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Linha de Crédito 200.000.000Linha de Crédito 200.000.000Caixa Geral Depósitos - Republica de Cabo Verde Caixa Geral Depósitos Republica de Cabo Verde Construção Habitação de Interesse Social Construção Habitação de Interesse Social Praia, 25 Fevereiro 2010

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Linha de Crédito 200.000.000€Linha de Crédito 200.000.000€

Caixa Geral Depósitos - Republica de Cabo VerdeCaixa Geral Depósitos Republica de Cabo Verde

Construção Habitação de Interesse SocialConstrução Habitação de Interesse Social

Praia, 25 Fevereiro 2010

ÍA POLÍTICA DE HABITAÇÃO

bi ã é d id d i á i d i d d bl• A Habitação é uma das necessidades primárias das sociedades. Seus problemasdizem respeito a todos, e em especial, ao sector público, a quem competeorganizar as condições para a democratização e equidade no acesso à habitação,

ti l t d t t i déb iparticularmente a dos estratos mais débeis.

Ministra do Ambiente, Habitação eO d d T i ó iOrdenamento do Território –Dr. Sara Lopes

ENQUADRAMENTOENQUADRAMENTOO Governo de Cabo Verde elegeu o ano de 2009 como o “Ano dahabitação” prevendo uma série de medidas e estratégias para promovera habitação social em todo o país buscando criar as condições para oa habitação social em todo o país, buscando criar as condições para ocumprimentos gradual de uma das determinações constitucionais (direitoa habitação condigna), muito reivindicada pelos caboverdeanos.

Elegeu-se, assim, a politica social de habitação como uma dasprioridades das politicas publicas para os próximos anos. Neste âmbito,elaborou-se um Plano de Acção designado de “Programa Casa Paraç g gTodos” que define a visão, a missão, os eixos estratégicos, as metas eum conjunto de programas e projectos que deverão resultar na reduçãoefectiva do deficit habitacional nacional nos próximos anos.

PROGRAMA CASA PARA TODOSPROGRAMA CASA PARA TODOS

Eixos Estratégicos 

• Politicas de Responsabilidade (Articular a agenda da habitação com diversos sectores sociais e da Administração pública);• Democratizar o Acesso à Terra Urbanizada;•Alargar o Mercado de Habitação;•Novas Tecnologias de Construção;•Incentivo ao Arrendamento;Fi i t•Financiamento;

•Recursos Legais e Institucionais.

Programa Casa Para Todos

Eixos Estratégicos Subprogramasg

Articular diversos sectores sociais e da Administração

pública

SNHISParâmetros HIS

pública

Democratizar o acesso à

FHIS

Planos UrbanísticosPrograma de Acesso aoDemocratizar o acesso à

terra urbanizadaPrograma de Acesso ao

Solo Urbanizado

HABITARCV;Alargar o acesso à habitação PROHABITAR

REABILITAR

Capitalizar recursos institucionais em favor da

redução do Défice

ObservatórioPN de Habitação

Promover Novas Tecnologias

PNIDHFICH

Com o intuito de atender às necessidades da População de baixos rendimentosbl ífi à h bit ã i iti

SISTEMA NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL - SNHIS

com problemas específicos no acesso à habitação, e, assim, permitir o acesso aterra urbanizada e a habitação digna e sustentável, a uma parte da ComunidadeCabo-verdiana, instituiu-se o Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social(SNHIS) que tem como objectivo implementar as políticas e os programas de(SNHIS), que tem como objectivo implementar as políticas e os programas deinvestimentos habitacionais.

São entidades participantes do SNHIS nomeadamente:São entidades participantes do SNHIS, nomeadamente:

• O Estado, através dos departamentos governamentais responsáveis pelaáreas da Habitação, Solidariedade Social, Finanças, Infraestruturas eç , , ç ,Transportes;

• A Comissão de Coordenação e Credenciação do SNHIS;• A Imobiliária, Fundiária e Habitat, SA (IFH, SA) ;

A i d d t d FHIS i i t• A sociedade gestora do FHIS e os seus accionistas;• As instituições de crédito que adiram às condições de financiamento dos

programas de habitação de interesse social;• Municípios;• Municípios;• outras entidades públicas com intervenção na área social.• ONG’s que actuem na área de habitação;

SISTEMA NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIALSISTEMA NACIONAL DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL

Assim, o SNHIS compreende um conjunto de acções, programa e projectos,concebidos no quadro da política de habitação do Governo, que se pretendeq p ç , q particulado com instituições públicas e privadas vocacionadas e busca promoverdisponibilidades de habitação de interesse social no território nacional,mormente para os segmentos sociais com menor rendimento, através da infra-estruturação, reabilitação e construção, arrendamento e aquisição.ç , ç ç , q ç

Podem integrar o SNHIS os municípios que aderirem voluntariamente aoregime instituído pelo presente diploma. A participação de um município noSNHIS efectua se mediante acordo de adesão a celebrar com o departamentoSNHIS efectua-se mediante acordo de adesão, a celebrar com o departamentogovernamental da área da Habitação. O acordo de adesão e respectivo modelode formulário, bem como os mecanismos de intervenção dos municípios sãoestabelecidos por decreto-regulamentar.

REDUÇÃO DO

Objectivos e Metas 

Considerando o défice quantitativo de 40.776 e o défice

REDUÇÃO DO DÉFICE

qualitativo de 66.013 habitações, o programa Casa para

Todos perspectiva para 2008 – 2013 Reduzir o défice

habitacional em:

• Quantitativo – 20%, com a construção

aproximadamente de 8 500 habitações;aproximadamente de 8.500 habitações;

•Qualitativo – 24% com a reabilitaçãoQualitativo 24%, com a reabilitação

aproximadamente de 16.000 habitações:

ALARGAR O ACESSO À HABITAÇÃO

HABITARCV;PROHABITARPROHABITARREABILITAR

Programa HABITAR CV

O Programa HABITAR CV foi desenvolvido para darcombate ao défice no meio urbano e tem como objectivoexecutar obras e serviços que resultem em unidadeshabitacionais novas, inseridas em parcelas legalmentedefinidas de uma área dotadas de padrões mínimos dedefinidas de uma área, dotadas de padrões mínimos dehabitabilidade, salubridade e segurança, na formadefinida pelo SNHIS e em perfeita articulação com osdefinida pelo SNHIS e em perfeita articulação com osdemais programas.A meta é construção de cerca de 8.500 habitações demodo a reduzir em cerca de 20% o défice quantitativo emtodas as ilhas do país no meio urbano, através de umaabordagem integrada em que a família e o meioabordagem integrada em que a família e o meioenvolvente (habitat) sejam os focos das intervenções

O P REABILITAR f i i d d t i t d

PROGRAMA REABILITARO Programa REABILITAR foi criado para dar respostas integradasao défice qualitativo e tem como objectivo executar obras eserviços que resultem em melhoria do habitat em geral e nasvidas dos cidadãos em particular, quer através de requalificaçãourbana, quer através de reabilitações das habitações de acordocom as normas e parâmetros do SNHIS e em perfeita articulaçãop p çcom os demais programas.A meta é reabilitar cerca de 16.000 habitações de modo areduzir em cerca de 20% o défice qualitativo em todas as ilhas doreduzir em cerca de 20% o défice qualitativo em todas as ilhas dopaís, mas também permitir requalificações urbanas que levemsaneamento, luz, água e espaços verde que permitam a melhorintegração e relacionamento das famílias beneficiárias com o seuintegração e relacionamento das famílias beneficiárias com o seumeio envolvente (habitat).

PROHABITAR• O Programa PROHABITAR está direccionado para diminuir o défice

habitacional no meio rural tendo em conta as especificidadessocioculturais próprias da sua população.socioculturais próprias da sua população.

• O Programa PROHABITAR enquadra dentro dos parâmetrosdefinidos pelo o SNHIS.

• A meta é construir pelo menos cerca de 1.050 habitações no meiorural em parceria com o MDS, FCS, PNLP, ONG’s e CMP.rural em parceria com o MDS, FCS, PNLP, ONG s e CMP.

Quadro Legal Revisto

Decreto Lei nº27/2010 ‐ Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social

D R l t º9/2010 P â t d H bit ã d I t S i lDec.Regulamentar nº9/2010 ‐ Parâmetros de Habitação de Interesse Social

Dec.Regulamentar nº10/2010 ‐ Regulamento da CCC‐SNHIS

Termo de Adesão dos Municípios

Lei Cadastro Único

Regime de incentivos fiscais a Habitação de Interesse Social

Revisão do Regime de Credito Bonificadog

Lei do Condomínio

Manual do Programa Habitar CVManual do Programa Habitar CV

Manual do Programa Pro ‐Habitar

Manual do Programa Reabilitar

Quadro Legal Revisto

Lei de arrendamento urbano e condomínio 

Lei de observatório de habitação e desenvolvimento urbano

Revisão e actualização da Regime Jurídico da Edificação – Antigo REGEU

Elaboração do Código Técnico da Edificação

Quadro Legal de incentivos à requalificação Urbana (parcerias público‐privado)

Elaboração de Regime Jurídico de Operações Urbanísticas

Lei de Responsabilidade Territorial – Tipificação de Crimes UrbanisticosLei de Responsabilidade Territorial – Tipificação de Crimes Urbanisticos

Em elaboração o regime jurídico para a reconversão urbanística das áreas urbanas de génese ilegal

Elaboração da Lei de Zoneamento/Áreas de Intervenção Especial

CAPITALIZAR RECURSOS INSTITUCIONAIS EM FAVOR DA REDUÇÃO DO DÉFICE

OBSERVATÓRIO HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANOPLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE HABITAÇÃO

CADASTRO ÚNICO

OBSERVATÓRIO NACIONAL DE HABITAÇÃO EOBSERVATÓRIO NACIONAL DE HABITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO

Esta medida constitui uma resposta do MDHOT à ausência deestudos regulares e informações sistematizadas, cultura deavaliação de impacto dos projectos, programas einvestimentos nesse domínio, seja da parte da AdministraçãoCentral do Estado seja dos municípios e das ONGCentral do Estado, seja dos municípios e das ONG.

Estando em curso a elaboração do Plano Nacional deHabitação, e tendo o Governo aprovado o Plano de Acção

P C T d id d dpara o Programa «Casa para Todos», surge a necessidade dacriação de um mecanismo de informação, seguimento eavaliação do impacto das medidas adoptadas – seja nocapitulo da habitação seja no que tange ao PlaneamentoUrbano e Gestão do Território – o Observatório Nacional deUrbano e Gestão do Território o Observatório Nacional deHabitação e Desenvolvimento Urbano, O.N.H.D.U.

A missão do O.N.H.D.U é:

• Contribuir a reduzir pobreza no país utilizando informações(ODM)• Democratizar o acesso aos dados e indicadores urbanos e

t ib i lt d tilh d i f õcontribuir para uma cultura de partilha de informações

CADASTRO ÚNICO

O Cadastro Único tem por objectivo retratar a situação socio-económica dapopulação de todos os municípios, por meio do mapeamento e identificaçãodas famílias com necessidades de habitação Com esta ferramenta o Governodas famílias com necessidades de habitação. Com esta ferramenta, o Governoespera identificar e quantificar as principais necessidades das famílias e assimpuder auxiliar na formulação e a implementação de soluções habitacionaisadaptadas as necessidades da população , bem como proporcionar uma maiorabrangência na aplicação dos programas sociais,g p ç p g ,

A utilização do Cadastro Único ajuda a identificar os potenciais beneficiários eevita a sobreposição de programas para uma mesma família. Todos osmunicípios devem incluir as famílias em situação de pobreza e extrema

Úmunicípios devem incluir as famílias em situação de pobreza e extremapobreza no Cadastro Único.

As vantagens de utilização do Cadastro Único serão:

• Identificar e caracterizar beneficiários de habitação de interesse social• Ordenar beneficiários de acordo com as prioridades dos programas do

Governo.E l i i di íd ã t h di it b fí i i i á d• Excluir indivíduos que não tenham direito a benefícios sociais na área dehabitação (já possuam habitação de interesse social).

• Agregar indivíduos segundo NIF para evitar duplicação de atribuição dehabitações a um mesmo agregado.

• Identificar possíveis benefícios sociais de que o indivíduo já beneficie.

Mód lMódulos

PLANO ESTRATÉGICO NACIONAL DE HABITAÇÃO (PENH),

Fornecer uma orientação estratégica para a definição deç g p çuma política integrada de habitação em Cabo Verde e os mecanismos para a estruturação de um Sistema Nacional de Habitação.

PROMOVER NOVAS TECNOLOGIASPROMOVER NOVAS TECNOLOGIASPREMIO NACIONAL de INOVAÇÃO no DOMINIO da HABITAÇÃO

FEIRA INTERNACIONAL de CONSTRUÇÃO e HABITAÇÃO 7 8 e 9 OUT 2011FEIRA INTERNACIONAL de CONSTRUÇÃO e HABITAÇÃO – 7,8 e 9 OUT 2011

Prémio Nacional de Inovação no Domínio da Habitação – PNIDHç

Visa incentivar a concepção e a construção desítios de habitar que aliem um desenho que seja osítios de habitar que aliem um desenho que seja omais adaptado possível a um conjunto deaspectos funcionais, tecnológicos e de imagemque satisfaçam o mais amplo leque denecessidades do sector e tendo em conta osprincípios da sustentabilidade ambiental, custoscontrolados, equidade e conforto.

Este prémio pretende estimular a pesquisa e ainovação nos domínios de construção/produçãoinovação nos domínios de construção/produçãode habitação e também estimular oempreendedorismo em domínios pertinentes parao desenvolvimento do sector habitacional;;

FEIRA INTERNACIONAL DE CONSTRUÇÃO E  HABITAÇÃO OBJECTIVOS:

• promover e dinamizar a inovação no domínio dasá àtecnologias e das tipologias construtivas aplicáveis à

habitação.

• Promover e conhecer as tecnologias e as tipologias de produção de habitação aplicáveis à habitação deprodução de habitação, aplicáveis à habitação de forma geral e mais particularmente a construção de habitações sociais e de custos controlados em Cabo verde e a nível internacional.

Parâmetros Habitação Interesse

Social (HIS)Social (HIS)

Classes de beneficiários HIS Serão beneficiários do SNHIS as familias integrante das classesSerão beneficiários do SNHIS as familias integrante das classes beneficiárias, definidas no quadro a seguir:

Classes Rendimento do agregado Renda per capitaClasses das famílias

Rendimento do agregado familiar

Renda per capita

Classe A 0>=40.0000$00 0 a 8.000$000

Classe B 40.000$00<100.000$00 8.000$00 a 20.000$00Classe B 40.000$00 100.000$00 8.000$00 a 20.000$00

Classe C 100.000$00< 180.000 $00 20.0000$00 a 36.000$00

Áreas Máximas e Mínimas por Tipologia

Tipologia T1 T2 T3

Área Bruta ConstruçãoçMáxima e Mínima Min. Max. Min. Max. Min.. Max.

Limites em m2 Área Bruta Construção 40 60 52 75 64 90

Obs: A construção focar-se-á nas tipologias T2 e T3. Sendo a construção da tipologia T1 residual.

Fó l d bt ã d d dFórmula de obtenção do preço de venda de HIS

Respeitados os custos padrão (que serão objecto de portaria regulamentar), opreço máximo de venda de uma habitação de interesse social deve ser expressopela aplicação da fórmula a seguir discriminada:

Preço venda = Custo de aquisição de terreno + Custo de construção +Custos gerais e financeiros+Encargos de distribuição

Os componentes desta formula definem-se da seguinte forma:

Custos de construção = Projecto+Edificação habitacional+Urbanização e Infraestruturação

Custos gerais e financeiros = Despesas de legalização das unidades +Remuneração das entidades financeiras + Encargos na carência

Encargos de distribuição = Despesas com a promoção e comercialização dosimóveis

Ponderação dos componentes do preçoPonderação dos componentes do preço da venda de HIS

A fórmula do preço de venda de cada habitação é limitada pelas seguintes ponderações:ponderações:

A ponderação do custo de aquisição do terreno no preço máximo não pode ser superior a 5%.

A ponderação dos custos gerais e financeiros no preço máximo não pode serA ponderação dos custos gerais e financeiros no preço máximo não pode ser superior a 20%.

A ponderação dos encargos de distribuição não pode ser superior a 10% para as classes A e B e 30% para a Classe C de Beneficiários

Regime de incentivos a HIS

•Propõe‐se atribuir benefícios fiscais em sede do IVA, IUR e em relação aosd d é dencargos notariais e registrais em todas as cadeias até ao adquirente

beneficiário.

••Desde logo, em sede do IVA, propõe‐se a adopção de mecanismos deatenuação dos custos na produção, dando a entidade construtora apossibilidade de reaver 80% do IVA pago quando não exerce o direito apossibilidade de reaver 80% do IVA pago, quando não exerce o direito adedução nos termos gerais.

• Por outro lado, propõe‐se conceder ao promotor a isenção do IVA nomomento de efectuar o pagamento à entidade construtora, dando contudo aesta a possibilidade de exercer o direito a dedução nos termos gerais ouesta a possibilidade de exercer o direito a dedução nos termos gerais oureembolso de 80% conforme ao caso.

Regime de incentivos a HIS•Para os adquirentes, o regulamento do IVA já estabelece isenção simples doIVA na aquisição de bens sujeito ao IUP (n.º 25 do artigo 9º).

••Visa ainda a presente proposta de lei estabelecer isenção de IUR por umperíodo de três anos desde que o lucro não ultrapasse 10% para as empresas.p q p p p

••Sendo certo que para os particulares o regulamento do IUR já dispõe ded d ã é i l á l d 240 000$ d ddedução a matéria colectável no montante de 240.000$ contos com despesa dehabitação, a presente proposta de lei prevê igualmente a isenção de Imposto deSelo na utilização de crédito à habitação quando o montante não seja superior asete mil contos. Aliás, isenção prevista no OGE para 2010.

••São ainda previstas na presente proposta de lei a isenção dos direitos•São ainda previstas na presente proposta de lei a isenção dos direitosaduaneiros na importação de materiais e tecnologias amiga do Ambiente, cuja autilização reduz o consumo de inertes

MOBILIZAÇÃO RECURSOS

LINHA DE CRÉDITO 200 MILHÕES DE EUROS200 MILHÕES DE EUROS

EnquadramentoO Governo de Cabo Verde assinou uma Linha de Crédito com o Governo Português, novalor de 200 milhões de euros para a produção de Habitação de Interesse Social, a serexecutado em 5 anos. Nos termos definidos no Acordo de Financiamento, os projectos de, p jiniciativa governamental,, devem ser executados por empresas cabo-verdianas eportuguesas consorciadas.

O d i í i t i b fi iá i dO que se espera dos municípios enquanto parceiros e beneficiários do programa: queconcedam solos, que participem na definição das áreas de implantação das habitações aserem construídas e na distribuição por classes, que participem no processo de selecçãodos beneficiários, que participem da infra estruturacao das áreas de implantação, que

i i d b lh i l di i id b fi iá i i bparticipem no processo de trabalho social dirigido aos beneficiários com vista a uma boaintegração nas áreas de realojamento e novos complexos habitacionais, quedisponibilizem projectos arquitectónicos que facilitem a integração das classes maisdesfavorecidas na ou o mais próximo possível da malha urbana.

O prazo de execução da Linha de Crédito é de 5 anos sendo que o prazo de apresentaçãodos Projectos é de 2 anos. Todos os Municípios serão parceiros do M.D.H.O.T naexecução dos programas Habitar CV( construção de habitação nos Centros Urbanos) eexecução dos programas Habitar CV( construção de habitação nos Centros Urbanos) ePró-Habitar ( construção de Habitação no meio Rural) de acordo com as condiçõeshabitacionais e nível de défice local.

IntervenientesBeneficiário da Linha de Crédito – Entidade governamental responsável pelapolitica de habitação que irá formalizar contratos com os Fornecedores e quet ã t P j t fi i d â bit d t Li h dterão que executar os Projectos financiados no âmbito da presente Linha deCrédito. Os projectos a financiar serão de habitação de Interesse Social deacordo com os padrões definidos no Sistema Nacional de Habitação de InteresseSocial.Social.

Fornecedor – Empresas Portuguesas e Cabo-Verdianas consorciadas, no qual asempresas portugueses detenham pelo menos uma posição mínima de 51%, quee p esas po tugueses dete a pe o e os u a pos ção a de 5 %, queao abrigo de um contrato cede ao Beneficiário bens e serviços de origemportuguesa e cabo-verdiana.

Comissão de Acompanhamento da Implementação da Linha de Credito –Comissão Interministerial criada pelo M.D.H.O.T, M.F. e M.I.T.T. responsávelpelo acompanhamento da implementação da linha de crédito em Cabo Verde.

Direcção Geral Tesouro e Finanças (Portugal) - Entidade responsável pelagestão da linha de crédito e pela comunicação da aprovação final de projectocomo elegíveis para a linha de creditocomo elegíveis para a linha de credito.

C di õ d Li h d C édiCondições de acesso a Linha de Crédito1. Comissão de Implementação analisa Projecto apresentado pelop ç j p p

Beneficiário;

2 Projecto apresentado a Comissão em caso de aprovação será2. Projecto apresentado a Comissão em caso de aprovação será

imputado/contemplado na Linha de Crédito;

3 B fi iá i l úbli li i d l ã d3. Beneficiário lança concurso público ou limitado para selecção de

Fornecedor;

4. Comissão informa DGTF do Fornecedor vencedor do concurso. A DGTF

terá um prazo de 15 dias para se pronunciar acerca do Fornecedor

seleccionado.

5. Após aprovação do Fornecedor seleccionado pela DGTF., esta entidade

liberta os recursos para execução do projecto.

Selecção de FornecedoresSelecção de FornecedoresAs entidades Beneficiárias procederão à consulta de vários fornecedores deb i á i à ã d j t úblibens e serviços necessários à execução dos projectos por concurso público oulimitado. Sendo que a execução dos projectos, só será atribuída a empresas queofereçam garantias técnicas e financeiras necessárias para o efeito.

No contrato comercial (acordo entre Fornecedor e Beneficiário) para a comprade bens e serviços de origem portuguesa e cabo verdiana a componente dede bens e serviços de origem portuguesa e cabo-verdiana, a componente deorigem cabo-verdiana não pode ultrapassar os 20%. O contrato pode entreoutras formas assumir a forma de factura assinada por Fornecedor eB fi iá iBeneficiário.

Os Fornecedores que se candidatem terão que formalizar a candidatura atravésOs Fornecedores que se candidatem terão que formalizar a candidatura atravésde uma Joint-Venture, entre as empresas portuguesas e cabo-verdianas, sob aforma de associação, parceria, fornecimento ou subcontratação, na qual asempresas portugueses detenham uma posição no mínimo de 51%empresas portugueses detenham uma posição no mínimo de 51%.

Fases do processo de Implementação deFases do processo de Implementação de Linha de Crédito

Projecto seleccionado pela Comissaoe aprovado pela DGTF

Publicaçao de Caderno de Encargos e lançamento de Concurso Publicoe lançamento de Concurso Publico 

Contratação de Empresas consorciadasco so c adas

Materiais de ConstruçãoMateriais de ConstruçãoIsenção de IVA nas prestações de serviços efectuados no âmbito de projectosç p ç ç p j

financiados através de acordos de cooperação internacional.

No mercado Interno

Os projectos financiados no âmbito da cooperação internacional estão isentos doIVA nos termos do D. Lei 88/2005, de 26 de Dezembro.

Nos termos daquele diploma, o Estado não paga o IVA ao fornecedor mas estepoderá recuperar o IVA suportado, por tal isenção ser completa. (n.º 5 do artigo14º do Regulamento do IVA, aditado na lei de OGE 2005). O que significa que a14 do Regulamento do IVA, aditado na lei de OGE 2005). O que significa que aisenção é para o Estado e não ao fornecedor. Até porque este poderá suportar ededuzir normalmente, mesmo que não tenha cobrado/liquidado o Estado.

Contudo, para que o Estado possa beneficiar da isenção, a entidade pagadoradeve respeitar os procedimentos constantes do Decreto – lei 88/2005 de 26 deDezembro.

Materiais de ConstruçãoMateriais de Construção (continuação)

Isenção de direitos aduaneiros de importação de materiais utilizados na construção dos imóveis

Na importação

A entidade que importou os materiais a serem incorporados ao projecto deve passar pertence ao projecto, para poder beneficiar da isenção à luz do

Decreto-lei 88/2005 de 26 de Dezembro ( ver os procedimentos)Decreto-lei 88/2005, de 26 de Dezembro. ( ver os procedimentos)

T i ã d I ó iTransmissão de ImóveisFornecedor EstadoFornecedor Estado

Isenta de IVAOs projectos financiados no âmbito da cooperação internacional está isento do

IVA nos termos do D. Lei 88/2005, de 26 de Dezembro.

Estado BeneficiárioIsenta de IVA

O Estado ao transmitir o imóvel não liquida/cobra o IVA ao beneficiário, por força do n.º 24 do artigo 9º do Regulamento do IVA.

1ª FASE – ADJUDICADOS/EM EXECUÇÃO

Indirectos IndirectosConcurso nº

Nº Habitações

Nº EmpregosValor Adjudicação (EUROS)

LOCALIZAÇÃO

ILHA MUNICIPIO LOCAL Directos Indirectos Total

Indirectos CV (30%)

SANTIAGO 1‐03/ST/2010 Santiago Santa Cruz Pedra Badejo 110 2.810.644   88 264 79 Monte Adriano (51) MTCV 49

Consorcios PT 51% ‐ CV 49%

ç(EUROS)

( )

SANTIAGO 1‐01/ST/2010 Santiago Santa CatarinaAchada Riba ‐ Assomada

50 1.396.635  40 120 36 Simao & Martins (51) Constur (49)

SÃO VICENTE 1 01/SV/2010 Sã Vi Sã ViRibeira Julião ‐ 

250 6 053 598SÃO VICENTE 1‐01/SV/2010 São Vicente São Vicentebe a Ju ão

Mindelo250 6.053.598  

200 600 180 Armando Cunha (51) Engeco(40)Sina(9)

BOAVISTA 1 ‐1/BV/2010 Boavista BoavistaBom Sossego ‐ Sal Rei

36 813.488  29 87 26 MSF (51) CFS(49)Sal Rei 29 87 26 MSF (51) CFS(49)

SANTIAGO 1‐02/ST/2010 Santiago Praia Palmarejo Grande 140 3.883.657  112 336 101 FDO()ABDD() SGL(49)

TOTAIS 586 14.958.023   469 1407 422TOTAIS

CONCURSOS ADJUDICADOSCONCURSOS ADJUDICADOS

2ª FASE - ADJUDICADOS

LOCALIZAÇÃO

ILHA MUNICIPIO LOCAL DirectosIndirectos 

TotalIndirectos CV (30%)

A l Pi dConsorcios PT 51% ‐ CV 49%

Valor Adudicação (EUROS)

Concurso nºLOCALIZAÇÃO

Nº HabitaçõesNº Empregos

TARRAFAL 1 ‐ 01/SN/2010 São Nicolau TarrafalAmarelo Pintado ‐ Tarrafal

36 861.893  29 87 26 Casais (51) Tecnicil (49

RIBEIRA BRAVA 1 ‐ / /

São Nicolau Ribeira BrabaChã Norte ‐ Rª 

50 1.207.767  ( ) ( )02/SN/2010

São co au be a abaBrava

50 . 0 . 640 120 36 Monte Adriano(51)MTCV(49)

SANTA CATARINA FOGO 1 ‐ 01/FG/2010

Fogo Santa Catarina Achada Furna (40) Figueira Pavão (20)

60 1.446.515  48 144 43 Armando Cunha(51)Sogei(49)( ) g ( )

SÃO FILIPE 1 ‐ 02/FG/2010 Fogo São FilipeXaguate (60)    Fonte Aleixo (24)

84 2.191.727  67 201 60 HFN(51)Engeobra(49)

MOSTEIROS 1 03/FG/2010 Fogo Mosteiros Mosteiros Trás 52 1 419 308 d h ( ) ( )MOSTEIROS 1 ‐ 03/FG/2010 Fogo Mosteiros Mosteiros Trás 52 1.419.308   42 Armando Cunha(51)Sogei(49)

BOAVISTA 2 ‐ 02/BV/2010 Boavista Boavista Rochinha ‐ Sal Rei 170 4.080.451   136 408 122 Luis Frazao SA(51)Luis Frazao Lda (49)

TOTAIS 452 11.207.662   362 960 287

ILHA DE S. NICOLAU– TARRAFAL

ILHA DE S. NICOLAU– RIBEIRA BRAVA

50 FOGOS

ILHA DA BOAVISTA– SAL REI 170 FOGOS

ILHA DO FOGO – ACHADA FURNA

ILHA DO FOGO – FIGUEIRA PAVÃO 1

ILHA DO FOGO – MOSTEIROS 1

ILHA DO FOGO – S. FILIPE FONTE ALEIXO

ILHA DO FOGO – S. FILIPE XAGUATE

2ª FASE – EM FASE DE HOMOLOGAÇÃO

ILHA MUNICIPIO LOCAL DirectosIndirectos 

T t lIndirectos CV (30%)

Valor Adudicação (EUROS)

Nº EmpregosConcurso nº

LOCALIZAÇÃONº Habitações

Total CV (30%)

ESPARGOS  1 ‐ 01/SAL/2010 Sal SalAlto Electra  ‐ Espargos

60 1.523.636  48 144 43

(EUROS)

Espargos 48 144 43

SAL 2 ‐ 02/SAL/2010 Sal SalSanta Maria (s/terreno)

50 1.295.783  40 120 36

SAL 3 ‐ 03/SAL/2010 Sal SalEspargos                  (s/ terreno)

100 1.685.753  80 240 72

Achada GrandePRAIA 2  ‐ 04/ST/2010 Santiago Praia

Achada Grande Trás ‐ Praia

125 2.967.854  100 300 90

PRAIA 3 ‐ 05/ST/2010 Santiago Praia Tira Chapéu ‐ Praia 50 2.125.498 40PRAIA 3   05/ST/2010 Santiago Praia Tira Chapéu   Praia 50 2.125.498   40TOTAIS 385 9.598.523   308 804 241

3ª FASE – A DECORRER

ILHA MUNICIPIO LOCALConcurso nº

LOCALIZAÇÃONº Habitações

Valor Adudicação (EUROS)

MAIO 1 ‐ 01/MA/2011 Maio Maio Porto Ingles 90 2.329.590 S.S.MUNDO 1 ‐ 01/ST/2011 Santiago S.S.Mundo Picos 78 1.977.223 

ª G 0 /S /20 S ª G d S l 0 3 3 38

(EUROS)

Rª GRANDE 1 ‐01/SA/2011 Santo Antao Rª Grande Ponta Sol 50 1.353.438 

218 5.660.251 

Valor 

RESUMONº Empregos

Directos Indirectos Total

Indirectos CV (30%)

1641 41.424.458   1.139  3.171  950 

Adudicação (EUROS)

Nº Habitações

OBRIGADOOBRIGADO PELA VOSSAPELA VOSSA

ATENÇÃO!ATENÇÃO!