sisembrio · 2019. 1. 4. · entretanto, caso este fato ocorra, apenas os embriões 2pn que...

17
SisEmbrio Manual de Preenchimento dos Dados RDC 23/2011 e RDC 72/2016

Upload: others

Post on 28-Jan-2021

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • SisEmbrio Manual de Preenchimento dos Dados

    RDC 23/2011 e RDC 72/2016

  • 1

    Sumário

    Carta ao usuário.............................................................................2

    Agradecimentos.............................................................................3

    Acesso...........................................................................................4

    Interpretação dos dados................................................................8

    Apêndice......................................................................................14

  • 2

    Carta ao usuário

    Caro usuário,

    Este manual do SisEmbrio tem como objetivo uniformizar a inserção dos

    dados a serem reportados entre os Bancos de Células e Tecidos Germinativos-

    BCTG, de forma a minimizar incongruências que poderiam levar a diferenças

    nos indicadores de qualidade selecionados e que são divulgados à sociedade.

    Importante ressaltar que os números lançados não precisam formar um

    cálculo matemático exato, por exemplo: a soma de embriões transferidos,

    congelados e descartados não precisa corresponder ao número de oócitos

    fertilizados. No entanto, o número de embriões clivados também não deve

    exceder o número de embriões fertilizados. Em razão de interpretações como

    esta, e, para auxiliar no preenchimento e correto reporte das informações que

    este manual foi confeccionado.

    Com o objetivo de obter um registro comparável e mais fidedigno do

    espelho dos BCTG no Brasil, os indicadores do SisEmbrio estão em fase de

    revisão, os quais serão atualizados na próxima revisão da RDC 23/2011 que está

    prevista para o ano de 2019.

    Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA

    Gerência de Sangue, Tecidos, Células e Órgãos/GSTCO

    Marina Leal Bicelli de Aguiar

    Renata Miranda Parca

    Sociedade Brasileira de Reprodução Humana - SBRH

    Beatriz de Mattos Silva – Comitê Nacional de Embriologistas

    Vanessa Rodrigues Alves – Comitê Nacional de Embriologistas

    Carta ao usuário

    2

  • 3

    Agradecimentos

    Agradecemos à SBRH, em especial, ao

    Rafael Portela, Coordenador do Comitê

    Nacional de Embriologistas, e à ANVISA

    por apoiarem e concordarem com a

    importância da elaboração deste

    Manual.

    Agradecimentos

    3

  • 4

    Como acessar o SisEmbrio?

    Para gerar o relatório anual do SisEmbrio, você deve acessar a página

    https://www10.anvisa.gov.br/sisembrioNovo/login.seam

    Na primeira tela deverão ser informados o e-mail e senha previamente

    cadastrados. Em seguida clique na seta a direita (ou pressione Enter) para entrar

    no sistema.

    Acesso

    4

    https://www10.anvisa.gov.br/sisembrioNovo/login.seam

  • 5

    Em seguida selecione o seu BCTG previamente cadastrado.

    No canto superior esquerdo haverá as opções GERAR RELATÓRIO e

    FORMULÁRIO. Clique em FORMULÁRIO.

    5

  • 6

    As opções disponíveis em seguida serão: CONSULTAR, INCLUIR e

    ALTERAR. Clique em INCLUIR.

    Quando selecionada a opção INCLUIR a tela abaixo será carregada. Você

    deverá selecionar o ano de produção dos dados. Exemplo: se você está em

    janeiro de 2019, os dados reportados serão do ano anterior, ou seja 2018.

    6

  • 7

    Abaixo está a tabela para a inserção dos dados. Os itens devem ser

    preenchidos apenas com números. Após o preenchimento, clique no botão

    localizado no rodapé da página para finalizar.

    Este é o procedimento que deve ser realizado para o acesso ao sistema

    e para reporte dos dados ao SisEmbrio. No tópico seguinte, serão tratadas as

    questões mais relevantes no que se refere à interpretação dos dados gerados

    no laboratório.

    7

  • 8

    Para o bloco de dados a serem reportados, algumas interpretações

    devem ser esclarecidas:

    a) Como devemos considerar um ciclo de aspiração com apenas 1 oócito

    imaturo, independentemente do destino deste oócito?

    Todos os ciclos aspirados com 1 oócito maduro ou imaturo, independentemente

    deste ter sido inseminado, congelado ou descartado deverão ser contabilizados

    neste tópico. O objetivo desta pergunta não está relacionado ao destino e nem

    a qualidade deste oócito. A quantidade de ciclos reportada será utilizada no

    cálculo da média de oócitos produzidos por ciclo.

    b) Como devemos interpretar o item “oócitos produzidos”?

    Todos os oócitos captados devem ser somados neste item, independentemente

    de serem maduros ou imaturos e do seu destino: inseminado, congelado ou

    descartado. Este somatório será utilizado para cálculo da produção nacional de

    óvulos e da média de oócitos produzidos/captados por ciclo.

    c) Quais oócitos serão contabilizados no item “oócitos inseminados”?

    Devem ser considerados oócitos inseminados:

    1) todos oócitos maduros que foram injetados no D0.

    2) todos oócitos maturados in vitro que foram injetados no D0 ou D1.

    3) todos oócitos maduros submetidos à Fertilização Clássica.

    Interpretação dos dados gerados

    8

  • 9

    4) todos oócitos imaturos que fertilizaram e foram aproveitados, ou seja,

    transferidos para o útero ou congelados. Os imaturos fertilizados que

    foram descartados não devem ser somados neste item.

    Obs: A reinjeção de oócitos no D1 que se apresentaram como 0PN (não

    fertilizados) pós ICSI ou FIV clássica é desencorajada.

    Vide algoritmos em apêndice que explicarão detalhes da interpretação.

    d) Como somar os oócitos com 2 pró-núcleos (2PN)?

    Devem ser considerados como “oócitos fertilizados com 2PN”:

    1) todos 2PN no D1 provenientes de oócitos maduros que foram

    inseminados (ICSI/FIV clássica) no D0.

    2) todos 2PN no D1 provenientes de oócitos maduros descongelados.

    3) todos 2PN provenientes de oócitos imaturos que tenham evoluído para

    transferência embrionária intrauterina ou congelamento.

    Os oócitos imaturos fertilizados 2PN que não evoluíram para embriões

    transferidos ou congelados e que tenham sido descartados; não devem

    ser somados neste item d) “2 pró-núcleos (2PN)”, bem como não foram

    contabilizados no item c) “oócitos inseminados”.

    4) todos 0PN ou 1PN clivados, que tenham evoluído para transferência

    embrionária intrauterina ou congelamento, devem ser somados como

    2PN; os 0PN e 1PN clivados e descartados não devem ser somados neste

    item.

    Obs: A reinjeção de oócitos no D1 que se apresentaram como 0PN (não

    fertilizados) pós ICSI ou FIV clássica é desencorajada. Entretanto, caso este fato

    ocorra, apenas os embriões 2PN que evoluíram para transferência e

    congelamento poderão ser reportados neste item.

    Os oócitos fertilizados 3PN não devem ser somados, visto que sempre devem

    ser descartados.

    Vide algoritmos em apêndice que explicarão detalhes da interpretação.

    9

  • 10

    a) Como contabilizar os embriões clivados?

    O somatório dos clivados nunca deve exceder o somatório dos 2PN; portanto,

    neste item, deve-se checar a quantidade de 2PN que clivou para não haver uma

    taxa acima de 100%.

    Quantidade de Embriões Clivados ≤ 100% Quantidade de Fertilizados 2PN

    Obs: Casos em que 0PN e 1PN clivados são aproveitáveis (transferidos ou

    congelados), devem ser somados ao item d) do tópico anterior “2 pró-núcleos

    (2PN)” e neste item a) como “embriões clivados” quando forem descartados,

    não deverão ser somados neste item.

    Os oócitos fertilizados 3PN não deverão ser somados, visto que sempre devem

    ser descartados.

    b) Quais são os embriões transferidos a fresco?

    Todos aqueles 2PN que foram transferidos a fresco para o útero, assim como os

    embriões considerados viáveis, provenientes de oócitos 0PN e 1PN que foram

    transferidos para o útero. Entretanto, os critérios para transferência intraútero de

    embriões 0PN ou 1PN devem estar descritos no Protocolo Operacional Padrão

    do BCTG.

    c) Quais são os embriões transferidos após congelamento?

    Neste item devem ser somados todos os embriões que foram descongelados no

    ano vigente do reporte dos dados e transferidos ao útero, independentemente

    do ano do congelamento.

    10

  • 11

    d) Quais são os embriões descartados?

    Considerar neste item o somatório de :

    1) todos os 2PN não transferidos intraútero e nem congelados.

    2) todos os embriões descongelados degenerados, não transferidos ou não

    recongelados.

    3) todos os embriões descartados após laudo genético alterado,

    independentemente de serem frescos ou congelados.

    4) todos embriões que atenderam ao critério de descarte, conforme disposto

    pela Resolução CFM no 2.168/2017, ou a que vier a substituí-la.

    Obs: Oócitos 0PN e 1PN não aproveitáveis não devem ser contabilizados neste

    item d) “embriões descartados”.

    Oócitos 3PN não devem ser contabilizados neste item, pois nunca é aproveitável.

    a) Embriões NÃO classificados como inviáveis e que foram congelados

    significa:

    O somatório dos embriões VIÁVEIS congelados.

    Entende-se por embrião viável aquele que tem potencial gestacional e que

    evoluiu conforme o esperado pelos critérios de congelamento do BCTG descritos

    em Protocolo Operacional Padrão.

    b) Embriões classificados como inviáveis que foram congelados

    significa:

    O somatório dos embriões definidos como inviáveis pelo Decreto Nº 5.591 de 22

    de novembro 2005 e que foram congelados.

    Embriões com:

    1) alterações genéticas comprovadas por diagnóstico pré-implantacional.

    11

  • 12

    2) desenvolvimento interrompido por ausência espontânea de clivagem

    após período superior a vinte e quatro horas a partir da fertilização in

    vitro.

    3) alterações morfológicas que comprometam o pleno desenvolvimento

    do embrião.

    Obs: As alterações morfológicas citadas no item 3) devem estar definidas no

    Protocolo Operacional Padrão do BCTG.

    a) Quais são os embriões inviáveis congelados doados para pesquisa?

    Embriões inviáveis congelados, independentemente da data de congelamento,

    podem ser doados para pesquisa.

    Conforme descrito no item anterior, embriões inviáveis são aqueles com:

    1) alterações genéticas comprovadas por diagnóstico pré-implantacional.

    2) desenvolvimento interrompido por ausência espontânea de clivagem

    após período superior a vinte e quatro horas a partir da fertilização in

    vitro.

    3) alterações morfológicas que comprometam o pleno desenvolvimento

    do embrião.

    Obs: As alterações morfológicas citadas no item 3) devem estar definidas no

    Protocolo Operacional Padrão do BCTG.

    Importante: Ressalta-se que além dos critérios citados acima, é obrigatório

    Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) assinado pelos genitores

    e, ainda, aprovação do protocolo de pesquisa por meio dos respectivos comitês

    de ética em pesquisa (sistema CEP/CONEP). O BCTG deve solicitar ao centro

    pesquisador a comprovação de que o protocolo de pesquisa é aprovado e deve

    armazenar uma cópia do mesmo em suas dependências.

    12

  • 13

    b) Quais são os embriões viáveis congelados há mais de três anos que

    foram doados para pesquisa?

    Considera-se, neste item, apenas os embriões viáveis congelados até 24 de

    março de 2005 e congelados há 3 anos ou mais, ou seja, os embriões citados

    na Lei de Biossegurança encontraram-se disponíveis para doação a partir de 24

    de março de 2008. Demais embriões viáveis congelados a partir desta data não

    foram contemplados na redação da Lei de Biossegurança Nº 11.105/2005.

    Importante: Ressalta-se que além dos critérios citados acima, é obrigatório

    Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) assinado pelos genitores e

    ainda, aprovação do protocolo de pesquisa por meio dos respectivos comitês de

    ética em pesquisa (sistema CEP/CONEP). O BCTG deve solicitar ao centro

    pesquisador a comprovação de que o protocolo de pesquisa é aprovado e deve

    armazenar uma cópia do mesmo em suas dependências.

    c) Quais são os embriões inviáveis doados a fresco para pesquisa?

    Todos embriões frescos e inviáveis podem ser doados para pesquisa.

    Conforme descrito no item a), embriões inviáveis são aqueles com:

    1) alterações genéticas comprovadas por diagnóstico pré-implantacional.

    2) desenvolvimento interrompido por ausência espontânea de clivagem

    após período superior a vinte e quatro horas a partir da fertilização in

    vitro.

    3) alterações morfológicas que comprometam o pleno desenvolvimento

    do embrião.

    As alterações morfológicas citadas no item 3) devem estar definidas no Protocolo

    Operacional Padrão do BCTG.

    Importante: Ressalta-se que além dos critérios citados acima, é obrigatório

    Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) assinado pelos genitores

    e, ainda, aprovação do protocolo de pesquisa por meio dos respectivos comitês

    de ética em pesquisa (sistema CEP/CONEP). O BCTG deve solicitar ao centro

    pesquisador a comprovação de que o protocolo de pesquisa é aprovado e deve

    armazenar uma cópia do mesmo em suas dependências.

    13

  • 14 Apêndice

  • 1

    15

  • 2

    16