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2 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 15 de julho 2014

sum

ário

Propriedade:Federação do Setor FinanceiroNIF 508618029

Correio eletrónico:[email protected]

Diretor:Delmiro Carreira – SBSI

Diretores Adjuntos:Aníbal Ribeiro – SBCCarlos Marques – STASHorácio Oliveira – SBSITeixeira Guimarães – SBN

Conselho editorial:Firmino Marques – SBNPatrícia Caixinha – STASRui Santos Alves – SBSISequeira Mendes – SBC

Editor:Elsa Andrade

Redação e Produção:Rua de S. José, 1311169-046 LisboaTels.: 213 216 062/090Fax: 213 216 180

Revisão:António Costa

Grafismo:Ricardo Nogueira

Execução Gráfica:Xis e Érre, [email protected] José Afonso, 1 – 2.º Dto.2810-237 Laranjeiro

Tiragem: 63.960 exemplares(sendo 5.460 enviados porcorreio eletrónico)Periodicidade: MensalDepósito legal: 307762/10Registado na ERC: 125 852

Ficha Técnica

20

2926

DOSSIÊ l Condições de trabalho na UETrabalho degrada-se na Europa 4Acordos salariais limitados 5Jorge Cabrita, da Eurofound: Portugueses com horárioscada vez mais longos 6

SINDICAL l AtualidadeSecretariado da Febase debate sindicato único 9

CONTRATAÇÃO l BancaBancos centrais europeus: realidade socioeconómica em análise 10CGD já pagou salários por inteiro 10Revisão global do ACT: negociações complicam-se 11

QUESTÕES l JurídicasProibidos os cortes salariais 12

INQUÉRITO l O 25 de Abril e os sindicatosJoão Proença:"Estamos a assistir a uma via extremamente perigosa" 14

TEMPOS LIVRES l NacionalFutsal: remontada para o título 16Ténis: SBSI arrecada todos os troféus 17Trabalhadores comemoram centenário do ex-BPSM 17Surfcasting: João Feira bisa vitória 18Pesca de Alto Mar: Vilamoura consagra Bruno Ferreira 18

24l Bancários Centro

l Bancários Nortel Bancários Sule Ilhas

l STAS ActividadeSeguradora

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l EDITORIAL

Nas últimas cerca de duas décadas de turbulênciajus-laboral, período que, grosso modo, em nadabeneficiou os trabalhadores mas que foi adaptando

a legislação do trabalho à concreta vivência nas empresas,contrapuseram-se os poderes negociais e afirmaram-se,de entre estes, os seus detentores.

Esta vintena de anos trouxe à ribalta acesas discussõessobre política laboral, como foi o caso, na segunda metadeda década passada, da flexisegurança. A transposiçãodeste "modelo" para diferentes realidades nacionais de-pendia, no entanto, da capacidade económica, da vontadepolítica, dos sistemas de bem-estar social, do funciona-mento das políticas ativas do mercado de trabalho ousimplesmente dos interesses dos atores em presença1.

Caído (para já) este pensamento filosófico do trabalho– aplicado com resultados positivos na Dinamarca, Holan-da e Suécia, países que não descoram um efetivo apoiosocial aos desempregados, embora com obstinadas polí-ticas ativas de emprego –, até por força da crise financeiraque lhe sobreveio, passámos a deter-nos sobre outrosaspetos do relacionamento laboral que já vinham a preo-cupar os atores mais dinâmicos, como são os casos de umaefetiva concertação social e da conciliação entre a vidaprofissional e a vida familiar.

Quanto à primeira, parece que o Governo tende a criarcondições para que o diálogo e concertação sociais reto-

TEXTO: HORÁCIO OLIVEIRA

A banca e as seguradoras deverãoassumir a dianteira na responsabilidade

social e dirigir esta transformaçãosem rodeios, dando o exemplo

a todos os empregadores.Os Sindicatos da FEBASE

estão preparados para trilharesse caminho

Conciliar vida profissional e familiar

mem o seu caminho de normalidade, após vários anos desecura em relação aos parceiros sociais, em especial aomovimento sindical. Deve-se a este propósito uma palavrade apreço aos dirigentes da UGT, que têm vindo a manteruma postura dialogante, uma firmeza de princípios e umareiterada manifestação de persistente diálogo verdadeira-mente louváveis.

No que respeita à conciliação, começam a surgir (final-mente!) insuspeitadas vozes na defesa de que é necessáriocriar condições para que os trabalhadores se sintam maisfelizes e possam, no seu interesse e no das entidadespatronais, conciliar formas de gestão do tempo que lhesgaranta o bem-estar pessoal e familiar.

O setor financeiro volta a ter, neste particular, umpapel decisivo. Não é crível que os protagonistas doprincipal setor profissional do País deixem para outroso papel responsável que lhes cabe na conciliação. Abanca e as seguradoras deverão assumir a dianteira naresponsabilidade social e dirigir esta transformaçãosem rodeios, dando o exemplo a todos os empregadores.Os Sindicatos da FEBASE estão preparados para trilharesse caminho.

1HERMES AUGUSTO COSTA,Revista Crítica de Ciências Sociais, 86, Setembro 2009: 123-144

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Inquéritos recentes sobre o trabalho naEuropa revelam alguns dados surpre-endentes e até contraditórios. Como

este, por exemplo: os europeus traba-lham cada vez mais mas afirmam-sesatisfeitos com os horários e as condiçõesde trabalho… embora admitam umadegradação nos últimos cinco anos.

Sendo reconhecido e denunciado pe-los sindicatos o crescimento do ritmo e

Trabalho degrada-se na Europa

TEXTO: ELSA ANDRADE

da intensidade do trabalho devido àredução de efetivos, ao aumento doshorários, à dificuldade de conciliaçãoentre vida profissional e familiar, comose compreende que a maioria dos por-tugueses declare não sentir essas difi-culdades? No entanto, quando interro-gados sobre as condições de trabalho(que englobam essas variáveis), 61%respondem serem "totalmente más" e

78% assumem que pioraram nos últi-mos cinco anos.

Não é fácil retirar conclusões face arespostas tão díspares. Os números po-dem ter várias leituras, nem sempre amais óbvia ou simplista.

Uma explicação possível é apresenta-da pelo investigador Jorge Cabrita, daEurofound (ver entrevista). A satisfaçãoresulta de uma autoavaliação em grandemedida subjetiva e de um ajuste de ex-pectativas à perceção do trabalho. É ocaso de um desempregado quando final-mente tem emprego. Poderá ser o que sepassa com os portugueses inquiridos.

Outra justificação estará eventualmen-te no perfil dos inquiridos, embora asperguntas recaíssem sobre o empregomais recente: 48% não trabalha (reforma-dos, estudantes a tempo inteiro, desem-pregados), sendo 46% entre os portugue-ses; 36% declararam-se empregados (42%nos portugueses), 8% são trabalhadorespor contra própria (9% em Portugal) e 8%trabalhadores manuais (2% nos respon-dentes nacionais). Trabalhavam a tempointeiro 76% da amostra, dos quais 80%com contrato sem termo (90% e 60% dosportugueses, respetivamente).

O inquérito do Eurobarómetro auscultaos europeus sobre as suas condições detrabalho e a evolução nos últimos cincoanos – o que inclui tempo e organização dotrabalho, saúde e segurança, representa-ção e relação com a entidade patronal –,com o objetivo de analisar a forma como aqualidade do trabalho foi afetada pela crise.

Já o relatório sobre 2013 da FundaçãoEuropeia para a Melhoria das Condições deVida e de Trabalho (Eurofound), que apre-senta os dados do European Labour ForceSurvey do Eurostat, inquire os trabalhado-res dos 28 Estados-membros da UE e daNoruega quanto aos horários de trabalhodas convenções coletivas e as horas real-mente efetuadas, bem como analisa osdias de férias (feriados incluídos).

Embora não sejam mutuamente exclu-dentes, os resultados são, no mínimo,antagónicos. Este é um tema com maisinterrogações do que respostas.

O paraíso?

A disparidade entre países do Nortee do Sul da UE quanto à situação econó-mica e social é conhecida e está com-provada nos mais diversos indicadores,

Horários mais longos do que oscontratualizados, maior intensidade

e ritmo de trabalho, salários semaumentos. Embora admita que as

condições se deterioraram nos últimoscinco anos, a maioria dos trabalhadores

europeus diz-se satisfeita. Por teremprego?

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dossiê

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Atualidade l SINDICAL Condições de trabalho na UE

o que se reflete no mercado de traba-lho, apresentando uma eventual expli-cação para a diferença de respostas dosrespetivos blocos geográficos. Mas es-clarecerá tudo?

Segundo os dados do Eurobarómetro,apesar de a maioria dos trabalhadoresafirmar estar satisfeita com as suascondições de trabalho (77%, em média,na UE), apenas 53% considera seremelas boas no respetivo país – e 57%assume que as mesmas se degradaramnos últimos cinco anos. As desigualda-des entre Estados-membros ficam

Menos tempo pessoal

Um dos indicadores mais interessan-tes quando comparados os resultados deambos os inquéritos é o horário de traba-lho. Curiosamente, é uma das variáveiscom maiores graus de satisfação: 92% naDinamarca; 91% na Holanda; 90% naFinlândia, Áustria, Estónia e Bélgica; e, noextremo aposto da escala, 61% na Gré-cia, 67% em Espanha, 76% em Itália. EmPortugal 78% dos trabalhadores declara-ram-se totalmente satisfeitos, enquantoa média da UE é de 80%.

No entanto, e no que respeita à orga-nização do trabalho, 48% dos trabalha-dores europeus queixam-se de jornadaslaborais excessivas, ultrapassando as 13horas diárias, bem como 25% assumemdificuldades na conciliação entre vidaprofissional e familiar e 40% queixam-sede não lhes ser facultada a possibilidadede optar por normas de trabalho flexíveis.Em Portugal, 73% dos inquiridos estãocompletamente satisfeitos com a conci-liação alcançada.

O relatório da Eurofound revela que naesmagadora maioria dos países euro-peus o número de horas semanais traba-lhadas em 2013 superou os horários con-vencionados nos instrumentos de regu-lamentação coletiva de trabalho (IRCT).Na Dinamarca em mais 1,6 horas, naHolanda em 2,3 horas, na Grécia em mais0,1 horas e na média da UE em mais 1,4

O inquérito do Eurobarómetro foi realizado nos 28 Estados-membros da UEentre 3 e 5 de abril de 2014. Foram entrevistadas por telefone (fixo e móvel)26.571 pessoas de diferentes grupos sociais e demográficos, na sua línguamaterna.

Para efeitos do inquérito, as condições de trabalho foram definidas como o tempode trabalho, a organização do trabalho, a saúde e a segurança no trabalho, arepresentação dos trabalhadores e a relação com a entidade patronal.

Os aumentos salariais nominais acordados por convenção coletiva em 2013continuaram limitados na maioria dos Estados-membros da UE, revela um estudo daEurofound divulgado em meados de junho.

No entanto, devido às baixas taxas de inflação em vários países, os trabalhadoresviram o seu poder de compra aumentar, refletindo uma alteração na tendência pós-criseobservada desde 2011. Nos restantes Estados, não funcionaram os mecanismos deindexação salarial e muitos trabalhadores tiveram os vencimentos congelados oucom cortes.

A negociação coletiva continua a ser um dos principais determinantes da evoluçãodos salários na Europa, apesar das consideráveis variações na cobertura de traba-lhadores entre os Estados-membros e Noruega.

Os 13 países que aderiram à UE desde 2004 apresentam uma menor cobertura danegociação coletiva relativamente aos mais antigos. Neste último grupo, apenasPortugal e o Reino Unido têm baixas taxas de trabalhadores abrangidos por conven-ções coletivas. A Eslovénia é o Estado mais recente com elevada cobertura.

A maior abrangência da negociação coletiva relativamente aos salários encontra-sena Áustria e na Bélgica, onde a quase totalidade dos trabalhadores está coberta.

Na última década verificou-se uma diminuição da taxa de cobertura das conven-ções coletivas, que ultrapassa os dez pontos percentuais em dez países. Pelocontrário, nenhum Estado-membro registou um aumento significativo.

Acordos salariais limitados

bem patentes nos resultados: o graude satisfação pessoal oscila entre os94% na Dinamarca e os 38% na Gré-cia. Em Portugal é de 67%.

Em comunicado, a Comissão Euro-peia aponta como fatores responsá-veis pelas divergências "a conjunturaeconómica e social influenciada pelacrise, mas também características maisestruturais em termos de diálogo so-cial, políticas sociais e legislações la-borais, que podem ser mais ou menosdeterminantes em função das situa-ções nacionais em toda a UE".

Inquérito Eurobarómetro

Ficha técnica

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dossiê

Jorge Cabrita, da Eurofound

Portugueses com horárioscada vez mais longos

horas. As exceções são Malta e Hungria(menos 0,5 e 0,8 horas trabalhadas, respe-tivamente), e Finlândia, Itália e Croácia,onde não se registaram diferenças. EmPortugal, o horário de trabalho aumentoude 38,5 horas em 2003 para 40,5 horas oano passado. Em 2013 os portugueses

Portugal, 69% asseguram a inexistênciade medidas para esta última situação).

Apesar disso, vários elementos do in-quérito confirmam um aumento da inten-sidade do trabalho e dos riscos associados.O stresse aparece claramente como a maiorrazão de protesto, com 53% dos trabalha-dores a considerarem-se expostos (67% naSuécia, 59% na Bélgica e na Croácia, 34%na Estónia, 49% em Portugal). Insuficientescondições ergonómicas, especialmentemovimentos repetitivos e posições cansa-tivas ou dolorosas, são a segunda causa deinsatisfação (28% do total dos inquiridos).

Falta de interesse nas funções desem-penhadas e períodos de descanso sema-nal ou anual inadequados encontram-setambém entre as causas de insatisfação.

Por fim, destaque para o processo deinformação e consulta. Em 18 Estados--membros, os inquiridos afirmam que nasua última experiência laboral foram in-formados sobre a situação financeira daempresa e o seu futuro, incluindo a pos-sibilidade de reestruturação. São exem-plos positivos a Finlândia, a Suécia (am-bos com 69%) e a França (68%); pelanegativa, a Bulgária (36%), a Polónia e aGrécia (41%). Em Portugal, 52% deramresposta afirmativa.

P – Como pode ser explicada a diferen-ça entre os horários de trabalho contra-tuais e os efetivamente cumpridos?

R – Os horários de trabalho contratuaisestabelecem o padrão de uma semana'normal' de trabalho que serve de pontode partida para o estabelecimento desituações tais como o trabalho a tempoparcial, horas extraordinárias ou suple-mentares, etc. Os horários de trabalhoefetivos que apresentamos no relatório

referem-se a dados do European LabourForce Survey do Eurostat que são repor-tados pelas pessoas inquiridas e, por-tanto, refletem todo o tempo despendi-do em atividades relacionadas com otrabalho.

Isto significa que, na prática, o tempode trabalho efetivo excede o horário detrabalho contratualizado por causa dehoras extraordinárias ou suplementa-res. Num projeto que levaremos a cabo

A Fundação Europeia para a Melhoria das Condiçõesde Vida e de Trabalho (Eurofound) acaba de publicar o seurelatório anual sobre a evolução dos acordos coletivos etempo de trabalho na Europa em 2013, que reflete umaumento do horário efetivamente cumprido. Jorge Cabrita,diretor de pesquisa da Eurofound em projetos relacionadoscom condições de trabalho e diálogo social, explica astendências reveladas no documento

este ano sobre os principais desenvolvi-mentos na última década em termos dehorários de trabalho estabelecidos porvia de negociação coletiva na Europa,procuraremos medir a diferença entreos horários estabelecidos por via denegociação coletiva e o tempo de traba-lho efetivo, assim como tentar perceberas razões e composição desta diferença:deve-se a horas extraordinárias? A dife-rentes formas de cálculo?

trabalharam, em média, mais uma horarelativamente ao horário convencionado.

Importa também referir a variação notempo de férias pagas (incluindo feria-dos): de 40 dias na Alemanha e França (30+ 10) a 29 dias na Bélgica (20 + 9), ou seja,uma diferença de mais de duas semanaslaborais. Em Portugal, a média é de 30dias (22 + 8).

O Governo português chegou a propor oaumento de meia hora diária na jornada detrabalho, acabando por deixar cair a medi-da. Mas a verdade é que com o corte dequatro feriados e o embaratecimento dashoras suplementares – além da mudançade 35 para as 40 horas semanais da funçãopública, sem incremento salarial –, o horá-rio médio semanal aumentou mesmo.

Maiores queixas

De um modo geral, a maioria dos traba-lhadores exprime elevados níveis de sa-tisfação com as respetivas condições desaúde e segurança no trabalho (85%) –apenas um em cada três declara nãoexistirem no seu local de trabalho medi-das de prevenção de riscos emergentes oudestinadas especificamente a adaptar oespaço a trabalhadores mais velhos (em

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Atualidade l SINDICAL

RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 17 de julho 2012 ––––– 7

P – Os dados relativos a Portugal refle-tem a pressão sobre o emprego provoca-da pela crise e as exigências da troika?

R – Os dados sobre Portugal relativosaos horários de trabalho normais estabe-lecidos por via da negociação coletivasão muito escassos e não se encontramatualizados. São estimativas fornecidaspelos nossos correspondentes portugue-ses, mas que carecem de um suporteestatístico oficial, que de momento pare-ce não existir.

O gráfico mostra os dados do LabourForce Survey para Portugal sobre o tempode trabalho efetivo para trabalhadores porconta de outrem a tempo inteiro. Em pri-meiro lugar, é importante notar o aumentoque se tem vindo a registar desde 2009.Segundo, enquanto entre 2002 e 2010 Por-tugal registava valores ligeiramente abai-xo da média Europeia, a partir de 2011 temregistado valores acima dessa média epassou a fazer parte do grupo de países commédias de 40 horas semanais ou mais.

Tanto quanto sei, os memoranda coma troika não continham recomendações

expressas para alterar horários de traba-lho ou aumentar o número de horas tra-balhadas. No entanto, o aumento dashoras de trabalho declarado por traba-lhadores por conta de outrem em Portu-gal verificou-se no período de vigênciados memoranda. Certo é que o Governoportuguês aprovou em setembro uma leique aumentou o horário normal de traba-lho no setor público de 35 para 40 horassemanais sem compensação monetária,ou seja, verificou-se uma redução efetivado tempo disponível para além do traba-lho remunerado e uma redução efetivado valor pago por hora aos funcionáriospúblicos (talvez se possa falar até emdesvalorização do trabalho…).

Entre as estatísticase a realidade

P – Quanto a Portugal, os dados agorapublicados diferem da perceção generali-zada sobre as condições de trabalho e oshorários praticados. São muitos os casosconhecidos de incumprimento contratualnestas matérias. Acha que as estatísticasoficiais estão desfasadas da realidade?

R – Efetivamente, existirá um desfasa-mento entre a realidade vivida pelas pes-soas e a "realidade" das estatísticas, quesão uma das fontes mais utilizadas nastomadas de decisão a nível de políticaseconómicas, políticas de emprego, etc.

P – Há muita pressão dos empregado-res para que sejam feitas horas não regis-tadas nem pagas…

R – Relativamente às horas não regis-tadas e à pressão para trabalhar maishoras, é efetivamente uma situação delamentar que pode ter consequênciasdesastrosas, nomeadamente para a saú-de dos trabalhadores. Dito isto, trata-sede uma questão que tem a ver com ascondições e as possibilidades que sãocriadas e atribuídas aos trabalhadorespara que denunciem tais situações àsautoridades competentes. Isto leva ob-viamente à discussão dos meios queexistem à disposição da ACT e ao ques-tionar em que medida não se assiste aodesenvolvimento de uma cultura quepromove a ocultação dessas situaçõesatravés de ameaças, etc. – mas isso nãonos cabe a nós julgar.

Ajuste de expectativas

P – De que forma essa contradiçãocompromete estudos como os da Euro-found?

R – Obviamente que este desfasamen-to pode beliscar os estudos sobre as

Fonte: Eurofound, Labour Force Survey

O horário de trabalho semanaldos portugueses tem aumentadodesde 2009.

Da sua experiência e/ou com baseno que sabe de amigos e familia-res empregados, como classificaas atuais condições de trabalho noseu país?

Pensa que nos últimos 5 anos as condições detrabalho no seu país…

Qual o grau de satisfação relativamenteao seu horário de trabalho?

Qual o grau de satisfação relativamente àconciliação entre vida profissional e pessoal?

No seu último emprego ou nos últimos 12meses foi consultado sobre mudanças naorganização do trabalho e/ou condiçõeslaborais?

Fonte: Eurobarómetro

Fonte: Eurobarómetro

Fonte: Eurobarómetro

Fonte: Eurobarómetro

Fonte: Eurobarómetro

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8 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 15 de julho 2014

SINDICAL l Atualidade Condições de trabalho na UE

diferentes matérias. Contudo, é impor-tante sublinhar a importância do nossoInquérito Europeu às Condições de Traba-lho (European Working Conditions Sur-vey) que vai muito além das "estatísticasoficiais", uma vez que permite capturaras realidades – trata-se de um inquéritoa trabalhadores, nas suas casas, que co-bre todos os países membro da UE atra-vés de amostras representativas da po-pulação empregada.

Países Horário médio Média de horas Diferençasemanal contratual trabalhadas

França 35.6 37.4 +1.8Dinamarca 37.0 38.6 +1.6Suécia 37.1 38.6 +1.5Finlândia 37.5 37.5 0Holanda 37.5 39.8 +2.3Noruega 37.5 38.1 +0,6UE15 37.6 39.3 +1.7Alemanha 37.7 40.4 +2.7Reino Unido 37.7 40.8 +3.1Bélgica 37.8 38.1 +0.3Chipre 38.0 40.0 +2.0Itália 38.0 38.0 0UE28 38.1 39.5 +1.4Rep. Checa 38.1 39.7 +1.6Espanha 38.3 39.5 +1.2Áustria 38.8 40.0 +1.2Irlanda 39.0 38.5 -0.5Eslováquia 39.0 39.8 +0.8Portugal 39.3 40.3 +1.0NEM13 39.7 40.1 +0.4Croácia 40.0 40.0 0Grécia 40.0 40.1 +0.1Hungria 40.0 39.2 -0.8Malta 40.0 39.5 -0.5Roménia 40.0 41.2 +1.2

Na esmagadora maioria dos países da Europa, a média de horas semanaistrabalhadas ultrapassa os horários estabelecidos nas convenções coletivas.Portugal é o terceiro país com mais horas de trabalho

P – Um recente inquérito da ComissãoEuropeia sobre condições de trabalhorevela que a maioria dos trabalhadoreseuropeus está satisfeita com as suascondições de trabalho, embora tambémuma maioria reconheça que estas sedegradaram nos últimos cinco anos. Es-tas conclusões estão de acordo com osestudos da Eurofound?

R – Em geral, penso ser possível dizerque os diferentes trabalhos que temos

vindo a desenvolver têm vindo a de-monstrar um certo desgaste de algunselementos que constituem condições detrabalho em sentido lato. Somente paradar alguns exemplos, tem-se vindo aobservar um aumento da insegurançaem relação ao trabalho (receio de des-pedimento, incerteza em relação à pro-gressão na carreira, etc.), congelamen-to e corte de salários, maior intensidadedo trabalho ("fazer mais em menos tem-po e com menos recursos"), deteriora-ção da conciliação entre a vida profis-sional e familiar, aumento do stresserelacionado com o trabalho, maior riscode assédio/bullying, aumento do pre-senteísmo (trabalhar ou permanecer nolocal de trabalho mesmo que não estejaem condições, com receio de perder oseu emprego), aumento da economiainformal, etc.,etc. Faço notar que estassão apenas algumas tendências, ou seja,não se aplicam a todos os países, a todosos setores… São tendências gerais.

Em relação à satisfação com as condi-ções de trabalho, trata-se de uma questãomuito delicada e extremamente difícil deinterpretar, porque normalmente a satis-fação é declarada pelos inquiridos e resul-ta de uma autoavaliação em grande me-dida subjetiva. Por exemplo, uma pessoaque tenha estado desempregada pormuito tempo pode declarar-se extramen-te satisfeita com o seu trabalho/empregoapenas e somente pelo facto de ter umemprego que almejava há muito. Ou seja,em termos muito simples, é possível quese verifique uma degradação efetiva dascondições de trabalho enquanto se regis-tam níveis de satisfação constantes aolongo do tempo devido ao ajuste de expec-tativas e perceção que as pessoas têm dosseus trabalhos/empregos.

Trabalho ultrapassa horário

No seu último emprego ou nosúltimos 12 meses foi informadosobre a situação financeira da em-presa e o futuro dela, incluindouma possível reestruturação?

8 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 15 de julho 2014

dossiê

Fonte: Eurobarómetro

Fonte: Eurofound

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RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 15 de julho 2014 ––––– 9

Atualidade l SINDICAL

Acomissão nomeada para elabo-rar os estatutos do sindicato úni-co fez o balanço do trabalho efe-

tuado nas quatro reuniões ocorridas atéao momento, síntese que serviu de pon-to de partida para o debate no seio doSecretariado, na reunião realizada a 1 dejulho, em Lisboa.

A organização interna da futura estru-tura tem ocupado a comissão dos esta-tutos. Se no seu seio foi pacífica a propos-ta de uma assembleia-geral, já a cons-tituição de um congresso tem fomenta-do algumas divergências, dado tratar-se de um órgão com competências dife-rentes nos atuais Sindicatos da Febase.Conciliar as diferentes realidades é apreocupação da comissão, cujas propos-tas serão sujeitas ao escrutínio dos ór-gãos de cada sindicato.

O Secretariado abordou ainda ques-tões como a distribuição territorial dosindicato único, nomeadamente a pre-

Secretariado da Febase debate sindicato únicoOs estatutos da futura

organização sindical nacionalque agregará os atuais

Sindicatos da Febase foium dos principais temas

em análise na reuniãodo Secretariado da Federação

TEXTO: INÊS F. NETO

sença física de representantes sindi-cais junto dos trabalhadores a nívellocal e de empresa.

A organização interna é uma maté-ria sensível, que exigirá uma análisebastante profunda sobre o modelo aimplementar. A posição dentro do Se-cretariado não é unânime, oscilandoentre os que defendem estar criada aoportunidade para implementar umaestrutura mais ligeira do que a dossindicatos atuais e os que preferemuma arquitetura mais tradicional, sal-vaguardando ambas as partes a impor-tância do reforço da presença junto dostrabalhadores.

Na reunião, o Secretariado analisouigualmente a situação do setor bancá-

rio, nomeadamente no BES. A agitaçãovivida pela instituição é fator de preo-cupação para os Sindicatos da Febase,que acompanham atentamente o pro-cesso face aos milhares de postos detrabalho que poderão ser postos emcausa.

A revisão do ACT do setor bancário ea situação na Parvalorem estiveramtambém em discussão.

O Secretariado foi informado peloPelouro da Contratação de que foramfeitos novos pedidos de reunião aossecretários de Estado da SegurançaSocial e das Finanças, bem como aopresidente da CGA, para debater osproblemas dos trabalhadores da Par-valorem.

A comissão dos estatutos numa sessão de trabalho

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CONTRATAÇÃO l Banca

Sindicatos dos bancos centrais europeus

Realidade socioeconómica em análiseO impacto da crise financeira

sobre os salários e as condiçõesde trabalho nos bancos centrais,

bem como as crescentessituações de injustiça social,

foram evidenciados

TEXTO: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

Com o apoio do sindicato SA-DNB,do Banco Central da Dinamarca,realizou-se nos dias 22 e 23 de

maio, em Copenhaga, a reunião da Comis-são Executiva do Standing Committee ofEuropean Central Bank Unions (SCECBU).

Neste encontro anual, que ocorreu nomomento simbólico em que se celebramos cinquenta anos de existência do SCEC-BU, participaram cerca de sete dezenasde representantes de trabalhadores dosBancos Centrais Nacionais (BCN) de 23países da UE e do Banco Central Europeu.Em representação de Portugal estiverampresentes Elizabeth Barreiros e FernandoDuarte, membros da Comissão Sindicaldo SBSI no Banco de Portugal, e FranciscoRego, em representação do Sindicato dosBancários do Norte.

O encontro decorreu, mais uma vez,num contexto fortemente marcado pelostestemunhos das delegações sindicaisparticipantes sobre a atualidade socioe-conómica nos respetivos países e no BCN.O impacto da crise financeira sobre ossalários e sobre as condições de trabalho

nos bancos centrais do SEBC e as crescen-tes situações de injustiça social ficaramfortemente evidenciados nos relatóriosnacionais apresentados.

Episódios de ameaça à independênciade algumas destas instituições foram,mais uma vez, denunciados pela genera-lidade dos presentes.

Mantêm-se as preocupações relacio-nadas com situações de outsourcing emalgumas áreas de prestação de serviços.A produção, o tratamento e a circulaçãodas notas de euro continuam igualmentea ocupar uma parte significativa da agen-da deste encontro anual. Também a cons-tante degradação do diálogo social anível do SEBC – com especial incidência eimpacto nas condições de trabalho e nosdireitos sociais –, bem como a evoluçãodas diferentes redes regionais, conti-nuam a estar no centro das atenções.

Os membros do Bureau Executivo doSCECBU acompanham de perto a evolu-

ção da situação, através de estudos quepermitam uma avaliação mais concretadas condições laborais nos BCN.

Os resultados dos últimos inquéritosrealizados ("Gender", "Working Labour Con-ditions" e "Central Bank Attractiveness")foram apresentados durante a reunião.

Nos últimos meses, a implementaçãodo Mecanismo Único de Supervisão e assuas implicações a nível das condiçõesde trabalho têm quase monopolizado aatenção dos representantes dos traba-lhadores.

Esta foi uma das matérias amplamen-te discutidas no encontro, tendo os mem-bros do Bureau Executivo informado osparticipantes acerca das negociaçõesem curso com o BCE, com vista à criaçãode uma plataforma de diálogo socialexclusivamente incidente sobre estasfunções, que irão envolver trabalhado-res dos BCN e de outras autoridadesnacionais de supervisão.

CGD já pagou salários por inteiro

Aadministração da CGD deu em junho cumprimento ao acórdão do TribunalConstitucional, que chumbou os cortes em vigor, obrigando à reposição integraldos vencimentos.

Ou seja, os salários pagos retomaram os valores contratuais da tabela do Acordode Empresa que existiam em 2010.

A administração da Caixa informou os Sindicatos da Febase desta decisão dias antesde os salários serem processados. Do mesmo modo, adiantou que seriam repostosretroativamente os valores dos cortes aplicados nos subsídios de férias, pagos emjaneiro.

Relativamente aos reformados da CGD, cujas pensões estão indexadas à tabela dostrabalhadores do ativo, os cortes também serão repostos. No entanto, como aspensões são processadas pela CGA, o pagamento integral ocorrerá logo que estainstituição esteja em condições de fazê-lo.

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Banca l CONTRATAÇÃO

Revisão global do ACT

Negociações complicam-seUm eventual acordo sobrea revisão do ACT do setor

bancário parece mais difícilde alcançar face à intransigência

das instituições de crédito (IC)em matérias consideradasfundamentais pela Febase

TEXTO: INÊS F. NETO

Oprocesso de revisão global doACT do setor bancário voltou acomplicar-se na última sessão,

realizada no dia 10. Depois de as par-tes terem acordado fazer um esforçopara atingir, até ao final de julho, umconsenso nos temas onde as divergên-cias são mais profundas, o grupo nego-ciador das IC (GNIC) chegou à mesa denegociações com uma postura poucodialogante, respondendo a algumasdas propostas da Febase com um "não"absoluto.

Também os Sindicatos da Federaçãoreafirmaram a sua posição inabalável

se acusado o GNIC de retroceder emalgumas posições já assumidas.

Embora sem que tenha sido alcança-do um consenso, houve algum desen-volvimento, nomeadamente nas cláu-sulas respeitantes à isenção de horá-rio e ao descanso compensatório aosábado.

À hora de fecho desta edição, a Fe-base ponderava, após uma análise apro-fundada da ata da reunião do dia 10,efetuar mais uma ronda negocial an-tes da interrupção para férias.

Os Sindicatos da Febase informarãoos sócios de eventuais desenvolvimen-tos do processo através dos respetivossites, pelo que aconselham uma con-sulta periódica às páginas online.

em matérias consideradas de enormeimportância para os trabalhadores.

Recorde-se que naquele que é ape-lidado o núcleo central da convençãocoletiva encontram-se matérias comoo SAMS, descanso compensatório aosábado, isenção de horário, promo-ções por mérito e por antiguidade,vigência do ACT, prémio de antiguida-de, ajudas de custo e ressalvas à con-venção coletiva, que algumas insti-tuições pretendem manter.

Na reunião do dia 10, as partesdebateram alguns destes temas. Parao GNIC, as propostas da Febase sobrea vigência do ACT e as promoções pormérito/antiguidade são razão sufici-ente para a rutura do processo nego-cial em curso.

Também para os Sindicatos da Fede-ração há matérias que são cruciais eque podem vir a criar um impassequanto à continuação das negocia-ções.

No que diz respeito à mobilidadegeográfica e às despesas de desloca-ção o entendimento entre as partesestá igualmente difícil, tendo a Feba-

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12 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 15 de julho 2014

Proibidos os cortes

QUESTÕES l Jurídicas

O Tribunal Constitucionalconsiderou que os cortes salariais

constituíam um sacrifícioexcessivo e discriminatório dos

trabalhadores do setor público e,por isso, eram ilícitos

TEXTO: GOUVEIA COELHO*

Foi-nos pedido um comentário aoacórdão 413/2014 do TribunalConstitucional (TC). Já muito se

disse e escreveu sobre o assunto e, porisso, apenas se fará aqui uma brevenota de síntese.

O TC, naquele acórdão de 30.05.2014,declarou a inconstitucionalidade, com

força obrigatória geral, das normas daLei do Orçamento do Estado para 20141,que previam a redução das remunera-ções dos trabalhadores do setor públi-co (art.º 33), que instituíam a contri-buição de 5% e 6 % sobre os valoresdos subsídios de doença e desemprego(art.º115/1-2) e que fixavam novasformas de cálculo e redução de pen-sões de sobrevivência (art.º 117/1 a 7,10 e 15).

O TC fundamentou a decisão na vio-lação dos princípios constitucionais daigualdade, no caso das normas dosart.os 33 e 117, e da proporcionalidade,no caso do art.º 1152. A decisão doscortes nos salários e naqueles subsídiose pensões foi proferida na apreciaçãodos pedidos de fiscalização abstratasucessiva formulados, respetivamen-te, por um grupo de deputados do PS,

O Acórdão colocouos juízes do TC debaixodo fogo político

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RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 15 de julho 2014 ––––– 13

salariais

Questões l JURÍDICAS

por outro grupo de deputados do PCP,do BE e do PEV, e pelo Provedor deJustiça.

No caso dos cortes salariais (a quese restringe este breve apontamento),o TC manteve os critérios por si defini-dos no anterior acórdão n.º 187/20133.O referido artigo 33 da LOE2014 incidiasobre a redução remuneratória de to-dos os trabalhadores do setor público,incluindo, no que ao setor bancário ousócios dos Sindicatos Bancários da Fe-base diz respeito, os trabalhadores daCaixa Geral de Depósitos, do BPN Cré-dito, da Parvalorem e do IFAP.

A redução abrangia as remunera-ções totais ilíquidas mensais, recebi-das a qualquer título, de valor superiora 675€. Entre 675€ e 2.000€ estavaprevista a redução de uma taxa pro-gressiva entre os 2,5% e os 12%. Apartir de 2.000€ incidiria uma taxafixa de 12%.

O TC considerou que estes cortessalariais constituíam um sacrifício ex-cessivo e discriminatório dos traba-lhadores do setor público e, por isso,eram ilícitos face às citadas normas eprincípios constitucionais estabeleci-dos pela CRP.

Limitação dos efeitos**

A LOE2014 entrou em vigor em01.01.2014 e, por isso, as reduçõessalariais foram aplicadas até à data doacórdão (30 de maio). O TC, invocandoo interesse público de excecional rele-vo, restringiu os efeitos da inconstitu-cionalidade à data do acórdão, ou seja,até 30 de maio, nos termos do artigo282/4 da CRP.

Esta limitação dos efeitos do acór-dão não tem sustentação sólida, ine-quívoca. De facto, as normas inconsti-tucionais padecem desse vício, sãoilegais, desde a sua criação e, uma vezdeclarado ou reconhecido esse vícioinvalidante com força obrigatória ge-ral, ficam expurgadas do sistema jurí-dico, como se não existissem desde oinício (ou desde a criação da normaconstitucional, se posterior), valendoas normas legais anteriores revoga-das, se tiver sido caso disso e se foremconformes à Lei fundamental (art.º282/1-2 da CRP).

Compreende-se que fiquem ressal-vados os casos julgados, a menos querespeitem a matéria penal, disciplinarou de ilícito de mera ordenação sociale o TC decida que, sobre tais casos, ainconstitucionalidade declarada pre-valece também, por desfavorecer osarguidos (art.º 282/3 da CRP).

Benefício do infrator

No caso em apreço, o TC invocou o"Interesse público de excecional rele-vo" previsto no n.º 3 da norma constitu-cional do mesmo art.º 282, daí resul-tando inapelavelmente que o Governo,a LOE2014, retirou ilicitamente (violan-do a Constituição) do bolso de todos ostrabalhadores abrangidos os cortessalariais relativos aos meses de janeiroa maio, inclusive. Com a agravante deo Governo ser reincidente, pois já tinhalevado com idênticos chumbos noOE2012 e no OE2013. Ao fim e ao cabo,houve benefício do infrator e prejuízopara os milhares de trabalhadores víti-mas da infração!

E, como concluirá facilmente o pró-prio "senso comum", esse esbulho feitoa tantos milhares de trabalhadores nãodeixou de constituir "sacrifício excessi-vo e discriminatório", de que fala o TCna fundamentação do seu juízo de in-constitucionalidade.

Reposição nosubsídio de férias

Por fim, observa-se que as entidadesempregadoras estão obrigadas a pagaras retribuições salariais sem quaisquercortes (isto é, nos valores anteriores aoinício das reduções, ou seja, nos valoresde 2010, pelo menos) desde 31 de maio,inclusive, e, por maioria de razão no setorbancário, abrangendo também os subsí-dios de férias mesmo daqueles que játenham gozado as férias ou que tenhamrecebido antes de maio os subsídios pois,para além do respeito pela igualdadeentre todos os trabalhadores ao serviçoda mesma entidade (critério que foi invo-cado pela Administração Pública), acres-cem as disposições das convenções cole-tivas bancárias, que obrigam que o sub-sídio de férias seja de montante igual aoda maior retribuição mensal efetiva queocorrer no ano do gozo das férias (cf. 102do ACT comum a várias instituições, ne-gociado com a APB).

1 Lei 83-C/2013, de 31/12 – LOE2014.

2 O princípio da igualdade está consagrado noartigo 13/1 e o da proporcionalidade deriva do

artigo 2, da Constituição (CRP)

3 Acórdão que declarou com força obrigatóriageral a inconstitucionalidade de várias normas

da LOE2013 (L 66-B/12, de 31.12).

*Advogado do SBN**Subtítulos da responsabilidade da Redação

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14 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 15 de julho 2014

INQUÉRITO l O 25 de Abril e os sindicatos

40 anos de

Com o propósitode comemorar

o 40.º aniversárioda Revolução,

a revista Febaseinquiriu um conjunto

de personalidadessobre a democracia

e os sindicatos

1 – Qual a maior conquista dossindicatos com o 25 de Abril?

2 – A criação de novas estrutu-ras de diálogo social, como a con-certação social, são reflexo daconsolidação democrática?

3 – A negociação coletiva estáa ser ultrapassada por normaslegais imperativas. De que formaafeta uma das funções primordiaisdos sindicatos? Estará em causa alivre negociação?

4 – Face aos condicionalismoseconómico-financeiros do País,qual deverá/poderá ser o papeldos sindicatos nos próximos anos?

As perguntas

Com o testemunho de João Proençatermina nesta edição a publicação dasrespostas ao inquérito, realizado com oobjetivo de saber como a sociedade vêos sindicatos e como perspetiva o futu-ro do sindicalismo em Portugal.

João ProençaEx-líder da UGT"Estamos a assistira uma via extremamente perigosa"

1– Sem dúvida a liberdade sindical.Com o 25 de Abril reconquistámos a

democracia, mas a luta pela sua insti-tucionalização está indissociavelmen-te ligada à luta contra a tentativa deimpor a unicidade sindical.

Não há democracia sem Sindicatoslivres e democráticos, como bem oprova a realidade de todos os paíseseuropeus.

A Convenção 87 da Organização In-ternacional do Trabalho (OIT), que con-sagra a liberdade sindical, é uma dasoito Convenções Fundamentais, ratifi-cada por todos os países europeus epela esmagadora maioria dos países domundo.

Antes do 25 de Abril, os Sindicatosestavam amarrados a um regime cor-porativo, parte integrante da ditadura,que impedia a liberdade sindical e umanegociação coletiva livre. A greve eraproibida. A repressão imperava nasempresas. Muitos trabalhadores, in-cluindo todos os trabalhadores da Ad-ministração Pública, estavam impedi-dos de se sindicalizar.

A abertura marcelista conduziu à elei-ção de algumas direções democráticas

e à constituição de uma Central Sindicalna clandestinidade, na qual estiveramna primeira linha vários Sindicatos daUGT, como é o caso dos Sindicatos dosBancários.

Com o 25 de Abril surgiram as Confe-derações Sindicais e as ConfederaçõesPatronais, a lei da greve, o salário mí-nimo, o direito à sindicalização e ànegociação para todos os trabalhado-res e constituiu-se um Estado de Direi-to, na base de uma Constituição apro-vada por uma Assembleia da Repúblicasaída de eleições livres.

2 – Em todos os países europeus inte-grados na União Europeia existem es-truturas de diálogo social tripartido,diferindo as mesmas de país para país.

A Concertação Social nasce em Portu-gal em 1984, no período das negocia-ções de pré-adesão à União Europeia,inspirado nessa realidade. A própria leique dá origem ao Conselho Permanen-te de Concertação Social (CPCS) – Decre-to-Lei n.º 74/84, de 2 de março – foielaborada tripartidamente, por um gru-po que integrava um representante doGoverno, um representante da UGT eum representante da CIP.

As bases que enformaram a sua cons-tituição – composição, competências efuncionamento – mantêm-se ainda hoje,tendo mudado basicamente apenas oseu nome para Comissão Permanentede Concertação Social (CPCS) em 1991,após a revisão constitucional criar oConselho Económico e Social e atribuira este funções de Concertação.

Assume um papel fundamental naconsolidação democrática como estru-tura de cúpula do diálogo social.

De referir que o diálogo social euro-peu, com carácter bilateral (sindical--patronal), assistido pela Comissão Eu-ropeia, é apenas institucionalizado em1986 e a negociação coletiva europeiaem 1991.

A concertação social permitiu não sóaprofundar o diálogo nas matérias eco-nómicas e sociais, como também cele-brar compromissos tripartidos em ma-térias extremamente importantes nadefinição das condições de trabalho ede funcionamento da economia, como

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O 25 de Abril e os sindicatos l INQUÉRITO

sindicalismo livretambém intervir na dinamização danegociação coletiva e do diálogo bila-teral trabalhadores-empregadores.

3 – Quando analisamos o papel da leie da negociação coletiva podemos ve-rificar duas realidades marcadamentediferentes na definição das condiçõesde trabalho: nos países nórdicos preva-lece a negociação coletiva e nos paísesdo Sul prevalece a lei.

A negociação coletiva nos primeirosanos pós 25 de Abril era profundamen-te influenciada pela lei, limitando-seem muitos casos, para além das nego-ciações salariais, a reproduzir no seuarticulado o próprio conteúdo da lei.

O conteúdo das convenções coleti-vas foi-se libertando, negociando no-vas matérias, inovando, compatibili-zando a melhoria das condições de vidae de trabalho com a necessidade depromover as condições de adaptaçãodas empresas à mudança, no respeitopela conciliação entre vida profissionale a vida familiar.

É evidente que, em tal negociação,muitas vezes os empregadores tenta-ram impor a desregulação laboral, lu-tando os Sindicatos por combater aprecariedade e as discriminações.

Mas, para os Sindicatos e em particularpara os Sindicatos da UGT sempre este-ve presente privilegiar a chamada adap-tabi l idade negociada das condi-ções de trabalho (flexibilidade interna)face à flexibilidade externa (recursosistemático aos despedimentos e àprecariedade).

Nos últimos anos estamos a assistira uma via extremamente perigosa –recurso à lei para pôr em causa a nego-ciação coletiva e os acordos livremen-te negociados; impedimentos às por-tarias de extensão; tentativas de des-regulação laboral e facilitação da con-tratação precária.

A lei laboral deve ter sempre pre-sente a necessidade de incentivar anegociação coletiva e também a pro-teção daqueles que são o elo maisfraco na relação contratual – os traba-lhadores, combatendo nomeadamen-te a individualização das relações detrabalho.

4 – A empresa é um coletivo de em-pregadores, trabalhadores e quadros,não sendo aceitável uma visão que con-funde empresas com empresários.

Só com boas empresas há bom em-prego, mas há que ter presente que nasempresas há muitas vezes interessesdivergentes entre trabalhadores e em-pregadores.

Por isso consideramos prioritárias:– A intervenção da negociação cole-

tiva na promoção de uma justa distri-buição da riqueza e da promoção doemprego;

– Uma concertação social capaz dediscutir matérias estruturantes de mé-dio prazo – emprego, formação, políticade rendimentos, trabalho de qualidade

–, no quadro de um modelo de desen-volvimento assente nas qualificações,na inovação e na qualidade e não nosbaixos salários;

– Aproximação da negociação coleti-va à realidade da empresa e o reforçodas condições de participação dos tra-balhadores na empresa;

– A defesa do Estado de Direito.A saída da atual crise exige atuações

a nível europeu e a nível nacional decombate à austeridade e em defesa docrescimento e do emprego.

Os Sindicatos são as organizaçõesmais representativas da sociedade ci-vil, tendo um papel fundamental naconstrução de uma democracia departicipação.

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16 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 15 de julho 2014

TEMPOS LIVRES l Nacional

Futsal

Remontada para o título

Quatro anos depois da últimaconquista, o Norte volta a terum campeão de futsal. Final

emocionante consagra GD BPI

TEXTO: PEDRO GABRIEL

Coimbra foi a cidade escolhida para arealização da final-four do 38.º Cam-peonato Interbancário de Futsal, nos

dias 6, 7 e 8 de junho. Em disputa estive-ram as equipas do GD BPI e da Team FootActivobank, pelo Sul e Ilhas; do GD BPI, peloSBN, e dos Educadores do Xuto, pelo SBC.

O sorteio ditou uma meia-final entre asduas equipas lisboetas, numa reediçãoda final do Sul e Ilhas. Desta feita oresultado foi diferente, com o GD BPI aconseguir levar a melhor, por 4-2. Naprimeira parte, André Pires inaugurou o

marcador aos 14', com Miguel Silveira aigualar à saída para o intervalo, aos 19'.

Na etapa complementar, Miguel Pinto eTiago Dias fizeram os tentos do GD BPI.Rogério Gomes ainda reduziu a um minutodo fim, mas foi insuficiente para a TeamFoot Activobank garantir um lugar na finale tentar a revalidação do título conquista-do no ano passado, em Penamacor.

Na segunda meia-final, a tarefa reve-lou-se bem mais complicada para o GD BPIdo SBN, que venceu os Educadores do Xutopela margem mínima. Depois de uma par-tida equilibrada e quando já toda a gentepensava no prolongamento, Pedro Oliveirarematou certeiro para o fundo das redes ecolocava os nortenhos na rota do título.

Último minuto de ouro

Antes da final realizou-se o jogo de atri-buição dos 3.º e 4.º lugares, entre Team FootActivobank e Educadores do Xuto. Foi maisfeliz a equipa lisboeta, ao triunfar por 4-1,com Bruno Correia a inaugurar o marcadorlogo à passagem do minuto 3. O golo doempate da equipa do Centro chegou cincominutos depois, por Bruno Lopes. Ao inter-valo registava-se a igualdade.

Na etapa complementar, a Team FootActivobank entrou de forma determina-da e apontou mais três golos, por RuiMorgado e Hugo Valentim (2).

O jogo de todas as decisões trouxe opormenor de ter sido disputado entreequipas do Banco BPI. O troféu pareciabem encaminhado para o conjunto deLisboa, depois dos golos de Tiago Dias,

aos 8' da primeira parte, e de FilipeCarapinha, aos 3' da segunda. No entan-to, o GD BPI do SBN não baixou os braçose chegou ao empate em dois minutos.Cristiano Costa bisou (5' e 7') e recoloca-va o GD BPI na discussão pelo resultado.A remontada viria a completar-se noúltimo minuto de jogo, com um golo deRui Carvalho. Depois da meia-final emo-cionante, o GD BPI voltava a resolver aquestão ao cair do pano.

O resultado penalizou o GD BPI do Sul eIlhas, depois de desperdiçar uma vanta-gem de dois golos, mas acaba por premiaro inconformismo dos homens do GD BPI doNorte, que assim sucedeu à Team FootActivobank como campeão nacional.

De referir que Cristiano Costa e AndréPinto, do GD BPI, foram eleitos melhormarcador e guarda-redes menos batidoda final, respetivamente. A taça "discipli-na" foi para Os Educadores do Xuto.

O terceiro lugar do pódio foi ocupadopela Team Foot Activobank, do SBSI

A equipa do SBNsagrou-se campeã

A vice-campeã GD BPI, do SBSI

Cristiano Costa (GD BPI/SBN),o melhor marcador do campeonato

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RevistaRevistaRevistaRevistaRevista FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE FEBASE 15 de julho 2014 ––––– 17

TEXTOS: PEDRO GABRIEL

Ténis

SBSI arrecada todos os troféus

Os tenistas do Sul e Ilhasestiveram em grande destaque

ao conquistarem todos ostroféus nas várias categorias

em disputa

A31.ª edição do Torneio Interban-cário de Ténis conheceu a suafinal nacional nos dias 17 e 18 de

maio, tendo contado com concorrentesoriundos do SBSI, do SBC e do SBN.

Como já é hábito neste tipo de iniciati-vas, o espírito de convívio e camarada-gem bem como o enorme desportivismoentre todos os concorrentes ficou bemevidenciado.

Durante a fase de qualificação foi possí-vel assistir a jogos de grande qualidade,com os tenistas a quererem marcar pre-sença nas finais das respetivas categorias.

Na categoria Seniores, o jogo decisivodisputou-se entre concorrentes do Sul eIlhas, com Diogo Palma a levar a melhorsobre Nuno Crispim. Filipe Lima (SBN) eFilipe Rebelo (SBC) terminaram, ex-ae-quo, no terceiro posto.

Em Veteranos, foi Pedro Sá (SBSI) atriunfar diante de Joaquim Costa (SBN).Na terceira posição terminaram dois con-correntes do SBSI, Hélder Martins e JoséMatos.

No escalão Veteranos +55 anos, JoãoEspinha (SBSI) conquistou o troféu aovencer Fernando Cunha (SBN). Igualmen-te do SBN, Abílio Ribeiro foi terceiro, a

mesma posição alcançada por José Nobre(SBSI).

Já na vertente Veteranos +60 anos,José Frazão (SBSI) venceu Paulo Horta(SBN), e Jorge Gonçalves (SBSI) termi-nou no terceiro lugar.

Abílio do Rosário (SBSI) sagrou-se cam-peão da categoria Veteranos +65 anos aoderrotar Vítor Sampaio (SBC). Delfim Casei-ra (SBSI) e Marques Almeida (SBN) termi-naram, ex-aequo, na terceira posição.

No feminino, foi Margarida Araújoque levantou o troféu principal. A tenis-ta do SBSI derrotou Olga Alfaiate (SBN),ao passo que Ana Catarina Silva (SBSI)foi terceira classificada.

Este fim de semana de torneio termi-nou da melhor maneira, com a entregados troféus aos vencedores.

Diogo Palma Pedro Sá João Espinha José Frazão Abílio do Rosário Margarida Araújo

Trabalhadores comemoram centenário do ex-BPSM

Cerca de 850 participantes reuniram-seno dia 28 de junho, em Santarém, para

assinalarem os 100 anos do antigoBanco Pinto e Sotto Mayor

Num dia marcado pelo revivalismo e emoção, colaboradores no ativo, reformadose familiares viajaram de vários pontos do País para assinalarem a data redonda.Destaque para a presença do representante da Comissão Executiva do Millennium

bcp (instituição em que o BPSM foi integrado em 2000), dos presidentes dos Sindicatos dosBancários, de um administrador do CNEMA – Centro Nacional de Exposições (local doencontro) e de um representante dos clientes do BPSM.

As intervenções estiveram a cargo de Ramiro Resende, da Comissão Organizadora, ede Iglésias Soares, representante da Comissão Executiva do Millennium bcp. Procedeu-sedepois às homenagens, que incluíram os fundadores, António Vieira Pinto e Cândido SottoMayor, e os acionistas de referência, Manuel Henriques e António Champalimaud – todosrepresentados pelas respetivas famílias.

O empregado mais velho, Manuel Leitão, de 98 anos, e o com mais antiguidade, ManuelMeira, de 93, também foram distinguidos, não tendo marcado presença por razões desaúde. As homenagens estenderam-se a Fernando Teixeira de Almeida, como empregadode maior sucesso, a Adelino da Conceição Bastos, pelo Empreendedorismo e Colaboração,e a Rui Nabeiro, em representação de todos os clientes do banco.

Um espetáculo musical abrilhantou um dia já de si perfeito e que perdurará para semprena memória de todos os que o viveram.

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18 – Revista – Revista – Revista – Revista – Revista FEBASEFEBASEFEBASEFEBASEFEBASE 15 de julho 2014

TEMPOS LIVRES l NacionalTEXTOS: PEDRO GABRIEL

Surfcasting

João Feira bisa vitóriaO pescador do SBSI voltoua ser o mais forte e bateu

a concorrência pelo segundoano consecutivo.

Coletivamente, tambémcontribuiu para o triunfo

da sua equipa

Afinal nacional do 7.º CampeonatoInterbancário de Surfcasting tevelugar no dia 17 de maio, na praia

de Vieira, em Vieira de Leiria, e contoucom a participação de 44 concorrentes.

Com 680 gramas de pescado, João Feira(GD Santander Totta/SBSI) sagrou-se cam-peão nacional, feito que alcançou pelo

cou, com 150 gramas, tendo superado aperformance de Rui Nunes (Millenniumbcp/SBC), com 100 gramas capturadas.

O maior exemplar do dia foi pescado porSilvério Velez. Tratou-se de um robalo com510 gramas.

GD Santander Tottadomina prova

Os concorrentes do GD Santander Tottaestiveram em grande forma, pelo que nãofoi de estranhar terem conseguido triunfara nível coletivo.

A equipa GDST1, composta por SilvérioVelez, João Agualusa e pelo campeão JoãoFeira, obteve seis pontos e arrecadou otroféu para o Sul e Ilhas.

No segundo lugar, com 10 pontos, ter-minou o GD BPI (SBC), de Rui Nunes, PedroVeiga e Rui Prata.

Já no último lugar do pódio ficou a equipado Sul e Ilhas do GD BPI. Manuel Carvalho,João Santos e Álvaro Carvalheiro chega-ram aos 16 pontos.

A entrega dos prémios aos vencedoresaconteceu durante um jantar que reuniutodos os concorrentes e onde os laços daamizade e camaradagem saíram, maisuma vez, fortalecidos.

segundo ano consecutivo. A competir nazona B, Feira levou a melhor sobre José Sá(GD Santander Totta/SBSI), que conseguiu200 gramas.

Na zona C, o vencedor foi Silvério Velez(GD Santander Totta/SBSI), que alcançou550 gramas no total. José Florenço (GDSantander Totta/SBSI) terminou em se-gundo, com 520 gramas.

Finalmente na zona A, Fernando Ribeiro(Millennium bcp/SBN) foi quem mais pes-

Pesca de Alto Mar

Vilamoura consagra Bruno FerreiraChegou ao fim mais umcampeonato interbancáriode pesca de alto mar, numaderradeira prova dominadapelos pescadores do SBSI

Avila algarvia acolheu, no dia 31de maio, a final nacional do 38.ºCampeonato Interbancário de

Pesca de Alto Mar, que contou com aparticipação de 18 concorrentes oriun-dos dos três Sindicatos dos Bancários.

Numa prova muito bem disputada ondeimperou o espírito de camaradagem edesportivismo, Bruno Ferreira (BancoPopular/SBSI) sagrou-se campeão nacio-nal, ao capturar 25 exemplares que lhevaleram 960 pontos. Na segunda posição

terminou Camilo Baía (GD SantanderTotta/SBSI), com 20 exemplares e 830pontos. A alguma distância ficou JoãoNunes (GD Santander Totta/SBSI), com12 capturas a valerem 640 pontos e oterceiro posto.

Camilo Santos (Montepio Geral/SBSI) finalizou no quarto lugar, com 13exemplares e 580 pontos, a mesmapontuação alcançada por João Nunes(Banco BPI/SBC) mas com mais umacaptura. Joaquim Pinto (BES/SBN) foio melhor concorrente nortenho, com15 exemplares e 520 pontos.

Esta foi uma prova dominada pelospescadores do SBSI, que colocou quatroconcorrentes nos cinco primeiros lugares.

Destaque ainda para o maior exem-plar do dia, uma bica de 48 cm, cap-turada por João Nunes (SBSI/GD San-tander Totta).

… e o campeão

A equipa vencedora...

Bruno Ferreira, rodeado pelos outros dois laureados

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UGT/Viseu aprova Plano de AtividadesNo II Congresso da União,os delegados votaram porunanimidade a estratégia

sindical para o próximoquadriénio e elegeram

os novos dirigentes

TEXTO: MANUEL TEODÓSIO

Aeleição dos dirigentes e a aprova-ção do Relatório de Atividades domandato que agora findou e do

Plano para o seguinte marcaram o IICongresso da UGT Viseu, que se realizoudia 31 de maio, no Solar dos Peixotos.

Tanto o documento referente ao manda-to de 2010-2014 como o que traça as linhasorientadoras para o próximo quadriénioforam aprovados por unanimidade.

O Plano de Atividades para 2014-2018tem por lema "Sempre com os Trabalha-dores". Nele a UGT/Viseu assume o com-promisso de dar continuidade ao trabalhodesenvolvido no mandato anterior, colo-cando sempre em primeiro lugar os inte-resses dos trabalhadores e a paz social.

No decorrer dos trabalhos foram aindaeleitos, por votação secreta, os dirigen-tes para os próximos quatro anos, numa

lista de continuidade liderada por ManuelTeodósio Martins Henriques, do Sindicatodos Professores da Zona Centro.

Na sessão de encerramento usaram dapalavra o secretário-geral da UGT, CarlosSilva, o presidente da Câmara Municipalde Viseu, Almeida Henriques, a presidenteda UGT, Lucinda Dâmaso, e o presidente daUGT Viseu, Manuel Teodósio.

Carlos Silva elogiou o trabalho desen-volvido pela UGT/Viseu, lembrando quehá quatro anos nem sequer uma salahavia e agora já tem um "Training Center"e um "Office Center", onde também pres-ta um excelente apoio aos trabalhadoresdesempregados.

Desbloquear a negociação coletiva

Na sua intervenção, o secretário-geralgarantiu que a UGT defende os trabalha-dores, afirmando não ter a certeza se aoutra central sindical fará o mesmo, poisparece estar mais preocupada em ser obraço armado do PCP, com o único obje-tivo de fazer cair o Governo.

O líder da central referiu ainda que essanão é a preocupação da UGT, que seempenha em manter sempre a portaaberta, com este ou qualquer outro Go-verno, na via do diálogo e da concertação.

Carlos Silva afirmou que há duas maté-rias que têm de ser rapidamente desblo-queadas: a negociação coletiva e o au-mento do salário mínimo nacional.

Na senda do secretário-geral, tambémoutros dirigentes destacaram nas suasintervenções as novas instalações, no-meadamente ao "Office Center", onde estãoinstalados não só os serviços administra-tivos da UGT/Viseu, como o pólo de atendi-mento, o gabinete de inserção profissio-nal (em parceria com o IEFP) e o gabinetemédico. Também se encontram ali sedia-dos outros Sindicatos, como o SPZC e oSITRA, e o "Training Center", um espaçoonde funcionam as formações do Pólo doCEFOSAP, do IEFP e do Clube de Xadrez.

No final dos trabalhos os delegadoscelebraram o quarto aniversário da União,comemorado na véspera.

Sindicato organiza 1.º Encontro de Bancários

Com o objetivo de juntar a famíliabancária, o Encontro destina-sea sócios no ativo e reformados

TEXTO: SEQUEIRA MENDES

OSindicato dos Bancários do Centrovai levar a efeito este ano, pelaprimeira vez, um grande Encontro

de Bancários – no ativo e reformados.A Quinta do Ti Lucas, em Vale Coimbra,no concelho de Pombal, foi o local eleito.

Trata-se de uma quinta muito agradável ebem localizada, enquadrada em termospaisagísticos entre Leiria e Pombal.

A ideia é juntar, numa única festa, toda afamília bancária do Sindicato e proporcionara todos momentos de convívio e amizade.Oportunamente, o SBC fará chegar aos as-sociados mais informações sobre o Encon-tro, bem como as respetivas fichas deinscrição.

A quem se inscrever, o SBC disponibiliza-rá transporte em autocarro, com partidasnas capitais de distrito: Leiria, CoimbraViseu e Guarda.

Juntar todos os bancários tem sido umatradição e uma preocupação. Este vai ser ooitavo ano em que isso acontece. Até 2013apenas houve um encontro de bancáriosdestinado essencialmente aos reformados,porém, desta vez, o objetivo é alargar aconfraternização aos bancários e familiaresno ativo, pelo que espera-se que estainiciativa tenha grande acolhimento.

Os dirigentes da central sindical, acompanhados pelo edil de Viseu

Os delegados durante os trabalhos

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Notícias l Bancários CentroBancários Centro

TEXTO: SILVINO MADALENO

Um grupo de cinquenta associados,oriundos dos quatro distritos quecompõem o SBC, puseram os pés

ao caminho no dia 18 de junho e rumaramaté Mafra, a fim de desfrutarem a suaobra monumental, cuja importância his-tórica e patrimonial impressionam qual-quer visitante – pela sua extensão, boaconservação, acervo, biblioteca e a suabela igreja, com os órgãos de tubos.

O passeio começou pela visita guiadaao Palácio e Convento, onde os guiasexplicaram que este património teveorigem numa promessa do rei D. João V,para que a rainha Maria da Áustria, suaesposa, lhe desse um filho varão. A cons-trução teve início em 1717 foi concluídaem 1730. Conta 880 salas, 300 celas,4.500 portas e janelas, 154 escadarias e29 pátios interiores.

Também foi "confidenciado" ao grupoque era uso nas cortes europeias do séc.XVIII, incluindo a portuguesa, as pessoastomarem banho apenas três vezes nasua terrena passagem – por altura donascimento, do casamento e do funeral–, que o rei rapava o cabelo porque tinhapiolhos e daí o uso daquela peruca queaparece nas imagens do monarca.

Devido à grande extensão que os refor-mados tiveram de percorrer – só o corre-dor que liga os aposentos do rei aos darainha tem 232 metros –, o corpo pediadescanso. Foi o que os visitantes fizeram,aproveitando o intervalo da visita paraum almoço ligeiro. Os "trabalhos" foramretomados com a visita guiada à TapadaNacional de Mafra, que data da mesma

Reformadosvisitam Mafra

época do Palácio e era onde a Cortecaçava sempre que habitava o Palácio.A visita incluiu uma demonstração defalcoaria com diversas espécies, comoáguias, falcões, corujas, etc., um momen-to de elevado interesse e complexidade.

Finalmente, a Tapada foi percorrida decomboio, com passagem pelos locais demaior interesse para a observação dasespécies da fauna e da flora existentes,tendo merecido maior atenção os ga-mos, os veados e os javalis em liberdade.

O passeio conclui-se com os reformadosum pouco cansados dos solavancos docomboio e pelo pó que se soltava daspicadas térreas que constituíram o percur-so, só compensados com um lauto lancheno regresso, em Caldas da Rainha.

O grupo de meia centenade associados ficouimpressionado com

a monumentalidade da vila

Pesca de Rio

José Silva Ferreira vence 2.ª prova de apuramento

O pescador do BCP atingiu 1.880 gr., que lheproporcionaram uma vitória absoluta

TEXTO: ANTÓNIO PIMENTEL

A segunda prova de apuramento de pesca de rio doSBC teve lugar dia 14 de junho, na pista deMontemor-o-Velho. Compareceram 36 pescado-

res bem-dispostos e plenos de força e vontade paraapanhar peixe, tendo à sua espera um dia com excelen-tes condições para a prática da modalidade.

A pista foi dividida em três zonas, saindo vencedorda Zona A, José Ferreira da Silva, do BCP, com umpescado de 1.880 gr., seguido de António Cascão, doBES, com 1.680 gr., e de Carlos Alberto Marques (CCAM),com 1.500 gr.

Na zona B o melhor foi Paulo Figueiredo (BCP), com1.360 gr., seguido por João Pimentel Santos (BCP), com1.300 gr., e Vaz Mendonça (BES), com 0.940 gr.

Na zona C, José Costa Pinto (BPI), com 1.870 gr., foi omelhor classificado, com Hélder Gustavo Almeida (BCP),com 1.045 gr., e Rui Nunes (BPI), com 1.005 gr., ficandonas segunda e terceira posição, respetivamente.

A terceira e última prova de apuramento vai reali-zar-se na pista da Ratoeira, em Celorico da Beira, no dia5 de setembro.

Uma pausana Tapada

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Notícias l Bancários Centro

Bancários Centro

Educação e trabalho em debateA última tertúlia do ciclo

"Controvérsias ao vivono espaço público

da educação e o legadode 40 anos de democracia"

teve como tema as promessasda escola e a incertezada inserção no mundo

laboral. Carlos Silva e ManuelCastelo Branco foram

os oradores

TEXTO: AMÍLCAR COELHO

O insucesso e o desemprego nãosão necessariamente inevitá-veis, defenderam Carlos Silva,

secretário-geral da UGT, e de ManuelCastelo Branco, presidente do ISCA-Coimbra, no debate "A Educação e omundo do trabalho: entre as promes-sas da escola e a incerteza dos modosde inserção no mundo laboral", quedecorreu na Biblioteca Municipal daNazaré no dia 25 de junho.

Dada a excecional qualidade dos doisoradores, o debate foi muito interes-sante, nomeadamente no que se refereàs dificuldades sentidas pela Escola nosúltimos anos, em preparar os alunosportugueses para um mercado de tra-balho extremamente crítico em ter-mos de precariedade e de desemprego.

Mas, como foi sustentado pelos doisoradores, há outros caminhos além do

insucesso e desemprego e outras vozesque têm que ser escutadas, sob pena demergulharmos numa crise ainda maisprofunda.

A esperança não será uma palavra vãdesde que os homens e as mulheres deboa vontade queiram ir ao encontro deum mundo mais solidário e mais justo,no qual a batalha da educação e doacesso ao mundo laboral é da maiorimportância para o Portugal democrá-tico e verdadeiramente aberto à pes-soa dos portugueses, como foi salienta-do no seminário.

Enriquecer a democracia

Este foi o último dos debates do ciclo"Controvérsias ao vivo no espaço públi-co da educação e o legado de 40 anos dedemocracia", uma iniciativa organiza-

A revista Febase agradeceà Câmara Municipal da Nazaré

a cedência das fotos

da pela União de Leiria da UGT, conjun-tamente com o Instituto Superior deCiências Sociais e Políticas da Universi-dade de Lisboa (ISCSP-Cidadania), oCentro de Formação da Associação deEscolas dos Concelhos Alcobaça e Naza-ré (CFAEAN), a Câmara Municipal daNazaré (CMN), o Agrupamento de Esco-las da Nazaré Amadeu Gaudêncio, aEscola Profissional da Nazaré e o Exter-nato D. Fuas Roupinho, além de outrasorganizações da área da ComunicaçãoSocial.

O ciclo consistiu num conjunto deseminários destinados a professoresdos ensino básico e secundário, mastambém ao público em geral, nomea-damente associados da UGT e outrosativistas sindicais.

O objetivo principal foi contribuir parao enriquecimento do debate democráti-co em torno de temas estruturantes daEducação, reavivando a tradição datertúlia e da controvérsia, e celebrandoao mesmo tempo quatro décadas dedemocracia em Portugal.

Tendo em conta o valor e notoriedadedo conhecimento e das vivências quetem demonstrado em matéria de ques-tões educativas, os oradores são convi-dados a partilhar as suas próprias expe-riências como especialistas nestasmatérias.

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Notícias l STAS - Actividade SeguradoraST

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STAS elege delegado sindical no ISPArmando Pinheiro Santos foi

eleito representantedo Sindicato no Instituto

de Seguros de Portugal por86% dos trabalhadores

inscritos

TEXTO: JOSÉ LUÍS PAIS

O ISP é a autoridade de supervisãoda atividade seguradora, resse-guradora, mediação de seguros

e de fundos de pensões.

Concurso "Ser Criança"

Sindicato dá prémios às melhores fotografias

Um especial obrigado a todosos pequenos participantes

que nos presentearam coma magia da infância

TEXTO: PATRÍCIA CAIXINHA

No âmbito das comemorações doDia Mundial da Criança, em 1 dejunho, o STAS lançou um desafio

fotográfico aos filhos dos seus associados.A ideia era os jovens artistas fotogra-

farem um momento que retratasse o quepara eles significa ser criança. Apelou-seà criatividade e ao gosto pela fotografiae aconteceram momentos mágicos.

A participação, ainda que tímida, mere-ceu umas boas risadas do júri enquantofazia a escolha das melhores fotografiaschegadas.

Foi um momento muito gratificante edivertido, que nos transportou para o tem-po em que também fomos crianças.

Um especial obrigado a todos os peque-nos participantes que nos presentearamcom a magia de ser criança, reforçando aimportância de todos nós sermos eterna-mente crianças, em qualquer idade.

O STAS, também com magia, fez sair dasua cartola três prémios mágicos para asmelhores fotografias do concurso.

No 1.º escalão (até aos 6 anos), o grandevencedor foi o Vasco Xavier de Castro (3anos), que vai receber 1 Pack Picasso,contendo: 1 avental de pintura, 1 pack de

5 guaches, 1 bloco especial de pintura e 1paleta de madeira, tudo da marca Giotto;e 1 turno no Campo de Férias Aberto daAssociação Jovens Seguros.

No 2.º escalão (7 aos 9 anos), o fotógrafovencedor foi Eduardo Mendonça dos SantosCarvalho (8 anos), premiado com 1 Hea-dphones e com 1 turno no Campo de FériasFechado da Associação Jovens Seguros.

No 3.º escalão (10 aos 12 anos), a autorada melhor fotografia foi a Bianca DjamilaXavier Ferreira (11 anos), que contará com1 impressora/multifunções e 1 turno noCampo de Férias Fechado da AssociaçãoJovens Seguros.

Todos os prémios têm o patrocínio daSETOFFICE e da Associação Jovens Seguros.

Continuem a fotografar, a divertirem-see, sobretudo, continuem a ser crianças!

Não menos importante será o tra-balho a desenvolver, que contribuadecisivamente para o engrandecimen-to do número de associados no ISP.

O ato eleitoral decorreu no dia 20 dejunho e os eleitores pronunciaram-semaciçamente quanto à lista concor-rente: 86% dos inscritos no cadernoeleitoral pronunciaram-se favoravel-mente quanto ao candidato em sufrá-gio.

Deste modo, foi eleito Armando Pi-nheiro Santos, a quem auguramos umótimo trabalho sindical e que contará,obviamente, com o apoio desta Dire-ção.

Sendo o STAS o Sindicato maioritárionesta instituição, era importante a exis-tência de um representante sindical,pelo que desencadeámos o processoque permitisse a sua eleição.

A intenção de eleger o delegadosindical conferia, à partida, o objetivoredobrado de se criarem melhorescondições para que todos os associa-dos tenham uma melhor ligação como Sindicato, de forma mais personali-zada e imediata. E garantir, também,as diligências para a melhoria do seubem-estar, nomeadamente em arti-culação com a Comissão de Segurançae Saúde no Trabalho.

"Gelado", Vasco Castro"Barquinhos", Eduardo Carvalho "Amizade", Bianca Ferreira

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Sindicato único:um projeto imparável

TEXTO: RUI RISO*

Penso chegado o momento de con-siderar não ser nunca demais fa-lar sobre o projeto do sindicato

único, como se tornou hábito designar.A elaboração dos estatutos continua e

encurta-se o tempo entre a sua conclu-são, análise e debate nos órgãos e com ossócios, até à necessária consulta aosassociados de todos os Sindicatos sobreeste projeto.

Nunca é cedo demais para refletirmossobre o assunto, para formar consciên-cias, para nos disponibilizarmos a ul-trapassar os obstáculos, para mani-festações claras de vontade.

Sendo a história das organizaçõesfundamental para compreender o pre-sente e perspetivar o futuro, é nela quedevemos apoiar-nos para interpretar oque se tem passado à nossa volta,sobretudo no movimento sindical dosetor financeiro. É muito bom ter orgu-

"Ou se é ou não se é, ou se quer ounão se quer. Assumam-se de vez"

lho no passado e em tudo o que seconseguiu e consolidou; já o futuro é difícilprever, mas todos sabemos que não seráigual ao passado.

O aparecimento de novos sindicatosdirigidos a setores específicos nadaacrescentou ao movimento sindical por-tuguês, porque não introduziram altera-ções profundas nem na contratação cole-tiva nem nas relações entre sindicatos eassociados.

Ao contrário, quer os sindicatos deempresa quer os de categorias profissio-nais reproduziram a contratação e omodelo de apoio social – mas dividiramo setor, com tudo o que de negativo temessa divisão, nomeadamente na capaci-dade reivindicativa e negocial, e mesmono equilíbrio e justiça na distribuição debenefícios no setor da saúde.

É importante lembrar que quando secriaram novos sindicatos e novos SAMS,estes arrancaram apenas com trabalha-dores no ativo, com tudo o que de vanta-gem isso pode representar na relaçãoentre a receita e a despesa, durante anos,até haver um paralelismo com os outrosno que respeita à relação ativos/refor-mados. Não esquecendo, ainda, que pelomenos um dos novos sindicatos nem temSAMS nem subscreveu qualquer IRCT.

Temos então dois dados importantesque podem ser – e serão – reforçados coma criação do sindicato único: SAMS e con-tratação coletiva, sendo que esta, com aFEBASE, já se aproxima bastante do queserá no futuro, embora haja sempre espa-ço para novos modelos de organização.

Um terceiro dado, e talvez o mais difícilde ultrapassar, será a aglutinação dasestruturas, tendo em conta que não sepretende um sindicato mais distante dosseus sócios, mas de maior proximidade eagilidade nessa relação, na atividade sin-dical propriamente dita e no apoio nasaúde. Sabendo à partida que as assime-trias regionais existentes em Portugalnão poderão ser ultrapassadas, o seuimpacto deve ser minimizado, além de,obviamente, ter de se encontrar umasolução para a representatividade, deforma a que todos se revejam no novosindicato.

O alargamento ao setor financeiro –incluindo trabalhadores da banca e dosseguros, com SAMS e sem SAMS, – não énada de novo, porque já hoje os Sindica-

tos acolhem essa realidade. E não é des-piciendo referir que tendo em conta arealidade atual, o sindicato único arran-cará com mais de 60.000 associados.

Os que defenderam este projeto em des-favor da constituição da FEBASE – não per-cebendo, ou não querendo perceber, que acada momento devem aproveitar-se asoportunidades de convergência, ainda quemais tarde possam revelar-se incompletase terem de ser procurados outros caminhos– vão ter uma ocasião única de contribuirpara esta construção, ajudando a retirar docaminho os obstáculos já existentes ounovos com que nos deparemos.

São alguns destes, aliás, que se referemà FEBASE como um órgão para acolherdirigentes sindicais, quando sabem, por-que a integram, que os dirigentes são osmesmos e o somatório de reuniões é igualou menor, pois umas substituem e/oueliminam outras.

Sabia-se à partida que não iria ser fácil,porque a sê-lo e perante a vontade detantos (não de todos) decerto já teria sidoconstituído. Mas também sabemos quehaverá sempre tentativas de manipula-ção da informação, procurando parar oimparável.

Esta dificuldade em sair do "sim… mas"ou do contra permanente mesmo reco-nhecendo que se está a percorrer o cami-nho certo, inventando razões, criandosuspeições e penumbras na transparên-cia com que sempre atuamos, colocandodúvidas nas soluções que antes apoia-vam começa a estar a mais num sindica-lismo sério em que os nossos sóciosconfiam, porque dele veem resultados.

Ou se é ou não se é, ou se quer ou nãose quer.

Neste caso como em tudo na vida nãohá meias decisões. Assumam-se de vez.

*Presidente da Direção do SBSI

Pretende-se uma estrutura de maiorproximidade e agilidade na relação com

os associados, na atividade sindicalpropriamente dita e no apoio à saúde

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Bancários Sul e Ilhas

A quarta fragata armada mais antiga do mundo navegou100 mil milhas ao longo da sua existência recheadade histórias. Agora é um interessante navio museu,

que os sócios do SBSI conheceram pormenorizadamenteTEXTO: INÊS F. NETO

Considerada já uma das mais interes-santes iniciativas culturais do Sindi-cato, "Convívio com Arte" prosse-

gue, proporcionando todos os meses umduplo encontro: com um local seleciona-do pela sua história estimulante e dosparticipantes entre si, que formam já umgrupo coeso.

Foi assim mais uma vez no final demaio, quando quase três dezenas de só-cios e seus familiares responderam aorepto do Pelouro dos Tempos Livres eforam conhecer o navio museu Fragata D.Fernando II e Glória, atracada no cais deAlmada. Esta visita teve ainda o aliciantede prolongar o convívio num almoço degrupo, onde à mesa se partilharam co-mentários e experiências de vida.

O cicerone José Vale, da UniversidadeNova de Lisboa e um profundo conhecedorda História naval portuguesa, transformoua visita numa viagem ao passado, tantos ospormenores transmitidos, as pequenashistórias contadas e a enorme boa vontadeem esclarecer as muitas dúvidas de umgrupo interessado e curioso.

A "D. Fernando", como é carinhosamen-te apelidada, teve uma vida longa e cheiade vicissitudes. A última fragata à vela daMarinha nacional foi construída em Da-mão, na então Índia portuguesa, e logocomeçaram as peripécias. O processo ini-ciou-se em 1823 com o envio dos projetos,mas só sete anos depois a edificação teveinício. Em 1843 terminou a construção do

casco e o navio foi para Goa, onde seriamcolocados os mastros e aparelhado. Aviagem inaugural ocorreu em 1845. Afragata partiu de Goa em janeiro, tendochegado a Lisboa em junho.

O próprio nome do navio suscita dúvi-das. Embora a versão oficial explique queao nome do Rei se juntou Glória em honrada Rainha Maria Glória, a tradição goesadefende tratar-se de uma homenagem aNossa Senhora da Glória.

Certo, certo, é que a quarta fragataarmada e a oitava à vela mais antiga domundo navegou 33 anos, percorrendo100 mil milhas náuticas – qualquer coisacomo cinco voltas ao globo.

Em 1889 beneficiou de alterações, sen-do adaptada a escola de artilharia naval,terminando sem glória quando em 1963um violento incêndio lhe destruiu boaparte. O que restou da fragata permane-ceu encalhado no Tejo, até que em 1992 foiposta a flutuar e removida posteriormen-te para os estaleiros de Aveiro. Objetivo:recuperá-la para ser exposta na Expo 98.

Como explicou José Vale, o atual naviomuseu não é uma réplica, mas uma re-construção a partir de 15% do original."Algumas vigas enterradas no lodo noséc. XIX foram desenterradas e utilizadasna reconstrução”. Também a figura de D.Fernando colocada na proa é a original.

A recuperação foi financiada pelo Go-verno, com o apoio de muitos mecenas,individualidades e empresas. Entre eles

contam-se o Grupo BES, BdP, CGD, Portu-gal Telecom, BCP, CTT, CML, António Ro-quette Ricciardi, José Manuel Jardim Gon-çalves ou José Oliveira e Costa.

Percorrendo os quatro andares da "D.Fernando" – convés, bateria, coberta eporão –, os visitantes puderam observarcomo era a vida a bordo no séc. XIX. Osnavios eram simultaneamente de guerrae de transporte de pessoas e mercadorias.E embora ela tenha sido construída comofragata de guerra, mais vezes percorreu osmares em viagens de transporte.

A guarnição variava entre 145 e 379homens, consoante as peças de artilharia abordo, mas há registo de uma jornada com360 almas a partilharem o mesmo espaço.

Enquanto examinavam as várias áreasda fragata – as mesas corridas que sedesmontavam, os ganchos para prenderas camas de lona, a sala do comandante,o gabinete do cirurgião, a cozinha e o"curral" (onde ficavam ovelhas, galinhase outros animais) – o grupo do Sindicatoficou ainda a saber que os portuguesesforam os percursores do ar condicionadoao inventarem o "papagaio", uma estru-tura em lona que fazia o ar fresco entrarno interior do navio.

Mais uma vez, um sábado memorável.

Notícias l Bancários Sul e Ilhas

Convívio com Arte

D. Fernandoe a sua fragata

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sTEXTOS: PEDRO GABRIEL

Pesca de Rio

António Ferreiramais forte

O pescador do CA Team 1venceu a 2.ª prova, que teve

lugar no Maranhão. A nívelcoletivo, a equipa do GD BST

destacou-se

Aderradeira prova antes da finaldo Sul e Ilhas teve lugar no dia 14de junho, tendo contado com a

participação de 69 concorrentes dividi-dos por seis zonas.

O pescador mais feliz foi António Fer-reira (CA Team 1), que alcançou 16.540gramas na zona B, seguido de JoséBernardino (CMBCP A), com 13.800 gra-mas pescadas na zona D.

Com 10.700 gramas na zona F, CarlosLaranjeira (CA Team 1) alcançou a ter-ceira posição, enquanto Luís Mota (GDBanco BPI 2), com 9.700 na zona E, ficouem quarto lugar.

Fernando Ferreira (Clube GBES 1) foi omais forte na zona C, com 7.540 gramas,tendo por isso alcançado a quinta posição.

Outro concorrente do Clube GBES 1,Alberto Costa, terminou em sexto, de-pois de ter conseguido 6.660 gramas nazona A.

Na classificação geral, João Feira(GDST 1) segue na frente com três pon-tos e um total de 11.500 gramas. Fer-nando Ferreira é segundo com os mes-mos pontos e 8.080 gramas. João Can-deias (CA Team 1) também conta comtrês pontos, mas com 7.100 gramas,seguindo na terceira posição.

GD BST lidera

A nível coletivo, destaque para avitória do GD BST, de João Feira, JoãoAgualusa, Manuel Pinheiro e António

Margarido, que totalizou 9 pontos con-tra os 10 da CA Team 1, de AntónioFerreira, Carlos Laranjeira, João Can-deias e Luís Costa.

Na terceira posição terminou o ClubeGBES 1, de Fernando Ferreira, AlbertoCosta, Pedro Fernandes e António Da-mas, com 13 pontos.

Na geral, o GD BST segue na frente,com 21 pontos, logo seguido do ClubeGBES 1, com 24. O GD Banco BPI 1,composto por Manuel Carvalho, Fer-nando Custódio, Carlos Silva e JoséDuarte, é terceiro classificado, com 27pontos.

A final do Sul e Ilhas realizou-se a 28de junho, no Cabeção, e dela daremosconta em futuras publicações.

Tiro

Pontaria certeira vale taça a Pedro Borralho

O concorrente do Clube GBES ficoua nove da centena de pratos a atingir

e sucedeu assim a David Ferreiracomo campeão do Sul e Ilhas

Afinal do Sul e Ilhas do 17.º Cam-peonato Interbancário de Tiroteve lugar no dia 14 de junho, no

Campo Vale das Pedras, na Ota, tendocontado com a participação de 30 con-correntes.

Disputada em quatro pranchadas namodalidade de Fosso Universal, estaprova teve no equilíbrio a sua caraterís-tica mais forte.

Com a impressionante marca de 91pratos atingidos (22-21-23-25), PedroBorralho, do Clube GBES, sagrou-se cam-peão do Sul e Ilhas, superando um triocomposto por Fernando Moreira, DavidFerreira e João Gouveia, todos do GDBST,que acertaram num total de 89 pratos.Ventura Ferreira (GDBP) e José Confra-

ria (GDBBPI) classificaram-se em quin-to e sexto lugares, respetivamente,mercê dos 88 pratos atingidos.

Com esta vitória, Pedro Borralho triun-fou igualmente na categoria Seniores,superando João Gouveia e Ventura Fer-reira.

Já na categoria de Veteranos, FernandoMoreira foi o melhor classificado, seguidopor David Ferreira e José Confraria.

Carlos Santos (GDBST) e Elisa Mealha(CMBCP) venceram nas categorias Su-per Veteranos e Senhoras, respetiva-mente.

A final nacional da competição reali-zou-se no dia 28 de junho, em Leiria, edaremos conta dos respetivos resulta-dos em futuras publicações.

Pedro Borralho éo novo campeão

do SBSI

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TEXTOS: FRANCISCO JOSÉ OLIVEIRA

Considerando que a medicina nãodeve ser apenas curativa, mas es-sencialmente preventiva, e na con-

vicção de que desta forma se prestará umserviço que permite evitar surpresas de-sagradáveis a quem recorre aos ServiçosClínicos apenas em situações de enfermi-dade, o SAMS Norte, a exemplo das açõesdesenvolvidas em anos anteriores, vai

Rastreios gratuitos no SAMS

Durante os meses de agosto esetembro, o Serviço

de Assistência Médico-Socialdo Norte proporciona

aos beneficiários rastreiosoftalmológicos, pulmonares e

de patologia mamária

efetuar, a título totalmente gratuito eaberto a todos os beneficiários, os se-guintes rastreios:

Rastreio de Patologia Mamária: Desti-nada aos beneficiários com idade igual ousuperior a 30 anos.

Rastreio Pulmonar: Para todos os be-neficiários.

Rastreio Oftalmológico: Para benefi-ciários com idade entre os 3 e os 9 anos.

Estes rastreios efetuam-se durante osmeses de agosto e setembro e a inscriçãodeverá ser feita na delegação a que o sóciopertence, ou no Posto de S. Brás: presen-cialmente; pelo telefone 225071616, das14 às 17 horas; pelo fax 22507614 ou peloemail ([email protected]).

Para mais informações, os beneficiá-rios devem contatar os serviços do SAMSNorte, dentro das horas de expediente.

O SBN, através da Delegaçãode São João da Madeira, vailevar a efeito, nos dias 4 e 5

de outubro, um passeio à Galiza.Do programa, que se inicia em S.

João da Madeira, consta uma visitapela manhã a Baiona, que se prolon-gará até ao almoço, após o que, pelatarde, serão visitadas A Toxa e Lanza-da, terminando o dia com um cruzeirona ria Arousa, com jantar a bordo –mariscada e festa da queimada.

No dia 5, o autocarro partirá comdestino a Santiago de Compostela, ondeos participantes gozarão da manhãlivre para visitar a cidade e a catedral.O almoço terá lugar num restaurantelocal. De tarde, e já no regresso a S. Joãoda Madeira, haverá ainda tempo parauma visita a Combarro.

As inscrições, limitadas e consi-deradas por ordem de chegada, te-rão o custo de 115€ para associa-dos e cônjuges, e de 120€ para nãosócios. Crianças até 12 anos pagam60€ ou 65€, conforme sejam ounão filhos de sócios.

Para qualquer esclarecimentodeverá ser contatada a delegaçãodo SBN de São João da Madeira,pelos telefones 256201550 ou256201552; fax 256829668 ou [email protected]

Passeio à Galiza comcruzeiro na ria Arousa

Delegaçãode S. João da Madeira

SBN continua a acompanhar trabalhadores

Despedimento coletivo no BIC em tribunal

O processo judicial estáa correr termos no Tribunal

de Trabalho de Cascais.Sindicato patrocina nesta

ação cinco bancários

Em 2013, e após fusão por incorporação do Banco Português de Negócios, o BIC operou umdespedimento coletivo que envolveu cerca de uma centena de trabalhadores. O SBN acompanhoutodo o processo, opondo-se frontalmente ao mesmo e, desde logo, questionou a sua legalidade.

Na verdade, o único critério a presidir a este despedimento foi uma seletiva e discriminatória escolhados trabalhadores a despedir, subvertendo-se, assim, toda a lógica e regime legal sobre os critériosde escolha dos trabalhadores a despedir no âmbito de um despedimento coletivo.

O SBN, tal como os sindicatos bancários da Febase, prontificou-se a impugnar individualmente –através dos Serviços Jurídicos/CTC – as decisões de despedimento dos associados.

O processo judicial está a correr termos no Tribunal de Trabalho de Cascais – que é o tribunalcompetente por ter sido nessa área que mais trabalhadores do BIC foram alvos do despedimento –sendo que o SBN, através dos advogados que compõem os Serviços Jurídicos/CTC, patrocina nessaação cinco bancários (o SBC patrocina um e o SBSI patrocina dois).

Mediante marcação prévia

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Pelouro de Dinamização Sindical, da Sindicalização e dos Órgãos Consultivos

"Os associados constituem o mais P – Como poderão caraterizar-se o

desígnio e a missão do vosso Pelouro?R – Em primeiro lugar, pela presta-

ção de todo o apoio aos associados doSBN, através da prática de um sindica-lismo de proximidade. Digamos queesta é a razão primeira da nossaexistência. Por isso temos vindo a visi-tar os balcões da área geográfica deinfluência do sindicato, ou seja, desdea Mealhada até Bragança, através daDireção ou das comissões sindicais dedelegação e de empresa, para apoiare auscultar os anseios de todos ossócios. Convém realçar que temos umaestrutura (composta por 13 comissõessindicais de empresa e 12 de delega-ção) atuante, dinâmica, eficiente emuito próxima dos sócios, que faz aponte com a Direção.

P – Qual o ponto de situação quanto aocumprimento do ACT?

R – O cumprimento do ACT é algo quenos preocupa muito, designadamenteno que respeita às condições de traba-lho, ao clima social e ao horário detrabalho. Só neste primeiro ano de man-dato já pedimos mais de uma centena deintervenções à Autoridade para as Con-dições de Trabalho, que – diga-se emabono da verdade –, tem correspondidode forma pronta e atuado cirurgicamen-te, o que tem permitido uma maioreficácia das ações desenvolvidas.

Prestar apoio a todosos sócios através

de um sindicalismo de proximidade é a razão

de ser do Pelourode Dinamização Sindical

e Sindicalização e dos ÓrgãosConsultivos do SBN,

sublinham José AntónioGonçalves (coordenador)

e António Coimbra

P – No que diz respeito à fixação deassociados, tudo passa apenas peloPelouro?

R – Não, nem tudo, porque o SBN, àsemelhança dos outros dois sindicatosverticais – o SBC e o SBSI – tem outrasatividades, nomeadamente nas áreasda cultura, do desporto, do lazer e daformação, que nos permitem tambémalavancar esse objetivo.

Clima de incerteza

P – Que análise fazem sobre a situa-ção com que os bancários estão atual-mente confrontados?

R – Claramente temos de enquadrá-lano período de incerteza, de preocupaçãoe de grandes pressões, resultantes doincumprimento do ACT com o alegadointuito de cumprimento de objetivosinternos dos bancos. Pelo que nos édado a perceber no terreno, nas inúme-ras visitas aos locais de trabalho queefetuamos, existe um clima de apreen-são, de instabilidade e de incerteza dosbancários quanto ao futuro do setor. Eisto é de tal forma escandaloso e revol-tante que temos conhecimento de quemuitas instituições estão a admitirapressadamente estagiários, atravésdos programas do IEFP – ou seja, mão deobra barata e pau para toda a colher –o que lhes permite incentivar as resci-sões e as reformas antecipadas (neste

caso, registe-se que o número até nemtem sido significativo).

P – O que pensam para o Pelourorelativamente ao futuro próximo?

R – Tendo em atenção o que estádeterminado em sede do Código do Tra-balho, o SBN está a remodelar a atualrede de delegados sindicais, com o con-tributo da estrutura. Por outro lado, jásolicitámos às comissões sindicais dedelegação e de empresa para que comesta rede se aproximarem ainda maisdos associados, através de uma presen-ça também ainda mais assertiva nosbalcões e nos serviços centrais, até por-que os delegados sindicais são o primei-ro ponto de contacto, nos dois sentidosda comunicação, entre o sindicato e osassociados, sobretudo relativamente aoconhecimento in loco dos diversos pro-blemas que afetam a classe. Por outrolado, pretendemos manter o ritmo deuma visita semestral às áreas sindicaise às instituições bancárias nelas exis-tentes e da área da sede.

P – No que diz respeito aos reforma-dos, quais os vossos propósitos?

R – Já que nos fala nesse tema, pode-mos dizer que pretendemos implemen-tar, à semelhança do que foi feito numpassado recente, um plano de contactoe de convívio com os nossos associadosreformados, que passará por reuniões

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Notícias l Bancários NorteBancários N

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importante património do SBN"

Integram também este Pelouro todos os restantes membros dos Corpos Gerentes.Compete em especial ao Pelouro:a) Acompanhar, intervir e coordenar as comissões sindicais de empresa, de delegação, de reformados e de Higiene e Segurança no Trabalho,

e articular ações conjuntas com as comissões de trabalhadores dos bancos;b) Incrementar a sindicalização e fomentar iniciativas que levem a suster pedidos de demissão de associados;c) Promover e coordenar o calendário de visitas a balcões, quer na área da sede quer na área das delegações;d) Realizar reuniões com as estruturas sindicais para esclarecimentos sobre os processos negociais em curso e outras matérias de índole

sindical;e) Tem a seu cargo 13 comissões sindicais de empresa, que envolvem 50 pessoas: Banif, Barclays Bank, PLC, BBIC, BBPI, BBVA, BdP, BES,

BPP, BST, CEMG, CGD, MBCP e Montepio Crédito - IFC;f) Tem a seu cargo as comissões sindicais de delegação, que envolvem 48 pessoas: Aveiro, Braga, Bragança, Chaves, Guimarães, Mirandela,

Penafiel, Peso da Régua, S. João da Madeira, Valença, Viana do Castelo e Vila Real;g) Tem a seu cargo a Comissão Sindical de Reformados, constituída por sete elementos;h) Cerca de 300 delegados sindicais eleitos nas várias instituições bancárias;i) Coordenar a atividade dos órgãos consultivos (GRAM - Grupo de Ação de Mulheres, Comissão de Quadros e Técnicos, e Comissão da

Juventude, constituídas por cinco elementos cada).

tem vindo a ser bastante reativado,através de uma série de iniciativasque tiveram início em abril e que sus-citaram uma resposta muito significa-tiva por parte das associadas. Agora énosso propósito continuar e aprofun-dar ainda mais este trabalho, designa-damente nas perspetivas cultural, des-portiva e de formação, até porque paratal temos continuado a receber inúme-ras solicitações. De resto, aproveita-mos o ensejo que nos é propiciado poresta entrevista para solicitarmos atodas as colegas, estejam no ativo oureformadas, que nos façam chegar aspropostas que entendam por bem, nosentido de nos transmitirem quais asatividades que mais gostariam de verrealizadas no âmbito deste Grupo. Cáestaremos para as analisar e para, namedida do possível, as pôr em prática.

Campanhade sindicalização

P – O Pelouro está a trabalhar naquestão da angariação de novos asso-ciados?

R – A Direção encontra-se a analisar amelhor forma de pôr em marcha, a médioprazo, uma campanha de angariação denovos sócios e de fixação dos atuais, oque passa pela sensibilização dos novoselementos recrutados pelas instituições- apesar de serem em número diminuto

–, pela divulgação intensiva da excelên-cia do nosso SAMS e pelo cabal esclare-cimento de bancários que não estejaminscritos no SBN, por desconhecimentodas reais vantagens comparativas quetemos para lhes oferecer.

P – Com tantas tarefas pela frente, aestrutura sindical certamente vai serchamada a um trabalho ainda maisaturado…

R – Sem dúvida. Aliás, pretende-seque tenhamos uma estrutura sindicalainda mais eficiente e ainda mais dinâ-mica, com resposta sempre pronta paratodas as solicitações a que seja chama-da. Para tal, vamos efetuar um curso deformação da área sindical, que incluiuma parte de contratação coletiva eoutro módulo referente ao SAMS, paraque todos os membros da estruturaestejam devidamente habilitados acorresponder aos anseios e às necessi-dades dos associados e a responder àsquestões que estes lhes coloquem.

P – Fica um espaço para dirigiremuma mensagem aos associados…

R – Os associados do SBN sabem quepodem contar com o seu Sindicato nestesmomentos de adversidade, de incerteza ede instabilidade no setor. Têm todo onosso apoio efetivo e incondicional. E ébom não esquecer que o SBN será sempreaquilo que os seus associados quiserem.

nas 12 áreas sindicais e no Grande Por-to. Estes convívios destinar-se-ão àanálise e discussão dos problemas queos afetam, e neles estarão presentes aComissão Sindical de Reformados e ele-mentos da Direção. Apoiamos, tam-bém, anualmente, a comemoração doDia do Bancário Reformado, do Dia Sé-nior e de muitas outras iniciativas quepromovam o convívio e o bem-estardos sócios reformados.

Apoio às Comissões

P – Quanto à Comissão de Juventude?R – Quanto a ela, manterá o seu

convívio anual, quando a Direção as-sim o entender.

P – E relativamente à Comissão deQuadros e Técnicos?

R – Este é um órgão de articulaçãomais difícil, como facilmente se com-preende dadas as funções específicasde quem a integra e para quem asiniciativas são dirigidas. Neste mo-mento, estamos a pensar numa formade mobilizar mais este grupo específi-co de associados, apesar das dificulda-des laborais que lhes são inerentes.

P – No que diz respeito ao Grupo deAção de Mulheres…

R – Bem, o GRAM esteve algo ador-mecido durante algum tempo, mas

Competências

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