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PROGRAMA PARA INTEGRAÇÃO DE ATIVOS INTEGRA INFORMAÇÃO IMPORTANTE SISTEMA DE APOIO À PROMOÇÃO DE PRODUTOS AÇORIANOS LEGISLAÇÃO NACIONAL E REGIONAL ENTERPRISE EUROPE NETWORK O Sistema de Apoio à Promoção de Produtos Açorianos foi criado pela Portaria nº 39/2012, publicada em 29 de Março. FINALIDADE O Sistema de Apoio à Promoção de Produtos Açorianos apoia: - O escoamento de produtos; - A comercialização de produtos; - A promoção de produtos. CONDIÇÕES DE ACESSO Podem candidatar-se todos os operadores económicos que satisfa- çam, cumulativamente, os seguintes requisitos: - Estar legalmente constituídos à data da apresentação da candi- datura; - Cumprir as condições legais ne- cessárias ao exercício da res- petiva atividade, nomeadamente em matéria de licenciamento; - Possuir a situação regularizada face à administração fiscal e à segurança social. DESPESAS ELEGÍVEIS Escoamento de produtos: - Despesas com transporte das ilhas de Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Pico. Faial, Flores e Corvo para as restantes ilhas do arquipélago e de todas as ilhas para o exterior da Região; - Despesas com a comercializa- ção e distribuição em grandes superfícies comerciais, no exte- rior da Região; - Despesas com a logística e ar- mazenamento, no exterior da Região; SISTEMA DE APOIO À PROMOÇÃO DE PRODUTOS AÇORIANOS

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PROGRAMA PARA INTEGRAÇÃO DE ATIVOS INTEGRA

INFORMAÇÃO

IMPORTANTE

SISTEMA DE APOIO

À PROMOÇÃO

DE PRODUTOS

AÇORIANOS

LEGISLAÇÃO NACIONAL E REGIONAL

ENTERPRISEEUROPENETWORK

O Sistema de Apoio à Promoção de Produtos Açorianos foi criado pela Portaria nº 39/2012, publicada em 29 de Março.

FINALIDADE

O Sistema de Apoio à Promoção de Produtos Açorianos apoia:

- O escoamento de produtos;- A comercialização de produtos;- A promoção de produtos.

CONDIÇÕES DE ACESSO

Podem candidatar-se todos os operadores económicos que satisfa-çam, cumulativamente, os seguintes requisitos:

- Estar legalmente constituídos à data da apresentação da candi-datura;

- Cumprir as condições legais ne-cessárias ao exercício da res-petiva atividade, nomeadamente em matéria de licenciamento;

- Possuir a situação regularizada face à administração fiscal e à segurança social.

DESPESAS ELEGÍVEIS

Escoamento de produtos:

- Despesas com transporte das ilhas de Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Pico. Faial, Flores e Corvo para as restantes ilhas do arquipélago e de todas as ilhas para o exterior da Região;

- Despesas com a comercializa-ção e distribuição em grandes superfícies comerciais, no exte-rior da Região;

- Despesas com a logística e ar-mazenamento, no exterior da Região;

SISTEMA DE APOIO À PROMOÇÃO DE PRODUTOS AÇORIANOS

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Nº 150 I 27 ABRIL 2012

- Despesas com seguros de mer-cadoria e seguros de expedi-ção;

- Juros com o acesso a linhas de crédito para efeitos de realiza-ção de operações de expedi-ção.

Comercialização dos produtos:

- Conceção e execução de rótu-los e embalagens para a comer-cialização dos produtos;

- Despesas com transporte na aquisição de embalagens;

- Despesas com o registo de mar-cas ou patentes;

- Estudos de mercado.

Promoção dos produtos:

- Participação em feiras, exposi-ções e outros eventos de cará-ter promocional;

- Realização de campanhas e ações promocionais.

Para mais informações, favor contactar o Gabinete Económico desta Câmara.

A Câmara do Comércio e Indústria de Ponta Delgada, através do seu Ga-binete Jurídico, tem constatado amiúde que muitos dos nossos associados têm vindo a subscrever, sem que dis-so tenham consciência, contratos de

informação comercial com uma em-presa sediada na cidade da Corunha, em Espanha.

É, por essa razão, que a CCIPD infor-ma os seus associados para o facto de que têm sido enviados impressos para serem assinados pelas gerências das empresas com a designação “Comér-cio do Mercado Nacional 2011/2012 – Registo de Informação Comercial”, acompanhados por vezes de outros impressos com o título “Registo de Comércio Português”.

Essa documentação não só não é oficial como implica o pagamento de uma quantia que ronda os € 1000,00 (mil euros), apesar de tal não constar dos impressos ou, por vezes, encontrar-se em letras minúsculas quase sempre não detetadas pelos signatários.

Assim, alerta-se a classe empresa-rial de São Miguel e de Santa Maria, para não assinarem tais impressos sem que consultem os vossos advogados ou o gabinete jurídico da CCIPD onde poderão obter mais esclarecimentos.

NATUREZA E MONTANTE

DO APOIO FINANCEIRO

Os apoios financeiros assumirão a forma de subvenção a fundo perdido, mediante a comparticipação sobre as despesas elegíveis, com a aplica-ção das seguintes taxas:

- 90% para os operadores esta-belecidos nas ilhas de Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial, Flores e Corvo;

- 75% para os operadores estabe-lecidos nas ilhas de S. Miguel e Terceira.

As taxas de comparticipação aci-ma referidas são majoradas em 10%, quando os produtos regionais têm certificação “Indicação Geográfica Protegida – IGP”, “Denominação de Origem Protegida – DOP”, “Denomi-nação de Origem Controlada – DOC”

ou “Artesanato dos Açores”.

O valor dos apoios financeiros não pode exceder o montante de 200 mil euros, por um período de três anos.

PROCESSO DE CANDIDATURA

Os formulários de candidatura po-dem ser obtidos eletronicamente na página www.azores.gov.pt, na Direção Regional de Apoio ao Investimento e à Competitividade ou nos Serviços de Ilha da Secretaria Regional da Economia.

O processo de candidatura pode ser entregue por via eletrónica na Direção Regional de Apoio ao Investimento e à Competitividade, nos Serviços de Ilha da Secretaria Regional da Economia ou nos Postos de Atendimento ao Cidadão da RIAC – Rede Integrada de Apoio ao Cidadão.

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Nº 150 I 27 ABRIL 2012

A Resolução n.º 45/2012, de 23 de março, retificada pela Declaração de Retificação n.º 7/2012, de 27 de março, cria um programa para integração de ativos, abreviadamente designado por INTEGRA.

O programa INTEGRA tem por objetivo a promoção da criação de novos postos de trabalho através da atribuição de um apoio financeiro às entidades empregadoras.

São destinatários deste programa os desempregados ins-critos nas Agências para a Qualificação e Emprego da Região Autónoma dos Açores, até final do mês de janeiro de 2012.

Podem candidatar-se ao INTEGRA entidades empregado-ras singulares e coletivas de direito privado, com ou sem fins lucrativos. Estas devem, tanto à data da candidatura como durante o período de atribuição do apoio, satisfazer cumula-tivamente os seguintes requisitos:

• Estar regularmente constituída e registada;• Preencher os requisitos legais ao exercício da atividade;• Ter a situação contributiva regularizada perante a admi-

nistração fiscal e a segurança social;• Dispor de contabilidade atualizada e regularmente orga-

nizada.

Constituem requisitos de atribuição do apoio financeiro a celebração de contrato de trabalho a tempo completo, com ou sem termo, pelo prazo mínimo de um ano e a manutenção do nível de emprego existente em 31 de janeiro de 2012. Caso a mesma entidade empregadora apresente mais do que uma candidatura, são contabilizados no número total de traba-

PROGRAMA PARA INTEGRAÇÃO DE ATIVOS – INTEGRA

Portaria nº 52/2012, de 2 de marçoAltera os modelos de estampilha es-pecial para a selagem das bebidas espirituosas, constantes do anexo I da Portaria nº 1631/2007, de 31 de dezembro.Portaria nº 53/2012, de 5 de marçoQuarta alteração à Portaria nº 1295/2007, de 1 de outubro, que aprova o novo mo-delo e as especificações técnicas da

LEGISLAÇÃO NACIONAL estampilha fiscal aplicável aos produtos de tabaco manufaturado destinado a ser introduzido no consumo no território nacional.Decreto-Lei nº 51/2012, de 6 de marçoTranspõe a Diretiva nº 2009/21/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de abril de 2009, relativa ao cumprimento das obrigações do Estado de bandeira, destinada a reforçar a segurança marí-tima e a prevenção da poluição causada por navios, mediante a adoção de um

conjunto de regras a serem seguidas pelos Estados de bandeira em várias circunstâncias da exploração dos navios, aumentando a transparência e qualidade da atuação das suas administrações marítimas e o controlo sobre os navios das suas bandeiras.Lei nº 11/2012, de 8 de marçoEstabelece as novas regras de prescri-ção e dispensa de medicamentos, proce-dendo à sexta alteração ao regime jurí-dico dos medicamentos de uso humano,

lhadores, atrás mencionado, os trabalhadores anteriormente apoiados, mesmo que os respetivos contratos já tenham cessado.

O apoio financeiro reveste a forma de subsídio mensal a conceder por cada novo posto de trabalho criado, pago até ao máximo de 12 meses e a título de reembolso. Quando o posto de trabalho for ocupado por trabalhador desempregado há menos de um ano o apoio financeiro é fixado no montante de €350,00 mensais. Quando o posto de trabalho for ocupado por trabalhador que estiver desempregado há mais de um ano o apoio é fixado em €400,00 mensais.

Para efeitos de obtenção do apoio a entidade empregadora apresenta oferta de emprego na Agência para a Qualificação e Emprego, informando a intenção de beneficiar do apoio.

No prazo de 10 dias a contar da data da celebração do con-trato de trabalho, a entidade empregadora apresenta na direção regional competente em matéria de emprego, em formulário próprio, a candidatura ao INTEGRA, devendo juntar cópia do contrato de trabalho. Não são selecionáveis os desempregados que sejam cônjuges, ascendentes ou descendentes de pessoa singular ou de sócios, gerentes ou administradores. No prazo de 30 dias contados da apresentação da candidatura, compete à direção regional competente em matéria de emprego proceder à análise e decisão da mesma.

O apoio financeiro pode ser cumulado com a isenção ou redução do pagamento de contribuições para o regime de segurança social não sendo cumulável com outros apoios diretos ao emprego aplicáveis ao mesmo posto de trabalho.

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Nº 150 I 27 ABRIL 2012

LEGISLAÇÃO REGIONAL Resolução do Conselho do Governo nº 36/2012 de 21 de março Cria um programa específico de apoio para a utilização de energias renová-veis e produção de eletricidade nas fajãs integradas no Parque Natural de São Jorge que não disponham de acesso à rede elétrica regional. Resolução do Conselho do Governo nº 43/2012 de 21 de março Cria o Regime Regional de Compensa-ção ao escoamento dos produtos da pesca. Resolução do Conselho do Governo nº 44/2012 de 23 de março Prorroga o período dos estágios do Programa ESTAGIAR L e ESTAGIAR T por mais nove meses. Resolução do Conselho do Governo nº 45/2012 de 23 de março Cria um programa para integração de ativos, abreviadamente designado por INTEGRA. Decreto Legislativo Regional nº 10/2012/A, de 26 de marçoEstabelece o regime jurídico do Sis-tema Científico e Tecnológico dos Açores (SCTA) e cria o respetivo sistema de atribuição de incentivos financeiros.Decreto Legislativo Regional nº 11//2012/A, de 26 de marçoDefine as regras para execução do Regime de Apoio ao Microcrédito Ban-cário nos Açores.

Decreto Legislativo Regional nº 12/2012/A, de 27 de marçoQuarta alteração ao Decreto Legislativo Regional nº 28/2000/A, de 10 de agosto, que estabelece o regime de licenciamento, de exploração e registo de máquinas de diversão.Decreto Legislativo Regional nº 13/2012/A, de 28 de marçoQuarta alteração do Decreto Legislativo Regional nº 37/2008/A, de 5 de agosto, que estabelece o regime jurídico de atividades sujeitas a licenciamento das Câmaras mu-nicipais na Região Autónoma dos Açores.Resolução do Conselho do Governo nº 46/2012 de 29 de março Cria um regime extraordinário de mora-tória e regularização de dívidas, o qual é aplicável às entidades beneficiárias de apoios financeiros atribuídos pelo Fundo Regional do Emprego (FRE). Portaria nº 40/2012 de 4 de abril Cria o Qualidade Segura - Programa de Apoio à Manutenção da Segurança e Qualidade Alimentar nos Açores.Decreto Legislativo Regional nº 16/2012 /A, de 4 de abrilAprova o Código de Ação Social dos Açores.Resolução do Conselho do Governo nº 49/2012 de 11 de abril Mantém a ajuda, destinada a permitir o escoamento dos excedentes dos laticí-nios produzidos pelas indústrias situa-das na Região Autónoma dos Açores, de 6,235€ por mil litros de leite.

Portaria nº 28/2012 de 1 de março Aprova as normas técnicas relativas à caracterização de resíduos urbanos. Resolução do Conselho do Governo nº 27/2012 de 7 de março Cria o Programa de Valorização do Em-prego, aprovando as suas regras, con-dições e procedimentos. Resolução do Conselho do Governo nº 28/2012 de 7 de março Cria a linha de apoio à reestruturação de dívida bancária das empresas dos Açores e apoio à liquidez, até ao mon-tante global de 100 milhões de euros, bem como a Linha de Crédito Açores Empresas III, até ao montante de 20 mi-lhões de euros, destinada à liquidação de dívidas a terceiros. Portaria nº 33/2012 de 9 de março Reconhece como Indicação Geográfi-ca (IG), a designação «Açores». Portaria nº 35/2012 de 20 de março Aprova o Regulamento de Tarifas da Portos dos Açores, S.A.. Revoga as Portarias n.ºs 2/2006, de 5 de Janeiro, n.º 3/2006, de 5 de Janeiro, n.º 1/2006, de 5 de Janeiro, e respetivas alterações. Decreto Legislativo Regional nº 9/2012/A, de 20 de marçoEstabelece o regime jurídico do acesso e utilização de recursos naturais da Região Autónoma dos Açores para fins científicos.

aprovado pelo Decreto-Lei nº 176/2006, de 30 de agosto, e à segunda alteração à Lei nº 14/2000, de 8 de agosto.Decreto-Lei nº 63/2012Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei nº 189/2008, de 24 de setembro, que estabelece o regime jurídico dos produ-tos cosméticos e de higiene corporal, transpondo a Diretiva nº 2011/59/EU, da Comissão, de 13 de maio, que altera a Diretiva nº 76/768/CEE, do Conselho, de 27 de julho, relativa a produtos cosméticos.

Decreto-Lei nº 64/2012, de 15 de marçoProcede à alteração do regime jurídico de proteção no desemprego dos traba-lhadores por conta de outrem, benefi-ciários do regime geral de segurança social, e à quarta alteração ao Decreto-Lei nº 220/2006, de 3 de novembro.Decreto-Lei nº 65/2012, de 15 de marçoEstabelece, no âmbito do sistema previ-dencial, o regime jurídico de proteção so-cial na eventualidade de desemprego dos trabalhadores que se encontrem enqua-

drados no regime dos trabalhadores inde-pendentes e que prestam serviços maio-ritariamente a uma entidade contratante.Portaria nº 96/2012, de 5 de abrilEspecifica as profissões regulamenta-das abrangidas nos setores das obras públicas, transportes e comunicações e designa as respetivas autoridades competentes para proceder ao reco-nhecimento das qualificações profis-sionais, nos termos da Lei nº 9/2009, de 4 de março.

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Comissão Europeia lança consulta pública sobre atua-lização do sistema europeu do direito da insolvência

A Comissão lançou no passado dia 30 de março uma consulta pública sobre a atualização das regras de insolvência. As regras existentes (Regulamento relativo aos processos de insolvência) datam de 2000 e estabelecem o modo como a falência – de empresas ou de particulares – deve ser coordenada entre os vários países da UE. Os resultados da consulta ajudarão a determinar se e como o atual regulamento precisará de ser revisto de modo a fortalecer as empresas e a reforçar o mercado único da UE. A iniciativa inscreve-se no quadro dos esforços desenvolvido pela UE para preservar postos de trabalho e promover a recuperação económica, o crescimento sustentável e uma taxa de investimento mais elevada, tal como pre-visto na Estratégia Europa 2020.Cerca de metade das empresas não chega a sobreviver cinco anos. Em 2010, um total de 220 mil empresas da UE entrou em liquidação, o que significa que todos os dias entraram em falência na Europa cerca de 600 empresas (tendência que continuou em 2011). É, por conseguinte, essencial dispor de uma legislação moderna e de procedimentos eficazes para ajudar as empresas que são, do ponto de vista económico, suficientemente sólidas para ultrapassarem as dificuldades financeiras e terem uma «segunda oportunidade». O período de consulta termina a 21 de junho de 2012.Para mais informações, favor contatar a rede Enterprise Europe Network em Ponta Delgada.

Falta de diligência das autoridades aduaneiras nacionais pode justificar a dispensa

de pagamento de uma dívida aduaneira

É esta a situação quando as referidas autoridades aceitam uma garantia insuficiente para cobrir a dívida aduaneira resultante de um conjunto de operações de trânsito comunitário externo.Qualquer mercadoria não comunitária que entrar no território da União Europeia deve, em princípio, ser imediatamente desalfan-degada após a sua chegada. A fim de não entupir as fronteiras da União e de permitir o desalfandegamento o mais perto possível da empresa destinatária das mercadorias, o Código Aduaneiro da União permite colocar as mercadorias sob o regime do trânsito comunitário externo. Por força deste regime, as mercadorias podem circular sob fiscalização aduaneira no território aduaneiro e só ser colocadas em livre prática - especialmente mediante o pagamento de direitos de importação - na estância aduaneira do seu destino. A dívida aduaneira de importação constitui-se, durante o trânsito, se

as mercadorias forem subtraídas à fiscalização aduaneira. Todavia, o reembolso ou a dispensa de pagamento da dívida aduaneira resultante da importação das mercadorias pode justificar-se devido a uma situação especial que decorra de circunstâncias que não impliquem atuação nem negligência manifesta do interessado.Para assegurar o pagamento da dívida aduaneira suscetível de se constituir em relação a uma mercadoria que beneficia do regime trân-sito comunitário externo, o titular do regime (como o transportador, por exemplo) deve prestar uma garantia. A este respeito, as autori-dades aduaneiras podem autorizar a constituição de uma garantia global, que abrange várias operações que dão origem, ou que são suscetíveis de dar origem à constituição de uma dívida aduaneira. No entanto, quando as autoridades aduaneiras verificarem que a garantia prestada não acautela ou deixou de acautelar de forma segura ou integral o pagamento da dívida aduaneira, exigirão ao titular, à escolha deste, a prestação de uma garantia complementar ou a substituição da garantia inicial por uma nova garantia.

Ambiente: Europeus pedem mais ação por parte da UE em relação à água

De acordo com um inquérito Eurobarómetro, publicado a 22 de março do corrente ano, cerca de três quartos dos europeus pensam que a UE deve propor medidas suplementares para abordar os problemas da água na Europa. A grande maioria - 68% - pensa que os problemas relacionados com a água são graves. Problemas como secas, inundações e poluição química são vistos como desafios significativos. Há 62% dos cidadãos que também sentem que não estão suficientemente bem informados, enquanto 67% consideram que o meio mais eficaz para reduzir os problemas relacionados com a água seria a sensibilização para os mesmos. Os inquiridos tam-bém apoiaram medidas como a aplicação de coimas mais pesadas para os poluidores, uma política de preços mais justa ou incentivos financeiros (isenções fiscais ou subvenções). Neste contexto, 73% dos europeus pedem que se tomem mais medidas a nível da UE a fim de reduzir os problemas relacionados com a água.Estas questões deverão ser consideradas pela Comissão Europeia no «Plano destinado a preservar os recursos hídricos da Europa» previsto para novembro de 2012. Este plano identificará as lacunas atuais e as prioridades para o futuro e irá propor medidas destinadas a orientar o desenvolvimento das políticas da água até 2020. Irá basear-se numa análise que integra modelos económicos e climáticos, num período que vai até 2050.

Comissão Europeia assegura igualdade das condições de concorrência para as empresas europeias

nos mercados internacionais de contratos públicos

A Comissão Europeia propõe a melhoria das oportunidades comer-ciais para as empresas da UE nos mercados de contratos públicos. A iniciativa tem como objetivo contribuir para abrir os mercados de

INFORMAÇÃO EUROPEIA

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www.enterpriseeuropenetwork.pt

contratos públicos a nível mundial e assegurar o respetivo acesso às empresas europeias. Visa igualmente garantir que todas as empresas (europeias e não europeias) beneficiem de igualdade de tratamento quando concorrem entre si no lucrativo mercado dos contratos públicos da UE. Os contratos públicos representam uma parte substancial dos fluxos comerciais a nível mundial, correspondendo a 1 bilião de euros por ano. Na UE, os contratos públicos podem representar até 19% do PIB e são fundamentais como motor de arranque para relançar o cres-cimento, em especial num quadro de crise económica. O mercado de contratos públicos da UE é tradicionalmente muito aberto, o que nem sempre tem correspondência num nível semelhante de abertura por parte dos nossos parceiros comerciais. Em todo o mundo, só um quarto do mercado de contratos públicos está aberto à concorrência internacional. As restrições aplicadas pelos nossos parceiros comer-ciais afetam setores em que a UE é altamente competitiva, como a construção civil, os transportes públicos, os dispositivos médicos, a produção de energia ou os produtos farmacêuticos. A nova iniciativa proposta a 21 de março pela Comissão aumentará os incentivos para que os parceiros comerciais da UE abram os seus mercados de contratos públicos a proponentes da EU; garantirá que as empresas da UE possam competir no mercado interno em pé de igualdade com as empresas estrangeiras; aumentará as oportuni-dades de negócio para as empresas da UE, tanto na UE como a nível internacional; reforçará o potencial operacional das pequenas e médias empresas numa economia globalizada; e aumentará o emprego e promoverá a inovação na UE.

OPORTUNIDADESDE NEGÓCIO

OP 14/12/EENEmpresa austríaca fabricante de software inteligente para aumentar a eficiência de infraestruturas de energia pretende estabelecer acordos de cooperação com centrais hidroelétricas.OP 15/12/EENEmpresa turca líder de mercado no fabrico de tintas de impressão procura distribuidores.OP 16/12/EENFabricante húngaro especializado na produção de um suplemento alimentar sob a forma de comprimidos para aliviar problemas de ansiedade procura distribuidores.OP 17/12/EENEmpresa polaca especializada no fabrico de farmacêuticos, cosmé-ticos e suplementos dietéticos procura intermediários comerciais e oferece possibilidade de franchising a empresas que queiram entrar no mercado farmacêutico polaco. OP 18/12/EENEmpresa polaca fabricante de tinteiros e toners procura inter-mediários comerciais. OP 19/12/EENProdutor polaco de cerveja procura intermediários comerciais.

BOLSA DE EMPREGO

4/B/11Licenciada em Biologia (Ciências Biológicas e da Saúde) pela Uni-versidade dos Açores com experiência profissional (inspeções de

qualidade HACCP, segurança alimentar, contabilidade, faturação).2/D/11Candidata com o 12º ano de escolaridade (humanidades) com experiência comercial.3/D/11Candidata com o 12º ano de escolaridade (humanidades) com experiência na área administrativa e informática.1/E/11Licenciada em Direito pela Universidade do Minho com experiência como advogada e na área financeira.3/G/11Candidata com o curso Cozinha II (Escola Básica Integrada dos Arrifes) com conhecimentos de inglês e francês.4/G/11Candidata com o curso de Técnico de Multimédia (Escola Profissio-nal do Sindicato de Escritório e Comércio da RAA), nível III, com experiência nessa área.1/I/11Licenciada em Serviço Social pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro com experiência nessa área e como formadora.2/I/11Licenciada em Serviço Social pela Universidade dos Açores com experiência profissional.3/J/11Licenciada em Relações Internacionais/Estudos Europeus pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra com vasta experiência profissional (jornalista, chefe de redação num jornal, diretora de revista, assessora de imprensa).2/L/11Licenciado em Engenharia Civil pelo Instituto Superior Técnico com experiência nessa área.3/L/11Licenciada em Engenharia e Gestão Industrial pela Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Superior de Leiria com expe-riência nessa área.3/N/11Licenciada em Gestão/Economia pela Universidade dos Açores com experiência nessa área.4/N/11Candidato com o 12º ano de escolaridade com frequência univer-sitária no curso de economia, na Universidade dos Açores, com experiência profissional como técnico de monitorização, oficial de tráfego, vendedor, cobrador e distribuidor.1/P/11Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas (Inglês e Alemão) pela Universidade Católica Portuguesa com experiência profis-sional como professora.3/Q/11Licenciada em Sociologia/Recursos Humanos pela Universidade dos Açores com experiência profissional e vários cursos de forma-ção nessa área.7/R/11Candidata com o 9º ano de escolaridade com experiência profis-sional nas áreas do comércio e da restauração.8/R/11Candidata com o 9º ano de escolaridade com experiência como administrativa e gerente de bar.7/S/11Licenciada em Relações Públicas e Comunicação pela Universida-de dos Açores com Pós-Graduação em Dinâmicas Insulares pela mesma Universidade com diversos cursos de formação e bons conhecimentos de inglês, francês, italiano e espanhol.8/S/11Licenciada em Geografia pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa com experiência na área de ensino.