Gás de escapamento de motor diesel – avaliação do teor de
fuligem pela escada Ringelmann. NBR-6065 Determinação do grau de enegrecimento do gás de
escapamento de veículos equipados com motor diesel. NBR-6461 Bloco cerâmico para alvenaria – resistência à compressão. NBR-6492 Execução de desenho arquitetônico.
NBRs
NBR-6493 Emprego de dores para identificação de tubulações.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
100
N° Título
NBR-6601 Veículos rodoviários automotores leves – Determinação de hidrocarbonetos, monóxido de carbono, óxidos de nitrogênio, dióxido de carbono e material particulado no gás de escapamento.
NBR-7027 Veículos Rodoviários automotores – fumaça emitida por motor diesel – determinação da opacidade ou do grau de enegrecimento em regime constante.
NBR-7039 Pilhas e acumuladores elétricos. NBR-7148 Petróleo e produtos de petróleo – Determinação da massa
específica, densidade relativa e “API – Método do densímetro”.
NBR-7171 Bloco cerâmico para alvenaria. NBR-7229 Projeto, construção e operação de sistemas de tanques
sépticos. NBR-7500 Identificação para o transporte terrestre, manuseio,
movimentação e armazenamento de produtos. NBR-7501 Terminologia para o transporte de produtos perigosos. NBR-7503 Ficha de emergência e envelope para o transporte terrestre
de produtos perigosos – características, dimensões e preenchimento.
NBR-7974 Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fulgor pelo vaso fechado tag.
NBR-8042 Bloco cerâmico para alvenaria – formas e dimensões. NBR-8043 Bloco cerâmico para alvenaria – determinação da área
líquido. NBR-8160 Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução. NBR-8286 Sinalização nas unidades de Transporte e de rótulos de
embalagens de produtos perigosos. NBR-8371 Ascarel para transformadores e capacitores – características e
riscos. NBR-8545 Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e
blocos cerâmicos. NBR-8833 Determinação da conformidade de veículos leves com os
padrões estabelecidos para emissão de escapamento. NBR-8947 Telha cerâmica – determinação da massa e da adsorção de
água. NBR-9191 Sacos plásticos para acondicionamento de lixo – Requisitos e
método de ensaio. NBR-9375 Conjunto de equipamentos para emergência no transporte de
produtos perigosos. NBR-9734 Conjunto de EPI’s para avaliação de emergência e fuga no
transporte rodoviário de produtos perigosos.
NBRs
NBR-9735 Conjunto de equipamentos para emergências no transporte rodoviário de produtos perigosos.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
101
N° Título
NBR-9800 Critérios para lançamento de efluentes industriais no sistema coletor público.
NBR-10004 Resíduos Sólidos – Classificação. NBR-10005 Procedimento para obtenção de extrato lixiviado de resíduos
sólidos. NBR-10006 Procedimento para obtenção de extrato solubilizado de
resíduos sólidos. NBR-10007 Amostragem de resíduos sólidos. NBR-10151 Acústica – Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o
conforto da comunidade – Procedimento. NBR-10152 Níveis de ruído para conforto acústico. NBR-10157 Critérios para projeto, construção e operação de aterros
perigosos NBR-10441 Produtos de Petróleo – Líquidos transparentes e opacos –
Determinação da viscosidade cinemática e cálculo da viscosidade dinâmica.
NBR-10818 Qualidade de água de piscina. NBR-10844 Instalações prediais de águas pluviais NBR-11113 Plastificantes líquidos – Determinação dos pontos de fulgor e
de combustão. NBR-11174 Armazenamento de resíduos classes II e III NBR-11175 Incineração de resíduos sólidos perigosos – Padrões de
desempenho. NBR-11341 Derivados de petróleo – Determinação dos pontos de fulgor e
de combustão em vaso aberto Cleveland. NBR-11349 Produto de petróleo – Determinação do ponto de fluidez. NBR-11564 Embalagem de produtos perigosos – classes 1, 3, 4, 5, 6, 8 e
9. NBR-12170 Potabilidade da água aplicável em sistema de
impermeabilização. NBR-12209 Projeto de estações de tratamento de esgoto sanitário. NBR-12235 Armazenamento de resíduos sólidos perigosos. NBR-12693 Sistemas de proteção por extintores de incêndio. NBR-12713 Ecotoxicologia aquática – Toxicidade aguda – Método de
ensaio com Daphnia spp (Cladocera, Crustácea) NBR-12790 Cilindro de aço especificado, sem costura, para
armazenamento e transporte de gases a alta pressão. NBR-12791 Cilindro de aço, sem costura, para armazenamento e
transporte de gases a alta pressão. NBR-12808 Resíduos de Serviços de Saúde. NBR-12809 Manuseio de resíduos de serviços de saúde. NBR-12810 Coleta de resíduos de serviços de saúde. NBR-13037 Determinação da opacidade do gás de escapamento emitido
por motor diesel em aceleração livre. NBR-13212 Posto de Serviço – Construção de tanque atmosférico
subterrâneo em resina termofixa reforçada com fibra de vidro, de parede simples ou dupla.
NBR-13221 Transporte terrestre de resíduos NBR-13785 Posto de Serviço – Construção de tanque atmosférico de
parede dupla, jaquetado. NBR-13786 Posto de Serviço – Seleção dos equipamentos para sistemas
para instalações subterrâneas de combustíveis.
NBRs (Cont.)
NBR-13853 Coletores para resíduos de serviços de saúde perfurantes ou cortantes – requisitos e métodos de ensaio.
SISTEMA DE GESTÃO AMBIENTAL
102
N° Título
NBR-13896 Critérios para projetos, implantação e operação de aterros de resíduos não perigosos
NBR-13969 Tanques sépticos – Unidades de tratamento complementar e disposição final dos efluentes líquidos – projeto, construção e operação.
NBR-13971 Sistemas de refrigeração, condicionamento de ar e ventilação – manutenção programada.
NBR-ISO-14001 Sistemas de Gestão Ambiental – Especificação e Diretrizes para uso.
NBR-14024 Centrais prediais e industriais de GLP NBR-14065 Destilados de petróleo e óleos viscosos – Determinação da
massa específica e da densidade relativa pelo densímetro digital.
NBR-14236 Produtos de petróleo e materiais betuminosos – Determinação do teor de água por destilação.
NBR-14598 Produtos de petróleo – Determinação do ponto de fulgor pelo aparelho de vaso fechado Pensky-Marteus.
NBR-14619 Incompatibilidade química no transporte terrestre de produtos perigosos.
NBR-14652 Coletor-transportador rodoviário de resíduos de serviços de saúde – requisitos de construção e inspeção – Resíduos do Grupo A.
NBR-14725 Ficha de Informações de Segurança de Produtos Químicos – FISPQ.
NBR-17505-1 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 1: Disposições gerais.
NBR-17505-2 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 2: Armazenamento em tanques e em vasos.
NBR-17505-3 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 3: Sistemas de tubulações.
NBR-17505-4 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 4: Armazenamento em recipientes e em tanques portáteis.
NBR-17505-5 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 5: Operações.
NBRs (Cont.)
NBR-17505-6 Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis. Parte 6: Instalações e equipamentos elétricos.