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Ano XIV - Nº 48- Agosto a Novembro de 2010 Uma Publicação do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias da Região Nordeste do RS Tricot, o charme e a elegância do Inverno 2011

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Sintetizando 48 Gente e Negócios

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Ano XIV - Nº 48- Agosto a Novembro de 2010Uma publicação do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias da Região

Nordeste do RS

Tricot,o charme e a elegância do Inverno 2011

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SINTETIZANDO GENTE & NEGÓCIOS

Uma publicação do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias da Região Nordeste do RSRua Ítalo Victor Bersani, 1134Caixa Postal 133495050-520 - Caxias do Sul - RSFone/Fax (54) 3228.4722 [email protected]

DiretoriaPresidente: Carlos Graça de AraújoDiretor Secretário: Paola Maria Viana Reginatto VistDiretor Tesoureiro: André Carra Suplentes:José Roberto PimmelJosé Carlos Zamboni

Conselho FiscalEfetivos: Lourdes Doloris Thiele Tonetto, Ruberlei Zanatta, Nilva Nair FeixSuplentes: Solon Ernani Raphaelli

Delegados RepresentantesEfetivos: Gilson Luiz TonetSolon Ernani RaphaelliSuplentes:Ivanira Motterle Dal BóAlexandre Tomasi

Conselho ConsultivoDoviglio GianellaJoão Paulo ReginattoAldenir Roberto StumpfSevero SignoriSérgio TomazzoniNelso GiacominGilson Luiz Tonet

SintetizandoExecutiva: Caroline RechColaboração: Comitê de EstiloEdição: Jair da MottaFotos: Júlio Soares,Marina Granzotto, e Comitê de EstiloEditoração Eletrônica e Impressão: Editora São MiguelTiragem: 1.000 exemplaresDistribuição gratuita

P A L A V R A D O P R E S I D E N T E

CARLOS DE ARAÚJO Presidente do Fitemasul

O momento econômico não é dos me-lhores para o setor têxtil gaúcho. Apesar da luta incessante liderada pela ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têx-til e de Confecção), a qual sempre contou com irrestrito apoio do Fitemasul, sabe-mos que o momento é de reverter este quadro.

De momento, nos resta a satisfação de saber que o setor malheiro da Serra gaúcha se mantém em primeiro lugar no quadro nacional em termos de qua-lidade e quantidade produzida. Trata-se de um sinal inequívoco de que nossas empresas têm sua qualidade reconheci-da e que, apesar de todas as adversidades, vêm se superando e atingindo um pata-mar invejável. Muito nos orgulhamos disso e conclamamos a todos os colegas empresários a que continuem apostando

no setor e, mais do que isto, em produtos diferenciados e com valor agregado.

Isto colocado, lembramos que o 7° In-tegramoda, que teve lugar na CIC nos dias 27 e 28 de julho, foi um sucesso estrondo-so, proporcionando informações das mais privilegiadas aos empresários dos setores malheiro e confeccionista e demais inte-ressados. Na condição de presidente do Fitemasul, o nosso abraço carinhoso a todas as integrantes do Comitê de Estilo que tanto se empenharam para a realiza-ção, bem como a todos os envolvidos no evento.

Iniciativas como o Integramoda, que congregam e conciliam interesses tendo por objetivo um bem maior - qual seja o crescimento do setor – reavivam nossa convicção de que a união é indispensável para que enfrentemos a concorrência do centro do Brasil (São Paulo e Minas) e da China.

Quanto mais unidos, mais resistentes seremos e, com qualidade e competitivi-dade asseguradas, estaremos menos ex-postos à concorrência. Defendemos, por isso, a união não apenas dos empresários locais, mas também de toda a Serra gaú-cha, dos municípios de Farroupilha, Ben-to Gonçalves e região das Hortênsias em apoio às ações do Fitemasul.

É de vital importância uma participa-ção mais efetiva da classe empresarial nas decisões em defesa dos interesses das ma-lharias como um todo e da indústria têx-til em geral da nossa região. Desta forma, contamos com o indispensável apoio de todos os colegas empresários e lideranças nas decisões e projetos relacionados ao se-tor, a fim de buscarmos o fortalecimento da estrutura sindical do Fitemasul, au-mentando a sua influência nas áreas onde atua.

Por fim, lembramos que em outubro teremos a negociação coletiva (dissídio), a qual exige uma grande mobilização empre-sarial para obtermos um bom resultado.

Um grande abraço a todos e até nossa próxima edição!

Ano XIV - Nº 48- Agosto a Novembro de 2010

Uma Publicação do Sindicato das Indústrias de Fiação, Tecelagem e Malharias da Região

Nordeste do RS

Tricot,o charme e a elegância

do Inverno 2011

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O Fitemasul firmou convênio com o escritório NWADV para impetrar Man-dado de Segurança Coletivo em razão da discussão judicial  para compensação/suspensão dos últimos  10 anos do reco-lhimento patronal previdenciário (20%) incidente sobre o período de afastamento do empregado durante o acidente, doença, salário maternidade, terço constitucional e férias gozadas, tendo em vista a ausên-cia do serviço efetivamente ou potencial-mente prestados ao empregador como exi-ge a Lei (8.212/91) .

Nesta baila, o funcionário em gozo de férias, não pode estar, obviamente, pres-tando serviços, nem de modo efetivo nem de modo potencial. A lei determina a inci-dência do INSS sobre remunerações pagas por quaisquer serviços efetivamente ou potencialmente prestados ao emprega-dor. Nas situações acima, não ocorre essa condição, as mesmas tem caráter indeni-zatório, portanto, não ocorre fato gerador. Idêntica situação ocorre quando um fun-cionário se acidenta e adoece, é afastado,  e a empresa paga seu salário durante os

Fitemasul lidera ação coletiva para não incidência decontribuição previdenciária sobre verbas indenizatórias

FABIANA TENTARDINIAdvogada

quinze primeiros dias e, também, recolhe a parte patronal de 20% ao INSS. A partir do 16º dia, o INSS assume os pagamentos. Quando a funcionária fica grávida, recebe seu salário normalmente (a parte salarial já é compensada em GPS’s futuras) e a empresa recolhe a parte patronal de 20% ao INSS.

Atualmente está pacífico o entendi-mento que não deve incidir contribuição previdenciária sobre os auxílios, bem como adicional de férias no STJ (unifor-mização da jurisprudência relativo ao ter-ço constitucional no STJ, em 28/10/2009), além de decisões monocráticas referente às férias gozadas.  

OBJETIVO DA AÇÃO - Através de um Mandado de Segurança Coletivo (sem risco de sucumbência) pleiteia-se judicial-mente o indébito tributário relativo aos 10 (dez) anos corrigido pela SELIC, bem como a suspensão da exigibilidade dos pa-gamentos vincendos.

FORMA DE ADESÃO - Para as em-presas que não são optantes do SIMPLES (só podem as de lucro presumido ou lucro

real) e queiram gozar dos benefícios da ação coletiva, se faz necessário aderir ao contrato principal assinado entre o Fite-masul e o NWADV, pagar uma taxa que varia de R$465,28 à R$1.916,52 (de acordo com o número de funcionários), e, forne-cer o resumo das folhas de pagamentos da empresa de abril/2000 até a data atual, bem como a cópia do contrato social e/ou última alteração. Será realizado por nosso auditor contábil o levantamento dos valo-res da empresa neste período, entretan-to, pela expertise do escritório este valor compreenderá o montante de 3 a 6 vezes o valor de uma folha de pagamento.

Por fim, a empresa interessada de-verá entrar em contato com o escritório NWADV, com os advogados Leonardo Suarez ou Fabiana Tentardini, para solici-tar o envio do termo de adesão e informa-tivo da ação, e, mais esclarecimentos, caso necessário, pelo e-mail:[email protected] ou telefone: (51) 3379.0300.

Fitemasul organiza missão à FebratexO Fitemasul organizou Missão à Febratex, maior feira latino-

americana da indústria têxtil, entre os dias 10 e 12 de agosto, em Blumenau. A feira reúne diversos segmentos, entre os quais máquinas de corte, aviamentos, etiquetas, acabamentos, beneficia-mentos, fios, estamparias, informática, teares e matérias-primas.

Com saída no dia 10 de agosto (foto), às 12h, da CIC de Caxias do Sul, a Missão teve visita programada à feira no dia 11, incluindo visita técnica à empresa Kyly.

Desafio de manter crescimento é tema de palestra gratuita

Partindo do princípio de que é desafio constante das organizações manter o crescimento e criar um modelo de gestão sustentável, o Fitemasul, em parceria com o Sindivest e o Polo de Moda, promovem palestra gratuita direcionada ao setor têxtil, com o tema “Gestão Voltada para Resultados”.

De acordo com o palestrante Volnei Pereira Garcia, pós-graduado em Administração RH, MBA Gestão Em-presarial, Programa Estratégias para Crescimento (Olin School of Business/WASHINGTON University in St. Louis - USA), entre outros, a perspectiva é de que a ver-dadeira qualidade empresarial se dá pela soma da gestão da qualidade mais a qualidade da gestão. Estes e outros princípios Volnei Pereira Garcia detalhará em sua pales-tra. Não deixe de assistir.Data: 24 de agosto de 2010 (terça-feira).Horário: 19h30.Local: Miniauditório do Fitemasul.Confirme sua participação pelo fone (54) 3228.4722 no

Fitemasul ou (54) 3228.2112 no Sindivest.

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COR - Caminho da Arte Na malha-ria retilínea, o Caminho da Arte, simboli-za as décadas de 1960 e 1990, onde retoma o futurismo com constru-ções de mode-lagens mais geométricas, como a linha trapézio. Os padrões inspirados em arte e design podem ser construídos através de pontos mais volumosos ou a partir da mistura de várias tonalidades de cores em jacquards e listrados. Ferrugem, açafrão, azul petróleo, bordô e nudes são as principais cores des-ta tendência. A prioridade é arriscar inventando novos padrões e combinações.

Foco no cliente e no mercadoNesta edição, o 7º In-

tegramoda incluiu em sua programação o projeto Ali-nhavando Ideias, um espaço para troca de experiências entre empresários de vários segmentos. O encontro, re-alizado na primeira noite do evento, teve a participação de Manuela Zatti, diretora presidente da Coza, e Rudimar Borelli, presidente e dire-tor comercial da Marelli Móveis.

Os dois empresários falaram sobre a importância do design e do marketing intimista como ferramentas fun-damentais na solidificação da marca. Manuela a Rudi-mar mostraram, na prática, como uma boa ideia, aliada a um bom design, agrega valor ao produto e o valoriza diante da concorrência. Entre os vários aspectos desta-cados por eles, um foi unânime: foco no cliente e no mercado.

Manuela Zatti e Rudimar Borelli

O 7° Integramoda, que apresentou as tendências para o Inverno 2011 à indústria têxtil foi realizado dias 27 e 28 de julho. Na oportunidade, o Comitê de Estilo do Fitemasul e o Núcleo de Moda do Sindivest mostraram as principais influências, formas, cores e

texturas para a próxima temporada de frio no hemisfério sul.O evento se constitui em um dos mais respeitados da indústria da moda no

Brasil, pelo seu caráter de atualização e inovação constante.

PALAVRA - Caminho da PoesiaUma atmosfera moderna que volta no tempo nos remete ao Caminho da Poesia que resgata o valor das tradições e das experiências viven-ciadas. No tricô, a simplicidade de padronagens antigas cria novas possibili-dades de combinações. O poético fica inserido na leveza e em textu-ras de arans e tranças que delineiam as for-mas do corpo. Os con-juntos, de saia e blusa, configuram o retorno de uma elegância clás-sica. Tons pálidos, beges, rosados e o marrom são as principais cores das peças apresentadas.

Nossos ExpositoresConfira quem foram os expositores do Integramoda

e os lançamentos de cada umHB Revistas (11) 3829.6777Fashion Box, com tendências para malharias retilíneas

Indústria de Meias Scalina - Trifil Divisão de Fios Especiais (11) 3598.2058Fios Blues e Hip-Hop, com microfibras e tingimento estampado

Industrial Acrilan (47) 3382.4111Fio Ecocryl, feito de poliéster reciclado

Sultextil S/A (54) 3211.2000Tecidos de malha circular para a moda, com destaque para o acabamento Silk Skin e lançamentos Inverno 2011.

ZM Acessórios de Moda (54) 3534.8362Zipers em 49 cores, além de strass e botões com cores exclusivas

Adatex (12) 2127.2300Fio Pluma, de algodão e poliamida

Arp Fios e Bordados (22) 2525.8300Fio Mix, em diversas cores

Círculo S/A (47) 3331.950035 fios de tricô retilíneo

Dalila Têxtil (47) 3372.9600Tecido assinado por Alexandre Herchcovitch

Fiação Fides Ltda (11) 4585.7950Fio Escócia, com lã na composição

Fios Amparo (19) 3808.7800Fio Treviso, de acrílico e poliamida, com aspecto rústico

Os caminhos do setor malheiro para o próximo Inverno

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SOM - Caminho da MúsicaUm ar bucólico fica impresso no Caminho da Música que traz referências aos anos de 1980 através de um estilo algumas vezes romântico outras andrógeno. O sexy romântico é de-stacado em peças ajusta-das como bodies, casacos acinturados e em saias curtas que modelam os contornos do corpo. Peças desconstruídas e versáteis remetem ao delírio gótico deste tema. Vermelho, tons de carne, preto, chumbo, carbono e verde musgo dão tonalidade aos looks desenvolvidos.

Workshops demonstram

processo de modelagens

Fizeram parte da programação do 7° Integramoda dois workshops abordando a modelagem para o Outono/Inverno 2011. O objetivo foi demonstrar ao participante o pro-cesso de modelagens das principais peças desfiladas no evento, por meio de discussão e demonstração das téc-nicas de execução das modelagens das principais peças propostas para o Outono/Inverno 2011.

“Modelagem para Malharia” foi ministrado por Leda Maria Stumpf Brehm. “Modelagem Plana” teve como ministrante Janete Jung Castro.

A Best contribuiu com exposição de

maquinário, e mostrou a coleção desenvolvida

para o Tech Fashion

A Best Malhas - sempre parceira, nesta edição patrocinadora master do evento - participou do Integramoda também com o Tech Fashion. De acordo com o diretor da empresa, Luis Seidl, para tanto a Best se posicionou ao lado do cliente, mostrando que, além de um equipamento líder, tem estrutura que é a melhor quando se procura inovação. “Temos consciência de que nenhuma outra empresa dispõe de nossa estrutura para desenvolver as amostras do Integramoda no tempo requerido e com as técnicas utilizadas. Isto é um fato que, para nós, represen-ta um desafio de colaboração, susten-tabilidade e de consolidação”.

O Tech Fashion mostra o desen-volvimento de peças baseadas em pes-quisas de tendências, as quais são criadas por profissionais do mercado nacional, executadas pela tecnologia das máquinas Shima Seiki, e mostram as possibilidades e a versatilidade dos equipamentos, sem-pre aliados à criatividade.

Tech Fashion mostra desenvolvimento das peças

Os caminhos do setor malheiro para o próximo InvernoEmpresários, fornecedores, estilistas e estudantes receberam informações

privilegiadas que os mantêm em contato com o que há de mais atual e moderno na moda internacional. Além disso, o Integramoda proporcionou o contato direto entre quem fabrica a matéria-prima e quem cria e produz, unindo num mesmo evento expositores, grupos de pesquisa e empresários.

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CENA - Caminho do TeatroUma ousadia para se colocar no palco é o destaque deste tema, Caminho do Teatro, que traz referências nas manifestações artísticas das mais variadas etnias. Fios rústicos constroem padrões mais orgânicos, com pontos escorridos, resultando na idéia do folk. Os esportes de inverno, como o esqui, inspiram na descontrução das peças. Já os blocos de cores, no infantil, reme-tem ao universo das brincadeiras. Tonalidades como azul marinho, marrom, magenta, gelo e bordô são apresentados nesta última tendência.

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Dica de Leitura

A integrante do Comitê de Estilo e do Conselho Fiscal do Fitemasul, Lourdes Tonetto, recomenda o livro “A Viagem do Elefante”,

de José Saramago

“Por muito incongruente que possa parecer...”, assim começa o romance de José Saramago, sobre a insólita viagem de um elefante chamado Salomão, que no século XVI cruzou metade da Europa, de Lisboa a Viena, por extrava-gâncias de um rei e um arquiduque. O episódio é verdadeiro. Dom João III, rei de Portugal e Algarves, casado com dona Catarina d’Áustria, resolveu numa

bela noite de 1551 oferecer ao arquiduque austríaco Maximiliano II, genro do impe-rador Carlos Quinto, nada menos que um elefante. De início, o exotismo de um pa-quiderme deslumbrara os portugueses, mas agora Salomão não passava de um elefante fedorento e sujo, mantido num cercado nos arredores de Lisboa. Até que surge a ideia mirabolante de presenteá-lo ao arquiduque, então regente da Espanha.

Esse fato histórico é o ponto de parti-da para José Saramago criar, com sua pro-digiosa imaginação, uma ficção em que se encontram pelos caminhos da Europa per-sonagens reais de sangue azul, chefes de exército que quase chegam às vias de fato, padres que querem exorcizar Salomão ou lhe pedir um milagre.

A estilista Haidi da Silveira é o destaque no Perfil desta edição.

Conheça mais sobre ela

Nome: Haidi da SilveiraIdade: 35 anosLocal de nascimento: Santa Cruz do SulProfissão: Designer de moda Formação: Curso Superior de Tecnologia em Moda e Estilo da UCSExperiência Profissional: Iniciei na moda aos 16 anos como vendedora e depois gerente de boutique na minha cidade natal. Em Caxias, fiz estágio durante a faculdade, em malharia retilínea e continuo atuando até hoje com trabalhos de consultoria em criação e desenvolvimento de produtoQue outra profissão gostaria de ter tentado? Arquitetura e design de interioresDefeito: Dentre alguns, talvez a impaciência seja o pior.Qualidade: GenerosidadeQual sua palavra preferida? AmorQual palavra que menos gosta? Vingança. Não tem sentido!Uma causa: Animais abandonadosUm temor: Deixar as pessoas que amoSonho: Conhecer vários lugares do mundoConselho: Aproveitar o hoje e confiar na amanhã, sem remoer mágoas ou tristezas do passadoUm desafio: ViverUm momento marcante: Até hoje, foi quando ouvi a pri-meira vez o coração da minha filha batendo no ultrassomMúsica: Gosto de diversos estilos desde Maria Rita a U2 e eletrônicas. Mas, no atual momento estou ouvindo o new-age da Lorena McKennit, relaxa e faz bem pra almaComida: Grelhados e saladasCor: BrancoModa é... Estar aberto para as mudanças e sentir-se bem com elasFamília: Amor incondicional, razão de viverEmprego: Necessário para a dignidade do ser humano, caminho para a realização profissionalPrincipal meta de vida: Realização pessoal, estar perto de quem amoO que lhe motiva criativamente, espiritualmente e emocionalmente?Saber que a felicidade é feita de momentos, e que só dependem do nosso empenho e merecimento. A partir daí...desistir jamais!O que lhe desmotiva? Perceber que no mundo atual se perdeu o senso da gentileza, do respeito e amor ao próximoSe o paraíso existisse, o que teria nele? Uma colina bem verde, com muitas flores, pássaros e bichos , uma brisa leve nos cabelos e só pessoas do bem.

Dica de ViagemFABÍULA ANGONESE

O Rio de Janeiro, hoje uma das maio-res metrópoles do Brasil, mantém a mais do que merecida e reconhecida condição de cartão postal do país, na rota das ma-ravilhas mundiais. Mas não é apenas pelo futebol, pela música, pelo carnaval ou pe-las praias que vem chamando a atenção. Duas vezes ao ano, a cidade se prepara para o murmurinho das passarelas que atrai a atenção do mundo.

Milhares de pessoas movimentam o mercado nesta época. Um mercado cria-tivo, que dá força às marcas como reali-dade econômica, cultural e social no país. O Fashion Rio se tornou ícone de brasi-lidade, principalmente pela moda praia, que esquenta, cada vez mais, as tempe-raturas e serve de pilar na construção de nossa identidade.

Se você tiver a oportunidade de mer-gulhar neste universo nos meses de ja-

O desfile de Walter Rodrigues abriu a 17ª edição do Fashion Rio através

de uma passarela repleta de tapumes coloridos composta de portas onde as

modelos entravam e saiam alternadamente

neiro ou maio, aproveite também para visitar o Rio-à-Porter, um salão de negócios de moda e design, que na última edição contou com mais de 250 expositores dos mais diversos segmentos.

Estes eventos dividem paralelamente os armazéns do Cais do Porto, porto de entrada, expressão de revitalização e manifestação con-tínua da cidade em movimento.

Para quem quiser atualização no setor de moda, na mesma época, o Senai/Cetiqt pro-move o Encontro Nacional de Tecelagem e Confecção (ENAT), que através de palestras e debates apresenta os novos avanços tecnoló-gicos do setor têxtil, as tendências internacio-nais de matérias e cores adaptados à realidade nacional e a perspectiva do mercado para os próximos anos.

Com as ruas cheias de fashionistas, uma boa dica, para quem trabalha no setor de criação e desenvolvimento de coleções, é es-tar atento à moda de rua, já que as tendências, hoje, nascem com as pessoas.

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O estilista Mário Queiroz entrou no mundo da moda pela porta das grandes indústrias do varejo e, posteriormente, ingressou no circuito dos desfiles apre-sentando coleções na Semana Barra Shopping, Phytoervas Fashion e Semana de Moda Casa dos Criadores, entre ou-tros. Em seguida, foi convidado a ingres-sar na São Paulo Fashion Week, edição Verão 2001/2002.

Mário já desfilou sua coleção no Salão de Pret-à-Porter de Paris. Nessa ocasião, também integrou a Mostra Casabo, que reuniu estilistas e designers selecionados por Christine Walter Bonini. Participa-ram do evento John Galliano, Chloe e Christian Dior.

Mário Queiroz concedeu entrevista ao Sintetizando, na qual fala da moda atual e das mudanças do comportamento mascu-lino, entre outros assuntos. Confira.

Quais as mudanças do comportamen-to masculino e  como isso se reflete na moda atual?

Já nos anos 1960 percebemos que to-das as mudanças sociais exigiam um novo comportamento dos homens, depois de um período mais relaxado e sem a “ar-madura” do macho. Nos anos 1980 veio a Aids associada erroneamente aos gays, o que fez com que os homens dessem muitos passos para trás. O novo milênio chegou exigindo que o homem tivesse uma nova postura em relação à vida pes-soal e profissional. Vivemos uma era de imagens, então, a preocupação com o vi-sual voltou a preocupar o homem, temos visto vários novos tipos de consumidores.

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Homem volta a se preocupar com o visual

Qual a visão de Mário Queiroz com relação à moda tricô masculina?

O tricô é um segmento muito im-portante para a moda, seja masculina ou feminina. Há muitos recursos e as coleções ficam muito mais ricas. Sempre gostei da retilínea, e hoje, com a parceria com a Malharia Zanatta, onde realizamos um trabalho muito sério, tenho certeza de que fazemos peças surpreendentes e co-merciais.

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Como se apresenta o segmento de moda masculina no Brasil? Apresenta crescimento?

Em função da necessidade de novos segmentos masculinos, sim, estamos em crescimento.

Quais os desafios de criar uma marca de moda masculina e estar  na SPFW?

Os homens, ainda que mais abertos, são muito rigorosos. Então, não podemos criar tão livremente como se faz na moda feminina. Porém, tanto o público quanto a mídia esperam se surpreender a cada desfile. Talvez esteja aí o desafio de estar na SPFW, além do alto custo de um show. Para a moda masculina no geral a questão mais difícil talvez seja a distribuição: cresceu o número de lojas próprias e di-minuíram as multimarcas, que, por sua vez, não se prepararam para o novo mo-mento da moda.

De que detalhes você não abre mão em uma peça?

A exclusividade e o acabamento.

Qual sua principal dica para um guar-da-roupa versátil?

As peças devem se coordenar, com a utilização de peças da mesma coleção, as-sim como peças de coleção passada. E, claro, tudo deve ficar com o estilo do dono.

Como você define moda? Moda é expressão e te faz ao mesmo

pertencer a grupo(s) como também se diferenciar dentro dele(s).

“Os homens são muito rigorosos,

não podemos criar tão livremente”

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A empresa C A Distribuidora Têxtil foi fundada no dia 1° de outu-bro de 1995. Devido à venda do setor têxtil do Moinho Santista - da qual José Carlos Bergamaschi era representante, para a Paramount Lansul - ele teve que buscar uma nova atividade.

“Meus primos tinham uma rede de lojas de fios têxteis com sede em Porto Alegre e filiais pelo estado”. Desta forma a filial que a Bergamaschi Distribuidora de Fios Têxtil tinha em Caxias do Sul se transformou em C A Distribuidora Têxtil, com os sócios Carlos e André Berteli.

José Carlos revela que no início a firma tinha somente uma fun-cionária e que, como todo o início, foi difícil pela limitação de recur-sos, mas nos primeiros anos os sócios reaplicaram todo resultado das vendas na empresa e desta forma ela pode crescer.

No decorrer desses 15 anos o mercado passou por muitas mudan-ças, diz o empresário, revelando que atualmente o mercado da reven-da de fios para malharia representa cerca de 15% e é baseado na venda de fios diferenciados, tipo Lycra, Elastano, Lurex e fios fantasia. “O restante da venda está no varejo de fios para tricô, crochê, bordados, tecidos para patchwork, toalhas, entre outros”.

Tendo como planos para o futuro trabalhar para melhorar o atendimento ao cliente, a empresa conta 18 funcionários, distribuídos em cinco lojas e é administrada pelo casal José Carlos e Clenar Ber-gamaschi.

A Janmeg Malhas foi fundada dia 15 de setembro de 1995, por iniciativa da empresária Maria Dal Magro Signori.  Ela revela que os primeiros tempos foram muito difíceis, com pouco maquinário e com as vendas crescendo aos poucos. 

As dificuldades, contudo, foram superadas com o aumento das vendas, o que possibi-litou à empresa aumentar o maquinário. “E, além disso, sempre buscamos atualização no setor de moda”, completa. 

O principal mercado da Janmeg é o atacadista, e a empresa conta em seu quadro fun-cional com dois profissionais internos e quatro externos. 

Administrada por João Ricardo Signori e Maria Dal Magro Signori, os planos para o futuro são o crescimento no mercado da moda, cada vez buscando um maior reconheci-mento. 

A produção da empresa é direcionada ao público masculino e feminino (jovem senhora).

Empresas que tecem história

A empresa conta 18 funcionários, distribuídos em cinco lojas e trabalha inclusive com fios diferenciados

Isaura Nunes - 15 anosA malharia Isaura Nunes, de Nova Petrópolis,

foi fundada no dia 10 de julho de 1995, por decisão da família de Vera Nunes, que a administra até os dias atuais. Como todo e qualquer negócio, no co-meço surgiram muitas dúvidas. “Para nós, contudo, as dificuldades se tornaram um desafio e, com muita garra, conquistamos nosso espaço”, afirma Vera.

Ela reconhece que os primeiros tempos não fo-ram fáceis, exigindo muito trabalho. “O começo foi em família, então todos faziam tudo e assim vence-mos e hoje estamos satisfeitos”.

Vera revela que as dificuldades foram vencidas através da busca de conhecimento e, com muito tra-balho, sem medir esforços. “Meu marido tecia e cor-tava, eu tecia, cortava e costurava, ou melhor, fazia de tudo, e as nossas duas filhas faziam acabamento e revisavam as peças para o destino final, que era a comercialização”.

Em seguida, contudo, o esforço e o trabalho ren-deram frutos. As máquinas, até então motorizadas e manuais, deram espaço para as eletrônicas e assim, consequentemente, contribuíram para melhorar a qualidade dos produtos. “Foi então que começamos a fazer seleção e treinamento de pessoas capacitando--as para trabalhar na empresa”, orgulha-se a empre-sária, ao revelar que hoje conta com 15 funcionários e que a empresa tem como principais mercados o ata-cado e o varejo.

A produção destina-se aos públicos jovem e jo-vem senhora feminino, mas a empresa já está fazen-do uma pesquisa para entrar na moda masculina.

Os planos para o futuro são muitos mas, ensi-na Vera, é preciso viver a realidade. “Entre nossas metas estão a construção de um pavilhão e a com-pra de mais máquinas para empregar mais pessoas e contribuir para o crescimento da nossa cidade que é maravilhosa”, enfatiza.

Maria Dal Magro Signori e João Ricardo Signori

são os administradores

C A Distribuidora Têxtil - 15 anos

Janmeg Malhas - 15 anos