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SINDPÚBLICOS-MG SERVIDORES ADMINISTRATIVOS DOS SISTEMAS SOCIOEDUCATIVO E PRISIONAL EXIGEM CUMPRIMENTO DO ACORDO O jornal do servidor público - Ano IX Setembro/Outubro/Novembro/Dezembro de 2017 SIND PÚBLICOS -MG COMUNIC AÇÃO CONFIRA AINDA: CENTENAS DE SERVIDORES REALIZAM PASSEATA NA CIDADE ADMINISTRATIVA Fazenda Assembleia é decisiva para pagamento da 2º parcela dos salários que estava atrasada Pág. 8 IPSEMG SINDPÚBLICOS-MG e CBI na luta pela implantação do atendimento hospitalar em Uberlândia Pág. 4 Educação Inspetores Escolares são Perseguidos Pág. 6 Vale-alimentação SINDPÚBLICOS-MG solicita reajuste Pág. 7 SINDPÚBLICOS-MG Casa de Apoio já está funcionando Pág. 10 O JORNAL DO SERVIDOR PÚBLICO - ANO IX - SET/OUT/NOV/DEZ 2017

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Page 1: SINDpÚBlicoS-mG COMUNIC parcela dos salários que estava atrasada pág. 8 ipSemg SINDpÚBlICOS-mG e CBI na luta pela implantação do atendimento hospitalar em Uberlândia pág. 4

SINDpÚBlicoS-mG

ServidoreS adminiStrativoS doS SiStemaS Socioeducativo e priSional

exigem cumprimento do acordo

O jornal do servidor público - Ano IX Setembro/Outubro/Novembro/Dezembro de 2017

SINDpÚBlicoS-mGCOMUNICaÇÃo

conFira ainda:

CeNteNAS De ServIDOreS reAlIzAm pASSeAtA NA CIDADe ADmINIStrAtIvA

Fazenda

Assembleia é decisiva para pagamento da 2º

parcela dos salários que estava atrasada

pág. 8

ipSemg

SINDpÚBlICOS-mG e CBI na luta pela implantação

do atendimento hospitalar em Uberlândia

pág. 4

educação

Inspetores escolares são perseguidos

pág. 6

vale-alimentação

SINDpÚBlICOS-mG solicita reajuste

pág. 7

SindpÚBlicoS-mg

Casa de Apoio já está funcionando

pág. 10

O jOrNAl DO ServIDOr pÚBlICO - ANO IX - Set/OUt/NOv/Dez 2017

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SINDpÚBlicoS-mG2

expediente SINDpÚBlicoS-mG

Endereço: Rua Ouro Preto, 581, 9º andar Barro Preto - Belo Horizonte/MG CEP: 30170-044Telefone: (31) 2121-8100 Fax: (31) 2121-8125Site: www.sindpublicosmg.org.brE-mail: [email protected]

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor Função PúblicaCarlos Alberto Nogueira

Diretor JurídicoDomingos Teodolindo Costa Mota

Diretora de AposentadosAlcenira Ferreira de Matos

Diretor EducacionalEduardo Sérgio Coelho

Diretor Coordenador PolíticoGeraldo Antônio Henrique da Conceição

Diretor Defesa SocialAdeilton de Souza Rocha

Diretor SeplagNatan Pereira

Diretor FazendárioRonaldo Luz Machado

Diretora FinanceiraInês Aparecida Soares

Diretor IntersindicalPasqualle Scovino

Diretor AdministrativoCláudio Roberto Ferreira Utsch

Diretor Secretário GeralAnderson Rogério da Rocha

Diretor de Assuntos da MinascaixaCarlos Kleber Bechir

JORnAlISTA RESpOnSáVElFlávia Vianna - 12.180/MG

DIAGRAMAÇÃO CYB Comunicação

IMpRESSÃOGráfica CedáblioTiragem: 6.500 exemplares

o eStado enFraquecido

O modelo do Estado do Bem Estar Social implementado no Brasil desde 2003, sem qualquer outra fonte de financiamento a não ser os impostos já pagos pela população brasileira, a extinção da CPMF e as crises econômicas mundiais levaram o país a uma crise insustentável.

Antes de 2003 o país tinha um número absurdo de 60 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza, advindos dos tempos sacrificantes do neo-liberalismo. Porém, a implantação do Bem Estar Social não observou que o Estado já possuía ou herdava uma série de compromissos sociais advindos da Constituição de 1988 e que havia a necessidade de fontes de financiamento para custear o novo modelo social praticado e prometido pelo governo.

O que precisava ser feito: criar impostos sobre as grandes fortunas e o lucro dos bancos. Isso porque o neo-liberalismo manteve uma classe de 10% de privilegiados no país, entre eles especuladores, banqueiros, latifundiários, gente que ganhava e ganha muito dinheiro nas crises e que não fez, não criou nenhum mecanismo de financiamento e ainda perdeu o imposto que fora criado para financiar a saúde: a CPMF. A saúde faz parte de um projeto do Bem Estar Social, nunca poderiam ter eliminado esse recurso.

Em seguida, foi dado aos empresários brasileiros grandes financiamentos junto ao BNDS para que o Brasil pudesse criar e possuir megas multinacionais e assim disputar o mercado mundial com

empreendimentos dentro e fora do Brasil. Cite-se como exemplo, as empresas

“X” de Eike Batista, a JBS, a Odebrecht, que multiplicaram suas fortunas e capacidade de investimentos com dinheiro público do BNDS e, ao invés de pagar imposto ao Estado, passaram a pagar propinas aos partidos políticos para financiarem campanhas e lobby de interesse no Congresso e nas Assembleias Legislativas Estaduais.

Com isso os recursos que poderiam advir do mercado com o “boom” de negociações e empreendimentos dos quais o BNDS é financiador não retornou como imposto ao caixa do Governo, nem da União nem dos estados e municípios. Com o custo de manutenção da máquina administrativa cada vez mais alto, os governos das três esferas passaram a ter dificuldades maiores do que anteriormente. Por que? Como 70% dos recursos estão concentrados na União, se a União tem dificuldades de caixa (arrecadação em queda) todas as três esferas serão afetadas.

Além disso, nesse período foram dadas aos empresários do setor da linha branca concessões para incentivar a venda de eletrodomésticos à população de baixa renda. Em consequência, a arrecadação do IPI (imposto sobre produtos industrializados) que gera o FPM (Fundo Participativo dos Municípios) sofreu uma queda significativa, piorando ainda mais a situação dos municípios.

Com tudo isso ainda tivemos a crise mundial iniciada em 2008, onde no Brasil

foi considerada apenas “uma marolinha”. Logo em seguida, fomos os anfitriões da Copa do Mundo de 2014 onde poucos investimentos estrangeiros foram feitos no país e o governo brasileiro teve que arcar com praticamente toda a estrutura para a realização da Copa. Isso engloba ainda a construção das obras necessárias, a infra estrutura das capitais que realizaram o evento, mas também a construção de obras faraônicas construídas com o cunho político eleitoreiro e da propina.

Hoje vemos o sacrifício, já imaginado naquele período, que agora a população precisar suportar. Crise, desemprego, Estado sem forças diante de um desafio enorme de voltar a crescer e ter capacidade de gerar empregos, investir em áreas prioritárias tais como: saúde (que está precária), educação (que ainda não conseguiu deslanchar como precisa), segurança pública (a cada dia que passa se transforma no tormento das famílias), meio ambiente e saneamento básico, infraestrutura de estradas, portos, mobilidade urbana e muito mais, exigindo recursos que não existem no momento.

O Estado brasileiro está quebrado ou precisa repensar sua fórmula de financiamento para conseguir sustentar uma sociedade complexa, desigual, regionalizada, sem pacto federativo com guerra fiscal entre Estados e guerra entre políticos?

Como fazer?

Geraldo HenriqueDiretor político SInDpÚBlICOS-MG

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SINDpÚBlicoS-mG 3

trABAlhADOreS DemONStrAm DeSCONteNtAmeNtO COm O GOverNO pelO NãO CUmprImeNtO DO ACOrDO De eqUIpArAçãO SAlArIAl

ServidoreS adminiStrativoS realizam grande paSSeata na cidade adminiStrativa

Mais de 700 servidores administrati-vos dos sistemas prisional e socioeduca-tivo realizaram grande manifestação na Cidade Administrativa de Minas Gerais no início de agosto (quarta-feira, 09/08).

O movimento, organizado pelo SINDPÚBLICOS-MG, contou com a presença dos técnicos e analistas do interior e capital. A concentração começou por volta das 8h, próximo à saída do túnel principal que dá acesso à Cidade Administrativa. A entrada foi bloqueada pelos servidores e a Polícia Militar fechou o acesso dos carros para garantir a segurança dos servidores.

Segundo o Diretor Político do SINDPÚBLICOS-MG, Geraldo Henrique, cerca de 700 pessoas participaram do movimento, vindas do interior do estado e das unidades da grande BH. “Organizamos as caravanas e trouxemos os servidores para mostrar para o Governo todo o nosso descontentamento com a falta de compromisso em cumprir o acordo de 2015 de equiparação salarial com as carreiras de segurança pública”.

ReuniãoDurante a manifestação o Governo

sinalizou que gostaria de negociar e de-bater as reivindicações apresentadas pelo Sindicato. Participaram representantes

sindicais, representantes das carreiras do socioeducativo e prisional, o Assessor Chefe de Relações Sindicais, Carlos Ca-lazans e o diretor de recrutamento e se-leção da SEDS, Ronildo André da Silva. O Sr. Carlos Calazans foi questionado sobre o cumprimento do acordo salarial firmado em 2015, ao que ele respondeu que diante da dificuldade financeira en-frentada pelo Governo, a curto e médio prazo, é impossível atender.

Foi realizada uma agenda com reuniões para construção de projeto de lei para regulamentar o vencimento dos servidores. O diretor do SINDPÚBLICOS-MG, Geraldo, propôs que o Governo construa o projeto de lei com os dados em mãos e apresente uma forma de parcelamento para cumpri-lo a partir de dezembro de 2018.

O SINDPÚBLICOS-MG solicita que os servidores continuem mobilizados, pois o movimento para cumprimento do acordo ainda não acabou.

Os manifestantes caminharam por toda a CAMG exigindo o cumprimento do acordo do Governo do Estado

O SINDPÚBLICOS-MG cobrou o cumprimento do acordo firmado pelo Governo em 2015

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ipSemg: uSuárioS enFrentam diFiculdadeS para conSeguir

atendimento no interior do eStado O Conselho de Beneficiários esteve em

várias cidades do interior de Minas Gerais no primeiro semestre de 2017 e observou diversas necessidades urgentes por onde passou. O representante do poder executi-vo do Conselho de Beneficiários e Diretor Político do SINDPÚBLICOS-MG, Geral-do Henrique, informa que os usuários do IPSEMG enfrentam problemas em vários municípios do estado.

As situações abaixo explicitadas são as mais urgentes e que demandam maior atenção: Araguari – Atendimento está sobrecarre-gado devido a falta de hospital em Uber-lândia. O posto de Araguari precisa ser transformado em Agência novamente. Diamantina – Necessário credenciar com urgência médicos especialistas em algumas áreas, tais como: oftalmologis-ta, neurologista, otorrinolaringologista, entre outros. É necessário aumentar o número de laboratórios de análises clíni-cas na cidade, pois Diamantina é respon-sável pelo atendimento de toda a região do Vale do Jequitinhonha. Governador Valadares – A maior difi-culdade encontrada em Governador Va-ladares é conseguir atendimento na área oftalmológica. Governador Valadares está responsável em atender as regiões do Mu-

curi; Vale do Jequitinhonha e Vale do Aço. Ituiutaba – Necessário voltar o atendi-mento do Hospital São Joaquim Juiz de Fora – Em Juiz de Fora é necessá-rio resolver o problema com o Hospital João Felicio, que alegou que não vai mais atender os usuários do IPSEMG depois de setembro. Os usuários encontram grande dificuldade para realizar exames de endoscopia (cerca de 2 meses para agendar) e ressonância magnética (3 meses para agendar).Manhuaçu – Foi constatado necessidade urgente de aumentar a cota dos médicos cardiologista e otorrinolaringologista. Montes Claros - Usuários encontram dificuldade para atendimento na área oftalmológica. Cerca de 90 municípios buscam atendimento na cidade, o que gera demanda reprimida e cota insufi-ciente. paracatu – Necessário credenciar um hospital na cidade; agilizar o credencia-mento das clínicas que realizam exames de ressonância magnética e tomografia. Patos de Minas - Providenciar o pronto atendimento nos hospitais credencia-dos na cidade. São eles: Hospital Nossa Senhora de Fátima; Clínica Vera Cruz; Hospital São Lucas; Hospital Actual; Hospital Imaculada Conceição.

poços de Caldas – Verificamos que é necessário credenciar várias clínicas na cidade, tais como: clínica de exames de imagem que realiza cintilografia; clínica de oftalmologia; clínica de oncologi e clí-nica de fisioterapia. Necessário ainda cre-denciar oftalmologistas; neurocirurgião; reumatologista; geriatra e laboratórios.ponte nova – Os hospitais atendem toda a região que é extensa. Mesmo tendo uma boa infra estrutura médico hospi-talar com dois hospitais de alta comple-xidade, os tetos são insuficientes para atender a demanda. pouso Alegre – Necessário credenciar o Hospital dos Olhos para atender a de-manda na área oftalmológica da cidade. Uberaba – É necessário aumentar a cota da clínica Centro Integrado de Medicina LMEV Silva pois ela é insuficiente para atender a demanda. Eles oferecem ser-viços angioplastia, cateterismo e stent cardíaco. O representante do poder executivo do Conselho de Beneficiários, Geraldo Henrique, compromete-se a continuar fiscalizando o atendimento do IPSEMG nas cidades de Minas Gerais e cobra da administração do IPSEMG um posicio-namento sobre os problemas enfrenta-dos pelos usuários.

ipSemg em uberlândia: luta pelo atendimento hospitalar na cidade continua

Após muita luta, solicitações e reuniões entre CBI e Di-reção do IPSEMG, o contrato com o hospital Uberlân-dia Medical Center (UMC) foi assinado pelo governo de Minas Gerais no final do mês de agosto (23/08).O convênio contempla atendimento de cirurgias, cardiologia e leitos de UTI, tem validade por cinco anos e visa garantir atendimento clínico e de cirur-gias eletivas para os beneficiários no município. Fachada do Hospital Uberlândia Medical Center

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5SINDpÚBlicoS-mG

SindpÚBlicoS-mg diScute intereSSe de váriaS carreiraS com a Seplag

O diretor político do SINDPÚBLICOS-MG, Geraldo Henrique, reuniu-se com o Assessor Chefe de Relações Sindicais da SEPLAG, Sr. Carlos Calazans para discutir o interesse de várias carreiras.

FCSOs servidores da Fundação

Clovis Salgados iniciaram a reunião questionando a reestruturação da carreira de professor da instituição. O Sr. Calazans informou que procurou os servidores da Fundação para discutir a carreira e as propostas, inclusive com a participação do Ministério Público para avaliar a estabilidade dos bailarinos, mas que em momento algum os participantes falaram sobre os professores. Ele pediu desculpas por essa falha e informou que na próxima reunião, agendada para o dia 07/08/2017, a proposta dos professores será incorporada a dos demais servidores para que seja feita apenas uma peça.

FAOpA reclamação dos professores da

FAOP é referente ao não recebimento do vale alimentação devido a carga horária inferior a 30h semanais. Eles explicaram que os prédios não possuem estrutura para fazer sequer um lanche (cantina ou refeitório) e nunca

tiveram qualquer tipo de benefício. Os professores explicaram ainda que os servidores administrativos fazem jus ao vale alimentação, enquanto eles não conseguem receber.

O diretor político do SINDPÚBLICOS-MG, Geraldo Henrique, solicitou do Sr. Calazans empatia no caso dos 18 professores da FAOP, uma vez que é um impacto mínimo na folha e é uma solução paliativa que ajudará muito a vida desses servidores. O Assessor Chefe se prontificou a procurar uma maneira legal de viabilizar o processo.

ADMInISTRATIVOS DA pOlÍCIA MIlITAR

O servidor Rogério Branco, representante dos administrativos da Polícia Militar de Minas Gerais, questionou o Sr. Calazans sobre o nível do cargo de pós graduação.

Outra reivindicação feita pelo SINDPÚBLICOS-MG foi que as licenças médicas possam ser homologadas no Núcleo de Atenção Integral à Saúde nos Batalhões. O diretor Geraldo solicitou ainda que seja realizado um concurso público na Polícia Militar.

As questões que envolvem custo serão negociadas a partir do momento que o Estado se enquadrar na LRF. As demais serão tratadas com a Direção da PM, com a qual foi solicitada uma reunião.

Na oportunidade, o diretor do SINDPÚBLICOS-MG, Geraldo Henrique, solicitou ao Sr. Calazans mais empenho no combate ao assedio moral, uma vez que o Sindicato tem recebido várias reclamações e o departamento jurídico não hesitará em agir.

pOlÍCIA CIVIlO Sr. Calazans informou ainda que os

excedentes do concurso da Polícia Civil foram nomeados no dia 31/07/2017 no IOMG.

SINDPÚBLICOS-MG debate com governo melhorias para diversas carreiras do estado

ServIDOreS De várIAS CArreIrAS e CAteGOrIAS NeGOCIAm DIretAmeNte COm O GOverNO

Categorias cobram melhorias do Governo do Estado

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6 SINDpÚBlicoS-mG

educaÇÃo: perSeguiÇÃo aoS inSpetoreS do SiStema de educaÇÃo

A história da “Inspeção Escolar” em Minas Gerais tem suas origens no Império. Ao longo dos anos a atuação do Inspetor Escolar foi se adequando à política educa-cional vigente e ao entendimento da Educa-ção no contexto social em que se realizava.

Da atuação apenas como forma de controle e fiscalização, marcada pela in-terferência política, religiosa e pela obedi-ência às normas, pareceres de Governos Autoritários que tinham o interesse de controlar a Educação, a Inspeção Escolar assume o papel de articulador entre os ór-gãos do sistema educacional e as unidades de ensino, visando garantir a observância e o cumprimento da lei e envida esforços para assegurar o bom funcionamento das escolas nos aspectos administrativos, fi-nanceiros e pedagógicos, atuando de ma-neira que, para além de fiscalizar a escola, dela participa como educa-dor que é, observando, orientando para prevenção e saneamento de possíveis irregularidades e ajudan-do a construir, de forma flexível e democrática, o currículo escolar de cada Instituição acompanhada, priorizando o diálogo como forma de trabalho.

Assim entendendo, o Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais emitiu no Parecer 627/2002 a definição de que “a Inspeção es-colar são os olhos e os ouvidos do Poder Público na Escola”.

Contrariando este entendi-mento, a Nova Gestão da Supe-rintendência Regional de Ensino Metropolitana A, rotula os Ins-petores Escolares como legalistas e desumanos, praticando ora ve-lada, e, na maioria das vezes, pu-blicamente, ASSÉDIO MORAL contra estes profissionais, PERSE-GUINDO com trocas aleatórias de escolas para acompanhamento ao longo do ano sem critérios de-finidos e esclarecidos, orientando aos profissionais das escolas que

formalizem denúncia sobre a suposta má atuação do Inspetor Escolar, instigando os demais profissionais da Superinten-dência contra os Inspetores ao ponto dos analistas e técnicos dos diversos setores se recusarem, segundo suas chefias ime-

diatas, a participar das reuniões quinze-nais de repasse de orientações, omitindo informações imprescindíveis ao cumpri-mento do trabalho do Inspetor junto das escolas, indeferindo a participação dos Inspetores em reuniões organizadas por outras Superintendências Regionais de Ensino para discussão de melhoria das condições de trabalho, estudo da legisla-ção e alinhamento da operacionalização das normas, pressionando para que Ins-petores designem ou deixem de dispensar os servidores que são amigos das chefias da SRE - A, convocando Inspetores para reuniões com a presença de um determi-nado sindicato, onde os representantes do sindicato, tendo ouvido apenas o servidor reclamante, desferem inúmeras acusações aos Inspetores, sem nenhum registro de

INSpetOreS eSCOlAreS SãO perSeGUIDOS pOr NãO CUmprIrem OrDem mANIfeStAmeNte IleGAl

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7SINDpÚBlicoS-mG

“De Olhos e Ouvidos do Poder Público

na Escola à Legalistas sem Humanidade”

ata das reuniões para não formar provas da conduta antidemocrática, autoritária e perseguidora da Gestão da Metropolitana A, ameaçando sobre abertura de proces-so administrativo e difamando a atuação, a postura e a vida pessoal dos Inspetores para toda e qualquer pessoa que adentra no gabinete.

A Gestão da Superintendência Regio-nal de Ensino Metropolitana A hostiliza os Inspetores Escolares, intitulando-os como “legalistas sem humanidade”, por eles não cederem aos seus caprichos de agir sem levar em consideração a legislação criada pelo próprio Governo Estadual.

“Dos 32 Inspetores Escolares da Su-perintendência Regional de Ensino Me-tropolitana A, 15 (quinze) estão sendo processados via processo Administrativo Disciplinar por não cumprir a ordem ma-nifestamente ilegal de assinar a posse de professores aprovados em concurso pú-blico para o cargo de regência de turma para atuação nas escolas especiais de Belo Horizonte e que foram nomeados para atuar em sala de recursos de escolas re-gulares, ou seja, ferindo o que estabelecia

o Edital SEplAG-SEE nº 05-2014, além de causar prejuízo aos candidatos apro-vados para os cargos de professor de sala de recursos que não foram nomeados. A perseguição neste caso é tão latente que, dos 15 Inspetores, 02 foram excluídos do processo, pois não havia motivo para que estivessem nele, mas estavam porque a Metropolitana A enviou para a Auditoria Setorial da Secretaria de Estado de Edu-cação o nome destes Inspetores”.

Nessas condições degradantes de tra-balho, alguns Inspetores estão adoecendo e licenciando para tratamento de saúde, outros estão sendo processados admi-nistrativamente sem ter tido um proce-dimento de verificação preliminar que

ao menos indicasse realmente a culpa do Inspetor e, outros Inspetores pensando em pedir exoneração, mesmo nestes tem-pos difíceis de desemprego.

É inaceitável para estes profissionais da Educação perceber que um partido político que ascendeu ao poder com um discurso de ser democrático, aberto ao diálogo e a favor dos trabalhadores com-pactue com a postura dos Gestores da Su-perintendência Regional de Ensino Me-tropolitana A e não se disponham a, pelo menos, ouvir as situações que estão sendo vivenciadas nessa regional na tentativa de resolver de forma imparcial, transparen-te, moral e legal o conflito notoriamente instalado naquele ambiente.

O SInDpÚBlICOS-MG, represen-tante legítimo dos Trabalhadores no Serviço público do Estado de Minas Gerais, repudia publicamente a postura da Gestão da Superintendência Regional de Ensino Metropolitana A contra os seus Inspetores Escolares e exige apuração dos fatos e adoção de medidas reparadoras pela Secretaria de Estado de Educação e Governo do Estado de Minas Gerais.

SindpÚBlicoS-mg cobra reajuste do vale transporte e vale alimentação

O Diretor político do SINDPÚ-BLICOS-MG, Geraldo Henrique, cobrou do Governo em reunião com o Sr. Carlos Calazans um po-sicionamento sobre o vale trans-porte para os servidores que uti-lizam duas lotações para ir e duas lotações para voltar do trabalho. Sobre o vale alimentação, o Sr. Ca-lazans informou que a partir de novembro poderá ser concedido aumento de R$ 5,00.

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8 SINDpÚBlicoS-mG

SedeSe - grupo de estudos O grupo de estudos para reestruturação das carreiras tem participado das reuniões mensais junto ao Governo. Os trabalhos estão em andamento e logo serão apresentados.

aSSemBleia da SeF com deciSÃo de greve Faz governo creditar pagamento no Final da tarde

O SINDPÚBLICOS-MG realizou no dia 25/08/2017 uma assembleia com a participação maciça dos servidores da Se-cretaria de Estado da Fazenda, os TFAZ e AFAZ (Técnico Fazendário e Analista Fazendário).

Participaram da Assembleia mais de 200 servidores representantes de várias AF’s

de todo o estado mineiro e vários assuntos foram deliberados durante a reunião, cuja pauta foi:

• Reformatributaria• Pautaunificada• Atrasopagamento

A assembleia da SEF decidiu que se o pagamento não fosse creditado até segun-da-feira, os servidores realizariam paralisa-ção geral com os trabalhadores dos demais sindicatos.

A imprensa anunciou a decisão da gre-ve ao meio dia e as 17h o pagamento já esta-va creditado na conta dos servidores.

ServIDOreS mOStrAm SUA fOrçA freNte O GOverNO DO eStADO

TFAZ e AFAZ participaram da Assembleia Servidores votam por greve

Servidores vieram do interior e da capital Os participantes tiraram dúvidas durante a assembleia e trocaram ideiais

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9SINDpÚBlicoS-mG

complexo HoSpitalar é credenciado em uBeraBa

Após muita luta e empenho do SINDPÚBLICOS-MG junto ao IPSEMG, o Complexo Hospitalar Mário Palmerio, de Uberaba, está atendendo os usuários do Instituto. Essa é uma grande conquista para os usuários não apenas de Uberaba, mas como de toda a região do Triângulo. O Hospital Mario Palmerio é o maior complexo hospitalar da região do Triângulo Mineiro e oferecerá aos usuários do IPSEMG diversos serviços.

O CBI esteve em Uberaba para fis-calizar o atendimento do IPSEMG e constatou que atualmente temos na ci-dade três hospitais credenciados: Mario Palmerio da UNIUBE; Helio Angotti e São José. Apenas o Mario Palmerio tem extrapolado o teto devido a procura, pois é um hospital de alta complexida-de e atende toda a região do Triângulo Mineiro.

Em relação às clínicas são quatro de exames de imagem, uma oftalmológica, uma de fisioterapia e três laboratórios de patologia clínica. O teto para aten-dimento nos laboratórios é suficiente, pois pode-se realizar exames clínicos laboratoriais pelo IPSEMG no hospital.

Com relação aos médicos credenciados, temos atualmente 20 especialistas aten-dendo os usuários.

O hospital São Paulo é o responsável pelo atendimento da área oftalmológica em Uberaba. É credenciado ao IPSEMG e atende consultas e exames, além de re-alizar cirurgias de catarata. O teto é sufi-

ciente para atender a demanda. É importante ressaltar que o creden-

ciamento do Hospital Mario Palmeiro é de extrema importância para os usuários da região. Essa é uma luta do CBI e do SINDPÚBLICOS-MG, que não medem esforços em melhorar a qualidade de vida dos usuários de Uberaba.

SINDpÚBlICOS-mG e CBI lUtAm e CONqUIStAm melhOrIAS pArA OS USUárIOS DA reGIãO

Hospital Mário Palmerio

Os diretores do SINDPÚBLICOS-MG, Geraldo Antonio Henrique, Carlos Alberto Nogueira e Adeilton Rocha reuniram-se com o Senador Antonio Anastasia para articulações políticas. O SINDPÚBLICOS-MG possui entre seus filiados agentes penitenciários e por isso tem dado todo o apoio e articulado juntamente com o SINDASP-MG pelos direitos desses servidores a favor da PEC 14/2016 do senador Cassio Cunha Lima (PSDB). Adeiton e Carlos, diretores de ambos os sindicatos, articularam junto aos senadores para que a PEC fosse aprovada.

pec aprovada garante polícia penitenciária no BraSil

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SINDpÚBlicoS-mG10

Os filiados do SINDPÚBLICOS-MG já têm onde se hospedar quando vierem à Belo Horizonte: A Casa de Apoio foi inaugurada no último mês e já está rece-bendo hóspedes que vêm a capital para tratamento médico, realização de exa-mes ou resolver assuntos particulares.

A Casa de Apoio está situada no bairro Santa Tereza, próximo a região hospitalar de Belo Horizonte. O Diretor Adminis-trativo do SINDPÚBLICOS-MG, Claudio

Utsch, explicou que a casa possui treze quartos que comportam confortavelmente trinta e três hóspedes. Ele disse ainda que podem se hospedar na casa os filiados ao SINDPÚBLICOS-MG e seus dependentes.

Segundo o diretor administrativo, o principal objetivo da Casa é ser um ponto de apoio para quem está em tratamento de saúde em Belo Horizonte. Por isso, os valores das diárias são acessíveis: R$ 40,00 (quarto) e R$ 50,00 (suíte). Existe ainda

a opção de alugar o quarto por R$ 70,00 para quem não está fazendo tratamento de saúde, mas precisa visitar Belo Hori-zonte para resolver assuntos particulares.

A Casa de Apoio já está funcionan-do. Se você é filiado ao SINDPÚBLI-COS-MG, precisa vir a Belo Horizonte e deseja ficar hospedado conosco, entre em contato através do (31) 2121-8100, peça para falar com a Miriam e solicite o agendamento.

SindpÚBlicoS-mg inaugura caSa de apoio e receBe HóSpedeS

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O Departamento Jurídico do SINDPÚBLICOS-MG foi criado em 1995, com o intuito de fornecer aos filia-dos um melhor atendimento. Foi uma conquista para os associados, já que até então o Sindicato mantinha apenas con-trato com um escritório para a propositura de ações coletivas de interesse da categoria.

A partir da implantação de um De-partamento Jurídico próprio, específico para o atendimento do servidor público, o associado passou a ter contato direto com os advogados, a ter à sua disposição a possibilidade de ajuizar demandas pes-soais oriundas da sua situação funcional com o Estado, além de advogados espe-cializados no acompanhamento de pro-cessos administrativos.

A defesa dos interesses da categoria é uma preocupação da Diretoria do Sin-dicato, que ao longo dos anos ampliou a estrutura do Jurídico, que hoje con-ta com cinco advogados especializados nas demandas dos servidores públicos.

Além dos advogados que compõem o Departamento, o Sindicato ainda têm “advogados correspondentes” nas cida-des do interior de Minas Gerais, apenas para a distribuição de ações, protocolos de peças processuais e participação em audiências, sendo importante ressaltar que todo o trabalho intelectual fica a cargo dos advogados do Sindicato.

O Jurídico é responsável hoje pelo acompanhamento de 2.331 ações judiciais e de 59 processos administrativos. Os ad-vogados ainda mantém uma agenda para atendimento individual dos associados, que podem marcar um horário por tele-fone ou enviar seus questionamentos por email, que serão prontamente atendidos.

Além dos advogados, o Jurídico ain-da conta com o trabalho de 3 estagiários, uma secretária e 2 atendentes do “Plan-tão”, estas responsáveis diretas por re-passar as informações dos processos aos associados.

O Departamento Jurídico está à dis-

posição dos associados para o atendi-mento de suas demandas, seja por tele-fone, email ou pessoalmente, mediante agendamento prévio.

plantão do Departamento Jurídico:

- Ludimila Ferreira da Costa- Mirley Maria Milagres de Souza

AÇÕES DO DEpARTAMEnTO JURÍ-DICO: Todos os kits, com as informa-ções das ações de interesse dos associa-dos, além dos documentos necessários ao seu ajuizamento encontram-se dispo-níveis no site do Sindicato: www.sindpublicosmg.org.br

Consulte o site e verifique as ações que possam lhe interessar. Em caso de dúvida, procure o Plantão do Departa-mento Jurídico na sede do Sindicato ou peça informações através do tel: (31) 2121-8100.

Dr. Tiago José Salomon Hallak Dra. Carla Rossi Cruz

Dra. Juliana Mara Porfírio Gomes

Dra. Vânia Regina de Araújo

Dra. Raquel Matos Ribeiro

conHeÇa noSSo depatarmento jurídico

Estagiários do Departamento Jurídico

inFormeS do departamento jurídico

O jOrNAl DO ServIDOr pÚBlICO - ANO IX - Set/OUt/NOv/Dez 2017

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aÇÃo de promoÇÃo por eScolaridade adicionalA PROMOÇÃO POR ESCOLARIDA-

DE ADICIONAL é uma promoção especial prevista na carreira dos servidores estadu-ais, através do qual se tem a diminuição do tempo da promoção de 5 anos para 2 anos até que seja alcançado o nível correspon-dente à escolaridade do servidor.

Como é cediço, este benefício foi re-gulamentado de forma ilegal, de forma a restringir sua aplicação aos servidores que satisfizeram os requisitos até a data prevista no respectivo Decreto e Resolu-ção de cada carreira.

Em razão disso, o Departamento Ju-rídico do SINDPÚPLICOS-MG dispo-nibilizou para os filiados a ação judicial para reclamar no Judiciário a concessão da PROMOÇÃO POR ESCOLARIDA-DE ADICIONAL aos servidores que satisfizeram os requisitos sem as exigên-cias ilegais que constam dos atos regula-mentadores.

A tese foi acolhida pelo Judiciário, que em sua maioria, tem se posiciona-do no sentido de reconhecer a ilegalida-de da regulamentação da PROMOÇÃO POR ESCOLARIDADE ADICIONAL feita pelo Estado.

Desse modo, preenchidos os requi-sitos legais - ADI’s favoráveis, conclusão do estágio probatório, além de dois anos de efetivo exercício no nível ocupado e escolaridade superior à exigida para a carreira -, havendo ainda a correlação do curso do servidor com as atribuições do cargo, o Judiciário tem reconhecido

o direito dos servidores à PROMOÇÃO POR ESCOLARIDADE ADICIONAL, independente da data em que os requi-sitos foram preenchidos.

Atualmente, o Departamento Jurídi-co do SINDPÚBLICOS-MG acompanha 156 (cento e cinquenta e seis) ações de PROMOÇÃO POR ESCOLARIDADE ADICIONAL, que se encontram em an-damento, inclusive, com ações já em fase de execução.

Sobre o aspecto processual, chama atenção especial para a mudança de COMPETÊNCIA operada em junho de 2015, das Varas de Fazenda Pública para o Juizado Especial da Fazenda Pública, a partir de quando estas ações passaram a ser propostas no Juizado Especial (JESP) da comarca de residência do filiado.

Como já noticiado, com o objeti-vo de uniformizar a jurisprudência, em atenção ao grande número de ações pleiteando a PROMOÇÃO POR ESCO-LARIDADE ADICIONAL, no dia 10 de julho deste ano foi admitido no Tribunal de Justiça de Minas Gerais o Incidente de Resolução de demandas Repetitivas (IRDR) nº1.0000.16.049.047-0/001, que tem como tema a PROMOÇÃO POR ESCOLARIDADE ADICIONAL dos servidores públicos integrantes do Gru-po de Atividades de Tributação, Fisca-lização e Arrecadação da Secretaria de Fazenda do Estado de Minas Gerais.

Especialmente quanto ao objeto, o IRDR decidirá a controvérsia jurispru-

dencial sobre a autoaplicabilidade dos requisitos para promoção por escola-ridade adicional que constam da Lei nº15.464/2005 ou a necessidade de sua regulamentação, como feito através de do Decreto nº44.762/2008.

No procedimento do IRDR é pos-sível a atuação como terceiro interessa-do através da figura do “amicus curae”. Nesse sentido, o SINDPÚBLICOS-MG aproveita para informar que promoverá junto ao TJMG o pedido de admissão como “amicus curae” no IRDR, com o objetivo de intervir no julgamento, de forma direta, no interesse dos servidores públicos do Estado de Minas Gerais.

Note-se que, em decorrência de sua instauração, conforme previsto em lei, foi determinada a suspensão do andamento dos processos que versam sobre a maté-ria que estão em tramitação em primeira e segunda instância, inclusive do Juizado Especial, em decorrência do IRDR.

A suspensão terá duração máxima prevista para um ano, após o qual, será retomado o andamento dos processos, caso ainda não tenha sido concluído o julgamento do IRDR.

Por fim, para aquele que ainda não tem AÇÃO DE PROMOÇÃO POR ES-COLARIDADE ADICIONAL mas já implementou os requisitos legais, reco-menda-se entrar com a ação, o quanto antes, visando garantir que também seja beneficiado por uma eventual decisão favorável no IRDR.

o SindpÚBlicoS-mg no comBate ao aSSédio moral

A Constituição da República de 1988 trouxe a dignidade da pessoa humana como um dos principais fundamentos do Estado Democrático de Direito. Com isso toda a legislação infraconstitucional passou a ser permeada por esse funda-mento, combatendo situações que agri-dem a moral e a dignidade do indivíduo, tanto no âmbito particular quanto no âmbito do trabalho.

No estado de Minas Gerais, a Lei Complementar nº 116 de 11 de janei-ro de 2011 foi editada com o intuito de combater situações de assédio moral no trabalho na esfera do serviço público. A

referida Lei traz a definição de assédio moral, suas modalidades, além de pro-postas punitivas e preventivas. Também foram editados o Decreto nº 46.060 de 05/10/2012 e a Resolução Conjunta OGE/CGE nº 1 de 11/08/2015 que tra-tam do assédio moral.

Apesar de toda a legislação vigente, é sabido que situações de assédio moral ainda são bastante frequentes no dia a dia dos servidores públicos estaduais. Nesse sentido, o SINDPÚBLICOS-MG tem trabalhado ativamente no combate às situações de assédio moral, tanto po-liticamente em reuniões com o Governo,

tanto em denúncias, através do Departa-mento Jurídico.

O Departamento Jurídico do SIN-DPÚBLICOS-MG está à disposição de todos os filiados que enfrentam situa-ções de assédio moral. Esse acompanha-mento pode se dar através de orientações prévias à formalização da denúncia ou, ainda, no acompanhamento do processo já instaurado.

Para mais informações, entre em contato com o departamento jurídico através do telefone: (31) 2121-8100 ou por email: [email protected].

inFormeS do departamento jurídico

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