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Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região - 1

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Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região - 3

5ª Edição da Revista dos Comerciários

Instrumento de Informação para os Trabalhadores no Comércio.

Rua Pernambuco, 111 - Centro CEP 85601-300 - Francisco Beltrão - PR

(46) 3524- 1819 | (46) 3524-2260 | (46) 3524- 4473

www.secfb.org.br | [email protected]

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4 - Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região

SUMÁRIO

Palavra da PresidenteFique InformadoConvênios SECFBPisos salariais firmados em Conen-ção Coletiva de Trabalho 2015/2015Regulamentação do exercício a profissão de comerciárioAdicional de Insalubridade e de periculosidadeAtestado Médico e o CIDViolência moral contra doentes e acidentados (as)Contribuição Negocial dos empre-gados no ComércioAposentadoria por tempode de contribuiçãoAviso Prévio

Auxílio AcidenteJornada de Trabalho - IntervalosComo Transportar Crianças Cor-retamenteIncentivo a prática do esporte na infânciaPassar muito tempo em pé ou sentado(a)Saúde do (a) Trabalhador (a)Mensagem Dia dos (as) Comerciári-os (as)FeriadosEndereços e horários de atendi-mentos nos municípiosMensagem de Natal

05 15

05 15

06 16

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EXPEDIENTE

Presidente: Juceli PacíficoJornalista Responsável: Jaqueline Fabri Baltokoski (MTB 0008815/PR)

Tiragem: 11.000 exemplaresAbrangência: 27 municípios do Sudoeste do Paraná Diagramação e Impressão: Gráfica Beltrão / 46 3523 6475

Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região

www.secfb.org.br | [email protected]

Rua Pernambuco, 111 - CentroCEP 85601-300 - Francisco Beltrão - PR

(46) 3524- 1819 | (46) 3524-2260 | (46) 3524- 4473

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PALAVRA DA PRESIDENTE

Juceli PacíficoPresidente do SECFB

A cada dia há um novo desa-fio na busca de melhorias para nossos (as) trabalhadores (as) no comércio, sabemos o quão dificultoso é avançar e ampliar conquistas e direitos.

Em 2015 projetamos e reali-zamos as atividades desenvolvi-das, pois, acreditamos que reali-zações são possíveis quando há a participação de todos para o fortalecimento da categoria.

Avançamos no fechamento das Convenções Coletivas de Trabalho com resultados po-

sitivos no aumento dos pisos salariais, com aumento real; participação do 9º Congresso da Contracs, no 13º Cecut Pr, em plenárias, seminários, fóruns de debates, reuniões e participa-ção nos Conselhos Municipais de Trabalho, Saúde e Sesc.

Ampliamos o atendimento aos trabalhadores de base do comércio dos 27 municípios da base territorial do sindicato.

Muito trabalho é feito em defesa da classe trabalhadora comerciária sempre tendo a

perspectiva de que podemos contribuir para a qualidade de vida de nossos (as) trabalhado-res (as).

Acreditar na capacidade de cada um (a) é o que transforma sonhos em realidade.

Muito obrigada a todos (as) os (as) trabalhadores (as) co-merciários (as) que acreditam no trabalho que desenvolve-mos, e que em 2016, possamos avançar juntos ainda mais rumo a novas conquistas.

Todos os anos em Francisco Beltrão e na Região é realizada negociação coletiva para firmar a nova Con-venção Coletiva de Trabalho (CCT), em busca de novos pisos salariais, reajustes, entre outros benefícios à cate-goria dos (as) trabalhadores (as) no comércio.

Nos meses que antecedem a Data Base, que é o mês de junho, são convidados todos (as) os trabalhadores (as), sócios e não sócios, da categoria, para participarem das Assembleias Gerais Extraordinárias realizadas com o objetivo de definir a pauta que será levada à mesa de negociação com os sindicatos patronais.

Este processo de negociação para a nova Conven-ção Coletiva de Trabalho envolve duas partes, O Sindi-cato dos Empregados no Comércio que representa os (as) trabalhadores (empregados) de todo o comércio e o Sindicato Patronal, que representa os empregadores (patrões).

Sendo assim, para que seja firmada a nova Conven-ção Coletiva de Trabalho, é necessário que os dois sindi-catos (empregados e empregadores) negociem juntos, façam reuniões, debatam suas propostas até chegarem a um consenso que resultará na Convenção Coletiva de Trabalho.

Não havendo acordo entre as partes envolvidas, surgirá a possibilidade do ajuizamento de dissidio cole-tivo (Interferência do Tribunal Regional do Trabalho na solução do conflito).

FIQUE INFORMADO

Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região - 5

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Trabalhadores (as) associados (as) ao sindicato, confira abaixo a relação dos serviços e profissionais os quais o SECFB tem convênio:

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Pisos salariais firmados em Convenção Coletiva de Trabalho para o ano de 2015/2016

Obs: em razão da cláusula de “Garantia de Valor ao Piso Salarial”, os valores acima detalhados, poderão sofrer ajustes, quando o salário mínimo federal for reajustado.

(Obs: Estes valores são correspondentes a convenção coletiva de trabalho 2014/2015, para o ano 2015/2016 ainda não foi firmada).

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A Lei 12.790 de

14 de março de 2013 é resultado de vários anos de trabalho e debates do mo-vimento sindical dos comerciários, para aprovar a lei que regulamenta o exercício da profissão de comerciário.

Dentre outras previsões, a lei que con-ta com oito artigos de grande significado para o trabalhador comerciário, estabele-ce a obrigatoriedade da anotação na Car-teira de Trabalho e Previdência Social da atividade ou função desempenhada pelos empregados do comércio. O que vem de encontro com as necessidades do traba-lhador, uma vez que facilita a sua habilita-ção em financiamentos, a sua progressão funcional na empresa, as transações ban-cárias e até mesmo diante de igualdade salarial com outros colegas.

Sendo assim, não é permitido que se faça anotações de funções de forma ge-neralizada, tais como, Auxiliar de Serviços Gerais, Serviços Administrativos em Geral, dentre outros.

“ Art. 2º Na Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), a atividade ou função desempenhada pelos emprega-dos do comércio deverá ser especificada, desde que inexista a possibilidade de clas-sificação por similaridade.”

Jornanda de trabalho

“O Art. 3º da Lei, fala sobre a jornada de trabalho do emprega-do comerciário, que é de 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) semanais. Ou seja, so-mente pode ser praticada jor-nada diferente, se pactuado com o Sindicato obreiro me-diante convenção coletiva ou acordo coletivo de Trabalho.

Esta regra vale também, para o trabalho exercido aos sábados à tarde e do-

mingos. Caso a empresa não tenha firmado com o Sindicato dos Em-pregados no Comércio Acordo Coletivo para prorrogação ou supressão de jorna-da de trabalho, estará agindo em flagran-te afronta a norma legal, sujeitando-se as penas da lei.

Vale lembrar que muito embora o artigo 6º da lei 10.101/2000 – faculta o trabalho aos domingos nas atividades do comércio em geral, agora, após a re-gulamentação do exercício da profissão do comerciário, o trabalho em domingos somente pode ocorrer mediante nego-ciação com o sindicato obreiro, diante da norma mais benéfica e específica contida no artigo 3º da lei 12.790/2013.

No mesmo sentido, aplica-se o conte-údo da norma mais beneficia contida na lei 12.790/2013, para regra do artigo 59 da CLT, no qual prevê o acréscimo de duas horas diárias além da duração normal do trabalho. Ou seja, qualquer alteração para além ou aquém da jornada de 8 (oito) ho-ras diária e 44 (quarenta e quatro) sema-nais, somente poderá ocorrer se efetuada mediante convenção ou acordo coletivo de trabalho

“Art. 3º - A jornada normal de trabalho dos empregados no comércio é de 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) se-

manais. §1º Somente mediante convenção co-

letiva ou acordo coletivo de trabalho po-derá ser alterada a jornada normal de tra-balho estabelecida no caput deste artigo.

§2º É admitida jornada de 6 (seis) ho-ras para o trabalho realizado em turnos de revezamento, sendo vedada a utilização do mesmo empregado em mais de 1 (um) turno de trabalho, salvo negociação coleti-va de trabalho.”

Piso Salarial

“O Art. 4º prevê que o piso salarial será fixado em convenção ou acordo coletivo de trabalho.

Já o artigo 5º foi vetado. O artigo 6º faculta às entidades repre-

sentativas das categorias econômica e profissional negociarem, no âmbito da ne-gociação coletiva, cláusulas que instituam programas e ações de educação, forma-ção e qualificação profissional.

O artigo 7º institui o Dia do Comerciá-rio, a ser comemorado no dia 30 de outu-bro de cada ano.

O artigo 8º prevê a data de vigência da Lei.

Entendemos como um grande avanço para a classe trabalhadora no comércio, a referida lei embora muito singela, prevê direitos importantes para os trabalhado-res, cuja implementação dos mesmos de-pende dos próprios interessados que de-vem denunciar a prática diversa daquelas contidas na norma legal, a fim de que as mesmas sejam garantidas seja por meio da via administrativa do Sindicato repre-sentativo ou ainda na via Judicial se for necessário.

LEI 12.790 DE 14 DE MARÇO DE 2013

REGULAMENTAÇÃO DO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO DE COMERCIÁRIO

Marinez Ferreira OAB/PR 28.775

Fonte: Lei 12.790/2013

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Fontes consultadas: FILHO, Armando Casimiro Costa, et all. CLT – Consolida-ção das Leis de Trabalho. 44ª Edição, LTR, 2015, São Paulo. Ministério da Pre-vidência Social. Disponível em: http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao--cidadao/todos-os-servicos/aposentadoria-especial. Acesso em 11/09/2015.

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E DE

PERICULOSIDADEO que é?

Os adicionais de insalubridade e de periculosidade são uma espécie de com-pensação financeira, para aqueles traba-lhadores, que exerçam suas atividades em ambientes, comprovadamente, pre-judiciais à saúde (insalubridade) ou que ofereçam risco à vida (periculosidade) do trabalhador.

Quem tem direito?

* Insalubridade: O adicional de insa-lubridade será devido, ao trabalhador, que desenvolver suas atividades em condições insalubres, ou seja, condições que expo-nham os trabalhadores a agentes físicos, químicos ou biológicos nocivos à sua saú-de, na forma da regulamentação aprovada pelo Ministério do Trabalho.

* Periculosidade: O adicional de pe-riculosidade será devido, ao trabalhador que desenvolver suas atividades em con-dições, que ofereçam risco à vida do traba-lhador, na forma da regulamentação apro-vada pelo Ministério do Trabalho.

Quem determina se há ou não periculosidade ou insalubridade?

A caracterização e a classificação da in-salubridade e da periculosidade será feita, através de laudo pericial a cargo de Médi-co do Trabalho ou Engenheiro do Traba-lho, registrados no Ministério do Trabalho. Além do laudo, é necessário constar na re-lação oficial elaborada pelo Ministério do Trabalho. (NRs 15 e 16).

A adoção de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites toleráveis, exclui a obrigação de paga-mento do adicional de insalubridade. Bem como, a utilização de Equipamentos de Proteção Individual – EPI, desde que elimi-

nem ou neutralizem os efei-tos dos agentes, prejudiciais à saúde, ou os mantenham dentro do limite tolerável.

Qual é o valor do adicional e qual a base

de cálculo?

* Insalubridade:A base de cálculo é o salário mínimo

nacional e será calculado na seguinte pro-porção:

• 40% (quarenta por cento), para as atividades caracterizadas e classificadas em grau máximo;

• 20% (vinte por cento), para as ativida-des caracterizadas e classificadas em grau médio;

• 10% (dez por cento), para as ativida-des caracterizadas e classificadas em grau mínimo;

*Periculosidade: O valor do adicional de periculosidade

corresponde a 30% (trinta por cento) do salário do trabalhador, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa.

É importante ressaltar, que as Con-venções e os Acordos Coletivos de Traba-lho, podem, estabelecer base de cálculo e percentuais, superiores aos apresenta-dos, devendo então aplicar-se as normas da Convenção ou Acordo Coletivo de Tra-balho.

Exemplos de atividades já reco-nhecidas na forma da lei como:

* Insalubres: Enfermeiro, Coletor de lixo urbano, Ra-

diologista, entre outros.

*Perigosas:Segurança pessoal e patrimonial, Mo-

tociclista, Frentistas de postos de combus-tível entre outros.

Açougueiro: É pertinente, o questio-namento em relação à obrigatoriedade ou não, do pagamento do adicional de insalubridade na função de açougueiro, em razão da exposição contínua ao frio. A percepção do adicional de insalubridade será devida aos trabalhadores envolvidos nas atividades ou operações que os expo-nham a frio, quando, em decorrência de inspeção realizada no local de trabalho, o ambiente for considerado insalubre e fora dos limites de tolerância. Portanto, a obri-gatoriedade surgirá a partir da realização da inspeção pericial, e se esta caracterizar aquele ambiente como insalubre.

Aposentadoria Especial: A Aposen-tadoria especial é um benefício concedido ao cidadão que trabalha exposto a agen-tes nocivos à saúde, de forma contínua e ininterrupta, e por isso intimamente liga-da ao adicional de insalubridade.

PPP: Para a aposentadoria especial, é fundamental que o trabalhador apresente os documentos que comprovem a exposi-ção a agentes nocivos, como o Perfil Pro-fissiográfico Previdenciário (PPP) emitido pelas empresas e fornecido ao emprega-do no momento da rescisão do seu con-trato de trabalho.

Alice Nair Goergen

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Fontes consultadas: Tribunal Superior do Trabalho e Conselho Federal de Medicina

O atestado médico é o documento utilizado para justificar a ausência do empregado ao serviço, por motivo de doença e para não ocasionar a perda da remuneração correspondente, e nem prejudicá-los em relação aos dias de férias.

Entre as informações constantes no atestado médico está o CID - Código Internacional de Doenças, instituído em 1992 pela Organização Mundial de Saúde.

Trata-se de uma classificação que identifica as doenças e pro-blemas de saúde sob um código alfa numérico único, de valida-de global, tal codificação se deu com o objetivo de possibilitar a identificação uma doença em qualquer país independentemen-te de possuírem ou não a mesma nomenclatura.

Setores de Recursos Humanos de empresas privadas passa-ram, a exigir que o médico, ao emitir atestado, coloque nele o CID da doença e é aqui que surge o impasse entre a proteção das rela-ções médico-pacientes x relações de trabalho. O problema surge basicamente quando o médico deixa de colocar o CID da doença no atestado e o setor de recursos humanos da empresa recusa tal atestado ante a ausência do CID.

Primeiramente insta registrar que o médico não pode ser obrigado a colocar o CID, pois estaria assim violando a ética de sua profissão quebrando o sigilo médico x paciente que deve ser resguardado.

Tal exigência torna-se desfundamentada e ilegal, pois, ao in-terpretar a lei de forma extensiva não se leva em conta os prin-

cípios basilares do direito brasileiro, entre os quais se destaca a dignidade da pessoa humana.

A resolução1685/2002 do CFM, que normatiza a emissão de atestados, afirma que a informação sobre o diagnóstico depen-de de autorização expressa do paciente, e, portanto sem está autorização o CID não poderia constar no atestado médico.

O TST – Tribunal Superior do Trabalho, confirma esse enten-dimento em suas decisões, sob o fundamento do direito funda-mental a intimidade e a privacidade, previstos no art. 5ºm X, da Constituição Federal/88, o qual projete seus efeitos para as rela-ções de trabalho e deve, portanto, ser respeitada pelo emprega-dor.

Desta forma, conclui-se, portanto, que as empresas não po-dem recusar-se a receber atestados médicos pela ausência do CID. Esse dado somente constará no atestado médico se o pa-ciente assim autorizar.

Alice Nair Goergen

ATESTADO MÉDICO E O CID

Violência moral contra doentes e acidentados (as)

Fonte: cartilha “Assédio Moral e Sexual no Trabalho” do Ministério do trabalho e Emprego – 2014.

O que caracteriza:

• Ter outra pessoa na função, quando retorna ao serviço;• Ser colocado em local sem função alguma;• Não fornecer ou retirar instrumentos de trabalho;• Estimular a discriminação entre os sadios e os adoecidos;• Dificultar a entrada de documentos necessários à concreti-zação da pericia médica pelo INSS;• Demitir após o transcurso da estabilidade legal.

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12 - Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região

De acordo com o Art. 8º da Consti-tuição Federal de 1988, a assembleia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria dos emprega-dos, será descontada em folha, inde-pendentemente da contribuição pre-vista em lei. E no inciso V, do referido artigo, ressalva que ninguém será obri-gado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato.

A partir deste dispositivo constitu-cional, as CCTs possuem uma cláusula denominada Contribuição Negocial dos Empregados, com a seguinte reda-ção:

“ De conformidade com este dispo-sitivo Em conformidade com o disposto no inciso IV, artigo 8º, da Constituição Federal e por deliberação aprovação de Assembleia Geral da Categoria dos profissional/empregados, deverão as empresas descontar de seus empre-gados e recolher ao Sindicato Profis-sional, até o dia 11(onze) do mês sub-sequente ao do desconto, a título de Contribuição Negocial, a importância correspondente a 10% (dez por cento) do salário nominal de cada emprega-do, sendo este percentual dividido em 2 (duas) parcelas de 5% (cinco por cento) cada. A primeira será descontada na folha de pagamento do mês de outu-bro/2015, e a segunda na folha de pa-gamento do mês de dezembro/2015.

§1º - Fica assegurado o direito de oposição dos trabalhadores, não associados, ao desconto da referida contribuição, devendo o mesmo, em relação à primeira parcela, ser exercido no prazo de 20 dias a contar da data de registro do instrumento coletivo de trabalho pela Superintendência Regio-nal do Trabalho e Emprego no Estado

do Paraná. Em relação à segunda par-cela, os trabalhadores poderão exercer o direito à oposição a qualquer tempo, no entanto, não haverá devolução de valores já recebidos pelo Sindicato Pro-fissional.

§ 2º - O direito de oposição será exercido verbalmente pelo trabalha-dor perante o Sindicato. A oposição será reduzida a termo por represen-tante autorizado pelo sindicato e de-vidamente assinado pelo trabalhador. Caso o trabalhador solicitante seja analfabeto será colhida a digital do mesmo, juntamente com a assinatura de uma testemunha que poderá ser o próprio representante do sindicato.

§ 3º - O trabalhador não associa-do poderá exercer o direito previsto nos parágrafos anteriores, inclusive, podendo agenda-lo verbalmente, nos seguintes locais e horários:

a)Francisco Beltrão/PR, na sede da entidade localizada na Rua Pernam-buco, 111, Centro, fone: (46) 3524-1819, com horário de atendimento de segunda à sexta-feira das 08h às 12h e das 13h às 17h30min;

b) Dois Vizinhos/PR, na subsede da entidade, localizada na Rua Pará, 38, Centro, fone: (46) 3536-3106, com horário de atendimento de segunda à sexta-feira das 08h às 12h e das 13h às 17h30min;

c) Realeza/PR, na subsede da enti-dade, localizada na Rua Belém, 2667, Centro, fone:(46) 3543-1512, com ho-rário de atendimento nas segundas, terças e sextas-feiras, das 8h às 12h e das 13h às 17h30min, nas quartas--feiras, das 8h às 11h30min, e nas quintas-feiras, das 13h às 17h30min;

d) Capanema/PR, na subsede da entidade, localizada na Rua Padre Ci-rilo, 1930, Centro, ao lado do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, fone: (46) 3552-3588, com atendimento nas se-gundas, terças e quintas-feiras, das 8h às 12h e das 13h às 17h30min, e nas sextas-feiras das 13h às 17h30min;

e) Santo Antônio do Sudoeste/PR, na subsede da entidade, localizada na Rua Bento Munhoz da Rocha, 531, Cen-tro, fone (46) 3563 - 3275, com atendi-mento nas segundas, quartas e sextas--feiras das 8h00min às 12h00min e das 13h30min às 18h00min, nas ter-ças feiras das 8h30min às 11h30min e nas quintas-feiras das 13h30min 18h00min;

f) Ampére/PR, na sala de atendi-mento da entidade, localizada na Rua Brasília 940 – Centro, junto ao Sindi-cato dos Trabalhadores Rurais, fone: (46) 3547-1481, nas quartas-feiras das 13h30min às 15h30min;

g) Barracão/PR, na sala de atendi-m e n to

CONTRIBUIÇÃO NEGOCIAL DOS EMPREGADOS NO COMÉRCIO

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Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região - 13

da entidade, localizada na Avenida Arnaldo Busato, 133, Centro, junto à ASSINTRAF/CLAF, fone: (49) 3644-4437, nas terças-feiras das 13h30min às 15h30mim;

h) Bela Vista da Caroba/PR, na sala de atendimento da entidade, na rua Amapá, S/N, Centro, junto ao Sindica-to dos Trabalhadores Rurais, fone: (46) 8814-5416, todas as quartas feirasdas 13h às 15h30mim;

i) Marmeleiro/PR, na sala de aten-dimento da entidade, na Avenida Ma-cali, 440, Centro, junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, fone: (46) 3525-1490, nas segundas-feiras das 13h30min às 15h30min;

j) Nova Prata do Iguaçu/PR, na sala de atendimento da entidade na Rua 13 de Maio, 72, Centro, junto ao Sin-dicato dos Trabalhadores Rurais, fone: (46) 3545-1311, nas terças-feiras das 13h às 15h;

k) Pérola D’Oeste/PR, na sala de atendimen-to da enti-

dade, na Rua Pio XII, 584, Centro, junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, fone: (46) 3556-1235 nas quartas-fei-ras das 9h30min às 11h30min;

l) Planalto/PR, na sala de atendi-mento da entidade na Avenida Caxias do Sul, 220, Centro, junto ao Sindi-cato dos Trabalhadores Rurais, fone: (46) 3555-1289, nas sextas-feiras das 8h30min às 11h30min;

m) Pranchita/PR, na sala de aten-dimento da entidade, na Rua Tocan-tins, 160, Centro, junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, fone: (46) 3563-3275, nas quintas-feiras das 9h às 11h30min;

n) Salto do Lontra/PR, na sala de atendimento da entidade, na Rua Pe-dro Bernardi, 481,Centro, junto ao Sin-dicato dos Trabalhadores Rurais, fone: (46) 3538-1328, nas terças-feiras das 9h30min

às 11h30min;

o) Santa Izabel D’Oeste/PR, na sala de atendimento da entidade, na Ave-nida dos Pinheiros, 1336, Centro, junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, fone: (46) 3542-1148, nas quintas-fei-ras das 8h30min às 11h30min;

p) Pinhal de São Bento, na sala de atendimento da entidade junto ao Sin-dicato dos Trabalhadores Rurais, na Avenida Marciano de Sá, S/N, Pinhal de São Bento/PR, fone: (46) 3560-1132 nas quartas-feiras das 10h às 11h.

§ 4º - É vedado aos empregadores ou a seus prepostos, assim conside-rados os gerentes e os integrantes de departamento pessoal, financeiro ou afins, bem como aos contabilistas, a adoção, de quaisquer procedimentos visando a induzir os empregados em proceder oposição ao desconto, lhes sendo igualmente vedado a elabo-ração de modelos de documento de oposição para serem copiados pelos empregados.

§ 5º - O empregador ou seus pre-postos, assim considerados os geren-tes e os integrantes de departamento pessoal, financeiro ou afins, bem como aos contabilistas que descumprirem a determinação do parágrafo anterior poderão ser responsabilizados, fican-do sujeitos a sanções administrativas e civis cabíveis, respondendo por multa correspondente ao maior piso salarial da categoria por infringência a qual re-verterá em favor da entidade sindical dos empregados.

§ 6º - O desconto da Contribuição Negocial se faz no estrito interesse das entidades sindicais subscritoras e se destina a financiar os seus serviços sindicais, voltados para a assistência ao membro da respectiva categoria e para as negociações coletivas”.

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14 - Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região

A aposentadoria por tempo de contribuição é um serviço opcional para aqueles segurados, do Regime Geral da Previdência Social, que não querem esperar até a idade determinada por lei para se aposentar.

Nesta modalidade de aposentadoria os homens devem comprovar 35 anos de contribuição e as mulheres as mulheres 30 anos de contribuição.

Homens e mulheres que desenvolverem a função de professor contam com uma redução de 5 anos, sendo necessário comprovar, respectivamente, 30 e 25 anos de contribuição.

Recentemente o plenário da câmara dos deputados federais, aprovou o projeto de lei de conversão da comissão mista para a Medida Provisória 676/15, que permite, até 2018, a aposentadoria no Regime Geral da Previdência Social pela regra alternativa conhecida como 85/95.

Esta regra permite que o trabalhador se aposente sem a redução salarial apli-cada pelo fator previdenciário. Que é uma fórmula utilizada para cálculo desta modalidade de aposentadoria. A fórmula leva em conta a alíquota de contri-buição, a idade do trabalhador, o tempo de contribuição à Previdência Social e a expectativa de sobrevida do segurado na data da aposentadoria (conforme tabela do IBGE). Quanto mais cedo o trabalhador pedir a aposentadoria, menor será o valor do benefício. O fator foi instituído pela Lei 9.876/99 após a Reforma Previdenciária de 1998.

A regra 85/95 dá direto, a esse benefício com valor integral desde que a soma do tempo de contribuição e da idade do segurado totalize 95 para homens e 85 para mulheres. No caso, o segurado precisará contribuir para o Regime Geral da Previdência Social durante 35 anos (homens) ou 30 anos (mulheres).

A regra também estabelece a progressão de um ponto a cada dois anos. As-sim, a regra passará a exigir como resultado da soma (confira na tabela ao lado).

Fonte: http://www.previdencia.gov.br/Camara legislativa. Disponível em : http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/497214-PLENARIO--APROVA-CALCULO-DE-APOSENTADORIA-PELA-REGRA-8595.html. Acesso em: 23/10/2015.

APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

AVIS

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RÉVI

O

O aviso prévio é a forma de comunicar antecipadamente o empregador ou empregado sobre o fim do contrato de trabalho.

Para aqueles trabalhadores que possuem menos de um ano de serviço na mesma empresa, estes terão o direito de ter o aviso prévio de 30 dias. Já para aqueles que possuem

mais de um ano na empresa, o aviso prévio de trinta dias, será acrescido de três dias por ano de serviços prestados ao mesmo empregador, levando até o máximo de 60 dias,

ou seja, totalizando 90 dias de aviso prévio.De acordo com a Nota Técnica nº 184/2012 do Ministério do Trabalho e Emprego: “O acréscimo somente será

computado, a partir do momento em que se configurar uma relação contratual que supere 01 (um) ano na mesma empresa”.

O Cálculo para os trabalhadores com mais de um ano de serviço é feito da seguinte forma:Aviso prévio = [30 + (3 X número de anos trabalhados na mesma empresa a partir de primeiro ano completo)]Por exemplo: O trabalhador foi admitido em 13/10/2004, demitido em 13/10/2011, o Aviso Prévio será de 51 dias,

ou seja, = [30 + (3 X 7)] = [30 + 21] = 51 dias.Fonte: www.avisoprevio.org.br

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Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região - 15

O auxílio-acidente é um benefício a que o segurado do INSS pode ter direito quando desenvolver sequela perma-nente que reduza sua capacidade laborativa. Este direto é analisado pela perícia médica do INSS, no momento da avaliação pericial. O benefício é pago como uma forma de indenização em função do acidente e, portanto, não impe-de o cidadão de continuar trabalhando.

Para ter verificado o seu direito a este benefício, você deve agendar um auxílio-doença. Se você atender todas as condições necessárias, o auxílio-acidente será concedido pela perícia médica.

Principais requisitosO cidadão que vai requerer este tipo de benefício deve

comprovar os seguintes requisitos:* Tempo mínimo de contribuição (carência)* Isento – pois é somente para casos de acidente de tra-

balho

* Quem tem direito ao benefício* Empregado urbano/rural (empresa)* Empregado doméstico (para acidentes ocorridos a

partir de 01/06/2015)* Trabalhador Avulso (empresa)* Segurado Especial (trabalhador rural)* Quem não tem direito ao benefício* Contribuinte Individual* Contribuinte Facultativo Documentos necessáriosPara ser atendido nas agências do INSS você deve apre-

sentar um documento de identificação com foto e o núme-ro do CPF.

No dia da perícia médica também deverão ser apresen-tados documentos médicos que indiquem as sequelas ou limitações de capacidade laborativa que justifiquem o pe-dido.

Os intervalos da jornada de trabalho, têm por objetivo evitar a fadiga física e mental do empregado reduzindo assim a possibilidade de aci-dentes e doenças relacionadas ao trabalho. O trabalhador se alimenta e descansa para poder repor suas energias e voltar a trabalhar. É o mínimo necessário para o organismo humano se recompor.

Os intervalos se subdividem em duas espécies:* O intervalo interjornada, que é aquele descanso entre a jornada

de trabalhado de um dia para a jornada de trabalho do dia seguinte. E deverá ser de no mínimo 11 horas e;

* O intervalo intrajornada, que é aquele concedido dentro da jorna-da diária de trabalho. E deverá ser de no mínimo uma hora, quando a jornada de trabalho exceder a 6 horas e de 15 minutos quando a jorna-da de trabalho ultrapassar a 4 horas.

É importante ressaltar que o repouso semanal remunerado – RSR/DSR que é o descanso, de 24 horas consecutivas que todo empregado tem direito e que preferencialmente deverá ser concedido aos domingos, não se mistura ou se confunde com intervalo interjornada. Portanto, uma vez por semana, o empregado terá o RSR de 24 horas + o intervalo interjornada de 11 horas.

A não concessão, pelo empregador, dos referidos intervalos, obriga o mesmo a remunerar o período correspondente com acréscimo de 50% sobre a hora normal.

Fonte: http://www.previdencia.gov.br/

AUXÍLIO ACIDENTE

JORNADA DE TRABALHO – INTERVALOS

Fonte: CLT e Lei nº 605/1949

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16 - Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região

• Ajuste as tiras da cadeirinha de segurança ao ta-manho da criança;

• Bebês com até 1 ano ou 13 kg devem ser transpor-tadas em cadeirinhas colocadas no meio do banco de trás do carro, de costas para o motorista. A cadeirinha deve ainda ser presa com o cinto de segurança do ve-ículo;

• Crianças maiores de 1 ano e que pesem entre 13 e 18kg podem ser transportadas em cadeirinhas coloca-das de frente para o movimento. A cadeirinha deve ser colocada na posição vertical;

• Crianças entre 18 e 36 kg devem usar assento de elevação, para ajustar criança ao cinto de segurança do veículo;

• O cinto deve passar pelo meio do ombro da crian-ça e no quadril, caso contrário ela corre o risco de ser sufocada em uma colisão;

• A partir dos 10 anos e com mais de 1,45m a crian-ça já pode ser transportada no banco da frente e usar cinto do veículo sem suporte de segurança;

• Nunca leve uma criança no colo usando cinto. A criança pode ser esmagada em caso de acidente.

Especialistas aconselham que os pais incentivem seus filhos a praticar algum esporte.

Antes as crianças corriam na rua, jogavam bola, soltavam pipa, brincavam de pega-pega. Hoje a coisa é bem diferente, a criançada em sua maioria quando não está na escola, fica dentro de casa, e tem como entretenimento a TV, o videogame. Para di-minuir a intensidade desse hábito, os especialistas aconselham que os pais incentivem seus filhos a praticar algum esporte. Além de se exercitarem, podem ter ainda outros benefícios como: ris-co menor de obesidade, desenvolvimento da auto-estima, do sentido de cooperação, dentre outros.

Especialistas da área de educação física acreditam que uma criança de cinco anos pode praticar uma atividade. Mas com uma observação: nessa faixa etária o exercício deve ser conside-rado como forma de ampliar as brincadeiras. A disciplina é mais exigida somente a partir dos sete anos.

Nesse estágio, é recomendável que a criança experimente diversas modalidades. É importante também que os pais não lancem suas expectativas em relação ao filho se tornar um pro-

fissional, visto que o esporte nessa idade deve ser encarado para o desenvolvimento da criança e não como uma pressão. Além disso, os especialistas apontam que a prática de um único es-porte durante a faixa etária dos sete aos doze anos prejudica o desenvolvimento da criança.

Todo esporte proporciona benefícios à criança. Entretanto, alguns propiciam qualidades específicas, como por exemplo, aqueles que desenvolvem mais o sentido de cooperação, como é o caso do futebol, do basquete e do handebol. Já as lutas mar-ciais, trabalham mais o equilíbrio emocional.

Caso a criança não apresente interesse aos esportes, cabe aos pais moderar os hábitos sedentários, diminuindo o tempo que o filho passa na frente da TV e do computador. Assim, a criança terá maiores chances de participar de brincadeiras onde há interação com outras.

COMO TRANSPORTAR CRIANÇAS CORRETAMENTE

Fonte: Debetran – Francisco Beltrão/PR

INCENTIVO A PRÁTICA DO ESPORTE NA INFÂNCIA

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Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região - 17

Quem trabalha o dia inteiro em pé ou sentado sabe que a rotina tem reflexos – e que eles podem ser bem maiores do que um desconforto ao descalçar o sapato no final do dia.

Um dos primeiros sintomas a aparecer é a sensação de inchaço nas pernas, nos pés e nos tor-nozelos, causada pela má circulação devido ao tempo em que se permanece na mesma posição, explica a cirurgiã cardiovascular Luciane Barreneche.

Vale lembrar que o sangue que corre nas pernas volta direto ao coração. Quando as válvulas presentes dentro das veias funcionam mal, o sangue não circula normalmente e se acumula prin-cipalmente nos membros inferiores do corpo, causando a incômoda sensação de inchaço, que quem passa oito horas ou mais na mesma posição conhece bem.

— Além do edema, popularmente conhecido como inchaço, ficar muito de pé ou sentada também pode provocar alterações musculoesqueléticas da coluna lombar e cervical — acres-centa a médica do Hospital São Lucas da PUCRS.

Na lista de incômodos e futuros problemas que quem passa longas horas trabalhando em pé pode ter também estão as temidas varizes, dilatações nas veias que acentuam o inchaço e a

sensação de desconforto causada por ele e que podem evoluir para feridas mais complexas.Em casos graves, os médicos também alertam para o risco de trombose, doença causada pela formação de um coágulo dentro de

um vaso sanguíneo, que prejudica – e muito! – a circulação. Para ficar alerta.

Passar muito tempo em pé ou sentado (a) requer atenção para evitar inchaço

ou outras complicações

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Divida o pesoSempre que possível, transfira o seu peso de um pé para outro ou, se for

possível, coloque um dos pés em um apoio mais alto. Isso ajuda a diminuir a carga sobre os músculos das costas.

Nem no céu, nem na terraEvite saltos altíssimos e rasteiras. O ideal é priorizar sapatos com salto

de cerca de 3 centímetros. Cuidado também com os scarpins de bico muito fino.

Para quem passa muito tempo sentada Levante-seA cada uma hora de trabalho, saia da cadeira por alguns minutos para

mexer as pernas. Que tal dar uma volta no andar ou buscar um copo de água?

Descruze as pernasNada de ficar com as pernas cruzadas por baixo da mesa. Ao sentar- se, mantenha as pernas ligeiramente separadas e os pés no

chão. Invista também em apoios para os pés que fiquem até 15 centímetros acima do chão.

TRABALHANDO SENTADO

TRABALHANDO EM PÉ

Mexa-sePraticar exercícios ajuda automaticamente

a melhorar a sua circulação. Cooper, corrida, andar de bicicleta ou até dar uma caminhada podem melhorar bastante a saúde das suas pernas.

Menos salConsumido em excesso, o sódio contribui

para que o corpo retenha líquido. Que tal subs-tituir o sal por orégano?

Para o alto

Sabe a expressão “ ficar com as pernas para cima”? É exatamente essa a recomendação. Ao chegar em casa no final do dia, dê- se o luxo necessário de deitar no sofá ou na cama com as pernas para cima, na altura do coração. A indicação é permanecer assim por pelo menos meia hora.

AutomassagemAntes de dormir, massageie pernas e pés

com movimentos circulares e de baixo para cima, para melhorar a circulação. Vale acrescen-

tar um bom hidratante para deixar a pele macia também e potencializar o ritual.

CompressãoSe os sintomas de inchaço e sensação de

peso nas pernas se acentuarem, questione seu médico sobre a possibilidade de usar meias elásticas de compressão.

— Elas são extremamente saudáveis para a circulação das pernas, melhorando o retorno venoso e linfático — explica Luciane.

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18 - Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região

SAÚDE DO (A) TRABALHADOR (A)

Saúde vai além de não ficar doente, a saúde começa agora, preventivamente!

ATENÇÃO

Trabalhador (a), faça da sua alimentação aliada para manter a saúde.

O fator alimentação é algo mais sério do que podemos imaginar, afeta direta ou indiretamente vá-rias partes do nosso organismo, e, principalmente o que está relacionado à má circulação sanguínea.

Sistema Circulatório

O sistema circulatório fun-ciona através dos impulsos do co-ração e de canais que conduzem o sangue por todo o corpo: as chama-das artérias e veias. Como no geral temos o costume de ingerir gorduras saturadas e trans, elas vão se depo-sitando em forma de placa na pare-de desses canais. Assim, chega um ponto em que elas impedem que o sangue passe.

Complicações

A má circulação sanguínea pode acarretar várias complicações

à saúde, tais como o infarto do mio-cárdio, o AVC (Acidente Vascular Ce-rebral), dores nas pernas, aumento da pressão arterial e dos níveis de co-lesterol, favorecendo a manifestação da diabetes.

Fator Hereditário

Apesar de fazer uma grande diferença na circulação sanguínea, a alimentação não é a responsável por todo o seu funcionamento: “A idade e o histórico familiar também pesam nessa hora, e ainda não é possível controlar esses fatores”, fala o cardio-logista Silvio Reggi, da Universidade Federal de São Paulo. No entanto,

mesmo uma pessoa propensa a de-senvolver doenças nessa área pode viver melhor se tiver uma dieta sau-dável.

Alimentos

De acordo com a nutróloga Liliane Oppermann (SP), existem ali-mentos que favorecem e previnem doenças do coração, como o toma-te, aipo, azeite e salada com alface. “Problemas na circulação sanguínea que estão associados à flebite, vari-zes e arterioscleroses. Manter uma alimentação balanceada é uma das maneiras mais indicadas.

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Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região - 19

Carnes, aves e peixes

“Você pode consumir peixes, peito de galinha ou de peru sem pele. Ca-marão, carne de porco e mariscos devem ser in-

geridos com moderação. Diminua as carnes de boi, pre-sunto e salsicha em suas refeições”, recomenda Liliane.

Derivados do leite

“Dê preferência ao lei-te desnatado, iogurte na-tural ou light e aos queijos magros, como ocotta-ge, ricota, queijo minas frescal e o tofu, de origem vegetal. Evite leite integral e gordo,queijos gordurosos e manteiga”, orienta Paula.

Gorduras

“Opte pelos óleos ve-getais de milho, arroz, soja, girassol, oliva e mar-garina cremosa. Frituras em geral, banha e bacon

devem ser eliminadas da sua refeição”, aconselha Liliane.

Ovos

Para Paula, o ideal é priorizar os ovos cozidos. “Não abuse da maione-se e dos doces à base de ovos”, afirma.

Verduras, legumes e cereais

“Adote as verduras e legumes em geral. Inclua também arroz, feijão, lenti-lha, massa sem ovo, milho, aipim cozido e todos os tipos de pães no seu cardápio. Consuma com moderação biscoitos e panquecas. Tente não consumir doses exageradas de massas, pizzas e feijo-ada com carnes gordurosas”, diz Liliane.

Frutas

Escolha frutas ricas em fibras e que conte-nham vitamina C. “As frutas antioxidantes ajudam a manter as pa-redes venosas em bom estado e a combater a fragilidade capilar. Laranja, limão, amora e a banana, principalmente por ser rica em po-tássio, devem ser consumidas diariamente”, recomenda Liliane.

Evite os industrializados

Segundo Gabriel Cairo Nunes, nutricionista esporti-vo e especialista em emagre-cimento e balão gástrico da Clínica Healthme Gerenciamento de Perda de Peso (SP), o ideal é evitar os alimentos que contenham altos teores de gorduras saturadas, trans, colesterol a açúcar. “Também devemos nos preocupar com o sódio, que altera significa-tivamente a pressão arterial das pessoas que já possuem hipertensão instalada e/ou predisposição genética para a doença”, alerta. Por isso, o expert recomenda que passe longe de alimentos como bolachas, salgadinhos, tempe-ros pontos, embutidos, enlatados, refrigerantes e sucos artificiais.

Fonte: corpoacorpo.com.br

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20 - Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região20 - Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região

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Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região - 21

Nacionais01 de janeiro 21 de abril01 de maio07 de setembro12 de outubro02 de novembro15 de novembro 25 de dezembro

Feri

ados

Trabalhadores(as) confira abaixo a relação dos feriados

Feriados Municipais

Religiosos MóveisSexta-feira SantaCorpus Christi

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22 - Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região

SEDE - FRANCISCO BELTRÃO: De segunda à sexta-feira, das 8hs às 12hs e das 13hs às 17h30min, na Sede da entidade. Rua Pernambuco, 111 – Centro. Contato: (46) 3524-1819 / (46) 3524-2260Obs: Homologações de contrato de trabalho só serão feitas das 08h00min ao meio dia e das 13hs às 16h00min.

SUB-SEDE CAPANEMA: De segunda à quinta-feira, das 8hs às 12hs e das 13hs às 17hs30m. Nas sextas-feiras, das 13hs às 17hs30m, na subsede da entidade, Rua Padre Cirilo, 1030 - Centro. Ao lado do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Con-tato: (46) 3552-3588

SUB-SEDE SANTO ANTONIO: as segundas, quartas e sextas--feiras, das 8hs às 12hs e das 13hs30m às 18hs; nas terças 8hs30min às 11hs30m e nas quintas-feiras das 13hs às 18hs, na subsede da entidade, Rua Bento Munhoz da Rocha, 551, Centro. Contato: (46) 3563-3275

SUB-SEDE DOIS VIZINHOS: De segunda à sexta-feira, das 8hs às 12hs e das 13hs às17hs30min, na subsede da entida-de. Rua Pará, 38 - Centro (próximo a Prefeitura). Contato: (46) 3536-3106

SUB-SEDE REALEZA: Nas segundas, terças e sextas-feiras, das 8hs às 12hs e das 13hs às 17hs30m; e, nas quintas-feiras, das 13hs às 17hs30m, na subsede da entidade, Rua Belém, 2667, Centro. Contato: (46) 3543-1512

AMPÉRE: Quarta-feira das 13h30min às 15h30min no Sin-dicato dos Trabalhadores Rurais, Rua Brasília 940, Centro de Ampére – PR. Fone: (46) 3547-1481

BARRACÃO: Terça-feira das 13h30min às 15h30mim no Sin-dicato dos Trabalhadores Rurais, Avenida Arnaldo Busato, 133, Centro de Barracão – PR - Fone (46) 3524-1819

BELA VISTA DA CAROBA: Na sala de atendimento da entida-de, na rua Amapá, S/N, Centro, junto ao Sindicato dos Traba-lhadores Rurais, fone: (46) 8814-5416, todas as quartas-feiras das 13h às 15h30mim;

MARMELEIRO: Segunda-feira das 13h30min às 15h30min

no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Avenida Macali, 440,

Centro de Marmeleiro – PR - Fone: (46) 3525-1490

NOVA PRATA DO IGUAÇU: Terça-feira das 13h30min às

15h30min no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Rua 13 de

Maio, 72 – Centro Nova Prata do Iguaçu - PR Fone: (46) 3545-

1311

PÉROLA DO OESTE: Quata-feira das 9h30min às 11h30min

no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Rua Pio XII, 584 Cen-

tro de Pérola do Oeste – PR.

Fone: (46) 3556-1235

PLANALTO: Sexta-feira, das 8hs30min às 11h30min no Sindi-

cato dos Trabalhadores Rurais, Av. Caxias do Sul, 220, Centro

de Planalto - PR. Fone: (46) 3555-1289

PÉROLA DO OESTE: Nas quartas-feiras, das 9hs30m às

11hs30m, na Sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

Rua Pio XII, 584 - Centro. Contato: (46) 3556-1235

PRANCHITA: Nas quintas-feiras, das 9hs às 11hs30m, na

Sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais. Rua Tocantins,

160 - Centro. Contato: (46) 3563-3275

PINHAL DE SÃO BENTO: Na sala de atendimento da entidade

junto ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais, na Avenida Marcia-

no de Sá, S/N, Pinhal de São Bento/PR, fone: (46) 3560-1132 nas

quartas-feiras das 10h às 11h.

SALTO DO LONTRA: Terça-feira das 9h30min às 11h30min

no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Rua Pedro Bernardi,

481 – Centro Salto do Lontra - PR Fone: (46) 3538-1328

SANTA IZABEL DO OESTE: Quinta-feira das 8h30min às

11:30min no Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Avenida

dos Pinheiros, 1336, Centro de Santa Izabel – PR. Fone: (46)

3542-1148

ENDEREÇO E HORÁRIO DE ATENDIMENTO NOS MUNICÍPIOS

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Sindicato dos Empregados no Comércio de Francisco Beltrão e Região - 23

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