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Jovem Aprendiz Rural- 2010 Apoio:

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Page 1: Sindicato

Jovem Aprendiz Rural-2010

Apoio:

Page 2: Sindicato

"A natureza faz pensar na unidade da variedade: as flores, ainda que diversificadas entre si, desabrocham juntas na

estação que desperta, assim como os frutos amadurecem juntos na estação da colheita." (Giancarlo e Valentino

Salvodi)

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Formar e Promover o Homem no Campo........................................................................................I

Programa “Jovem Aprendiz Rural” Pardinho 2010.......................................................................II

Bambu.......................................................................................................................................06,07

Preparo de Canteiros......................................................................................................................08

Plantio Direto...........................................................................................................................09,10

Compostagem...........................................................................................................................11,12

Minhocultura............................................................................................................................13,14

Instalação do Pomar.......................................................................................................................15

Abelhas..........................................................................................................................................16

Ranicultura....................................................................................................................................17

Leite Orgânico e seus Derivados...................................................................................................18

Silagem em bolsa...........................................................................................................................19

Doma Racional.........................................................................................................................20,21

Bovinocultura de Corte Nelore.....................................................................................................22

Inseminação Artificial............................................................................................................23 a 25

Agrotóxico.....................................................................................................................................26

Brucelose.......................................................................................................................................27

Dermatobiose................................................................................................................................28

Page 4: Sindicato

O SENAR tem como missão o “desenvolvimento de ações de FPR e atividades de PS voltadas para o homem rural, contribuindo com sua profissionalização, integração na sociedade, melhoria da qualidade de vida e pleno exercício da cidadania.” Registra também princípios de caráter permanente que estabelece regras de conduta l e Diretrizes conjunturais, determinadas pela gestão institucional.

Os objetivos principais do SENAR são organizar, administrar e executar, em todo território nacional, a Formação Profissional Rural (FPR) e a Promoção Social (PS) de jovens e adultos, homens e mulheres que exerçam atividades no meio rural, assistir a entidades empregadoras na programação e elaboração de programas de treinamento no próprio emprego; estabelecer e difundir metodologias de ensino da FPR e PS; coordenar, supervisionar e fiscalizar a execução dos programas e projetos de FPR e PS e assessorar o governo federal em assuntos de FPR e PS.

As ações do SENAR são organizadas e desenvolvidas de forma sistematizada, seguindo um processo de planejamento, execução, acompanhamento, avaliação e controle. São ações educativas, que visam o desenvolvimento do Homem rural, como cidadão e como trabalhador, numa perspectiva de crescimento e bem-estar social. Para isso, o SENAR conta com equipe técnica, multidisciplinar, responsável pela condução dos trabalhos e com equipe de instrutores, previamente preparados em uma metodologia de ensino ideal para repassar seus conhecimentos técnicos ao trabalhador e produtor rural.

Ao fim de cada programação de Formação Profissional Rural ou Promoção Social realizada pelo SENAR, são entregues certificados aos participantes que tenham obtido desempenho satisfatório e/ou freqüência mínima exigida para o exercício competente da ocupação,

sendo válidos em todo território nacional e contribuindo para a padronização qualitativa das ações do SENAR nos Estados.

Aprender a fazer fazendo” é o princípio metodológico do SENAR, que enfatiza a necessidade de atuação através de um processo de ensino onde a atividade prática se torna de vital importância à aprendizagem. Para isto, os locais escolhidos para a execução das ações sempre estão relacionados a uma situação real de trabalho, onde os treinandos participam ativamente das ações mobilizando os conhecimentos, habilidades e atitudes adquiridas de forma a desempenhar as atribuições profissionais com competência e segurança, alcançando níveis esperados de produtividade.

Os agentes do SENAR envolvidos no processo de formação profissional e promoção social do cidadão do campo, mobilizadores, supervisores, instrutores e técnicos são capacitados e reciclados na metodologia educacional desenvolvida e difundida pela Instituição.

 

Fonte:© 2007 - SENAR - Administração Centra

Contato: [email protected]

 

Os alunos do Programa Jovem Aprendiz Rural Pardinho-2010 . Semeando em bandejas, em aula prática na Fazenda dos Bambus.

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O programa tem como objetivo fundamental proporcionar ao jovem aprendiz, a educação profissional básica e genérica necessária ao trabalho em todas as atividades produtivas do meio rural.

 

A concretização desse objetivo requer uma atuação educacional voltada para o desenvolvimento de competências fundamentais para a vida, o trabalho e o exercício da cidadania.

 

O Programa Jovem Aprendiz Rural ocorre durante os meses de Abril até Novembro, de segunda a sexta-feira, das 13 ás 17hs. As aulas teórico-pedagógicas acontecem na sede do Sindicato Rural, e as aulas práticas na Fazenda dos Bambus. Na Fazenda dos Bambus já se encontra em plena formação uma horta conhecida como “Horta Mandala”, resultado do trabalho de toda equipe do nosso programa - aprendizes, instrutores e demais colaboradores.

 

Agora, você vai conhecer esse sistema de produção que, numa área bem pequena e com poucos recursos, consegue garantir comida e gerar renda. Este é o modelo de horta mandala, onde os canteiros estão dispostos em círculos e não em linhas retas. Plantam-se verduras,

legumes, cereais, frutas, ervas aromáticas , medicinais e flores. Diversidades de plantas atraem diversidades de insetos que polinizam e se autocontrolam. Caminhos devidamente projetados facilitam o manejo, a irrigação e a colheita. Fertilizantes orgânicos repõem os nutrientes e a cobertura morta mantém a umidade e protege sua maior riqueza: o solo.

 

A Horta Mandala tem diversas vantagens, pois permite o aproveitamento máximo da água e da terra, tem custos de produção menores que os da irrigação tradicional e permite usar áreas bem pequenas. Ela é, portanto, ideal para a agricultura familiar.

 

Princípios para trabalhar com a Horta Mandala

1. Plantar o máximo que puder, utilizando o menor espaço;

2. Usar o mínimo de energia, para a máxima produção; 3. Promover o envolvimento de toda a comunidade;

4. Nada se perde, tudo se aproveita;

5. Trabalhar com a natureza e não contra ela.

 Fonte: www.primeirasletras.org.br

 

 

Horta Mandala do Programa Jovem Aprendiz Rural na Fazenda dos Bambus

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Milenar e belo.

Leve, versátil e renovável.

Não é por menos que o Bambu vem se firmando como alternativa à madeira e contribuindo para uma arquitetura – e um mundo - mais sustentável.

Além disso, o Bambu é uma planta cheia de fatos curiosos e interessantes.

Homenageando esta planta que batiza esta Fazenda, trazemos até você uma coletânea de vinte informações que vai lhe surpreender. Confira:

1. O Bambu não é uma árvore, mas sim uma gramínea.

2. O Bambu chega a crescer, em condições favoráveis, um metro a cada 24 horas.

3. O Bambu, diferentemente das árvores, já brota naquele que será seu maior diâmetro. Ele não engrossa com o tempo, apenas chega à sua maturação.

4. O Bambu, quando seu broto se forma, já tem em sua estrutura tudo aquilo que será na fase adulta. Por exemplo, todos os entrenós já estão formados, com seus diafragmas próximos uns dos outros. O que ele faz em seu crescimento é apenas distanciá-los uns dos outros. Cortando-se um broto de bambu em sua formação, já é possível saber quantos entrenós terá o colmo (vara) de Bambu em sua fase adulta.

5. A parte mais velha de um colmo (vara) de Bambu não é sua base, como acontece com as árvores, mas sim a parte da extremidade superior, a sua ponta.

6. Algumas espécies, como o “Guádua Angustifólia” e o “Dendrocálamus Giganteus”, chegam a atingir 30 metros de altura.

7. Os entre-nós furados são ótimas moradias para abelhas.

8. Já existem mais de 5.000 utilidades cadastradas para o Bambu.

9. Com o Bambu laminado pode-se fazer todo o tipo de objeto, desde tampos para móveis, passando por painéis de automóveis, instrumentos musicais e até gabinetes para computador, mouse e teclado.

10. No Brasil, o Bambu é utilizado de diversas formas, desde suporte para varais, construção civil e móveis, passando por utensílios de culinária, luminárias e pequenas peças decorativas.

11. O Bambu é de longe a planta que mais se aproxima da sustentabilidade plena: uma touceira de bambu, se bem manejada, poderá ser explorada por mais de cem anos sem nunca agredir o meio ambiente.

12. Algumas espécies, dependendo do solo e das condições climáticas, podem levar até dez anos para que seja possível colher os primeiros colmos no diâmetro e comprimento final da espécie. No entanto, após a primeira colheita, todo ano se terá novos colmos maduros para serem colhidos, desde que tenha sido adotado um manejo correto das touceiras.

13. O broto de algumas espécies de Bambu, em sua fase inicial, é muito apreciado na culinária, substituindo com vantagens o palmito.

14. O Bambu tem potencial para substituir toda a madeira retirada das nossas matas e ainda, em certas condições, muitos outros materiais como plásticos, metais, vidros, cerâmicas, etc.

15. O incentivo e a prática da cultura do Bambu geraria milhares de empregos, desde a mão de obra mais simples até a mais capacitada.

 

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16. Nos locais de reflorestamento para exploração, nunca mais seriam vistos pontos de terra nus. Isto porque, diferente do que ocorre com os reflorestamentos de eucalipto, nunca se corta toda a plantação, apenas os colmos maduros, visto que o Bambu se renova a cada ano. Nas espécies de bambu de porte maior, esta maturação se dá dos três aos quatro anos. Então, se são cortados os Bambus maduros, com três anos de idade, ainda ficam aqueles com dois anos e os com um ano. Isto faz com que o local continue protegido, aumentando consideravelmente a quantidade de florestas e proporcionando uma significativa absorção do CO2.

17. Uma floresta de Bambu, segundo estudos, chega a absorver 20% mais CO2 que uma floresta de árvores.

18. Existe Bambus no mundo inteiro, desde o nível do mar até as maiores altitudes.

19. Em todo o mundo, são aproximadamente 1.300 espécies de Bambu, sendo que as nativas no Brasil chegam a aproximadamente 300.

20. A facilidade em se trabalhar o Bambu, devido a linearidade de suas fibras, é tamanha que apenas com ferramentas simples e manuais, como um bom canivete, uma folha de serra e lixa para madeira, se consegue fazer peças maravilhosas, enquanto que com o emprego de ferramentas mais sofisticadas, o limite das criações é a imaginação de cada um.

Fonte: http://www.fazendadosbambus.com.br/bambu.php

Fazenda dos Bambus: aprendizes e instrutores na estufa de mudas.

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O solo dos canteiros deve ser revolvido até 30 cm de profundidade, retirando inços, pedras e raízes.

 

Adicionar adubo animal de curral bem curtido, cerca de 2 kg/m² de solo. Se colocar adubo de aves, também chamada de cama de galinheiro, poderá colocar somente a metade.

 

Adicionar também 50 gramas de cal apagada/ m². A cal apagada, também chamada cal hidratada (CaOH) é fonte de cálcio para as hortaliças.

 

Se o solo original do seu canteiro for muito argiloso, coloque também um balde de areia para cada 2,0 m².

Misturar tudo muito bem, puxar a terra com a enxada para

fazer um camalhão de 15 a 20 cm de altura, nivelar o topo do canteiro, regar e deixar assentar por alguns dias antes de plantar.

 

Sementes de inços brotarão e você poderá retirar antes de plantar as hortaliças.

 

Pode, no entanto, já deixar a borda do canteiro pronta, evitando que desabe com as chuvas.

  Para começar a plantar suas hortaliças aguarde de 8 a 10 dias após a colocação destes materiais recomendados no canteiro.

Na véspera do dia de plantar, regue bem o espaço ou então aguarde por uma chuva antes.

 

Canteiros: medidas ideais

 

A largura do canteiro deve ser de no máximo 1,0 metros para facilitar o acesso ao meio para tirar inços ou colher.

O ideal é fazer com 3 a 4,0 metros de comprimento deixando uma passagem.

 

Os caminhos ao redor dos canteiros poderão ter cobertura com lajes, pisos, maravalhas ou cavacos, sendo desaconselhado o uso de britas, porque se enterram no solo e se quiser modificar o tamanho ou a posição do canteiro terá de peneirar tudo para se livrar delas.

 

Fonte: www.fazfacil.com.br/jardim/hora_solo.html

Aprendizes e instrutores Pardinho 2010 preparando canteiros, plantando e fazendo manutenção na horta mandala.

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O Sistema Plantio Direto (SPD) é um sistema de manejo do solo onde a palha e os restos vegetais são deixados na superfície do solo.

 

O solo é revolvido apenas no sulco onde são depositadas sementes e fertilizantes. As plantas infestantes são controladas por herbicidas. Não existe preparo do solo além da mobilização no sulco de plantio.

Considera-se que para o sucesso do sistema são fundamentais a rotação de culturas e o manejo integrado de pragas, doenças e plantas invasoras.

 

Reduzir a erosão, melhorar as condições físicas e de fertilidade do solo, aumentar o teor de matéria orgânica, nutrientes e água armazenada no solo e diminuir o consumo de combustíveis com a manutenção da produtividade das culturas indicam o SPD como o sistema para alcançar a sustentabilidade da agricultura, com redução dos impactos ambientais.

 

Desde 2001, o SPD brasileiro é indicado pela FAO (Fundo das Nações Unidas para a Agricultura) como modelo de agricultura.

 

VANTAGENS AGRONÔMICAS

- Controle da erosão.

- Aumento da água armazenada no solo.

- Redução da oscilação térmica.

- Aumento da atividade biológica.

- Aumento dos teores da matéria orgânica.

- Melhoria da estrutura do solo.

 

CONTROLE DA EROSÃO

  O SPD é um sistema de manejo muito eficiente no controle da erosão. A palha sobre a superfície protege o solo contra o impacto das gotas de chuva, reduzindo a desagregação e o selamento da superfície, garantindo maior infiltração de água e menor arraste de terra. As perdas de nutrientes, proporcionais às perdas de terra e água, são também menores no SPD. Considerando a área ocupada por culturas anuais no Estado de São Paulo, cerca de 2.800.000 ha, calcula-se que, sob sistemas convencionais de cultivo, seriam perdidas, anualmente, 33 milhões de toneladas de terra e 4 3 bilhões de m de água na forma de enxurrada. Em SPD essas perdas anuais seriam reduzidas significativamente.

 

TEMPERATURA E UMIDADE DO SOLO

 

O SPD se beneficia com a cobertura do solo pela palha e com a pouca mobilização da superfície. Com o aumento da cobertura de 30% para 80%, a temperatura da superfície é reduzida até em 4 ºC e a oscilação da temperatura do solo durante o dia também diminui, com benefícios para o desenvolvimento das plantas. Com uma cobertura morta de cerca de 70%, a evaporação do solo reduz-se para cerca de 1/4. Assim, a retenção de água é maior, podendo representar uma economia até de 30% de água em algumas áreas de produção irrigada ou a manutenção da produtividade em áreas de sequeiro quando ocorrem veranicos.

 

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VANTAGENS ECONÔMICAS E OPERACIONAIS

 

- Economia de combustível.

- Aumento da vida útil das máquinas.

- Necessidade de menor volume de chuvas para o trabalho da terra.

- Maior controle sobre a época de semeadura.- Possibilidade de economia de fertilizantes.

 

O custo de produção no SPD é cerca de 6% a 14% mais baixo que nos sistemas convencionais. A economia de combustível é um dos fatores que mais contribuem para a redução dos custos, pois o consumo de diesel chega a ser 70% menor.

Sem aração e gradagens, a potência requerida para tratores é 30 % a 60 % menor, com aumento da vida útil de máquinas e implementos.

Com o SPD o planejamento das épocas de plantio pode ser executado com maior precisão atendendo às necessidades das culturas da safra e safrinha

 

VANTAGENS AMBIENTAIS

 

- Diminuição no consumo de petróleo (combustíveis fósseis).

- Seqüestro de carbono pelo aumento do estoque de carbono no solo e da matéria orgânica em decomposição na superfície.

- Redução das perda de solo por erosão, do assoreamento e da poluição difusa que atinge reservatórios e cursos de água.

 O QUE É PRECISO PARA ENTRAR NO SISTEMA

PLANTIO DIRETO

 

- Qualificação e treinamento.

- Correção inicial da área.

- Equipamentos adequados.

- Manejo correto de infestantes.

- Definição de culturas adequadas para rotação e cobertura do solo.

A adoção do SPD possibilita uma agricultura mais sustentável, com menor impacto sobre o ambiente e altos rendimentos de produção.

 

Fonte : www.iac.sp.gov.br

 

Visita a Fazenda Santa Fé, Cultura de Trigo e Milho Safrinha

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1. INTRODUÇÃO

 

 “O adubo denominado composto é uma mistura de todos os resíduos, restos e mais substâncias sem valor imediato, existentes ou produzidos na fazenda, reunidos e preparados para fins de estrumação”. Essa definição é de Dafert, em 1893, o primeiro Diretor do Instituto Agronômico de Campinas. Já naquela ocasião, em outros países, o uso do composto proporcionava melhores produtividades, principalmente em solos "esgotados", ou seja, de baixa fertilidade.

 

De modo geral, observa-se boas respostas das culturas à utilização de adubos orgânicos como o esterco animal e tortas de oleaginosas. Esses materiais, porém, tem disponibilidade limitada. A compostagem é uma maneira de multiplicar várias vezes o volume dos adubos orgânicos chegando a um produto final com valor semelhante a tais adubos.

 

Descrevemos aqui o processo de compostagem a partir da utilização do bagaço de cana com o esterco animal tendo em vista principalmente, o aumento de disponibilidade do bagaço de cana em diversas regiões do estado de São Paulo e de outros estados do Brasil. Dentre os principais estercos animais destacam-se os bovinos, eqüinos, de galinha e frango de corte e os suínos. Além dos materiais citados, outros podem ser empregados tais como a casca de café e resíduos vegetais de colheitas.

 

 2. ESCOLHA DO LOCAL PARA COMPOSTAGEM:

 

O preparo do composto orgânico em condições aeróbicas não causa odor. Porém, a experiência demonstra que nem sempre a aeração do material durante a compostagem é realizada satisfatoriamente, razão pela qual pode ocorrer exalação de mau cheiro. Recomenda-se escolher um local distante de moradias,

observando-se também a direção dos ventos no local onde será instalado o galpão para preparo do composto orgânico. Deverá ser construído um barracão aberto em suas laterais, com o comprimento dependendo da quantidade de matéria-prima a ser tratada e com largura aproximada de 12 metros e altura aproximada de 5 metros. O piso deverá ser concretado e com desnível para as laterais, a fim de escoar o excesso de umidade. A área ao redor do barracão deverá ser de tamanho a comportar o trânsito de caminhões, carretas, além de área livre para secagem de material com excesso de umidade. Recomenda-se deixar uma área coberta próxima ao barracão para ensacamento do composto curado.

No caso de se realizar a compostagem a céu aberto, recomenda-se escolher locais planos ou com leve declive, de 2 a 3% no máximo, procurando-se compactar o solo para evitar o encharcamento da área pelas chuvas ou água de irrigação das camadas ( pilhas). Também é útil dispor-se de encerados de lona ou plásticos resistentes, para cobertura do composto em épocas de chuvas intensas.

 

3. MATERIAL DE TRANSPORTE:

 

4.1 Construção da pilha :

 

Há necessidade de trator dotado de pá carregadeira para amontoar e revolver o material em compostagem. São também necessários caminhões e caminhonetes para transporte do material. Quando se utilizar quantidades limitadas de materiais para compostagem é suficiente revirar os materiais a serem fermentados, com ferramentas manuais como garfos (forcas), enxadas e pás.Dependendo da espessura do material, poderá ser necessário picá-lo ou moê-lo, pois quanto menos espesso o material, mais rápida é a decomposição e o processo de compostagem ficará mais acelerado.  

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O material deverá ter diâmetro máximo entre 2 e 4 cm. vindo da usina (bagaço) e dos estábulos ou granjas, deverá ser empilhado um sobre o outro em camadas na forma de um sanduíche, nas seguintes proporções: quatro volumes de bagaço para 1 volume de esterco animal.

 

Faz-se a primeira camada sobre o piso com 40cm de bagaço de cana. A seguir adiciona-se sobre o bagaço, uma camada de 10cm de esterco. Novamente adiciona-se 40 cm de bagaço, e assim por diante, até atingir a altura de 1,50m.

 

Acima dessa pilha, para acelerar a compostagem e enriquecer o adubo orgânico, deve-se aplicar uma camada de 2 a 3 cm de fosfato natural em pó ou superfosfato simples em  pó.

 

A largura da pilha não deverá ser superior a 3 metros. Ver esquema da pilha na Figura 1.

 

  Figura 1. Planta de galpão para preparo do composto orgânico. O comprimento do galpão dependerá da quantidade do material disponível a ser compostado.

 

  4.2 Irrigação das camadas:

 

Caso o material esteja seco, irriga-se com água, à medida que é feita a pilha. O material deverá ficar úmido, entre 40 e 60 % de umidade, e não molhado, isto é, quando apertado nas mãos não poderá escorrer água .Se a compostagem for bem feita, o material não deve apresentar mau cheiro. A temperatura do material deve ficar entre 50° e 70°C. Acima disso, será necessário molhar novamente a pilha. 

 

 5. AVALIAÇÃO FINAL DO COMPOSTO:

 

O composto estará curado, ou seja, pronto para o uso cerca de 90 dias após o início das operações.  Quando preparado a céu aberto a cura total do composto poderá ser mais demorada, chegando a 120 – 150 dias. O composto curado (humificado) apresenta coloração escura, cheiro de bolor e consistência amanteigada, quando molhado e esfregado nas mãos.  O produto final deverá ter no máximo 25% de umidade ; pH superior a 6,0 e a  relação carbono / nitrogênio ( C/N) na faixa de 10/1 a 15/1. 

 

6.1 Época de aplicação:

 

O composto deve ser incorporado ao solo trinta dias antes da instalação da cultura. No caso de culturas perenes (como a do café e das frutíferas), este adubo orgânico deverá ser enterrado formando uma coroa ao redor das plantas. 

       

 http://www.iac.sp.gov.br

 

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A criação de minhocas é uma atividade que teve início no final de 1983, com matrizes trazidas da Itália .

  O comércio de minhocas vivas, como isca para a pesca esportiva, tem sido o grande responsável pelo desenvolvimento da minhocultura em muitos países. No Brasil, os baixos investimentos exigidos na sua criação têm levado muitas pessoas a se interessarem em explorar a minhocultura como uma fonte de carne (proteína) barata, para a alimentação de pequenos animais, como rãs, peixes, aves, camarão - de- água-doce, e, principalmente, na produção de húmus, esterco de minhoca ou vermicomposto (terra vegetal), para fins de jardinagem, florístico, de paisagismo e da agricultura em geral, capaz de proporcionar-lhes um rendimento extra.

Em todo o mundo, estima-se que existam cerca de 1.800 espécies de minhocas, ou mais de 3.000, incluindo-se as desconhecidas.

 

Reprodução

 

Os oligoquetas, como também são conhecidas as minhocas, são animais hermafroditos, isto é, apresentam os órgãos reprodutores masculinos e femininos num mesmo indivíduo. Entretanto, eles não conseguem se autofecundar, havendo a necessidade do concurso de um parceiro.

É interessante sabermos que a minhoca é hermafrodita e que após o acasalamento, cada indivíduo, sem distinção, irá produzir um casulo com até 7 ovos por dia (espécies comerciais).

 

Espécies Comerciais

 

Apenas duas espécies são criadas comercialmente:1-Lumbricus rubellus "vermelha da Califórnia

E 2- Eudrilus eugeniae, a gigante africana, de introdução mais recente, que vem se constituindo na "vedete" das minhocas, entre criadores e pescadores.

 

Criação

 

A criação é feita em canteiros de 1m de largura por 0,40m de altura e comprimento variável de 10 a 15 metros.

Para a construção do canteiro, ao nível do solo, com fundo de terra batida, podem ser usados tijolos, blocos, tábuas e o bambu aberto no meio, com uma declividade interna de 2%, para facilitar o sistema de drenagem.

 

Matéria-prima

 

Para o carregamento do canteiro, podemos usar o esterco animal curtido, lixo domiciliar ou outra fonte de matéria orgânica em decomposição, que, além de servirem como um ambiente natural para as minhocas, são usados na sua alimentação. Para tanto, o esterco de gado, o mais utilizado, deve ser fermentado-compostado.

Condução do Canteiro

 

Além da alimentação (esterco), da temperatura, da acidez, da aeração e da drenagem do canteiro, o teor de umidade é da máxima importância para o desenvolvimento das minhocas; sempre que o teor cair abaixo de 80%, o canteiro deve ser irrigado. 

 

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Colheita das Minhocas

 

A colheita pode ser feita manualmente, direto sobre o canteiro ou sobre uma mesa, junto com o húmus.

 

Alguns criadores conseguem produzir até 4kg de minhocas por metro quadrado de canteiro por mês. O preço varia de acordo com a região. A matéria orgânica humificada, no caso o vermicomposto, é de grande importância para a fertilidade de nossos solos e, conseqüentemente, para a produtividade agrícola, porque ela atua nas propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.

 

Fonte: www.infobibos.com

Alunos preparando minhocário do Programa Jovem Aprendiz Rural Pardinho - 2010

Page 15: Sindicato

A escolha do local do pomar deve ser determinada o mais racionalmente possível, pois as plantas permanecerão por muitos anos nessa área. Para evitar problemas futuros, o ideal é o planejamento geral, efetuado por um engenheiro agrônomo especializado no assunto.

 

O pomar deve ser instalado em locais com água suficiente para as necessidades das plantas, levando-se em conta possíveis planos de expansão da cultura.

 

Em relação à topografia, deve-se dar preferência a áreas de meia-encosta, com face para o norte e baixa declividade. Algumas plantas, como o kiwi e o maracujá-doce, suportam mais que outras espécies as condições com menor insolação.

 

Na escolha do local, as necessidades específicas de cada espécie a cultivar devem ser levadas em conta. No caso de espécies e cultivares de produção precoce, devem ser evitadas as áreas de baixada, sujeitas às geadas tardias.

 

Outro ponto a ser observado é a incidência de ventos fortes e frios, principalmente os do sul, que prejudicam as plantas. Para todos os casos, deve-se providenciar a instalação de quebra-ventos para diminuir os danos. As plantas utilizadas como quebra-vento, serão escolhidas de acordo com as recomendações técnicas, após estudo das condições locais, podendo ser o sansão-do-campo, a

Grevílea robusta, o capim-napier, o legustro, o margaridão, as bananeiras, o bambu, o jambolão, o alfeneiro etc. Na escolha da espécie, deve-se atentar para alguns detalhes, como a sua altura (sombreamento na cultura), o seu sistema radicular e a possibilidade de transmissão de pragas e doenças ao pomar.

Em observações práticas foi demonstrado que os solos de textura média, bem drenados e com bom teor de matéria orgânica, são os que apresentam melhores características agronômicas para o bom desenvolvimento da maioria das fruteiras. Desse modo, devem-se evitar os solos excessivamente pesados, rasos, mal-drenados e pedregosos.

 

O pomar deve ser de fácil acesso e planejado de maneira a permitir as operações de tratos culturais, colheita e, se possível, a mecanização. Deve-se ter em mente que pequenas mudas se transformarão em árvores frondosas e que ocuparão áreas e alturas consideráveis.

 

Os terrenos à beira de estradas públicas apresentam riscos de furtos e possibilitam a ocorrência de danos físicos e contaminações nas plantas, causados pela poeira e outros agentes externos. Nesse caso, a instalação de proteção do pomar com cercas-vivas ou outros métodos é imprescindível.

Fonte: http://www.cati.sp.gov.br/Cati/_produtos

Aluna plantando muda frutífera no Programa Jovem Aprendiz Rural Pardinho - 2010.

Page 16: Sindicato

Reino - Animália

Classe - Insecta

Ordem - Humenoptera

Subordem - Apocrita

Super- família - Apoidea

Nome científico - Apis mellifera

Nome comum – Abelha

 

As abelhas são insetos que vivem agrupadas em colônia dentro de colméias e são conhecidas a mais de 40 mil anos. É um inseto extremamente organizado e trabalhador. Em cada colméia existe cerca de 60 mil abelhas, há apenas uma abelha fêmea com os órgãos sexuais completamente formados, essa é chamada de rainha.

A abelha rainha nasce de um ovo e é alimentada com um alimento especial rico em proteínas, a geléia real. Sua única tarefa é a postura de ovos, ela copula uma vez com vários zangões e vive cerca de cinco anos. Seu abdômen é maior e mais claro.

 

As abelhas operárias são aquelas que de acordo com sua idade limpam a colméia, cuidam das larvas, produzem cera, constroem o favo, armazenam alimento e protegem a colméia. Pelo fato de viver em constante trabalho, vivem de um a quatro meses dependendo de seu cansaço físico.

 

O zangão nasce de um ovo não fecundado e sua função é somente reproduzir, morre pouco depois. Podem ser divididas em três categorias: sociais, solitárias e parasitas. Abelhas sociais são as que vivem em enxame, são as minorias dentro da vasta quantidade de espécies, porém a mais conhecida.

 

As abelhas solitárias fazem seu ninho a partir de células de cria onde depositam pólen e néctar e sobre estes depositam seu ovo. Feito isto as abelhas solitárias

fecham a célula e vão embora. Seu ninho pode ser construído no chão, fendas de pedras, madeira podre, caixas e até mesmo em ninhos abandonados de outros insetos.

 

As abelhas parasitas são aquelas que roubam o ninho de outras abelhas para depositar seus ovos, algumas invadem o ninho depositam seus ovos e vão embora deixando seus ovos aos cuidados da abelha dona do ninho.

 

A comunicação das abelhas é feita através de movimentos que fazem quando estão voando. Pelo cheiro elas descobrem o tipo de flor que armazena alimento, voltam à colméia e dançam para as companheiras indicando onde está o alimento.

 

As abelhas produzem o mel, a geléia real, o pólen, a própolis e o veneno. O mel é conhecido desde a antiguidade, foi o único alimento doce usado pelo homem até quando foi substituído por açúcares. O mel é o único doce rico em proteínas, sais minerais, vitaminas, enzimas, dextrinas, aminoácidos e hormônios naturais e essenciais para a vida do homem. Possui ação antibactericida como poucos alimentos.

 

 

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A geléia real contém quantidades significativas de proteínas, lipídeos, carboidratos, vitaminas, hormônios, enzima, substâncias minerais, substâncias biocatalizadores nos processos de regeneração das células.

O pólen possui elementos indispensáveis para a vida de um ser vivo pelo fato de ter bastante vitaminas, proteínas e hormônio, mas em estudo realizado na França, percebeu o ganho de peso nas pessoas que usavam o pólen para algum fim. O pólen é conhecido como o pão das abelhas.

 

A própolis é um poderoso antibiótico natural formado por ceras e resinas de brotos dentre outras partes de tecido vegetal. Leva ainda enzimas salivares e materiais inorgânicos. Possui ações bactericidas, antiinflamatórias, cicatrizantes, anestésicas e antifúngicas.

 

O veneno da abelha normalmente não é fatal ao homem. O veneno só pode ser fatal se for aplicado em grande quantidade e em pessoas alérgicas. A picada de uma abelha pode ser perigosa para ela também. A abelha quase sempre morre depois de picar um homem ou outro mamífero por causa da perda do seu ferrão.

Fonte: www.brasilescola.com

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Desde 1935 com a importação de 300 casais de Rana catesbeiana (rã-touro), por Tom Cyrril Harison, a ranicultura no país vem se solidificando dentro do contexto nacional apresentando as seguintes características: 

1º - O desenvolvimento da rã-touro no Brasil é superior ao de seu país de origem (EUA). Esta afirmativa apoia-se no desempenho da mesma para as condições brasileiras que, em média, não ultrapassa 4 meses de duração para as fases de girino e de engorda. 

2º - Desde a sua importação ela tem demonstrado uma ótima capacidade de adaptar-se aos diferentes regimes climáticos brasileiros, bem como, aos diferentes manejos físicos e alimentares típicos de cada região, o que permite que se recomende o seu cultivo nacionalmente. Este fato deve-se a sua alta rusticidade, bem como ao fato de que raríssimas ocorrências têm se registrado, sob o aspecto patológico, com a morte de rãs em caráter epidêmico.

3º - Destaca-se também a ausência quase que total (0,5 %) de gordura intercelular, livrando seus consumidores do seu acúmulo nos vasos sangüíneos, evitando-se dessa forma as enfermidades decorrentes desse fato (e.g. acúmulo de colesterol indesejável, com suas conseqüências). Acrescenta-se que a carne de rã (atualmente) está sendo recomendada por médicos na dieta de crianças com problemas alérgicos gastrointestinais, pois segundo observações, ela corrige essa sensibilidade.

4º - A comercialização da carne de rã fora do Brasil, em sua grande maioria, é proveniente de sua caça predatória. O Brasil é pioneiro no cultivo intensivo desses animais e acreditamos que esse fato deva servir para reflexões futuras, uma vez que os estoques naturais tendem a baixar devido a uma demanda sempre crescente. Ressalta-se que em virtude da consciência ecológica existente atualmente já foram elaboradas leis que proíbem a caça predatória, o que deverá favorecer o consumo de carne de rãs criadas em cativeiro.

Fonte: http://www.aquicultura.br/ranicultura.

 

Visita Técnica a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (UNESP) Botucatu.Em visita ao Ranário, o instrutor Wilson Sodré segurando uma Rã Touro Gigante

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Lucro de 100% na venda de queijos, requeijão, manteiga, feitos com leite orgânico. É o que garante o criador de Gir Leiteiro Joe Carlo, há 18 anos no ramo de orgânicos, que ofereceu no dia 27, durante a 13ª Expomilk, o maior evento da cadeia leiteira no País, uma degustação de produtos derivados de leite orgânico, beneficiados em sua fazenda, onde cria 146 animais. O objetivo do evento, realizado pela Associação Brasileira de Criadores de Gir Leiteiro (ABCGIL), foi divulgar as vantagens do produto orgânico.

 

O leite orgânico é aquele obtido de um processo de produção no qual nenhum tipo de agroquímico, como carrapaticidas, aluquímicos e antibióticos, é utilizado. Os animais recebem somente as vacinas obrigatórias, exigidas pelo Ministério da Agricultura e os medicamentos só são utilizados em último caso. Normalmente, as doenças são controladas com homeopatia, fitoterapia e técnicas preventivas. A idéia é manter o animal saudável, pois desse modo ele resiste mais facilmente às doenças e se cura mais rápido delas.

 

"A maior vantagem do leite orgânico é o mercado garantido", afirma

Joe Carlo. De fato, a preocupação com a saúde, aliada ao aumento da expectativa de vida, fez com que consumidores de todo o mundo ficassem mais exigentes e preferissem produtos saudáveis. Estimativas do BNDS, do Instituto Ambiental do Paraná (IAPAR) e do IBD (Instituto Biodinâmico para o Desenvolvimento) projetam crescimento aproximado de 30% para o mercado de produtos orgânicos, ambientalmente corretos e socialmente justos.

 

Produzir leite orgânico não é tão caro quanto se imagina. Principalmente para o produtor que já possui genética adaptada, boas condições de pastagem e de ambiente e já pratica técnicas corretas de manejo. "A produção é bastante satisfatória, chegando a 2,5 mil kg de leite por hectare, todos os anos. O custo médio por litro é estimado em R$ 0,39. A maior dificuldade é obter o suporte técnico para implantar a produção orgânica, mas já existem muitas informações de graça na internet", afirma Carlo.

Fonte: www.agronline.com.br

Alunos em visita técnica, provando derivados do leite no Sitio Caipirinha

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Em Visita Técnica a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) -UNESP Botucatu , conhecemos o Silo Pack silagem em bolsas, uma inovação no ramo da silagem.

 

Descrição de silo pack - Silagem em bolsas de 200 kg, uma nova tecnologia a serviço do produtor rural.

 

Mantendo a tradição de "vanguarda tecnológica no campo" a Sinuelo disponibiliza neste momento para o produtor rural uma nova e revolucionária alternativa na produção e armazenagem de silagem de altíssima qualidade, própria para o atendimento das necessidades de seu rebanho e ao mesmo tempo abrindo um novo campo para a comercialização de excedentes forrageiros na forma desilagem.

Ao contrário dos sistemas de fenação e pré-secado

onde a matéria prima utilizada limita-se a fibras longas (azevém, alfafa, aveia, etc.) o sistema Silo-PACK permite trabalhar com uma gama enorme de forragens, alem das utilizadas nos pré-secados, produtos tradicionais de silagem (milho, sorgo, girassol, capim, grãos úmidos, etc.), bem como outros produtos alternativos e resíduos agro-industriais (glúten de milho, borra de malte, fécula de mandioca, polpa cítrica, etc.).

A Silo-PACK é uma máquina que "embute" a silagem em bolsas de plástico flexível, com alto nível de compactação, produzindo bolas de 60 cm.de diâmetro por 80 cm de comprimento, com 200 kg. onde o material ensilado fermenta e se conserva em ambiente anaeróbico por longo período.

A forma, tamanho e peso das "bolas de silagem" facilitam o transporte e permitindo seu comércio a médias e longas distâncias o que constitui uma nova atividade rural e excelente alternativa comercial para o homem do campo.

Por suas dimensões reduzidas, as bolas de silagem

podem atender ao mercado de pequenos e médios produtores, confinadores, pecuária leiteira, cambanhas de elite, ovinocultura e caprinocultura.

Em pesquisa eletrônica encontramos mais de um fabricante neste ramo citamos o Silo Pack e o Flex Silon.

 Fonte: www.solostocks.com.br

wWw.nortene.com.br 

Flex Silon

Em visita a FMVZ, conhecendo o silo em bolsa

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No início da doma é uma fase bastante delicada, os primeiros contatos com o potro deve-se ter muita atenção, paciência e principalmente uma seqüência coerente, assim evitará erros e dores de cabeça.

 

A doma tradicional estabelece o uso da força, se trava uma luta entre o homem e o cavalo, enquanto que na doma racional, há um amansamento, uma relação de troca entre o animal e seu dono, criando uma confiança e um aprendizado que faz o animal ceder.

 

O curso de doma racional proporciona menores riscos de acidentes para domadores e usuários, desembolsando menores custos para sua manutenção, preservando a saúde e a interação com o meio-ambiente. Um sistema que consiste numa série de técnicas ordenadas, que permite nos comunicarmos com os cavalos. Cria canais de comunicação num clima agradável e de confiança mútua, onde educar um potro, por-lhe uma sela e montá-lo se consegue em tempo incrivelmente curto e com uma qualidade de mansidão muito maior.

 

  A utilização do nosso raciocínio para entender que, pela força, conseguiremos muito poucas e más coisas de um animal muito mais forte e potente do que nós. A Doma Racional nos permite chegar ao encontro da essência do cavalo, para entender que há outros caminhos para nos comunicarmos com ele, sem ser pela violência. Muitas pessoas não conseguem domar cavalos, pois desconhecem o respeito, não valorizam limites, nem cobram deveres.

Ai vão alguns "certos" e "errados" para você se orientar e ter a

chance de corrigir possíveis enganos.

  Certos

 

Aproximar de um potro em inicio da doma com tranqüilidade e segurança mesmo com cavalos desconhecidos que você não tenha contato constantemente. Pegá-los em um local onde seu espaço seja limitado, facilitando a aproximação.

 

Colocar o cabresto pelo focinho e passar por trás das orelhas conversando principalmente com o potro e outros enquanto coloca lentamente sem assustá-lo.

 

Usar voz firme e sempre igual, isto é, no mesmo tom para que o animal entenda o que você espera dele. Recompensar o cavalo com carinhos no pescoço a cada etapa executada de maneira correta, lembrando que se deve premiar no momento em que o animal realiza corretamente a tarefa pedida.

 

Encilhar o animal pelo lado esquerdo, entretanto o cavalo bem domado aceitará o manejo pelos dois lados.

 

Os cavalos têm medo dos homens e com susto poderão reagir repentinamente. Evitar dar puxões fortes.

Parar com a insistência ou aula assim que o animal realize por algumas vezes o que lhe foi pedido. Ministrar os ensinamentos progressivamente e repetidamente.•  

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Errados:

 

Não se aproximar brutalmente principalmente pela sua traseira.

  

Não repetir as palavras de comando na hora que o animal está realizando os ensinamentos. Se ele esta fazendo é porque já entendeu e a voz de comando nessa hora só irá confundi-lo.

 

Não recompensar o animal após não ter feito o que foi pedido ou recusar.Nunca bata em seu cavalo, pois só servirá para desorientá-lo.

  

Não  colocar o cabresto rápido e não amassar as orelhas, pois

podem sentir dor ou irritação, e o animal pode reagir e criar traumas, difíceis de tirarem.

 

Não rode o animal com o cabresto e evitar dar puxões fortes.

  Não jogar o material que irá no dorso, pois é um lugar sensível (perto do rim) e esse impacto provocará dores e traumas.

 

Não usar a embocadura muito forte quando o cavalo é sensível e aceita o comando do cavaleiro rapidamente e a embocadura muito apertada poderá ferir o canto da boca.

  

Fonte: www.bandeirantesroping.com

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Nelore é uma raça de gado bovino (Zebu)

originária da Índia. Os primeiros exemplares da raça chegaram ao Brasil no final do século XVIII, e rapidamente se tornaram a raça de gado predominante no rebanho brasileiro (85% do rebanho total).

O Nelore é a raça base para o cruzamento de gado de corte no Brasil.

Núcleo da ACNB em Avaré.

 

Os criadores da raça no Brasil se organizaram em duas entidades: a ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) e a ACNB (Associação de Criadores de Nelore do Brasil).

 

Com 50 anos de existência, a ACNB - Associação dos Criadores de Nelore do Brasil organiza os criadores e produtores da raça e mantém um programa próprio

de marca de carne: o Nelore Natural.

Funcionalidade

 

Além de ser a raça para produção de carne In-Natura mais utilizada e abundante no Brasil, a raça nelore vem, principalmente nos últimos 30 anos, sendo utilizada para o aprimoramento genético.

Os animais passam por uma avaliação e então são registrados por técnicos especializados recebendo uma marca da ABCZ no rosto, numerados e então recebendo o pronome de P.O (Puro de Origem). Atualmente, no Brasil, a criação para este aprimoramento vem crescendo gradualmente e se tornando uma das alavancas comerciais na agropecuária brasileira, recebendo destaque e notoriedade nacional.

 

Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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A Inseminação Artificial é o processo em que você põe o sêmen do touro no útero da vaca, pelo homem, usando aparelhos.

Em 1° lugar:

O animal deve estar bem alimentado. Para que a vaca entre em cio, é bom que ela tenha uma boa alimentação, que atenda todos os requisitos nutricionais: volumoso, água em qualidade , quantidade satisfatória, sal mineral de boa qualidade o ano todo e ração concentrada.

O animal deve estar em bom estado de saúde. Os animais são vacinados conforme orientação técnica e livres de parasitas.

 

Saiba como deve ser o perfil do inseminador.

O inseminador deve ser capacitado, responsável, eficiente e principalmente interessado.

Se você tiver condições mínimas necessárias e a orientação técnica especializada, há grande possibilidade de se desenvolver um trabalho com mais eficiência.

 

Como eu identifico o cio.

A vaca que está no cio apresenta a vulva inchada e corrimento vaginal.

O corrimento da vagina é cristalino como clara de ovo, é característico do cio normal.

 

Comportamento indicador do cio.

Os sinais mais frequentes que a vaca apresenta quando está no cio: ela fica inquieta, com cauda erguida, urina e berra com frequência, alimenta –se menos, monta e se deixa montar, até pelas companheiras.

 

Cios inaprováveis.

Cio com infecção uterina (corrimento vaginal sujo)

Cio ocorrido antes e 45 dias da data do parto

Cio de “encabelamento” (ocorre na vaca com4 ou 5 meses de prenhez) e

Cio na novilha com peso corporal abaixo do padrão da vaca.

 

Ocorrência do cio.

O cio é observado no mínimo 2 vezes por dia em horários definidos: de preferência bem cedo e logo depois no fim da tarde.

 

O momento de inseminar.

A vaca que está aceitando a monta logo de manhã deve ser inseminada ao final da tarde, e aquela que está aceitando a monta na observação do cio à tarde, deve ser inseminada na manhã seguinte.

 

Os equipamentos necessários para a inseminação artificial.

Botijão, régua, caneco, rack, palheta, pinça, cortador de pallet, papel, descongelador de sêmen, termômetro, bainha, pipeta, luva.

 

Separe os materiais para o começo da inseminação.

Os materiais são: aplicador, bainha, cortador de pallet, papel, descongelador de sêmen, (recipiente com água na temperatura entre 32° a 35° C), termômetro, luva descartável e pinça.

 

Contenha a vaca adequadamente

Amarra-se a cauda da vaca, usando sempre tiras de borracha, para que não haja perda da vassoura da cauda.

  

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Calca uma luva descartável.

A luva deve ser bem lubrificada com água.

 

Introduza a mão no reto da vaca.

Essa introdução é lenta e feita inicialmente por dois dedos, para que em seguida introduza a mão.

Tire as fezes esvaziando o reto completamente. Localize a cérvix da vaca.

 

Lave toda a região da vulva da vaca.

Lava-se a vulva com água limpa, tendo certeza que após a lavagem, não haverá sujeira na sua entrada.

Seque a vulva da vaca com papel toalha. Retire a luva. Coloque-a perto do botijão.

 

Prepare o material para a inseminação.

Destampe o botijão. Identifique o caneco onde se encontra a rack com pallet do sêmen desejado.

Rack- é a haste que serve para levantar os pallet contendo o sêmen.

Pallet-palheta; o mais utilizado em média, uma embalagem plástica com capacidade para 0,54 cm³ de sêmen.

 

Suspenda o caneco até 5 cm abaixo da boca do botijão.

Segura-se a haste do caneco levemente, evitando possíveis queimaduras pelo nitrogênio líquido.

 

Identifique a rack que contenha o pallet do sêmen do touro escolhido.

O sêmen pode permanecer na água a 35° C por até 90 minutos, possibilitando assim, ser transportado em garrafa térmica para inseminar vacas em propriedades distantes.

Feche o botijão.

Depois que você retirar o pallet da água, seque-a com papel toalha.

 

Corte o pallet.

O pallet é cortado em cima da bolha de ar, do lado contrário à bucha de algodão. Prenda a extremidade cortada do pallet no encaixe da bainha de plástico.

Obs: o encaixe perfeito evita que o sêmen derrame dentro da bainha no momento da aplicação.

 

Introduza a cânula do aplicador.

A cânula você irá introduzir na bainha em que você acabou de colocar agora pouco. Trave bem a cânula. O travamento é feito usando-se o afastador e o anel.

 

Introduza o êmbolo do aplicador.

Esta introdução é feita vagarosamente até encostar-se à bucha de algodão do pallet.

 

Inseminar a vaca.

Segure o aplicador já montado pela boca, segurando próximo ao anel. Calce a luva.

 

Introduza o aplicador na vagina da vaca.

O aplicador deve ser direcionado para o teto da vagina. Abra a vulva da vaca, para introduzir o aplicador, assim não havendo a contaminação.

 

Introduza a mão enluvada no reto da vaca.

Empurre o aplicador vagarosamente até atingir o fundo da vagina.

 

Mantenha a cérvix segura, com a palma da mão voltada para cima.

Utilize o dedo mínimo para auxiliar a entrada do aplicador da cérvix.

Ultrapasse os anéis da cérvix, manobrando-a delicadamente.

Sinta com o dedo indicador se o aplicador passou certo por dentro da cérvix. 

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Aplique o sêmen lentamente.

 

Retire o aplicador da vagina da vaca.

Retire a mão do reto da vaca.

Faça a massagem no clitóris da vaca.

 

Guarde o aplicador.

 

Desmonte o aplicador empurrando o anel para frente.

Puxe a bainha para frente e volte o anel para a cânula do aplicador.

Retire a bainha do aplicador.

 

Atenção: se necessário, o aplicador é limpo antes de guardado.

Obs: jogue no lixo todo o material descartável que foi utilizado.

 

Fonte: Inseminação Artificial Senar 1998 Leonardo Godinho Santos, Ricardo Reuter Ruas

(Resumo feito por aluna do Programa Jovem Aprendiz Rural Pardinho 2010)

 

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Na tentativa de defender a agricultura contra pragas que atacam as plantações, os agrotóxicos foram criados. A utilização dos agrotóxicos teve início  na  década  de  20  e,  durante  a  segunda  guerra  mundial  foram utilizados até como arma química.

No  Brasil,  a  sua  utilização  se  tornou  mais  evidente  em ações  de  combate  a  vetores  agrícolas  na  década  de  60. Alguns  anos  depois,  os  agricultores  foram  liberados  a comprar o produto de outros países. Quando  bem  utilizados,  os  agrotóxicos  impedem  a  ação de seres nocivos, sem estragar os alimentos. Porém, se os agricultores  não  tiverem  alguns  cuidados  durante  o  uso ou extrapolarem no tempo de ação dos agrotóxicos, eles podem afetar o ambiente e a saúde.

 Hoje,  o  Brasil  é  um  dos  maiores  compradores  de  agrotóxicos  do 

mundo  e  as  intoxicações  por  essas  substâncias  estão  aumentando  tanto entre  os  trabalhadores  rurais  por  ficarem  expostos,  como  entre  pessoas que  se  contaminam  por  meio  da  ingestão  desses  alimentos.  Alguns estudos  já  relataram  a  presença  de  agrotóxicos  no  leite  materno,  o  que poderia  causar  defeitos  genéticos  nos  bebês  nascidos  de  mães contaminadas.  

O que são?

Os  agrotóxicos  são  substâncias  químicas  (herbicidas,  pesticidas, hormônios  e  adubos  químicos)  utilizadas  em  produtos  agrícolas  e pastagens, com a finalidade de alterar sua composição, e assim, preserva-los da ação danosa de seres vivos ou substâncias nocivas.  

Em que alimentos podem ser encontrados?

Eles podem ser encontrados em vegetais (verduras, legumes, frutas e grãos), açúcar, café e mel.  Alimentos de origem animal (leite, ovos, carnes e frangos) podem conter substâncias nocivas que chegam a contaminar a musculatura,  o  leite  e  os  ovos  originados  do  animal,  quando  ele  se alimenta de água ou ração contaminadas. 

Males à natureza e perigos à saúde

Segundo  a  Agência  Nacional  de  Vigilância  Sanitária  (ANVISA),  o uso intenso  de  agrotóxicos  causa  a  degradação  dos  recursos  naturais  como, solo, água, flora e fauna, em alguns casos de forma irreversível, levando a desequilíbrios  biológicos  e  ecológicos.  Além  de  agredir  o  ambiente,  a saúde também é afetada pelo excesso destas substâncias.

Quando mal utilizados, os agrotóxicos podem provocar três tipos de intoxicação:  aguda,  subaguda  e  crônica.  Na  aguda,  os  sintomas  surgem rapidamente. Na intoxicação subaguda, os sintomas aparecem aos poucos: dor  de  cabeça,  dor  de  estômago  e  sonolência.  Já  a  intoxicação  crônica, pode  surgir  meses  ou  anos  após  a  exposição  e  pode  levar  a  paralisias  e doenças, como o câncer.

Uma nova opção

Alguns  consumidores,  não  satisfeitos  em  consumir  alimentos  que possam  conter  resíduos  tóxicos,  estão  exigindo  a  produção  de  alimentos fabricados  e  armazenados  sem  agrotóxicos.  Os  alimentos  orgânicos  - isentos  de  agrotóxicos  -  estão  ganhando  a  atenção  dos  consumidores interessados neste assunto.

Fonte: cyberdiet.terra.com.br  

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A Brucelose é considerada uma zoonose (transmitida do animal para o homem)

A suspeita baseia-se nos sinais clínicos apresentados. Mas para confirmação é feito diagnóstico bacteriológico ou sorológico. O método mais comum de diagnóstico para a brucelose é provas de aglutinação de soro sanguíneo.

O controle é feito através da vacinação, geralmente utilizando-se a vacina de Brucelose abortos viva, variedade 19, protegendo os animais sadios e eliminando, aos poucos, os animais doentes.

Quando a área é declarada livre de brucelose, a introdução de animais é feita, somente com animais que possuem teste soro aglutinação negativo, realizando-se testes anualmente.

As vias de infecção por esta bactéria em bovinos, é a via oral e a aerógena. Uma enorme quantidade da B. abortos é eliminada durante o aborto e partos de animais infectados, juntamente com a elevada resistência deste patogénio no meio ambiente, torna-se a principal via de contaminação. Outros hábitos, como os de cheirar e lamber o bezerro após o nascimento auxilia na transmissão da bactéria

Quando a contaminação se dá por contato direto com fetos abortados, restos placentários e descarga uterina há a penetração da bactéria pela mucosa: nasofaringe, conjuntival ou genital e pele íntegra. Após esta penetração, o agente cai na corrente sanguínea sendo transportado para diversos tecidos e órgãos do corpo do animal, multiplicando-se.

Animais que não chegaram à puberdade ainda, demonstram ser mais resistentes à infecção. Caso o animal não esteja gestante, esta bactéria provavelmente infectará tecidos linfóides e glândula mamária. Quando o

animal torna-se gestante, a B. abortos migra para o útero, provocando o aborto que ocorre na primeira gestação após a infecção, sendo muito menos freqüente na segunda e rara na terceira.

Os sinais clínicos clássicos observados nos animais infectados estão relacionados a problemas reprodutivos, como: aborto no terço final da gestação, natimortos, nascimentos de bezerros fracos e corrimentos vaginais. É comum haver retenção de placenta e infertilidade temporária ou permanente. A suspeita baseia-se nos sinais clínicos apresentados. Mas para confirmação é feito diagnóstico bacteriológico ou sorológico. O método mais comum de diagnóstico para a brucelose são as provas de aglutinação de soro sanguíneo, podendo ser usadas para detectar anticorpos no leite, no soro e no plasma seminal.

Um programa de controle e erradicação desta doença deve contar com práticas que envolvam a identificação a e eliminação dos animais que estão infectados e também, com a indenização dos proprietários para que possam repor os animais eliminados. Quando a área é declarada livre de brucelose, a introdução de animais é feita, somente com animais que possuem teste soro aglutinação negativo, realizando-se testes anualmente.

 

O controle é feito através da vacinação, geralmente utilizando-se a vacina de Brucelose abortos viva, variedade 19, protegendo os animais sadios e eliminando, aos poucos, os animais doentes.

Quando a área é declarada livre de brucelose, a introdução de animais é feita, somente com animais que possuem teste soro aglutinação negativo, realizando-se testes anualmente.

 

Fonte: http://www.infoescola.com

 

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Dermatobiose ou mais comumente berne, é a denominação do estado larvar da Dermatobia hominis, parasitos de animais domésticos, em particular dos bovinos, produzindo uma miíase nodular.

As primeiras referências de parasitismo desta larva foram notificadas em silvícolas no século XVI, em regiões ribeirinhas no Brasil.

A ocorrência desta parasitose estende-se por toda a América Latina, desde o Sul do México até o Uruguai, à excessão do Chile, único país sem ocorrência.

As larvas da D. hominis têm grande importância econômica, em função de suas larvas serem biontófogas, necessitando de tecido vivo para sobreviverem.

A forma larval em seus três instares produz miíase nodular ou furuncular, com grande prejuízos aos hospedeiros.

Trata-se de parasito cuja importância econômica se ressente em quase 90 % das peles adquiridas pelos cortumes.

O mínimo de perfurações provocadas pelo ciclo parasitário, correspondente à metade do couro, ou seja, um dos lados do animal, pode variar de 15 a 531, sendo a média mais elevada 157,08 ± 63,13.

Com isto, as indústrias coureiro-atacadista e de artefatos em geral, arcam com prejuízos na ordem de 20 % em sua produção.

Em danos diretos, a dermatobiose pela irritação, interfere na produtividade de carne e leite, além de compromoter o desenvolvimento ponderal de animais em fase de crescimento.

A mosca do berne é um inseto morfologicamente diferente das outras moscas, sendo de cor metálica azulada para esverdeada, grande, 3 vezes maior que as moscas-do-estábulo e domésticas.

Além de parasitar os animais domésticos e silvestres, não muito freqüente,o berne também parasita os humanos.

Para sua multiplicação e reprodução, a D. hominis necessita de outras moscas para veicularem seus ovos, as quais são chamadas de vetoras, foréticas ou veiculadoras de larvas do berne.

Os animais de pelagem escura são os mais atacados, devido esses animais atraírem os veiculadores dos ovos da D. hominis.

A D. hominis possuem mais de 50 vetores de seus ovos, porém, nos bovinos, os principais vetores são a Stomoxys calcitrans, Musca doméstica, Fannia pusio e Sarcopromusca prun.

Fonte: www.intervet.com.br

 

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FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUARIA DO ESTADO DE SÃO PAULO

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAÇÃO REGIONAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

SINDICATO RURAL DE PARDINHO